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CHOCOLATXI ANÁLISE DA EMPRESA Ariana Marques – 4617 Hugo Pereira – 4722 Rodolfo Barros – 4664 Samuel Costa – 4689 Trabalho elaborado para a disciplina de Fundamentos de Gestão, leccionada pelo Prof. Alberto Luís Ferreira ESCOLA SUPERIOR DE MATOSINHOS – NOVEMBRO 2008

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Chocolatxy, um estudo de uma empresa...

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CHOCOLATXI

ANÁLISE DA EMPRESA

Ariana Marques – 4617

Hugo Pereira – 4722

Rodolfo Barros – 4664

Samuel Costa – 4689

Trabalho elaborado para a disciplina de Fundamentos de Gestão, leccionada pelo Prof. Alberto Luís Ferreira

ESCOLA SUPERIOR DE MATOSINHOS – NOVEMBRO 2008

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ÍNDICE

Identificação do Grupo

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1. IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO

A. NOME E N.º ALUNO DOS ELEMENTOS DO GRUPO

Ariana Dantas Marques 4617

Hugo Filipe Amaral Silva Pereira 4722

Rodolfo Adriano Barros 4664

Rui Samuel Dias Costa 4689

B. TAREFAS DE CADA ELEMENTO DO GRUPO

Ariana Marques Pesquisa; Organização de texto

Hugo Pereira Pesquisa; Elaboração de texto

Rodolfo Barros Pesquisa; Elaboração de texto

Samuel Costa Elaboração de texto; Composição Gráfica

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2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

Nome: Chocolatxi, Lda. Sector: Fabrico e Transformação de Cacau e Chocolate. CAE: 10821 Tipo de Empresa: Sociedade por Quotas Capital Social: 400.000€

A Chocolatxi Lda., é, como o próprio nome indica, uma sociedade por cotas constituída por

quatro partes constituintes, sócios: � Ariana Marques � Hugo Filipe Pereira � Samuel Costa � Rodolfo Adriano Barros

Cada sócio tomou, a quando da celebração da sociedade uma parte (25%) equivalente na

responsabilidade social da empresa: 100 000€ De acordo com o Código das Sociedades Comerciais, as sociedades comerciais por quotas

devem corresponder aos parâmetros apresentados em Anexo. (ANEXO 1)

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Chocolate: Origens e Usos Actuais

A origem do cacau provém dos Maias, uma vez que foram estes os primeiros a cultivar o

cacaueiro. Os Maias e Astecas utilizaram as amêndoas do cacau (sementes) para fazer uma bebida à

qual denominaram de “Xocolatl”. Posteriormente, os carregamentos de cacau, com origem na

América do Sul, alargaram-se por todo o mundo, tornando-se moda o seu consumo no seio da

nobreza e dos membros do clero.

Antigamente o chocolate, devido ao seu paladar forte e amargo, começou por ser empregue

no tratamento por exemplo da gota, das ressacas provocadas pela ingestão de bebidas alcoólicas, da

tuberculose, como tónico para pessoas mais idosas, entre outras situações. Procurava-se inclusive em

Espanha, que o consumo de chocolate não se tornasse um hábito na população, havendo limites de

consumo aconselhados. Porém, ao substituir-se o mel pelo açúcar na sua produção, o conceito do

produto alterou-se.

O cenário actual é então completamente diferente. Hoje em dia, para além da variedade de

chocolates existente (preto, de cobertura, de leite, branco ou mesmo o cacau em pó), estes são vistos

pela perspectiva do seu valor nutricional. Aliado ao maior estímulo cerebral, os chocolates permitem

também obter uma sensação de bem-estar geral uma vez que, em geral, são alimentos energéticos

que até são indicados para o período pós-exercício físico. Um estudo recente apresentado em

Amesterdão, durante um congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, demonstrou outra

vantagem do consumo deste produto: faz bem ao coração, sobretudo o chocolate orgânico. Por

todos estes factores, o chocolate é cada vez mais recomendado pelos diversos médicos, como um

produto a incluir nas dietas de cada um de nós.

Sendo assim, e tal como acontece com todos os alimentos, o chocolate não se apresenta

como algo nem bom nem mau em si mesmo, dependendo da quantidade consumida e da frequência

com que se come e do estado se saúde do consumidor.

A título de curiosidade, importa ainda referir que actualmente a Costa do Marfim, é o

principal fornecedor de cacau, produzindo aproximadamente 40% do total mundial. Setenta por

cento das exportações destinam-se a países europeus nomeadamente Portugal, França e Holanda.

