inversores de frequencia teoria geral

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  • 8/2/2019 Inversores de Frequencia Teoria Geral

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    Introduo:

    Inversor de Freqncia:

    Atualmente , a necessidade de aumento de produo e diminuio de custos ,se fez dentro deste cenrio surgir a automao, ainda em fase inicial no Brasil ,com isto uma grande infinidade de equipamentos foram desenvolvidos para asmais diversas variedades de aplicaes e setores industriais , um dosequipamentos mais utilizados nestes processos conjuntamente com o CLP oInversor de Freqncia, um equipamento verstil e dinmico ,vamos exporagora o princpio bsico do inversor de freqncia.

    Princpios Bsicos:

    O avano da Eletrnica de Potncia permitiu o desenvolvimento deconversores de freqncia com dispositivos de estado slido, inicialmente comtiristores e atualmente estamos na fase dos transistores , mais especificamenteIGBT, onde sua denominao transistor bipolar de porta isolada .Oscicloconversores antecederam de certa forma os atuais inversores, eles eramutilizados para converter 60Hz da rede em uma freqncia mais baixa, era uma

    converso CA-CA, j os inversores utilizam a converso CA-CC e por fim emCA novamente. Os inversores podem serem classificados pela sua topologia,esta por sua vez dividida em trs partes, sendo a primeira para o tipo deretificao de entrada, a segunda para o tipo de controle do circuitointermedirio e a terceira para a sada. Em uma segunda parte iremos comentarsobre estas topologias e suas siglas como CSI, PAM, PWM/VVC e etc.Independente da topologia utilizada, temos agora uma tenso CC em nossocircuito intermedirio e deveremos transformar em tenso CA para acionar omotor AC. Na figura abaixo apresentamos um circuito em blocos de um

    inversor com a topologia tipo PWM, esta topologia a mais utilizada nosinversores de freqncia atuais.

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    Fig.1

    Pela fig1 podemos ver de cor azul o mdulo de entrada, de cor vermelha o

    mdulo de sada e de cor verde o circuito intermedirio, como a tenso fixaem nosso diagrama ,deveremos ento chavear os transistores de sada pelamodulao de largura de pulso para obtermos uma forma de tenso CAsintetizada e de freqncia varivel , com isto estamos agora apto a variar avelocidade do motor. A variabilidade da freqncia muito grande, atualmenteseu valor est entre 0 e 400 Hz, esta pode ser de forma escalar ou vetorial, comoa escalar mais comum, vamos comentar sobre ela. A escalar como o prprionome sugere, uma relao direta entre freqncia e tenso.

    No grfico abaixo mostramos de uma forma mais sucinta esta descrio.

    Grfico Escalar

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    Blocos componentes do inversor

    1 bloco - CPUCPU- A CPU (unidade central de processamento) de um inversor de

    freqncia pode ser formada por um micro processador ou por um microcontrolador (PLC). Isso depende apenas do fabricante. De qualquer forma, nesse bloco que todas as informaes (parmetros e dados do sistema) estoarmazenadas, visto que tambm uma memria est integrada a esse conjunto. A

    CPU no apenas armazena os dados e parmetros relativos ao equipamentos,como tambm executa a funo mais vital para o funcionamento do inversor:Gerao dos pulsos de disparo, atravs de uma lgica de controle coerente, paraos IGBTs.

    2 Bloco - IHMO segundo bloco o IHM (interface Homem mquina). atravs desse

    dispositivo que podemos visualizar o que est ocorrendo no inversor (display), eparametriz-lo de acordo com a aplicao (teclas).

    3Bloco - InterfacesA maioria dos inversores pode ser comandada atravs de dois tipos de sinais:

    Analgicos ou digitais. Normalmente, quando queremos controlar a velocidadede rotao de um motor AC no inversor, utilizamos uma tenso analgica decomando. Essa tenso se situa entre 0 10 Vcc. A velocidade de rotao (RPM)ser proporcional ao seu valor, por exemplo:

    1 Vcc = 1000 RPM, 2Vcc = 2000 RPM.Para inverter o sentido de rotao basta inverter a polaridade do sinal

    analgico (de 0 10 Vcc sentido horrio, e 10 0 Vcc sentido anti-horrio).

