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CURSOONLINECONTABILIDADEPBLICAEMEXERCCIOSMPU PROFESSOR:DEUSVALDOCARVALHO

AULA 03: INVENTRIO - MATERIAL PERMANENTE E DE CONSUMO Prezado estudante! Desejo-lhe muita paz, tranqilidade e um excelente aprendizado. Ateno! Constatei que a FCC exige muito pouco sobre inventrio. Assim, encontrei poucas questes elaboradas pela FCC referente ao assunto em questo. Portanto, para os tpicos que no encontrei questes da FCC inseri as de outras instituies. O mais importante contemplarmos todos os tpicos com questes de concursos. Nesta aula abordaremos o seguinte contedo do edital:AULA 03 Inventrio: material permanente e de consumo.

Ateno! No fim desta nota de aula estamos apresentando a lista com todos os exerccios nela comentados, para que o aluno, a seu critrio, os resolva antes de ver o gabarito e ler os comentrios correspondentes.Reflexo! Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa nica e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas quando parte, nunca vai s nem nos deixa a ss. Leva um pouco de ns, deixa um pouco de si mesmo. H os que levam muito, mas h os que no levam nada. (Kalil Gibram)

Bom estudo! 1. INVENTRIO NAS ENTIDADES PBLICAS Introduo Comumente temos visto nas fachadas de lojas frases do tipo fechado para balano. Em realidade, a situao informada inadequada, haja vista que o correto seria: fechado para inventrio, posto que, na prtica, o que existe um levantamento (inventrio) do estoque para verificar a sua real situao e realizar promoes ou novas compras. Todas as empresas realizam inventrios de seus bens de consumo e ainda dos bens mveis e imveis permanentes para fins de adequada evidenciao em suas demonstraes contbeis. Para a administrao pblica no poderia ser diferente! Portanto, o inventrio na administrao pblica uma das formas de controle dos bens pblicos. Realiza-se inventrio na administrao pblica para fins de controle e preservao dos bens pblicos passveis de registros contbeis.1 www.pontodosconcursos.com.br

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Todo agente pblico poder ser chamado responsabilidade pelo desaparecimento do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material, esteja ou no sob sua guarda. Assim sendo, dever do servidor comunicar, imediatamente, a quem de direito, qualquer irregularidade ocorrida com o material que lhe foi entregue. Ateno! Os bens de uso comum do povo at 2009 no eram registrados contabilmente, portanto, no inventariados. Atualmente, a partir de 2010, as normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor pblico (NBC T 16) estabelecem que os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos pblicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doao, devem ser includos no ativo no circulante da entidade responsvel pela sua administrao ou controle, estejam, ou no, afetos a sua atividade operacional. A valorizao dos bens de uso comum deve ser efetuada, sempre que possvel, ao valor de aquisio, de produo ou de construo. A finalidade de se realizar inventrio para subsidiar as informaes constantes do Balano Geral da Unio BGU, ou seja, comprovar o saldo constante do BGU em 31/12. Para isso, faz-se necessrio elaborar o inventrio fsico, de forma analtica, dos bens mveis e imveis, e dos saldos de estoques nos almoxarifados. Portanto, para fins de controle, preservao e prestao de contas do patrimnio pblico que se realiza o inventrio. Busca-se comprovar e conferir os saldos e quantitativos registrados na contabilidade com os de fato existentes/disponveis. O inventrio fsico um instrumento de controle contbil e permite: O ajuste dos dados escriturais de saldos dos estoques com o saldo fsico real nas instalaes de armazenagem; A anlise de desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado atravs dos resultados obtidos no levantamento fsico; O levantamento da situao dos bens estocados no tocante ao saneamento dos estoques; O levantamento da situao dos equipamentos e material permanente em uso e de suas necessidades de manuteno e reparos; A verificao sobre a utilidade ou necessidade do bem na unidade, departamento, setor etc.; e

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A atualizao administrativos

dos

registros

e

controles

contbeis

e

A Lei 4.320/64 tambm aborda a avaliao e controle do patrimnio:Art. 94. Haver registros analticos de todos os bens de carter permanente, com indicao dos elementos necessrios para a perfeita caracterizao de cada um deles e dos agentes responsveis pela sua guarda e administrao. Art. 95 A contabilidade manter registros sintticos dos bens mveis e imveis. Art. 96. O levantamento geral dos bens mveis e imveis ter por base o inventrio analtico de cada unidade administrativa e os elementos da escriturao sinttica na contabilidade. Art. 106. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer as normas seguintes: I - os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a converso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do balano; II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo; III - os bens de almoxarifado, pelo preo mdio ponderado das compras. 1 Os valores em espcie, assim como os dbitos e crditos, quando em moeda estrangeira, devero figurar ao lado das correspondentes importncias em moeda nacional. 2 As variaes resultantes da converso dos dbitos, crditos e valores em espcie sero levadas conta patrimonial. 3 Podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis.

Ateno! Os bens imveis sero avaliados e controlados pela Secretaria de Patrimnio da Unio SPU. Analisando os artigos 94 e 95 e 96, da Lei 4.320/64, podemos extrair as seguintes interpretaes: O art. 94 determina que a contabilidade pblica deva manter registros analticos de todos os bens de carter permanente. No registro analtico dever conter, no mnimo, as seguintes informaes: Nome do bem (mquina, veculo etc.). Data da aquisio; Valor de aquisio ou o custo de construo ou produo;3 www.pontodosconcursos.com.br

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Conta contbil de registro; rgo, setor, departamento, seo ou entidade que o bem se encontra; Responsvel pela guarda ou custdia do bem. Os bens de carter permanentes mencionados no art. 94 so todos aqueles com vida til estimada superior a dois anos (bens mveis). Ateno! Os bens mveis com vida til estimada superior a dois anos, mas que o custo de controle maior do que o benefcio que ele traz para a administrao (anlise custo-benefcio) no so tombados e registrados contabilmente. Assim, no momento de sua aquisio so contabilizados como material de consumo (classificados como despesas). Nessa situao, o controle apenas de relacionamento para fins de responsabilidade administrativa. Tombamento significa atribuir uma numerao seqencial ao bem pblico. O art. 95 prev que a contabilidade manter registros sintticos dos bens mveis e imveis. Esse registro sinttico, para fins de controle gerencial, dever constar na prestao de contas. O intuito evitar excesso de documentos. Tambm aqui so registrados somente aqueles bens mveis e imveis com vida til estimada superior a dois anos. Esse registro sinttico constar apenas os seguintes elementos: Nome do bem (mquina, veculo etc.). Data da aquisio; Valor de aquisio ou o custo de construo ou produo. No final do exerccio consolidam-se os inventrios realizados pelas unidades gestoras e a contabilidade evidencia de forma quantitativa e qualitativa os bens pblicos para fins de levantamento dos balanos pblicos. 1.1. Movimentao, alienao e outras formas de desfazimento de bens pblicos Depois de realizado do inventrio, normalmente o anual, a comisso poder evidenciar que alguns bens no esto sendo utilizados pela unidade, podendo ter outra destinao, visando um melhor aproveitamento dos mesmos.

