iob - calendário de obrigações e tabelas práticas - federal - agosto/2016

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Tributário Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas 2016 j Boletim Federal Tributário AGOSTO Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

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Page 1: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

Tributário

Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas

2016

jBoletim

Federal

Tributário

AGOSTO

Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda.

Diretor Executivo: Elton José Donato

Diretor de Marketing: Alexandre Wyllie

Gerente Editorial e de Consultoria: Eliane Beltramini

Gerente de Produção de Conteúdo: Marcelo Brambila

Gerente de Produtos: Vlamir Neves

Conselho Técnico

Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Andrea Teixeira Nicolini, Antônio Teixeira Bacalhau, David Soares, Santo Fagundes de Macedo e Valdir de Oliveira Amorim

Área ICMS/IPI e Outros: Elza Lucki, Inacio Coca Júnior, Meire Rustiguer, Paulo Lauriano, Norberto Lednick Júnior e Ricardo Santana

Área Trabalhista/Previdenciária: Glauco Marchezin, Mariza Machado, Milena Sanches Tayano, Paulo Vicente Pirolla e Sonia Aguiar

Equipe de Redação

Coordenadores da Redação: Elza Lucki, Meire Rustiguer, Milena Sanches Tayano e Valdir de Oliveira Amorim

Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, David Soares, Elaine Duarte e Luiza Moreira

Área ICMS/IPI e Outros: Adeilde Antunes, Alessandra Bernardo, Andre Zaghetto, Angela Lucas de Sá, Cinthia Bueno Giovanelli, Clarice Queiroz, Davi Ruiz, Elizeu Teobaldo, Fabiana Marastoni, Francine Bortolazzo Oliani, Francisco Martins Neto, Inacio Coca Júnior, Mariza Ueda Colado, Naiara Gomes, Norberto Lednick Júnior, Paulo Lauriano, Paulo Roberto Salgado Caputo, Rafael Gonzalez Luis Piccoli, Renato Cesar de Carvalho, Ricardo Santana e Stenor Santos

Área Trabalhista/Previdenciária: Clarice Mariko Saito, Mariza Machado, Paulo Vicente Pirolla e Sonia Aguiar

Coordenadores da Consultoria: Antônio Teixeira Bacalhau, Rinaldo Tonello e Ydileuse Martins

Site do Cliente: Aldenir Rodrigues

Equipe de Diagramação e Revisão

Coordenadora da Diagramação: Leticia Martins

Diagramação: Ana Claudia Alves Gomes, Givago Fritzen, Jane Batista Silveira (Supervisora), Kamila de Souza Neves, Marcelo Dutra Corrêa e Wesley de Souza

Coordenadora da Revisão: Rita Andrade Mendes

Revisão: Bruna Silvestrin, Carmen Ferraz Machado, Franz Christian Scherer, Isis Rangel, Liane Ferreira Kuamoto, Michelle Santos Jeffman e Sabrina Falcão Fauth (Supervisora)

Consultoria

São Paulo: (11) 2188-8080Outras Localidades: acesse o site (www.iob.com.br)

Telefones Úteis IOB

São Paulo Outras LocalidadesAtendimento ao Cliente: (11) 2188-7900 0800-724 7900Vendas: (11) 2188-7777 0800-724 7777Renovação: (11) 2188-7900 0800-724 7900Cobrança: (11) 3292-4821 0800-704 8012Cursos Presenciais: (11) 0800-724 7550 0800-724 7550Livraria: (11) 2188-7560 0800-724 7560

Consulte nosso site www.iob.com.br.

Proibida a reprodução parcial ou total de qualquer matéria sem prévia autorização.

Registro na Vara dos Registros Públicos e no 1o Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo - Nome e Marca Registrados no INPI.

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TRIBUTÁRIO

Índice FE 1

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

FEDERAL

AAgenda de Obrigações Federais para Agosto/2016 ........ 4Aluguéis comerciais e residenciais - Reajuste.................. 89

CCofins• Instruções para cálculo e pagamento ............................ 37• Retenção na fonte - Empresas de factoring e de pres-

tação de serviços .......................................................... 29Contribuição Social sobre o Lucro (CSL)• Instruções para cálculo e pagamento ........................... 31• Retenção na fonte - Empresas de factoring e de pres-

tação de serviços .......................................................... 29

DDepósito Judicial e Extrajudicial (DJE)• Códigos a indicar no campo 12 do DJE ....................... 85Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf)• Instruções para o preenchimento .................................. 80• Tabela de códigos (a indicar no campo 04 do Darf)..... 81

IImposto de Renda Pessoa Física• Carnê-leão - Instruções para cálculo e pagamento ...... 10Imposto de Renda Pessoa Jurídica• Instruções para cálculo e pagamento ........................... 19• Retenção na fonte - Empresas de factoring e de pres-

tação de serviços .......................................................... 29

Imposto de Renda Retido na Fonte• Apuração mensal - Instruções para cálculo e paga-

mento ............................................................................. 25• Participação dos trabalhadores nos lucros ou resulta-

dos da empresa ............................................................. 29• Tabelas progressivas mensais - A partir do ano-calendá-

rio de 2013 ..................................................................... 28Indicadores econômicos e fiscais• Dólar comercial .............................................................. 89• Índices de inflação ........................................................ 88• Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP (Trimestral) ........ 87• Taxa Referencial (TR) ..................................................... 87• Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e

de Custódia (Selic) para Títulos Federais ..................... 87• Valores que teria o BTN atualizado pela TR .................. 88

LLembretes importantes ..................................................... 3

PPIS-Pasep• Instruções para cálculo e pagamento ........................... 37• Retenção na fonte - Empresas de factoring e de pres-

tação de serviços .......................................................... 29

R

Recolhimento em atraso - Tributos federais ...................... 87

S

Simples Nacional• Instruções para cálculo e pagamento mensal unificado

de impostos e contribuições ........................................ 12

ÍNDICE ________________________________________________________________________

IMPORTANTE

(1) O Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas é composto de três Cadernos: Tributário Federal, Tributário Estadual e Trabalhista/Previdenciário.

(2) Este Calendário foi elaborado e atualizado com base na legislação vigente em 1o.07.2016. Em razão de a remessa de seu conteúdo ser feita com necessária antecedência, recomendamos aos Srs. Clientes que observem eventuais alterações posteriores a essa data e acompanhem a atualização da legislação por meio do Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente).

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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

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TRIBUTÁRIO

Tributário - Agosto/2016 FE 3

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

LEMBRETES IMPORTANTES ______________________________________________________

IRRF - PAGAMENTO NO PRÓPRIO DIA DE OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR

Deve ser pago no próprio dia de ocorrência do fato ge-rador o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre:

I - rendimentos atribuídos a residentes ou domicilia-dos no exterior, cujo imposto seja recolhido sob os có-digos 0422, 0473, 0481, 5192, 9478, 9412, 9466 e 9427 (art. 865, I, do RIR/1999 e “Manual do Imposto de Renda Retido na Fonte - Mafon/2015” da RFB);

II - pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a beneficiários não identificados, inclusive (art. 61 da Lei no 8.981/1995):

a) pagamentos efetuados ou recursos entregues a terceiros ou sócios, acionistas ou titular, contabiliza-dos ou não, quando não for comprovada a operação ou a sua causa; e

b) remuneração indireta (fringe benefits) paga a administradores, diretores, gerentes e seus asses-sores, quando não identificados os respectivos be-neficiários.

COFINS/PIS-PASEP - IMPORTAÇÃO - PRAZO PARA RECOLHIMENTO

As contribuições são devidas (art. 13 da Lei no 10.865/2004):

a) na data do registro da declaração de importação, no caso de entrada de bens estrangeiros;

b) na data de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, a residentes ou domiciliados no exte-rior, como contraprestação por serviço prestado;

c) na data de vencimento do prazo de permanência do bem no recinto alfandegário, se iniciado o respectivo des-pacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento, na situação prevista pelo art. 18 da Lei no 9.779/1999.

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – DESCONTO DOS EMPREGADOS

Dos salários de março/2016 desconta-se a contribuição sindical devida anualmente pelos empregados às respectivas entidades sindicais profissionais. O recolhimento deve ser efe-tuado em abril/2016.

INSS - TITULAR DO CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS - ÓBITOS - OCORRÊNCIA OU NÃO - COMUNICAÇÃO AO INSS - OBRIGATORIEDADE

Os titulares de cartórios (serventias) de registro civil de pes-soas naturais estão obrigados a comunicar à Receita Federal do Brasil (RFB) e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), até o dia 10 de cada mês, os óbitos ocorridos no mês imedia-tamente anterior, sob pena de multa. A comunicação será efe-tuada por meio do Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc). As serventias ainda não integradas enviarão as infor-mações por meio do Sistema Informatizado de Controle de Óbi-tos (Sisobi) (Portaria Conjunta RFB/MTPS/INSS no 1.735/2015).

CONTRIBUIÇÃO AO SENAI - RECOLHIMENTO ADICIONAL

As empresas sujeitas à contribuição de 1% para o Ser-viço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) que pos-suam mais de 500 empregados (número global) devem efe-tuar, mensalmente, até o último dia útil do mês subsequente ao de competência, a contribuição adicional ao Senai de 20% sobre a referida contribuição de 1% (prazo de recolhi-mento fixado pelo art. 12 do Decreto-lei no 4.481/1942).

A base de cálculo é o mesmo montante da remuneração sobre o qual incidem as contribuições previdenciárias. Assim, temos a contribuição principal: 1% sobre o montante apurado, e a adicional: 20% de 1% ou 0,2% sobre a mesma base.

APOSENTADORIA ESPECIAL - TRABALHADORES SUJEITOS À AQUISIÇÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL - ENVIO DE RELAÇÃO PARA SINDICATO PROFISSIONAL E AFIXAÇÃO EM QUADRO DE HORÁRIO DA EMPRESA - RECOMENDAÇÃO

Nos termos da Resolução do Presidente do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) no 1.196/2000, está prevista a recomendação às empresas que encaminhem, mensalmente, ao sindicato representativo da categoria pro-fissional mais numerosa entre seus empregados a relação dos trabalhadores expostos a agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física em condições que ensejam a concessão de aposentadoria especial. Por meio da mencio-nada Resolução, também é recomendado que a supracitada relação seja afixada no quadro a que se refere o art. 74 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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4 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA AGOSTO/2016 ____________________________

IMPORTANTE

1) Esta Agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias, de âmbito federal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas.

2) As obrigações em destaque referem-se à área tributária.

3) Agenda elaborada com base na legislação vigente em 1o.07.2016. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente).

AGOSTO/2016

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

28 29 30 31

Notas(1) Os feriados civis ou nacionais são declarados em lei federal. Os de âmbito estadual, correspondentes às datas magnas dos Estados, devem ser pesquisa-

dos na legislação estadual. Os religiosos (dias de guarda) constam de lei municipal, que deve ser verificada segundo a tradição local (Lei no 9.093/1995). Os dias do início e do término do ano do centenário de fundação do município podem ser considerados feriados civis (locais), se assim dispuser lei municipal (Lei no 9.335/1996). Lembra-se: a ocorrência desses feriados pode acarretar, conforme o caso, a antecipação ou prorrogação dos prazos previstos nesta Agenda.

(2) A Resolução Bacen no 2.932/2002, altera e consolida as normas que dispõem sobre o horário de funcionamento das instituições financeiras e demais insti-tuições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como acerca dos dias úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro.

Vencimento Obrigação HistóricoDocumento/Formulário

3Quarta-feira

IOF

Pagamento do IOF apurado no 3o decêndio de julho/2016:- Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150- Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893- Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290- Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220- Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854- Factoring - Cód. Darf 6895- Seguros - Cód. Darf 3467- Ouro e ativo financeiro - Cód. Darf 4028

Darf Comum (2 vias)

IRRF

Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.07.2016, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização;b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; ec) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.

Darf Comum (2 vias)

5Sexta-feira

Salário de Julho/2016

Pagamento dos salários mensais.NotaO prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5o dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais.Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento de salários aos empregados.

Recibo

FGTSDepósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em julho/2016 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito.

GFIP/Sefip (aplicativo

Conectividade Social - meio eletrônico)

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Tributário - Agosto/2016 FE 5

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Vencimento Obrigação HistóricoDocumento/Formulário

5Sexta-feira

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

(Caged)

Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em julho/2016.NotaÉ obrigatória a utilização do aplicativo do Caged Informatizado (ACI), devendo o arquivo gerado ser transmitido ao MTb via Internet.Os estabelecimentos que possuam 20 empregados ou mais no 1o dia do mês de movimentação devem utilizar certificado digital válido, padrão ICP Brasil, para a transmissão das informações. Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT). Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE no 1.129/2014).

Caged (meio eletrônico)

Simples Doméstico

Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em julho/2016, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente.Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos.

Documento de

Arrecadação eSocial - DAE

(2 vias)

Salário de Julho/2016 - Domésticos

Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar no 150/2015, art. 35).NotaO empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Desta forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salários relativos ao mês de julho/2016 recai em 07.08.2016 (domingo), o pagamento deve ser antecipado para o dia 05.08.2016, salvo se o empregado trabalhar no sábado e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que poderá ocorrer o pagamento no dia 06.08.2016.

Recibo

10Quarta-feira

Comprovante de Juros sobre o

Capital Próprio - PJ

Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de julho/2016 (art. 2o, II, da Instrução Normativa SRF no 41/1998). Formulário

IPI Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2016 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contêm fumo) - Cód. Darf 1020.

Darf Comum (2 vias)

Previdência Social (INSS) GPS -

Envio ao sindicato

Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência julho/2016.• Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias.NotaSe a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado (municipal, estadual ou nacional), a empresa deverá antecipar o envio da GPS.

GPS (cópia)

12Sexta-feira

e-FinanceiraPrestação de informações referentes às operações financeiras de interesse da RFB, relativas a fatos ocorridos entre 1o e 31.12.2015 (Instrução Normativa RFB no 1.571/2015, arts. 4o e 10; Instrução Normativa RFB no 1.647/2106, art. 1o, I).

Internet

EFD - Contribuições

Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de junho/2016 (Instrução Normativa RFB no 1.252/2012, art. 7o). Internet

15Segunda-

-feira

IOF

Pagamento do IOF apurado no 1o decêndio de agosto/2016:- Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150- Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893- Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290- Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220- Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854- Factoring - Cód. Darf 6895- Seguros - Cód. Darf 3467- Ouro e ativo financeiro - Cód. Darf 4028

Darf Comum (2 vias)

IRRF

Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1o a 10.08.2016, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização;b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; ec) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.

Darf Comum (2 vias)

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6 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Vencimento Obrigação HistóricoDocumento/Formulário

15Segunda-

-feira

Cide

Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de julho/2016 (art. 2o, § 5o, da Lei no 10.168/2000; art. 6o da Lei no 10.336/2001):• Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741.• Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331.

Darf Comum (2 vias)

Cofins/PIS-Pasep - Retenção na

Fonte - Autopeças

Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3o, § 5o, da Lei no 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei no 11.196/2005), no período de 16 a 31.07.2016.

Darf Comum (2 vias)

Previdência Social (INSS) - Contribuinte

individual, facultativo e segurado

especial optante pelo recolhimento como contribuinte

individual

Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência julho/2016 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual.• Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.

GPS (2 vias)

IPIDemonstrativo de Crédito Presumido (DCP)Entrega pela empresa produtora e exportadora que proceda à apuração de crédito presumido do IPI, de forma centralizada pela matriz, do DCP relativo ao 2o trimestre/2016 (abril-maio-junho/2016).

Internet

19Sexta-feira

IRRF

Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de julho/2016, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei no 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar no 150/2015).

Darf Comum (2 vias)

Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção

na Fonte

Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de julho/2016 (Lei no 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei no 13.137/2015).

Darf Comum (2 vias)

Cofins - Entidades financeiras

Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de julho/2016 (art. 18, I, da Medida Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):• Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987.• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).

Darf Comum (2 vias)

PIS-Pasep - Entidades financeiras

Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de julho/2016 (art. 18, I, da Medida Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):• PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574.• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).

Darf Comum (2 vias)

Previdência Social (INSS)

Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência julho/2016, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual.Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei no 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alterações posteriores.• Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior.NotaAs empresas que optaram pela contribuição previdenciária patronal básica sobre a receita bruta (Lei no 12.546/2011, observadas as alterações posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo.

GPS (sistema eletrônico)

DCTF - Mensal Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informações sobre fatos geradores ocorridos no mês de junho/2016 (arts. 2o, 3o e 5o da Instrução Normativa RFB no 1.599/2015). Internet

22Segunda-

-feira

IRPJ/CSL/PIS/Cofins -

Incorporações imobiliárias -

Regime Especial de Tributação -

PMCMV

Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em julho/2016 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias e às construções no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 1068.

Darf Comum (2 vias)

Simples Nacional

Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de julho/2016 (Resolução CGSN no 94/2011, art. 38).• Não havendo expediente bancário, prorroga-se o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.

Internet

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Tributário - Agosto/2016 FE 7

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Vencimento Obrigação HistóricoDocumento/Formulário

22Segunda-

-feira

IRPJ/CSL/PIS/Cofins -

Incorporações imobiliárias -

Regime Especial de Tributação

Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em julho/2016 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095.

Darf Comum (2 vias)

Previdência Social (INSS) - Parcelamento excepcional

de débitos de pessoas jurídicas

Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos firmados com base na Instrução Normativa SRP no 13/2006 e na Medida Provisória no 303/2006.• Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.NotaPor meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória no 303/2006 teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11).

Sistema de débito

automático em conta bancária,

exceto Estados e Municípios

Parcelamento especial da contribuição

social do salário-educação

Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos especiais firmados com base na Resolução FNDE no 2/2006 e na Medida Provisória no 303/2006.• Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.NotaPor meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória no 303/2006 teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11).

Guia do Comprovante

de Arrecadação Direta (CAD)

Previdência Social (INSS) - Paes

Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), pelos contribuintes que optaram pelo Parcelamento Especial de Débitos (Paes) perante a Previdência Social (INSS), de acordo com a Lei no 10.684/2003. Códigos de recolhimento na GPS: 4103 (utilização de identificador no CNPJ) e 2208 (identificador no CEI).• Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.

GPS (2 vias)

24Quarta-feira

IRRF

Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a 20.08.2016, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização;b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; ec) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.

Darf Comum (2 vias)

IOF

Pagamento do IOF apurado no 2o decêndio de agosto/2016:- Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150- Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893- Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290- Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220- Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854- Factoring - Cód. Darf 6895- Seguros - Cód. Darf 3467- Ouro e ativo financeiro - Cód. Darf 4028

Darf Comum (2 vias)

25Quinta-feira

Cofins

Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de julho/2016 (art. 18, II, da Medida Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):• Cofins - Demais Entidades - Cód. Darf 2172• Cofins - Combustíveis - Cód. Darf 6840• Cofins - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8645• Cofins não cumulativa (Lei no 10.833/2003) - Cód. Darf 5856• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).

Darf Comum (2 vias)

PIS-Pasep

Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de julho/2016 (art. 18, II, da Medida Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):• PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - Cód. Darf 8109• PIS - Combustíveis - Cód. Darf 6824• PIS - Não cumulativo (Lei no 10.637/2002) - Cód. Darf 6912• PIS-Pasep - Folha de Salários - Cód. Darf 8301• PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público - Cód. Darf 3703• PIS - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8496• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).

Darf Comum (2 vias)

Page 10: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

8 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Vencimento Obrigação HistóricoDocumento/Formulário

25Quinta-feira

IPIPagamento do IPI apurado no mês de julho/2016 incidente sobre todos os produtos (exceto os classificados no Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI) - Cód. Darf 5123.

Darf Comum (2 vias)

IPI Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2016 incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 da TIPI (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668.

Darf Comum (2 vias)

IPI Pagamento do IPI apurado no mês de jjulho/2016 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da TIPI (“outros cigarros”) - Cód. Darf 5110.

Darf Comum (2 vias)

IPIPagamento do IPI apurado no mês de julho/2016 incidente sobre os produtos classificados nas posições 84.29, 84.32 e 84.33 (máquinas e aparelhos) e nas posições 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da TIPI - Cód. Darf 1097.

Darf Comum (2 vias)

IPI Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2016 incidente sobre os produtos classificados nas posições 87.03 e 87.06 da TIPI (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676.

Darf Comum (2 vias)

IPI Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2016 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0821.

Darf Comum (2 vias)

IPI Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2016 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0838.

Darf Comum (2 vias)

31Quarta-feira

IOF Pagamento do IOF apurado no mês de julho/2016, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927.

Darf Comum (2 vias)

IPI (DIF-Papel Imune)

Apresentação em meio digital, da Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune) relativa ao 1o semestre/2016, mediante utilização de aplicativo disponibilizado pela RFB, pelas pessoas jurídicas inscritas no Registro Especial instituído pelo art. 1o da Lei no 11.945/2009 (Instrução Normativa RFB no 976/2009, arts. 10 e 11; Instrução Normativa RFB no 1.064/2010).

Internet

Cofins/PIS-Pasep - Retenção na

Fonte - Autopeças

Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3o, § 5o, da Lei no 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei no 11.196/2005) no período de 1o a 15.08.2016.

Darf Comum (2 vias)

IRPJ - Apuração mensal

Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de julho/2016 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5o da Lei no 9.430/1996).

Darf Comum (2 vias)

IRPJ - Apuração trimestral

Pagamento da 2a quota do Imposto de Renda devido no 2o trimestre de 2016 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de 1% (art. 5o da Lei no 9.430/1996).

Darf Comum (2 vias)

IRPJ - Renda variável

Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de julho/2016 por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999).

Darf Comum (2 vias)

IRPJ/Simples Nacional - Ganho

de Capital na alienação de

Ativos

Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de julho/2016 (art. 5o, § 6o, da Instrução Normativa SRF no 608/2006) - Cód. Darf 0507.

Darf Comum (2 vias)

IRPF - Carnê-leão Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de julho/2016 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190.

Darf Comum (2 vias)

IRPF - Lucro na alienação de bens

ou direitos

Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de julho/2016 provenientes de (art. 852 do RIR/1999):a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600;b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523.

Darf Comum (2 vias)

IRPF - Renda variável

Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de julho/2016 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015.

Darf Comum (2 vias)

IRPF - Quota Pagamento da 5a quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de 2015, acrescida da taxa Selic de maio a julho/2016 mais 1% - Cód. Darf 0211.

CSL - Apuração mensal

Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de julho/2016, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei no 9.430/1996).

Darf Comum (2 vias)

CSL - Apuração trimestral

Pagamento da 2a quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 2o trimestre de 2016 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de 1% (art. 28 da Lei no 9.430/1996).

Darf Comum (2 vias)

Finor/Finam/Funres (Apuração

mensal)

Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de julho/2016, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9o da Lei no 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios).Finor: 9017Finam: 9032Funres: 9058

Darf Comum (2 vias)

Page 11: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

Tributário - Agosto/2016 FE 9

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Vencimento Obrigação HistóricoDocumento/Formulário

31Quarta-feira

Finor/Finam/Funres (Apuração

trimestral)

Recolhimento da 2a parcela do valor da opção com base no IRPJ devido no 2o trimestre de 2016 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9o da Lei no 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios).Finor: 9004Finam: 9020Funres: 9045

Darf Comum (2 vias)

Refis/PaesPagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei no 9.964/2000; e pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei no 10.684/2003.

Darf Comum (2 vias)

Refis Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei no 11.941/2009.

Darf Comum (2 vias)

Paex 1 (Parcelamento Excepcional)

Pagamento do parcelamento excepcional de débitos vencidos até 28.02.2003 (opção em até 130 meses), pelas (Medida Provisória no 303/2006, art. 1o, e Portaria Conjunta PGNF/SRF no 2/2006, art. 6o, § 3o, I e II):a) pessoas jurídicas optantes pelo Simples - Cód. Darf 0830;b) demais pessoas jurídicas - Cód. Darf 0842.Notas(1) No caso das demais pessoas jurídicas, deve ser utilizado o código de Cobrança do Grupo de Tributo (exemplo: Cofins Cobrança - 3644).(2) Para débitos do Grupo Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o código 4095.(3) Por meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória no 303/2006 teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11).

Darf Comum (2 vias)

Paex 2 (Parcelamento Excepcional)

Pagamento do parcelamento excepcional de débitos vencidos entre 1o.03.2003 e 31.12.2005 (opção em até 120 meses), pelas pessoas jurídicas optantes pelo Simples (Medida Provisória no 303/2006, art. 8o, e Portaria Conjunta PGNF/SRF no 2/2006, art. 8o, § 4o) - Cód. Darf 1927.Notas(1) No caso das demais pessoas jurídicas, deve ser utilizado o código de Cobrança do Grupo de Tributo (exemplo: Cofins Cobrança - 3644).(2) Para débitos do Grupo Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o código 4095. (3) Por meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória no 303/2006 teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11).

Darf Comum (2 vias)

Simples Nacional (Parcelamento

Especial)

Pagamento do parcelamento especial para ingresso no Simples Nacional, de que trata o art. 79 da Lei Complementar no 123/2006, dos seguintes débitos:- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006;- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL);- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006;- Contribuição para o PIS-Pasep, observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006;- Simples Federal (Lei no 9.317/1996);- Receita Dívida Ativa.(Arts. 1o e 7o da Instrução Normativa RFB no 902/2008, com as alterações da Instrução Normativa RFB no 906/2009)

Darf Comum (2 vias)

Previdência Social (INSS) -

Simples Nacional (Parcelamento

Especial)

Pagamento da parcela mensal decorrente do parcelamento especial, para ingresso no Simples Nacional, de que tratam o art. 79 da Lei Complementar no 123/2006 e a Instrução Normativa RFB no 767/2007, dos seguintes débitos:- contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212/1991;- débitos acima inscritos na Procuradoria-Geral Federal (PGF) como Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mesmo que discutidos judicialmente ou em fase de execução fiscal já ajuizada. Códigos de recolhimento na GPS: 4324 e/ou 4359, conforme o caso.

GPS (2 vias)

Previdência Social (INSS) - Programa de Modernização da Gestão e de

Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro - Profut (Parcelamento de

débitos junto à RFB e à PGFN)

Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros da Selic e de 1% do mês de pagamento, decorrente do parcelamento de débitos das entidades desportivas profissionais de futebol, nos termos da Lei no 13.155/2015, e Portaria Conjunta RFB/PGFN no 1.340/2015.NotaA Resolução CC/FGTS no 788/2015, a Circular Caixa no 697/2015 e a Portaria Conjunta PGFN/MTPS no 1/2015 estabelecem normas para parcelamento de débito de contribuições devidas ao FGTS, inclusive das contribuições da Lei Complementar no 110/2001, no âmbito do Profut.

GPS/GRF/GRDE/Darf, conforme o

caso (2 vias)

Page 12: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

10 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Vencimento Obrigação HistóricoDocumento/Formulário

31Quarta-feira

Previdência Social (INSS) - Programa de Recuperação

Previdenciária dos Empregadores

Domésticos - Redom

(Parcelamento de débitos em nome do empregado e do empregador

domésticos junto à PGFN e à RFB)

Pagamento da parcela mensal, acrescido de juros da Selic e de 1% do mês de pagamento, decorrente do parcelamento de débitos previdenciários a cargo do empregador doméstico e de seu empregado, com vencimento até 30.04.2013, nos termos dos arts. 39 a 41 da Lei Complementar no 150/2015 e da Portaria Conjunta RFB/PGFN no 1.302/2015.NotaA prestação deverá ser paga por meio de GPS, com o preenchimento do campo identificador com o número de matrícula no Cadastro Específico do Instituto Nacional do Seguro Social (CEI) do empregador doméstico, e com a utilização do código de pagamento 4105.

GPS (2 vias)

Contribuição Sindical

(empregados)

Recolhimento das contribuições descontadas dos empregados em julho/2016.Consultar a respectiva entidade sindical, a qual pode fixar prazo diverso.

GRCSU (2 vias)

Declaração de Operações

Imobiliárias (DOI)

Entrega à Receita Federal, pelos Cartórios de Ofício de Notas, de Registro de Imóveis e de Registro de títulos e Documentos, da Declaração de Operações Imobiliárias relativa às operações de aquisição ou alienação de imóveis realizadas durante o mês de julho/2016 por pessoas físicas ou jurídicas (Instrução Normativa RFB no 1.112/2010, art. 4o).

Internet

DecredEntrega da declaração à Receita Federal, pelas administradoras de cartões de crédito, com informações sobre operações efetuadas com cartão de crédito relativa ao 1o semestre de 2016 (IN SRF 341/2003, art. 4o).

Internet

Nota

A Portaria MF no 12/2012 estabelece que as datas de vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorrogadas para o último dia útil do 3o mês subsequente, abrangendo o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pú-blica e o mês subsequente. A prorrogação do prazo aplica-se também às datas de vencimento das parcelas de débitos objeto de parcelamento concedido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e pela RFB, e não implica direito à restituição de quantias eventualmente já recolhidas.

IR - PESSOAS FÍSICAS - CARNÊ-LEÃO - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO _____

1. CONTRIBUINTESFicam sujeitas ao recolhimento mensal obrigatório do

Imposto de Renda (carnê-leão) as pessoas físicas, residen-tes ou domiciliadas no Brasil, que receberem de outras pes-soas físicas ou de fontes situadas no exterior rendimentos tributáveis não sujeitos ao desconto do imposto na fonte.

2. BASE DE CÁLCULOI - Rendimentos brutos:

Deve-se incluir os seguintes valores efetivamente re-cebidos no mês:

a) rendimentos pagos por outras pessoas físicas, não su-jeitos à tributação na fonte, tais como: remuneração pela prestação de serviços sem vínculo de emprego, comis-sões e corretagens, aluguéis ou arrendamentos de bens (móveis ou imóveis), pensão alimentícia paga em cum-primento de acordo ou decisão judicial ou de escritura pública a que se refere o art. 733 da Lei no 13.105/2015 (Novo Código de Processo Civil) etc., observando-se que:

Page 13: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

Tributário - Agosto/2016 FE 11

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

a.1) o rendimento bruto de aluguéis de imóveis cor-responde ao valor recebido, diminuído dos seguintes encargos, ainda que recolhidos pelo locatário, desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador:• impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;• aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;• despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;• despesas de condomínio;a.2) no caso de rendimentos da prestação de ser-viços de transporte, consideram-se rendimento bru-to sujeito ao imposto mensal (art. 9o, I e II, da Lei no 7.713/1988, com as alterações da Lei no 12.794/2013):• 40% (até 31.12.2012) e 10% (a partir de 1o.01.2013) do rendimento decorrente do transpor-te de carga e de serviços com trator, máquinas de terraplenagem, colheitadeiras e assemelhados• 60% do rendimento decorrente do transporte de passageiros;

b) rendimentos pagos por fontes situadas no exterior, convertidos em reais à taxa de câmbio do dólar dos Estados Unidos da América fixada para compra pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primei-ra quinzena do mês anterior ao do recebimento;c) emolumentos e custas dos serventuários da Justiça (ta-beliães, notários, oficiais públicos e outros), quando não forem remunerados exclusivamente pelos cofres públicos;d) 10% dos rendimentos recebidos pelos garimpeiros na venda, a empresas legalmente habilitadas, de me-tais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas.II - Deduções:a) nos casos de rendimentos do trabalho não assalariado (exceto rendimentos recebidos por transportadores de cargas ou passageiros ou por garimpeiros) e dos titulares dos serviços notariais e de registro e leiloeiros, podem ser deduzidas as despesas pagas em decorrência do exercício da atividade, desde que escrituradas em livro Caixa e comprovadas por documentação hábil;

Notas(1) Não podem ser deduzidas quotas de depreciação de bens, despesas

de arrendamento, despesas de locomoção e transporte, salvo, no caso de re-presentante comercial autônomo, as despesas de locomoção e transporte que correrem por conta deste.

(2) Até o exercício de 2014, ano-calendário de 2013, para fins de imple-mentação dos serviços de registros públicos, previstos na Lei no 6.015/1973, em meio eletrônico, os investimentos e demais gastos efetuados com informatiza-ção, que compreende a aquisição de hardware, aquisição e desenvolvimento de software e a instalação de redes pelos titulares dos referidos serviços, pode-riam ser deduzidos da base de cálculo mensal e da anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (Lei no 12.024/2009, art. 3o), observando-se que:

a) os investimentos e gastos efetuados deverão estar devidamente escritura-dos no livro Caixa e comprovados com documentação idônea, a qual será mantida em poder dos titulares dos serviços de registros públicos, à dispo-sição da fiscalização, enquanto não ocorrer a decadência ou a prescrição;

b) na hipótese de alienação dos mencionados bens, o valor da alienação deverá integrar o rendimento bruto da atividade; e

c) o excesso de deduções apurado no mês pode ser compensado nos meses seguintes, até dezembro, não podendo ser transposto para o ano seguinte.

b) em qualquer caso, inclusive nos mencionados na letra “a”, podem ser deduzidos a contribuição previ-denciária oficial paga no mês, os dependentes e a pensão alimentícia paga em cumprimento de acordo ou decisão judicial ou de escritura pública a que se re-fere o art. 733 da Lei no 13.105/2015 (Novo Código de

Processo Civil) (essas duas últimas deduções somen-te podem ser utilizadas se não tiverem sido deduzidas de outros rendimentos percebidos no mês e sujeitos à tributação na fonte).

3. CÁLCULO DO IMPOSTOAplica-se a tabela progressiva vigente no mês do rece-

bimento dos rendimentos (veja na pág. 28).Exemplo

Admita-se que, no mês de março/2016, um dentista re-ceba de pessoas físicas R$ 9.000,00, a título de honorários profissionais, e pague despesas inerentes à sua atividade profissional no valor de R$ 3.000,00. Considerando-se, ain-da, que esse contribuinte tem 2 dependentes e pagou, no mês, a sua contribuição devida à Previdência Social (INSS) de R$ 1.037,96:

Receita bruta mensal R$ 9.000,00Deduções:• Despesas pagas decorrentes do exercício da atividade (R$ 3.000,00)• Dependentes: 2 R$ 189,59 (R$ 379,18)• INSS: 20% de R$ 5.189,82 (R$ 1.037,96)Base de cálculo do imposto R$ 4.582,86Imposto: 22,5% de R$ 4.582,86 R$ 1.031,14Parcela a deduzir (R$ 636,13)Imposto R$ 395,01

4. COMPENSAÇÃO DE IMPOSTO PAGO NO EXTERIORO contribuinte que houver recebido rendimentos de fon-

te situada no exterior, incluídos na base de cálculo do reco-lhimento mensal (carnê-leão), poderá compensar o imposto cobrado pelo país de origem dos rendimentos, desde que o Brasil tenha firmado acordo para evitar bitributação com esse país (no qual esteja prevista a compensação) ou haja recipro-cidade de tratamento em relação aos rendimentos produzidos no Brasil, observado o seguinte (art. 16, §§ 1o, 2o e 6o, da Ins-trução Normativa SRF no 208/2002):

a) o valor do imposto a ser compensado deverá ser convertido em reais com base na taxa de compra do dólar dos Estados Unidos da América, fixada para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento dos rendimentos;

b) o valor compensado não poderá exceder a diferen-ça entre o imposto calculado sem a inclusão dos ren-dimentos de fontes no exterior e o imposto devido com a inclusão desses rendimentos;

c) somente poderá ser compensado imposto que não for compensável nem restituível no país de origem dos rendimentos.

5. PRAZO DE RECOLHIMENTOO imposto deverá ser recolhido até o último dia útil do

mês subsequente àquele em que os rendimentos houve-rem sido percebidos.

6. PREENCHIMENTO DO DARFVeja instruções na pág. 80.

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12 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

7. REGIME DE TRIBUTAÇÃONa declaração de ajuste anual, os rendimentos serão

incluídos como tributáveis e o imposto pago mensalmente será compensado.

8. PROGRAMA APLICATIVO PARA USO EM COMPUTADORPara o cálculo do imposto mensal por meio de compu-

tador, a Receita Federal disponibiliza aos interessados (em

seu endereço eletrônico na Internet, www.receita.fazenda.gov.br) o programa “Carnê-Leão 201X”, que armazena os dados apurados a serem transferidos, automaticamente, para a Declaração de Ajuste Anual.

(Arts. 106 a 112 do RIR/1999 e arts. 53 a 57 da Instrução Normativa RFB no 1.500/2014)

Segue resumo relativo ao Simples Nacional aplicável às microempresas (ME) e às empresas de pequeno por-te (EPP), instituído pela Lei Complementar no 123/2006, com as alterações promovidas pela Lei Complementar no 147/2014 e atualmente regulamentado por Resolu- ções expedidas pelo Comitê Gestor de Tributação das Mi-croempresas e Empresas de Pequeno Porte (CGSN).

O Simples Nacional foi criado para beneficiar as ME e as EPP com o objetivo de simplificar o processo buro-crático e unificar os pagamentos dos seguintes tributos e contribuições (art. 4o da Resolução CGSN no 94/2011):

a) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);b) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ob-servado o disposto no inciso IX do art. 5o da Resolu-ção CGSN no 94/2011;c) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o disposto no inciso IX do art. 5o da Resolução CGSN no 94/2011;e) Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso IX do art. 5o da Resolução CGSN no 94/2011;f) Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212/1991, exceto no caso da ME e da EPP que se dediquem às seguintes atividades de prestação de serviços: (Lei Comple-mentar no 123/2006, art. 13, inciso VI, art. 18, § 5o-C)

f.1) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;f.2) serviço de vigilância, limpeza ou conservação; ef.3) serviços advocatícios (incluído pela Resolução CGSN no 117/2014);

g) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);h) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

1. VEDAÇÕESNão poderão recolher os impostos e as contribuições

na forma do Simples Nacional a ME ou a EPP (art. 15 da Resolução CGSN no 94/2011):

1) que tenha auferido, no ano-calendário imediata-mente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00 no mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação para o ex-terior, observado o disposto nos §§ 2o e 3o do art. 2o, §§ 1o e 2o do art. 3o; e § 7o do art. 15; (Lei Complemen-

tar no 123/2006, art. 3o, inciso II e §§ 2o, 9o, 9o-A, 10, 12 e 14; Resolução CGSN no 122/2015)2) de cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso I)3) que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso II)4) de cujo capital participe pessoa física que seja ins-crita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos ter-mos da Lei Complementar no 123/2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o item 1; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso III, § 14) 5) cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do ca-pital de outra empresa não beneficiada pela Lei Comple-mentar no 123/2006, desde que a receita bruta global ultra-passe um dos limites máximos de que trata o item 1; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso IV, § 14)6) cujo sócio ou titular seja administrador ou equi-parado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o item 1; (Lei Comple-mentar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso V, § 14)7) constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso VI)8) que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso VII)9) que exerça atividade de banco comercial, de inves-timentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribui-dora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de em-presa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso VIII) 10) resultante ou remanescente de cisão ou qualquer ou-tra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso IX)11) constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 4o, X)12) que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de con-tas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de pres-tação de serviços (factoring); (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso I)

SIMPLES NACIONAL - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO MENSAL UNIFICADO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES ____________________________________________________

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Tributário - Agosto/2016 FE 13

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

13) que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Com-plementar no 123/2006, art. 17, inciso II)14) de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou munici-pal; (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso III)15) que possua débito com o Instituto Nacional do Segu-ro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja sus-pensa; (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso V)16) que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto: (Lei Comple-mentar no 123/2006, art. 17, inciso VI) (Redação dada pela Resolução CGSN no 117, de 02.12.2014) (Vide art. 10 da Resolução CGSN no 117/2014)a) na modalidade fluvial; ou (Incluído pela Resolução CGSN no 117/2014)b) nas demais modalidades, quando (Incluído pela Resolução CGSN no 117/2014):1. possuir características de transporte urbano ou metropolitano; ou (Incluído pela Resolução CGSN no 117/2014); 2. realizar-se sob fretamento contínuo em área metro-politana para o transporte de estudantes ou trabalha-dores; (Incluído pela Resolução CGSN no 117/2014).17) que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; (Lei Comple-mentar no 123/2006, art. 17, inciso VII)18) que exerça atividade de importação ou fabrica-ção de automóveis e motocicletas; (Lei Complemen-tar no 123/2006, art. 17, inciso VIII)19) que exerça atividade de importação de combustí-veis; (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso IX)20) que exerça atividade de produção ou venda no ata-cado de: (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso X)

a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigar-ros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosi-vos e detonantes; b) bebidas a seguir descritas:

1. alcoólicas; 2. cervejas sem álcool;

21) que realize cessão ou locação de mão de obra; (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso XII)22) que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso XIV)23) que realize atividade de locação de imóveis pró-prios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso XV)24) com ausência de inscrição ou com irregularida-de em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, observadas as disposições específi-cas relativas ao MEI; (Lei Complementar no 123/2006, art. 17, inciso XVI e § 4o)25) cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamen-te, com o contratante do serviço, relação de pessoali-dade, subordinação e habitualidade. (Lei Complemen-tar no 123/2006, art. 3o, § 4o, inciso XI) (Incluído pela Resolução CGSN/SE no 115/2014)NotaO disposto nos itens 5 e 8 não se aplica à participação no capital de coope-

rativas de crédito, bem como em centrais de compras, bolsas de subcontratação, no consórcio referido no art. 50 e na sociedade de propósito específico, prevista no art. 56, ambos da Lei Complementar no 123/2006, e em associações assemelhadas,

sociedades de interesse econômico, sociedades de garantia solidária e outros tipos de sociedade, que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econômicos das ME e EPP (Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, § 5o).

2. ATIVIDADES AUTORIZADAS À OPÇÃOTambém poderá optar pelo Simples Nacional a ME ou

EPP que se dedique à prestação de outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa no tópico 1, desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de ve-dação previstas na Resolução CGSN no 94/2011, observa-do ainda o disposto nos §§ 5o e 6o do art. 15 dessa Resolu-ção, incluídos pela Resolução CGSN no 117/2014 (art. 15, § 3o, da Resolução CGSN no 94/2011).

3. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIASQuanto às obrigações acessórias, as ME e as EPP op-

tantes pelo Simples Nacional devem, dentre outras (Reso-lução CGSN no 94/2011, arts. 57 a 72):

a) apresentar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da internet, declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais (Defis), até o último dia do mês de março do ano-calendário subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores dos im-postos e das contribuições previstos no Simples Nacional;b) cumprir outras obrigações acessórias a serem esta-belecidas pelo Comitê Gestor, com características nacio-nalmente uniformes, vedado o estabelecimento de regras unilaterais pelas unidades políticas partícipes do sistema;c) entregar a declaração eletrônica com os dados refe-rentes aos serviços prestados ou tomados de terceiros, em conformidade com o que dispuser o Comitê Gestor;d) emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço;e) manter o livro Caixa em que será escriturada sua movimentação financeira e bancária;f) manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e das contribui-ções devidos e o cumprimento das obrigações acessó-rias, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes.Conforme Resolução CGSN no 94/2011, art. 91, considera-

-se microempreendedor individual (MEI) o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406/2002, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta acumulada nos anos--calendário anteriores e em curso de até R$ 60.000,00 e que: (Lei Complementar no 123/2006, art. 18-A, §§ 1o e 7o, inciso III)

a) exerça tão somente as atividades constantes do Anexo XIII da Resolução CGSN no 94/2011, com as al-terações posteriores; (Lei Complementar no 123/2006, art. 18-A, §§ 4o-B e 17)b) possua um único estabelecimento; (Lei Comple-mentar no 123/2006, art. 18-A, § 4o, inciso II)c) não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; (Lei Complementar no 123/2006, art. 18-A, § 4o, inciso III) d) não contrate mais de um empregado, observado o disposto no art. 96 da Resolução CGSN no 94/2011. (Lei Complementar no 123/2006, art. 18-C)No caso de início de atividade, o limite mencionado

será de R$ 5.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o fi-nal do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. (Lei Complementar no 123/2006, art. 18-A, § 2o)

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14 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Dentre as obrigações acessórias, o MEI: (art. 97 da Re-solução CGSN no 94/2011 e Lei Complementar no 123/2006, art. 26, §§ 1o e 6o, inciso II)

1) fará a comprovação da receita bruta mediante apre-sentação do Relatório Mensal de Receitas Brutas de que trata o Anexo XII da Resolução CGSN no 94/2011, que deverá ser preenchido até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta; 2) em relação ao documento fiscal previsto no art. 57 da Resolução CGSN no 94/2011, ficará: a) dispensado da emissão:1. nas operações com venda de mercadorias ou pres-tações de serviços para consumidor final pessoa física; 2. nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no CNPJ, quando o destinatário emitir nota fis-cal de entrada;b) obrigado à sua emissão:1. nas prestações de serviços para tomador inscrito no CNPJ;2. nas operações com mercadorias para destinatá-rio inscrito no CNPJ, quando o destinatário não emitir nota fiscal de entrada.O MEI fica dispensado da escrituração dos livros fis-cais e contábeis, da Declaração Eletrônica de Servi-ços e da emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), ressalvada a possibilidade de emissão facultativa disponibilizada pelo ente federado (Lei Complemen-tar no 123/2006, art. 2o, inciso I e § 6o; art. 26, § 2o).

4. FORMALIDADES PARA A OPÇÃOA opção pelo Simples Nacional deverá ser efetuada

por meio da Internet, sendo irretratável para todo o ano--calendário, e será realizada até o último dia útil de janeiro, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendá-rio da opção (Resolução CGSN no 94/2011, art. 6o).

Notas(1) Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção, o contri-

buinte poderá: a) regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se ao indeferimento da opção caso não as regularize até o término desse prazo;b) efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido.(2) O disposto na nota 1 não se aplica às empresas em início de atividade.

No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao seu não enquadramento nas veda-ções mencionadas no item 1 deste texto, devendo ser ob-servado o seguinte, no caso de início de atividade da ME ou da EPP no ano-calendário da opção:

a) a ME ou a EPP, após efetuar a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), bem como obter a sua inscrição municipal e estadual, caso exigíveis, terá o prazo de até 30 dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional; b) após a formalização da opção, a Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil (RFB) disponibilizará aos Esta-dos, Distrito Federal e Municípios a relação dos contri-buintes para verificação da regularidade da inscrição Municipal ou Estadual, quando exigível; c) os entes federativos deverão efetuar a comunicação à RFB sobre a regularidade na inscrição Municipal ou Estadual, quando exigível:

c.1) até o dia 5 de cada mês, relativamente às infor-mações disponibilizadas pela RFB do dia 1o ao dia 31 do mês anterior; c.2) até o dia 15 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 1o ao dia 9 do mesmo mês; c.3) até o dia 25 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 10 ao dia 19 do mesmo mês;

d) confirmada a regularidade na inscrição Municipal ou Estadual, quando exigível, ou ultrapassado o prazo a que se refere a letra “c”, sem manifestação por parte do ente federativo, a opção será deferida, observa-das as demais disposições relativas à vedação para ingresso no Simples Nacional e o disposto no § 7o do art. 6o da Resolução CGSN no 94/2011;NotaDispõe o § 7o do art. 6o da Resolução CGSN no 94/2011 que a ME ou EPP

não poderá efetuar a opção pelo Simples Nacional na condição de empresa em início de atividade depois de decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ, observados os demais requisitos previstos no inciso I do § 5o do art. 6o da Resolução CGSN no 94/2011 (Lei Complementar no 123/2006, art. 16, § 3o).

e) a opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente fe-derado considerar inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese em que a opção será indeferida (art. 6o, § 5o, V, da Resolução CGSN no 94/2011, com a reda-ção dada pela Resolução CGSN no 121/2015). A RFB disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e

Municípios a relação dos contribuintes referidos nesse ar-tigo para verificação quanto à regularidade para a opção pelo Simples Nacional, e, posteriormente, a relação dos contribuintes que tiveram a sua opção deferida.

4.1 Agendamento da opçãoA ME ou EPP poderá efetuar agendamento da opção

de que trata o item 4, observadas as seguintes disposi-ções: (art. 7o da Resolução CGSN no 94/2011, com as alte-rações da Resolução CGSN no 113/2014)

a) estará disponível, em aplicativo específico no Portal do Simples Nacional, entre o primeiro dia útil de no-vembro e o penúltimo dia útil de dezembro do ano an-terior ao da opção; b) sujeitar-se-á ao disposto nos §§ 4o e 6o do art. 6o da Resolução CGSN no 94/2011; c) na hipótese de serem identificadas pendências im-peditivas ao ingresso no Simples Nacional, o agenda-mento será rejeitado, podendo a empresa:

c.1) solicitar novo agendamento após a regulariza-ção das pendências, observado o prazo previsto na letra “a”; ouc.2) realizar a opção no prazo e condições previs-tos no § 1o do art. 6o;

d) inexistindo pendências, o agendamento será confirma-do, gerando para a ME ou EPP opção válida com efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário subsequente;e) o agendamento:

e.1) não se aplica à opção para ME ou EPP em início de atividade;e.2) poderá ser cancelado até o final do prazo pre-visto na letra “a”.

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Tributário - Agosto/2016 FE 15

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

A confirmação do agendamento não implica opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional (Simei), que deverá ser efetuado no prazo previsto no inciso II do art. 93 da Resolução CGSN no 94/2011 (Lei Complementar no 123/2006, art. 16, caput, art. 18-A, § 14).

Não haverá contencioso administrativo na hipótese de rejeição do agendamento. (Lei Complementar no 123/2006, art. 16, caput)

O agendamento confirmado poderá ser cancelado, até o final do prazo previsto na letra “a”, independentemente de notificação, caso tenha ocorrido erro no processamento das informações tempestivamente transmitidas pelos entes federados nos termos do § 6o do art. 6o da Resolução CGSN no 94/2011 (Estados, Distrito Federal e Municípios), sen-do a informação do cancelamento divulgada no Portal do Simples Nacional, devendo a empresa proceder na forma da letra “c” (Lei Complementar no 123/2006, art. 16, caput).

4.2 DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO ELETRÔNICO DO SIMPLES NACIONAL (DTE-SN)Por meio da Lei Complementar nº 127/2016, foi alterado

o art. 110 da Resolução CGSN nº 94/2011, instituindo o Do-micílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN). Com isso, a opção pelo Simples Nacional implica aceitação do DTE-SN (a alteração se deve em atendimento à previsão legal de um sistema de comunicação eletrônica no Portal do Simples Nacional), destinado a cientificar o sujeito pas-sivo de quaisquer tipos de atos administrativos (incluídos os relativos ao indeferimento de opção), à exclusão do regi-me e a ações fiscais, encaminhar notificações e intimações e expedir avisos em geral, observando-se que, no DTE-SN:

a) as comunicações serão feitas, por meio eletrônico, no Portal do Simples Nacional, dispensando-se a sua publicação no Diário Oficial e o envio por via postal;

b) a comunicação será considerada pessoal para to-dos os efeitos legais;

c) terá validade a ciência com utilização de certifica-ção digital ou de código de acesso;

d) considerar-se-á realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetuar a consulta eletrônica ao teor da comunicação; e

e) nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a comunicação será considerada como realizada no 1º dia útil seguinte.

O DTE-SN não se aplica ao MEI, e será utilizado pelos entes federados para as finalidades relativas às obrigações principais e acessórias dos tributos apurados na forma do Simples Nacional e demais atos administrativos inerentes ao respectivo regime, observando-se que não exclui outras formas de notificação, intimação ou avisos previstas nas legislações dos entes federados, incluídas as eletrônicas.

5. BASE DE CÁLCULODe acordo com o art. 16 da Resolução CGSN no

94/2011, a base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida (Regi-me de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), con-forme opção feita pelo contribuinte. (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, caput e § 3o)

O regime de reconhecimento da receita bruta será irre-tratável para todo o ano-calendário. (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, § 3o)

Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os esta-belecimentos. (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, caput)

Para efeitos do disposto neste item (art. 16, § 3o, da Resolução CGSN no 94/2011, com a redação dada pela Resolução CGSN no 98/2012):

a) receita bruta auferida ou recebida será segregada na forma do art. 25-A da Resolução CGSN no 94/2011 (redação dada pela Resolução CGSN no 117/2014);b) considera-se separadamente, em bases distintas, as receitas brutas auferidas ou recebidas no mercado interno e aquelas decorrentes de exportação (reda-ção dada pela Resolução CGSN no 126/2016).Para fins dos limites de enquadramento como micro-

empresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), pode-rão ser auferidas receitas:

a) no mercado interno: até o limite, em cada ano-calen-dário, respectivamente, de receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00, ou receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00, observando-se que, no caso de início de atividade no próprio ano-calendário, os limites referidos, conforme o caso, serão proporcionais aos números de meses em que a ME ou a EPP houver exercido atividade, inclusive as frações de meses;b) no mercado externo: adicionalmente, as receitas de-correntes da exportação de mercadorias e serviços, in-clusive quando realizada por meio de comercial expor-tadora ou da sociedade de propósito específico, desde que as receitas de exportação também não excedam os limites referidos na letra “a” de receita bruta anual.

6. ALÍQUOTAConforme o art. 20 da Resolução CGSN no 94/2011,

com a redação dada pela Resolução CGSN no 117/2014, considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tri-butos constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, caput e §§ 4o a 5o-I).

As alíquotas utilizadas no Simples Nacional são denomi-nadas (Lei Complementar no 123/2006, art. 2o, inciso I e § 6o):

a) Alíquota Normal, a utilizada no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional, conforme previsto no § 3o do art. 18 da Lei Complementar no 123/2006;b) Alíquota Máxima, a utilizada no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional nos períodos de apura-ção que incidirem na hipótese prevista no § 5o do art. 21 da Resolução CGSN no 94/2011;c) Alíquota Majorada Limite Nacional, a utilizada no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional a partir do período de apuração em que a empresa ultra-passar o limite máximo de receita bruta anual, exceto no ano de início de atividades, conforme o § 16-A do art. 18 da Lei Complementar no 123/2006;d) Alíquota Majorada Limite Nacional Proporcional, a utilizada no cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional a partir do período de apuração em que a empresa, no ano de início de atividades, ultrapassar o limite máximo de receita bruta anual, conforme dispos-to no § 16 do art. 18 da Lei Complementar no 123/2006;e) Alíquota Majorada Sublimite Estadual, os percen- tuais utilizados no cálculo do ICMS e do ISS devidos no

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16 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Simples Nacional a partir do período de apuração em que a empresa ultrapassar o sublimite estadual, exceto no ano de início de atividades, conforme disposto no § 17-A do art. 18 da Lei Complementar no 123/2006;f) Alíquota Majorada Sublimite Estadual Proporcional, os percentuais utilizados no cálculo do ICMS e do ISS de-vidos no Simples Nacional a partir do período de apura-ção em que a empresa, no ano de início de atividades, ultrapassar o sublimite estadual, conforme disposto no § 17 do art. 18 da Lei Complementar no 123/2006.Conforme art. 21 da Resolução CGSN no 94/2011, com

a redação dada pela Resolução CGSN no 126/2016, o valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante a aplicação das alí-quotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A, so-bre a receita bruta total mensal, observado o disposto no § 9o do art. 2o, e nos arts. 16 a 19, 22 a 26, 33 a 35 e 133 (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, caput e §§ 4o a 5o-I).

Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito pas-sivo utilizará a receita bruta total acumulada auferida nos 12 meses anteriores ao do período de apuração. (Lei Com-plementar no 123/2006, art. 18, § 1o)

No caso de início de atividade no próprio ano-calendá-rio da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determi-nação da alíquota no primeiro mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a re-ceita auferida no próprio mês de apuração multiplicada por 12 (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, § 2o). Nessa hi-pótese, nos 11 meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total auferida nos meses anteriores ao do período de apuração, multipli-cada por 12 (Lei Complementar no 123/2006, art. 18, § 2o).

7. RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOSOs tributos devidos, apurados na forma da Resolução

CGSN no 94/2011, deverão ser pagos até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta (Lei Complementar no 123/2006, art. 21, inciso III).

Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimen-to dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da matriz (Lei Complementar no 123/2006, art. 21, § 1o).

O valor não pago até a data do vencimento sujeitar--se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação do Imposto sobre a Renda (Lei Complementar no 123/2006, art. 21, § 3o).

Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior (Lei Complementar no 123/2006, art. 21, inciso III).

O cálculo do valor devido do Simples Nacional deverá ser efetuado por meio de aplicativo específico disponível na Internet, que também irá gerar o Documento de Arreca-dação do Simples (DAS) para o recolhimento desse valor.

Conforme o art. 40 da Resolução CGSN no 94/2011, alterado pela Resolução CGSN no 120/2015, o DAS será gerado exclusivamente: (Lei Complementar no 123/2006, art. 21, inciso I)

a) para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI - PGMEI, que observará: (Redação dada pela Resolução CGSN no 112/2014)

a.1) o modelo do Anexo IX, caso emitido pelo Por-tal do Simples Nacional; (Incluída pela Resolução CGSN no 112/2014)a.2) o disposto na letra “c”, a seguir, na hipótese nele prevista; (Incluída pela Resolução CGSN no 112/2014)

b) para as demais ME e para as EPP: b.1) até o período de apuração dezembro de 2011, por meio do PGDAS; b.2) a partir do período de apuração janeiro de 2012, por meio do PGDAS-D;

c) o DAS gerado para o MEI poderá ser: (incluído pela Resolução CGSN no 120/2015)

c.1) enviado por via postal para o domicílio do contri-buinte, caso em que poderá conter, em uma mesma folha de impressão, guias para pagamento de mais de uma competência, com identificação dos respec-tivos vencimentos e do valor devido em cada mês;c.2) emitido em terminais de autoatendimento disponi-bilizados por parceiros institucionais e pelo Serviço Bra-sileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa - Sebrae, contendo os dados previstos no item 9 a seguir.

Desde 1o.01.2016, para efeito de determinação da alíquota constante das tabelas dos Anexos I a VI da Lei Complementar no 123/2006, com a redação dada pela Lei Complementar no 147/2014, o sujeito passi-vo utilizará a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração, a qual incidirá sobre a receita bruta auferida (regime de competência) ou recebida (caixa) no mês, bem como haverá a inci-dência das majorações de alíquotas previstas no art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A, da mencionada Lei. Nessas hipóteses, devem ser consideradas separadamente as receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da exportação, em conformidade com o disposto no art. 3o, § 15, da referida Lei e de acordo com os arts. 16, 21 e 25-A da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) no 94/2011, altera-da pelas Resoluções CGSN nos 117/2014 e 126/2016.

8. ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR No 147/2014

A Lei Complementar no 147/2014 alterou a Lei Com-plementar no 123/2006, que institui o Estatuto da Micro e Pequena Empresa e dispõe sobre o Simples Nacional. As alterações serão objeto de regulamentação pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). Dentre as modifica-ções procedidas, destacamos a seguir.

8.1 Vedações à opçãoA vedação do ingresso no Simples Nacional de que

trata o inciso VI do art. 17 à prestação de serviço de trans-porte intermunicipal e interestadual de passageiros, a par-tir de 1o.01.2015, contará com a exceção relativa à moda-lidade fluvial ou quando o serviço possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o trans-porte de estudantes ou trabalhadores.

Do mesmo modo, por força da revogação dos itens 2 e 3 da letra “b” do inciso X e dos incisos XI e XIII do art. 17 da Lei Complementar no 123/2006, a vedação de ingresso ao regime do Simples Nacional deixará de ser aplicável a pessoa jurídica:

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Tributário - Agosto/2016 FE 17

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

a) que exerça atividade de produção ou venda no ata-cado de:

a.1) refrigerantes, inclusive águas saborizadas ga-seificadas; ea.2) preparações compostas, não alcoólicas (extra-tos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até 10 partes da bebida para cada parte do concentrado;

b) que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cul-tural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de cor-retor, de despachante ou de qualquer tipo de interme-diação de negócios; ec) que realize atividade de consultoria.Por outro lado, em face da inclusão do inciso XI ao

§ 4o do art. 3o da Lei Complementar no 123/2006, passa a ser vedado à pessoa jurídica cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade enquadrar-se como ME ou EPP.

8.2 ApuraçãoO valor devido mensalmente será apurado mediante

aplicação das alíquotas fixadas nos Anexos I a VI da Lei Complementar no 123/2006, na forma do art. 18, caput e § 2o, na redação da Lei Complementar no 147/2014, com efeitos a partir de 1o.01.2015.

8.2.1 Segregação de receitasFoi acrescentado o § 4o-A ao art. 18, dispondo que o

contribuinte deverá segregar, também, as receitas:a) decorrentes de operações ou prestações sujeitas à tributação concentrada em uma única etapa (monofá-sica), bem como, em relação ao ICMS, que o imposto já tenha sido recolhido por substituto tributário ou por antecipação tributária com encerramento de tributação;b) sobre as quais houve retenção do ISS na forma dos dispositivos citados no inciso II do referido parágrafo ou seja devido em valor fixo ao respectivo município;c) sujeitas à tributação em valor fixo ou que tenham sido objeto de isenção ou redução do ISS ou do ICMS;d) decorrentes da exportação para o exterior, inclu-sive as vendas realizadas por meio de comercial ex-portadora ou da sociedade de propósito específico; ee) sobre as quais o ISS seja devido a município diverso do estabelecimento prestador, quando será recolhido no Simples Nacional.

8.2.2 Locação de bens móveisFoi revogado o § 5o-A do art. 18 da Lei Complementar

no 123/2006, que tratava da tributação do ISS da locação de bens móveis, na forma do Anexo III da Lei Complementar no 123/2006. Esta atividade passa a ser tributada de acordo com o disposto no inciso V do § 4o do referido dispositivo.

8.2.3 Incidência simultânea do IPI/ISSO § 5o-G do art. 18, que tratava da tributação simultâ-

nea do IPI e do ISS, na forma do Anexo II, foi revogado. A atividade sujeita a esses tributos passou a incidir de acor-do com o inciso VI do § 4o do referido dispositivo.

8.2.4 Revenda de mercadorias e industrializaçãoForam revogados os incisos I e II do § 14 do art. 18 e mo-

dificado o caput deste dispositivo, este com efeitos a partir de 1o.01.2015. O contribuinte deverá considerar, destacada-mente, a receita de revenda de mercadorias e de venda de mercadorias industrializadas, para efeito de pagamento, de acordo com os incisos I e II do § 4o daquele dispositivo.

8.2.5 Microempreendedor individual (MEI)8.2.5.1 Imóveis urbanos - Tributação

A tributação municipal do imposto sobre imóveis pre-diais urbanos deverá assegurar tratamento mais favore-cido ao MEI para realização de sua atividade no mesmo local em que residir, mediante aplicação da menor alíquota vigente para aquela localidade, seja residencial ou comer-cial, nos termos da lei, sem prejuízo de eventual isenção ou imunidade existente.

8.2.5.2 Cancelamento automático da inscriçãoO MEI poderá ter sua inscrição automaticamente can-

celada após período de 12 meses consecutivos sem reco-lhimento ou declarações, independentemente de qualquer notificação, devendo a informação ser publicada no Portal do Empreendedor, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM).

Nota

A Resolução CGSIM nº 36/2016 dispôs que será efetivado o cancelamento da inscrição do microempreendedor individual (MEI), entre 1º de julho e 31 de dezembro, que esteja:

a) omisso na entrega da declaração DASN-MEI nos 2 últimos exercícios; e

b) inadimplente em todas as contribuições mensais devidas desde o 1º mês do período da declaração supramencionada até o mês do cance-lamento.

A relação dos MEI cancelados será publicada no site do Portal do Em-preendedor na Internet (www.portaldoempreendedor.gov.br).

8.3 Obrigações acessóriasÉ vedada a exigência de obrigações tributárias aces-

sórias relativas aos tributos apurados na forma do Simples Nacional além daquelas estipuladas pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) e atendidas por meio do Por-tal do Simples Nacional, bem como o estabelecimento de exigências adicionais e unilaterais pelos entes federativos, exceto os programas de cidadania fiscal.

8.3.1 Escrituração Fiscal Digital (EFD)A EFD ou obrigação equivalente não poderá ser exigi-

da da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, salvo se, cumulativamente, houver:

a) autorização específica do CGSN, que estabelecerá as condições para a obrigatoriedade;b) disponibilização por parte da administração tributá-ria estipulante de aplicativo gratuito para uso da em-presa optante.

8.3.2 Livros fiscaisA exigência de apresentação de livros fiscais em meio

eletrônico aplicar-se-á somente na hipótese de substituição da entrega em meio convencional, cuja obrigatoriedade te-nha sido prévia e especificamente estabelecida pelo CGSN.

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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

9. DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL (DAS) - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

O DAS deve ser emitido em 2 vias e conter: (art. 41 da Resolução CGSN no 94/2011)

a) a identificação do contribuinte (nome empresarial e CNPJ);b) o mês de competência;c) a data do vencimento original da obrigação tributária;d) o valor do principal, da multa e dos juros;

e) o valor total;

f) o número único de identificação do DAS, atribuído pelo aplicativo de cálculo;

g) a data-limite para acolhimento do DAS pela rede arrecadadora;

h) o código de barras e sua representação numérica.

Reproduzimos a seguir o modelo do DAS, aprovado pela Resolução CGSN no 94/2011, Anexo IX.

Notas

(1) É vedada a emissão de DAS com valor total inferior a R$ 10,00. O valor devido no Simples Nacional que resultar inferior a R$ 10,00 deverá ser diferido para os períodos subsequentes, até que o total seja igual ou superior a esse valor.

(2) De acordo com o art. 30 da Lei no 11.941/2009, que incluiu o art. 68-A ao texto da Lei no 9.430/1996, o Poder Executivo poderá elevar para até R$ 100,00 os limites e valores de que tratam os arts. 67 e 68 da citada lei, inclu-sive de forma diferenciada por tributo, regime de tributação ou de incidência, re-lativos à utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), podendo reduzir ou restabelecer os limites e valores que vier a fixar.

10. GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE ATIVOS

A Lei no 13.259/2016, resultante da conversão, com emendas da Medida Provisória no 692/2015, promoveu alterações na Lei no 8.981/1995, que dispõe, entre outras providências, sobre o ganho de capital auferido por pessoa física e por pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional.

O Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 3/2016 escla-receu que os arts. 1º e 2º dessa Lei, que dispõe sobre as alíquotas progressivas descritas a seguir, incidentes sobre o ganho de capital na alienação de bens e direitos reali-zados por pessoas físicas e por pessoas jurídicas optan-tes pelo Simples Nacional, passarão a vigorar a partir de 1º.01.2017:

Portanto, nesse caso, temos:a) a alteração do caput do art. 21, onde estabelece que o ganho de capital percebido por pessoa físi-ca em decorrência da alienação de bens e direitos de qualquer natureza sujeita-se à incidência do Im-posto de Renda da Pessoa Física (IRPF), com as seguintes alíquotas:

Ganho de capital Alíquota (%)até R$ 5.000.000,00 15%de R$ 5.000.000,01 a R$ 10.000.000,00 17,5%de R$ 10.000.000,01 a R$ 30.000.000,00 20%acima de R$ 30.000.000,00 22,5%

Na hipótese de alienação em partes do mesmo bem ou direito, a partir da 2a operação, desde que realizada até o final do ano-calendário seguinte ao da 1a operação, o ganho de capital deve ser somado aos ganhos auferidos nas operações anteriores, para fins da apuração do IRPF, dedu-zindo-se o montante do imposto pago nas ope-rações anteriores. Para esse efeito, considera-se integrante do mesmo bem ou direito o conjunto de ações ou quotas de uma mesma pessoa jurídica;

b) as mesmas alíquotas mencionadas na letra “a” incidirão sobre os ganhos de capital obtidos por pessoas jurídicas tributadas com base no Simples Nacional (lembra-se que o ganho de capital é de-terminado pela diferença entre os rendimentos recebidos com a venda do Ativo não Circulante, tais como ações e imóveis, e o respectivo custo de aquisição).

Assim sendo, as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional devem pagar o Imposto de Renda in-cidente sobre os ganhos de capital obtidos na aliena-ção de ativos às alíquotas majoradas tratadas no art. 21 da Lei no 8.981/1995, até o último dia útil do mês sub-sequente ao da percepção dos ganhos, mediante uti-lização do Darf comum com o código de receita 0507 (Resolução CGSN no 94/2011, art. 5o, V, letra “b”; ADE Codac no 90/2007).

Conforme Ato Declaratório Interpretativo no 31/2004, a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional deve-rá apurar ganho de capital na alienação de bens e di-reitos do ativo permanente (atual não circulante) sobre a diferença positiva entre o valor da alienação e o custo de aquisição diminuído da depreciação, amortização ou exaustão acumulada, ainda que não mantenha escritura-ção contábil.

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Tributário - Agosto/2016 FE 19

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

1. APURAÇÃO TRIMESTRAL

As pessoas jurídicas sujeitas ao Imposto de Renda que não exercerem a opção tratada no item 2 devem apurar o im-posto trimestralmente, com base no lucro real, presumido ou ar-bitrado determinado em períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.

2. OPÇÃO PELO PAGAMENTO MENSAL POR ESTIMATIVAAlternativamente à apuração trimestral, as pessoas jurídi-

cas poderão optar pelo pagamento mensal do imposto por es-timativa, observados os procedimentos focalizados neste item.

Todavia, saliente-se que o exercício dessa opção im-plica a obrigatoriedade de apuração anual do lucro real, ficando a empresa impedida de optar pela tributação com base no lucro presumido.

2.1 Base de cálculo

2.1.1 Percentuais aplicáveis sobre a receita brutaO lucro estimado de cada mês será determinado me-

diante aplicação dos seguintes percentuais sobre a receita bruta auferida na atividade:

Espécies de atividades geradoras da receitaPercentuais aplicáveis

sobre a receita

Revenda, para consumo, de combustível derivado de petró-leo, álcool etílico carburante e gás natural 1,6%

• Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de com-bustíveis para consumo)

• Transporte de cargas• Serviços hospitalares• Atividade rural• Industrialização• Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o produto intermediário ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização• Atividades imobiliárias• Construção por empreitada, quando houver emprego de

materiais próprios• Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços),

para a qual não esteja previsto percentual específico

8%

• Serviços de transporte (exceto o de cargas)• Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de socieda-

des civis de profissões regulamentadas) prestados com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (*)

• Instituições financeiras e entidades a elas equiparadas

16%

• Serviços em geral, para os quais não esteja previsto percen-tual específico, inclusive os prestados por sociedades civis de profissões regulamentadas (sociedades simples)

• Intermediação de negócios• Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis

e direitos de qualquer natureza• Factoring Construção por empreitada, quando houver emprego unica-

mente de mão de obra, ou seja, sem o emprego de materiais

32%

(*) Se a receita bruta ultrapassar o limite anual de R$ 120.000,00, a empresa fica-rá sujeita ao percentual normal de 32%, retroativamente ao mês de janeiro do ano em curso, impondo-se o pagamento das diferenças de imposto, apura-das em cada mês, até o último dia útil do mês subsequente ao da verificação do excesso, sem acréscimos (art. 4o, §§ 6o a 8o, da Instrução Normativa RFB no 1.515/2014).

Notas(1) No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado so-

bre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual.

(2) Por força do estabelecido no art. 29, § 1o, alínea “d”, da Lei no 8.981/1995 (acrescentada pelo art. 82 da Medida Provisória no 2.158-35/2001), as operadoras de planos de assistência à saúde podem deduzir, em relação aos fatos geradores ocorridos desde 1o.01.2002, para fins de apuração da base de cálculo mensal do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro devidos por estimativa:

a) as corresponsabilidades cedidas; eb) a parcela das contraprestações pecuniárias destinada à constituição de provisões técnicas.(3) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 26/2008 (que

revogou o Ato Declaratório Interpertativo RFB no 20/2007), para fins de apuração das bases de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL), consideram-se industrializa-ção as operações definidas no art. 4o do Decreto no 4.544/2002, observadas as disposições do art. 5o c/c o art. 7o do referido Decreto.

2.1.1.1 Percentual aplicável sobre a receita financeira de atividade imobiliária - Desde 1o.01.2006

Desde 1o.01.2006 deve ser acrescido à base de cálculo do imposto por estimativa o percentual de 8% sobre a receita financeira das pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, e venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando esta receita for decorrente da comercialização de imóveis e apurada por meio de índices ou coeficientes pre-vistos em contrato (art. 15, § 4o, da Lei no 9.249/1995, com a redação dada pelo art. 34 da Lei no 11.196/2005).

2.1.2 Conceito de receita bruta e exclusõesA receita bruta sobre a qual se aplicam os percentuais

constantes da tabela do subitem 2.1.1, conforme a ativida-de geradora, é constituída pelo produto da venda de bens (mercadorias ou produtos) nas operações de conta pró-pria, pelo preço dos serviços prestados e pelo resultado auferido nas operações de conta alheia (comissões auferi-das na venda de bens ou serviços por conta de terceiros, por exemplo), não computados os valores relativos:

a) às vendas canceladas;b) aos descontos incondicionais concedidos (constan-tes da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de ser-viços e não dependentes de evento posterior à emissão desses documentos);c) ao IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido pelo contribuinte substituto, no regime de substituição tributária;d) às receitas decorrentes de valores em espécie pagos ou creditados pelos Estados, Distrito Federal e Municí-pios, relativos ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Ser-viços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), no âmbito de programas de concessão de crédito voltados ao estímulo à solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e ser-viços (art. 4o da Lei no 11.945/2009).

IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO _____

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20 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Notas(1) O ICMS incidente sobre as vendas e o ISS incidente sobre os serviços

integram a receita bruta e não podem dela ser excluídos.

(2) Nas vendas a prazo, o custo do financiamento, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado na nota fiscal, integra a receita bruta para efeito da tributação com base no lucro presumido e do pagamento do imposto sobre a renda mensal calculado por estimativa (ADIn 7/1993).

(3) Nas empresas que tenham por objeto social (declarado em seus atos constitutivos) a compra e a venda de veículos automotores, nas vendas de veí-culos usados, adquiridos para revenda ou recebidos como parte do preço de venda de veículos novos ou usados, será computada como receita a diferença entre o valor pelo qual o veículo usado houver sido alienado, constante da nota fiscal de venda, e o seu custo de aquisição, constante da nota fiscal de entrada, o qual deve corresponder ao preço ajustado entre as partes (art. 5o da Lei no 9.716/1998; Instrução Normativa SRF no 152/1998; Instrução Normativa SRF no 247/2002, art. 10, §§ 4o a 6o).

(4) As receitas provenientes de atividades incentivadas não comporão a base de cálculo do imposto na proporção do benefício a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus.

(5) As pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a lo-teamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda, deverão considerar como receita bruta o montante efetivamente recebido, relativo às unidades imobiliárias vendidas. Sobre o valor das receitas recebidas em cada mês, calcula-se o lucro estimado aplicando-se o percentual de 8%.

(6) Nos casos de contratos com prazo de execução superior a um ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos, será computada na receita bruta parte do preço total da empreitada, ou dos bens ou serviços a serem fornecidos, determinada mediante a aplicação, sobre esse preço total, da percentagem do contrato ou da produção executada em cada mês, nos termos da Instrução Normativa SRF no 21/1979, ob-servando-se o seguinte:

a) no caso de construções ou fornecimentos contratados com base em preço unitário de quantidades de bens ou serviços produzidos em prazo inferior a um ano, a receita deverá ser incluída na base de cálculo do Imposto de Renda mensal e da Contribuição Social sobre o Lucro no mês em que for completada cada unidade;b) em qualquer caso, a receita decorrente de fornecimento de bens e ser-viços para pessoa jurídica de direito público ou empresas sob seu contro-le, empresas públicas, sociedades de economia mista ou sua subsidiária, será reconhecida no mês do recebimento. Quando os créditos decorren-tes desses contratos forem quitados pelo Poder Público com títulos de sua emissão, inclusive com Certificados de Securitização emitidos especifi-camente para essa finalidade, para efeito de cálculo do imposto mensal com base na presunção de lucros, a receita será considerada recebida somente por ocasião do resgate ou da alienação dos títulos.(7) No cálculo do lucro estimado dos bancos comerciais, bancos de investi-

mentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corre-toras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mo-biliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta, aplica-se o percentual de 16% sobre a receita bruta auferida, ajustada pelas dedu-ções previstas no art. 4o, § 11o, da Instrução Normativa RFB no 1.515/2014. Devem integrar a receita bruta dessas entidades os valores referidos no art. 4o, § 12o, da Instrução Normativa RFB no 1.515/2014.

(8) O valor do vale-pedágio obrigatório, fornecido pelo tomador dos servi-ços de transporte, nas condições previstas na Lei no 10.209/2001, para utiliza-ção efetiva em despesas de deslocamento de carga por meio de transporte ro-doviário, não integra o valor do frete e não será considerado receita operacional (art. 2o da Lei no 10.209/2001).

(9) De acordo com o Ato Declaratório SRF no 7/2000:a) os valores recebidos por empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público de transporte urbano de passageiros, subordinadas ao sistema de compensação tarifária, que devam ser repassados a outras empresas do mesmo ramo, por meio de fundo de compensação criado ou aprovado pelo Poder Público Concedente ou Permissório, não integram a receita bruta, para os fins da legislação tributária federal;b) os valores auferidos, a título de repasse, de fundo de compensação tarifária integram a receita bruta, devendo ser considerados na determi-nação da base de cálculo dos impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.(10) Conforme art. 30 da Instrução Normativa RFB no 1.234/2012, alterado pela

Instrução Normativa RFB no 1.540/2014, são considerados serviços hospitalares aqueles que se vinculam às atividades desenvolvidas pelos hospitais, voltados dire-tamente à promoção da saúde, prestados pelos estabelecimentos assistenciais de saúde que desenvolvem as atividades previstas nas atribuições 1 a 4 da Resolução RDC no 50, de 21 de fevereiro de 2002, da Anvisa.

Assim, a receita bruta passa a compreender (art. 2o da Lei no 12.973/2014; art. 12 do Decreto-lei no 1.598/1977):

a) o produto da venda de bens nas operações de conta própria;

b) o preço da prestação de serviços em geral;

c) o resultado auferido nas operações de conta alheia; e

d) as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas nas letras “a” a “c”.

Observa-se, ainda que, nessa hipótese na receita bruta:

a) não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário;

b) incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404/1976, das operações mencionadas anteriormente, observado o disposto na letra “a”.

2.1.3 Ganhos de capital e demais receitas e resultadosOs ganhos de capital e demais receitas e resultados

não componentes da receita bruta mensal definida no su-bitem 2.1.2, que tenham sido auferidos no mês, deverão ser somados ao lucro estimado mensal, para efeito da de-terminação da base de cálculo do imposto, exceto:

a) rendimentos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa, submetidos à incidência do IRRF;b) ganhos líquidos auferidos em operações financei-ras de renda variável, submetidos à tributação mensal separadamente;c) lucros e dividendos recebidos de participações so-cietárias avaliadas pelo custo de aquisição;d) resultado positivo da avaliação de investimentos pela equivalência patrimonial;e) recuperações de créditos que não representem in-gresso de novas receitas;f) reversão de saldo de provisões anteriormente cons-tituídas;g) juros remuneratórios do capital próprio.NotaDesde 1o.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos

direitos de créditos e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão con-sideradas, para efeito da base de cálculo do imposto mensal, à opção da pes-soa jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores):

a) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de caixa); oub) pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário.

2.1.4 Empresa que tiver lucro inflacionário a tributarA pessoa jurídica que tiver saldo de lucro inflacionário e

não houver optado pela realização antecipada com redução da alíquota do imposto deverá adicionar à base de cálculo do imposto mensal 1/120 do saldo do lucro inflacionário a tributar existente em 31.12.1995 e corrigido monetariamente até essa data.

2.2 Cálculo do impostoO imposto mensal estimado será calculado mediante

a aplicação:a) da alíquota normal de 15%, sobre a base de cálculo determinada, de acordo com as normas explanadas no subitem 2.1; eb) da alíquota adicional de 10%, sobre a parcela da base de cálculo mensal que exceder a R$ 20.000,00.

2.3 Deduções do imposto devidoPoderão ser deduzidos do valor do imposto apurado no mês:

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Tributário - Agosto/2016 FE 21

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

I - os incentivos fiscais relativos a Programa de Alimen-tação do Trabalhador (PAT), doações e patrocínios cultu-rais, investimentos em projetos audiovisuais e doações a Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, obser-vados os limites e as condições estabelecidos na lei;

II - o Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na determinação da base de cálculo.

NotaNão pode ser deduzido o imposto retido na fonte sobre rendimentos de

aplicações financeiras de renda fixa, nem o imposto pago separadamente sobre ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável.

2.4 Redução ou suspensão do pagamento com base em balanço ou balanceteA pessoa jurídica que optar pelo pagamento do im-

posto mensalmente, por estimativa, na forma tratada neste item, poderá:

I - suspender o pagamento mensal do imposto, desde que demonstre, com base em balanço ou balancete levantado com observância da legislação comercial e fiscal e transcrito no Diá-rio, que o valor do imposto devido, calculado com base no lucro real do ano-calendário em curso, é igual ou inferior à soma do imposto pago, correspondente aos meses do mesmo ano-calen-dário, anteriores àquele a que se referir o balanço ou balancete;

II - reduzir o valor do imposto a pagar ao montante cor-respondente à diferença positiva entre o imposto devido no ano-calendário em curso, calculado com base no balanço ou balancete levantado, e a soma do imposto pago, cor-respondente aos meses do mesmo ano-calendário, ante-riores àquele a que se referir o balanço ou balancete;

III - suspender ou reduzir o pagamento do imposto mensal relativo ao mês de janeiro do ano-calendário se, com base no balanço ou balancete levantado nesse mês, tenha sido apura-do prejuízo fiscal, ou se o imposto calculado sobre o lucro real apurado tenha sido inferior ao calculado por estimativa.

2.5 Prazos de pagamento2.5.1 Imposto mensal

O imposto mensal, calculado por estimativa ou com base em balanços ou balancetes de suspensão ou redu-ção, deverá ser pago até o último dia útil do mês subse-quente ao de sua apuração.

2.5.2 Saldo apurado em 31 de dezembroO saldo do imposto a pagar apurado em 31 de dezem-

bro (diferença positiva entre o imposto calculado sobre o lucro real anual e a soma do imposto devido mensalmente) deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subsequente, acrescido de juros cal-culados à taxa Selic para títulos federais, acumulada men-salmente, a partir de 1o de fevereiro (do ano subsequente) até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de um por cento no mês do pagamento, observado o seguinte:

a) esse prazo não se aplica ao imposto mensal rela-tivo ao mês de dezembro, que deverá ser pago até o último dia útil do mês de janeiro do ano subsequente;b) se o saldo apurado for negativo, o valor pago a maior poderá ser restituído ou compensado com outros tributos e contribuições, a partir de janeiro do ano subsequente,

a pagar a partir de fevereiro (caso a empresa permaneça no regime de pagamentos mensais), acrescido de juros equivalentes à taxa Selic acumulada mensalmente, a partir do mês de janeiro até o mês anterior ao da com-pensação ou restituição mais 1% (Instrução Normativa RFB no 1.300/2012 e Ato Declaratório SRF no 3/2000).

2.6 Preenchimento do DarfVeja instruções na pág. 80.

3. APURAÇÃO TRIMESTRAL COM BASE NO LUCRO REAL

A apuração trimestral do lucro real (se for essa a opção da empresa) é definitiva e deverá ser feita, no Livro de Apu-ração do Lucro Real (Lalur), a partir do resultado líquido de cada trimestre (isoladamente considerado), apurado me-diante levantamento de balanço com observância das nor-mas estabelecidas na legislação comercial e fiscal, o qual será ajustado pelas adições, exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda.

NotaDesde 1o.01.2000, as variações monetárias dos direitos de crédito e das

obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda, à opção da pessoa jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores):

a) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de caixa); oub) pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário.

4. APURAÇÃO TRIMESTRAL COM BASE NO LUCRO PRESUMIDO

As pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lu-cro real poderão optar pela apuração do imposto trimestral com base no lucro presumido.

Notas(1) São obrigadas à apuração do lucro real e, portanto, ficam impe-

didas de optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas (art. 14 da Lei no 9.718/1998):

a) cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior a R$ 78.000.000,00 ou ao limite proporcional de R$ 6.500.000,00 multiplica-dos pelo número de meses de atividades no ano, se inferior a 12;b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, socieda-des corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, coo-perativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fis-cais relativos a isenção ou redução do Imposto de Renda (calculados com base no lucro da exploração);e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento men-sal do Imposto de Renda pelo regime de estimativa;f) que explorem atividades de prestação cumulativa e contínua de servi-ços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);g) que explorem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não concluídas as operações imobi-liárias para as quais haja registro de custo orçado (Instrução Normativa SRF no 25/1999); eh) que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.

(2) As pessoas jurídicas referidas nas letras “a”, “c”, “d” e “e” da nota anterior, que aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis), de que trata a Lei no 9.964/2000, poderão optar, durante o período em que ficarem subme-

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22 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

tidas ao Refis, pelo regime de tributação com base no lucro presumido (art. 4o da referida Lei).

4.1 Opção pelo lucro presumidoA opção pela tributação com base no lucro presumi-

do deverá ser manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto apurado no primeiro tri-mestre do ano-calendário, observado o seguinte:

a) a pessoa jurídica que iniciar atividade a partir do se-gundo trimestre poderá manifestar a opção com o pa-gamento da primeira quota ou quota única do imposto relativo ao período de apuração do início de atividade;b) a partir de 1999, a opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário.

Notas

(1) De acordo com o § 1o do art. 20 da Lei no 9.249/1995, com a re-dação dada pelo art. 22 da Lei no 10.684/2003 e renumerado pela Lei no 11.196/2005, a pessoa jurídica submetida ao lucro presumido pôde, excep-cionalmente, em relação ao quarto trimestre-calendário de 2003, optar pelo lucro real, sendo definitiva a tributação pelo lucro presumido relativa aos três primeiros trimestres.

(2) A pessoa jurídica que tenha optado pelo lucro presumido pôde, ex-cepcionalmente, em relação aos 3o e 4o trimestres-calendário de 2004, apurar o Imposto de Renda com base no lucro real trimestral, sendo definitiva a tribu-tação pelo lucro presumido relativa aos 2 primeiros trimestres (art. 8o da Lei no 11.033/2004).

4.2 Determinação do lucro presumido

4.2.1 Percentuais aplicáveis sobre a receita brutaO lucro presumido será determinado mediante a apli-

cação, sobre a receita bruta de vendas de mercadorias e/ou de prestação de serviços (segundo a definição do su-bitem 2.1.2), percebida em cada trimestre, dos percentuais constantes da tabela seguinte:

Espécies de atividades geradoras da receitaPercentuais

aplicáveis sobre a receita

Revenda, para consumo, de combustível derivado de pe-tróleo, álcool etílico carburante e gás natural 1,6%

• Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustíveis para consumo)

• Transporte de cargas• Serviços hospitalares• Atividades imobiliárias (veja a nota 1)• Atividade rural• Industrialização• Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o

produto intermediário ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização

• Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios

8%

• Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), para a qual não esteja previsto percentual específico 8%

• Serviços de transporte (exceto o de cargas)• Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de socieda-

des civis de profissões regulamentadas) prestados com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (veja a nota 2)

16%

• Serviços em geral, para os quais não esteja previsto per-centual específico, inclusive os prestados por socieda-des civis de profissões regulamentadas

• Intermediação de negócios• Administração, locação ou cessão de bens imóveis, mó-

veis e direitos de qualquer natureza• Serviços de mão de obra de construção civil, quando a

prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra

32%

Notas(1) As pessoas jurídicas que exploram atividades imobiliárias (compra e

venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis) não podem optar pelo lucro presumido enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. Desde que não haja esse impedimento, podem optar pelo lucro presumido, observando-se o seguinte:

a) considera-se receita bruta o montante efetivamente recebido em cada período de apuração, relativo às unidades imobiliárias vendidas;b) determina-se o lucro presumido aplicando-se, sobre o valor das recei-tas recebidas no período, o percentual de 8%.(2) A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares,

de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro do limite de R$ 120.000,00, observando o seguinte (art. 519, §§ 4o a 7o, do RIR/1999):

a) se a empresa utilizar esse percentual reduzido e a sua receita bru-ta, acumulada até determinado trimestre, ultrapassar o limite de R$ 120.000,00, ficará sujeita ao percentual normal de 32%, retroativamente aos trimestres anteriores do ano-calendário em curso, nos quais se tenha uti-lizado do percentual reduzido, impondo-se o pagamento das diferenças de imposto, apuradas em cada trimestre transcorrido, até o último dia útil do mês subsequente ao trimestre da verificação do excesso;b) as diferenças que forem pagas no prazo referido na letra “a” não sofre-rão acréscimos moratórios.(3) A corretagem (de seguros, de imóveis etc.) e a representação comercial são

consideradas atividades de intermediação de negócios e, portanto, as receitas delas originadas sujeitam-se ao percentual de 32%, podendo ser utilizado o percentual de 16% nas condições informadas na nota 2 (Manual de Instruções da DIPJ).

(4) No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado so-bre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual.

(5) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 26/2008 (que revogou o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 20/2007), para fins de apuração das bases de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL), consideram-se industrializa-ção as operações definidas no art. 4o do Decreto no 4.544/2002, observadas as disposições do art. 5o c/c o art. 7o do referido decreto.

(6) A receita proveniente de vendas de bens ou direitos ou de prestação de serviços, cujo preço seja recebido a prazo ou em parcelas, poderá ser com-putada na base de cálculo do lucro presumido somente no mês do efetivo rece-bimento, sob as seguintes condições (Instrução Normativa RFB no 1.515/2014 e Instrução Normativa SRF no 247/2002, art. 85):

a) emissão da nota fiscal por ocasião da entrega do bem ou da conclusão do serviço;b) caso seja mantida escrituração somente do livro Caixa, neste deverá ser indi-cada, em registro individual, a nota fiscal a que corresponder cada recebimento;c) caso seja mantida escrituração contábil, na forma da legislação co-mercial, os recebimentos das receitas deverão ser controlados em conta específica, na qual, em cada lançamento, deverá ser indicada a nota fiscal a que corresponder o recebimento.(7) Desde 1o.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos di-

reitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda, à opção da pessoa jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores):

a) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de caixa); oub) pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário.(8) A parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária

dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função das taxas de câmbio, submetida à tributação, segundo o regime de competência, relativa a pe-ríodos compreendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária efetivamente realizada, ainda que a operação correspondente já tenha sido liquidada, poderá ser excluída na determinação da base de cálculo do lucro presumido (art. 31, parágrafo único, da MP 2.158/2001 e reedições posteriores).

(9) As escolas, inclusive as creches, são consideradas sociedades pres-tadoras de serviços relativos ao exercício de profissões legalmente regulamen-tadas, razão pela qual, para fins de apuração do lucro presumido, as receitas delas originadas sujeitam-se ao percentual de 32%, ficando proibida a utiliza-ção do percentual de 16%, ainda que a receita bruta anual se comporte dentro do limite de R$ 120.000,00 (ADN Cosit 22/2000).

(10) Conforme art. 30 da Instrução Normativa RFB no 1.234/2012, alterado pela Instrução Normativa RFB no 1.540/2014, são considerados serviços hospi-talares aqueles que se vinculam às atividades desenvolvidas pelos hospitais, voltados diretamente à promoção da saúde, prestados pelos estabelecimentos assistenciais de saúde que desenvolvem as atividades previstas nas atribuições 1 a 4 da Resolução RDC no 50, de 21 de fevereiro de 2002, da Anvisa.

São também considerados serviços hospitalares, para os fins desta Instru-ção Normativa, aqueles efetuados pelas pessoas jurídicas:

a) prestadoras de serviços pré-hospitalares, na área de urgência, realiza-dos por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias de suporte avança-do (Tipo “D”) ou em aeronave de suporte médico (Tipo “E”); b) prestadoras de serviços de emergências médicas, realizados por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias classificadas nos Tipos “A”, “B”, “C” e “F”, que possuam médicos e equipamentos que possibilitem oferecer ao paciente suporte avançado de vida.

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Tributário - Agosto/2016 FE 23

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

(11) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 19/2007, para efeito de enquadramento no conceito de serviços hospitalares, a que se refere o art. 15, § 1o, inciso III, alínea “a’’, da Lei no 9.249/1995, os estabelecimentos assis-tenciais de saúde devem dispor de estrutura material e de pessoal destinados a atender a internação de pacientes, garantir atendimento básico de diagnóstico e tratamento, com equipe clínica organizada e com prova de admissão e assistência permanente prestada por médicos, possuir serviços de enfermagem e atendimento terapêutico direto ao paciente, durante 24 horas, com disponibilidade de serviços de laboratório e radiologia, serviços de cirurgia e/ou parto, bem como registros médicos organizados para a rápida observação e acompanhamento dos casos. São também considerados serviços hospitalares os serviços pré-hospitalares prestados na área de urgência, realizados por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias de supor-te avançado (Tipo “D”) ou em aeronave de suporte médico (Tipo “E”), bem como os serviços de emergências médicas realizados por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias classificadas nos Tipos “A”, “B”, “C” e “F”, que possuam médicos e equipamentos que possibilitem oferecer ao paciente suporte avançado de vida.

(12) De acordo com o art. 15, § 1o, III, letra “a”, da Lei no 9.249/1995, alterado pelo art. 29 da Lei no 11.727/2008, a base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de 32% para as atividades de prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de au-xílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empre-sária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

4.2.1.1 Percentual aplicável sobre a receita financeira de atividade imobiliária desde 1o.01.2006

Desde 1o.01.2006, deve ser acrescido à base de cálculo do imposto trimestral com base no lucro presumido o percen-tual de 8% sobre a receita financeira das pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios des-tinados à venda e venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando esta receita for decorrente da comer-cialização de imóveis e apurada por meio de índices ou coefi-cientes previstos em contrato (art. 15, § 4o, da Lei no 9.249/1995, com a redação dada pelo art. 34 da Lei no 11.196/2005).

4.2.2 Acréscimo dos ganhos de capital e demais receitas ou resultados

Ao valor determinado de acordo com os procedimen-tos do subitem 4.2.1 deverão ser adicionados os ganhos de capital e demais receitas ou resultados, percebidos no trimestre, não componentes da receita bruta mensal de vendas e prestação de serviços, inclusive:

a) rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável;b) juros remuneratórios do capital próprio que houve-rem sido pagos ou creditados por outra pessoa jurídi-ca da qual a empresa seja sócia ou acionista;c) juros, calculados pela taxa Selic, incidentes sobre im-postos e contribuições pagos indevidamente ou a maior que o devido, a serem restituídos ou compensados;d) rendimentos obtidos nas operações de mútuo entre pessoas jurídicas controladoras e controladas, coliga-das ou interligadas;e) ganhos de capital (lucros) na alienação de bens do Ativo não circulante;f) valores recuperados, correspondentes a custos e despe-sas, inclusive perdas no recebimento de créditos, salvo se a empresa puder comprovar não os ter deduzido em período anterior, no qual tenha sido tributada pelo lucro real ou pelo regime de sociedade civil de profissão regulamentada, que teve vigência até o ano-calendário de 1996; ou que se refi-ram a período no qual tenha sido submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado;

g) demais receitas ou resultados percebidos, tais como:g.1) multas ou qualquer outra vantagem recebida, ainda que a título de indenização, em virtude de rescisão contratual;g.2) aluguéis recebidos, quando a locação dos bens não for o objeto da atividade da empresa;g.3) ganhos obtidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mer-cadorias e de futuros ou no mercado de balcão;g.4) variações monetárias ativas (veja a nota 7 no subitem 4.2.1).

Notas(1) A pessoa jurídica que, até o ano-calendário anterior, houver sido tribu-

tada com base no lucro real deverá adicionar, também, à base de cálculo do imposto correspondente ao primeiro período de apuração no qual houver opção pelo lucro presumido, os saldos dos valores cuja tributação havia sido diferida, controlados na parte B do Lalur, tais como:

a) lucro inflacionário a tributar (ressalvada a hipótese da nota 2), se não houve opção pela sua realização acelerada para gozo de redução da alí-quota do imposto;b) lucro não realizado decorrente de contratos com entidades governamentais;c) lucro não realizado relativo a vendas de bens do Ativo não circulante com recebimento do preço em prazo que ultrapasse o ano-calendário se-guinte ao da contratação.(2) A empresa que no ano-calendário de 1996 foi tributada pelo lucro presu-

mido e tiver saldo de lucro inflacionário a tributar, caso não tenha feito opção pela sua tributação antecipada com redução da alíquota do imposto, deverá adicionar ao lucro presumido de cada trimestre 3/120 do saldo do lucro inflacionário a tribu-tar existente em 31.12.1995 e corrigido monetariamente até essa data.

4.2.3 Empresa que realizar operações externas, de exportação ou mútuo, com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida

Deverão ser adicionados à base de cálculo do imposto devido no quarto trimestre do ano-calendário (arts. 521 do RIR/1999 e 122, VI e VII e § 23, da Instrução Normativa RFB no 1.515/2014):

a) o valor resultante da aplicação dos percentuais de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 4o da Instrução Norma-tiva RFB no 1.515/2014, sobre a parcela das receitas auferidas em cada atividade, no respectivo período de apuração, nas exportações às pessoas vinculadas ou aos países com tributação favorecida que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, na for-ma prevista na Instrução Normativa RFB no 1.312/2012; b) a diferença de receita financeira calculada conforme disposto no Capítulo V e art. 58 da Instrução Normativa RFB no 1.312/2012.Para os efeitos do disposto nas letras “a” e “b”, a pessoa

vinculada é a definida pelo art. 2o da Instrução Normativa RFB no 1.312/2012.

5. APURAÇÃO TRIMESTRAL COM BASE NO LUCRO ARBITRADO

5.1 Autoarbitramento quando conhecida a receita bruta A empresa, sujeita à tributação com base no lucro real,

que não mantiver escrituração na forma das leis comercial e fiscal ou deixar de elaborar as demonstrações financei-ras exigidas pela legislação fiscal poderá, quando conhe-cida a receita bruta, efetuar o pagamento do Imposto de Renda com base no lucro arbitrado - autoarbitramento.

5.2 Percentuais aplicáveis sobre a receita brutaNesse caso, a base de cálculo do imposto será de-

terminada aplicando-se, sobre a receita bruta (segundo a definição do subitem 2.1.2) auferida em cada trimestre

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24 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

(regime de competência), os percentuais constantes da seguinte tabela, conforme a natureza da atividade, exceto no caso das atividades imobiliárias tratadas no subitem 5.3:

Espécies de atividades geradoras da receitaPercentuais

aplicáveis sobre a receita

• Revenda, para consumo, de combustível derivado de pe-tróleo, álcool etílico carburante e gás natural 1,92%

• Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustíveis para consumo)

• Serviços hospitalares• Transporte de carga• Atividade rural• Industrialização• Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o

produto intermediário ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização

• Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), para a qual não esteja previsto percentual específico

9,6%

• Serviço de transporte (exceto o de carga)• Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de socieda-

des civis de profissões regulamentadas) prestados com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (veja a nota 1)

19,2%

• Prestação, pelas sociedades civis, de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada

• Intermediação de negócios• Administração, locação ou cessão de bens imóveis, mó-

veis e direitos de qualquer natureza• Construção por administração ou por empreitada unica-

mente de mão de obra• Prestação cumulativa e contínua de serviços de assesso-

ria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mer-cantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring)

• Prestação de qualquer outro tipo de serviço não mencio-nado especificamente nesta tabela

38,4%

• Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de cré-dito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobi-liários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobi-liários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitaliza-ção e entidades de previdência privada abertas

45%

Notas(1) A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitala-

res, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) pode-rá utilizar o percentual de 19,2% enquanto a sua receita bruta se comportar dentro do limite de R$ 120.000,00, observando o seguinte (arts. 40 da Lei no 9.250/1995, e 131, §§ 20 a 22, da Instrução Normativa RFB no 1.515/2014):

a) se a empresa utilizar esse percentual reduzido e a sua receita bru-ta, acumulada até determinado trimestre, ultrapassar o limite de R$ 120.000,00, ficará sujeita ao percentual normal de 38,4%, retroativa-mente aos trimestres anteriores, do ano-calendário em curso, nos quais tenha se utilizado do percentual reduzido, impondo-se o pagamento das diferenças de imposto, apuradas em cada trimestre transcorrido, até o último dia útil do mês subsequente ao trimestre da verificação do excesso;b) as diferenças que forem pagas no prazo referido na letra “a” não sofre-rão acréscimos moratórios.(2) No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado so-

bre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual.(3) No cálculo do lucro arbitrado dos bancos comerciais, bancos de investi-

mentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, fi-nanciamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta, aplica-se o percentual de 45% sobre a receita bruta auferida, determinada com observância das normas previstas nos §§ 11 e 12 do art. 4o da Instrução Normativa RFB no 1.515/2014.

(4) Aos valores determinados, de acordo com as regras informadas neste subitem e no subitem seguinte, deverão ser adicionados os valores referidos no subitem 5.4.

5.3 Atividades imobiliáriasNo caso de pessoa jurídica que se dedicar à venda de

imóveis construídos ou adquiridos para revenda, ao lotea-

mento de terrenos e à incorporação de prédios em condo-mínio, o lucro arbitrado será:

a) determinado deduzindo-se da receita bruta o custo do imóvel devidamente comprovado, corrigido mo-netariamente até 31.12.1995 (com base na Ufir de R$ 0,8287), quando se tratar de imóvel construído ou adquirido até essa data;b) tributado na proporção da receita recebida ou cujo recebimento esteja previsto para o próprio período de apuração.

5.4 Acréscimo dos ganhos de capital e demais receitas ou resultados Para a determinação da base de cálculo do imposto,

deverão ser acrescidos ao valor determinado de acordo com os procedimentos tratados nos subitens anteriores:

a) as demais receitas e resultados referidos no subitem 4.2.2; b) os valores relacionados na nota 1 ao final do sub-item 4.2.2, os quais deverão compor a base de cálculo do imposto correspondente ao primeiro trimestre de apuração no qual houver arbitramento do lucro.Notas(1) Desde 1o.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos di-

reitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda, à opção da pessoa jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores):

a) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de caixa); oub) pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário.(2) A parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária dos

direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função das taxas de câmbio, submetida à tributação, segundo o regime de competência, relativa a períodos com-preendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária efetivamente realizada, ainda que a operação correspondente já tenha sido liquidada, poderá ser excluída na determinação da base de cálculo do lucro arbitrado (art. 31, parágrafo único, da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores).

(3) Se a empresa realizar operações externas de exportação ou mútuo com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida, deverão ser adicionados à base de cálculo do imposto devido no quarto trimes-tre do ano-calendário:

a) o resultado da aplicação dos percentuais constantes da tabela do subitem 5.2 sobre a soma das diferenças de receitas de exportação determinadas segundo as normas sobre preços de transferência (Instrução Normativa SRF no 243/2002);b) os valores referidos nas letras “b” e “c” do subitem 4.2.3.

6. CÁLCULO DO IMPOSTO TRIMESTRAL O imposto trimestral será calculado mediante a aplicação:a) da alíquota normal de 15% sobre a totalidade da base de cálculo (lucro real, presumido ou arbitrado);b) da alíquota adicional de 10% sobre a parcela da base de cálculo que exceder ao limite de R$ 60.000,00 ou, no caso de início de atividades, ao limite corres-pondente à multiplicação de R$ 20.000,00 pelo núme-ro de meses do período de apuração.

7. DEDUÇÕES DO IMPOSTO TRIMESTRAL Poderão ser deduzidos do valor do imposto trimestral:I - no caso de apuração com base no lucro presumido

ou arbitrado:a) o Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre recei-tas computadas na determinação da sua base de cálculo;b) o saldo de imposto pago a maior ou indevidamente em períodos anteriores;II - no caso de apuração com base no lucro real:a) os incentivos fiscais, observados os limites e condi-ções estabelecidos em lei;

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Tributário - Agosto/2016 FE 25

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b) o Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na determinação do lucro real;c) o saldo de imposto pago a maior ou indevidamente em períodos anteriores.

8. PAGAMENTO DO IMPOSTO TRIMESTRAL8.1 Prazo

O imposto a pagar apurado em cada trimestre (com base no lucro real, presumido ou arbitrado) deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subse-quente ao do encerramento do período de sua apuração ou, à opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observado o seguinte:

a) as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subsequentes ao de encerramento do período de apuração;

b) nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00, e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única;c) o valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sis-tema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para títu-los federais, acumulada mensalmente a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.

8.2 Preenchimento do DarfVeja instruções na pág. 80.(Arts. 220 a 233, 516 a 521, 526, 531 a 534, 536, 540 a 543

e 856 a 858 do RIR/1999; Instrução Normativa SRF no 11/1996; Instrução Normativa RFB no 1.515/2014; ADN Cosit 6/1997)

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - APURAÇÃO MENSAL - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO ________________________________________________________

1. IRRF SUJEITO À APURAÇÃO MENSALA apuração mensal aplica-se ao Imposto de Renda Re-

tido na Fonte (IRRF) incidente sobre rendimentos de benefi-ciários identificados, residentes ou domiciliados no País.

A apuração mensal não se aplica ao IRRF incidente sobre:I - rendimentos atribuídos a residentes ou domiciliados

no exterior, classificado nos códigos de recolhimento 0422, 0481, 0473, 5192, 9478, 9412, 9466 e 9427, o qual deve ser recolhido no próprio dia de ocorrência do fato gerador;

II - pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a be-neficiários não identificados, cujo imposto também deve ser recolhido no próprio dia de ocorrência do fato gerador, sob o código de receita 5217.

NotaEstão isentos do IRRF, para os fatos geradores que ocorrerem entre

1o.01.2011 e 31.12.2015, os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas re-sidentes no País, em viagens de turismo, negócio, serviço, treinamento ou em missões oficiais (Instrução Normativa RFB no 1.119/2011).

2. RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO E PELO RECOLHIMENTO

São responsáveis pela retenção e pelo recolhimento do Imposto de Renda incidente na fonte:

I - as pessoas jurídicas e empresas individuais a elas equiparadas que efetuarem:

a) pagamento a pessoas físicas de quaisquer espé-cies de rendimentos sujeitos à incidência do imposto, tais como: rendimentos do trabalho assalariado e sem vínculo empregatício, pro labore ou remuneração de sócios ou dirigentes, aluguéis, direitos autorais etc.;b) pagamento ou crédito, o que ocorrer primeiro, a ou-tras pessoas jurídicas, a título de: remuneração pela prestação de serviços profissionais; comissões e cor-retagens; serviços de limpeza e conservação de imó-veis (exceto reformas e obras assemelhadas) e ser-

viços de segurança e vigilância; locação de mão de obra (empregados da locadora colocados a serviço da locatária, pessoa jurídica, em local por esta desig-nado); e serviços de factoring;c) pagamento, a outras pessoas jurídicas, a título de juros e indenizações por lucros cessantes decorrentes de sentença judicial;d) pagamento ou crédito a cooperativas de trabalho, associações profissionais ou assemelhadas, relativo a serviços pessoais prestados ou colocados à disposi-ção por associados destas;II - as pessoas físicas que pagarem rendimentos do

trabalho assalariado;

III - a instituição financeira responsável pelo pagamen-to de rendimentos em cumprimento de decisão da Justiça Federal, mediante precatório ou requisição de pequeno va-lor (art. 27 da Lei no 10.833/2003).

3. FATO GERADOR DO IMPOSTO3.1 Beneficiário pessoa física

O fato gerador do IRRF sobre rendimentos de pessoas físicas ocorre no:

I - pagamento ou crédito do rendimento, o que ocorrer primeiro, nos casos de:

a) lucros e dividendos, distribuídos por pessoas jurídi-cas tributadas com base no lucro real, que tenham sido apurados até 31.12.1988 ou nos anos de 1994 e 1995;b) juros remuneratórios do capital próprio das pessoas jurídicas (veja o número VI do item 6);c) multas ou vantagens por rescisão de contrato (veja o número VII do item 6);II - pagamento do rendimento (regime de caixa), nos

demais casos.Notas(1) Considera-se pagamento do rendimento a entrega de recursos, inclu-

sive mediante depósito em instituição financeira, a favor do beneficiário (art. 38, parágrafo único, do RIR/1999).

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26 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

(2) Para fins de definição do momento da ocorrência do fato gerador do imposto de renda na fonte de que trata o art. 647 do RIR/1999, por crédito, deve-se entender o lançamento contábil pelo qual o rendimento é colocado de forma incondicional à disposição de seus titulares, ou seja, o reconhecimento contábil do direito adquirido à contraprestação pelo serviço prestado (Solução de Consulta no 240, de 31 de julho de 2006 - 9a Região Fiscal).

(3) Conforme Ato Declaratório Interpretativo no 8/2014, considera-se ocorri-do o fato gerador do IRRF, no caso de importâncias creditadas, na data do lança-mento contábil efetuado por pessoa jurídica, nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas em contrapartida com o crédito de conta do passivo, à vista da nota fiscal ou fatura emitida pela contratada e aceita pela contratante. Portan-to, a cobrança do IRRF incidente sobre as importâncias creditadas por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional será efetuada na data da contabilização do valor dos servi-ços prestados, considerando-se a partir dessa data o prazo para o recolhimento.