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    Esse sistema mais utilizados em maquinas-ferramenta automticas, sendo quea tenso analgica de controle proveniente do controle numricocomputadorizado (CNC).

    Alm da interface analgica, o inversor possui entradas digitais. Atravs deum parmetro de programao, podemos selecionar qual entrada vlida(Analgica ou digital).

    4 Bloco Etapa de potnciaA etapa de potncia constituda por um circuito retificador, que alimenta (

    atravs de um circuito intermedirio chamado barramento DC), o circuito desada inversor (mdulo IGBT).

    Dimensionamento:Para a escolha do inversor devemos saber modelo tipo e potncia do inversor

    de acordo com a necessidade de utilizao do mesmo.

    1 Potncia do Inversor:Para calcularmos a potncia do inversor, temos que saber qual o motor (e

    qual carga) ele acionar. Normalmente a potncia dos motores dada em CV ouHP. Basta fazer a converso em watts, por exemplo:

    Rede eltrica = 380VcaMotor = 1 HPAplicao = Exaustor industrialClculos:1HP = 746W. Portanto, como a rede eltrica de 380Vca e os inverssores

    (normalmente) possuem fator de potncia igual a 0,8 (cos = 0,80), teremos:CI = Corrente do inversor

    CI = Potncia em WattsTenso na rede cos

    CI = 746 Watts = 2,45 A380 0,8

    Tenso de entrada = 380 VcaTenso de entrada = 380 Vca (arredondando 2,45 para cima)

    2 Tipos de inversor

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    A maioria dos inversores utilizados so do tipo escalar. S utilizamos o tipo

    vetorial em duas ocasies: Extrema preciso de rotao, torque elevado pararotao baixa ou zero ( guindastes, pontes rolantes, elevadores, etc).

    3 Modelo e FabricantePara escolher o modelo, basta consultarmos os catlogos dos fabricantes, ou

    procurar um que atenda as seguintes caractersticas mnimas como no caso doexemplo acima.

    Tenso de entrada = 380 VcaTenso de entrada = 380 VcaTipo = escalarQuanto ao fabricante o preo deve determinar a escolha. Os mais

    encontrados nas indstrias so : Siemens, Weg, YasKawa e GE (Fanuc).

    Tipos de Inversores:

    Inversor monofsico com terminal central Inversor monofsico em ponte Inversor trifsico em ponte Inversor com fonte de corrente constante

    Inversor a transistor de potncia

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    Inversor Monofsico com Terminal Central

    fig 5.18 inversor monofsico com terminal central. (a) conexo. (b) circuito

    equivalente quando T1 disparado. (c) Distribuio de corrente no

    transformador quando T1 est conduzindo. (d) Formas de onda.

    A tenso alternada em uma carga pode ser gerada a partir de uma fonte CCpela utilizao de um transformador com terminal central. Basicamente, pela

    capacidade de se alternar a conduo de dois tiristores (chaveamento), a fonteCC conectado alternadamente nas duas metades do primrio do transformador,induzindo, assim, no secundrio uma tenso em onda quadrada sobre a carga. Ocapacitor mostrado na figura necessrio para comutao. Mas, como capacitorefetivamente est em paralelo com a carga via transformador, um indutor L emsrie com a fonte CC necessrio para prevenir a descarga instantnea docapacitor C via fonte, quando ocorre o chaveamento dos tiristores.

