introdução às ciências da computação

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    Introduo aCincia da

    Computao

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    SUMRIO

    1. ORIGEM EVOLUO HISTRICA DA COMPUTAO ........ 4

    1.1. As geraes de computadores .......................................... 5

    1.1.1. Histria dos computadores as geraes ................... 6

    1.2. Evoluo dos computadores .............................................. 9

    1.3. Classificao dos computadores ..................................... 10

    1.3.1. Quanto caracterstica de operao ......................... 11

    1.3.2. Quanto ao porte (tamanho) ........................................ 11

    1.3.3. Quanto caracterstica de construo ....................... 12

    2. HARDWARE E SOFTWARE ................................................. 142.1. O que hardware? .......................................................... 14

    2.1.1. Funes do processamento das informaes ............ 14

    2.1.1.1. Memria ............................................................... 15

    2.1.1.2. Dispositivos de entrada e sada............................ 20

    2.2. O que software? ........................................................... 21

    2.2.1. Software Bsico ......................................................... 212.2.2. Software Utilitrio ....................................................... 22

    2.2.3. Software do usurio ................................................... 24

    3. SISTEMAS DE REPRESENTAO ...................................... 25

    3.1. Sistema Binrio de Numerao ....................................... 25

    3.1.1. Converso do Sistema Binrio para o Decimal .......... 26

    3.1.2. Converso de Sistema Decimal em sistema Binrio .. 26

    3.2. Sistema Octal de Numerao .......................................... 27

    3.2.1. Converso do Sistema Octal para Decimal ................ 27

    3.2.2. Converso do Sistema Octal para Binrio.................. 27

    3.2.3. Converso do Sistema Binrio para Octal .................. 27

    3.2.4. Converso do Sistema Decimal para o Octal ............. 28

    3.3. Sistema Hexadecimal de Numerao .............................. 28

    3.3.1. Converso do Sistema Hexadecimal para o Decimal . 283.3.2. Converso do Sistema Hexadecimal para Binrio ..... 29

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    3.3.3. Converso de sistema Binrio em Hexadecimal ........ 29

    3.3.4. Converso de Decimal para Hexadecimal ................. 29

    4. FUNDAMENTOS DA LGICA DE FUNCIONAMENTO ........ 30

    5. REDE DE COMPUTADORES ................................................ 345.1. Histria ............................................................................ 34

    5.2. Camadas OSI .................................................................. 35

    5.2.1. Descrio das camadas ............................................. 35

    5.3. Topologia ......................................................................... 39

    5.3.1. Barramento ................................................................ 40

    5.3.2. Anel ou ring ................................................................ 40

    5.3.3. Estrela ou star ............................................................ 40

    5.3.4. rvore ........................................................................ 41

    5.4. Tipos de Redes ............................................................... 41

    5.4.1. PANs (Personal Area Network) .................................. 41

    5.4.2. LANs (Local Area Network) ........................................ 42

    5.4.3. CANs (Campus Area Network) .................................. 42

    5.4.4. MANs (Metropolitan Area Network) ............................ 42

    5.4.5. WANs (Wide Area Network) ....................................... 43

    6. SISTEMAS OPERACIONAIS ................................................. 43

    6.1. Mono e multiusurio / mono e multitarefa ........................ 43

    6.2. MS-DOS .......................................................................... 44

    6.3. MAC OS .......................................................................... 46

    6.4. LINUX .............................................................................. 476.5. WINDOWS ...................................................................... 49

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ...................................... 49

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    cidades. Surgindo a produo para o consumo, e com isto a propaganda. O

    homem com sua famlia vivia em funo das fbricas, passando a maior parte

    de seu tempo fora do lar, sendo assim medida que evoluam as indstrias,

    involua a valorizao do eu em prol de projetos de maior produo, maiores

    vendas, maior consumo. Vindo ento a poluio, desde os valores humanos

    at o meio ambiente. O homem estava destruindo seu prprio universo.

    Quase desapercebida entre tudo isso, ia crescendo a terceira onda: a era da

    Informao e a cincia que fornecia os mtodos de seu tratamento: a

    INFORMTICA.

    Atravs dos computadores o homem j poderia deixar todo trabalho exaustivo

    de classificar, organizar, contabilizar, cadastrar, pesquisar, rastrear,supervisionar, enfim, tarefas que exigem ateno e muito tempo para sua

    concretizao. Pois o computador devido a sua rapidez e exatido, se incube

    destes servios, liberando o homem para voltar s origens participando mais da

    vida do lar e dos seus, criar e produzir meios para levar uma vida mais

    interessante. Ou seja o homem no vive mais em funo da mquina, mais

    pensa, cria e a mquina produz.

    1.1. As geraes de computadores

    inegvel que o homem vive cercados de mquinas. Existem mquinas para

    transportar, para escrever, para grampear, para comunicar, para manter a

    temperatura, para fazer mquinas e para uma infinidade de atividades. Todas

    criadas, idealizadas e dominadas pelo homem, auxiliando-o em seu cotidiano.

    O computador tambm uma criao do homem, como todas as mquinas, o

    computador um sistema, ou seja: um conjunto de elementos interligados

    com a finalidade de atingir um objetivo determinado.

    A matria prima com que o computador trabalha a informao. Fornecemos-

    lhe informaes que possumos para que processe e gere uma nova, com a

    qual poderemos tomar decises, tirar concluses, solucionar problemas, unir

    outras informaes e obter atravs dele ainda mais dados.

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    A cincia que trata da informao chama-se Informtica (INFORmao

    autoMTICA). Ela engloba o computador (tanto a parte fsica quanto a lgica)

    e os vocbulos prprios, e sua principal caracterstica sua dinmica evolutiva.

    1.1.1. Histria dos computadores as geraes

    Primeira gerao Os computadores de primeira gerao so todos os

    baseados em tecnologias de vlvulas eletrnicas. Esta gerao vai at 1959,

    mas seu incio classificado em 1942 e 1951. Os computadores da primeira

    gerao normalmente quebravam aps no muitas horas de uso. Tinham

    dispositivos de Entrada/Sada primitivos, calculavam com uma velocidade s

    de milsimos de segundo e eram programados em linguagem de mquina.

    Considerando que s em 1951 surgiram os primeiros computadores produzidos

    em escala comercial, pode-se iniciar a primeira gerao com o UNIVAC I

    destacando o EDVAC, o Whirlwind e o IBM 650 como computadores tpicos

    dessa gerao. No difcil de imaginar a confiabilidade, a quantidade de

    energia consumida e o calor produzido por 20.000 vlvulas de um computador

    da primeira gerao.

    Principal exemplo desse perodo o UNIVAC I, produzido em escala comercial

    (15 unidades foram vendidas) tinha pouco mais que 20m2. A seguir tem-se as

    principais caractersticas dessa gerao.

    circuitos eletrnicos a vlvulas;

    operaes internas em milissegundos;

    esquentavam muito;

    grande consumo de energia;

    centenas de operaes por segundo;

    quebravam com muita freqncia;

    programao em linguagem de mquina;

    dispositivos de entrada/sada primitivos.

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    Segunda Gerao Nos equipamentos de segunda gerao, a vlvula foi

    substituda pelo transistor, tecnologia usada entre 1959 e 1965. O transistor foi

    desenvolvido em 1947 no Bell Laboratories e por William Shockley, J.Brattain.

    Seu tamanho era 100 vezes menor que o da vlvula, no precisava de tempo

    para aquecimento, consumia menos energia, era mais rpido e mais confivel.

    Os computadores da segunda gerao calculavam em microssegundos ,

    eram mais confiveis e o seu representante clssico foi o IBM 1401 e seu

    sucessor o IBM 7094, j totalmente transistorizado. Entre os modelos 1401 e

    7094, a IBM vendeu mais de 10.000 computadores.

    Computadores com transistores. Um transistor era 100 vezes menor que uma

    vlvula o que permitiu a reduo do tamanho dos computadores.Caractersticas dessa gerao:

    circuitos eletrnicos transistorizados;

    Operaes internas em microssegundos;

    Consumiam pouca energia que os anteriores;

    Eram menores;

    Eram mais rpidos;

    Milhares de operaes por segundo;

    Linguagens simblicas (ASSEMBLY).

    Terceira gerao A terceira gerao comea com a substituio dos

    transistores pela tecnologia de circuitos integrados - transistores e outros

    componentes eletrnicos miniaturizados e montados num nico chip -, que j

    calculava em nanosegundos (bilionsimos). O evento considerado precursor da

    terceira gerao o anncio em 7 de abril de 1964 da famlia criada por Gene

    Amdahl, chamada System/360, o IBM 360, com seis modelos bsicos e vrias

    opes de expanso que realizava mais de 2 milhes de adies por segundo

    e cerca de 500 mil multiplicaes. Esse fato tornou seus antecessores

    totalmente obsoletos e possibilitou IBM comercializar bem mais 30.000

    sistemas.

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    A principal caracterstica dessa gerao a utilizao de circuitos integrados

    (miniaturizao dos transistores e outros componentes eletrnicos).

    muito mais confiveis (no h peas mveis);

    muito menores;

    baixssimo consumo de energia;

    custo menor;

    escala de integrao crescente (cada vez mais componentes num

    mesmo chip, atravs de processos mais precisos de miniaturizao de

    componentes).

