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01 REVISAO CRITÉRIOS DE MEDICAO – SOLICITAÇÃO GTGR 15/05/2011 Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo IQS ENGENHARIA LTDA. Coordenador de Projeto CREA/UF GUILHERME MARCONDE MACHADO CREA 11.877/D - DF Autor do Proj./Resp. Técnico CREA/UF ANDRE DO VALLE ABREU CREA 10.542/D - DF Co-autor CREA/UF Coordenador do Contrato CREA/UF Coord. Adjunto Contrato CREA/UF Desenhista Numero Conferido CREA/UF Escala Data NOV/2010 Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/ GUARULHOS – SBGR Área do sítio SAÍDAS RÁPIDAS PARA PISTA 27L Escala Data Desenhista Especialidade / Subespecialidade INFRAESTRUTURA Fiscal do Contrato Rubrica Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS Fiscal Técnico CREA/UF Tipo de obra IMPLANTAÇÃO Classe geral do projeto EXECUTIVO Gestor do Contrato Rubrica Substitui a Substituída por Termo de Contrato Nº Codificação GUA/PPT/900.ET.775

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01 REVISAO CRITÉRIOS DE MEDICAO – SOLICITAÇÃO GTGR

15/05/2011

Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo

IQS ENGENHARIA LTDA.

Coordenador de Projeto CREA/UF GUILHERME MARCONDE MACHADO CREA 11.877/D - DF

Autor do Proj./Resp. Técnico CREA/UF ANDRE DO VALLE ABREU CREA 10.542/D - DF

Co-autor CREA/UF

Coordenador do Contrato CREA/UF

Coord. Adjunto Contrato CREA/UF

Desenhista

Numero

Conferido CREA/UF

Escala

Data NOV/2010

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/ GUARULHOS – SBGR

Área do sítio

SAÍDAS RÁPIDAS PARA PISTA 27L

Escala

Data

Desenhista

Especialidade / Subespecialidade

INFRAESTRUTURA Fiscal do Contrato Rubrica

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS

Fiscal Técnico CREA/UF

Tipo de obra

IMPLANTAÇÃO Classe geral do projeto

EXECUTIVO

Gestor do Contrato Rubrica

Substitui a

Substituída por

Termo de Contrato Nº

Codificação

GUA/PPT/900.ET.775

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

GUA PPT GUA/PPT/900.ET.775 2/99 0

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4

1.1. OBJETIVO ................................................................................................................... 4 1.2. DEFINIÇÕES ............................................................................................................... 4

1.3. NORMAS ..................................................................................................................... 6 1.4. RELAÇÃO DE DESENHOS ......................................................................................... 7 1.5. ESCLARECIMENTO ................................................................................................... 9 1.6. SIMILARIDADE ........................................................................................................... 9

2. DIRETRIZES GERAIS ....................................................................................................... 10 2.1. VISITA TÉCNICA ....................................................................................................... 10

2.2. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS SERVIÇOS ......................................... 10 2.3. DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETOS ........................................................... 10 2.4. DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO ........................................... 10 2.5. RELAÇÃO ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO ............................................. 11 2.6. DIÁRIO DE OBRAS ................................................................................................... 11

2.7. LICENÇAS E FRANQUIAS ........................................................................................ 11 2.8. MATERIAIS E SERVIÇOS ......................................................................................... 12 2.9. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE ..................................................................... 12

2.10. EQUIPAMENTOS .................................................................................................... 13 2.11. PRAZO DE EXECUÇÃO ......................................................................................... 13 2.12. ASSISTÊNCIA TÉCNICA ........................................................................................ 13

2.13. QUALIDADE E GARANTIAS ................................................................................... 14 2.14. MEDIÇÃO E PAGAMENTO ..................................................................................... 14

2.15. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS ...................................................... 14 2.16. PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE..................................................................... 14 2.17. ASPECTOS OPERACIONAIS ................................................................................. 15

2.18. LIMPEZA DA OBRA ................................................................................................ 16 2.19. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................ 16

3. CANTEIRO DE OBRAS (02.01.000) ................................................................................. 16 3.1. MOBILIZAÇÃO (02.01.601A) ..................................................................................... 17 3.2. INSTALAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO........................................................................ 17 3.3. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS (02.01.200).................................................................... 18 3.4. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................... 18

3.5. AMBIENTES DO CANTEIRO DE OBRAS ................................................................. 19 3.6. PLACA DA OBRA (02.01.402) ................................................................................... 21

3.7. LOCAÇÃO DA OBRA (02.03.000) ............................................................................. 21 3.8. DESMOBILIZAÇÃO (02.01.601B) ............................................................................. 21

4. TERRAPLENAGEM E SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................ 22 4.1. LIMPEZA E REMOÇÃO DE CAMADA VEGETAL (02.04.100) .................................. 22 4.2. DEMOLIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO (02.02.182) .......................................... 23 4.3. DEMOLIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE ...................................... 24 4.4. ESCAVAÇÃO DE SOLOS (02.04.200) ...................................................................... 26 4.5. ATERRO COMPACTADO (02.04.300) ...................................................................... 28

5. PAVIMENTAÇÃO .............................................................................................................. 32 5.1. RACHÃO INTERTRAVADO (04.05.220) ................................................................... 32 5.2. REFORÇO DO SUBLEITO (04.05.200)..................................................................... 34

5.3. BRITA GRADUADA (04.05.301) ................................................................................ 36 5.4. BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO (04.05.356) ................................... 40 5.5. CAMADA DE ALÍVIO DE TENSÃO (anti-reflexão de trincas) .................................... 46

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

GUA PPT GUA/PPT/900.ET.775 3/99 0

5.6. IMPRIMAÇÃO (04.05.401) ........................................................................................ 50 5.7. PINTURA DE LIGAÇÃO (04.05.402) ......................................................................... 52 5.8. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (04.05.610) ............................. 55 5.9. FRESAGEM ............................................................................................................... 66 5.10. ESTRIAMENTO DO PAVIMENTO POR SERRAGEM (GROOVING) ..................... 67

6. SINALIZAÇÃO DE AERÓDROMOS .................................................................................. 69 6.1. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL (04.07.100) ................................................................ 69 6.2. SISTEMAS DE AUXILIO VISUAL A NAVEGAÇÃO ................................................... 71

7. DRENAGEM ...................................................................................................................... 88 7.1. BUEIRO DE CONCRETO (05.03.500) ...................................................................... 88 7.2. CAIXAS DE DRENAGEM (05.06.300) ....................................................................... 91

7.3. DRENO PROFUNDO (05.07.200) ............................................................................. 92 8. SERVIÇOS COMPLEMENTARES .................................................................................... 95

8.1. PROTEÇÃO VEGETAL (04.04.300) .......................................................................... 95 8.2. LIMPEZA DE OBRA (09.02.501) ............................................................................... 96 8.3. MANUAL DE COMISSIONAMENTO ......................................................................... 96

8.4. COMO CONSTRUÍDO ("AS BUILT") (09.04.101) ..................................................... 99

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1. INTRODUÇÃO

1.1. OBJETIVO O objeto contratual corresponde à IMPLANTAÇÃO DE SAÍDA RÁPIDA PARA A PISTA 27L E SERVIÇOS COMPLEMENTARES NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO / GUARULHOS – SBGR. Em linhas gerais, o escopo dos serviços de implantação da saída rápida em pauta compreende a locação geométrica, remoção e limpeza de camada vegetal, substituição de solos moles em trechos localizados, regularização do subleito e terraplenagem para conformação do terreno aos greides de projeto, remoção e transporte de expurgos, execução dos novos pavimentos flexíveis, compatibilização do sistema de drenagem de águas pluviais, sinalização horizontal, vertical e luminosa, entre outros serviços associados. O presente documento contém as especificações técnicas para execução do objeto contratual, orientando, descrevendo e disciplinando todos os procedimentos e critérios que estabelecerão o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE.

1.2. DEFINIÇÕES Para entendimento dos componentes de projeto e das condições de sua elaboração, é apresentado um resumo das denominações, siglas e abreviaturas utilizadas, a saber: AASHTO - American Association of State Highway and Transportation Officials

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil

ASTM - American Society for Testing and Materials

AVSEC - Curso de Familiarização e Segurança na Aviação Civil

CBR - Índice de Suporte Califórnia.

COMAER - Comando da Aeronáutica

CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente

CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

CONTRATADA - Empresa adjudicada em processo licitatório para execução dos serviços

CONTRATANTE - Empresa responsável pela licitação, contratação e pagamento dos serviços

CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

CSO - Curso de Circulação de Pessoas e Segurança Operacional

DEOB - Superintendência de Obras

DIRENG - Diretoria de Engenharia do Comando da Aeronáutica

DNC - Departamento Nacional de Combustíveis

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

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GUA PPT GUA/PPT/900.ET.775 5/99 0

ENGENHEIRO RESIDENTE

- Engenheiro civil, devidamente registrado no CREA, designado pela CONTRATADA para acompanhamento dos serviços

EPI - Equipamento de proteção individual

ETE - Especificações Técnicas Específicas

FAA - Federal Aviation Administration

FISCALIZAÇÃO - Atividade de acompanhamento dos serviços, através de pessoa ou grupo de pessoas especialmente designadas pela CONTRATANTE

GRU - Aeroporto de São Paulo/Guarulhos (IATA)

IATA - Internacional Air Transport Association

ICAO - International Civil Aviation Organization

INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

MC - Memorial de Cálculos

MD - Memorial Descritivo

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

NBR - Norma Brasileira

NSMA - Norma de Serviço do Ministério da Aeronáutica

NOTAM - (Aviso ao Aeronavegante) – Aviso que contém informação relativa ao estabelecimento, condição ou modificação de quaisquer instalações, serviços, procedimentos ou perigos aeronáuticos, cujo conhecimento seja indispensável à segurança, eficiência e rapidez da navegação aérea.

OACI (ICAO) - Organização da Aviação Civil Internacional

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

PINI - Editora brasileira, responsável pela tabela TCPO, entre outros materiais técnicos na área de engenharia civil

PROPONENTE - Empresa que apresenta proposta de participação no processo licitatório

PSQ - Planilha de Serviços e Quantidades

SBGR - Aeroporto Internacional de São Paulo /Guarulhos (Sigla ICAO)

SI - Sistema Internacional de Unidades

SICAF Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores

SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil

TCPO - Tabela de Composições de Preços para Orçamentos (PINI)

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GUA PPT GUA/PPT/900.ET.775 6/99 0

1.3. NORMAS Além do que estiver explicitamente indicado nestas ETE e nos desenhos referentes ao projeto, deverão ser obedecidos os documentos abaixo listados, por ordem de relevância e preferência em caso de conflito, para o âmbito do presente projeto.

ANAC Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC 154) Instrução de Aviação Civil – IAC 4302

ICAO

Annex 14, Volume I, Aerodrome design and operations, 4th edition

Doc. 9157- Airport Design Manual, Part 1, Runways - 3rd edition

Doc. 9157- Airport Design Manual, Part 2, Taxiways, Aprons and Holding Bays, 4th edition

COMAER Normas de Infraestrutura Aeroportuária (NSMA-85-2)

ABNT

ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5411- Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos ABNT NBR 7732 - Cabos elétricos para auxílios luminosos em aeroportos, na tensão de 3,6/6 kV ABNT NBR 7733 - Aeroportos - Execução de instalação de cabos elétricos subterrâneos para auxílios luminosos ABNT NBR 9718 - Transformadores de isolamento para auxílios luminosos em aeroportos ABNT NBR 12971 - Emprego de sistema de aterramento para proteção de auxílios luminosos em aeroportos - Procedimento ABNT NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2kV ABNT NBR 15465 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho

FAA

Advisory Circular nº 150/5320-6E - Airport Pavement Design and Evaluation

Advisory Circular nº 150/5320-5C - Surface Drainage Design

Advisory Circular nº 150/5370-10E - Standards for Specifying Construction of Airports Advisory Circular nº 150/5340-30D - Design And Installation Details For Airport Visual Aids Advisory Circular nº 150/5335-5A - Standardized Method of Reporting Airport Pavement Strength – PCN Advisory Circular nº 150/5325-4B - Runway Length Requirements for Airport Design

Advisory Circular nº 150/5345-47ª Specification for Series to Series Isolation Transformers for Airport Lighting Systems

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GUA PPT GUA/PPT/900.ET.775 7/99 0

AASHTO T 180 Standard Method of Test for Moisture-Density Relations of Soils Using a 4.54-kg (10-lb) Rammer and a 457-mm (18-in.) Drop

DNIT

Normas de Especificação de Material (EM) Normas de Especificação de Serviço (ES) Instruções de Ensaio (IE) Métodos de Ensaio (ME)

DNC Regulamento Técnico DNC nº 03/97

Em todos os casos, os documentos técnicos constituintes dos serviços da obra deverão obedecer às recomendações da ABNT, referentes às normas de classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos dos projetos. Ainda, deve-se atentar a: códigos, normas, leis, decretos, portarias e regulamentos dos Órgãos Públicos e concessionárias locais, que estejam em vigor, e sejam referentes à execução dos serviços, com especial atenção para:

• Resoluções do CONFEA; • Resoluções do CONAMA; e • Normas Regulamentadoras do MTE.

Em caso de divergências entre normas, quando não houver precedência hierárquica legal ou não estiver clara a relevância segundo apresentado, prevalecerá a mais recente e, para dirimir quaisquer dúvidas a FISCALIZAÇÃO deverá ser sempre consultada.

1.4. RELAÇÃO DE DESENHOS

1.4.1. FASEAMENTO DA OBRA • GUA/PPT/000.010

1.4.2. SITUAÇÃO • GUA /PPT/000.011

1.4.3. CANTEIRO DE OBRAS • GUA/PPT/000.012

1.4.4. GEOMÉTRICO HORIZONTAL • GUA /PPT/002.297 • GUA /PPT/002.298 • GUA/PPT/002.299

1.4.5. TERRAPLENAGEM • GUA /PPT/003.559 • GUA /PPT/003.560 • GUA /PPT/003.561 • GUA /PPT/003.562 • GUA /PPT/003.563 • GUA /PPT/003.564 • GUA /PPT/003.565 • GUA /PPT/003.566 • GUA /PPT/003.567 • GUA /PPT/003.568 • GUA /PPT/003.569

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

GUA PPT GUA/PPT/900.ET.775 8/99 0

• GUA /PPT/003.570 • GUA /PPT/003.571 • GUA /PPT/003.572 • GUA /PPT/003.573 • GUA /PPT/003.574 • GUA /PPT/003.575 • GUA /PPT/003.576 • GUA /PPT/003.577 • GUA /PPT/003.578

1.4.6. DRENAGEM • GUA /PPT/004.685

1.4.7. PAVIMENTAÇÃO • GUA /PPT/005.424 • GUA /PPT/005.425 • GUA /PPT/005.426 • GUA /PPT/005.427 • GUA /PPT/005.428 • GUA /PPT/005.429 • GUA /PPT/005.430 • GUA /PPT/005.431 • GUA /PPT/005.432 • GUA /PPT/005.433 • GUA /PPT/005.434 • GUA /PPT/005.435

GUA /PPT/005.436

1.4.8. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL • GUA /PPT/006.1270 • GUA /PPT/006.1271

1.4.9. SISTEMAS DE AUXÍLIO VISUAL A NAVEGAÇÃO • GUA /PPT/006.1272 • GUA/PPT/006.1273 • GUA/PPT/006.1274 • GUA/PPT/006.1275 • GUA/PPT/006.1276 • GUA/PPT/006.1277 • GUA/PPT/006.1278 • GUA/PPT/006.1279 • GUA/PPT/006.1280 • GUA/PPT/006.1281 • GUA/PPT/006.1282 • GUA/PPT/006.1283 • GUA/PPT/006.1284 • GUA/PPT/006.1285 • GUA/PPT/006.1286 • GUA/PPT/006.1287

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GUA PPT GUA/PPT/900.ET.775 9/99 0

• GUA/PPT/006.1288 • GUA/PPT/006.1289 • GUA/PPT/006.1290 • GUA/PPT/006.1291 • GUA/PPT/006.1292 • GUA/PPT/006.1293 • GUA/PPT/006.1294 • GUA/PPT/006.1295 • GUA/PPT/006.1296 • GUA/PPT/006.1297 • GUA/PPT/006.1298 • GUA/PPT/006.1299 • GUA/PPT/006.1300 • GUA/PPT/006.1301 • GUA/PPT/006.1302 • GUA/PPT/006.1303 • GUA/PPT/006.1304 • GUA/PPT/006.1305

1.5. ESCLARECIMENTO O conteúdo deste documento deverá ser examinado com extrema atenção pela CONTRATADA. Em todos os casos omissos ou suscetíveis de dúvida, deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para maiores esclarecimentos ou orientação, sendo as questões principais sempre registradas no "Diário de Obras".

1.6. SIMILARIDADE Todos os fabricantes e referências eventualmente citados nestas especificações poderão ser substituídos por outros similares, desde que a qualidade do material seja comprovadamente igual ou superior às especificadas e que a FISCALIZAÇÃO autorize tal substituição.

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

GUA PPT GUA/PPT/900.ET.775 10/99 0

2. DIRETRIZES GERAIS

2.1. VISITA TÉCNICA A visita ao local de implantação dos projetos por profissionais designados pelas empresas licitantes, prévia à apresentação das propostas, será obrigatória e preferencialmente realizada por engenheiro membro do corpo técnico da empresa sem, contudo, promover qualquer prejuízo à operacionalidade do aeroporto. A visita será feita com a finalidade de familiarizar as licitantes com a área de abrangência das obras. Na ocasião, deverá ser avaliado, dentre outros, o grau de dificuldade dos serviços de campo, verificando a existência de interferências e condicionantes relativas às obras e considerando a localização das edificações e demais elementos existentes. A PROPONENTE deverá verificar as condições de execução da obra considerando o pleno funcionamento do aeroporto. A PROPONENTE, antes da confecção de sua proposta, deverá visitar o local onde serão desenvolvidos os trabalhos a fim de fazer um levantamento minucioso das instalações e/ou equipamentos existentes, e computar nos seus preços todos os materiais, peças, acessórios, produtos e tudo mais que for necessário à completa execução de tais serviços.

2.2. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS SERVIÇOS A PROPONENTE não poderá alterar a planilha de quantidades, itens, discriminações, unidades e quantidades, exceto quando estabelecido em errata e/ou esclarecimento de dúvidas.

2.3. DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETOS Os serviços deverão ser realizados obedecendo estrita e integralmente aos projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos. Entende-se como projeto o conjunto de desenhos, especificações técnicas, memoriais, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços ou obras devam ser executados. Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem aprovação prévia, por escrito, da INFRAERO, através da FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. A aprovação por parte da CONTRATANTE dos detalhes de projeto fornecidos pela CONTRATADA, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e a entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham prejudicar a qualidade exigida dos serviços ou o desenvolvimento dos demais trabalhos. À CONTRATADA serão dados, por escrito, os desenhos, as instruções ou documentos adicionais necessários ou indispensáveis à perfeita execução dos trabalhos, solicitados por pedido fundamentado à CONTRATANTE. Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO.

2.4. DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO Para efeito de interpretação de divergência entre os documentos de projeto, fica estabelecido que:

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

GUA PPT GUA/PPT/900.ET.775 11/99 0

• Em caso de divergência entre as ETE e os desenhos do Projeto Executivo, prevalecerão sempre as primeiras;

• Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras; e

• Em caso de divergência entre desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes.

2.5. RELAÇÃO ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO A CONTRATADA deverá fornecer, a qualquer momento, todas as informações para execução das obras, que a FISCALIZAÇÃO julgue necessário conhecer ou analisar. Em todas as ocasiões em que for requisitada, a CONTRATADA deverá apresentar-se, através de seu representante, às convocações da FISCALIZAÇÃO, em seus escritórios ou no canteiro de obras. Cabe à FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo à CONTRATADA os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação. A FISCALIZAÇÃO tem, a qualquer momento, livre acesso à obra e a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento. A programação da execução dos serviços deverá obedecer às orientações da FISCALIZAÇÃO e em hipótese alguma poderá prejudicar a operacionalidade do aeroporto em que estiver sendo executada a obra.

2.6. DIÁRIO DE OBRAS É o livro, fornecido pela CONTRATADA, que deve ser mantido, permanentemente, no escritório de campo da CONTRATADA e onde serão anotadas, diariamente, as ordens, observações e informações da FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA. Deverá conter as informações do andamento dos serviços, o nome da CONTRATADA e da CONTRATANTE, bem como o número do Contrato com a data do início das obras. Terá folhas em 3 (três) vias. As 2 (duas) primeiras vias serão picotadas para serem facilmente removidas do Diário, ficando a 1ª via em poder da CONTRATANTE, a 2ª com a CONTRATADA e a 3ª, que não será picotada, permanecerá no Diário. Suas folhas serão numeradas seguidamente e devem conter o n° do contrato, o número do Diário e a data do respectivo dia, sendo rubricadas diariamente pelo engenheiro da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. A substituição do Diário totalmente preenchido deve ser rotineira, procedida pela CONTRATADA às suas expensas e sob sua responsabilidade, cabendo à mesma a responsabilidade da guarda e conservação até sua entrega à FISCALIZAÇÃO. Serão empregadas folhas de papel carbono para preenchimento das 2ª e 3ª vias das folhas do Diário, cabendo à CONTRATADA manter o Livro Diário com esse papel.

2.7. LICENÇAS E FRANQUIAS A CONTRATADA é obrigada a:

• Obter todas as licenças e franquias necessárias à execução das obras e serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis, regulamentos e posturas referentes à obra e segurança pública, bem como atender ao pagamento de seguro de seu pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas, e de consumo de telefone, água, luz e força que digam respeito às obras e serviços contratados;

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• Cumprir quaisquer formalidades e o pagamento, às suas custas, das multas que sejam porventura impostas pelas autoridades; e

• Observar as leis, regulamentos e posturas a que se refere o parágrafo precedente, abrangendo também as exigências do CREA e de outros órgãos legais.

2.8. MATERIAIS E SERVIÇOS Serão aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos, materiais similares, desde que sejam aprovados pela INFRAERO. Quando não for possível a utilização dos materiais especificados na presente Especificação Técnica, poderão ser utilizados materiais similares, desde que obedeçam as seguintes condições:

• Os materiais sejam equivalentes em dimensões, qualidade e demais características técnicas que atendam às normas da ABNT;

• Quando for utilizado material em substituição ao especificado, este deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO, com a devida documentação técnica e certificados dos clientes e de obras significativas, onde exista o material há pelo menos, cinco anos, para aprovação da INFRAERO; e

• Quando da utilização de material substitutivo, os eventuais incrementos nos custos decorrentes da utilização destes materiais serão de ônus total da CONTRATADA. Em contrapartida, quando da utilização de materiais cujo custo seja inferior ao especificado, A CONTRATADA deverá restituir à INFRAERO esta diferença, através dos meios legais vigentes (aditivo de supressão, por exemplo).

Qualquer material rejeitado deverá ser imediatamente removido da área dos serviços, sendo substituído por outro, aceito pela FISCALIZAÇÃO, sem ônus para a INFRAERO. Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas da ABNT e às normas dos fabricantes de materiais e equipamentos. Na falta de normatização nacional, serão adotadas as normas técnicas de origem estrangeira, desde que a FISCALIZAÇÃO assim aprove. A FISCALIZAÇÃO se reserva ao direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado. Todo o material fornecido deverá ser de primeira qualidade e novo. A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade devendo os acabamentos, tolerância e ajustes serem fielmente respeitados. A aceitação pela FISCALIZAÇÃO de qualquer material ou serviço não exime a CONTRATADA da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se os prazos de garantia.

2.9. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE O armazenamento de materiais, seu controle e guarda, sejam aqueles fornecidos pela CONTRATADA, ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA. As despesas decorrentes são consideradas incluídas nos preços unitários dos serviços constantes da planilha da obra. Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual caberá à CONTRATADA sem ônus adicional para a INFRAERO.

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2.10. EQUIPAMENTOS Os equipamentos necessários à execução dos trabalhos deverão ser providenciados pela CONTRATADA sob sua exclusiva responsabilidade. A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos relacionados na sua proposta, devendo estar em perfeito funcionamento. O número de equipamentos de cada categoria deverá ser sempre proporcional à qualidade de serviço a executar, de acordo com os prazos previstos. A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos de segurança individuais e coletivos, necessários ao bom desenvolvimento dos trabalhos, de modo a evitar acidentes de qualquer natureza. A CONTRATADA deverá prever a possibilidade de mobilização de equipamento reserva em virtudes de quaisquer tipos de falha dos equipamentos e que não possam ser reparados em curto prazo, mantendo assim o andamento da obra dentro dos prazos previstos. Todos os aparelhos/equipamentos utilizados nas medições deverão estar aferidos pelos órgãos competentes.

2.11. PRAZO DE EXECUÇÃO O prazo para execução da obra corresponde ao especificado no Edital de licitação, contado a partir da emissão da Ordem de Serviço. Ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovados, a juízo da INFRAERO, a CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a CONTRATADA. São considerados como casos de força maior para efeito de isenção de multas previstas:

• Greve dos empregados da CONTRATADA; • Interrupção dos meios de transporte; • Calamidade pública; • Acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da CONTRATADA; • Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos; • Chuvas copiosas, inundações e suas conseqüências; e • Casos que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil

Brasileiro. • A execução da obra deverá ser precedida de todos os quesitos de segurança

operacional, a ser orientado pela Infraero. Desta forma, a fim de que se possua um cronograma executivo em consonância com a operacionalidade do aeroporto, é prevista a execução desta obra em três etapas, sendo elas: - Etapa I – Execução da Área de Segurança (até 50 m das pistas de pouso e decolagem e pistas de rolamento);

- Etapa II – Execução dos encaixes referentes aos 50 m adjacentes à pista de pouso e decolagem 09R/27L e da PR/G;

- Etapa III – Execução dos encaixes referentes aos 50 m adjacentes à pista de pouso e decolagem 09L/27R e da PR/B.

2.12. ASSISTÊNCIA TÉCNICA Para a perfeita execução do completo acabamento das obras e serviços contratados, a CONTRATADA se obriga a prestar à CONTRATANTE toda a assistência técnica e administrativa, necessária para imprimir andamento conveniente aos trabalhos.

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2.13. QUALIDADE E GARANTIAS A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada será de primeira qualidade, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de execução compatíveis com as melhores práticas modernas aplicáveis. A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, a sua própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do funcionamento, durante o período de garantia. Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de anormalidades, apresentados pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da CONTRATADA. O mais importante instrumento de garantia da qualidade são as auditorias realizadas pela FISCALIZAÇÃO nas etapas de execução dos serviços contemplados, valendo-se de parâmetros das normas citadas e de acordo com as diretrizes de projeto, tratadas na presente ETE, por tipo de serviço. A garantia mínima deverá ser de 05 (cinco) anos, a partir da entrega.