Os principais consumidores europeus de chocolate são a Suíça, Noruega, Grã-Bretanha, Áustria e

Bélgica, com cerca de 8 e 10 quilos por pessoa e por ano (FEAD- Federacion Dulce, relativos a

1999).

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3. ANÁLISE DO MEIO ENVOLVENTE

a. Análise SWOT

PONTOS FORTES

� Pessoal trabalhador habilitado e

identificado com a empresa;

� Fidelidade dos clientes;

PONTOS FRACOS

� Preços dos produtos mais elevados que a

concorrência;

� Falta de campanhas publicitárias;

� Fraca presença em grandes superfícies

(Canais de distribuição);

� O produto produzido não se trata de um

bem essencial;

OPORTUNIDADES

� Exploração e investimento noutros

produtos (maior diversidade de produtos

que integram o chocolate na sua

composição);

� E-commerce (venda através da Internet);

� Acréscimo do número de iniciativas

ligadas a eventos e feiras

� Mercado Internacional;

� Incremento na sensibilização dos

consumidores para a escolha de produtos

nacionais;

� Aposta em novos meios de publicidade.

AMEAÇAS

� Forte concorrência;

� Com a diminuição da natalidade, prevê-se

uma diminuição significativa da faixa etária

(jovem) de maior relevo no consumo de

chocolates;

� Baixa notoriedade das marcas “Made in

Portugal”;

� Alteração de hábitos de consumo de

chocolate (preocupação com a imagem);

� Situação económica e financeira actual -

diminuição do poder de compra das

famílias portuguesas;

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b. 1) Análise Sectorial

O mercado dos chocolates é visto como um mercado conservador e fechado, uma vez que as posições das empresas já se encontram bem definidas.

Nos últimos 50 anos a produção mundial de amêndoas de cacau passou de aproximadamente 800 000 toneladas métricas por ano para 3 000 000 de toneladas métricas por ano. Actualmente, a maior parte da produção provém do Oeste de África onde 4 países (Costa Marfim, Gana, Camarões e Nigéria) produzem 65% do cacau do mundo, destacam-se também neste contexto a Indonésia e a Malásia.

Presentemente, existem oito países no mundo que representam 91% da produção mundial de amêndoas de cacau.

No que diz respeito aos maiores importadores de cacau, estes são sobretudo potenciais mundiais como os EUA, Holanda, Alemanha, Inglaterra e França sendo estes países responsáveis por mais de 60% das importações mundiais.

Os diversos países constituintes da União Europeia e os EUA destacam-se no que concerne ao consumo per capita.

De acordo com estudos recentes efectuados, o mercado português de chocolate está avaliado em 11 mil toneladas (em termos de volumes de vendas) e 150 milhões de euros ( em termos do total de facturação). Neste sentido, o mercado nacional enfrenta actualmente três desafios/constrangimentos, aos quais é necessário dar resposta tendo em vista a evolução do mesmo. São estes:

√ A reduzida dimensão do mercado, agravada pelo baixo consumo de chocolate; √ A concorrência feroz das multinacionais; √ O carácter sazonal de mercado, que é ancorados nas épocas de Natal e da Páscoa. Hoje a indústria dos chocolates em Portugal encontra-se numa fase de maturidade em que o

volume de vendas tem-se mantido estável ( cerca de 11 mil toneladas). Quanto aos canais de distribuição destacam-se o canal de distribuição moderna

(hipermercados, supermercados, mercearias, etc) e o canal de distribuição INCIM/HORECA, constituído pelos hotéis, restaurantes e cafés. Verifica-se que é no primeiro que se concentra o maior volume de transacções efectuadas (cerca de 137 000 000 € ) e cujas três marcas líderes são a Ferrero, Nestlé e a Kraft que representam 53% do valor das vendas no ano de 2006. No que respeita ao canal de distribuição de consumo imediato, verifica-se que representa cerca de 23 000 000 € do valor das vendas de chocolate para o ano de 2006 e cujas marcas líderes são a Ferrero, Nestlé e Masterfoods representando conjuntamente cerca de 80% do valor das vendas no ano de 2006.