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O aproveitamento ser realizado conforme o interesse pblico e se processar da seguinte forma: Transferncia modalidade de movimentao de material de acervo, com troca de responsabilidade, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo rgo ou entidade; Cesso modalidade de movimentao de material do acervo, com transferncia gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre rgos ou entidades da administrao pblica federal direta, autrquica e fundacional do poder executivo ou entre estes e outros, integrantes de quaisquer dos demais poderes da unio; Alienao operao de transferncia do direito de propriedade do material, mediante venda, permuta ou doao (conforme a lei 8.666/93); Outras formas de desfazimento renncia ao direito de propriedade do material, mediante inutilizao ou abandono. 1.2. Da cesso e alienao A cesso consiste na movimentao de material do acervo, com transferncia de posse, gratuita, com troca de responsabilidade, de um rgo para outro, dentro do mbito da administrao federal direta. A alienao consiste na operao que transfere o direito de propriedade do material, mediante venda, permuta ou doao. Compete ao departamento de administrao ou a unidade equivalente, sem prejuzo de outras orientaes que possam advir do rgo central do sistema de servios gerais - sisg: Colocar disposio, para cesso, o material identificado como inativo nos almoxarifados e outros bens mveis distribudos, considerados ociosos. Providenciar a alienao do material considerado antieconmico e irrecupervel. 1.3. Da carga e descarga de bens Carga a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de material pelo seu consignatrio (responsvel). Descarga a transferncia desta responsabilidade. Toda movimentao de entrada e sada de carga deve ser objeto de registro, quer trate de material de consumo nos almoxarifados, quer trate de equipamentos ou material permanente em uso pelo setor5 www.pontodosconcursos.com.br

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competente. Em ambos os casos, a ocorrncia de tais registros est condicionada apresentao de documentos que os justifiquem. O material ser considerado em carga, no almoxarifado, com o seu registro, aps o cumprimento das formalidades de recebimento e aceitao. Quando o bem for obtido atravs de doao, cesso ou permuta, o material ser includo em carga, vista do respectivo termo ou processo. A incluso em carga do material produzido pelo rgo sistmico ser realizada vista de processo regular, com base na apropriao de custos feita pela unidade produtora ou, falta destes, na valorizao efetuada por comisso especial, designada para esse fim. 1.4. Descarga A descarga se efetivar com a transferncia de responsabilidade pela guarda do material. Para realizar a descarga de bens o rgo adotar os seguintes procedimentos: Dever, quando vivel, ser precedida de exame dos bens, realizado por comisso especial; Ser, como regra geral, baseada em processo regular, onde constem todos os detalhes do material (descrio, estado de conservao, preo, data de incluso em carga, destino de matria-prima eventualmente aproveitvel e demais informaes); Decorrer, no caso de material de consumo, pelo atendimento s requisies internas e em qualquer caso, por cesso, venda, permuta, doao, inutilizao, abandono (para bens sem nenhum valor econmico) e furto ou roubo. O dirigente do departamento de administrao ou da unidade equivalente verifica a necessidade de autorizar a descarga do material ou a sua recuperao, ou ainda, se houver indcio de irregularidade na avaria ou desaparecimento desse material, requerer sindicncia ou inqurito para apurao de responsabilidades. Importante! Em princpio, no dever ser feita descarga isolada das peas ou partes de material que, para efeito de carga tenham sido registradas com a unidade jogo, conjunto, coleo, mas sim providenciada a sua recuperao ou substituio por outras com as mesmas caractersticas, de modo que fique assegurada, satisfatoriamente, a reconstituio da mencionada unidade.6 www.pontodosconcursos.com.br

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Na impossibilidade dessa recuperao ou substituio, dever ser feita, ao registro do instrumento de controle do material, a observao de que ficou incompleto o jogo, conjunto, coleo, anotando-se as faltas e os documentos que as consignaram. Antes de se realizar qualquer desfazimento de bens, o material inservvel para a repartio deve ser classificado: Ocioso quando, embora em perfeitas condies de uso, no estiver sendo aproveitado; Recupervel quando sua recuperao for possvel e orar, no mximo, a 50% de seu valor de mercado; Antieconmico quando sua manuteno for onerosa, ou seu rendimento precrio, em virtude de rendimento precrio, uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo; Irrecupervel quando no mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido a perda de suas caractersticas ou em razo da inviabilidade econmica de sua recuperao. O material classificado como ocioso ou recupervel ser cedido a outros rgos que dele necessitem. A cesso ser efetivada mediante termo de cesso. Deste constaro a indicao de transferncia de carga patrimonial da unidade cedente para a cessionria e o valor de aquisio ou custo de produo. Os rgos e entidades integrantes do Poder Executivo enviaro anualmente secretaria da administrao federal da presidncia da repblica a relao do material classificado como ocioso, recupervel ou antieconmico, existente em seus almoxarifados e depsitos, posto disposio para cesso ou alienao. 1.5. Conceitos diversos Itens ativos: Consideram-se itens ativos - aqueles requisitados regularmente em um dado perodo estipulado pelo rgo ou entidade. Itens inativos: Consideram-se itens inativos - aqueles no movimentados em certo perodo estipulado pelo rgo ou entidade e comprovadamente desnecessrios para utilizao nestes. O setor de controle de estoques, com base nos resultados obtidos em face da reviso e anlise efetuadas promover o levantamento dos itens, realizando pesquisas junto s unidades integrantes da estrutura do rgo ou entidade, com a finalidade de constar a real necessidade dos bens em determinados setores da administrao. Material: designao genrica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessrios, veculos em geral, matrias-primas e outros itens empregados ou passveis de emprego nas atividades das7 www.pontodosconcursos.com.br

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organizaes pblicas federais, independente de qualquer fator, bem como, aquele oriundo de demolio ou desmontagem, aparas, acondicionamentos, embalagens e resduos economicamente aproveitveis. Aceitao: a operao segundo a qual se declara, na documentao fiscal, que o material recebido satisfaz s especificaes contratadas. Armazenagem: compreende a guarda, localizao, segurana e preservao do material adquirido, a fim de suprir adequadamente as necessidades operacionais das unidades integrantes da estrutura do rgo ou entidade. Carga: a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de material pelo seu consignatrio. Descarga: a transferncia da responsabilidade de um bem. Consumo mdio mensal: mdia aritmtica do consumo nos ltimos 12 meses. Intervalo de aquisio: perodo compreendido entre duas aquisies normais e sucessivas; Estoque mnimo ou segurana (em): a menor quantidade de material a ser mantida em estoque capaz de atender a um consumo superior ao estimado para certo perodo ou para atender demanda normal em caso de atraso da entrega da nova aquisio. aplicvel to - somente aos itens indispensveis aos servios do rgo ou entidade. Obtm-se multiplicando o consumo mdio mensal por frao (f) do tempo de aquisio que deve, em princpio, variar de 0,25 de t a 0,50 de t. Estoque mximo (em): a maior quantidade de material admissvel em estoque, suficiente para o consumo em certo perodo, devendose considerar a rea de armazenagem, disponibilidade financeira, imobilizao de recursos, intervalo e tempo de aquisio, perecimento, obsoletismo etc. obtm-se somando ao estoque mnimo o produto do consumo mdio mensal pelo intervalo de aquisio. Ponto de pedido (pp): nvel de estoque que, ao ser atingido, determina imediata emisso de um pedido de compra, visando a recomplementar o estoque mximo. Obtm-se somando ao estoque mnimo o produto do consumo mdio mensal pelo intervalo de aquisio. Quantidade a ressuprir (q): nmero de unidade a adquirir para recompor o estoque mximo. obtm-se multiplicando o consumo mdio mensal pelo intervalo de aquisio. Inventrio fsico: o instrumento de controle para a verificao dos saldos de estoques nos almoxarifados e depsitos, e dos equipamentos e materiais permanentes em uso no rgo ou entidade.