    Quantos circuitos eletrnicos podem-se colocar num nico chip:

    SSI (Small Scale of Integration) - Dezenas de CIs: Aproximadamente 10

    circuitos - Incio da dcada de 60

    MSI (Medium Scale of Integration) - Centenas de CIs: Aproximadamente

    100 circuitos - Final da dcada de 60

    LSI (Large Scale of Integration) - Milhares de CIs: Aproximadamente 1.000

    circuitos - Dcada de 70

    VLSI (Very Large Scale of Integration) - Centenas de milhares de CIs:

    Aproximadamente 10.000 circuitos - Dcada de 80

    ULSI (Ultra Large Scale of Integration) - Milhes de CIs: Aproximadamente

    100.000 circuitos a 1.000.000 de circuitos - Dcada de 90 operaes

    internas em nanosegundos. Alguns autores consideram que a terceira

    gerao vai at os dias de hoje. Outros consideram que a partir da

    tecnologia LSI e at mesmo VLSI so o marco para o incio da quarta

    gerao de computadores.

    Quarta gerao A quarta gerao localizada a partir do ano de 1970 ou 1971

    at 1984 - considerando a importncia de uma maior escala de integrao

    alcanada pelos CI's de LSI. Finalmente, a outra corrente usa o mesmoargumento da anterior, mas considerando que a miniaturizao de fato com os

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    VLSI's, definindo a quarta gerao de 1975, com o advento dos

    microprocessadores e dos microcomputadores.

    LSI (Large Scale of Integration) e VLSI (Very Large Scale of Integration):

    Microprocessador (levou a criao dos microcomputadores). Este o principalmarco dessa gerao o que permitiu que a informtica realmente realizasse o

    seu processo de difuso, pois a partir desse ponto comeou a tornar-se

    acessvel a qualquer pessoa a compra de um computador de uso pessoal.

    Quinta gerao A quinta gerao localizada a partir do ano de1984 at hoje;

    Passou a utilizar de novas tecnologias como os raios laser e outras tcnicas

    em feixes eletromagnticos. OS Computadores esto voltados para a rea da

    inteligncia artificial, sistemas especialistas e linguagem natural. H autoresque consideram uma quinta gerao de computadores que surge a partir do

    desenvolvimento de mquinas de processamento paralelo, arquitetura Risc,

    computadores com inteligncia artificial (sistemas especialistas) e

    desenvolvimento de linguagens naturais.

    1.2. Evoluo dos computadores

    Mquina capaz de realizar vrias operaes matemticas em curto espao de

    tempo, de acordo com programas preestabelecidos que atendem a finalidades

    especficas. Desde o surgimento do primeiro computador mecnico, em 1880,

    o objetivo foi desenvolver mquinas cada vez menores e com maior

    capacidade. As partes mecnicas iam sendo substitudas por componentes

    eltricos e, posteriormente, os rels, as vlvulas e os transistores dando lugar

    aos chips, que permitiram o avano dos microprocessadores, base dos

    microcomputadores. Em 1880, o americano Hermann Hollerith (1860-1929)

    desenvolve o primeiro computador mecnico e funda a empresa que se

    tornaria, em 1924, a International Business Machines (IBM). A partir de 1930

    so feitas experincias para substituir as partes mecnicas por eltricas. A

    primeira mquina capaz de efetuar clculos complexos sem a intermediao

    humana o Mark I, que surge em 1944 e tem 15 m por 2,5. Dois anos depois,

    nos EUA, um grupo conclui o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator andComputer), mil vezes mais rpido que o Mark I. Na mesma poca

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    estabelecida a arquitetura bsica de um computador, empregada at hoje:

    memria, unidade central de processamento e dispositivos de entrada e sada

    de dados. A inveno do transistor, em 1947, substitui a vlvula e propicia a

    criao dos primeiros modelos de tamanho reduzido e preo mais acessvel.

    No final da dcada de 50, a Texas Instruments anuncia os resultados de uma

    pesquisa com circuito integrado, um conjunto de transistores, resistores e

    capacitores construdos sobre uma base de silcio (material semicondutor),

    chamado chip. Com ele, avana a miniaturizao dos equipamentos

    eletrnicos. A IBM a primeira a lanar modelos com a nova tecnologia. No

    final dos anos 60, a Intel projeta o microprocessador, dispositivo que rene

    num mesmo circuito integrado todas as funes do processador central.

    Primeiro PC - Em 1974, o programador americano Bill Gates (1955) adapta a

    linguagem Basic dos computadores de grande porte para o Altair, o primeiro

    modelo de microcomputador. Gates se antecipa a uma demanda do mercado

    por softwares e, em 1975, funda a Microsoft. O primeiro computador pessoal, o

    Apple I, criado em uma garagem, em 1976, pelos americanos Steven Jobs

    (1955) e Stephan Wozniak. Cinco anos depois, a IBM lana o seu PC (Personal

    Computer) e contrata a Microsoft para desenvolver o sistema operacional, o

    MS-DOS. Bill Gates convence outras companhias, alm da IBM, a utilizarem oseu sistema, o que permite que um mesmo programa funcione em micros de

    diversos fabricantes. Em 1983, a IBM lana o PC-XT. A arquitetura copiada

    em todo o mundo e os micros tipo PC passam a ser conhecidos pelos modelos

    do microprocessador, cada vez mais potentes: 286, 386SX, 386DX, 486SX,

    486DX, Pentium e Pentium Pr (lanado em 1955). O nico micro a fazer frente

    aos PC's o Macintosh, que lanado em 1984 e revoluciona o mercado

    promovendo o uso de cones e do mouse. O cone um smbolo grfico queindica um comando e o mouse substitui muitas das funes do teclado. No ano

    seguinte, a Microsoft lana o Windows, sistema operacional que utiliza tambm

    o cone e o mouse em PC. O Windows s alcana a partir de 1990, com a

    verso 3.0. Em 1995 uma nova verso vende 7 milhes de cpias em menos

    de dois meses aps o lanamento.

    1.3. Classificao dos computadores

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    Existem muitas formas de se classificar os computadores, dependendo de suas

    caractersticas eles podem ser divididos em vrios grupos:

    Quanto caracterstica de operao

    Quanto ao porte (tamanho)

    Quanto caracterstica de construo

    Outras classificaes

    1.3.1. Quanto caracterstica de operao

    Analgicos - representam variveis por meio de analogias fsicas. Trata-se de

    uma classe de computadores que resolve problemas referentes a condies

    fsicas, por meio de quantidades mecnicas ou eltricas, utilizando circuitos

    equivalentes como analogia ao fenmeno fsico. Os computadores analgicos

    tem emprego principalmente em laboratrios e para aplicaes cientficas e

    tecnolgicas, enquanto os computadores digitais tm emprego mais

    generalizado. O computador analgico "mede".

    Digitais - processa a informao representando-a por combinao de dados

    discretos ou descontnuos. Transforma qualquer informao, internamente, em

    nmeros (trabalha com dgitos). O computador digital "conta".

    1.3.2. Quanto ao porte (tamanho)

    Os computadores podem ser classificados quanto ao seu porte em:Mainframes (ou computadores de grande porte): Manipulam grande

    quantidade de informaes atendendo vrios usurios ao mesmo tempo.

    Especialmente voltados a aplicaes comerciais.

    Supercomputadores: Utilizao em laboratrios de pesquisa , centros

    militares e de inteligncia artificial. Muito rpidos. Avalia-se o desempenho dos

    supercomputadores em termos de MIPS (milhes de instrues executadas por

    segundo), cujas unidades usadas para medir a capacidade de clculo do

    computador (medida de desempenho - performance) so Gigaflops e Teraflops

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    (respectivamente, milhes e bilhes de operaes de ponto flutuante por

    segundo). Teraflops: em termos de rapidez equivale a um computador com

    capacidade de 1 milho de PCs trabalhando juntos ao mesmo tempo.

    Minicomputadores: Panorama atual da Informtica: classe de computadoresem extino (desaparecendo do mercado) em funo da diminuio dos preos

    dos mainframes e o aumento da potncia dos supermicros.

    Supermicros: Plataforma de ambiente multiusurio e multitarefa (redes).

    Microcomputadores: Dcada de 70, marco importante na histria da

    Informtica, surgimento dos primeiros microcomputadores em escala

    comercial. Indstria dos microcomputadores: Aplle (Lisa e Macintosh), IBM

    (IBM-PC), Compaq (micros portteis).

    1. Baixo custo

    2. Complexidade tecnolgica transparente ao usurio: desenvolvimento

    macio de ferramentas e programas (crescente capacidade e potencial de

    aplicaes), total interao com o usurio atravs da facilidade de operao

    (softwares amigveis) e recursos visuais.

    3. Obsolncia: vida til fsica e principalmente vida til tecnolgica do

    equipamento, provocada pela velocidade do desenvolvimento tecnolgico.

    Frente capacidade e aplicao dos microcomputadores no mercado atual

    da informtica, pode-se ressaltar a tendncia ao desuso progressivo dos

    demais tipos de equipamentos em funo do uso generalizado da

    tecnologia de microinformtica.

    1.3.3. Quanto caracterstica de construo

    Quanto caracterstica de construo os computadores so agrupados em

    geraes. A mudana de uma gerao outra se d pela alterao da

    tecnologia utilizada na construo dos computadores. Neste ponto alguns

    autores discordam quando ao incio exato de cada perodo.

    Geraes Primeira Segunda Terceira Quarta Quintapoca 1957-1959 1959-1965 1965-1975 1975 1990

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    ExemplosTpicos

    ENLACUNIVAC IEDVAC

    WHIRLWIND

    IBM 650

    IBM 1401IBM 7094

    CDC6600

    IBM 360IBM370

    DECPDP-8

    IBM 3090CRAYMicros

    (evoluo docomputador

    digital)

    Pentium

    TecnologiaBsica

    (Componentes)Vlvula Transistor

    CircuitoIntegrado

    (CI)CI - VLSI CI - ULSI

    Memria 2K 32K 128K >1 M M e G

    MIPS 0.01 0.1 1K > 10 > 100 ou gigaflops (1bilho de operaespor segundo)

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    2. HARDWARE E SOFTWARE

    2.1. O que hardware?

    o conjunto de toda a parte fsica do computador. O sistema pode ser

    esquematizado como se segue:

    2.1.1. Funes do processamento das informaes

    Tempo de Ciclo de Mquina: Para a execuo de uma instruo de mquina,

    feita em um ciclo de mquina. Um ciclo de mquina, que o tempo no qual

    um ciclo ocorre medido em fraes de segundos, desde microssegundos (um

    milionsimo de segundo) e picossegundos (um trilionsimo de segundo) para

    os mais rpidos. O tempo de ciclo de mquina pode ser medido em termos de

    quantas instrues so executadas num segundo. Esta medida, chamadaMIPS, representa milhes de instrues por segundo.