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b. 2) Análise PEST

Esta análise é de extrema importância, uma vez que em qualquer mercado e em qualquer altura, os factores de carácter político, económico e sociocultural e tecnológico, influenciam e delimitam não só a configuração, como também o desenvolvimento do mercado em questão. Todos estes factores, podem constituir ameaças, condicionantes ou até oportunidades para a evolução das actividades e produtos das empresas.

Neste sentido, as empresas deverão ter em conta o seu ambiente macro-marketing, adaptando-se ao mesmo de forma constante. Tal facto torna-se ainda mais importante, quando nos deparamos perante esta nova era onde o ambiente macro-marketing se altera constantemente, principalmente com o alargamento do mercado da UE e o com os novos padrões de consumo.

Factores Político-Legais

Neste âmbito, é fundamental enquadrar o nosso estudo na análise das características políticas e legislativas do contexto português, de forma a perceber em que medida essas circunstâncias irão influenciar a estrutura do mercado, bem como a evolução dos negócios nos mais variados sectores.

Assim sendo, Portugal caracteriza-se por ser um país dotado de estabilidade política e institucional adquirida e mantida ao longo dos últimos anos, sendo um Estado de direito democrático e com a preocupação da igualdade social e legal, permitindo a todos os agentes, igual acesso ao mercado; nesta lógica, o mercado é livre, havendo regulamentação por parte do poder político-legal no sentido de impedir, por exemplo, a formação de monopólios.

A estrutura política portuguesa é caracterizada por um domínio de dois partidos políticos de centro nas eleições legislativas realizadas em intervalos de 4 anos, o que contribui também para a referida estabilidade, nomeadamente ao nível das políticas macroeconómicas. Porém, em 2005, poderá ter se verificado alguma instabilidade com a mudança de governo e consequentes reformas, algumas delas com grandes impactos de reestruturação, especialmente a nível orçamental e fiscal, com a alteração da taxa normal do IVA de 19% para 21%, influenciando significativamente a estrutura do consumo (no entanto, as taxas reduzida e intermédia mantiveram-se nos 5% e 12% respectivamente, sendo nesta última que se insere o mercado dos chocolates, abordado neste trabalho). Outras medidas tiveram também impactos significativos, como por exemplo, os cortes orçamentais, e políticas de cariz social e ambiental, que inquietaram em certa medida a actuação dos indivíduos e das empresas. Apesar disso, com a adaptação às novas políticas, actualmente assiste-se a uma retoma da estabilidade político-legal que devolveu confiança aos agentes económicos e potenciou, em certa medida, o investimento e crescimento económico verificados em 2006 e 2007.

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É pertinente referir ainda, que o panorama político e legislativo, são em grande medida determinados pelo facto de Portugal pertencer à União Europeia, à qual aderiu em 1986. Assim, é fundamental acompanhar a evolução da legislação comunitária, uma vez que as normas comunitárias, impositivas ou mesmo orientadoras, afectam as legislações nacionais. Consequentemente, esta atenção especial à produção normativa da União Europeia poderá antecipar muitas situações, quer negativas quer de oportunidade, especialmente se houver intenção de internacionalização por parte da empresa.

Factores económicos

Perspectiva-se que a economia portuguesa continue a gradual aceleração da actividade económica que tem evidenciado nos últimos anos. Após um baixo crescimento registado em 2005 (0.5 por cento), o Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu 1.3 por cento em 2006 e 1.8 em 2007, sendo que o Banco de Portugal projecta uma aceleração de 2.2 para 2008. Contudo, apesar deste aumento do ritmo de crescimento, o mesmo não deverá permitir que Portugal reinicie já no próximo ano o processo de convergência real em relação à zona euro.

Esta perspectiva de aceleração da actividade económica portuguesa em muito se deve ao crescimento de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), 2.1 por cento em 2007 e das recentes projecções de 3.1 por cento em 2008, contrastando com o crescimento negativo de 1.8 por cento registado em 2006.

As exportações portuguesas depois do ritmo negativo de crescimento registado em 2006, 9.1 por cento, deverão manter uma tendência positiva depois do aumento de 6.7 por cento em 2007 e das projecções de 6.5 por cento, em 2008.

Quanto ao consumo privado, em 2008 prevê-se uma continuação do crescimento moderado verificado em 2006 e 2007 (1.2 por cento), e, segundo os prognósticos do Banco Central Europeu, chegará este ano a 1.4 por cento. Este baixo crescimento deve-se essencialmente à subida gradual das taxas de juro imposta pelo próprio BCE, à progressiva deterioração das condições no mercado de trabalho com um crescimento líquido do emprego modesto e um aumento progressivo da taxa de desemprego.

