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IMPOSTO DE RENDA 530 Sumário OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS COMPENSAÇÃO Normas – Modificação – Instrução Normativa 1.425 RFB ..........529 RESSARCIMENTO DE CRÉDITOS Normas – Modificação – Instrução Normativa 1.425 RFB ..........529 RESTITUIÇÃO Normas – Modificação – Instrução Normativa 1.425 RFB ..........529 DECLARAÇÕES FISCAIS DECLARAÇÃO SIMPLIFICADA Inativas – Exercício de 2014 – Instrução Normativa 1.419 RFB...................................................................524 DMED – DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E DE SAÚDE Prazo de Entrega – Instrução Normativa 1.423 RFB ...................523 Programa Gerador – Aprovação – Instrução Normativa 1.423 RFB...................................................................523 IR-PESSOA JURÍDICA COMPENSAÇÃO Normas – Modificação – Instrução Normativa 1.425 RFB ..........529 ECF – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL Instituição – Instrução Normativa 1.422 RFB...............................522 PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA Importação – Solução de Consulta 13 Cosit ................................521 RESTITUIÇÃO Normas – Modificação – Instrução Normativa 1.425 RFB ..........529 SIMPLES NACIONAL APURAÇÃO Receitas da Prestação de Serviços – Solução de Divergência 36 Cosit ....................................................................520 EXCLUSÃO Normas – Resolução 111 CGSN .................................................521 MEI – MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Normas – Resolução 111 CGSN .................................................521 PIS/COFINS COMPENSAÇÃO Normas – Modificação – Instrução Normativa 1.425 RFB ..........529 RESSARCIMENTO Normas – Modificação – Instrução Normativa 1.425 RFB ..........529 RESTITUIÇÃO Normas – Modificação – Instrução Normativa 1.425 RFB ..........529 SUSPENSÃO DA COBRANÇA Vendas a Empresas Preponderantemente Exportadoras – Instrução Normativa 1.424 RFB ...................................................519 IR-PESSOA FÍSICA IMPOSTO Restituição Indevida – Jurisprudência – Recurso Especial 1.111.720 STJ-PR .........................................................519 RESTITUIÇÃO Normas – Modificação – Instrução Normativa 1.425 RFB ..........529 ÚLTIMO DIÁRIO 20/12/2013 ANO: 47 – 2013 FECHAMENTO: 20/12/2013 EXPEDIÇÃO: 22/12/2013 PÁGINAS: 530/519 FASCÍCULO Nº: 51 Destaques üReceita estabelece as regras para apresentação da DSPJ-Inativa/2014 üAprovado o programa gerador da Dmed/2014 üReceita institui, a partir do ano-calendário de 2014, a Escrituração Contábil Fiscal

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  • IMPOSTO DE RENDA 530

    Sumrio

    OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS

    COMPENSAONormas Modificao Instruo Normativa 1.425 RFB ..........529

    RESSARCIMENTO DE CRDITOSNormas Modificao Instruo Normativa 1.425 RFB ..........529

    RESTITUIONormas Modificao Instruo Normativa 1.425 RFB ..........529

    DECLARAES FISCAIS

    DECLARAO SIMPLIFICADAInativas Exerccio de 2014 InstruoNormativa 1.419 RFB...................................................................524

    DMED DECLARAO DE SERVIOS MDICOS E DESADEPrazo de Entrega Instruo Normativa 1.423 RFB...................523Programa Gerador Aprovao InstruoNormativa 1.423 RFB...................................................................523

    IR-PESSOA JURDICA

    COMPENSAONormas Modificao Instruo Normativa 1.425 RFB ..........529

    ECF ESCRITURAO CONTBIL FISCALInstituio Instruo Normativa 1.422 RFB...............................522

    PREOS DE TRANSFERNCIAImportao Soluo de Consulta 13 Cosit ................................521

    RESTITUIONormas Modificao Instruo Normativa 1.425 RFB ..........529

    SIMPLES NACIONAL

    APURAO

    Receitas da Prestao de Servios Soluo deDivergncia 36 Cosit ....................................................................520

    EXCLUSO

    Normas Resoluo 111 CGSN .................................................521

    MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

    Normas Resoluo 111 CGSN .................................................521

    PIS/COFINS

    COMPENSAO

    Normas Modificao Instruo Normativa 1.425 RFB ..........529

    RESSARCIMENTO

    Normas Modificao Instruo Normativa 1.425 RFB ..........529

    RESTITUIO

    Normas Modificao Instruo Normativa 1.425 RFB ..........529

    SUSPENSO DA COBRANA

    Vendas a Empresas Preponderantemente Exportadoras Instruo Normativa 1.424 RFB...................................................519

    IR-PESSOA FSICA

    IMPOSTO

    Restituio Indevida Jurisprudncia RecursoEspecial 1.111.720 STJ-PR .........................................................519

    RESTITUIO

    Normas Modificao Instruo Normativa 1.425 RFB ..........529

    LTIMODIRIO

    20/12/2013

    ANO: 47 2013 FECHAMENTO: 20/12/2013 EXPEDIO: 22/12/2013 PGINAS: 530/519 FASCCULO N: 51

    Destaques

    Receita estabelece as regras para apresentao da DSPJ-Inativa/2014Aprovado o programa gerador da Dmed/2014

    Receita institui, a partir do ano-calendrio de 2014, a Escriturao Contbil Fiscal

  • OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS

    INSTRUO NORMATIVA 1.425 RFB, DE 19-12-2013(DO-U DE 20-12-2013)

    COMPENSAONormas

    Alterada IN que regula a compensao, a restituio e o ressarcimento de tributos federaisA Instruo Normativa 1.425 RFB/2013 altera a Instruo Normativa 1.300 RFB, de 20-11-2012

    (Fascculo 47/2012), entre outros, para adequar o seu texto s normas sobreaproveitamento de crditos de PIS e Cofins previstas nas Leis 12.794, 12.859 e 12.865/2013.

    O SECRETRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL,nouso da atribuio que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regi-mento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro-vado pela Portaria MF n 203, de 14 de maio de 2012, e tendo emvista o disposto nos arts. 165, 168, 169 e 170 da Lei n 5.172, de 25de outubro de 1966, nos 15 e 18 do art. 74 da Lei n 9.430, de27de dezembro de 1996, no 2 do art. 57-A da Lei n 11.196, de21 de novembro de 2005, nos arts. 15 e 16 da Lei n 12.794, de 2de abril de 2013, nos arts. 7, 8 e 15, IV, da Lei n 12.839, de 9 dejulho de 2013, no art. 20 da Lei n 12.844, de 19 de julho de 2013,no art.1 da Lei n 12.859, de 10 de setembro de 2013, no 6 doart. 31 da Lei n 12.865, de 9 de outubro de 2013, e no inciso III do 1 do art.15 do Decreto n 7.819, de 3 de outubro de 2012,RESOLVE:

    Art. 1 Os arts. 3, 21, 27, 28, 29, 31, 32, 35, 42, 49, 50,51,53, 54, 61, 77, 85 e 113 da Instruo Normativa RFB n 1.300,de 20 de novembro de 2012, passam a vigorar com a seguinteredao:

    Art. 3 .....................................................................................................................................................................................

    7 ...................................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300 RFB/2012Art. 3 ......................................................................... 7 Ocorrendo bito da pessoa fsica, inclusive dapessoa fsica equiparada a empresa, a restituio serefetuada:

    I havendo outros bens e direitos sujeitos a inventrio ouarrolamento:

    a) mediante alvar judicial expedido pela autoridade judi-cial; ou

    b) mediante escritura pblica expedida no processo extraju-dicial de inventrio;

    II no havendo bens ou direitos sujeitos a inventrio ouarrolamento, ao cnjuge, companheiro, filho e demais dependen-tes do contribuinte falecido, nos termos do art. 13 do Decreto-Lein 2.292,de 21 de novembro de 1986, e do art. 34 da Lei n 7.713,de 22 de dezembro de 1988; ou

    III no havendo bens ou direitos sujeitos a inventrio ouarrolamento e no sendo aplicvel o disposto no inciso II, median-te alvar judicial expedido pela autoridade judicial ou escriturapblica expedida no processo extrajudicial de inventrio.

