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Introdução às Medidas em Física 4300152 12 a Aula Nemitala Added [email protected] Prédio novo do Linac, sala 204, r. 6824

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Page 1: Introdução às Medidas em Física 4300152 12 a Aula Nemitala Added nemitala@dfn.if.usp.br Prédio novo do Linac, sala 204, r. 6824

Introdução às Medidas em Física430015212a Aula

Nemitala [email protected]

Prédio novo do Linac, sala 204, r. 6824

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Experiência VII: Cordas Vibrantes

Objetivos:Estudar os modos de vibração de uma corda

presa em suas extremidades. Um exemplo de sistemas como esse são os instrumentos musicais de corda

Análise de dadosAnálise gráfica – escala logarítmica

Dedução empírica de uma lei física

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Vibração de uma cordaTalvez um dos primeiros estudos experimentais da

natureza registrado na história da civilização ocidental

Monocórdio de PitágorasPitágoras estudou a dependência de

diferentes fatores no som de uma

corda tensionada

Seja uma corda ou um fio preso em suas extremidades (como uma corda de violão). Ao puxarmos essa corda, como ela deverá vibrar?

Quais características da corda e da forma como ela está presa determinam a maneira como ela vibrará?

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Modos de vibração de um fio

Fio preso nas duas extremidadesEssa condição limita

as configurações possíveis de ondas estacionárias

Surgem os modos de vibração ou freqüências de ressonância

nL

= 1 = 2

nL

= 2 =

nL

= 3 = 2 /3

L

ventre

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As freqüências de ressonância dependem de que parâmetros?

Modo de vibraçãoDiminuindo o

comprimento de onda, aumenta-se a freqüência

Comprimento do fioQuanto maior o

comprimento, maior o comprimento de onda para o mesmo modo de vibração

nL

= 1 = 2

nL

= 2 =

nL

= 3 = 2 /3

L

ventre

vf

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As frequências de ressonância dependem de que parâmetros?

Densidade do fioFios de densidade

diferentes vibram em freqüências diferentes (violão)

Tensão aplicada ao fioVariando-se a tensão,

varia-se a freqüência (afinar um violão)

nL

= 1 = 2

nL

= 2 =

nL

= 3 = 2 /3

L

ventre

vf

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As frequências de ressonância dependem de que parâmetros?

Assim, os parâmetros principais sãoModo de vibração (n )

Comprimento do fio (L)

Densidade ()Vamos usar a densidade linear = m / L

Tensão aplicada (T )

Como correlacionar a frequência com esses parâmetros?Tomar os dados e analisá-los

Fixar todos os parâmetros, menos um deles

Estudar variação da frequência com este parâmetro

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Arranjo experimental

L f

T=mg

L

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Procedimento experimental

Quatro parâmetros a serem estudados:n, L, e T

Exemplo: Como a frequência depende de n ?Fixar (e anotar, com a respectiva incerteza) todos os

outros parâmetrosAnote do fio de nylon que está montado no seu no arranjo

experimentalEscolha uma massa, meça na balança e anote seu valorMeça o comprimento L com uma trena

Medir as frequências de ressonância para vários valores de n até ser possível visualizar as ressonâncias (n ~ 5-6)

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Procedimento experimental

Em seguida, cada grupo varie os valores para o parâmetro T (ou seja, os valores de massa)Estudar como a frequência do segundo modo de vibração

(n=2) depende deste parâmetroNão esqueça de manter fixos os outros parâmetros

(anote os respectivos valores e incertezas)

Fazer 6-7 medidas, variando este parâmetro

Olhem a apostila para os cuidados a serem tomados para este parâmetro

Anote o valor da massa do suporte de massas

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Análise dos dados

Como obter uma expressão para a frequência de ressonância?

Hipótese:Supor que a frequência depende de um parâmetro como

uma potência deste parâmetro

No caso dos nossos parâmetros, supor uma combinação de potências

TLnCfn

bxAxf

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Análise dos dados

Determinar os valores dos coeficientes , , , a partir dos dados. Como?

Para um determinado parâmetro, com todos os outros fixos, podemos escrever que:

Por exemplo: para todos os parâmetros fixos e variando apenas n : Bnfn

TCLcteB

bxAxf

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É uma reta

Fixar todos os parâmetros e variar somente n : , onde:

Como determinar B e ?Extrair o logaritmo da expressão acima:

bBanxfy

xbay

nBf

Bnf

n

n

n

logloglog

logloglog

loglog

Análise dos dados

Bnfn TCLcteB

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Escala Logarítmica

A fim de facilitar a construção desse gráfico e evitar que tenhamos que calcular o logaritmo de todos os dados, podemos utilizar o chamado papel di-log

Nesse papel, tanto o eixo-x como o eixo-y são construídos de forma que o comprimento real no papel corresponde ao logaritmo do número marcado na escala do gráficoAnalogamente ao eixo y no papel monolog

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Escala Logarítmica

0,2 0,4 0,6 0,8

Log(1)=0,0

Log(5)=0,7

Log(10)=1,0

0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 1,00,0

Log(2)=0,3 Log(3)=0,47

Log(4)=0,6 Log(6)=0,78

Log(7)=0,84

Log(8)=0,90

Log(9)=0,95

4 62 3 5 7 101 8 9

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26-06-2008 12a Aula 16

Década(igualmente válido para o eixo X)

1 2 3 10 20 ...

10 20 30 100 200 ...

0,1 0,2 0,3 1 2 ...

ESCALA (sempre múltipla de 10)

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Análise dos dados

Fazer o gráfico di-log das frequências de ressonância como função dos parâmetros medidos:f vs n

f vs tensão no fio

Os dados realmente são uma reta no papel di-log?Qual o coeficiente angular da reta com a sua incerteza?

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26-06-2008 12a Aula 18

10

10

100

1 n

fn

Bx (cm)y

(cm

)

Retas auxiliares para estimar incertezas

(x1, y1)

(x2, y2)

Ly

Lx

log y2 log y1 log x2 log x1

y /Ly

x /Lx

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0 5 10 15 20 250

500

1000

1500

2000

2500

Gráfico dist x tempo

Dis

tânc

ia (

cm)

tempo (s)

0,0 0,5 1,0 1,5 2,00,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

Gráfico log(dist) x log(tempo)

log

Dis

tânc

ia

log tempo

0,01 0,1 1 10 1001

10

100

1000

10000

Gráfico dist x tempo

Dis

tânc

ia (

cm)

tempo (s)

Exemplo 2

2

1gtd

xbay

tgd

)log(2

2

1log)log(

Log (dist) x log (t) - milimetradoDist x t - di-log Coef ang = 2