isca junho - 2011

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O nome vem do latim e significa Corpo de Cristo. A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistrio da Eucaristia - o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Acontece numa quinta-feira, em aluso Quinta-feira Santa, quando se deu a institu-io deste sacramento. Durante a ltima ceia de Jesus com seus apstolos, Ele mandou que celebrassem sua lembrana comendo o po e bebendo o vinho que so seu Corpo e Sangue. "O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressus-citarei no ltimo dia. Porque a minha carne verdadeiramente comida e o meu sangue verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste po viver eternamente" (Jo 6, 55 - 59). A celebrao teve origem em 1243, em Lige, na Blgica, no sculo XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido vis es de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mis-trio da Eucaristia fosse celebrado com desta- que. Em 1264, o papa Urbano IV atrav s da Bula Papal "Transiturus de hoc mundo", es-tendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Toms de Aquino que preparasse as leituras e textos litrgicos que, at hoje, so usados durante a celebrao. A celebrao de Corpus Christi consta de uma missa, procisso e adorao ao San-tssimo Sacramento. A procisso lembra a ca-minhada do povo de Deus, que peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testa-mento esse povo foi alimentado com man, no deserto. Hoje, ns somos alimentados com o prprio Corpo de Cristo. A Eucaristia o grande apelo para a converso. Sabemos que ela convite para o Banquete; que, alimentando-nos com a Euca-ristia, recebemos o Corpo e o Sangue de Cris-to, sob as aparncias do po e do vinho. Con-vite esse que nos conduz ao caminho de nossa salvao. Seminarista Carlos Eduardo Garcia pg. 04 pg. 02 Pg. 02

Reflexo Acerca da Liberdade O homem por muito tempo se v em cadeias, as quais tem se acostumado preso as circunstn-cias e a si mesmo, se esquecendo da liberdade do seu prprio ser. Segundo o pensamento de Jean-Paul Sartre o homem possui uma conscincia que projeta o seu prprio ser, a qual para o homem s resta a liberdade. Mas o homem em seu dia-a-dia confinado pelo meio me que vive como simples objeto ou u-tenslio alheio. Para Sartre, a conscincia a abertura para o mundo, a liberdade absoluta e a responsabili-dade total. Portanto, o homem tomando conscincia de si, obter sua liberdade, perceber a gratuidade da vida e compreender o sentido do ser, que se revela inserido no mundo Jean-Paul Sartre, Frances nascido em Paris (1905-1980), filosofo exis-tencialista, escritor, romancista, ensasta, dramaturgo, conferencista e roteirista cinematogrfico. Sem. Ednelson de Jesus Tavares VOCAO E EUCARISTIA Somente ao sacerdote mi-nisterial compete presidncia eucarstica enquanto age in perso-na Christi e como a Eucaristia centro e vrtice da vida da Igreja, assim tambm ela o para prprio peito como o discpulo predileto, deixar-se tocar pelo amor infini-to de seu corao... como no sentir de novo a necessidade de permanecer longamente em dilo-go espiritual, adorao silenciosa, atitude de amor, diante de Cristo presente no Santssimo Sacramen-to? Quantas vezes, meus queridos irmos e irms, fiz esta experin-cia, e recebi dela fora, consola-ministro ordenado. O Papa Joo Paulo II sublinha que a Eucaristia a principal e central razo de ser do sacramento do Sacerdcio e, por-o, apoio!. tanto centro e raiz de toda a vida do presbtero . E prossegue: da centralidade da Eucaristia na vida e no Certamente a fecundidade pastoral do minist-rio papal de Joo Paulo II tem as suas razes escondi-das neste reclinar da sua cabea sobre o corpo Euca-rstico de Jesus. Estas reflex es e este testemunho devem constituir um motivo para interrogarmos com seriedade se atual crise das vocaes no est vincula-da a uma certa perda da capacidade contemplativa ministrio dos sacerdotes deriva tambm sua centrali-dade na pastoral em prol das vocaes sacerdotais. Um sacerdote que celebra bem, que adora e contempla Cristo Eucarstico com certeza um mi-nistro que cresce na caridade pastoral, e o seu teste-munho faz fecundar no corao dos jovens a semente do chamado ao sacerdcio. Disso nasce a responsabilidade dos presbte-ros de favorecer celebraes autenticamente participa-tivas e ainda de saber dobrar os joelhos diante da presena real do Senhor, dignamente e cuidadosa-mente conservada no tabernculo. O Papa nos d testemunho disso, quando escreve: bom demorar-se com Ele e, inclinado sobre o seu que, infelizmente, atinge a alguns sacerdotes. Na ver-dade se pode constatar hoje um certo ativismo que leva a crer que quanto mais nos agitamos, tanto mais obte-mos resultados prticos, enquanto a autntica fecun-didade apostlica no se baseia tanto na multiplicida-de das iniciativas, mas na qualidade destas enquanto faam transparecer o agir salvfico de Deus em benef-cio de seu povo. O sacerdcio assim vivido suscita em outras pessoas o desejo de doar toda vida a Deus no INFORMATIVO SO CAETANO Pgina 2