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Cesso: consiste na movimentao de material do acervo, com transferncia de posse, gratuita, com troca de responsabilidade, de um rgo para outro, dentro do mbito da administrao federal direta. Alienao: consiste na operao que transfere o direito de propriedade do material , mediante venda, permuta ou doao. Transferncia: modalidade de movimentao de material, com troca de responsabilidade, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo rgo ou entidade. Bem ocioso: quando, embora em perfeitas condies de uso, no estiver sendo aproveitado. Bem recupervel: quando sua recuperao for possvel e orar, no mximo a 50% de seu valor de mercado. Bem antieconmico: quando sua manuteno for onerosa, ou seu rendimento precrio, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo. Bem irrecupervel: quando no mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido a perda de suas caractersticas ou em razo da inviabilidade econmica de sua recuperao. 1.6. Material Permanente Material permanente aquele que tem uma vida til estimada superior a dois anos. Lei 4.320/64: Art. 15, 2 Para efeito de classificao da despesa, considera-se material permanente o de durao superior a dois anos. Por ocasio da incorporao do bem ao patrimnio, seja pela aquisio, recebimento por doao ou qualquer outro, o bem receber um nmero seqencial de registro para identificao, facilitando o controle e inventrio. Tal tcnica denomina-se tombamento. Os bens sero distribudos para uso dos servidores mediante assinatura do termo de responsabilidade, onde constar a identificao do bem, e dever ser assinado pelo chefe do setor ou responsvel pela sua guarda ou uso. Quando o custo do controle for superior ao risco de perda do bem, geralmente material de pequeno valor econmico, este poder ser controlado atravs de simples relao. Portanto, os bens mveis podem ser:

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Controlado: material sujeito a tombamento, que requer controle rigoroso de uso e responsabilidade pela sua guarda e conservao; Relacionado: material dispensado de tombamento, porm sujeito a controle simplificado, por ser de pequeno valor econmico. Em decorrncia da exigncia legal ou necessidade, adotam-se os seguintes tipos de inventrio:A) ANUAL: DESTINADO A COMPROVAR A QUANTIDADE E O VALOR DOS BENS PATRIMONIAIS DO ACERVO DE CADA UNIDADE GESTORA, EXISTENTE EM 31 DE DEZEMBRO DE CADA EXERCCIO - CONSTITUDO DO INVENTRIO ANTERIOR E DAS VARIAES PATRIMONIAIS OCORRIDAS DURANTE O EXERCCIO; B) INICIAL: REALIZADO QUANDO DA CRIAO DE UMA UNIDADE GESTORA, PARA IDENTIFICAO E REGISTRO DOS BENS SOB A SUA RESPONSABILIDADE; C) DE TRANSFERNCIA RESPONSABILIDADE: REALIZADO QUANDO DA MUDANA DO DIRIGENTE DE UMA UNIDADE GESTORA; D) DE EXTINO OU TRANSFORMAO: REALIZADO QUANDO DA EXTINO OU TRANSFORMAO DA UNIDADE GESTORA; E) EVENTUAL: REALIZADO EM QUALQUER POCA, POR INICIATIVA DO DIRIGENTE DA UNIDADE GESTORA OU POR INICIATIVA DO RGO FISCALIZADOR.

A administrao pblica poder ainda realizar inventrio rotativo, por amostragem ou gerencial. O inventrio rotativo consiste no levantamento rotativo, contnuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribudos para uso, feito de acordo com uma programao de forma que todos os itens sejam recenseados ao longo do exerccio. Realiza-se inventrio por amostragem para um acervo de grande porte. Esta modalidade alternativa consiste no levantamento, em bases mensais, de amostras de itens de material de um determinado grupo de classe, e inferir os resultados para os demais itens do grupo ou classe. Os inventrios de cunho gerencial devero ser efetuados por comisso designada pelo diretor do departamento de administrao ou unidade equivalente, ressalvados aqueles de prestao de contas, que devero se subordinar s normas do sistema de controle interno.

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O levantamento dos bens ser realizado por comisso designada, devendo ser composta de, no mnimo, trs membros conhecedores de bens mveis patrimoniais. Devero ser tombados pela comisso, durante os trabalhos de levantamento/verificao dos bens, os eventualmente controlados sem nenhuma referncia de registro, no podendo deixar de figurar em inventrio nenhum bem mvel patrimonial e, quando relacionado, dever ser especificado adequadamente. Importante! Sero avaliados pela comisso inventariante os bens cujo valor de aquisio ou custo de produo for desconhecido, tomando como referncia o valor de outro bem, semelhante ou sucedneo, no mesmo estado de conservao e a preo de mercado, devendo ser aplicados os princpios que regem as reavaliaes dos bens mveis. 1.7. Material de Consumo A contabilidade pblica avalia os bens do almoxarifado pelo preo mdio ponderado das compras. Todo material de consumo adquirido e recebido estocado no almoxarifado, devendo o servidor efetuar a conferncia com o descrito na nota de empenho. Ateno! Mesmo que o bem entregue seja para consumo imediato, no sendo estocado no almoxarifado, ele transitar contabilmente pelas contas de estoque, para fins de controle.1.8. Regras da Lei 8.666/93

A Lei 8.666/93 Lei de Licitaes e Contratos estabelece algumas normas acerca dos bens pblicos. As principais regras so: Art. 17 - A alienao de bens da Administrao Pblica, subordinada existncia de interesse pblico, devidamente justificado, ser precedida de avaliao e obedecer s seguintes normas: I. Quando imveis, depender de autorizao legislativa, para rgos da administrao direta e entidades autrquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, depender de avaliao prvia e de licitao na modalidade de concorrncia, dispensada esta nos seguintes casos:a) dao em pagamento; b) doao, permitida exclusivamente para outro rgo ou entidade da administrao pblica, de qualquer esfera de governo. Ateno! Essa regra est valendo somente para a Unio. (ver ao direta de 11 www.pontodosconcursos.com.br

CURSOONLINECONTABILIDADEPBLICAEMEXERCCIOSMPU PROFESSOR:DEUSVALDOCARVALHO inconstitucionalidade n. 927-3 - RS - Medida Liminar, tendo como requerente o Governador do Rio Grande do Sul, publicada no DJU de 11/03/93, pg. 23.801); c) permuta, por outro imvel, que atenda os requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei (este inciso diz que dispensvel a licitao para compra ou locao de imvel destinado ao atendimento das finalidades precpuas da administrao, cujas necessidades de instalao e localizao condicionem a sua escolha, desde que o preo seja compatvel com o valor de mercado, segundo avaliao prvia); d) investidura; e) venda a outro rgo ou entidade da administrao pblica, de qualquer esfera de governo; f) alienao, concesso de direito real de uso, locao ou permisso de uso de bens imveis construdos e destinados ou efetivamente utilizados no mbito de programas habitacionais de interesse social, por rgos ou entidades da administrao pblica especificamente criados para este fim.