    Velocidade do Clock (Relgio): Cada CPU produz uma srie de pulsos

    eletrnicos numa taxa predeterminada, denominada velocidade de clock, que

    afeta o tempo de ciclo de mquina. A Unidade de Controle, parte integrante da

    mquina, acompanha vrios estgios do ciclo, seguindo instrues internas

    predeterminadas conhecidas como microcdigos. Ou seja, a Unidade de

    Controle executa o microcdigo de acordo com o ciclo eletrnico, ou pulsos dorelgio da CPU. Cada instruo de microcdigo leva, no mnimo, a mesma

    ENTRADA

    UNIDADE DE CONTROLE

    ARMAZENAMENTO

    UNIDADE LGICA E ARITMTICASADA

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    quantidade de tempo entre os pulsos. Concluindo: quanto menor o intervalo

    entre os pulsos, mais rpido cada instruo de microcdigo ser executada. A

    unidade de medida utilizada para a velocidade de relgio megahertz.

    Um hertz equivale a um ciclo ou pulso por segundo.

    Megahertz (Mhz) milhes de ciclos por segundo

    Gigahertz (Ghz) bilhes de ciclos por segundo

    Terahertz (Thz) trilhes de ciclos por segundo

    2.1.1.1. Memria

    a unidade de armazenamento do sistema computador. Toda e qualquer

    informao e/ou instruo do computador deve estar na memria para a

    realizao de uma tarefa.

    A capacidade de memria quantificada em bytes (j que nos interessa saber

    o nmero de caracteres que podemos guardar). Quando a quantidade muitogrande, utilizamos os mltiplos de byte.

    Byte 1 unidade

    Kilobyte (Kbyte) Kb 1.024 bytes

    Megabytes (Mbyte) Mb 1.024 Kbytes

    Gigabytes (Gbyte) Gb 1.024 Mbytes

    A memria dividida em duas partes: a principal e a secundria (ou auxiliar)

    A memria principal formada por componentes de dois tipos, RAM e ROM, e

    interna ao computador. J a memria secundria externa ao computador, e

    utilizada para guardar dados e programas para posterior reutilizao.

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    a) Memria Principal

    RAM: A RAM (Random Access Memory = memria de acesso aleatrio) um

    tipo de memria voltil, ou seja, pode ser gravada, lida e alterada via programa.

    Seu contedo destrudo quando o micro desligado.

    O nome memria de acesso aleatrio vem do fato de que esta memria no

    guarda as informaes em seqncia, mas sim em posies (endereos) no

    previamente definidas. a rea da memria que se destina as armazenamento

    do programa e os dados relativos ao processo que est sendo relativos a

    processo que est sendo realizado no momento, ou seja, a nossa rea de

    trabalho.

    Tipos de RAM

    EDO RAM Extended Data Out = Principal tipo de RAM mais rpida do

    que outros tipos de RAM;

    SDRAM RAM Sincrnica Dinmica = supera a EDO RAM em performance,

    tem o vantagem de efetuar mais rapidamente a transferncia entre omicroprocessador e a memria.

    DRAM RAM DINMICA os chips de RAM Dinmica necessitam da

    aplicao de altas e baixas voltagens em intervalos regulares a cada dois

    milisegundos (dois milsimos de segundos) para que no percam a

    informao.

    ROM: A ROM (Ready Only Memory= memria apenas de leitura) um tipo de

    circuito de memria, constante, fixa, de acesso seqencial.

    J vem gravada de fbrica e contm as informaes bsicas para o

    funcionamento do computador (por exemplo: o sistema operacional)

    Ativa os dispositivos necessrios para a inicializao das tarefas. Funciona

    como se fosse um manual de consultas interno do computador.

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    De acordo com o processo de gravao do qual se vale o fabricante, existem

    trs tipos de ROM, a saber:

    PROM: Programmable Read-Only-Memory = memria programvel

    apenas para leitura. um tipo de ROM que s pode ser gravada uma vez,atravs de equipamento especial.

    EPROM: Eraseble Programmable Read-Only-Memory = memria

    programvel e apagvel apenas para leitura. uma ROM que pode ser

    apagada por raios ultravioletas e posteriormente regravada.

    EAROM: Electrically Alterable Read-Only-Memory= memria altervel

    eletricamente, para leitura somente. Trata-se de uma ROM, cujo contedopode ser alterado eletricamente.

    FIRMWARE o nome especial que se d ao componente que vem gravado de

    fbrica por se tratar de software embutido em hardware, ou hardware

    programado, tambm definido por fuso de hardware com software; no caso,

    qualquer tipo de ROM firmware.

    Memria Cache: Memria de alta velocidade, onde o processador consegue

    acessar mais rapidamente as informaes do que as memrias principais.

    Todos os dados utilizados freqentemente no processamento so

    armazenados na memria cache, ao invs de serem armazenados na memria

    RAM que mais lenta. Como existem menos dados na memria cache, a CPU

    pode acess-los mais rapidamente do que se estivessem na memria principal.

    b) Memria Secundria (Auxiliar)

    Como sabemos que a memria que est dentro o computador fica ativa

    durante os processamentos, e quando desligamos a mquina ela perde seu

    contedo, precisamos de recursos para armazenar dados e programas fora do

    computador: a memria auxiliar ou secundria.

    DISCOS: Os discos, como parte da memria auxiliar, so unidades que

    permitem manter as informaes intactas fora da memria principal.

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    Os discos so gravados e lidos magneticamente e no pelo mesmo processo

    dos discos de udio que so comprados em lojas.

    Todos os discos so divididos em trilhas, e as trilhas, em setores.

    A gravao feita de modo aleatrio (sorteado), de acordo com os espaos

    disponveis.

    J a leitura feita de modo direto, e para localizar essas informaes, o disco

    tem uma trilha s com os endereos das informaes.

    Existem dois tipos principais de discos: rgidos e flexveis.

    a) Discos Rgidos:

    o Tm muito maior capacidade de armazenamento;

    o Ficam fixos dentro do computador;

    o Custam mais caros, mas so seguros;

    o Para grande porte chamam-se DISK-PACKs;

    o

    Para micros chamam-se WINCHESTERs ou HDs;o A capacidade mnima sempre por volta de 10 Mbyte.

    b) Discos Flexveis:

    o So mais baratos e simples de usar;

    o Tem por volta de 1,44 Mbyte de capacidade;

    o So chamados de disquetes.

    Alguns cuidados especiais para com os discos flexveis:

    1. no exp-los ao sol ou altas temperaturas;

    2. no tocar nas reas descobertas;

    3. no exp-los poeira e a fumaa;

    4. no molh-los;

    5. no engordur-los;

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    6. no escrever sobres eles (escreva na etiqueta e depois cole-a);

    7. no amass-los;

    8. no empilh-los;

    9. no guard-los em locais com objetos eletromagnticos.

    Em cada um destes casos o risco da perda das informaes e/ou do

    disquete.

    FITAS: As fitas, da mesma forma que os discos, permitem manter as

    informaes fora o sistema. So revestidas de xido de ferro. A unidade que le grava fitas comumente chamada de unidade de fita. Temos trs tipos de

    fitas: as de rolo (para grande porte), as fitas cassete e os cartuchos (para

    micros). Tem acesso seqencial, ou seja, se o computador est lendo os dados

    do centro do carretel de fita, toda a fita antes do ponto desejado precisa ser lida

    e passada seqencialmente. Sendo esta uma desvantagem da fita magntica.

    Discos Magnticos: So revestidos de xido de ferro; podem ser pratos finos

    de ao (discos rgidos) ou de filme Mylar (disquetes). Os discos representam os

    bits em pequenas reas magnetizadas, sendo um meio de acesso direto, onde

    as cabeas de leitura e gravao podem ir diretamente ao dado desejado sem

    ter que ler todo o disco.

    Discos ticos: Equivalem a um disco de plstico, onde os dados so

    gravados atravs de lasers especiais que fisicamente queimam pontos do

    disco. Os dados so lidos diretamente do disco por meio de um dispositivo de

    leitura tica, como um aparelho de disco laser estreo.

    CD-ROM: So mdias que gravam informaes, somente uma nica vez, e no

    podem mais ser modificado seu contedo. O disco somente de leitura.

    CD-R: So mdias que permitem a gravao de dados, podendo deixar partes

    do disco livre para novas gravaes futuras, mas no possvel apagar dados

    j gravados anteriormente.

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    CD-RW: So mdias que permitem a gravao e a regravao de dados,

    podendo deixar partes do disco livre para novas gravaes futuras, podendo se

    desejvel, apagar dados gravados anteriormente.

