iob - icms/ipi - maranhão - nº05/2016 - 5ª sem janeiro

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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão a ICMS - Substituição tributária - Regras gerais ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 05/2016 Maranhão / a Federal IPI Base de cálculo - Inclusão do valor do frete 01 / a Estadual ICMS Cadastro de contribuintes 02 / a IOB Setorial Federal Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 08 / a IOB Comenta Estadual Instituída a Nota Fiscal Eletrônica a Consumidor Final 09 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Ressarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição 09 IPI/ICMS Sped - NF-e - Danfe - Emissão 09 ICMS/MA Isenções - Gêneros alimentícios 10 Isenções - Mudas de plantas 10

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IOB ICMS-IPI, Maranhao,05-2016,5a Sem Janeiro

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão

a ICMS - Substituição tributária - Regras gerais

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 05/2016

Maranhão

/a FederalIPIBase de cálculo - Inclusão do valor do frete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSCadastro de contribuintes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02

/a IOB SetorialFederalEmpresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

/a IOB ComentaEstadualInstituída a Nota Fiscal Eletrônica a Consumidor Final . . . . . . . . . . . 09

/a IOB Perguntas e RespostasIPIRessarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição . . . . 09

IPI/ICMSSped - NF-e - Danfe - Emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

ICMS/MAIsenções - Gêneros alimentícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Isenções - Mudas de plantas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

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Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

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Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : base de cálculo : inclusão do valor.... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2642-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

15-11337 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

05-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 MA

a Federal

IPI

Base de cálculo - Inclusão do valor do frete SUMÁRIO 1. Introdução 2. Valor tributável 3. Produtos isentos ou sujeitos a alíquotas diferenciadas 4. Exemplo

1. INTRODUÇÃOPara efeito de apuração do valor tributável do IPI,

devem ser incluídas na base de cálculo todas as despesas cobradas ou debitadas ao destinatário.

Examinaremos, neste texto, os aspectos fiscais da inclusão do valor do frete, como despesa acessória, na base de cálculo desse tri-buto, com fundamento no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. VALOR TRIBUTÁVELConstitui valor tributável dos produtos

nacionais o total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

Note-se que o valor da operação compreende o preço do produto acrescido do valor do frete e das demais despe-sas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II, § 1º)

2.1 Transporte realizado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligadaPara efeito da base de cálculo do IPI, será considerado

como cobrado ou debitado pelo contribuinte ao comprador ou destinatário o valor do frete quando o transporte for realizado ou cobrado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligada do estabelecimento contribuinte

ou por empresa com a qual este mantenha relação de inter-dependência, ainda que o frete seja subcontratado.

Notas

(1) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influên-cia significativa (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 1º).

(2) Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle co-mum, que (Lei nº 6.404/1976, art. 116):

a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo perma-nente, a maioria dos votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e

b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orien-tar o funcionamento dos órgãos da companhia.

(3) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, di-retamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações

sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 2º).

(4) Consideram-se interligadas as pessoas jurí-dicas que tenham como controlador o mesmo sócio

ou acionista (Decreto-lei nº 1.950/1982, art. 10, § 2º, “b”).

(5) Duas firmas são consideradas interde-pendentes quando (RIPI/2010, art. 612):

a) ..........................................................................uma delas tiver participação na outra de 15% ou

mais do capital social, por si, seus sócios ou acio-nistas, bem como por intermédio de parentes destes

até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a partici-pação societária for de pessoa física;

b) de ambas, uma mesma pessoa fizer parte, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

c) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados, de sua fabricação ou importação, ex-ceto a venda de matérias-primas e produtos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador;

d) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importados pela outra, ainda quando a exclusividade se refira a padronagem, marca ou tipo do produto, exceto a venda de matérias-primas e pro-dutos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador; ou

e) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado.

(RIPI/2010, arts. 190, § 2º, e 612; Lei nº 6.404/1976, arts. 116 e 243, §§ 1º e 2º; Decreto-lei nº 1.950/1982)

Constitui valor tributável dos produtos

nacionais o total da operação de que decorrer a

saída do estabelecimento industrial ou equiparado a

industrial

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-02 MA Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

3. PRODUTOS ISENTOS OU SUJEITOS A ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS As despesas de transporte cobradas ou debitadas ao

destinatário (incluídas na base de cálculo do IPI), quando relativas a produtos sujeitos a diversas alíquotas ou bene-ficiados com isenção, deverão ser rateadas proporcional-mente ao peso de cada produto.

Cabe observar que o rateio somente deverá ser reali-zado quando não for possível determinar o valor efetivo do transporte atribuído a cada produto.

(Instrução Normativa SRF nº 87/1989, item 3)

4. EXEMPLO Suponhamos que a empresa “A” tenha vendido à

empresa “B” produtos sujeitos às alíquotas de 0%, 10% e 15% e que tenha cobrado do adquirente o valor correspon-dente a despesas de transporte.