    7 A Para fins do disposto no inciso II do 7, considerase dependente do contribuinte falecido a pessoa habilitada naforma da legislao previdenciria ou militar...............................................................................................(NR)

    Art. 21 .............................................................................. 1 ...................................................................................

    .......................................................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300RFB/2012Art. 21 Os crditos do IPI, escriturados na forma dalegislao especfica, sero utilizados pelo estabeleci-mento que os escriturou na deduo, em sua escritafiscal, dos dbitos de IPI decorrentes das sadas deprodutos tributados. 1 Os crditos do IPI que, ao final de um perodo deapurao, remanescerem da deduo de que trata ocaput podero ser mantidos na escrita fiscal do estabe-lecimento, para posterior deduo de dbitos do IPI rela-tivos a perodos subsequentes de apurao, ou seremtransferidos a outro estabelecimento da pessoa jurdica,somente para deduo de dbitos do IPI, caso se refi-ram a:

    II crditos decorrentes de estmulos fiscais na rea do IPIa que se refere o art. 1 da Portaria MF n 134, de 18 de fevereirode 1992;

    Remisso COAD: Portaria 134 MEFP/92 (Informativo08/92)Art. 1 Os estabelecimentos industriais detentores decrditos decorrentes de estmulos fiscais na rea doImposto sobre Produtos Industrializados, relativos amatrias-primas, produtos intermedirios e material deembalagem efetivamente empregados na industriali-zao de produtos exportados, no aproveitados noperodo de apurao em que foram escriturados,podero utiliz-los mediante transferncia para outroestabelecimento industrial ou equiparado a industrial damesma empresa.

    III crditos do IPI passveis de transferncia a filial ataca-dista nos termos do item 6" da Instruo Normativa SRF n 87, de21 de agosto de 1989; e

    IV crditos presumidos do IPI de que tratam os incisos III aVIII do caput do art. 12 do Decreto n 7.819, de 3 de outubro de2012, apurados pelo estabelecimento matriz da pessoa jurdicahabilitada ao Programa de Incentivo Inovao Tecnolgica eAdensamento da Cadeia Produtiva de Veculos Automotores Inovar-Auto, nos termos do art. 15 do mesmo Decreto.

    Remisso COAD: Decreto 7.819/2012 (Fascculo40/2012)Art. 12 O crdito presumido do IPI poder ser apuradocom base nos dispndios realizados em cadams-calendrio relativos a:.......................................................................................III pesquisa;IV desenvolvimento tecnolgico;

    IMPOSTO DE RENDA 529

    COAD FASCCULO 51/2013 OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS

  • V inovao tecnolgica;VI recolhimentos ao Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Cientfico e Tecnolgico FNDCT, na forma dalegislao especfica;VII capacitao de fornecedores; eVIII engenharia e tecnologia industrial bsica.

    ....................................................................................................... 3 ...................................................................................

    .......................................................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300RFB/2012Art. 21 ......................................................................... 3 So passveis de ressarcimento, somente osseguintes crditos:

    II os crditos presumidos de IPI a que se refere o inciso Ido 1, escriturados no trimestre-calendrio, excludos os valoresrecebidos por transferncia da matriz;

    III o crdito presumido de IPI de que trata o inciso IX do art.1 da Lei n 9.440, de 14 de maro de 1997; e

    Esclarecimento COAD: O inciso IX do artigo 1 da Lei9.440/97 refere-se ao crdito presumido do IPI, comoressarcimento do PIS/Pasep e da Cofins a que temdireito as empresas instaladas ou que venham a seinstalar nas regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, eque sejam montadoras e fabricantes de:a) veculos automotores terrestres de passageiros e deuso misto de duas rodas ou mais e jipes;b) caminhonetas, furges, pick-ups e veculos automo-tores, de 4 rodas ou mais, para transporte de mercado-rias de capacidade mxima de carga no superior a 4toneladas;c) veculos automotores terrestres de transporte demercadorias de capacidade de carga igual ou superior a4 toneladas, veculos terrestres para transporte de 10pessoas ou mais e caminhes-tratores;d) tratores agrcolas e colheitadeiras;e) tratores, mquinas rodovirias e de escavao eempilhadeiras;f) carroarias para veculos automotores em geral;g) reboques e semirreboques utilizados para o trans-porte de mercadorias;h) partes, peas, componentes, conjuntos e subconjun-tos acabados e semiacabados e pneumticos, desti-nados aos produtos relacionados nesta e nas letrasanteriores.

    IV os crditos presumidos de IPI de que tratam os incisosIII a VIII do caput do art. 12 do Decreto n 7.819, de 2012, na formaprevista nesta Instruo Normativa, nos termos do art. 15 domesmo Decreto...............................................................................................(NR)

    Art. 27 ..............................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300RFB/2012Art. 27 Os crditos da Contribuio para o PIS/Pasepe da Cofins apurados na forma do art. 3 da Lei n10.637, de 30 de dezembro de 2002, e do art. 3 da Lei n10.833, de 29 de dezembro de 2003, que no puderemser utilizados no desconto de dbitos das respectivasContribuies, podero ser objeto de ressarcimento,somente depois do encerramento do tr imes-tre-calendrio, se decorrentes de custos, despesas eencargos vinculados:

    Esclarecimento COAD: O artigo 3 das Leis10.637/2002 (Informativo 53/2002) e 10.833/2003 (Infor-mativo 53/2003), estabelece quais crditos podem serdescontados na apurao das mencionadas contribui-es.

    I s receitas resultantes das operaes de exportao demercadorias para o exterior, prestao de servios a pessoa fsicaou jurdica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamentorepresente ingresso de divisas, e vendas a empresa comercialexportadora, com o fim especfico de exportao;

    II s vendas efetuadas com suspenso, iseno, alquota0 (zero) ou no incidncia; ou

    III s receitas decorrentes da venda de lcool, inclusivepara fins carburantes, nos termos do art. 1 da Lei n 12.859, de 10de setembro de 2013." (NR).......................................................................................................

    3 O disposto nos incisos II e III do caput aplica-se aoscrditos da Contribuio para o PIS/Pasep-Importao e da Co-fins-Importao apurados na forma do art. 15 da Lei n 10.865, de30 de abril de 2004, observado o disposto no art. 16 da mesma Lei........................................................................................................

    Esclarecimento COAD: Os artigos 15 e 16 da Lei10.865/2004 (Informativo 18/2004) estabelecem quaiscrditos podem e quais no podem ser descontados naapurao das mencionadas contribuies.

    7 O disposto no inciso III do caput aplica-se exclusiva-mente aos crditos apurados entre 11 de setembro de 2013 e 31de dezembro de 2016." (NR)

    Art. 28 .....................................................................................................................................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300 RFB/2012Art. 28 Depois do encerramento de cada trimes-tre-calendrio, podero ser objeto de ressarcimento oscrditos presumidos da Contribuio para o PIS/Pasepe da Cofins previstos:

    V no art. 5 da Lei n 12.599, de 23 de maro de 2012;

    Remisso COAD: Lei 12.599/2012 (Informativo13/2012)Art. 5 A pessoa jurdica sujeita ao regime de apu-rao no cumulativa da Contribuio para o PIS/Pasepe da Cofins que efetue exportao dos produtos classifi-cados no cdigo 0901.1 da Tipi poder descontar dasreferidas contribuies, devidas em cada perodo deapurao, crdito presumido calculado sobre a receitade exportao dos referidos produtos.

    VI no art. 6 da Lei n 12.599, de 2012, vinculados exporta-o;

    Remisso COAD: Lei 12.599/2012, alterada pela Lei12.839/2013 (Fascculo 28/2013)Art. 6 A pessoa jurdica tributada no regime deapurao no cumulativa da Contribuio para o PIS/Pasep e da Cofins poder descontar das referidas con-tribuies, devidas em cada perodo de apurao, cr-dito presumido calculado sobre o valor de aquisio dosprodutos classificados no cdigo 0901.1 da Tipi utili-zados na elaborao dos produtos classificados noscdigos 0901.2 e 2101.1 da Tipi destinados a expor-tao.

