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Investiga Investiga ç ç ão Educativa: ão Educativa: revisão de algumas modalidades revisão de algumas modalidades metodol metodol ó ó gicas vigentes no campo das gicas vigentes no campo das Ciências da Educa Ciências da Educa ç ç ão ão Lidia Barboza Norbis PALESTRA PROFERIDA NO Mestrado em Educação Universidade Estadual de Ponta Grossa Paraná – Brasil 22 de octubro, 2008

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Programa de Mestrado em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Palestra de Lidia Barboza Norbis. INVESTIGAÇÃO EDUCATIVA: REVISÃO DE ALGUMAS MODALIDADES VIGENTES NO CAMPO DA EDUCAÇÃO

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Page 1: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

InvestigaInvestigaçção Educativa:ão Educativa:revisão de algumas modalidades revisão de algumas modalidades

metodolmetodolóógicas vigentes no campo das gicas vigentes no campo das Ciências da EducaCiências da Educaççãoão

Lidia Barboza Norbis

PALESTRA PROFERIDA NOMestrado em Educação

Universidade Estadual de Ponta GrossaParaná – Brasil

22 de octubro, 2008

Page 2: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

Abordagem sistêmica Abordagem sistêmica

Page 3: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

Questões prQuestões préévias (1)vias (1)O campo da InvestigaO campo da Investigaçção Educativa: ão Educativa: Pedagogia ou Ciências da EducaPedagogia ou Ciências da Educaçção?ão?

“Para mim, é muito difícil pensar teoricamente a prática educativa sem o auxílio de outras ciências. No fundo, estou convencido de que a pedagogia não é uma ciência: não tem autonomia epistemológica, mas se serve das ciências”.

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Page 4: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

Questões prQuestões préévias (2): vias (2): Postura cientPostura cientííficafica

“ O educador deve ter uma postura científica do ponto de vista do rigor necessário com que aborda o objeto de seu pensamento e da sua ação. Para isto, deve se servir do aporte das diferentes ciências.”

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Page 5: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

Referencias 1 e 2: DiReferencias 1 e 2: Diáálogo com logo com universituniversitáários uruguaios rios uruguaios

� FREIRE, PAULO, Pedagogía da Tolerância, Sao Paulo: Editora UNESP, 2004, p.135.

� Eu resgato a vigência que Paulo Freire tem para nosso pensamento e ação no campo das ciências da educação na America Latina e especificamente para re-pensar o papel que a investigação educativa tem na demarcação do campo (científico) e as suas relações com a Política Educativa e o Planejamento. [email protected]

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Page 6: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

� A. Teoria/Prática

� B. Ensinar/Aprender

� C.Investigação/Docência

Questões prQuestões préévias (3)vias (3)Falsas dicotomFalsas dicotomíías em nossos as em nossos Sistemas de EducaSistemas de Educaçção Superiorão Superior

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Page 7: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

1. Dicotomia teoria/pr1. Dicotomia teoria/prááticatica

� Tem a ver com a concepção do ato de ensinar e do ato de aprender, como se não devessem ser entendidos como produção de saber, como produção de conhecimento.

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Page 8: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

2. Dicotomia: ensinar/aprender2. Dicotomia: ensinar/aprender

� A compreensão processual da produção social do conhecimento é fraca.

� É como se ao ensinar nao tivesse nada a ver com o aprender.

� Como se ao aprender os educadores não tivessem nada a ver com o ensinar.

� Como se ao ensinar o educador não aprendesse, pelo menos a ensinar.

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Page 9: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

� “É dialético porque eu não aprendo sem ensinar; para aprender a ensinar tenho de ensinar, mas tenho de ensinar aberto para aprender a ensinar”. (Freire, 2004, p. 137)

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““O DIABOO DIABO”” dentro do Ensino dentro do Ensino SuperiorSuperior

�O que quero ressaltar é que esta é uma concepção profundamente ingênua do que seja ensinar; nao é possível ensinar sem investigar.

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3. Dicotomia: Investigacao/docência3. Dicotomia: Investigacao/docência

� Dicotomia entre ensinar o conhecimento já existente e produzir novos conhecimentos.

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Ponto crucialPonto crucial

� “Uma verdadeira docência é investigação; o que nada tem a ver com a investigação é a docência que é feita apenas por meio de discursos verbais. A dicotomía teórica entre ensinar e investigar écientificamente inviável; entretanto, nas universidades continuamos fazendo isso.”

Continuamos ?(Freire, 2004, p.138)

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A ciência A ciência éé um fenômeno humanoum fenômeno humano

� “É obra dos homens e das mulheres e por isso é histórica e tem historicidade. Isto significa que não há conhecimento absoluto; todo conhecimento não é outra coisa senão a superação de um conhecimento que antes foi novo e se tornou velho. Este caráter não concluído do saber científico me encanta…a outros cientistas incomoda.” (Freire, 2004, p. 138)

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O que O que éé que fazemos para construir o que fazemos para construir o conhecimento cientconhecimento cientíífico em educafico em educaçção? ão?

Abordagem de cinco questões-chave que contribuem para colocar os traços da identidade da Investigação Educativa:

1.Sua “especificidade” no campo das Ciências da Educação2.IEB (Investigação Educativa Básica)3.IEA (Investigação Educativa Aplicada)4.IEE (Investigação Educativa Avaliativa)5.Seu desenvolvimento “embrionário” no domínio das Ciências da Educação.