Apenas para ilustrar, admitamos, ainda, que não tenha sido possível determinar o valor do frete correspondente a cada produto.

Assim, para efeito de cálculo, tomaremos por base os valores e os pesos mencionados no quadro a seguir. Veja que os dados são fictícios e servem apenas como exemplo.

Valor a) da operação R$ 47.600,00 b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% R$ 12.100,00 c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% R$ 23.800,00 d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% R$ 11.700,00 e) do frete cobrado R$ 11.200,00

Peso a) do total dos produtos 64.000 kg b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% 12.000 kg c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% 20.000 kg d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% 32.000 kg

Com base nos valores e nos pesos mencionados nos quadros anteriores, o contribuinte procederá ao cálculo do percentual correspondente à participação de cada produto na composição do frete cobrado do adquirente.

Para tanto, deverá multiplicar o peso da mercadoria (individualmente) por 100 e dividir o resultado alcançado pelo peso total.

Para facilitar, poderá ser aplicada a seguinte fórmula:

Peso da mercadoria tributada

à alíquota de ...% x 100= % da composição do frete

peso total das mercadorias

Aplicada essa fórmula, teremos o seguinte quadro:

a) produtos tributados à alíquota de 0%: 12.000 x 100

= 18,75%64.000

b) produtos tributados à alíquota de 10%:20.000 x 100

= 31,25%64.000

c) produtos tributados à alíquota de 15%: 32.000 x 100

= 50,00%64.000

Depois de obtidos os percentuais correspondentes à participação de cada produto na composição do frete, efetua-se o cálculo, em real, do valor do frete relativo a cada um dos produtos, tal como ilustrado a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 0%: R$ 11.200,00 x 18,75% = R$ 2.100,00b) produtos tributados à alíquota de 10%: R$ 11.200,00 x 31,25% = R$ 3.500,00c) produtos tributados à alíquota de 15%: R$ 11.200,00 x 50,00% = R$ 5.600,00

Assim, depois dos cálculos preliminares, deverá ser efetuada a apuração do valor do IPI com o valor do frete incluso, em relação a cada um dos produtos, o que, no nosso exemplo, resulta nos valores mencionados no quadro a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 10%

a.1) valor das mercadorias R$ 23.800,00

a.2) valor do frete (proporcional) R$ 3.500,00

a.3) base de cálculo do IPI (a.1 + a.2) R$ 27.300,00

a.4) IPI devido (a.3 x 10%) R$ 2.730,00

b) produtos tributados à alíquota de 15%

b.1) valor dos produtos R$ 11.700,00

b.2) valor do frete (proporcional) R$ 5.600,00

b.3) base de cálculo do IPI (b.1 + b.2) R$ 17.300,00

b.4) IPI devido (b.3 x 15%) R$ 2.595,00

Nota

Tendo em vista que o IPI incide sobre o valor da mercadoria acrescido do valor do frete cobrado do destinatário, no caso dos produtos tributados à alíquota zero não haverá valor a ser recolhido sobre o frete. Vale assinalar que os cálculos efetuados com esses produtos (no exemplo) servem apenas para a apuração proporcional relativamente aos produtos tributados.

N

a EstadualICMS

Cadastro de contribuintes SUMÁRIO 1. Introdução 2. Contribuintes e responsáveis 3. Inscrição

4. Obrigatoriedade da inscrição 5. Não obrigatoriedade da inscrição 6. Vedação da inscrição 7. Pagamento do imposto ou débitos 8. Penalidades

1. INTRODUÇÃOPara que o contribuinte do ICMS possa exercer plena-

mente sua atividade mercantil, é indispensável sua inscrição

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 MA

no Cadastro de Contribuintes do Estado do Maranhão (CAD/ICMS).

O CAD/ICMS é o banco de dados mantido na Secretaria de Estado da Fazenda, que contém informações gerais de todos os contribuintes do imposto. Estes são obrigados a inscrever seus estabelecimentos antes de iniciarem suas atividades e a comunicar quaisquer alterações dos dados declarados para sua inscrição.

A obrigatoriedade de cadastramento no CAD/ICMS atinge não somente os contribuintes propriamente ditos, mas também os responsáveis, na qualidade de contribuintes substitutos.

2. CONTRIBUINTES E RESPONSÁVEISPara os efeitos de inscrição no CAD/ICMS, a legislação

tributária do Estado considera sujeito passivo da obrigação tributária todos os contribuintes e responsáveis definidos no RICMS-MA/2003.

Assim, os contribuintes, os armazéns-gerais e os estabe-lecimentos congêneres são obrigados a inscrever seus estabe-lecimentos no CAD/ICMS antes de iniciarem suas atividades.

