introdução ao oracle

32
 ( 1 Por onde começar? Um dos problemas em compreender um produto tão grande quanto a base de dados Oracle é conseguir obter uma boa noção de como ele funciona sem se perder nos detalhes. Este livro tem por objetivo fornecer uma base abrangente sobre os conceitos e tecnologias que formam os fundamentos do Servidor de Base de Dados Oracle, atualmente conhecido como Base de Dados Oracle 11g. O livro se destina a uma ampla faixa de pessoas, administradores de bases de dados Oracle, desenvolvedores e usuários, servindo desde os novatos até os mais experientes. Esperamos que, uma vez que você tenha uma compreensão básica sobre o produto, seja capaz de ligar os pontos quando estiver usando o volumoso conjunto de características e documentação do Oracle, bem como os muitos outros livros e publicações que descrevem essa base de dados. O Oracle também oferece um Servidor de Aplicativos, o Middleware* Fusion, ferramentas de inteligência de negócios (business intelligence), e programas corporativos (o conjunto de softwares E-Business, o PeopleSoft, o JD Edwards, Siebel, Hyperion, e o Project Fusion). Uma vez que este livro se concentra na base de dados, vamos citar todos esses apenas quando se relacionarem com tópicos expostos especícos do Oracle relativos a bases de dados. O primeiro capítulo traça o mapa para o restante do livro. De todos os capítulos, é o que concentra a maior variedade de tópicos. A maioria deles será discutida depois em maiores detalhes, mas algumas das mais básicas - como por exemplo, a breve história do Oracle e o conteúdo de diferentes implementações dos produtos dessa base de dados - serão mostrados apenas aqui. Nos últimos 30 anos, o Oracle cresceu de apenas um dos muitos produtos similares desenvolvidos por diversas empresas que vendiam bases de dados até ser amplamente reconhecido como o líder nesse mercado. Embora versões antigas fossem tipicamente produtos de uma empresa iniciante, a qualidade e alcance cresceu tanto que suas capacidades técnicas são atualmente vistas como as mais avançadas no ramo. Com cada versão da base de dados lançada, o Oracle tem melhorado sua escalabilidade, funcionalidade e capacidade de gerenciamento. CAPÍTULO 1 Introdução ao Oracle * (NT) middleware pode ser literalmente traduzido para “maquinário intermediário” e aqui é empregado para indicar um sistema que é usado para criar e/ou executar outros sistemas. Cap001.indd 1 03/09/2008 08:30:26

Upload: marcos-paulo-passos-magalhaes

Post on 07-Jul-2015

137 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 1/32

( 1 

Por onde começar? Um dos problemas em compreender um produto tão grande quanto abase de dados Oracle é conseguir obter uma boa noção de como ele unciona sem se perdernos detalhes. Este livro tem por objetivo ornecer uma base abrangente sobre os conceitos etecnologias que ormam os undamentos do Servidor de Base de Dados Oracle, atualmenteconhecido como Base de Dados Oracle 11g. O livro se destina a uma ampla aixa de pessoas,administradores de bases de dados Oracle, desenvolvedores e usuários, servindo desde osnovatos até os mais experientes. Esperamos que, uma vez que você tenha uma compreensãobásica sobre o produto, seja capaz de ligar os pontos quando estiver usando o volumosoconjunto de características e documentação do Oracle, bem como os muitos outros livros epublicações que descrevem essa base de dados.

O Oracle também oerece um Servidor de Aplicativos, o Middleware* Fusion, erramentasde inteligência de negócios (business intelligence), e programas corporativos (o conjuntode sotwares E-Business, o PeopleSot, o JD Edwards, Siebel, Hyperion, e o Project Fusion).Uma vez que este livro se concentra na base de dados, vamos citar todos esses apenas quandose relacionarem com tópicos expostos especícos do Oracle relativos a bases de dados.O primeiro capítulo traça o mapa para o restante do livro. De todos os capítulos, é o queconcentra a maior variedade de tópicos. A maioria deles será discutida depois em maioresdetalhes, mas algumas das mais básicas - como por exemplo, a breve história do Oracle e oconteúdo de dierentes implementações dos produtos dessa base de dados - serão mostradosapenas aqui.Nos últimos 30 anos, o Oracle cresceu de apenas um dos muitos produtos similaresdesenvolvidos por diversas empresas que vendiam bases de dados até ser amplamente

reconhecido como o líder nesse mercado. Embora versões antigas ossem tipicamenteprodutos de uma empresa iniciante, a qualidade e alcance cresceu tanto que suas capacidadestécnicas são atualmente vistas como as mais avançadas no ramo. Com cada versão da basede dados lançada, o Oracle tem melhorado sua escalabilidade, uncionalidade e capacidadede gerenciamento.

CAPÍTULO 1Introdução ao Oracle

* (NT) middleware pode ser literalmente traduzido para “maquinário intermediário” e aqui é empregado paraindicar um sistema que é usado para criar e/ou executar outros sistemas.

Cap001.indd 1 03/09/2008 08:30:26

Page 2: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 2/32

2  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Este livro está agora em sua quarta edição. Ela exigiu, como aconteceu na terceira e nasegunda, muitas alterações uma vez que a base de dados em si mudou muito no decorrer dotempo. Destaques sobre as dierentes versões do Oracle incluem:

O Oracle 8 (lançado em 1997) melhorou sua perormance e escalabilidade e teve•

adicionada a capacidade de criar e armazenar objetos na base de dados;

O Oracle 8i (lançado em 1999) acrescentou muitas vantagens à base de dados - uma•

combinação de melhorias que zeram dessa versão um ponto ocal no mundo dacomputação na Internet;O Oracle 9i (lançado em 2001) teve adicionado os Agrupamentos Reais de Aplicativos•

(Real Application Clusters) em substituição ao Servidor Paralelo (Parallel Server) etambém ganhou muitas características de gerenciamento e organização de unidadesdedicadas de armazenamento de dados;O Oracle 10g (lançado em 2003) permitiu a distribuição de “computação de grade”•

(grid computing). Uma grade é simplesmente um conjunto de computadores e recursosde sotware que são ornecidos para aplicativos conorme são necessários. Para darsuporte a este estilo de computação, o Oracle teve acrescentada a capacidade de reservar

CPUs e dados. Essa versão também reduziu ainda mais o tempo, custo e complexidadedo gerenciamento de bases de dados ao oerecer características auto-gerenciadas,como o Monitor Automático de Diagnóstico de Bases de Dados (Automated DatabaseDiagnostics Monitor), o Ajuste Automático de Memória Compartilhada (AutomatedShared Memory Tuning), o Gerenciamento Automático de Armazenamento (AutomatedStorage Management) e as Cópias e Restaurações de Segurança Automáticas Baseadasem Disco (Automated Disk Based Backup and Recovery);O Oracle 11g (lançado em 2007) é a versão atual. Muitas das capacidades de auto-•

ajuste e gerenciamento oram melhoradas, especialmente o Gerenciamento Automáticode Memória, o particionamento e a segurança. O ciclo de vida de gerenciamento dealteração de uma base de dados oi estendido dentro do Gerenciador Empresarial(Enterprise Manager) agora que a Oracle melhorou a capacidade de diagnóstico

e a conexão com a assistência técnica através do Balcão de Atendimento (Support  Workbench, literalmente “bancada de suporte”). Essa versão também possuicapacidades de correção online melhoradas.

 Antes de entrarmos em maiores detalhes, vamos retroceder um passo e discutir como asbases de dados evoluíram, como chegaram ao modelo relacional, e a história da Oracleem si. Depois, aremos um exame inicial dos elementos da base de dados Oracle e suascaracterísticas atuais.

A Evolução das Bases de Dados Relacionais

O conceito de base de dados relacional oi primeiro descrito pelo Dr. Edgar F. Codd numapublicação de pesquisa da IBM chamada “Sistema R4 Relacional” que oi lançada em 1970.Inicialmente, não cou claro se qualquer sistema baseado nesse conceito obteria sucessocomercial. A despeito disso, uma empresa chamada Laboratórios de Desenvolvimento deProgramas Relacionais (Sotware Development Laboratories Relational Sotware) surgiu em1977 e então, em dois anos, lançou um produto chamado Oracle V.2 como a primeira base

Cap001.indd 2 03/09/2008 08:30:26

Page 3: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 3/32

( 3 

de dados relacional comercial (e mudou de nome para Corporação de Aplicativos Relacionais- Relational Sotware, Incorporated). Em 1985, a Oracle contava com mais de mil clientes.Curiosamente, a IBM não adotou a tecnologia relacional em produtos comerciais até olançamento do Produto de Gerenciamento de Consultas (Query Management Facility) em1983.