II. Quando mveis, depender de avaliao prvia e de licitao, dispensada esta nos seguintes casos:a) doao, permitida exclusivamente para fins de uso de interesse social, aps avaliao de sua oportunidade e convenincia scio-econmica, relativamente escolha de outra forma de alienao; b) permuta, permitida exclusivamente entre rgos ou entidades da administrao pblica; c) venda de aes, que podero ser negociadas em bolsa, observada a legislao especfica; d) venda de ttulos, na forma da legislao pertinente; e) venda de bens produzidos ou comercializados por rgos ou entidades da adm. pblica, em virtude de suas finalidades; f) venda de materiais e equipamentos para outros rgos ou entidades da adm. pblica, sem utilizao previsvel por quem deles dispe.

1 - Os imveis doados com base na alnea b do inciso I deste artigo, cessadas as razes que justificaram a sua doao, revertero ao patrimnio da pessoa jurdica doadora, vedada a sua alienao pelo beneficirio. 2 - A administrao poder conceder direito real de uso de bens imveis, dispensada a licitao, quando o uso se destina a outro rgo ou entidade da administrao pblica. 3 - Entende-se por investidura, para fins desta Lei, a alienao aos proprietrios de imveis lindeiros de rea remanescente ou resultante de obra pblica, rea esta que se tornar inaproveitvel isoladamente, por preo nunca inferior ao da avaliao e desde que esse no ultrapasse a 50% do valor constante da alnea a do inciso12 www.pontodosconcursos.com.br

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II do art. 23 desta Lei (essa alnea estabelece limites, com base no valor estimado da contratao) 4 - A doao com encargo ser licitada e de seu instrumento constaro obrigatoriamente os encargos, o prazo de seu cumprimento e clusula de reverso, sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitao nos casos de interesse pblico devidamente justificado. 5 - Na hiptese do pargrafo anterior, caso o donatrio necessite oferecer o imvel em garantia de financiamento, a clusula de reverso e demais obrigaes sero garantidas por hipoteca em 2 grau em favor do doador. 6 - Para a venda de bens mveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia no superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alnea b, desta Lei, a administrao poder permitir o leilo. Art. 18 - Na concorrncia para a venda de bens imveis, a fase de habilitao limitar-se- comprovao do recolhimento de quantia correspondente a 5% da avaliao. Art. 19 - Os bens imveis da administrao pblica, cuja aquisio haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento, podero ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:I - avaliao dos bens alienveis; II - comprovao da necessidade ou utilidade da alienao; e III- adoo do procedimento licitatrio, sob a modalidade de concorrncia ou leilo. 1.9. Regras da LRF

A LRF estabeleceu algumas regras a respeito da preservao do patrimnio pblico da seguinte forma: Art. 44. vedada a aplicao da receita de capital derivada da alienao de bens e direitos que integram o patrimnio pblico para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdncia social, geral e prprio dos servidores pblicos. Art. 45. Observado o disposto no 5o do art. 5o, a lei oramentria e as de crditos adicionais s incluiro novos projetos aps adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservao do patrimnio pblico, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes oramentrias.13 www.pontodosconcursos.com.br

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Pargrafo nico. O Poder Executivo de cada ente encaminhar ao Legislativo, at a data do envio do projeto de lei de diretrizes oramentrias, relatrio com as informaes necessrias ao cumprimento do disposto neste artigo, ao qual ser dada ampla divulgao. Art. 46. nulo de pleno direito ato de desapropriao de imvel urbano expedido sem o atendimento do disposto no 3o, do art. 182 da Constituio, ou prvio depsito judicial do valor da indenizao. As regras previstas na LRF surgiram com a finalidade de disciplinar e coibir o descaso com o patrimnio pblico, principalmente em muitas gestes municipais. 2. QUESTES DE CONCURSO 1. (ESAF - Analista Pericial MPU 2004) Assinale a opo que indica afirmao verdadeira em relao contabilizao de liquidao de despesa com material de consumo adquirido mediante suprimento de fundos para consumo imediato. a) A contabilizao desse tipo de aquisio no prev o trnsito do material pelas contas de controle do almoxarifado. b) Ocorre a contabilizao da entrada do material no almoxarifado, bem como a sua sada, no ato da liquidao da despesa referente concesso do suprimento. c) Ocorre a contabilizao da entrada do material no almoxarifado, bem como a sua sada quando do registro da comprovao da realizao da despesa referente concesso do suprimento. d) Ocorre a contabilizao da entrada do material no almoxarifado quando da liquidao da despesa referente concesso e, a baixa, quando da comprovao da realizao da despesa. e) Os suprimentos de fundos so contabilizados somente ao final do ms e de forma consolidada, sendo a entrada, bem como a sada do almoxarifado, contabilizados nesse momento. Resoluo a) Incorreta. A aquisio de bens atravs de suprimento de fundos, mesmo que seja para consumo imediato dever passar pelo controle de almoxarifado. Observe os lanamentos acima. b) Correta. A contabilizao ocorre da seguinte forma: No momento do empenho da despesa registra-se a entrada do material em almoxarifado e, de forma concomitante, a sua sada atravs da emisso da nota de liquidao NL. c) Incorreta. A sada do material do almoxarifado ocorre de forma concomitante e no, no momento da prestao de contas. d) Incorreta. Ver comentrios das opes anteriores.14 www.pontodosconcursos.com.br

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e) Incorreta. Conforme se observa na contabilizao acima, existem registros, no momento do empenho, liquidao e no momento da prestao de contas. 2. (CESPE Min. Sade 2008) O inventrio essencial para a apurao de quebras, extravios, deterioraes e desvios, alm de possibilitar a verificao de omisses e duplicidades na escriturao. Resoluo O principal objetivo de se efetuar o registro detalhado dos bens atravs de inventrio possibilitar melhor e mais efetivo controle dos bens pblicos. De posse dele o rgo dever efetuar anualmente a conferncia dos bens e verificao de possveis eventuais no conformidades entre o inventrio e a situao concreta. CERTO. 3. (CESPE Min. Sade 2008) No figuram entre os bens que devem ser registrados na contabilidade patrimonial por meio de registros sintticos os bens mveis e imveis da administrao pblica. Resoluo Essa foi fcil. Literalidade da lei n 4.320/64: Art. 95. A contabilidade manter registros sintticos dos bens mveis e imveis ERRADO. 4. (CESPE ACE/TCU 2008) No caso de bens mveis produzidos ou de imveis construdos diretamente pelo ente pblico, os valores que devem ser incorporados ao patrimnio e que devem figurar no balano patrimonial so aqueles pelos quais esses mesmos bens poderiam ser adquiridos no mercado. Resoluo Bens produzidos ou construdos devem ser contabilizados pelo seu custo de produo ou construo. Veja o que impe o artigo 106 da lei 4.320/64: Art. 106. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer as normas seguintes: I - os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a converso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do balano; II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo; III - os bens de almoxarifado, pelo preo mdio ponderado das compras. ERRADO.15 www.pontodosconcursos.com.br

