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Introdução e Flavorização De Preparações Orais FACULDADE ASCES – Associação Caruaruense de Ensino Superior

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Page 1: Introdução e flavorização de preparações orais

Introdução e Flavorização De

Preparações Orais

FACULDADE ASCES – Associação Caruaruense de Ensino Superior

Page 2: Introdução e flavorização de preparações orais

Introdução• A adesão ao tratamento farmacológico

depende muitas vezes da administração do medicamento em formas farmacêuticas adequadas ao paciente. Frequentemente, as especialidades farmacêuticas comercializadas não atendem às necessidades específicas de determinados grupos de pacientes. Muitas vezes pacientes pediátricos e idosos necessitam de doses diferenciadas e frequentemente apresentam dificuldade de deglutição de comprimido e cápsulas.

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Introdução• A pratica de triturar comprimidos ou

abrir cápsulas e adicionar o pó a uma bebida palatável, ou polvilhar o pó sobre um alimento sólido pode ser apropriado ou necessário sob certas circunstâncias. Entretanto torna difícil assegurar a obtenção da dose completa. Além disto, a dispersão “caseira” do pó pode não ser prática e conveniente quando as doses requeridas representam pequenas frações destas formas farmacêuticas.

Page 4: Introdução e flavorização de preparações orais

Introdução• Mesmo que a obtenção de preparações

orais líquidas sejam realizadas por profissional habilitado (farmacêutico), em condições e com equipamentos adequados, não é o ideal. Os excipientes e adjuvantes presentes no comprimido ou na cápsula podem modificar o pH da preparação e eventualmente comprometer a estabilidade e/ou alterar a solubilidade do fármaco no veículos.

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Instabilidade Química• Fármacos em preparações liquidas podem

estar mais susceptíveis a reações químicas de degradação. As reações mais comuns são hidrólise, oxidação e redução. Normalmente, o tipo ou a velocidade da reação é influenciada pelo pH. Outros fatores que podem aumentar a velocidade dessa degradação são a presença de metais e traços que podem catalizar.

• A velocidade de degradação química normalmente aumenta com a temperatura.

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Instabilidade Física• Suspensões orais podem ser susceptíveis à

sedimentação dos fármacos não solubilizados, causando caking (massa compacta formada pela sedimentação das partículas que estavam suspensas de difícil dispersão).

• A dificuldade de ressuspender as partículas sólidas ou sua rápida sedimentação após a agitação pode levar a erros de medida da dose do medicamento, sendo este problema inerente um motivo de preocupação na formulação de suspensões.

Page 7: Introdução e flavorização de preparações orais

Instabilidade Microbiológica• O crescimento microbiano em

preparações orais liquidas pode causar odor desagradável, turbidez e um efeito indesejável na palatibilidade e na aparência das formulações.

• Uma contagem alta de microorganismos em uma formulação pode ser perigosa para a saúde, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Além disso, o metabolismo microbiano pode causar alterações no pH da preparação e reduzir a estabilidade química ou solubilidade do fármaco.

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Palatibilidade

• O sabor, textura e cheiro são importantes fatores para a aceitabilidade de uma preparação farmacêutica destinada à administração oral em crianças.

• Portanto , o farmacêutico tem como desafio desenvolver técnicas e recursos para realizar a combinação harmônica de flavorizantes, evidenciadores de sabor, edulcorantes e corantes.

Page 9: Introdução e flavorização de preparações orais

Considerações Relativas Aos Excipientes Ou Ingredientes

Inertes

• Excipientes ou ingredientes inertes são substancias adicionadas aos compostos farmacologicamente ativos para permitir a produção da forma farmacêutica, aumentar a estabilidade do fármaco e aumentar a palatibilidade da formulação para o paciente.

Page 10: Introdução e flavorização de preparações orais

* Edulcorantes e Flavorizantes• Sacarina, sacarose, sorbitol, aspartame e

frutose são os edulcorantes mais utilizados. Embora a maioria dos pacientes tolerem estes açucares sem efeitos adversos, alguns podem apresentar reações de hipersensibilidade.

• Uma grande variedade de flavorizantes naturais e sintéticos é utilizada na formulação de preparações farmacêuticas. Relatos de efeitos adversos associados a flavorizantes são raros.

Page 11: Introdução e flavorização de preparações orais

* Corantes E Conservantes• Os corantes são utilizados para melhorar a

aparência e proporcionar uma personalidade única ao produto. A exposição a corantes contidos em preparações farmacêuticas tem sido associadas a reações de hipersensibilidade em pacientes, incluindo anafilaxia, broncoconstrição, angioedema, dor abdominal, vômito e dermatite de contato.