3.2 Beneficiário pessoa jurídicaNo caso de rendimentos de pessoas jurídicas, o fato

gerador do IRRF ocorre no: a) pagamento do rendimento, na hipótese mencionada em I-c, no item 2 (art. 60 da Lei no 8.981/1995);b) pagamento ou crédito do rendimento (veja notas ao sub- item 3.1), o que ocorrer primeiro, nas demais hipóteses.

4. BASE DE CÁLCULO4.1 Rendimentos pagos a pessoas físicas

No caso de rendimentos do trabalho, com ou sem vín-culo empregatício, aluguéis e outros rendimentos sujeitos à tabela progressiva, a base de cálculo do imposto é o rendimento bruto mensal pago, deduzidos os dependen-tes, as pensões alimentícias pagas pelo contribuinte em cumprimento de sentença judicial ou acordo homologado judicialmente, ou de escritura pública a que se refere o art. 733 da Lei no 13.105/2015 - Novo Código de Proces-so Civil, a contribuição previdenciária oficial e, no caso de rendimentos do trabalho com vínculo empregatício ou de administradores, a contribuição para entidades de previ-dência privada domiciliadas no País, cujo ônus tenha sido do contribuinte, observando-se, ainda, que:

I - no caso de aluguéis de imóveis, poderão ser deduzi-dos os seguintes encargos, ainda que recolhidos pelo locatá-rio, desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador:

a) impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;b) aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;c) despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;d) despesas de condomínio;II - no caso de rendimentos da prestação de serviços

de transporte, considera-se rendimento tributável: a) 40% (até 31.12.2012) e 10% (a partir de 1o.01.2013) do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquinas de terraplenagem, co-lheitadeira e assemelhados;b) 60% do rendimento decorrente do transporte de passageiros;III - quando a fonte pagadora não for responsável pelo des-

conto da contribuição previdenciária e/ou da pensão alimentí-cia, os valores pagos a esses títulos poderão ser considerados para fins de dedução da base de cálculo sujeita ao imposto mensal, desde que sejam entregues à fonte pagadora, pelo beneficiário dos rendimentos, os comprovantes de pagamento.

4.2 Rendimentos pagos a pessoas jurídicasA base de cálculo é o rendimento bruto pago ou creditado.Notas(1) No caso de rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídicas a

cooperativas de trabalho (ADN Cosit 1/1993):a) a beneficiária deverá discriminar, em suas faturas, as importâncias relativas aos serviços pessoais prestados por seus associados das importâncias que corresponderem a outros custos ou despesas. Nesse caso, o desconto do im-posto na fonte incide apenas sobre as quantias relativas aos serviços pessoais;b) tratando-se de cooperativas de transporte rodoviário de cargas ou de passageiros, as importâncias relativas aos serviços pessoais deverão ser discriminadas, também, em parcela tributável e não tributável, de acordo com os percentuais referidos no número II do subitem 4.1.(2) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo no 6/2007 (DOU 1 de 25.05.2007):a) as importâncias decorrentes da prestação de serviços a terceiros, oferecidos por cooperativa, os quais resultem do esforço comum dos seus associados, não estão sujeitas à incidência de Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);b) as importâncias de que trata a letra “a”, quando pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhadas, relativas a serviços pessoais que lhes forem prestados por associados destas ou colocados à disposição, estão sujeitas à incidência do Imposto de Renda na Fonte à alíquota de 1,5%, conforme previsto no art. 45 da Lei no 8.541/1992, com a redação dada pelo art. 64 da Lei no 8.981/1995.

5. ALÍQUOTAS5.1 Rendimentos pagos a pessoas físicas

Aplica-se a tabela progressiva vigente no mês do pa-gamento, exceto nos casos mencionados no item 6.5.2 Rendimentos pagos ou creditados a pessoas jurídicas

Aplica-se a alíquota de:I - 5%, nos casos de juros e indenizações por lucros

cessantes decorrentes de sentença judicial;II - 1,5%, nos casos de: a) serviços profissionais, comissões e corretagens e serviços de propaganda e publicidade;b) rendimentos pagos ou creditados a cooperativas de trabalho, associações profissionais ou entidades asse-melhadas, relativos a serviços pessoais prestados ou colocados à disposição por associados destas;c) rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídi-cas a título de prestação de serviços a outras pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, ges-tão de crédito, seleção e riscos, administração de con-tas a pagar e a receber (art. 29 da Lei no 10.833/2003, com vigência desde 1o.02.2004);Notas(1) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo no 10/2007, os pagamentos

efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas pela prestação de servi-ços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, e administração de contas a pagar e a receber, inclusive quando o serviço for prestado por empresas de factoring, se sujeitam à retenção do imposto de renda a que se refere o art. 29 da Lei no 10.833/2003, bem como à retenção da CSL, do PIS-Pasep e da Cofins, de que trata o art. 30 da referida Lei.

(2) As retenções de que trata a Nota 1, na hipótese de empresas de fac-toring, somente se aplicam sobre o valor da comissão paga pela prestação de serviços ad valorem, que remunera os serviços de assessoria creditícia, mer-cadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, e administração de contas a pagar e a receber (ADI 10/2007).

III - 1%, nos casos de:a) prestação de serviços de limpeza e conservação de bens imóveis, exceto reformas e obras assemelhadas;b) prestação de serviços de segurança e vigilância;c) locação de mão de obra (empregados da locadora colocados a serviço da locatária, pessoa jurídica, em local por esta determinado).

6. CASOS ESPECIAISHá normas específicas de incidência do imposto na

fonte sobre:

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Tributário - Agosto/2016 FE 27

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

I - rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa, que se submetem à incidência do imposto a alíquotas esca-lonadas referidas no art. 1o da Lei no 11.033/2004, incluindo--se nessa hipótese os rendimentos de mútuo (empréstimo) de recursos financeiros entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física, observado o seguinte:

a) no caso de mútuo entre pessoas jurídicas, a incidên-cia do imposto ocorre inclusive quando a operação for realizada entre empresas controladoras e controladas, coligadas e interligadas;b) o responsável pela retenção e pelo recolhimento do imposto será a pessoa jurídica:

b.1) mutuante, quando o mutuário for pessoa física;b.2) mutuária, nos demais casos;

II - prêmios distribuídos em bens ou serviços mediante concursos ou sorteios, cujo imposto é calculado, à alíquota de 20%, sobre o valor de mercado dos prêmios;

III - prêmios em dinheiro obtidos em loterias, mesmo as de finalidade assistencial ou exploradas pelo Estado, con-cursos desportivos, compreendidos os de turfe, sorteios de qualquer espécie, bem como os prêmios em concursos de prognósticos desportivos, qualquer que seja o valor do rateio atribuído a cada ganhador, cujo imposto é calculado à alíquota de 30%, sobre o valor do prêmio;

IV - lucros e dividendos apurados em 1994 e 1995 e distribuídos, por pessoa jurídica tributada pelo lucro real, a beneficiários do País, cujo imposto é calculado à alíquota de 15% sobre o rendimento pago ou creditado;

V - lucros e dividendos apurados até 31.12.1988, cujo imposto é calculado às alíquotas vigentes à época;

VI - juros remuneratórios do capital próprio pagos ou creditados por pessoa jurídica tributada pelo lucro real aos seus sócios ou acionistas ou ao seu titular, que se subme-tem à incidência do imposto à alíquota de 15%, exceto se a beneficiária for pessoa jurídica imune;

NotaConforme Medida Provisória no 694/2015, foi alterado o art. 9o da Lei

no 9.249/1995 para dispor que, a partir de 1o.01.2016: a) a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados, pro rata die, à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ou a 5% a.a., o que for menor (anteriormente, o limite era somente com base na TJLP); e b) os juros ficarão sujeitos à incidência do Imposto de Renda na Fonte à alíquota de 18%, na data do pagamento ou crédito ao beneficiário (anteriormente, a alíquota era de 15%).

VII - multas ou quaisquer outras vantagens pagas ou cre-ditadas por pessoa jurídica a pessoa física ou jurídica (ainda que a título de indenização, exceto indenizações trabalhistas ou reparatórias de danos patrimoniais), em virtude de resci-são de contrato, cujo imposto é calculado à alíquota de 15%;

VIII - rendimentos pagos, em cumprimento de decisão da Justiça Federal, mediante precatório ou requisição de pequeno valor, o imposto será retido na fonte pela instituição financeira responsável pelo pagamento e incidirá à alíquota de 3% sobre o montante pago, sem quaisquer deduções, no momento em que, por qualquer forma, o rendimento se tor-ne disponível para o beneficiário, observado o seguinte (art. 27 da Lei no 10.833/2003, com vigência desde 1o.02.2004):

a) fica dispensada a retenção do imposto quando o beneficiário declarar, à instituição financeira respon-

sável pelo pagamento, que os rendimentos recebidos são isentos ou não tributáveis, ou que, tratando-se de pessoa jurídica, esteja inscrita no Simples;b) o imposto retido será:

b.1) considerado antecipação do imposto apurado na declaração de ajuste anual das pessoas físicas; oub.2) deduzido do apurado no encerramento do pe-ríodo de apuração ou na data da extinção, no caso de beneficiário pessoa jurídica;

c) a instituição financeira deverá, na forma, no pra-zo e nas condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, fornecer à pessoa física ou jurídica beneficiária o Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção do Imposto de Renda na Fonte e apresentar à Secretaria da Receita Federal do Brasil declaração com informações sobre:

c.1) os pagamentos efetuados à pessoa física ou jurídica beneficiária e o respectivo Imposto de Ren-da Retido na Fonte;c.2) os honorários pagos a perito e o respectivo Im-posto de Renda Retido na Fonte;c.3) a indicação do advogado da pessoa física ou jurídica beneficiária.

Nota Os juros e outros encargos pagos ou creditados pela pessoa jurídica a

seus sócios ou acionistas, calculados sobre os juros remuneratórios do capital próprio e sobre os lucros e dividendos por ela distribuídos, estão sujeitos ao Imposto de Renda na fonte, sendo-lhes aplicáveis as normas referentes aos rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa, inclusive quanto ao com-provante de rendimentos a ser fornecido pela pessoa jurídica.

7. CASOS EM QUE O IMPOSTO DEVE SER RECOLHIDO PELA PESSOA JURÍDICA BENEFICIÁRIA DOS RENDIMENTOS

Deverá ser pago pela própria beneficiária dos rendimentos:

I - o imposto devido na fonte (à alíquota de 1,5%) sobre comissões e corretagens, recebidas por pessoas jurídicas de outras pessoas jurídicas, relativas a:

a) colocação ou negociação de títulos de renda fixa;b) operações realizadas em bolsa de valores e em bol-sa de mercadorias;c) distribuição de emissão de valores mobiliários, quando a pessoa jurídica atuar como agente da companhia emissora;d) operações de câmbio;e) vendas de passagens, excursões ou viagens;

NotaNo caso de comissões, devidas pelos meios de hospedagem às agências

de turismo, pelo encaminhamento de hóspedes ou pela prestação de qualquer outro serviço vinculado à atividade, não se aplica a norma examinada neste item, ficando a retenção e o recolhimento do imposto sob a responsabilidade da pessoa jurídica que pagar ou creditar o rendimento.

f) administração de cartão de crédito;g) prestação de serviços de distribuição de refeições pelo sistema refeições-convênio;h) prestação de serviços de administração de convênios;

Nota Nesse caso, o imposto na fonte incide somente sobre a corretagem ou

comissão cobrada pelas pessoas jurídicas prestadoras desses serviços, desde que o valor correspondente esteja expresso de forma destacada e detalhada na nota fiscal de serviços, sem o que a incidência far-se-á sobre o valor total da referida nota (ADN CST 9/1986).

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28 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

TABELAS PROGRESSIVAS PARA O CÁLCULO - IR FONTE E CARNÊ-LEÃO - A PARTIR DO ANO-CALENDÁRIO DE 2013 ______________________________________________________

No cálculo do Imposto de Renda incidente na fonte, pela tabela progressiva, sobre rendimentos pagos a pessoas físicas, aplicam-se as seguintes tabelas mensais abaixo reproduzidas, a partir do ano-calendário de 2013 (art. 1o da Lei no 11.482/2007, alterado pelo art. 23 da Lei no 11.945/2009 e pela Lei no 12.469/2011; Instrução Normativa RFB no 1.500/2014, art. 65 e Anexo II, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 1.558/2015; e Lei no 13.149/2015).

Tabela Progressiva Mensal de Janeiro/2013 a Dezembro/2013

Base de cálculo mensal em R$

Alíquota (%)

Parcela a deduzir do imposto

em R$Até 1.710,78

De 1.710,79 até 2.563,91De 2.563,92 até 3.418,59De 3.418,60 até 4.271,59

Acima de 4.271,59

—7,515

22,527,5

—128,31320,60577,00790,58

Dedução por dependente: R$ 171,97

Tabela Progressiva Mensal de Janeiro/2014 a Março/2015

Base de cálculo mensal em R$

Alíquota (%)

Parcela a deduzir do imposto

em R$Até 1.787,77

De 1.787.78 até 2.679,29De 2.679,30 até 3.572,43De 3.572,44 até 4.463,81

Acima de 4.463,81

—7,515

22,527,5

—134,08335,03602,96826,15

Dedução por dependente: R$ 179,71

II - o imposto devido na fonte (à alíquota de 1,5%) so-bre serviços de propaganda e publicidade prestados por agências de propaganda.

8. PRAZO DE PAGAMENTO

O Imposto de Renda Retido na Fonte, sujeito à apura-ção mensal, deverá ser pago:

a) desde outubro/2008, até o último dia útil do 2o de-cêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador;b) desde 02.06.2015, até o dia 7 do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, no caso de pagamento de rendimentos provenientes do trabalho assalariado a empregado doméstico.(Lei no 11.196/2005, art. 70, I, letras “d” e “e”, com a redação

dada pelo art. 38 da Lei Complementar no 150/2015)

NotaQuanto ao disposto na letra “b”, o recolhimento deve ser feito por meio do

Regime Unificado de Pagamento de Tributos, de Contribuições e dos demais Encargos do Empregador Doméstico (Simples Doméstico), mediante utilização de documento unificado de arrecadação, gerado exclusivamente pelo aplicati-vo a ser disponibilizado no Portal do eSocial, cujo pagamento é até o dia 7 do mês seguinte, podendo ser antecipado para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário na data de vencimento (Portaria Inter-ministerial MF/MPS/MTE no 822/2015).

9. PREENCHIMENTO DO DARFVeja instruções na pág. 80.

10. DISPENSA DE RETENÇÃO DE VALOR NÃO SUPERIOR A R$ 10,00

É dispensada a retenção de Imposto de Renda na fonte de valor igual ou inferior a R$ 10,00, incidente sobre rendimentos que devam integrar (arts. 67 e 68 da Lei no 9.430/1996, incorporados ao art. 724 do RIR/1999):

I - a base de cálculo do imposto devido na declaração de ajuste anual das pessoas físicas;

II - a base de cálculo do imposto devido pelas pessoas jurí-dicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado.

Nota

De acordo com o art. 30 da Lei no 11.941/2009, que incluiu o art. 68-A ao texto da Lei no 9.430/1996, o Poder Executivo poderá elevar para até R$ 100,00 os limites e valores de que tratam os arts. 67 e 68 da citada lei, inclusive de forma diferenciada por tributo, regime de tributação ou de incidência, relativos à utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), podendo reduzir ou restabelecer os limites e valores que vier a fixar.

11. EMPRESA COM FILIAIS - PAGAMENTO CENTRALIZADONas empresas que tenham filiais, o recolhimento do

Imposto de Renda Retido na Fonte sobre quaisquer rendi-mentos será efetuado, obrigatoriamente, de forma centrali-zada, pelo estabelecimento matriz.

(RIR/1999, arts. 620, 624, 628, 629, 631, 632, 636, 637, 641 a 647, 649, 651, 652, 655, 668, 674 a 677, 680, 681, 724, 729, 758, 770, 865 e 867; Instruções Normativas SRF nos 153/1987, 177/1987, 34/1989, 123/1992 e 12/1999; Instrução Normativa RFB no 1.500/2014; Instrução Normativa DRF no 107/1991; ADN CST 9/1986; ADN Cosit 15/1997)

Tabela Progressiva Mensal vigente desde Abril/2015

Base de cálculo mensal em R$

Alíquota (%)

Parcela a deduzir do imposto

em R$Até 1.903,98

De 1.903,99 até 2.826,65De 2.826,66 até 3.751,05De 3.751,06 até 4.664,68

Acima de 4.664,68

—7,515

22,527,5

—142,80354,80636,13869,36

Dedução por dependente: R$ 189,59

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Tributário - Agosto/2016 FE 29

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

IR FONTE - PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS LUCROS OU RESULTADOS DA EMPRESA _____________________________________________________________________

A participação nos lucros aos empregados será tributada pelo Imposto de Renda exclusivamente na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos, no ano do recebimento ou crédito e não integrará a base de cálculo do imposto devido pelo beneficiário na Declaração de Ajuste Anual.

O valor da participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa será integralmente submetido à tabela progres-siva anual, conforme segue (Instrução Normativa RFB no 1.500/2014, art. 17 e Anexo III, alterado pela Instrução Normativa RFB no 1.558/2015; Lei no 10.101/2000, art. 3o, § 11; e Lei no 13.149/2015):

Tabela Progressiva - Janeiro/2014 a Março/2015

Tabela de Tributação Exclusiva na Fonte

Valor do PLR Anual (em R$) AlíquotaParcela a Deduzir

do IR (em R$)De 0,00 a 6.270,00 0% -De 6.270,01 a 9.405,00 7,5% 470,25De 9.405,01 a 12.540,00 15% 1.175,63De 12.540,01 a 15.675,00 22,5% 2.116,13

Acima de 15.675,00 27,5% 2.899,88

Tabela Progressiva vigente desde Abril/2015

Tabela de Tributação Exclusiva na Fonte

Valor do PLR Anual (em R$) AlíquotaParcela a Deduzir

do IR (em R$)De 0,00 a 6.677,55 0% -De 6.677,56 a 9.922,28 7,5% 500,82De 9.922,29 a 13.167,00 15% 1.244,99De 13.167,01 a 16.380,38 22,5% 2.232,51

Acima de 16.380,38 27,5% 3.051,53

Observação:Os valores constantes da referida tabela progressiva, foram reajustados nos mesmos percentuais de reajuste da Tabela Progressiva Mensal

do imposto de renda incidente sobre os rendimentos das pessoas físicas, conforme previsto na Lei no 10.101/2000, art. 3o, § 11, com a redação dada pela Lei no 12.832/2013.

IR/CSL/COFINS/PIS-PASEP - EMPRESAS DE FACTORING E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - RETENÇÃO NA FONTE ___________________________________________________________

1. RETENÇÃO DO IR FONTE

De acordo com o art. 29 da Lei no 10.833/2003, desde 1o.02.2004, sujeitam-se ao desconto do Imposto de Renda na fonte à alíquota de 1,5%, que será deduzido do apurado no encerramento do período de apuração, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a título de pres-tação de serviços a outras pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação de serviços de assessoria cre-ditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber.

Notas

(1) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo no 10/2007, os paga-mentos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas pela pres-tação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, e administração de contas a pagar e a receber, inclusive quan-do o serviço for prestado por empresas de factoring, sujeitam-se à retenção do Imposto de Renda a que se refere o art. 29 da Lei no 10.833/2003, bem como à retenção da CSL, do PIS-Pasep e da Cofins, de que trata o art. 30 da referida Lei.

(2) As retenções de que trata a Nota 1, na hipótese de empresas de fac-toring, somente se aplicam sobre o valor da comissão paga pela prestação de serviços ad valorem, que remunera os serviços de assessoria creditícia, mer-cadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, e administração de contas a pagar e a receber (ADIn 10/2007).

2. RETENÇÃO NA FONTE DA CSL, DA COFINS E DO PIS-PASEP

Estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição So-cial sobre o Lucro (CSL), da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep os pagamentos efetuados pelas pessoas ju-rídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manuten-

ção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e ris-cos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais.

As retenções serão efetuadas sem prejuízo da reten-ção do imposto de renda na fonte das pessoas jurídicas sujeitas a alíquotas específicas previstas na legislação do imposto de renda e aplicam-se inclusive aos pagamentos efetuados por:

a) associações, inclusive entidades sindicais, federa-ções, confederações, centrais sindicais e serviços so-ciais autônomos;b) sociedades simples, inclusive sociedades coope-rativas;c) fundações de direito privado; oud) condomínios edilícios.

Não estão obrigadas a efetuar a retenção referida nes-te texto as pessoas jurídicas optantes pelo Simples e as empresas estrangeiras de transporte de valores.

Nota

De acordo com a Solução de Divergência no 4/2007 (DOU 1 de 14.05.2007), em relação às empresas de factoring, somente a comissão de prestação de serviços ad valorem, que remunera os serviços de assessoria creditícia, merca-dológica, gestão de crédito, seleção e riscos e administração de contas a pagar e a receber, se sujeita à retenção na fonte do Imposto de Renda, do PIS-Pasep, da CSL e da Cofins, enquanto a receita decorrente da diferença entre o valor de face do título e o valor pago por este na data da operação (fator de compra) não

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30 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

se sujeita às referidas retenções, tendo em vista não se caracterizar remunera-ção decorrente da prestação de serviços.

2.1 Percentual a ser descontadoO valor da CSL, da Cofins e da contribuição para o

PIS-Pasep, de que trata este item, será determinado me-diante a aplicação, sobre o montante a ser pago, do per-centual de 4,65%, correspondente à soma das alíquotas de 1%, 3% e 0,65%, respectivamente.

2.2 Retenção das contribuições totais ou parciaisNo caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção, na

forma da legislação específica, de uma ou mais das con-tribuições de que trata este item, a retenção dar-se-á me-diante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção.

A alíquota de 0,65% aplica-se inclusive na hipótese de a prestadora do serviço enquadrar-se no regime de não cumulatividade na cobrança da contribuição para o PIS--Pasep, de que trata a Lei no 10.637/2002.

2.3 Dispensa de retenção De acordo com o art. 31, § 3o, da Lei no 10.833/2003,

com a redação dada pelo art. 24 da Lei no 13.137/2015, é dispensada a retenção de valor igual ou inferior a R$ 10,00.

3. CASOS EM QUE NÃO SE APLICA A RETENÇÃO3.1 Casos em que não se aplica a retenção da CSL, da

Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep

Não será exigida a retenção da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, na hipótese de pagamen-tos efetuados a:

a) cooperativas, relativamente à CSL;b) empresas estrangeiras de transporte de valores;c) pessoas jurídicas optantes pelo Simples.

3.2 Casos em que não se aplica a retenção da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep

Não será exigida retenção da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, cabendo, somente, a retenção da CSL nos pagamentos:

a) a título de transporte internacional de valores efe- tuados por empresa nacional;b) aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Re-gistro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei no 9.432/1997.

4. RETENÇÃO POR ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

De acordo com o art. 34 da Lei no 10.833/2003, com vigência desde 1o.02.2004, ficam obrigadas a efetuar as retenções na fonte do imposto de renda, da CSLL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, pelo forneci-mento de bens ou prestação de serviços (art. 64 da Lei no 9.430/1996), as seguintes entidades da administração pública federal:

a) empresas públicas;b) sociedades de economia mista; ec) demais entidades em que a União, direta ou indi-retamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesou-ro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua exe-cução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).Essa retenção não se aplica na hipótese de pagamen-

tos relativos à aquisição de:a) petróleo, gasolina, gás natural, óleo diesel, gás li-quefeito de petróleo, querosene de aviação e demais derivados de petróleo e gás natural; eb) álcool, biodiesel e demais biocombustíveis.

NotaEm regra geral, conforme prescreve o art. 12 da Instrução Normativa RFB

nº 1.234/2012, nos pagamentos correspondentes a aquisições de passagens aéreas e rodoviárias, despesas de hospedagem, aluguel de veículos e pres-tação de serviços afins, efetuados por intermédio de agências de viagens, a retenção dos tributos será feita sobre o total a pagar a cada empresa prestadora do serviço e, quando for o caso, do operador aeroportuário, sobre o valor refe-rente à tarifa de embarque, e da agência de viagem, sobre os valores cobrados a título de comissão pela intermediação da comercialização do bilhete de pas-sagem ou pela prestação do serviço de agenciamento de viagens na venda de passagens a órgãos e entidades públicas.

Entretanto, até 31.12.2017, conforme § 12 desse artigo, alterado pela Ins-trução Normativa RFB nº 1.636/2016, fica dispensada a retenção dos tributos na fonte, na forma supramencionada, sobre os pagamentos efetuados por órgãos ou entidades da administração pública federal, mediante a utilização do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), no caso de contratação direta das companhias aéreas prestadoras de serviços de transporte aéreo.

5. PRAZO DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA E DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RETIDOS

Desde o dia 22.06.2015, os valores retidos no mês, na forma dos arts. 30, 33 e 34 da Lei no 10.833/2003, deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional pelo órgão público que efetuar a retenção ou, de forma centralizada, pelo estabe-lecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornece-dora dos bens ou prestadora do serviço (art. 35 da Lei no 10.833/2003, alterada pelo art. 24 da Lei no 13.137/2015).

Em relação ao Imposto de Renda retido na fonte, o re-colhimento será da seguinte forma:

a) desde outubro/2008, até o último dia útil do 2o decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador, na hipótese de imposto incidente sobre rendimentos de be-neficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, letra “e”, da Lei no 11.196/2005, com a redação dada pelo art. 38 da Lei Complementar no 150/2015); b) desde o dia 02.06.2015, até o dia 7 do mês subse-quente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, no caso de pagamento de rendimentos provenientes do trabalho assalariado a empregado doméstico (art. 70, I, letra “d”, da Lei no 11.196/2005, com a redação dada pelo art. 38 da Lei Complementar no 150/2015); ec) até o 3o dia útil subsequente ao decêndio de ocor-rência dos fatos geradores, na hipótese de imposto incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):

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Tributário - Agosto/2016 FE 31

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

c.1) juros sobre capital próprio e aplicações finan-ceiras, inclusive os atribuídos a residentes ou do-miciliados no exterior, e títulos de capitalização;c.2) prêmios, inclusive os distribuídos sob a for-ma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; ec.3) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.

Nota

Quanto ao disposto na letra “b”, o recolhimento deve ser feito por meio do Regime Unificado de Pagamento de Tributos, de Contribuições e dos demais Encargos do Empregador Doméstico (Simples Doméstico), mediante utilização de documento unificado de arrecadação, gerado exclusivamente pelo aplicati-vo a ser disponibilizado no Portal do eSocial, cujo pagamento é até o dia 7 do mês seguinte, podendo ser antecipado para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário na data de vencimento (Portaria Inter-ministerial MF/MPS/MTE no 822/2015).

6. TRATAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA E DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RETIDOS

Os valores do Imposto de Renda, da Contribuição So-cial sobre o Lucro, da Cofins e do PIS-Pasep retidos serão considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção.

De acordo com o Decreto no 6.662/2008, os valores retidos na fonte a título da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, quando não for possível sua dedução dos valo-res a pagar das respectivas contribuições no mês de apu-ração, poderão ser restituídos ou compensados com débi-tos relativos a outros tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), observando-se que:

a) fica configurada a impossibilidade da dedução quando o montante retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês;

b) para efeito da determinação do excesso menciona-do em “a”, considera-se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida desconta-da dos créditos apurados naquele mês; ec) a restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês subsequente àquele em que ficar caracterizada a impossibilidade de dedução.Desde 04.01.2008, o saldo dos valores retidos na fonte

a título da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins apu-rados em períodos anteriores poderá também ser restituído ou compensado com débitos relativos a outros tributos ad-ministrados pela RFB.

Os valores a serem restituídos ou compensados, serão acrescidos de juros equivalentes à taxa Selic, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da retenção e de juros de 1% no mês em que houver o pagamento da restituição, ou a entrega da Declaração de Compensação.

7. INFORMAÇÃO NA NOTA OU DOCUMENTO FISCALA empresa prestadora do serviço deverá informar no

documento fiscal:a) o valor correspondente à retenção das contribui-ções incidentes sobre a operação (PIS-Pasep, Cofins, CSL) à alíquota de 4,65%;b) a sua condição de beneficiária de isenção ou de alí-quota zero, inclusive o enquadramento legal, sob pena de, se não o fizer, sujeitar-se à retenção das contribui-ções sobre o valor total da nota ou documento fiscal, no percentual total de 4,65%.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO (CSL) - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO __________________________________________________________________

1. EMPRESAS QUE OPTARAM PELO PAGAMENTO MENSAL DO IRPJ POR ESTIMATIVA

As pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa deverão também pagar a CSL pelo mesmo critério (art. 28 da Lei no 9.430/1996).

1.1 Base de cálculo

A base de cálculo da CSL devida em cada mês corres-ponderá à soma dos seguintes valores:

a) 12% da receita bruta, na forma definida na legisla-ção vigente, auferida em cada mês do ano-calendário, exceto para as pessoas jurídicas que exerçam as ativi-dades mencionadas no subtópico 1.1.2;

Nota

A receita bruta compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço da prestação de serviços em geral, o resultado auferi-do nas operações de conta alheia; e as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas anteriormente, observando-se que:

a) não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário;

b) incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404/1976, das operações decorrentes da atividade, observada a letra “a”.

b) ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanen-te) e demais ganhos, receitas e resultados auferidos no mês, não compreendidos na receita bruta de ven-das e serviços, inclusive:

b.1) rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa;

b.2) rendimentos auferidos em operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas controladoras, controladas, coligadas ou interligadas;

b.3) ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável;

b.4) ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em socie-dades coligadas ou controladas e de participações societárias que permaneceram no Ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário subsequen-te ao de suas aquisições;

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32 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b.5) ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de merca-dorias e de futuros ou no mercado de balcão;

b.6) receita de aluguel de bens se a locação dos bens não estiver compreendida no objeto da empresa, de-duzida dos encargos necessários à sua percepção;

Nota

Se a locação dos bens estiver compreendida no objeto da empresa, os aluguéis serão computados na receita bruta sobre a qual se aplica o percentual de 32%, de acordo com o subtópico 1.1.2.

b.7) juros equivalentes à Selic, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados;

c) variações monetárias ativas, observando-se que, desde 1o.01.2000, as receitas de variações cambiais, decorrentes da atualização monetária de direitos de crédito e obrigações expressos em moeda estrangei-ra, serão consideradas, à opção da pessoa jurídica:

c.1) no momento da liquidação da operação corres-pondente (regime de caixa); ou

c.2) pelo regime de competência, aplicando-se a opção escolhida para todo o ano-calendário;

Nota

Desde o ano-calendário de 2011:

a) o direito de efetuar a opção pelo regime de competência referido em “c.2” supra somente pode ser exercido no mês de janeiro;

b) o direito de alterar o regime adotado, no decorrer do ano-calendário, é restrito aos casos em que ocorra elevada oscilação da taxa de câmbio, considerando-se, para esse efeito, aquela superior a percentual a ser de-terminado pelo Poder Executivo;

c) a opção ou sua alteração deverá ser comunicada à Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil (RFB):

c.1) no mês de janeiro de cada ano-calendário, no caso da letra “a” desta Nota;

c.2) no mês posterior ao de sua ocorrência, no caso da letra “b” desta Nota.

d) ganhos de capital auferidos na devolução de ca-pital ao titular ou aos sócios ou acionistas, em bens e direitos avaliados a preços de mercado; nesse caso, o ganho de capital corresponderá à diferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos bens ou direi-tos entregues;

e) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor dos bens e di-reitos que tenham sido entregues para a formação do referido patrimônio.

(Lei no 9.249/1995, art. 20; Lei no 9.430/1996, arts. 29 e 30; Lei no 9.532/1997, art. 17, § 4o, “a”; Medida Provisória no 2.158-35/2001, art. 30; Lei no 12.249/2010, art. 137; Lei no 12.973/2014, arts. 6o e 50; Instrução Normativa RFB no 1.515/2014, art. 3o, caput e §§ 2o e 3o)

1.1.1 Atividades imobiliárias - Percentual aplicável sobre a receita financeira desde 1o.01.2006

Desde 1o.01.2006, a receita financeira das empresas imobiliárias, quando decorrente da comercialização de

imóveis e apurada por meio de índices ou coeficientes pre-vistos em contrato, passou a integrar a receita bruta sobre a qual se aplica o percentual (12%) de determinação de base de cálculo da CSL devida mensalmente, por estima-tiva.

Essa disposição aplica-se à pessoa jurídica que explo-ra atividades imobiliárias relativas a loteamento de terre-nos, incorporação imobiliária, construção de prédios desti-nados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda.

Portanto, a referida receita financeira não deve ser considerada como as chamadas “demais receitas” e, sim, como integrante da receita bruta.

Nota

Conforme estabelecem os arts. 75 e 119, § 1o, I da Lei no 12.973/2014, a pessoa jurídica pode optar pela aplicação, antecipada das disposições conti-das nos seus arts. 1o e 2o e 4o a 70, para o ano-calendário de 2014, observando--se que a opção será irretratável e acarretará a observância de todas as altera-ções trazidas pelos mencionados artigos e os efeitos do art. 117, caput, I a VI e VIII e X, da referida lei ocorrerão a partir de 1o.01.2014.

Observado o disposto no parágrafo anterior, a base de cálculo da CSL, de-vida pelas pessoas jurídicas que efetuarem o pagamento mensal corresponderá a 12% sobre a receita bruta, auferida no período, deduzida das devoluções, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, exceto para as pessoas jurídicas que exerçam as atividades de prestação de serviços de construção, re-cuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura vinculados a contrato de concessão de serviço público, a que se refere o inciso III do § 1o do art. 15 da Lei no 9.249/1995, cujo percentual corresponderá a 32%.

(Lei no 9.249/1995, arts. 15, § 1o, III, “e”, 20, § 2o; Lei no 11.196/2005, art. 34; Lei no 12.973/2014, art. 9o)

1.1.2 Prestadoras de serviços - Percentual desde 1o.09.2003

Desde 1o.09.2003, o percentual a ser aplicado sobre a receita bruta auferida no mês sobre o lucro das empre-sas optantes pela estimativa mensal e das pessoas jurídi-cas desobrigadas de escrituração contábil é de 32% para aquelas que exerçam as seguintes atividades (art. 22 da Lei no 10.684/2003):

a) prestação de serviços em geral, exceto a de servi-ços hospitalares e de transportes, inclusive de carga;

b) intermediação de negócios;

c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza;

d) prestação cumulativa e contínua de serviços de as-sessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes da venda mercantil a prazo ou de prestação de servi-ços (factoring).

Notas

(1) De acordo com o art. 96 da Instrução Normativa SRF no 390/2004, as pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores poderão equiparar, para efeitos tributários, como operação de consignação, as operações de ven-da de veículos usados, adquiridos para revenda, bem como dos recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados.

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Tributário - Agosto/2016 FE 33

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Ocorrendo a equiparação:

a) os veículos usados, acima referidos, serão objeto de nota fiscal de en-trada e, na venda, de nota fiscal de saída, sujeitando-se ao respectivo regime fiscal aplicável às operações de consignação;

b) considera-se receita bruta a diferença entre o valor pelo qual o veículo usado tiver sido alienado, constante da nota fiscal de venda, e o seu custo de aquisição, constante da nota fiscal de entrada;

c) na determinação da base de cálculo estimada e do resultado presumi-do ou arbitrado, aplicar-se-á o percentual de 12% sobre a receita bruta, definida na letra “b”, auferida nos períodos de apuração ocorridos até 30 de agosto de 2003, e o percentual de 32% para os períodos ocorridos desde 1o de setembro de 2003;

d) o custo de aquisição de veículo usado é o preço ajustado entre as partes;

e) a pessoa jurídica deverá manter em boa guarda, à disposição da RFB, o demonstrativo de apuração da base de cálculo a que se refere a letra “b”.

(2) Conforme art. 30 da Instrução Normativa RFB no 1.234/2012, alterado pela Instrução Normativa RFB no 1.540/2014, são considerados serviços hospi-talares aqueles que se vinculam às atividades desenvolvidas pelos hospitais, voltados diretamente à promoção da saúde, prestados pelos estabelecimentos assistenciais de saúde que desenvolvem as atividades previstas nas atribuições 1 a 4 da Resolução RDC no 50, de 21 de fevereiro de 2002, da Anvisa.

São também considerados serviços hospitalares, para os fins desta Instru-ção Normativa, aqueles efetuados pelas pessoas jurídicas:

a) prestadoras de serviços pré-hospitalares, na área de urgência, realiza-dos por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias de suporte avança-do (Tipo “D”) ou em aeronave de suporte médico (Tipo “E”);

b) prestadoras de serviços de emergências médicas, realizados por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias classificadas nos Tipos “A”, “B”, “C” e “F”, que possua médicos e equipamentos que possibilitem oferecer ao paciente suporte avançado de vida.

(3) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 19/2007, para efeito de enquadramento no conceito de serviços hospitalares, a que se refere o art. 15, § 1o, inciso III, alínea “a’’, da Lei no 9.249/1995, os estabelecimen-tos assistenciais de saúde devem dispor de estrutura material e de pessoal destinados a atender a internação de pacientes, garantir atendimento básico de diagnóstico e tratamento, com equipe clínica organizada e com prova de admissão e assistência permanente prestada por médicos, possuir serviços de enfermagem e atendimento terapêutico direto ao paciente, durante 24 horas, com disponibilidade de serviços de laboratório e radiologia, serviços de cirurgia e/ou parto, bem como registros médicos organizados para a rápida observação e acompanhamento dos casos. São também considerados serviços hospitala-res os serviços pré-hospitalares prestados na área de urgência, realizados por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias de suporte avançado (Tipo “D”) ou em aeronave de suporte médico (Tipo “E”), bem como os serviços de emer-gências médicas realizados por meio de UTI móvel instalada em ambulâncias classificadas nos Tipos “A”, “B”, “C” e “F”, que possua médicos e equipamentos que possibilitem oferecer ao paciente suporte avançado de vida.

1.1.3 Instituições financeiras e equiparadas

Nas atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, socie-dades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedades de crédito ao microempreendedor, distribui-doras de títulos e valores mobiliários, empresas de arren-damento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previ-dência complementar aberta, a base de cálculo da CSLL, em cada mês, será determinada mediante aplicação do percentual de 12% sobre a receita bruta auferida, ajustada pelas seguintes deduções (art. 19 da Instrução Normativa SRF no 390/2004):

a) no caso das instituições financeiras, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, e

sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliá-rios:

a.1) as despesas incorridas na captação de recur-sos de terceiros;

a.2) as despesas com obrigações por refinancia-mentos, empréstimos e repasses de recursos de órgãos e instituições oficiais e do exterior;

a.3) as despesas de cessão de créditos;

a.4) as despesas de câmbio;

a.5) as perdas com títulos e aplicações financeiras de renda fixa;

a.6) as perdas nas operações de renda variável realizadas em bolsa, no mercado de balcão orga-nizado, autorizado pelo órgão competente, ou por meio de fundos de investimento, para a carteira própria das entidades citadas na letra “a”;

b) no caso de empresas de seguros privados: o cos-seguro e resseguro cedidos, os valores referentes a cancelamentos e restituições de prêmios e a parcela dos prêmios destinada à constituição de provisões ou reservas técnicas;

c) no caso de entidades de previdência complementar aberta e de empresas de capitalização: a parcela das contribuições e prêmios, respectivamente, destinada à constituição de provisões ou reservas técnicas;

d) no caso de operadoras de planos de assistência à saúde: as corresponsabilidades cedidas e a parcela das contraprestações pecuniárias destinada à consti-tuição de provisões técnicas.

Também integrarão a receita bruta:

a) os rendimentos obtidos em aplicações financeiras de renda fixa de titularidade de instituição financeira, sociedade de seguro, de previdência aberta e de ca-pitalização, sociedade corretora de títulos, valores mo-biliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários ou sociedade de arrendamento mercantil;

b) os ganhos líquidos e rendimentos auferidos nas operações de renda variável realizadas em bolsa, no mercado de balcão organizado, autorizado por órgão competente ou por meio de fundos de investimento, para a carteira própria das instituições financeiras, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, e sociedades distribuidoras de títulos e valo-res mobiliários.

Nota

Não será permitida a dedução de qualquer despesa administrativa na de-terminação da receita bruta prevista neste subitem.

1.2 Alíquotas

No cálculo da CSL aplica-se a alíquota de 9%.

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34 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Nota

A partir de 1o.09.2015, conforme art. 3o da Lei no 7.689/1988, alterado pela Lei no 13.169/2015 (conversão da Medida Provisória no 675/2015), e Instrução Normativa RFB no 1.591/2015, art. 1o, a alíquota passa a ser de:

a) 20%, no período compreendido entre 1o de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, e 15% (quinze por cento) a partir de 1o de janeiro de 2019, no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capi-talização e das referidas nos incisos I a VII e X do § 1o do art. 1o da Lei Complementar no 105, de 10 de janeiro de 2001;

b) 17%, no período compreendido entre 1o de outubro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, e 15% a partir de 1o de janeiro de 2019, no caso das pessoas jurídicas referidas no inciso IX do § 1o do art. 1o da Lei Comple-mentar no 105, de 10 de janeiro de 2001; e

c) 9%, no caso das demais pessoas jurídicas.

1.3 Bônus de adimplência fiscal

Em relação a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, foi instituído bônus de adimplência fiscal, aplicável às pessoas jurídicas submetidas ao regime de tributação com base no lucro real ou presumido, o qual:

a) corresponde a 1% da base de cálculo da CSL de-terminada segundo as normas estabelecidas para as pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração com base no lucro presumido;

b) será calculado em relação à base de cálculo refe-rida na letra “a”, relativamente ao ano-calendário em que permitido seu aproveitamento;

c) será calculado em relação aos 4 trimestres do ano--calendário e poderá ser deduzido da CSL devida correspondente ao último trimestre, na hipótese de pe-ríodo de apuração trimestral;

d) será deduzido em relação à CSL devida no ano--calendário;

e) se tiver parcela que não possa ser aproveitada em determinado período, poderá sê-lo em períodos pos-teriores, vedado o ressarcimento ou a compensação distinta da referida neste item;

f) será registrado na contabilidade da pessoa jurídica beneficiária:

f.1) na aquisição do direito, a débito de conta de ativo circulante e a crédito de lucro ou prejuízos acumulados;

f.2) na utilização a débito da provisão, para paga-mento da CSL, e a crédito da conta de ativo circu-lante referida em “f.1”.

Lembra-se que a utilização indevida do bônus implica a imposição da multa de 150%. Se o contribuinte não aten-der, no prazo marcado, à intimação para prestar esclareci-mentos, as multas passarão a ser de 225%.

1.3.1 Pessoas jurídicas que não farão jus ao bônus

Não fará jus ao bônus a pessoa jurídica que, nos úl-timos 5 anos-calendário, se enquadre em qualquer das

seguintes hipóteses, em relação a tributos e contribui-ções administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil:

a) lançamento de ofício;

b) débitos com exigibilidade suspensa;

c) inscrição em Dívida Ativa;

d) recolhimentos ou pagamentos em atraso;

e) falta ou atraso no cumprimento de obrigação aces-sória.

Notas

(1) Na hipótese de decisão definitiva, na esfera administrativa ou judicial, que implique desoneração integral da pessoa jurídica, as restrições referidas nas letras “a” e “b” serão desconsideradas desde a origem.

(2) O período de 5 anos-calendário será computado por ano completo, inclusive aquele em relação ao qual dar-se-á o aproveitamento do bônus.

1.4 Cálculo com base no resultado de balanço ou balancete levantado para efeito do Imposto de Renda

No mês em que o pagamento do Imposto de Renda for suspenso ou reduzido, com base no resultado de ba-lanço ou balancete levantado, deverá ser calculada a CSL devida com base no resultado apurado no ano-calendário em curso, até o mês do levantamento do balanço ou balan-cete, ajustado pelas adições, exclusões e compensação admitidas pela legislação pertinente, aplicando-se, sobre a base de cálculo apurada, as alíquotas informadas no su-bitem 1.2.

Do valor da contribuição devida no período em curso, até o mês do balanço ou balancete, será deduzida a soma da CSL paga, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano-calendário, que compreende:

a) a soma da CSL paga mensalmente, por estimativa ou com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução;

b) o valor da CSL retida na fonte sobre pagamentos efetuados por órgão da administração pública federal, pelo fornecimento de bens e serviços; e

c) os saldos da CSL a restituir ou a compensar apura-dos em anos-calendário anteriores, nos quais a empre-sa foi submetida à apuração anual do lucro real.

O saldo remanescente, depois de efetuadas as dedu-ções e compensações:

a) se for positivo, corresponderá ao valor da CSL a pagar relativa ao mês do levantamento do balanço ou balancete;

b) se for negativo, autorizará a empresa a suspender o pagamento da CSL relativa ao mês do levantamento do balanço ou balancete.

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Tributário - Agosto/2016 FE 35

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

1.5 Prazos de pagamento

1.5.1 Contribuição mensal

A CSL devida mensalmente deverá ser paga até o últi-mo dia útil do mês subsequente ao mês da sua apuração.

1.5.2 Saldo apurado em 31 de dezembro

O saldo da CSL a pagar, apurado em 31 de dezembro, deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subsequente, acrescido de juros cal-culados à taxa Selic para títulos federais, acumulada men-salmente, a partir de 1o de fevereiro (do ano subsequente) até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de um por cento no mês do pagamento, observado o seguinte:

a) esse prazo não se aplica à contribuição mensal re-lativa ao mês de dezembro, que deverá ser paga até o último dia útil do mês de janeiro do ano subsequente;b) se o saldo apurado for negativo, o valor pago a maior poderá ser restituído ou compensado com ou-tros tributos e contribuições, a partir de janeiro, a pa-gar a partir de fevereiro (caso a empresa permaneça no regime de pagamentos mensais), acrescido de ju-ros equivalentes à taxa Selic acumulada mensalmente, a partir de janeiro do ano subsequente ao do período de apuração até o mês anterior ao da compensação ou restituição mais 1% (Instrução Normativa RFB no 1.300/2012 e Ato Declaratório SRF no 3/2000).

2. EMPRESAS SUBMETIDAS À APURAÇÃO TRIMESTRAL2.1 Empresas submetidas à apuração trimestral com base

no lucro real

As pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real deverão apurar a CSL, de-vida em cada trimestre, com base no resultado trimestral apurado contabilmente, ajustado pelas adições, exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legis-lação vigente.

NotaDesde 10.01.2000, as receitas decorrentes das variações monetárias dos

direitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão con-sideradas, para efeito de determinação da base de cálculo da contribuição, à opção da pessoa jurídica (art. 30 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedi-ções posteriores):

a) pelo regime de competência, aplicando-se para todo o ano-calendário; oub) no momento da liquidação da operação correspondente (regime de caixa).

2.2 Pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado e demais entidades dispensadas de escrituração contábil

As pessoas jurídicas submetidas à tributação do IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado e as demais en-tidades dispensadas de escrituração contábil (exceto em-presas optantes pelo Simples) ficam sujeitas à apuração trimestral da Contribuição Social sobre o Lucro.

A base de cálculo da CSL devida por essas pessoas jurídicas corresponderá ao somatório dos valores referidos no subitem 1.1, apurados em cada trimestre.

Notas(1) De acordo com a Instrução Normativa RFB no 1.515/2014 e Instrução

Normativa SRF no 247/2002, art. 85, a receita proveniente de vendas de bens ou direitos ou de prestação de serviços, cujo preço seja recebido a prazo ou em parcelas, poderá ser computada na base de cálculo da CSL somente no mês do efetivo recebimento, desde que observadas as condições mencionadas na nota 6 ao subitem 4.2.1 do texto “Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas - Instruções para Cálculo e Pagamento” (pág. 18).

(2) Se a empresa realizar, em 2001, operações externas de exportação ou mútuo com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida, deverão ser computados à base de cálculo da contribuição devida no quarto trimestre do ano-calendário:

a) 12% da soma das diferenças de receita de exportações determinadas segundo as normas sobre preços de transferência (Instrução Normativa SRF no 243/2002);b) os valores referidos nas letras “b” e “c” do subitem 4.2.3 da matéria “Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas - Instruções para Cálculo e Pa-gamento” (pág. 18).(3) A parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária

dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função das taxas de câmbio, submetida à tributação, segundo o regime de competência, relativa a períodos compreendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária efetivamente realizada, ainda que a operação correspon-dente já tenha sido liquidada, poderá ser excluída na determinação da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (art. 31, parágrafo único, da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores).

2.3 Alíquota

No cálculo da contribuição trimestral, aplicam-se as mesmas alíquotas informadas no subitem 1.2.

2.4 Prazo de pagamento

A CSL apurada em cada trimestre deverá ser paga no mesmo prazo estabelecido para o pagamento do Imposto de Renda, ou seja:

I - em quota única, até o último dia útil do mês subse-quente ao do encerramento do período de sua apuração; ou

II - à opção da empresa, em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, observado o seguinte:

a) as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subsequentes ao do encerramento do período de apuração;

b) nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e a contribuição de valor inferior a R$ 2.000,00 será paga em quota única, até o último dia útil do mês sub-sequente ao do encerramento do período de apuração;

c) o valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calcu-lados a partir do primeiro dia do segundo mês subse-quente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.

3. ABATIMENTO DE CRÉDITOS

De acordo com o art. 1o da Lei no 11.051/2004, com a nova redação dada pelo art. 10 Lei no 11.774/2008 (con-versão da Medida Provisória no 428/2008), as pessoas ju-rídicas, tributadas com base no lucro real, poderão utilizar crédito relativo à Contribuição Social sobre o Lucro Líqui-do (CSL), à razão de 25% sobre a depreciação contábil de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos,

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36 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

novos, relacionados em regulamento, adquiridos entre 1o.10.2004 e 31.12.2010, destinados ao Ativo Imobiliza-do e empregados em processo industrial do adquirente, observando-se que:

a) o crédito será deduzido do valor da CSL apurada no regime trimestral ou anual;

b) a utilização do crédito está limitada ao saldo da CSL a pagar, observado o disposto na letra “a”, não gerando a parcela excedente, em qualquer hipótese, direito a restituição, compensação, ressarcimento ou aproveitamento em períodos de apuração posteriores;

c) no pagamento mensal por estimativa, o crédito a ser efetivamente utilizado está limitado à CSL apurada no encerramento do período de apuração;

d) é vedada a utilização do crédito referido nas letras “a” e “c”, na hipótese de a pessoa jurídica não compensar base de cálculo negativa existente em períodos anteriores ou o fizer em valor inferior ao admitido na legislação;

e) as pessoas jurídicas poderão beneficiar-se do cré-dito a partir do mês em que o bem entrar em opera-ção até o final do quarto ano-calendário subsequente àquele a que se referir o mencionado mês;

f) a partir do ano-calendário subsequente ao término do período de gozo do benefício a que se refere a letra “e”, deverá ser adicionado à CSL devida o valor utiliza-do a título de crédito em função dos anos-calendário de gozo do benefício e do regime de apuração da CSL;

g) a parcela a ser adicionada nos termos da letra “f” será devida pelo seu valor integral, ainda que a pes-soa jurídica apure, no período, base de cálculo nega-tiva da CSL;

h) a pessoa jurídica que deixar de ser tributada com base no lucro real deverá adicionar os créditos a que se refere este texto, aproveitados anteriormente, à CSL devida relativa ao primeiro período de apuração do novo regime de tributação adotado;

i) na hipótese de a pessoa jurídica vir a optar pelo Sis-tema Integrado de Pagamento de Impostos e Contri-buições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples), o crédito referido neste texto, aprovei-tado anteriormente, deverá ser recolhido em separa-do, em quota única, até o último dia útil de janeiro do ano-calendário a que corresponderem os efeitos des-sa opção;

j) na hipótese de extinção, a pessoa jurídica deverá recolher, em quota única, os créditos aproveitados an-teriormente até o último dia útil do mês subsequente ao evento;

k) na hipótese de alienação dos bens tratados neste texto, o valor total dos créditos aproveitados anterior-mente deverá ser recolhido, em quota única, até o úl-

timo dia útil do mês subsequente ao da alienação ou ser adicionado ao valor da CSL devida no período de apuração em que ocorrer a alienação.

4. ISENÇÃO

4.1 Entidades fechadas de previdência privada

Desde 1o.01.2002, as entidades fechadas de previ-dência complementar estão isentas da Contribuição Social sobre o Lucro (art. 5o da Lei no 10.426/2002).

4.2 Sociedades cooperativas

De acordo com a Lei no 10.865/2004 (arts. 39 e 48), desde 1o.01.2005, as sociedades cooperativas que obede-cerem ao disposto na legislação específica, relativamente aos atos cooperados, ficam isentas da Contribuição Social sobre o Lucro.

Lembra-se, contudo, que essa isenção não se aplica às sociedades cooperativa de consumo que tenham por objeto a compra e o fornecimento de bens aos consumido-res. Essas sociedades sujeitam-se às mesmas normas de incidência dos impostos e das contribuições de competên-cia da União, aplicáveis às demais pessoas jurídicas (art. 69 da Lei no 9.532/1997).

5. HIPÓTESES DE RETENÇÃO

A CSL será retida na fonte, no caso de pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurí-dicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra, pela pres-tação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de con-tas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais (art. 30 da Lei no 10.833/2003, com vigência desde 1o.02.2004).

Essa determinação aplica-se inclusive aos pagamen-tos efetuados por:

a) associações, inclusive entidades sindicais, federa-ções, confederações, centrais sindicais e serviços so-ciais autônomos;

b) sociedades simples, inclusive sociedades coope-rativas;

c) fundações de direito privado; ou

d) condomínios edilícios.

6. PREENCHIMENTO DO DARF

Veja instruções na pág. 80.

(Art. 19 da Lei no 9.249/1995; arts. 28, 29 e 30 da Lei no 9.430/1996; art. 18 da Lei no 9.711/1998; art. 8o da Lei no 9.718/1998; Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições poste-riores; e Instrução Normativa RFB no 1.515/2014)

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Tributário - Agosto/2016 FE 37

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

COFINS/PIS-PASEP - INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E PAGAMENTO _____________________

A legislação em vigor prevê 3 modalidades de cobran-ça de Cofins/PIS-Pasep, além das outras hipóteses previs-tas exclusivamente para o PIS.