    2.1.1.2. Dispositivos de entrada e sadaSo todos os dispositivos que estiverem ligados unidade de processamento.

    Estes equipamentos so destinados concretizao da comunicao entre o

    usurio e a mquina. Estes dispositivos, por sua vez podem ser classificados

    da seguinte maneira:

    Dispositivos de Entrada : So aqueles que enviam informaes do meio

    externo (dados brutos que so lanados para dentro da mquina), para a CPU;

    convertem em informao utilizvel pela mquina. Mouse e teclado so

    dispositivos mais comuns para entrar e inserir dados como caracteres, textos e

    comandos bsicos. Algumas empresas esto desenvolvendo teclados mais

    confortveis, ajustveis e mais rpidos de usar.Teclados como da Microsoft,

    entre outro, que foram projetados para evitar danos s mos e os pulsos

    causados por muitas horas de digitao. Dispositivos de voz que usam

    microfones e software especiais para registrar e converter o som da voz

    humana em sinais digitais. O reconhecimento de voz tambm pode ser

    utilizado em sistemas de segurana das empresas permitindo o acesso a reas

    restritas somente de pessoal autorizado. Existe tambm a biometria, que um

    dispositivo de entrada que l as informaes da impresso digital dos dedos da

    pessoa, podendo restringir o acesso a algumas reas da empresa. As cmeras

    digitais tambm so outro tipo de dispositivo de entrada, elas registram e

    armazenam imagens e vdeos na forma digital, bastante parecidas com os

    modelos convencionais.

    Dispositivos de Sada: So dispositivos que recebem as informaes da CPU

    j processadas, a fim de que sejam mostradas ao usurio. Estes dispositivos

    fornecem sada para aos usurios para poderem tomar decises em todos os

    nveis de uma organizao, desde a resoluo do problema at a capitalizao

    de uma oportunidade competitiva. Qualquer que seja seu contedo ou forma, a

    funo desses dispositivos compreende o fornecimento da informao certa,

    para a pessoa certa, no formato certo e na hora certa. Os monitores

    semelhantes a um aparelho de TV exibem estas sadas para o usurio.

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    Existem vrios modelos, marcas e preos sendo que as novas tendncias de

    mercado so os monitores de cristas lquido, ou telas de LCD, que funcionam

    atravs de uma pistola de eltrons, ditante cerca de 1 p (30,48cm) da tela, o

    que os torna grandes e volumosos. So telas planas que utilizam cristais

    lquidos, ou melhor, material orgnico semelhante ao leo colocado entre dois

    polarizadores para formar caracteres e imagens grficas sobre uma tela

    iluminada por trs. Os plotters so tambm um tipo de dispositivo de sada so

    utilizados para a impresso de projetos de arquitetura, engenharia, nas

    empresas, para imprimir projetos, esquemas e desenhos de construes ou de

    novos produtos em papel acetato ou transparncias. A largura padro de 24

    e 36 polegadas.

    2.2. O que software?

    Voc j percebeu uma coisa: um sistema de computao constitui-se de duas

    partes, sendo uma fsica (circuitos) e uma lgica.

    Toda a parte lgica do sistema recebe um nome genrico: SOFTWARE.

    Fazem parte do Software: o programa, o sistema operacional, os dados, o

    compilador, o assembler, o interpretador etc.

    Existem trs tipos de software: bsico (do fabricante), utilitrios (de apoio) e

    aplicativos (do usurio).

    2.2.1. Software Bsico o conjunto dos programas bsicos que o fabricante do computador ou

    SoftHouse especializada desenvolve para utilizar toda a sua potencialidade.

    Exemplos tpicos: sistemas operacionais e seus complementos, compiladores e

    interpretadores.

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    2.2.2. Software Utilitrio

    So programas desenvolvidos por empresas ou profissionais liberais

    especializados, para auxiliar na execuo de tarefas repetitivas e exaustivas.

    Existe um infinidade de utilitrios, mas podemos agrup-los em famlias de

    acordo com a rea de atuao: editores de texto, planilhas eletrnicas, bases

    de dados, geradores de grficos, simuladores, ferramentas operacionais e

    integrados.

    Editores de Texto: Tem a funo de auxiliar na criao/correo de textos,

    permitindo formatar, alterar, duplicar, copiar, concatenar (ligar em seqncia),

    imprimir cpias, gravar para depois reutilizar etc. Dentro do editor, trabalha

    como se o vdeo fosse uma folha de papel na mquina de escrever, com avantagem de que se pode correr pela folha com o cursor e fazer correes,

    alteraes, salvar o texto em disco para utilizar em outra ocasio, alm de se

    contar com um nmero considervel de comandos para inserir trechos de outro

    texto, repetir operaes, anular linhas inteiras ou qualquer outra operao que

    facilite o trabalho.

    Um bom editor de texto permite a elaborao de:

    Etiquetas de identificao;

    Mala direta;

    Correspondncias;

    Formatao de pginas;

    Layout de fichas;

    Escrituras;

    Livros como este com numerao de pginas, ndice, vrios tipos de letras

    etc.

    Planilhas eletrnicas: Tem a funo de manipular tabelas numricas ou no,

    com a facilidade de efetuar clculos por linhas ou pro colunas. As planilhas

    geralmente se apresentam em formato de linhas e colunas, sendo as linhasidentificadas por letras e as colunas por nmeros. Para localizar ou operar com

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    um dado fornece-se linha e a coluna onde ele se encontra. Exemplo: para

    localizar uma dado na linha B coluna dois, digita-se B2 (chamado de clula).

    Com uma planilha eletrnica pode-se elaborar:

    Fluxo de caixa;

    Controle de conta bancria;

    Controle de estoque simples;

    Controle de materiais;

    Controle de frotas;

    Clculos contbeis;

    Clculos cientficos.

    Base de Dados: So gerenciadores de arquivos (colees de dados), com

    grandes recursos de localizao, alterao, gravao e consulta de dados.

    Tambm so chamados de Banco de Dados, mas esta denominao mais

    correta para as colees de dados gerenciados pelo dB.

    Podem ser utilizados de forma direta ou programada. So aplicados no

    gerenciamento de colees de dados como:

    Carteira de cobrana;

    Gerenciamento de clientes;

    Controle de credirio;

    Controle de turmas de escolas;

    Controle de pagamentos;

    Fichrios diversos, etc...

    Podem ser:

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    Simples = arquivos completos independentes.

    Relacionais = arquivos que se completam entre si pela chave de acesso

    (Access chave primria).

    Geradores de grficos: So utilizados para plotar grficos e elaborar

    desenhos e diagramas. So programas de alta especializao, cientficos ou

    artsticos; ilustram trabalhos estatsticos, de engenharia e outros. Todos os

    profissionais que necessitam gerar, gravar, reutilizar, alterar, imprimir grficos e

    desenhos tcnicos ou artsticos em seus trabalhos utilizam-se destas

    ferramentas.

    Simuladores: So geradores de movimento (animao) ou de som

    (sintetizador), simuladores de equipamentos ou similares. Este tipo de software

    utilizado na elaborao de jogos ou no auxlio de tarefas que outros softwares

    no esto preparados para realizar.

    Ferramentas operacionais: So utilitrios que atuam junto ao sistema

    operacional, racionalizando espaos de arquivos, recuperando arquivos

    destrudos acidentalmente ou no, pesquisando ocorrncia em arquivos,

    controlando diretrios e subdiretrios, pesquisando erros em discos,recuperando discos e outras tarefas de interesse do operador.

    Integrados: Trata-se de grupos de utilitrios, reunidos em um s, que

    geralmente conversam entre si.

    Exemplos: LOUTS 1,2,3 = editor de texto + planilhas + banco de dados

    MICROSOFT OFFICE = editor de texto + planilha + banco de dados +

    apresentaes de slides

    2.2.3. Software do usurio

    So programas dedicados para fins especficos. So desenvolvidos

    especialmente para empresas ou particulares que solicitem a um programador

    ou SoftHouse.

    Cada programa aplicado para resolver um problema ou para realizar um

    determinada tarefa e nada mais. No so adaptveis e geralmente so

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    2 011

    3 100

    4 101

    5 110

    ... ...

    3.1.1. Converso do Sistema Binrio para o Decimal

    Utilizamos um nmero decimal como exemplo: 510

    5x100 + 1x10 + 0x1 = 510

    centena dezena unidade

    5x102 + 1x101 + 0x100 = 510

    Podemos notar que cada algarismo possui um valor absoluto e outro relativo,

    que decorre de sua posio. Cada posio corresponde a uma potncia de 10,

    que o sistema decimal comumente usado.

    A base do sistema binrio o nmero 2 (dois). Tomemos ento como exemplo

    o nmero binrio 110, e utilizando o conceito de formao de nmeros:

    1x20 + 1x21 + 0x22 = 1x1 + 1x2 + 0x4 = 3

    Logo 110 na base 2 igual ao nmero 3 na base decimal. Ento 310=1102

    3.1.2. Converso de Sistema Decimal em sistema Binrio

    Como exemplo tomemos o nmero 5610.

    56/2 = 28 resto 0, 28/2 = 14 resto 0, 14/2 = 7 resto 0, 7/2 = 3 resto 1

    5610 = 10002

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    3.2. Sistema Octal de Numerao

    O sistema octal de numerao o sistema no qual existem 8 (oito) algarismos

    que so: 0,1,2,3,4,5,6 e 7.

    DECIMAL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

    OCTAL 0 1 2 3 4 5 6 7 10 11

    3.2.1. Converso do Sistema Octal para Decimal

    Vamos tomar como exemplo, e vamos converter o nmero 1118 para decimal

    82 81 80

    1 1 1

    1x82 + 1x81 + 1x80 = 64+8+1 = 7310

    3.2.2. Converso do Sistema Octal para Binrio

    Utilizemos como exemplo o mesmo nmero acima 7310, vamos separ-lo a

    partir da direita indicando abaixo destes os seus valores em binrio.

    7 3

    111 011

    Esta converso ir resultar em 1110112

    3.2.3. Converso do Sistema Binrio para Octal

    Vamos utilizar como exemplo o nmero 1110112. Para transformarmos esse

    nmero em octal, vamos separ-lo em grupo de trs algarismos a partir da

    direita.

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    28

    111 011

    7 3

    Esta converso ir resultar no nmero 738.

    3.2.4. Converso do Sistema Decimal para o Octal

    Existem 2 mtodos para efetuarmos esta converso.