    Quando um tiristor est conduzindo, a tenso E da fonte CC est aplicadasobre a metade do primrio do trafo, no qual a tenso total vale 2E. Portanto o

    capacitor se carrega com 2E. O disparo do outro tiristor agora desliga oprimeiro tiristor pelo princpio do capacitor de comutao em paralelo.Se o trafo for considerado ideal, o valor de ampere-espira sempre ser

    balanceado. Na prtica, a tenso da fonte CC sobre o enrolamento pode sersomente ser mantida pela variao do fluxo, a qual necessita de uma corrente demagnetizao nas espiras, para uma anlise simples de magnetizao.

    Um melhoramento na forma de onda pode ser conseguido com intuito deaproximar de uma senoide, se cada tiristor for disparado rapidamente quando atenso na carga atingir o pico aps chaveamento do tiristor anterior.

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    Para cargas que no so resistivas puras, a corrente de carga estar fora de

    fase com a tenso. Nessas condies, so adicionados dois diodos, comomostra a figura 5.19a., para recuperar energia armazenada na carga durante os

    perodos em que a corrente de carga reversa em relao a tenso. Quando acarga indutiva a corrente de carga sobe e decai, como ilustrado na figura5.19b. Quando o tiristor t1 est ligado, o fluxo de corrente de C para A, comC comeando positivo em relao a A, e dessa maneira a potncia entregue acarga. Quando o tiristor t2 disparado para uma tenso na carga reversa, otiristor t1 bloqueado, mais a corrente no pode mudar rapidamente, isto , adireo do fluxo no enrolamento primrio no pode mudar. Com o tiristor t1bloqueado, o nico caminho para esta corrente atravs do enrolamento de Dpara C e via diodo D2 e pela fonte CC. Enquanto o diodo D2 conduz o tiristort2 permanece bloqueado at que a seqncia de comutao acabe. A tenso noponto D inicia o negativo em relao a C, fazendo com que a potncia sejaremovida da carga e retorne a fonte CC.Referindo-se a figura 5.19b, no instante t2 a corrente de carga cai a zero, odiodo D2 cessa a conduo e o tiristor t2 pode conduzir, revertendo a corrente elevando a carga com um novo fluxo de potncia. Para manter o tiristor t2 emcondies de conduzir a corrente a partir de t2, um trem de pulsos de disparo requerido no gate. Uma seqncia similar de eventos ocorre no primeiro ciclo,quando o tiristor t1 disparado, bloqueando o tiristor t2.

    Os diodos de realimentao podem ser conectados no final do

    enrolamento, mas isso resulta em uma perda da energia de comutao noindutor L. Conectando os diodos a uma pequena distncia do final doenrolamento, a energia armazenada em L pode ser recuperada aps acomutao, dessa maneira reduzindo as perdas.

    Quando a carga possui um fator de potncia adiantado, a forma de ondasimplificada da Figura 5.1 9c demonstra que a corrente se transfere para osdiodos de T2 e T4, respectivamente, antes que os tiristores sejam disparados parauma tenso na carga reversa. Na prtica, as formas de onda no so bemsenoidais, mas a Figura 5. 19c apresenta um principio desse funcionamentobsico.

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    fig. 5.19 Operao com cargas reativas. (a) inversor de terminal central com

    diodos de realimentao. (b) Fator de potncia na carga em atraso. (c) Fator

    de potncia na carga adiantado.

    Inversor monofsico em ponte

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    Um circuito inversor monofsico em ponte sem os elementos de

    comutao mostrado na Figura 5.20a., onde (em relao a Figura 4.19) obloqueio do tiristor T1 iniciado pelo tiristor T4 complementar. Se no casoexistir uma carga indutiva, como a corrente no pode ser invertida

    imediatamente, existir uma comutao, e o tiristor T4 cessar a conduo, coma corrente de carga sendo agora transferida para o diodo D4. Tipicamente, operodo de comutao muito curto em relao ao perodo de freqncia decarga do inversor, e nesta seo a comutao assumida como ideal edesprezada nas formas de onda das Figuras 5.20 e 5.20c.

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    Fig. 5.20 Inversor em ponte monofsico. (a) Circuito. (b) sada em

    onda quadrada (c) sada em onda quase quadrada.