1. CONTRIBUIÇÕES NÃO CUMULATIVAS

1.1 Novo regime tributário - Lei no 12.973/2014

A partir de 1o.01.2015, começará a vigorar o novo regi-me tributário introduzido pela Lei no 12.973/2014, resultan-te da conversão, com emendas, da Medida Provisória no 627/2013, que altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSL, à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins, e revoga o Regime Tributário de Transição - RTT (veja a nota a seguir), instituído pela Lei no 11.941/2009.

Porém, a própria lei faculta à pessoa jurídica a opção pela aplicação antecipada já para o ano-calendário de 2014 das disposições contidas:

a) nos arts. 1o e 2o e 4o a 70 da Lei no 12.973/2014 (novo regime tributário); e

b) nos arts. 76 a 92 da Lei no 12.973/2014 (tributação em bases universais).

Essas opções são independentes e deverão ser mani-festadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2014.

No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano--calendário de 2014, as opções deverão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1o mês de atividade, ressalvada a hipótese de o 1o mês de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a julho/2014, devendo, nesse caso, as opções serem exer-cidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2014.

Cumpre mencionar que as opções serão irretratáveis e acarretarão a observância, a contar de 1o.01.2014, de todas as alterações trazidas:

a) pelos arts. 1o e 2o e 4o a 70 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da Lei no 12.973/2014, no caso da opção prevista na letra “a”; e

b) pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VII e IX do caput do art. 117 da Lei no 12.973/2014, no caso da opção prevista na letra “b”.

O exercício ou cancelamento da opção não produzirá efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo.

Nota

A Instrução Normativa RFB no 1.492/2014 alterou a Instrução Normativa RFB no 1.397/2013, que dispõe sobre o regime tributário de transição (RTT), instituído pelo art. 15 da Lei no 11.941/2009 e dispõe, entre outras providências, que as pessoas jurídicas optantes pela adoção, no ano-calendário de 2014, das disposições constantes dos arts. 1o, 2o e 4o a 70 da Lei no 12.973/2014, nos termos do art. 75 da mesma Lei, estão sujeitas ao RTT até 31.12.2013, e as não optantes estarão sujeitas a esse regime até 31.12.2014.

(Instrução Normativa RFB no 1.469/2014)

1.1.1 Contribuintes e não contribuintes

São contribuintes da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, nessa modalidade, as pessoas jurídicas que auferirem receitas, independentemente de sua denomina-ção ou classificação contábil.

Essas receitas compreendem a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica.

Basicamente, estão sujeitas à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasep na modalidade não cumulativa as pes-soas jurídicas tributadas com base no lucro real, com algu-mas exceções, como as instituições financeiras e as recei-tas decorrentes da prestação de serviços com transporte coletivo, hospitalares e educação, independentemente da forma de tributação adotada.

Nota

Conforme Ato Declaratório Interpretativo RFB no 27/2008, as receitas de-correntes da prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviá-rio, ferroviário e aquaviário de passageiros, inclusive na modalidade de freta-mento ou para fins turísticos, submetem-se ao regime de apuração cumulativa das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins.

Não se encontram sujeitas à modalidade não cumulati-va da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep e, portan-to, permanecem sujeitas às normas da legislação vigente anteriormente às Leis nos 10.833/2003 e 10.637/2002 (alte-radas pelas Leis nos 10.865/2004 e 10.925/2004), não se lhes aplicando as normas focalizadas neste texto:

I - as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6o, 8o e 9o do art. 3o da Lei no 9.718/1998 e na Lei no 7.102/1983;

Nota

As referidas pessoas jurídicas (Lei no 9.718/1998) compreendem: ban-cos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito, empresas de seguros privados, entidades de previdência privada, abertas e fechadas, empresas de capitalização, pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros e as operadoras de pla-nos de assistência à saúde. A Lei no 7.102/1983 dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros e estabelece normas para constituição e funcio-namento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores.

II - as pessoas jurídicas tributadas pelo Imposto de Renda com base no lucro presumido ou arbitrado;

III - as pessoas jurídicas optantes pelo Simples;

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38 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

IV - as pessoas jurídicas imunes a impostos;

V - os órgãos públicos, as autarquias e fundações pú-blicas federais, estaduais e municipais, e as fundações cuja criação tenha sido autorizada por lei;

VI - as sociedades cooperativas, exceto as de produ-ção agropecuária e as de consumo;

VII - as receitas decorrentes das operações:

VII.1 - sujeitas à substituição tributária das contribui-ções;

VII.2 - de venda de veículos usados, adquiridos para revenda, bem como dos recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados, no caso de pes-soas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores, no que se refere às operações;

VIII - as receitas decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;

IX - as receitas decorrentes de venda de jornais e perió dicos e de prestação de serviços das empresas jor-nalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

X - as receitas das pessoas jurídicas integrantes do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE) submetidas ao regime especial de tributação;

XI - as receitas relativas a contratos firmados anterior-mente a 31.10.2003 (Instrução Normativa SRF no 658/2006):

XI.1 - com prazo superior a 1 ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regu-larmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central;

XI.2 - com prazo superior a 1 ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços;

XI.3 - de construção por empreitada ou de fornecimen-to, a preço predeterminado, de bens ou serviços contrata-dos com pessoa jurídica de direito público, empresa pú-blica, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorren-tes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data;

XII - as receitas decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros;

Nota

Conforme Ato Declaratório Interpretativo RFB no 27/2008, as receitas de-correntes da prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviá-rio, ferroviário e aquaviário de passageiros, inclusive na modalidade de freta-mento ou para fins turísticos, submetem-se ao regime de apuração cumulativa das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins.

XIII - as receitas decorrentes de serviços:

XIII.1 - prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de aná-lises clínicas; e

XIII.2 - de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radiotera-pia, quimioterapia e de banco de sangue;

XIV - as receitas decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio e edu-cação superior;

XV - as receitas decorrentes de vendas de mercado-rias realizadas pelas lojas francas em aeroportos e portos para venda de mercadoria nacional ou estrangeira a pas-sageiros de viagens internacionais, saindo do País ou em trânsito;

XVI - as receitas decorrentes de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado por em-presas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decor-rentes da prestação de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo;

XVII - as receitas auferidas por pessoas jurídicas, de-correntes da edição de periódicos e de informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia;

XVIII - as receitas decorrentes de prestação de servi-ços com aeronaves de uso agrícola inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB);

XIX - as receitas decorrentes de prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral;

XX - as receitas decorrentes da execução por adminis-tração, empreitada ou subempreitada, de obras de cons-trução civil (art. 10, XX, da Lei no 10.833/2003, com a reda-ção dada pelo art. 79 da Lei no 13.043/2014);

XXI - as receitas auferidas por parques temáticos e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e do Turismo;

XXII - as receitas decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (art. 10, XXII, da Lei no 10.833/2003, com a redação dada pela Lei no 10.925/2004, art. 5o);

XXIII - as receitas decorrentes de prestação de servi-ços públicos de concessionárias operadoras de rodovias (art. 10, XXIII, da Lei no 10.833/2003, com a redação dada pela Lei no 10.925/2004, art. 5o);

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Tributário - Agosto/2016 FE 39

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

XXIV - as receitas decorrentes da prestação de servi-ços das agências de viagem e de viagens e turismo (art. 10, XXIV, da Lei no 10.833/2003, com a redação dada pela Lei no 10.925/2004, art. 5o);

XXV - as receitas auferidas por empresas de serviços de informática, decorrentes das atividades de desenvolvi-mento de software e seu licenciamento ou cessão de direi-to de uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como software as páginas eletrônicas. Não alcança a comercialização, o licenciamento ou a cessão de direi-to de uso de software importado (art. 10, XXV, da Lei no 10.833/2003, com a redação dada pela Lei no 11.051/2004, art. 25).

XXVI - as receitas relativas às atividades de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quando decorrentes de contratos de longo prazo firmados antes de 31 de outubro de 2003 (incluído pelo art. 43 da Lei no 11.196/2005, com vigência desde 14.10.2005);

XXVII - as receitas decorrentes de operações de co-mercialização de pedra britada, de areia para construção civil e de areia de brita (incluído pela Lei no 12.766/2012, com vigência a partir de 1o.01.2013);

XXVIII - as receitas decorrentes da alienação de par-ticipações societárias (incluído pela Lei no 13.043/2014, art. 30, com vigência a partir de 1o.01.2015).

1.1.2 Operações não sujeitas à incidência das contribuições

As contribuições não cumulativas não incidirão sobre as receitas decorrentes das seguintes operações:

a) exportação de mercadorias para o exterior;

b) prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior cujo pagamento represente in-gresso de divisas;

c) vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.

Notas(1) A empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias

de outra pessoa jurídica, com o fim específico de exportação para o exterior, que, no prazo de 180 dias contados da data da emissão da nota fiscal pela vendedora, não comprovar o seu embarque para o exterior, ficará sujeita ao pa-gamento de todos os impostos e contribuições que deixaram de ser pagos pela empresa vendedora, acrescidos de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, calculados na forma da legislação que rege a cobrança do tributo não pago.

(2) Considera-se vencido o prazo para o pagamento na data em que a empresa vendedora deveria fazê-lo, caso a venda houvesse sido efetuada para o mercado interno, observado que:

a) no pagamento dos referidos tributos, a empresa comercial exportadora não poderá deduzir do montante devido nenhum valor a título de crédito de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de contribuição para o PIS-Pasep ou de Cofins, decorrente da aquisição das mercadorias e ser-viços objeto da incidência; b) a empresa deverá pagar, também, os impostos e as contribuições devidos nas vendas para o mercado interno, caso tenha alienado ou utilizado as mercadorias.(3) A Instrução Normativa RFB no 1.094/2010 disciplinou os procedimentos

inerentes à não incidência das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins na exportação de mercadorias.

1.1.2.1 Utilização dos créditos pela pessoa jurídica vendedora

A pessoa jurídica vendedora que realizar quaisquer das operações referidas anteriormente (subitem 1.1.2) poderá utilizar os créditos apurados conforme descrito no subitem 1.3 para fins de:

a) dedução do valor da contribuição a recolher, de-corrente das demais operações no mercado interno; e

b) compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições adminis-trados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Notas(1) Somente poderão ser aproveitados os créditos apurados em relação a

custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação, observados os critérios de apuração do crédito na forma do subitem 1.5.

(2) O direito de utilizar os créditos não beneficia a empresa comercial expor-tadora que tenha adquirido mercadoria com o fim específico de exportação. É ve-dada, nesta hipótese, a apuração de créditos vinculados à receita de exportação.

(3) A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre civil, não conseguir utilizar os créditos poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro.

1.2 Base de cálculo, alíquota e pagamento

Em face das disposições introduzidas pela Lei no 12.973/2014, conforme vimos anteriormente no subtópico 1.1, a adoção do novo regime tributário pode, por opção, ser aplicada já em 2014 e, obrigatoriamente, a partir de 2015.

Até 31.12.2014

Até 31.12.2014, ou até 31.12.2013, para optantes, a base de cálculo das contribuições é o valor do faturamen-to mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pelas pessoas jurídicas independentemente da sua de-nominação ou classificação contábil, excluindo-se desse contexto as receitas:

a) isentas, não alcançadas pela incidência das contri-buições ou sujeitas à alíquota zero;

b) não operacionais, decorrentes da venda de Ativo Permanente (atualmente Ativo Não Circulante);

c) auferidas pela pessoa jurídica revendedora na re-venda de mercadorias em relação às quais as con-tribuições sejam exigidas da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;

d) referentes a vendas canceladas e aos descontos in-condicionais concedidos, reversões de provisões e re-cuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita;

e) às reversões de provisões e recuperações de cré-ditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas ao resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e aos lucros e dividendos derivados de investi-mentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita; e

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40 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

f) decorrentes da transferência onerosa, a outros con-tribuintes do ICMS, de créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme dispõe o inciso II (havendo saldo remanescente, transferidos pelo su-jeito passivo a outros contribuintes do mesmo Estado, mediante a emissão, pela autoridade competente, de documento que reconheça o crédito) do § 1o do art. 25 da Lei Complementar no 87/1996 (art. 3o da Lei no 9.718/1998, com a redação dada pelo art. 7o da Lei no 11.945/2009).

A partir de 1o.01.2015

A partir de 1o.01.2015, ou a partir de 1o.01.2014, para optantes, a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pa-sep e da Cofins é o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. O total das receitas compreende a receita bruta decorrentes do produto da venda de bens nas operações de conta própria, do preço da prestação de serviços em geral, do resultado auferido nas operações de conta alheia, das receitas da atividade ou objeto princi-pal da pessoa jurídica não compreendidas anteriormente, bem como todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente.

Não integram a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, as receitas a seguir:

a) isentas ou não alcançadas pela incidência da con-tribuição ou sujeitas à alíquota zero;

b) decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento, imobilizado ou intangível;

c) auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na re-venda de mercadorias em relação às quais a contribui-ção seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;

d) referentes às vendas canceladas, aos descontos incondicionais concedidos, às reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resul-tado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos deri-vados de participações societárias, que tenham sido computados como receita;

e) decorrentes de transferência onerosa a outros contri-buintes do Imposto sobre Operações relativas à Circula-ção de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comuni-cação (ICMS) de créditos de ICMS originados de ope-rações de exportação, conforme o disposto no inciso II do § 1o do art. 25 da Lei Complementar no 87/1996;

f) financeiras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404/1976, referentes a receitas excluídas da base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins;

g) relativas aos ganhos decorrentes de avaliação do ativo e passivo com base no valor justo;

h) de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos, concedidas como es-tímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos e de doações feitas pelo poder público;

i) reconhecidas pela construção, recuperação, refor-ma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de con-cessão de serviços públicos;

j) relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e reduções de que tratam as alíneas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o do art. 19 do Decreto- -lei no 1.598/1977; e

k) relativas ao prêmio na emissão de debêntures.

As agências de publicidade e propaganda podem ex-cluir da base de cálculo da Cofins e do PIS/Pasep as im-portâncias pagas diretamente ou repassadas às empresas de rádio, televisão, jornais e revistas. Nesse caso, é ve-dado o aproveitamento do crédito em relação às parcelas excluídas.

Poderão ser excluídos da base de cálculo das contri-buições para o PIS/Pasep e da Cofins os valores recebi-dos pelo fabricante ou importador nas vendas diretas ao consumidor final dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI, por conta e ordem dos concessioná-rios de que trata a Lei no 6.729/1979, a estes devidos pela intermediação ou entrega dos veículos, e o ICMS incidente sobre esses valores, nos termos estabelecidos nos respec-tivos contratos de concessão (Lei no 10.485/2002, art. 2o).

Para determinação do valor das contribuições, apli-ca-se sobre a base de cálculo a alíquota de 7,6% para a Cofins e 1,65% para a contribuição para o PIS-Pasep, observadas as exceções às quais se aplica o art. 2o, §§ 1o a 3o, da Lei no 10.833/2003.

Desde outubro/2008 (art. 18 da Medida Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009), as contribuições deverão ser pagas até o vigésimo quinto dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, sob os códigos de receita 5856 para a Cofins e 6912 para a contribuição ao PIS-Pasep. Em se tratando de lançamento de ofício, os códigos de receita a serem utilizados são 6656, para a contribuição para o PIS-Pasep, e 5477, para a Cofins.

Se o dia do vencimento não for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o antece-der.

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Tributário - Agosto/2016 FE 41

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

1.2.1 Alíquota zero

1.2.1.1 Redução a zero pelo art. 28 da Lei no 10.865/2004

São reduzidas a zero as alíquotas do Pis-Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita bruta auferida nas ven-das, no mercado interno de:

1) papel destinado à impressão de jornais, até que a produção nacional atenda 80% do consumo interno, na forma estabelecida pelo Decreto no 6.842/2009 (Lei no 12.715/2012);

2) papéis classificados nos códigos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e 4810.22.90, todos da TIPI, destinados à impressão de periódicos, até que a produção nacional atenda 80% do consumo interno, na forma estabelecida pelo Decreto no 6.842/2009 (Lei no 12.715/2012);

3) produtos hortícolas e frutas, classificados nos Ca-pítulos 7 e 8, e ovos, classificados na posição 04.07, todos da TIPI;

4) aeronaves classificadas na posição 88.02 da TIPI, suas partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, flui-dos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipa-mentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revi-são, conversão e industrialização das aeronaves, seus mo-tores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos;

5) sêmens e embriões da posição 05.11 da NCM;

6) livros, conforme definido no art. 2o da Lei no 10.753/2003;

7) preparações compostas não alcoólicas, classi-ficadas no código 2106.90.10 Ex 01 da TIPI, desti-nadas à elaboração de bebidas pelas pessoas ju-rídicas industriais dos produtos referidos no art. 49 da Lei no 10.833/2003 (regulamentado pelo Decre-to no 6.707/2008, com as alterações do Decreto no 8.115/2013);

8) veículos novos montados sobre chassis, com capa-cidade para 23 (vinte e três) a 44 (quarenta e quatro) pessoas, classificados nos códigos 8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90 Ex 02 da TIPI, destinados ao transporte escolar para a educação básica das redes estadual e municipal, que atendam aos dispositivos da Lei no 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, quando ad-quiridos pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal, na forma a ser estabelecida em regulamento do Poder Executivo;

9) embarcações novas, com capacidade para 20 (vinte) a 35 (trinta e cinco) pessoas, classificadas no código 8901.90.00 da TIPI, destinadas ao transporte escolar para a educação básica das redes estadual e municipal, quando adquiridas pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal, na forma a ser esta-belecida em regulamento do Poder Executivo;

10) materiais e equipamentos, inclusive partes, peças e componentes, destinados ao emprego na constru-ção, conservação, modernização, conversão ou repa-ro de embarcações registradas ou pré-registradas no Registro Especial Brasileiro (Lei no 11.774/2008);

11) veículos e carros blindados de combate, novos, armados ou não, e suas partes, produzidos no Brasil, com peso bruto total até 30 (trinta) toneladas, classifi-cados na posição 8710.00.00 da TIPI, destinados ao uso das Forças Armadas ou órgãos de segurança pú-blica brasileiros, quando adquiridos por órgãos e enti-dades da administração pública direta, na forma a ser estabelecida em regulamento;

12) material de defesa, classificado nas posições 87.10.00.00 e 89.06.10.00 da TIPI, além de partes, peças, componentes, ferramentais, insumos, equipa-mentos e matérias-primas a serem empregados na sua industrialização, montagem, manutenção, moderniza-ção e conversão;

13) equipamentos de controle de produção, inclusive medidores de vazão, condutivímetros, aparelhos para controle, registro, gravação e transmissão dos quanti-tativos medidos, quando adquiridos por pessoas jurí-dicas legalmente obrigadas à sua utilização, nos ter-mos e condições fixados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, inclusive quanto às suas especifica-ções técnicas;

14) cadeiras de rodas e outros veículos para inváli-dos, mesmo com motor ou outro mecanismo de pro-pulsão, classificado na posição 87.13 da NCM (Lei no 11.774/2008);

15) artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas classificados no código 90.21.10 da NCM;

16) artigos e aparelhos de próteses classificados no código 90.21.3 da NCM;

17) almofadas antiescaras classificadas nos Capítulos 39, 40, 63 e 94 da NCM;

18) bens relacionados em ato do Poder Executivo para aplicação nas Unidades Modulares de Saúde de que trata o Convênio ICMS no 114/2009, quando adquiridos por órgãos da administração pública direta federal, es-tadual, distrital e municipal;

19) projetores para exibição cinematográfica, classifi-cados no código 9007.9 da NCM (incluído pela Lei no 12.599/2012);

20) serviços de transporte ferroviário em sistema de trens de alta velocidade (TAV), assim entendido como a composição utilizada para efetuar a prestação do ser-viço público de transporte ferroviário que consiga atin-gir velocidade igual ou superior a 250 km/h (duzentos e cinquenta quilômetros por hora)/incluído pela Lei no 12.350/2010);

21) projetores para exibição cinematográfica, classi-ficados no código 9007.2 da NCM, e suas partes e

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42 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM. (Redação dada pela Lei no 12.599, de 2012);

22) produtos classificados nos códigos 8443.32.22, 8469.00.39 Ex 01, 8714.20.00, 9021.40.00, 9021.90.82 e 9021.90.92, todos da TIPI;

23) calculadoras equipadas com sintetizador de voz classificadas no código 8470.10.00 Ex 01 da TIPI;

24) teclados com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência, classificados no código 8471.60.52 da TIPI;

25) indicador ou apontador - mouse - com adaptações específicas para uso por pessoas com deficiência, classificado no código 8471.60.53 da TIPI;

26) linhas braile classificadas no código 8471.60.90 Ex 01 da TIPI;

27) digitalizadores de imagens - scanners - equipa-dos com sintetizador de voz classificados no código 8471.90.14 Ex 01 da TIPI;

28) duplicadores braile classificados no código 8472.10.00 Ex 01 da TIPI;

29) acionadores de pressão classificados no código 8471.60.53 Ex 02 da TIPI;

30) lupas eletrônicas do tipo utilizado por pessoas com deficiência visual classificadas no código 8525.80.19 Ex 01 da TIPI;

31) implantes cocleares classificados no código 9021.40.00 da TIPI;

32) próteses oculares classificadas no código 9021.39.80 da TIPI;

33) programas - softwares - de leitores de tela que con-vertem texto em voz sintetizada para auxílio de pes-soas com deficiência visual;

34) aparelhos contendo programas - softwares - de lei-tores de tela que convertem texto em caracteres braile, para utilização de surdos-cegos; e

35) neuroestimuladores para tremor essencial/Par-kinson, classificados no código 9021.90.19, e seus acessórios, classificados nos códigos 9018.90.99, 9021.90.91 e 9021.90.99, todos da TIPI; e

36) produtos classificados no Ex 01 do código 8503.00.90 da Tabela do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, a partir de 1o de janeiro de 2015 (art. 8o, § 12, inciso XL, da Lei no 10.865/2004, incluído pela Lei no 13.097/2014).

1.2.1.2 Redução a zero pelo art. 1o da Lei no 10.925/2004

São reduzidas a zero as alíquotas do PIS-Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita bruta auferida nas ven-das, no mercado interno de:

a) adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31, exceto os produtos de uso veterinário, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, e suas matérias-primas;

b) defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas;

c) sementes e mudas destinadas à semeadura e ao plantio, em conformidade com o disposto na Lei no 10.711/2003, e produtos de natureza biológica utiliza-dos em sua produção;

d) corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da TIPI;

e) feijão, arroz e farinha classificados nos códigos 0713.33.19, 0713.33.29, 0713.33.99, 1006.20, 1006.30 e 1106.20 da TIPI;

f) inoculantes agrícolas produzidos a partir de bacté-rias fixadoras de nitrogênio, classificados no código 3002.90.99 da TIPI;

g) vacinas para medicina veterinária classificadas no Código 3002.30 da TIPI;

h) farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em flocos, de milho, classificados, respectivamente, nos códigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos da TIPI (in-cluído pela Lei no 11.051/2004);

i) pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11 da TIPI (incluído pela Lei no 11.051/2004);

j) leite fluido pasteurizado ou industrializado, na for-ma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semi-desnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e compostos lácteos e fórmulas infantis, assim definidas conforme previsão legal específica, destinados ao con-sumo humano ou utilizados na industrialização de pro-dutos que se destinam ao consumo humano (redação dada pela Lei no 11.488/2007);

k) queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de co-alho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo par-mesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino (redação dada pela Lei no 12.655/2012);

l) soro de leite fluido a ser empregado na industriali-zação de produtos destinados ao consumo humano (incluído pela Lei no 11.488/2007);

m) farinha de trigo classificada no código 1101.00.10 da TIPI;

n) trigo classificado na posição 10.01 da TIPI;

o) pré-misturas próprias para fabricação de pão co-mum e pão comum classificados, respectivamente, nos códigos 1901.20.00 Ex 01 e 1905.90.90 Ex 01 da TIPI;

p) massas alimentícias classificadas na posição 19.02 da TIPI (Incluído pela Lei no 12.655/2012);

q) carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal classificados nos seguintes códigos da TIPI: (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

q.1) 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.2, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.10.1; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

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Tributário - Agosto/2016 FE 43

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

q.2) 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09 e 0210.1 e carne de frango classificada no código 0210.99.00; e (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

q.3) 02.04 e miudezas comestíveis de ovinos e ca-prinos classificadas no código 0206.80.00; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

r) peixes e outros produtos classificados nos seguintes códigos da TIPI: (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

r.1) 03.02, exceto 0302.90.00; e (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

r.2) 03.03 e 03.04; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

s) café classificado nos códigos 09.01 e 2101.1 da TIPI; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

t) açúcar classificado no código 1701.14.00 da TIPI; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

u) óleo de soja classificado na posição 15.07 da TIPI e outros óleos vegetais classificados nas posições 15.08 a 15.14 da TIPI; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

v) manteiga classificada no código 0405.10.00 da TIPI; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

w) margarina classificada no código 1517.10.00; (In-cluído pela Lei no 12.839/2013)

x) sabões de toucador classificados no código 3401.11.90 Ex 01 da TIPI; (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

x.1) produtos para higiene bucal ou dentária classifi-cados na posição 33.06 da TIPI; e (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

x.2) papel higiênico classificado no código 4818.10.00 da TIPI. (Incluído pela Lei no 12.839/2013)

Notas

(1) A redução a zero das contribuições, no caso de matérias-primas de que tratam as letras “a” e “b”, aplica-se somente nos casos em que a pessoa jurídica adquirente seja fabricante dos produtos neles relacionados.

(2) O benefício da alíquota zero não será aplicado nas hipóteses de as matérias-primas de que tratam as letras “a” e “b” não serem utilizadas no pro-cesso produtivo de adubos e fertilizantes, classificados no Capítulo 31 da NCM, ou de defensivos agropecuários, classificados na posição 38.08 da NCM.

(3) A redução a zero das contribuições para o PIS-Pasep e para a Cofins aplica-se tanto a contribuintes sujeitos ao regime de apuração cumulativa quan-to aos sujeitos ao regime de apuração não cumulativa.

(4) A redução a zero não pode ser usufruída por empresas optantes pelo Simples Nacional.

1.2.1.3 Redução a zero pelo Decreto no 6.644/2008

O Decreto no 6.644/2008 reduziu a zero, desde 19.11.2008, as alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de:

a) veículos novos montados sobre chassis, com capa-cidade para 23 a 44 pessoas, classificados nos códigos 8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90 Ex 02 da Tabela de Inci-dência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI); e

b) embarcações novas, com capacidade para 20 a 35 pessoas, classificadas no código 8901.90.00 da TIPI.

A redução da alíquota das contribuições somente se aplica quando os bens forem adquiridos pela União, Esta-dos, Municípios e Distrito Federal e destinados ao transporte escolar para a educação básica das redes estadual, muni-cipal e distrital, considerando-se que os veículos menciona-dos nas letras “a” e “b” devem atender ao disposto na Lei no 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) e observando-se, ainda, o seguinte:

a) os processos de compra dos veículos e embarca-ções supramencionados serão acompanhados pelo Ministério da Educação, por intermédio do Fundo Na-cional de Desenvolvimento da Educação (FNDE);

b) os fornecedores dos mencionados veículos e em-barcações devem respeitar todas as cláusulas edi-talícias e contratuais, decorrentes dos processos de compra acompanhados pelo FNDE;

c) as especificações técnicas dos veículos e embarca-ções serão atestadas pelo Instituto Nacional de Metro-logia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e o Ministério da Educação poderão disciplinar, no âmbito de suas respectivas competências, a aplicação das disposi-ções contidas no mencionado Decreto.

1.2.1.4 Outras hipóteses de redução a zero

São reduzidas a zero as alíquotas do PIS-Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita bruta auferida nas ven-das, no mercado interno de:

a) produtos químicos classificados no Capítulo 29 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, relaciona-dos no Anexo I do Decreto no 6.426/2008;

b) produtos químicos intermediários de síntese, clas-sificados no Capítulo 29 da NCM e relacionados no Anexo II do Decreto no 6.426/2008, no caso de serem:

b.1) vendidos para pessoa jurídica industrial, para se-rem utilizados na fabricação dos produtos relaciona-dos no Anexo I do mesmo decreto; oub.2) importados por pessoa jurídica industrial, para serem utilizados na fabricação dos produtos relacio-nados no Anexo I do mesmo decreto;

c) produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anato-mia patológica, citológica ou de análises clínicas, classifi-cados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da NCM, relacionados no Anexo III do Decreto no 6.426/2008.

d) matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona Franca de Manaus (ZFM) para emprego em processo de industrialização por estabelecimento industrial ali instalado e consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa, de acordo com o art. 10 da Instrução Normativa SRF no 546/2005;

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44 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

e) gás natural canalizado destinado ao consumo em unida-des termelétricas integrantes do Programa Prioritário de Ter-melétricas - PPT, nos termos da Lei no 10.312/2001, art. 1o;f) carvão mineral destinado à geração de energia elé-trica (Lei no 10.312/2001, art. 2o);g) de mercadorias destinadas ao consumo ou à in-dustrialização na Zona Franca de Manaus e nas Áreas de Livre Comércio, por pessoa jurídica estabe-lecida fora da ZFM (Lei no 10.996/204, art. 2o, e Lei no 11.196/2005, art. 65, § 8o, com a redação dada pelo art. 20 da Lei no 11.945/2009). Entendem-se como vendas de mercadorias de consumo na ZFM as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham utilizar diretamente ou para comercialização por atacado ou a varejo (Lei no 10.996/2004, art. 2o);

NotaO disposto na letra “g” deste subitem não se aplica às operações sujeitas à

substituição tributária da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep (art. 65, § 7o, da Lei no 11.196/2005, com a redação dada pelo art. 20 da Lei no 11.945/2009).

h) gasolinas, exceto gasolina de aviação, óleo diesel, GLP e querosene de aviação auferida por distribuido-res e comerciantes varejistas (Lei no 10.560/2002, art. 2o e Medida Provisória no 2.158-35/2001, art. 42);i) por comerciante atacadista ou varejista, com a venda dos produtos relacionados na Lei no 10.485/2002, Ane-xos I e II (autopeças e outros produtos) e das máquinas e veículos classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 84.32.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01 a 87.06 da TIPI, exceto quando auferida por em-presa comercial atacadista adquirente dos produtos resultantes da industrialização por encomenda;j) produtos farmacêuticos classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, e 30.04, exce-to no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00, produtos de perfumaria, de tou-cador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07, exceto na posição 33.06, e nos códigos 3401.11.90 Ex 01, 3401.20.10 e 96.03.21.00, pelas pes-soas jurídicas não enquadradas na condição de industrial ou de importador (Lei no 10.147/2000, art. 1o, I, e art. 2o);k) álcool, inclusive para fins carburantes, desde 1o.10.2008, quando auferida (Lei no 9.718/1998, art. 5o, § 1o):

k.1) por distribuidor, no caso de venda de álcool ani-dro adicionado à gasolina;k.2) por comerciante varejista, em qualquer caso;k.3) nas operações realizadas em bolsa de mercadoria e futuros, exceto quando ocorra liquidação física do contrato;

l) receitas decorrentes de valores pagos ou creditados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios relativos ao ICMS e ao ISS, no âmbito de programas de con-cessão de crédito voltados ao estímulo à solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e serviços (art. 5o da Lei no 11.945/2009); m) receitas decorrentes da venda dos produtos de que trata o art. 58-A da Lei no 10.833/2003 auferidas

por comerciantes atacadistas e varejistas (art. 58-B da Lei no 10.833/2003, incluído pela Lei no 11.727/2008), observando que não se aplica:

m.1) à venda a consumidor final pelo importador ou pela pessoa jurídica industrial de produtos por ela fabricados;m.2) às pessoas jurídicas optantes pelo regime de que trata a Lei Complementar no 123/2006.

n) venda de equipamentos ou materiais destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial, quando adquiridos (art. 70 da Lei no 13.043/2014):

n.1) pela União, Estados, Distrito Federal ou Municí-pios, bem como pelas suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público; ou n.2) por entidades beneficentes de assistência social que atendam ao disposto na Lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009.

Notas(1) Fica reduzida a zero a alíquota da Cofins incidente sobre a receita

bruta decorrente de venda no mercado interno dos produtos de que trata a letra “c”, quando destinados ao uso em hospitais, em clínicas e consultórios médicos e odontológicos e em campanhas de saúde realizadas pelo Poder Público.

(2) O produto Metionina constante do Anexo I do Decreto no 5.821/2006, ci-tado na letra “a”, alcança exclusivamente a L-Metionina (Decreto no 5.447/2005).

(3) A contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins não incidirão sobre a receita auferida pelo produtor ou importador na venda de querosene de aviação à pessoa jurídica distribuidora, quando o produto for destinado ao consumo por aeronave em tráfego internacional. (art. 3o da Lei no 10.560/2002, com a redação dada pelo art. 3o da Lei no 11.787/2008 e pela Instrução Normativa RFB no 883/2008).

(4) Ficou reduzida a zero, para fatos geradores ocorridos nos meses de abril a junho/2009, a alíquota da Cofins incidente sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 150 cm3, efetuada por importadores e fabricantes, classificadas nos códigos 8711.10.00, 8711.20.10 e 8711.20.20 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos In-dustrializados - TIPI, observando-se que a redução não se aplicava às receitas auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em re-lação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária (art. 4o da Lei no 12.024/2009).

(5) Ficou reduzida a zero a alíquota da Cofins incidente sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 150cm3, efetuada por importadores e fabricantes, classificadas nos códi-gos 8711.10.00, 8711.20.10, 8711.20.20 e 87.11.20.90, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, observando que a redução (art. 4o da Lei no 12.096/2009):

a) não se aplicava às receitas auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigi-da da empresa vendedora, na condição de substituta tributária; b) aplicava-se aos fatos geradores ocorridos nos meses de julho a se-tembro/2009.(6) Fica reduzida a zero, para fatos geradores ocorridos nos meses de janei-

ro a março/2010, a alíquota da Cofins incidente sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 150 cm3, efetuada por importadores e fabricantes, classificadas nos códigos 8711.10.00, 8711.20.10 e 8711.20.20 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, observando que a redução não se aplica às receitas auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária (art. 4o da Lei no 12.024/2009, com a redação dada pela Lei no 12.375/2010), e

(7) Por meio do Decreto no 8.271/2014, foi alterado o Anexo ao Decreto no 3.803/2001, que dispõe sobre o crédito presumido da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, previsto nos arts. 3o e 4o da Lei no 10.147/2000, concedido às pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação de medicamentos clas-sificados nas posições 3003 e 3004 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), sujeitos à prescrição médica, identificados por tarja vermelha ou preta e destinados à venda no mercado interno, quando formulados pelos produtos a seguir:

a) monodrogas, com uma e somente uma das substâncias listadas na categoria I;b) associações, nas combinações de substâncias listadas na categoria II;c) monodrogas ou associações destinadas à nutrição parenteral, repo-sição hidroeletrolítica parenteral, expansores do plasma, hemodiálise e diálise peritoneal, das substâncias listadas na categoria III.Assim, ficam acrescidos ao Decreto no 3.803/2001 os produtos constantes

do Anexo à norma em referência.

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Tributário - Agosto/2016 FE 45

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

1.2.1.5 Receitas financeiras

São reduzidas a zero as alíquotas da Cofins e do PIS--Pasep incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive as operações de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime não cumulativo dessas contribuições, observado que:

a) aplica-se também às pessoas jurídicas que tenham apenas parte de suas receitas submetidas ao regime de incidência não cumulativa; e

b) não se aplica aos juros sobre o capital próprio.

De acordo com o Decreto no 8.426/2015, com as alte-rações do Decreto no 8.451/2015, a partir de 1o.07.2015, fi-cam restabelecidas para 0,65% e 4%, respectivamente, as alíquotas das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge, auferidas pe-las pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa das referidas contribuições, observando que:

a) aplica-se inclusive às pessoas jurídicas que tenham apenas parte de suas receitas submetidas ao regime de apuração não cumulativa das referidas contribuições;

b) ficam mantidas em 1,65% e 7,6%, respectivamente, as alíquotas das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins aplicáveis aos juros sobre o capital próprio;

c) ficam mantidas em zero as alíquotas das referidas contribuições incidentes sobre receitas financeiras de-correntes de variações monetárias, em função da taxa de câmbio, de:

c.1) operações de exportação de bens e serviços para o exterior; e

c.2) obrigações contraídas pela pessoa jurídica, in-clusive empréstimos e financiamentos;

d) ficam mantidas em zero as alíquotas das referidas contribuições incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de operações de cobertura (hedge) reali-zadas em bolsa de valores, de mercadorias e de futu-ros ou no mercado de balcão organizado destinadas exclusivamente à proteção contra riscos inerentes às oscilações de preço ou de taxas quando, cumulativa-mente, o objeto do contrato negociado:

d.1) estiver relacionado com as atividades operacio-nais da pessoa jurídica; e

d.2) destinar-se à proteção de direitos ou obrigações da pessoa jurídica;

e) fica revogado, a partir de 1o.07.2015, o Decreto no 5.442/2005.

1.2.1.6 PATVD

Ficam reduzidas a zero as alíquotas das contribuições para o PIS-Pasep e para a Cofins nas vendas no mercado in-terno realizada por pessoa jurídica habilitada no Programa de

Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipa-mentos para a TV Digital (PATVD), de (Lei no 11.484/2007, art. 14):

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamen-tos, novos, para incorporação ao Ativo Imobilizado da adquirente, destinados à fabricação dos equipamen-tos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da NCM, relacionados no Anexo I do Decreto no 6.234/2007; e

b) ferramentas computacionais (softwares) e dos insu-mos destinados à fabricação dos equipamentos men-cionados na letra “a”.

1.2.1.7 PADIS

A Lei no 11.484/2007, instituiu Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondu-tores (Padis), que, entre outras providências, reduz a zero a alíquota da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, incidentes nas vendas, no mercado interno, realizada por pessoa jurídica habilitada a esse regime de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, para incorporação ao Ativo Imobilizado da adquirente, des-tinados às atividades de que trata o art. 6o do Decreto no 6.233/2007, com as alterações do Decreto no 7.600/2011; e

b) ferramentas computacionais (softwares) e insumos das atividades mencionadas no art. 6o do Decreto no 6.233/2007, com as alterações do Decreto no 7.600/2011.

NotaNão será aplicada alíquota zero aos valores pagos, creditados, entregues,

empregados ou remetidos, por fonte situada no País, à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, em decorrência da prestação de serviços de frete, afretamento, arrendamento ou aluguel de embarcações marítimas ou fluviais destinadas ao transporte de pessoas para fins turísticos. Essa hipótese aplica-se também na contratação ou utilização da embarcação em atividade mista de transporte de cargas e de pessoas para fins turísticos, independente-mente da preponderância da atividade.

1.2.1.8 Inclusão digital (vigência até 31.12.2015)

Ficam reduzidas a zero as alíquotas das contribuições para o PIS-Pasep e para a Cofins, incidentes sobre a re-ceita bruta de venda, a varejo (Lei no 11.196/2005, arts. 28 a 30, com as alterações da Lei no 13.097/2014):

a) de unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da TIPI que não exceder a R$ 2.000,00;

b) de máquinas automáticas para processamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferior a 3,5 kg com tela (écran) de área superior a 140 cm2, classificados nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da TIPI, que não pode exceder a R$ 4.000,00;

c) de máquinas automáticas de processamento de da-dos, apresentadas sob a forma de sistemas, do código 8471.49 da TIPI, que conterá exclusivamente 1 unidade de processamento digital, 1 unidade de saída por vídeo (monitor), 1 teclado (unidade de entrada), 1 mouse (uni-dade de entrada), classificados respectivamente, nos códigos 8471.50.10, 8471.60.7, 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, que não pode exceder a R$ 4.000,00;

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46 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

d) de teclado (unidade de entrada) e de mouse (uni-dade de entrada) classificados, respectivamente, nos códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, quando acompanharem a unidade de processamento digital classificada no código 8471.50.10 da TIPI, que não pode exceder a R$ 2.100,00;

e) modems, classificados nas posições 8517.62.55, 8517.62.62 ou 8517.62.72 da TIPI (incluído pela Lei no 12.431/2011);

f) máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade cen-tral de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque de área supe-rior a 140 cm2 (Tablet PC), classificadas na subposição 8471.41 da TIPI, produzidas no País conforme proces-so produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo (incluído pela Medida Provisória no 534/2011).

Notas

(1) A alíquota zero não será aplicada nas vendas efetuadas por empresas optantes pelo Simples Nacional.

(2) A alíquota zero aplica-se tanto a contribuintes sujeitos ao regime de apuração cumulativo quanto aos sujeitos ao regime de apuração não cumu-lativo.

(3) As disposições deste subitem aplicam-se igualmente nas vendas efe-tuadas às sociedades de arrendamento mercantil leasing.

(4) Nas notas fiscais emitidas pelo produtor, pelo atacadista e pelo va-rejista relativas à venda dos produtos de que trata a letra “f”, deverá constar a expressão “Produto fabricado conforme processo produtivo básico”, com a es-pecificação do ato que aprova o processo produtivo básico respectivo (incluído pela Medida Provisória no 534/2011).

(5) Importante observar que, por força das alterações promovidas nos arts. 28 a 30 da Lei no 11.196/2005, pelo art. 9o da Lei no 13.241/2015 (resultante da conversão, com emendas da Medida Provisória no 690/2015), deixam de ser aplicáveis, durante o ano-calendário de 2016, os benefícios fiscais do Programa de Inclusão Digital tratado neste subtópico.

1.2.1.9 Transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros

O art. 1o da Lei no 12.860/2013 (com a redação dada pelo art. 81 da Lei no 13.043/2014), reduz a zero as alíquotas das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário. Essa desoneração alcança também as receitas decorrentes da prestação dos serviços nele referidos no território de região metropolitana regularmente constituída e da prestação dos serviços definidos nos incisos XI a XIII do art. 4o da Lei no 12.587/2012, por qualquer dos meios citados.

1.2.2 Suspensão na aquisição de máquinas e equipamentos para a produção de papéis destinados à impressão de jornais e periódicos

De acordo com a Lei no 11.196/2005, art. 55, a venda ou a importação de máquinas e equipamentos utilizados na fabricação de papéis destinados à impressão de jor-nais ou de papéis classificados nos códigos 4801.00.10,

4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e 4810.22.90 da TIPI, destinados à impressão de periódicos, serão efetuadas com suspensão da exigência:

a) da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins inci-dentes sobre a receita bruta da venda no mercado in-terno, quando os referidos bens forem adquiridos por pessoa jurídica industrial habilitada ao regime, para incorporação ao seu Ativo Imobilizado; ou

b) da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Co-fins-Importação, quando os referidos bens forem importa-dos diretamente por pessoa jurídica industrial habilitada ao regime, para incorporação ao seu Ativo Imobilizado.

Somente pode adquirir no mercado interno ou impor-tar máquinas e equipamentos com suspensão da exigibi-lidade das mencionadas contribuições a pessoa jurídica previamente habilitada a esse regime pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

A habilitação ao referido regime somente pode ser re-querida por pessoa jurídica:

a) fabricante dos papéis destinados à impressão de jor-nais ou dos papéis classificados nos códigos 4801.00.10 e 4801.00.90 (papel jornal, em rolos ou em folhas, de peso inferior ou igual a 57g/m2, em que 65% ou mais, em peso, do conteúdo total de fibras seja constituído por fibras de madeiras obtidas por processo mecânico); 4802.61.91 e 4802.61.99 (papéis e cartões, em que mais de 10%, em peso, do conteúdo total de fibras seja cons-tituído por fibras obtidas por processo mecânico ou quí-mico-mecânico, em rolos, de peso inferior ou igual a 57g/m2, em que 65% ou mais, em peso, do conteúdo total de fibras seja constituído por fibras de madeiras obtidas por processo mecânico); 4810.19.89 (papel e cartão revesti-dos de caulim ou de outras substâncias inorgânicas em uma ou nas duas faces, com ou sem aglutinantes, sem qualquer outro revestimento, mesmo coloridos à super-fície, decorados à superfície ou impressos, em rolos ou em folhas de forma quadrada ou retangular, de quais-quer dimensões); e 4810.22.90 (papel e cartão dos tipos utilizados para escrita, impressão ou outras finalidades gráficas, em que mais de 10%, em peso, do conteúdo total de fibras seja constituído por fibras obtidas por pro-cesso mecânico ou químico-mecânico) da TIPI; e

b) que auferir com a venda dos papéis de produção própria, referidos na letra “a”, valor igual ou superior a 80% da sua receita total de venda de papéis, obser-vando-se que este percentual será apurado:

b.1) após excluídos os impostos e as contribuições incidentes sobre a venda de papéis; eb.2) considerando-se a média obtida, a partir do início da utilização do bem adquirido com suspensão, du-rante o período de 18 meses.

Depois de cumprida a condição prevista na letra “b”, observados os prazos de apuração do percentual de ven-das de papéis destinados à impressão de jornais e periódi-

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Tributário - Agosto/2016 FE 47

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

cos, a suspensão da exigibilidade das contribuições será convertida em alíquota zero.

Notas(1) O prazo do início da utilização do bem adquirido com suspensão re-

ferido em “b.2” não poderá ser superior a 3 anos contados a partir da data de aquisição ou do registro da Declaração de Importação (DI).

(2) Ressalta-se que na emissão de notas fiscais relativas às vendas efe-tuadas com a suspensão das contribuições, deve constar a expressão “Venda efetuada com suspensão da exigência da Contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente e do número do ato que concedeu a habilitação ao adquirente.

(Decreto no 5.881/2006; Instrução Normativa SRF no 675/2006)

1.2.3 Suspensão da exigência para pessoa jurídica beneficiária do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi)

1.2.3.1 Venda ou importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção

De acordo com o art. 3o da Lei no 11.488/2007, no caso de venda ou de importação de máquinas, aparelhos, ins-trumentos e equipamentos, novos, e de materiais de cons-trução, para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao Ativo Imobilizado, fica suspensa a exigência:

a) da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins in-cidentes sobre a venda no mercado interno, quando os referidos bens ou materiais de construção forem adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da In-fraestrutura (Reidi);b) da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação, quando os referidos bens ou mate-riais de construção forem importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do Reidi.Notas(1) Referidas suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização

ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura.(2) A pessoa jurídica que não utilizar ou incorporar o bem ou material de

construção na obra de infraestrutura fica obrigada a recolher as contribuições não pagas em decorrência da suspensão de que trata este subitem, acrescidas de juros e multa de mora, na forma da lei, contados a partir da data da aquisição ou do registro da Declaração de Importação (DI), na condição de:

a) contribuinte, em relação à contribuição para o PIS-Pasep-Importação e à Cofins-Importação;b) responsável, em relação à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins.(3) O benefício de que trata este subitem poderá ser usufruído nas aqui-

sições e importações realizadas no período de 5 anos, contado da data da habilitação da pessoa jurídica, titular do projeto de infraestrutura (art. 5o da Lei no 11.488/2007, com a redação dada pela Lei no 12.249/2010).

(4) Somente poderá efetuar aquisições e importações de bens e serviços no regime do Reidi a pessoa jurídica previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), nos termos do Decreto no 6.144/2007, alterado pelos Decretos nos 6.416/2008 e 7.367/2010, e da Instrução Normativa RFB no 758/2007 e alterações posteriores. Também poderá usufruir do regime do Reidi a pessoa jurídica co-habilitada.

(5) Por meio da Instrução Normativa ANP no 1/2010 (DOU 1 de 28.12.2011), foi instituído procedimento para análise das solicitações de pessoa(s) jurídica(s) titular(es) de projeto interessadas no enquadramento de seus projetos de investimento em infraestrutura de produção ou de processamento de gás natural ou projetos de infraestrutura de dutovias de escoamento, de transferência, de transporte de petróleo, gás natural, derivados de petróleo e de gás natural no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), instituído pela Lei no 11.488/2007.

(6) Os benefícios neste subitem aplicam-se também na hipótese de, em conformidade com as normas contábeis aplicáveis, as receitas das pessoas jurídicas titulares de contratos de concessão de serviços públicos reconhecidas durante a execução das obras de infraestrutura elegíveis ao Reidi terem como contrapartida ativo intangível representativo de direito de exploração ou ativo

financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro, estendendo-se, inclusive aos projetos em andamento, já habilitados perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (art. 3o, § 4o, da Lei no 11.488/2007, com a redação dada pelo art. 72 da Lei no 13.043/2014).

1.2.3.2 Venda ou importação de serviços

De acordo com o art. 4o da Lei no 11.488/2007, no caso de venda ou importação de serviços destinados a obras de infraestrutura para incorporação ao Ativo Imobilizado, fica suspensa a exigência:

a) da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins in-cidentes sobre a prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País, quando os refe-ridos serviços forem prestados à pessoa jurídica bene-ficiária do Reidi; oub) da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre serviços, quando os referidos serviços forem importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do Reidi.Notas(1) Nas vendas ou na importação de serviços de que trata este subitem

aplica-se o disposto nas notas 1 e 2 do subitem anterior (art. 4o, § 1o, da Lei no 11.488/2007, renumerado pelo art. 4o da Lei no 11.727/2008.

(2) O disposto na letra “a” aplica-se também na hipótese de receita de alu-guel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para utilização em obras de infraestrutura quando contratado por pessoa jurídica beneficiária do Rei-di (art. 4o, § 2o, da Lei no 11.488/2007, incluído pelo art. 4o da Lei no 11.727/2008).

(3) O benefício de que trata este subitem poderá ser usufruído nas aqui-sições e importações realizadas no período de 5 anos, contado da data da habilitação da pessoa jurídica, titular do projeto de infraestrutura (art. 5o da Lei no 11.488/2007, com a redação dada pela Lei no 12.249/2010).

(4) Os benefícios previstos neste subitem aplicam-se também na hipótese de, em conformidade com as normas contábeis aplicáveis, as receitas das pes-soas jurídicas titulares de contratos de concessão de serviços públicos reconhe-cidas durante a execução das obras de infraestrutura elegíveis ao Reidi terem como contrapartida ativo intangível representativo de direito de exploração ou ativo financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber cai-xa ou outro ativo financeiro, estendendo-se, inclusive aos projetos em andamen-to, já habilitados perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil. (art. 4o, § 3o, da Lei no 11.488/2007, com a redação dada pelo art. 72 da Lei no 13.043/2014).

1.2.4 Suspensão da exigência para óleo combustível tipo bunker, quando destinado à navegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo

Desde 1o.05.2008, fica suspensa a exigência da con-tribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação, no caso de venda ou de importação, quando destinados à na-vegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo, para pessoa jurídica previamente habilitada, nos termos e condições a serem fixados pela RFB, de óleo combustí-vel, tipo bunker, MF (Marine Fuel), classificado no código 2710.19.22, de óleo combustível, tipo bunker, MGO (Mari-ne Gas Oil), classificado no código 2710.19.29 e de óleo combustível, tipo bunker, ODM (Óleo Diesel Marítimo), classificado no código 2710.19.29, observado o seguinte (art. 2o da Lei no 11.774/2008 e Instrução Normativa RFB no 882/2008):

a) a pessoa jurídica que não destinar os produtos refe-ridos neste subitem à navegação de cabotagem ou de apoio portuário e marítimo fica obrigada a recolher ju-ros e multa de mora, na forma da lei, contados a partir da data da aquisição ou do registro da Declaração de Importação (DI), referentes às contribuições não pa-

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48 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

gas em decorrência da suspensão das contribuições, na condição de:

a.1) contribuinte, em relação à contribuição para o PIS-Pasep-Importação e à Cofins-Importação;a.2) responsável, em relação à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins;

b) em caso de não recolhimento das contribuições, na hipótese mencionada na letra “a”, caberá lançamento de ofício, com aplicação de juros e da multa de que trata o caput do art. 44 da Lei no 9.430/1996;

c) nas notas fiscais relativas à venda dos produtos mencionados neste subitem, deverá constar a expres-são “Venda de óleo combustível, tipo bunker, efetuada com Suspensão de PIS/Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente e do código fiscal do produto.

1.2.5 Suspensão da exigência de doações recebidas por instituições financeiras públicas controladas pela União, destinadas a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento

A Lei no 11.828/2008, que é resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória no 438/2008, suspen-deu a exigência da Cofins e da contribuição para o PIS--Pasep incidentes sobre as doações em espécie recebi-das por instituições financeiras públicas controladas pela União e destinadas a ações de prevenção, monitoramen-to e combate ao desmatamento, inclusive programas de remuneração por serviços ambientais, e de promoção da conservação e do uso sustentável dos biomas brasileiros.

Nos termos da mencionada Lei:

a) para fins da suspensão das contribuições, a desti-nação das doações deve ser efetivada no prazo máxi-mo de 2 anos contados do mês seguinte ao de recebi-mento da doação;

b) as doações também poderão ser destinadas ao de-senvolvimento de ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da con-servação e do uso sustentável de outros biomas brasi-leiros e em outros países tropicais;

c) as despesas vinculadas às mencionadas doações não poderão ser deduzidas da base de cálculo da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep;

d) a instituição financeira pública controlada pela União deverá:

d.1) manter registro que identifique o doador; ed.2) segregar contabilmente, em contas específicas, os elementos que compõem as entradas de recursos, bem como os custos e as despesas relacionados ao recebimento e à destinação dos recursos;

e) a suspensão das contribuições será convertida em alíquota zero depois de efetuada a destinação dos recursos, observando-se que, no caso da não desti-nação dos recursos, observado o prazo mencionado na letra “a”, a instituição financeira pública controlada

pela União fica obrigada a recolher as contribuições não pagas, acrescidas de juros e multa de mora, na forma da lei.

1.2.6 Suspensão na aquisição no mercado interno, ou na importação, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização ou elaboração de produto a ser exportado

De acordo com o art. 12 da Lei no 11.945/2009, a aquisição no mercado interno, ou na importação, de for-ma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado poderá ser realizada com suspensão do Imposto de Im-portação, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, da contribui-ção para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação. Esclareça-se que essas suspensões:

a) aplicam-se também à aquisição no mercado inter-no ou à importação de mercadorias para emprego em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de pro-duto a ser exportado;

b) não alcançam as hipóteses previstas nos incisos IV a IX do art. 3o da Lei no 10.637/2002, e nos incisos III a IX do art. 3o da Lei no 10.833/2003, e nos incisos III a V do art. 15 da Lei no 10.865/2004.