Porque a tecnologia de bases de dados relacionais cresceu até se tornar a dominante? Umexame das técnicas anteriores pode ajudar a explicar esse enômeno.Sistemas de gerenciamento de bases de dados oram denidos pela primeira vez na década de60 para servir como um arcabouço comum de organização de dados que eram anteriormentearmazenados em arquivos independentes. Em 1964, Charles Bachman, da General Electric,propôs um modelo de rede com registros de dados associados, ormando conjuntos dedados nas interseções, como mostrado à esquerda da Figura 1-1. Esse trabalho se tornou abase para a Força Tarea de Base de Dados CODASYL (CODASYL Data Base Task Group).Enquanto isso, A Divisão Norte Americana de Espaço de Aviação (North American Aviation’sSpace Division) e a IBM desenvolveram uma segunda abordagem baseada num modelohierárquico em 1965. Nele, dados são representados em estruturas em árvore que ormamuma hierarquia de registros, como mostrado à direita da mesma gura. O produto da IBM

baseado nesse modelo oi lançado no mercado em 1969 como o Sistema de Gerenciamentode Inormações (IMS, Inormation Management System). Numa data tão recente quanto1980, quase todas as implementações de bases de dados usavam um modelo ou o outro.Embora muitos concorrentes estivessem vendendo tecnologias similares por volta dessa data,apenas o IMS ainda pode ser encontrado em muitas grandes empresas 20 anos mais tarde.

Figura 1-1. Modelo de rede (à esquerda) e hierárquico (à direita)

A Evolução das Bases de Dados Relacionais

Cap001.indd 3 03/09/2008 08:30:27

Page 4: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 4/32

4  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Conceitos Relacionais Básicos  As bases de dados relacionais usam o conceito de tabelas bidimensionais associadasconsistindo de linhas e colunas, como mostrado na Figura 1-2. Dierente da abordagemhierárquica, nenhum relacionamento predeterminado existe entre tabelas distintas. Issoimplica que os dados necessários para associar as dierentes áreas da rede ou do modelohierárquico não precisam ser denidos. Já que os usuários de bases relacionais não precisamentender a representação dos dados armazenados para recuperá-los (e muitos usuários nessacondição podem criar consultas exclusivamente para esse m), a acilidade de uso ajudou apopularizar o modelo relacional.

Figura 1-2. Modelo relacional com duas tabelas

Programação relacional é não-procedural e opera num conjunto de linhas de cada vez. Numrelacionamento mestre-detalhe (master-detail) entre tabelas, podem existir uma ou maislinhas de detalhe para cada linha individual da tabela mestre, e ainda assim os comandosusados para acessar, inserir ou modicar dados simplesmente descrevem o conjunto deresultados. Em muitas bases de dados relacionais antigas, o acesso a dados exigia o uso delinguagens procedurais que atuavam numa linha de cada vez. Graças a essa orientação paraconjuntos, programas podem acessar mais de uma linha numa base de dados relacional maisacilmente. Essas bases podem ser usadas de orma mais produtiva para extrair valores de

grandes conjuntos de dados.Os conteúdos das linhas na Figura 1-2 são algumas vezes chamados de registros. Uma colunadentro de uma linha é chamada de campo. Tabelas são armazenadas usando um esquemade base de dados, que é uma unidade lógica de organização dentro de uma base de dados.Outras estruturas lógicas dentro do esquema reqüentemente incluem o seguinte:

Visualizações (Views)Permitem uma visualização única de dados derivados de uma ou mais tabelas ou outrasvisualizações. São uma orma alternativa de acessar os dados, que são armazenados nastabelas subjacentes que compõem a visualização.

10 Contabilidade São Francisco  20 Pesquisa São Francisco30 Vendas Chicago40 Operações Dallas

DEPNUM DEPNOME LOCAL

71712 Johnson Contínuo 1083321 Smith Gerente 2085332 Stern G. de Compras 3088888 Carter Gerente 10

EMPNUM EMPNOME TITULO DEPNUM

Cap001.indd 4 03/09/2008 08:30:28

Page 5: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 5/32

( 5 

SequênciasProvidenciam números únicos para valores de colunas.

Procedimentos armazenados (stored procedures)Contêm módulos lógicos que podem ser chamados de programas.

Sinônimos

Providenciam nomes alternativos para objetos na base de dados.ÍndicesPermitem acesso mais rápido a linhas de tabelas.

Conexões entre Bases de Dados (database links)Permitem que se associem bases de dados distribuídas.

Os relacionamentos entre colunas em dierentes tabelas são tipicamente descritos atravésdo uso de chaves (keys), que são implementadas utilizando-se de restrições de integridadereerencial e os índices que as suportam. Por exemplo, na Figura 1-2, você pode estabeleceruma associação entre a coluna DEPNUM na segunda tabela, que é chamada então de chavesecundária (oreign key, também chamada de chave estrangeira), e a coluna DEPNUM naprimeira tabela, que é então chamada de chave primária daquela tabela.

Finalmente, mesmo se orem denidos muitos índices dierentes para uma tabela, não épreciso entendê-los ou gerenciar os dados a que eles se reerem. O Oracle inclui umotimizador de consultas (query optimizer, descrito no Capítulo 4) que escolhe quais índicesdevem ser usados, e qual seria a melhor orma de usá-los, para acessar dados para umaconsulta em particular. A abordagem relacional evoluiu naturalmente para a Linguagem Estruturada de Consulta(SQL, Structured Query Language). A SQL oi inicialmente denida durante um períodode alguns anos pelo setor de Pesquisas da IBM, mas oi a Corporação Oracle que primeiroa apresentou ao mercado em 1979. A SQL era notável na época por ser a única linguagemnecessária para bases de dados relacionais, uma vez que ela poderia ser usada para:

Consultas (usando um comando SELECT);•

Como linguagem de manipulação de dados ou DML (data manipulation language,•

usando os comandos INSERT, UPDATE e DELETE);Como linguagem de denição de dados ou DDL (data denition language, usando os•

comandos CREATE e DROP para adicionar ou remover tabelas);Para estabelecer os privilégios de usuários e grupos (usando comandos GRANT ou•

REVOKE).

Hoje em dia, a SQL contém muitas extensões e segue padrões ANSI/ISO que denem suasintaxe básica.

Como o Oracle CresceuEm 1983, a Relational Sotware Incorporated mudou de nome para Corporação Oracle(Oracle Corporation) para evitar conusões com um competidor chamado RelationalTechnologies Incorporated. Nessa época, os desenvolvedores tomaram uma decisão críticade criar uma versão portável do Oracle em C (versão 3) que não apenas executaria emsistemas VAX/VMS da Digital, mas também em Unix e outras plataormas. Por volta de 1985,a Oracle armava ter a capacidade de executar em mais de 30 plataormas. Algumas delas

A Evolução das Bases de Dados Relacionais

Cap001.indd 5 03/09/2008 08:30:28

Page 6: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 6/32

6  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

são curiosidades históricas hoje em dia, mas outras ainda estão em uso (além do VMS, algunssistemas operacionais antigos com os quais o Oracle trabalhava incluem o MVS da IBM, oHP/UX, o IBM AIX, e a versão Solaris do Unix da Sun). O Oracle oi capaz de permitir eacelerar o crescimento de minicomputadores e servidores Unix durante a década de 1980.Hoje em dia, o Oracle também oerece essa portabilidade entre sistemas operacionais como

o Windows da Microsot e o Linux. Adicionalmente ao suporte para múltiplas plataormas, outras características essenciais doOracle incluídas no meio da década de 80 ainda encontram respaldo hoje em dia, incluindodesenvolvimento de programas complementares e erramentas de suporte a decisões(inteligência de negócios), padrões ANSI para SQL entre plataormas e conectividade entreredes padrão. Desde o meio da década de 80, o modelo de distribuição de base de dadosevoluiu, indo de servidores dedicados de bases de dados para o modelo cliente/servidor até acomputação de Internet, que implementa clientes baseados em navegadores que se utilizamde aplicativos de acesso à base de dados. A Oracle introduziu muitas características técnicas inovadoras na sua base de dados, comopor exemplo, as modicações em modelos de computação e distribuição (que vão desdeoerecer a primeira base de dados distribuída até dar suporte à primeira Máquina Virtual Java

no sistema primário da base de dados para permitir computação de grade). O Oracle sempreoereceu suporte para padrões emergentes como o XML, que oi importante para a criação da Arquitetura Orientada a Serviços (SOA, Service Oriented Architecture). A Tabela 1-1 apresentauma lista resumida das maiores novidades em cada versão do Oracle.

Tabela 1-1. Histórico de inovações no Oracle

Ano Característica

1977 Os Laboratórios de Desenvolvimento de Programas oram undados por Larry Ellison, Bob Miner e Ed Oates.1979 Oracle versão 2: primeira base de dados relacional comercial a empregar SQL.1983 Oracle versão 3: base de código única para o Oracle em múltiplas plataormas.