O assumir por parte do Governo como um dos grandes objectivos o cumprimento do Pacto de Estabilidade e Crescimento, o qual não permite que o défice orçamental ultrapasse os 3 por cento do PIB, fez com que o consumo público tenha registado um crescimento negativo em 2006 e 2007. Este cenário deve-se repetir no fecho do actual ano já que as perspectivas ficam-se por um modesto 0.1 por cento (quase nulo).

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Factores Socioculturais

Neste ponto, é importante ter em conta certos conceitos como:

Valores, Costumes, Hábitos e Estilo de Vida, Tradições, Adaptações, Resistência à Mudança, etc.

O que assistimos nos dias de hoje é a uma mudança completa nos hábitos e estilo de vida, quando comparados com o passado. “Não tenho tempo para nada...”; “Cada vez tenho mais trabalho para fazer...” são expressões cada vez mais ouvidas no dia-a-dia, reflectindo exigências laborais que chegam a ser incompatíveis com a vida familiar.

Esta pressão que é exercida diariamente sobre cada um de nós, é encarada de diferentes formas consoante a personalidade de cada um.

No seguimento deste stress, têm surgido determinadas doenças cada vez mais comuns, com especial relevância para a depressão. Tipos de estados emocionais como a ansiedade, baixa estima, raiva, solidão e depressão levam a que o chocolate surja como um elemento compensador dessas perdas emocionais. Sendo assim, os especialistas, baseando-se em estudos comprovados, recomendam cada vez mais o chocolate como forma de aumentar o bem-estar. Neste contexto, a Chocolatxi mostra-se atenta a este novo panorama e bombons como o PeTXIt podem tornar-se produtos a explorar neste sentido, nomeadamente devido à sua reduzida dimensão e facilidade de ingestão.

Por outro lado, importa ainda salientar a maior exigência dos consumidores que, munidos de uma maior variedade de produtos à sua disposição, atendem mais ao binómio qualidade/preço.

Factores Tecnológicos

“Inovações tecnológicas podem constituir importantes fontes de diferenciação no mercado…” Freire (1997)

No sector alimentar conseguimos identificar algumas inovações tecnológicas a ocorrer, quer ao nível da produção, quer ao nível da conservação.

A análise da actualidade económica mostra a importância da tecnologia e do progresso tecnológico para a competitividade e sucesso de qualquer empresa, e mesmo para o desenvolvimento económico e social de qualquer sociedade. Assim, a inovação revela-se indispensável à viabilidade e ao êxito da economia moderna. É necessário acompanhar as necessidades e exigências do mercado, tentando melhorar sempre e cada vez mais os produtos. Cada empresa deve ter a preocupação de possuir um laboratório de investigação e desenvolvimento conduzindo ao lançamento no mercado de produtos inovadores e diferenciadores. No entanto, são várias as dificuldades que se põem ao processo de inovação, nomeadamente o problema de apropriação da inovação. De forma a garantir os ganhos de inovação e, assim, incentivar o progresso tecnológico existem vários instrumentos para minimizar o risco de apropriação, destacando-se as patentes.

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As patentes conferem ao seu titular o direito exclusivo de explorar a invenção e impede terceiros de fabricar, oferecer, armazenar, ou introduzir no comércio. A duração legal de uma patente em Portugal, no espaço comunitário é de 20 anos.

Apesar de toda a evolução verificada no desenvolvimento tecnológico, Portugal encontra-se ainda numa situação bastante precária, esperando que se altere o mais rapidamente possível, devido à crescente importância que assume a inovação na competitividade e crescimento económico.

c. Fornecedores

Os nossos fornecedores vendem à Chocolatxi, Lda. a matéria-prima necessária para que a nossa empresa produza os chocolates.

Esta matéria-prima é chocolate em bruto que nos chega em estado líquido e é transportado em camiões cisterna.

Os fornecedores têm a capacidade de criar diferentes composições deste chocolate conforme a receita original dos seus clientes que, obviamente se mantém secreta! Após fazermos uma análise, chegámos à conclusão que os seguintes nomes reuniam todas as condições por nós exigidas para serem nossos fornecedores:

o Liderbox, S.A. - Embalagens

o Barry Clobau Internacional - Chocolate

o Divulgation Publicidade, Lda - Web Design, Design gráfico

o Manutan International - Manutenção, Higiene e Segurança no Trabalho

o JJ Santos, Lda - Equipamento produção

o Sistel, Lda - Equipamento Escritório

o Megatrónica, Lda - Informáticos

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d. Clientes

A razão de existir da Chocolatxi Lda. bem como de qualquer outra empresa, é o CLIENTE.