2.14. MEDIÇÃO E PAGAMENTO Quando não for expresso diretamente na descrição e especificação dos serviços, deverão ser adotados os seguintes critérios de medição e pagamento:

• A INFRAERO nada pagará por adiantamento. • Os preços dos serviços serão aqueles da PSQ, preenchida, datada e assinada

pela CONTRATADA. • Quaisquer modificações no decorrer da obra em questão serão processadas

através de Termo Aditivo pertinente, devidamente justificado pela CONTRATADA e avaliado pela FISCALIZAÇÃO, e dentro dos parâmetros da lei.

• As medições serão feitas por avaliação dos itens da PSQ, expressas em quantitativos efetivamente executados no período, no padrão INFRAERO.

2.15. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A CONTRATADA, nesse caso, deverá conduzir suas operações de forma a nunca provocar atraso, limitação ou embaraço no trabalho daqueles. Quando outras empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes, a CONTRATADA será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado.

2.16. PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução das obras para evitar prejuízos, danos, perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer natureza e será responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas a essas propriedades que resultem de suas operações. A CONTRATADA deverá reparar, substituir ou restaurar qualquer bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores. A CONTRATADA executará os reparos de quaisquer elementos danificados conforme determinações da FISCALIZAÇÃO.

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Caso estas providências não sejam efetuadas pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto sejam executados por terceiros. O custo relativo a estas providências deverá ser deduzido da dívida existente para com a CONTRATADA.

2.17. ASPECTOS OPERACIONAIS Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá apresentar o planejamento da obra, contendo a estratégia de execução para aprovação pela FISCALIZAÇÃO, de forma a não ocorrerem quaisquer prejuízos à segurança e funcionalidade nas atividades cotidianas do Aeroporto. Para início dos serviços em cada área, a CONTRATADA deverá obter permissão prévia da FISCALIZAÇÃO para liberação da respectiva frente de trabalho. A CONTRATADA deverá providenciar, previamente ao início dos serviços, o credenciamento de todo o pessoal, máquinas e veículos na Gerência de Segurança do Aeroporto e a realização dos cursos de AVSEC e CSO. Os operadores de equipamentos e motoristas deverão possuir o Curso de Direção Defensiva aceito pela CONTRATANTE, sendo que os custos de realização desses cursos correrão por conta da CONTRATADA. Em hipótese alguma poderá haver prejuízos nas operações das aeronaves do aeroporto, portanto a CONTRATADA deverá prever em seu orçamento a hipótese de eventual execução de serviços em horários noturnos, em domingos e/ou feriados. As obras serão executadas com o Aeroporto em pleno funcionamento. Os serviços somente poderão ser iniciados após a emissão do documento de interdição (NOTAM), pelos Órgãos Aeronáuticos, em atendimento à solicitação da INFRAERO. Cabendo à CONTRATADA apresentar oportunamente suas necessidades à FISCALIZAÇÃO para que a referida solicitação seja realizada com a antecedência necessária, sem comprometer o cronograma da obra. Deveram ser observadas etapas de execução, conforme disposto no item 2.13. A CONTRATANTE nada pagará à CONTRATADA referente a eventuais horas de equipamentos e pessoal que por algum motivo fiquem parados, à disposição, por motivos operacionais do Aeroporto. Será exigida a presença constante de ENGENHEIRO RESIDENTE enquanto qualquer serviço contratado estiver sendo desenvolvido. Portanto, deverão ser previstas as quantidades de profissionais necessárias para atender esta exigência. A falta desse profissional implicará na paralisação dos serviços. A CONTRATADA deverá prever a execução de sinalização diurna e noturna (luminosa), com luzes de impedimento, de acordo com as normas vigentes, bem como o suprimento de energia. Com isso, serão delimitadas as áreas concedidas para execução dos serviços, de forma a permitir a visualização noturna dos operadores/pilotos no aeroporto, que permanecerá em pleno funcionamento. Tais equipamentos e/ou dispositivos deverão ser propriedade, ou alugados, pela CONTRATADA e deverão estar de acordo com os padrões emitidos pela Gerência de Operações da INFRAERO e exigências do Anexo 14 da ICAO.

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2.18. LIMPEZA DA OBRA Deverá ser efetuada a limpeza geral da obra, diariamente após a jornada de trabalho, com total remoção dos materiais excedentes, ferramentas, ou quaisquer tipos de utensílios, que possam estar dentro das áreas de movimentação de aeronaves. Todos os materiais excedentes da execução dos serviços deverão ser transportados para um local a ser definido pela CONTRATADA, com prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO e da Superintendência do Aeroporto.

2.19. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL No decorrer da execução de todos os serviços deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio-ambiente. Na estocagem dos materiais, especialmente derivados de petróleo e óleos em geral, deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água e, na desmobilização, deve-se remover os depósitos e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção. Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados no sítio aeroportuário e áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental. No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento. A brita e a areia deverão ser aceitas somente após apresentação da licença ambiental de operação da pedreira/areal. Tal cópia da licença deverá ser arquivada junto ao Diário de Obra. No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a documentação, atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação, junto ao(s) órgão(s) ambiental(is) competente(s). 3. CANTEIRO DE OBRAS (02.01.000) O canteiro de obras tem como objetivo, propiciar a infraestrutura necessária para a produção da obra, com os recursos disponíveis, no momento necessário para sua utilização, podendo ser mais eficiente e eficaz em função do projeto do produto e da produção, e da forma de gerenciamento empresarial e operacional, influindo na produtividade da utilização dos recursos, em função da sua organização e do seu arranjo físico. É definido pela NR-18 como: "área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra." A NBR-12284 define canteiro de obras como: "áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência." Dentre as normas regulamentadoras vigentes, especial atenção deve ser dada a NR18 para o canteiro de obras. No item 18.3.1, especifica a obrigação da elaboração e implantação do PCMAT em estabelecimentos (incluindo frente de obra) com 20 trabalhadores (empregados e terceirizados) ou mais. As presentes recomendações poderão ser complementadas por instruções particulares para cada caso. A contratada apresentará o projeto do canteiro de obras para aprovação da fiscalização. Será medido e pago o valor constante do item 1.3 da PSQ , no mês referente a instalação do conteiro.

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3.1. MOBILIZAÇÃO (02.01.601A) É a etapa que precede as demais. Corresponde às atividades necessárias ao perfeito desempenho da CONTRATADA permitindo que esteja apta, a partir da disponibilização de todos os equipamentos indispensáveis, à perfeita execução dos serviços contratados, atendendo às recomendações quanto aos aspectos técnicos e ao cronograma previsto. Nela se incluem as despesas relativas à mobilização de pessoal, mobilização/ transporte de equipamentos, veículos, ferramentas, mobiliário, etc., de propriedade da CONTRATADA, e necessárias à execução de todos os serviços contratados. Na mobilização de mão-de-obra e equipamentos para a instalação do “Canteiro de Obras” e execução dos primeiros serviços deverão ser seguidas as cláusulas previstas no inciso XIII do Art. 40 da Lei 8.666/93, que incluem o transporte da mão-de-obra indireta necessária à preparação da instalação do canteiro de obras e de transporte e revisão dos equipamentos necessários à execução dos primeiros serviços. Será medido e pago o valor constante do item 1.1 da PSQ, no primeiro mês, após a mobilização.

3.2. INSTALAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO Cabe à CONTRATADA a responsabilidade de construção, operação, manutenção e segurança do canteiro, bem como a vigilância destas instalações, a organização e manutenção do esquema de prevenção de incêndio, estando entendido que os custos relativos a estes serviços estão diluídos nos preços apresentados para a construção do canteiro. As instalações do canteiro deverão ser construídas e/ou alugadas de forma a se obterem ambientes absolutamente necessários para atender aos serviços previstos. A organização e gestão das cantinas ou refeitórios, a administração interior do canteiro, o serviço e a fiscalização dos alojamentos são também de responsabilidade da CONTRATADA. A CONTRATADA deve conduzir os trabalhos de modo a que as comunicações e o escoamento de águas e condições sanitárias sejam assegurados permanentemente e correrão por sua conta as obras necessárias a este fim. A CONTRATADA é responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos. Obrigar-se-á a observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO nesse sentido. Em caso de greve ou ameaça de greve caberá a CONTRATADA solicitar intervenção das autoridades, se for o caso, para manutenção da ordem no canteiro e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho. A CONTRATADA é inteiramente responsável pelos serviços médicos, assistências, seguros, indenizações e demais obrigações decorrentes da legislação vigente, devidas aos empregados acidentados no canteiro. A CONTRATADA estará obrigada à plena e incondicional observância de todas as normas pertinentes em vigor no país, assim como das normas de segurança da INFRAERO. A CONTRATADA deverá iniciar a instalação do canteiro de obras somente após a data constante da Ordem de Serviço para início da obra, quando se inicia a contagem do prazo contratual. O acesso deverá ser controlado e permitido somente às pessoas envolvidas diretamente com a obra. A sinalização deve ser simples, de forma a facilitar a localização, o trânsito e

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evitar acidentes. Assinalando os locais previstos para barracões, depósitos, maquinário, instalações, circulação de pedestre e veículos, etc. Todos os equipamentos a serem instalados, assim como os materiais fornecidos pela CONTRATANTE também serão armazenados pela CONTRATADA em seu almoxarifado geral, cabendo à mesma prestar os seguintes serviços: descarga, recebimento, vistoria, registro, armazenamento e transporte horizontal e vertical até o local de montagem. O armazenamento dos materiais adquiridos pela CONTRATADA, assim como seu controle e guarda, serão de sua responsabilidade exclusiva. A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção, e os custos inerentes. Serão medidos e pagos os valores constantes dos itens 1.4 e 1.6 da PSQ , por mês trabalhado.

3.3. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS (02.01.200) As Instalações Provisórias de Água, Esgoto e Energia Elétrica (redes de média e baixa tensão) e rede de telefonia, deverão ser estabelecidas a partir dos pontos de acesso indicados pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá utilizá-los conforme as prescrições das concessionárias destes serviços. Caberá à CONTRATADA restabelecer as condições originais depois de concluídos os serviços e a manutenção dessas instalações durante o período de uso. A medição e pagamento desse item está incluso no item Canteiro de Obras.

3.4. RECURSOS HUMANOS

3.4.1. ENGENHEIRO RESIDENTE O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no CREA de São Paulo e que demonstre possuir conduta ilibada e ausência de vícios. A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional, uma vez que tenha sido comprovada sua experiência profissional, adquirida na condução e supervisão de obras de características semelhantes à CONTRATADA. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e especificações, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo final da obra. Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido através do engenheiro residente.

3.4.2. ENCARREGADO GERAL O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de construção. O profissional para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada no exercício de função idêntica, em obras de características semelhantes à CONTRATADA. Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado. Hábitos sadios de conduta serão exigidos.

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A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se o profissional possuir vício de alcoolismo ou demonstrar incompetência para o cargo.

3.4.3. ELEMENTOS AUXILIARES Os encarregados de cada serviço (terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização, etc.) possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada. Aos encarregados serão exigidos hábitos sadios de conduta e não possuírem o vício de alcoolismo. O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano de construção previamente estabelecido. Os demais elementos da administração do canteiro de obras, tais como: almoxarifes, apontadores, vigias, etc., possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima adquirida no exercício de idênticas funções. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras, desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nocivos à boa administração do canteiro. A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, até 48 horas após a comunicação da FISCALIZAÇÃO, por escrito.

3.5. AMBIENTES DO CANTEIRO DE OBRAS

3.5.1. INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS (02.01.101 E 02 .01.102) As instalações administrativas deverão abrigar: escritório da FISCALIZAÇÃO, escritório da administração da obra (CONTRATADA), almoxarifado geral, laboratório de campo e controle de qualidade, portaria e estacionamento.

3.5.1.1. ESCRITÓRIO DA FISCALIZAÇÃO A área destinada ao escritório da FISCALIZAÇÃO deverá ter iluminação e ventilação adequadas. O escritório será dotado de mesas de trabalho, mesa de reunião, escaninhos para guarda de desenho e aparelho de ar condicionado. Deve dispor de tomadas aterradas para ligação de computadores e demais equipamentos elétricos.

3.5.1.2. SANITÁRIOS DA FISCALIZAÇÃO Deverá ser prevista a instalação de banheiros masculinos e femininos com, no mínimo, três aparelhos cada - um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro.

3.5.1.3. ESCRITÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DA OBRA Área destinada aos escritórios da CONTRATADA.

3.5.1.4. ALMOXARIFADO GERAL Almoxarifado coberto com salas destinadas à administração de materiais, possuindo inclusive instalação compatível com o computador a ser instalado pela CONTRATADA. O almoxarifado a céu aberto deverá ser dividido em baias ou silos, com a finalidade de separar os tipos de materiais de grande porte não sujeitos a ação do tempo.

3.5.1.5. LABORATÓRIO DE SOLOS / PAVIMENTOS Destina-se a prestar apoio ao controle tecnológico de solos, asfalto, concreto, aço e outros materiais, caso necessário. Deverá ser composto de área para laboratório e área para estoque de materiais.

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3.5.2. INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO (02.01.103) A CONTRATADA deverá indicar a localização, áreas e quais instalações operacionais / industriais que pretende instalar. Recomenda-se, para a perfeita execução dos prazos da obra, a previsão de:

• Centrais de produção (por exemplo, carpintaria, armação); • Oficinas: central de manutenção, rampa de lavagem / lubrificação e ponto de

abastecimento; • Depósito de materiais.

3.5.3. INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES Deverão ser previstas áreas de refeitório, vestiários/chuveiros, sanitários e ambulatório médico (quando necessário), para atender a todo o efetivo previsto.

3.5.3.1. VESTIÁRIO (02.01.105) O vestiário será localizado ao lado dos banheiros e o mais próximo possível do portão de entrada e saída dos trabalhadores no canteiro. A NR-24, que apresenta requisitos referentes às condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho, estabelece um parâmetro de 1,5 m2/pessoa para dimensionamento de vestiários. Deverão ser fornecidos armários individuais (a aquisição e colocação do cadeado são de responsabilidades de cada funcionário) e os bancos terão largura mínima de 30 cm. O iluminamento mínimo será de 150 lux. A área deverá estar situada o mais próximo da obra e, preferencialmente, situar-se em terreno plano.

3.5.3.2. BANHEIROS (02.01.106) Constituídos de um conjunto composto de lavatório, vaso sanitário e mictório, para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, área média de 2,5 m2 por conjunto. A partir do mínimo de 1 (um) chuveiro, para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração, estima-se em 3 chuveiros para cada grupo. Prescrições adotadas baseadas na NR 18:

• Mantidos em perfeito estado de conservação e higiene; • Portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a

manter o resguardo conveniente; • Paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; • Pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; • Não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; • Independente para homens e mulheres, quando necessário; • Ventilação e iluminação adequadas; • Instalações elétricas adequadamente protegidas; • Pé-direito mínimo de 2,50 m; e • Situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um

deslocamento superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.

Para atender os servidores na frente de trabalho avançada, considerou-se a previsão de cinco banheiros químicos a serem dispostos estrategicamente nas proximidades da obra (entre as pistas de pousos e decolagem), para que a distância dos postos de trabalho aos banheiros não superem os 150 m, mas sem comprometer aspectos da segurança operacional do aeroporto em funcionamento.

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3.5.3.3. REFEITÓRIO (02.01.104) O refeitório deverá ter capacidade de acordo com o efetivo/turnos da obra. A cozinha deverá atender à previsão de refeições a serem servidas na obra. Na ausência de referência normativa específica, deve-se adotar o parâmetro 0,8 m2/pessoa, com base na experiência de diferentes empresas, considerando que os refeitórios dimensionados demonstraram possuir área suficiente para abrigar todos os funcionários. Colocação de mesas e cadeiras separadas (tipo bar, por exemplo), de modo a favorecer que os trabalhadores agrupem-se segundo suas afinidades pessoais. Mesmo se considerar o fornecimento de refeições prontas, deverá haver aquecedor de refeições e atendimento aos requisitos da NR-18 como, por exemplo, lixeira com tampa, fornecimento de água potável por meio de bebedouro ou dispositivo semelhante, mesas com tampos lisos e laváveis.

3.5.3.4. RESERVATÓRIO DE ÁGUA (02.01.108) O reservatório elevado deverá ter capacidade compatível parar atender ao efetivo da obra a ser adotado pela CONTRATADA.

3.5.3.5. GUARITA DE CONTROLE DE ACESSO (02.01.107) Deverá ser prevista a instalação de no mínimo 1 (uma) guarita de controle de acesso. As dimensões da guarita deverão atender à necessidade de abrigar um vigilante por turno.

3.6. PLACA DA OBRA (02.01.402) Na obra, em local visível, será obrigatória a colocação de 2 (duas) placas padrão INFRAERO. O conteúdo, texto, pictogramas, dimensões e materiais da placa serão informados em ocasião oportuna. Será medido e pago o valor constante do item 1.5 da PSQ .

3.7. LOCAÇÃO DA OBRA (02.03.000) A CONTRATADA deverá efetuar a conferência das dimensões indicadas nos projetos, bem como verificar possíveis interferências. A locação da obra e o nivelamento deverão ser executados por profissional capacitado, com o uso de instrumentos topográficos (nível, estação total, etc.) a partir de marcos de apoio, com elementos topográficos calculados a partir das coordenadas dos vértices dos projetos. Em caso de discrepância entre o projeto e as condições locais, estas deverão ser comunicadas imediatamente à FISCALIZAÇÃO. Será medido e pago o valor constante do item 2.6 da PSQ .

3.8. DESMOBILIZAÇÃO (02.01.601B) É a etapa final da obra e corresponde às atividades relativas à remoção de todos os materiais, desmobilização de pessoal e equipamentos, bem como tudo mais que seja de propriedade da CONTRATADA e que não faça parte do objeto contratado. Será medido e pago o valor constante do item 1.2 da PSQ, no ultimo mês, após a desmobilização.

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4. TERRAPLENAGEM E SERVIÇOS PRELIMINARES

4.1. LIMPEZA E REMOÇÃO DE CAMADA VEGETAL (02.04.10 0)

4.1.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de limpeza e remoção da camada vegetal, visando à retirada, nas áreas destinadas às obras, do solo orgânico e das obstruções porventura existentes, considerados prejudiciais.

4.1.2. MATERIAIS Corresponde à cobertura vegetal e camada de solo orgânico, com 20 cm de espessura média, que deverá ser removida para início dos serviços de terraplenagem.

4.1.3. EQUIPAMENTOS A remoção da camada vegetal deverá ser realizada com trator de esteiras, de porte/desempenho similar ou superior ao D-4 ou FD-9. Dependendo da densidade da cobertura vegetal e da condição de umidade local, poderá ser considerada a utilização de motoniveladora para esse serviço, conforme avaliação da FISCALIZAÇÃO. A escolha entre os equipamentos deve ser função também da situação de avanço ou atraso da obra em relação ao seu cronograma físico. Os serviços devem ser complementados, em trechos localizados, com ferramentas de sapa e trabalho manual, para garantia de qualidade do serviço.

4.1.4. EXECUÇÃO Fundamentados nos dados de projeto existentes, competem à CONTRATADA, os serviços topográficos, tais como a marcação dos offsets e seus respectivos nivelamentos, dirimindo as dúvidas eventuais com a FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deve assegurar, às suas expensas, a proteção e a conservação de todas as referências, efetuar as relocações indispensáveis nas diversas etapas de serviço e tomar providências sobre outros elementos que se fizerem necessários. Devem ser realizados o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja a sua densidade, nas áreas a serem terraplenadas. Deve ser realizada a retirada de toda a camada vegetal e solo orgânico na espessura média de 20 cm. O material proveniente da remoção e limpeza da camada vegetal deve ser removido, não sendo permitida a permanência de entulhos nas adjacências dos locais das obras. Os serviços de remoção e limpeza da camada vegetal junto à obra devem ser executados até 2 m além dos offsets.

4.1.5. CONTROLE O controle das operações de limpeza e remoção de camada vegetal deve ser feito por apreciação visual, pela FISCALIZAÇÃO, da qualidade dos serviços finalizados.

4.1.6. ACEITAÇÃO Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação e, rejeitados, caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

4.1.7. MEDIÇÃO Os serviços aceitos serão medidos em função da área efetivamente trabalhada, obtida topograficamente, totalizada em metros quadrados.

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4.1.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram: a carga, o transporte até a distância do bota-fora, a descarga e o espalhamento, bem como os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

4.2. DEMOLIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO (02.02.182)

4.2.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de demolição e remoção da camada de revestimento de pavimento flexível, que compreende as áreas de concordância dos novos pavimentos ao sistema de pistas existentes, em virtude da nova geometria final de projeto.

4.2.2. MATERIAIS Considera-se a demolição e remoção de concreto asfáltico, composto por camadas sobrepostas de CBUQ , PMQ e bases, em função dos recapeamentos realizados ao longo dos anos de vida útil do pavimento existente.

4.2.3. EQUIPAMENTOS Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de serviços manuais. Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado. Para a demolição do revestimento asfáltico, poderá ser empregada máquina fresadora ou, ainda, uma operação conjugada com rompedores hidráulicos. Pode-se considerar, também, a utilização de escavadeiras hidráulicas ou retro-escavadeiras, com implementos adequados, para promover a quebra do concreto asfáltico e removê-lo em seguida. Após a separação do contato entre a parte que será removida e a que deve permanecer, poderão ser utilizados equipamentos de maior porte como pá carregadeira e/ou escavadeira hidráulica para facilitar os serviços de remoção.

4.2.4. EXECUÇÃO Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar que sejam danificados os pavimentos ou outros elementos, adjacentes àquelas áreas onde haverá demolição/remoção. Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, sem ônus para a CONTRATANTE. Na concordância da PR-I com a PR-B, há necessidade de uma concordância até o eixo da PR-B e, com isso, considera-se a demolição e remoção do concreto asfáltico, para execução de uma nova camada de BGTC com espessura mínima de 20 cm e, em seguida, novo revestimento asfáltico composto por 6 cm de CBUQ-Binder e 4 cm de CBUQ-Capa. Nas demais áreas de concordância dos novos pavimentos com o existente, deve-se executar fresagem de tal forma que permita a execução de recapeamento com nova camada de CBUQ-Capa, com espessura de 5,0 cm. O material removido deve ser destinado ao bota-fora da obra. Qualquer outra destinação dos expurgos proposta pela CONTRATADA deve ter prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

4.2.5. CONTROLE Após a remoção parcial ou total do revestimento, proceder-se-á novo nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos permitindo-se, como tolerância, que as cotas de superfície

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fresada ou totalmente removida sejam iguais às cotas de projeto com 0,5 cm para mais ou para menos. A fresagem/demolição deve ser tal que em nenhum ponto disponha-se de menos de 4,0 cm para execução do recapeamento asfáltico.

4.2.6. ACEITAÇÃO Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação e, rejeitados, caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

4.2.7. MEDIÇÃO Os serviços aceitos serão medidos por volume de concreto asfáltico demolido, em metros cúbicos.

4.2.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além da remoção, a carga, o transporte, a descarga, o espalhamento em local de bota-fora e os custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

4.3. DEMOLIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE

4.3.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de demolição e remoção de caixas de passagem em concreto armado, bem como os trechos de drenagem do sistema existente no aeroporto, mais precisamente, os elementos de drenagem da área limitada pela pista de pouso 09R/27L, novas saídas rápidas PR-AA e PR-EE, novo trecho da pista de táxi PR-C e início do táxi PR-G. Havendo necessidade, devido a intempéries durante a execução do empreendimento, a Contratada deverá providenciar a colocação de drenagem provisória concomitantemente ao processo de demolição, para evitar quaisquer processos erosivos ou outros tipos de danos às camadas de pavimento sem cobertura do revestimento demolido.

4.3.2. DEMOLIÇÃO DE CAIXAS DE DRENAGEM (02.02.191) Devem ser demolidas as caixas de drenagem do sistema que será desativado. Os expurgos serão removidos e transportados para o bota-fora. A demolição se dará conforme projeto, considerando a destruição das caixas de drenagem existentes e colocação em transporte adequado.

4.3.3. DEMOLIÇÃO DE TUBOS DE DRENAGEM (02.02.192) Devem ser demolidas também as tubulações de drenagem da área considerada, sistema que será desativado. Os expurgos serão igualmente removidos e transportados para o bota-fora da obra. A demolição se dará conforme projeto, considerando a escavação do solo até o encontro da rede de drenagem a ser demolida. A partir da observação da rede de drenagem a ser demolida, a mesma será retirada com equipamentos mecânicos e colocada em transporte adequado. Deverá ser considerada a possibilidade de demolição e refazimento de dreno profundo caso o mesmo seja atingido durante a terraplenagem.

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4.3.4. MATERIAIS Para os materiais utilizados para a drenagem provisória, se necessária, indica-se a utilização de tubulações de material flexível. A eventual reutilização de grelhas e tubos removidos, do sistema considerado, deverá ser previamente submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO, que deverá também, nesse caso, promover a apropriação da redução dos custos associados e realizar os ajustes legais pertinentes. O eventual refazimento de dreno profundo deverá ser feito utilizando tubo de PVC na mesma espessura do encontrado, perfurado e envolvido por bidim, conforme detalhe em projeto. Os trabalhadores diretamente envolvidos nos serviços de demolição, em especial, devem estar equipados com EPI apropriado.

4.3.5. EQUIPAMENTOS Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, tais como: rompedores hidráulicos e/ou elétricos, escavadeira ou retro-escavadeira com implementos e pá mecânica, preferencialmente associados. Tais serviços devem, ainda, ser complementados com o emprego de serviços manuais e ferramentas de sapa para viabilizar o trabalho em trechos localizados e de acesso restrito a máquinas de maior porte. Quanto à drenagem provisória, nos casos necessários deverão ser utilizadas bombas de recalque, para garantir que o trabalho seja possível sem acúmulo de água no local.

4.3.6. EXECUÇÃO Previamente à execução dos serviços de terraplenagem e pavimentação, os elementos de drenagem existentes serão demolidos e removidos. Os materiais provenientes da demolição deverão ser destinados para o bota-fora. Com vistas à continuidade funcional do sistema de drenagem, deverá ser garantido o funcionamento de alternativas provisórias. Desvios, pontos de recalque e drenagem superficial devem ser empregados. O sistema provisório deverá ser interligado ao sistema de drenagem definitiva. Sua implantação deve ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO, e deve conter afluxos de águas superficiais oriundas de escoamentos superficiais a montante das praças de trabalho

4.3.7. CONTROLE O controle das operações deverá ser feito por apreciação visual da qualidade dos serviços, por parte da FISCALIZAÇÃO.

4.3.8. ACEITAÇÃO Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências da FISCALIZAÇÃO, conforme diretrizes preconizadas nesta especificação, e rejeitados caso contrário. Caso sejam rejeitados, deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

4.3.9. MEDIÇÃO Os serviços serão medidos por metro cubico de concreto demolido.

4.3.10. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram: a demolição, a carga do material, o transporte, a descarga e a execução de sistema de drenagem provisória, bem como os

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custos diretos e indiretos de todas as operações, necessários à completa execução dos serviços.