1984 Oracle versão 4: conjunto de erramentas portáveis, e consistência de leitura.1986 Oracle versão 5 disponível de orma geral: base de dados relacional Oracle cliente/servidor.1987 Conjuntos de erramentas CASE e 4GL.1988 Aplicativos Financeiros Oracle desenvolvidos na base de dados relacional.1989 Oracle 6 disponível de orma geral: travamento em nível de linhas e cópias de segurança ativas (hot backups).1991 Servidor Oracle Paralelo para plataormas com acesso paralelo intenso.1993 Oracle 7: com otimizador baseado em custos.1994 Oracle versão 7.1 disponível de orma geral: operações paralelas incluindo consultas, carga e criação de índices.1996 Base de dados universal com SQL estendido via cartuchos, clientes leves e servidores de aplicativos.1997 Oracle 8 disponível de orma geral: características objeto-relacionais e VLDB (Very Large Data Bases,

bases de dados muito grandes).1999 Oracle 8i disponível de orma geral: Máquina Virtual Java (JVM, Java Virtual Machine) na base de dados.2000 Oracle 9i Servidor de Aplicativos disponível de orma geral: erramentas do Oracle integradas no nível

intermediário do sistema.2001 Oracle 9i Servidor de Base de Dados disponível de orma geral: Agrupamentos Reais de Aplicativos,

OLAP e mineração de dados (data mining) na base de dados.2003 Base de dados e o servidor de aplicativos Oracle 10g: computação “de grade” ativada. A base de dados

automatiza as tareas de gerenciamento de chaves.2005 A Oracle completa a compra da PeopleSot e anuncia a da Siebel, dessa orma aumentando as oertas

de aplicativos ERP, CRM e inteligência de negócios.2007 Oracle base de dados 11g: aumento das capacidades de auto-gerenciamento e de gerenciamento de

alteração da base de dados. A compra da Hyperion ez com que ossem incluídos um aplicativo OLAPindependente de base de dados e um de gerenciamento de perormance fnanceira.

Cap001.indd 6 03/09/2008 08:30:28

Page 7: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 7/32

( 7 

A Família de Bases de Dados Oracle A base de dados Oracle 11g é a versão mais recente da amília de Sistemas de Gerenciamento deBases de Dados Relacionais Oracle (RDBMS, Relational Database Management System), produtosque compartilham código onte comum. Essa amília de produtos inclui:

Oracle Edição Empresarial (Enterprise Edition)Produto mais importante, é a nau capitânia da empresa e o principal tópico deste livro, destinadaa implementações de larga escala que requeiram o conjunto completo de características e opçõesda base de dados Oracle. Para segurança avançada, apenas esta edição inclui suporte paraBases de Dados Privadas Virtuais (VPD, Virtual Private Databases), auditoria detalhada (Fine-Grain Auditing, literalmente algo como “auditoria pente fno”), e opções que incluem o Átriode base de dados (Database Vault, que também pode ser traduzido para “saguão”), segurançaavançada e Segurança por Rótulo (Label Security). As características para Centros de Dados (Data Warehousing*) incluídas apenas nestaedição incluem a compactação de valores armazenados repetidamente, os espaçostransportáveis de tabelas entre múltiplas plataormas, o Gerenciamento de Tempo de

 Vida de Inormação (ILM, Inormation Liecycle Management), a reescrita de consultade visualizações materializadas, as opções de particionamento, o OLAP, e o aplicativo demineração de dados. As características para criar ambientes de alta disponibilidade exclusivas dessa versãoincluem a Guarda de Dados (Data Guard) e as base de dados, tabelas e consultastransacionais Flashback (literalmente “retrospectiva”).Como inovações nessa versão, temos uma Opção de Compactação Avançada (AdvancedCompression Option) para todas as cargas de trabalho esperadas, incluindo oprocessamento de transações, o armazenamento de Objetos Grandes (LOB, Large Objects)e as cópias de segurança.Uma Opção de Teste Real de Aplicativos inclui o Reprodutor de Base de Dados (DatabaseReplay) e o Analisador de Perormance SQL (SQL Perormance Analizer), e uma Opção

de Relembrar Completamente (Total Recall) usada para permitir o Arquivo de DadosFashback que mantém dados para consultas históricas (onde um comando SQL especicauma data no passado usando “AS OF” - que pode ser traduzido como “na data”).

Oracle Edição Padrão (Standard Edition)Destinada a pequenas e médias implementações, ela pode ser utilizada em conguraçõesde servidores contendo até 4 CPUs num único sistema ou num agrupamento decomputadores (cluster) usando Agrupamentos Reais de Aplicativos (RAC, Real ApplicationCluster).

Oracle Edição Padrão Um (Standard Edition One)Destinada a implementações pequenas, essa base de dados pode suportar até 2 CPUs

e não inclui o RAC. A lista de características, exceto essa, é semelhante à da EdiçãoPadrão.

* (NT) Data Warehouse é literalmente “armazém de dados”. Reere-se a locais especializados em manter grandesconjuntos de dados empresariais. A despeito de dierir um pouco do conceito de Centro de Dados (Data Center,empresa terceirizada especializada em hospedagem de dados) no sentido de ser normalmente de propriedadedas próprias empresas e não terceirizada, a expressão pode ser traduzida também para Centro de Dados.

A Família de Bases de Dados Oracle

Cap001.indd 7 03/09/2008 08:30:29

Page 8: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 8/32

8  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Oracle Edição Pessoal (Personal Edition)Base de dados usada por desenvolvedores individuais para criar código paraimplementações em bases multiusuário Oracle. Exige uma licença, dierente da EdiçãoExpressa, mas possui todas as uncionalidades da Edição Empresarial.

Oracle Edição Expressa (Express Edition)

Base de dados que serve de introdução para o Oracle disponível gratuitamente para Windows e Linux. Essa base é limitada a 1GB de memória e 4GB no disco. Ela contémum subconjunto das uncionalidades da Edição Padrão Um e não possui característicascomo a Máquina Virtual Java, as cópias de segurança e recuperação baseadas em servidore o Gerenciamento Automático de Armazenamento. Embora essa edição não possa sergerenciada pelo Gerenciador Empresarial Oracle (Enterprise Manager), pode-se usara interace de administração dos Aplicativos Expressos Oracle (Application Express, oantigo HTML-DB).

 A Oracle geralmente lança novas versões da sua base principal a cada três ou quatro anos.Novos lançamentos tipicamente são seguidos por temas e um número signicativo de novas

características é introduzido. Em lançamentos recentes, esses temas são indicados no nomeda versão do produto. Em 1998, a Oracle anunciou o Oracle 8i, com o “i” adicionado paraindicar novas uncionalidades que davam suporte à distribuição via Internet. O Oracle 9icontinuou usando esse tema. Em 2003, a Base de Dados 10g oi lançada, com o “g” indicandoo oco da Oracle nos emergentes modelos de distribuição de computação de grade. Esse temaoi continuado na versão atual da base de dados que é descrita neste livro. Entre duas grandesversões, a Oracle az lançamentos pontuais que também acrescentam novas características,mas é comum que estas se concentrem em melhorias de unções pré-existentes.

Pode parecer que os termos “Oracle”, “Oracle 8”, “Oracle 8i”, “Oracle 9i”, “Base de DadosOracle 10g” e “Base de Dados Oracle 11g” sejam usados de orma mais ou menos equivalentee indistinta neste livro porque a versão 11g inclui todas as características das anteriores.Quando descrevermos uma unção nova que tenha sido lançada numa versão especíca,vamos tentar apontar esse ato para evitar conusões, já que reconhecemos que muitaspessoas mantêm versões antigas do Oracle. Normalmente usaremos o termo mais simples,“Oracle”, para descrever características comuns a todas as versões.

O setor de desenvolvimento da Oracle cria as versões da base de dados usando um únicomodelo de código onte para a amília principal de produtos desde 1983. Embora cadaimplementação da base de dados tenha algum código onte dedicado a certos sistemasoperacionais em níveis de programação muito baixos para conseguir uncionar melhor emplataormas especícas, a interace que usuários, desenvolvedores e administradores usama cada versão é consistente. Já que o comportamento de características é o mesmo entreplataormas no que se reere à adoção dessas dierentes implementações do Oracle, empresaspodem migrar aplicativos e bases de dados acilmente entre várias plataormas de hardware

e de sistemas operacionais. Essa estratégia de desenvolvimento também permite que a Oraclese concentre em implementar novas características uma única vez para todos os produtosem seu conjunto.

Cap001.indd 8 03/09/2008 08:30:29

Page 9: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 9/32

( 9 

Resumo das Características da Base de Dados Oracle A base de dados Oracle é um produto amplo. Para dar alguma perspectiva inicial, começaremosdescrevendo o Oracle de um ponto de vista de alto nível das áreas básicas de uncionalidade.No nal desta parte do capítulo, você terá pontos de reerência para se guiar na exploração

dos tópicos do restante deste livro.Para estruturar de alguma orma o amplo espectro da base de dados Oracle, organizamos adiscussão inicial sobre as características nas seguintes seções:

Características de desenvolvimento de aplicativos para bases de dados;•

Características de conexão com bases de dados;•

Características de bases de dados distribuídas;•

Características de deslocamento de dados;•

Características de perormance de base de dados;•

Características de gerenciamento de base de dados;•

Características de segurança de base de dados.•

Neste capítulo, incluímos muita terminologia e descrições um tanto abreviadasdas características. O Oracle é um sistema imenso. Nosso objetivo aqui éamiliarizar o leitor rapidamente com o conjunto completo de características.Capítulos subseqüentes ornecerão maiores detalhes. Obviamente, noentanto, livros inteiros têm sido escritos sobre cada uma das característicasque estamos resumindo aqui.