Graças à preferência do cliente continuamos a crescer e, inclusivamente, a aumentar a variedade de produtos com vista a servir o maior número possível de consumidores bem como encurtar distâncias através do nosso apoio pós-venda.

Os clientes, através da nossa rede de distribuição e de revendedores, poderão encontrar os nossos produtos em diversos pontos de venda implantados em todo o país.

O mercado alvo da Chocolatxi, são clientes com extremo bom gosto e que, tenham por hábito o consumo de chocolate e derivados.

e. Análise da Concorrência

Actualmente, o sector da indústria do chocolate encontra-se perfeitamente maduro. Verifica-se que as empresas deste mercado já têm a sua posição perfeitamente estável e os seus mercados perfeitamente delimitados não se verificando grandes oscilações de ano para ano na hierarquia das empresas, determinada pelo volume de vendas.

São as grandes superfícies comerciais, como os hipermercados, que comercializam o maior volume de produtos de chocolate. A Chocolatxi Lda vai tentar entrar em grande força neste tipo de estabelecimentos, tendo o objectivo de aumentar, gradualmente, a sua importância nestes pontos de venda.

Nas grandes superfícies encontra uma variedade imensa de marcas, que oferecem uma vasta linha de produtos: desde tabletes, bombons, snacks, fantasias, frutos secos cobertos com chocolate, pastilhas de chocolate, etc.

Algumas marcas de produtos de chocolate nas grandes superfícies:

√ Kinder √ Jubileu √ Cadbury √ Toblerone

√ Nestlé √ Lindt √ Milka √ Schogetten

√ Regina √ Guylian √ Cote D.or √ Jaquot

Tendo em conta as tendências consumistas que cada vez mais invadem a nossa sociedade, e como as grandes superfícies oferecem de tudo um pouco, o consumidor em geral acaba por optar por comprar nestes locais. O que se verifica portanto, é a preferência por produtos que aí se encontrem em detrimento de outros que apenas sejam fornecidos em locais de menor dimensão e notoriedade. Isto, deve-se em parte ao facto de o processo de compra deste modo ser mais rápido e prático mas também ao facto comprovado dos preços praticados nas grandes superfícies serem mais acessíveis aos bolsos dos consumidores.

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Concorrência Directa

A Chocolatxi vai caracteriza-se não pela sua história mas essencialmente pela qualidade que visa introduzir nos seus produtos. Neste sentido, a Chocolatxi vai enfrentar sobretudo a concorrência de três marcas distintas: a Imperial, situada em Vila do Conde, da Avianense, situada em Barcelos e as multinacionais Nestlé e Ferrero. A concorrência da Imperial e da Avianense advém do facto de estas serem as maiores empresas produtoras de chocolates em Portugal, podendo ambas beneficiarem do estatuto histórico. Quanto à Nestlé, esta continua a ser a grande dominadora do mercado português, sendo por isso uma concorrente natural da Chocolatxi. Por outro lado, a Ferrero, possui o produto Kinder que é o chocolate de fantasias mais procurado, isto diz respeito à Chocolatxi já que a gama TXI terá na sua génese a faixa etária dos 3 aos 12 anos. Tendo em conta o objectivo da Chocolatxi Lda de estar presente em todo o mercado nacional, tanto a Nestlé como a Imperial, a Avianense e a Ferrero, apresentam-se assim como as principais concorrentes pelos motivos acima mencionados.

A história da Nestlé começou em 1860 na Suíça, tendo sido lançando em 1904 a primeira

tablete com a referência da marca. Ao longo dos anos, a Nestlé foi desenvolvendo e aprimorando os seus produtos tendo-se tornado numa marca de referência à qual se encontra intimamente ligado um conceito de excelência: qualidade.

A sua evolução ascendente, permitiu-lhe ser actualmente líder no mercado alimentar, encontrando-se no grupo das trinta maiores multinacionais em termos de capitalização e entre as quarenta primeiras, em termos de facturação. De registar ainda, que o número de pessoas empregue pela Nestlé nos cinco continentes ronda os 250 mil. Ao seu alargado leque de produtos, a Nestlé tem procurado nos últimos anos refazer a sua imagem, oferecendo produtos “high-tech" de forte valor agregado como os alimentos pro-bióticos ou funcionais.