Apenas a pessoa jurídica exportadora habilitada pela Secretaria de Comércio Exterior poderá efetuar aquisições ou importações com suspensão na forma deste subitem.

1.2.7 Suspensão na venda de animais vivos

De acordo com os arts. 32 e 47 da Lei no 12.058/2009, com as alterações da Lei no 12.350/2010 (disciplinada pela Instrução Normativa RFB no 1.157/2011), fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins incidente sobre a receita bruta da venda, no mercado in-terno, de:

a) animais vivos classificados na posição 01.02 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos para pessoas jurídicas que produzam mer-cadorias classificadas nas posições 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30 da NCM;

b) produtos classificados nas posições 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30, da NCM, quando efetuada por pessoa ju-rídica que industrialize bens e produtos classificados nas posições 01.02, 02.01 e 02.02 da NCM. (Redação dada pela Lei no 12.350/2010)

A referida suspensão não alcança a receita bruta au-ferida nas vendas a consumidor final, e será aplicada nos

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Tributário - Agosto/2016 FE 49

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

termos e condições estabelecidos pela Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil.

1.2.8 Suspensão na venda de insumos para rações

Conforme art. 54 da Lei no 12.350/2010 (disciplinada pela Instrução Normativa RFB no 1.157/2011, alterada pela Instrução Normativa RFB no 1.346/2013), fica suspenso o pagamento das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mer-cado interno, de:

a) insumos de origem vegetal, classificados nas po-sições 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos:

a.1) para pessoas jurídicas que produzam merca-dorias classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM;a.2) para pessoas jurídicas que produzam prepara-ções dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05, clas-sificadas no código 2309.90 da NCM; ea.3) para pessoas físicas;

b) preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05, classificadas no código 2309.90 da NCM;

c) animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM, quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos para pessoas jurídicas que produzam mercadorias classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM;

d) produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 0210.1 e carne de frango classificada no código 0210.99.00, da NCM, somente quando efetuada por pessoa jurídica que revenda tais produtos, ou que industrialize bens e produtos classifi-cados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM.

A referida suspensão não alcança a receita bruta aufe-rida nas vendas a varejo.

1.2.9 Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol (Recopa)

A Lei no 12.350/2010, art. 17, instituiu o Regime Espe-cial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol (Recopa).

A Instrução Normativa RFB no 1.176/2011 estabeleceu os procedimentos para habilitação e coabilitação ao (Re-copa), de que trata o Decreto no 7.319/2010, com as altera-ções do Decreto no 7.525/2011.

O Recopa destina-se à construção, ampliação, refor-ma ou modernização de estádios de futebol com utilização prevista nas partidas oficiais da Copa das Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014.

É beneficiária do Recopa a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado até 31.12.2012, para construção, am-pliação, reforma ou modernização dos estádios de futebol com utilização prevista nas partidas oficiais da Copa das Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, nos termos do Convênio ICMS no 108/2008.

As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar no 123/2006, e as pes-soas jurídicas de que trata o inciso II do art. 8o da Lei no 10.637/2002, e o inciso II do art. 10 da Lei no 10.833/2003, não poderão aderir ao Recopa.

A fruição do Recopa fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos impostos e contri-buições administrados pela RFB.

1.2.9.1 Suspensão das contribuições ao PIS-Pasep e Cofins

Conforme art. 19 da Lei no 12.350/2010, no caso de venda no mercado interno ou de importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de ma-teriais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol, ficam suspensas:

a) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pes-soa jurídica beneficiária do Recopa;

b) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep--Importação e da Cofins-Importação, quando a impor-tação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recopa.

Nota

Nas notas fiscais relativas às vendas de que trata a letra “a”, deverá constar a expressão “Venda efetuada com suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente.

As referidas suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção ao estádio.

A pessoa jurídica que não utilizar ou incorporar o bem ou material de construção ao estádio de futebol fica obriga-da a recolher as contribuições e os impostos não pagos em decorrência da suspensão, acrescidos de juros e multa de mora, na forma da lei, contados a partir da data da aquisição ou do registro da Declaração de Importação, na condição:

a) de contribuinte, em relação à Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, à Cofins-Importação; ou

b) de responsável, em relação à Contribuição para o PIS/Pasep, à Cofins.

Para efeitos da suspensão, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros no caso de importação realizada por sua conta e ordem por inter-médio de pessoa jurídica importadora.

Conforme art. 20 da Lei 12.350/2010, no caso de ven-da ou importação de serviços destinados às mencionadas obras, ficam suspensas:

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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

a) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País quando os referidos serviços forem prestados à pes-soa jurídica beneficiária do Recopa; e

b) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep--Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre serviços quando estes forem importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do Recopa.

O disposto na letra “a” aplica-se também na hipótese de receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumen-tos e equipamentos para utilização em obras de que tratam os arts. 17 e 18 da Lei no 12.350/2010, quando contratado por pessoa jurídica beneficiária do Recopa.

Os benefícios de que tratam os arts. 18 a 20 da Lei no 12.350/2010 alcançam apenas as aquisições e impor-tações realizadas entre 21.12.2010 e 30 de junho de 2014.

Os benefícios mencionados somente poderão ser usu-fruídos nas aquisições e importações realizadas a partir da data de habilitação ou co-habilitação da pessoa jurídica.

1.2.10 Programa Um Computador por Aluno (Prouca) e Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp)

O Decreto no 7.750/2012 (DOU 1 de 11.06.2012 - Rep. DOU 1 de 12.06.2012) regulamentou o Programa Um Com-putador por Aluno (Prouca) e o Regime Especial de Incentivo a Compu tadores para Uso Educacional (Reicomp), observan-do-se que:

a) o Prouca tem o objetivo de promover a inclusão di-gital nas escolas das redes públicas de ensino fede-ral, estadual, distrital, municipal e nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de soluções de in-formática, constituídas de equipamentos de informá-tica, de programas de computador - software - neles instalados e de suporte e assistência técnica necessá-rios ao seu funcionamento.b) é beneficiária do Reicomp a pessoa jurídica:

b.1) habilitada que exerça atividade de fabricação de computadores portáteis e que seja vencedora do processo de licitação para fornecer as soluções de informática mencionadas na letra “a” para o Prouca;b.2) que exerça a atividade de manufatura terceiriza-da para a vencedora do processo de licitação referido na letra “b.1”;

c) o Reicomp suspende, conforme o caso, a exigência:c.1) da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep inci-dentes sobre a receita decorrente da:

c.1.1) venda de matérias-primas e produtos inter-mediários destinados à industrialização dos equi-pamentos mencionados, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime; ec.1.2) prestação de serviços, por pessoa jurídica estabelecida no País, à pessoa jurídica habilitada

ao regime, quando destinados aos equipamentos mencionados; e

c.2) da Cofins-Importação, da contribuição para o PIS--Pasep-Importação e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Pro-grama de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação incidentes sobre:

c.2.1) matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos mencionados, quando importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime; ec.2.2) o pagamento de serviços importados dire-tamente por pessoa jurídica habilitada ao regime, quando destinados aos equipamentos mencionados.

Observa-se que a suspensão tratada na letra “c” con-verte-se em alíquota zero após a incorporação ou utiliza-ção dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados com o regime do Reicomp nos equipamentos menciona-dos (computadores portáteis).

Os benefícios do Reicomp poderão ser utilizados até 31.12.2015.

1.2.11 Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine)

Conforme o art. 12 da Lei no 12.599/2012 (conversão da Medida Provisória no 545/2011), foi instituído o Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine), que beneficiará a pessoa jurídica detentora de projeto de exibição cinemato-gráfica, previamente credenciado e aprovado, nos termos e nas condições do regulamento, que será expedido pelo Poder Executivo.

Estabelece o art. 14 da Lei no 12.599/2012 que no caso de venda no mercado interno ou de importação de máqui-nas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação no ativo permanente e utilização em com-plexos de exibição ou cinemas itinerantes, bem como de materiais para sua construção, fica suspensa a exigência:

a) das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins in-cidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recine;

b) das contribuições para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, quando a importação for efe-tuada por pessoa jurídica beneficiária do Recine.

Nas notas fiscais relativas às vendas de que trata a letra “a”, deverá constar a expressão “Venda efetuada com suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/ Pasep e da Cofins”, com especificação do dispositivo legal correspondente:

a) em isenção, no caso do Imposto de Importação e do IPI; e

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Tributário - Agosto/2016 FE 51

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b) em alíquota zero, no caso dos demais tributos.

A pessoa jurídica que não incorporar ou não utilizar o bem ou material de construção no complexo de exibi-ção cinematográfica ou cinema itinerante fica obrigada a recolher os tributos não pagos em decorrência das sus-pensões, acrescidos de juros e multa de mora, na forma da lei, contados a partir da data do fato gerador do tributo, na condição:

a) de contribuinte, em relação às contribuições para o PIS/Pasep-Importação, à Cofins-Importação, ao IPI incidente no desembaraço aduaneiro e ao Imposto de Importação; ou

b) de responsável, em relação às contribuições para o PIS/Pasep, à Cofins e ao IPI.

Esclarecemos que os procedimentos para habilitação ao Recine foram estabelecidos pela Instrução Normativa RFB no 1.446/2014.

1.2.12 Medidas de estímulo à indústria nacional

A Lei no 12.715/2012 (DOU 1 de 18.09.2012, retifica-do no DOU 1 de 19.09.2012) é resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória no 563/2012, que pro-moveu diversas alterações na legislação tributária federal, dentre as quais destacamos:

a) foi mantido o restabelecimento do Programa Um Computador por Aluno (Prouca) e instituído o Regi-me Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp). Lembra-se que, o Prouca tem como objetivo promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, dis-trital, municipal e nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de soluções de informática, constituídas de equipamentos de informática, de pro-gramas de computador (software) neles instalados e de suporte e assistência técnica necessários ao seu funcionamento;

b) o Reicomp suspende, conforme o caso, a exigência do IPI, da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, do Imposto de Importação e da Contribuição de Inter-venção no Domínio Econômico (Cide), na forma e nas condições especificadas, observando-se que:

b.1) é beneficiária do Reicomp a pessoa jurídica ha-bilitada;

b.2) a fruição dos benefícios do Reicomp fica condi-cionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos tributos e contribuições administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);

b.3) após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados com os bene-fícios na forma do Reicomp, a suspensão dos tributos mencionados se converterá em alíquota zero;

c) foi instituído, também, o Regime Especial de Tribu-tação do Programa Nacional de Banda Larga para Im-plantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL--Redes). No caso de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras civis abrangidas no pro-jeto de que trata este programa, ficam suspensas as exigências do PIS-Pasep e da Cofins incidentes so-bre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes, e do IPI incidente na saída do es-tabelecimento industrial ou a ele equiparado, quando a aquisição no mercado interno for efetuada por pes-soa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes. Note-se que os benefícios amparados pelo REPNBL-Redes alcançam apenas as construções, implantações, am-pliações ou modernizações de redes de telecomunica-ções realizadas entre 04.04.2012 e 31.12.2016;

d) foram alterados os arts. 14 e 15 da Lei no 11.033/2004, a qual, dentre outras normas, instituiu o Regime Tribu-tário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), do qual destacamos a suspensão da exigência do IPI, do Imposto de Impor-tação, do PIS-Pasep e da Cofins, na forma que espe-cifica;

e) foi criado, ainda, o Programa de Incentivo à Inova-ção Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-auto) com objetivo de apoio ao desenvolvimento tecnológico, à inovação, à segurança, à proteção ao meio ambiente, à eficiência energética e à qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças;

f) foram alterados dispositivos da Lei no 11.484/2007, que, dentre outras normas, instituiu o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipa-mentos para a TV Digital (PATVD);

g) a Lei no 11.196/2005, que instituiu o Regime Espe-cial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes), o Re-gime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap) e o Programa de In-clusão Digital, também sofreu alteração em diversos de seus dispositivos;

Nota

Importante observar que, por força das alterações promovidas nos arts. 28 a 30 da Lei no 11.196/2005, pelo art. 9o da Lei no 13.241/2015 (resultante da conver-são, com emendas da Medida Provisória no 690/2015), deixam de ser aplicáveis, durante o ano-calendário de 2016, os benefícios fiscais do Programa de Inclusão Digital.

h) foi instituído regime especial de tributação destina-do à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil (de creches e pré-escolas), aplicável em obras que tenham sido iniciadas ou contratadas a

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52 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

partir de 1o.01.2013 até 31.12.2018. Para cada obra submetida a esse regime especial, a construtora fica-rá sujeita ao pagamento equivalente a 1% da receita mensal recebida, que corresponderá ao pagamento mensal unificado do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), da contribuição para PIS-Pasep, da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), e da Cofins, observados os demais requisitos;

i) deverá ser computado na determinação do lucro real o montante dos créditos deduzidos que tenham sido recuperados, em qualquer época ou a qualquer título, inclusive nos casos de novação da dívida ou do arres-to dos bens recebidos em garantia real. Contudo, nas operações de crédito realizadas por instituições finan-ceiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), nos casos de renegociação de dívida, o reconhecimento da receita para fins de incidência de IRPJ e da CSL ocorrerá no momento do efetivo recebi-mento do crédito;

j) a partir de 1o.01.2013, para fins de incidência de tributos federais, inclusive contribuições previdenciá-rias, ficam submetidas às regras de tributação apli-cáveis aos bancos de desenvolvimento as agências de fomento referidas no art. 1o da Medida Provisória no 2.192-70/2001, observando-se que as agências de fomento poderão, opcionalmente, submeter-se a essa nova regra a partir de 1o.01.2012.

1.3 Créditos

Em virtude da não cumulatividade dos valores apura-dos das contribuições, a pessoa jurídica poderá descon-tar créditos calculados em relação a (art. 3o das Leis nos 10.637/2002 e 10.833/2003):

a) bens adquiridos para revenda, exceto:

a.1) receitas auferidas pela pessoa jurídica revende-dora na venda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora na condição de substituição tributária;a.2) receitas que aplicam alíquotas específicas, con-forme art. 2o, §§ 1o e 1o-A, das Leis nos 10.637/2002 e 10.833/2003;

b) bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, exceto em relação às comissões devidas pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega de veículos de passageiros e mercadorias;

Notas(1) Conforme a Solução de Divergência Cosit no 14/2008, não geram crédito

para efeito do regime não cumulativo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, os gastos relativos a rastreamento de veículos e cargas, seguros de qualquer es-pécie e gastos com pedágio pelo uso de vias públicas (alcançados ou não pelas disposições da Lei no 10.209/2001, mesmo que não reembolsados), uma vez que esses itens não configuram serviços aplicados ou consumidos na prestação de serviço de transporte rodoviário de carga, e o gasto com pedágio pelo uso da via é legalmente atribuído ao contratante do transporte.

(2) Conforme a Solução de Divergência Cosit no 2/2011, por não integra-rem o conceito de insumo utilizado na produção de bens destinados à venda

nem se referirem à operação de venda de mercadorias, as despesas efetuadas com fretes contratados para o transporte de produtos acabados ou em ela-boração entre estabelecimentos industriais e destes para os estabelecimentos comerciais da mesma pessoa jurídica não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devidas no regime de incidência não cumulativa das contribuições.

(3) Com o advento da Lei no 10.865/2004, que deu nova redação ao art. 3o da Lei no 10.637/2002, desde o dia 1o de agosto de 2004, não mais se poderá descontar créditos relativos ao PIS-Pasep e à Cofins, decorrentes de aquisições de insumos sem o pagamento da mencionada contribuição, utilizados na produção ou fabricação de produtos destinados à venda, à exceção dos isentos, quando a saída é tributada (So-lução de Divergência Cosit no 9/2010, que revisa a Solução de Divergência no 5/2008).

c) energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica (redação dada pela Lei no 11.488/2007);

d) aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa;

e) valor das contraprestações de operações de arren-damento mercantil de pessoa jurídica, exceto de op-tante pelo Simples;

f) encargos de depreciação e amortização de máqui-nas, equipamentos e outros bens incorporados ao Ati-vo Imobilizado, adquiridos para utilização na produção de bens destinados à venda, ou na prestação de servi-ços, adquiridos desde 1o.05.2004;

Notas(1) Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito relativo à aqui-

sição de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado, no prazo de 4 anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de 1,65% e de 7,6% sobre o valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem, de acordo com a regulamentação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (art. 3o, § 14, da Lei no 10.833/2003, com a redação dada pelo art. 21 da Lei no 10.865/2004).

(2) Veja, ainda, a Instrução Normativa SRF no 457/2004, que disciplina a utilização de créditos calculados em relação aos encargos de depreciação.

(3) Conforme esclarecido pela Solução de Divergência Cosit no 3/2011, por falta de amparo legal, as pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep não podem des-contar créditos calculados em relação aos encargos de exaustão suportados.

g) encargos de depreciação e amortização de edifica-ções e benfeitorias em imóveis próprios ou de tercei-ros, utilizados nas atividades da empresa, adquiridas desde 1o.05.2004;

Notas

(1) Veja, ainda, a Instrução Normativa SRF no 457/2004, que disciplina a utilização de créditos calculados em relação aos encargos de depreciação.

(2) Conforme esclarecido pela Solução de Divergência Cosit no 3/2011, por fal-ta de amparo legal, as pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumu-lativa da Cofins e da Contribuição para o PIS-Pasep não podem descontar créditos calculados em relação aos encargos de exaustão suportados.

h) bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês ante-rior e tributada pela modalidade não cumulativa;

i) armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda de bens e serviços, quando o ônus for suporta-do pelo vendedor;

j) aquisição dos produtos sujeitos às alíquotas di-ferenciadas de que trata o § 1o do art. 2o da Lei no 10.833/2003 por pessoas jurídicas produtoras ou fa-bricantes desses produtos de outra pessoa jurídica importadora, produtora ou fabricante, para reven-

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Tributário - Agosto/2016 FE 53

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

da no mercado interno ou para exportação (Lei no 11.727/2008, art. 24):

j.1) o crédito será o valor das contribuições devidas pelo vendedor em decorrência dessa operação;j.2) a vedação ao crédito prevista na letra “a.2” não se aplica nessa hipótese;

k) vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de pres-tação de serviços de limpeza, conservação e manu-tenção (Incluído pela Lei no 11.898/2009).

l) encargos de depreciação e amortização dos bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utili-zação na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços (vigência a partir de 1o.01.2015, ou a partir de 1o.01.2014, no caso de optantes da Lei no 12.973/2014, arts. 54, 55 e 119).

A partir de 1o.01.2015, começa a vigorar o novo regi-me tributário introduzido pela Lei no 12.973/2014, resultan-te da conversão com emendas, da Medida Provisória no 627/2013. Entretanto, conforme estabelece o art. 119 des-sa Lei, a pessoa jurídica poderá optar pela aplicação ante-cipada das disposições contidas nos arts. 1o e 2o e 4o a 70 da mesma Lei, a partir de 1o.01.2014, observando-se que a opção será irretratável e acarretará a aplicação de todas as alterações trazidas pelos artigos mencionados anterior-mente e os efeitos das revogações previstas no art. 117, caput, I a VI e VIII e X, serão também a partir de 1o.01.2014, na forma, no prazo e nas condições a serem editadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Nessa hipótese, no cálculo do crédito da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins poderão ser considerados os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei no 6.404/1976, observando-se que (Lei no 10.637/2002, art. 3o; Lei no 10.833/2003, art. 3o; Lei no 12.973/2014, arts. 54, 55 e 119):

a) o disposto nas letras “f” e “g” acima mencionados:

a.1) não se aplica no caso de bem objeto de arrenda-mento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária; a.2) fica vedado o desconto de quaisquer créditos cal-culados em relação a:

a.2.1) encargos associados a empréstimos regis-trados como custo, na forma da alínea “b” do § 1o do art. 17 do Decreto-lei no 1.598/1977; e a.2.2) custos estimados de desmontagem e remo-ção do imobilizado e de restauração do local em que estiver situado;

b) no cálculo dos créditos a que se refere a letra “a”, não serão computados os ganhos e perdas decorren-tes de avaliação de ativo com base no valor justo;

c) na execução de contratos de concessão de servi-ços públicos, os créditos gerados pelos serviços de construção, recuperação, reforma, ampliação ou me-lhoramento de infraestrutura, quando a receita cor-respondente tiver contrapartida em ativo intangível,

representativo de direito de exploração, ou em ativo financeiro, somente poderão ser aproveitados, no caso do ativo intangível, à medida que este for amortizado e, no caso do ativo financeiro, na proporção de seu re-cebimento, excetuado, para ambos os casos, o crédito previsto na letra “f”;

d) o disposto na letra “l” não se aplica ao ativo intangí-vel referido no § 22 do art. 3o da Lei no 10.637/2002 e no § 21 do art. 3o da Lei no 10.833/2003.

Notas(1) Caso a pessoa jurídica não aproveite o crédito em determinado mês,

poderá aproveitá-lo nos meses subsequentes, sem atualização monetária ou incidência de juros.

(2) O valor dos créditos não constitui receita bruta da pessoa jurídica, ser-vindo somente para dedução do valor devido da contribuição (Ato Declaratório Interpretativo no 3/2007).

(3) No caso de construção por empreitada ou fornecimento a preço deter-minado de bens ou serviços, contratados por pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, a pessoa jurídica optante pelo regime previsto no art. 7o da Lei no 9.718/1998 (diferimento da receita para fins de tributação) somente poderá utilizar o crédito a ser des-contado na proporção das receitas efetivamente recebidas.

(4) As contribuições incidentes na hipótese de contratos, com prazo de exe-cução superior a um ano, de construção por empreitada ou fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos serão calculadas sobre a receita apurada de acordo com os critérios de reconhecimento adotados pela legisla-ção do Imposto de Renda, previstos para a espécie de operação. Os créditos a serem descontados somente poderão ser utilizados na proporção das receitas conhecidas.

1.3.1 Créditos sobre edificações

Desde 1o.01.2007, a pessoa jurídica que promover a incorporação ao Ativo Imobilizado de edificações novas adquiridas ou efetuar construção de edificações, cuja fi-nalidade seja a utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços, poderá creditar-se das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins à razão de 1/24 avos (em 24 meses) utilizando-se das alíquotas de 1,65% e 7,6%, respectivamente, sobre o valor de custo de aquisição ou de construção da edificação (art. 6o da Lei no 11.488/2007).

Na apuração do custo ou da construção da edificação, não poderão ser incluídos o valor:

a) dos terrenos;

b) da mão de obra paga a pessoa física; e

c) da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pa-gamento do PIS-Pasep e da Cofins, em virtude de imu-nidade, não incidência, suspensão ou alíquota zero.

Notas

(1) O valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do terreno, admitindo-se destaque baseado em laudo pericial.

(2) Os valores dos custos com mão de obra e com aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições deverão ser contabiliza-dos em subcontas distintas.

(3) O direito de utilização do crédito somente poderá ser realizado a partir da data da conclusão da obra.

1.3.2 Direito ao crédito

O direito ao crédito aplica-se, exclusivamente, em re-lação a:

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54 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

a) bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica do-miciliada no País;

b) custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica domiciliada no País;

c) bens e serviços adquiridos e custos e despesas in-corridos.

Notas(1) Não dará direito a crédito o valor:a) da mão de obra paga a pessoa física; eb) da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribui-ção, inclusive no caso de isenção, esses últimos quando revendidos ou utili-zados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota zero, isentos ou não alcançados pela contribuição.(2) O crédito relativo a bens adquiridos para revenda ou utilizados como in-

sumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou dete-riorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação, deverá ser estornado.

(3) É vedado o aproveitamento de crédito relativo a aluguel e contrapresta-ção de arrendamento mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica.

(4) Conforme ADIn 4/2007, no caso de pessoa jurídica que explore as ativida-des de prestação de serviços de limpeza e conservação, não geram direito a crédi-tos a serem descontados da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, por não se enquadrarem como insumos diretamente aplicados ou consumidos na prestação de serviços, as despesas efetuadas com:

a) fornecimento, a seus empregados, de vale-transporte, vale-refeição ou alimentação, seguro de vida, seguro-saúde, plano de saúde, fardamento ou uniforme; eb) aquisição de combustíveis e lubrificantes utilizados em veículo da própria empresa destinado ao transporte de empregados.(5) Conforme Solução de Divergência no 12/2007, não se consideram insu-

mos, para fins de desconto de créditos da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, materiais de limpeza de equipamentos e máquinas, graxas, pinos, tarraxas e ferramentas. Os créditos calculados sobre a aquisição de peças de reposição utilizadas nas máquinas e equipamentos, que efetivamente respondam pela fabri-cação dos bens ou produtos destinados à venda, desde que não façam parte do Ativo Imobilizado, podem ser utilizados para desconto das referidas contribuições.

Com o advento da Lei no 10.865/2004, ficou estabele-cido que as pessoas jurídicas sujeitas à apuração da con-tribuição para o PIS-Pasep e da Cofins na modalidade não cumulativa podem descontar crédito, para fins de determi-nação dessas contribuições, em relação às importações, nas seguintes hipóteses:

I - bens adquiridos para revenda;

II - bens e serviços utilizados como insumo na pres-tação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustível e lubrificantes;

III - energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica;

IV - aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de prédios, máquinas e equipamentos, embar-cações e aeronaves, utilizados na atividade da empresa;

V - máquinas, equipamentos e outros bens incorpora-dos ao Ativo Imobilizado, adquiridos para locação a tercei-ros ou para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços.

Notas(1) O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas

no art. 8o da Lei no 10.865/2004 sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições incidentes sobre a importação de bens e serviços, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição.

(2) O disposto no item II alcança os direitos autorais pagos pela indústria fonográfica, desde que esses direitos tenham se sujeitado ao pagamento das contribuições incidentes sobre a importação de bens e serviços.

(3) Na hipótese do item V, o crédito será determinado mediante a aplica-ção das alíquotas previstas no § 3o do art. 15 da Lei no 10.865/2004 sobre o valor da depreciação ou amortização contabilizada a cada mês.

(4) Opcionalmente, o contribuinte poderá descontar o crédito relativo à impor-tação de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado, no prazo de 4 anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de que trata a nota 1 sobre o valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem, de acordo com regulamen- tação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (art. 15, § 7o, da Lei no 10.865/2004).

(5) As pessoas jurídicas, nas hipóteses de aquisição no mercado interno ou de importação de máquinas e equipamentos destinados à produção de bens e prestação de serviços, poderão optar pelo desconto dos créditos das contribui-ções para o PIS/Pasep e da Cofins de que tratam o inciso III do § 1o do art. 3o da Lei no 10.637/2002, o inciso III do § 1o do art. 3o da Lei no 10.833/2003 e o § 4o do art. 15 da Lei no 10.865/2004, da seguinte forma (art. 1o da Lei no 11.774/2008, alterado pela Medida Provisória no 540/2011, convertida na Lei no 12.546/2011):

a) no prazo de 11 meses, no caso de aquisições ocorridas em agosto de 2011;b) no prazo de 10 meses, no caso de aquisições ocorridas em setembro de 2011;c) no prazo de 9 meses, no caso de aquisições ocorridas em outubro de 2011;d) no prazo de 8 meses, no caso de aquisições ocorridas em novembro de 2011;e) no prazo de 7 meses, no caso de aquisições ocorridas em dezembro de 2011;f) no prazo de 6 meses, no caso de aquisições ocorridas em janeiro de 2012;g) no prazo de 5 meses, no caso de aquisições ocorridas em fevereiro de 2012;h) no prazo de 4 meses, no caso de aquisições ocorridas em março de 2012;i) no prazo de 3 meses, no caso de aquisições ocorridas em abril de 2012;j) no prazo de 2 meses, no caso de aquisições ocorridas em maio de 2012;k) no prazo de 1 mês, no caso de aquisições ocorridas em junho de 2012; el) imediatamente, no caso de aquisições ocorridas a partir de julho de 2012.O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas

no caput do art. 8o da Lei no 10.865/2004, sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições, na forma do art. 7o da Lei no 10.865/2004, acres-cido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição (art. 15, § 3o, da Lei no 10.865/2014, com a redação dada pela Medida Provisória no 668/2015, convertida na Lei no 13.137/2015).

Os créditos de que trata esta nota serão determinados: a) mediante a aplicação dos percentuais previstos no caput do art. 2o da Lei no 10.637/2002, e no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003, sobre o valor correspon-dente ao custo de aquisição do bem, no caso de aquisição no mercado interno; ou b) na forma prevista no § 3o do art. 15 da Lei no 10.865/2004, no caso de importação. O disposto nesta nota aplica-se aos bens novos adquiridos ou re-

cebidos a partir 03.08.2011 (data de publicação da Medida Provisória no 540/2011, convertida na Lei no 12.546/2011).

O regime de desconto de créditos no prazo de 12 meses continua apli-cável aos bens novos adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio de 2008 e anteriormente a 3 de agosto de 2011, data de publicação da Medida Provisória no 540/2011, convertida na Lei no 12.546/2011.

1.3.3 Determinação do crédito

O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota de 7,6% para a Cofins e de 1,65% para o PIS--Pasep sobre o valor (§ 1o, art. 3o, das Leis nos 10.637/2002 e 10.833/2003):

a) dos bens e serviços mencionados nas letras “a” e “b” do subitem 1.3, adquiridos no mês;

b) das despesas mencionadas nas letras “c” a “e” e “i”, do subitem 1.3, incorridas no mês;

c) dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados nas letras “f”, “g” e “l” do subitem 1.3, incorridos no mês; e

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Tributário - Agosto/2016 FE 55

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

d) dos bens mencionados na letra “h” do subitem 1.3, devolvidos no mês.

O crédito não aproveitado em determinado mês pode-rá sê-lo nos meses subsequentes.

Notas(1) Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito relativo à aqui-

sição de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado, no prazo de 4 anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas das contribuições sobre o valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem, de acordo com regulamentação da Secretaria da Receita Federal (Lei no 10.833/2003, art. 3o, § 14o, com a redação dada pela Lei no 10.865/2004, art. 21).

(2) Na hipótese de aquisição, para revenda, de papel imune a impostos de que trata a Constituição Federal/1988, art. 150, VI, “d”, quando destinado à impressão de periódicos, o crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota de 3,2% para a Cofins e de 0,8% para o PIS-Pasep.

(3) A partir de 1o.08.2004, é vedado o desconto de créditos apurados na forma mencionada na letra “c” desse subtópico, relativos à depreciação ou amorti-zação de bens e direitos de Ativos Imobilizados adquiridos até 30.04.2004, sendo permitido o aproveitamento dos créditos apurados sobre a depreciação e amorti-zação de bens e direitos de Ativos Imobilizados adquiridos a partir de 1o.05.2004.

(4) Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular crédito sobre os encargos de depreciação e amortização, relativo à aquisição de embalagens de vidros retor-náveis, classificadas no código 7010.90.21 da TIPI, destinados ao Ativo Imobilizado:

a) no prazo de 12 meses, à razão de 1/12; oub) na hipótese de opção pelo regime especial de apuração previsto na Lei no 10.833/2003, art. 58-J, poderá creditar-se de 1/6 do valor da contribui-ção incidente, mediante alíquota específica, na aquisição dos vasilhames, ficando o Poder Executivo autorizado a alterar o prazo e a razão estabele-cidos para o cálculo dos referidos créditos (regulamentado pelo Decreto no 6.707/2008, com as alterações do Decreto no 8.115/2013).(5) Conforme a Lei no 11.051/2004, o contribuinte poderá optar pelo des-

conto, no prazo de 2 anos, dos créditos de Cofins e PIS-Pasep sobre a aquisição de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados no Decreto no 6.006/2006 (conforme dispõe o Decreto no 5.222/2004), adquiridos a partir de 1o.10.2004 e incorporados ao Ativo Imobilizado para a utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços.

(6) Sobre a utilização de créditos calculados em relação aos encargos de depreciação, veja, também, a Instrução Normativa SRF no 457/2004 e a Lei no 11.727/2008.

(7) Na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabele-cida na Zona Franca de Manaus, consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus - Suframa, o crédito da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins será determinado mediante a aplicação das alíquotas de 1% e 4,6%, respectivamente (Lei no 10.637/2002, art. 3o, § 12; e Lei no 10.833/2003, art. 3o, § 17).

(8) Tratando-se de pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus, que apure o Imposto de Renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não cumulativa, o crédito será calculado mediante a aplicação das alíquotas de 1,65%, relativa-mente à contribuição para o PIS-Pasep e de 7,6%, relativamente à Cofins (Lei no 10.637/2002, art. 3o, § 12; e Lei no 10.833/2003, art. 3o, § 17).

(9) A Lei no 12.973/2014 (conversão da Medida Provisória no 627/2013) alterou diversos dispositivos da legislação tributária federal, no tocante ao cál-culo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins.

Em decorrência dessas alterações, que entrarão em vigor a partir de 1o.01.2015:

a) para fins de cálculo do crédito da Cofins e da contribuição para o PIS--Pasep devidas no regime não cumulativo:a.1) os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei no 6.404/1976 poderão ser considerados como parte integrante do custo ou valor de aquisição das máquinas, equi-pamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado, adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destina-dos à venda ou na prestação de serviços;a.2) não devem ser computados os ganhos e perdas decorrentes de ava-liação de ativo com base no valor justo;a.3) a pessoa jurídica arrendatária não deve computar as máquinas, equi-pamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado, adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços, objeto de arrendamento mercantil;

b) a base de cálculo das contribuições devidas no regime não cumulati-vo compreende as receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, inde- pendentemente de sua denominação ou classificação contábil, e não inte-gram a base de cálculo das contribuições as receitas:

b.1) decorrentes da venda de bens do Ativo Não Circulante, classificado como Investimento, Imobilizado ou Intangível;

b.2) financeiras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o in-ciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404/1976, referentes a receitas excluídas da base de cálculo das contribuições;

b.3) relativas aos ganhos decorrentes de avaliação de ativo e passivo com base no valor justo;

b.4) de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redu-ção de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos, e de doações feitas pelo Poder Público;

b.5) reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja Ativo Intangível re-presentativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos;

b.6) relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e reduções de que tratam as alíneas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o do art. 19 do Decreto-lei no 1.598/1977 (lucro da exploração); e

b.7) relativas ao prêmio na emissão de debêntures.

(10) A Instrução Normativa RFB no 1.515/2014 regulou os arts. 1o, 2o e 4o a 70 da Lei no 12.973/2014.

1.3.4 Desconto de créditos sobre as aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional - Admissibilidade

Conforme esclarecido pelo Ato Declaratório Interpre-tativo RFB no 15/2007, as pessoas jurídicas sujeitas ao re-gime de incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins poderão descontar créditos cal-culados em relação às aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional.

O referido Ato Declaratório Interpretativo pôs fim à po-lêmica que existia sobre a interpretação do art. 23 da Lei Complementar no 123/2006, que estabelece que as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional não fazem jus à apropriação nem podem transferir créditos relativos a impostos e contribuições abrangidos por esse regime, e cuja interpretação literal conduzia à conclusão de que as pessoas jurídicas optantes pelo regime não cumulativo da Cofins e do PIS-Pasep não poderiam descontar créditos calculados em relação às aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica optante pelo regime tributário simplifi-cado.

1.3.5 Desconto de créditos sobre a aquisição de bens de capital destinados à produção ou à fabricação dos produtos

Conforme estabelecido na Lei no 11.529/2007, art. 1o (vide nota ao final), os créditos da contribuição para o PIS--Pasep e da Cofins, relativos a máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado, adqui-ridos ou fabricados para locação a terceiros ou para uti-lização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços (Lei no 10.637/2002, art. 3o, VI; Lei no 10.833/2003, art. 3o, VI; Lei no 10.865/2004, art. 15, V) po-derão ser descontados, em seu montante integral, a partir do mês de aquisição no mercado interno, na hipótese de

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56 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

referirem-se a bens de capital destinados à produção ou à fabricação dos produtos:

a) classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006/2006 e alterações posteriores:

a.1) nos códigos 0801.3, 42.02, 50.04 a 50.07, 51.05 a 51.13, 52.03 a 52.12, 53.06 a 53.11;a.2) nos Capítulos 54 a 64;a.3) nos códigos 84.29, 84.32, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; ea.4) nos códigos 94.01 e 94.03; e

b) relacionados nos Anexos I e II da Lei no 10.485/2002, quais sejam:

b.1) 4016.10.10, 4016.99.90 Ex 03 e 05, 68.13, 7007.11.00, 7007.21.00, 7009.10.00, 7320.10.00 Ex 01, 8301.20.00, 8302.30.00, 8407.33.90, 8407.34.90, 8408.20, 8409.91, 8409.99, 8413.30, 8413.91.00 Ex 01, 8414.80.21, 8414.80.22, 8415.20, 8421.23.00, 8421.31.00, 8431.41.00, 8431.42.00, 8433.90.90, 8481.80.99 Ex 01 e 02, 8483.10, 8483.20.00, 8483.30, 8483.40, 8483.50, 8505.20, 8507.10.00, 85.11, 8512.20, 8512.30.00, 8512.40, 8512.90.00, 8527.2, 8536.50.90 Ex 038536.50.90 Ex 01 (Redação dada pelo Decreto no 6.006/2006), 8539.10, 8544.30.00, 8706.00, 87.07, 87.08, 9029.20.10, 9029.90.10, 9030.39.21, 9031.80.40, 9032.89.2, 9104.00.00, 9401.20.00; eb.2) tubos de borracha vulcanizada não endureci-da da posição 40.09, com acessórios, próprias para máquinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; partes da posição 84.31, reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas às máquinas e aparelhos das posições 84.29; motores do código 8408.90.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; cilindros hidráulicos do código 8412.21.10, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; outros motores hidráulicos de movimento reti-líneo (cilindros) do código 8412.21.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; cilindros pneumáticos do códi-go 8412.31.10, próprios para produtos dos códigos 8701.20.00, 87.02 e 87.04; bombas volumétricas ro-tativas do código 8413.60.19, próprias para produtos dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701.20.00, 87.02 e 87.04; compressores de ar do código 8414.80.19, próprios para produtos dos códigos 8701.20.00, 87.02 e 87.04; caixas de venti-lação para veículos autopropulsados, classificadas no código 8414.90.39; partes classificadas no código 8432.90.00, de máquinas das posições 8432.40.00 e 8432.80.00; válvulas redutoras de pressão classifica-das no código 8481.10.00, próprias para máquinas e veículos autopropulsados dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; válvulas para transmissões óleo--hidráulicas ou pneumáticas classificadas no código 8481.20.90, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; vál-vulas solenoides classificadas no código 8481.80.92, próprias para máquinas e veículos autopropul-sados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00,

8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; embreagens de fricção do código 8483.60.1, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; outros motores de corrente contínua do código 8501.10.19, próprios para acionamento elétrico de vidros de veículos au-topropulsados.

Os referidos créditos são aplicáveis às aquisições efe-tuadas desde 23.10.2007 (data de publicação da Lei no 11.529/2007 no DOU 1) e serão determinados mediante a aplicação das alíquotas de 1,65%, relativamente à contri-buição para o PIS-Pasep, e 7,65%, relativamente à Cofins, sobre o valor de aquisição do bem, no caso de aquisição no mercado interno.

Nota

Conforme disposto no art. 51 da Lei no 12.546/2011 (que converteu a Me-dida Provisória no 540/2011), fica revogado a partir de 1o de julho de 2012 o art. 1o da Lei no 11.529/2007.

1.4 Dedução de crédito presumido - Hipóteses

1.4.1 Pessoas jurídicas produtoras de mercadorias de origem animal ou vegetal

As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que produzam mercadorias de origem animal ou vegetal, classificadas nos capítulos 2, 3, exceto os produtos vi-vos desse capítulo, e 4, 8 a 12, 15, 16 e 23, e nos có-digos 03.02, 03.03, 03.04, 03.05, 0504.00, 0701.90.00, 0702.00.00, 0706.10.00, 07.08, 0709.90, 07.10, 07.12 a 07.14, exceto os códigos 0713.33.19, 0713.33.29 e 0713.33.99, 1701.11.00, 1701.99.00, 1702.90.00, 18.01, 18.03, 1804.00.00, 1805.00.00, 20.09, 2101.11.10 e 2209.00.00, todos da NCM, destinadas à alimentação hu-mana ou animal, poderão deduzir da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período de apuração, crédito presumido, calculado sobre o valor dos bens referidos no inciso II do caput do art. 3o das Leis nos 10.637/2002, e 10.833/2003, adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física. (Redação dada pela Lei no 11.051/2004) (Vide Lei no 12.058/2009) (Vide Lei no 12.350/2010) (Vide Lei no 12.599/2012) (Vide Lei no 12.794/2013) (Vide Lei no 12.839/2013).

Notas

(1) Aplica-se também às aquisições efetuadas de:

a) cerealista, que exerça cumulativamente as atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar e comercializar os produtos in natura de origem ve-getal, classificados nos códigos 09.01, 10.01 a 10.08, exceto os códigos 1006.20 e 1006.30, 12.01 e 18.01, todos da NCM;

b) pessoa jurídica que exerça cumulativamente as atividades de transpor-te, resfriamento e venda a granel de leite in natura; e

c) pessoa jurídica e cooperativa que exerçam atividades agropecuárias.

(2) O direito ao crédito presumido só se aplica aos bens adquiridos ou re-cebidos, no mesmo período de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País.

(3) É vedado às pessoas jurídicas mencionadas nas letras “a” a “c” da Nota 1 o aproveitamento do crédito presumido mencionado neste subitem 1.4.1 e de créditos em relação às receitas de vendas efetuadas com suspensão às pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que produzam mercadorias de ori-gem animal ou vegetal (Instrução Normativa SRF no 660/2006).

(4) Conforme o art. 37 da Lei no 12.058/2009, desde 1o.11.2009 não mais se aplica o disposto nos arts. 8o e 9o da Lei no 10.925/2004 (crédito presumido

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Tributário - Agosto/2016 FE 57

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

e suspensão) às mercadorias ou produtos classificados nas posições 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29 e 15.02.00.1 da NCM.

(5) Conforme art. 57 da Lei no 12.350/2010 (disciplinada pela Instrução Normativa RFB no 1.157/2011), a partir de 1o.01.2011, não mais se aplica o dis-posto nos arts. 8o e 9o da Lei no 10.925/2004:

a) às mercadorias ou aos produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 0210.1 e 23.09.90 da NCM; eb) às mercadorias ou aos produtos classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da NCM, no que for contrário ao disposto nos arts. 54 a 56 da Lei no 12.350/2010.

1.4.1.1 Determinação do crédito presumido

Relativamente ao crédito presumido referido no subitem 1.4.1:

Seu montante será determinado mediante aplicação, sobre o valor das mencionadas aquisições, de alíquota correspondente a (Lei no 12.839/2013):

a) 60% daquela prevista no art. 2o das Leis nos 10.637/2002, e 10.833/2003, para os produtos de ori-gem animal classificados nos Capítulos 2 a 4, 16, e nos códigos 15.01 a 15.06, 1516.10, e as misturas ou preparações de gorduras ou de óleos animais dos có-digos 15.17 e 15.18; e

b) 50% daquela prevista no art. 2o das Leis nos 10.637/2002 e 10.833/2003, para a soja e seus deriva-dos classificados nos Capítulos 12, 15 e 23, todos da TIPI; e (Redação dada pela Lei no 11.488/2007)

c) 35% daquela prevista no art. 2o das Leis nos 10.637/2002 e 10.833/2003, para os demais produtos. (Incluído pela Lei no 11.488/2007)

É vedado às pessoas jurídicas de que tratam as letras “a” a “c” o aproveitamento:

a) do crédito presumido de que trata este subitem;

b) de crédito em relação às receitas de vendas efetua-das com suspensão às pessoas jurídicas.

Cumpre observar que o valor das aquisições não po-derá ser superior ao que vier a ser fixado, por espécie de bem ou serviço, pela Secretaria da Receita Federal do Bra-sil.

1.4.2 Pessoas jurídicas produtoras de carnes suínas e de aves

Conforme art. 55 da Lei no 12.350/2010 (disciplinada pela Instrução Normativa RFB no 1.157/2011), as pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, inclusi-ve cooperativas, que produzam mercadorias classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM, destinadas a exportação, poderão descontar das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins devidas em cada período de apuração crédito presumido, calculado sobre:

a) o valor dos bens classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, e

nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da NCM, adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física;

b) o valor das preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados nas posi-ções 01.03 e 01.05, classificadas no código 2309.90 da NCM, adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física; e

c) o valor dos bens classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM, adquiridos de pessoa física ou recebi-dos de cooperado pessoa física.

1.4.2.1 Venda a varejo

Estabelece o art. 56 da Lei no 12.350/2010 (com a re-dação dada pela Lei no 12.839/2013), disciplinada pela Instrução Normativa RFB no 1.157/2011, que a pessoa ju-rídica tributada com base no lucro real que adquirir para industrialização produtos cuja comercialização seja fomen-tada com as alíquotas zero da Contribuição para o PIS--Pasep e da Cofins previstas na alínea “b” do inciso XIX do art. 1o da Lei no 10.925/2004, poderá descontar das referi-das contribuições, devidas em cada período de apuração, crédito presumido determinado mediante a aplicação, so-bre o valor das aquisições, de percentual correspondente a 12% das alíquotas previstas no caput do art. 2o da Lei no 10.637/2002, e no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003.

Fica vedada a apuração do crédito presumido nas aquisições realizadas por pessoa jurídica que industrializa os produtos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM ou que revende os referidos produtos.

O direito ao crédito presumido somente se aplica aos produtos adquiridos com alíquota zero das contribuições, no mesmo período de apuração, de pessoa jurídica resi-dente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4o do art. 3o da Lei no 10.637/2002 e no § 4o do art. 3o da Lei no 10.833/2003.

O disposto neste subitem não se aplica no caso de o produto adquirido ser utilizado na industrialização de pro-duto cuja receita de venda seja beneficiada com suspen-são, alíquota zero, isenção ou não incidência da contribui-ção para o PIS-Pasep e da Cofins, exceto na hipótese de exportação.

1.4.3 Pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, produtoras de vinho de uvas frescas, classificados no código 22.04 da NCM

As pessoas jurídicas e as cooperativas que produzam mercadorias de origem vegetal, classificadas no código 22.04, poderão deduzir da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, devidas em cada período de apuração, cré-dito presumido, calculado sobre o valor dos bens refe-ridos na letra “b” do subitem 1.3, adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física (art. 5o, II, da Instrução Normativa SRF no 660/2006).

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58 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

NotaO direito ao crédito presumido só se aplica aos bens adquiridos ou rece-

bidos, no mesmo período de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País. O crédito não aproveitado em determinado mês poderá sê-lo nos meses subsequentes.

O crédito será determinado mediante a aplicação, so-bre o valor das aquisições, de alíquota correspondente a 35% das previstas no subitem 1.2, isto é, 0,5775% para o PIS-Pasep e 2,66% para a Cofins.

NotaRelativamente ao crédito presumido, o valor das aquisições não poderá

ser superior ao que vier a ser fixado, por espécie de bem, pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

1.4.4 Exportação de café não torrado, classificado no código 0901.1 da TIPI

Estabelece o art. 5o da Lei no 12.599/2012, conversão da Medida Provisória no 545/2011 (em vigor a partir de 1o.01.2012) que a pessoa jurídica sujeita ao regime de apu-ração não cumulativa das contribuições que efetue expor-tação dos produtos classificados no código 0901.1 da TIPI poderá descontar das mesmas, devidas em cada período de apuração, crédito presumido calculado sobre a receita de exportação dos referidos produtos, observando-se que:

a) o montante do crédito presumido será determina-do mediante aplicação, sobre a receita de exportação dos produtos classificados no código 0901.1 da TIPI, de percentual correspondente a 10% das alíquotas previstas no caput do art. 2o da Lei no 10.637/2002 e no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003; b) o crédito presumido não aproveitado em determi-nado mês poderá ser aproveitado nos meses subse-quentes; c) a pessoa jurídica que até o final de cada trimestre--calendário não conseguir utilizar o crédito presumido poderá:

c.1) efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a impostos e contri-buições administrados pela RFB, observada a legis-lação específica aplicável à matéria; ouc.2) solicitar seu ressarcimento em dinheiro, obser-vada a legislação específica aplicável à matéria.

Considera-se exportação a venda direta ao exterior ou a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação, e o disposto neste subitem não se aplica a:

a) empresa comercial exportadora;b) operações que consistam em mera revenda dos bens a serem exportados; ec) bens que tenham sido importados.

1.4.5 Aquisição de café não torrado, classificado no código 0901.1 da TIPI, utilizado na elaboração dos produtos classificados nos códigos 0901.2 e 2101.1 da TIPI

Conforme o art. 6o da Lei no 12.599/2012, conversão da Medida Provisória no 545/2011 (em vigor a partir de 1o.01.2012), a pessoa jurídica tributada no regime de apuração não cumu-lativa das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins poderá descontar das referidas contribuições, devidas em cada pe-ríodo de apuração, crédito presumido calculado sobre o valor

de aquisição dos produtos classificados no código 0901.1 da TIPI utilizados na elaboração dos produtos classificados nos códigos 0901.2 e 2101.1 da TIPI, observando-se que:

a) o direito ao crédito presumido somente se aplica aos produtos adquiridos de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País; b) o montante do crédito presumido será determina-do mediante aplicação, sobre o valor das menciona-das aquisições, de percentual correspondente a 80% das alíquotas previstas no caput do art. 2o da Lei no 10.637/2002 e no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003;c) o crédito presumido não aproveitado em determi-nado mês poderá ser aproveitado nos meses subse-quentes; d) a pessoa jurídica que até o final de cada trimestre--calendário não conseguir utilizar o crédito presumido poderá:

d.1) efetuar sua compensação com débitos pró-prios, vencidos ou vincendos, relativos a impostos e contribuições administrados pela RFB, observada a legislação específica aplicável à matéria; oud.2) solicitar seu ressarcimento em espécie, obser-vada a legislação específica aplicável à matéria.

O disposto na letra “d” aplica-se somente à parcela dos créditos presumidos determinada com base no re-sultado da aplicação, sobre o valor da aquisição de bens classificados na posição 0901.1 da TIPI, da relação per-centual existente entre a receita de exportação e a receita bruta total auferidas em cada mês. Para esse efeito, consi-deram-se também receitas de exportação as decorrentes de vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.

1.5 Faturamento “misto” (parte da receita sujeita ao regime da cumulatividade) - ProcedimentoNa hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se à incidên-

cia não cumulativa das contribuições em relação apenas à parte de suas receitas, o crédito será apurado exclusiva-mente em relação aos custos, às despesas e aos encargos vinculados a essas receitas.

O crédito será determinado, a critério da pessoa jurídi-ca, pelo método de:

a) apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade de custos inte-grada e coordenada com a escrituração; oub) rateio proporcional, aplicando-se aos custos, des-pesas e encargos comuns à relação percentual exis-tente entre a receita bruta sujeita à incidência não cumulativa e a receita bruta total, auferidas em cada mês.

Se a empresa não possuir sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração (letra “b” acima), o crédito será determinado da seguinte forma:

Receitas sujeitas ao regime não cumulativo

100 =Percentual da receita sujeita ao

regime não cumulativoReceita total

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Tributário - Agosto/2016 FE 59

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Lembra-se que o método eleito pela pessoa jurídica será aplicado consistentemente por todo o ano-calendário.

A Lei no 10.833/2003 estabelece que o método eleito para cálculo dos créditos da Cofins não cumulativa (inci-dência desde 1o.02.2004) seja igualmente adotado na apu-ração do crédito relativo à contribuição para o PIS-Pasep não cumulativo.

1.6 Operações com imóveis

A pessoa jurídica que adquirir imóvel para venda ou promover empreendimento de desmembramento ou lotea-mento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio destinado à venda utilizará o crédito referente aos custos vinculados à unidade construída ou em cons-trução, a ser descontado na forma do subitem 1.3, somen-te a partir da efetivação da venda.

Para esse efeito, deverá ser observado que:

a) na hipótese de venda de unidade imobiliária não concluída, a pessoa jurídica poderá utilizar crédito presumido, em relação ao custo orçado de que trata a legislação do imposto de renda;

b) o crédito presumido será calculado mediante a apli-cação das alíquotas de 7,6% e de 1,65% sobre o valor do custo orçado para conclusão da obra ou melho-ramento, ajustado pela exclusão dos valores a serem pagos a pessoa física, encargos trabalhistas, sociais e previdenciários, e dos bens e serviços, acrescidos dos tributos incidentes na importação, adquiridos de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior;

c) o crédito a ser descontado e o crédito presumido apurado deverão ser utilizados na proporção da re-ceita relativa à venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento;

d) ocorrendo modificação do valor do custo orçado antes do término da obra ou melhoramento, nas hipó-teses previstas na legislação do Imposto de Renda, o novo valor orçado deverá ser considerado para efeito do disposto nas letras “b” e “c”;

e) a pessoa jurídica que utilizar o crédito presumido de que trata este item determinará, na data da conclusão da obra ou melhoramento, a diferença entre o custo orçado e o efetivamente realizado, apurados na forma da legislação do Imposto de Renda, com os ajustes previstos na letra “b”:

e.1) se o custo realizado for inferior ao custo orçado em mais de 15% deste, considerar-se-á como poster-gada a contribuição incidente sobre a diferença;

e.2) se o custo realizado for inferior ao custo orçado, em até 15% deste, a contribuição incidente sobre a diferença será devida a partir da data da conclusão sem acréscimos legais;

e.3) se o custo realizado for superior ao custo orçado, a pessoa jurídica terá direito ao crédito corresponden-

te à diferença, no período de apuração em que ocor-rer a conclusão, sem acréscimos;

f) a diferença de custo a que se refere à letra “e” será, no período de apuração em que ocorrer a conclusão da obra ou melhoramento, adicionada ou subtraída, conforme o caso, no cálculo do crédito a ser descon-tado na forma do subitem 1.3, devendo ainda, em relação à contribuição considerada postergada, de acordo com a letra “e.1”, serem recolhidos os acrés-cimos referentes a juros de mora e multa, de mora ou de ofício, calculados na forma da legislação que rege a cobrança da contribuição não paga;

g) se a venda de unidade imobiliária não concluída ocorrer antes de iniciada a apuração da Cofins na for-ma do subitem 1.2, o custo orçado poderá ser calcu-lado na data de início dessa apuração, para efeito do disposto nas letras “b” e “c”, observado, quanto aos custos incorridos até essa data, o disposto no subitem 1.7;

h) os créditos referentes a unidades imobiliárias rece-bidas em devolução, calculados com observância do disposto neste item, serão estornados na data do des-fazimento do negócio.