    Primeiro Segundo

    92 2 92 2

    4 11 2

    3

    9210 = 1348

    9210 = 10111002 = 1348

    3.3. Sistema Hexadecimal de Numerao

    o sistema que possui 16 algarismos.

    DECIMAL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ...

    HEXADECIMAL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F ...

    3.3.1. Converso do Sistema Hexadecimal para o Decimal

    Utilizaremos como exemplo o nmero 3F16

    161 160

    3 F 3x161 + 15x160 = 6310

    1

    2

    2

    2

    2

    2

    0 46

    23

    11

    5

    2

    1

    0

    1

    0

    1

    1

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    3.3.2. Converso do Sistema Hexadecimal para Binrio

    Peguemos como exemplo o nmero C1316

    C 1 3

    1100 0001 0011

    Esta converso ir resultar em C1316 = 1100000100112

    3.3.3. Converso de sistema Binrio em Hexadecimal

    Neste caso agrupamos o nmero binrio de quatro em quatro algarismos, e

    usaremos com exemplo o nmero acima: 1100000100112

    1100 0001 0011

    12 1 3

    Esta converso ir resultar em 121310

    3.3.4. Converso de Decimal para Hexadecimal

    Existem duas maneiras de fazer esta converso:

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    Primeiro Segundo

    1000 16 1000 2

    8 62 16

    Como 1410 = E

    100010 = 3E816

    100010 = 3E816

    4. FUNDAMENTOS DA LGICA DE FUNCIONAMENTO

    A base do funcionamento de um computador PC est na chamada eletrnica e

    lgica digital.

    O computador faz, na realidade, clculos. Operaes aritmticas e lgicas com

    nmeros e textos (chamadas "strings"). Ora, se trabalhamos num sistema de

    clculo decimal (com dez algarismos), seria muito lgico imaginarmos que um

    computador tem de ser capaz de identificar 10 nveis diferentes de energia para

    codificar cada um dos 10 algarismos... Mas no isto que acontece. Um

    computador com esta caracterstica seria muito caro e complexo. Ao contrrio,

    o computador trabalha com o mnimo possvel de nveis de energia para a

    codificao de todas as informaes. Este mnimo so os dois estados fsicos

    de energia distintos que os chips trabalham (0 e 5V), a chamada eletrnica

    3

    2

    2

    2

    2

    0 500

    250

    125

    62

    0

    0 231

    151

    0

    1

    14

    2

    2

    2

    7

    3

    1

    1

    1

    1

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    digital ou binria. Associados a estes estados fsicos distintos temos dois

    estados lgicos distintos, que convencionamos chamar de 0 e 1. Em

    computadores fazemos uso da chamada aritmtica digital ou binria e da lgica

    digital, binria ou Booleana.

    Temos assim, o conceito de BIT, que a menor unidade de informao que

    pode ser representada pelo computador. Ou seja, um bit s pode assumir um

    dos dois estados lgicos j citados, ou 0, ou 1. Dizemos, tambm por

    conveno, que um bit 0 est desligado e um bit 1 est ligado.

    Mas como vamos conseguir representar todos os dez algarismos do nosso

    sistema decimal e ainda letras e outros caracteres com apenas dois estados

    lgicos de um bit? Simplesmente agrupando-se estes bits. Para representar umalgarismo, uma letra, um caractere dentro do computador, vamos utilizar um

    conjunto de bits, e no apenas um. Quantos? Chegou-se a um nmero de 8

    bits como sendo o suficiente. A este conjunto de 8 bits deu-se o nome de

    BYTE. O byte a palavra do computador. atravs do byte que o computador

    se comunica, trabalha, processa, armazena, calcula etc.

    Quantos bytes diferentes existem? Quantos conjuntos diferentes posso fazer

    com 8 bits? Simples, 256 (que 28). Como cada byte representa um caracter,

    posso representar 256 caracteres diferentes (o suficiente para representar os

    10 algarismos, todas as letras do alfabeto, diferenciando-as em maisculas e

    minsculas, e ainda alguns caracteres especiais.

    Mas para podermos fazer esta representao eu preciso de uma tabela onde

    eu relaciono cada byte diferente com um caracter e todos os computadores

    precisam usar a mesma "tabela de converso" para poderem se entender.Estas tabelas j existem e so chamadas de cdigos. De importante para ns

    temos os cdigos EBCDIC (Extend Binary Coded Decimal Interchange Code) e

    ASCII (American Standart Code for Information Interchange).

    O cdigo EBCDIC um esquema de codificao desenvolvido pela IBM para

    ser usado em seus computadores como um mtodo de padronizao de

    associao de valores binrios e caracteres alfabticos, numricos, de

    pontuao e de controle de transmisso. anlogo ao ASCII, e utiliza os 8 bitspara a definio de 256 caracteres. Embora o EBCDIC no seja freqente na

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    microinformtica, ele bastante conhecido e utilizado em todo o mundo como o

    padro da IBM para computadores de grande porte e minicomputadores.

    O cdigo ASCII o conjunto de caracteres do cdigo padro americano para o

    intercmbio de informao, que consiste dos caracteres disponveis numteclado padro de 128 caracteres e incluindo cdigos de controle no

    imprimveis como retorno da cabea de impresso e quebras de pgina. So

    256 cdigos divididos em dois conjuntos: o standard (bsico) e o estendido,

    com 128 cdigos cada.

    O ASCII Standard (bsico) utiliza 7 bits (ou 0 + 7 bits para formar um byte)

    gerando 128 cdigos de caracteres numerados de 0 a 127. Os 32 primeiros

    valores ficam reservados para cdigos de controle de comunicao e daimpressora. Os 96 cdigos restantes esto associados aos sinais de pontuao

    convencionais, aos dgitos 0 a 9, e s letras maisculas e minsculas do

    alfabeto romano.

    O ASCII Estendido utiliza 8 bits para cada cdigo, proporcionando 128

    cdigos numerados de 128 a 255. Ficam associados a conjuntos de caracteres

    que podem variar conforme o fabricante do computador e a software house.

    Portanto, enquanto o conjunto de caracteres ASCII standard um padro

    universal para os equipamentos e programas, os caracteres estendidos s

    podero ser interpretados corretamente por programas projetados

    especialmente para faz-lo.

    Por isso utilizamos com muita freqncia o byte para quantificarmos

    caractersticas do computador, como memria, capacidade de disco etc. Como

    o byte a unidade, e, por isso mesmo, muito pequeno, fazemos uso dosmltiplos do byte. Mas lembre-se que estamos no campo da aritmtica digital,

    onde mil vezes um byte so, na realidade, 1.024 bytes (210).

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    Mltiplos do Byte:

    Kilobyte - KB - 103 do byte (ou 1024 bytes)

    Megabyte MB - 106 do byte (ou 1024 KB)

    Gigabyte GB 109 do byte (ou 1024 MB)

    Terabyte TB 1012 do byte (ou 1024 GB)

    Petabyte PB 1015 do byte (ou 1024 TB)

    De maneira anloga podemos tambm podemos fazer uso dos mltiplos

    do bit (quilobit, megabit, gigabit, terabit e petabit), unidade mais utilizada em

    transferncia de dados.

    Funcionamento do Computador

    Um computador, quando em operao, lembra muito a estrutura de fases de

    um processamento de dados:

    Um computador, na realidade, um sistema composto por trs partes:

    Hardware + Software + Firmware.

    O software a parte lgica do sistema. So os chamados programas e

    aplicativos. Veremos mais adiante detalhes de vrios softwares.

    O hardware a parte fsica do sistema. a mquina propriamente dito. aparte tangvel.

    O firmware o meio termo... um conjunto de software gravado em um

    hardware, quase que inseparveis.

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    5. REDE DE COMPUTADORES

    Uma Rede de computadores consiste de dois ou mais equipamentos

    computacionais que podem ser ligados entre si de forma a compartilhar dados

    ou recursos computacionais. Esta idia de compartilhamento uma herana

    direta das telecomunicaes, que por sua vez surgiu da necessidade do ser

    humano comunicar-se de forma fidedigna e eficiente por grandes distncias.

    Naturalmente, estas formas de comunicao utilizaram diversos mecanismos e

    ferramentas conforme a evoluo humana e a sociedade que a utilizava. Como

    exemplo de formas primitivas de rede podemos mencionar os sinais de fumaa,

    pombo-correio, o telgrafo, as redes telefnicas e de distribuio.

    Com o surgimento dos computadores, surgiu a necessidade de interligao

    entre duas ou mais mquinas que pudessem acessar e manipular uma mesma

    base de dados, e tambm comunicar-se entre si. Da surge o conceito de Rede

    de Computador.

    5.1. Histria

    Antes do advento das redes de computadores baseadas em algum tipo de

    sistema de telecomunicao, a comunicao entre mquinas calculadoras e

    computadores antigos era realizada por usurios humanos atravs do

    carregamento de instrues entre eles.

    Em setembro de 1940, George Stibitz usou uma mquina de teletipo para

    enviar instrues para um conjunto de problemas a partir de seu Model K na

    Faculdade de Dartmouth em Nova Hampshire para a sua Calculadora deNmeros Complexos em Nova Iorque e recebeu os resultados de volta pelo

    mesmo meio. Conectar sistemas de sada como teletipos a computadores era

    interesse na Advanced Research Projects Agency (ARPA) quando, em 1962, J.

    C. R. Licklider foi contratado e desenvolveu um grupo de trabalho o qual ele

    chamou de a Rede Intergalctica, um precursor da Arpanet.

    Em 1964, pesquisadores de Dartmouth desenvolveram o Sistema de

    Compartilhamento de Tempo de Dartmouth para usurios distribudos degrandes sistemas de computadores. No mesmo ano, no MIT, um grupo de

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    pesquisa apoiado pela General Electric e Bell Labs usou um computador

    (DECs PDP-8) para rotear e gerenciar conexes telefnicas.