Características de Desenvolvimento de Aplicativospara Bases de Dados A base de dados Oracle é tipicamente usada para armazenar e recuperar dados através deaplicativos. As características dessa base de dados e dos produtos descritos nesta seção sãousadas para criar aplicativos. Dividimos a discussão nas subseções de programação para basesde dados e opções de extensão. Mais adiante no capítulo, descreveremos as erramentas dedesenvolvimento da Oracle e os outros produtos incluídos juntamente com a base de dadosque atendem a necessidades especícas de distribuição de aplicativos.

Programação para Bases de DadosTodas as implementações da base de dados Oracle incluem linguagens e interaces que

permitem que programadores acessem e manipulem os dados. Características de programaçãopara bases de dados geralmente interessam aos desenvolvedores que estão criando aplicativosbaseados em Oracle para serem comercializados ou àqueles em departamentos de TIprogramando aplicativos para atender necessidades exclusivas de suas empresas. Os dadosem Oracle podem ser acessados usando SQL, ODBC, JDBC, SQLJ, OLE DB, ODP.NET, SQL/ XML, Xquery e WebDav. Programas instalados dentro da base de dados podem ser escritosem PL/SQL e Java.

Características de Desenvolvimento de Aplicativos para Bases de Dados

Cap001.indd 9 03/09/2008 08:30:29

Page 10: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 10/32

10  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

SQL

O padrão ANSI para a Linguagem Estruturada de Consulta (Structured Query Language)possui unções básicas para manipulação de dados, controle de transações e recuperaçãode registros na base de dados. A maior parte dos usuários empresariais de bases de dadosinterage com o Oracle através de aplicativos ou erramentas de inteligência de negócios quedisponibilizam interaces que escondem o SQL subjacente e sua complexidade.

PL/SQL

Essa linguagem da Oracle, uma extensão procedural ao SQL, é muito usada paraimplementar módulos de programação lógica para aplicativos. Ela pode ser usada paracriar procedimentos armazenados e gatilhos (triggers), controles em laço (looping controls),consultas condicionais e tratamento de erros. Pode-se compilar e armazenar procedimentosPL/SQL na base de dados. Pode-se também executar blocos PL/SQL usando o SQL*Plus,uma erramenta interativa incluída em todas as versões do Oracle. As unidades de programasPL/SQL podem ser pré-compiladas.

Java

O Oracle 8i introduziu o uso de Java como linguagem procedural e uma máquina virtual java (JVM, Java Virtual Machine) na base de dados (originalmente chamada JServer). A JVMdisponibiliza suporte para procedimentos armazenados, métodos e gatilhos em Java, para os JavaBeans™ Empresariais (Enterprise JavaBeans™, EJBs) para o CORBA, o IIOP e o HTTP. A inclusão de Java dentro da base permitiu que desenvolvedores dessa linguagem utilizassemseus conhecimentos para criar aplicativos Oracle. Estes podem ser distribuídos nos clientes,no Servidor de Aplicativos ou na base de dados, o que or mais apropriado. A base Oracle 11ginclui um compilador Java JIT (just-in-time, literalmente “bem na hora”) ativado por padrão.Discutiremos sucintamente alguns aspectos do desenvolvimento em Java no Capítulo 14.

Oracle e Serviços Web

 A partir da versão 11g, a base de dados pode ser usada como servidora de serviços webimplementados usando XML DB. Serviços Web permitem que SQL ou XQuery sejam usadospara eetuar consultas e receber os resultados como XML, ou invocar unções PL/SQL ou decompactação e receber os resultados. XQuery na base Oracle 11g dá suporte para o padrãoemergente JSR-225 e inclui uma boa quantidade de melhorias de perormance.

Objetos Grandes

O interesse no uso de Objetos Grandes (LOB, Large OBjects) está crescendo, particularmentepara o armazenamento de tipos de dados não tradicionais, como por exemplo: imagens.  A base Oracle é capaz de armazenar objetos grandes já az algum tempo. O Oracle 8introduziu a capacidade de usar múltiplas colunas LOB numa mesma tabela. Já o Oracle 10gessencialmente eliminou a limitação de tamanho para esses objetos. E a versão 11g melhoroumuito a perormance de consultas e operações de inserção usadas com LOBs ao introduziros SecureFiles (arquivos seguros). Criptograa de dados transparente está disponível paradados LOB em SecureFiles.

Cap001.indd 10 03/09/2008 08:30:29

Page 11: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 11/32

( 11 

Programação Orientada a Objetos

Suporte para estruturas de objetos existe desde o Oracle 8i para permitir o uso de umaabordagem orientada a objetos para a programação. Por exemplo, desenvolvedores podemcriar tipos de dados personalizados, completos com seus próprios métodos e atributos. Osuporte para objetos no Oracle inclui uma característica chamada Visualização de Objetos(Object Views) através da qual programas orientados a objeto podem azer uso de dadosrelacionais já armazenados na base. Pode-se também armazenar objetos na base de dadoscomo matrizes variantes (varying arrays, VARRAYs), tabelas aninhadas (nested tables) outabelas organizadas por índices (IOTs, index organized tables). Discutiremos as característicasde orientação a objeto do Oracle um pouco mais no Capítulo 14.

Linguagens de Terceira Geração (3GLs)

Programadores podem interagir com a base de dados Oracle em C, C++, Java ou COBOL, aoincluir SQL nos aplicativos. Antes de compilá-los usando erramentas nativas de plataormasespecícas, deve-se executar o código SQL incluído usando-se um pré-compilador. Ele

substitui os comandos SQL com chamadas para bibliotecas de código que o compiladorpode aceitar. O Oracle dá suporte para essas características através de pré-compiladores“programadores” para C e C++ usando Pro*C e, para COBOL, usando Pro*COBOL. Emversões recentes do Oracle, oi incluído o SQLJ, um pré-compilador para Java que substituicomandos SQL incluídos em código nessa linguagem com chamadas para a biblioteca SQLJde tempo de execução, também escrita em Java.

Acesso a Dados

Todas as versões do Oracle incluem drivers* para a base de dados que permitem queaplicativos eetuem acesso usando ODBC (o padrão Open DataBase Connectivity, padrãoaberto de conectividade entre bases de dados) ou JDBC (o padrão também aberto JavaDataBase Connectivity) . Também disponíveis estão ornecedores (providers) de dados paraOLE DB e .NET.

A Interace de Chamada Oracle

Se você é um programador experiente que procura otimizar perormance, pode escolherdenir seus comandos SQL dentro de seqüências de caracteres contidas em linguagens deprogramação e então explicitamente orçar a análise dessas seqüências, vincular variáveisao resultado e, então, executar a consulta usando a Interace de Chamada Oracle (OCI,Oracle Call Interace). A OCI é uma interace muito mais detalhada que exige mais tempoe esorço de programação para criação e depuração. Desenvolver um aplicativo que use a

OCI pode consumir muito tempo, mas a uncionalidade adicional e o ganho incremental deperormance conseguidos em alguns cenários podem azer valer a pena empregar esse tempoextra. Em outros cenários, pode-se conseguir somente uma vantagem ou outra. Por exemplo,numa implementação de ambiente que exija alta disponibilidade em que múltiplos sistemascompartilhem discos usando os Agrupamentos Reais de Aplicativos (Real ApplicationClusters), poderia-se escrever programas usando a OCI para permitir que usuários sejamconectados de orma transparente num segundo servidor se a primeira conexão alhar.

* (NT) driver traduz-se literalmente por condutor, principalmente no sentido de condutor de veículo.

Características de Desenvolvimento de Aplicativos para Bases de Dados

Cap001.indd 11 03/09/2008 08:30:30

Page 12: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 12/32

12  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Suporte para Linguagens Nacionais

O Suporte para Linguagens Nacionais (NLS, Nacional Language Support) providenciaconjuntos de caracteres e uncionalidades associadas, como ormatos de data e hora, parauma série de linguagens. A base de dados Oracle 11g dá suporte para o Unicode 5.0.Todos os dados podem ser armazenados em Unicode, ou colunas selecionadas podem serincrementalmente armazenadas dessa orma. A codicação UTF-8 e UTF-16 dão suporte amais de 57 linguagens e 200 conjuntos de caracteres. Capacidade de localização extensivaestá disponível (por exemplo, para ormatos de dados), e locais personalizados podem seradicionados através de Construtor de Locais Oracle (Locale Builder). Também está inclusoum Kit de Ferramentas de Globalização (Globalization Toolkit) para criar aplicativos queserão usados em múltiplas linguagens.