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5. (CESPE TRT17-ES/Analista-Contabilidade 2009) A contabilidade pblica difere da comercial em diversos aspectos, entre os quais est o critrio utilizado para a classificao de bens como material permanente. Resoluo De fato a contabilidade pblica difere da comercial em vrios pontos. Para a contabilidade pblica material permanente todo aquele que possui durao/vida estimada superior a dois anos. Para a contabilidade comercial indiferente a vida estimada do bem para sua classificao dentro do ativo, devendo ser analisada a utilizao e destinao do bem: quais so os objetivos da empresa possuir determinado bem, capacidade de retorno de capital investido, inteno de sua comercializao ou consumo imediato etc. CERTO. (CESPE TJDFT/Analista-Contabilidade 2008) Segundo a Lei n. 4.320/1964, o levantamento geral dos bens mveis e imveis ter por base o inventrio analtico de cada unidade administrativa e os elementos da escriturao sinttica na contabilidade. Quanto aos procedimentos a serem adotados para o cumprimento da referida lei, julgue os itens seguintes. 6. Os elementos necessrios para a perfeita caracterizao de cada um dos bens de carter permanente devem ser indicados. Resoluo o que afirma o artigo 94 da lei 4.320/64: Art. 94. Haver registros analticos de todos os bens de carter permanente, com indicao dos elementos necessrios para a perfeita caracterizao de cada um deles e dos agentes responsveis pela sua guarda e administrao. CERTO. 7. Os bens de almoxarifado sero avaliados pelo mtodo UEPS (ltimo que entra primeiro que sai), a fim de se subsidiar a elaborao do oramento com valores mais prximos da realidade. Resoluo A contabilidade utiliza-se de vrias tcnicas para avaliao dos bens patrimoniais. Os estoques so comumente avaliados por quatro tcnicas: PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que Sai); UEPS (ltimo que Entra Primeiro que Sai); Mdia Ponderada (mdia aritmtica) e Custo Especfico. A lei 4.320/64 imps que os bens em almoxarifado devem ser avaliados e registros na contabilidade pblica pela Mdia Ponderada.16 www.pontodosconcursos.com.br

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ERRADO. 8. (FUNRIO Contador/SUFRAMA 2008) O inventrio permite que se conhea a composio qualitativa do patrimnio em um determinado instante, bem como fornece informaes para que se estabelea a sua expresso quantitativa. Sua fase que compreende a coleta de dados sobre todos os elementos ativos e passivos do patrimnio chama-se A) avaliao. B) levantamento. C) arrolamento. D) composio. E) legalizao. Resoluo O inventrio fsico o instrumento de controle para a verificao dos saldos de estoques nos almoxarifados e depsitos, e dos equipamentos e materiais permanentes em uso no rgo ou entidade, que ir permitir, dentre outros: a) o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentaes dos estoques como saldo fsico real nas instalaes de armazenagem; b) a anlise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado atravs dos resultados obtidos no levantamento fsico; c) o levantamento da situao dos materiais estocados no tocante ao saneamento dos estoques; d) o levantamento da situao dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das suas necessidades de manuteno e reparos; e e) a constatao de que o bem mvel no necessrio naquela unidade. Letra B. 9. (FUNRIO Contador/SUFRAMA 2008) O princpio dos inventrios que estabelece que os critrios de mensurao e avaliao para todos os elementos do patrimnio devem ser os mesmos ou, quando no for possvel, que dever ser mantida a maior afinidade possvel com os demais, o princpio da A) integridade. B) especificao. C) mobilidade. D) uniformidade. E) instantaneidade. Resoluo Tendo por base as normas de controle e prticas administrativas eficazes, so comumente adotados alguns procedimentos para a realizao dos inventrios. A doutrina no uniforme a respeito,17 www.pontodosconcursos.com.br

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considerando a diversidade de grupos de bens que podero ser inventariados: grupos com caractersticas discrepantes exigem procedimentos especficos no procedimento de inventrio. Todavia, existem algumas diretrizes (ou princpios) bsicas, comumente adotadas, para a realizao eficaz do inventrio: Instantaneidade: o inventrio deve se referir a determinado momento (perodo). Oportunidade (tempestividade): momento oportuno; o levantamento deve ocorrer no menor intervalo de tempo possvel, e o momento para realizar seja o mais conveniente para a administrao. Integridade: todos os elementos do grupo selecionado devero ser objeto do levantamento. Especificao: os elementos inventariados devem ser segregados em classes, grupos etc., de acordo com as caractersticas comuns. Uniformidade: os critrios de mensurao e avaliao para todos os elementos do patrimnio devem ser idnticos. Quando no for possvel a uniformidade total, dever ser mantida a maior afinidade no procedimento de mensurao e avaliao possvel com os demais elementos. Letra D. 10. (FUNRIO Contador/SUFRAMA 2008) Os Bens de Uso Comum do Povo so destinados ao uso da comunidade, quer individual ou coletivamente, e apresentam, dentre outras, a caracterstica de A) Poderem ser alienados. B) Serem contabilizados como Ativo. C) Serem inventariados. D) Serem avaliados anualmente. E) Serem impenhorveis e imprescritveis. Resoluo O artigo 99 do Cdigo Civil (lei n 10.406/2002) classifica os bens pblicos:Art. 99. So bens pblicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praas; II - os de uso especial, tais como edifcios ou terrenos destinados a servio ou estabelecimento da administrao federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

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CURSOONLINECONTABILIDADEPBLICAEMEXERCCIOSMPU PROFESSOR:DEUSVALDOCARVALHO Pargrafo nico. No dispondo a lei em contrrio, consideram-se dominicais os bens pertencentes s pessoas jurdicas de direito pblico a que se tenha dado estrutura de direito privado. Art. 100. Os bens pblicos de uso comum do povo e os de uso especial so inalienveis, enquanto conservarem a sua qualificao, na forma que a lei determinar. Art. 101. Os bens pblicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigncias da lei. Art. 102. Os bens pblicos no esto sujeitos a usucapio. Art. 103. O uso comum dos bens pblicos pode ser gratuito ou retribudo, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administrao pertencerem.

Cdigo de Processo Civil:CAPTULO IV DA EXECUO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE Seo I Da Penhora, da Avaliao e da Expropriao de Bens Subseo I Das Disposies Gerais Art. 646. A execuo por quantia certa tem por objeto expropriar bens do devedor, a fim de satisfazer o direito do credor (art. 591). Art. 647. A expropriao consiste: I - na alienao de bens do devedor; II - na adjudicao em favor do credor; III - no usufruto de imvel ou de empresa. I - na adjudicao em favor do exeqente ou das pessoas indicadas no 2o do art. 685-A desta Lei; II - na alienao por iniciativa particular; III - na alienao em hasta pblica; IV - no usufruto de bem mvel ou imvel. Art. 648. No esto sujeitos execuo os bens que a lei considera impenhorveis ou inalienveis.