    IMPOSTO DE RENDA 528

    COAD FASCCULO 51/2013 OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS

  • VII no art. 15 da Lei n 12.794, de 2 de abril de 2013,vincu-lados a exportao; e

    Remisso COAD: Lei 12.794/2013 (Fascculo 14/2013)Art. 15 A pessoa jurdica sujeita ao regime de apu-rao no cumulativa da Contribuio para o PIS/Pasepe da Cofins poder descontar das referidas contribui-es, devidas em cada perodo de apurao, crditopresumido calculado sobre o valor de aquisio dosprodutos classificados no cdigo 0805.10.00 da Tipi utili-zados na industrializao dos produtos classificados nocdigo 2009.1 da Tipi destinados exportao.

    VIIInoart.31daLein12.865,de9deoutubrode2013." (NR)

    Remisso COAD: Lei 12.865/2013 (Fascculo 41/2013)Art. 31 A pessoa jurdica sujeita ao regime de apu-rao no cumulativa da Contribuio para o PIS/Pasepe da Cofins poder descontar das referidas contribui-es, devidas em cada perodo de apurao, crditopresumido calculado sobre a receita decorrente da ven-da no mercado interno ou da exportao dos produtosclassif icados nos cdigos 1208.10.00, 15.07,1517.10.00, 2304.00, 2309.10.00 e 3826.00.00 e delecitina de soja classificada no cdigo 2923.20.00, todosda Tipi.

    Art. 29 O saldo de crditos presumidos apurados naforma do 3 do art. 8 da Lei n 10.925, de 23 de julho de 2004, emrelao aos bens classificados nos cdigos 01.02, 02.01,02.02,0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29 da NCM, vincula-dos receita de exportao, observado o disposto nos 8 e 9do art. 3 da Lei n 10.637, de 2002, e nos 8 e 9 do art. 3 da Lein 10.833, de 2003, existentes em 14 de outubro de 2009, poderser objeto de ressarcimento.

    Esclarecimento COAD: Os 8 e 9 do artigo 3 dasLeis 10.637/2002 e 10.833/2003 estabelecem que,observadas as normas editadas pela Receita Federal,no caso de custos, despesas e encargos vinculados sreceitas submetidas incidncia no cumulativa equelas submetidas ao regime de incidncia cumulativado PIS/Pasep e da Cofins, o crdito ser determinado, acritrio da pessoa jurdica, pelos mtodos a seguir,devendo o mtodo eleito ser aplicado consistentementepor todo o ano-calendrio:a) apropriao direta, inclusive em relao aos custos,por meio de sistema de contabilidade de custos inte-grada e coordenada com a escriturao; oub) rateio proporcional, aplicando-se aos custos,despesas e encargos comuns a relao percentual exis-tente entre a receita bruta sujeita incidncia no cumu-lativa e a receita bruta total, auferidas em cada ms.

    ............................................................................................. (NR)Art. 31 ..............................................................................

    .......................................................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300 RFB/2012Art. 31 vedado o ressarcimento dos crditos presu-midos:

    VI de que trata o art. 58-R da Lei n 10.833, de 2003;

    Remisso COAD: Lei 10.833/2003Art. 58-R As pessoas jurdicas que adquirirem nomercado interno, para incorporao ao seu ativo imobili-zado, os equipamentos de que trata o inciso XIII docaput do art. 28 da Lei n 10.865, de 30 de abril de 2004,podero deduzir da Contribuio para o PIS/Pasep e daCofins apuradas em cada perodo crditos presumidosrelativos ao ressarcimento do custo de sua aquisio,nos termos e condies fixados pela Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil, inclusive quanto s especifica-es tcnicas desses equipamentos.

    Esclarecimento COAD: O inciso XIII do artigo 28 da Lei10.865/2004 refere-se aos equipamentos de controle deproduo, inclusive medidores de vazo condutivme-tros, aparelhos para controle, registro, gravao e trans-misso dos quantitativos medidos.

    VII apurados na forma do art. 3 da Lei n 10.147, de 21 dedezembro de 2000; e

    Remisso COAD: Lei 10.147/2000 (Informativo52/2000)Art. 3 Ser concedido regime especial de utilizaode crdito presumido da contribuio para o PIS/Pasepe da Cofins s pessoas jurdicas que procedam indus-rializao ou importao dos produtos classificados naposio 30.03, exceto no cdigo 3003.90.56, nos itens3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2,3006.30.1 e 3006.30.2 e nos cdigos 3001.20.90,3001.90.10, 3001.90.90, 3002.90.20, 3002.90.92,3002.90.99, 3005.10.10 e 3006.60.00, todos da Tipi,tributados na forma do inciso I do art. 1, e na posio30.04, exceto no cdigo 3004.90.46, da Tipi, e que,visando assegurar a repercusso nos preos dareduo da carga tributria em virtude do disposto nesteartigo:I tenham firmado, com a Unio, compromisso de ajus-tamento de conduta, nos termos do 6 do art. 5 da Lein 7.347, de 24 de julho de 1985; ouII cumpram a sistemtica estabelecida pela Cmara deMedicamentos para utilizao do crdito presumido, naforma determinada pela Lei n 10.213, de 27 de marode 2001.

    VIII de que trata o art. 1 da Lei n 12.859, de 2013."(NR)

    Remisso COAD: Lei 12.859/2013 (Fascculo 37/2013)Art. 1 A pessoa jurdica importadora ou produtora delcool, inclusive para fins carburantes, sujeita ao regimede apurao no cumulativa da Contribuio para oPIS/Pasep e da Contribuio para o Financiamento daSeguridade Social (Cofins) poder descontar das refe-ridas contribuies, devidas em cada perodo deapurao, crdito presumido calculado sobre o volumemensal de venda no mercado interno do referidoproduto.

    Art. 32 O pedido de ressarcimento a que se referem osarts. 27 a 30 ser efetuado mediante a utilizao do programaPER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilizao, medianteformulrio acompanhado de documentao comprobatria dodireito creditrio...............................................................................................(NR)

    Art. 35 .....................................................................................................................................................................................

    9 O Reintegra ser aplicado s exportaes realizadasat 31 de dezembro de 2013." (NR)

    IMPOSTO DE RENDA 527

    COAD FASCCULO 51/2013 OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS

  • Art. 42 O crdito do sujeito passivo, para com a FazendaNacional, que exceder ao total dos dbitos por ele compensadosmediante a entrega da Declarao de Compensao somenteser restitudo ou ressarcido pela RFB caso tenha sido requeridopelo sujeito passivo mediante pedido de restituio ou pedido deressarcimento formalizado dentro do prazo previsto no art. 168 daLei n 5.172, de 25 de outubro de 1966 Cdigo Tributrio Nacio-nal (CTN). (NR)

    Esclarecimentos COAD: O artigo 168 da Lei 5.172/66estabelece que o direito de pleitear a restituio extin-gue-se com o decurso do prazo de 5 anos, contados:a) da data da extino do crdito tributrio nas hiptesesde: cobrana ou pagamento espontneo de tributo inde-vido ou maior que o devido em face da legislao tribut-ria aplicvel, ou da natureza ou circunstncias materiaisdo fato gerador efetivamente ocorrido; erro na edificao do sujeito passivo, na determinaoda alquota aplicvel, no clculo do montante do dbitoou na elaborao ou conferncia de qualquer docu-mento relativo ao pagamento;b) da data em que se tornar definitiva a deciso adminis-trativa ou passar em julgado a deciso judicial que tenhareformado, anulado, revogado ou rescindido a decisocondenatria, no caso de reforma, anulao, revogaoou resciso de deciso condenatria.