As normas comentadas neste item não se aplicam às vendas anteriores a 05.09.2001.

O aproveitamento de crédito na forma tratada neste item não ensejará atualização monetária ou incidência de juros sobre os respectivos valores.

Nota

Veja também a Instrução Normativa SRF no 458/2004, que dispõe sobre a incidência não cumulativa da Contribuição para o PIS-Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as receitas decor-rentes das atividades de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda.

1.7 Crédito presumido apurado sobre os estoquesDe acordo com o art. 12 da Lei no 10.833/2003 e art.

11 da Lei no 10.637/2002, a pessoa jurídica contribuinte da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep terá direito a desconto correspondente ao estoque de abertura, em 1o.02.2004 (para os créditos de Cofins) e 1o.12.2002 (para os créditos de PIS-Pasep), dos bens adquiridos como insu-mo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive com-bustíveis e lubrificantes adquiridos pela pessoa jurídica domiciliada no País, existentes naquelas datas.

1.7.1 Apuração do créditoO montante do crédito presumido será igual ao resulta-

do da aplicação do percentual de 3% sobre o valor do es-toque existente em 1o.02.2004, para a Cofins, e de 0,65% sobre o valor do estoque existente em 1o.12.2002, para o PIS-Pasep.

Esse crédito será utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, desde 1o.02.2004, para a Cofins, e 1o.12.2002, para o PIS-Pasep.

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60 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

A pessoa jurídica com atividade imobiliária que, até 31.01.2004, tiver incorrido em custos com unidade imobi-liária construída ou em construção poderá calcular crédito presumido naquela data.

Neste caso:a) no cálculo do crédito será aplicado o percentual de 3% sobre o valor dos bens e dos serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, adquiridos de pessoas jurídicas domiciliadas no País, utilizados como insumo na construção;

b) o valor do crédito presumido deverá ser utilizado na proporção da receita relativa à venda da unidade imobi liária, à medida do recebimento.

Notas

(1) O aproveitamento de crédito focalizado neste item não ensejará atuali-zação monetária ou incidência de juros sobre os respectivos valores.

(2) O montante do crédito presumido de Cofins previsto no art. 12, § 7o, da Lei no 10.833/2002, relativo às pessoas jurídicas industriais ou comerciais de embalagens destinadas ao envasamento de refrigerantes e suas preparações compostas não alcoólicas para sua elaboração, cerveja de malte, refrigerantes e águas (classificados nas posições 22.01, 22.02, 22.03 e no código 2106.90.10 Ex 02 da TIPI), será igual ao resultado da aplicação da alíquota de 3% sobre o valor dos bens em estoque adquiridos até 31.01.2004, e de 7,6% sobre o valor dos bens em estoque adquiridos desde 1o.02.2004.

(3) Desde 1o.11.2004, o montante do crédito presumido de PIS-Pasep pre-visto no art. 11, § 5o, da Lei no 10.637/2002, será igual ao resultado da aplicação da alíquota de 1,65% sobre o valor do estoque, inclusive para as pessoas jurí-dicas fabricantes de embalagens destinadas ao envasamento de refrigerantes, cervejas e águas (classificadas nas posições 22.01, 22.02, 22.03 e 2106.90.10 Ex 02 da TIPI).

1.7.2 Aproveitamento do crédito por pessoa jurídica que passar a ser tributada com base no lucro real

A pessoa jurídica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo Simples, passar a ser tributa-da com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se à in-cidência não cumulativa da Cofins e do PIS-Pasep, terá direito ao aproveitamento do crédito presumido na forma prevista no subitem anterior, calculado sobre o estoque de abertura, devidamente comprovado, na data da mudança do regime de tributação adotado para fins do Imposto de Renda.

NotaSobre a restrição de atualização monetária ou incidência de juros, veja

nota ao subitem anterior.

1.7.3 Bens recebidos em devolução e tributados até 31.01.2004 ou antes da mudança do regime de tributação (para lucro real)

Os bens recebidos em devolução e tributados antes de 1o.02.2004 ou da mudança do regime de tributação (subitem 1.7.2) serão considerados como integrantes do estoque de abertura referido neste item, devendo o crédito ser utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas a partir da data da devolução.

1.8 Bebidas frias - RegulamentaçãoO Decreto no 8.442/2015 regulamentou os arts. 14 a

36 da Lei no 13.097/2015, que tratam da incidência do IPI, da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no mercado interno e na importação, sobre produtos dos Capítulos 21 e 22 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados (TIPI) e revogou, a partir de 1o.05.2015, o Decreto no 6.707/2008.

Entre as disposições ora introduzidas, destacamos que:

a) a contribuição para o PIS/Pasep, a Cofins, a con-tribuição para o PIS/Pasep-Importação, a Cofins-Im-portação e o IPI devidos pelos importadores e pelas pessoas jurídicas que procedam à industrialização e comercialização dos produtos classificados nos se-guintes códigos da TIPI, aprovada pelo Decreto no 7.660/2011, serão exigidos na forma prevista no de-creto em referência e nos demais dispositivos perti-nentes da legislação em vigor:

a.1) 2106.90.10 Ex 02;a.2) 22.01, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 2201.10.00;a.3) 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 2202.90.00; ea.4) 22.03;

Nota

Observe-se que, em relação às posições 22.01 e 22.02 da TIPI, o decreto alcança, exclusivamente, água e refrigerantes, refrescos, cerveja sem álcool, repositores hidroeletrolíticos, bebidas energéticas e compostos líquidos prontos para o consumo que contenham como ingrediente principal inositol, glucorono-lactona, taurina ou cafeína.

b) nas operações de venda dos produtos de que trata a letra “a” por pessoa jurídica industrial ou atacadista, o valor do frete integrará a base de cálculo da contri-buição para o PIS/Pasep e da Cofins apuradas pela pessoa jurídica vendedora dos citados produtos;

c) as alíquotas das contribuições incidentes na impor-tação dos produtos de que trata a letra “a” são as se-guintes:

c.1) 2,32%, em relação à contribuição para o PIS/Pasep-Importação; e

c.2) 10,68%, em relação à Cofins-Importação;

d) as alíquotas das contribuições incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos de que trata a letra “a” são as seguintes:

d.1) 2,32%, em relação à contribuição para o PIS/Pasep; e

d.2) 10,68%, em relação à Cofins;e) no caso de industrialização por encomenda dos produtos de que trata a letra “a”, a contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre a receita auferida pela pessoa jurídica executora da encomenda às alí-quotas de 1,65% e 7,6%, respectivamente;f) as alíquotas de que tratam as letras “c” a “e” apli-cam-se independentemente do regime de apuração a que sujeita a pessoa jurídica, exceto em relação à pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional;g) no caso de vendas realizadas para pessoa jurídica varejista ou consumidor final, as alíquotas das contri-buições incidentes sobre a receita decorrente da venda dos produtos de que trata a letra “a” são as seguintes:

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Tributário - Agosto/2016 FE 61

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

g.1) 1,86%, em relação à Contribuição para o PIS/Pasep; eg.2) 8,54%, em relação à Cofins;

h) ficam reduzidas, nos termos do Anexo II do decreto em fundamento, as alíquotas referidas nas letras “d” e “g”, conforme o caso, em relação à contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda das cervejas e chopes especiais auferida pela pes-soa jurídica que os tenha industrializado, observando que:

h.1) a pessoa jurídica cuja produção total de cervejas e chopes especiais, calculada na forma prevista na letra “q” a seguir, ultrapassar o limite máximo estabe-lecido no Anexo II não poderá aplicar a redução de alíquota; eh.2) a pessoa jurídica em início de atividade poderá aplicar, no ano-calendário do início de atividade, a re-dução até o limite máximo estabelecido no Anexo II do decreto em fundamento, observado o disposto na letra “q” adiante;

i) ficam reduzidas a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a re-ceita decorrente da venda dos produtos de que trata a letra “a”, quando auferida por pessoa jurídica varejista, observando-se que:

i.1) não se aplica às pessoas jurídicas que industria-lizam ou importam os produtos de que trata a letra “a” e às pessoas jurídicas que possuam estabele-cimento equiparado a industrial nos termos do art. 4o do decreto em referência; ei.2) aplica-se independentemente do regime de apu-ração a que esteja sujeita a pessoa jurídica, inclusive às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacio-nal;

j) no caso de aplicação conjunta de reduções, as alí-quotas de que trata a letra “d” ou a letra “g”, conforme o caso, serão reduzidas na forma da letra “r” a seguir, sendo esse resultado reduzido na forma da letra “h”;k) a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa poderá descontar créditos da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação dos produtos de que trata a letra “a”, observando que:

k.1) na hipótese de aquisição no mercado interno, os créditos correspondem aos valores informados na nota fiscal pelo vendedor, nos termos da letra “p” adiante;k.2) na hipótese de aquisição dos produtos de pes-soa jurídica optante pelo Simples Nacional, os crédi-tos serão calculados mediante a aplicação sobre o valor de aquisição constante do documento fiscal de percentual correspondente a:

k.2.1) 0,38%, em relação à contribuição para o PIS/Pasep; ek.2.2) 1,60%, em relação à Cofins;

k.3) na hipótese de importação, os créditos correspon-dem aos valores da contribuição para o PIS/Pasep-Im-

portação e da Cofins-Importação efetivamente pagos na importação dos produtos de que trata a letra “a”;

l) a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração cumulativa, exceto a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, poderá descontar créditos presumi-dos da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno dos produtos de que trata a letra “a”, observando que:

l.1) na hipótese de aquisição no mercado interno, os créditos presumidos correspondem aos valores in-formados na nota fiscal pelo vendedor, nos termos da letra “p” a seguir;l.2) na hipótese de aquisição dos produtos de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, os créditos presumidos serão calculados mediante a aplicação sobre o valor de aquisição constante do documento fiscal de percentual correspondente a:

l.2.1) 0,38%, em relação à contribuição para o PIS/Pasep; el.2.2) 1,60%, em relação à Cofins;

m) os créditos de que tratam as letras “k” e “l” somente podem ser utilizados para desconto do valor da contri-buição para o PIS/Pasep e da Cofins devido pela pes-soa jurídica;n) fica vedado à pessoa jurídica descontar os créditos da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que tratam as letras “k” e “l”, o inciso I do caput do art. 3o da Lei no 10.637/2002 e o inciso I do caput do art. 3o da Lei no 10.833/2003, em relação aos produtos de que trata a letra “a” revendidos com a aplicação da redu-ção de alíquotas estabelecida na letra “i”;o) na hipótese de inobservância das condições esta-belecidas para aplicação das alíquotas previstas na letra “g”, será identificado o sujeito passivo e serão apuradas as contribuições devidas e acréscimos ca-bíveis de acordo com a legislação aplicável;p) nas notas fiscais de saída referentes a operações com os produtos de que trata a letra “a”, as pessoas jurídicas, exceto as optantes pelo Simples Nacional, deverão informar:

p.1) a expressão “Saída para comerciante varejista ou consumidor final com a redução das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o § 1o do art. 25 da Lei no 13.097/2015”, na hi-pótese prevista na letra “g”; ep.2) os valores devidos da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

Nota

Observe-se que, na determinação do valor a ser informado, devem ser consideradas as reduções de alíquotas cabíveis estabelecidas no decreto em referência, e a obrigação de informar aplica-se inclusive à pessoa jurídica exe-cutora da encomenda, no caso de industrialização por encomenda.

q) no cálculo dos volumes totais de produção estabe-lecidos no Anexo II do decreto em referência, deverá ser considerado o somatório da produção total de cer-vejas e chopes especiais da pessoa jurídica que os in-dustrializa com a produção total de cervejas e chopes

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62 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

especiais de todas as pessoas jurídicas que com ela mantenham quaisquer das relações estabelecidas nos incisos do caput do art. 4o do decreto em referência; er) até 31.12.2017, as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pa-sep-Importação e da Cofins-Importação de que tratam as letras “c”, “d” e “g” ficam reduzidas nos termos do Anexo III do decreto em referência.(Decreto no 8.442/2015)

2. CONTRIBUIÇÕES CUMULATIVASA partir de 1o.01.2015, começará a vigorar o novo regi-

me tributário introduzido pela Lei no 12.973/2014, resultan-te da conversão, com emendas, da Medida Provisória no 627/2013, que altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSL, à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins, e revoga o Regime Tributário de Transição - RTT (veja a nota a seguir), instituído pela Lei no 11.941/2009.

Porém, a própria lei faculta à pessoa jurídica a opção pela aplicação antecipada já para o ano-calendário de 2014 das disposições contidas:

a) nos arts. 1o e 2o e 4o a 70 da Lei no 12.973/2014 (novo regime tributário); e b) nos arts. 76 a 92 da Lei no 12.973/2014 (tributação em bases universais).

Essas opções são independentes e deverão ser mani-festadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2014.

No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano--calendário de 2014, as opções deverão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1o mês de atividade, ressalvada a hipótese de o 1o mês de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a julho/2014, devendo, nesse caso, as opções serem exer-cidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2014.

Cumpre mencionar que as opções serão irretratáveis e acarretarão a observância, a contar de 1o.01.2014, de todas as alterações trazidas:

a) pelos arts. 1o e 2o e 4o a 70 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da Lei no 12.973/2014, no caso da opção prevista na letra “a”; e b) pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VII e IX do caput do art. 117 da Lei no 12.973/2014, no caso da opção prevista na letra “b”.

O exercício ou cancelamento da opção não produzirá efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo.

NotaA Instrução Normativa RFB no 1.492/2014 alterou a Instrução Normativa

RFB no 1.397/2013, que dispõe sobre o regime tributário de transição (RTT), instituído pelo art. 15 da Lei no 11.941/2009 e dispõe, entre outras providências, que as pessoas jurídicas optantes pela adoção, no ano-calendário de 2014,

das disposições constantes dos arts. 1o, 2o e 4o a 70 da Lei no 12.973/2014, nos termos do art. 75 da mesma Lei, estão sujeitas ao RTT até 31.12.2013, e as não optantes estarão sujeitas a esse regime até 31.12.2014.

(Instrução Normativa RFB no 1.469/2014)

2.1 ContribuintesSão contribuintes da Cofins e da contribuição para o

PIS-Pasep cumulativas as pessoas jurídicas de direito pri-vado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as ME e as EPP submetidas ao regime do Simples e aquelas sujeitas à modalidade não cumulativa da contribuição ou, ainda, em relação ao PIS-Pasep, aquelas que estão sujeitas a outras modalidades de contribuição.

2.2 Base de cálculo

Até 31.12.2014

No período de 28.05.2009 até 31.12.2014, ou até 31.12.2013, no caso de optantes do novo regime tributário introduzido pela Lei no 12.973/2014 (veja o subtópico 1.1), a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devidos no regime cumulativo das contribuições compreende exclusivamente o faturamento das pessoas jurídicas sujeitas a esse regime, conforme estabelecido na Lei no 9.718/1998, art. 3o, caput, combinado com a Lei no 11.941/2009, art. 79, XII.

Notas (1) Até abril/2009, a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e

da Cofins devidos no regime cumulativo era o faturamento mensal, assim enten-dido o total das receitas auferidas pelas pessoas jurídicas, inclusive as varia-ções monetárias ativas, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.

(2) A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) havia esclarecido por meio da Solução de Divergência Cosit no 13/2011, que o valor apurado do crédito pre-sumido do ICMS concedido pelos Estados e pelo Distrito Federal constitui receita tributável devendo integrar a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, ficando afastada, por absoluta falta de amparo legal, a sua exclusão. Entretanto, desde 28.05.2009, tendo em vista a revogação do § 1o do art. 3o da Lei no 9.718/1998, promovida pela Lei no 11.941/2009, art. 79, XII, para as pessoas jurí-dicas enquadradas no regime de apuração cumulativa da contribuição para o PIS--Pasep e da Cofins, por não ser considerado faturamento (receita bruta) decorrente da atividade exercida por essas pessoas jurídicas, o valor do crédito presumido do ICMS deixou de integrar a base de cálculo da mencionada contribuição.

Para efeito da apuração da base de cálculo, podem ser excluídos da receita bruta:

I - a receitas isentas ou não alcançadas pela incidên-cia das contribuições ou sujeitos à alíquota zero;

II - as vendas canceladas e os descontos concedidos incondicionalmente;

III - o IPI, nas empresas contribuintes desse imposto; IV - o ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens

ou prestador de serviços na condição de substituto tributário; V - as reversões de provisões; VI - as recuperações de créditos baixados como per-

da, que não representem ingresso de novas receitas; VII - o resultado positivo da avaliação de investimentos

pelo valor do patrimônio líquido; VIII - os lucros e dividendos derivados de investimen-

tos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita;

IX - a receita decorrente da venda de bens do Ativo não Circulante (antigo Ativo Permanente);

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Tributário - Agosto/2016 FE 63

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

X - as receitas decorrentes dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista;

XI - as receitas da exportação de mercadorias para o exterior;

XII - as receitas dos serviços prestados a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo paga-mento represente ingresso de divisas;

Nota De acordo com a Lei no 11.371/2006, art. 10, independe do efetivo ingres-

so de divisas, para que a receita do serviço prestado a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliado no exterior, seja isenta da Cofins e do PIS-Pasep.

XIII - as receitas do fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamen-to for efetuado em moeda conversível;

XIV - as receitas do transporte internacional de cargas ou passageiros;

XV - as receitas auferidas pelos estaleiros navais brasi-leiros nas atividades de construção, conservação, moder-nização, conversão e reparo de embarcações pré-registra-das no Registro Especial Brasileiro (REB);

XVI - as receitas do frete de mercadorias importadas en-tre o País e o exterior pelas embarcações registradas no REB;

XVII - as receitas de vendas realizadas pelo produtor-ven-dedor às empresas comerciais exportadoras nos termos do Decreto-lei no 1.248/1972 e alterações posteriores, desde que destinadas ao fim específico de exportação para o exterior;

XVIII - as receitas de vendas, com o fim específico de exportação para o exterior, a empresas exportadoras, re-gistradas na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio;

XIX - as receitas próprias das seguintes entidades sem fins lucrativos:

a) templos de qualquer culto; b) partidos políticos; c) instituições de educação e de assistência social imunes ao Imposto de Renda; d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações isentas do Imposto de Renda; e) sindicatos, federações e confederações; f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; g) conselhos de fiscalização de profissões regulamen-tadas; h) fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público; i) condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e j) Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organizações Estaduais de Cooperativas, previstas na Lei no 5.764/1971, art. 105, § 1o;XX - nas sociedades cooperativas (Medida Provi-

sória no 2.158-35/2001, art. 15; Ato Declaratório SRF no 70/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF no 2/2003; Lei no 10.676/2003, art. 1o):

a) os valores repassados aos associados, decorren-tes da comercialização de produto por eles entregue à cooperativa;

b) as receitas de venda de bens e mercadorias a asso-ciados que sejam vinculados diretamente à atividade econômica desenvolvida pelo associado e que seja objeto da cooperativa; c) as receitas decorrentes da prestação, aos associa-dos, de serviços especializados, aplicáveis na ativida-de rural, relativos a assistência técnica, extensão rural, formação profissional e assemelhadas; d) as receitas decorrentes do beneficiamento, armaze-namento e industrialização de produção do associado; e) as receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais contraídos com instituições finan-ceiras, até o limite dos encargos a estas devidos; f) as sobras apuradas na Demonstração do Resulta-do do Exercício, antes da destinação para a consti-tuição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistên-cia Técnica, Educacional e Social, previstos na Lei no 5.764/1971, art. 28, observando-se que:

f.1) as sobras líquidas apuradas após a destinação para a constituição dos Fundos somente serão compu-tadas na receita bruta da atividade rural do cooperado quando a este creditadas, distribuídas ou capitalizadas; f.2) a entrega de produção à cooperativa, para fins de beneficiamento, armazenamento, industrialização ou comercialização, não configura receita do associado;

XXI - o faturamento correspondente a vendas de mate-riais e equipamentos, assim como a prestação de serviços decorrentes dessas operações, efetuadas diretamente à Itaipu Binacional (Ato Declaratório SRF no 74/1999); e

XXII - a receita decorrente da transferência onerosa, a outros contribuintes do ICMS, de créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso II do § 1o do art. 25 da Lei Complementar no 87/1996 (Lei no 11.945/2009, conversão da Medida Provisória no 451/2008).

Na determinação da base de cálculo da contribuição, poderão ser deduzidas as despesas de captação de re-cursos incorridas pelas pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos:

a) imobiliários, nos termos da Lei no 9.514/1997; e b) financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional. NotaA Solução de Consulta Cosit no 223/2014 esclareceu que os valores auferidos

com a cessão de direitos adquiridos de terceiros, inclusive precatórios, configuram receita bruta de pessoa jurídica optante pelo regime tributário do lucro presumido cujo objeto social seja transacionar esses créditos, e que a base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) deve ser apurada mediante a utilização do percentual de presunção de 32% sobre a receita bruta. A referida norma esclareceu também que para tais pessoas jurídicas os referidos valores configuram receita tributável da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devidos no regime de incidência cumulativa.

(Lei no 9.718/1998, art. 3o)

A partir de 1o.01.2015

A partir de 1o.01.2015, ou a partir de 1o.01.2014, no caso de optantes do novo regime tributário introduzido pela Lei no 12.973/2014 (veja o subtópico 1.1), a contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu fatu-ramento, assim considerado o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço da prestação de serviços em geral, o resultado auferido nas operações de conta alheia e as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas anteriormente.

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64 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Para fins de determinação da base de cálculo da con-tribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, excluem-se da re-ceita bruta:

a) as vendas canceladas e os descontos incondicio-nais concedidos; b) as reversões de provisões; c) recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas; d) o resultado positivo da avaliação de investimento pelo valor do patrimônio líquido; e) os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados como re-ceita bruta; f) as receitas decorrentes da venda de bens do Ativo não Circulante, classificado como investimento, imobi-lizado ou intangível (Lei no 9.718/1998, art. 3o, § 2o, IV, incluído pela Lei no 13.043/2014, art. 30); g) a receita decorrente da alienação de participação so-cietária o valor despendido para aquisição dessa parti-cipação, desde que a receita de alienação não tenha sido excluída da base de cálculo das mencionadas con-tribuições na forma da letra “f” (Lei no 9.718/1998, art. 3o, § 14; com a redação dada pela Lei no 13.043/2014, art. 30); h) a receita reconhecida pela construção, recupera-ção, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de con-cessão de serviços públicos.

Notas

(1) No caso de contrato de concessão de serviços públicos, a receita decor-rente da construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infra-estrutura, cuja contrapartida seja ativo financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro, integrará a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, à medida do efetivo recebimento.

(2) A contribuição incidente na hipótese de contratos, com prazo de execu-ção superior a 1 ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos será calculada sobre a receita apurada de acordo com os critérios de reconhecimento adotados pela legislação do Imposto de Renda, previstos para a espécie de operação.

(Lei no 13.043/2014, arts. 30 e 113, II; Lei no 9.718/1998, art. 3o; Lei no 12.973/2014, arts. 52, 56 e 117, VIII)

2.3 Empresas tributadas com base no lucro presumido Se a empresa for tributada pelo Imposto de Renda com

base no lucro presumido, a receita proveniente de vendas de bens ou direitos ou de prestação de serviços, cujo preço seja recebido a prazo ou em parcelas, poderá ser compu-tada na base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins somente no mês do efetivo recebimento, desde que adote o mesmo critério em relação ao Imposto de Ren-da e à Contribuição Social sobre o Lucro (CSL).

(Medida Provisória no 2.158-35/2001, art. 20)

2.4 Cooperativas que comercializam a produção de associados pessoas jurídicas As cooperativas que comercializam a produção de

associados, pessoas jurídicas, deverão reter e recolher a contribuição devida pelas suas filiadas, incidentes sobre a receita de vendas desses produtos, devendo informar a elas, individualizadamente, o valor das contribuições reco-lhidas, juntamente com o montante do faturamento relativo às vendas dos produtos de cada uma.

NotasObserve-se que as sociedades cooperativas devem observar, para fins

da apuração da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, as disposições da Instrução Normativa SRF no 635/2006.

2.5 Alíquotas A alíquota básica para cálculo da Cofins é de 3% e da

contribuição para o PIS-Pasep é de 0,65%, observadas, todavia, as regras específicas previstas para certos casos, conforme antes mencionado.

2.6 Instituições financeiras, seguradoras e equiparadas Os bancos comerciais, bancos de investimentos, ban-

cos de desenvolvimento, caixas econômicas, agências de fomento, as sociedades de crédito, financiamento e investi-mento, as sociedades de crédito imobiliário e as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários; as empresas de arrendamento mercantil; as cooperativas de crédito; as empresas de seguros privados e de capitaliza-ção, agentes autônomos de seguros privados e de crédito; as entidades de previdência complementar privada, abertas e fechadas (sendo irrelevante a forma de sua constituição); e as associações de poupança e empréstimo devem apurar a contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins mediante a apli-cação das alíquotas de 0,65% e de 4%, respectivamente.

Desde 14.08.2012, a Instrução Normativa RFB no 1.285/2012, com as alterações promovidas pelas Instruções Normativas RFB nos 1.314/2012, 1.382/2013, 1.544/2014 e 1.628/2016, passou a disciplinar a incidência da contribui-ção para o PIS-Pasep e da Cofins dessas pessoas jurídicas, as quais sujeitam-se ao regime de apuração cumulativa.

Notas(1) As instituições financeiras, empresas de seguros privados e demais

entidades submetidas à competência normativa do Banco Central e da Superin-tendência de Seguros Privados (Susep), inclusive as sociedades corretoras de seguro, sujeitam-se à contribuição para o PIS-Pasep na base de 0,65% sobre as suas receitas, podendo nelas efetuar as mesmas exclusões ou deduções admitidas para efeito de determinação da base de cálculo da Cofins.

Desde 1o.09.2003, a alíquota da Cofins passou a ser de 4% para ban-cos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito, empresas de seguros privados, agentes autônomos de seguros privados (corre-toras de seguros) e de crédito, entidades de previdência privada, abertas e fe-chadas, empresas de capitalização e pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros (Lei no 10.684/2003, art. 18).

(2) Conforme Solução de Divergência Cosit no 26/2011, as sociedades corretoras de seguros se subsumem ao § 1o do art. 22 da Lei no 8.212/1991 , e, portanto, estão sujeitas ao regime de apuração cumulativa da Cofins, conforme o inciso I do art. 10 da Lei no 10.833/2003, e à alíquota de 4% da mesma contri-buição, consoante art. 18 da Lei no 10.684/2003.

(3) O disposto neste subitem não inclui as sociedades corretoras de se-guros (§ 3o do art. 1o da Instrução Normativa RFB no 1.285/2012, incluído pela Instrução Normativa RFB no 1.628/2016).

(4) Conforme esclarecido pela Nota Técnica EFD-Contribuições nº 6/2016, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em acórdão publicado em 03.11.2015, que as “sociedades corretoras de seguros estão fora do rol de entidades cons-tantes do § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212/1991”, dentre as quais estão abrangidos os bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, as caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investi-mento, socie-dades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e va-lores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de segu-ros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas.

Assim, em atendimento ao disposto nos §§ 4º, 5º e 7º do art. 19 da Lei nº 10.522/2002, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) deve observar o entendimento emanado pelo STJ, na forma supramencionada.

Nesse sentido, a RFB aprovou a Instrução Normativa RFB nº 1.628/2016, dispondo que o regime de apuração da Cofins e da contribuição para o PIS--Pasep previsto na Instrução Normativa RFB nº 1.285/2012, aplicável às pes-

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Tributário - Agosto/2016 FE 65

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

soas jurídicas elencadas no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212/1991, não se aplica às sociedades corretoras de seguros.

Portanto, essa providência acarretará profunda alteração na tributação da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins das sociedades corretoras de seguros e, consequentemente, em relação aos procedimentos a serem por elas adotados, na escrituração da EFD-Contribuições.

Dessa forma, a sociedade corretora de seguros tributada pelo Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) com base no lucro presumido ou arbitrado sujeita-se à apuração da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, no regime cumulativo, aplicando-se as alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente, sobre as receitas auferidas, conforme disposto na Lei nº 9.718/1998.

Por sua vez, aquelas tributadas com base no lucro real sujeitam-se à apu-ração da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, no regime não cumulativo, aplicando-se as alíquotas de 1,65% e de 7,6%, respectivamente, sobre as recei-tas auferidas, bem como na apuração dos créditos, na forma disposta no art. 3º das Leis nºs 10.637/2002 e 10.833/2003.

(Instrução Normativa RFB no 1.285/2012; Instrução Normativa RFB no 1.314/2012; Instrução Normativa RFB no 1.382/2013; Instrução Nor-mativa RFB no 1.544/2014; e Instrução Normativa RFB no 1.628/2016)

2.7 Alienação de participações societárias A partir de 1o.01.2015, conforme mencionamos no

subtópico 2.2, na letra “g”, para fins de determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins será excluída receita decorrente da aliena-ção de participação societária o valor despendido para aquisição dessa participação. Nessa hipótese, a Cofins incidente sobre as receitas decorrentes da alienação de participações societárias deve ser apurada mediante a aplicação da alíquota de 4%.

(Lei no 9.718/1998, arts. 3o, § 14, e 8o-B, com a reda-ção dada pela Lei no 13.043/2014, art. 30)

2.8 ExemploAdmita-se que no mês de janeiro/20X1 uma empresa

obteve receita bruta de vendas de mercadorias e serviços (excluídos os valores relativos ao IPI, às vendas canceladas e aos descontos incondicionais), no total de R$ 650.000,00:

Neste caso, teremos: I - base de cálculo e contribuição devida da Cofins: 3% s/ R$ 650.000,00 = R$ 19.500,00;II - base de cálculo e contribuição devida do PIS-Pasep: 0,65% s/ R$ 650.000,00 = R$ 4.225,00.

Nota Ressalta-se que os produtos beneficiados por alíquota zero ou suspensão

serão tratados em procedimentos específicos.

2.9 Prazo de pagamento A contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, de fatos

geradores ocorridos a partir de 1o.10.2008, devem ser pagas até o 25o dia do mês subsequente ao de ocorrência do fato gerador. Se o dia do vencimento não for dia útil, considerar-se--á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder.

Entretanto, o pagamento da contribuição para o PIS-Pa-sep e da Cofins devidas pelas pessoas jurídicas referidas no § 1o do art. 22 da Lei no 8.212/1991 (instituições financei-ras) deverá ser efetuado até o 20o dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, observando-se que caso dia do vencimento não seja dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder.

NotaA contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins de fatos geradores ocorridos

antes de 1o.10.2008, o prazo de recolhimento é até o último dia útil do segundo decêndio subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (dia 20 ou o último dia útil anterior, se o dia 20 não for útil).

Salvo disposição expressa em contrário, caso a não incidência, a isenção, a suspensão ou a redução das alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação for condicionada à destinação do bem ou do serviço, e a este for dado destino diverso, ficará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento das contribuições e das penalidades cabíveis, como se a não incidência, a isenção, a suspensão ou a redução das alíquotas não existisse

2.10 Empresa com filiais - Apuração e pagamento centralizado

Nas empresas que tenham filiais, a apuração e o pa-gamento das contribuições serão efetuados, obrigatoria-mente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz (art. 15 da Lei no 9.779/1999).

2.11 Preenchimento do DarfCofins Entidades financeiras e equiparadas ........7987Cofins Demais contribuintes ..................................2172PIS-Pasep Entidades financeiras e equiparadas ... 4574PIS-Pasep ..............................................................8109

3. CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A IMPORTAÇÃO DE BENS ESTRANGEIROS E SERVIÇOS

3.1 ContribuintesSão contribuintes da Cofins e do PIS-Pasep incidentes so-

bre a importação de bens estrangeiros e serviços o importador, a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior e o beneficiário do serviço, quando o contratante também for residente ou domiciliado no exterior.

NotaEquiparam-se ao importador o destinatário de remessa postal internacio-

nal e o adquirente de mercadoria entrepostada.

São responsáveis solidários:a) o adquirente de bens estrangeiros, no caso de im-portação realizada por sua conta e ordem, por inter-médio de pessoa jurídica importadora;b) o transportador, quando transportar bens proceden-tes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno;c) o representante, no País, do transportador estrangeiro;d) o depositário, assim considerado qualquer pessoa incumbida da custódia do bem sob controle aduaneiro;e) o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização deste transporte.

3.2 Operações não sujeitas à incidência das contribuições

Excluem-se da faixa de incidência da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins sobre importação de bens e serviços:

a) bens estrangeiros que, corretamente descritos nos documentos de transporte, chegarem ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição e que forem redestinados ou devolvidos para o exterior;b) bens estrangeiros idênticos, em igual quantidade e valor, e que se destinem à reposição de outros ante-riormente importados que se tenham revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosos ou imprestáveis para o fim a que se destinavam, observada a regula-mentação do Ministério da Fazenda;

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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

c) bens estrangeiros que tenham sido objeto de pena de perdimento, exceto nas hipóteses em que não sejam localizados, tenham sido consumidos ou revendidos;

d) bens estrangeiros devolvidos para o exterior antes do registro da declaração de importação, observada a regulamentação do Ministério da Fazenda;

e) pescado capturado fora das águas territoriais do País por empresa localizada no seu território, desde que satis-feitas as exigências que regulam a atividade pesqueira;

f) bens aos quais tenha sido aplicado o regime de ex-portação temporária;

g) bens ou serviços importados pelas entidades bene-ficentes de assistência social, nos termos do § 7o do art. 195 da Constituição Federal;

h) bens em trânsito aduaneiro de passagem, aciden-talmente destruídos;

i) bens avariados ou que se revelem imprestáveis para os fins a que se destinavam, desde que destruídos, sob controle aduaneiro, antes de despachados para consumo, sem ônus para a Fazenda Nacional; e

j) o custo do transporte internacional e de outros servi-ços, que tiverem sido computados no valor aduaneiro que serviu de base de cálculo da contribuição; e

k) valor pago, creditado, entregue, empregado ou remeti-do à pessoa física ou jurídica a título de remuneração de serviços vinculados aos processos de avaliação da con-formidade, metrologia, normalização, inspeção sanitária e fitossanitária, homologação, registros e outros procedi-mentos exigidos pelo país importador sob o resguardo dos acordos sobre medidas sanitárias e fitossanitárias (SPS) e sobre barreiras técnicas ao comércio (TBT), ambos do âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).Observa-se que o disposto na letra “k” não se aplica à re-

muneração de serviços prestados por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada em país ou dependência com tribu-tação favorecida ou beneficiada por regime fiscal privilegiado.

Notas(1) Por meio do Ato Declaratório Interpretativo SRF no 21/2004, a RFB pro-

nunciou-se a respeito do alcance de determinadas isenções, penalidades e sus-pensão do pagamento, previstas na legislação esparsa, sobre as contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins incidentes sobre a importação de bens e serviços.

(2) De acordo com a Solução de Divergência Cosit no 11/2011, não have-rá incidência da Cofins-Importação e da Contribuição ao Pis-Pasep-Importação, sobre o valor pago a título de Royalties, se o contrato discriminar os valores dos Royalties, dos serviços técnicos e da assistência técnica de forma individualiza-da. Neste caso, as contribuições sobre a importação incidirá apenas sobre os valores dos serviços conexos contratados. Porém, se o contrato não for suficiente-mente claro para individualizar estes componentes, o valor total deverá ser consi-derado referente a serviços e sofrer a incidência das mencionadas contribuições.

(3) O Ato Declaratório Interpretativo RFB no 7/2014 dispõe os valores pagos, creditados, entregues ou remetidos por residente ou domiciliado no Brasil para empre-sa domiciliada no exterior, em decorrência de disponibilização de infraestrutura para armazenamento e processamento de dados para acesso remoto, identificada como data center, são considerados para fins tributários, remuneração pela prestação de serviços, e não remuneração decorrente de contrato de aluguel de bem móvel.

Dessa forma, sobre os valores mencionados devem incidir o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), a Contribuição de Intervenção no Domínio Eco-nômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade--Empresa para o Apoio à Inovação (Cide-Royalties), a contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação.

Portanto, com a edição da referida norma ficam modificadas as conclu-sões em contrário constantes em Soluções de Consulta ou em Soluções de Divergência emitidas anteriormente a sua publicação, independentemente de comunicação aos consulentes.

3.3 Base de cálculoA base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep-

-Importação e da Cofins-Importação é:a) o valor aduaneiro (veja subtópico 3.3.1), no caso de importação de bens do exterior; oub) o valor pago, creditado, entregue, empregado ou re-metido para o exterior, antes da retenção do Imposto de Renda, acrescido do ISS e do valor das próprias contri-buições, no caso de contratação de serviços de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior; ouNotaA base de cálculo das contribuições incidentes sobre prêmios de res-

seguro cedidos ao exterior, inclusive no caso de prêmios de seguros não en-quadrados na letra “j” do subtópico 3.2, é de 15% do valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido.

c) o peso ou o volume do produto importado.(Lei no 12.865/2013, arts. 26 e 42, I; Lei no 12.249/2010,

art. 28; Lei no 10.865/2004, art. 7o; Instrução Normativa SRF no 594/2005, art. 22)

3.3.1 Conceito de valor aduaneiroO valor aduaneiro está definido no Acordo Sobre Im-

plementação do Artigo 7o do GATT (AVA-GATT), aprovado pelo Decreto Legislativo no 30/1994 e promulgado pelo De-creto no 1.355/1994. Atualmente, a aplicação do AVA-GATT é disciplinada pelos arts. 76 a 83 do Decreto no 6.759/2009 e pela Instrução Normativa SRF no 327/2003.

Preferencialmente, deve-se utilizar o primeiro método que consiste no valor de transação, que é o preço efetiva-mente pago ou a pagar pelas mercadorias, em uma venda para exportação para o país de importação, ajustado de acordo com as disposições do art. 8o do AVA-GATT.

O primeiro método estabelece que o preço efetiva-mente pago compreende todos os pagamentos efetuados ou a efetuar como condição da venda das mercadorias e não necessariamente feitos em dinheiro.

Assim, toda e qualquer forma de pagamento indireto que eventualmente seja realizado é parte integrante do va-lor aduaneiro, conste ele ou não da fatura comercial apre-sentada à autoridade aduaneira.

Dessa forma, o valor aduaneiro da mercadoria não se confunde com o valor faturado nem com o valor para fins de licenciamento das importações, embora muitas vezes eles possam ter o mesmo valor. O valor aduaneiro das mercadorias importadas significa o valor das mercadorias para fins de incidência de direitos aduaneiros ad valorem sobre mercadorias importadas.

Na maioria das vezes, o valor aduaneiro da mercado-ria é encontrado a partir do seu valor FOB (free on board), convertendo-se esses valores para reais, por meio da taxa de câmbio do dia do registro da importação.

No valor aduaneiro, devem ser incluídos:a) o custo de transporte das mercadorias importadas até o porto ou aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpri-das as formalidades de entrada no território aduaneiro;

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Tributário - Agosto/2016 FE 67

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b) os gastos relativos à carga, descarga e manuseio, associados ao transporte das mercadorias importadas, até a chegada aos locais referidos no inciso anterior; ec) o custo do seguro das mercadorias durante as ope-rações referidas nas letras “a” e “b”.(Decreto no 6.759/2009; Instrução Normativa SRF no

327/2003)

3.3.2 Redução da base de cálculoA base de cálculo fica reduzida:a) em 30,2%, no caso de importação, para revenda, de caminhões chassi com carga útil igual ou superior a 1.800 kg e caminhão monobloco com carga útil igual ou superior a 1.500 kg, classificados como Veículos Automóveis para Transporte de Mercadorias na posi-ção 87.04 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), observadas as espe-cificações estabelecidas pela RFB;b) em 48,1%, no caso de importação, para revenda, de máquinas e veículos classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 8702.10.00, Ex 02, 8702.90.90, Ex 02, 8704.10.00, 87.05 e 8706.00.10, Ex 01 (somente destinados aos produtos classificados na posição Ex 02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90) da TIPI.NotaEntre os bens mencionados na letra “b”, encontram-se máquinas e equi-

pamentos para colheita e debulha de produtos agrícolas, veículos automóveis, tratores e outros veículos terrestres para transporte de mercadorias, para usos especiais, chassis com motores, entre outros.

3.3.3 Fórmulas para cálculo das contribuições

A RFB divulgou, por meio da Instrução Normativa RFB no 1.401/2013, que os valores a serem pagos relativos às contribuições, serão calculados pelas fórmulas a seguir discriminadas.

As novas fórmulas são decorrentes da nova redação dada ao inciso I do art. 7o da Lei no 10.865/2004, que dei-xou de incluir o ICMS, o IPI, o Imposto de Importação, as-sim como a Cofins e a contribuição para o PIS-Pasep, na base de cálculo das referidas contribuições.

3.3.3.1 Importação de bensAs fórmulas a serem utilizadas para o cálculo das con-

tribuições incidentes sobre a importação de bens são:a) na importação de bens sujeitos à alíquota especí-fica: a alíquota da contribuição fixada por unidade do produto multiplicada pela quantidade importada; eb) na importação de bens não abrangidos pela le-tra anterior: a alíquota da contribuição sobre o valor aduaneiro da operação.

3.3.3.2 Importação de serviçosNo caso de importação de serviços, as fórmulas a se-

rem utilizadas para o cálculo da Cofins-Importação e do PIS-Pasep-Importação são as seguintes:

Cofins Importação = d x V x Z

PIS Importação = c x V x Z

Em que:Z = (1 + f) ÷ (1 - c - d);V = o valor pago, creditado, entregue, empregado ou

remetido para o exterior, antes da retenção do Im-posto de Renda Retido na Fonte (IRRF);

c = alíquota da contribuição para o PIS/Pasep-Impor-tação;

d = alíquota da Cofins-Importação;f = alíquota do Imposto Sobre Serviços de Qualquer

Natureza.

3.4 Alíquotas

A Lei no 13.137/2015 é resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória no 668/2015, que, entre ou-tras providências, alterou a Lei no 10.865/2004 para elevar as alíquotas da Cofins-Importação e da contribuição para o PIS-Pasep-Importação.

Em decorrência das alterações introduzidas, no tocan-te à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasep devidas por ocasião da entrada de bens estrangeiros no território na-cional, desde 1o.05.2015, elas passaram a ser calculadas com base nas alíquotas de 9,65% e 2,1%, respectivamente.

Por outro lado, foram mantidas as alíquotas de 7,6% e 1,65%, respectivamente, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep devidas por ocasião do pagamento, do crédi-to, da entrega, do emprego ou da remessa de valores a re-sidentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado.

Vale ressaltar que, de acordo com a nova redação dada pela Medida Provisória no 668/2015 e mantida pela Lei no 13.137/2015, ao art. 8o da Lei no 10.865/2004, desde 1o.05.2015, as alíquotas da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep incidentes sobre a importação dos seguintes produtos, são, respectivamente, de:

a) 13,03% e 2,76%, no caso de importação de pro-dutos farmacêuticos, classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00;b) 16,48% e 3,52%, no caso de importação de produ-tos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06; nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01; 3401.20.10; e 9603.21.00;c) 12,57% e 2,62%, no caso de importação de má-quinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Todavia, em relação aos produtos a seguir, a lei em referência alterou as alíquotas da Cofins e da contribuição

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68 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

para o PIS-Pasep incidentes sobre a importação, que se-rão, respectivamente:

a) no caso de importação dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras de ar de borracha) da NCM:

a.1) de 1o.05 a 21.06.2015: 13,68% e 2,88%; e

a.2) desde 22.06.2015: 12,35% e 2,68%;

b) no caso de importação de autopeças, relacionadas nos Anexos I e II da Lei no 10.485/2002, exceto quando efetuada pela pessoa jurídica fabricante de máquinas e veículos relacionados no art. 1o da referida Lei:

b.1) de 1o.05 a 31.08.2015: 12,57 e 2,62%; e

b.2) a partir de 1o.09.2015: 14,37% e 3,12%;

c) no caso de importação de papel imune a impostos de que trata o art. 150, VI, alínea “d”, da Constituição Fe-deral/1988, ressalvados os papéis classificados nos có-digos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e 4810.22.90, todos da Tabela de Incidên-cia do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), quando destinados à impressão de periódicos:

c.1) de 1o.05 a 21.06.2015: 3,81% e 0,95%; e

c.2) desde 22.06.2015: 3,2% e 0,8%;

d) no caso de importação de álcool, inclusive para fins carburantes:

d.1) até 30.09.2015: alíquotas zero; e

d.2) a partir de 1o.10.2015: 9,65% e 2,1%.

Observados os limites e condições estabelecidos no art. 4o da Lei no 13.137/2015, as pessoas jurídicas, inclusive co-operativas, que produzam mercadorias de origem animal ou vegetal, classificadas nos Capítulos 2, 3, exceto os produtos vivos deste capítulo, 4, 8 a 12, 15, 16 e 23 e nos códigos 03.02, 03.03, 03.04, 03.05, 0504.00, 0701.90.00, 0702.00.00, 0706.10.00, 07.08, 0709.90, 07.10, 07.12 a 07.14, exceto os códigos 0713.33.19, 0713.33.29 e 0713.33.99, 1701.11.00, 1701.99.00, 1702.90.00, 18.01, 18.03, 1804.00.00, 1805.00.00, 20.09, 2101.11.10 e 2209.00.00, todos da NCM, destinadas à alimentação humana ou animal, poderão deduzir da contri-buição para o PIS-Pasep e da Cofins, devidas em cada pe-ríodo de apuração, crédito presumido, calculado sobre o valor dos bens referidos no inciso II do caput do art. 3o das Leis nos 10.637/2002 e 10.833/2003, adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física. O montante do crédito na forma mencionada será determinado mediante aplicação, sobre o valor das mencionadas aquisições, de alíquota cor-respondente a, respectivamente do PIS-Pasep e da Cofins:

a) 0,99% e 4,56%, para os produtos de origem animal classificados nos Capítulos 2, 3, 4, exceto leite in natu-ra, 16 e nos códigos 15.01 a 15.06, 1516.10 e as mis-turas ou preparações de gorduras ou de óleos animais dos códigos 15.17 e 15.18;b) 0,825% e 3,8% para o leite in natura, adquirido por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, regularmente ha-bilitada, provisória ou definitivamente, perante o Poder Executivo na forma do art. 9o-A da Lei no 10.925/2004, com a redação dada pela Lei no 13.137/2015;

c) 0,33% e 1,52%, para o leite in natura adquirido por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, não habilitada perante o Poder Executivo na forma do art. 9o-A da Lei no 10.925/20014.

NotaO Decreto no 8.533/2015 regulamentou o disposto no art. 9o-A da Lei no

10.925/2004, que dispõe sobre o crédito presumido da contribuição para o PIS--Pasep e da Cofins relativamente à aquisição de leite in natura, e também instituiu o Programa Mais Leite Saudável. O Programa Mais Leite Saudável tem por objetivo incentivar a realização de investimentos destinados a auxiliar produtores rurais de leite no desenvolvimento da qualidade e da produtividade de sua atividade.

A referida norma alterou também a Lei no 13.097/2015, que dispõe sobre a tributação de bebidas frias:

a) em relação ao art. 24, que dispõe que, desde 1o.05.2015, as alíquotas da contribuição para o PIS--Pasep e da Cofins incidentes na importação dos pro-dutos classificados nos códigos da TIPI:

a.1) 2106.90.10 Ex 02; 22.01, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 2201.10.00; 22.02, exceto os Ex 01, Ex 02 e Ex 03 do código 2202.90.00: são de 3,31% e de 15,26%, respectivamente; ea.2) 22.02.90.00 Ex 03 e 22.03 da TIPI, as alíquotas são de 3,74% e de 17,23%, respectivamente;

b) em relação ao art. 25, que estabelece que, no caso de vendas realizadas para pessoa jurídica varejista ou consumidor final, as alíquotas de 2,32% (PIS-Pasep) e de 10,68% (Cofins) ficam reduzidas em 19,82% e 20,03%, respectivamente;c) o Anexo I da Lei no 13.097/2015 passa a vigorar na forma do Anexo Único da Lei no 13.137/2015.

Conforme art. 8o, § 15, da Lei no 10.865/2004, na impor-tação de etano, propano e butano, destinados à produção de eteno e propeno, de nafta petroquímica e de condensado destinado a centrais petroquímicas, bem como na importação de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e paraxileno, quando efetuada por indústrias químicas, as alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep/Im-portação e da Cofins-Importação serão de, respectivamente:

a) 0,18% (dezoito centésimos por cento) e 0,82% (oi-tenta e dois centésimos por cento), para os fatos gera-dores ocorridos nos anos de 2013, 2014 e 2015; (Re-dação dada pela Lei no 12.859/2013)b) 1,11% (um inteiro e onze centésimos por cento) e 5,02% (cinco inteiros e dois centésimos por cento), para os fatos geradores ocorridos no ano de 2016; (Redação dada pela Medida Provisória no 694/2015)c) 0,90% (noventa centésimos por cento) e 4,10% (quatro inteiros e dez centésimos por cento), para os fatos geradores ocorridos no ano de 2017; e (Redação dada pela Lei no 12.859/2013)d) 1% (um por cento) e 4,6% (quatro inteiros e seis déci-mos por cento), para os fatos geradores ocorridos a partir do ano de 2018. (Incluído dada pela Lei no 12.859/2013)

3.4.1 Operações tributadas à alíquota zeroNas hipóteses de importação dos produtos a seguir, fi-

cam reduzidas a zero as alíquotas das contribuições inciden-tes sobre (Lei no 10.865/2004, art. 8o, §§ 12, 13, 14, 17 e 18):

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Tributário - Agosto/2016 FE 69

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

a) materiais e equipamentos, inclusive partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações registradas ou pré-registradas no Regis-tro Especial Brasileiro;

b) embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação para sub-sidiária integral no exterior que retornem ao País como propriedade da mesma empresa nacional de origem;

c) papel destinado à impressão de jornais, pelo prazo de 4 anos contados a partir de 1o.05.2004, ou até que a pro-dução nacional atenda a 80% do consumo interno (Pror-rogado até 30.04.2016, conforme Lei no 12.649/2012);

d) papéis classificados nos códigos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e 4810.22.90, todos da TIPI, destinados à impressão de periódicos pelo prazo de 4 anos contados a partir de 1o.05.2004 ou até que a pro-dução nacional atenda a 80% do consumo interno (pror- rogado até 30.04.2016, conforme Lei no 12.649/2012);

e) máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, suas partes e peças de reposição, e películas cinema-tográficas virgens, sem similar nacional, destinados à in-dústria cinematográfica e audiovisual e de radiodifusão;

f) aeronaves classificadas na posição 88.02 da NCM;

g) partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, lubrificantes, tintas, anticorrosivos, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem em-pregados na manutenção, reparo, revisão, conservação, modernização, conversão e industrialização das aero-naves classificadas na posição 88.02 da NCM, de seus motores, suas partes, peças, componentes, ferramen-tais e equipamentos;

h) gás natural destinado ao consumo em unidades ter-melétricas integrantes do Programa Prioritário de Ter-melétricas (PPT);

i) produtos hortícolas e frutas, classificados nos Ca-pítulos 7 e 8, e ovos, classificados na posição 04.07, todos da TIPI;

j) semens e embriões da posição 05.11, da NCM;

k) livros, conforme definido na Lei no 10.753/2003, art. 2o;

l) preparações compostas não alcoólicas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01 da TIPI, destinadas à elaboração de bebidas pelas pessoas jurídicas industriais dos produ-tos referidos na Lei no 10.833/2003, art. 58-A;

m) material de emprego militar classificado nas posi-ções 87.10.00.00 e 89.06.10.00 da TIPI;

n) partes, peças, componentes, ferramentais, insumos, equipamentos e matérias-primas a serem empregados na industrialização, manutenção, modernização e conversão do material de emprego militar de que trata a letra “n”;

o) gás natural liquefeito (GNL);

p) o valor pago, creditado, entregue, empregado ou reme-tido à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, referente a aluguéis e contraprestações de arren-damento mercantil de máquinas e equipamentos, embar-cações e aeronaves utilizados na atividade da empresa (Lei no 10.865/2004, art. 8o, § 14; Lei no 10.925/2004);

q) caldeiras para produção de vapor, incluídas as cal-deiras mistas (código 8402.19.00 da NCM), para utili-zação em Usinas Termonucleares (UTN) geradoras de energia elétrica para o Sistema Interligado Nacional (incluído pela Lei no 11.774/2008);

r) cadeiras de rodas classificadas na posição 87.13 da NCM;

s) projetores para exibição cinematográfica, classifica-dos no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessó-rios, classificados no código 9007.9 da NCM, e suas par-tes e acessórios, classificados no código 9007.9 da NCM (incluído pela Lei no 12.599/2012 - vide nota 3 a seguir);

t) produtos classificados no Ex 01 do código 8503.00.90 da TIPI (incluído pela Lei no 13.097/2014 - vigência a partir de 1o.01.2015).

Notas

(1) O disposto na letra “q” não se aplica aos valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, por fonte situada no País, à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, em decorrência da prestação de serviços de frete, afretamento, arrendamento ou aluguel de embarcações ma-rítimas ou fluviais destinadas ao transporte de pessoas para fins turísticos (Lei no 10.865/2004, art. 8o, § 17, incluído pela Lei no 11.727/2008).

(2) O disposto na nota 1 aplica-se também na contratação ou utilização da embarcação em atividade mista de transporte de cargas e de pessoas para fins turísticos, independentemente da preponderância da atividade.

(3) Em face do encerramento do prazo de vigência da Medida Provisória no 491/2010, em 03.11.2010, o disposto na letra “t” foi aplicável aos fatos gerado- res ocorridos no período de 24.06 a 02.11.2010, tendo sido restabelecido desde 26.03.2012, com a publicação da Lei no 12.599/2012 (Ato Declaratório CN no 46/2010).

