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Introdução O órgão Tipos menores de órgão O cravo Outros instrumentos da família do cravo O clavicórdio O piano Panorama atual dos instrumentos de teclado 1 Histórico dos Instrumentos de Teclado - Conteúdo E-book Teclado Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da SEED/MEC, produzido por: Fátima Weber Rosas & João Geraldo Segala Moreira / Porto Alegre, abril de 2008.

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1. Histórico dos Instrumentos de Teclado - Conteúdo. Introdução O órgão Tipos menores de órgão O cravo Outros instrumentos da família do cravo O clavicórdio O piano Panorama atual dos instrumentos de teclado. E-book Teclado. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Introdução O órgão Tipos menores de órgão O cravo Outros instrumentos da família do cravo

Introdução

O órgão

Tipos menores de órgão

O cravo

Outros instrumentos da família do cravo

O clavicórdio

O piano

Panorama atual dos instrumentos de teclado

1 Histórico dos Instrumentos de Teclado - Conteúdo

E-book Teclado

Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da SEED/MEC, produzido por: Fátima Weber Rosas & João Geraldo Segala Moreira / Porto Alegre, abril de 2008.

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E-book Teclado

Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da SEED/MEC, produzido por: Fátima Weber Rosas & João Geraldo Segala Moreira / Porto Alegre, abril de 2008.

1 Histórico dos Instrumentos de Teclado - Conteúdo

Introdução

Instrumentos de teclado são aqueles cujos sons são obtidos por intermédio da utilização de teclas, dispostas de acordo com determinadas características, particulares a cada instrumento. Dependendo da fonte de produção do som desencadeado pelas teclas, os instrumentos de teclado podem ser de diferentes tipos: os órgãos, o cravo e sua família, o clavicórdio, os diversos pianos.

É importante notar que, distintamente de outras classificações de instrumentos, esta é realizada através de uma característica secundária na produção do som, ou seja, em um orgão o fator principal da emissão sonora são os tubos e o ar que os faz vibrar, e num piano, as cordas e os martelos que as colocam em vibração estão na origem do som.

A idéia de teclado é anterior ao século III a.C., sendo que estes antigos instrumentos tinham somente as teclas que hoje chamamos de “brancas”. Posteriormente, durante o século XII, uma tecla preta foi acrescentada. Durante o século XIV mais duas teclas pretas foram adicionadas e, não muito mais tarde, foram acrescentadas as duas últimas. No início do século XV a configuração do teclado já estava estabelecida tal como nós a conhecemos hoje.

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O órgão

De todos os instrumentos de teclado, o órgão é o mais antigo. Sua invenção é creditada ao engenheiro Ctesíbio que viveu no século III a.C. Os instrumentos ctesibianos eram conhecidos como hidraulos, pois era a água que mantinha a pressão constante do ar utilizado para produzir os sons. Durante o século IV d.C., o princípio hidráulico foi substituído pelo pneumático, no qual o fornecimento de ar se fazia por meio de foles.

A partir da Idade Média, no âmbito da Igreja Católica, tornou-se extremamente comum a construção de orgãos de vários tamanhos nas igrejas e catedrais. Estes instrumentos possuíam grandes tubos, e em vez de hidraulos possuíam réguas (tábuas de madeira), que se abriam e fechavam entre o someiro e a parte inferior dos tubos. Esses órgãos eram capazes de exibir um volume sonoro colossal.

Neste vídeo, é possível observar os cinco teclados de um órgão (quatro manuais e um pedal). Cada um deles controla um jogo de tubos diferentes, que podem ter seus sons alterados pelos botões vistos tanto à esquerda quanto à direita do executante.

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1 Histórico dos Instrumentos de Teclado - Conteúdo

Tipos menores de órgãos

Do século XII em diante, ao lado do órgão de igreja, desenvolveu-se uma quantidade de tipos menores de órgão que incluem o portátil, o positivo, o regal e o harmônio ou órgão de sala.

O órgão portátil, como diz o nome, era suficientemente pequeno para ser carregado. O organista tocava as teclas com uma das mãos, enquanto a outra acionava os foles.

O órgão positivo era bem maior que o portátil, mas também podia ser carregado. O nome positivo vem de “posto em posição” (no chão ou sobre uma mesa). Precisava de dois executantes, um para tocar e outro para lidar com os foles.

O regal era um pequeno órgão portátil que esteve em moda a partir da metade do século XV até o século XVII. Um tipo especial de regal era o bibelórgano, que fechado parecia uma bíblia.

O harmônio (ou órgão de sala) era um instrumento usual nas casas e vinha acomodado dentro de um armário, semelhante a um guarda-louça.

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1 Histórico dos Instrumentos de Teclado - Conteúdo

O cravo

A primeira menção a um instrumento de teclas com as características do cravo data de 1397, dando-se seu desenvolvimento durante o séc. XV. Ele possui um formato semelhante a uma asa, com cordas de metal esticadas à frente do executante, formando um ângulo reto com o teclado. Os primeiros cravos tinham um só teclado ou manual, e uma única corda para cada nota. Já um cravo construído depois do século XVII tem normalmente dois teclados.