Os prestadores de serviços de comunicação, rela-cionados no subtópico 2.1, deverão inscrever-se junto à Sefaz quando o destinatário da prestação de serviço estiver localizado no Estado do Maranhão, devendo:

a) ser indicados o endereço e o CNPJ de sua sede, para fins de inscrição;

b) proceder à escrituração fiscal e à manutenção de documentos no estabelecimento referido;

c) indicar o representante legal domiciliado em seu território.

(RICMS-MA/2003, arts. 97 e 97-A)

2.1 Prestadores de serviço de comunicaçãoAs empresas nas modalidades de serviços de

comunicação deverão efetuar seu cadastro junto à Sefaz, conforme nomenclatura definida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel):

a) serviço telefônico fixo comutado (STFC);b) serviço móvel pessoal (SMP);c) serviço móvel celular (SMC);d) serviço de comunicação multimídia (SCM);e) serviço móvel especializado (SME);f) serviço móvel global por satélite (SMGS);g) serviço de distribuição de sinais de televisão e de

áudio por assinatura via satélite (DTH);h) serviço limitado especializado (SLE);i) serviço de rede de transporte de telecomunicações

(SRTT);j) serviço de conexão à internet (SCI).

Nota

O prestador de serviço de comunicação relacionado anteriormente de-verá observar as demais normas quando a prestação de serviço for destina-da ao Maranhão.

(RICMS-MA/2003, art. 97-A, §§ 1º e 4º)

3. INSCRIÇÃOOs contribuintes que realizarem a inscrição devem

preencher a Ficha Cadastral (FC), que é o documento utili-zado para inscrever dados e informações do contribuinte no sistema de cadastro, na hipótese de inclusão e alterações cadastrais.

Assim, a inscrição cadastral consiste no registro inicial do contribuinte no cadastro do ICMS mantido pela Sefaz. Com a inscrição, o contribuinte passa a ter o registro formal de seu negócio, podendo transacionar com bancos oficiais e solicitar créditos.

O processo de inscrição no CAD/ICMS tem início após o futuro contribuinte ter se constituído juridicamente, no órgão competente (Junta Comercial ou Cartório e Delegacia da Receita Federal).

A inscrição deve ser feita à repartição fiscal, mediante:

a) solicitação do contribuinte ou de seu representante legal; ou

b) através de ofício.

Quando a inscrição for realizada de ofício por ato do gestor chefe da Célula de Gestão da Ação Fiscal, ou, por outro servidor designado pela Sefaz, nos seguintes casos:

a) o agente fiscal da Receita Estadual, no exercício de suas funções, constatar a existência de entidade não inscrita no CAD/ICMS e não for atendida, pelo representante da entidade, a intimação para provi-denciar sua inscrição no prazo de 10 dias;

b) no interesse da administração tributária, à vista de documentos comprobatórios.

O contribuinte é obrigado a comunicar quaisquer alterações dos dados declarados para a sua inscrição, bem como a cessação da atividade, dentro do prazo de 30 dias, contado da ocorrência.

Vale ressaltar que o contribuinte que mantiver mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, depósito ou outro, fará a inscrição em relação a cada um deles.

O estabelecimento que exerça atividades de natureza correlata e situadas no mesmo local poderá ter inscrição única, abrangendo todas as atividades, considerando como principal a atividade preponderante.

Nota

O Poder Executivo poderá dispensar inscrição, autorizar inscrição que não seja obrigatória, bem como determinar a inscrição de estabelecimentos ou pessoas com práticas comerciais sujeitas ao ICMS.

(RICMS-MA/2003, arts. 98 e 99; Lei nº 7.799/2002, art. 62, §§ 4º, 5º e 9º)

3.1 DocumentosA Sefaz do Estado do Maranhão, em seu site eletrônico,

apresenta a relação dos documentos necessários para que o contribuinte faça seu cadastro no CAD/ICMS, conforme listados a seguir:

a) contrato social da empresa, com a última alteração, em se tratando de sociedade de pessoas, devida-

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-04 MA Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

mente arquivado na JUCEMA ou no registro civil de pessoa jurídica;

b) estatuto ou ata de assembleia de constituição, atu-alizados, em se tratando de empresa de capitais;

c) instrumento legal ou contratual, em se tratando de órgão da administração pública direta ou indireta, sujeito à inscrição no cadastro de contribuintes;

d) declaração da firma individual, quando for o caso, arquivada na JUCEMA;

e) original do cartão de inscrição do CNPJ;f) original ou cópia autenticada do CPF e RG dos res-

ponsáveis principais ou dos sócios;g) procuração se representante legal;h) comprovação do domicílio tributário da empresa,

mediante a apresentação da cópia da escritura do imóvel ou contrato de locação autenticado em nome da pessoa jurídica ou do sócio;

i) comprovante de endereço do titular ou sócio(s) e contador;

j) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos (código 201, valor R$ 4,00);

k) FC preenchida em uma via;l) resultado da consulta prévia.(http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.2 AlteraçõesApós a legalização mediante os órgãos da Junta

Comercial e da Receita Federal, o contribuinte deverá atualizar as alterações, no prazo de 30 dias junto à Sefaz, apresentando os respectivos documentos e solicitando as alterações devidas.