4.4. ESCAVAÇÃO DE SOLOS (02.04.200)

4.4.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições de execução dos serviços de escavação, carga, transporte e espalhamento de material constituinte do terreno natural, limitado pelas áreas dos offsets definidos em projeto, de forma a conformá-lo no nível do greide de terraplenagem fixado no projeto.

4.4.2. MATERIAIS O presente projeto contempla somente a escavação de materiais de 1ª categoria, ou seja, solos em geral, de origem residual ou sedimentar, podendo haver ocorrência de pedras ou matacões com diâmetro inferior a 0,15 m.

4.4.3. EQUIPAMENTOS Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o serviço. Para os serviços de escavação de solos previstos no presente projeto, deve-se considerar a utilização de trator de esteiras preferencialmente de porte similar ou superior ao D-6, em quantidade suficiente para atender ao cronograma da obra. As características do projeto não restringem a utilização de tratores com porte similar ao D-4 ou FD-9, desde que a quantidade de máquinas alocadas seja compatível com o cronograma de execução. A utilização de escavadeira hidráulica também constitui alternativa viável e compatível para o serviço em pauta. Dependendo do porte, uma única escavadeira hidráulica pode atender com folga à demanda de escavações na obra.

4.4.4. EXECUÇÃO A escavação em áreas de corte deverá ser precedida da execução dos serviços de limpeza e remoção de camada vegetal do terreno, quando existente. Deverá ser executada de acordo com a previsão da utilização adequada ou da rejeição dos materiais extraídos. Deverão ser aproveitados na construção dos aterros os materiais que, pela classificação e caracterização, sejam compatíveis com as Especificações. Havendo necessidade de reserva de materiais nobres escavados nos cortes, para a execução das camadas finais (últimos 60 cm) de aterro, deverá ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização, em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO. O material excedente dos cortes poderá ser destinado aos aterros, constituindo alargamentos das plataformas, na suavização dos taludes ou na construção de bermas de equilíbrio, desde que possuam características adequadas a esse fim. O material excedente que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deverá ser transportado para local de bota-fora aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os ensaios permitem predizer que os solos provenientes das áreas próximas ao ramo superior do táxi PR-I (entre o táxi PR-C e a pista 09L) não são de boa qualidade, tendo apresentado valores de CBR inferiores a 4%. Nos cortes ao nível do greide de projeto, caso for verificada a ocorrência de rocha sã ou em decomposição, a superfície deverá ser rebaixada em 0,40 m. No caso de presença de solos

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de expansão superior a 2%, de baixa capacidade de suporte ou de solos orgânicos, este rebaixamento deverá ser da ordem de 1,00 m. Em ambos os casos, proceder-se-á à execução de novas camadas.

4.4.5. CONTROLE O acabamento da plataforma de corte deverá ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

• Variação de altura máxima de ±0,05 m para o eixo, bordas, e alinhamentos paralelos;

• Variação máxima da dimensão horizontal de plataforma, em qualquer direção e sentido, de +0,20 m, não se admitindo variação para menos.

4.4.6. ACEITAÇÃO Os trechos de corte somente poderão ser regularizados e compactados após terem sido recebidos e liberados pela FISCALIZAÇÃO. Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

• O nivelamento dos pontos da superfície do subleito, após o corte, deverá estar em conformidade com as cotas definidas em projeto;

• A largura da faixa do subleito, após o corte, deverá estar em conformidade com a largura definida em projeto, não sendo tolerada largura inferior à de projeto.

As tolerâncias serão de acordo com o especificado no item anterior, referente aos limites para controle. Os valores mínimos dos resultados de Índice de Suporte Califórnia e de massa específica aparente “in situ” serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

4.4.7. MEDIÇÃO O volume escavado será medido no corte, por metro cúbico, obedecidas as seguintes condições:

• O cálculo dos volumes deverá ser resultante do método das "áreas médias", considerando a diferença de cotas entre os nivelamentos topográficos realizados antes e depois das escavações;

• A distância de transporte deverá ser medida em projeção horizontal, ao longo do percurso seguido pelo equipamento transportador, entre os centros de gravidade das massas; o referido percurso, cuja definição é subordinada a critérios técnicos e econômicos, será objeto de aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO;

• Os materiais escavados deverão ser devidamente classificados.

4.4.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além da escavação, da carga, do transporte, da descarga e do espalhamento do material escavado, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. Os serviços de escavação serão pagos conforme item 2.7 da PSQ e medidos topograficamente (geométrico).

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Os serviços de transporte serão medidos multiplicando a DMT pela quantidade escavada (topograficamente) e pagos conforme item 2.8 da PSQ. O espalhamento em bota-fora e o royalt serão medidos topograficamente no corte e serão pagos conforme item 2.9 da PSQ.

4.5. ATERRO COMPACTADO (02.04.300)

4.5.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições de execução de aterros compactados, cuja implantação requer o depósito de materiais, quer provenientes de cortes, quer de empréstimos, nos limites das seções de projeto (offsets), que definem o terrapleno. As operações de execução de aterros compreendem umedecimento ou aeração, homogeneização e compactação de materiais oriundos de cortes ou de empréstimos para:

• Constituição do corpo do aterro até 0,60 m abaixo da cota correspondente ao greide de terraplenagem;

• Constituição das camadas finais do aterro (últimos 60 cm) até a cota correspondente ao greide de terraplenagem;

• Eventual substituição dos materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos aterros.

4.5.2. MATERIAIS Os materiais para aterro devem provir de empréstimos (jazidas) ou de cortes (segundo o projeto de terraplenagem), devendo apresentar valores de CBR iguais ou superiores a 9,0%. Tal valor é adotado em função dos resultados obtidos em laboratório para as amostras coletadas nas áreas de implantação da saída PR-AA e táxi PR-C. A substituição desses materiais por outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade de serviço, quer por interesse da CONTRATADA, somente deverá ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. Os solos para os aterros devem estar isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas. Não deve ser permitido o emprego de solos de baixa capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.

4.5.3. EQUIPAMENTOS Os equipamentos para a execução do serviço de aterro compactado serão definidos em conformidade com o tipo de material empregado e com a área a ser compactada. Os seguintes tipos de equipamentos são indicados, devendo ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO:

• Pá mecânica e caminhões basculantes; • Motoniveladora pesada; • Carro-tanque distribuidor de água; • Trator de rodas equipado com grade de discos; • Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro; e • Rolo liso-vibratório e/ou pneumático.

4.5.4. EXECUÇÃO A execução dos aterros deve observar os elementos técnicos fornecidos à CONTRATADA, como: seções transversais de terraplenagem, notas de serviços e desenhos geométricos.

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A operação deve ser precedida da execução dos serviços de remoção e limpeza de camada vegetal, bem como conclusão das obras de arte ou interferências relacionadas ao sistema de drenagem ou infraestrutura dos sistemas de auxílio à navegação. Sempre que possível, a primeira camada de um aterro deve ser constituída de material granular permeável, na espessura prevista no projeto, que funcione como dreno para as águas de infiltração no aterro. O lançamento do material para a constituição dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar 0,30 m. Para as camadas finais (últimos 60 cm), essa espessura não deverá ultrapassar 0,20 m. Todas as camadas devem ser adequadamente compactadas. No corpo dos aterros, deverão sê-lo à umidade ótima, mais ou menos 2%, até atingir a massa específica aparente seca correspondente a 90% da massa específica aparente seca máxima, do ensaio de compactação com energia do Proctor Modificado. Nas camadas finais (últimos 60 cm), aquela massa específica aparente deve corresponder a 95% da massa específica aparente seca máxima, do referido ensaio. Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e de espessura devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida. Para proteger os taludes de cortes dos efeitos da erosão, sua drenagem e estabilidade devem ser asseguradas pelo plantio de gramíneas e/ou execução de patamares, em conformidade com as cotas de projeto. Os aterros de trechos localizados, em áreas de difícil acesso ao equipamento usual de compactação, serão compactadas mediante o uso de equipamento adequado, como soquetes manuais, sapos mecânicos, etc. A execução será em camadas, nas mesmas condições de massa específica aparente seca e umidade descritas para o corpo dos aterros. Durante a construção, os serviços já executados devem ser mantidos com boa conformação e constante drenagem superficial, mesmo que através de sistema provisório.

4.5.5. CONTROLE

4.5.5.1. CONTROLE TECNOLÓGICO Serão exigidos os seguintes ensaios geotécnicos:

• Um ensaio de compactação (DNER-ME 129), com a energia Proctor Modificado, para cada 500 m3 de um mesmo material do corpo do aterro;

• Um ensaio de compactação (DNER-ME 129), com a energia Proctor Modificado, para cada 100 m3 de um mesmo material da camada final do aterro;

• Um ensaio para determinação da massa específica seca (DNER-ME 092), “in situ”, para cada 500 m3 de material compactado do corpo do aterro e, no mínimo, duas determinações, por camada, por dia;

• Um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, “in situ” (DNER-ME 092), para cada 500 m2 da camada final do aterro, em toda a superfície correspondente ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

• Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (NBR 6459) e de limite de plasticidade (NBR 7180), para o corpo do aterro, para cada grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

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• Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), de limite de liquidez (NBR 6459) e de limite de plasticidade (NBR 7180) para as camadas finais (60 cm) do aterro, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

• Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DIRENG-ME 01-87, para as camadas finais (60 cm), para cada grupo de amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129).

4.5.5.2. CONTROLE GEOMÉTRICO O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

• Variação da altura máxima de 0,02 m, para mais ou para menos, para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

• Variação máxima da dimensão horizontal da plataforma, em qualquer direção e sentido, de + 0,20 m, não se admitindo variação para menos.

O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela Fiscalização, de acordo com o projeto.

4.5.6. ACEITAÇÃO Os trechos de aterro compactado somente poderão receber novas camadas de pavimento após terem sido recebidos e liberados pela FISCALIZAÇÃO. Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

• Os valores das determinações de massa específica aparente “in-situ” deverão ser superiores a 90% da massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação com energia Proctor Modificado, exceto para as últimas três camadas (60 cm) de aterro antes da sub-base, para as quais deve-se atingir 95% da massa específica da aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação com energia Proctor Modificado.

• O teor de umidade deverá ser o ótimo, do ensaio citado, com tolerância de ± 2%. Dependendo da natureza do subleito, o teor de umidade poderá ser alterado, com finalidade de se evitar trincamento. A alteração deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO;

• Os valores das determinações de CBR deverão ser iguais ou superiores a 9,0%; • O nivelamento dos pontos da superfície do aterro deverá estar em conformidade

com as cotas definidas em projeto, sendo tolerado desvios pontuais de até 2,0 cm; • A largura da faixa de aterro deverá estar em conformidade com a largura definida

nas notas de serviço, não sendo tolerada largura inferior à de projeto. Os valores mínimos dos resultados de CBR e de massa específica aparente “in-situ” serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

4.5.7. MEDIÇÃO Para efeito de medição, considera-se o volume, em metros cúbicos, de aterro compactado. Deverá ser determinado topograficamente, de acordo com a seção transversal do projeto, consideradas as cotas de nivelamento verificadas antes e após o aterro compactado.

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4.5.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do umedecimento ou aeração, da homogeneização e da compactação, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão de obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. A escavação e fornecimento do solo será madida topograficamente no aterro e paga conforme item 2.10 da PSQ. O transporte será medido multiplicando-se a DMT pelo volume de aterro (geométrico) e pago conforme item 2.11 da PSQ. A compactação será medida topograficamente no aterro, e paga conforme item 2.11 da PSQ.

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5. PAVIMENTAÇÃO

5.1. RACHÃO INTERTRAVADO (04.05.220)

5.1.1. OBJETIVO Esta especificação refere-se ao rachão intertravado, a ser executado como camada mais inferior do pavimento, após os serviços de limpeza e remoção de camada vegetal e/ou escavação de solos e previamente à execução de aterro e/ou reforço de subleito. A camada serve como plataforma construtiva e também como camada drenante, evitando que o pavimento seja prejudicado pelo lençol freático do local. Será empregado rachão estabilizado granulometricamente com bica corrida, de forma a prover o intertravamento dos grãos.

5.1.2. MATERIAIS A camada de rachão intertravado é uma camada granular composta por agregados graúdos ou britados, preenchidos a seco por agregados miúdos pela ação enérgica de compactação. O agregado graúdo e o agregado utilizado como material de enchimento devem ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, e de outras substâncias ou contaminações prejudiciais. O agregado graúdo deve ser obtido a partir de britagem primária de rocha sã, apresentando diâmetro máximo de partícula de 5" e granulometria preferencialmente do tipo homométrico. O agregado para material de enchimento deve ser capaz de preencher os vazios resultantes do agregado graúdo, e proporcionar adequadas condições de "travamento" às camadas, após compressão. O agregado para material de enchimento deve ser bica corrida, que pode ser obtido a partir de britagem secundária de rocha sã, com o emprego de uma ou mais frações de pedra britada. Em qualquer caso, a função de proporcionar adequado enchimento do agregado graúdo, sem comprometer as condições de permeabilidade da camada, deve ser atendida.

5.1.3. EQUIPAMENTOS Os equipamentos para a execução do serviço de rachão intertravado serão definidos em conformidade com o tipo de material empregado e com a área a ser compactada. Os seguintes tipos de equipamentos são indicados, devendo ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO:

• Pá mecânica; • Caminhão basculante; • Motoniveladora; e • Rolo compactador liso vibratório.

5.1.4. EXECUÇÃO A espessura total de rachão intertravado deve ser de 50 cm depois de compactado e intertravado. Caso a verificação do greide e seção transversal indiquem deficiência de material, deve ser utilizado agregado graúdo para propiciar adequada conformação à plataforma.

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Efetuadas as correções necessárias e, previamente ao lançamento do material de enchimento, é procedida a acomodação do agregado graúdo através de coberturas do rolo liso vibratório. O material de enchimento (bica corrida) é espalhado através de motoniveladora, em quantidade suficiente para preencher os vazios superficiais do agregado graúdo. A compactação é efetuada de forma enérgica, pela ação de rolo liso vibratório. A compactação deve evoluir até se obter um bom entrosamento da camada, avaliado através de inspeção visual. Eventuais defeitos localizados, observados após as operações de compactação, são objeto de tratamento específico, removendo-se o material existente e substituindo-o por novo material graúdo e de enchimento, adequadamente submetidos a processo de compactação.

5.1.5. CONTROLE

5.1.5.1. CONTROLE GEOMÉTRICO Após a execução do rachão intertravado, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos permitindo-se as seguintes tolerâncias:

• 10 cm, para mais ou para menos, quanto à largura da plataforma; • Cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto igual a 2,0 cm, para mais

ou para menos; • Na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas

maiores que 2,0 cm quando determinadas com régua de 3,60 m; • A espessura da camada de rachão intertravado não deve ser menor do que a

espessura do projeto menos 2 cm. Não será tolerado nenhum valor individual fora do intervalo de 2,0 cm, para mais ou para menos, em relação à espessura do projeto.

5.1.6. ACEITAÇÃO Os trechos de reforço somente poderão receber camadas de pavimento após terem sido recebidos e liberados pela FISCALIZAÇÃO. Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características.

5.1.6.1. ESPESSURA E GREIDE A superfície da camada acabada não deverá variar em relação às cotas de projeto mais do que 2,0 cm. O greide acabado será determinado após o nivelamento dos pontos considerando o projeto de terraplenagem. Quando mais de 15% dos pontos nivelados de uma determinada área estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

5.1.6.2. LARGURA DA CAMADA A largura da camada de base granular deverá estar em conformidade com a largura definida em projeto, não sendo tolerada largura inferior.

5.1.7. MEDIÇÃO A medição dos serviços de rachão intertravado será feita por metro cúbico executado de camada, medido através dos nivelamentos topográficos realizados antes e depois da execução da camada.

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5.1.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além das operações de carga, descarga, espalhamento, compactação, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, materiais, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

5.2. REFORÇO DO SUBLEITO (04.05.200)

5.2.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições de execução do reforço de subleito, que será executado após o serviço de rachão intertravado e destina-se ao aumento da capacidade de suporte da fundação do pavimento. O reforço consiste em uma espessura de 60 cm, executado em três camadas de 20 cm, de material granular com valor de CBR igual ou superior a 9,0%.

5.2.2. MATERIAIS Os materiais para reforço do subleito devem provir de empréstimos ou de cortes, desde que os solos apresentem valores de CBR iguais ou superiores a 9,0%. A substituição desses materiais por outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade de serviço, quer por interesse da CONTRATADA, somente deve ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. Os solos para o reforço de subleito devem estar isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas em aterros. Não deve ser permitido o emprego de solos de baixa capacidade de expansão superior a 2%.

5.2.3. EQUIPAMENTOS Os equipamentos para a execução do serviço de reforço do subleito serão definidos em conformidade com o tipo de material empregado e com a área a ser compactada. Os seguintes tipos de equipamentos são indicados, devendo ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO:

• Pá mecânica; • Caminhão basculante; • Motoniveladora pesada; • Carro-tanque distribuidor de água; • Trator de rodas equipado com grade de discos; • Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro; e • Rolo liso-vibratório e/ou pneumático.

5.2.4. EXECUÇÃO Compreende as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento do material importado, no leito já regularizado, obedecendo a espessura fixada no dimensionamento do pavimento, em camadas de 20 cm de espessura, após a compactação. Será executada sobre a camada de rachão intertravado e, para efeito do presente projeto, a metodologia de execução deve obedecer ao descrito no item correspondente da especificação de aterro compactado.

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5.2.5. CONTROLE

5.2.5.1. CONTROLE TECNOLÓGICO Serão exigidos os seguintes ensaios geotécnicos:

• Um ensaio de compactação (DNER-ME 129), com a energia Proctor Modificado, para cada 500 m3 de um mesmo material do corpo do aterro;

• Um ensaio de compactação (DNER-ME 129), com a energia Proctor Modificado, para cada 100 m3 de um mesmo material da camada final do aterro;

• Um ensaio para determinação da massa específica seca (DNER-ME 092), “in situ”, para cada 500 m3 de material compactado do corpo do aterro, correspondente ao ensaio de compactação (DNER-ME 129), referido na alínea a e, no mínimo, duas determinações, por camada, por dia;

• Um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada 500 m2 da camada final do aterro, em toda a superfície correspondente ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

• Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (NBR 6459) e do limite de plasticidade (NBR 7180), para o corpo do aterro, para cada grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

• Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (NBR 6459) e do limite de plasticidade (NBR 7180) para as camadas finais (60 cm) do aterro, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129);

• Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DIRENG-ME 01-87, para as camadas finais (60 cm), para cada grupo de amostras submetidas ao ensaio de compactação (DNER-ME 129).

5.2.5.2. CONTROLE GEOMÉTRICO O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

• Variação da altura máxima de 0,05 m, para mais ou para menos, para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

• Variação máxima da dimensão horizontal da plataforma, em qualquer direção e sentido, de + 0,20 m, não se admitindo variação para menos.

O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela Fiscalização, de acordo com o projeto.

5.2.6. ACEITAÇÃO Os trechos de reforço somente poderão receber novas camadas de pavimento após terem sido recebidos e liberados pela FISCALIZAÇÃO. Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

• Os valores das determinações de massa específica aparente “in-situ” deverão ser superiores a 90% da massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação com energia Proctor Modificado, exceto para as últimas três camadas (60 cm) de aterro antes da sub-base, para as quais se deve atingir 95% da massa específica da aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação com energia Proctor Modificado.

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• O teor de umidade deverá ser o ótimo, do ensaio citado, com tolerância de ± 2%. Dependendo da natureza do subleito, o teor de umidade poderá ser alterado, com finalidade de se evitar trincamento. A alteração deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO;

• Os valores das determinações de CBR deverão ser iguais ou superiores a 9,0%; • O nivelamento dos pontos da superfície do aterro deverá estar em conformidade

com as cotas definidas em projeto, sendo tolerado desvios pontuais de até 2,0 cm; • A largura da faixa de aterro deverá estar em conformidade com a largura definida

nas notas de serviço, não sendo tolerada largura inferior à de projeto. Os valores mínimos dos resultados de CBR e de massa específica aparente “in-situ” serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

5.2.7. MEDIÇÃO A medição dos serviços de reforço do subleito será feita por metro cúbico executado de reforço, medido topograficamente.

5.2.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além das operações de carga, descarga, espalhamento, compactação, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, materiais, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. A escavação e fornecimento do solo será medida topograficamente no reforço e paga conforme item 3.3 da PSQ. O transporte será medido multiplicando-se a DMT pelo volume de reforço (geométrico) e pago conforme item 3.4 da PSQ. A compactação será medida topograficamente no reforço, e paga conforme item 3.5 da PSQ.

5.3. BRITA GRADUADA (04.05.301)

5.3.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições para a preparação e construção de camada de sub-base em brita graduada, que consiste em uma mistura íntima de agregados britados, devidamente selecionados, espalhados e compactados.

5.3.2. MATERIAIS

5.3.2.1. AGREGADOS 5.3.2.1.1. GRANULOMETRIA A granulometria da mistura dos diversos tipos de agregados, obtida através da norma NBR 7217, deverá estar compreendida em uma das faixas granulométricas do quadro a seguir, preferencialmente na FAIXA 2.

ABERTURA DA PENEIRA PERCENTAGEM QUE PASSA

POL mm FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3 FAIXA4 2 50,8 100 100 - -

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1 1/2 38 95-100 80-95 100 - 1" 25,4 70-95 55-85 70-95 100 3/4 19 55-85 50-80 55-85 70-100 3/8 9,5 40-70 40-70 40-70 48-82 n˚ 4 4,8 30-60 30-60 35-65 35-65 n˚ 40 0,42 12-30 10-30 10-30 15-30 n˚ 200 0,074 0-8 5-15 5-15 5-15

A fração passante na # 200 não poderá ser superior à metade da fração passante na # 40. 5.3.2.1.2. QUALIDADE Os agregados utilizados na mistura deverão ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desagregação, e isentas de matéria orgânica ou de outra qualquer substância prejudicial. O agregado graúdo deverá ser submetido a ensaios de laboratório e ter suas características enquadradas dentro dos limites estabelecidos abaixo:

• O percentual de desgaste, determinado pelo ensaio de abrasão Los Angeles (NBR NM51), não poderá ser superior a 45%;

• O índice de forma, determinado pelo método DNER ME 086, deverá ser superior a 0,6; e O material retido na peneira nº 4 não deverá apresentar mais de 5% de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água, e ainda possuir, no mínimo, 25% das partículas tendo, pelo menos, duas faces britadas; e

• Nas regiões de clima frio, onde há ocorrência de geada ou congelamento, os agregados graúdos deverão ser ensaiados quanto à durabilidade a sulfatos (DNER ME 089), sendo toleradas perdas de até 10% em relação ao sulfato de sódio e de até 13% em relação ao sulfato de magnésio.

O agregado miúdo deverá ser submetido a ensaios de equivalente de areia (NBR 12052), devendo possuir um índice superior a 35%. A mistura dos agregados deverá apresentar uma expansão inferior a 0,5% e um Índice de Suporte Califórnia (DIRENG ME01) superior a 80%.

5.3.3. EQUIPAMENTOS Os seguintes tipos de equipamentos são indicados, devendo ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO:

• Usina de solos com capacidade nominal mínima de 100 t/h, munida de 3 ou mais silos de agregados, de 1 dosador de umidade e 1 misturador. O misturador deve ser de eixos gêmeos paralelos, girando em sentidos opostos, de modo a produzir mistura uniforme. Os silos devem possuir dispositivos que permitam a dosagem precisa dos materiais. O dosador de umidade deverá adicionar água à mistura de agregados, de modo preciso e uniforme, para garantir que a umidade esteja dentro da faixa especificada.

• Pá mecânica; • Caminhão basculante; • Distribuidor de agregados autopropulsado, munido de dispositivos que permitam

distribuir o material em espessura adequada, uniforme e na largura do espalhamento;

• Motoniveladora; • Rolo compactador liso (vibratório e estático) e pneumático.

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5.3.4. EXECUÇÃO

5.3.4.1. DOSAGEM DA MISTURA Os agregados deverão ser uniformemente misturados através da utilização de uma usina de solos. A usina deverá estar preparada para misturar os agregados na granulometria especificada e garantir a umidade ótima para compactação.

5.3.4.2. TRANSPORTE E ESPALHAMENTO Os materiais misturados deverão ser protegidos por lonas, a fim de evitar perda de umidade durante o transporte para o local de espalhamento. O espalhamento deverá ser feito sobre a camada inferior umedecida com auxílio de motoniveladoras ou distribuidores de agregados, de modo que a camada possa ser compactada sem conformação suplementar. No caso do uso de motoniveladoras, maiores cuidados deverão ser tomados de forma a evitar a segregação da mistura, bem como ao controle geométrico. A superfície final obtida após o espalhamento deverá estar de acordo com as condições geométricas fixadas no projeto e dentro das tolerâncias estabelecidas. A espessura solta deverá ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da empreiteira e em local especificado pela FISCALIZAÇÃO. Nesses trechos deverão ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão dotados no serviço. Para garantir a melhor qualidade de compactação, os 20 cm de base previstos em projeto deverão ser alcançados com duas camadas compactadas de 10 cm.

5.3.4.3. COMPACTAÇÃO E ACABAMENTO Imediatamente após a operação de espalhamento, a mistura deverá ser compactada. O número, tipo e peso dos compactadores deverão ser adequados e suficientes para compactar a mistura na densidade requerida por essa especificação. O teor de umidade para a compactação da base granular deverá ser o ótimo, determinado no ensaio de compactação, com tolerância de ± 1,5%.

5.3.5. CONTROLE

5.3.5.1. CONTROLE TECNOLÓGICO Deverão ser procedidos os seguintes ensaios:

• Uma determinação da massa específica aparente seca "in situ" a cada 800 m2 de área; o número de determinações pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

• Uma determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 800 m2 de área, imediatamente antes da compactação.

• Um ensaio de compactação, segundo o método AASHTO T-180, para determinação de massa específica aparente seca máxima, a cada 800 m2 de área, no máximo.

• Quatro ensaios de granulometria por dia de trabalho de cada usina. Coletar para ensaio, pelo menos, duas amostras de saída do misturador e duas da pista, após espalhamento.

A quantidade de ensaios poderá ser alterada pela FISCALIZAÇÃO, para mais ou para menos, em função da homogeneidade ou não da mistura.

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5.3.5.2. CONTROLE GEOMÉTRICO Após a execução da sub-base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos permitindo-se as seguintes tolerâncias:

• 10 cm, para mais ou para menos, quanto à largura da plataforma; • Cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto igual a 1,0 cm, para mais

ou para menos; • Na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas

maiores que 1,0 cm quando determinadas com régua de 3,60 m; • A espessura da camada de base não deve ser menor do que a espessura do

projeto menos 1 cm. Não será tolerado nenhum valor individual fora do intervalo de 1,5 cm, para mais ou para menos, em relação à espessura do projeto. No caso de aceitação, dentro das tolerâncias estabelecidas, de uma camada de reforço com espessura inferior à de projeto, o revestimento deve ser aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença encontrada, operação esta às expensas da construtora. No caso da aceitação de camada de base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não deve ser deduzida da espessura do revestimento.