A estratégia da Nestlé assenta numa perspectiva de longo prazo, na qual a perspectiva de crescimento demográfico e de desenvolvimento das economias emergentes como a China, terão um papel de relevo.

Fonte: www.nestle.pt

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A Imperial foi fundada em 1932 e integrada no grupo RAR em 1973. Em Portugal, está presente em 30 mil postos de venda e cobre todos os canais de distribuição. Trata-se assim, do maior operador português no mercado nacional de chocolates, detendo um portfólio de marcas que detêm elevada notoriedade e imagem de qualidade, como a Jubileu, Fantasias, Allegro, Pantagruel, Bellville, Bombokas, Pintarolas, e a Regina. Actualmente conta com cerca de 146 colaboradores.

A exportação representa, para a Imperial cerca de 25% das suas vendas, sendo que a sua estratégia de crescimento passa por um processo de internacionalização, tendo como mais recentes conquistas a entrada nos mercados do Japão, Taiwan e Coreia.

Dispondo de um laboratório de Investigação e Desenvolvimento, a Imperial, aposta na realização de testes e adaptação das suas massas de chocolate a outros clientes. Na tentativa de se diferenciar, a Imperial, promove a introdução de produtos inovadores no mercado. Em 2006, foram lançadas 10 novas referências no Natal e 7 na Páscoa.

Fonte: www.imperial.rar.pt

A Ferrero foi criada em 1946, em Itália, por Pietro Ferrrero, sendo que o seu primeiro produto foi a Pasta Gianduja.

O sucesso que a marca conquistou deveu-se essencialmente às matérias-primas de óptima qualidade, aos métodos modernos de fabricação e a um eficiente sistema de distribuição.

Actualmente encontra-se em 42 países, dos quais 19 são europeus.

Ao longo da sua história foi lançando, no mercado, um conjunto de produtos: Nutella, Kinder, Kinder Ovo, Kinder Bueno e, em 1982, a .Ferrero Rocher.

De todos os produtos que a Ferrero dispõe, na sua carteira, o Kinder é aquele que mais directa concorrência proporciona à Chocolatxi. Este é líder no mercado de Fantasias de Chocolate.

Fonte: www.ferrero.com.br

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A Avianense é uma empresa com um passado bastante longo, que actua no mercado dos chocolates, produzindo as mais diversas variedades desde às comuns tabletes às fantasias.

Foi criada em 1914 e é a mais antiga fábrica de chocolates em Portugal, tendo declarado insolvência em 2004. Em 2005, graças a uma nova gestão, a Avianense foi capaz de recuperar o seu processo produtivo e, graças à sua tradição, tem entrado em força novamente no mercado.

Bombons como o Imperador, Barras Sabores, Fantasias de Natal, etc., constituem para a Chocolatxi uma forte concorrência.

Fonte: www.avianense.com

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5. ESTRUTURA DE PROCESSOS

a. Diagrama de Processos

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b. Caracterização de Processos

PROCESSO 1- Contacto com fornecedores

São contactados os nossos fornecedores a quem é solicitado a quantidade e a fórmula do

produto por nós pretendido.

PROCESSO 2- Recepção da matéria-prima

Após a recepção da encomenda feita aos fornecedores, o chocolate que chega as nossas

instalações é armazenado em tanques aquecidos onde é mantido em estão líquido.

PROCESSO 3- Contacto com o cliente e respectiva encomenda

Depois de fazermos as nossas acções publicitárias (site próprio, outdoors, eventos da

especialidade, publicidade televisiva, …), são recepcionadas as encomendas por parte dos nossos

clientes.

PROCESSO 4- Início do processo produtivo

Com o conhecimento das necessidades que temos que satisfazer de modo a responder ao

mercado, retira-se dos tanques a quantidade suficiente, que é temperada (arrefecida em alguns graus).

PROCESSO 5- Moldagem

A quantidade de chocolate que foi temperada é colocada nos diferentes moldes (conforme

a necessidade da encomenda).

PROCESSO 6-

Estes moldes são colocados numa plataforma vibratória, cuja função é retirar o ar existente

no chocolate para que este não forme bolhas de ar.

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PROCESSO 7

Estes moldes são colocados num túnel de ar frio para que o chocolate solidifique.

PROCESSO 8- Solidificação

Quando o chocolate está solidificado, desenforma-se.