Extensão de Base de Dados A Internet e as intranets corporativas criaram uma crescente demanda por armazenamentoe manipulação de tipos de dados não tradicionais dentro das bases de dados. Existe uma

necessidade de adicionar extensões à uncionalidade padrão de uma base de dados paraarmazenar e manipular imagens, áudio, video e uma série de inormações espaciais e detempo. Essas capacidades são possibilitadas através de extensões ao SQL tradicional. Paramaiores detalhes a respeito dessas capacidades do Oracle, veja o Capítulo 14.

Multimídia Oracle

 A Multimídia Oracle (antes chamada interMedia) permite manipulação de texto e adicionaunções para imagens, áudio, vídeo e de localização na base de dados. As seguintes principaisunções cam disponíveis:

 A porção de texto da Multimídia (Texto Oracle) pode identicar a essência de um•

documento ao pesquisar por temas e rases chave dentro dele; A porção de imagem da Multimídia pode armazenar e recuperar imagens em vários•

ormatos. A partir da versão 11g, o tipo de imagem média DICOM oi incluído; As partes de áudio e vídeo da Multimídia podem armazenar e recuperar trechos desses•

tipos de mídia; A porção de localização da Multimídia pode recuperar dados que incluem inormações•

sobre coordenadas espaciais.

Gerenciamento de Conteúdo Oracle

  As soluções de gerenciamento de conteúdo incluem uma Opção de Base de Dados deConteúdo (Content Database Option) usada para armazenar e gerenciar documentos na

base de dados e aplicativos de gerenciamento de conteúdo da Stellent, que oi compradapela Oracle em 2007. Esses aplicativos incluem Gerenciamento de Conteúdo Universal(Universal Content Management), Gerenciamento Universal de Registros (Universal RecordManagement) e Gerenciamento de Direitos Autorais (Inormation Rights Management).

Cap001.indd 12 03/09/2008 08:30:30

Page 13: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 13/32

( 13 

Capacidade de Pesquisa do Oracle

O Servidor de Aplicativos e de Base de Dados Oracle inclui uma erramenta de pesquisachamada Ultra Search (Ultra Pesquisa). A Ultra Search é tipicamente usada para pesquisare recolher inormações de localização para dados de texto armazenados dentro da rede deuma empresa. Recuperação de documentos é baseada em direitos de acesso de usuários. Adicionalmente, o Oracle oerece a Pesquisa Empresarial Segura (Secure Enterprise Search)como alternativa, e esta é mais fexível em ambientes externos ao Oracle.

Opção Espacial Oracle

 A Opção Espacial (Spatial Option) está disponível na Edição Empresarial do Oracle. Elapode otimizar a exibição de recuperação de dados associados a coordenadas e é usada nodesenvolvimento de sistemas espaciais de inormações. Muitos produtos de vendedores deSistemas de Inormações Geográcas (GIS, Geographic Inormation Systems) agora incluemessa opção e a utilizam como seu sistema primário de pesquisa e recuperação.

XML DBO Oracle adicionou suporte nativo para tipos de dados XML na base de dados 9i einteroperação entre XML e SQL para pesquisa. O objeto XML estruturado é mantidonativamente no armazenamento de objetos relacionais, o que atende os requisitos para aDOM da W3C. A sintaxe do Xpath para pesquisar em SQL é baseada nas especicações dogrupo SQLX, e XQuery também é aceita.

Características de Conexão com Bases de Dados A conexão entre o cliente e o servidor de base de dados é um componente chave da arquitetura

geral. Ela é responsável por todas as comunicações entre um aplicativo e os dados usados. OOracle possui várias características para estabelecer e ajustar conexões com bases de dados,descritas nas subseções seguintes. Dividimos a discussão em duas categorias: bancos dedados em rede e Servidor de Aplicativos Oracle.

Bancos de Dados em RedeUsuários conectando-se em bases de dados estão estabelecendo uma conexão de rede. Pode-se também conectar servidores de bases de dados através de conexões de rede. O Oracledisponibiliza uma série de características para estabelecer conexões entre usuários e bases dedados e/ou entre servidores, conorme descrito a seguir.

Rede Oracle

 A interace de rede do Oracle, Rede Oracle (Oracle Net), era anteriormente conhecida comoNet8 quando usada no Oracle 8, e SQL*Net quando usada no Oracle 7 e versões anteriores.Pode-se utilizar a Rede Oracle sobre diversos protocolos de rede, embora TCP/IP seja de

Características de Conexão com Bases de Dados

Cap001.indd 13 03/09/2008 08:30:30

Page 14: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 14/32

14  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

longe o mais comum em uso atualmente. Características associadas com a Rede Oracle,como por exemplo, os servidores compartilhados, são conhecidas como Serviços de RedeOracle (Net Services).

Diretório de Internet Oracle

O Diretório de Internet Oracle (OID, Oracle Internet Directory) oi introduzido na versão8i. O OID substituiu os Nomes Oracle (Oracle Names) usados em versões anteriores já queele dá aos usuários uma orma de se conectar com um servidor oracle sem a necessidade deum arquivo de conguração no lado do cliente. O OID é um diretório LDAP (LightweightDirectory Access Protocol, Protocolo de Acesso de Diretório Leve) e suporta a Rede Oracle eoutros protocolos que aceitam LDAPs.

Gerenciador de Conexões Oracle

Cada conexão com uma base de dados consome recursos importantes de rede, o que podeter um impacto sobre a perormance geral do aplicativo de base de dados. O Gerenciador de

Conexões Oracle (CMAN, Connection MANager), ilustrado na Figura 1-3, reduz o númerode conexões para clientes de Rede Oracle através do uso de concentradores, que permitemmultiplexação de conexões com bases de dados, implementando múltiplas delas usandoapenas uma única conexão de rede. Multiplexação de conexões é mais benéca quandoexiste um grande número de usuários ativos.

Servidor de Base de Dados

Gerenciadores de Conexão

Clientes

Figura 1-3. Concentradores com Gerenciadores de Conexões para grande número de usuários

Cap001.indd 14 03/09/2008 08:30:31

Page 15: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 15/32

( 15 

Pode-se também usar o Gerenciador de Conexões para conseguir conectividade entre váriosprotocolos se, por exemplo, existirem clientes e servidores que não estejam usando TCP/IPe outros que estejam. O Oracle 10g introduziu a conguração dinâmica do Gerenciador deConexão, que permite a alteração nos parâmetros do CMAN sem ter que desativá-lo.

Servidor de Aplicativo Oracle A popularidade de aplicativos para Internet e intranet conduziu a uma mudança nos modelosde distribuição de cliente/servidor (com clientes pesados executando uma parte signicativado aplicativo) para uma arquitetura de três camadas (com um navegador ornecendo tudo oque é necessário para um cliente leve). O Servidor de Aplicativos Oracle permite distribuira camada intermediária em soluções de três camadas para aplicativos baseados na web, paraos baseados em componentes, e também permite a integração de aplicativos empresariais.É um componente chave do Middleware Fusion e pode ser empregado através de múltiplosservidores de camada intermediária.O produto inclui um listener (literalmente “ouvinte”, ou “aquele que presta atenção”) baseado nopopular listener Apache, e também servlets e páginas JavaServer (JSP, JavaServer Pages), lógica denegócios, e/ou componentes de acesso a dados. A lógica de negócios reqüentemente é distribuídacomo JavaBeans Empresariais (EJB, Enterprise JavaBeans). Componentes de acesso a dados podemincluir JDBC, SQLJ, e EJBs. Uma erramenta, TopLink (literalmente “ligação superior”), permitemapeamento que associa objetos Java com a base de dados via JDBC de orma que o desenvolvedor Java não precisa usar chamadas SQL nem ter que enrentar aplicativos Java que alham depois queum esquema de base de dados é alterado.O Servidor de Aplicativos Oracle oerece soluções adicionais nas áreas de cache, portal,inteligência de negócios e conexão sem o (wireless):

CacheO Cache de Rede do Servidor de Aplicativo Oracle (Web Cache) introduz uma camada

intermediária para cache de páginas ou de parte delas. Um cache numa versão anterior,o Cache de Base de Dados do Servidor de Aplicativos Oracle (Database Cache) era usadopara eetuar cache de procedimentos e de blocos anônimos PL/SQL, mas não é maissuportado desde o servidor de aplicativos da versão 10g.

PortalO Portal do Servidor de Aplicativos Oracle (Application Server Portal) é também partedo Ferramental do Desenvolvedor Oracle (Developer Suite, discutido mais adiante nestecapítulo) e é usado para criar painéis de controle empresariais áceis de usar. O portaldesenvolvido é distribuído pelo Servidor de Aplicativos.

Inteligência de NegóciosComponentes da Inteligência de Negócios do Servidor de Aplicativos (Application ServerBusiness Intelligence) incluem o Portal, bem como as erramentas de inteligência de

negócios originais do Oracle:Relatórios Oracle (Oracle Reports), que servem como uma camada intermediária•

escalonável para relatar os resultados de consultas construídas previamente;O Descobridor Oracle (Oracle Discoverer), para consultas instantâneas e análise;•

Uma plataorma de distribuição para OLAP JDeveloper personalizado e para aplicativos•

de mineração de dados.Essas capacidades são discutidas no Capítulo 10.