5.3.6. ACEITAÇÃO Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

5.3.6.1. GRANULOMETRIA Os resultados dos ensaios de granulometria realizados deverão atender os limites exigidos no quadro a seguir.

PENEIRAS LIMITES

NÚMERO ABERTURA (mm) 2 50 - 1 1/2" 37 ± 5,0% 1" 25 ± 8,0% 3/4" 19 ± 8,0% 4 4,75 ± 8,0% 40 0,42 ± 5,0% 200 0,074 ± 3,0%

5.3.6.2. DENSIDADE DE COMPACTAÇÃO Os valores de massa específica aparente “in situ” deverão ser superiores a 100% da densidade máxima obtida em laboratório para a energia do Proctor Modificado. Os valores mínimos dos resultados de massa específica aparente “in situ” serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

5.3.6.3. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA Os valores das determinações do Índice de Suporte Califórnia deverão ser superiores a 80% e a expansão inferior a 0,5%.

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Os valores mínimos dos resultados do Índice de Suporte Califórnia serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

5.3.6.4. ESPESSURA E GREIDE A superfície da camada acabada não deverá variar em relação às cotas de projeto mais do que 10,0 mm. O greide acabado será determinado após o nivelamento dos pontos considerando o projeto de terraplenagem. Quando mais de 15% dos pontos nivelados de uma determinada área estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída. No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada de base com espessura média inferior à de projeto, o revestimento deverá ser aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença encontrada, operação esta a expensas da CONTRATADA. No caso de aceitação de camada de base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não deverá ser deduzida da espessura do revestimento.

5.3.6.5. IRREGULARIDADES A superfície da camada acabada deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do projeto. As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de comprimento paralelamente e perpendicularmente ao eixo da pista a cada metro. Os locais a serem medidos serão definidos pela FISCALIZAÇÃO. Os desníveis medidos com a régua não poderão variar mais que 10,0 mm. Quando mais de 15% das medições estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

5.3.6.6. LARGURA DA CAMADA A largura da camada de base granular deverá estar em conformidade com a largura definida em projeto, não sendo tolerada largura inferior.

5.3.7. MEDIÇÃO A sub-base em BG deverá ser medida por metro cúbico de material compactado no local, e segundo a seção transversal de projeto. Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto. Deverão ser descontados os volumes executados a menor, no caso de haver ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.

5.3.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além dos materiais das operações de mistura, do transporte, do espalhamento, da compactação, do acabamento, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários a completa execução dos serviços.

5.4. BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO (04.05.356 )

5.4.1. OBJETIVO Esta especificação fixa condições de execução de base de brita graduada tratada com cimento (BGTC), que consiste em uma mistura íntima de agregados britados (pedra e/ou

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cascalho), cimento e água, em proporções determinadas por ensaios de laboratório, e compactada.

5.4.2. MATERIAIS

5.4.2.1. CIMENTO PORTLAND Deve obedecer às exigências da NBR - 5932 e NBR - 5735, da ABNT. A quantidade de cimento Portland a adicionar deve ser superior a 4% do peso dos agregados e ser fixada em função da resistência estabelecida no projeto. A mistura deve apresentar uma resistência à compressão simples, aos 7 (sete) dias, superior a 5,2 MPa, em corpos de prova cilíndricos, com 10 cm de diâmetro e 20 cm de altura, moldados com a energia do AASHTO T-180, rompidos após imersão em água durante 4 horas. Resistências muito grandes não são desejáveis, uma vez que propiciariam um efeito de placa elevado à camada de base, eliminando a harmonia estrutural considerada nos métodos de dimensionamento.

5.4.2.2. ÁGUA Deve ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias prejudiciais.

5.4.2.3. AGREGADO Deve apresentar as características seguintes: 5.4.2.3.1. GRANULOMETRIA A granulometria do agregado deve estar compreendida em uma das seguintes faixas granulométricas, preferencialmente na FAIXA 2.

ABERTURA DA PENEIRA

PERCENTAGEM QUE PASSA

POL mm FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3 FAIXA4 2 50,8 100 100 - - 1 1/2 38 95-100 80-95 100 - 1" 25,4 70-95 55-85 70-95 100 3/4 19 55-85 50-80 55-85 70-100 3/8 9,5 40-70 40-70 40-70 48-82 n˚ 4 4,8 30-60 30-60 35-65 35-65 n˚ 40 0,42 12-30 10-30 10-30 15-30 n˚ 200 0,074 0-8 5-15 5-15 5-15

5.4.2.3.2. QUALIDADE Os agregados utilizados na mistura devem ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desagregação, e isentas de matéria orgânica, ou de outra qualquer substância prejudicial. A porcentagem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles (NBR 6465) não deve ser superior a 40 %. Quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), DNER M89-64, deve apresentar uma perda de, no máximo, 20 % com o sulfato de sódio e de 30 % com o sulfato de magnésio. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER M-86-64).

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O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5 % de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água.

5.4.3. EQUIPAMENTOS Deve-se dispor basicamente dos seguintes equipamentos:

• Usina de solos de capacidade nominal mínima de 100 t/h, munida de 3 ou mais silos de agregados, 1 ou mais silos de cimento, 1 dosador de umidade, 1 dosador de cimento e 1 misturador. O misturador deve ser de eixos gêmeos paralelos, girando em sentidos opostos, de modo a produzir mistura uniforme. Os silos devem possuir dispositivos que permitam a dosagem precisa dos materiais. Os dosadores de umidade e de cimento devem poder adicionar água e cimento, respectivamente, à mistura de agregados, de modo preciso e uniforme, para que a unidade seja constante e o teor de cimento o previsto.

• Caminhões basculantes. • Distribuidores de agregados autopropulsados, munidos de dispositivos que

permitam, distribuir o material em espessura adequada, uniforme e na largura do espalhamento.

• Rolos compactadores autopropulsores dos tipos liso (vibratório e estático) e pneumático.

• Carro-tanque distribuidor de água. • Motoniveladora. • Marteletes para corte de juntas. • Ferramentas manuais.

5.4.4. EXECUÇÃO

5.4.4.1. DOSAGEM E MISTURA A dosagem e a mistura devem ser processadas em usina de solos. O fluxo de agregados dos silos deve ser tal, que se obtenha a mistura especificada. O cimento, introduzido pelo respectivo dosador, de tal modo que o teor obtido não difira de mais de 0,4 % do teor estabelecido. A água, dosada em volume, deve ter uma vazão verificada por dispositivos de controle. A calibragem e a fixação da produção horária de trabalho da usina devem permitir a mistura perfeita dos componentes. Se forem observadas zonas mortas no misturador, deve-se procurar suprimi-las, pela redução do fluxo de material, ou por outra modificação no processo.

5.4.4.2. TRANSPORTE E ESPALHAMENTO Os materiais misturados devem ser protegidos por lonas, a fim de evitar qualquer perda de umidade durante o transporte para o local de espalhamento. A camada de espessura média de 20 cm deverá ser executada em duas camadas de 10 cm. Para cada camada de 10 cm, o espalhamento deve ser feito em uma única operação sobre a superfície previamente umedecida, mas sem estar excessivamente molhada. A mistura deve ser espalhada por distribuidores de agregados autopropulsados de modo que possa ser compactada por conformação suplementar. Os distribuidores de agregados autopropulsados devem permitir a obtenção da superfície final de acordo com as condições geométricas fixadas no projeto e dentro das tolerâncias estabelecidas.

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A espessura solta deve ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a se obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da empreiteira. Nesses trechos devem ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão adotados no serviço. Se a espessura prevista for igual ou inferior a 15 cm, a mistura pode ser espalhada e compactada em uma única camada. Se superior a 15 cm, ela deve ser espalhada e compactada em duas ou mais camadas, cada uma não excedendo a 15 cm. No último caso, a superfície da camada compactada inicialmente deve ser protegida contra perda de umidade até que se construa a camada seguinte.

5.4.4.3. COMPACTAÇÃO O equipamento de compactação deve permitir a obtenção da massa especifica aparente seca "in situ", igual ou superior a 100 % da máxima obtida no ensaio AASHTO T-180 dentro do limite de tempo adiante especificado. A compactação deve começar nas bordas e progredir longitudinalmente para o centro, de modo que o compressor cubra, uniformemente, em cada passada, pelo menos, uma quarta parte da largura de compactação da passada anterior. As superfícies inacessíveis aos rolos devem ser compactadas por outros meios que sejam capazes de proporcionar uma compactação igual ou superior à especificada. Se perdurarem locais que necessitem de correções geométricas, ou se houver segregação visível, deve-se refazer a última camada, repetindo-se as operações de construção descritas. O prazo máximo permitido entre o momento da adição de água à mistura agregado-cimento e o término da compactação é de duas horas.

5.4.4.4. JUNTAS DE CONSTRUÇÃO No fim de cada dia de trabalho deve ser executada uma junta de construção transversal, com material completamente compactado, perpendicularmente ao eixo longitudinal da faixa em execução. As juntas de construção longitudinais são feitas entalhando-se verticalmente a borda da faixa já executada. A face da junta de construção deve ser umedecida antes da colocação da camada adjacente.

5.4.4.5. CURA A camada de base deverá ser recoberta por uma película betuminosa protetora. A taxa e a natureza desta película devem ser determinadas experimentalmente pela empreiteira, às suas expensas. A película protetora deve ser aplicada em quantidade suficiente para constituir uma membrana contínua sobre a base, logo após a compactação da última camada, não se tolerando demora de mais de oito horas. Deve-se manter umedecida a superfície, até que a película seja aplicada. Durante sete dias após a aplicação da película protetora, salvo autorização dada pela FISCALIZAÇÃO, não será permitido tráfego nem permanência de equipamento sobre a base.

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5.4.5. CONTROLE

5.4.5.1. CONTROLE TECNOLÓGICO Devem ser procedidos os seguintes ensaios de laboratório:

• Determinação da massa específica aparente seca in situ, a cada 800 m² de área, no máximo; o número de determinações pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

• Determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 800 m² de área, imediatamente antes da compactação.

• Ensaio de compactação, segundo o ensaio AASHTO T-180, para determinação da massa específica aparente, seca, máxima, pelo menos a cada 800 m² de área, no máximo.

• Quatro ensaios de granulometria por dia de trabalho de cada usina. Coletar para ensaio, pelo menos, duas amostras da saída do misturador e duas da pista, após espalhamento.

• Dois ensaios diários de determinação do teor de cimento. • Um ensaio diário de finura do cimento. • Um ensaio de resistência à compressão simples para cada 1.500 m² de área, em

corpos de prova moldados com material retirado da pista imediatamente antes da compactação.

5.4.5.2. CONTROLE GEOMÉTRICO Após a execução da base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos permitindo-se as seguintes tolerâncias:

• 10 cm, para mais ou para menos, quanto à largura da plataforma; • Cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto igual a 1,0 cm, para mais

ou para menos; • Na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas

maiores que 1,0 cm quando determinadas com régua de 3,60 m; • A espessura da camada de base não deve ser menor do que a espessura do

projeto menos 1 cm. Não será tolerado nenhum valor individual fora do intervalo de 1,5 cm, para mais ou para menos, em relação à espessura do projeto.

5.4.6. ACEITAÇÃO Para serem considerados recebidos e liberados, os trechos deverão apresentar as seguintes características:

5.4.6.1. GRANULOMETRIA Os resultados dos ensaios de granulometria realizados deverão atender os limites exigidos no quadro a seguir.

PENEIRAS LIMITES

NÚMERO ABERTURA (mm) 2 50 - 1 1/2" 37 ± 5,0% 1" 25 ± 8,0% 3/4" 19 ± 8,0% 4 4,75 ± 8,0%

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40 0,42 ± 5,0% 200 0,074 ± 3,0%

5.4.6.2. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES Os valores das determinações da Resistência à Compressão Simples (fck) deverão ser superiores a 8 MPa aos 28 dias. Os valores mínimos dos resultados do fck da BGTC serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

5.4.6.3. ESPESSURA E GREIDE A superfície da camada acabada não deverá variar em relação às cotas de projeto mais do que 10,0 mm. O greide acabado será determinado após o nivelamento dos pontos considerando o projeto de terraplenagem. Quando mais de 15% dos pontos nivelados de uma determinada área estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

5.4.6.4. IRREGULARIDADES A superfície da camada acabada deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do projeto. As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de comprimento paralelamente e perpendicularmente ao eixo da pista a cada metro. Os locais a serem medidos serão definidos pela FISCALIZAÇÃO. Os desníveis medidos com a régua não poderão variar mais que 10,0 mm. Quando mais de 15% das medições estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.

5.4.6.5. LARGURA DA CAMADA A largura da camada de base granular deverá estar em conformidade com a largura definida em projeto, não sendo tolerada largura inferior.

5.4.7. MEDIÇÃO A base em BGTC deve ser medida por metro cúbico de material compactado, no local, e segundo a seção transversal de projeto. Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto. Deverão ser descontados os volumes executados a menor, no caso de haver ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.

5.4.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além dos materiais (agregados, cimento, película betuminosa protetora, etc.), das operações de mistura, do transporte, do espalhamento, da compactação, da execução de juntas, do acabamento e da cura, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

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5.5. CAMADA DE ALÍVIO DE TENSÃO (anti-reflexão de trincas)

5.5.1. OBJETIVO Estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da SAMI (Stress-Absorbing Membrane Interlayer) ou Camada de Alivio de Tensão (anti-reflexão de trincas) empregando aplicação sucessiva de ligante betuminoso e de agregado mineral, de acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal de projeto. Para os efeitos desta Norma, deverá ser adotada a definição seguinte: - SAMI - Stress-Absorbing Membrane Interlayer, camada de alívio de tensões constituída pela aplicação de Iigante betuminoso coberta por camada de agregado mineral. Condições Gerais Não permitir a execução dos serviços, objeto desta especificação, em dias de chuva. O Iigante betuminoso somente deverá ser aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10°C. Todo carregamento de Iigante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise além de trazer indicação clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria ou fábrica e o canteiro de serviço.

5.5.2. MATERIAIS Os materiais constituintes da SAMI - Stress-Absorbing Membrane Interlayer são o ligante betuminoso e o agregado mineral, os quais deverão satisfazer estas especificações. Ligante Betuminoso. Deverão ser empregados: a) Emulsões asfálticas, tipo RR-2C com polímero. b) Melhorador de Adesividade Não havendo boa adesividade entre o agregado e o ligante betuminoso, deverá ser empregado um melhorador de adesividade. Agregados Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem consistir de partículas limpas, duras, resistentes, livres de torrões de argila e substâncias nocivas e apresentar as características seguintes: a) desgaste "Los Angeles" igualou inferior a 40% (DNER-ME 035), admitindo-se agregados com valores maiores, no caso de utilização anterior terem apresentado desempenho satisfatório; b) índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086); c) durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 089); d) granulometria do agregado (DNER-ME 083), obedecendo a uma das faixas seguintes:

Peneiras Faixas

Pol. mm % passando, em peso da faixa (ISSA)

½” 12,70 100

3/8” 9,52 70 – 100

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¼” 6,35 0 – 10

# 8 2,36 0 – 5

# 200 0,074 0 – 1

Mistura seca, kg/m² 8 – 13

Espessura, mm 6 – 9

% em relação ao peso da mistura seca

Água 10 – 15

Ligante residual 6,5 - 12

Taxas de aplicação e espelhamento As quantidades, ou taxas de aplicação de ligante betuminoso e de espalhamento de agregados, deverão ser fixadas no projeto e ajustadas no campo, por ocasião do início dos serviços. Quando for empregado agregado poroso deverá ser considerada a sua porosidade na fixação da taxa de aplicação do ligante betuminoso. Recomendam-se, de uma maneira geral, as seguintes taxas de aplicação de agregados de ligante betuminoso:

Taxas

Ligantes betuminosos Agregado Pétreo

1,0 a 1,5 l/m² 8 a 12 kg/m²

Após a execução da SAMI, recomenda-se a aplicação de uma pintura com emulsão asfáltica comum RR 1C diluída em 50% de água, similar ao fog - seal, com vistas a melhorar a coesão da camada superior para permitir a rápida abertura ao tráfego.

5.5.3. EQUIPAMENTOS Todo equipamento, antes do início da execução do serviço, deverá atender ao recomendado nesta Especificação, fator que condicionará a emissão da ordem de serviço. Os equipamentos requeridos são os seguintes: a) carros distribuidores de material betuminoso, providos de dispositivos de aquecimento, tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de ± 1 'C, em locais de fácil acesso, e, ainda, de espargidor manual para o tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do Iigante e que permitam uma aplicação homogênea; b) distribuidores de agregados, rebocáveis ou automotrizes, possuindo dispositivos que permitam um espalhamento homogêneo da quantidade de agregados, fixada no projeto; c) rolos compressores do tipo "Tandem" ou de preferência, pneumáticos, autopropulsores. Os rolos compressores tipo "Tandem" devem ter uma carga superior a 25 kg e inferior a 45 kg por centímetro de largura de roda. Seu peso total não deverá ser superior a 10 toneladas. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, deverão ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 2,46 a 8,44 kgf/cm2 e (35 a 120 psi).

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5.5.4. EXECUÇÃO As operações para as execuções das camadas de SAMI são descriminadas a seguir: a) inicialmente, proceder a uma varredura da pista fresada, para eliminar todas as partículas; b) a temperatura para aplicação do ligante betuminoso deverá ser determinada em função da relação temperatura-viscosidade. Recomenda-se para emulsões asfálticas, a seguinte faixa de viscosidades: 20 a 100 segundos, "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004). c) no caso de utilização de melhorador de adesividade, exigir que o aditivo seja adicionado ao ligante betuminoso, no canteiro de obra, obrigando-se sempre à recirculação da mistura ligante betuminoso-aditivo; d) o Iigante betuminoso deverá ser aplicado de uma só vez, em toda a largura da faixa a ser tratada. Excedentes de Iigante betuminoso na pista deverão ser prontamente eliminados; e) imediatamente após, proceder ao espalhamento da camada do agregado, na quantidade indicada no projeto; f) iniciar a compressão do agregado, imediatamente, após o seu lançamento na pista. A compressão deverá começar pelos bordos e progredir para o eixo, nos trechos em tangente e, nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo mais alto, sendo cada passagem do rolo recoberta, na vez subseqüente, de, pelo menos, metade da largura deste; g) após a compressão da camada, obtida a fixação do agregado, deverá ser uma varredura leve do material solto; h) não deverá ser permitido o tráfego quando da aplicação do Iigante betuminoso ou do agregado. Liberar o tráfego somente após o término da compressão e de maneira controlada.

5.5.5. CONTROLE - Material Ligante betuminoso: Todo carregamento de ligante betuminoso, no caso, emulsão asfáltica, que chegar à obra, deverá ser submetido aos seguintes tipos de ensaios: Emulsão Asfáltica a) 01 ensaio de viscosidade "Saybolt-Furol" (DNER-ME 148); b) 01 ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568); c) 01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005); d) 01 ensaio de desemusibilidade (DNER-ME 063) para cada 100 t; e) 01 ensaio de carga de partícula (DNER-ME 002); f) 01 ensaio de destilação do resíduo de emulsões asfálticas (ABNT MB-586). Agregado a) análises granulométricas para cada jornada de trabalho (DNER-ME 083) com amostras coletadas de uma maneira aleatória; b) 01 ensaio de índice de forma, para cada 900 m3 (DNER-ME 086); c) 01 ensaio de adesividade, para todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra e sempre que houver variação da natureza do material (DNER-ME 078). Melhorador de adesividade

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a) 01 ensaio de adesividade, toda vez que o aditivo for incorporado ao Iigante betuminoso (DNER-ME 078); b) 01 ensaio de adesividade, para todo o asfalto aditivado antes de sua aplicação (DNER-ME 079). Temperatura A temperatura de aplicação do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura. Taxas de aplicação e espalhamento: a) Ligante betuminoso O controle da quantidade do ligante betuminoso aplicado, obtido através do ligante residual, deverá ser feito, aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas de peso e área conhecidos, na pista onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de material betuminoso aplicada. A tolerância admitida na taxa de aplicação deverá ser de ± 0,2 litro/m2. b) Agregados O controle de quantidade de agregados espalhados longitudinal e transversalmente deverá ser feita, aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas, de peso e área conhecidos, na pista onde estiver sendo feito o espalhamento. Por intermédio de pesagens, após a passagem do dispositivo espalhador, tem-se a quantidade de agregados espalhada. A tolerância admitida na taxa de aplicação deverá ser de ± 1,5 kg/m2. O número de determinações utilizadas nos ensaios de controle de granulometria dos agregados e das taxas deverá ser definido pelo Executante em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela seguinte: n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 � 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA. Verificação Final da Qualidade Acabamento da superfície O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos deverá ser verificado com duas réguas, uma de 1,20 m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, nas diversas seções correspondentes ás estacas da locação. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deverá exceder 0,5 cm, quando verificada com qualquer das duas réguas. Alinhamentos A verificação do eixo e bordos nas diversas seções correspondentes às estacas da locação é feita à trena. Os desvios verificados não deverão exceder ± 5 cm.

5.5.6. ACEITAÇÃO Os valores mínimos, obtidos em ensaios para as características especificadas acima, serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%.

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Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

5.5.7. MEDIÇÃO A camada de alívio de tensão será medida topograficamente, em metros quadrados.

5.5.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento do material asfáltico, seu armazenamento e transporte dos tanques de estocagem ao local de aplicação, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços.

5.6. IMPRIMAÇÃO (04.05.401)

5.6.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições para a execução dos serviços de imprimação, que consiste na aplicação de material betuminoso sobre a superfície de uma base preparada, antes de nesta sobrepor um revestimento asfáltico qualquer, objetivando:

• Aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico; • Propiciar a aderência entre a base e o revestimento; e • Impermeabilizar a base.

5.6.2. MATERIAIS Os materiais indicados para a execução de imprimação deverão ser asfaltos diluídos de cura média dos tipos CM-30. A taxa de aplicação é definida como aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas e depende do tipo de material betuminoso e da textura da base a ser imprimada. Deverá ser determinada experimentalmente no local da obra, devendo ficar compreendida entre 0,8 l/m² e 1,6 l/m² para os asfaltos diluídos de cura média e em torno de 0,5 l/m² para o de cura rápida.

5.6.3. EQUIPAMENTOS Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela Fiscalização e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá ser iniciado o serviço. Vassouras mecânicas rotativas poderão ser utilizadas para a limpeza da superfície da base, antes da execução da imprimação ou varredura manual poderá, também, ser utilizada. Para a distribuição do material betuminoso deverão ser utilizados carros equipados com bomba reguladora de pressão, barras de distribuição e sistema de aquecimento. O equipamento deverá permitir a aplicação uniforme do material betuminoso na temperatura e quantidade especificadas, sobre a superfície da base preparada. Os carros distribuidores deverão dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual (“caneta”), para aplicação em pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição deverão ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

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5.6.4. EXECUÇÃO A imprimação não deverá ser executada quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em condições de neblina, nem em dias de chuva ou quando esta for iminente. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deverá estar seca ou levemente úmida, de modo a não prejudicar a distribuição uniforme do material betuminoso. Antes da execução da imprimação, a superfície da base deverá ser totalmente limpa, de modo a eliminar todo o pó e materiais soltos remanescentes. Para a limpeza da superfície, deverão ser utilizadas, preferencialmente, a vassoura mecânica ou a limpeza manual. Aplica-se, a seguir, com auxílio do carro distribuidor, o material betuminoso de forma uniforme e na temperatura determinada em laboratório, através da determinação da relação temperatura x viscosidade para as amostras recebidas na obra. Essa temperatura é fixada para cada tipo de material betuminoso, em função da relação temperatura x viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento de asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol (40 a 120 cSt). Cuidados deverão ser tomados de forma a evitar excessos de material betuminoso nos pontos inicial e final das aplicações. Para tanto, as áreas já imprimadas deverão ser cobertas com faixas de plástico. Após a retirada das faixas de plástico, quaisquer correções nas superfícies anteriormente imprimadas deverão ser realizadas manualmente. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deverá ser imediatamente corrigida.

5.6.5. CONTROLE

5.6.5.1. QUALIDADE DO MATERIAL BETUMINOSO Os asfaltos diluídos deverão ser submetidos aos seguintes ensaios de laboratório:

• Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 326), para cada carregamento que chegar à obra;

• Um ensaio do ponto de fulgor – Vaso Aberto Tag (NBR 5765), para cada carregamento que chegar à obra;

• Um ensaio de destilação até 360ºC (MB 43), a cada quatro carregamentos que chegarem à obra.

Os resultados dos ensaios nos asfaltos diluídos deverão atender aos requisitos estipulados pelo regulamento técnico número 03/97 do Departamento Nacional de Combustíveis - DNC.

5.6.5.2. CONTROLE DE TEMPERATURA A temperatura deverá ser verificada imediatamente antes de cada aplicação, devendo ela estar compreendida na faixa de temperaturas fixada para o tipo de material asfáltico em uso.

5.6.5.3. CONTROLE DE QUANTIDADE Deverá ser realizada uma medição da taxa de aplicação para cada 2.500 m² de área imprimada. Poderão ser utilizados os seguintes métodos:

• Pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico; • Pesagem, antes e após a passagem do carro distribuidor, de uma bandeja de

peso e área conhecidos colocada na pista; ou • Utilização de uma régua metálica ou de madeira, pintada e graduada de forma a

indicar, diretamente, o volume do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico.

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5.6.6. ACEITAÇÃO Os valores mínimos, obtidos em ensaios para as características especificadas acima, serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

5.6.7. MEDIÇÃO A imprimação será medida através da área da superfície imprimada, medida topograficamente em metros quadrados.

5.6.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento do material asfáltico, seu armazenamento e transporte dos tanques de estocagem ao local de aplicação, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços.

5.7. PINTURA DE LIGAÇÃO (04.05.402)

5.7.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de pintura de ligação, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície asfáltica inferior ou entre camadas de um pavimento, antes da execução de um pavimento asfáltico, objetivando propiciar a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.

5.7.2. MATERIAIS Para o serviço de pintura de ligação, devem-se utilizar emulsões asfálticas dos tipos RR - 1C ou RR - 2C. As emulsões asfálticas catiônicas acima devem ser diluídas em água na proporção de 1:1 por ocasião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, matéria orgânica, ou outras substâncias nocivas. Essa mistura não deve ser estocada, nem distribuída, quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva. A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m². Antes da aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual. A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico empregado, e situar-se em torno de 0,7 l/m² a 1,0 l/m². Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

5.7.3. EQUIPAMENTOS

5.7.3.1. PARA LIMPEZA Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com essa especificação, sem o que não deve ser dada ordem para o início do serviço.

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Para a limpeza da superfície que deverá receber a pintura de ligação, devem-se utilizar maquinários de hidro-jateamento, sob alta pressão, para a retirada de quaisquer materiais granulares soltos e material pulverulento. Após o hidro-jateamento, a realização de varredura rigorosa, fazendo uso de vassoura mecânica e/ou varredura manual, de forma a obter a superfície o mais limpa possível.