PROCESSO 9- Embalagem

Durante este processo o nosso produto é acomodado na sua embalagem própria e final.

PROCESSO 10-Armazenamento

O produto final fica em armazém durante um curto período de tempo.

PROCESSO 11-Distribuição

Os grossistas recolhem o nosso produto e ficam encarregues da sua distribuição.

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6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

a. Organigrama

No âmbito do Plano Comercial, apresentamos o organigrama da empresa com especial

incidência na produção, sendo que, no que toca às outras áreas funcionais da empresa, apenas

iremos apresentar as respectivas direcções.

Organigrama Chocolatxi, 2008

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b. Descrição de Funções

Função: Administração

Tarefas:

• Colaborar na elaboração de políticas internas. • Promover a correcta execução da política orçamental e estratégica definida

previamente. • Zelar pelos interesses da instituição, no respeito pelos direitos e garantias e

obrigações dos trabalhadores. • Dirigir e controlar os serviços de todas direcções e supervisionar a gestão dos

recursos às mesmas, com o intuito de promover a sua eficácia, eficiência e a qualidade dos nossos produtos.

Função: Secretária

Tarefas:

• Promover o bom funcionamento operacional do escritório

• Assegurar a gestão administrativa

• Secretariar o director geral e restantes departamentos.

• Manter actualizados os arquivos e o economato do escritório

Função: Director Produção

Tarefas:

• Gerir todas as actividades de produção • Assegurar o cumprimento de prazos e com a qualidade desejada dos produtos. • Colaborar na definição das metas e objectivos da empresa de acordo com o

orçamento. • Elaborar e seguir o plano de melhoria contínua. • Gerir as equipas e zelar pelo cumprimento das normas de higiene, segurança e

ambiente. • Controlar eficácia das máquinas/operários. • Configurações de equipamentos novos. • Auxilio na integração de novos operadores. • Elabora relatórios de produção para a gerência.

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Função: Director Financeiro

Tarefas:

• .Assegurar a direcção administrativa e financeira, a contabilidade, tesouraria e o controle de gestão.

• Dirigir parte das funções de suporte administrativo e financeiro: logística, serviços gerais e compras.

• Estabelecer relações com parceiros financeiros • Assegurar a concretização dos objectivos comerciais nacionais para o Mass-Market.

• Participar na elaboração da estratégia comercial.

• Monitorizar o processamento salarial e garantir a actualização permanente de informações conexas com os colaboradores (esclarecimento de questões relacionadas com processamento, contrato, política e benefícios da empresa, legislação laboral, etc.).

Função: Director de Comunicação e Vendas

Tarefas:

• Aceitar e registar encomendas.

• Assegurar o bom funcionamento dos procedimentos no seio da direcção comercial.

• Desenvolver o volume de facturação previsto.

• Proceder à recolha, junto dos clientes, de informações necessárias à análise de possíveis contratos.

• Exercer a função de representante da Xocolatxi, Lda ao nível nacional e internacional.

• Validar a análise de contrato.

• Participar nas análises da direcção geral. • Assegurar a administração das vendas através da gestão da carteira de encomendas e

dos litígios dos clientes.

• Manter os clientes informados acerca da disponibilidade dos artigos.

• Dar a conhecer as informações do mercado necessárias às análises da direcção. • Informar a administração das causas de devoluções e reclamações dos clientes de

modo a desencadear as acções correctivas.

• Assegurar a administração das vendas através da gestão da carteira de encomendas.

• Gerir os recursos humanos a ele afectos.

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Função: Director de Marketing e Recursos Humanos

Tarefas:

• Implementar práticas comerciais e desenvolver relações de parceria com os clientes.

• Acompanhar e analisar o mercado, antecipando as acções da concorrência e

propondo acções comerciais que visem o crescimento do negócio.

• Gerir, controlar e acompanhar as campanhas nos pontos de venda, de forma a

maximizar o investimento.

• Colaborar na elaboração do orçamento e respectiva argumentação.

• Elaborar relatórios e fornecer os dados necessários à melhor gestão do negócio.

• Dar informação sobre alterações de produtos

• Divulgar através dos meios de comunicação os produtos comercializados

• Desenvolver estratégias de promoção da imagem da empresa

• Gerir e organizar todos os processos de recrutamento e selecção

• Coordenar e assegurar todas as questões de carácter administrativo, inerente ao departamento de Recursos Humanos.