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CURSOONLINECONTABILIDADEPBLICAEMEXERCCIOSMPU PROFESSOR:DEUSVALDOCARVALHO Art. 649. So absolutamente impenhorveis: I - os bens inalienveis e os declarados, por ato voluntrio, no sujeitos execuo;

Letra E. 11. (FUNRIO Analista Cincias Contbeis/IDENE/MG 2008) O patrimnio pblico composto por bens de uso comum do povo, bens de uso especial e bens dominiais. correto afirmar que os bens: A) dominiais no esto sujeitos contabilizao. B) de uso especial so inventariados e avaliados. C) de uso comum do povo podem ser alienados. D) de uso especial no so contabilizados. E) dominiais no esto includos no patrimnio da instituio. Resoluo A) Os bens dominicais, por constiturem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico, esto sujeitos contabilizao. ERRADO. B) Perfeito! Os bens de uso especial, utilizados pela administrao pblica, so inventariados e avaliados pela contabilidade. CERTO. C) Os bens de uso comum so inalienveis. ERRADO. D) Os bens de uso especial so contabilizados, conforme opo B. ERRADO. E) Os bens dominicais constituem o patrimnio das pessoas jurdicas de direito pblico. ERRADO Portanto, letra B. 12. (CESPE ANATEL/Analista Cincias Contbeis 2009) No caso de imveis, todos devem ser inventariados, tanto os de propriedade da Unio, cedidos a terceiros, quanto os de propriedade de terceiros, disposio da Unio, tudo separadamente dos bens de propriedade e na posse da Unio. Nesses casos, primordial a identificao do local de utilizao dos bens. Resoluo Todos os bens de propriedade da Unio, ou sua disposio (uso e posse), so objeto de controle na contabilidade. Os registros devem ainda informar quem e onde o bem est sendo utilizado. exatamente este o funcionamento. CERTO. 13. (CESPE ANTAQ/Analista 2009) Os registros sintticos de todos os bens de carter permanente podem ser feitos em uma diviso ou setor do patrimnio, em fichas, de modo a se caracterizarem a espcie do bem e o responsvel pelo mesmo. Resoluo20 www.pontodosconcursos.com.br

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A contabilidade dever manter registros sintticos dos bens mveis e imveis. So objeto de registros ANALTICOS todos os bens de carter permanente, com indicao dos elementos necessrios para a perfeita caracterizao de cada um deles e dos agentes responsveis pela sua guarda e administrao. Lei 4.320/64:Art. 94. Haver registros analticos de todos os bens de carter permanente, com indicao dos elementos necessrios para a perfeita caracterizao de cada um deles e dos agentes responsveis pela sua guarda e administrao. Art. 95 A contabilidade manter registros sintticos dos bens mveis e imveis. Art. 96. O levantamento geral dos bens mveis e imveis ter por base o inventrio analtico de cada unidade administrativa e os elementos da escriturao sinttica na contabilidade.

ERRADO. 14. (CESPE ANTAQ/Analista 2009) O bem mvel controlado diz respeito ao material sujeito a tombamento, que requer controle rigoroso de uso e responsabilidade pela sua guarda e conservao. Resoluo Tombamento a operao de registro, oficializao de que um bem est sob a tutela do estado. Todo bem sob a tutela do estado requer rigoroso registro e controle e est sujeito a tombamento. O Tombamento normalmente executado pelo almoxarifado, para bens (material) permanentes, atribuindo-lhe nmero de registro patrimonial, individualizando cada um dos bens para fins de controle. CERTO. 15. (CESPE Min. Sade 2008) O inventrio essencial para a apurao de quebras, extravios, deterioraes e desvios, alm de possibilitar a verificao de omisses e duplicidades na escriturao. Resoluo O principal objetivo de se efetuar o registro detalhado dos bens atravs de inventrio possibilitar melhor e mais efetivo controle dos bens pblicos. De posse dele o rgo dever efetuar anualmente a conferncia dos bens e verificao de possveis eventuais no conformidades entre o inventrio e a situao concreta. CERTO 16. (CESPE ACE/TCU 2008) No caso de bens mveis produzidos ou de imveis construdos diretamente pelo ente pblico, os valores que devem ser incorporados ao patrimnio e que devem figurar no21 www.pontodosconcursos.com.br

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balano patrimonial so aqueles pelos quais esses mesmos bens poderiam ser adquiridos no mercado. Resoluo Bens produzidos ou construdos devem ser contabilizados pelo seu custo de produo ou construo. Lei 4.320/64:Art. 106. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer as normas seguintes: I - os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a converso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do balano; II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo; III - os bens de almoxarifado, pelo preo mdio ponderado das compras. 1 Os valores em espcie, assim como os dbitos e crditos, quando em moeda estrangeira, devero figurar ao lado das correspondentes importncias em moeda nacional. 2 As variaes resultantes da converso dos dbitos, crditos e valores em espcie sero levadas conta patrimonial. 3 Podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis.

ERRADO. (CESPE TJDFT/Analista-Contabilidade 2008) Segundo a Lei n. 4.320/1964, o levantamento geral dos bens mveis e imveis ter por base o inventrio analtico de cada unidade administrativa e os elementos da escriturao sinttica na contabilidade. Quanto aos procedimentos a serem adotados para o cumprimento da referida lei, julgue os itens seguintes. 17. Os elementos necessrios para a perfeita caracterizao de cada um dos bens de carter permanente devem ser indicados. Resoluo o que afirma o artigo 94 da lei 4.320/64:Art. 94. Haver registros analticos de todos os bens de carter permanente, com indicao dos elementos necessrios para a perfeita caracterizao de cada um deles e dos agentes responsveis pela sua guarda e administrao.

CERTO.22 www.pontodosconcursos.com.br

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18. Os bens de almoxarifado sero avaliados pelo mtodo UEPS (ltimo que entra primeiro que sai), a fim de se subsidiar a elaborao do oramento com valores mais prximos da realidade. Resoluo A contabilidade utiliza-se de vrias tcnicas para avaliao dos bens patrimoniais. Os estoques so comumente avaliados por quatro tcnicas: PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que Sai); UEPS (ltimo que Entra Primeiro que Sai); Mdia Ponderada (mdia aritmtica) e Custo Especfico. Todavia, a lei 4.320/64 imps que os bens em almoxarifado devem ser avaliados e registrados, na contabilidade pblica, pela mdia ponderada. Lei 4.320/64:Art. 106. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer as normas seguintes: I - os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a converso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do balano; II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo; III - os bens de almoxarifado, pelo preo mdio ponderado das compras.