• Conservantes são adicionados em preparações farmacêuticas com o objetivo de prolongar a estabilidade e/ou manter sua esteliridade.

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Flavorização de Preparações Orais

• Flavorizar, edulcorar e colorir uma preparação farmacêutica para admistração oral é fator importante para a adesão terapêutica do paciente, especialmente em se tratando de paciente pediátrico.

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Relação Química Com Os Cinco Paladares Primários

• Sabor ácido (azedo) – Causado por substâncias ácidas, sendo sua intensidade à concentração de íons H+.

• Sabor salgado – Está associado a compostos inorgânicos ou de baixo peso molecular. O gosto salgado é provocado por sais ionizados, principalmente pela concentração de sódio.

• Sabor umami – É o sabor de certos aminoácidos (e.x.: glutamato e aspartato, entre outros).

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Relação Química Com Os Cinco Paladares Primários

• Sabor amargo – Não é causado por um tipo especifico de substancia química. A maioria das substancias que produzem sensação de amargo é de origem orgânica, principalmente substâncias de cadeia longa que contêm nitrogênio e alcalóides.

• Sabor doce – Está frequentemente associado a compostos polihidroxilados de baixo peso molecular, tais como a sacarose, o sorbitol e o manitol.

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Critérios Para a Preparação de uma Forma Farmacêutica

Palatável• A seleção de um flavorizantes

apropriado para tornar uma preparação farmacêutica palatável envolve aspectos como:

- imediata identificação do sabor;

- o desenvolvimento rápido e completo da sensação de sabor;

- a sensação bucal aceitável;

- a ausência de sensações desagradáveis.

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Metodologia Da Flavorização

• Flavorirar é conferir um sabor característico a um alimento ou medicamento através da adição de substâncias químicas naturais ou sintéticas denominadas flavorizantes.

• A flavorização de uma preparação farmacêutica é complexa, pois a percepção do sabor agradável ou desagradável pelo paciente depende de diversos fatores, inclusive preferências individuais, como por exemplo, alguns pacientes adoram o sabor de chocolate, enquanto outros podem até mesmo detestá-los.

Page 17: Introdução e flavorização de preparações orais

Técnicas De Flavorização,

• Combinação – a escolha de um flavorizante ou de uma combinação de flavorizantes e corretores de paladar deve ser realizada de forma harmoniosa e criativa. Algumas recomendações para a flavorização:

1. A cor, o odor, a viscosidade e os efeitos locais na mucosa oral também influenciam na aceitabilidade de um paciente;

2. Verificar possível sensibilidade alérgica a determinado flavorizante;

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Técnicas De Flavorização

3. Farmácos de paladar ácido podem ser melhor flavorizados com flavorizantes ou ácido fumárico para realçar o sabor de frutas e contrapor o sabor amargo;

4. O sabor amargo pode ser minimizado pela adição de flavorizantes com sabor salgado, doce ou ácido;

5. Selecionar um conservante sem sabor – parabenos podem transferir para a formulação um aroma floral indesejável ou sensação de dormência na língua.

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Correção do Sabor Amargo

• A correção do sabor amargo constitui um desafio ao formulador. O número de compostos que promovem a sensação de sabor amargo excede aos compostos que evidenciam o sabor doce.

• Além disso, a relação entre a estrutura química do composto e o sabor amargo é, na maior parte, pouco compreendida. Sabe-se, no entanto, que as substâncias amargas são geralmente hidrofóficas.

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Correção do Sabor Amargo

• Veículo – a percepção do sabor não depende apenas do composto presente na formulação, mas também das propriedades físicas e químicas do veículo.

• Viscosidade – o aumento da viscosidade do veiculo diminui a percepção do sabor amargo.

• Temperatura – a percepção do amargo pode ser diminuída com o aumento ou com a redução da temperatura da preparação.

Page 21: Introdução e flavorização de preparações orais

Correção do Sabor Amargo

• Irritantes químicos orais – a adição de agentes químicos irritantes orais tem sido proposta como fator de mascaramento de percepção.

• Modificadores do sabor – alguns compostos modificam o paladar, aparentemente, devido à interação com receptores celulares do paladar.

• Etanol – devido a sua propriedade solubilizante, potencializa o sabor amargo.