• Acompanhar toda a gestão contratual, no sentido de assegurar o cumprimento da legislação.

• Assegurar a actualização e manutenção de informação referente ao cadastro de cada trabalhador.

• Coordenar todas as tarefas inerentes ao departamento de pessoal, optimizando processos e recursos.

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BIBLIOGRAFIA

• LAMBIN, J. J. (2000). Marketing Estratégico, 4ª edição, MacGraw-Hill

• Kotler, P.; Marketing Essencial; (2005)

• SOUSA, António de (1990), Introdução à Gestão, Lisboa, Edições Verbo

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NETGRAFIA

http://www.avianense.com/

http://www.imperial.rar.pt/

http://www.nestle.pt/

http://www.ferrero.com.br/

http://www.ine.pt/

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ANEXOS 1

CAPÍTULO I

Características e contrato Artigo 197.o

Características da sociedade

1— Na sociedade por quotas o capital está dividido em quotas e os sócios são solidariamente responsáveis

por todas as entradas convencionadas no contrato social, conforme o disposto no artigo 207.o

2—Os sócios apenas são obrigados a outras prestações quando a lei ou o contrato, autorizado por lei,

assim o estabeleçam. 3—Só o património social responde para com os

credores pelas dívidas da sociedade, salvo o disposto no artigo seguinte.

Artigo 198.o

Responsabilidade directa dos sócios para com os credores sociais

1—É lícito estipular no contrato que um ou mais sócios, além de responderem para com a sociedade nos termos definidos no n.o 1 do artigo anterior, respondem

também perante os credores sociais até determinado montante; essa responsabilidade tanto pode ser solidária com a da sociedade, como subsidiária em relação a esta

e a efectivar apenas na fase da liquidação.

2—A responsabilidade regulada no número precedente abrange apenas as obrigações assumidas pela

sociedade enquanto o sócio a ela pertencer e não se transmite por morte deste, sem prejuízo da transmissão

das obrigações a que o sócio estava anteriormente vinculado.

3—Salvo disposição contratual em contrário, o sócio que pagar dívidas sociais, nos termos deste artigo, tem direito de regresso contra a sociedade pela totalidade

do que houver pago, mas não contra os outros sócios.

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Artigo 199.o

Conteúdo do contrato

O contrato de sociedade deve especialmente mencionar: a) O montante de cada quota de capital e a identificação

do respectivo titular; b) O montante das entradas efectuadas por cada

sócio no contrato e o montante das entradas diferidas.

Artigo 200.o Firma

1—A firma destas sociedades deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome ou firma de todos, algum ou

alguns dos sócios, ou por uma denominação particular, ou pela reunião de ambos esses elementos, mas em qualquer

caso concluirá pela palavra «limitada» ou pela abreviatura «L.da».

2—Na firma não podem ser incluídas ou mantidas expressões indicativas de um objecto social que não esteja especificamente previsto na respectiva cláusula

do contrato de sociedade. 3—No caso de o objecto contratual da sociedade

ser alterado, deixando de incluir actividade especificada na firma, a alteração do objecto deve ser simultaneamente

acompanhada da modificação da firma.

Artigo 201.o Montante do capital

A sociedade por quotas não pode ser constituída com um capital inferior a E 5000 nem posteriormente o seu capital pode ser reduzido a importância inferior a essa.

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CAPÍTULO II

Obrigações e direitos dos sócios SECÇÃO I

Obrigação de entrada

Artigo 202.o Entradas

1—Não são admitidas contribuições de indústria. 2—Só pode ser diferida a efectivação de metade

das entradas em dinheiro, mas o quantitativo global dos pagamentos feitos por conta destas, juntamente com

a soma dos valores nominais das quotas correspondentes às entradas em espécie, deve perfazer o capital mínimo

fixado na lei. 3—A soma das entradas em dinheiro já realizadas

deve ser depositada em instituição de crédito, numa conta aberta em nome da futura sociedade, até ao

momento da celebração do contrato. 4—Os sócios devem declarar no acto constitutivo,

sob sua responsabilidade, que procederam ao depósito referido no número anterior.

5—Da conta referida no n.o 3 só podem ser efectuados levantamentos:

a) Depois de o contrato estar definitivamente registado;

b) Depois de celebrado o contrato, caso os sócios autorizem os gerentes a efectuá-los para fins

determinados; c) Para liquidação provocada pela inexistência ou

nulidade do contrato ou pela falta de registo.