Características de Conexão com Bases de Dados

Cap001.indd 15 03/09/2008 08:30:31

Page 16: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 16/32

16  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Comunicação Sem Fio OracleA Comunicação Sem Fio Oracle (Oracle Wireless, conhecida anteriormente como Portal-to-Go*) inclui:

 Adaptadores para transormar conteúdo em XML;•

Transormadores de dispositivo para converter XML para linguagens de marcação•

especícas de certos aparelhos;Portais de personalização para conguração pessoal de serviços de alerta, de endereços•

de alerta, marcas de posição e pers. O portal de personalização sem o é tambémusado para criar, servir, testar e publicar serviços de URL e para gerenciamento deusuários.

O Servidor de Aplicativos Oracle está disponível em diversas edições: na Empresarial, Padrão,Padrão Um e edição Java, e esta inclui componentes chave para desenvolvedores Java. Incluídos naEdição Padrão e na Padrão Um estão o Portal, o TopLink com o Framework de Devenvolvimento de Aplicativos (Application Development Framework) e o WebCache. A edição empresarial acrescentaas seguintes capacidades: Serviços de Formulário (Formulários Services), Serviços de Relatórios(Report Services), Visualizador de Descobridor (Discoverer Viewer), Diretórios de Internet Oracle,

Interconexão de Aplicativos Oracle (Application Interconnect), Opção Sem Fio (Wireless Option)e integração com o Barramento de Serviços Empresariais (ESB, Enterprise Service Bus). A edição Java inclui um servidor HTTP, OC4J e o TopLink com o Framework de Desenvolvimento de Aplicativos. Forneceremos mais detalhes sobre o Servidor de Aplicativos Oracle no Capítulo 15.  A edição Empresarial do Servidor de Aplicativos Oracle tem muitas opções disponíveisincluindo:

Opção BPEL de Gerenciador de ProcessosA Linguagem de Execução de Processos Empresariais da Oracle (BPEL, Business ProcessExecution Language) é uma erramenta projetada para embientes utilizando a ArquiteturaOrientada a Serviços (SOA, Service Oriented Arquitecture) e é usada para criar, gerenciare distribuir processos empresariais usados através da ronteira de aplicativos. Ela suporta

padrões como Serviços Web, XML, XSLT, Xpath, JMS e JCA.Monitoramento de Atividades de Negócios

O Monitoramento de Atividades de Negócios (BAM, Business Activity Monitoring)é usado para criar painéis de controle em tempo real que exibem indicadores chavede perormance (KPI, Key Perormance Indicators) e que sejam povoados com dadosretirados de alertas monitorados via Internet.

Publicador BIUma erramenta de criação e publicação de relatórios usada para gerar inormes de altadelidade a partir de dados XML.

Registro de ServiçosO Registro de Serviços Oracle (Service Registry) permite publicar e inormar a respeito de

serviços e ornece um Sistema de Registro (System o Record) para serviços SOA.Ferramental SOA para o Middleware Oracle

Agrupa os itens do Middleware Fusion da Oracle, os de SOA incluindo BPEL, BAM,sistema de regras de negócios, Barramento de Serviços Empresariais (para mensagens,roteamento e transormações), Gerenciamento de Serviços Web (incluindo um gerenciadorde políticas e um painel de controle de monitoramento), Registro de Serviços Web eadaptadores de aplicativos e tecnologias.

* (NT) “to-go” traduz-se literalmente como “para ir” e é uma expressão inglesa equivalente à nossa “paraviagem”, como em “lanche para viagem”.

Cap001.indd 16 03/09/2008 08:30:31

Page 17: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 17/32

( 17 

Servidor de Comunicação e MobilidadeEsse pacote inclui o TimesTen (literalmente “vezes dez”), e também um Contêiner de ServletsSIP, ramework para e instâncias de habilitadores, acessos via voz e móvel.

WebCenterO WebCenter (Centro de Internet*) é o ramework de portal mais recente da Oracle usado

para desenvolver portlets e componentes baseados em Ajax, especialmente em ambientes  Web 2.0. Ele inclui óruns de discussão, servidores de presença, clientes de mensagensinstantâneas, Wiki, conguração e nalização de chamadas VOIP, Contêiner de Servlets SIP, APIs para Serviços Web e Java, integração Click-2-dial (clique para discar) e cliente comreconhecimento de voz.

 Adaptadores para o Middleware FusionIncluem Aplicativos, Monitores de Processamento de Transações (Transaction ProcessingMonitors), EDI e outros.

O Ferramental SOA do Middleware Fusion serve como base para a Arquitetura de Integraçãode Aplicativos Oracle (AIA, Application Integration Architecture). A AIA também possuiobjetos de negócios e processos empresariais conhecidos como Pacotes de Integraçãode Processos (Process Integration Packs) e ornece alicerces chave usados para integraraplicativos atuais e uturos da Oracle.

Características de Bases de Dados Distribuídas A base de dados Oracle é conhecida por sua capacidade de lidar com volumes de dadose número de usuários extremamente altos. O Oracle não apenas se escalona através dadistribuição de plataormas unitárias cada vez mais poderosas, mas também pode ser usadoem congurações distribuídas. O Oracle distribuído em múltiplas plataormas pode sercombinado para agir como uma única base de dados lógica.Esta seção discute algumas das ormas básicas pelas quais o Oracle lida com interações debase de dados em sistemas distribuídos.

Transações e Consultas DistribuídasOs dados dentro de uma grande empresa cam reqüentemente distribuídos entre múltiplasbases de dados tanto por motivos de capacidade quanto de responsabilidade de organização.Os usuários podem querer consultar ou atualizar esses dados distribuídos como se elesexistissem dentro de uma única base de dados. A Oracle introduziu pela primeira vez as bases de dados distribuídas em resposta às necessidadesde acessar dados em múltiplas plataormas no início da década de 80. Consultas distribuídaspodem recuperar dados de múltiplas bases. Transações distribuídas podem inserir, atualizar

ou apagar dados em bases de dados distribuídas. O mecanismo de eetivação de duas asesda Oracle, descrito no Capítulo 13, garante que todos os servidores de bases de dados, queaçam parte de uma transação, ou eetivem ou voltem atrás e desaçam a transação. Processosde recuperação executando ao undo garantem consistência nas bases de dados caso algumsistema seja interrompido durante uma transação distribuída. Assim que o sistema que alhouretornar, o mesmo processo vai completar a transação.

* (NT) Web traduz-se literalmente como “teia” e só tem o sentido de “rede” quando se reere à Internet.

Características de Conexão com Bases de Dados

Cap001.indd 17 03/09/2008 08:30:32

Page 18: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 18/32

18  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Transações distribuídas podem também ser implementadas usando os populares monitoresde transações (TPs) que interagem com o Oracle via XA, um padrão empresarial (X/Open)de interace. O Oracle 8i introduziu coordenação de transações nativas usando o Servidorde Transações Microsot (MTS, Microsot Transaction Server), de orma que se podeimplementar uma transação coordenada iniciada sob controle do MTS através de uma base

de dados Oracle.

Serviços HeterogêneosServiços Heterogêneos permitem que serviços e dados externos ao Oracle sejam acessados apartir de uma base de dados Oracle usando ormas de conectividade genéricas como ODBCe OLE DB, que vêm incluídas no pacote.Portais Opcionais Transparentes (Optional Transparent Gateways) usam agentesespecicamente criados para uma variedade de sistemas alvos. Eles permitem que usuáriosexecutem comandos SQL do Oracle para ontes de bases de dados distribuídas que nãosejam da Oracle, azendo com que eles sejam automaticamente traduzidos para o dialetoSQL dos sistemas alvos, o que é transparente para o usuário. Os Serviços Heterogêneostambém uncionam de maneira similar ao prestar serviços relativos a transações utilizando aeetivação de duas ases do Oracle para outras bases de dados e também serviços proceduraisque chamam rotinas em linguagens de terceira geração em sistemas que não sejam da Oracle.Os usuários interagem com a base Oracle como se todos os objetos estivessem armazenadosnela, e os Serviços Heterogêneos permitem, para beneício desses usuários, interaçãotransparente com bases externas.

Características de Deslocamento de DadosMover dados de uma base Oracle para outra é reqüentemente uma necessidade quando usandobases distribuídas, ou quando um usuário quer implementar múltiplas cópias da mesma baseem vários locais para reduzir o tráego de rede ou aumentar a disponibilidade dos dados. Pode-se exportar dados e dicionários (metadados) de uma base e importá-los em outra. O Oracle 10gintroduziu um canal de dados* de alta velocidade para importação e exportação.O Oracle também oerece muitas outras características avançadas nesta categoria, incluindoespaços transportáveis de tabelas, Enleiramento Avançado/Fluxos Oracle (AdvanvedQueuing/Oracle Streams) e soluções de Extração, Transormação e Carga (ETL, Extraction,Transormation and Loading). Apresentaremos todas essas em seguida.