    Art. 49 .....................................................................................................................................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300 RFB/2012Art. 49 Os crditos da Contribuio para o PIS/Pasepe da Cofins apurados na forma do art. 3 da Lei n10.637, de 2002 , e do art. 3 da Lei n 10.833, de 2003 ,que no puderem ser utilizados no desconto de dbitosdas respectivas contribuies, podero s-lo na com-pensao de dbitos prprios, vencidos ou vincendos,relativos a tributos de que trata esta Instruo Norma-tiva, se decorrentes de:

    II custos, despesas e encargos vinculados s vendasefetuadas com suspenso, iseno, alquota 0 (zero) ou no inci-dncia;

    III aquisies de embalagens para revenda pelas pessoasjurdicas comerciais a que se referem os 3 e 4 do art. 51 da Lein 10.833, de 2003, desde que os crditos tenham sido apurados apartir de 1 de abril de 2005; ou

    IV custos, despesas e encargos vinculados s receitasdecorrentes da venda de lcool, inclusive para fins carburantes,nos termos do art. 1 da Lei n 12.859, de 2013.

    1 A compensao a que se refere este artigo serefetuada pela pessoa jurdica na forma prevista no 1 do art. 41........................................................................................................

    4 O disposto nos incisos II e IV do caput aplica-se aoscrditos da Contribuio para o PIS/Pasep-Importao e da Co-fins-Importao apurados na forma do art. 15 da Lei n 10.865, de2004,observado o disposto no art. 16 da mesma Lei........................................................................................................

    6 A compensao dos crditos de que tratam os incisosIIa IV do caput e o 4 poder ser efetuada somente depois doencerramento do trimestre-calendrio........................................................................................................

    10 A compensao de crditos de que tratam os incisosI,II e IV do caput e o 4, efetuada depois do encerramento do

    trimestre-calendrio, dever ser precedida do pedido de ressarci-mento formalizado de acordo com o art. 32........................................................................................................

    16 O disposto no inciso IV do caput aplica-se exclusiva-mente aos crditos apurados entre 11 de setembro de 2013 e 31de dezembro de 2016." (NR)

    Art. 50 .....................................................................................................................................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300 RFB/2012Art. 50 Depois do encerramento de cada trimes-tre-calendrio, podero ser objeto de compensao oscrditos presumidos da Contribuio para o PIS/Pasepe da Cofins previstos:

    V no art. 5 da Lei n 12.599, de 2012;VI no art. 6 da Lei n 12.599, de 2012, vinculados expor-

    tao;VII no art. 15 da Lei n 12.794, de 2013, vinculados

    exportao; eVIII no art. 31 da Lei n 12.865, de 2013.

    . ............................................................................................ (NR)Art. 51 O saldo de crditos presumidos apurados na

    forma do 3 do art. 8 da Lei n 10.925, de 2004, em relao aosbens classificados nos cdigos 01.02, 02.01, 02.02, 0206.10.00,0206.20,0206.21, 0206.29 da NCM, vinculados receita de expor-tao, observado o disposto nos 8 e 9 do art. 3 da Lei n10.637, de 2002, e nos 8 e 9 do art. 3 da Lei n 10.833, de2003, existentes em14 de outubro de 2009, poder ser objeto decompensao.............................................................................................. (NR)

    Art. 53 s compensaes dos crditos de que tratam osarts. 49-A a 52 aplica-se o disposto nos 1 e 11 a 13 do art.49.(NR)

    Art. 54 .....................................................................................................................................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300 RFB/2012Art. 54 vedada a compensao dos crditos presu-midos:

    VI de que trata o art. 58-R da Lei n 10.833, de 2003;VII apurados na forma do art. 3 da Lei n 10.147, de 2000; eVIII de que trata o art. 1 da Lei n 12.859, de 2013." (NR)Art. 61 A restituio e o ressarcimento de tributos admi-

    nistrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ou a restitui-o de pagamentos efetuados mediante DARF e GPS cuja receitano seja administrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasilser efetuada depois de verificada a ausncia de dbitos em nomedo sujeito passivo credor perante a Fazenda Nacional........................................................................................................

    1-A A compensao de ofcio de dbito parceladorestringe- se aos parcelamentos no garantidos.............................................................................................. (NR)

    Art. 77 facultado ao sujeito passivo, no prazo de 30(trinta) dias, contados da data da cincia da deciso que indeferiuseu pedido de restituio, ressarcimento ou reembolso ou, ainda,da data da cincia do despacho que no homologou a compensa-o por ele efetuada, apresentar manifestao de inconformidadecontra o indeferimento do pedido ou a no homologao dacompensao........................................................................................................

    IMPOSTO DE RENDA 526

    COAD FASCCULO 51/2013 OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS

  • 6 Ocorrendo manifestao de inconformidade contra oindeferimento do pedido de ressarcimento ou contra a no homo-logao da compensao e impugnao da multa de ofcio res-pectiva, a que se referem os arts. 36 e 45, as peas sero reunidasem um nico processo para serem decididas simultaneamente.

    6-A No caso de apresentao de manifestao deinconformidade contra a no homologao da compensao, ficasuspensa a exigibilidade da multa de ofcio de que trata o inciso Ido 1 do art. 45, ainda que no impugnada essa exigncia...............................................................................................(NR)

    Remisso COAD: Instruo Normativa 1.300 RFB/2012Art. 45 O tributo objeto de compensao no homolo-gada ser exigido com os respectivos acrscimoslegais. 1 Sem prejuzo do disposto no caput, ser exigidado sujeito passivo, mediante lanamento de ofcio, multaisolada, nos seguintes percentuais:I de 50% (cinquenta por cento), sobre o valor do crditoobjeto de declarao de compensao no homolo-gada;

    Art. 85 .....................................................................................................................................................................................

    3 Quando a restituio for devida a contribuinte resi-dente no exterior que no possua conta bancria no Brasil, o paga-mento ser efetuado a pessoa indicada em instrumento pblico deprocurao.

    4 Quando a restituio for devida a contribuinte incapazque no possua conta bancria no Brasil, o pagamento serefetuado a seu representante legal, que dever apresentar docu-mentao comprobatria dessa condio." (NR)

    Art. 113 ...................................................................................................................................................................................

    3 A RFB caracterizar como impossibilidade de utiliza-o do programa PER/DCOMP a ausncia de previso da hip-tese de restituio, de ressarcimento, de reembolso ou de com-pensao no aludido programa, bem como a existncia de falha noprograma que impea a gerao do Pedido Eletrnico de Restitui-o, do Pedido Eletrnico de Ressarcimento ou da Declarao deCompensao...............................................................................................(NR)

    Art. 2 Instruo Normativa RFB n 1.300, de 2012, ficaacrescida dos arts. 27-A, 29-A, 29-B, 49-A, 51-A e 51-B:

    Art. 27-A Os crditos da Contribuio para o PIS/Pasep eda Cofins apurados nos termos dos arts. 57 e 57-A, caput e 2, daLei n 11.196, de 21 de novembro de 2005, que no puderem serutilizados no desconto de dbitos das respectivas Contribuies,podero ser objeto de ressarcimento, somente depois do encerra-mento do trimestre-calendrio, se decorrentes:

    Esclarecimento COAD: Os artigos 57 e 57-A da Lei11.196/2005 (Informativo 47/2005), alterada pela Lei12.859/2013, referem-se ao desconto de crditos, naapurao do PIS/Pasep e da Cofins no regime de nocumulatividade, pela central petroqumica.

    I de aquisio ou importao de nafta petroqumica pelascentrais petroqumicas;

    II de aquisio de etano, propano, butano, condensado ecorrentes gasosas de refinaria HLR hidrocarbonetos leves derefino pelas centrais petroqumicas para serem utilizados como

    insumo na produo de eteno, propeno, buteno, butadieno,orto-xileno, benzeno,tolueno, isopreno e paraxileno; e

    III de aquisio eteno, propeno, buteno, butadieno, ortoxi-leno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno pelas indstriasqumicas para serem utilizados como insumo produtivo.

    Pargrafo nico O disposto neste artigo aplica-se exclusi-vamente aos crditos apurados a partir de 8 de maio de 2013.

    Art. 29-A O saldo de crditos presumidos apurados naforma do 3 do art. 8 da Lei n 10.925, de 2004, em relao aosbens classificados no cdigo 0805.10.00 da Tipi, vinculados receita de exportao, observado o disposto nos 8 e 9 do art.3 da Lei n 10.637, de 2002, e nos 8 e 9 do art. 3 da Lei n10.833, de 2003, existentes em 21 de setembro de 2012, poderser objeto de ressarcimento.