Assim, verifica-se a relação dos documentos a serem juntados às respectivas solicitações a seguir discriminadas.

(Lei nº 7.799/2002, art. 65)

3.2.1 SóciosO contribuinte inscrito no CAD/ICMS que queira efetuar

alteração no quadro societário da empresa contribuinte deverá solicitar a alteração junto à Sefaz, anexando os documentos a seguir relacionados:

a) comprovante da alteração devidamente registrada na JUCEMA;

b) cópia do CPF e RG dos responsáveis ou sócios;c) cópia da procuração, se representante legal;d) comprovante de endereço do titular ou sócio;e) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos (código

201, valor de R$ 4,00);f) FC, preenchida em uma via, nos campos exigidos

para alteração, com o selo do contador.(http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.2.2 EndereçoNa necessidade de alteração de endereço do contri-

buinte, deverá ser apresentado à Sefaz:

a) comprovante da alteração, devidamente registrada na JUCEMA;

b) cópia do CNPJ;c) comprovação do domicílio tributário da empresa

(conta de água, luz, fone, IPTU);d) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos devida-

mente recolhida com o código 201;e) FC, preenchida em uma via, nos campos exigidos

para alteração, com o selo do contador da empresa.(http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.2.3 Razão socialCaso o contribuinte necessite efetuar a alteração da

razão social, deverá apresentar:

a) comprovante da alteração, devidamente registrada na JUCEMA;

b) cópia do CNPJ;c) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos, devida-

mente recolhida com o código 201;d) FC, preenchida em uma via, nos campos exigidos

para alteração, com o selo do contador da empresa.(http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.2.4 Nome fantasiaNa hipótese de o contribuinte desejar efetuar a altera-

ção do nome fantasia, este deverá apresentar à Sefaz a FC preenchida, em 1 via, nos campos exigidos para alteração, com selo do contador da empresa e a Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos devidamente recolhida com o código 201.

(http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.2.5 Atividade econômicaNa necessidade de alteração de atividade econômica,

deverá ser apresentado:

a) comprovante da alteração devidamente registrada na JUCEMA;

b) cópia do CNPJ;c) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos devida-

mente recolhida com o código 201;d) FC, preenchida em 1 via, nos campos exigidos para

alteração, com selo do contador da empresa.(http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.2.6 Regime de apuraçãoCaso o contribuinte necessite efetuar o regime de apu-

ração, apresentará:

a) Comprovante do Contrato Social ou Declaração de Firma Individual registrada na JUCEMA;

b) procuração, se representante legal;c) FC, preenchida em 1 via, nos campos exigidos para

alteração, com selo do contador da empresa;d) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos devida-

mente recolhida com o código 201.

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 MA

(http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.3 SuspensãoO contribuinte terá suspensa de ofício sua inscrição

sempre que se configurar uma das seguintes condições:

a) falta da apresentação de Declaração de Informa-ção Econômico Fiscal (Dief), por 90 dias consecuti-vos;

b) deixar de apresentar a Declaração de Informações do Valor Adicionado (Diva), no prazo;

c) atraso no pagamento do ICMS por período superior a 90 dias;

d) quando for declarado remisso.

Na hipótese de o contribuinte solicitar a suspensão do CAD/ICMS, este deverá apresentar:

a) procuração, se representante legal;b) FC assinalada com o pedido de suspensão, em 1

via nos campos exigidos para suspensão, constan-do o Selo do Contador;

c) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos devida-mente recolhida com o código 201.

A suspensão da inscrição solicitada pelo contribuinte será concedida pelo prazo máximo de 180 dias, podendo ser prorrogada por igual período, desde que a nova solicita-ção ocorra dentro do prazo anterior.

Expirado o prazo de 180 dias, sem que haja manifesta-ção do contribuinte, a inscrição será baixada de ofício.

Por solicitação do contribuinte e anuência do Fisco, a inscrição estadual que estiver suspensa a pedido poderá ser reativada.

Cumpre ressaltar que os documentos fiscais deverão ser disponibilizados ao Fisco para o devido termo de encer-ramento.

Notas

(1) Os contribuintes enquadrados nas condições de suspensão ficam sujeitos ao recolhimento antecipado do ICMS por ocasião das operações e prestações, quando da passagem pela 1ª repartição fiscal do Estado do Maranhão.

(2) O Fisco maranhense, por meio da Portaria Gabin nº 209/2012, deter-minou que, após o deferimento dos pedidos de registro no Cadastro Estadual de Contribuintes do ICMS, as empresas solicitantes tenham as suas inscri-ções suspensas de ofício, até o momento em que:

a) formalizem a solicitação de Autorização para Impressão de Docu-mentos Fiscais (AIDF);

b) formalizem o pedido de uso de ECF; e/ou

c) se credenciem para emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).