Espaços Transportáveis de TabelasOs espaços transportáveis de tabelas (transportable tablespaces) apareceram pela primeira

vez no Oracle 8i. Ao invés de usar o processo de exportação/importação, que cria cópiassimplicadas de dados e das estruturas que os contém em arquivos intermediários paraserem carregados posteriormente, pode-se colocar um espaço de tabela em modo apenasleitura, movê-lo ou copiá-lo de uma base de dados para outra, e então reativá-lo. O mesmodicionário de dados (metadados) descrevendo o espaço de tabelas deve existir na onte e nodestino. Essa característica pode poupar muito tempo uma vez que simplica a movimentaçãode grandes quantidades de dados.

* (NT) data pump no original, literalmente “bomba de dados”, com “bomba” no sentido de aparelho mecânicode bombeamento, ou “bombeador de dados”.

Cap001.indd 18 03/09/2008 08:30:32

Page 19: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 19/32

( 19 

 A partir do Oracle 10g, pode-se mover dados com os espaços transportáveis de tabelas entreplataormas ou sistemas operacionais heterogêneos.

Enfleiramento Avançado e Fluxos Oracle

O Enleiramento Avançado (AQ, Advanced Queuing), que apareceu pela primeira vez no Oracle8i, ornece os meios para enviar mensagens assíncronas de uma base Oracle para outra. Já queas mensagens são armazenadas numa la de uma base e enviadas assincronamente quando umaconexão é estabelecida, a quantidade de trabalho computacional e de tráego de rede é muitomenor do que seria usando métodos de entrega garantida através do protocolo de eetivação deduas ases entre a onte e o destino. Ao armazenar as mensagens na base de dados, o AQ oereceuma solução com grande capacidade de recuperação no caso de erros do que qualquer outrasolução de enleiramento de mensagens que armazenam seus dados nos sistemas de arquivos.O sistema de mensagens do Oracle ainda oerece a capacidade de desenvolver e distribuirsoluções de inscrição e publicação baseadas em conteúdo usando um sistema de regras paradeterminar aplicativos relevantes para inscrição. Conorme novos conteúdos são publicadospara uma lista de inscritos, as regras dessa lista determinam quais dos inscritos devem receberesse conteúdo. Essa abordagem implica que uma única lista pode atender ecientemente asnecessidades de dierentes comunidades de assinantes. No primeiro lançamento do Oracle 9i, o AQ teve adicionado o suporte para XML e a integração do Diretório de Internet Oracle (OID).No segundo lançamento do Oracle 9i, o AQ se tornou parte dos Fluxos Oracle (OracleStreams*). Estes têm três componentes principais: replicação baseada em logs para captura dedados, enleiramento para staging** de dados, e regras denidas pelo usuário para consumo dedados. Desde o Oracle 10g, os Fluxos também apresentam suporte para captura de alteração dedados e soluções de transerência de arquivos. Os Fluxos são gerenciados usando o GerenciadorEmpresarial (Enterprise Manager) e serão descritos com mais detalhes no Capítulo 13.

Extração, Transormação e CargaO Criador de Centros de Dados Oracle (Warehouse Builder) é uma erramenta usada nacriação de bases de dados, especialmente de armazenamento de dados empresariais deanálise, e ornece um repositório de metadados. Entretanto, é mais conhecido como umaerramenta baseada em GUI (Graphics User Interace, interace gráca de usuário) usada paracriar mapeamentos entre onte e destino e gerar scripts de extração, transormação e carga(ETL, Extraction, Transormation and Loading). O OWB se utiliza de características nativaschave de ETL na base de dados Oracle que primeiro oram disponibilizadas no Oracle 9i. OOWB é incluído na base de dados Oracle desde o Oracle 10g versão 2. Vamos descrevê-locom mais detalhes no Capítulo 10.Opcionalmente, a Oracle também oerece uma erramenta de integração de dados, o

Integrador de Dados Oracle (ODI, Oracle Data Integrator), que não é tão centrada emdados de bases Oracle como é o OWB (embora uma base Oracle possa ser uma onte e/ ou um destino). O Integrador de Dados Oracle é baseado num produto e empresa que aOracle comprou chamados Sunopsis. Além de acrescentar capacidades de ETL, o ODI podegerar código como serviço web para distribuição SOA e é uma parte chave da estratégia deintegração SOA da Oracle.

* (NT) a palavra stream signica literalmente “riacho”, mas é muito usada para indicar fuxos de dados.** data staging é a técnica de usar máquinas para armazenar dados para outras de menor capacidade. Não temtradução direta mas pode ser traduzido como “criar apoios para dados”, “criar andaimes” ou talvez “escorar dados”.

Características de Conexão com Bases de Dados

Cap001.indd 19 03/09/2008 08:30:32

Page 20: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 20/32

20  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Características de Perormance de Base de DadosO Oracle inclui muitas características especialmente projetadas para melhorar a perormanceem certas situações. Dividimos a discussão nas seguintes subseções em duas categorias:paralelismo de base de dados e centros de dados.

Paralelismo de Base de DadosTareas de bases de dados implementadas em paralelo aumentam a velocidade deenleiramento, ajuste e manutenção da base. Ao dividir uma tarea única em partesmenores e atribuindo cada subtarea para um processo independente, pode-se melhorardramaticamente a perormance de certos tipos de operações de base de dados. Exemplos decaracterísticas de consulta implementadas em paralelo incluem:

Escaneamento de tabelas;•

Laços aninhados;•

Ordenação de junções de dados;•

 Agrupamento usando GROUP BY;•

Sub-consultas do tipo NOT IN (anti-junções);•

Funções denidas pelo usuário;•

Escaneamento de índices;•

Uso de select distinct UNION e UNION ALL;•

 Junções de hash;•

Uso de ORDER BY e agrupamento;•

 Junções de mapas de bits em consultas estrela (star query);•

 Junções em nível de partição;•

Procedimentos armazenados (PL/SQL, Java e rotinas externas).•

  Além de consultas em paralelo, muitas outras características do Oracle apresentamparalelismo. Operações em paralelo são melhor identicadas e descritas no Capítulo 7.

Centros de Dados e Inteligência de NegóciosCaracterísticas paralelas melhoram a perormance geral da base de dados Oracle, masmelhorias particulares de perormance para inteligência de negócios e centros de dadostambém existem na base. Apresentamos muitas delas aqui, mas veja o Capítulo 10 para umaexplicação mais detalhada de produtos e características especícas para centros de dados einteligência de negócios.

Cap001.indd 20 03/09/2008 08:30:32

Page 21: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 21/32

( 21 

Mapas de Bits Índices

O Oracle teve acrescentado um suporte para mapas de bits índices armazenados no Oracle7.3 como uma maneira de providenciar uma orma rápida de selecionar e recuperar algunstipos de dados. Os mapas de bits índices tipicamente uncionam melhor para colunas quetenham poucos valores dierentes com relação ao número geral de linhas numa tabela.Em vez de armazenar o valor em si, um índice mapa de bits usa um bit individual para cadavalor em potencial, e ele pode estar ativo (valor igual a 1) indicando que a linha contém umvalor, ou desligado (valor igual a 0), para mostrar que a linha não contém um valor. Osmapas de bits índices são descritos com mais detalhes no Capítulo 4.

Otimização de Consultas Estrela

Consultas típicas em centros de dados ocorrem contra uma grande tabela de atos com chavesestrangeiras para tabelas de dimensão muito menores. O Oracle inclui uma otimização paraesse tipo de consultas estrela na versão 7.3. Os ganhos de perormance são conseguidosatravés do uso de junções que são produtos cartesianos das tabelas de dimensão com uma

única junção de volta para a grande tabela de atos. O Oracle 8 introduziu outro mecanismochamado junção estrela paralela de mapa de bits (parallel bitmap star join), que usa bitsíndices mapas de bits nas chaves estrangeiras para as tabelas de dimensão para acelerar as junções estrela envolvendo um grande número de tabelas de dimensão.

Visualizações Materializadas

Desde o Oracle 8i, visualizações materializadas (materialized views) são outra orma deconseguir um aumento signicativo de velocidade de consulta. Inormação sumarizadaderivada de uma tabela de atos e agrupada ao longo de valores de dimensão é mantidacomo uma visualização materializada. Consultas que podem usar essa visualização sãoredirecionadas para ela, de orma transparente para o usuário e para o SQL da consultainicial. A Oracle continuamente melhora o uso de otimização via visualizações materializadasem cada versão da base de dados.

Funções Analíticas

Uma tendência crescente no Oracle e em outras bases de dados é a inclusão de unçõesestatísticas e analíticas acessíveis via SQL. O Oracle primeiro apresentou tais capacidadesna versão 8i com as unções CUBE e ROLLUP. Hoje em dia, a uncionalidade disponíveltambém inclui unções de classicação, de agrupamento por janelas, de análise de resultado/ desempenho (lag and lead), de agrupamento de relatórios, de agrupamento estatístico,regressão linear, estatística descritiva, correlação, tabulação cruzada (cross tabulation), teste

de hipótese, enquadramento em distribuições e análises Pareto.