    Pargrafo nico O ressarcimento do saldo de crditospresumidos de que trata o caput poder ser solicitado somentepara crditos apurados at 5 (cinco) anos anteriores, contados dadata do pedido."

    Art. 29-B O saldo de crditos presumidos apurados naforma do 3 do art. 8 da Lei n 10.925, de 2004, em relao aosbens classificados nos cdigos 01.04, 02.04 e 0206.80.00 daNCM, vinculados receita de exportao, observado o dispostonos 8 e 9 do art. 3 da Lei n 10.637, de 2002, e nos 8 e 9do art. 3 da Lei n 10.833, de 2003, existentes em 8 de maro de2013, poder ser objeto de ressarcimento.

    Pargrafo nico O ressarcimento do saldo de crditospresumidos de que trata o caput poder ser solicitado somentepara crditos apurados at 5 (cinco) anos anteriores, contados dadata do pedido."

    Art. 49-A Os crditos da Contribuio para o PIS/Pasep eda Cofins apurados nos termos dos arts. 57 e 57-A, caput e 2, daLei n 11.196, de 2005, que no puderem ser utilizados nodesconto de dbitos das respectivas contribuies at o final decada trimestre calendrio, podero s-lo na compensao dedbitos prprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos deque trata esta Instruo Normativa, desde que os crditos tenhamsido apurados a partir de 8 de maio de 2013 e sejam decorrentes:

    I de aquisio ou importao de nafta petroqumica pelascentrais petroqumicas;

    II de aquisio de etano, propano, butano, condensado ecorrentes gasosas de refinaria HLR hidrocarbonetos leves derefino pelas centrais petroqumicas para serem utilizados comoinsumo na produo de eteno, propeno, buteno, butadieno,orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno; e

    III de aquisio eteno, propeno, buteno, butadieno, ortoxi-leno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno pelas indstriasqumicas para serem utilizados como insumo produtivo.

    Pargrafo nico A compensao a que se refere esteartigo dever ser precedida de pedido de ressarcimento formali-zado de acordo com o art. 32."

    Art. 51-A O saldo de crditos presumidos apurados naforma do 3 do art. 8 da Lei n 10.925, de 2004, em relaoaos bens classificados no cdigo 0805.10.00 da Tipi, vincula-dos receita de exportao, observado o disposto nos 8 e9 do art. 3 da Lei n 10.637, de 2002, e nos 8 e 9 do art. 3da Lei n 10.833, de 2003, existentes em 21 de setembro de2012, poder ser objeto de compensao.

    1 A compensao do saldo de crditos presumidos deque trata o caput poder ser declarada somente para crditos

    IMPOSTO DE RENDA 525

    COAD FASCCULO 51/2013 OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS

  • apurados at 5 (cinco) anos anteriores contados da data dopedido.

    2 A compensao do saldo de crditos de que trata esteartigo dever ser precedida do pedido de ressarcimento formali-zado de acordo com o art. 32."

    Art. 51-B O saldo de crditos presumidos apurados naforma do 3 do art. 8 da Lei n 10.925, de 2004, em relao aosbens classificados no cdigo 01.04, 02.04 e 0206.80.00 da NCM,vinculados receita de exportao, observado o disposto nos 8 e 9 do art. 3 da Lei n 10.637, de 2002, e nos 8 e 9 do art. 3da Lei n 10.833, de 2003, existentes em 8 de maro de 2013,poder ser objeto de compensao.

    1 A compensao do saldo de crditos presumidos deque trata o caput poder ser declarada somente para crditosapurados at 5 (cinco) anos anteriores contados da data dopedido.

    2 A compensao do saldo de crditos de que trata esteartigo dever ser precedida do pedido de ressarcimento formali-zado de acordo com o art. 32."

    Art. 3 Ficam revogados os incisos II, III e V do art. 31 e osincisos II, III e V do art. 54 da Instruo Normativa RFB n 1.300, de2012.

    Art. 4 Esta Instruo Normativa entra em vigor na datade sua publicao. (Carlos Alberto Freitas Barreto)

    DECLARACES FISCAIS

    INSTRUO NORMATIVA 1.419 RFB, DE 16-12-2013(DO-U DE 17-12-2013)

    DECLARAO SIMPLIFICADAInativas

    Receita estabelece as regras para apresentao da DSPJ-Inativa/2014As pessoas jurdicas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendrio de 2013,

    com exceo das ME e das EPP optantes pelo Simples Nacional, devero entregar aDSPJ-Inativa/2014 at as 23h59min59s, horrio de Braslia, do dia 31-3-2014.Considera-se pessoa jurdica inativa aquela que no tenha efetuado qualquer

    atividade operacional, no operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicao nomercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendrio. A referida Instruo

    Normativa revoga a Instruo Normativa 1.306 RFB, de 27-12-2012 (Fascculo 01/2013).

    O SECRETRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, nouso das atribuies que lhe conferem os incisos III e XVI do art.280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal doBrasil, aprovado pela Portaria MF n 203, de 14 de maio de 2012, etendo em vista o disposto no art. 16 da Lei n 9.779, de 19 de janei-ro de 1999, RESOLVE:

    Art. 1 A Declarao Simplificada da Pessoa Jurdica(DSPJ) Inativa 2014 deve ser apresentada pelas pessoas jurdi-cas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendrio de2013.

    Pargrafo nico A DSPJ Inativa 2014 deve ser apresen-tada tambm pelas pessoas jurdicas que forem extintas, cindidasparcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadasdurante o ano-calendrio de 2014, e que permanecerem inativasdurante o perodo de 1 de janeiro de 2014 at a data do evento.

    Art. 2 Considera-se pessoa jurdica inativa aquela queno tenha efetuado qualquer atividade operacional, no operacio-nal, patrimonial ou financeira, inclusive aplicao no mercadofinanceiro ou de capitais, durante todo o ano-calendrio.

    Pargrafo nico O pagamento, no ano-calendrio a que sereferir a declarao, de tributo relativo a anos-calendrio anteriorese de multa pelo descumprimento de obrigao acessria no desca-racteriza a pessoa jurdica como inativa no ano-calendrio.

    Art. 3 A DSPJ Inativa 2014 deve ser entregue noperodo de 2 de janeiro a 31 de maro de 2014.

    1 O servio de recepo de declaraes ser encer-rado s 23h59min59s (vinte e trs horas, cinquenta e nove minu-tos e cinquenta e nove segundos), horrio de Braslia, de 31 demaro de 2014.

    2 A DSPJ Inativa 2014, relativa a evento de extino,ciso parcial, ciso total, fuso ou incorporao ocorrido, noano-calendrio de 2014, deve ser entregue pela pessoa jurdicaextinta, cindida, fusionada ou incorporada at o ltimo dia til doms subsequente ao do evento.

    Art. 4 A DSPJ Inativa 2014, original ou retificadora,deve ser apresentada por meio do stio da Secretaria da ReceitaFederal do Brasil (RFB) na Internet, no endereo http://www.re-ceita.fazenda.gov.br.

    Art. 5 Com a apresentao da DSPJ Inativa 2014, nosero aceitas, para o mesmo nmero de inscrio no CadastroNacional da Pessoa Jurdica (CNPJ), as seguintes declaraesreferentes ao ano-calendrio de 2013:

    I Declarao do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf);II Declarao de Informaes Econmico-Fiscais da Pes-

    soa Jurdica (DIPJ); eIII Declarao de Servios Mdicos e de Sade (Dmed).Art. 6 Considera-se indevida a apresentao da DSPJ

    Inativa 2014 por pessoa jurdica que no se enquadre no dispostonos arts. 1 e 2.

    1 Na hiptese prevista no caput, a pessoa jurdica deveretificar a DSPJ Inativa 2014 e marcar a opo No no itemDeclarao de Inatividade.

    2 Para retificar a DSPJ Inativa 2014, ser exigido onmero de recibo da declarao retificada.

    3 A alterao a que se refere o 1 anula a apresenta-o indevida da DSPJ Inativa 2014 e possibilita a entrega dasdemais declaraes.