    Durante a dcada de 1960, Leonard Kleinrock, Paul Baran e Donald Davies, de

    maneira independente, conceituaram e desenvolveram sistemas de redes osquais usavam datagramas ou pacotes, que podiam ser usados em uma rede de

    comutao de pacotes entre sistemas de computadores.

    Em 1969, a Universidade da Califrnia em Los Angeles, SRI (em Stanford), a

    Universidade da Califrnia em Santa Brbara e a Universidade de Utah foram

    conectadas com o incio da rede ARPANet usando circuitos de 50 kbits/s.

    5.2. Camadas OSI

    Para facilitar o processo de padronizao e obter interconectividade entre

    mquinas de diferentes sistemas operativos, a Organizao Internacional de

    Padronizao (ISO - International Organization for Standardization) aprovou, no

    incio dos anos 80, um modelo de referncia para permitir a comunicao entre

    mquinas heterogneas, denominado OSI (Open Systems Interconnection).

    Esse modelo serve de base para qualquer tipo de rede, seja de curta, mdia ou

    longa distncia.

    5.2.1. Descrio das camadas

    Este modelo dividido em camadas hierrquicas, ou seja, cada camada usa as

    funes da prpria camada ou da camada anterior, para esconder a

    complexidade e transparecer as operaes para o usurio, seja ele um

    programa ou uma outra camada.

    Camada fsica: A camada fsica define as caractersticas tcnicas dos

    dispositivos eltricos (fsicos) do sistema. Ela contm os equipamentos de

    cabeamento ou outros canais de comunicao que se comunicam diretamente

    com o controlador da interface de rede. Preocupa-se, portanto, em permitir uma

    comunicao bastante simples e confivel, na maioria dos casos com controle

    de erros bsico:

    Move bits (ou bytes, conforme a unidade de transmisso) atravs de um

    meio de transmisso.

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    Define as caractersticas eltricas e mecnicas do meio, taxa de

    transferncia dos bits, tenses etc.

    Controle de acesso ao meio.

    Confirmao e retransmisso de quadros.

    Controle da quantidade e velocidade de transmisso de informaes na

    rede.

    Camada de ligao de dados: A camada de ligao de dados, tambm

    conhecida como camada de enlace ou link de dados. Esta camada detecta e,

    opcionalmente, corrige erros que possam acontecer no nvel fsico.

    responsvel pela transmisso e recepo (delimitao) de quadros e pelocontrole de fluxo. Ela tambm estabelece um protocolo de comunicao entre

    sistemas diretamente conectados.

    Exemplo de protocolos nesta camada: PPP, LAPB (do X.25),NetBios. Tambm

    est inserida no modelo TCP/IP (apesar do TCP/IP no ser baseado nas

    especificaes do modelo OSI).

    Na rede ethernet cada placa de rede possui um endereo fsico, que deve sernico na rede.

    Em redes do padro IEEE 802, e outras no IEEE 802 como a FDDI, esta

    camada dividida em outras duas camadas: Controle de ligao lgica (LLC),

    que fornece uma interface para camada superior (rede), e controle de acesso

    ao meio fsico (MAC), que acessa diretamente o meio fsico e controla a

    transmisso de dados.

    Camada de rede: A camada de Rede responsvel pelo endereamento dos

    pacotes, convertendo endereos lgicos em endereos fsicos, de forma que os

    pacotes consigam chegar corretamente ao destino. Essa camada tambm

    determina a rota que os pacotes iro seguir para atingir o destino, baseada em

    fatores como condies de trfego da rede e prioridades.

    Essa camada usada quando a rede possui mais de um segmento e, com

    isso, h mais de um caminho para um pacote de dados trafegar da origem aodestino.

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    Encaminhamento, endereamento, interconexo de redes, tratamento de erros,

    fragmentao de pacotes, controle de congestionamento e sequenciamento de

    pacotes so funes desta camada.

    Movimenta pacotes a partir de sua fonte original at seu destino atravsde um ou mais enlaces.

    Define como dispositivos de rede descobrem uns aos outros e como os

    pacotes so roteados at seu destino final.

    Camada de transporte: A camada de transporte responsvel por pegar os

    dados enviados pela camada de Sesso e dividi-los em pacotes que sero

    transmitidos para a camada de Rede. No receptor, a camada de Transporte

    responsvel por pegar os pacotes recebidos da camada de Rede, remontar o

    dado original e assim envi-lo camada de Sesso.

    Isso inclui controle de fluxo, ordenao dos pacotes e a correo de erros,

    tipicamente enviando para o transmissor uma informao de recebimento,

    informando que o pacote foi recebido com sucesso.

    A camada de Transporte separa as camadas de nvel de aplicao (camadas 5

    a 7) das camadas de nvel fsico (camadas de 1 a 3). A camada 4, Transporte,

    faz a ligao entre esses dois grupos e determina a classe de servio

    necessria como orientada a conexo e com controle de erro e servio de

    confirmao, sem conexes e nem confiabilidade.

    O objetivo final da camada de transporte proporcionar servio eficiente,

    confivel e de baixo custo. O hardware e/ou software dentro da camada de

    transporte e que faz o servio denominado entidade de transporte.A entidade de transporte comunica-se com seus usurios atravs de primitivas

    de servio trocadas em um ou mais TSAP, que so definidas de acordo com o

    tipo de servio prestado: orientado ou no conexo. Estas primitivas so

    transportadas pelas TPDU.

    Na realidade, uma entidade de transporte poderia estar simultaneamente

    associada a vrios TSA e NSAP. No caso de multiplexao, associada a vrios

    TSAP e a um NSAP e no caso de splitting, associada a um TSAP e a vrios

    NSAP.

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    A ISO define o protocolo de transporte para operar em dois modos:

    Orientado a conexo.

    No-Orientado a conexo.

    Como exemplo de protocolo orientado conexo, temos o TCP, e de protocolo

    no orientado conexo, temos o UDP. obvio que o protocolo de transporte

    no orientado conexo menos confivel. Ele no garante - entre outras

    coisas mais, a entrega das TPDU, nem to pouco a ordenao das mesmas.

    Entretanto, onde o servio da camada de rede e das outras camadas inferiores

    bastante confivel - como em redes locais, o protocolo de transporte no

    orientado conexo pode ser utilizado, sem o overhead inerente a uma

    operao orientada conexo.

    O servio de transporte baseado em conexes semelhante ao servio de

    rede baseado em conexes. O endereamento e controle de fluxo tambm so

    semelhantes em ambas as camadas. Para completar, o servio de transporte

    sem conexes tambm muito semelhante ao servio de rede sem conexes.

    Constatado os fatos acima, surge a seguinte questo: "Por que termos duas

    camadas e no uma apenas?". A resposta sutil, mas procede: A camada derede parte da sub-rede de comunicaoes e executada pela concessionria

    que fornece o servio (pelo menos para as WAN). Quando a camada de rede

    no fornece um servio confivel, a camada de transporte assume as

    responsabilidades; melhorando a qualidade do servio.

    Camada de sesso: A camada de Sesso permite que duas aplicaes em

    computadores diferentes estabeleam uma sesso de comunicao. Nesta

    sesso, essas aplicaes definem como ser feita a transmisso de dados e

    coloca marcaes nos dados que esto sendo transmitidos. Se porventura a

    rede falhar, os computadores reiniciam a transmisso dos dados a partir da

    ltima marcao recebida pelo computador receptor.

    Disponibiliza servios como pontos de controle peridicos a partir dos

    quais a comunicao pode ser restabelecida em caso de pane na rede.

    Camada de apresentao: A camada de Apresentao, tambm chamadacamada de Traduo, converte o formato do dado recebido pela camada de

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    Aplicao em um formato comum a ser usado na transmisso desse dado, ou

    seja, um formato entendido pelo protocolo usado. Um exemplo comum a

    converso do padro de caracteres (cdigo de pgina) quando, por exemplo, o

    dispositivo transmissor usa um padro diferente do ASCII, por exemplo. Pode

    ter outros usos, como compresso de dados e criptografia.

    A compresso de dados pega os dados recebidos da camada sete e os

    comprime (como se fosse um compactador comumente encontrado em PCs,

    como o Zip ou o Arj) e a camada 6 do dispositivo receptor fica responsvel por

    descompactar esses dados. A transmisso dos dados torna-se mais rpida, j

    que haver menos dados a serem transmitidos: os dados recebidos da camada

    7 foram "encolhidos" e enviados camada 5.Para aumentar a segurana, pode-se usar algum esquema de criptografia

    neste nvel, sendo que os dados s sero decodificados na camada 6 do

    dispositivo receptor.

    Camada de aplicao: A camada de aplicao faz a interface entre o

    protocolo de comunicao e o aplicativo que pediu ou receber a informao

    atravs da rede. Por exemplo, ao solicitar a recepo de e-mails atravs do

    aplicativo de e-mail, este entrar em contato com a camada de Aplicao do

    protocolo de rede efetuando tal solicitao. Tudo nesta camada direcionada

    aos aplicativos. Telnet e FTP so exemplos de aplicativos de rede que existem

    inteiramente na camada de aplicao.

    5.3. Topologia

    A topologia de uma rede descreve fisicamente e logicamente como o layout

    do meio atravs do qual h o trfego de informaes, e tambm como os

    dispositivos esto conectados a ele.H vrias formas nas quais se pode

    organizar a interligao entre cada um dos ns (computadores) da rede.A

    topologia fsica a verdadeira aparncia ou layout da rede, enquanto que a

    lgica descreve o fluxo dos dados atravs da rede.