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FlavorizantesSão substancias que conferem ou intensificam o sabor e o aroma dos

alimentos.

• Flavorizantes utilizados para mascarar alguns sabores primários:

Doce: baunilha, vanilina, tutti-fruti, uva etc; Ácido/azedo: cítrico, limão, laranja, cereja

etc; Salgado: amêndoas, xarope de canela,

framboesa etc; Amargo: anis, café, chocolate, limão etc;

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Flavorizantes Salino + amargo: xarope de canela,

xarope de laranja e xarope de ácido cítrico;

Oleoso: menta, anis, canela, hortelã; Metálico: morango, framboesa, cereja e

uva; Insípido: associar edulcorante e

flavorizante, xarope de limão ou xarope simples com tintura ou essência de limão.

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Alguns Corretivos De Sabor

Óleo essencial de menta

Óleo volátil destilado da Mentha piperita

Composição Mentol (na forma rotatória levógira), acetato de mentila (éster do mentol) entre outros componentes voláteis.

Descrição Líquido incolor ou levemente amarelado.

Solubilidade Solúvel em álccol

Uso e Aplicação Agente flavorizante, anestésico, carminativo, antisséptico. Utilizado como flavorizante de antiácidos, pastilhas e gomas mastigáveis. O óleo essencial de menta apresenta um efeito de dessensibilizante do paladar, putil no mascaramento do sabor amargo

Extrato fluido de alcaçuz

Extrato fluido preparado a partir de rizomas e raízes da Glycyrrhiha glabra

Composição 5 a 7% de glicirrizina ou ácido glicirrízico, 50 vezes mais doce que o açúcar.

Uso e aplicação No preparo do xarope de alcaçuz, flavorizante doce e muito eficiente no mascaramento de sabores amargos 9ex.: quinino.

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Alguns Corretivos De Sabor

Óleo de anis Óleo volátil destilado, obtido da Pimpinella ansium.

Composição Anetol (80 a 90%), metil chavicol (isômero do anetol) e acetona anísica.

Descrição Óleo amarelado ou incolor com o odor e sabor característico do anis.

Solubilidade Solúvel em 3 volumes de álccol a 90%.

Uso e aplicação Agente flavorizante (mascara o amargo) flavorizante ideal para preparações oleosas, carminatico (01mL).

Óleo de limão Óleo volátil, obtido da expressão da pele fresca do fruto do Citrus limon

Composição Aldeído citral (4%), d-limoneno (cerca 90%) dentre outros componentes voláteis e não-voláteis.

Descrição Líquido amarelo, levemente amarelo ou amarelo esverdeado, com odor e sabor característicos da pele do limão.

Solubilidade Miscível em álcool

Uso e aplicação Agente flavorizante

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Uso De Edulcorantes Na Correção Do Sabor Amargo

• Por ser mais desejável, o sabor doce tem sido utilizado para cobrir ou contrapor o amargo. Na verdade, o doce e o amargo podem interagir de várias maneiras.

• Um aspecto muito curioso na percepção do sabor doce de um edulcorante é o fenômeno do perfil temporal de percepção, ou seja, o tempo para o inicio da percepção do saber e a duração desta percepção.

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Uso De Edulcorantes Na Correção Do Sabor Amargo

• Um grande número de agentes são utilizados como edulcorantes, incluindo a sacarose, glicose, xarope de milho, sorbitol, manitol e outros açúcares. Normalmente estes açúcares são empregados em grandes concentrações, influenciando na viscosidade do veículo e podendo retardar a velocidade de dissolução de alguns fármacos. Edulcorantes não calóricos também podem ser empregados com a vantagem de apresentarem poder adoçante muito maior que os açucares

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Medindo Volumes De Líquidos Viscosos

• A medida volumétrica de líquidos deve cumprir as normas regulamentares de pesos e medidas. Comparativamente os cálices são menos precisos que as provetas. Qualquer que seja o instrumento de medida é importante assegurar que:

1. A medida deve ser realizada na vertical e a leitura feita no menisco;

2. A medida deve ser cuidadosamente escoada até completo esgotamento do líquido medido;

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Medindo Volumes De Líquidos Viscosos

3. Evitar a utilização de diferentes instrumentos de medida em uma mesma formulação;

4. Sempre selecionar o menor recipiente para a medida, o mais próximo possível do volume desejado;

5. Se a substancia a ser medida for viscosa poderá ser impossível escoá-la de maneira efetiva do recipiente de medida, então o volume deve ser medido pela diferença.