5.7.3.2. PARA DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL ASFÁLTICO A distribuição do ligante deve ser feita por carros espargidores. Caminhões equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante. Os carros espargidores ou distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil acesso e observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. Tais caminhões devem também dispor de extintores, válvulas e demais dispositivos de segurança conforme prevê a legislação pertinente.

5.7.3.3. PARA AQUECIMENTO DE MATERIAL ASFÁLTICO EM DEPÓSITO O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho. Deve-se dispor de um sistema de aquecimento tal que não permita o esfriamento demasiado da mistura asfáltica, nem tampouco a elevação da temperatura que leve à oxidação da massa asfáltica, casos em que necessariamente a FISCALIZAÇÃO não aceitará sua utilização no trecho asfáltico.

5.7.4. EXECUÇÃO Após a perfeita conformação geométrica da superfície a receber a pintura de ligação, procede-se à sua varredura, de modo a eliminar pó e material solto remanescente. Aplica-se a seguir o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento das emulsões asfálticas na faixa de 25 a 100 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME 004. Qualquer excesso de ligante acumulado na superfície deve ser removido para não atuar como indevido lubrificante, pois ocasionaria ondulação do revestimento a ser sobreposto. O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente. Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e evaporação em decorrência da ruptura. A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é de ± 0,2 l/m². A fim de evitar a superposição ou excesso nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a pintar faixas de papel, transversalmente, de modo que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

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5.7.5. CONTROLE

5.7.5.1. CONTROLE DE QUALIDADE As emulsões asfálticas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios:

• Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a 50º C, pelo método DNER-ME 004, para cada carregamento que chegar à obra;

• Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a diferentes temperaturas para o estabelecimento de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME 004, para cada 100 toneladas;

• Um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568), para cada carregamento que chegar à obra;

• Um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME 002, para cada carregamento que chegar à obra;

• Um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME 005, para cada carregamento que chegar à obra;

• Um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME 006, para cada 100 toneladas.

5.7.5.2. CONTROLE DE TEMPERATURA A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura, definida em laboratório para as amostras dos materiais recebidos na obra.

5.7.5.3. CONTROLE DE QUANTIDADE Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que seja feito por um dos modos seguintes:

• Determinação da taxa de aplicação (T): coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesagem, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso aplicado.

• Processo de cubagem: utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.

Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada (área menor que 4.000 m²) ou com necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T, para controle. Nos demais casos, para áreas entre 4.000 m² e 20.000 m², serão definidos pela CONTRATADA o número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade (Tabela 1), sendo que 5 correspondem ao número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho. Tabela 1 – Amostragem variável n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 � 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

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5.7.5.4. CONTROLE DE UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

5.7.6. ACEITAÇÃO As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de materiais aplicáveis. Os valores mínimos, obtidos em ensaios para as características especificadas acima, serão controlados conforme o método de controle DIRENG MC-01, onde a percentagem dentro dos limites (PDL) deverá ser superior a 85%. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

5.7.7. MEDIÇÃO A pintura de ligação deve ser medida pela área executada.

5.7.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento do material asfáltico, seu armazenamento e transporte dos tanques de estocagem ao local de aplicação, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos sociais, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços.

5.8. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (04.05.6 10)

5.8.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições de execução e controle de camadas de revestimento em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), sobre camadas de pavimento preparada, a fim de propiciar nova superfície de rolamento para aeronaves com aderência e conforto. A camada de concreto betuminoso é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento e cimento asfáltico, espalhada e comprimida a quente, de forma que, após a conclusão do serviço, as declividades, espessuras e propriedades da mistura definidas em projeto sejam atendidas. Para o presente projeto, considera-se uma camada de revestimento em CBUQ com espessura de 10 cm, subdividida em uma camada de regularização (BINDER) de 6 cm e outra camada de rolamento (CAPA) de 4 cm.

5.8.2. MATERIAIS

5.8.2.1. MATERIAL ASFÁLTICO Para a camada de rolamento de 4 cm em CBUQ-Capa, deverá ser utilizado ligante asfáltico CAP-50/60 modificado por polímero tipo SBS (copolímeros em bloco de estireno-butadieno). O uso de asfaltos modificados por polímeros tem sido ótima opção para a melhora de desempenho dos pavimentos e vem sendo amplamente utilizado. Entre as razões para modificar o asfalto com polímero destacam-se: o endurecimento do ligante e misturas a altas temperaturas de forma a minimizar a deformação; a flexibilização

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do ligante a baixas temperaturas minimizando a formação de fissuras por efeito térmico; a melhora da resistência à fadiga; a melhora da coesão entre asfalto-agregado, reduzindo o descolamento de agregado (melhora de adesividade); a melhora da resistência a abrasão; a melhora da resistência ao envelhecimento; a formação de filmes mais espessos sobre os agregados; a redução dos custos durante a vida útil do pavimento; a redução da espessura dos pavimentos flexíveis e a redução da suscetibilidade da mistura à água (uma vez que o maior dano da água ocorre pelo deslocamento da camada de ligante da superfície do agregado). Para a camada de regularização de 6 cm em CBUQ-Binder, deverá ser utilizado ligante asfáltico convencional, classificação CAP 50/60.

5.8.2.2. AGREGADOS Os agregados que compõem a mistura do concreto asfáltico consistem de pedra britada, areia e material mineral fino e inerte. A porção de material retida na peneira número 4 é denominada agregado graúdo, o que passa na peneira 4 e fica retido na peneira 200, denomina-se agregado miúdo e a porção que passa na peneira 200 chama-se material de enchimento (filler). 5.8.2.2.1. AGREGADO GRAÚDO O agregado graúdo pode ser pedra britada ou outro material indicado, previamente aprovado pela Fiscalização. Deverá apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de substâncias nocivas. O agregado graúdo deverá ser submetido a ensaios de laboratório e ter suas características enquadradas dentro dos limites estabelecidos abaixo:

• o percentual de desgaste, determinado pelo ensaio de abrasão Los Angeles (NBR NM51), não poderá ser superior a 40%, para a mistura destinada a camadas de rolamento ou capa e 50% para camadas de regularização ou binder;

• o índice de forma, determinado pelo método DNER ME 086, deverá ser superior a 0,6; e

• os agregados graúdos deverão ser ensaiados quanto à durabilidade a sulfatos (DNER ME 089), sendo toleradas perdas de até 10% em relação ao sulfato de sódio e de até 13% em relação ao sulfato de magnésio.

5.8.2.3. AGREGADO MIÚDO O agregado miúdo deverá ser constituído de materiais provenientes da britagem de rocha, tais como pó-de-pedra, e que sejam resistentes e possuam moderada angulosidade. Deverão ser isentos de torrões de argila ou silte e de materiais pulverulentos. Areia natural poderá ser utilizada como parte do agregado miúdo para ajustar a granulometria ou para melhorar a trabalhabilidade do concreto asfáltico. No entanto, o total em peso de areia em relação ao total em peso do agregado não poderá exceder em 20%. O agregado miúdo deverá apresentar um índice de plasticidade inferior a 6%, um limite de liquidez inferior a 25% e um equivalente de areia, determinado pelo método de ensaio NBR 12052, igual ou superior a 35%.

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5.8.2.4. FILLER (MATERIAL DE ENCHIMENTO) Quando a presença de finos nos agregados for insuficiente para enquadrar a granulometria do concreto asfáltico, poderão ser utilizados materiais específicos de enchimento, chamados de filler. O filler deverá ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura e não plásticos (IP<6), tais como o cimento Portland, cal extinta, pós calcários, cinza volante e similares, desde que atendam à seguinte granulometria.

PENEIRAS PORCENTAGEM MÍNIMA PASSANDO Abertura (mm) n°

0,42 40 100 0,18 80 95 0,074 200 65

Quando da aplicação, o filler deve estar seco e isento de grumos.

5.8.2.5. MELHORADOR DE ADESIVIDADE Quando necessário deverá ser utilizado melhorador de adesividade. A verificação da adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados graúdo e miúdo deverá ser realizada, antes do estudo do traço, conforme as normas NBR 12583 (agregado graúdo) e NBR 12584 (agregado miúdo). A quantidade de melhorador de adesividade a ser misturado no cimento asfáltico deverá ser determinada em laboratório e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

5.8.2.6. COMPOSIÇÃO DA MISTURA A mistura betuminosa deverá ser composta de uma mistura de agregados bem graduados, cimento asfáltico e, se necessário, material de enchimento. Os diversos agregados deverão ser divididos por tamanho e combinados em proporções em que a mistura resultante atenda aos requisitos da mistura de projeto. 5.8.2.6.1. GRANULOMETRIA DA MISTURA DE PROJETO Deverá corresponder, conforme a espessura da camada a executar, a uma das faixas indicadas no quadro a seguir.

Peneiras Percentual Passante (%) ASTM (mm) Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 1 1/2" 38,1 100 - - - 1" 25,4 86 - 98 100 - - 3/4" 19,1 68 - 93 76 - 98 100 - 1/2" 12,7 57 - 81 66 - 86 79 - 99 100 3/8" 9,5 49 - 69 57 - 77 68 - 88 79 - 99 Nº 4 4,8 34 - 54 40 - 60 48 - 68 58 - 78 Nº 10 2,0 19 - 40 23 - 43 29 - 49 35 - 55 Nº 40 0,42 7 - 20 9 - 22 11 - 24 15 - 29 Nº 80 0,18 4 - 13 6 - 17 6 - 17 9 - 19 Nº 200 0,074 3 - 6 3 - 6 3 - 6 3 - 6 Teor de asfalto (%) 4,5 - 7,0 4,5 - 7,0 5,0 - 7,5 5,5 - 8,0 Espessura mínima da camada 6,0 cm 4,0 cm 3,0 cm 2,0 cm Fonte: Especificação Geral DIRENG 04.05.610 - CBUQ

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A faixa adotada não deverá conter partículas com diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura da camada de revestimento. O diâmetro máximo corresponde à abertura da malha quadrada da peneira, em milímetros, a qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou inferior a 5% em massa. Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A faixa granulométrica a ser empregada deverá ser selecionada em função da utilização prevista para o CBUQ e da espessura a ser executada. Para este projeto, fica definida a utilização da FAIXA 2 para a camada de CAPA, com 4 cm de espessura e FAIXA 1, com 6 cm de espessura, para a camada de BINDER. Os vazios do agregado mineral (%VAM) deverão atender aos valores mínimos apresentados a seguir, definidos a partir do diâmetro máximo do agregado empregado:

Diâmetro máximo do agregado % vazios do agregado mineral (VAM) mínimo ASTM mm

½” 12,7 16 ¾” 19,1 15 1" 25,4 14 1 ½” 38,1 13 Fonte: Especificação Geral DIRENG 04.05.610 – CBUQ

5.8.2.6.2. REQUISITOS DA MISTURA A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica deverão ser determinadas pelo Método Marshall (NBR 12891) e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a seguir:

Discriminação Limite inferior Limite superior Estabilidade (N) 9.500 16.000 Fluência Máxima (0,25 mm) 10 14 Volume de Vazios (VV, %) 2,8 4,2 Relação Betume-Vazios (RBV.,%) 70 80 Nº de golpes em cada face do CP 75 Fonte: Especificação Geral DIRENG 04.05.610 – CBUQ

Os valores de estabilidade obtidos no ensaio Marshall deverão ser corrigidos em função da espessura em centímetro dos corpos de prova (h) ensaiados para a espessura padrão de 6,35cm. A correção é realizada multiplicando o valor encontrado pelo fator de correção (fcorreção) obtido a partir da equação a seguir.

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deverá conter todos os elementos necessários, tais como granulometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores, etc.

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5.8.3. EQUIPAMENTOS Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado e aferido, devendo atender às Especificações adiante descritas.

5.8.3.1. DEPÓSITOS DE MATERIAL ASFÁLTICO Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito. Deverá ser instalado um sistema de recirculação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

5.8.3.2. SILOS DE AGREGADOS Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos para a sua dosagem.

5.8.3.3. USINAS Do tipo gravimétrica. Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e dispor de misturador tipo PUG-MILL, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de ± 1º C), deve ser fixado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio, com escala em dial, pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5º C.

5.8.3.4. ACABADORAS O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão estar equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás. As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades, bem como controle de greide longitudinal eletrônico para garantia da qualidade da superfície.

5.8.3.5. EQUIPAMENTO DE COMPRESSÃO Deverá ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

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Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma massa de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa (35 a 120 psi). O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

5.8.3.6. VEÍCULOS DE TRANSPORTE DA MISTURA Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas. A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina, etc.) não será permitida.

5.8.4. EXECUÇÃO

5.8.4.1. PREPARAÇÃO A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol, conforme método DNER-ME 004 (também ABNT MB 517), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos Saybolt-Furol. Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC. Os agregados deverão ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC acima de temperatura do ligante asfáltico. Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação sobre a camada de base ou pintura de ligação sobre camada asfáltica inferior, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície pintada, ou ainda ter sido a pintura recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma nova pintura de ligação.

5.8.4.2. TRECHO EXPERIMENTAL Será necessária a execução de um trecho experimental, em local indicado pela FISCALIZAÇÃO, com a finalidade de:

• avaliar o fator de empolamento da mistura a ser lançada na pista; • calibrar os controles eletrônicos de greide da acabadora; • avaliar a necessidade ou não de calibragens da usina e dos demais

equipamentos; e • verificar a qualidade da mistura que a usina irá produzir.

O trecho experimental deverá ser executado após a aprovação do traço da mistura, nas dimensões mínimas de 90 m de comprimento e de 6 m de largura, a ser realizado em duas faixas com junta longitudinal fria. O trecho deverá ser executado com a mesma espessura da camada prevista e os equipamentos deverão ser os mesmos destinados à construção da referida camada. Deverão ser moldados pelo menos três corpos de prova com o material coletado na usina para a determinação, em laboratório, de todas as características da massa usinada (volume de vazios, estabilidade, fluência, RBV. etc.) e pelo menos dois para análise de teor de betume e granulometria.

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Após a compactação do trecho experimental, três corpos de prova deverão ser extraídos no centro de cada uma das faixas e outros três corpos de prova ao longo da junta longitudinal para a determinação da densidade de campo. O trecho experimental será considerado aceito quando:

• os resultados da estabilidade, fluência, densidade da camada, densidade da junta e volume de vazios estiverem 90% dentro dos limites de aceitação exigidos nesta especificação para o tipo de mistura definido em projeto;

• os resultados da granulometria e teor de asfalto estiverem de acordo com os valores exigidos nesta especificação para o tipo de mistura definido em projeto; e

• o resultado do volume de vazios no agregado mineral estiver de acordo com o exigido nesta especificação.

A liberação para a construção ocorrerá somente quando o trecho experimental for considerado aceito pela Fiscalização. Caso o trecho experimental não seja aceito, correções no projeto de mistura asfáltica ou alteração nos equipamentos deverão ser realizadas e um novo trecho experimental deverá ser construído. Será medido e pago apenas o trecho experimental que for considerado aceito pela Fiscalização.

5.8.4.3. PRODUÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO A produção do concreto asfáltico deverá ser efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado. Os agregados e o material betuminoso deverão ser pesados e/ou medidos na proporção definida pela mistura de projeto antes de entrarem no misturador da usina. A umidade da mistura na descarga da usina não poderá ser superior a 0,5%. A produção da mistura deverá ser suficiente para evitar interrupções no espalhamento com a vibro-acabadora.

5.8.4.4. TRANSPORTE DO CONCRETO ASFÁLTICO O concreto asfáltico produzido deverá ser transportado da usina ao ponto de aplicação nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto por lona ou outro material aceitável, de tamanho suficiente para proteger a mistura. Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço. Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da DNER-ES 279.

5.8.4.5. DISTRIBUIÇÃO E COMPRESSÃO DA MISTURA As misturas de concreto asfáltico deverão ser distribuídas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta. A distribuição do concreto asfáltico deverá ser feita por máquinas acabadoras, conforme já descrito. O revestimento de 10 cm será executado em duas camadas, a primeira composta por 6 cm de binder e a segunda por 4 cm de capa.

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Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente para cada caso. A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela a qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 ± 15 segundos. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual deverá ser aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão deverá ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deverá ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura anteriormente rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não deverão ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente de modo a evitar a aderência da mistura.

5.8.4.6. JUNTAS FRIAS Quando uma faixa for executada seis horas após a faixa adjacente ter sido compactada, as juntas, tanto longitudinais quanto transversais, deverão ser serradas com auxílio de uma serra de disco diamantado, lavadas com água e secas com jatos de ar. As faces serradas das juntas deverão receber uma camada de pintura de ligação antes da aplicação da faixa adjacente. As juntas deverão ser realizadas de forma a garantir uma perfeita aderência entre as camadas adjacentes e se obter a densidade requerida. Esforços deverão ser feitos para que sejam minimizadas as construções de juntas frias longitudinais e, também, para que sejam maximizadas as distâncias entre juntas frias transversais.

5.8.4.7. ABERTURA AO TRÁFEGO O tráfego de veículos sobre um revestimento recém construído somente deverá ser autorizado após o completo resfriamento deste e nunca antes de decorridas 6 (seis) horas após a compressão.

5.8.5. CONTROLE

5.8.5.1. CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS 5.8.5.1.1. CIMENTO ASFÁLTICO Deverá constar dos seguintes ensaios:

• Um ensaio de viscosidade absoluta a 60ºC (NBR 5847), quando o cimento asfáltico for classificado por viscosidade, para todo o carregamento que chegar à obra; ou

• Um ensaio de penetração a 25ºC (NBR 6576), quando o cimento asfáltico for classificado por penetração, para todo o carregamento que chegar à obra;

• Um ensaio de ponto de fulgor (NBR 11341) para todo carregamento recebido;

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• Um índice de Suscetibilidade Térmica, para cada 100 t, calculado pela expressão:

• Um ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra; • Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), para todo carregamento que

chegar à obra; e • Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), a diferentes temperaturas, para

a determinação da curva viscosidade x temperatura, para cada 100 t. O material asfáltico será considerado aceito se os resultados dos ensaios relacionados acima atenderem aos limites estipulados no regulamento técnico número 01/92, rev. 02, do Departamento Nacional de Combustíveis – DNC, para o asfalto especificado no projeto. 5.8.5.1.2. AGREGADOS Deverá constar dos seguintes ensaios:

• Dois ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia (NBR 7217). A curva granulométrica deverá manter-se contínua e obedecer às tolerâncias previstas.

• Um ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material (NBR NM 51);

• Um ensaio de índice de forma, para cada 900m³ (DNER-ME 086); • Um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia (NBR 12052); e • Um ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia (NBR

7217). Os agregados serão aceitos se os resultados dos ensaios relacionados acima se enquadrarem nos limites estabelecidos nesta Especificação.

5.8.5.2. CONTROLE DE TEMPERATURA Deverão ser efetuadas constantemente medidas de temperatura, ao longo da jornada de trabalho, de cada um dos itens abaixo discriminados:

• Do agregado, no silo quente da usina; • Do ligante, na usina; • Da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina; • Da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem de pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deverá ser feita, pelo menos, uma leitura da temperatura. As temperaturas deverão satisfazer às temperaturas especificadas anteriormente, com uma tolerância de ± 5ºC.

5.8.5.3. CONTROLE DE QUALIDADE DA MISTURA 5.8.5.3.1. MISTURA PRODUZIDA A mistura deverá ser ensaiada para a verificação de suas características através de amostras que representarão um lote de material. Um lote de material será considerado como:

• Um dia de produção inferior a 2.000 t; ou • Meio dia de produção, quando se espera uma produção diária entre 2.000 t e

4.000 t.

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Quando existir mais de uma usina produzindo misturas asfálticas simultaneamente para o serviço, deverão ser considerados lotes de material separados para cada usina. Deverá constar dos seguintes ensaios:

• Três extrações de betume (DNER-ME 053) de amostras coletadas na saída da usina, no caminhão ou na pista, para a realização dos ensaios de granulometria dos agregados (NBR 7217) e de determinação da quantidade de ligante (DNER ME 053) presente na mistura, para cada lote de material;

• Dois ensaios Marshall (NBR 12891) com três corpos de prova retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão para a verificação dos valores especificados para estabilidade mínima, fluência máxima, volume de vazios da mistura de projeto e relação betume-vazios, para cada lote de material.

5.8.5.3.2. MISTURA APLICADA Deverá constar dos seguintes ensaios:

• Uma determinação da densidade aparente (NBR 8352) a cada 500m² ou, no mínimo, quatro medições por dia de serviço;

• Uma determinação da densidade aparente nas juntas (NBR 8352) a cada 100m de junta construída ou, no mínimo, quatro medições por dia de serviço.

Os corpos-de-prova deverão ser extraídos da mistura comprimida, por meio de sondas rotativas, em pontos escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO.

5.8.6. ACEITAÇÃO

5.8.6.1. GRANULOMETRIA E TEOR DE ASFALTO Os resultados dos ensaios de granulometria e de determinação do teor de asfalto realizados deverão atender aos limites exigidos no quadro a seguir.

PENEIRAS Limites

NÚMERO ABERTURA (mm) 3/4" 19 - 1/2" 12,5 ± 6,0% 3/8" 9,5 ± 6,0% 4 4,75 ± 6,0% 10 2,0 ± 5,0% 40 0,42 ± 4,0% 80 0,18 ± 3,0% 200 0,074 ± 2,0% Teor de asfalto ± 0,45%

5.8.6.2. ESTABILIDADE, FLUÊNCIA E VOLUME DE VAZIOS O critério para a aceitação das características de estabilidade, fluência e volume de vazios, para cada lote de mistura produzida, será baseado no método da Percentagem Dentro dos Limites – PDL (DIRENG-MC 01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no quadro abaixo. A Contratada deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.

Características Limite Inferior Limite Superior

Estabilidade Mínima (N) 8.000 16.000

Fluência Máxima (0,25 mm) 8 16

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Vazios da Mistura (VV, %) 2,0 5,0

Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em corpos-de-prova moldados com mistura recém-usinada.

5.8.6.3. DENSIDADE DA MISTURA COMPACTADA E DAS JUNTAS O critério para a aceitação das características de densidade, para cada lote de mistura compactada, será baseado no método da Percentagem Dentro dos Limites – PDL (DIRENG-MC 01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no quadro abaixo. A Contratada deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.

Características Limite Inferior Limite Superior

Densidade da mistura (%) 96,3 -

Densidade da mistura nas juntas (%) 93,3 -

Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em corpos-de-prova extraídos no campo, com auxílio de sondas rotativas.

5.8.6.4. ESPESSURA E GREIDE A superfície da camada acabada não deverá variar em relação às cotas de projeto mais do que 10,0 mm. O greide acabado será determinado após o nivelamento dos pontos apresentados nas notas de serviço de campo. Quando mais de 15% dos pontos nivelados de uma determinada área estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída. A remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada betuminosa com pelo menos 3 cm de espessura.

5.8.6.5. IRREGULARIDADES A superfície final do revestimento deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e seções do projeto. As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de 3,60 m de comprimento, paralela e perpendicularmente ao eixo da pista, a cada metro. Os locais a serem medidos serão definidos pela FISCALIZAÇÃO. Os desníveis medidos com a régua de 3,60 m não poderão variar mais que 10,0 mm nas camadas intermediárias ou 7,0 mm na camada superficial. Quando mais de 15% das medições estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída. A remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada betuminosa com pelo menos 3 cm de espessura.

5.8.7. MEDIÇÃO O concreto asfáltico usinado a quente será medido por volume de mistura aplicada, após a compressão do material. Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto. Deverão ser descontados os volumes executados a menor, no caso de haver ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.

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5.8.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram o fornecimento de todos os materiais, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, os custos referentes à utilização dos equipamentos e todos os custos diretos e indiretos de todas as operações, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

5.9. FRESAGEM A fresagem do revestimento flexível será executada nos encontros do pavimento projetado com aqueles existentes, conforme projeto.

5.9.1. OBJETIVO Esta Especificação fixa as condições de execução e controle do serviço de Fresagem a Frio, nas áreas destinadas à remoção do pavimento existente, de forma a regularizar e preparar a superfície para a execução de camada a ser superposta.

5.9.2. EQUIPAMENTO O serviço deverá ser executado mediante a utilização de uma máquina fresadora a frio e demais equipamentos adequados a atingir às condições e produção desejadas. Outros tipos de máquinas fresadoras poderão ser utilizadas desde que aprovadas pela Fiscalização.

5.9.3. EXECUÇÃO A fresagem deverá ser precedida da execução dos serviços topográficos de nivelamento e marcação das espessuras de corte, de acordo com os elementos técnicos fornecidos ao executante, tais como Notas de Serviço e Desenhos do Projeto. A fresagem do pavimento deverá ser executada de acordo com as especificações do fabricante da máquina fresadora, atendendo às exigências de produtividade e de controle geométrico previstos em projeto. Todo o material fresado deve ser removido para local de BOTA-FORA aprovado pela Fiscalização. As interseções entre as áreas fresadas e não fresadas não poderão ser descontínuas, devendo apresentar uma rampa com inclinação de 1,0%, ou de acordo com as indicações nos desenhos do projeto.

5.9.4. CONTROLE GEOMÉTRICO A fresagem deverá ser executada de forma a ser alcançada a conformação da seção transversal do projeto, admitida a seguinte tolerância: Variação máxima de altura: ± 0,005 m.

5.9.5. MEDIÇÃO A fresagem deverá ser medida por metro quadrado de área trabalhada.

5.9.6. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do corte, da carga, do transporte até a distância estabelecida, da descarga e do espalhamento do material fresado, os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e Leis Sociais, necessárias a completa execução dos serviços.

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5.10. ESTRIAMENTO DO PAVIMENTO POR SERRAGEM (GROOV ING)

5.10.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições gerais para o estriamento do pavimento flexível, que consiste na execução, por meio de serragem, de ranhuras transversais em sua superfície, com o objetivo de melhorar suas características de drenagem superficial e resistência à derrapagem. Deve ser utilizada em pavimentos que apresentem problemas de aquaplanagem como decorrência de textura superficial fechada e lisa. Em pistas com baixa declividade transversal e elevada declividade longitudinal, este serviço é de limitada efetividade, podendo, tão somente, atenuar o problema.