Ainda, formalizado o procedimento para a emissão de documentos fiscais, a inscrição cadastral será homologada pelo sistema e a situação ca-dastral será convertida para ativa.

(3) Nos termos da Portaria Gabin nº 271/2015, art. 1º, será suspensa de ofício a inscrição do contribuinte que apresentar nos últimos 12 meses de atividade, por 03 meses consecutivos, declarações com valor do faturamento acumulado inferior a 100% do valor calculado das entradas acumuladas no mesmo período, independentemente do regime de pagamento.

Os meses consecutivos serão os 3 últimos do período apurado.

(4) Ver a Portaria Gabin nº 433/2015, que dispõe sobre mudança da situação da empresa em início de atividade, no cadastro de ICMS, após a apresentação da documentação que relaciona.

(RICMS-MA/2003, art. 99, §§ 1º e 2º; Lei nº 7.799/2002, art. 66, § 4º, e art. 67, §§ 1º ao 3º; http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.4 CancelamentoO contribuinte poderá ter sua inscrição cancelada de

ofício quando:a) constatada a cessação da atividade;b) constatada simulação da existência legal do esta-

belecimento;c) comprovada a falsidade dos dados cadastrais de-

clarados ao Fisco;d) comprovada a inexistência do estabelecimento

para o qual foi obtida a inscrição;e) ocorrer simulação da realização de operações ou

prestações;f) o quadro societário for composto por pessoas inter-

postas.

Caso o contribuinte solicite a baixa da inscrição, terá de apresentar ao Fisco os seguintes documentos:

a) FC em 1 via nos campos exigidos para baixa, cons-tando o Selo do Contador;

b) declaração, expondo os motivos, caso não tenha registrado nenhum livro nem tenha solicitado autori-zação para impressão de documentos fiscais, infor-mando à fiscalização o local onde os documentos fiscais se encontram para os devidos levantamen-tos, assim como o telefone para contato;

c) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos devida-mente recolhida sob o código 201.

Quando do pedido de baixa, a inscrição estadual ficará na situação cadastral de processo de baixa, hipótese em que ficará sujeita ao recolhimento do ICMS na 1ª repartição fiscal, caso haja operações com mercadorias ou serviços.

Ademais, a homologação do pedido de baixa somente ocorrerá após diligência fiscal.

Na hipótese de o contribuinte, no momento da baixa de sua inscrição, estar em situação fiscal irregular, esta será efetivada com a observação da pendência.

(RICMS-MA/2003, art. 100; Lei nº 7.799/2002, art. 66, § 7º, e art. 67, §§ 4º ao 6º; http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.5 Inscrição do substituto tributárioPode ser concedida ao sujeito passivo por substituição

inscrição no CAD/ICMS, quando o destinatário das merca-dorias for localizado no Maranhão, mediante remessa para a Receita Estadual dos seguintes documentos:

a) requerimento, solicitando sua inscrição no Cadastro de Contribuinte do Estado;

b) cópia autenticada do instrumento constitutivo da em-presa devidamente atualizado e, quando se tratar de sociedade por ações, também da ata da última as-sembleia de designação ou eleição da diretoria;

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ICMS - IPI e Outros

05-06 MA Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

c) cópia do documento de inscrição no CNPJ;d) cópia do CIC e RG do representante legal, procu-

ração do responsável, certidão negativa de tributos estaduais e cópia do cadastro do ICMS;

e) registro ou autorização de funcionamento expedido por órgão competente pela regulação do respectivo setor de atividade econômica;

f) declaração de imposto de renda dos sócios nos 3 últimos exercícios;

g) CPF e CRC do contador.

Há a necessidade de o número de inscrição do contri-buinte substituto inscrito no CAD/ICMS ser aposto em todos os documentos com destino a contribuinte do Maranhão, inclusive no de arrecadação.

NotaCaso não seja concedida a inscrição ao sujeito passivo por substituição

ou esse não providenciá-la, deverá ele efetuar o recolhimento do imposto devido ao Maranhão, em relação a cada operação, por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento por meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o transporte da mercadoria.

Ainda, o sujeito passivo por substituição observará as normas da legislação tributária desta unidade nas operações interestaduais com mercadorias destinadas a contribuintes estabelecidos no Maranhão.

(RICMS-MA/2003, arts. 517 e 518)

3.6 Produtor ruralAos produtores rurais também é exigido o cadastra-

mento junto à Sefaz do Estado do Maranhão. Assim, devem ser apresentados os seguintes documentos para a inscrição no CAD/ICMS:

a) contrato social, estatuto ou ato constitutivo registra-do na Junta Comercial;

b) CNPJ, RG, CIC e comprovante de domicílio dos só-cios e do contador;

c) procuração por instrumento público ou particular, no caso de procurador;

d) Certificado de Cadastro de Imóvel Rural no Incra;e) comprovante de endereço do titular ou sócio(s) e

contador;f) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos devida-

mente recolhida sob o código 201;g) FC preenchida em 1 via;h) resultado da consulta prévia.