3.4.1.1 Produtos sujeitos à alíquota zero prevista na Lei no 10.925/2004, artigo 1o

A alíquota zero da contribuição para o PIS-Pasep Im-portação e da Cofins-Importação é aplicável também aos seguintes produtos:

a) adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31, exceto os produtos de uso veterinário, da TIPI, aprovada pelo Decreto no 4.542/2002, e suas matérias-primas;

b) defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI, e suas matérias-primas;

c) sementes e mudas destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o disposto na Lei no 10.711/2003, e produtos de natureza biológica utiliza-dos em sua produção;

d) corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da TIPI;

e) produtos classificados nos códigos 0713.33.19, 0713.33.29, 0713.33.99, 1006.20, 1006.30 e 1106.20 da TIPI;

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70 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

f) inoculantes agrícolas produzidos a partir de bacté-rias fixadoras de nitrogênio, classificados no código 3002.90.99 da TIPI;g) produtos classificados no Código 3002.30 da TIPI;h) farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em flocos, de milho, classificados, respectivamente, nos códigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos da TIPI;i) pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11 da TIPI;j) leite fluido pasteurizado ou industrializado, na for-ma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semi-desnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e compostos lácteos e fórmulas infantis, assim definidas conforme previsão legal específica, destinados ao consumo humano ou utilizados na industrialização de produtos que se destinam ao consumo humano;k) queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coa-lho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parme-são, queijo fresco não maturado e queijo do reino;l) soro de leite fluido a ser empregado na industrializa-ção de produtos destinados ao consumo humano;m) farinha de trigo classificada no código 1101.00.10 da TIPI (Lei no 11.787/2008);n) trigo classificado na posição 10.01 da TIPI (Lei no 11.787/2008); eo) pré-misturas próprias para fabricação de pão co-mum e pão comum classificados, respectivamente, nos códigos 1901.20.00 Ex 01 e 1905.90.90 Ex 01 da TIPI (Lei no 11.787/2008).

3.4.1.2 Aparelhos ortopédicos e equipamentos para portadores de deficiência física sujeitos à alíquota zero

Os arts. 8o, § 12, e 28 da Lei no 10.865/2004, altera-dos pela Lei no 12.649/2012 e pela Lei no 12.995/2014, dispõem, respectivamente, sobre os produtos destina-dos a portadores de deficiência física beneficiados com a alíquota zero da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes na importação e na venda no mercado interno.

3.4.1.3 Produtos da cesta básica sujeitos à alíquota zero

A Lei no 12.839/2013, resultante da conversão da Medida Provisória no 609/2013, reduziu a zero as alíquotas da contri-buição para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes na importa- ção e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de:

a) carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal classificados nos seguintes códigos da TIPI:

a.1) 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.2, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.10.1;a.2) 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09 e 0210.1 e carne de frango classificada no código 0210.99.00; e

a.3) 02.04 e miudezas comestíveis de ovinos e ca-prinos classificadas no código 0206.80.00;

b) peixes e outros produtos classificados nos seguin-tes códigos da TIPI:

b.1) 03.02, exceto 0302.90.00; eb.2) 03.03 e 03.04;

c) café classificado nos códigos 09.01 e 2101.1 da TIPI;d) açúcar classificado nos códigos 1701.14.00 e 1701.99.00 da TIPI;e) óleo de soja classificado na posição 15.07 da TIPI e outros óleos vegetais classificados nas posições 15.08 a 15.14 da TIPI;f) manteiga classificada no código 0405.10.00 da TIPI;g) margarina classificada no código 1517.10.00;h) medicamentos, produtos de perfumaria, de touca-dor e de higiene pessoal (Lei no 10.147/2000, art. 2o; Lei no 12.839/2013, arts. 1o e 3o):

h.1) classificados nas posições 30.01, 30.03, exce-to no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46 e 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00, 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01, 3401.20.10 e 9603.21.00, todos da TIPI, pelas pessoas jurídicas não enquadradas na condição de industrial ou de importador;h.2) sabões de toucador classificados no código 3401.11.90 Ex 01 da TIPI;h.3) produtos para higiene bucal ou dentária clas-sificados na posição 33.06 da TIPI; eh.4) papel higiênico classificado no código 4818.10.00 da TIPI.

Notas

(1) De acordo com o Ato Declaratório Interpretativo RFB no 1/2013, a Se-cretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) esclareceu que a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre a receita decor-rente da venda, no mercado interno, e sobre a importação de produtos que com-põem a cesta básica, de que trata esse subtópico (art. 1o da Medida Provisória no 609/2013, convertida na Lei no 12.839/2013), alcança as receitas de vendas realizadas a partir do dia 08.03.2013, inclusive, independentemente de eventual registro de contribuições devidas relativamente às operações realizadas.

A norma esclarece ainda que as devoluções referentes a vendas rea-lizadas até o dia 07.03.2013, geram direito ao desconto de créditos para as pessoas jurídicas tributadas no regime de apuração não cumulativa das con-tribuições, desde que atendidas as demais condições previstas na legislação.

Já as devoluções referentes a compras realizadas até o dia 07.03.2013 im-plicam, por sua vez, o estorno do respectivo crédito, ainda que esta devolução ocorra depois dessa data.

(2) Aplica-se a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS--Pasep e da Cofins de que trata esse subtópico também à receita bruta decor-rente das saídas do estabelecimento industrial, na industrialização por conta e ordem de terceiros dos bens e produtos classificados nas posições 01.03, 01.05, 02.03, 02.06.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da TIPI.

(Lei no 10.925/2004, art. 1o, XIX a XVIII; Lei no 12.839/2013, arts. 1o e 3o)

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Tributário - Agosto/2016 FE 71

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

3.4.1.4 Outras hipóteses de alíquota zeroNos programas a seguir serão apresentadas algumas

hipóteses de alíquota zero da contribuição para o PIS-Pa-sep e da Cofins.

PATVDÉ beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvi-

mento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD) a pessoa jurídica que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e exerça as ativi-dades de desenvolvimento e fabricação de equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da NCM.

No caso de venda, no mercado interno ou de importa-ção, de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamen-tos novos, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pes-soa jurídica adquirente no mercado interno ou importado-ra, destinados à fabricação desses equipamentos, ficam reduzidas a zero as alíquotas do:

a) PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por empresa beneficiária do PATVD;b) PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

Saliente-se que essas reduções de alíquotas alcan-çam também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação desses equipamen-tos, quando adquiridos no mercado interno ou importados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

Entretanto, deve ser observado que tais reduções al-cançam somente bens ou insumos a serem relacionados em ato do Poder Executivo.

(Lei no 11.484/2007, arts. 13 a 15)

Padis

É beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvi-mento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Pa-dis), de que trata a Lei no 11.484/2007, a pessoa jurídica que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e que exerça, isoladamente ou em conjunto, em re-lação a dispositivos:

a) eletrônicos semicondutores, classificados nas po-sições 85.41 e 85.42 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), relacionados no Anexo I do Decreto no 6.233/2007, com a redação dada pelo Decreto no 8.247/2014, as atividades de:

a.1) concepção, desenvolvimento e projeto (de-sign);

a.2) difusão ou processamento físico-químico; ou

a.3) corte, encapsulamento e teste;

b) mostradores de informação (displays), as ativida-des de:

b.1) concepção, desenvolvimento e projeto (design);

b.2) fabricação dos elementos fotossensíveis, foto ou eletroluminescentes e emissores de luz;

b.3) montagem final do mostrador e testes elétricos e ópticos;

c) insumos e equipamentos dedicados e destinados à industrialização dos produtos descritos nas letras “a” e “b”, relacionados em ato do Poder Executivo, a ativida-de de fabricação conforme Processo Produtivo Básico estabelecido pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

No caso de venda no mercado interno ou de importa-ção de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades mencionadas nas letras “a” a “c”, ficam redu-zidas a zero as alíquotas:

I - da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins in-cidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica bene-ficiária do Padis;

II - da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Padis; e

III - do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na importação ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, quando a importação ou a aqui-sição no mercado interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Padis.

Essas reduções de alíquotas alcançam também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos des-tinados às atividades investimento em pesquisa e desen-volvimento (P&D), quando importados ou adquiridos no mercado interno por pessoa jurídica beneficiária do Padis.

Para efeito dos benefícios, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem por inter-médio de pessoa jurídica importadora.

Salientamos, porém, que os benefícios citados neste subitem alcançam somente os bens ou insumos relacio-nados no Decreto no 6.233/2007, posteriormente alterado pelos Decretos nos 6.887/2009 e 8.247/2014.

3.5 Operações isentas

São isentas das contribuições as importações realiza-das:

a) pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público;

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72 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b) pelas Missões Diplomáticas e Repartições Consu-lares de caráter permanente e pelos respectivos inte-grantes;

c) pelas representações de organismos internacionais de caráter permanente, inclusive os de âmbito regio-nal, dos quais o Brasil seja membro, e pelos respecti-vos integrantes.

A isenção também se aplica às hipóteses de:

a) amostras e remessas postais internacionais, sem valor comercial;

b) remessas postais e encomendas aéreas internacio-nais, destinadas a pessoa física;

c) bagagens de viajantes procedentes do exterior e bens importados a que se apliquem os regimes de tri-butação simplificada ou especial;

d) bens adquiridos em loja franca no País;

e) bens trazidos do exterior, no comércio característico das cidades situadas nas fronteiras terrestres, destina-dos à subsistência da unidade familiar de residentes nas cidades fronteiriças brasileiras;

f) bens importados sob o regime aduaneiro especial de drawback, na modalidade de isenção;

g) objetos de arte, classificados nas posições 97.01, 97.02, 97.03 e 97.06 da NCM, recebidos em doação, por museus instituídos e mantidos pelo poder público ou por outras entidades culturais reconhecidas como de utilidade pública;

h) máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias--primas e produtos intermediários, importados por institui-ções científicas e tecnológicas e por cientistas e pes-quisadores, conforme o disposto na Lei no 8.010/1990; e

i) aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de pro-duto exportado poderá ser realizada com isenção da Contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, da Con-tribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins--Importação (art. 31 da Lei no 12.350/2010).

Notas

(1) As isenções somente serão concedidas se forem satisfeitos os requisi-tos e condições para o reconhecimento de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação.

(2) A legislação prevê suspensão da exigência da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre as importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermedi-ários e materiais de embalagem para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na Zona Franca de Manaus, e con-soante projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendên-cia da Zona Franca de Manaus (Suframa).

(3) A incidência das contribuições ficará suspensa no caso de venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem destinados a pessoa jurídica preponderantemente exportadora (art. 3o da Instrução Nor-mativa SRF no 595/2005, alterado pela Instrução Normativa RFB no 780/2007).

(4) De acordo com o art. 1o do Decreto no 6.127/2007, fica suspensa a exigência das contribuições incidentes sobre a receita auferida por fabricante

na venda, a empresa sediada no exterior para entrega em território nacional, de material de embalagem a ser totalmente utilizado no acondicionamento de mer-cadoria destinada à exportação para o exterior. Essa suspensão converte-se em alíquota zero após a exportação da mercadoria acondicionada.

3.5.1 Transferência de propriedade ou cessão de uso de bens isentos das contribuições

Quando a isenção for vinculada à qualidade do impor-tador, a transferência de propriedade ou a cessão de uso dos bens, a qualquer título, obrigará ao prévio pagamento das contribuições, não se aplicando aos bens transferidos ou cedidos:

a) a pessoa ou a entidade que goze de igual tratamento tributário, mediante prévia decisão da autoridade ad-ministrativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil;

b) após o decurso do prazo de 3 anos, contados da data do registro da declaração de importação; e

c) a entidades beneficentes, reconhecidas como de utilidade pública, para serem vendidos em feiras, ba-zares e eventos semelhantes, desde que recebidos em doação de representações diplomáticas estrangei-ras sediadas no País.

Notas

(1) Quando vinculada à destinação dos bens, a isenção ficará condicio-nada à comprovação posterior do seu efetivo emprego nas finalidades que mo-tivaram a concessão.

(2) Desde que mantidas as finalidades que motivaram a concessão e mediante prévia decisão da autoridade administrativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil, poderá ser transferida a propriedade ou cedido o uso dos bens antes de decorrido o prazo de 3 anos contados da data do registro da correspondente declaração de importação, mencionado na letra “b”.

3.6 Suspensão na aquisição de máquinas e equipamentos para a produção de papéis destinados à impressão de jornais e periódicos

De acordo com a Lei no 11.196/2005, art. 55, a venda ou a importação de máquinas e equipamentos utilizados na fabricação de papéis destinados à impressão de jor-nais ou de papéis classificados nos códigos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e 4810.22.90 da TIPI, destinados à impressão de periódicos, serão efetuadas com suspensão da exigência:

a) da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins inci-dentes sobre a receita bruta da venda no mercado in-terno, quando os referidos bens forem adquiridos por pessoa jurídica industrial habilitada ao regime, para incorporação ao seu Ativo Imobilizado; ou

b) da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação, quando os referidos bens forem importados diretamente por pessoa jurídica industrial habilitada ao regime, para incorporação ao seu Ativo Imobilizado.

Somente pode adquirir no mercado interno ou impor-tar máquinas e equipamentos com suspensão da exigibi-lidade das mencionadas contribuições a pessoa jurídica previamente habilitada a esse regime pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

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Tributário - Agosto/2016 FE 73

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

A habilitação ao referido regime somente pode ser re-querida por pessoa jurídica:

a) fabricante dos papéis destinados à impressão de jornais ou dos papéis classificados nos códigos 4801.00.10 e 4801.00.90 (papel jornal, em rolos ou em folhas, de peso inferior ou igual a 57g/m2, em que 65% ou mais, em peso, do conteúdo total de fibras seja constituído por fibras de madeiras obtidas por proces-so mecânico); 4802.61.91 e 4802.61.99 (papéis e car-tões, em que mais de 10%, em peso, do conteúdo total de fibras seja constituído por fibras obtidas por pro-cesso mecânico ou químico-mecânico, em rolos, de peso inferior ou igual a 57g/m2, em que 65% ou mais, em peso, do conteúdo total de fibras seja constituído por fibras de madeiras obtidas por processo mecâni-co); 4810.19.89 (papel e cartão revestidos de caulim ou de outras substâncias inorgânicas em uma ou nas duas faces, com ou sem aglutinantes, sem qualquer outro revestimento, mesmo coloridos à superfície, de-corados à superfície ou impressos, em rolos ou em fo-lhas de forma quadrada ou retangular, de quaisquer dimensões); e 4810.22.90 (papel e cartão dos tipos utilizados para escrita, impressão ou outras finalidades gráficas, em que mais de 10%, em peso, do conteúdo total de fibras seja constituído por fibras obtidas por processo mecânico ou químico-mecânico) da TIPI; eb) que auferir com a venda dos papéis de produção própria, referidos na letra “a”, valor igual ou superior a 80% da sua receita total de venda de papéis, obser-vando-se que este percentual será apurado:

b.1) após excluídos os impostos e as contribuições incidentes sobre a venda de papéis; eb.2) considerando-se a média obtida, a partir do início da utilização do bem adquirido com suspen-são, durante o período de 18 meses.

Depois de cumprida a condição prevista na letra “b”, observados os prazos de apuração do percentual de ven-das de papéis destinados à impressão de jornais e periódi-cos, a suspensão da exigibilidade das contribuições será convertida em alíquota zero.

Notas

(1) O prazo do início da utilização do bem adquirido com suspensão re-ferido em “b.2” não poderá ser superior a 3 anos contados a partir da data de aquisição ou do registro da Declaração de Importação (DI).

(2) Ressalta-se que na emissão de notas fiscais relativas às vendas efe-tuadas com a suspensão das contribuições, deve constar a expressão “Venda efetuada com suspensão da exigência da Contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente e do número do ato que concedeu a habilitação ao adquirente.

(Decreto no 5.881/2006 e Instrução Normativa SRF no 675/2006)

3.7 Suspensão da exigência para óleo combustível tipo bunker, quando destinado à navegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo

Desde 1o.05.2008, fica suspensa a exigência da contri-buição para o PIS-Pasep e da Cofins, da contribuição para o

PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação, no caso de venda ou de importação, quando destinados à navegação de cabotagem e de apoio portuário e marítimo, para pessoa jurídica previamente habilitada, nos termos e condições a serem fixados pela RFB, de óleo combustível, tipo bunker, MF (marine fuel), classificado no código 2710.19.22, de óleo combustível, tipo bunker, MGO (marine gas oil), clas-sificado no código 2710.19.29 e de óleo combustível, tipo bunker, ODM (óleo diesel marítimo), classificado no códi-go 2710.19.29, observando-se o seguinte (art. 2o da Lei no 11.774/2008 e Instrução Normativa RFB no 882/2008):

a) a pessoa jurídica que não destinar os produtos refe-ridos neste subitem à navegação de cabotagem ou de apoio portuário e marítimo fica obrigada a recolher ju-ros e multa de mora, na forma da lei, contados a partir da data da aquisição ou do registro da Declaração de Importação (DI), referentes às contribuições não pa-gas em decorrência da suspensão das contribuições, na condição de:

a.1) contribuinte, em relação à contribuição para o PIS-Pasep-Importação e à Cofins-Importação;

a.2) responsável, em relação à Contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins;

b) em caso de não recolhimento das contribuições, na hipótese mencionada na letra “a”, caberá lançamento de ofício, com aplicação de juros e da multa de que trata o caput do art. 44 da Lei no 9.430/1996; e

c) nas notas fiscais relativas à venda dos produtos mencionados neste subitem, deverá constar a expres-são “Venda de óleo combustível, tipo bunker, efetuada com Suspensão de PIS/Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente e do código fiscal do produto.

3.8 Suspensão na aquisição no mercado interno, ou na importação, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização ou elaboração de produto a ser exportado

De acordo com o art. 12 da Lei no 11.945/2009, a aquisição no mercado interno, ou na importação, de for-ma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado poderá ser realizada com suspensão do Imposto de Im-portação, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, da contribui-ção para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação. Esclareça-se que essas suspensões:

a) aplicam-se também à aquisição no mercado inter-no ou à importação de mercadorias para emprego em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de pro-duto a ser exportado;

b) não alcançam as hipóteses previstas nos incisos IV a IX do art. 3o da Lei no 10.637/2002, e nos incisos III a IX do art. 3o da Lei no 10.833/2003, e nos incisos III a V do art. 15 da Lei no 10.865/2004.

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74 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Apenas a pessoa jurídica exportadora habilitada pela Secretaria de Comércio Exterior poderá efetuar aquisições ou importações com suspensão na forma deste subitem.

3.9 Créditos

Com o advento da Lei no 10.865/2004, ficou estabele-cido que as pessoas jurídicas sujeitas à apuração da con-tribuição para o PIS-Pasep e da Cofins na modalidade não cumulativa podem descontar crédito, para fins de determi-nação dessas contribuições, em relação às importações, nas seguintes hipóteses:

I - bens adquiridos para revenda;

II - bens e serviços utilizados como insumo na pres-tação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustível e lubrificantes;

III - energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica;

IV - aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de prédios, máquinas e equipamentos, embarca-ções e aeronaves, utilizados na atividade da empresa;

V - máquinas, equipamentos e outros bens incorpora-dos ao Ativo Imobilizado, adquiridos para locação a tercei-ros ou para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços.

Notas

(1) O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas no art. 8o da Lei no 10.865/2004 sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições incidentes sobre a importação de bens e serviços, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição.

(2) O disposto no item II alcança os direitos autorais pagos pela indústria fonográfica, desde que esses direitos tenham se sujeitado ao pagamento das contribuições incidentes sobre a importação de bens e serviços.

(3) Na hipótese do item V, o crédito será determinado mediante a aplica-ção das alíquotas previstas no § 3o do art. 15 da Lei no 10.865/2004 sobre o valor da depreciação ou amortização contabilizada a cada mês.

(4) Opcionalmente, o contribuinte poderá descontar o crédito relativo à importação de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado, no prazo de 4 anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de que trata a nota (1) sobre o valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem, de acordo com regulamentação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (art. 15, § 7o da Lei no 10.865/2004).

(5) As pessoas jurídicas, nas hipóteses de aquisição no mercado inter-no ou de importação de máquinas e equipamentos destinados à produção de bens e prestação de serviços, poderão optar pelo desconto dos créditos das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins de que tratam o inciso III do § 1o do art. 3o da Lei no 10.637/2002, o inciso III do § 1o do art. 3o da Lei no 10.833/2003 e o § 4o do art. 15 da Lei no 10.865/2004, da seguinte forma (art. 1o da Lei no 11.774/2008, alterado pela Medida Provisória no 540/2011, convertida na Lei no 12.546/2011):

a) no prazo de 11 meses, no caso de aquisições ocorridas em agosto de 2011;

b) no prazo de 10 meses, no caso de aquisições ocorridas em setembro de 2011;

c) no prazo de 9 meses, no caso de aquisições ocorridas em outubro de 2011;

d) no prazo de 8 meses, no caso de aquisições ocorridas em novembro de 2011;

e) no prazo de 7 meses, no caso de aquisições ocorridas em dezembro de 2011;

f) no prazo de 6 meses, no caso de aquisições ocorridas em janeiro de 2012;

g) no prazo de 5 meses, no caso de aquisições ocorridas em fevereiro de 2012;

h) no prazo de 4 meses, no caso de aquisições ocorridas em março de 2012;

i) no prazo de 3 meses, no caso de aquisições ocorridas em abril de 2012;

j) no prazo de 2 meses, no caso de aquisições ocorridas em maio de 2012;

k) no prazo de 1 mês, no caso de aquisições ocorridas em junho de 2012; e

l) imediatamente, no caso de aquisições ocorridas a partir de julho de 2012.

O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas previstas no caput do art. 8o da Lei no 10.865/2004, sobre o valor que serviu de base de cál-culo das contribuições, na forma do art. 7o da Lei no 10.865/2004, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição (art. 15, § 3o, da Lei no 10.865/2014, com a redação dada pela Medida Provisória no 668/2015, convertida na Lei no 13.137/2015).

Os créditos de que trata esta nota serão determinados:

a) mediante a aplicação dos percentuais previstos no caput do art. 2o da Lei no 10.637/2002, e no caput do art. 2o da Lei no 10.833/2003, sobre o valor correspondente ao custo de aquisição do bem, no caso de aquisição no mercado interno; ou

b) na forma prevista no § 3o do art. 15 da Lei no 10.865/2004, no caso de importação.

O disposto nesta nota aplica-se aos bens novos adquiridos ou recebidos a partir 03.08.2011 (data de publicação da Medida Provisória no 540/2011, con-vertida na Lei no 12.546/2011).

O regime de desconto de créditos no prazo de 12 meses continua aplicá-vel aos bens novos adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio de 2008 e anteriormente a 3 de agosto de 2011, data de publicação da Medida Provisória no 540/2011, convertida na Lei no 12.546/2011.

Além dos créditos já mencionados (previstos no art. 15 da Lei no 10.865/2004), as pessoas jurídicas importadoras também poderão descontar os créditos, para fins de deter-minação da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, em relação à importação dos produtos que descreve o art. 17, com as alterações da Lei no 13.097/2015 e Medida Provisó-ria no 668/2015, convertida na Lei no 13.137/2015).

3.9.1 Desconto de créditos sobre a importação de bens de capital destinados à produção ou à fabricação dos produtos

Conforme estabelecido na Lei no 11.529/2007, art. 1o (vide nota ao final), os créditos da contribuição para o PIS--Pasep e da Cofins relativos a máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços (Lei no 10.637/2002, art. 3o, VI; Lei no 10.833/2003, art. 3o, VI, e Lei no 10.865/2004, art. 15, V) poderão ser des-contados, em seu montante integral, a partir do mês de importação, na hipótese de referirem-se a bens de capital destinados à produção ou à fabricação dos produtos:

a) classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006/2006 e alterações posteriores:

a.1) nos códigos 0801.3, 42.02, 50.04 a 50.07, 51.05 a 51.13, 52.03 a 52.12, 53.06 a 53.11;

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Tributário - Agosto/2016 FE 75

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

a.2) nos Capítulos 54 a 64;

a.3) nos códigos 84.29, 84.32, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; e

a.4) nos códigos 94.01 e 94.03; e

b) relacionados nos Anexos I e II da Lei no 10.485/2002, quais sejam:

b.1) 4016.10.10, 4016.99.90 Ex 03 e 05, 68.13, 7007.11.00, 7007.21.00, 7009.10.00, 7320.10.00 Ex 01, 8301.20.00, 8302.30.00, 8407.33.90, 8407.34.90, 8408.20, 8409.91, 8409.99, 8413.30, 8413.91.00 Ex 01, 8414.80.21, 8414.80.22, 8415.20, 8421.23.00, 8421.31.00, 8431.41.00, 8431.42.00, 8433.90.90, 8481.80.99 Ex 01 e 02, 8483.10, 8483.20.00, 8483.30, 8483.40, 8483.50, 8505.20, 8507.10.00, 85.11, 8512.20, 8512.30.00, 8512.40, 8512.90.00, 8527.2, 8536.50.90 Ex 038536.50.90 Ex 01 (Redação dada pelo Decre-to no 6.006/2006), 8539.10, 8544.30.00, 8706.00, 87.07, 87.08, 9029.20.10, 9029.90.10, 9030.39.21, 9031.80.40, 9032.89.2, 9104.00.00, 9401.20.00; e

b.2) tubos de borracha vulcanizada não endure-cida da posição 40.09, com acessórios, próprias para máquinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; partes da posição 84.31, reconhecíveis como ex-clusiva ou principalmente destinadas às máqui-nas e aparelhos das posições 84.29; motores do código 8408.90.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; cilindros hidráulicos do código 8412.21.10, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; outros motores hidráulicos de movimento retilíneo (cilin-dros) do código 8412.21.90, próprios para má-quinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; cilindros pneumáticos do có-digo 8412.31.10, próprios para produtos dos códi-gos 8701.20.00, 87.02 e 87.04; bombas volumétri-cas rotativas do código 8413.60.19, próprias para produtos dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701.20.00, 87.02 e 87.04; compressores de ar do código 8414.80.19, pró-prios para produtos dos códigos 8701.20.00, 87.02 e 87.04; caixas de ventilação para veículos auto-propulsados, classificadas no código 8414.90.39; partes, classificadas no código 8432.90.00, de máquinas das posições 8432.40.00 e 8432.80.00; válvulas redutoras de pressão classificadas no código 8481.10.00, próprias para máquinas e veículos autopropulsados dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; válvulas para transmissões óleo-hidráulicas ou pneumáticas classificadas no código 8481.20.90, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00,

8433.40.00 e 8433.5; válvulas solenóides classifi-cadas no código 8481.80.92, próprias para má-quinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; embrea-gens de fricção do código 8483.60.1, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5; outros motores de corrente contínua do código 8501.10.19, próprios para acio-namento elétrico de vidros de veículos autopropul-sados.

Os referidos créditos são aplicáveis às importações efetuadas desde 23.10.2007 (data de publicação da Lei no 11.529/2007 no DOU 1) e serão determinados mediante a aplicação das alíquotas de 1,65%, relativamente à contri-buição para o PIS-Pasep, e 7,65%, relativamente à Cofins, sobre o valor que serviu de base de cálculo das referidas contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo de aquisição.

Nota

Conforme disposto no art. 51 da Lei no 12.546/2011 (que converteu a Me-dida Provisória no 540/2011), fica revogado a partir de 1o de julho de 2012 o art. 1o da Lei no 11.529/2007.

3.10 Prazo de pagamento

As contribuições são devidas:

a) na data do registro da declaração de importação, no caso de entrada de bens estrangeiros;

b) na data do pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado;

c) na data do vencimento do prazo de permanência dos bens em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de per-dimento, na situação prevista pela Lei no 9.779/1999, art. 18.

3.11 Preenchimento do Darf

Cofins - Importação Bens ......................................5629

Cofins - Importação de Bens (lançamento de ofício) ...........................................4685

Cofins - Importação Serviços ................................5442

PIS-Pasep - Importação Bens ...............................5602

PIS - Importação de Bens (lançamento de ofício) 4562

PIS-Pasep - Importação Serviços .........................5434

PIS-Pasep - Importação de Serviços

(lançamento de ofício) ........................................ 0449

Cofins - Importação de Serviços

(lançamento de ofício) ........................................ 0434

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76 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

3.12 Repes e Recap

Foi instituído o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes) e o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap), nos termos e condições estabelecidos pela RFB (Lei no 11.196/2005, com as alterações da Lei no 11.774/2008).

As pessoas jurídicas beneficiárias do Repes terão sus-pensa a exigência do PIS-Pasep e da Cofins, incidentes sobre a importação de:

a) bens novos destinados ao desenvolvimento, no País, de software e de serviços de tecnologia da in-formação, quando importados diretamente pelo bene-ficiário para incorporação ao seu Ativo Imobilizado; e

b) serviços destinados ao desenvolvimento, no País, de software e de serviços de tecnologia da informa-ção, quando importados diretamente pelo beneficiário.

As pessoas jurídicas beneficiárias do Recap terão sus-pensa a exigência do PIS-Pasep e da Cofins, incidentes sobre a venda ou importação de bens de capital, novos, classificados nos códigos da Tabela de Incidência do Im-posto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006/2006, relacionados no Anexo ao Decreto no 5.789/2006, alterado pelo Decreto no 6.581/2008.

3.13 Regime Especial de Tributação para construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol (Recopa)

A Lei no 12.350/2010, art. 17, instituiu o Regime Espe-cial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol (Recopa).

O Recopa destina-se à construção, ampliação, refor-ma ou modernização de estádios de futebol com utilização prevista nas partidas oficiais da Copa das Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014.

É beneficiária do Recopa a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado até 31.12.2012, para construção, am-pliação, reforma ou modernização dos estádios de futebol com utilização prevista nas partidas oficiais da Copa das Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, nos termos do Convênio ICMS no 108/2008.

As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar no 123/2006, e as pes-soas jurídicas de que trata o inciso II do art. 8o da Lei no 10.637/2002, e o inciso II do art. 10 da Lei no 10.833/2003, não poderão aderir ao Recopa.

A fruição do Recopa fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos impostos e contri-buições administrados pela RFB.

Os procedimentos necessários para habilitação ao gozo dos benefícios fiscais referentes à realização, no Bra-sil, da Copa das Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, de que trata a Lei no 12.350/2010, foram estabelecidos pela Instrução Normativa RFB no 1.211/2011.

3.13.1 Suspensão das contribuições ao PIS-Pasep e Cofins

Conforme art. 19 da Lei no 12.350/2010, no caso de venda no mercado interno ou de importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de ma-teriais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol, ficam suspensas:

a) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pes-soa jurídica beneficiária do Recopa;

b) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep--Importação e da Cofins-Importação, quando a impor-tação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recopa;

Nota

Nas notas fiscais relativas às vendas de que trata a letra “a”, deverá cons-tar a expressão “Venda efetuada com suspensão da exigibilidade da Contribui-ção para o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente.

As referidas suspensões convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção ao estádio.

A pessoa jurídica que não utilizar ou incorporar o bem ou material de construção ao estádio de futebol fica obri-gada a recolher as contribuições e os impostos não pagos em decorrência da suspensão, acrescidos de juros e mul-ta de mora, na forma da lei, contados a partir da data da aquisição ou do registro da Declaração de Importação, na condição:

a) de contribuinte, em relação à Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, à Cofins-Importação; ou

b) de responsável, em relação à Contribuição para o PIS/Pasep, à Cofins.

Para efeitos da suspensão, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros no caso de importação realizada por sua conta e ordem por inter-médio de pessoa jurídica importadora.

Conforme art. 20 da Lei no 12.350/2010, no caso de venda ou importação de serviços destinados às menciona-das obras, ficam suspensas:

a) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País quando os referidos serviços forem prestados à pes-soa jurídica beneficiária do Recopa; e

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Tributário - Agosto/2016 FE 77

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b) a exigência das contribuições para o PIS/Pasep--Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre serviços quando estes forem importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do Recopa.

O disposto na letra “a” aplica-se também na hipótese de receita de aluguel de máquinas, aparelhos, instrumen-tos e equipamentos para utilização em obras de que tratam os arts. 17 e 18 da Lei no 12.350/2010, quando contratado por pessoa jurídica beneficiária do Recopa.

Os benefícios de que tratam os arts. 18 a 20 da Lei no 12.350/2010 alcançam apenas as aquisições e importa-ções realizadas entre 21.12.2010 e 30.06.2014.

Os benefícios mencionados somente poderão ser usu-fruídos nas aquisições e importações realizadas a partir da data de habilitação ou co-habilitação da pessoa jurídica (vide Instrução Normativa RFB no 1.211/2011).

3.14 Programa Um Computador por Aluno (Prouca) e Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp)

O Decreto no 7.750/2012 (DOU 1 de 11.06.2012 - Rep. DOU 1 de 12.06.2012) regulamentou o Programa Um Com-putador por Aluno (Prouca) e o Regime Especial de Incen-tivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp), observando-se que:

a) O Prouca tem o objetivo de promover a inclusão di-gital nas escolas das redes públicas de ensino fede-ral, estadual, distrital, municipal e nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de soluções de in-formática, constituídas de equipamentos de informá-tica, de programas de computador - software - neles instalados e de suporte e assistência técnica necessá-rios ao seu funcionamento;

b) é beneficiária do Reicomp a pessoa jurídica:

b.1) habilitada que exerça atividade de fabricação de computadores portáteis e que seja vencedora do processo de licitação para fornecer as soluções de informática mencionadas na letra “a” para o Prouca;

b.2) que exerça a atividade de manufatura tercei-rizada para a vencedora do processo de licitação referido na letra “b.1”;

c) o Reicomp suspende, conforme o caso, a exigência:

c.1) da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep incidentes sobre a receita decorrente da:

c.1.1) venda de matérias-primas e produtos inter-mediários destinados à industrialização dos equi-pamentos mencionados, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime; e

c.1.2) prestação de serviços, por pessoa jurídica estabelecida no País, à pessoa jurídica habilitada

ao regime, quando destinados aos equipamentos mencionados; e

c.2) da Cofins-Importação, da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Contribuição de Inter-venção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade--Empresa para o Apoio à Inovação incidentes sobre:

c.2.1) matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos mencionados, quando importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime; e

c.2.2) o pagamento de serviços importados dire-tamente por pessoa jurídica habilitada ao regime, quando destinados aos equipamentos menciona-dos.

Observa-se que a suspensão tratada na letra “c” con-verte-se em alíquota zero após a incorporação ou utiliza-ção dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados com o regime do Reicomp nos equipamentos menciona-dos (computadores portáteis).

Os benefícios do Reicomp poderão ser utilizados até 31.12.2015.

3.15 Medidas de estímulo à indústria nacional

A Lei no 12.715/2012 (DOU 1 de 18.09.2012, retifica-do no DOU 1 de 19.09.2012) é resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória no 563/2012, que pro-moveu diversas alterações na legislação tributária federal, dentre as quais destacamos:

a) foi mantido o restabelecimento do Programa Um Computador por Aluno (Prouca) e instituído o Regi-me Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp). Lembra-se que, o Prouca tem como objetivo promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, dis-trital, municipal e nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de soluções de informática, constituídas de equipamentos de informática, de pro-gramas de computador (software) neles instalados e de suporte e assistência técnica necessários ao seu funcionamento;

b) o Reicomp suspende, conforme o caso, a exigência do IPI, da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, do Imposto de Importação e da Contribuição de Inter-venção no Domínio Econômico (Cide), na forma e nas condições especificadas, observando-se que:

b.1) é beneficiária do Reicomp a pessoa jurídica ha-bilitada;

b.2) a fruição dos benefícios do Reicomp fica condi-cionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos tributos e contribuições administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);

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78 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

b.3) após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados com os be-nefícios na forma do Reicomp, a suspensão dos tri-butos mencionados se converterá em alíquota zero;

c) foi instituído, também, o Regime Especial de Tribu-tação do Programa Nacional de Banda Larga para Im-plantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL--Redes). No caso de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras civis abrangidas no pro-jeto de que trata este programa, ficam suspensas as exigências do PIS-Pasep e da Cofins incidentes so-bre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes, e do IPI incidente na saída do es-tabelecimento industrial ou a ele equiparado, quando a aquisição no mercado interno for efetuada por pes-soa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes. Note-se que os benefícios amparados pelo REPNBL-Redes alcançam apenas as construções, implantações, am-pliações ou modernizações de redes de telecomunica-ções realizadas entre 04.04.2012 e 31.12.2016;

d) foram alterados os arts. 14 e 15 da Lei no 11.033/2004, a qual, dentre outras normas, instituiu o Regime Tribu-tário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), disciplinado pela Instru-ção Normativa RFB no 1.370/2013, do qual destaca-mos a suspensão da exigência do IPI, do Imposto de Importação, do PIS-Pasep e da Cofins, na forma que especifica;

e) foi criado, ainda, o Programa de Incentivo à Inova-ção Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-auto) com objetivo de apoio ao desenvolvimento tecnológico, à inovação, à segurança, à proteção ao meio ambiente, à eficiência energética e à qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças;

f) foram alterados dispositivos da Lei no 11.484/2007, que, dentre outras normas, instituiu o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipa-mentos para a TV Digital (PATVD);

g) a Lei no 11.196/2005, que instituiu o Regime Espe-cial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes), o Re-gime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap) e o Programa de In-clusão Digital, também sofreu alteração em diversos de seus dispositivos;

Nota

Importante observar que, por força das alterações promovidas nos arts. 28 a 30 da Lei no 11.196/2005, pelo art. 9o da Lei no 13.241/2015 (resultante da conversão, com emendas da Medida Provisória no 690/2015), deixam de ser aplicáveis, durante o ano-calendário de 2016, os benefícios fiscais do Programa de Inclusão Digital.

h) foi instituído regime especial de tributação destina-do à construção ou reforma de estabelecimentos de educação infantil (de creches e pré-escolas), aplicável em obras que tenham sido iniciadas ou contratadas a partir de 1o.01.2013 até 31.12.2018. Para cada obra submetida a esse regime especial, a construtora fica-rá sujeita ao pagamento equivalente a 1% da receita mensal recebida, que corresponderá ao pagamento mensal unificado do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), da contribuição para PIS-Pasep, da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), e da Cofins, observados os demais requisitos;

i) deverá ser computado na determinação do lucro real o montante dos créditos deduzidos que tenham sido recuperados, em qualquer época ou a qualquer título, inclusive nos casos de novação da dívida ou do arres-to dos bens recebidos em garantia real. Contudo, nas operações de crédito realizadas por instituições finan-ceiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), nos casos de renegociação de dívida, o reconhecimento da receita para fins de incidência de IRPJ e da CSL ocorrerá no momento do efetivo recebi-mento do crédito;

j) a partir de 1o.01.2013, para fins de incidência de tributos federais, inclusive contribuições previdenciá-rias, ficam submetidas às regras de tributação apli-cáveis aos bancos de desenvolvimento as agências de fomento referidas no art. 1o da Medida Provisória no 2.192-70/2001, observando-se que as agências de fomento poderão, opcionalmente, submeter-se a essa nova regra a partir de 1o.01.2012.

4. OUTRAS MODALIDADES DO PIS4.1 Entidades sem fins lucrativos

A contribuição para o PIS-Pasep será determinada na base de 1% sobre a folha de salários do mês pelas seguin-tes entidades:

a) templos de qualquer culto;

b) partidos políticos;

c) instituições de educação e de assistência social imunes ao Imposto de Renda;

d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cul-tural, científico e associações isentas do Imposto de Renda;

e) sindicatos, federações e confederações;

f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

g) conselhos de fiscalização de profissões regulamen-tadas;

h) fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;

i) condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e

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Tributário - Agosto/2016 FE 79

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

j) Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organizações Estaduais de Cooperativas, previstas no art. 105 e seu § 1o da Lei no 5.764/1971.

4.2 Sociedades cooperativas

As cooperativas, excetuando-se as de produção agro-pecuária e consumo, ficam sujeitas à contribuição na mo-dalidade cumulativa, inclusive em relação aos fatos ge-radores ocorridos entre 1o.12.2002 e 31.01.2003. A base de cálculo da contribuição será determinada excluindo-se (art. 15 da Medida Provisória no 2.158/2001 e reedições posteriores, Ato Declaratório SRF no 70/1999 e Ato Decla-ratório Interpretativo no 2/2003 e Instrução Normativa SRF no 635/2006):

a) os valores repassados aos associados, decorren-tes da comercialização de produto por eles entregue à cooperativa;

b) as receitas de venda de bens e mercadorias a asso-ciados que sejam vinculados diretamente à atividade econômica desenvolvida pelo associado e que seja objeto da cooperativa;

c) as receitas decorrentes da prestação, aos associa-dos, de serviços especializados, aplicáveis na ativida-de rural, relativos a assistência técnica, extensão rural, formação profissional e assemelhadas;

d) as receitas decorrentes de beneficiamento, armaze-namento e industrialização da produção do associado;

e) as receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais contraídos com instituições finan-ceiras, até o limite dos encargos a estas devidos;

f) as sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, antes da destinação para a constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Téc-nica, Educacional e Social, previstos no art. 28 da Lei no 5.764/1971, observando-se que:

f.1) as sobras líquidas apuradas após a destina-ção para a constituição dos Fundos somente serão computadas na receita bruta da atividade rural do cooperado quando a este creditadas, distribuídas ou capitalizadas;

f.2) a entrega de produção à cooperativa para fins de beneficiamento, armazenamento, industrializa-ção ou comercialização não configura receita do associado.

As cooperativas que excluírem da base de cálculo do PIS/Faturamento qualquer um dos valores relacionados nas letras “a” a “e” sujeitam-se também à contribuição na base de 1% sobre a folha de salários mensal.

As cooperativas que recebem para comercialização a produção de suas associadas são responsáveis pelo pagamento da contribuição incidente sobre o faturamento dessa produção, na modalidade de PIS-Pasep cumulativo. O valor das contribuições pagas pela cooperativa deverá ser por ela informado, individualizadamente, às suas filia-das, com o montante do faturamento relativo às vendas dos produtos de cada uma, com vistas a atender aos pro-cedimentos contábeis exigidos pela legislação.

Nota

De acordo com a nova redação dada a dispositivos das Leis nos 10.637/2002 e 10.833/2003, pela Lei no 10.865/2004, as sociedades coo-perativas estão fora da sistemática da não cumulatividade, exceto aquelas de produção agropecuária e de consumo. A exceção não prejudica o apro-veitamento das deduções de que tratam o art. 15 da Medida Provisória no 2.158-35/2001 (repasse de valores a associados e outros) e o art. 17 da Lei no 10.684/2003 (custos agregados ao produto agropecuário dos associados) e é aplicada desde 1o.05.2004.

Também ficou estabelecido que às cooperativas ex-cepcionadas não se aplica o cálculo proporcional dos créditos em relação a receitas vinculadas às operações sujeitas à cobrança não cumulativa das contribuições. Entende-se, desse modo, que todos os custos, despesas e encargos tidos pela sociedade cooperativa poderão ser aproveitados como créditos.

4.3 Pessoas jurídicas de direito público

As pessoas jurídicas de direito público interno calcula-rão a sua contribuição na base de 1% sobre o valor mensal das receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidas no mês, observado o se-guinte:

a) serão incluídas nas receitas correntes quaisquer re-ceitas tributárias, ainda que arrecadadas no todo ou em parte por outra entidade da Administração Pública, e deduzidas as transferências efetuadas a outras enti-dades públicas (inclusive fundações públicas);

b) não poderão ser deduzidas as transferências orça-mentárias efetuadas para empresas públicas, socie-dades de economia mista ou outras entidades estatais que explorem atividade econômica, sob regime jurídi-co de empresa privada;

c) para determinação da base de cálculo, não se in-cluem entre as receitas das autarquias os recursos classificados como receitas do Tesouro Nacional nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

4.4 Prazo de pagamento

Desde outubro/2008 até o 25o dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (art. 18 da Medi-da Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009).

Se o dia do vencimento não for dia útil, considerar--se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder.

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80 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DE RECEITAS FEDERAIS (DARF) - INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO _____________________________________________________________________

Coloque o nome e o telefone do sujeito passivo (contribuinte ou responsável - art. 121 do CTN)

Coloque a data da ocorrência ou do encerramento do período-base (veja nota 1, abaixo).

Preencha com o número completo do CNPJ (14 dígi-tos), no caso de pessoa jurídica, ou com o número do CPF (11 dígitos), no caso de pessoa física.

Coloque o código correspon-dente à espécie de receita que estiver sendo paga (veja tabela na pág. 81).

Coloque a data de vencimento do prazo legal para pagamento, mesmo nos casos de pagamentos antes ou após essa data.

Indique o valor do principal que está sendo pago.

Coloque o valor da multa devida, quando o paga-mento estiver sendo feito após a data de vencimento indicada no campo 06.

Indique o:• Código da Unidade da SRF

responsável pelo despacho aduaneiro, se relativo ao re-colhimento do Imposto de Importação e IPI Vinculado à Importação;

• Número do lançamento, se relativo ao ITR;

• Código do município produtor, se rela tivo ao IOF - Ouro;

• Número da respectiva inscrição, se relativo a débito inscrito em Dívida Ativa da União;

• Número do processo, se pagamento oriundo de processo fiscal de cobrança ou de parcela-mento de débitos;

• Número de inscrição no Departamento Nacional de Telecomunicações, se relativo à taxa FISTEL;

• Número de inscrição do imóvel, se relativo a ren-das do Serviço de Patri-mônio da União.

Coloque o valor a recolher, igual ao indicado no campo 07, se o pagamento estiver sendo feito dentro do prazo indicado no campo 06, ou a soma dos valores indicados nos campos 07, 08 e 09, se o pagamento estiver sendo feito após esse prazo.

Coloque o valor dos juros devidos, quando o pagamento estiver sendo feito a partir do mês seguinte ao do vencimento do prazo indicado no campo 06.

Notas

(1) No campo 02 do Darf devem constar:

I - o dia da apuração, no caso de imposto que deve ser pago no próprio dia da ocorrência do fato gerador (exemplo: o IRRF sobre rendimentos atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior ou a beneficiários não identificados);

II - o último dia da semana de apuração (ocorrência dos fatos geradores), no caso de imposto submetido à apuração semanal, ou seja, que deva ser pago semanalmente;

III - o último dia do decêndio de apuração, no caso de imposto submetido à apuração decendial. Exemplo: no Darf para pagamento do IPI corres-pondente a fatos geradores ocorridos no 3o decêndio de maio/20XX, o campo 02 deve ser preenchido com o último dia desse decêndio, ou seja, 31.05.20XX;

IV - o último dia do mês de apuração, no caso de imposto ou contribuição apurado mensalmente. Exemplo: no Darf para pagamento da Cofins cor-respondente a fatos geradores ocorridos no mês de maio/20XX, o campo 02 deverá ser preenchido com a data do último dia desse mês, ou seja, 31.05.20XX;

V - o último dia do trimestre de apuração, no caso de imposto ou con-tribuição apurado trimestralmente. Exemplo: no Darf para pagamento

das quotas do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição So-cial sobre o Lucro apurados no 2o trimestre de 20XX (pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral), no campo 02 deverá ser colocado: 30.06.20XX;

VI - o último dia do ano-calendário de apuração, no caso de imposto ou contribuição apurado anualmente. Exemplo: no Darf para pagamento de quota do Imposto de Renda Pessoa Física apurado na Declaração de Ajuste correspondente ao ano-calendário de 20XX, no campo 02 deverá ser colocado: 31.12.20XX.

(2) O Darf não pode ser utilizado para pagamento de tributos e contribui-ções de valor inferior a R$ 10,00. O imposto, ou a contribuição, de valor inferior a R$ 10,00 deverá ser adicionado ao imposto, ou à contribuição, de mesmo código, correspondente a período subsequente, até que o valor total seja igual ou superior a R$ 10,00, quando, então, deverá ser pago no prazo estabelecido na legislação para este último período de apuração.

(3) De acordo com o art. 30 da Lei no 11.941/2009, que incluiu o art. 68-A ao texto da Lei no 9.430/1996, o Poder Executivo poderá elevar para até R$ 100,00 os limites e valores de que tratam os arts. 67 e 68 da citada lei, inclusive de forma diferenciada por tributo, regime de tributação ou de incidên-cia, relativos à utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), podendo reduzir ou restabelecer os limites e valores que vier a fixar.

(RIR/1999, art. 873; Instrução Normativa SRF no 81/1996; e Ato Declaratório Cosar/Cotec no 13/1995)

Page 83: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

Tributário - Agosto/2016 FE 81

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

TABELA DE CÓDIGOS (A INDICAR NO CAMPO 04 DO DARF) ___________________________

Tributos/Contribuições Código

Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

Quotas do Imposto Apurado na Declaração de Rendimentos ...................................... 0211

Carnê-Leão..................................................................................................................... 0190

Mensalão - Complementação mensal (facultativa) por contribuinte com mais de uma fonte de rendimentos .............................................................................................................. 0246

Imposto sobre ganhos de capital na alienação de bens e direitos ............................... 4600

Imposto sobre ganhos de capital na alienação de bens e direitos e na liquidação ou no resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira ....................... 8523

Imposto sobre Ganhos Líquidos em Operações em Bolsas de Valores, de Mercadorias, de Futuros e Assemelhadas ........................................................................................... 6015

Ganho de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em espécie ..................... 8960

Devolução de Restituição Indevida - IRPF - Não Tributário (ADE Corat no 31/2007, altera-do pelo ADE Codac no 48/2012) 0312

IRPF - Devolução de Restituição Indevida - Tributário (ADE Codac no 48/2012) 1054

Devolução de Restituições não Creditadas.(ADE Codac no 78/2010) 1940

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

• Imposto devido desde 1o.01.1997:

• Pessoas jurídicas obrigadas à apuração pelo lucro real:

• Entidades financeiras:

• Balanço trimestral .................................................................................................. 1599

• Estimativa mensal .................................................................................................. 2319

• Demais entidades:

• Balanço trimestral .................................................................................................. 0220

• Estimativa mensal .................................................................................................. 2362

• Pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real:

• Optantes pela apuração com base no lucro real:

• Balanço trimestral .................................................................................................. 3373

• Estimativa mensal .................................................................................................. 5993

• Lucro presumido .................................................................................................... 2089

• Saldo do imposto anual apurado pelas empresas que optaram pelo pagamento mensal:

• Entidades financeiras ............................................................................................ 2390

• Outras pessoas jurídicas sujeitas à apuração do lucro real ................................. 2430

• Demais pessoas jurídicas ...................................................................................... 2456

• Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Real (ADE Codac no 63/2011) 3317

• Lucro inflacionário.................................................................................................. 3320

• Lucro arbitrado ...................................................................................................... 5625

• Ganho de Capital na Alienação de Ativos - Simples Nacional - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 86/2012)........................................................................................ 3219

• Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Simples Nacional............................. 3225

• Ganhos de capital - Alienação de Ativos de ME/EPP optantes pelo Simples (ADE Codac no 90/2007) ..................................................................................................... 0507

• Ganhos de capital - Alienação de Ativos de ME/EPP optantes pelo Simples - Lança-mento de ofício .......................................................................................................... 0450

• IRPJ - Devolução de Restituição Indevida (ADE Codac no 95/2009) ........................ 1496

• Devolução de recursos aplicados como redução por reinvestimento (art. 19 da Lei no 8.167/1991 e ADE Corat no 69/2006) ......................................................................... 0733

• Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Presumido ou Arbitrado (ADE Codac no 63/2011) ................................................................................................................. 0231

• Regime Especial de Tributação (RET) - Patrimônio de Afetação - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 91/2007) ........................................................................................... 0416

• Imposto mensal devido até DEZEMBRO/1996:

• Pessoas jurídicas obrigadas à apuração pelo lucro real:

• Entidades financeiras:

• Imposto apurado de forma definitiva com base em balanços mensais (§§ 6o e 7o do art. 37 da Lei no 8.981/1995) ........................................................................... 1599

• Imposto calculado por estimativa/lucro presumido (arts. 27 a 35 da Lei no 8.981/1995), inclusive quando reduzido na forma do art. 35 (balanços ou balan-cetes de suspensão ou redução) ................................................................... 2319

• Demais empresas:

• Imposto apurado de forma definitiva com base em balanços mensais (§§ 6o e 7o do art. 37 da Lei no 8.981/1995) ........................................................................... 0220

• Imposto calculado por estimativa/lucro presumido (arts. 27 a 35 da Lei no 8.981/1995), inclusive quando reduzido na forma do art. 35 (balanços ou balan-cetes de suspensão ou redução) ................................................................... 2362

• Pessoas jurídicas não obrigadas à apuração pelo lucro real:

Tributos/Contribuições Código

• Imposto apurado de forma definitiva com base em balanços mensais (§§ 6o e 7o do art. 37 da Lei no 8.981/1995) .............................................................................. 3373

• Imposto calculado por estimativa/lucro presumido (arts. 27 a 35 da Lei no 8.981/1995), inclusive quando reduzido na forma do art. 35 (balanços ou balance-tes de suspensão ou redução) ........................................................................... 2089

Incentivos Fiscais Opção Art. 9o Lei no 8.167/1991 (recolhimento em Darf específico)

• Finor/Ajuste anual ...................................................................................................... 9344

• Finor/Balanço trimestral ............................................................................................. 9004

• Finor/Estimativa .......................................................................................................... 9017

• Finam/Ajuste anual .................................................................................................... 9360

• Finam/Balanço trimestral ........................................................................................... 9020

• Finam/Estimativa ........................................................................................................ 9032

• Funres/Ajuste anual ................................................................................................... 9372

• Funres/Balanço trimestral .......................................................................................... 9045

• Funres/Estimativa ....................................................................................................... 9058

• Receita Dívida Ativa - Finor (ADE Codac no 36/2009) .............................................. 1039

• Receita Dívida Ativa - Finam (ADE Codac no 36/2009) ............................................ 1045

• R D Ativa - Crédito Rural - Programa Recoop (ADE Codac no 37/2011) 2865

• R D Ativa - Fiset - Florestamento e Reflorestamento (ADE Codac no 51/2011) 2894

Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)

Rendimentos do Trabalho

• Rendimentos do trabalho assalariado (inclusive pro labore ou remuneração de titular de empresa individual, sócios e dirigentes de pessoas jurídicas e gratificações e par-ticipação de diretores no lucro) ................................................................................. 0561

• Benefícios recebidos de entidade de previdência privada (art. 3o da Lei no 11.053/2004) .............................................................................................................. 0561

• IRRF - Benefício Previdência Complementar - Optante Tributação Exclusiva (ADE Co-dac no 13/2013) ......................................................................................................... 5565

• IRRF - Aposentadoria Regime Geral ou do Servidor Público (ADE Codac no 13/2013) 3533

• IRRF - Benefício Previdência Complementar - Não Optante Tributação Exclusiva (ADE Codac no 13/2013) ..................................................................................................... 3540

• IRRF - Resgate Previdência Complementar/Modalidade Benefício Definido - Não Op-tante Tributação Exclusiva (ADE Codac no 13/2013) ................................................ 3556

• IRRF - Participação nos Lucros ou Resultados - PLR (ADE Codac no 13/2013) ...... 3562

• Rendimentos do trabalho sem vínculo empregatício (inclusive fretes e carretos e remu-neração de empreiteiros de obras, pessoas físicas) ..................................................... 0588

• Rendimento decorrente de decisão da Justiça do Trabalho, exceto o disposto no art. 12-A da Lei no 7.713/1988 (ADE Codac no 16/2011) ................................................. 5936

• Transporte rodoviário internacional de carga, auferidos por transportador autônomo pessoa física, residente na República do Paraguai (Instrução Normativa RFB no 1.500/2014, art. 18, § 3o) .... 0610

Rendimentos do Capital

• Títulos de Renda Fixa - Pessoa Física ....................................................................... 8053

• Ganho de Capital - Integralização de Cotas com Ativos - Lei no 13.043/2014 (art. 1o) (ADE Codac no 1/2015) ............................................................................................. 5029

• Empréstimo de Ativos - Fundos de Investimento - Lei no 13.043/2014 (art. 8o) (ADE Codac no 1/2015) ....................................................................................................... 5035

• Títulos de Renda Fixa - Pessoa Jurídica ................................................................... 3426

• Fundo de Investimento - Renda Fixa ......................................................................... 6800

• Fundo de Investimento em Ações ............................................................................. 6813

• Fundo de Investimento Imobiliário ............................................................................. 5232

• Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados ..................................... 5557

• Operações de swap .................................................................................................. 5273

• Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9o da Lei no 9.249/1995) ........................... 5706

• Juros e outros acréscimos, pagos por pessoas jurídicas a pessoas físicas, na aliena-ção de bens e direitos a prazo .................................................................................. 3208

• Aluguéis e royalties pagos a pessoa física ............................................................... 3208

• IRRF - Resgate Previdência Complementar/Modalidade Contribuição Definida/Variável - Não Optante Tributação Exclusiva (ADE Codac no 13/2013) .................................. 3223

• Resgate de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi).......................... 3223

• Juros de caderneta de poupança e letras hipotecárias ........................................... 3426

• Rendimentos de partes beneficiárias ou de fundador .............................................. 3277

• Rendimentos auferidos em operações de AS trade ................................................. 8468

• Tributação Exclusiva - Art. 2o da Lei no 12.431/2011 (ADE Codac no 49/2013).......... 3699

• Demais rendimentos de capital ................................................................................. 0924

Outros Rendimentos

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82 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código

• Remuneração de serviços prestados por pessoa jurídica ........................................ 1708

• Pagamentos de PJ a PJ por serviços de factoring ................................................... 5944

• Rendimentos auferidos no resgate de valores acumulados em provisões técnicas, re-ferentes a coberturas por sobrevivência de seguro de vida..................................... 6891

• Rendimento decorrente de decisão da Justiça Federal, exceto o disposto no art. 12-A da Lei no 7.713/1988 (ADE Codac no 16/2011) ................................................................. 5928

• Prêmios obtidos em concursos e sorteios................................................................. 0916

• Prêmios obtidos em sorteios dos jogos de bingo permanente ou eventual ................... 8673

• Importâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, relativas a serviços pessoais prestados por associados destas 3280

• Indenização por danos morais .................................................................................. 6904

• Juros e indenizações por lucros cessantes ............................................................. 5204

• Tributação exclusiva sobre remuneração indireta .................................................... 2063

• Comissões e serviços de propaganda ...................................................................... 8045

• Multas e qualquer outra vantagem ............................................................................ 9385

• Valores recebidos em decorrência de cobertura por sobrevivência de seguros de vida 6891

• IRRF - Rendimentos acumulados - art. 12-A da Lei no 7.713/1988 (ADE Codac no 16/2011) 1889

• Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça dos Estados/Distrito Federal, exceto o dis-posto no art. 12-A da Lei no 7.713/1988 (ADE Codac no 16/2011) ................................... 1895

Remessas para o Exterior

• Ganhos líquidos em bolsa obtidos por investimento oriundo de país com tributação favorecida .................................................................................................................. 9086

• Royalties e pagamento de assistência técnica ......................................................... 0422

• Rendimentos e ganhos de capital de beneficiários residentes ou domiciliados no exte-rior, renda e proventos de qualquer natureza ................................................................ 0473

• Aluguéis e arrendamentos ......................................................................................... 9478

• Fretes internacionais .................................................................................................. 9412

• Juros e comissões em geral ...................................................................................... 0481

• Juros sobre capital próprio ........................................................................................ 9453

• Previdência Privada e Fapi ........................................................................................ 9466

• Remuneração de direitos .......................................................................................... 9427

• Rendimentos de participação societária (lucros, dividendos etc.) apurados até 31.12.1995 ................................................................................................................ 0490

• Rendimentos de aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos ex-ternos (art. 80 da Lei no 8.981/1995) ......................................................................... 0490

• Remessas de rendimentos obtidos com a comercialização e com a distribuição de obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas, de que trata o art. 2o da Lei no 8.685/1993 ................................................................................................................. 5192

• Rendimentos de aplicações em fundos de investimento coletivo e carteiras de valores mobiliários distribuídos, sob qualquer forma e a qualquer título, inclusive em decorrência de liquidação parcial ou total do investimento .................................................................. 5286

• Remessas de juros de empréstimos externos não aplicados no financiamento de ex-portações ................................................................................................................... 5299

• Pagamento a beneficiário não identificado ............................................................... 5217

NotaOs rendimentos decorrentes de aplicações financeiras de residentes ou domiciliados no exterior, que não os capitulados nos códigos 5286 e 0490, serão alocados nos mesmos códigos previstos para os rendimentos auferidos por residentes ou domiciliados no Brasil.