    Se a carga da Figura 5.20a for urna resistncia pura, ento os disparos

    alternados de T1, T2 e T3, T4 estabelecem sobre a carga uma tenso alternada emonda quadrada. Por outro lado, se a carga for indutiva, a forma de onda dacorrente atrasada, mas a voltagem possui uma forma de onda ainda quadrada.

    A gerao de urna forma de onda quadrada na tenso de carga eapresentada para uma carga indutiva na Figura 5.20b. Os tiristores sodisparados por um trem de pulsos contnuo para 1800 da tenso de sada doinversor. Observando quase no final do semiciclo positivo, veremos que acorrente de carga e positiva e cresce exponencialmente; porm, quando ostiristores T3e T4 so gatilhados para bloquear T1 e T2, a tenso de carga se tornainversa, mas no a corrente. 0 nico caminho para a corrente de carga via

    diodoD3 eD4, com conexo a ponte CC e a carga, dando uma tenso reversa,com a energia magntica armazenada retornando a fonte ate que a correntechegue a zero. Uma vez que a corrente de carga termine, os tiristores T3 e T4podem comear a conduzir e a alimentar com potncia a carga, e a partir dai acorrente de carga comear a crescer novamente em exponencial. Por isso, ostiristores requerem um novo disparo ate que a corrente de carga se tome zero.

    Um controle de voltagem pode ser obtido introduzindo-se perodos dezero na forma de onda quadrada, tambm conhecida como forma de onda quasequadrada (como mostra a Figura S20c). Essa forma de onda pode ser geradapor um avano de fase no disparo do par de tiristores complementares T1, T4 emcomparao com T2, T3. Na Figura S.20c esse avano mostrado como umngulo , tal que o trem de pulsos inicial dos tiristores T1,(e T4) est avanando graus antes do trem de pulsos dos tiristores T2,(e T3).

    Tornando-se o instante em que na tenso de carga (Figura 5 .20c) o tiristor ~2 disparado para bloquear o tiristor T1, a corrente de carga transferida para odiodoD4, mas como o tiristor T2 ainda est ligado, a corrente de carga flui por

    D4 e T2 , provocando curto-circuito efetivamente e dando tenso zero na referidacarga. Agora, quando o tiristor T3 for disparado para bloquear o tiristor T2, onico caminho para a corrente de carga ser via diodo D3, conectando a fonteCC a carga em sentido negativo, com os tiristores T3 e T4 conduzindo, aps acorrente de carga tornar-se zero.

    Um caminho alternativo para produzir formas de onda quase quadradascontroladas em largura d combinar (adicionar) duas formas de onda deinversores com onda quadrada com descolamento de fase. 0 descolamento defase do inversor 2 de ngulo comparado com o inversor 1, e combinados nasada produzem zeros com perodos de largura .

    0 nvel de tenso da forma de onda quase quadrada com largura fixapode ser modificado tambm pela reduo da tenso da fonte CC.

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    Outra forma de controle de tenso por recorte, como mostra a forma

    de onda da Figura 5.22, onde os tiristores do circuito inversor so ligados ebloqueados de tal maneira que produzem zeros de igual largura e com a parte detenso de alimentao fixa de valorE.

    Fig. 5.22Inversor controlado para fornecer uma forma de onda recortada

    Uma melhora na forma de onda recortada pode ser obtida variando-se a

    relao entre os perodos ligado e desligado, como mostra a Figura 5.23. Essaforma de controle conhecida como modulao por largura de pulso (PWM), epode-se observar que possui harmnicas de ordem muito menor que outrasformas de onda.