Nota

Poderá ser concedida inscrição única, com centralização da escritu-ração dos livros fiscais e do pagamento do imposto, à pessoa física que, na qualidade de produtor rural ou extrator, explore propriedades, contíguas ou não, sediadas no mesmo município.

(RICMS-MA/2003, art. 95, parágrafo único; Lei nº 7.799/2002, art. 62, § 2º, II; http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.6.1 Pessoa físicaPara os produtores pessoa física, devem ser apresenta-

dos os seguintes documentos:

a) Certificado de Cadastro de Imóvel Rural no Incra;

b) CIC e RG;c) escritura do imóvel ou comprovante de compra e

venda registrados em Cartório de Registro de Imó-veis ou comprovante de arrendamento, ou contrato de locação registrados em Cartório de Registro de Títulos e Documentos;

d) comprovante de endereço do titular ou sócio(s) e contador;

e) Taxa de Fiscalização de Serviços Diversos recolhi-da sob o código 201;

f) FC preenchida em 1 via;g) resultado da consulta prévia.

(Lei nº 7.799/2002, art. 62, § 2º, III; http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

3.6.2 Pessoa física - Lei nº 11.326/2006Para o produtor rural pessoa física, regido pela Lei nº

11.326/2006, devem ser apresentados os seguintes documentos:

a) Declaração de Aptidão (DAP), fornecida pelo órgão ou pela entidade competente;

b) CIC, RG e comprovante de domicílio.

(Lei nº 7.799/2002, art. 62, § 2º, IV)

3.6.3 Trabalhador rural extrativistaPara o trabalhador rural extrativista, devem ser apre-

sentados os seguintes documentos:

a) DAP, fornecida pelo órgão ou pela entidade compe-tente;

b) CIC, RG e comprovante de domicílio.

Tratando-se de pescador artesanal, exige-se, além dos documentos elencados na letra “b”, o Registro Geral de Pesca (RGP), fornecido pelo Ministério da Pesca e Agricultura.

(Lei nº 7.799/2002, art. 62, § 2º, V e § 10)

3.7 Contribuinte de outra Unidade da Federação que destine bens e serviços a consumidor final não contribuintes do ICMSO Maranhão faculta ao contribuinte de outra UF de origem

inscrever-se no CAD/ICMS; logo, o contribuinte deverá solicitar o cadastro, por meio do sistema do cadastro sincronizado (PGD - Programa Gerador de Documentos do CNPJ), evento “606 - Inscrição no Estado para estabelecimento que está localizado em outra UF, exceto substituto tributário”, indicando o número de inscrição no CNPJ do estabelecimento localizado em outra UF de origem, ao qual a documentação a seguir relacionada deverá ser anexada eletronicamente na página da Sefaz:

a) cartão do CNPJ;b) CPF ou sócios ou CNPJ, caso haja sócio pessoa

jurídica;c) RG dos sócios;d) comprovante de endereço dos sócios;e) CRC do contador;f) Certidão Negativa de Débitos expedida pela UF de

domicílio do interessado;

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 MA

g) contrato social, declaração de firma individual ou, na hipótese de sociedade anônima (S.A.), ata de assembleia registrada em cartório.

O contribuinte deverá solicitar o seu cadastramento junto ao SEFAZNET no endereço www.sefaz.ma.gov.br.

A documentação descrita será exigida para a con-cessão da inscrição estadual e poderá ser solicitada para responsáveis tributários do regime normal ou do Simples Nacional e apresentada até o dia 30.06.2016.

(RICMS-MA/2003, Anexo 44, art. 11)

4. OBRIGATORIEDADE DA INSCRIÇÃOA ausência ou a falta de regularidade da inscrição no CAD/

ICMS inabilita o estabelecimento à prática de operações relati-vas à circulação de mercadorias e de prestações de serviços de transporte, interestadual e intermunicipal, e de comunicação.

Consultando o site eletrônico da Sefaz, constata-se que estão obrigados à inscrição no Cadastro de Contribuintes, desde que venham a praticar com habitualidade operação ou prestação descrita como fato gerador do ICMS:

a) o importador, o arrematante ou adquirente, o produ-tor, o extrator, o industrial e o comerciante;

b) o prestador de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação;

c) a cooperativa;d) a instituição financeira e a seguradora;e) a sociedade civil de fim econômico;f) a sociedade civil de fim não econômico que explore

estabelecimento de extração de substância mineral ou fóssil, de produção agropecuária ou industrial ou que comercialize mercadorias que para esse fim, adquira ou produza;

g) os órgãos da administração pública, as entidades da administração indireta e as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

h) o concessionário ou a permissionária de serviço público de transporte, de comunicação e de energia elétrica;

i) o prestador de serviços compreendidos na compe-tência tributária dos municípios, que envolvam for-necimento de mercadorias;

j) o fornecedor de alimentação, bebidas e outras mer-cadorias em qualquer estabelecimento;

k) qualquer pessoa indicada nos itens anteriores que ad-quira bens ou serviços em operações e prestações interestaduais, na condição de consumidor final.