• IRRF - Royalties e Assistência Técnica - Residentes no Exterior (ADE Codac no 16/2012) 0422

• IRRF - Juros e Comissões em Geral - Residentes no Exterior (ADE Codac no 16/2012) 0481

IRRF - Obras Audiovisuais Cinematográficas e Videofônicas (Lei no 8.685/1993) - Resi-dentes no Exterior (ADE Codac no 16/2012) 5192

IRRF - Fretes Internacionais - Residentes no Exterior (ADE Codac no 16/2012) 9412

Contribuições ao PIS-Pasep

PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) ........................................................................... 8109

PIS - Combustíveis ......................................................................................................... 6824

PIS - Não-cumulativo (Lei no 10.637/2002) .................................................................... 6912

PIS - Não-cumulativo - Lançamento de ofício ................................................................ 6656

PIS-Pasep - Folha de salários ........................................................................................ 8301

PIS-Pasep - Importação de bens ................................................................................... 5602

PIS-Pasep - Importação de serviços.............................................................................. 5434

PIS-Pasep - Importação - Não Pago Devido a Suspensão............................................ 0497

PIS-Pasep - Importação de serviços - Lançamento de ofício........................................ 0449

PIS-Pasep - Importação de Produtos - Lançamento de ofício ....................................... 4562

PIS-Pasep - Zona Franca de Manaus - Substituição tributária (arts. 64 e 65 da Lei no 11.196/2005) .................................................................................................................. 1921

PIS-Pasep - Pessoa jurídica de direito público .............................................................. 3703

PIS-Pasep - Entidades financeiras e equiparadas ........................................................ 4574

PIS-Pasep - Dedução ..................................................................................................... 8002

Tributos/Contribuições Código

PIS-Pasep - Repique ...................................................................................................... 8205

Contribuição devida pelos fabricantes e pelos importadores dos veículos classificados nas posições 8432.30 e 87.11, na condição de contribuintes substitutos dos comercian-tes varejistas ................................................................................................................... 8496

Retenção na fonte (Lei no 10.833/2003, arts. 30 e 31) ................................................... 5979

Retenção na fonte (Lei no 10.485/2002, art. 3o, §§ 3o e 4o ............................................. 3770

Regime Especial de Tributação (RET) - Patrimônio de Afetação - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 91/2007) ................................................................................................ 0513

PIS - Regime Especial de Apuração e Pagamento - Álcool (ADE Codac no 8/2009) .... 0906

PIS - Importação - Regime Especial de Apuração e Pagamento - Álcool (ADE Codac no 8/2009) 0912

PIS - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no 21/2015) ....................... 0679

PIS - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no 21/2015) .......... 0691

PIS - Importação - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no 21/2015).... 0724

PIS - Importação - Tribuitação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no 21/2015) ......... 0753

PIS - Importação - Regime de Tributação Simplificada - Mercadoria Importada não Identifi-cada - Art. 67 da Lei no 10.833/2003 - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 12/2015) ... 5058

Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins)

• Entidades financeiras e equiparadas ........................................................................ 7987

• Cofins - Importação de bens ..................................................................................... 5629

• Cofins - Importação de bens - Lançamento de ofício ............................................... 4685

• Cofins - Importação de serviços................................................................................ 5442

• Cofins - Importação de serviços - Lançamento de ofício.......................................... 0434

• Cofins - Importação - Não Paga Devido a Suspensão.............................................. 0474

• Cofins - Zona Franca de Manaus - Substituição tributária (arts. 64 e 65 da Lei no 11.196/2005) 1840

• Demais contribuintes ................................................................................................. 2172

• Contribuição devida pelos fabricantes e pelos importadores dos veículos classifi-cados nas posições 8432.30 e 87.11, na condição de contribuintes substitutos dos comerciantes varejistas ......................................................................................... 8645

• Combustíveis ............................................................................................................. 6840

• Cofins não-cumulativa ............................................................................................... 5856

• Cofins não-cumulativa - Lançamento de ofício ......................................................... 5477

• Retenção na fonte (Lei no 10.833/2003, arts. 30 e 31) .............................................. 5960

• Retenção na fonte (Lei no 10.485/2002, art. 3o, §§ 3o e 4o) ....................................... 3746

• Regime Especial de Tributação (RET) - Patrimônio de Afetação - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 91/2007) ........................................................................................... 0468

• Cofins - Regime Especial de Apuração e Pagamento - Álcool (ADE Codac no 8/2009) 0929

• Cofins - Importação - Regime Especial de Apuração e Pagamento - Álcool (ADE Codac no 8/2009) ................................................................................................................... 0935

• Cofins - Importação - Regime de Tributação Simplificada - Mercadoria Importada não Identificada - Art. 67 da Lei no 10.833/2003 - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 12/2015) 5058

• Cofins/Finsocial - Devolução de Restituição Indevida (ADE Codac no 72/2008) ...... 0880

• Cofins - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no 21/2015) .............. 0760

• Cofins - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no 21/2015) .. 0776

• Cofins - Importação - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no 21/2015) .. 0782

• Cofins - Importação - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no 21/2015) 0809

Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas Jurídicas

Contribuição devida até 31.12.1996

• Entidades financeiras:

• Contribuição mensal apurada de forma definitiva com base em balanços ou balan-cetes 2030

• Contribuição mensal calculada por estimativa ..................................................... 2469

• Quotas do saldo da contribuição apurada em 31.12.1996 pelas empresas que paga-ram a contribuição mensal por estimativa ................................................................. 2469

• Demais pessoas jurídicas:

• Contribuição mensal apurada de forma definitiva com base em balanços ou balan-cetes 2372

• Contribuição mensal calculada por estimativa ..................................................... 2484

• Quotas do saldo da contribuição apurada em 31.12.1996 pelas empresas que pa-garam a contribuição mensal por estimativa ........................................................ 2484

• Quotas da contribuição correspondente aos ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens ou direitos (Lucro Presumido), referente ao ano-calendário de 1996 ..... 2372

Contribuição devida desde 1997

• Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real:

• Entidades financeiras:

• Quotas da contribuição apurada com base em balanço trimestral ...................... 2030

• Contribuição mensal calculada por estimativa ..................................................... 2469

Page 85: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

Tributário - Agosto/2016 FE 83

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código

• Demais pessoas jurídicas:

• Quotas de contribuição apurada com base em balanço trimestral ...................... 6012

• Contribuição mensal calculada por estimativa ..................................................... 2484

• Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ trimestral com base no lucro presumido ou arbitrado 2372

• Retenção na fonte (Lei no 10.833/2003, arts. 30 e 31) .............................................. 5987

• Saldo da contribuição anual apurado pelas empresas que optaram pelo pagamento mensal:

• Entidades financeiras ............................................................................................ 6758

• Demais entidades .................................................................................................. 6773

• CSLL - Tributação Diferida/Opção pelo Simples - Lançamento de Ofício (Lei no 11.051/2004 e ADE no 58/2007)............................................................................. 0191

• Regime Especial de Tributação (RET) - Patrimônio de Afetação - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 91/2007)........................................................................................ 0542

IRPJ/CSL/PIS-Pasep/Cofins (Lei no 10.931/2004)

• Pagamento unificado - Regime especial de tributação aplicável às incorporações imo-biliárias 4095

• Pessoa jurídica amparada pela suspensão da exigibilidade do crédito tributário (art. 8o da Instrução Normativa SRF no 689/2006):

• IRPJ ........................................................................................................................ 4112

• CSL ........................................................................................................................ 4153

• Cofins 4166

• PIS-Pasep .............................................................................................................. 4138

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide)

Cide-Combustíveis:

• Importação................................................................................................................. 9438

• Importação - Lançamento de ofício (ADE no 78/2007) .............................................. 0148

• Comercialização no mercado interno ........................................................................ 9331

Cide-Royalties:

• Devida pela pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior, de que trata o art. 2o da Lei no 10.168/2000 .............................................................................................................. 8741

Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)• Pagamento unificado - PMCMV (ADE Codac no 35/2009) ............................................... 1068

Timemania (Lei no 11.345/2006, alterada pela Lei no 11.505/2007)

• Contribuição Loteria Especial - Timemania (ADE no 77/2007) .................................. 0135

• Parcelamento Timemania (ADE no 77/2007).............................................................. 0353

• Receita Dívida Ativa - Parcelamento Timemania - Clubes de Futebol (ADE no 73/2007) 0176

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

IPI - Veículos das posições 87.03 a 87.06 da TIPI ......................................................... 0676

IPI - Bebidas do Capítulo 22 da TIPI .............................................................................. 0668

IPI - Cigarros do código 2402.20.00 da TIPI .................................................................. 1020

IPI - Cigarros do código 2402.90.00 da TIPI .................................................................. 5110

Fundaf - Selos Especiais - Cigarros .............................................................................. 2160

IPI - Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da TIPI 1097

IPI - Todos os produtos, exceto bebidas (Capítulo 22), cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e os das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI ..... 5123

IPI - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no 21/2015) ......................... 0821

IPI - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no 21/2015) ............. 0838

IPI - Vinculado Importação - Tributação de Bebidas Frias - Cervejas (ADE Codac no 21/2015) ..................................................................................................................... 0850

IPI - Vinculado Importação - Tributação de Bebidas Frias - Demais Bebidas (ADE Codac no 21/2015) ..................................................................................................................... 0867

Taxa pela Utilização do Selo de Controle - Lei no 12.995/2014, art. 13, inciso I (Instruções Normativas RFB nos 1.518 e 1.519/2014) ..................................................................... 4805

Taxa pela Utilização dos Equipamentos Contadores de Produção - Lei no 12.995/2014, art. 13, inciso II (INs RFB nos 1.516 e 1.517/2014) .............................................................. 4811

Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações Relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF)

Operações de Câmbio - Entrada de Moeda ................................................................. 4290

Operações de Câmbio - Saída de Moeda .................................................................... 5220

Operações de Crédito - Pessoa Jurídica ...................................................................... 1150

Operações de Crédito - Pessoa Física ......................................................................... 7893

Seguros ......................................................................................................................... 3467

Títulos e Valores Mobiliários .......................................................................................... 6854

Ouro Ativo Financeiro .................................................................................................... 4028

Factoring (art. 58 da Lei no 9.532/1997) ........................................................................Contrato de Derivativos (ADE Codac no 70/2011) ........................................................

6895

2927

Imposto sobre Importação (II)

Tributos/Contribuições Código

II - Bagagem acompanhada .......................................................................................... 0094

II - Petróleo e seus derivados ......................................................................................... 1962

II - Outros ........................................................................................................................ 0086

II - Veículos 5516

Imposto Importação - Remessa Postal (ADE Codac no 90/2012) .................................. 3231

Multa Aduaneira - Remessa Postal (ADE Codac no 90/2012) ....................................... 3248

Imposto Importação - Remessa Postal - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 90/2012) 3254

Multa de Ofício - Imposto Importação - Remessa Postal (ADE Codac no 90/2012) ..... 3283

Imposto sobre Exportação (IE)

IE - Cacau 1089

IE - Outros 0107

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

ITR - Exercício de 1997 e posteriores ............................................................................ 1070

Parcelamento - Lei no 10.684/2003 - Exercício de 1997 e posteriores .......................... 7288

Programa de Recuperação Fiscal (Refis)

- Parcelamento vinculado à receita bruta ...................................................................... 9100

- Parcelamento alternativo, em até 60 prestações ......................................................... 9222

Parcelamento de Débitos para com a Fazenda Nacional

- Pessoa física (Lei no 10.684/2003) ............................................................................... 7042

- Microempresa (Lei no 10.684/2003) .................................................................................. 7093

- Empresa de Pequeno Porte (Lei no 10.684/2003) ............................................................. 7114

- Demais pessoas jurídicas (Lei no 10.684/2003) ................................................................ 7122

- Empresas enquadradas no Simples Federal (Lei no 10.925/2004 e ADE no 53/2007) ..... 7659

Parcelamento para o ingresso no Simples Nacional

Pagamento do parcelamento especial para ingresso no Simples Nacional, de que trata o art. 79 da Lei Complementar no 123/2006 e a Resolução CGSN no 4/2007, dos seguintes débitos:

- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) .......................................................... 0285

- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Com-plementar no 123/2006 ........................................................................................................ 0285

- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL)............................................................. 0285

- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006 ....................................................................... 0285

- Contribuição para o PIS-Pasep, observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006 ... 0285

- Simples Federal (Lei no 9.317/1996) ................................................................................. 0285

- Receita Dívida Ativa .......................................................................................................... 0400

- Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 ................................................ 0873

- R D Ativa - Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009.............................. 0970

(Art. 79 da Lei Complementar no 123/2006; Resolução CGSC no 4/2007, ADE no 48/2007; ADE no 63/2007; e ADE Codac no 26/2009

Recolhimento fora do prazo - Simples Nacional

- Encargos por Recolhimento fora do Prazo - Simples Nacional ........................................ 4578

- Encargos por Repasse fora do Prazo - Instituição Financeira Centralizadora - Simples Nacional .............................................................................................................................. 4584

(Ato Declaratório Executivo no 68/2007)

Parcelamento Excepcional (Medida Provisória no 303/2006)

- PAEX1 - Pessoa jurídica optante pelo Simples (art. 1o) .................................................... 0830

- PAEX1 - Demais pessoas jurídicas (art. 1o) ...................................................................... 0842

- PAEX2 - Pessoa jurídica optante pelo Simples (art. 8o) .................................................... 1927

- PAEX3 - Pessoa jurídica optante pelo Simples (art. 9o) .................................................... 1919

Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM)

- AFRMM - Empresa estrangeira de navegação ou empresa brasileira de navegação, operando embarcação afretada de registro estrangeiro (ADE Codac no 47/2014) ........... 3709

- AFRMM - Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 47/2014) ........................................................................................... 3767

- TUM - Taxa de Utilização do Sistema de Controle de Arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (MERCANTE) (ADE Codac no 47/2014) ............... 3773

- TUM - Taxa de Utilização do Sistema de Controle de Arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (MERCANTE) - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 47/2014) .......................................................................................................................... 5006

CSL/Cofins/PIS-Pasep

- Retenção na Fonte (Lei no 10.833/2003) ........................................................................... 5952

Parcelamento ordinário de débitos tributários (ADE Codac no 16/2009, com as alterações do ADE Codac no 27/2009)- Pagamento/Parcelamento - art. 1o da Medida Provisória no 449/2008 (convertida na Lei no 11.941/2009) ...................................................................................................................- Pagamento/Parcelamento - art. 3o da Medida Provisória no 449/2008 (convertida na Lei no 11.941/2009) ...................................................................................................................- Pagamento/Parcelamento - art. 2o da Medida Provisória no 449/2008 (convertida na Lei no 11.941/2009) ...................................................................................................................

0941

0958

0987

Page 86: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

84 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código

Parcelamento de débitos tributários - Lei no 11.941/2009 e Portaria Conjunta PGFN/RFB no 6/2009 (ADE Codac no 65/2009)

Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o ...................................................................................... 1136

Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o ................................... 1165

Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros ........ 1171

Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Pre-juízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros ................... 1188

Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o ......................................................................................................... 1194

Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o 1204

Lei no 11.941/2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o ..................................................................................................Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parcela-das Anteriormente - Art. 1o ....................................................................................................

1210

1233

Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o ................................ 1240

Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros.............. 1256

Lei no 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros 1262

Lei no 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Ante-riormente - Art. 1o ................................................................................................................. 1279

Lei no 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o 1285

Lei no 11.941/2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o .................................................................................................. 1291

Pagamento de débitos tributários - Lei no 12.996/2014 (ADE Codac no 24/2014) .............

Lei no 12.996/2014 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento ............................... 4720

Lei no 12.996/2014 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento ............................................ 4737

Lei no 12.996/2014 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento .................................. 4743

Lei no 12.996/2014 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento............................................... 4750

Lei no 12.996/2014 - PGFN - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL ................................................... 4766

Lei no 12.996/2014 - PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Pre-juízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL .............................................................. 4772

Lei no 12.996/2014 - RFB - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL ........................................................ 4789

Lei no 12.996/2014 - RFB - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL ...................................................................... 4795

Parcelamento Profut - Medida Provisória no 671/2015

- Parcelamento Profut - Demais Débitos - RFB (ADE Codac no 13/2015) 5064

- Parcelamento Profut - Demais Débitos - PGFN (ADE Codac no 13/2015) 5087

Parcelamento - Medida Provisória no 470/2009 - RFB (ADE Codac no 88/2009) ................

- Pagamento/Parcelamento - Medida Provisória no 470/2009 - RFB ................................... 1444

- R D Ativa - Pagamento/Parcelamento Medida Provisória no 470/2009 - PGFN ................ 1480

- Devolução de Restituição Indevida - II - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012) ......... 3399

- Devolução de Restituição Indevida - IE - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012) ........ 3407

- Devolução de Restituição Indevida - ITR - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012) ..... 3412

- Devolução de Restituição Indevida - IPI - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012) ....... 3413

- Devolução de Restituição Indevida - IOF - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012) ..... 3436

- Devolução de Restituição Indevida - CSLL - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012) ..... 3442

- Devolução de Restituição Indevida - CIDE - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012)...... 3459

- Devolução de Restituição Indevida - PIS/Pasep - Não Tributário (ADE Codac no 107/2012) ... 3465

Parcelamento - Reabertura Lei no 11.941/2009 (ADE Codac no 17/2014) ..........................

Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívi-das Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o ....................................................................... 3780

Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o ...... 3796

Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utili-zação de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros ....... 3812

Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vista com utiliza-ção de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros..... 3829

Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o ...................................................................................... 3835

Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Rema-nescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o ............. 3841

Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveita-mento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o ........................................................................ 3858

Tributos/Contribuições Código

Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o .............................................................................. 3870

Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o ...... 3887

Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utili-zação de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros ...... 3903

Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros ........ 3910

Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o ...................................................................................... 3926

Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Rema-nescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o ............. 3932

Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveita-mento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o ........................................................................ 3955

Parcelamento - Lei no 12.865/2013, arts. 39 e 40 (ADE Codac no 17/2014) .......................

Lei no 12.865/2013 - RFB - Parcelamento - PIS/Cofins - Instituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, Caput .............................................................................................. 4007

Lei no 12.865/2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/Cofins -Instituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, caput ............................................................................................... 4071

Lei no 12.865/2013 - PGFN - Parcelamento -PIS/Cofins -Instituições Financeiras e Cia Se-guradoras - Art. 39, caput ................................................................................................... 4013

Lei no 12.865/2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/Cofins -Instituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, caput ............................................................................................... 4088

Lei no 12.865/2013 - RFB - Parcelamento PIS/Cofins - Art. 39, § 1o .................................... 4020

Lei no 12.865/2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/Cofins - Art. 39, § 1o ......................... 4094

Lei no 12.865/2013 - PGFN - Parcelamento PIS/Cofins - Art. 39, § 1o ................................. 4042

Lei no 12.865/2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/Cofins - Art. 39, § 1o ....................... 4104

Lei no 12.865/2013 - RFB - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40 ........................................... 4059

Lei no 12.865/2013 - RFB - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40 ................................. 4110

Lei no 12.865/2013 - PGFN - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40 ........................................ 4065

Lei no 12.865/2013 - PGFN - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40 .............................. 4127

Multas diversas

Multas diversas aplicadas pela Receita Federal ................................................................ 3738

Multas por omissão/erro na Dirf anual ................................................................................ 0381

Multas por atraso na entrega da Dirf anual ......................................................................... 2170

Multa por omissão/erro/atraso - Dacon .......................................................................... 6808

Multa por omissão/erro/atraso - Dimob .......................................................................... 6680

Multa por falta da placa indicativa - Simples ................................................................. 6882

Multa por falta de comunicação da exclusão do Simples Nacional .............................. 6841

Multa Isolada sobre Créditos em Pedidos de Ressarcimento ou Declaração de Compen-sação (ADE Codac no 76/2010) 3148

Multa por Falta ou Atraso na Entrega da DIF - Papel Imune (ADE Corat no 73/2009) 1376

Multa por Falta ou atraso na entrega da GFIP (ADE Corat no 69/2009) 1107

Multa por Falta ou Atraso na Entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) - ADE Codac no 86/2009 1438

Multa por atraso na entrega do Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) (ADE Codac no 18/2010) 1512

Multa por atraso na entrega da EFD-PIS/Cofins (ADE Codac no 38/2011) 2203

Multa por aatraso na entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) - ADE Codac no 40/2013, alterado pelo ADE Codac no 25/2015 3624

Multa atraso entrega DCTF 1345

Multa atraso entrega declaração ITR 5300

Multa atraso entrega declaração de espólio 7130

Multa atraso entrega DIRPF 5320

Multa atraso entrega DIRPJ 5338

Multa atraso entrega declaração de operações imobiliárias - DOI 6744

Multa por falta ou atraso na entrega da Decred 0656

Multa por atraso na entrega da DASN - Simei 1506

Multa por falta ou atraso na entrega da DASN 0594

Multa por falta ou atraso na entrega da DBF 0565

Multa por falta ou atraso na entrega da Derc 0559

Multa por falta ou atraso na entrega da Dimof 0390

Multa por falta ou atraso na entrega da DTTA 0439

Multa por Atraso/Erro/Omissão - Siscoserv (ADE Codac no 19/2014). 3864

Multa por Atraso na Entrega do PGDAS-D para ser utilizado no preenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) (ADE Codac no 3/2014). 4406

Multa por atraso na entrega da Declaração de Serviços Médicos - DMED (ADE Codac no 2/2011). 1626

Page 87: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

Tributário - Agosto/2016 FE 85

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Tributos/Contribuições Código

Multa do regime disciplinar aplicada à Rede Arrecadadora de Receitas Previdenciárias - Rarp (ADE Codac no 47/2010) 1655

Multa por Não Recolhimento da Estimativa - IRPJ (ADE Codac no 35/2010) 1632

Multa por Não Recolhimento da Estimativa - CSLL (ADE Codac no 35/2010) 1649

Multa Administrativa por Falta de Pagamento de Lote Arrematado em Leilão (ADE Codac no 106/2012) 3397

Multa - Parcela não Restituída por Infração à Legislação - Dolo ou Má-Fé do Contribuinte - Pessoa Física (ADE Codac no 34/2014) 4840

Multas de Ofício Lançadas com Fundamento no Art. 43 da Lei no 9.430/1996

Cofins 6337

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido .................................................................... 6094

Contribuições sociais e imposto de renda retidos na fonte - Juros isolados ................ 3495

Contribuições sociais e imposto de renda retidos na fonte - Multa iso lada ............. 3482

Contribuições sociais retidas na fonte - Juros isolados ................................................. 3711

Contribuições sociais retidas na fonte - Multa isolada .................................................. 3682

Imposto de Importação .................................................................................................. 6340

Imposto de Renda Pessoa Física ................................................................................... 6352

Imposto de Renda Pessoa Jurídica ............................................................................... 6378

Imposto de Renda Retido na Fonte ............................................................................... 6380

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural................................................................ 7049

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (juros) .................................................... 7036

Imposto sobre Produtos Industrializados ....................................................................... 6405

IOF particular.................................................................................................................. 6418

IPI vinculado à importação............................................................................................. 6393

PIS-Pasep 6324

IRPJ - Simples Nacional - Lançamento de Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1113

IPI - Simples Nacional - Lançamento de Ofício Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1318

CSLL - Simples Nacional - Lançamento de Ofício Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1324

Cofins - Simples Nacional - Lançamento de Ofício Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1330

PIS/PASEP - Simples Nacional - Lançamento de Ofício Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1347

Contribuição Patronal Previdenciária - Simples Nacional - Lançamento de Ofício (ADE Corat no 71/2009) 1360

Tributos/Contribuições Código

R D Ativa - IRPJ - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3134

R D Ativa - CSLL - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3140

R D Ativa - Cofins - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3157

R D Ativa - PIS - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3163

R D Ativa - IPI - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3186

R D Ativa - Contribuição Previdenciária Patronal - Lançado de Ofício - Simples Nacional (ADE Codac no 73/2012) 3192

R D Ativa - Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta para ser utilizado no preen-chimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (ADE Codac no 78/2012) 3202

R D Ativa - Recuperação de Recursos - Finor (ADE Codac no 72/2012) 1039

R D Ativa - Recuperação de Recursos - Finam (ADE Codac no 72/2012) 1045

R D Ativa - Multa Destinada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (ADE Codac no 93/2012) 3290

R D Ativa - Regime Especial - Pagamento Unificado - Obras em Creches e Pré-Escolas ADE Codac no 8/2014) 4698

R D Ativa - Multa por Atraso na Entrega de Declaração - Maed, para ser utilizado no preenchi-mento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) (ADE Codac no 33/2014) 4834

R D Ativa - Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI (ADE Codac no 26/2015) 4338

Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Lançamento de Ofício (ADE Codac no 26/2015) 2369

Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Depósito Judicial (ADE Codac no 26/2015) 2592

Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Depósito Administrativo (ADE Codac no 26/2015) 2842

(Tabela de Códigos elaborada com base na Listagem de Especificações de Receitas emitida pela SRF/Cosar em 1o.02.2001; ADE Corat nos 9/2002 e 96/2004; Mafon/2015 e demais atos correlatos)

Nota

Os códigos constantes nesta tabela são os mais comumente utilizados pelos contribuintes, não esgotando a totalidade de códigos previstos para indicação no Darf.

TABELA DE CÓDIGOS (A INDICAR NO CAMPO 12 DO DJE) ____________________________

ANEXO I

CÓDIGOS PARA DEPÓSITO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL

Item Código de

Receita (DJE)

Especificação da Receita

CÓDIGOS PARA DEPÓSITO JUDICIAL

1 0163 Receita dos Direitos Antidumping e Compensatórios - Depósito Judicial

2 0216 Depósito Judicial - Outros - Aduaneiros

3 0701 Parcelamento - Art. 1o da Medida Provisória no 303, de 2006 - Depósito Judicial

4 0868 Pasep - Depósito Judicial

5 1382 Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial

6 1399 Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial

7 1415 Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial

8 1421 Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial

9 1947 PIS - Importação - Depósito Judicial

10 1994 Cofins - Importação - Depósito Judicial

11 2226 Contribuição Segurado - Depósito Judicial

12 2300 Contribuição Empresa/Empregador - Depósito Judicial

13 2420 Multa Isolada Previdenciária - Depósito Judicial

14 2450 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Salário Educação - Depósito Judicial

15 2466 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural - Senar - Depósito Judicial

16 2472 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Instituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária - Incra - Depósito Judicial

17 2489 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo Aeroviário - Depósito Judicial

Item Código de

Receita (DJE)

Especificação da Receita

18 2505 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo - FDEPM - Depósito Judicial

19 2528 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem do Transporte - Senat - Depósito Judicial

20 2534 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social de Transporte - Sest - Depósito Judicial

21 2557 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial - Senai - Depósito Judicial

22 2563 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social da Indústria - Sesi - Depósito Judicial

23 2570 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem Comercial - Senac - Depósito Judicial

24 2586 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social do Comércio - Sesc - Depósito Judicial

25 2592 Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Depósito Judicial

26 2602 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem do Cooperativismo - Sescoop - Depósito Judicial

27 3043 Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveita-mento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o Depósito Judicial

28 3066 Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o Depósito Judicial

29 3089 Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Rema-nescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o Depósito Judicial

30 3095 Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o Depósito Judicial

31 3111 Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o Depósito Judicial

32 3128 Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Rema-nescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o Depósito Judicial

Page 88: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

86 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Item Código de

Receita (DJE)

Especificação da Receita

33 3300 CPSS - Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público - Não Patronal - Depósito Judicial

34 4412 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial

35 4429 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamen-to de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial

36 4435 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamen-to de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o Depósito Judicial

37 4464 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordiná-rios - Art. 3o Depósito Judicial

38 4470 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o Depósito Judicial

39 4487 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial

40 4510 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordi-nários - Art. 3o Depósito Judicial

41 4526 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o Depósito Judicial

42 4532 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Sal-do Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o Depósito Judicial

43 4549 Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o Depósito Judicial

44 4617 Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento PIS/Cofins - Instituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, Caput - Depósito Judicial

45 4623 Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento PIS/Cofins - Instituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, Caput - Depósito Judicial

46 4646 Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento PIS/Cofins - Art. 39, § 1o Depósito Judicial

47 4652 Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento PIS/Cofins - Art. 39, § 1o Depósito Judicial

48 4675 Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40 - Depósito Judicial

49 4681 Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40 - Depósito Judicial

50 4892 Lei no 12.996, de 2014 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento - Depósito Judicial

51 4902 Lei no 12.996, de 2014 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento - Depósito Judicial

52 4919 Lei no 12.996, de 2014 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento - Depósito Judicial

53 4931 Lei no 12.996, de 2014 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento - Depósito Judicial

54 6648 Parcelamento Lei no 10.684/2003 (Paes) - Depósito Judicial

55 7363 Imposto de Importação - Depósito Judicial

56 7389 IPI - Outros - Depósito Judicial

57 7391 IPI Vinculado à Importação - Depósito Judicial

58 7416 IRPF - Depósito Judicial

59 7429 IRPJ - Depósito Judicial

60 7431 IRRF - Depósito Judicial

61 7444 IOF - Depósito Judicial

62 7457 ITR - Depósito Judicial

63 7460 PIS - Depósito Judicial

64 7485 CSLL - Depósito Judicial

65 7498 Cofins - Depósito Judicial

66 7525 Receita Dívida Ativa - Depósito Judicial Justiça Federal

67 7961 Receita Dívida Ativa - Depósito Judicial Justiça Estadual

68 8047 Depósito Judicial - Outros

69 8811 Refis - Depósito Judicial

CÓDIGOS PARA DEPÓSITO EXTRAJUDICIAL

70 0174 Receita dos Direitos Antidumping e Compensatórios - Depósito Administrativo

71 0229 Depósito Administrativo - Outros - Aduaneiros

72 0447 PIS - Importação - Depósito Administrativo

73 0855 Cofins - Importação - Depósito Administrativo

74 0860 Pasep - Depósito Administrativo

75 2619 Contribuição Segurado - Depósito Administrativo

76 2625 Contribuição Empresa/Empregador - Depósito Administrativo

77 2654 Multa Isolada Previdenciária - Depósito Administrativo

78 2677 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Salário Educação - Depósito Administrativo

Item Código de

Receita (DJE)

Especificação da Receita

79 2683 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural - Senar - Depósito Administrativo

80 2716 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Instituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária - Incra - Depósito Administrativo

81 2722 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo Aeroviário - Depósito Administrativo

82 2739 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo - FDEPM - Depósito Administrativo

83 2745 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem do Transporte - Senat - Depósito Administrativo

84 2774 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social de Transporte - Sest - Depósito Administrativo

85 2780 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial - Senai - Depósito Administrativo

86 2797 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social da Indústria - Sesi - Depósito Administrativo

87 2813 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem Comercial - Senac - Depósito Administrativo

88 2820 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social do Comércio - Sesc - Depósito Administrativo

89 2842 Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Depósito Administrativo

90 2859 Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de Aprendi-zagem do Cooperativismo - Sescoop - Depósito Administrativo

91 3322 CPSS - Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público - Não Patronal - Depósito Administrativo

92 7538 Imposto de Importação - Depósito Administrativo

93 7540 IPI - Outros - Depósito Administrativo

94 7553 IPI Vinculado à Importação - Depósito Administrativo

95 7566 IRPF - Depósito Administrativo

96 7581 IRPJ - Depósito Administrativo

97 7594 IRRF - Depósito Administrativo

98 7619 IOF - Depósito Administrativo

99 7621 ITR - Depósito Administrativo

100 7634 PIS - Depósito Administrativo

101 7647 CSLL - Depósito Administrativo

102 7650 Cofins - Depósito Administrativo

103 7880 Multas Isoladas Diversas - Depósito Administrativo

104 8050 Depósito Administrativo - Outros

105 8944 II - Imposto de Importação - Canal cinza - Depósito Administrativo

106 8957 IPI Vinculado à Importação - Canal cinza - Depósito Administrativo

ANEXO IICÓDIGOS PARA DEPÓSITO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL

NÃO TRIBUTÁRIOS

Item Código de

Receita (DJE)

Especificação da Receita

1 2080 Depósitos Judiciais e Extrajudiciais Administrados pela PGF-AG

2 4396 Parcelamento de Arrematação - Primeira Parcela - Depósito Judicial

3 5155 Depósitos Judiciais - Royalties e/ou Participação Especial - DJE

4 5246 Royalties 5% (E/M) L 7990 art. 7 I A III - DJE

5 5252 Royalties até 5% - Lavra na Área Pré-Sal - Em Plataforma - DJE

6 5269 Royalties 5% (E-M) (L 7990 art. 7 P 4) - DJE

7 5275 Cota Parte Indenização pela Extração de Petróleo, Xisto e Gás (MM) - DJE

8 5281 Royalties até 5% - Art. 2o da Lei no 12.858/2013 - DJE

9 5298 Royalties Excedentes a 5% (E/M) Lei no 9.478/1997, art. 49, I - DJE

10 5308 Royalties Excedentes a 5% (MCT) Lei no 9.478/1997, art. 49, I - DJE

11 5314 Royalties Excedentes 5% - Lavra na Área Pré-Sal - Em Plataforma - DJE

12 5337 Royalties Excedentes a 5% (E-M) - Lei no 9.478/1997, art. 49, II - DJE

13 5343 Royalties Excedentes a 5% (MM/MCT) - Lei no 9.478/1997, art. 49, II - DJE

14 5350 Royalties Excedentes a 5% - Art. 2o da Lei no 12.858/2013 - DJE

15 5366 Participação Especial (E-M) - Lei no 9.478/1997, art. 50 - DJE

16 5372 Participação Especial (MME/MMA) - Lei no 9.478/1997, art. 50 - DJE

17 5405 Participação Especial - Art. 2o da Lei no 12.858/2013 - DJE

18 7118 Multa Administrativa por Infração Trabalhista - DJE

(Tabela de Códigos elaborada com base no Ato Declaratório Executivo Codac no 9/2016)

Page 89: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

Tributário - Agosto/2016 FE 87

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

TRIBUTOS FEDERAIS - RECOLHIMENTO EM ATRASO - AGOSTO/2016 ___________________

As tabelas e as instruções práticas para recolhimento em atraso de tributos federais serão oportunamente publicadas em nosso “Informativo Eletrônico IOB” assim que for publicada a taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) aplicável em Agosto/2016.

Para acessar o informativo eletrônico é necessário entrar no Site do Cliente - www.iob.com.br/sitedocliente - e clicar em “Informativo Eletrônico IOB”, na aba “Edições Eletr.”.

INDICADORES ECONÔMICOS E FISCAIS - TABELAS __________________________________

TAXA REFERENCIAL - TR

MesesAnos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2012 0,0864% 0,0000% 0,1068% 0,0227% 0,0468% 0,0000% 0,0144% 0,0123% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

2013 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0209% 0,0000% 0,0079% 0,0920% 0,0207% 0,0494%

2014 0,1126% 0,0537% 0,0266% 0,0459% 0,0604% 0,0465% 0,1054% 0,0602% 0,0873% 0,1038% 0,0483% 0,1053%

2015 0,0878% 0,168% 0,1296% 0,1074% 0,1153% 0,1813% 0,2305% 0,1867% 0,1920% 0,1790% 0,1297% 0,2250%

2016 0,1320% 0,0957% 0,2168% 0,1304% 0,1533% 0,2043%

TAXA REFERENCIAL DO SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E DE CUSTÓDIA (SELIC) PARA TÍTULOS FEDERAIS

MesesAnos

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2012 0,89% 0,75% 0,82% 0,71% 0,74% 0,64% 0,68% 0,69% 0,54% 0,61% 0,55% 0,55%

2013 0,60% 0,49% 0,55% 0,61% 0,60% 0,61% 0,72% 0,71% 0,71% 0,81% 0,72% 0,79%

2014 0,85% 0,79% 0,77% 0,82% 0,87% 0,82% 0.95% 0,87% 0,91% 0,95% 0,84% 0,96%

2015 0,94% 0,82% 1,04% 0,95% 0,99% 1,07% 1,18% 1,11% 1,11% 1,11% 1,06% 1,16%

2016 1,06% 1,00% 1,16% 1,06% 1,11% 1,16%

TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO (TJLP) (TRIMESTRAL) ANO (% AA)

MesesAnos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2012 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50

2013 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00

2014 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00

2015 5,50 5,50 5,50 6,00 6,00 6,00 6,50 6,50 6,50 7,00 7,00 7,00

2016 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50

NotaA TJLP é uma taxa anual fixada para cada trimestre. Assim, por exemplo, o percentual de 7,50% ao mês, vigente no período de 1o.04 a 30.06.2016, corres-ponde ao percentual mensal de 0,6250% (7,50 ÷ 12).

Page 90: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

88 FE Tributário - Agosto/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

ÍNDICES DE INFLAÇÃO*PRINCIPAIS ÍNDICES

MÊS/ANO

ICV (DIEESE) IPC (FIPE) INPC (IBGE) IPCA (IBGE)

VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO

NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO

% % % % % % % %

JANEIRO/2014 1,95 1,95 0,94 0,94 0,63 0,63 0,55 0,55

FEVEREIRO/2014 0,61 2,57 0,52 1,46 0,64 1,27 0,69 1,24

MARÇO/2014 0,81 3,40 0,74 2,21 0,82 2,10 0,92 2,17

ABRIL/2014 0,57 3,99 0,53 2,75 0,78 2,90 0,67 2,85

MAIO/2014 0,14 4,14 0,25 3,00 0,60 3,52 0,46 3,32

JUNHO/2014 0,00 4,14 0,04 3,04 0,26 3,79 0,40 3,73

JULHO/2014 0,68 4,85 0,16 3,20 0,13 3,92 0,01 3,74

AGOSTO/2014 0,02 4,87 0,34 3,55 0,18 4,11 0,25 4,00

SETEMBRO/2014 0,23 5,11 0,21 3,77 0,49 4,62 0,57 4,59

OUTUBRO/2014 0,50 5,64 0,37 4,15 0,38 5.02 0,42 5,03

NOVEMBRO/2014 0,52 6,19 0,69 4,87 0,53 5.58 0,51 5,57

DEZEMBRO/2014 0,52 6,74 0,30 5,18 0,62 6,23 0,78 6,39

JANEIRO/2015 2,25 2,25 1,62 1,62 1,48 1,48 1,24 1,24

FEVEREIRO/2015 1,40 3,68 1,22 2,86 1,16 2,66 1,22 2,48

MARÇO/2015 1,26 4,99 0,70 3,58 1,51 4,21 1,32 3,83

ABRIL/2015 0,55 5,57 1,10 4,72 0,71 4,95 0,71 4,57

MAIO/2015 0,57 6,17 0,62 5,37 0,99 5,99 0,74 5,35

JUNHO/2015 0,81 7,03 0,47 5,87 0,77 6,81 0,79 6,18

JULHO/2015 0,95 8,05 0,85 6,77 0,58 7,43 0,62 6,84

AGOSTO/2015 0,06 8,11 0,56 7,37 0,25 7,70 0,22 7.08

SETEMBRO/2015 0,48 8,63 0,66 8,08 0,51 8,25 0,54 7,66

OUTUBRO/2015 0,78 9,48 0,88 9,03 0,77 9,08 0,82 8,54

NOVEMBRO/2015 1,02 10,61 1,06 10,09 1,11 10,28 1,01 9,62

DEZEMBRO/2015 0,77 11,15 0,82 11,00 0,90 11,27 0,96 10,67

JANEIRO/2016 1,80 1,80 1,37 1,37 1,51 1,51 1,27 1,27

FEVEREIRO/2016 0,71 2,52 0,89 2,27 0,95 2,47 0,90 2,18

MARÇO/216 0,44 2,97 0,97 3,26 0,44 2,92 0,43 2,62

ABRIL/2016 0,57 3,56 0,46 3,73 0,64 3,58 0,61 3,25

MAIO/2016 0,67 4,25 0,57 4,32 0,98 4,60 0,78 4,06

Nota Os índices de inflação acumulados podem variar de acordo com a fonte consultada. Nosso critério de arredondamento é o mesmo utilizado na regra aritmética: o resultado final do algarismo igual ou acima de 5 foi arredondado para cima.

VALORES QUE TERIA O BTN ATUALIZADO PELA TR

Embora o BTN (bem como o BTN Fiscal) tenha sido extinto pela Lei no 8.177/1991, observa-se que, na prática, ele continua sendo utilizado como referencial de reajuste de contratos antigos, com o valor que teria, atualizado pela TR. Por esse motivo, demonstramos a seguir uma tabela com esses valores:

MesesAnos

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

2012 1,5658 1,5658 1,5671 1,5675 1,5682 1,5682 1,5684 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686

2013 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686 1,5686 1,5689 1,5689 1,5690 1,5708 1,5722 1,5725

2014 1,5743 1,5751 1,5755 1,5762 1,5772 1,5779 1,5787 1,5797 1,5811 1,5827 1,5835 1,5852

2015 1,5866 1,5869 1,5890 1,5907 1,5925 1,5954 1,5991 1,6021 1,6052 1,6081 1,6102 1,6138

2016 1,6159 1,6174 1,6209 1,6230 1,6255 1,6288

Page 91: IOB - Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Federal - Agosto/2016

Tributário - Agosto/2016 FE 89

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - TributárioD

ÓLA

R CO

MER

CIAL _

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

____

Dia

2015

2016

Dia

Junh

oJu

lho

Ago

sto

Set

embr

oO

utub

roN

ovem

bro

Dez

embr

oJa

neiro

Fev

erei

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arço

Abr

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aio

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o

com

pra

vend

aco

mpr

ave

nda

com

pra

vend

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mpr

ave

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com

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vend

aco

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pra

vend

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mpr

ave

nda

com

pra

vend

aco

mpr

ave

nda

com

pra

vend

a

1o3,

172

3,17

43,

144

3,14

5S

S3,

687

3,68

84,

001

4,00

2D

D3,

854

3,85

4F

F3,

957

3,95

93,

940

3,94

13,

560

3,56

2D

D3,

586

3,58

71o

23,

133

3,13

43,

095

3,09

6D

D3,

759

3,75

93,

945

3,94

5F

F3,

832

3,83

5S

S3,

985

3,98

63,

887

3,88

7S

S3,

488

3,49

03,

586

3,58

72

33,

132

3,13

43,

138

3,13

93,

452

3,45

43,

758

3,75

9S

S3,

767

3,77

03,

748

3,74

8D

D3,

916

3,91

83,

801

3,80

2D

D3,

569

3,57

13,

524

3,52

43

4F

FS

S3,

462

3,46

43,

858

3,86

0D

D3,

796

3,79

63,

736

3,73

94,

0380

4,03

873,

892

3,89

43,

759

3,76

03,

612

3,61

33,

538

3,54

0S

S4

53,

149

3,15

0D

D3,

488

3,48

9S

S3,

898

3,90

03,

773

3,77

6S

S4,

0108

4,01

143,

909

3,91

0S

S3,

680

3,68

13,

539

3,53

9D

D5

6S

S3,

140

3,14

23,

535

3,53

7D

D3,

841

3,84

23,

761

3,76

2D

D4,

0297

4,03

03S

SD

D3,

644

3,64

53,

502

3,50

33,

489

3,49

06

7D

D3,

180

3,18

23,

507

3,50

8F

F3,

876

3,87

7S

S3,

757

3,75

84,

0469

4,04

75D

D3,

791

3,79

33,

693

3,69

3S

S3,

447

3,44

87

83,

107

3,10

93,

233

3,23

3S

S3,

817

3,81

93,

790

3,79

3D

D3,

808

3,81

04,

0244

4,02

50F

F3,

738

3,73

83,

595

3,59

6D

D3,

368

3,36

98

93,

099

3,10

1-

-D

D3,

798

3,79

93,

758

3,75

83,

799

3,79

93,

736

3,73

7S

SF

F3,

696

3,69

7S

S3,

523

3,52

43,

401

3,40

39

103,

114

3,11

43,

159

3,16

13,

442

3,44

23,

849

3,85

0S

S3,

790

3,79

13,

797

3,80

0D

D3,

934

3,93

53,

640

3,64

1D

D3,

464

3,46

63,

429

3,43

110

113,

105

3,10

6S

S3,

496

3,49

73,

875

3,87

7D

D3,

767

3,76

93,

872

3,87

34,

0147

4,01

533,

982

3,98

33,

589

3,59

13,

492

3,49

43,

445

3,44

5S

S11

123,

116

3,11

8D

D3,

473

3,47

4S

SF

F3,

764

3,76

7S

S4,

0293

4,02

993,

988

3,98

9S

S3,

491

3,49

43,

472

3,47

2D

D12

13S

S3,

130

3,13

03,

513

3,51

3D

D3,

890

3,89

33,

832

3,83

3D

D3,

9857

3,98

63S

SD

D3,

477

3,47

93,

522

3,52

33,

485

3,48

613

14D

D3,

137

3,13

83,

482

3,48

33,

811

3,81

33,

811

3,81

2S

S3,

884

3,88

64,

0217

4,02

23D

D3,

651

3,65

23,

474

3,47

6S

S3,

478

3,48

014

153,

126

3,12

73,

134

3,13

6S

S3,

860

3,86

23,

799

3,80

0D

D3,

874

3,87

64,

0396

4,04

023,

995

3,99

63,

760

3,76

33,

522

3,52

4D

D3,

465

3,46

615

163,

094

3,09

53,

157

3,15

8D

D3,

833

3,83

43,

872

3,87

33,

816

3,81

83,

922

3,92

4S

S4,

068

4,07

03,

736

3,73

9S

S3,

502

3,50

43,

468

3,47

016

173,

056

3,05

73,

192

3,19

33,

481

3,48

23,

881

3,88

2S

S3,

814

3,81

73,

888

3,88

9D

D3,

991

3,99

43,

650

3,65

3D

D3,

490

3,49

13,

419

3,42

017

183,

058

3,05

8S

S3,

464

3,46

63,

957

3,95

8D

D3,

789

3,79

03,

945

3,94

64,

0358

4,03

644,

046

4,04

93,

580

3,58

13,

596

3,59

73,

561

3,56

2S

S18

193,

100

3,10

2D

D3,

485

3,48

7S

S3,

875

3,87

63,

726

3,72

9S

S4,

0297

4,03

034,

021

4,02

2S

S3,

527

3,52

83,

568

3,57

0D

D19

20S

S3,

199

3,20

03,

458

3,45

9D

D3,

901

3,90

23,

696

3,69

7D

D4,

0855

4,08

61S

SD

D3,

531

3,53

23,

517

3,51

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398

3,39

920

21D

D3,

172

3,17

33,

495

3,49

63,

979

3,98

03,

941

3,94

3S

S4,

022

4,02

24,

1552

4,15

58D

D3,

608

3,61

0F

FS

S3,

405

3,40

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223,

079

3,08

13,

225

3,22

5S

S4,

051

4,05

33,

904

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7D

D3,

987

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1226

4,12

323,

949

3,95

03,

600

3,60

03,

569

3,57

0D

D3,

376

3,37

722

233,

076

3,07

73,

291

3,29

5D

D4,

145

4,14

63,

889

3,89

03,

732

3,73

53,

951

3,95

2S

S3,

960

3,96

23,

675

3,67

6S

S3,

580

3,58

23,

343

3,34

423

243,

100

3,10

13,

345

3,34

73,

550

3,55

23,

990

3,99

1S

S3,

701

3,70

43,

951

3,94

0D

D3,

955

3,95

63,

679

3,68

1D

D3,

574

3,57

53,

378

3,37

924

253,

126

3,12

8S

S3,

607

3,60

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973

3,97

5D

D3,

749

3,75

0F

F4,

0991

4,10

023,

948

3,95

0F

F3,

547

3,54

83,

596

3,59

7S

S25

263,

126

3,12

8D

D3,

599

3,60

1S

S3,

916

3,91

63,

744

3,74

6S

S4,

0961

4,09

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997

3,99

7S

S3,

518

3,51

9F

FD

D26

27S

S3,

362

3,36

43,

552

3,55

2D

D3,

896

3,89

63,

823

3,82

3D

D4,

0441

4,04

48S

SD

D3,

521

3,52

43,

609

3,61

13,

393

3,39

427

28D

D3,

368

3,36

93,

583

3,58

54,

107

4,10

93,

918

3,92

0S

S3,

859

3,86

0-

-D

D3,

625

3,62

53,

495

3,49

7S

S3,

304

3,30

628

293,

117

3,11

93,

328

3,32

9S

S4,

057

4,05

93,

853

3,85

4D

D3,

875

3,87

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-4,

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4,00

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636

3,63

73,

438

3,44

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D3,

236

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3729

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108

3,10

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370

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D3,

964

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947

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619

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S3,

577

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--

--

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REAJUSTE DOS ALUGUÉIS COMERCIAIS E RESIDENCIAIS ______________________________

O texto com as instruções e a tabela de índices de reajuste dos aluguéis comerciais e residenciais será enviado oportunamente em Folha Extra encartada no Manual de Procedimentos IOB, Caderno de Imposto de Renda e Legislação Societária, assim que forem divulgados os índices de inflação.

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Calendário Mensalde Obrigações eTabelas Práticas

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