    IMPOSTO DE RENDA 524

    COAD FASCCULO 51/2013 OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS/DECLARACES FISCAIS

  • Art. 7 As microempresas (ME) e as empresas de pe-queno porte (EPP) optantes pelo Regime Especial Unificado deArrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microem-presas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) de quetrata o art. 12 da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de2006, que permaneceram inativas durante o perodo de 1 de ja-neiro de 2013 at 31 de dezembro de 2013 ficam dispensadas daapresentao da DSPJ Inativa 2014.

    Pargrafo nico Na hiptese prevista no caput, a pessoajurdica dever cumprir com as obrigaes acessrias previstas nalegislao especfica.

    Art. 8 A Coordenao-Geral de Programao e Estudos(Copes) poder editar Ato Declaratrio Executivo para aprovarnova verso do programa gerador da DSPJ Inativa 2014, quandoo objetivo for promover atualizaes ou correes que se fizeremnecessrias ao cumprimento do disposto nesta Instruo Norma-tiva.

    Art. 9 Esta Instruo Normativa entra em vigor na datade sua publicao, produzindo efeitos a partir de 2 de janeiro de2014.

    Art. 10 Fica revogada a Instruo Normativa RFB n 1.306,de 27 de dezembro de 2012. (Carlos Alberto Freitas Barreto)

    INSTRUO NORMATIVA 1.423 RFB, DE 19-12-2013(DO-U DE 20-12-2013)

    DMED DECLARAO DE SERVIOS MDICOS E DE SADEPrograma Gerador

    Aprovado o programa gerador da Dmed/2014O programa, que dever ser utilizado para apresentao das informaes relativas ao

    ano-calendrio 2013, bem como do ano-calendrio 2014, nos casos de fuso, ciso, incorporaoou extino, de reproduo livre e estar disponvel a partir de 2-1-2014, no stio da RFB

    na internet. A Dmed relativa ao ano-calendrio 2013, a ser apresentada pela matriz da pessoajurdica, contendo as informaes de todos os seus estabelecimentos, dever ser entregue

    at as 23h59min59s, horrio de Braslia, do ltimo dia til do ms de maro de 2014.

    O SECRETRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, nouso das atribuies que lhe conferem os incisos III e XVI do art.280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal doBrasil, aprovado pela Portaria MF n 203, de 14 de maio de 2012, etendo em vista o disposto na Instruo Normativa RFB n 985, de22 de dezembro de 2009, RESOLVE:

    Art. 1 Fica aprovado o programa gerador da Declaraode Servios Mdicos e de Sade (Dmed 2014), nos termos destaInstruo Normativa.

    Pargrafo nico O programa de que trata o caput deverser utilizado para apresentao das informaes relativas aoano-calendrio 2013, bem como das informaes relativas aoano-calendrio 2014, nos casos de extino de pessoa jurdicadecorrente de liquidao, incorporao, fuso ou ciso total.

    Art. 2 A Dmed 2014 ser apresentada pela matriz dapessoa jurdica, contendo as informaes de todos os seus esta-belecimentos.

    1 A assinatura digital, efetivada mediante certificadodigital vlido, obrigatria para a transmisso da Declarao,exceto para optantes pelo Regime Unificado de Arrecadao deTributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empre-sas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

    2 O Programa Gerador da Dmed 2014 (PGD Dmed2014) gera um arquivo contendo declarao em condies detransmisso Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

    3 Cada arquivo gerado conter somente uma declarao. 4 Durante a transmisso, a Dmed 2014 ser submetida

    a validaes que podero impedir sua entrega. 5 O recibo de entrega da Dmed 2014 ser gravado

    somente nos casos de validao sem erros. 6 A transmisso da Dmed 2014, na forma prevista no 1,

    possibilitar ao declarante acompanhar o processamento da declara-o por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte(eCAC), disponvel no stio da RFB na Internet, no endereohttp://www.receita.fazenda.gov.br>.

    Art. 3 A Dmed 2014, contendo informaes relativas aoano-calendrio de 2013, dever ser apresentada at as23h59min59s (vinte e trs horas, cinquenta e nove minutos ecinquenta e nove segundos), horrio de Braslia, do ltimo dia tildo ms de maro de 2014.

    1 No caso de extino decorrente de liquidao, incor-porao, fuso ou ciso total ocorrida no ano-calendrio de 2014,a pessoa jurdica extinta dever apresentar a Dmed 2014 relativaao ano-calendrio de 2014 at o ltimo dia til do ms subse-quente ao da ocorrncia do evento, exceto quando o evento ocor-rer no ms de janeiro, caso em que a Dmed 2014 poder ser entre-gue at o ltimo dia til do ms de maro de 2014.

    2 Para alterar a Dmed 2014 j apresentada RFB, necessrio apresentar Dmed 2014 retificadora, que dever contertodas as informaes anteriormente declaradas, alteradas ou no,exceto as que o declarante pretenda excluir, e todas as informa-es a serem adicionadas.

    3 Depois da entrega, a Dmed 2014 ser classificada emuma das seguintes situaes:

    I Em Processamento, indicando que a declarao foientregue e que o processamento ainda est sendo realizado;

    II Aceita, indicando que o processamento da declaraofoi encerrado com sucesso;

    III Rejeitada, indicando que durante o processamentoforam detectados erros e que a declarao dever ser retificada;

    IV Retificada, indicando que a declarao foi substitudaintegralmente por outra; ou

    V Cancelada, indicando que a declarao foi cancelada,encerrando todos os seus efeitos legais.

    Art. 4 O programa de que trata o art. 1 de reproduolivre e estar disponvel a partir de 2 de janeiro de 2014, no stio daRFB na Internet, no endereo informado no 6 do art. 2.

    Art. 5 Esta Instruo Normativa entra em vigor na datade sua publicao. (Carlos Alberto Freitas Barreto)

    IMPOSTO DE RENDA 523

    COAD FASCCULO 51/2013 DECLARACES FISCAIS

  • IR-PESSOA JURDICA

    INSTRUO NORMATIVA 1.422 RFB, DE 19-12-2013(DO-U DE 20-12-2013)

    ECF ESCRITURAO CONTBIL FISCALInstituio

    Receita institui, a partir do ano-calendrio de 2014, a Escriturao Contbil FiscalA ECF dever ser apresentada anualmente ao Sped, de forma centralizada pela matriz, at oltimo dia til do ms de julho do ano seguinte ao ano-calendrio a que se refira. A entrega daECF obrigatria para todas as pessoas jurdicas, inclusive as equiparadas, com exceo dasempresas optantes pelo Simples Nacional; dos rgos pblicos; das autarquias; das fundaespblicas; e das pessoas jurdicas inativas. Com a entrega da ECF, as pessoas jurdicas ficam

    dispensadas, em relao aos fatos ocorridos a partir de 1-1-2014, da escriturao do Lalur e daentrega da DIPJ. A ECF substitui a EFD-IRPJ que entraria em vigor em 2014. Fica revogada a

    Instruo Normativa 1.353 RFB, de 30-4-2013 (Fascculo 18/2013) e os artigos 4, 5, 19 e o incisoII do artigo 21 da Instruo Normativa 1.397 RFB, de 16-9-2013 (Fascculo 38/2013).

    O SECRETRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, nouso das atribuies que lhe conferem os incisos III e XXVI do art.280do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal doBrasil, aprovado pela Portaria MF n 203, de 14 de maio de 2012, etendo em vista o disposto na Lei n 6.404, de 15 de dezembro de1976, nos 2 e 3do art. 8 do Decreto-Lei n 1.598, de 26 dedezembro de 1977, e nos arts. 15 a 17 e 24 da Lei n 11.941, de 27de maio de 2009, RESOLVE:

    Art. 1 A partir do ano-calendrio de 2014, todas aspessoas jurdicas, inclusive as equiparadas, devero apresentar aEscriturao Contbil Fiscal (ECF) de forma centralizada pelamatriz.