ERRADO. 19. (CESGRANRIO TJ-RO/Agente Judicirio-Contador 2008) Os princpios do inventrio na Contabilidade Pblica so: (A) levantamento, arrolamento, avaliao, aviamento e execuo. (B) identificao, economicidade. agrupamento, mensurao, finalidade e

(C) fidedignidade, transparncia, comprometimento, conformidade e prestao de contas. (D) instantaneidade, oportunidade, integridade, especificao e uniformidade. (E) objetividade, consistncia, materialidade, conservadorismo e competncia. Resoluo

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Tendo por base as normas de controle e prticas administrativas eficazes, so comumente adotados alguns procedimentos para a realizao dos inventrios. A doutrina no uniforme a respeito, considerando a diversidade de grupos de bens que podero ser inventariados: grupos com caractersticas discrepantes exigem procedimentos especficos no procedimento de inventrio. Todavia, existem algumas diretrizes (ou princpios) bsicas, comumente adotadas, para a realizao eficaz do inventrio: Instantaneidade: o inventrio deve se referir a determinado momento (perodo). Oportunidade (tempestividade): momento oportuno; o levantamento deve ocorrer no menor intervalo de tempo possvel, e o momento para realizar seja o mais conveniente para a administrao. Integridade: todos os elementos do grupo selecionado devero ser objeto do levantamento. Especificao: os elementos inventariados devem ser segregados em classes, grupos etc., de acordo com as caractersticas comuns. Uniformidade: os critrios de mensurao e avaliao para todos os elementos do patrimnio devem ser idnticos. Quando no for possvel a uniformidade total, dever ser mantida a maior afinidade no procedimento de mensurao e avaliao possvel com os demais elementos.

Letra D. 20. (FCC Cmara dos Deputados/Analista Legislativo-Contador 2007) A contagem, inspeo fsica e conferncia dos valores dos bens para atualizao dos registros contbeis e administrativos, bem como o levantamento da situao do material em uso, sua necessidade de manuteno e reparo e a responsabilidade pela sua guarda e conservao, constitui o inventrio (A) inicial. (B) de extino ou transformao. (C) de material tombado. (D) de produtos acabados. (E) de estoque prprio em poder de terceiros.24 www.pontodosconcursos.com.br

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Resoluo O inventrio fsico dos bens permanentes, ou seja, de material tombado, o instrumento de controle para a verificao que ir permitir o levantamento da situao dos equipamentos e demais materiais permanentes em uso, das suas necessidades de manuteno e reparos, constatando eventualmente se aquele bem mvel ainda efetivamente necessrio naquela unidade. Letra C. 21. (FCC Analista Judicirio-Contador/TJ.PI 2009) Com relao avaliao dos elementos patrimoniais, a Lei no 4.320/1964 estabelece que (A) os bens mveis e imveis devem ser avaliados pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo, ajustado ao valor de mercado, quando este for menor. (B) os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, sero avaliados pelo seu valor nominal, sendo que a converso para moeda nacional, quando em moeda estrangeira, dever ser efetuada pela taxa de cmbio vigente na data da transao. (C) podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis. (D) os bens de almoxarifado devem ser avaliados pelo mtodo PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai). (E) os bens de almoxarifado devem ser avaliados pelo mtodo UEPS (ltimo que entra, primeiro que sai). Resoluo Lei 4.320/64:Art. 106. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer as normas seguintes: I - os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a converso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do balano; II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo; III - os bens de almoxarifado, pelo preo mdio ponderado das compras. 1 Os valores em espcie, assim como os dbitos e crditos, quando em moeda estrangeira, devero figurar ao lado das correspondentes 25 www.pontodosconcursos.com.br

CURSOONLINECONTABILIDADEPBLICAEMEXERCCIOSMPU PROFESSOR:DEUSVALDOCARVALHO importncias em moeda nacional. 2 As variaes resultantes da converso dos dbitos, crditos e valores em espcie sero levadas conta patrimonial. 3 Podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis.

Letra C. 22. (FCC Analista Judicirio-Contadoria/TRF-3a 2007) Considere as afirmativas. I. Os ttulos de renda sero avaliados pelo seu valor nominal. II. Os bens mveis e imveis sero avaliados pelo valor de mercado. III. Os bens de almoxarifado sero avaliados pelo preo das ltimas compras. Com base na Lei no 4.320/64, est correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. Resoluo I. Os ttulos de renda sero avaliados pelo seu valor nominal, feita a converso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do balano. CERTO. II. Os bens mveis e imveis sero avaliados pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo. ERRADO. III. Os bens de almoxarifado sero avaliados pelo preo mdio ponderado das compras. ERRADO. Lei 4.320/64:Art. 106. A avaliao dos elementos patrimoniais obedecer as normas seguintes: I - os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a converso, quando em moeda estrangeira, 26 www.pontodosconcursos.com.br

CURSOONLINECONTABILIDADEPBLICAEMEXERCCIOSMPU PROFESSOR:DEUSVALDOCARVALHO taxa de cmbio vigente na data do balano; II - os bens mveis e imveis, pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo; III - os bens de almoxarifado, pelo preo mdio ponderado das compras. 1 Os valores em espcie, assim como os dbitos e crditos, quando em moeda estrangeira, devero figurar ao lado das correspondentes importncias em moeda nacional. 2 As variaes resultantes da converso dos dbitos, crditos e valores em espcie sero levadas conta patrimonial. 3 Podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis.

Portanto, correta apenas a opo I. Letra A. 23. (FCC Tcnico de Oramento/MPU 2007) Para efeito de classificao da despesa, considera-se material permanente o de durao superior a (A) dois meses. (B) trs meses. (C) seis meses. (D) um ano. (E) dois anos. Resoluo Na contabilidade pblica classifica-se como material permanente somente aquele com vida til estimada superior a dois anos. Lei n 4.320/64: Art. 15, 2. Para efeito de classificao da despesa, considera-se material permanente o de durao superior a dois anos. Letra E. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS NESTA AULA 1. (ESAF - Analista Pericial MPU 2004) Assinale a opo que indica afirmao verdadeira em relao contabilizao de liquidao27 www.pontodosconcursos.com.br

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de despesa com material de consumo adquirido mediante suprimento de fundos para consumo imediato. a) A contabilizao desse tipo de aquisio no prev o trnsito do material pelas contas de controle do almoxarifado. b) Ocorre a contabilizao da entrada do material no almoxarifado, bem como a sua sada, no ato da liquidao da despesa referente concesso do suprimento. c) Ocorre a contabilizao da entrada do material no almoxarifado, bem como a sua sada quando do registro da comprovao da realizao da despesa referente concesso do suprimento. d) Ocorre a contabilizao da entrada do material no almoxarifado quando da liquidao da despesa referente concesso e, a baixa, quando da comprovao da realizao da despesa. e) Os suprimentos de fundos so contabilizados somente ao final do ms e de forma consolidada, sendo a entrada, bem como a sada do almoxarifado, contabilizados nesse momento. 2. (CESPE Min. Sade 2008) O inventrio essencial para a apurao de quebras, extravios, deterioraes e desvios, alm de possibilitar a verificao de omisses e duplicidades na escriturao. 3. (CESPE Min. Sade 2008) No figuram entre os bens que devem ser registrados na contabilidade patrimonial por meio de registros sintticos os bens mveis e imveis da administrao pblica. 4. (CESPE ACE/TCU 2008) No caso de bens mveis produzidos ou de imveis construdos diretamente pelo ente pblico, os valores que devem ser incorporados ao patrimnio e que devem figurar no balano patrimonial so aqueles pelos quais esses mesmos bens poderiam ser adquiridos no mercado. 5. (CESPE TRT17-ES/Analista-Contabilidade 2009) A contabilidade pblica difere da comercial em diversos aspectos, entre os quais est o critrio utilizado para a classificao de bens como material permanente. (CESPE TJDFT/Analista-Contabilidade 2008) Segundo a Lei n. 4.320/1964, o levantamento geral dos bens mveis e imveis ter por base o inventrio analtico de cada unidade administrativa e os elementos da escriturao sinttica na contabilidade. Quanto aos procedimentos a serem adotados para o cumprimento da referida lei, julgue os itens seguintes. 6. Os elementos necessrios para a perfeita caracterizao de cada um dos bens de carter permanente devem ser indicados.