    Para determinar os pontos de disparo necessrios para sintetizar corretamente amodulao por 1argu.ra de pulso, um mtodo pode ser usado tomando-se umasenide de referncia e, atravs do circuito de controle, comparar essa senidecom forma do onda triangular, como mostra a Figura 5.24. 0 ponto docruzamento determina o disparo dos tiristores. A Figura 5.24a mostra urna sadamxima, e a Figura 5.24b mostra urna sada com tenso reduzida, bastando

    reduzir tambm a tenso senoidal de referncia. 0 circuito da Figura 5.24cmostra como urna reduo na freqncia da senide de referncia aumenta onmero do pulsos em cada meio ciclo.

    A justificativa do uso do uma onda triangular pode ser acompanhadacom a Figura 5.25.

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    0 cruzamento da forma do onda triangular com a senide do referncia

    produz um pulso do largura b. Reduzindo a senide do referncia pela metadedo uma altura, teremos um pulso com largura c.

    fig. 5.24 formao de uma onda PWM. (a) Em tenso de sadamxima.(b) Em tenso de sada reduzida. (c) Em metade da tenso e metade da

    frequncia da frequncia.A largura ser a metade do b o a altura do pulso ser inalterada, portantoa rea do pulso ser dividida com a correspondente reduo na altura da senidedo referncia. Argumentos similares so apresentados a duas sees quandoaumentamos a altura da senoide de referncia, o correspondentemente a largurado pulso resultante para a .

    A largura ser a metade de b e a altura do pulso ser inalterada,portanto a rea do pulso ser dividida com a correspondente reduo na alturada senide do referncia. Argumentos similares so apresentados a duas seesquando aumentamos a altura da senide do referncia, o correspondentemente alargura do pulso resultante para a.

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    Um nmero elevado do pulsos em um ciclo pode aumentar o nmero do

    harmnicas do ordem superior, as quais so muito mais simples para filtrar queas harmnicas do ordem inferior; alm disso uma carga indutiva atenuaradicalmente essas harmnicas.

    Como alternativa do controle PWM (modulao por largura do pulso), oinversor da Figura 5.20 pode faze-lo bastando sequenciar os disparos do T1 eT2 (como um par) e dos tiristores T3 e T4 (como outro par), evitando assim osperodos do zero. Dessa maneira a forma do onda PWM gerada (Figura 5.26)aparecendo pequenos pulsos reversos durante meio ciclo do sada. Paradeterminar os instantes do disparo dos tiristores, uma onda triangular do altafreqncia C modulada por urna senide do referncia sem patamares do zero,como na Figura 5.24.

    Um elevado nmero do comutaes ocorrem em cada ciclo devido ao

    recorte e modulao por largura do pulso da forma do onda, resultando em umaelevada perda nos tiristores do inversor. Numa escolha entre os inversos comoforma do onda quase quadrada o PWM, deveremos considerar perdas dochaveamento em cada um, harmnicas do baixa ordem e custo adicional docontrole do um circuito em relao ao outro.

    Fig 5.26modulao PWMUm mtodo que reduz a excessiva perda de comutao existente na

    forma de onda do sada, reduzindo ainda harmnicas do baixa ordem, mostrado na Figura 5.27. Pela inverso da tenso de sada por um curtointervalo de tempo em cada meio ciclo em determinados ngulos possvel

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    eliminar duas componentes harmnicas, isto , a terceira o a quarta. Com umafonte fixa possvel controlar o nvel da tenso de sada pela combinao deduas formas de onda, como as da Figura 5.27, polo principio da diferena dofase demonstrado na Figura 5.21.

    Inverso trifsico em ponte:

    0 circuito bsico do um inversor trifsico em ponto o da a Figura 5.28.0 circuito do comutao omitido na Figura 5.29 para facilitar a explanao daoperao.

    Similarmente a uma fonte retificadora trifsico, o inversor pode sercontrolado de tal maneira que os tiristores conduzem 120 do ciclo de sada. Asformas do onda da Figura 5.29 so para uma carga resistiva pura em relao aocircuito da Figura 5.28. E assumido que no final do perodo do 120 um circuitode comutao inicia o bloqueio do tiristor apropriado.