As cordas são presas às cravelhas que, por sua vez, se acham fixadas no cepo, atrás dos teclados. É girando as cravelhas que se afina o instrumento. Diferentemente dos executantes de outros instrumentos de teclas, é comum que o próprio cravista afine seu instrumento, variando inclusive os tipos de afinação utilizadas (o que não é possível em um órgão, e raríssimo no piano). O cravo possui diferentes registros e pedais que dão a possibilidade ao cravista de escolher nuances adequadas para os diferentes trechos de uma peça.

Preste atenção, nesta obra de J. S. Bach, à sonoridade característica do cravo. Observe também o fato de o teclado do cravo geralmente ter as cores invertidas em relação ao que hoje é comum (ou seja, há mais teclas pretas que brancas).

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Outros instrumentos da família do cravo

Os instrumentos de cordas com teclas que pertencem à família do cravo são, além do próprio, o virginal e a espineta. Em todos estes o som é produzido por cordas pinçadas, diferente do clavicórdio e do piano, que têm as cordas batidas ou marteladas; e do órgão, cujo som é produzido pelo ar percorrendo os tubos.

O virginal é uma modalidade simplificada do cravo. Apesar de não ter sonoridade muito possante, e de ser menos variada que a do cravo, encontrou grande popularidade na chamada Época de Ouro da música inglesa, durante o reinado de Elizabeth I (1533-1603). Exemplo é esta obra do compositor William Byrd.

A espineta foi o nome dado na Inglaterra no fim o século XVII a um instrumento que era uma variante em maior escala do cravo. A espineta possui somente um teclado, um único jogo de cordas e uma corda para cada nota. A espineta foi popular na Inglaterra, do final do século XVII até as últimas décadas do século XVIII. Em todo caso, o trecho que você vai ouvir é do italiano Bernardo Pasquini.

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O clavicórdio

O clavicórdio, bem como o piano, apresenta uma terceira forma de produção de sons nos instrumento de teclado. Assim como a família do cravo, também é provido de cordas, mas ao invés de estas serem pinçadas, são marteladas.

Uma particularidade importante é a possibilidade, única entre instrumentos desta natureza, de quem está tocando poder alterar características do som depois de este ter sido produzido. Também é, dentre os instrumentos de teclado aqui apresentados, o de mecanismo mais simples.

Escute um excerto de uma peça de C.P.E. Bach, filho de J.S. Bach, e possivelmente o compositor que mais contribuiu para o repertório do instrumento.

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O piano

Por volta dos primeiros anos do século XVIII, um fabricante de cravos italiano chamado Bartolomeo Cristofori desenvolveu um instrumento novo e especial de teclas, o qual chamou de Gravecembalo col piano e forte, o que significa “Cravo com fraco e forte”, ou seja, capaz de produzir sons de intensidades diferentes. Sua inovação buscava atender os interesses dos compositores da época, e sua necessidade de um instrumento de teclado que conjugasse as virtudes do cravo e do clavicórdio. O novo instrumento, portanto, possuía grande poder de expressão, além de ampliar e oferecer novas variantes de sonoridades e dinâmicas.

Durante o século XVIII, o piano teve uma ascendente aceitação entre intérpretes e compositores, mas somente no século XIX tomou completamente o lugar do cravo. Foi nesta época que floresceu a maioria dos nomes que associamos diretamente ao instrumento: Beethoven, Chopin, Schumann, Brahms, Liszt, Debussy. Aliás, na mão destes e de outros compositores e intérpretes, o instrumento passou por inúmeras transformações até chegar a seu modelo atual: o couro que recobria os martelos foi substituído pelo feltro, o número de teclas e cordas aumentou, e detalhes do mecanismo foram modificados para dar maior agilidade ao instrumento (o que fica evidente neste trecho de um estudo de Chopin).

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Panorama atual dos instrumentos de teclado

Apesar de o piano ser um instrumento referencial para as teclas, no século passado os demais instrumentos voltaram a receber atenção, através da dedicação de especialistas, de novas composições, e de gravações sonoras.

Na continuidade deste percurso histórico, o primeiro teclado elétrico foi feito há mais de cem anos nos Estados Unidos. Nos anos 50, eles foram modernizados e, com o surgimento do microship na década de 60, nascia o teclado moderno. Há, hoje em dia, uma variedade bastante grande de instrumentos eletrônicos, tais como: sintetizadores, seqüenciadores, controladores MIDI.

A utilização do teclado eletrônico como ferramenta para a atuação do educador musical vem adquirindo crescente aceitação por conta da praticidade e portabilidade que ele possui, e também devido a seus reduzidos custos de aquisição e manutenção. Seus recursos técnicos transcendem ao tradicional uso das propriedades altura, duração e intensidade, sendo atualmente possível variar também seus timbres.

Em função destas características de baixo custo, portabilidade e versatilidade, optou-se pela oferta do estudo deste instrumento no Curso de Licenciatura.