5.10.2. EQUIPAMENTOS São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução de estrias:

a) Máquina Estriadora Deve ser equipada com um eixo de discos diamantados, com largura de corte compreendida entre 0,50 m e 2,00 m, provido de dispositivos que permitam a regulagem do espaçamento dos discos e a utilização de discos de diferentes diâmetros e espessuras, de modo a possibilitar a reprodução de padrão de estriamento de projeto. Deve ser autopropulsada e estar equipada com sistema de espargimento de água para refrigeração dos discos.

b) Carro Tanque - Distribuidor de Água

5.10.3. EXECUÇÃO As estrias devem ser contínuas, formar um ângulo de 90° com o eixo da pista e serem executadas ao longo do trecho da pista especificado no projeto. Para facilitar a operação do equipamento estriador, as ranhuras devem terminar a, no mínimo, 03 (três) metros da borda do pavimento da pista.

a) Dimensões da Ranhuras O padrão de estriamento a ser empregado, definido pela largura, profundidade e espaçamento entre centros de estrias, deve ser o indicado no projeto. Sempre que possível, deve-se adotar um padrão de estriamento com ranhuras de 6 mm de largura e 6 mm de profundidade. A distância entre os centros de duas estrias não deve ser inferior a 20 mm e nem superior a 50 mm.

b) Trecho Experimental Antes de iniciar o estriamento da pista, a CONTRATADA deve executar as ranhuras em um trecho experimental com 6 m de comprimento e 3 m de largura e este trecho será indicado pela FISCALIZAÇÃO e deve possuir as mesmas características do pavimento em que o estriamento será executado. Se o trecho experimental apresentar ranhuras com dimensões fora da faixa de tolerância desta Especificação, devem ser realizados os ajustes necessários na máquina estriadora. Conforme necessário devem ser construídos trechos experimentais adicionais para atender às especificações. O serviço de estriamento do pavimento não deve ser iniciado sem que a FISCALIZAÇÃO tenha aprovado o trecho experimental.

c) Preparo do Pavimento O estriamento deve ser executado em pavimentos estruturalmente íntegros. Não deverá haver trincas no pavimento implantado. Antes da execução das ranhuras deve ser feita a

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restauração do pavimento existente, onde se fizer necessário, compreendendo reparo e selagem de trincas e reconstrução de áreas onde houver evidência de falha estrutural.

d) Velocidade de Avanço A velocidade de avanço da máquina estriadora deve ser observada e ajustada no trecho experimental, com o intuito de obter uma maior vida útil dos discos diamantados e proporcionar a execução de ranhuras com bordas vivas e sem esborcinamento.

e) Limpeza O material desagregado, produto da serragem, deve ser removido para fora dos limites da pista, por meio de lavagem, tão logo o equipamento estriador tenha liberado a área. A lama formada pelo produto de serragem e a água, deve, tanto quando possível, ser removida das imediações da pista, visto que tal material, quando seco, poderá causar danos às turbinas das aeronaves.

5.10.4. CONTROLE O estriamento executado deve se situar, em relação às dimensões do projeto, dentro das seguintes tolerâncias:

• Profundidade → + 25% • Largura → + 25% • Espaçamento → + 25%

As estrias devem apresentar bordas bem definidas e sem indícios de esborcinamento.

5.10.5. MEDIÇÃO O estriamento será medido por METRO QUADRADO de área concluída. Os trechos experimentais não são medidos para fins de pagamento. Não serão consideradas, para fins de medição, as áreas nas quais as dimensões das ranhuras excedam às tolerâncias desta Especificação.

5.10.6. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelo preço global dos serviços e remunerem, além da execução das ranhuras e da limpeza das pistas, dos acostamentos e das imediações, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos (inclusive os discos diamantados), encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais necessárias à completa execução dos serviços.

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6. SINALIZAÇÃO DE AERÓDROMOS

6.1. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL (04.07.100)

6.1.1. OBJETIVO Esta especificação tem por objetivo fixar os procedimentos para a execução dos serviços de relativos à sinalização horizontal em aeroportos.

6.1.2. MECÂNICA À BASE DE RESINA ACRÍLICA COM MICR OESFERAS - COR AMARELA - 0,6 MILÍMETROS (04.07.105A) Execução de pintura com tinta à base de resina acrílica, emulsionada em água, na cor amarela, destinada a sinalização de área de pátio e taxi, de acordo com os procedimentos citados no item do projeto de sinalização horizontal. Aplicar a pintura de cor com 0,6 mm de espessura.

6.1.3. MECÂNICA À BASE DE RESINA ACRÍLICA - COR BR ANCA - 0,6 MILÍMETROS (04.07.105D) Execução de pintura com tinta à base de resina acrílica, emulsionada em água, na cor branca, destinada a demarcar área ou vias de serviço, de acordo com os procedimentos citados no item do projeto de sinalização horizontal. Aplicar a pintura de cor com 0,6 mm de espessura.

6.1.4. MATERIAIS A tinta deverá ser à base de resina acrílica e/ou vinílica, atendendo à NBR 8169/95 e aos seguintes requisitos de composição:

• 40 % a 45% de pigmento em peso; • 40% a 45% de veículos não voláteis em peso; • 75 UK a 95 UK de viscosidade; • Tempo de secagem máximo de 20 minutos; • Densidade de 1,25 g/m3 a 1,35 g/m3; • No mínimo 25% de Ti02 no pigmento, para tintas de cor branca; • No mínimo 23% de PbCr04, para tintas de cor amarela; e • No máximo 0,2% de água em peso.

Nas tintas para aplicação já deverão estar incorporadas microesferas de vidro tipo I-B “PREMIX”, # 50-200 (300-75 micra), misturadas à razão de 200 g/l. Imediatamente após a pintura, aspergir, sobre a faixa pintada, as microesferas de vidro tipo II-A “DROP-ON”, # 20-80 (50-180 micra), à razão de 200 g/m2. A tinta de cor branca deverá estar de acordo com o código MUNSELL N 9,5 sendo aceitas variações até o limite de MUNSELL N 0,9. A tinta de cor amarela deverá estar de acordo com o código MUNSELL 10YR 7/14. A tinta deverá ter características que permitam a obtenção de um filme uniforme, quando aplicado por pulverização, e sua aparência não deverá apresentar defeitos tais como névoa, manchas, rachaduras e outras irregularidades visíveis. A tinta deverá ser resistente à abrasão, ao intemperismo, aos solventes derivados de petróleo, possuir estabilidade na estocagem, flexibilidade e derrapância inferior a 45 S.R.T. e, após abertura do recipiente, a tinta não deverá apresentar coágulos, caroços, películas ou separação de cor. O fornecedor da tinta deverá apresentar um certificado de garantia das características técnicas.

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6.1.5. EQUIPAMENTOS Os serviços de sinalização horizontal devem ser executados com equipamento adequado e pessoal especializado, habilitado para operação. Deve ser prevista a utilização de pistolas e máquinas de pintura para garantir a qualidade na uniformização da película de tinta, bem como, nas espessuras de faixas e demais elementos da sinalização horizontal.

6.1.6. EXECUÇÃO Os serviços de pintura de sinalização horizontal devem ser executados por pessoal especializado, com equipamento adequado, quando o tempo estiver bom, sem ventos excessivos, poeiras ou neblinas.

6.1.6.1. PRÉ-MARCAÇÃO O serviço consiste da marcação de nova sinalização horizontal, antes do início do serviço de pintura, propriamente dito. Deve obedecer rigorosamente o projeto. A pré-marcação deverá deixar marcas nítidas e precisas no pavimento, devendo ser a mesma, feita através da utilização de aparelhagem de precisão (estação total).

6.1.6.2. PREPARO DA SUPERFÍCIE A superfície a pintar deverá, antes da aplicação da tinta, estar seca e limpa. Quando a varredura não for suficiente para a remoção de todo o material estranho, as superfícies deverão ser limpas através da aplicação de uma solução detergente apropriada.

6.1.6.3. PINTURA A tinta deverá ser aplicada de tal forma que a espessura especificada seja atingida com apenas uma demão. Na pintura de elementos e marcas de cor branca sobre superfície de concreto-cimento, deve-se executar um contorno na cor preta para permitir o contraste com a superfície e melhorar a visibilidade. Na execução de marcas retas não serão aceitos desvios de alinhamento maiores que 1/1000 (um milésimo) e a largura das marcas deverão obedecer às medidas de projeto, conforme constam dos desenhos supracitados, admitindo-se uma tolerância de 5% (cinco porcento) relativos às respectivas medidas. Os serviços de pintura de sinalização não deverão ser executados durante a ocorrência de ventos que possam causar o depósito de poeira sobre a tinta fresca ou mau tempo.

6.1.7. CONTROLE A execução da sinalização obedecerá aos processos da NBR-8348 - “Execução de Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios em Aeroportos”. A inspeção da sinalização obedecerá aos procedimentos contidos na NBR - 8349 - “Inspeção, Fiscalização e Avaliação da sinalização horizontal em aeroportos”.

6.1.8. ACEITAÇÃO O serviço de sinalização horizontal do aeródromo será aceito e recebido pela FISCALIZAÇÃO, depois de verificado o cumprimento de todo o conteúdo da presente especificação, bem como respeitadas as normas supracitadas.

6.1.9. MEDIÇÃO A medição deverá ser feita por área, em metros quadrados, de pintura executada.

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6.1.10. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior. Deverão estar incluídos neste preço, o fornecimento da tinta e todos os materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços.

6.2. SISTEMAS DE AUXILIO VISUAL A NAVEGAÇÃO

6.2.1. BANCO DE DUTOS SUBTERRÂNEO

6.2.1.1. ESCAVAÇÃO DE VALA Execução das escavações no terreno para assentamento das redes (bancos) de dutos. O material proveniente da escavação será destinado, em parte, à execução da recomposição do terreno e o excesso ao local de bota-fora. Na execução dos serviços de abertura da vala devem ser consideradas a posição do eixo do envelope, cotas, as dimensões da seção do envelope e os raios mínimos de curvatura dos eletrodutos. Quando não especificado em projeto, e para profundidades maiores que 1,50m, a seção transversal da vala deve ter formato trapezoidal. A largura da vala deve ser adequada à execução do envelope e de forma a permitir uma fácil movimentação dos montadores. Quando não indicada em projeto, deve ser adotado, para profundidades menores ou iguais a 1,10m, o critério de 0,40m de largura adicional mínima de cada lado do envelope. Para profundidades maiores que 1,10m, fixar a largura adicional de acordo com as peculiaridades de cada caso. Para a largura da vala da linha de duto que atende as luminárias, quando não indicado em projeto, deve ser adotado o critério de 0,20m de largura adicional mínima de cada lado do envelope. Quando da presença de água no fundo da vala, recomenda-se a aplicação de uma camada de brita, recoberta com areia. O escoramento, quando necessário, deve ser executado de acordo com um plano previamente apresentado pela executante. Cuidados especiais devem ser tomados nos seguintes casos:

• profundidades elevadas (maior que 1,50m); • má qualidade do solo; • reduzida inclinação dos taludes; • movimentação de cargas pesadas nas proximidades; • condições climáticas desfavoráveis; • proximidade de obras existentes que possam ser comprometidas pelas

escavações.

6.2.1.2. REATERRO COMPACTADO Execução da recomposição do terreno por conta das escavações promovidas para assentamento das redes (bancos) de dutos. O material proveniente da escavação será destinado à execução da recomposição do terreno. Quando não especificado e após a remoção completa das formas, entulhos e completo esgotamento de água, o reaterro deve ser feito em camadas de 20cm no máximo, e através de compactação mecânica ou manual uniforme. O material pode ser o mesmo que foi retirado, quando da abertura das valas, desde que esteja isento de pedras, detritos e outras impurezas.

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Após a execução de cortes em ruas, diques, tubovias, áreas urbanizadas etc., os cortes devem ser reconstituídos a sua condição original, inclusive com regularização do subleito e execução de sub-base. Ao ser concluído o serviço, todo o material remanescente deve ser removido para local de bota-fora aprovado pela Fiscalização. O terreno deve ser entregue limpo e nivelado.

6.2.1.3. DUTOS As redes de dutos deverão ser compostas por dutos fabricados em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), que se desenvolvem helicoidalmente no sentido do eixo longitudinal e com passo constante, na cor preta, de seção circular, corrugado, impermeável e com excelente raio de curvatura (Ref.: kanalex da Kanaflex ou equivalente).

6.2.1.4. ACESSÓRIOS a) Tampão - Peça em PEAD, de seção circular rosqueável, destinada ao tamponamento dos dutos corrugados. b) Terminal - Peça em PEAD, de seção circular rosqueável, obtida através do seccionamento do tampão no comprimento L. c) Conexão - Peça em PEAD, de seção circular, destinada a unir dois dutos corrugados flexíveis, de mesmo diâmetro nominal, por meio de rosqueamento. d) Arame-guia - Arame de aço galvanizado (fornecido no interior do duto), revestido em PVC, e destinado ao puxamento primário da corda ou cabo de aço (carga de ruptura = 500N). e) Fita de Aviso - Filme plástico, com largura de 100mm, destinada à sinalização. Deverá ser fabricada na cor laranja para eletrônica e amarela para energia. Deverá, ainda, ser instalada sobre a rede de dutos a 0,2m da superfície. f) Fita de Vedação - A fita de vedação ou MASTIC tem por objetivo a vedação e consolidação dos dutos, impedindo a penetração de agentes externos, garantindo a maleabilidade e a estanqueidade. Dimensões de (70 x 1,5 x 1000)mm.

6.2.1.5. CARACTERÍSTICAS GERAIS As redes de dutos deverão ser executadas completas. Estão inclusos o desmatamento (quando for o caso), a limpeza da área, a escavação, a remoção de material e a recomposição do terreno no entorno da rede. Quando construídas sob área pavimentada, tais como revestimento em CBUQ, está incluso também a sua recuperação (a regularização do subleito, a execução da sub-base, a imprimação e o novo revestimento) de acordo com o pavimento existente. As redes deverão ser executadas com dutos corrugados flexíveis em polietileno de alta densidade (PEAD) de diâmetro nominal (DN) de 100mm, salvo indicações explicitas em contrário. A profundidade mínima do topo dos envelopes de concreto deve ser 0,60m, sendo admitido, excepcionalmente, para solução de interferência, 0,45m. Nas travessias de pista de aeronaves ou pátios de aeroportos, a face superior do envelope deverá estar, no mínimo, a 1,30m da superfície superior do pavimento (para pavimento tipo rígido) e, no mínimo, a 0,75m da sub-base do pavimento (para pavimento flexível). Os dutos deverão ser fornecidos e instalados com tampões nas extremidades e com arame-guia galvanizado e revestido em PVC para puxamento primário da corda ou cabo de aço.

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6.2.1.6. LANÇAMENTO DE DUTO NO INTERIOR DA VALA Antes de ser executado o lançamento/assentamento dos dutos no interior da vala, deverá ser verificado se a vala está em perfeito estado, isto é, limpa (sem a presença de agentes externos), a fim de evitar que a linha dos dutos seja danificada. Os dutos deverão ser lançados com o auxílio de cavaletes, de dimensões de (2,3 x 1,05)m e o seu puxamento no interior da vala poderá ser feito com uma corda de sisal amarrada em sua extremidade. Durante o lançamento, os dutos deverão estar tamponados. Os dutos deverão ter caimento de, no mínimo, 0,3%.

6.2.1.7. ACOMODAÇÃO/ASSENTAMENTO DO DUTO CORRUGADO NO INTERIOR DA VALA a) Banco de dutos em concreto

CARACTERÍSTICA DO TERRENO ENVELOPE

Áreas pavimentadas Tráfego de veículos Concreto simples moldado in loco

Tráfego de aeronaves Concreto armado moldado in loco

Áreas não pavimentadas Concreto simples moldado in loco

Para assentamento dos dutos corrugados com envolvimento total de concreto, deverá ser procedido da seguinte forma:

• Corrigir e compactar o fundo da vala; • Revestir o fundo da vala com uma camada de 5cm de espessura, de concreto

magro, de largura tal que sobressaia 5cm de cada lado da base do envelope formando assim, uma sub-base;

• Colocar os espaçadores, certificando-se de que os dutos estão bem fixados. A distância entre os espaçadores deverá ser de até 1,2m em pontos de reta e de até 0,8m em pontos de curva. A posição relativa e afastamento entre dutos nos envelopes deve ser conforme desenhos de projeto; e

• Evitar a instalação do banco de dutos em curvas e em contracurvas a menos de 3,0m de distância uma da outra.

• A concretagem do banco de dutos deverá ser executada da seguinte forma: • Os dutos deverão estar tracionados e fixados nas suas extremidades, para que

seja mantido o perfeito alinhamento; • O lançamento do concreto sobre o banco de dutos deverá ser executado em

camadas uniformes, de tal forma que o mesmo preencha totalmente os espaços vazios entre os dutos;

• Nunca deverá ser lançado o concreto diretamente da “bica” da betoneira sobre a linha de dutos, evitando-se assim, que ocorra a inversão das camadas, desalinhamento do banco de dutos e desagregação do concreto;

• As possíveis emendas que possam existir, deverão ser executadas perfeitamente, de modo que a nata do concreto não penetre e nem obstrua o interior dos dutos;

• Poderão ser utilizadas “baias” ao longo da vala, a fim de facilitar o lançamento de concreto;

• A cada camada executada de concreto no banco de dutos, deverá ser realizada a compactação (manual ou mecânica), a fim de garantir o preenchimento de todos os espaços vazios entre os dutos, certificando-se, porém, que o nivelamento de cada camada foi executado;

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• Cerca de 3,0m a 6,0m antes da chegada nas caixas, deverá ser diminuída a distância dos espaçadores, a fim de ser mantido o distanciamento correto entre as embocaduras, obtendo-se, dessa forma, um perfeito acabamento final; e

• O envelope deve ser projetado de maneira a não haver acúmulo de água no interior dos eletrodutos. Não devem existir pontos baixos na rede entre extremidades dos segmentos do envelope.

b) Banco de dutos pelo método não destrutivo (MND) O método não destrutivo de travessias é uma solução para a superação de interferências sem a abertura de valas. É usado principalmente quando a rota de instalação dos dutos tem que cruzar uma interferência onde, por motivos de custo ou possibilidade de danos irrecuperáveis à interferência, é inviável a abertura de vala. Deverão ser utilizados equipamentos especificamente desenvolvidos para tal, ou seja, equipamentos capazes de executar o serviço de abertura da passagem (furo) de forma controlada, eliminando riscos e permitindo uma melhor escolha do trajeto. Independente do fabricante da máquina, a tecnologia utilizada deve ser praticamente a mesma: a máquina deve inserir hidraulicamente no local previsto para a entrada do duto uma série de tubos de aço com razoável flexibilidade lateral, porém com alta resistência à compressão longitudinal. Na ponta desses tubos deve ser previamente instalada uma “cabeça de lançamento” de alta resistência, com um pequeno transmissor de ondas eletromagnéticas e uma “cunha” na ponta. A função desse transmissor de ondas é o monitoramento preciso da posição, profundidade e ângulo de ataque da cabeça de lançamento, bem como informar a direção para a qual a cunha está apontada. Os equipamentos devem utilizar uma cabeça de perfuração com uma sonda denominada “BEACOM” que emite um sinal por ondas eletromagnéticas, para o rastreador/navegador na superfície do terreno, e através desse sinal deve ser feita toda a navegação da perfuração. Essas ondas eletromagnéticas não devem sofrer quaisquer interferências independentemente do meio em que se propaga. Esse método será utilizado para construção de redes sob pistas de aeronaves existente formadas por dutos corrugados flexíveis (PEAD) de diâmetro nominal (DN) de 100mm, salvo indicações explicitas em contrário.

6.2.1.8. DRENAGEM Paralelamente e abaixo das redes de dutos deverá correr um tubo de PVC de esgoto (sem envelopamento), com diâmetro nominal (DN) de 100mm, para fazer a interligação (vasos comunicantes) entre as caixas de passagem e dessas às redes de drenagem existentes ou a construir, para o escoamento das águas oriundas de lençol freático ou pluviais, que por ventura venham a entrar nas caixas. Para a interligação do sistema de drenagem das redes de dutos à rede de drenagem existente ou a construir deverá ser construída uma caixa de passagem com tipo e dimensões a serem definidos no projeto executivo. Para essa interligação deverá ser utilizada válvula de retenção, de modo a evitar o fluxo inverso de água. Notas: a) Os tubos para drenagem das águas pluviais deverão ter caimento de 0,3% no mínimo entre trechos de até 60m. Quando o terreno não for nivelado, o caimento deverá acompanhar a inclinação do terreno. Em qualquer caso o tubo deverá correr sempre acima da superfície superior do sistema de drenagem existente, possibilitando o escoamento da água por gravidade;

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b) Nos casos de interferência do tubo de drenagem com redes existentes, tendo em vista às diversas possibilidades, a solução deverá ser definida in loco, respeitando, sempre, as condições da alínea anterior e as profundidade das caixas e redes de dutos.

6.2.2. CAIXA DE PASSAGEM As caixas de passagem são classificadas, quanto à utilização e finalidade, nos seguintes tipos:

TIPO UTILIZAÇÃO

Pesada A ser aplicada em áreas sujeitas a tráfego de veículos rodoviários (leves ou pesados), tráfego de aeronaves e em travessia de vias (de veículos ou aeronaves), acessos e estacionamentos

Leve A ser aplicada em áreas não sujeitas a trafego de veículos (leves ou pesados) e nem de aeronaves

6.2.2.1. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS TIPO MATERIAL DIMENSÕES INTERNAS [mm]

Pesada Concreto armado moldado in loco Largura (L) = 1300 a 2100 Profundidade (P) = 1300 a 2100 Altura (H) = 1500 a 2750 [1]

Leve Alvenaria em tijolos maciços Largura (L) = 1300 a 2100

Profundidade (P) = 1300 a 2100 Altura (H) = 1500 a 2750 [1] Alvenaria em blocos de concreto

As caixas de passagem deverão ser executadas de forma completa [2] , isto é, com todas as ferragens internas inclusas, de acordo com os detalhes construtivos contidos no projeto. [1] A altura pode variar em função de interferências da rede de dutos a construir com redes existentes e de acordo com a profundidade da respectiva drenagem. [2] Estão inclusos, ainda, o desmatamento (quando for o caso), a limpeza da área, a escavação, a remoção de material e a recomposição do terreno no entorno da caixa. Quando construídas sob área pavimentada, tais como revestimento em CBUQ, está incluso também a sua recuperação (a regularização do subleito, a execução da sub-base, a imprimação e o novo revestimento) de acordo com o pavimento existente.

6.2.2.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS O fundo das caixas não deverá possuir dreno e deve ser impermeável, de modo a evitar a entrada de água oriunda do lençol freático ou de águas pluviais. As paredes, inclusive o fundo e o topo, deverão receber impermeabilização de argamassa com SIKA interna e externamente. Deverão ser instalados dois suportes para cabos em cada face da caixa de passagem, com a quantidade de degraus variável e de acordo com o projeto. Os suportes para cabos deverão ser posicionados de modo que haja um recobrimento dos envelopes de dutos em torno de 0,10m acima e 0,10m abaixo das faces superior e inferior, respectivamente. Não deverão ser instaladas escadas de marinheiro no interior das caixas. Nas paredes das caixas, onde chegam os dutos e sobre eles, deverá ser deixado um tubo de 18,75mm para passagem do condutor de aterramento. Os tampões das caixas de passagem deverão ficar centralizados.

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Os eixos dos envelopes que chegam em uma mesma caixa, não poderão estar desalinhados mais do que 0,20m na vertical. A plaqueta de identificação das caixas deverá ser de aço inoxidável, de (150mm x 50mm), pintada na cor cinza claro, gravada com ferretes de 20mm, na cor vermelha. Deverá ser gravado o TAG da caixa, conforme indicado em projeto. A plaqueta de identificação deverá ser fixada na parte interna do pescoço da caixa, por meio de pinos de aço inoxidável.

6.2.2.3. TAMPÃO Tampão de ferro fundido dúctil, circular, não ventilado, diâmetro nominal 600mm (diâmetro livre de passagem), com tampa articulada, removível e com bloqueio anti-fechamento acidental, com travamento automático realizado por barra elástica, com anel anti-ruído e trava antiabertura com chave codificada, constituído de tampa e telar, classe F 900 (900kN) de acordo com a norma ABNT NBR 10160 (EN 124). A articulação da tampa deverá ser por meio de rótula, com abertura a 130º, provida de bloqueio de segurança a 90º impedindo o fechamento acidental. Não será permitida articulação por pinos, grampos de aço e/ou parafusos, nem a fixação por solda. O tampão deverá ter um sistema anti-roubo na articulação que permita, a critério do instalador, a retirada ou não da tampa do telar. Em posição desarmada o sistema anti-roubo deverá permitir a abertura e a retirada da tampa do telar. Em posição armada o sistema anti-roubo deverá impedir a retirada (roubo) da tampa, permitindo a abertura normal da tampa articulada. O sistema anti-roubo deverá assegurar uma fixação sólida da tampa no telar, que não poderá ser desmontada uma vez assentado o tampão no concreto. A superfície do tampão deve ser antiderrapante e possuir a inscrição “ELÉTRICA”, “ELETRÔNICA” ou ELETRO-ELETRÔNICA”, conforme o caso.

6.2.2.4. ACESSÓRIOS a) Canaleta perfurada - Deverá ser fabricada em aço SAE 1008/1010 (baixo teor de carbono), zincada por imersão por zinco fundido, com espessura de camada mínima de 65µm, com superfícies lisas, uniformes e contínuas, sem saliências pontiagudas, arestas cortantes, cantos vivos ou outras imperfeições. Deverá ser constituída de chapa #12USG e seção de (19x38)mm. b) Mão-francesa dupla - Deverá ser fabricada em aço SAE 1008/1010 (baixo teor de carbono), zincada por imersão por zinco fundido, com espessura de camada mínima de 65µm, com superfícies lisas, uniformes e contínuas, sem saliências pontiagudas, arestas cortantes, cantos vivos ou outras imperfeições. Deverá ser constituído de chapa #12USG. c) Tala - Deverá ser fabricada em aço SAE 1008/1010 (baixo teor de carbono), zincada por imersão por zinco fundido, com espessura de camada mínima de 65µm, com superfícies lisas, uniformes e contínuas, sem saliências pontiagudas, arestas cortantes, cantos vivos ou outras imperfeições. Deverá ser constituído de chapa #12USG, com um furo Ø3/8” e seção de (38x38)mm. d) Chumbador - Deverá ser passante de Ø3/8”x4”, com porca e arruela de Ø3/8”, fabricados em aço galvanizado a quente. e) Porca losangular - Deverá ser fornecida com pino e com porca sextavada, de Ø3/8”, fabricados em aço galvanizado a quente.

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6.2.3. ATERRAMENTO Sobre cada envelope de duto(s) deverá correr longitudinalmente um cabo de cobre nu (condutor de proteção), em permanente contato com a terra, entrando nas caixas de passagem de alvenaria para formar o anel de aterramento interno ou interligando as caixas metálicas L-867 e L-868. Além de cabos de cobre, também deverão ser instaladas hastes de aterramento, conforme indicado em projeto. Todas as interligações entre cabos ou entre cabos e hastes de aterramento deverão ser feitas por meios de conectores tipo FCI prensado por alicate próprio. Nos trechos em que dois ou mais envelopes caminharem próximos, os cabos de cobre nu que correm sobre cada envelope deverão ser interligados por outros transversais, também de cobre nu. Será instalada haste de aterramento nas caixas de passagem, conforme a distância prevista em norma ou conforme situações especiais.