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    5.3.1. Barramento

    Na topologia em barra (barramento) pode ser empregada a comunicao com

    caminhos bidirecionais. Todos os ns so conectados diretamente na barra de

    transporte, sendo que o sinal gerado por uma estao propaga-se ao longo da

    barra em todas as direes. Cada no -computador- atende por um endereo na

    barra de transporte (normalmente cabos coaxiais), portanto, quando uma

    estao conectada no barramento reconhece o endereo de uma mensagem,

    esta a aceita imediatamente, caso contrrio, a despreza. Tem como

    caracterstica tpica, a possibilidade de todas as estaes escutarem o meio de

    transmisso simultaneamente. O princpio de funcionamento bem simples: -

    se uma estao deseja transmitir, ela verifica se o meio est ocupado. - se

    estiver desocupado, a estao inicia sua transmisso. - se apenas aquela

    estao desejava transmitir, a transmisso ocorre sem problemas.O problema

    esta no fato de que se h um ponto danificado no barramento,toda a rede e

    prejudicada.

    5.3.2. Anel ou ring

    Na topologia em anel os dispositivos so conectados em srie, formando um

    circuito fechado (anel). Os dados so transmitidos unidirecionalmente de n em

    n at atingir o seu destino. Uma mensagem enviada por uma estao passa

    por outras estaes, atravs das retransmisses, at ser retirada pela estao

    destino ou pela estao fonte. Caractersticas: - Dados circulam de forma

    unidirecional. - Os sinais sofrem menos distoro e atenuao no enlace entre

    as estaes, pois h um repetidor em cada estao. - H um atraso de um ou

    mais bits em cada estao para processamento de dados. - H uma queda na

    confiabilidade para um grande nmero de estaes. - A cada estao inserida,

    h um aumento de retardo na rede. - possvel usar anis mltiplos para

    aumentar a confiabilidade e o desempenho!

    5.3.3. Estrela ou star

    As redes em estrela, que so as mais comuns hoje em dia, utilizam cabos de

    par tranado e um hub como ponto central da rede. O hub se encarrega de

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    retransmitir todos os dados para todas as estaes, mas com a vantagem de

    tornar mais fcil a localizao dos problemas, j que se um dos cabos, uma

    das portas do hub ou uma das placas de rede estiver com problemas, apenas o

    PC ligado ao componente defeituoso ficar fora da rede. Claro que esta

    topologia se aplica apenas a pequenas redes, j que os hubs costumam ter

    apenas 8 ou 16 portas. Em redes maiores utilizada a topologia de rvore,

    onde temos vrios hubs interligados entre si por switches ou roteadores. Em

    ingls usado tambm o termo Star Bus, ou estrela em barramento, j que a

    topologia mistura caractersticas das topologias de estrela e barramento.

    5.3.4. rvore

    A topologia em rvore essencialmente uma srie de barras interconectadas.

    Geralmente existe uma barra central onde outros ramos menores se conectam.

    Esta ligao realizada atravs de derivadores e as conexes das estaes

    realizadas do mesmo modo que no sistema de barra padro. Cuidados

    adicionais devem ser tomados nas redes em rvores, pois cada ramificao

    significa que o sinal dever se propagar por dois caminhos diferentes. A menos

    que estes caminhos estejam perfeitamente casados, os sinais tero

    velocidades de propagao diferentes e reflectiro os sinais de diferente

    maneiras. Em geral, redes em rvore, vo trabalhar com taxa de transmisso

    menores do que as redes em barra comum, por estes motivos.

    5.4. Tipos de Redes

    As redes tambm podem ser definidas de acordo com a extenso do alcance

    de sua comunicao.

    5.4.1. PANs (Personal Area Network)

    Personal Area Network ou Rede de rea Pessoal uma rede de computadores

    pessoais, formadas por ns (dispositivos conectados rede) muito prximos ao

    usurio (geralmente em metros). Estes dispositivos podem ser pertencentes ao

    usurio ou no. Como exemplo podemos imaginar um computador porttilconectando-se a um outro e este a uma impressora. Tecnologicamente o

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    mesmo que uma LAN, diferindo-se desta apenas pela pouca possibilidade de

    crescimento e pela utilizao domstica.

    5.4.2. LANs (Local Area Network)

    LANs (acrnimo de Local Area Network, "rede de rea local" ) so redesutilizadas na interconexo de equipamentos processadores com a finalidade de

    troca de dados. Tais redes so denominadas locais por cobrirem apenas uma

    rea limitada (10 Km no mximo, quando passam a ser denominadas WANs ),

    visto que, fisicamente, quanto maior a distncia de um n da rede ao outro,

    maior a taxa de erros que ocorrero devido degradao do sinal.

    As LANs so utilizadas para conectar estaes, servidores, perifricos e outros

    dispositivos que possuam capacidade de processamento em uma casa,

    escritrio, escola e edifcios prximos.

    5.4.3. CANs (Campus Area Network)

    A CAN (Campus Area Network) uma rede que usa ligaes entre

    computadores localizados em reas de edifcios ou prdios diferentes, como

    em campus universitrios ou complexos industriais.

    Deve tambm usar links (ligaes) tpicos de LANs (Local Area Networks) ou

    perde-se seu carter de CAN para tornar-se uma MAN ou WAN, dependendo

    de quem seja o dono do link usado.

    5.4.4. MANs (Metropolitan Area Network)

    Uma Metropolitan Area Network ou Rede de rea Metropolitana uma rede de

    comunicao que abrange uma cidade. O exemplo mais conhecido de uma

    MAN a rede de televiso a cabo disponvel em muitas cidades.

    A partir do momento que a internet atraiu uma audincia de massa, as

    operadoras de redes de TV a cabo, comearam a perceber que, com algumas

    mudanas no sistema, elas poderiam oferecer servios da Internet de mo

    dupla em partes no utilizadas do espectro. A televiso a cabo no a nica

    MAN. Os desenvolvimentos mais recentes para acesso internet de alta

    velocidade sem fio resultaram em outra MAN, que foi padronizada como IEEE

    802.16.

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    5.4.5. WANs (Wide Area Network)

    A Wide Area Network (WAN), Rede de rea alargada ou Rede de longa

    distncia, tambm conhecida como Rede geograficamente distribuda, uma

    rede de computadores que abrange uma grande rea geogrfica, com

    freqncia um pas ou continente. Difere, assim, das PAN, das LAN e das

    MAN.

    A histria da WAN comea em 1965 quando Lawrence Roberts e Thomas

    Merril ligaram dois computadores, um TX-2 em Massachussets a um Q-32 na

    Califrnia, atravs de uma linha telefnica de baixa velocidade, criando a

    primeira rede de rea alargada (WAN). A maior WAN que existe a Internet.

    Em geral, as redes geograficamente distribudas contm conjuntos de

    servidores, que formam sub-redes. Essas sub-redes tm a funo de

    transportar os dados entre os computadores ou dispositivos de rede.

    As Wans tornaram-se necessrias devido ao crescimento das empresas, onde

    as Lan's no eram mais suficientes para atender a demanda de informaes,

    pois era necessria uma forma de passar informao de uma empresa para

    outra de forma rapida e eficiente. Ai surgiram as wans, que conectam redes

    dentro de uma vasta rea geogrfica, permitindo comunicao a grande

    distncia.

    6. SISTEMAS OPERACIONAIS

    6.1. Mono e multiusurio / mono e multitarefa

    Monousurio um usurio por CPU

    Multiusurio mais de um usurio por CPU. A CPU, sendo uma, s pode

    atender um usurio por vez.

    Monotarefa (Monoprogramado) executa um programa por vez. Somente

    um programa na memria. A CPU s liberada ao trmino do programa.

    Multitarefa (Multiprogramado) mais de um programa na memria em

    execuo. Exige tcnicas de multiprogramao. As tarefas so executadas em

    ordem de chegada, mas pode no ser completada. Cada programa

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    executado dentro de sua fatia de tempo (time sharing tempo compartilhado).

    Fica a sensao de que os dois programas esto sendo executados ao

    simultaneamente. Os dados e programas em "espera" ficam armazenados na

    memria. A parte do Sistema Operacional que cuida das vrias tarefas a serem

    executadas chama-se Escalonador de Processos ou Escalonador de Tarefas.

    Monousurio-Monotarefa DOS

    Monousurio-Multitarefa "Win 3.x" e Win 95

    Multiusurio-Monotarefa sistema de terminais dedicados (cadastro)

    Multiusurio-Multitarefa UNIX, PCMOS, VIRTUOS

    6.2. MS-DOS

    O DOS (sigla para Disk Operating System ou sistema operacional em disco) foi

    originalmente desenvolvido por Tim Paterson daSeattle Computer Products sob

    o nome de QDOS (Quick and Dirty Operating System, que em portugus

    significa Sistema operacional rpido e sujo), sendo uma variao do CP/M-80

    da Digital Research.

    O QDOS era apenas um produto interno criado para testar uma nova placa

    com UCP 8086. Tambm no rodava nas CPUs 8080 (ou compatveis)

    exigidas pelo CP/M-80. A Microsoft licenciou-o da SCP, fez algumas

    modificaes e licenciou-o posteriormente IBM (vendido como PC-DOS) para

    seu novo 'PC' usando a CPU 8088 (que internamente era idntica 8086), e a

    vrios outros fabricantes de hardware, vendido ento como MS-DOS.

    MS-DOS (e o IBM PC-DOS que foi licenciado desde ento), e seu

    antecessor, QDOS, foram baseados no CP/M (Control Program /

    (for) Microcomputers Programa de Controle para Microcomputadores)

    que era o sistema operacional de disco dominante entre os microcomputadores

    baseados nos processadores de 8 bits Intel 8080 e Zilog Z80.