servio da sua Igreja, constituindo, sem dvida, a mais forte motivao vocacional. H tambm a necessidade de ajudar aquelas parquias que no tm ministro ordenado, que sofrem pela falta da celebrao eucarstica, a enten-der que a forma mais eficaz de pedir ao Pai trabalhadores para a messe consiste em culti-var uma verdadeira fome de Eucaristia e fazer desta a raiz e o alicerce da vida espiri-tual deles. Eucaristia e a vocao de Maria Enfim, o Papa nos prope o cone da Mulher Eucarstica, ou seja, Maria, que vi-veu a sua f eucarstica ainda antes da institui-o da Eucaristia, como Me do Verbo Encar-nado e que, aos ps da cruz, viveu uma comunho espiritual de desejo e de entrega junto com o Filho. Ela, modelo de vocao e resposta, interceda junto do Pai, para que a Igreja tenha sempre muitas vocaes sacerdo-tais, a fim de que no falte o alimento eucars-tico para nenhuma comunidade, e que cada leigo(a) descubra na Eucaristia a fonte de sua prpria vocao, pois a Igreja vive da Euca-ristia. Fonte: A Servio da Animao Vocacional http://www.sav.org.br/ VIDA COMUNITRIA A vida em comunidade est repleta de atividades, como ser descrita no decor-rer deste artigo, que fazem parte do Semi-nrio de Filosofia em Guarulhos, ao qual desempenhamos com muito zelo e dedica-o. So elas: orao comunitria, estu-do, pastoral, confraternizaes conforme datas especiais para a ordem teatina, ani-versrios, ou de acordo com a programao da casa. Realizamos outros tipos de ativi-dades em benefcio do zelo e cuidado com a casa onde residimos. Tambm participamos dos eventos da parquia So Geraldo a qual pertence-mos, eventos estes como: noite rabe, jantar sertanejo, bingos, bazar em prol das obras sociais, para ajudar a mant-las, pois estas atendem todos os dias muitas pessoas, so elas: Centro Social do Idoso (CCI), Creche Menino Deus (crian as at cinco), Projeto Vida que trabalha com cri-anas e adolescentes (dos cinco aos catorze anos) e Bom Samaritano que trabalha com moradores em situao de risco. Estas so algumas atividades que participamos aqui no Seminrio de Filoso-fia So Caetano. Sem. Jardiel Vieira INFORMARTIVO SO CAETANO Pgina 3

UM CONVITE FEITO POR DEUS Expediente ISCA Info rmativo So Caetano Equipe Responsvel Seminarista Diogo Henri-que de Oliveira, Seminarista Elias Pedrassini e Ir. Ca rlos Ed uardo Marques, CR. Vocao no privilgio, nem imposio ou destino, mas uma escolha de Deus e uma deciso humana. uma manifestao do amor de Deus que inspira, interpela, aponta rumos, orienta, conduz. Deus chama o homem Colaboradores para participar da sua obra criadora. Chama-o vida, a ser mais, a servir, Seminaristas do Seminrio So Caetano a ser filho e irmo, enf im Deus chama o homem para atingir a perfeio: Sede perfeitos como o Pai. Ele nos escolheu desde toda a eternidade: Diagramao e Arte Antes que te formasses dentro do ventre de tua me, eu te conheci, te Elias Pedrassini consagrei, te constitu profeta... Irs onde eu te envio, nada temas. Estarei Reviso contigo para te salvar(Jer 1,4-8). Deus continua a chamar-nos hoje, como Seminarista Diogo Henri-que de Oliveira e Ir. Carlos ontem. Podemos responder SIM ou NO, pois Deus respeita nossa liber-Eduardo Marques, CR dade. Toda vocao um modo especial de se revelar a face de Jesus. Jesus passa, olha, chama a cada um de ns e Ele quem toma a iniciativa. O chamamento no depende de ns, de nossos mritos, riquezas ou quali-dades. dom gratuito de Deus. Ouvir o chamamento, reconhec-lo e aco-lh-lo, no algo que acontece de repente. um processo que se d aos poucos e com ajuda das pessoas. Exige ateno, compromisso, responsabi-lidade, coragem. Jesus no esconde as exigncias: quem quiser me seguir deve renunciar a si mesmo e carregar a sua cruz todos os dias . Hoje Jesus chama muitos jovens e muitas jovens ao seu seguimento. Ele chama pelo nome, Segue-me, talvez muitos se desculpem mas Jesus con-tinua a insistir: Segue-me, eu preciso de ti. Qual ser a sua resposta? So Caetano de Thiene FUNDADOR DA ORDEM DOS CLRIGOS REGULA- Autor Desconhecido RES TEATINOS ANIVERSARIANTES DO MS DE JUNHO DIA 01- PE. JOS FRANCISCO ANTUNES, CR DIA 13 PE. ANTONIO MARCOS BELMIRO, CR DIA 21 IR. PAULO HENRIQUE, CR Que todos por intercesso de So Caetano e sob a proteo de Nossa Se-nhora da Pureza possam ser abenoados. Pgina 4 INFORMATIVO SO CAETANO