6.2.3.1. CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS: a) Condutor - Deverá ser de cobre eletrolítico nu de alta condutividade, têmpera meio-dura, encordoamento classe 2A e formação de 7 a 19 fios, em conformidade com a norma ABNT NBR 5111, nas seções de 10,0mm2 (para as linhas de dutos 1x2”) e 50,0mm2 (para as demais redes). b) Conexão exotérmica - O processo de conexão por solda exotérmica deverá incluir cone de aço, contendo metal de solda, molde de grafite com tampa abafadora, unidade de controle para ignição do sistema, alicate para manuseio do molde e demais acessórios e ferramentas para instalação. O molde: Deverá ser desprovido de trincas, projetado para suportar altas temperaturas e garantir uma vida útil não menor do que 50 repetições. O molde deverá ser fabricado a partir de material grafite com pureza de 98,5% e deverá conter tampa abafadora. O metal de solda exotérmica deverá ser acondicionado em recipiente em forma de cone de aço, selado, com terminal de contato acoplado. Não deverá conter fósforo ou quaisquer substâncias cáusticas, tóxicas ou explosivas e, ainda, atender a todos os requisitos da IEEE-837 e UL-467. c) Haste de aterramento - Deverá ser fabricada com núcleo de aço SAE 1010/1020 e revestida em cobre pelo processo de eletrodeposição com, no mínimo, 95% de pureza e sem traços de zinco, com camada mínima de 254µm, conforme norma UL 467 e Ø19mm x 3,00m de comprimento.

6.2.4. CABO ISOLADO DE ENERGIA DE MÉDIA TENSÃO

6.2.4.1. CABO PARA SINALIZAÇÃO AEROPORTUÁRIA Cabo de cobre unipolar, tensão de isolamento 3,6/6kV, em conformidade com a norma ABNT NBR 7.732 (Ref.: Prysmian, Nexans ou equivalente).

6.2.4.2. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS • Condutor: formado por fios de cobre eletrolítico nu, com pureza mínima de 99,9%,

têmpera mole, 98% de condutibilidade, sem fissuras, asperezas, escamas, rebarbas e livre de resíduos de óxido de materiais estranhos, de seção circular compactado e encordoamento classe 2.

• Blindagem do condutor: formada por camada de material condutor não-metálico (semicondutor) termofixo.

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• Isolação: formada por camada de composto de borracha EPR elastômero termofixo, para temperatura de operação em regime permanente de 105°C, com propriedades físicas prescritas pela norma ABNT NBR 6251.

• Blindagem da isolação: formada por camada de material condutor não-metálico (semicondutor) termofixo, de fácil remoção à temperatura ambiente e por fios de cobre nu, aplicados helicoidalmente, com seção mínima de 6mm2 conforme ABNT NBR 6251.

• Cobertura: formada por camada de composto termoplástico de PVC sem chumbo, tipo ST2, na cor preta, com elevada resistência a agentes químicos e características específicas quanto a não propagação e auto-extinção de chama e propriedades físicas conforme NBR 6251.

6.2.4.3. CONECTORES Kit de conexão para emenda de cabos de sinalização aeroportuária tipo L-823 AC 150/5345-26 edição atual da FAA, composto de plugue tipo 3 com pino e receptáculo tipo 10 com soquete, isolação 5kV, corrente nominal de 25A, próprio para cabo 10mm2 . Os contatos devem ser de cobre e latão estanhados, a conexão deve ser estanque, a prova de intempérie e apresentar queda máxima de 7,5 milivolts (Ref.: CK da Youyang, ADB ou equivalente).

6.2.5. UNIDADES DE LUZ

6.2.5.1. LUZ DE BORDA DE PISTA DE POUSO E DECOLAGEM (RUNWAY EDGE LIGHT) As luzes de borda de pista de pouso e decolagem devem ser fornecidas em conformidade com o Anexo 14 - Volume I da ICAO, com a IEC 61827 e com a última edição da AC 150/5345-46 da FAA, para pista com aproximação de precisão Categoria II. As luzes devem ser de alta intensidade, bidirecionais, do tipo embutida, de cor branca. Essas luzes devem ser instaladas na borda da pista de pouso e decolagem, na área de construção das novas saídas rápidas, em substituição as luzes elevadas existentes, conforme indicado em projeto (Ref. IHF-REDL da Youyang, FED da ADB ou equivalente). 6.2.5.1.1. Características gerais:

TIPO DIREÇÃO COR DA LUZ PROJEÇÃO LÂMPADA [3]

Vertical Horizontal Qtd x Pot Intensid. média

Embutida Bidirecional Branca/Branca 0 a 7º ± 6,5º 2x105W 10.580/10.580cd

Embutida Bidirecional Branca/Amarela 0 a 7º ± 6,5º 2x105W 10.580/4.716cd

[3] Lâmpada halógena 6,6A, com expectativa de vida não inferior a 1000 horas em plena intensidade. 6.2.5.1.2. Características construtivas A luminária deve ser fornecida completa: corpo, sistema óptico, sistema de alimentação, anéis e juntas de vedação/fixação, cabo bipolar com plugue para ligação ao transformador e demais componentes e materiais para instalação. Deve ser bidirecional, possuir baixa projeção (saliência) acima do solo (máximo de 12mm) e ser fornecida com anel adaptador próprio para montagem em base profunda, padrão FAA L-868, 12” (30cm) de diâmetro. O corpo da luminária, parte superior (alojamento dos prismas, filtros, tampas de fechamento etc) e parte inferior (alojamento do suporte com as lâmpadas, anéis de vedação/fixação, fiação etc) deve ser em liga de alumínio fundido de alta resistência mecânica e durabilidade, sendo a superfície superior lisa e inclinada.

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Cada sistema óptico deve ser composto por uma lâmpada halógena e um prisma, além dos demais componentes de montagem e vedação. O conjunto deve resistir a todos os estresses impostos pelo impacto e pelo peso das aeronaves, sem que haja danos para a luminária ou para os pneus da aeronave ou de outro veículo. Deve ser hermeticamente fechado e ser fornecido com válvula para verificação da estanqueidade, a qual deve ser garantida por meio de anéis de vedação. Todos os componentes devem ser à prova de corrosão, sem a utilização de revestimentos protetores agressivos ao meio-ambiente. Devem ser utilizados materiais ecologicamente corretos.

6.2.5.2. LUZ DE BORDA DE PISTA DE TAXI (TAXIWAY EDGE LIGHT) As luzes de borda de pista de taxi devem ser fornecidas em conformidade com o Anexo 14 - Volume I da ICAO, com a IEC 61827 e com a última edição da AC 150/5345-46 da FAA. As luzes devem ser de baixa intensidade, omnidirecionais, do tipo elevada, de cor azul. Essas luzes devem ser instaladas ao longo das pistas de taxi a serem construídas, a uma distância de 3m da borda, conforme indicado em projeto (Ref. ELB-TEDL da Youyang, ETES da ADB ou equivalente). 6.2.5.2.1. Características gerais:

TIPO DIREÇÃO COR DA LUZ PROJEÇÃO LÂMPADA [4]

Vertical Horizontal Qtd x Pot Intensid. mín.

Elevada Omnidirecional Azul 0 a 6º 360º 1x3W 3,1cd

[4] Lâmpada LED 6,6A, com expectativa de vida não inferior a 50.000 horas em plena intensidade. 6.2.5.2.2. Características construtivas A luminária deve ser fornecida completa: corpo, sistema óptico, fonte de alimentação, anéis e juntas de vedação/fixação, acoplamento com rosca 2” quebrável, cabo bipolar com plugue para ligação ao transformador e demais componentes e materiais para instalação. Deve ser frangível, do tipo ominidirecional e fornecida com placa e vedação próprias para montagem em base metálica profunda, padrão FAA L-867, 12” (30cm). O corpo da luminária, parte superior (alojamento da fonte de alimentação) e parte inferior (haste frangível com acoplamento roscável de 2”), deve ser em liga de alumínio fundido de alta resistência mecânica e durabilidade. O sistema óptico deve ser composto conjunto de lâmpadas LED, cúpula (dome) em policarbonato e demais componentes de montagem e vedação. O conjunto deve ser hermeticamente fechado, devendo a estanqueidade ser garantida por meio de anéis/juntas de vedação. Todos os componentes devem ser a prova de corrosão, sem a utilização de revestimentos protetores agressivos ao meio-ambiente. Devem ser utilizados materiais ecologicamente corretos.

6.2.5.3. LUZ DE EIXO DE PISTA DE TAXI (TAXIWAY CENTRE LINE LIGHT) As luzes de eixo de pista de taxi devem ser fornecidas em conformidade com o Anexo 14 - Volume I da ICAO, com a IEC 61827 e com a última edição da AC 150/5345-46 da FAA. As luzes devem ser de média intensidade, bidirecionais, do tipo embutida, de cor verde ou amarela e de seção reta ou curva, conforme indicado em projeto. Essas luzes devem ser instaladas sobre a sinalização horizontal de eixo das novas pistas de táxi, ressalvando-se

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que as mesmas podem estar deslocadas em até 30cm do eixo quando não for praticável situá-las sobre a sinalização horizontal (Ref.: IMD-TCLL-S e IMD-TCLL-C da Youyang, ITCL (L-852C) e ITCL (L-852D) sandard 12-inch da ADB ou equivalente). 6.2.5.3.1. Características gerais:

TIPO DIREÇÃO COR DA LUZ PROJEÇÃO LÂMPADA [5]

Vertical Horizontal Qtd x Pot Intensid. média

Embutida Bidirecional reta Verde/Verde 1 a 8º ± 10º 2x6W 353/353cd

Embutida Bidirecional reta Verde/Amarela 1 a 8º ± 10º 2x6W 353/531cd

Embutida Bidirecional curva Verde/Verde 1 a 10º ± 19,25º 2x6W 123/123cd

Embutida Bidirecional curva Verde/Amarela 1 a 10º ± 19,25º 2x6W 123/147cd

[5] Lâmpada LED 6,6A, com expectativa de vida não inferior a 50.000 horas em plena intensidade. 6.2.5.3.2. Características construtivas A luminária deve ser fornecida completa: corpo, sistema óptico, fonte de alimentação (unidirecional e bidirecional), anéis e juntas de vedação/fixação, cabo(s) bipolar(es) com plugues para ligação(ões) ao(s) transformador(es) e demais componentes e materiais para instalação. Deve ser bidirecional, possuir baixa projeção (saliência) acima do solo (máximo de 6mm) e ser fornecida com anel adaptador próprio para montagem em base metálica profunda, padrão FAA L-868, 12” (30cm) de diâmetro. O corpo da luminária, parte superior (alojamento dos prismas, tampas de fechamento etc) e parte inferior (alojamento do suporte com as lâmpadas, do conjunto de alimentação, anéis de vedação/fixação, fiação etc), deve ser em liga de alumínio fundido de alta resistência mecânica e durabilidade, sendo a superfície superior lisa e inclinada. As luminárias instaladas entre o eixo da pista de pouso/decolagem e a barra de parada devem ser fornecidas com duas fontes de alimentação e dois cabos bipolares na base inferior da luminária para atender as lâmpadas separadamente. As demais luminárias devem ser fornecidas com uma fonte e um cabo bipolar para as duas lâmpadas Cada sistema óptico deve ser composto por duas lâmpadas LED, um prisma e demais componentes de montagem e vedação. O conjunto deve resistir a todos os estresses impostos pelo impacto e pelo peso das aeronaves, sem que haja danos para a luminária ou para os pneus da aeronave ou de outro veículo. Deve ser hermeticamente fechado, o quê deve ser garantido por meio de anéis de vedação. Todos os componentes devem ser à prova de corrosão, sem a utilização de revestimentos protetores agressivos ao meio-ambiente. Devem ser utilizados materiais ecologicamente corretos.

6.2.5.4. LUZ DE BARRA DE PARADA (STOP BAR LIGHT) As luzes de das barras de parada devem ser fornecidas em conformidade com o Anexo 14 - Volume I da ICAO, com a IEC 61827 e com a última edição da AC 150/5345-46 da FAA. As luzes devem ser de média intensidade, unidirecionais, do tipo embutida, de cor vermelha, conforme indicado em projeto. Essas luzes devem ser instaladas transversalmente à pista de táxi, junto à sinalização horizontal de posição de espera, distribuídas em intervalos de 3m. (Ref.: IMD-STBL da Youyang ou equivalente).

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6.2.5.4.1. Características gerais:

TIPO DIREÇÃO COR DA LUZ PROJEÇÃO LÂMPADA [6]

Vertical Horizontal Qtd x Pot Intensid. média

Embutida Unidirecional Vermelha 1 a 8º ± 10º 1x6W 367cd

[6] Lâmpada LED 6,6A, com expectativa de vida não inferior a 50.000 horas em plena intensidade. 6.2.5.4.2. Características construtivas A luminária deve ser fornecida completa: corpo, sistema óptico, fonte de alimentação, anéis e juntas de vedação/fixação, cabo bipolar com plugues para ligação ao transformador e demais componentes e materiais para instalação. Deve ser unidirecional, possuir baixa projeção (saliência) acima do solo (máximo de 6mm) e ser fornecida com anel adaptador próprio para montagem em base metálica profunda, padrão FAA L-868, 12” (30cm) de diâmetro. O corpo da luminária, parte superior (alojamento do prisma, tampa de fechamento etc) e parte inferior (alojamento do suporte com as lâmpadas, do conjunto de alimentação, anéis de vedação/fixação, fiação etc), deve ser em liga de alumínio fundido de alta resistência mecânica e durabilidade, sendo a superfície superior lisa e inclinada. O sistema óptico deve ser composto por uma lâmpada LED, um prisma e demais componentes de montagem e vedação. O conjunto deve resistir a todos os estresses impostos pelo impacto e pelo peso das aeronaves, sem que haja danos para a luminária ou para os pneus da aeronave ou de outro veículo. Deve ser hermeticamente fechado, o quê deve ser garantido por meio de anéis de vedação. Todos os componentes devem ser à prova de corrosão, sem a utilização de revestimentos protetores agressivos ao meio-ambiente. Devem ser utilizados materiais ecologicamente corretos.

6.2.5.5. LUZ DE INDICAÇÃO DE PISTA DE TAXI DE SAÍDA RÁPIDA (RAPID EXIT TAXIWAY INDICATOR LIGHT - RETIL) As luzes de indicação de pista de taxi de saída rápida devem ser fornecidas em conformidade com o Anexo 14 - Volume I da ICAO, com a IEC 61827 e com a última edição da AC 150/5345-46 da FAA. As luzes devem ser de média intensidade, unidirecionais, do tipo embutida, de cor amarela. Essas luzes devem ser instaladas em conjunto, na pista de pouso associada à pista de táxi de saída rápida, na configuração mostrada em projeto. Em cada conjunto, as luzes deverão estar espaçadas a intervalos de 2 m e a luz mais próxima do eixo da pista de pouso deverá estar deslocada 2 m do eixo da pista de pouso. (Ref.: IMD-STBL da Youyang ou equivalente). 6.2.5.5.1. Características gerais:

TIPO DIREÇÃO COR DA LUZ PROJEÇÃO LÂMPADA [7]

Vertical Horizontal Qtd x Pot Intensid. média

Embutida Unidirecional Amarela 1 a 8º ± 10º 1x6W 531cd

[7] Lâmpada LED 6,6A, com expectativa de vida não inferior a 50.000 horas em plena intensidade.

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6.2.5.5.2. Características construtivas A luminária deve ser fornecida completa: corpo, sistema óptico, fonte de alimentação, anéis e juntas de vedação/fixação, cabo bipolar com plugues para ligação ao transformador e demais componentes e materiais para instalação. Deve ser unidirecional, possuir baixa projeção (saliência) acima do solo (máximo de 6mm) e ser fornecida com anel adaptador próprio para montagem em base metálica profunda, padrão FAA L-868, 12” (30cm) de diâmetro. O corpo da luminária, parte superior (alojamento do prisma, tampa de fechamento etc) e parte inferior (alojamento do suporte com as lâmpadas, do conjunto de alimentação, anéis de vedação/fixação, fiação etc), deve ser em liga de alumínio fundido de alta resistência mecânica e durabilidade, sendo a superfície superior lisa e inclinada. O sistema óptico deve ser composto por uma lâmpada LED, um prisma e demais componentes de montagem e vedação. O conjunto deve resistir a todos os estresses impostos pelo impacto e pelo peso das aeronaves, sem que haja danos para a luminária ou para os pneus da aeronave ou de outro veículo. Deve ser hermeticamente fechado, o quê deve ser garantido por meio de anéis de vedação. Todos os componentes devem ser à prova de corrosão, sem a utilização de revestimentos protetores agressivos ao meio-ambiente. Devem ser utilizados materiais ecologicamente corretos.

6.2.6. SINALIZAÇÃO VERTICAL A sinalização vertical deve ser disposta para indicar uma instrução obrigatória, uma informação sobre uma localização ou destino específico em uma área de movimento, em conformidade com o Anexo 14 - Volume I da ICAO e com a última edição da AC 150/5345-44 da FAA (Ref. TGS da Youyang, PVH da ADB ou equivalente). As únicas sinalizações verticais na área de movimento a utilizar o vermelho deverão ser as sinalizações verticais com instruções obrigatórias. As sinalizações verticais devem ser frangíveis e retangulares, com o lado mais longo na horizontal. Aquelas situadas próximas à pista de pouso e decolagem ou de táxi devem ser baixas o suficiente para manter a desobstrução das hélices e naceles dos motores de aeronaves a jato. As sinalizações verticais devem apresentar corpo em estrutura de alumínio; painel de legenda em policarbonato auto-extinguível e resistente a UV, abrasão e altas temperaturas; lâmpadas de halogênio; fonte de alimentação série 6,6A, 60Hz; alto fator de potência; temperatura de operação de -30 °C a +55 °C; bom con traste de cores e legibilidade durante o dia e à noite sob todas as condições de tempo; operação sob velocidades de vento de até 200 km/h, construção modular e grau de proteção IP 34. Devem ser fornecidas completas, com base, pernas, suportes, cabo bipolar com plugues e demais componentes.

6.2.6.1. SINALIZAÇÕES VERTICAIS DE INSTRUÇÃO OBRIGATÓRIA As sinalizações verticais de instrução obrigatória devem ser dispostas de modo a identificar um local além do qual uma aeronave em taxiamento ou um veículo não deve prosseguir, a menos que autorizado pela Torre de Controle do aeródromo. Incluem sinalizações verticais de designação de pistas de pouso e decolagem, sinalizações verticais de posição de espera para categorias I, II ou III, sinalizações verticais de posição de espera de pista de pouso e decolagem, sinalizações verticais de posição de espera em via interna de veículos e sinalizações verticais de “NO ENTRY” (NÃO ENTRE).

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As sinalizações verticais de instrução obrigatória devem consistir de uma inscrição em branco sobre um fundo vermelho. As sinalizações verticais de “NO ENTRY” (NÃO ENTRE) devem estar localizadas no início da área para a qual a entrada é proibida, em cada lado da pista de táxi observado pelo piloto.

6.2.6.2. SINALIZAÇÕES VERTICAIS DE INFORMAÇÃO As sinalizações verticais de informação devem ser dispostas onde haja necessidade operacional de identificar uma informação sobre uma localidade específica ou trajetória (direção ou destino). Incluem sinalizações verticais de direção, sinalizações verticais de localização, sinalizações verticais de destino, sinalizações verticais de saída de pista, sinalizações verticais de pista livre e sinalizações verticais de intersecção de decolagem. A sinalização vertical de informação deve consistir de uma inscrição em preto sobre um fundo amarelo e uma sinalização vertical de localização deve consistir de uma inscrição em amarelo sobre um fundo preto e, quando for uma sinalização vertical isolada, deve ter as bordas amarelas.

6.2.6.3. BASE (FUNDAÇÃO) PARA PAINÉIS DE SINALIZAÇÃO VERTICAL As fundações dos painéis serão de concreto armado devendo garantir a estabilidade dos mesmos, sob um esforço lateral de vento com velocidade de 320km/h, correspondente a uma pressão estática de 8,96 kPa (914kg/m²). O concreto para os blocos de fundação, nas dimensões indicadas em desenho, deverá ter resistência a compressão maior que 20Mpa, sendo misturado mecanicamente, observando-se o tempo mínimo para mistura de 03 (três) minutos, contados após o lançamento de todos os componentes, na caçamba – O lançamento do concreto deverá ser feito dentro dos 30 minutos que se seguirem à confecção da mistura, não se admitindo o uso de concreto reusável. O lançamento do concreto obedecerá a seguinte sequência:

• Montagem e escoramento das formas; • Novo controle da locação e das medidas internas; • Regularização do fundo de cava com concreto magro da espessura média de

6cm; • Colocação da armadura e sua fixação; • Colocação da caixa cilíndrica, base metálica FAA-L 867; • Colocação do duto de ligação com a rede de alimentação e sua junção com a

base, tampando o orifício; • Controle do posicionamento desta base e do duto e firme fixação do conjunto; • Umedecimento das formas de madeira; • Lançamento cuidadoso do concreto e adensamento; • Acabamento da superfície superior do bloco, nivelamento e ajuste de

regularização em volta da tampa superior de caixa metálica; • Após concretagem, o concreto deverá ser molhado abundantemente durante, no

mínimo, 48 horas, procedendo-se, posteriormente a desforma e preenchimento com terra, aplicando em camadas não superior à 15cm.

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6.2.7. CAIXAS METÁLICAS

6.2.7.1. BASE METÁLICA Base metálica própria para instalação de luminária de balizamento e/ou abrigo de transformador(es) de aeródromo, em conformidade com a última edição da AC 150/5345-42 da FAA. Deve ser fabricada em aço inoxidável A36 e protegida por galvanização com imersão a quente. Após o corte, dobra e usinagem, as peças devem ser montadas através de solda à arco (Ref.: ADB ou equivalente). Deve ser fornecida com terminais de aterramento interno e externo e entrada de dutos com quantidade, tamanho (diâmetro) e posição adequados com o projeto. A base deve ser fornecida completa, isto é, corpo (peça inteira ou múltiplas seções), flange, tampa, parafusos de aço inoxidável, juntas de borracha, anéis de vedação, adaptadores/espaçadores e demais acessórios. Os anéis espaçadores e de flange devem ser banhados em zinco ou cádmio e cromados. A tampa da base deve ser feita de aço usinado galvanizado por imersão a quente e pintada de amarelo. O tamanho (diâmetro nominal) das bases deve ser de 305mm, podendo a profundidade variar de 170 (base rasa) a 600mm (base profunda). As caixas de passagem são classificadas, quanto à utilização e finalidade, nos seguintes tipos:

TIPO APLICAÇÃO

L-867 Bases e extensões para aplicações sujeitas a carga ocasional de veículos leves, mas nenhuma aeronave ou outros veículos de carga pesada.

L-868 Bases e extensões para aplicações sujeitas a aeronaves e a outros veículos de carga pesada.

As bases metálicas devem ser protegidas por caixas de concreto, isto é, as laterais e o fundo da caixa devem ser envoltos por uma camada de concreto com espessura mínima de 10cm para as caixas tipo L-867 e de 30cm para as do tipo L-868.

6.2.8. EQUIPAMENTOS

6.2.8.1. REGULADOR DE CORRENTE CONSTANTE - RCC (CONSTANT CURRENT REGULATOR - CCR) O regulador de corrente constante deve ser totalmente digitalizado, controlado e regulado por microprocessador e com tiristores em série com o transformador de saída para regulação automática de corrente. Devem atender rigorosamente o Anexo 14 - Volume I da ICAO, a IEC 61822 e a última edição da AC 150/5345-10 da FAA (Ref.: CCR2 da Youyang, MCR3 da ADB ou equivalente). O equipamento deve ser montado em um gabinete subdividido em três compartimentos: controle eletrônico, baixa tensão e média tensão. A Seção de Controle é responsável pelo controle e monitoração do sistema do RCC através de microprocessador. Todas as definições e controles são feitos através de um teclado e os valores reais do CCR são apresentadas em um display LCD e sinalizados através de indicadores LED. Os principais componentes da Seção de Controle são:

• Módulo de Alimentação,

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• CPU e módulo de controle (incluídos teclado e módulo LCD) • Módulo de controle do tiristor • Módulo monitor • Módulo de Comunicação • Módulo de falha de lâmpada • Chave seletora de circuito • Controle do transformador de potência

A seção de média tensão é responsável pelo fornecimento de corrente para o circuito em série e seus principais componentes são:

• Saída do transformador • Transformador de corrente • Transformador de potencial • Pára-raios • Terminais de saída

A Seção de Baixa Tensão fornece energia ao transformador de saída e executa o controle de fase através do tiristor. Os principais componentes da parte de baixa tensão são as seguintes:

• Disjuntor de proteção • Relé de potência • Contatora magnética • Módulo do tiristor • Terminais de entrada

Principais características elétricas do RCC:

Potência conforme planilha

Tensão de entrada 380V (F+F)

Freqüência 60Hz

Corrente de saída 6,6A

Ajuste de brilho 5 nívies (mínimo)

Fator de Potência >90%

Eficiência >90%

Controle local e remoto

Controle e monitoração remotos serial (RS-485) e paralelo (24VDC)

Regulação da corrente de saída ± 1,0%

Proteção de sobrecorrente sim

Proteção de circuito aberto sim

Monitoração de perda de energia na entrada sim

Monitoração de tensão/corrente de entrada sim

Monitoração de tensão/corrente de saída sim

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Monitoração de potência de saída sim

Monitoração de falha de lâmpada sim

Temperatura de Operação 0°C a 55°C

Refrigeração Natural

Grau de proteção IP 21

Instalação Abrigada

Os RCCs serão instalados nas subestações de cabeceira (SE-09 e SE-27) em substituição aos RCCs existentes dos circuitos LT-35, LT-62, CT-22, CT-15, CT-26, PV-37, PV-53 e PV-55 para revitalização do sistema existente.

6.2.8.2. TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO O transformador isolador deve ser próprio para utilização em circuito série de iluminação de aeródromo e deve estar em conformidade com o Manual de Projeto de Aeródromos - Parte 5, da ICAO, com a IEC 61823 e com a última edição da AC 150/5345-47 da FAA (Ref.: IT da Youyang, RST da ADB ou equivalente). O transformador deve possuir dois enrolamentos de cobre, um primário e um secundário, enrolados separadamente sobre um núcleo magnético toroidal e completamente isolados um do outro, na classe 5kV para o primário e na classe 600V para o secundário. Deve ser completamente à prova d’água e resistente a choques mecânicos, à radiação ultravioleta, a óleo, à querosene, à combustível de aviação, a ácidos e a outros produtos químicos presentes em aeroportos. A faixa de temperatura de funcionamento deve variar de -55ºC a +55ºC. O transformador deve possuir dois cabos singelos ligado ao primário, 600mm de comprimento com plugues e receptáculos FAA L-823 tipo 2, seção mínima de 6mm2, 5kV, para ser conectado ao circuito série (primário), e um cabo bipolar ligado ao secundário, 1200mm de comprimento, com receptáculos FAA L-823 tipo 7, seção mínima de 2,5mm2, 600V, para ligar às luminárias e painéis verticais. Caso necessário, conjuntos de cabos com conectores apropriados poderão ser utilizados para realizar extensões. 6.2.8.2.1. Características elétricas

Potência [W]

Corrente [A] Freqüência [Hz]

Tensão [kV]

Eficiência [%]

Fator de Potência Primário Secundário

15 6,6 6,6 60 5 70 0,95

45 6,6 6,6 60 5 80 0,95

100 6,6 6,6 60 5 85 0,95

200 6,6 6,6 60 5 90 0,95

300 6,6 6,6 60 5 90 0,95

6.2.9. REMOÇÃO

6.2.9.1. REDE ELÉTRICA ENTERRADA Deverá ser realizada a remoção das redes elétricas de balizamento nos locais de interferência com a implantação do novo sistema de balizamento, compreendendo a desenergização, desconexão e desenfiação de condutores, a demolição de caixas de

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alvenaria e a retirada de bancos de dutos, caixas metálicas e luminárias, conforme indicado em projeto. A remoção dos circuitos existentes só poderá ser efetuada após a instalação dos novos circuitos, sempre buscando a mínima interrupção no fornecimento de energia elétrica para os equipamentos. Todas as fases só poderão ser executadas após aprovação da Engenharia da INFRAERO e deverão ser coordenadas e supervisionadas pela Fiscalização. Os trabalhos deverão ser realizados com zelo, de modo que os materiais removidos possam ser aproveitados em outra instalação. Deverá ser feito o inventário e a identificação, através de etiquetas, de todo material removido. Todo o material deverá ser acomodado em caixotes de madeira que deverão conter as informações do tipo, origem e lista (conteúdo e quantidade) dos componentes.