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Modalidade de investigaModalidade de investigaçção ão educativa. Uma definieducativa. Uma definiççãoão……

� “Una modalidad de investigación es una colección de prácticas eclécticas de indagación basada en un conjunto general de suposiciones, e implica preferencias metodológicas, opiniones filosóficas e ideológicas, cuestiones de investigación y resultados de viabilidad.” McMillan y Schumacher, (2005:38)

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Modalidades de InvestigaModalidades de Investigaçção ão quantitativas e qualitativasquantitativas e qualitativas

� Atualmente existe uma tendência para fazer estudos quantitativos-qualitativos, o que quebra a tradição de uma abordagem dicotômica exclusivista.

� É por esta razão que estou interessada em ressaltar o posicionamento “interparadigmático quantitativo-qualitativo” de Cook e Reichardt (1986: 25).

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Modalidades de InvestigaModalidades de Investigaçção ão quantitativas e qualitativas (1)quantitativas e qualitativas (1)

� A escolha dos métodos não deveria ser determinado pela adesão a um paradigma arbitrário. E isto é verdade porque um paradigma não é intrinsecamente ligado a uma série de métodos, e devido às características específicas do ambiente da investigação tornar-se tão importante como os atributos de um paradigma na escolha de um método.

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Page 20: InvestigacióN Educativa  Uepg  Brasil

Modalidades de InvestigaModalidades de Investigaçção ão quantitativas e qualitativas (2)quantitativas e qualitativas (2)

� Um investigador não precisa aderir cegamente a um dos paradigmas de forma polarizada que receberam denominações de "qualitativa" e "quantitativa", mas pode escolher uma combinação de atributos de ambos os paradigmas para melhor atender às exigências do problema com a qual a investigação enfrenta.

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Modalidades de InvestigaModalidades de Investigaçção ão quantitativas e qualitativas (3)quantitativas e qualitativas (3)

� Portanto, parece não haver motivo para escolher entre métodos quantitativos e qualitativos. Os avaliadores agem sensatamente se empregar quaisquer meios que sejam mais adequados às necessidades da investigação sem que se refere à filiação dos métodos tradicionais.

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““DiseDiseññoo”” (Projeto) de investiga(Projeto) de investigaççãoão

� “Un diseño de investigación describe los procedimientos para guiar el estudio, incluyendo cuándo, de quién y bajo qué condiciones serán obtenidos los datos. En otras palabras, el diseño indica cómo se prepara la investigación, que le pasa a los sujetos y qué métodos de recogida de datos se utilizan. El propósito de un diseño de investigación es proporcionar, dentro de una modalidad de investigación apropiada, las respuestas más válidas y exactas a las preguntas que se plantean.” McMillan y Schumacher, (2005:39).

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Modalidades de Investigação Educativa

Quantitativa QualitativaExperimental Não

experimentalInteractiva Não

interactiva

Experimental Descritiva Etnográfica Análise de conceitos

Semiexperimental Comparativa Fenomenológica Análise histórica

Estudo de caso CorrelacionalQuestionario (Survey) Ex post facto

Estudo de casoTeoría FundamentadaEstudos Críticos

McMillan y Schumacher, (2005:40)[email protected] http://lidia2007.blogspot.com

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Referencias bibliogrReferencias bibliográáficas (1)ficas (1)Barboza Norbis, L., Planificación Estratégica: Bases conceptuales y metodológicas para una resignificación de la Planificación Educativa en el Uruguay, Publicación Nº 1. Reflexiones iniciales, Montevideo, Papeles de trabajo, FHCE-UdelaR, 2007.

Barboza Norbis, L., Proyecto software educativo: su potencialidad e impacto en los procesos de enseñanza y aprendizaje. Investigación educativa en un Liceo de Ciclo Básico en Uruguay, Unidad de Investigación del Instituto Universitario BIOS, Montevideo, 2008.

Bogdan, R. y Taylor, S.J, Introducción a los métodos cualitativos de investigación, Buenos Aires: Paidós, 1987.

Campbell, D. y Stanley, J., Diseños experimentales y cuasiexperimentales en la investigación social, Argentina: Amorrortu, 1982.

Cohen, E., Franco, R., Evaluación de proyectos sociales, Siglo XXI, México, 1992.

Cook T.D. y Reichardt Ch. S., Métodos cualitativos y cuantitativos en investigación evaluativa, Madrid: Ediciones Morata, S.L., 2000.

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Referencias bibliogrReferencias bibliográáficas (2)ficas (2)McMillan, J. y Schumacher, S., Investigación Educativa, Madrid: Pearson Educación, 2005.

Pedró, F., Puig, I. (1999), Las reformas educativas. Una perspectiva política y comparada, Barcelona, Paidós.

Quivy, R., Campenhoudt, L., Manual de investigación en Ciencias Sociales, México: Limusa, 1992.

Spector, P., Research Designs, USA: Sage Publications, 1981.

Stake, R., Investigación con estudio de casos, Madrid: Ediciones Morata, 1998.

Stenhouse, L., La investigación como base de la enseñanza, Madrid: Morata. 1996.

Stenhouse, L., Investigación y Desarrollo del Currículum, Madrid: Morata, 1998.

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Muito obrigado pela sua hospitalidade. Muito obrigado pela sua hospitalidade.

Fico com vocêsFico com vocês

�Lidia Barboza Norbis�[email protected]

�http://lidia2007.blospot.com

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