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Administração E Uso Correto De Preparações Farmacêuticas

Orais Liquidas

• Xaropes – São formas farmacêuticas que contêm alta concentração de açúcar, portanto são contra-indicados para diabéticos; A presença de substâncias sólidas no fundo do frasco, cheiro diferente ou desagradável, mudança da coloração, produção de gases podem ser sinais de deteriorização do xarope; Os frascos de xaropes devem ficar fora do alcance de crianças, que podem ser atraídas por seu sabor agradável.

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Administração E Uso Correto De Preparações Farmacêuticas

Orais Liquidas

• Suspensões – São uma forma farmacêutica no qual o principio ativo é insolúvel e, portanto, para ser administrado na forma líquida de maneira homogenia precisa estar suspenso em um líquido. Para administrar a dose correta é necessário agitar bem antes de usar para ressuspender o pó depositado no fundo do frasco;

• Mudança de coloração, presença de gases e alterações do odor podem ser indicados e alteração do produto.

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Medidas Caseiras De Volume

Colher de café: corresponde a 2 mL; Colher de chá: corresponde a 5 mL; Colher de sobremesa: corresponde a

20 mL; Colher de sopa: corresponde a 15 mL.

• Embora as medidas caseiras sejam práticas, o uso de colheres deve ser evitado como instrumento de dosificação de medicamentos.

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Considerações Sobre Estabilidade De Preparações

Orais Liquidas• Formas farmacêuticas liquidas,

destacadamente as que contêm água, criam condições favoráveis a reações químicas de degradação dos ingredientes ativos veiculados e á proliferação de microorganismos. Incluindo hidrólise, oxidação, complexação e polimerização etc. A redução ou substituição de parte da totalidade da água da formulação por outros líquido não aquosos pode prevenir a hidrólise.

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Fatores Que Afetam A Estabilidade De Preparações

Farmacêuticas Líquidas pH: é o fator determinante na estabilidade

de diversas preparações farmacêuticas nas quais o fármaco se encontra disperso em meio que contenha água.

• Um pH impróprio com elevação da temperatura pode ocasionar perdas significativas do teor e da atividade terapêutica do fármaco, resultantes da sua degradação por reações de hidrólise ou oxidação.

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Fatores Que Afetam A Estabilidade De Preparações

Farmacêuticas Líquidas Temperatura: pode afetar a estabilidade de

um fármaco, através do aumento da velocidade de reação específica e da sua velocidade de degradação. De modo geral, a velocidade de degradação de um fármaco duplica ou triplica a cada 10°C de aumento da temperatura.

• A velocidade das reações de hidrolise e oxidação é maior em temperaturas elevadas, e podem ser retardadas através do armazenamento de produtos sensíveis sobre refrigeração.

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Fatores Que Afetam A Estabilidade De Preparações

Farmacêuticas Líquidas Luz: pode prover a energia necessária para

uma reação de degradação. As reações fotolíticas podem ser facilmente prevenidas através da exclusão da luz, sendo acondicionados em embalagens opacas ou que filtrem determinados comprimentos de onda que catalizam reações de degradação.

Exposição ao oxigênio: pode induzir a degradação via oxidação. Pode ser minimizado através de maior enchimento possível da embalagem, reduzindo o espaço vazio.

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Fatores Que Afetam A Estabilidade De Preparações

Farmacêuticas Líquidas Umidade: favorece as reações de

hidrólise e degradação do fármaco. Pode ser minimizada pelo controle da umidade relativa no ambiente de manipulação.

Solvente: Pode afetar a estabilidade. Os efeitos podem ser minimizados, substituindo total ou parcialmente por solventes hidromiscíveis compatíveis.

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Prazo de Validade Para Preparações Farmacêuticas

Extemporâneas

• Na ausência de estudos de estabilidade específicos, deve-se preferencialmente adotar prazos de validades não superiores aos recomendados pela USP.

• Formulações Sólidas e líquidas não aquosas: se a fonte de ingrediente é um produto manufaturado, o prazo de validade não deve exceder 25% do tempo remanescente para a data da expiração do produto original.

• Formulações contendo água: para preparações obtidas a partir de ingredientes na forma sólida, o prazo não deverá ultrapassar 14 dias (refrigerado).

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FACULDADE ASCES – Associação Caruaruense De

Ensino Superior

Alunos: Carlos Eduardo

Raphaela Melo

Rafael Aguiar

Romullo Geraldo

Karla Rafaela

Claudia