Autorizada a inscrição, será atribuído o número corres-pondente, o qual deverá constar em todos os documentos fiscais que o contribuinte utilizar.

(Lei nº 7.799/2002, art. 63; http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalse-faz/pdf?codigo=1968)

5. NÃO OBRIGATORIEDADE DA INSCRIÇÃOEstão desobrigados da inscrição no CAD/ICMS:a) o representante e o mandatário que se limitem a

angariar pedido de mercadoria, a ser remetida di-

retamente do estabelecimento representado para o respectivo adquirente;

b) o agenciador e o corretor que se limitem a interme-diar a prestação de serviço;

c) o canteiro de obra da empresa de construção civil inscrita no CAD/ICMS do Maranhão;

d) o ambulante ou a pessoa que se dedique às ativida-des comerciais de natureza transitória, limitadas ao período de realização em feira de amostra, exposi-ção, parque de diversão, quermesse, leilões e afins.

(http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/pdf?codigo=1968)

6. VEDAÇÃO DA INSCRIÇÃOÉ vedada a inscrição no CAD/ICMS, nos seguintes casos:a) de pessoa física ou jurídica que não seja contri-

buinte do imposto no que se refere e se enquadre como contribuinte do Maranhão.

b) quando o titular ou sócio estiver com CPF cancela-do pela Secretaria da Receita Federal;

c) quando no endereço informado existir registro de outro contribuinte em situação cadastral ativa.

(Lei nº 7.799/2002, art. 62, § 8º)

7. PAGAMENTO DO IMPOSTO OU DÉBITOSCumpre ressaltar que o cancelamento ou a baixa da

inscrição, de ofício ou por solicitação do contribuinte, não implica quitação de quaisquer débitos de sua responsabili-dade, porventura existentes.

Tampouco, a falta de inscrição não dispensa a respon-sabilidade pelo pagamento do imposto.

(RICMS-MA/2003, arts. 101 e 102)

8. PENALIDADESTodos os contribuintes do ICMS estão obrigados ao

cumprimento das obrigações que lhes são impostas, salvo as expressamente dispensadas pela legislação ou por regime especial, e ficarão sujeitos às sanções legais nos casos de descumprimento.

Nessa esteira, o descumprimento das obrigações princi-pal e acessória previstas na legislação tributária, apurado me-diante procedimento fiscal cabível, sem prejuízo do pagamento do valor do imposto, quando devido, sujeitará o infrator à multa, das quais destacamos o pagamento de R$1.000,00, quando:

a) deixar de apresentar ao Fisco qualquer mudança nos dados cadastrais do estabelecimento creden-ciado ou nos dados relativos de seu credenciamen-to, relativamente ao corpo técnico e dos equipamen-tos autorizados por comunicação não apresentada;

b) deixar de devolver ou não entregar ao Fisco o esto-que de lacres ou de documentos, Atestados de In-tervenção não utilizados, nas hipóteses de baixa no CAD/ICMS, cessação de atividade ou descreden-ciamento, por lacre não devolvido ou documento não entregue.

(RICMS-MA/2003, art. 561, XXV, “d” e “e”)

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-08 MA Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

a IOB Setorial

FEDERAL

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime do “Simples Nacional”, em seus respectivos territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita bruta para essa finalidade.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para fins de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram sublimites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

A Resolução CGSN nº 124/2015 divulgou a relação de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2016.

1. SUBLIMITES PARA 2016

Para os sublimites de receita bruta, são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00;

b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão optar pela aplica-ção, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor cor-respondente a R$ 3.600.000,00.

2. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016 com as suas respectivas legisla-ções sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALAcre Decreto nº 3.602/2015 - DOE AC de 29.10.2015

Amapá Decreto nº 5.002/2015 - DOE AP de 21.10.2015Rondônia Decreto nº 19.957/2015 - DOE RO de 22.07.2015Roraima Decreto nº 19.791-E/2015 - DOE RR de 21.10.2015

3. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 2.520.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016, com as suas respectivas legisla-ções sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALMaranhão Decreto nº 31.260/2015 - DOE MA de 29.10.2015

Mato Grosso Decreto nº 310/2015 - DOE MT de 28.10.2015Mato Grosso

do Sul Decreto nº 14.292/2015 - DOE MS de 29.10.2015

Pará Decreto nº 1.422/2015 - DOE PA de 26.10.2015Piauí Decreto nº 16.290/2015 - DOE PI de 16.11.2015

Tocantins Decreto nº 5.330/2015 - DOE TO de 27.10.2015

4. PARTICIPAÇÃO NO PIB ACIMA DE 5%

Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos quadros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal, serão adotadas em 2016 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, §§ 2º e 3º; Resolu-ção CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 124/2015)

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 MA

a IOB Comenta

ESTADUAL

Instituída a Nota Fiscal Eletrônica a Consumidor Final

O Fisco maranhense, com a finalidade de emitir os documentos fiscais por meio eletrônico, de existência ape-nas digital, instituiu a Nota Fiscal Eletrônica a Consumidor Final (NFC-e), modelo 65, e o respectivo Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica a Consumidor Final (Danfe NFC-e).