    1 No caso de pessoas jurdicas que foram scias osten-sivas de Sociedades em Conta de Participao (SCP), a ECFdever ser transmitida separadamente, para cada SCP, alm datransmisso da ECF da scia ostensiva.

    2 A obrigatoriedade a que se refere este artigo no seaplica:

    I s pessoas jurdicas optantes pelo Regime EspecialUnificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidospelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SimplesNacional), de que trata a Lei Complementar n 123, de 14 dedezembro de 2006;

    II aos rgos pblicos, s autarquias e s fundaespblicas; e

    III s pessoas jurdicas inativas de que trata a InstruoNormativa RFB no 1.306, de 27 de dezembro de 2012.

    Art. 2 O sujeito passivo dever informar, na ECF, todasas operaes que influenciem a composio da base de clculo eo valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica(IRPJ) e da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL),especialmente quanto:

    I recuperao do plano de contas contbil e saldos dascontas, para pessoas jurdicas obrigadas a entregar a Escritura-o Contbil Digital (ECD) relativa ao mesmo perodo da ECF;

    II recuperao de saldos finais da ECF do perodoimediatamente anterior, quando aplicvel;

    III associao das contas do plano de contas contbilrecuperado da ECD com plano de contas referencial, definido pelaCoordenao-Geral de Fiscalizao (Cofis), por meio de AtoDeclaratrio Executivo (ADE);

    IV ao detalhamento dos ajustes do lucro lquido na apura-o do Lucro Real, mediante tabela de adies e excluses defi-nida pela Cofis, por meio de Ato Declaratrio Executivo;

    V ao detalhamento dos ajustes da base de clculo daCSLL, mediante tabela de adies e excluses definida pela Cofis,por meio de Ato Declaratrio Executivo;

    VI aos registros de controle de todos os valores a excluir,adicionar ou compensar em exerccios subsequentes, inclusiveprejuzo fiscal e base de clculo negativa da CSLL; e

    VII aos registros, lanamentos e ajustes que forem neces-srios para a observncia de preceitos da lei tributria relativos determinao do lucro real e da base de clculo da CSLL, quandono devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar daescriturao comercial, ou sejam diferentes dos lanamentosdessa escriturao.

    Art. 3 A ECF ser transmitida anualmente ao SistemaPblico de Escriturao Digital (Sped) at o ltimo dia til do msde julho do ano seguinte ao ano-calendrio a que se refira.

    1 A ECF dever ser assinada digitalmente medianteutilizao de certificado digital vlido.

    2 Nos casos de extino, ciso parcial, ciso total,fuso ou incorporao, a ECF dever ser entregue pelas pessoasjurdicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorpora-doras, at o ltimo dia til do ms subsequente ao do evento.

    3 A obrigatoriedade de entrega da ECF, na formaprevista no 2, no se aplica incorporadora, nos casos em queas pessoas jurdicas, incorporadora e incorporada, estejam sob omesmo controle societrio desde o ano-calendrio anterior ao doevento.

    4 Nos casos de extino, ciso parcial, ciso total,fuso ou incorporao, ocorrido de janeiro a maio junho doano-calendrio, o prazo de que trata o 2 ser at o ltimo dia tildo ms de julho do referido ano, mesmo prazo da ECF para situa-es normais relativas ao ano-calendrio anterior.

    5 O prazo para entrega da ECF ser encerrado s23h59min59s (vinte e trs horas, cinquenta e nove minutos ecinquenta e nove segundos), horrio de Braslia, do ltimo diafixado para entrega da escriturao.

    Art. 4 O Manual de Orientao do Leiaute da ECF,contendo informaes de leiaute do arquivo de importao, regrasde validao aplicveis aos campos, registros e arquivos, tabelasde cdigos utilizadas e regras de retificao da ECF, ser divul-

    IMPOSTO DE RENDA 522

    COAD FASCCULO 51/2013 IR-PESSOA JURDICA

  • gado pela Cofis por meio de Ato Declaratrio Executivo publicadono Dirio Oficial da Unio (DOU).

    Art. 5 As pessoas jurdicas ficam dispensadas, em rela-o aos fatos ocorridos a partir de 1 de janeiro de 2014, da escritu-rao do Livro de Apurao do Lucro Real (Lalur) e da entrega daDeclarao de Informaes Econmico-Fiscais da Pessoa Jur-dica (DIPJ).

    Art. 6 A no apresentao da ECF nos prazos fixados noart. 2, ou a sua apresentao com incorrees ou omisses, acar-

    retar aplicao, ao infrator, das multas previstas no art. 57 daMedida Provisria n 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.

    Art. 7 Esta Instruo Normativa entra em vigor na datade sua publicao.

    Art. 8 Fica revogada a Instruo Normativa RFB n 1.353,de 30 de abril de 2013, e os arts. 4, 5 e 19 e o inciso II do art. 21 daInstruo Normativa RFB n 1.397, de 16 de setembro de 2013.(Carlos Alberto Freitas Barreto)

    SOLUO DE CONSULTA 13 COSIT, DE 16-9-2013(DO-U DE 8-11-2013)

    PREOS DE TRANSFERNCIAImportao

    Preo de mercadoria importada pode ser comprovado com relatrio de auditor externo

    A Cosit Coordenao-Geral de Tributao, da Secretariada Receita Federal do Brasil, aprovou a seguinte ementa da Solu-o de Consulta em referncia:

    Para fins de comprovao de preos de mercadorias im-portadas, admite-se a apresentao de relatrio de auditoresexternos independente, em que for observado que o valor do custode aquisio das mercadorias foi registrado de acordo com a legis-lao brasileira, juntamente com relatrio enumerativo das faturascomerciais de aquisio dos produtos pela empresa fornecedoravinculada. Quaisquer relatrios de procedncia estrangeira deve-

    ro ser traduzidos, notarizados, consularizados e registrados emCartrio de Registro de Ttulos e Documentos, em substituiodas cpias de faturas comerciais.

    A apresentao do relatrio de auditores externos indepen-dentes para fins de comprovao de preos no afasta a possibili-dade de serem requeridos, durante procedimento de fiscalizao,quaisquer outros documentos, tais como faturas comerciais deentrada de mercadorias, previstos pela legislao brasileira.

    DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 43 da Instruo NormativaSRF n 1.312, de 28 de dezembro de 2012.

    SIMPLES NACIONAL

    RESOLUO 111 CGSN, DE 11-12-2013(DO-U DE 16-12-2013)

    MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUALNormas

    Personal Trainer poder enquadrar-se como MEIEsta Resoluo, que altera a Resoluo 94 CGSN, de 29-11-2011 (Fascculo 48/2011), inclui a

    atividade de instrutor de educao fsica individual (Personal Trainer), com o cdigo de ocupaoCNAE 9313-1/00, entre aquelas permitidas ao MEI, e altera a produo de efeitos da

    excluso de ME e EPP do Simples Nacional em decorrncia de alterao de dados no CNPJ.

    O COMIT GESTOR DO SIMPLES NACIONAL, no usodas competncias que lhe conferem a Lei Complementar n 123,de 14 de dezembro de 2006, o Decreto n 6.038, de 7 de fevereirode 2007, e o Regimento Interno aprovado pela Resoluo CGSNn 1, de 19 de maro de 2007, RESOLVE:

    Art. 1 A ementa da Resoluo CGSN n 3, de 28 de maiode 2007, passa a vigorar com a seguinte redao:

    Dispe sobre a composio da Secretaria-Executiva doComit Gestor do Simples Nacional CGSN/SE. (NR)

    Art. 2 O art. 1 da Resoluo CGSN n 3, de 2007, passaa vigorar com a seguinte redao:

    Art. 1 ..............................................................................IV ......................................................................................a. .........................................................................................

    2. Flvio Luiz Andrade suplente;............................................................................................." (NR)

    Art. 3 O art. 74 da Resoluo CGSN n 94, de 29 denovembro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 74 ..............................................................................