    As formas de onda da Figura 5.29b mostram que as correntes de cargaso quase quadradas, e cada tiristor conduz um tero da corrente do carga emum ciclo. Com referncia ao circuito da Figura 5.29a, considerando os tiristorescomo chaves, a fonte CC chaveada em seis etapas para sintetizar a sadatrifsica. A relao pela qual os tiristores so chaveados determina a freqnciado carga. A forma de onda em patamares apresentada para a tenso de Linhapode ser modificada se uma indutncia estiver presente na carga, a qualtransfere aos diodos a corrente de carga que mantm as chaves fechadas (verFigura 5.29a) por um perodo maior de que 120.

    E bastante usual na operao do inversor que cada tiristor possa

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    conduzir da ordem do 180. Dessa maneira, a fonte CC C conectada a carga porum tiristor do um barramento o por dois tiristores do outro barramento.

    Fig 5.30 Inversor trifsico em ponte com disparo de 180 e cargaresistiva, (a) para ilustrrar a sequncia com T1, T2 2 T3 conduzindo. (b) Formade onda.

    As formas de onda da Figura 5.30 mostram a conduo em 180 e a

    tenso do linha iniciando com uma onda quase quadrada. A corrente do carga

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    constituda por degraus, e cada tiristor conduz da ordem de 180. Umavantagem nessa forma de controle que os circuitos de comutao podem serusados.

    Se a carga que for alimentada pelo inversor contiver uma indutncia, a correnteem cada ramo estar atrasada em relao a tenso, como mostra a fig.5.29polarizando o tiristor T1 disparado, o tiristor T4 bloqueado, mas devido acorrente na carga, que no pode inverter, o nico caminho atravs do diodoD(ver Figura 5.28).ento a fase da carga conectada ao positivo da fonte CC masenquanto a corrente do carga no atingir t2,o tiristor T1 no apresentaraconduo. Argumentos similares so apresentados ao ciclo reverso em t2.

    0 controle da tenso do inversor trifsico pode ser implementado pelasoma de dois inversores monofsicos, com atraso de fase entre eles e com sadascombinadas do tal maneira que via transformador possa ser obtida em uma sadatotal trifsica. Dessa maneira podemos obter as sadas mostradas na Figura 5.32.

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    A tcnica de modulao por largura do pulso (PWM) pode ser usada

    como ilustrado na Figura 5.33 (com referncia ao circuito da Figura 5.28), emque as trs senides de referencia modulam a forma de onda triangular de altafreqncia para determinar os instantes do disparo do cada tiristor. A explicao

    sobre essas formas de onda similar a dos inversores monofsicos.

    Fig 5.33 Formas de ondas PWM para um inversor trifsixo

    Com um controle como o da Figura 5.33, um ou outro dos dispositivos

    em cada ramo podero conduzir todo o tempo, conectando a linha de carga ao

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    barramento positivo ou negativo da fonte CC. Tornando-se, por exemplo, oramo da faseA, com os dispositivos numerados de 1 a 4 na Figura 5.28,se ia positiva, o tiristor T1 est conduzindo; quando ento o tiristor T4 disparado, T1 bloqueado, e a corrente de carga transferida para o diodo D4. Se, por outro

    lado, ia for negativa, o diodoD, entrar em conduo; quando o tiristor T4 fordisparado fazendo a corrente de carga tomar lugar imediatamente; nessascondies, o tiristor T1 no necessita ser bloqueado.

    Com referncia a Figura 5.33, Os pulsos do disparo devero sercontnuos no gate dos tiristores quando a carga for indutiva. Se a correnteinstantnea for reversa, ento os diodos em paralelo com ostiristoros entraroem conduo, apesar dos pulsos do disparo. Portanto, no perodo apresentadoquando ig1estiver no gatedo tiristor T1 este ou o diodoD1 podero conduzir.