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7. Os bens de almoxarifado sero avaliados pelo mtodo UEPS (ltimo que entra primeiro que sai), a fim de se subsidiar a elaborao do oramento com valores mais prximos da realidade. 8. (FUNRIO Contador/SUFRAMA 2008) O inventrio permite que se conhea a composio qualitativa do patrimnio em um determinado instante, bem como fornece informaes para que se estabelea a sua expresso quantitativa. Sua fase que compreende a coleta de dados sobre todos os elementos ativos e passivos do patrimnio chama-se A) avaliao. B) levantamento. C) arrolamento. D) composio. E) legalizao. 9. (FUNRIO Contador/SUFRAMA 2008) O princpio dos inventrios que estabelece que os critrios de mensurao e avaliao para todos os elementos do patrimnio devem ser os mesmos ou, quando no for possvel, que dever ser mantida a maior afinidade possvel com os demais, o princpio da A) integridade. B) especificao. C) mobilidade. D) uniformidade. E) instantaneidade. 10. (FUNRIO Contador/SUFRAMA 2008) Os Bens de Uso Comum do Povo so destinados ao uso da comunidade, quer individual ou coletivamente, e apresentam, dentre outras, a caracterstica de A) Poderem ser alienados. B) Serem contabilizados como Ativo. C) Serem inventariados. D) Serem avaliados anualmente. E) Serem impenhorveis e imprescritveis. 11. (FUNRIO Analista Cincias Contbeis/IDENE/MG 2008) O patrimnio pblico composto por bens de uso comum do povo, bens de uso especial e bens dominiais. correto afirmar que os bens: A) dominiais no esto sujeitos contabilizao. B) de uso especial so inventariados e avaliados. C) de uso comum do povo podem ser alienados. D) de uso especial no so contabilizados. E) dominiais no esto includos no patrimnio da instituio. 12. (CESPE ANATEL/Analista Cincias Contbeis 2009) No caso de imveis, todos devem ser inventariados, tanto os de propriedade29 www.pontodosconcursos.com.br

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da Unio, cedidos a terceiros, quanto os de propriedade de terceiros, disposio da Unio, tudo separadamente dos bens de propriedade e na posse da Unio. Nesses casos, primordial a identificao do local de utilizao dos bens. 13. (CESPE ANTAQ/Analista 2009) Os registros sintticos de todos os bens de carter permanente podem ser feitos em uma diviso ou setor do patrimnio, em fichas, de modo a se caracterizarem a espcie do bem e o responsvel pelo mesmo. 14. (CESPE ANTAQ/Analista 2009) O bem mvel controlado diz respeito ao material sujeito a tombamento, que requer controle rigoroso de uso e responsabilidade pela sua guarda e conservao. 15. (CESPE Min. Sade 2008) O inventrio essencial para a apurao de quebras, extravios, deterioraes e desvios, alm de possibilitar a verificao de omisses e duplicidades na escriturao. 16. (CESPE ACE/TCU 2008) No caso de bens mveis produzidos ou de imveis construdos diretamente pelo ente pblico, os valores que devem ser incorporados ao patrimnio e que devem figurar no balano patrimonial so aqueles pelos quais esses mesmos bens poderiam ser adquiridos no mercado. (CESPE TJDFT/Analista-Contabilidade 2008) Segundo a Lei n. 4.320/1964, o levantamento geral dos bens mveis e imveis ter por base o inventrio analtico de cada unidade administrativa e os elementos da escriturao sinttica na contabilidade. Quanto aos procedimentos a serem adotados para o cumprimento da referida lei, julgue os itens seguintes. 17. Os elementos necessrios para a perfeita caracterizao de cada um dos bens de carter permanente devem ser indicados. 18. Os bens de almoxarifado sero avaliados pelo mtodo UEPS (ltimo que entra primeiro que sai), a fim de se subsidiar a elaborao do oramento com valores mais prximos da realidade. 19. (CESGRANRIO TJ-RO/Agente Judicirio-Contador 2008) Os princpios do inventrio na Contabilidade Pblica so: (A) levantamento, arrolamento, avaliao, aviamento e execuo. (B) identificao, economicidade. agrupamento, mensurao, finalidade e

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(C) fidedignidade, transparncia, comprometimento, conformidade e prestao de contas. (D) instantaneidade, oportunidade, integridade, especificao e uniformidade. (E) objetividade, consistncia, materialidade, conservadorismo e competncia. 20. (FCC Cmara dos Deputados/Analista Legislativo-Contador 2007) A contagem, inspeo fsica e conferncia dos valores dos bens para atualizao dos registros contbeis e administrativos, bem como o levantamento da situao do material em uso, sua necessidade de manuteno e reparo e a responsabilidade pela sua guarda e conservao, constitui o inventrio (A) inicial. (B) de extino ou transformao. (C) de material tombado. (D) de produtos acabados. (E) de estoque prprio em poder de terceiros. 21. (FCC Analista Judicirio-Contador/TJ.PI 2009) Com relao avaliao dos elementos patrimoniais, a Lei no 4.320/1964 estabelece que (A) os bens mveis e imveis devem ser avaliados pelo valor de aquisio ou pelo custo de produo ou de construo, ajustado ao valor de mercado, quando este for menor. (B) os dbitos e crditos, bem como os ttulos de renda, sero avaliados pelo seu valor nominal, sendo que a converso para moeda nacional, quando em moeda estrangeira, dever ser efetuada pela taxa de cmbio vigente na data da transao. (C) podero ser feitas reavaliaes dos bens mveis e imveis. (D) os bens de almoxarifado devem ser avaliados pelo mtodo PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai). (E) os bens de almoxarifado devem ser avaliados pelo mtodo UEPS (ltimo que entra, primeiro que sai). 22. (FCC Analista Judicirio-Contadoria/TRF-3a 2007) Considere as afirmativas.31 www.pontodosconcursos.com.br

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I. Os ttulos de renda sero avaliados pelo seu valor nominal. II. Os bens mveis e imveis sero avaliados pelo valor de mercado. III. Os bens de almoxarifado sero avaliados pelo preo das ltimas compras. Com base na Lei no 4.320/64, est correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. 23. (FCC Tcnico de Oramento/MPU 2007) Para efeito de classificao da despesa, considera-se material permanente o de durao superior a (A) dois meses. (B) trs meses. (C) seis meses. (D) um ano. (E) dois anos. GABARITO 1B, 2C, 3E, 4E, 5C, 6C, 7E, 8B, 9D, 10E, 11B, 12C, 13E, 14C, 15C, 16E, 17C, 18E, 19D, 20C, 21C, 22A, 23E.

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