    Remisso COAD: Resoluo 94 CGSN/2011Art. 74 A alterao de dados no CNPJ, informada pelaME ou EPP RFB, equivaler comunicao obrigatriade excluso do Simples Nacional nas seguintes hip-teses: (Lei Complementar n 123, de 2006, art. 30, 3 )I alterao de natureza jurdica para Sociedade An-nima, Sociedade Empresria em Comandita por Aes,Sociedade em Conta de Participao ou Estabeleci-mento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira;

    IMPOSTO DE RENDA 521

    COAD FASCCULO 51/2013 IR-PESSOA JURDICA/SIMPLES NACIONAL

  • II incluso de atividade econmica vedada opopelo Simples Nacional;III incluso de scio pessoa jurdica;IV incluso de scio domiciliado no exterior;V ciso parcial; ouVI extino da empresa.

    Pargrafo nico A excluso de que trata o caput produzirefeitos:

    I a partir do primeiro dia do ms seguinte ao da ocorrnciada situao de vedao, nas hipteses previstas nos incisos I a Vdo caput; e (Lei Complementar n 123, de 2006, art. 31, inciso II);

    II a partir da data da extino da empresa, na hiptese prevista no inciso VI do caput. (Lei Complementar n 123, de 2006, art. 2,inciso I e 6)" (NR)

    Art. 4 O Anexo XIII Resoluo CGSN n 94, de 2011, passa a vigorar acrescido da seguinte ocupao:

    SOLUO DE DIVERGNCIA 36 COSIT, DE 4-12-2013(DO-U DE 19-12-2013)

    APURAOReceitas da Prestao de Servios

    Cosit esclarece tributao de servio de instalaoe manuteno prestado construo civil

    A Cosit Coordenao-Geral de Tributao, da Secretariada Receita Federal do Brasil, aprovou a seguinte ementa da Solu-o de Divergncia em referncia:

    Os servios de instalao, manuteno e reparao hi-drulica, eltrica, sanitria, de gs e de sistemas contra incndioso tributados pelo Anexo III da Lei Complementar n 123, de2006, e no esto sujeitos reteno da contribuio previdenci-ria prevista no art. 31 da Lei n 8.212, de 1991, ainda que presta-dos mediante empreitada. Entretanto, se forem prestados median-te cesso ou locao de mo de obra, constituem atividadevedada ao Simples Nacional.

    Caso a ME ou EPP seja contratada para construir imvel ouexecutar obra de engenharia em que os servios de instalaohidrulica, eltrica, sanitria, de gs ou de sistemas contra incn-dio faam parte do respectivo contrato, sua tributao ocorrerjuntamente com a obra, na forma do Anexo IV da Lei Complemen-tar n 123, de 2006.

    DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar n 123, de2006, art. 17, XI, XII, 1, art. 18, 5-B, IX, 5-C, 5-F, 5-H;Lei n 8.212, de 1991, art. 31; Instruo Normativa RFB n 971, de2009, arts. 112, 117, III, 142, III e 191.

    IMPOSTO DE RENDA 520

    COAD FASCCULO 51/2013 SIMPLES NACIONAL

    OCUPAO CNAE DESCRIO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

    PERSONAL TRAINER 9313-1/00 ATIVIDADES DE CONDICIONAMENTO FSICO S N

    Art. 5 O Anexo XIII Resoluo CGSN n 94, de 2011, passa a vigorar com alteraes nas seguintes ocupaes:

    OCUPAO CNAE DESCRIO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

    DE:

    FABRICANTE DE PO DE QUEIJOCONGELADO

    1099-6/99FABRICAO DE OUTROS PRODUTOS ALIMENTCIOS NOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE

    N S

    PARA:

    FABRICANTE DE PO DE QUEIJOCONGELADO

    1091-1/01FABRICAO DE PRODUTOS DE PANIFICAOINDUSTRIAL

    N S

    DE:

    MANICURE/PEDICURE9602-5/02

    ATIVIDADES DE ESTTICA E OUTROS SERVIOS DECUIDADOS COM A BELEZA

    S N

    PARA:

    MANICURE/PEDICURE 9602-5/01 CABELEIREIROS S N

    Art. 6 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos:I quanto aos arts. 4 e 5, a partir de 1 de janeiro de 2014; eII quanto aos demais artigos, na data de sua publicao. (Carlos Alberto Freitas Barreto Presidente do Comit)

  • PIS/COFINS

    INSTRUO NORMATIVA 1.424 RFB, DE 19-12-2013(DO-U DE 20-12-2013)

    SUSPENSO DA COBRANAVendas a Empresas Preponderantemente Exportadoras

    Ajustada norma que suspende PIS/Cofins nasvendas a PJ preponderantemente exportadora

    Esta Instruo Normativa, cuja ntegra pode ser consul-tada no Portal COAD, altera, conforme a seguir, o artigo 9 daInstruo Normativa 595 SRF, de 27-12-2005 (Informativo01/2006), que estabelece as hipteses de extino da suspen-so da incidncia do PIS/Pasep e da Cofins sobre as receitas devendas de matrias-primas, produtos intermedirios e materiaisde embalagens a pessoa jurdica preponderantemente exporta-dora:

    Art. 9 .....................................................................................................................................................................................

    Remisso COAD: Instruo Normativa 595 SRF/2005Art. 9 A aplicao do regime, em relao s MP, aosPI e aos ME adquiridos com suspenso, se extinguecom qualquer das seguintes ocorrncias:

    II venda no mercado interno da MP, do PI e do ME;III furto, roubo, inutilizao, deteriorao, destruio em

    sinistro ou incorporao a produto que tenha tido um desses fins; eIV venda no mercado interno de produto ao qual tenham

    sido incorporados a MP, o PI ou o ME...............................................................................................(NR)

    IR-PESSOA FSICA

    JURISPRUDNCIARECURSO ESPECIAL 1.111.720 STJ-PR

    IMPOSTORestituio Indevida

    Caracteriza crime de sonegao a declaraofalsa para reduzir imposto e aumentar restituio

    RECURSO ESPECIAL PENAL INFORMAO FALSAEM DECLARAO DE AJUSTE ANUAL DE IMPOSTO DE REN-DA TIPIFICAO ART. 1, I, DA LEI N. 8.137/90 ESTE-LIONATO INEXISTNCIA RESTITUIO INDEVIDA CON-SEQUNCIA DO DELITO PARCELAMENTO DO DBITO TRI-BUTRIO QUITAO INTEGRAL EXTINO DA PUNI-BILIDADE ART. 9, 2, DA LEI N 10.826/2003.

    1. A conduta daquele que presta informao falsaquando da declarao de ajuste anual de imposto de rendapara reduzir o tributo devido amolda-se ao tipo penal do art. 1,I, da Lei n 8.137/90, e no ao crime de estelionato (art. 171, 3,do CP), sendo o fato de a conduta ter gerado indevida restituiodo imposto retido na fonte apenas consequncia do delito, desne-cessria para a sua configurao.

    2. Julgado que no debateu a questo objeto do recursoespecial no presta para caracterizar a divergncia jurispruden-cial.

    3. O acrdo recorrido est em consonncia com o entendi-mento desta Corte, firmado do sentido de que h a extino dapunibilidade pelo deferimento do parcelamento do dbito tribut-

    rio, nos termos do art. 34 da Lei n 9.249/95, antes do recebimentoda denncia.

    4. Hiptese concreta em que o parcelamento do dbitotributrio ocorreu apenas em 2006, ou seja, j na vigncia da Lei n10.684/2003, quando o simples parcelamento no suficientepara a extino da punibilidade, exigindo-se o pagamento integralda dvida, a qualquer tempo.

    5. Noticiado pelo Juzo de primeiro grau ter havido a quita-o integral do dbito parcelado, operou-se a extino da punibili-dade, nos termos do art. 9, 2, da Lei n 10.684/2003.

    6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa ex-tenso, improvido.

    ACRDO

    Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Ministros daSEXTA TURMA do Superior Tribunal de Justia, por unanimidade,conhecer parcialmente do recurso e, nessa parte, negar-lhe provi-mento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Julgado em13-8-2013 (Relator: Ministro Sebastio Reis Jnior DJe de28-8-2013).

    IMPOSTO DE RENDA 519

    COAD FASCCULO 51/2013 PIS-COFINS/IR-PESSOA FSICA