    Inversor de Freqncia PWM

    Um inversor de freqncia PWM realiza o controle da freqncia e da tensona seo de sada do inversor. A tenso de sada uma amplitude constante eatravs de chaveamento ou modulao por largura de pulso, a tenso mdia controlada.

    Esse inversor est disponvel em uma faixa que varia desde pequenas atgrandes potncias. Como so projetados para operar com motores de induo

    padro, fcil realizar a sua instalao em um sistema existente. Os inversoresso vendidos separadamente porque o motor j pode estar instalado. Senecessrio, um motor pode ser includo com inversor ou fornecidoseparadamente.

    O inversor bsico consiste no prprio inversor que converte a alimentao deentrada de 60 Hz para freqncia e tenso variveis. A freqncia varivel orequisito real que controlar a velocidade do motor.

    O inversor de freqncia em geral permite operao tima em sistemas comventiladores e bombas, oferecendo vantagens especficas para estes tipos deaplicao.

    A converso de velocidade constante para velocidade varivel em algunssistemas resultou tambm em diminuio do consumo de energia em reas queno so apenas eltricas. Os custos associados em um sistema de arcondicionado podem tambm ser reduzidos pelo controle adequado realizadoatravs de inversores de freqncia PWM.

    O controle do motor de induo realizado atravs dos sinais que o inversorrapidamente aceita do sistema de controle disponvel, sem realimentao develocidade a partir do motor.

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    Caso o inversor seja instalado longe do motor, necessrio utilizao de

    realimentao por tacmetro ou encoder.

    Vantagem do Inversor PWM

    Boa eficincia O inversor pode alcanar uma eficincia superior a 90% velocidade plena e plena carga.

    Fator de Potncia Um retificador de ponte de diodo utilizado pararetificar a linha de entrada. Isto permite um bom fator de potncia na faixa develocidade de operao plena do inversor.

    By-pass Se o inversor falhar o motor pode ser operado diretamente na linhade entrada em operao contnua.

    Cargas de alta inrcia O inversor pode adaptar a sua operao para evitarsobrecargas causadas pela acelerao de cargas de alta inrcia em algumasaplicaes.

    Manuteno O inversor pode ser testado e operado sem estar conectado aomotor.

    Operao com vrios motores Mais de um motor pode ser operado a partirdo mesmo inversor. Alm disso, o inversor no sensvel alterao dacombinao dos motores operados, desde que a corrente de carga total noexceda a corrente nominal do inversor.

    Desvantagens do Inversor PWM

    Custo inicial O custo inicial do sistema do inversor alto.

    Converso de potncia A potncia total distribuda para o motor deve serconvertida pelo inversor. Isso requer componentes de alta potncia dentro doinversor.

    Manuteno O inversor possui uma grande quantidade de circuitosofisticados que requerem tcnicos especializados para a manuteno.Entretanto, a utilizao em grande escala de circuitos integrados e circuitos

    microprocessadores permite um autodiagnstico que auxilia na localizao de

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    falhas. A substituio a nvel de placa pode ser feita por pessoal noespecializada.

    Exemplo de inversor utilizado no mercado

    Inversores de Freqncia para motores CA: A linha de inversores SINOSIFD/IFDV/IFDE/VTC (vetorial), foi projetada utilizando o que h de maisavanando na tecnologia eletrnica. Mdulo de potncia inteligente comtransistores IGBT, placa de comando com microcontrolador de elevadacapacidade de clculo e grande variedade de parmetros programveis, tornandoos inversores SANTERNO extremamente versteis para as mais variadasaplicaes.Principais Caractersticas: potncias at 200 KW, alimentao em 220/380/440VCA-50/60 Hz, sobre carga de 200% durante 15" e 150% durante 1 min.,parada controlada do motor (na falta de energia), mdulo de frenagem, tecladoremoto, PID interno, comunicao serial (RS 485).

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    Bibliografia:Apostila CepelRevista Saber EletrnicaLivro Eletrnica industrial Autor: Cyril W. LanderInternet