Sendo assim, a NFC-e poderá substituir os seguintes documentos fiscais:

a) a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;b) o Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor

de Cupom Fiscal (ECF).

A NFC-e somente poderá ser utilizada nas vendas presenciais no varejo a consumidor final, exceto nos casos em que a emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, seja obrigatória.

Vale ressaltar que é vedado o direito a crédito de ICMS baseado em NFC-e.

A emissão deste documento fiscal deverá ser em con-formidade aos padrões técnicos constantes no Manual de Orientação do Contribuinte da NF-e.

A transmissão do arquivo digital da NFC-e deverá ser efetuada pela Internet, mediante protocolo disponibilizado pela Sefaz ao emitente ou a terceiro por ele autorizado, contendo, conforme o caso, o número do protocolo, a chave de acesso, o número da NFC-e e a data e a hora do recebi-mento da solicitação de Autorização de Uso da NFC-e.

Cumpre ressaltar que fica dispensado o envio ou a disponibilização para download ao consumidor do arquivo da NFC-e e respectivo Protocolo de Autorização de Uso, exceto quando solicitado por ele antes da emissão.

Fica dispensada a guarda pelo contribuinte do arquivo da NFC-e e de seu respectivo Protocolo de Autorização de Uso, bem como do Danfe NFC-e após a autorização da NFC-e.

Durante a fase do projeto piloto da NFC-e, fica permitido ao estabelecimento do contribuinte utilizar simultaneamente a NFC-e e outros documentos fiscais aceitos para o varejo.

(RICMS-MA/2003, arts. 231-N-A a 231-N-H; Resolução Administra-tiva Gabin nº 18/2013)

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a IOB Perguntas e Respostas

IPIRessarcimento de créditos fiscais - Processo judicial -

Restrição

1) O contribuinte com processo judicial pode solicitar ressarcimento de créditos do IPI?

É vedado o ressarcimento a estabelecimento per-tencente a pessoa jurídica com processo judicial ou com processo administrativo-fiscal de determinação e exigência de crédito do IPI cuja decisão definitiva, judicial ou adminis-trativa, possa alterar o valor a ser ressarcido.

Ao requerer o ressarcimento, o representante legal da pessoa jurídica deverá prestar declaração, sob as penas da lei, de que a pessoa jurídica não se encontra na situação em apreço.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 25)

IPI/ICMS

Sped - NF-e - Danfe - Emissão

2) Qual é a quantidade de vias do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) exigida para acompanhar o trânsito de mercadorias?

O contribuinte deverá emitir o Danfe em uma única via, salvo quando houver disposição expressa em outro sentido.

Quando a legislação tributária exigir a utilização de vias adicionais ou previr utilização específica para as vias das notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e deverá emitir o Danfe com o número de cópias exigidas.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula nona; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2015; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 6.0, item 7)

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-10 MA Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

ICMS/MAIsenções - Gêneros alimentícios

3) Há isenção do ICMS devido na saída de gêneros ali-mentícios para alimentação escolar?

Sim. Ficam isentas do ICMS devido nas saídas de gêne-ros alimentícios para alimentação escolar, promovidas por agricultor familiar e empreendedor familiar rural ou por suas organizações que se enquadrem no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), diretamente às secretarias estaduais e municipais ou às escolas de educação básica pertencentes a suas respectivas redes de ensino, em decorrência do Programa de Aquisição de Alimentos - Atendimento da Alimentação Escolar, instituído pela Lei federal nº 10.696/2003, e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), nos termos da Lei federal nº 11.947/2009.

A isenção somente se aplica:

a) aos agricultores familiares e empreendedores fami-liares rurais ou a suas organizações, detentores de Declaração de Aptidão ao Pronaf e enquadrados no respectivo programa;

b) até o limite de R$ 20.000,00 a cada ano civil, por agricultor ou empreendedor.

(RICMS-MA/2003, Anexo 1.1, art. 24)

Isenções - Mudas de plantas

4) Há previsão de isenção nas saídas internas de mudas de plantas?

Sim. Nas saídas internas de mudas de plantas existe o benefício da isenção do imposto. Contudo, nas saídas internas de plantas ornamentais não há essa previsão.

(RICMS-MA/2003, Anexo 1.1, art. 1º, XXV)