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7. DRENAGEM

7.1. BUEIRO DE CONCRETO (05.03.500)

7.1.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições gerais para execução de bueiros em tubos de concreto armado, que são obras de arte destinadas a possibilitar a passagem das águas através de obstáculos, aterros ou pavimentações.

7.1.2. MATERIAIS

7.1.2.1. TUBOS DE CONCRETO Os tubos de concreto deverão ser classe C-3, ou superior, e possuir dimensões indicadas na Planta de Drenagem; serão de encaixe, tipo “ponta e bolsa” ou “macho e fêmea” e deverão seguir as exigências da norma NBR 9793 - "Tubo de concreto simples de seção circular para águas pluviais" ou NBR 9794 - "Tubo de concreto armado de seção circular para águas pluviais". Deverão ser obedecidas as exigências quanto à resistência à compressão diametral, em função do tipo e diâmetro para a sua aceitação, conforme as tabelas a seguir.

Diâmetro nominal (m)

Tubo de Concreto Armado - Carga Mínima de trinca (kN/m)

Classe C-1 Classe C-2 Classe C-3 Classe C-4

0,60 24,0 36,0 48,0 60,0

0,80 32,0 48,0 64,0 80,0

1,00 40,0 60,0 80,0 100,0

1,50 60,0 90,0 120,0 150,0

Diâmetro nominal (m)

Tubo de Concreto Armado - Carga Mínima de ruptura (kN/m)

Classe C-1 Classe C-2 Classe C-3 Classe C-4

0,60 36,0 54,0 72,0 90,0

0,80 48,0 72,0 96,0 120,0

1,00 60,0 90,0 120,0 150,0

1,50 90,0 135,0 180,0 225,0

7.1.2.2. CONCRETO O concreto para a confecção do berço dos tubos deverá ser dosado de forma a atender uma resistência à compressão simples mínima aos 28 dias (fck) de 15 MPa.

7.1.2.3. MATERIAL PARA REATERRO O reaterro deverá ser realizado com material selecionado da escavação da vala ou outro indicado pela FISCALIZAÇÃO.

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O material não deverá possuir partículas que fiquem retidas na peneira de 2” e não poderá ser argila plástica (IP>12). A granulometria deverá ter, no mínimo, 95% passando na peneira de ½” e 95% retido na peneira no 4.

7.1.3. EQUIPAMENTOS A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar. Serão necessários basicamente os seguintes equipamentos:

• Um equipamento para movimentação dos tubos, podendo ser um caminhão provido com um guindaste hidráulico;

• Retro-escavadeiras ou valetadeiras mecânicas para a escavação das valas; • Compactadores mecânicos manuais, para iniciar o aterro sobre os tubos; • Betoneiras ou centrais de concreto para o preparo do concreto do berço ou do

envelopamento dos tubos; • Equipamentos para o lançamento do concreto e vibradores de imersão.

7.1.4. EXECUÇÃO Para a implantação dos tubos deverá ser executado inicialmente o serviço de escavação da vala de forma a conformar o terreno de acordo com as cotas indicadas em projeto. A largura da vala deverá ser suficiente para permitir o trabalho de concretagem do berço e a implantação dos tubos. O material proveniente da escavação, se adequado, poderá ser utilizado para o reaterro dos bueiros. Caberá à FISCALIZAÇÃO definir o destino do material excedente, que poderá ser utilizado nos corpos de aterro ou lançado em bota-fora. Os tubos de concreto deverão ser assentados sobre berços de concreto simples (fck>10 MPa). O rejuntamento dos tubos deverá ser feito com argamassa de cimento e areia em toda a sua circunferência, de forma a garantir a completa estanqueidade. Quando as alturas mínimas de recobrimento sob pavimentos, apresentadas na tabela a seguir, não puderem ser respeitadas, além do berço de concreto, os tubos deverão ser totalmente envelopados em concreto simples (fck>15 MPa).

Altura mínima de recobrimento de tubos de concreto armado sobre berço de concreto

Tipo de trem de pouso Peso máx de decolagem (tf)

Tubo de Concreto

CA1 CA2 CA3

Simples 10,00 0,75 0,60 0,50

Duplo 30,00 1,00 0,80 0,60

Duplo 75,00 não utilizar 1,20 1,00

Duplo Tandem 200,00 não utilizar 1,60 1,25

Duplo Tandem 350,00 não utilizar não utilizar 1,60 O aterro sobre o bueiro deverá ser executado cuidadosamente, compactado em camadas de, no máximo 15 cm, de modo a garantir apoio lateral uniforme em toda a altura do tubo, sem danificá-lo.

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Os rolos compactadores somente poderão atuar sobre os tubos quando a altura de aterro de recobrimento for superior a 50 cm. Até esta altura, a compactação deverá ser realizada com equipamentos de compactação mecânicos de propulsão manual, como “sapos mecânicos”.

7.1.5. CONTROLE

7.1.5.1. CONTROLE DE QUALIDADE DOS TUBOS Os tubos de concreto deverão ser submetidos a medições e ensaios para serem aceitos. Caso algumas das recomendações abaixo não sejam satisfeitas, o lote por inteiro será rejeitado. Os lotes são formados por tubos de mesmo diâmetro. O tamanho dos lotes será definido pela FISCALIZAÇÃO, não podendo ser superior a 100 (cem) tubos. O diâmetro interno de pelo menos 90% dos tubos do lote não poderá diferir do diâmetro nominal correspondente. Variações no diâmetro interno, para qualquer seção transversal do tubo, não poderão ser superiores a 1% do diâmetro interno médio. Para cada lote de até 100 (cem) tubos de mesmo diâmetro, 04 (quatro) deles deverão ser selecionados para a realização de ensaios, sendo 02 (dois) para ensaios de Compressão Diametral (ABNT NBR 6583) e 02 (dois) para ensaios de Permeabilidade (ABNT NBR 9796). Os tubos submetidos ao ensaio de Compressão Diametral não poderão apresentar carga de ruptura inferior ao apresentado nas tabelas de carga mínima de ruptura para o tubo de concreto simples e armado mostradas anteriormente. Os tubos submetidos ao ensaio de Permeabilidade não poderão apresentar desnível de água superior ao apresentado na tabela a seguir.

Diâmetro Nominal (m) Desnível de água a 24a e 48a hora e/ou entre o 13o e 14o dia (mm)

0,30 a 0,50 8 0,60 a 1,30 5 1,50 a 2,00 3

7.1.5.2. CONTROLE TOPOGRÁFICO O controle será realizado através da verificação topográfica de cotas, alinhamento, dimensões e locação. O serviço deverá ser refeito caso não sejam respeitadas as exigências de projeto.

7.1.5.3. CONTROLE GEOTÉCNICO O reaterro sobre os tubos será controlado pelas Especificações Gerais para Obras de Infra-estrutura Aeroportuária de Aterros.

7.1.6. ACEITAÇÃO Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências preconizadas nesta Especificação e rejeitados caso contrário.

7.1.7. MEDIÇÃO Os bueiros em tubos de concreto serão medidos por metro linear, executados em conformidade com o projeto.

7.1.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais, a

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escavação, o preparo do subleito, o berço de concreto, a implantação dos tubos, o reaterro e os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços.

7.2. CAIXAS DE DRENAGEM (05.06.300)

7.2.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições gerais para execução de caixas, que são receptáculos convenientemente dispostos ao longo das redes de águas pluviais, com a finalidade de captar águas pluviais, reduzir a velocidade de escoamento provocando a decantação de materiais arenosos, e/ou permitir a observação, o funcionamento e a limpeza das tubulações coletoras.

7.2.2. MATERIAIS As caixas deverão ser construídas em concreto armado, executadas in loco ou pré-moldadas.

7.2.3. EQUIPAMENTOS No caso de execução in loco, deverão ser previstos todos os equipamentos necessários à produção do concreto, tais como: betoneira, vibradores de imersão, grupo gerador. No caso de utilização de caixas pré-moldadas, deverão ser previstos equipamentos para içamento e instalação dos elementos em seus locais respectivos, o que pode ser feito através de um caminhão provido com um guindaste hidráulico ou, ainda, uma pá mecânica ou retroescavadeira, com adaptação de cabos e/ou ganchos apropriados. A retroescavadeira também será necessária para promover a escavação localizada necessária à instalação/execução das caixas de drenagem. Para reaterro nas proximidades das caixas, deverão ser considerados compactadores mecânicos manuais (sapo mecânico).

7.2.4. EXECUÇÃO A face superior deverá ser revestida com cimento e possuir um anel ou dente de argamassa para encaixe de tampa ou ralo. A tampa ou ralo deverá ter dimensões tais como detalhadas nos desenhos de detalhe de drenagem que permitam o acesso e limpeza futura. O terreno, em volta da caixa, deverá ser apiloado para evitar infiltração externa. No caso de pré-moldados, as juntas serão argamassadas (areia e cimento, traço 1:3) e o interior pintado com pasta de cimento dissolvido, dando acabamento uniforme à superfície.

7.2.5. CONTROLE Para cada caixa de drenagem, deverá ser coletada uma amostra da mistura de concreto utilizada no campo, para realização de ensaio de compressão simples em laboratório, aprovado pela FISCALIZAÇÃO, sob custas da CONTRATADA. No caso de caixas pré-moldadas, a CONTRATADA deverá apresentar laudo técnico do fabricante atestando as características físicas e de resistência do produto.

7.2.6. ACEITAÇÃO Os serviços serão aceitos desde que atendam às exigências preconizadas nesta Especificação e rejeitados caso contrário.

7.2.7. MEDIÇÃO A medição dos serviços de execução de caixas será feita por unidade, construída e acabada, com a respectiva tampa ou ralo, de acordo com os dados fornecidos pelo projeto.

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7.2.8. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além da aquisição, do transporte, do preparo e da aplicação dos materiais, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

7.3. DRENO PROFUNDO (05.07.200)

7.3.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições gerais para o serviço de recomposição do sistema de drenagem, mais especificamente ao trecho de dreno profundo existente nas laterais da pista de rolamento PR-B, em função de eventual e provável interferência por conta da implantação da saída rápida e pista de táxi PR-I, concordando com o pavimento existente.

7.3.2. MATERIAIS

7.3.2.1. TUBOS PERFURADOS Os tubos perfurados poderão ser de concreto cimento, de cerâmica, de chapas de aço corrugado ou de PVC. Deverão possuir seção circular e, à exceção dos tubos de chapas de aço corrugado, encaixe do tipo macho e fêmea. Os furos deverão ser localizados em não mais de 135° da circunferência do tubo, de forma tal que haja simetria, em relação ao plano que passa pela bissetriz deste ângulo, entre as fileiras de furos. Os furos deverão ter 6,4 mm (1/4 pol) de diâmetro, sendo recomendado um número mínimo de 16 furos, por fileira, para cada 3,05 m de tubo. O espaçamento entre duas fileiras de furos consecutivos deverá ser de 2,5 cm. O diâmetro do tubo será de 20 cm, conforme consta do projeto original (planta GUA/PPT/005.132/R1.

7.3.2.2. MATERIAL FILTRANTE O material filtrante para envolvimento dos tubos consistirá de partículas limpas, duras e duráveis, de areia, pedregulho ou pedra britada, isentas de matéria orgânica, torrões de argila ou outros materiais deletérios e de mantas de material filtrante sintético (geotêxteis). A granulometria do material filtrante deverá: I - para evitar a penetração de partículas do solo do subleito no material filtrante, satisfazer ao seguinte requisito: D15 do material filtrante ≤ 4 D85 do solo do subleito II - para fornecer uma permeabilidade adequada e permitir que a água livre alcance o dreno, satisfazer ao seguinte requisito: 5 ≤ D15 do material filtrante ≤ 25 D85 do solo do subleito III - para evitar que o material filtrante penetre nos orifício do tubo, satisfazer ao seguinte requisito: D85 do material filtrante > 1 Diâmetro do tubo

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O projeto original prevê a utilização de BRITA 2 em volta do tubo perfurado envolto por geotêxtil (planta GUA/PPT/005.132/R1).

7.3.2.3. MATERIAL DE REJUNTAMENTO O material de rejuntamento a ser empregado para o tubos perfurados de concreto, será argamassa de cimento e areia, no traço 1:4.

7.3.3. EQUIPAMENTOS Deverão ser previstos todos os equipamentos necessários à produção do concreto, tais como: betoneira, vibradores de imersão, grupo gerador. Serão necessários equipamentos para demolição das áreas de interferências e, em seguida recomposição das camadas atendendo às especificações de aterros e camadas dos pavimentos. Serão também utilizados equipamentos para içamento e instalação dos drenos em seus locais respectivos, o que pode ser feito através de um caminhão provido com um guindaste hidráulico ou, ainda, uma pá mecânica ou retroescavadeira, com adaptação de cabos e/ou ganchos apropriados. Equipamentos de escavação certamente serão necessários para promover a escavação localizada necessária à instalação/execução dos drenos e elementos associados. Para reaterro nas proximidades dos drenos, deverão ser considerados compactadores mecânicos manuais (sapo mecânico).

7.3.4. EXECUÇÃO As valas abertas para o assentamento dos drenos deverão ser escavadas de acordo com a largura, o alinhamento e as cotas indicadas no projeto original a ser observado integralmente. A largura das valas deverás ser tal que o espaço entre a parede e o dreno tenha no mínimo 7,5 cm. A profundidade e o afastamento dos drenos subterrâneos, colocados ao longo das bordas do pavimento, deve ser tal que previna a saturação da camada superficial do subleito do pavimento. Os tubos deverão ser assentes firmemente no material filtrante. As juntas de ponta e bolsa deverão ser colocadas de modo que as bolsas fiquem voltadas para o lado ascendente da declividade. Os furos dos tubos perfurados deverão ficar voltados para baixo. Todos os materiais filtrantes deverão ser adensados. A parte superior da vala, para evitar a infiltração de águas superficiais, deverá ser selada com material argiloso e nas extremidades de saída das valas, deverão ser instalados tubos ou terminais.

7.3.5. CONTROLE

7.3.5.1. CONTROLE DE QUALIDADE DOS TUBOS PERFURADOS O controle de qualidade dos tubos perfurados de concreto cimento, de cerâmica e de PVEC, constará da execução de ensaios de compressão diametral de acordo com a MB-12 da ABNT. A resistência à ruptura dos tubos deverá ser superior à resistência mínima especificada em projeto. Os tubos não deverão apresentar deformações em alinhamento, de mais de 0,3 cm, num comprimento de 30 cm. Os planos das extremidades deverão apresentar-se em esquadro com o eixo longitudinal. Não deverão apresentar defeitos nem rachaduras.

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O controle de qualidade dos tubos perfurados de chapas de aço corrugado deverá ser feito de acordo com a Norma AASHTO M 218.

7.3.5.2. CONTROLE DE QUALIDADE DO MATERIAL FILTRANTE O controle de qualidade do material filtrante constará da execução de 01 (uma) análise granulométrica para cada 200 m3 de material filtrante.

7.3.5.3. CONTROLE GEOMÉTRICO O controle geométrico dos drenos profundos consistirá da verificação topográfica do alinhamento do eixo e das cotas de assentamento dos tubos.

7.3.6. MEDIÇÃO Os drenos serão medidos em metros lineares, executado em conformidade com o projeto.

7.3.7. PAGAMENTO Os drenos profundos serão pagos pelos preços unitários contratuais, considerando o tipo e o diâmetro do tubo utilizado, em conformidade com a medição referida no item anterior. Os preços unitários remuneram, além da aquisição dos materiais e de sua implantação, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamento, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.

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8. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

8.1. PROTEÇÃO VEGETAL (04.04.300)

8.1.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições para execução de serviços de proteção vegetal, através do plantio de mudas de gramíneas, com o fim de preservar as áreas expostas das faixas de pista e taludes, dando-lhes condições de resistência à erosão. Deve ser realizada considerando o controle da erosão, a proximidade de água para irrigação, os depósitos de materiais e de terra vegetal e ainda a ocorrência local das várias espécies possíveis de utilização no projeto, no sentido de ser indicado o processo mais eficiente e econômico.

8.1.2. MATERIAIS

8.1.2.1. GRAMÍNEAS As mudas serão de espécies, variedades e tamanho aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, após apresentadas pela CONTRADA em função da logística de fornecimento, satisfazendo às exigências de ordem sanitária e às condições de transporte e embalagem.

8.1.3. EQUIPAMENTOS Além dos utensílios comuns utilizados em horticultura (pá, enxada, carrinho de mão, ancinho, cavadeira, enxadão, soquetes de madeira ou ferro, regadores, trado, foice, alfanje, etc.) deverá a CONTRATADA dispor dos seguintes equipamentos:

• Trator de esteira ou de pneu, com plaina; • Pá Carregadeira; • Caminhão basculante; • Caminhão de carroceria fixa; • Carro-pipa com dispositivo para rega; • Trado mecânico para abertura de covas; • Máquina para escarificação de áreas inclinadas; • Máquina para extração de leivas; • Equipamento para tratamento de pragas e doenças; • Segadeira mecânica; e • Semeador de grama.

8.1.4. EXECUÇÃO

8.1.5. PREPARO DO SOLO Revolvimento e/ou escarificação do solo; nivelamento do terreno no greide ou seção transversal; drenagem da área; e camada de terra vegetal.

8.1.6. IRRIGAÇÃO Será feita com equipamento apropriado, não se admitindo adoção de métodos impróprios que possam comprometer a estabilidade dos maciços. Deverá ser iniciada à medida que a semeadura for sendo realizada.

8.1.7. CONTROLE O controle de execução dos serviços será feito pela FISCALIZAÇÃO, que exigirá a correta aplicação destas Especificações e de outras indicadas no Contrato.

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8.1.8. ACEITAÇÃO Serão aceitas somente as áreas, onde após inspeção da FISCALIZAÇÃO, for verificada que a plantação das mudas efetivamente ocorreu.

8.1.9. MEDIÇÃO A medição dos serviços será realizada pela determinação da área efetivamente tratada.

8.1.10. PAGAMENTO Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais e do seu plantio, os custos diretos e indiretos de todas as operações necessários à sua completa execução.

8.2. LIMPEZA DE OBRA (09.02.501)

8.2.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições para execução de serviços de limpeza de obra. Compreende esse serviço, ao término dos demais serviços, a remoção do entulho e a limpeza geral da área.

8.2.2. MATERIAIS Os materiais empregados deverão ser compatíveis com as finalidades e áreas a serem limpas. Observar que a utilização de produtos químicos não dever ser feita quando estes possam a vir estragar os serviços realizados.

8.2.3. EQUIPAMENTOS A escolha dos tipos dos equipamentos necessários para a limpeza é função das condições ao término da obra. Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de serviços manuais. Os utensílios comuns utilizados na limpeza (pá, enxada, carrinho de mão, ancinho, etc.).

8.2.4. EXECUÇÃO Compreende a remoção de entulho, sobras de material, lavagem dos locais necessários e organização da área de obra concluída. Deverá ser observado que após a realização do serviço a FISCALIZAÇÃO agendará vistoria para recebimento do contrato.

8.2.5. CONTROLE O controle de execução dos serviços será feito pela FISCALIZAÇÃO, que exigirá a correta aplicação destas Especificações e de outras indicadas no Contrato.

8.2.6. ACEITAÇÃO Serão aceitas somente as áreas, onde após inspeção da FISCALIZAÇÃO, for verificado que o serviço foi realizado em padrão que atenda a pronta utilização dos elementos construídos.

8.3. MANUAL DE COMISSIONAMENTO

8.3.1. OBJETIVO Esta despecificação tem como objetivo descrever e nortear os quesitos de avaliação para aprovação e recebimento dos serviços referentes ao Balizamento Noturno contidos no Projeto de Implantação de Saída Rápida e taxis no Aeroporto de Guarulhos.

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8.3.2. MATERIAIS Os materiais a serem empregados deverão ser adequados para a execução dos serviços.

8.3.3. EQUIPAMENTOS Os equipamentos a serem empregados deverão ser adequados para a execução dos serviços.

8.3.4. EXECUÇÃO

8.3.4.1. INSPEÇÃO E ENSAIOS Todos os materiais empregados nos equipamentos estão sujeitos a ter o seu controle de qualidade verificado pela INFRAERO ou seus prepostos, nas dependências de fabricantes ou, eventualmente, de seus fornecedores. A INFRAERO se reserva o direito de realizar todas as inspeções que julgar conveniente para comprovar a qualidade das matérias primas, dos processos de fabricação em todas as suas fases e durante os ensaios exigidos. A INFRAERO a seu critério poderá exigir os certificados de conformidades dos testes previstos principalmente nas normas relacionadas neste item e aqueles prescritos pela AC 150/5345-10E e Doc. 9157-AN/901 – Manual de Projetos de Aeródromos – Parte 5, ao invés dos testes/inspeção em fábrica no seu todo ou parte. Tais ensaios deverão ser realizados por entidades vinculadas ou credenciadas pelo INMETRO preferencialmente ou Universidades Federais ou Estaduais. A responsabilidade pelos custos decorrentes dos testes de conformidade será do fornecedor. O acabamento e aparência geral dos equipamentos e a sua embalagem para transporte estarão sujeitos à inspeção na fábrica antes do embarque. A presença dos fiscais da INFRAERO, para a realização dos ensaios em fábrica, deverá ser solicitada pela contratada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias. Junto com a solicitação da presença dos fiscais, deverá ser enviada uma programação completa e detalhada dos ensaios a serem realizados. Esta programação estará sujeita a aprovação da INFRAERO. A contratada só deverá solicitar a presença dos fiscais para data em que os equipamentos já estiverem completamente prontos, montados, pré-testados e com todas as condições necessárias a realização dos testes. O não atendimento a esta condição dará a fiscalização o direito de suspender a qualquer momento a realização dos ensaios até que as condições necessárias sejam alcançadas, passando as despesas de estadia, transporte e alimentação, das posteriores visitas da fiscalização correrem por conta da contratada.

8.3.4.2. COMISSIONAMENTO E ENSAIOS E CAMPO

Durante a instalação dos equipamentos deverão ser observados procedimentos para a execução dos trabalhos de montagem, ensaios de campo e energização dos equipamentos.

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A Contratada será responsável pela supervisão da montagem dos equipamentos e junto à INFRAERO e/ou seu representante será coresponsável pela energização dos mesmos. Portanto, o Proponente deverá providenciar um ou mais supervisores com conhecimentos técnicos dos equipamentos para supervisionar todas as tarefas que serão executadas para colocação em serviço. Para realização dos trabalhos acima citados a Contratada deverá seguir o cronograma de montagem a ser estabelecido de comum acordo com a INFRAERO. Após a montagem, a Contratada sob supervisão da INFRAERO testará os equipamentos segundo as condições normais de funcionamento. Quaisquer correções ou ajustes necessários para assegurar uma operação satisfatória deverão ser feitas pelo supervisor de montagem da Contratada. A Contratada deverá prever a utilização de instrumentos e demais componentes para os ensaios de campo que serão fornecidos temporariamente por si mesmo e sob sua própria supervisão, sem ônus para INFRAERO. Os resultados destes ensaios deverão corresponder àqueles obtidos na fábrica ou laboratório. Se houver diferença, isto é, fora das tolerâncias admissíveis, o equipamento será prontamente reparado, sendo que os custos de reparo e transporte (conforme item 10) devido à rejeição nos ensaios de campo ficarão por conta da Contratada. Os testes e ensaios a serem considerados fazem part e das exigências prescritas nas normas afetas ao escopo contratado : - NBR 14.039 – Item 7 - NBR 5410 – Item 7 - NBR 7732 – Itens 6 e 7 - NBR 7733 – Item 5 - Item 3.9 do Doc. 9157-AN/901 – Manual de Projetos de Aeródromos – Parte 5 - item 4.3 da AC 150/5345-10E Os testes e ensaios deverão vir acompanhados dos resultados obtidos, quer seja em laboratório, fábrica ou campo, comparados com os valores normalizados, suas variações admissíveis e item correspondente da norma considerada, relação de instrumentos de medidas utilizados, condições ambientais e devidamente assinada pelos responsáveis. Trata-se de condição sine qua non para validação e aceitação da INFRAERO. Todos os equipamentos utilizados nos nas inspeções, testes e comissionamento, deverão estar devidamente calibrados/aferidos, através de laboratórios credenciados ou rastreados pela Rede Brasileira de Calibração – RBC vinculada ao INMETRO.

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8.4. COMO CONSTRUÍDO ("AS BUILT") (09.04.101)

8.4.1. OBJETIVO Esta especificação fixa as condições para execução de serviço “As Built” referente a elaboração dos registros do que e como realmente foram executados os projetos constantes dessa especificação (geométrico, drenagem,pavimentação, terraplenagem e etc.)

8.4.2. MATERIAIS Os materiais a serem empregados deverão ser adequados para a execução dos serviços.

8.4.3. EQUIPAMENTOS A elaboração dos desenhos de “As Built” deverá utilizar os recursos computacionais necessários para a elaboração de desenhos técnicos e relatórios complementares.

8.4.4. EXECUÇÃO Para a execução do serviço deverão ser coletados os registros de obras e demais informações ao logo do cronograma, de modo a que ao término da obra sejam reproduzidos novos desenhos técnicos de todas as modificações executadas em relação ao prescrito no projeto original, que tenham sido necessárias e autorizadas pela FISCALIZAÇÃO.

8.4.5. CONTROLE O controle de execução dos serviços será feito pela FISCALIZAÇÃO, que exigirá a correta aplicação destas Especificações e de outras indicadas no Contrato.

8.4.6. ACEITAÇÃO Serão aceitos somente após inspeção da FISCALIZAÇÃO, quando for verificado que o serviço foi realizado em padrão que atenda ao entendimento das plantas ilustrativas representativas do que realmente foi construído. Para a aceitação, deverão ser entregues os registros (desenhos e relatórios) em mídia digital e impressa em padrões equivalentes aos originalmente constantes do projeto.