    A empresa Digital Research produziu um sistema compatvel, conhecido como

    "DR-DOS", que foi tomado pela Novell (depois de ter comprado a Digital

    Research). Este se tornou o "OpenDOS" durante certo tempo, aps a venda de

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    uma diviso importante da Novell feita a Caldera International, atual SCO. Mais

    tarde, a diviso da Caldera se separou, tornando-se a Lineo (posteriormente

    rebatizada como Embedix), que por sua vez vendou o DR-DOS a recm-criada

    Device Logics, atualmente DRDOS, Inc.

    O DOS possui nativamente uma interface de linha de comandos atravs do

    seu interpretador de comandos, command.com, porm no existe apenas uma

    verso do DOS. A mais conhecida e popular o MS-DOS, da Microsoft (por

    isso, as iniciais MS). Outros sistemas so os PC-DOS, DR-DOS e, mais

    recentemente, FreeDOS. Com o aparecimento das GUIs desenvolvidas

    primariamente porDouglas C. Engelbart, ou seja interface grficas, como por

    exemplo o Microsoft Windows 1.0 e o Common Desktop Environment(CDE), oMS-DOS ficou em segundo plano, mas no foi esquecido. Hoje em dia temos

    inclusive diversos emuladores como o DOSBox que nos permitem rodar os

    antigos programas feitos para o DOS identicamente em qualquer mquina

    como antigamente. Tambm existe uma alternativa livre chamada "FreeDOS".

    C:\> o prompt de comando oficial do MS-DOS, e se no alterado, seu

    aspecto indica a letra da unidade de disco e o caminho corrente (diretrio

    atual), em que se est posicionado. Em verses anteriores, o prompt decomando era representado apenas por A>, onde apenas a unidade de disco

    era exibida.

    Os principais comandos do DOS so:

    dir - Exibe a lista de arquivos (com informaes como tamanho, data, hora).md - Cria uma nova pasta.cd - Entra em determinada pasta.

    rd - Exclui determinada pasta.date - Edita ou exibe a data do computador.time - Edita ou exibe a hora do computador.mkdir - Cria um diretrio (pasta) novo. Ex. md pastachdir - Muda de diretrio (pasta). Ex. cd pastacls - Limpa o contedo da tela.echo - Exibe um contedo texto na tela. EX. echo "conteudo"help - Exibe a relao completa dos comandos.

    Importante: Os comandos sempre so executados aps o pressionamento da

    tecla ENTER.

    As principais extenses de arquivos so:

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    .com - Arquivos executveis (pequenos e rpidos).

    .exe - Arquivos executveis (padro, podendo conter cdigos tanto para 16, 32

    ou 64Bits).

    .bat - Arquivos de lote (normalmente possuem uma sequencia de comandos

    que so executados em Lote, um ps o outro e seu uso bem amplo e

    funcional).

    .txt - Arquivos de texto (normalmente texto puro, legvel pelo editor oficial do

    DOS, EDIT).

    6.3. MAC OS

    O Macintosh Operating System (Mac OS) a denominao do sistema

    operacional padro dos computadores Macintoshproduzidos pela Apple. A

    primeira verso foi lanada em 1984. At antes da verso 7.6, era apenas

    chamado System (ex.: System 4, System 7), da verso 7.6 em diante passou a

    ser chamado Mac OS. A verso atual denomina-se Mac OS X.

    Foi o primeiro sistema grfico amplamente usado em computadores a usar

    cones para representar os itens do computador, como programas, pastas e

    documentos. Tambm foi pioneiro na disseminao do conceito de Desktop,

    com uma Mesa de Trabalho com cones de documentos, pastas e uma lixeira,

    em analogia ao ambiente de escritrio.

    De incio as pastas eram criadas renomeando-se uma "Pasta Vazia" que

    estava sempre na raiz do disco. A partir do System 2.0 o sistema foi

    modificado, com a incluso do comando "Nova Pasta" no menu Arquivo

    do Finder.

    O lanamento do Mac OS X foi um marco para o sistema operacional. Na sua

    dcima verso, o sistema foi remodelado como um todo, inclusive o ncleo que

    passou a ser baseado no do Unix BSD.

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    6.4. LINUX

    Linux o termo geralmente usado para designar qualquer sistema

    operativo (portugus europeu) ou sistema operacional (portugus

    brasileiro) que utilize o ncleo Linux. Foi desenvolvido pelo finlands LinusTorvalds, inspirado no sistema Minix. O seu cdigo fonte est disponvel sob

    licena GPL para qualquer pessoa que utilizar, estudar, modificar e distribuir de

    acordo com os termos da licena.

    Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas

    em computadores pessoais, o sistema Linux passou a ter a colaborao de

    grandes empresas, como a IBM, Sun Microsystems, Hewlett-

    Packard (HP), Red Hat, Novell, Oracle, Google, Mandrivae a Canonical.[1]

    Apoiado por pacotes igualmente estveis e cada vez mais versteis de

    aplicativos para escritrio (LibreOffice; BrOffice, por exemplo) ou de uso geral,

    por programas para micro e pequenas empresas gratuitos(projeto GNU) mas

    que em nada ficam a dever aos seus concorrentes comercializados, e

    interfaces grficas cada vez mais amigveis como o KDE e o GNOME, o

    ncleo linux, conhecido por sua estabilidade e robustez, tem gradualmente

    caido no domnio popular, encontrando-se cada vez mais presente nos

    computadores de uso pessoal atuais. H muito entretanto destaca-se como o

    sistema operacional preferido em servidores de grandes porte, encontrando-se

    quase sempre presente nos "mainframes" de grandes empresas

    comerciais [2] e at mesmo no computador mais rpido do mundo, o Tianhe-I,

    chins.

    Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ou seja na sua verso0.01, j havia suporte ao disco rgido, tela, teclado e portas seriais, o sistema

    de arquivos adotava o mesmo layout do Minix (embora no houvesse cdigo

    do Minix no Linux), havia extensos trechos em assembly, e ela j era capaz de

    rodar o bash e o gcc.

    O prprio usurio deveria procurar os programas que dessem funcionalidade

    ao seu sistema, compil-los e configur-los. Talvez por isso, o Linux tenha

    carregado consigo a etiqueta de sistema operativo apenas para tcnicos. Foineste ambiente que surgiu a MCC Interim Linux, do Manchester Computer

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    Centre, a primeira distribuio Linux, desenvolvida por Owen Le

    Blanc da Universidade de Manchester, capaz de ser instalada

    independentemente em um computador. Foi uma primeira tentativa de facilitar

    a instalao do Linux.

    Desde o comeo, o ncleo Linux inclua um sistema bsico para chamadas do

    sistema e acesso aos dispositivos do computador. O ncleo de um sistema

    operativo define entre vrias operaes, o gerenciamento da memria, de

    processos, dos dispositivos fsicos no computador e uma parte essencial de

    qualquer sistema operacional utilizvel, contudo para um sistema operacional

    adquirir funcionalidade so necessrios tambm vrios outros aplicativos que

    determinam funes especficas que aquele sistema ser capaz dedesenvolver, os aplicativos existentes em um sistema operacional com a nica

    exceo do ncleo so determinados pelo usurio do computador, como por

    exemplo: interpretadores de comandos, gerenciadores de janelas, que

    oferecem respectivamente uma interface para o usurio do computador, CLI ou

    GUI, e outros aplicativos como editores de texto, editores de imagem,

    tocadores de som, e, mas no necessariamente, compiladores.

    A maioria dos sistemas inclui ferramentas e utilitrios baseados no BSD etipicamente usam XFree86 ou X.Org para oferecer a funcionalidade

    do sistemas de janelas X interface grfica. Assim como tambm oferecem

    ferramentas desenvolvidas pelo projeto GNU.

    No momento do desenvolvimento do Linux, vrios aplicativos j vinham sendo

    reunidos pelo Projeto GNU da Free Software Foundation (Fundao Software

    Livre), que embarcara em um subprojeto que ainda continua para obter um

    ncleo, o GNU Hurd. Porm devido a vrias complicaes o projeto GNU e

    demora em desenvolver o Hurd, Stallman acabou adotando o ncleo Linux

    como base para distribuir os programas do projeto GNU , no obstante

    diversas pessoas e instituies tiveram a mesma idia e assim vrias

    distribuies comearam a surgir baseadas no ncleo desenvolvido

    inicialmente por Linus.

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    6.5. WINDOWS

    Microsoft Windows uma popular famlia de sistemas operacionais criados

    pela Microsoft, empresa fundada por Bill Gates e Paul Allen. Antes da verso

    NT, era uma interface grfica para o sistema operacional MS-DOS.

    O Windows um produto comercial, com preos diferenciados para cada uma

    de suas verses. o sistema operacional mais utilizado em computadores

    pessoais no mundo, embora uma grande quantidade de cpias sejam ilegais.

    O impacto deste sistema no mundo atual muito grande devido ao enorme

    nmero de cpias instaladas. Conhecimentos mnimos desse sistema, do seu

    funcionamento, da sua histria e do seu contexto so, na viso de muitos,

    indispensveis, mesmo para os leigos em informtica.

    A verso mais atual do Windows o Windows 7, lanado em 2009

    A palavra windows em portugus significa janelas. A sua interface grfica

    baseada no padro WIMP e utiliza o conceito WYSIWYG, previamente

    desenvolvido em Xerox PARC: possui janelas que exibem informaes e

    recebem respostas dos utilizadores atravs de um teclado ou

    de cliques do mouse.

    O registro da marca Windows foi legalmente complicado, pelo fato dessa

    palavra ser de uso corrente em ingls ("windows" equivalente a "window",

    que significa janela, porm no plural).

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Apostila de Sistema de Informao Professora Snia Reni, 2005.

    Introduo Informtica Autores: ngela J. Nascimento e Jorge L. Heller,

    editora Makron Books.

    Redes de Computadores Curso Completo Gabriel Torres, editora Axcel

    Books