Opção OLAP

 A Opção OLAP sicamente armazena cubos cientes de dimensão na base de dados relacionalOracle. Esses cubos são mais reqüentemente acessados usando SQL, embora uma API Java

Características de Conexão com Bases de Dados

Cap001.indd 21 03/09/2008 08:30:33

Page 22: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 22/32

22  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

também exista. Desde a versão 11g, o otimizador do Oracle reconhece os níveis dentrodesses cubos. Como resultado, qualquer erramenta de inteligência de negócios que envieSQL para uma base de dados Oracle pode se aproveitar de orma transparente da melhoriade perormance oerecida por essa opção. A atualização dos valores nesses cubos agora sãomantidos de orma similar à atualização das visualizações materializadas.

Opção de Mineração de Dados

Desde o Oracle 9i, algoritmos populares de mineração de dados têm sido incluídos na basede dados através da Opção de Mineração de Dados (Data Mining Option) e são expostosatravés do PL/SQL ou da API de mineração de dados Java. Aplicativos de mineração de dadosque usem esses algoritmos são reqüentemente eitos usando o Minerador de Dados Oracle(Oracle DataMiner) ou outras erramentas para isso de parceiros da Oracle como InorSenseou SPSS. Algoritmos disponíveis nessa opção da versão 11g incluem análise de AssociaçõesBayesianas ingênuas (naive Bayesian), Redes Bayesianas Adaptivas (Adaptive Bayes Networks), Agrupamento (clustering), Máquinas de Vetor de Suporte (SVM, Support Vector Machines),Fatoração Não Negativa de Matrizes (NMF, Nonnegative Matrix Factorization), Árvores de

Decisão e Modelos Lineares Generalizados.

Ferramentas de Inteligência de Negócios

Os centros de dados Oracle são reqüentemente acessados através de erramentas deinteligência de negócios de outros abricantes populares. Entretanto, as erramentas daprópria Oracle se tornaram mais comuns para esse tipo de distribuição conorme a empresaoi aumentando a oerta desses produtos através de compras de empresas. A oerta inicial deprodutos desse tipo da Oracle incluía o Descobridor e Relatórios Oracle (Oracle Discoverer / Oracle Reports), e essas erramentas ainda estão disponíveis no Servidor de Aplicativos ouisoladamente no Ferramental Edição Padrão de Inteligência de Negócios Oracle (Business

Intelligence Standard Edition Suite).O produto principal da Oracle nessa área é o Ferramental Edição Empresarial de Inteligênciade Negócios Oracle (Oracle Business Intelligence Enterprise Edition Suite, OBI EE), queconsistia originalmente do antigo Análises Siebel (Siebel Analytics), incluindo as RespostasOracle (Oracle Answers), Painéis de Controle (Dashboards), Entregas (Delivers), Publicadorde BI (BI Publisher) e componentes para o Oce. A Oracle expandiu essa oerta de produtosno OBI EE Plus adicionando componentes Hyperion que incluem Serviços Fundamentais(Foundation Services), Relatórios Interativos (Interactive Reporting), relatórios de produçãoSQR, Relatórios Financeiros, SmartView (literalmente visualização inteligente) para o Ocee Web Analysis.Como uma opção para providenciar um cubo OLAP e uncionalidade independente dascapacidades para centros de dados da base temos a Essbase. Um subconjunto do OBI EE azparte do Inteligência de Negócios Edição Padrão Um (Business Intelligence Standard EditionOne), junto com a base de dados Oracle Edição Padrão Um e o Criador de Centros de DadosOracle. A Oracle também oerece aplicativos de inteligência de negócios que incluem modelos dedados e relatórios e análises com metadados de negócios pré-criados. Aplicativos importantesque podem ser citados são os Aplicativos de Inteligência de Negócios Oracle (os antigosaplicativos de Análise de Negócios Siebel, Business Analytics applications) e os aplicativos deGerenciamento de Perormance Financeira Hyperion (Financial Perormance Management).

Cap001.indd 22 03/09/2008 08:30:33

Page 23: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 23/32

( 23 

Características de Gerenciamento de Base de DadosO Oracle inclui muitas características que azem a base de dados mais ácil de gerenciar. Aacilidade de gerenciamento no Oracle melhorou de orma undamental com o lançamentoda versão 10g, e tem continuado a evoluir no sentido de ser mais auto-ajustável e auto-

gerenciável com o lançamento da versão 11g. Se você ainda está gerenciando bases de dadosOracle usando técnicas de versões anteriores (como scripts) e está com intenção de atualizara base para uma das versões mais recentes, agora é a hora de reavaliar seus conceitos sobregerenciamento.Começando com a versão 10g, as estatísticas são automaticamente reunidas num Repositório Automático de Carga de Trabalho (AWR, Automatic Workload Repository) dentro da basede dados. O Monitor Automático de Diagnóstico de Base de Dados da Oracle (ADDM, Automatic Database Diagnostic Monitor) az avaliações das estatísticas em intervalos regularese envia alertas de potenciais condições problemáticas para o Gerenciador EmpresarialOracle (Enterprise Manager), onde a condição pode ser analisada em mais detalhes e açõescorretivas podem ser adotadas. Algumas das características novas totalmente automáticas,como o Gerenciamento Automático de Memória (Automatic Memory Management) também

se aproveitam de dados do AWR.O Oracle apresenta uma visualização atualizada quase em tempo real das condições atuaisda base de dados conorme vai azendo recomendações automáticas. Tais recomendaçõesreqüentemente serão mais precisas do que seria possível com procedimentos manuais queeram usados no passado. Nas subseções seguintes alaremos sobre o impacto desse ato noGerenciador Empresarial Oracle e em pacotes adicionais, no Gerenciamento de Ciclo de Vida de Inormações, nas cópias de segurança e sua restauração e na disponibilidade da basede dados.

Gerenciador Empresarial Oracle

O Gerenciador Empresarial Oracle (Enterprise Manager) é um dos mais amplamentedistribuídos produtos da empresa. O EM serve como um erramental de gerenciamento debase de dados e uma interace baseada em HMTL usada para gerenciar usuários, instânciase características de bases de dados. O EM pode também gerenciar o Servidor de AplicativosOracle, os Aplicativos Oracle, a versão do Oracle para Linux, e produtos de sotware deoutros abricantes.O console de base de dados na versão atual do Oracle ornece inormações sobre o estadoda base de dados, sua disponibilidade, esquema, conguração de movimentações de dadose manutenção de sotware. Novo na versão 11g é o Balcão de Atendimento (Support Workbench) e a inra-estrutura de diagnósticos que servem para relatar problemas para oSuporte Oracle. Vários administradores de bases de dados podem acessar o repositório doEM todos ao mesmo tempo.O EM pode ser distribuído de muitas ormas: como um console central para monitorarmúltiplos agentes de suporte de base de dados, como um “console de produtos” (intaladopor padrão em cada base de dados individual), ou através de acesso remoto, tambémconhecido como “modo estúdio” (studio mode). Quando distribuído como um consolecentral, o Gerenciador Empresarial é chamado de “Controle de Grade” (Grid Control), epode ser usado para instalação rápida de programas da Oracle, para provisionamento einstalação automática de atualizações de correção de sotwares ativos (rolling patch updates,literalmente “atualizações rolantes de correção”).

Características de Gerenciamento de Base de Dados

Cap001.indd 23 03/09/2008 08:30:33

Page 24: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 24/32

24  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Um subconjunto da uncionalidade do Gerenciador Empresarial é acessível através doInternet Explorer para Computadores de Bolso (Pocket PC) da Microsot em PDAs semo usando o EM2Go (algo como “Gerenciador Empresarial para viagem”). O EM2Go podemonitorar o estado da base de dados Oracle e do Servidor de Aplicativos.

Gerenciamento de Tempo de Vida de Inormação eAssistente ILMIntroduzido em 2006, o Gerenciamento de Tempo de Vida de Inormação (ILM, InormationLiecycle Management) ornece os meios para denir classes de dados e armazená-las emcamadas e mover os dados para essas camadas que providenciam a combinação corretade perormance e custo. A interace do Assistente ILM para congurar e gerenciar o ILMpode ser baixada da Rede de Tecnologia Oracle (Oracle Technology Network) em http://otn.oracle.com. Para maiores detalhes, veja o Capítulo 5.

Cópias de Segurança e sua RecuperaçãoComo todo administrador de base de dados sabe, tirar cópias de segurança de bases dedados é uma tarea comum e necessária. Uma cópia mal eita torna a recuperação diícil, senão impossível. Inelizmente, reqüentemente se percebe a importância dessa tarea diáriaapenas depois de perder dados críticos para negócios ao experimentar alhas de sistemasrelacionados. A seção seguinte descreve algumas das características usadas para realizar operações de cópiade segurança em bases de dados. Discutiremos estratégias e opções para cópias de segurançae sua recuperação com muito mais detalhes no Capítulo 11.

Gerenciador de RecuperaçãoOpções típicas de cópias de segurança incluem copiar a base inteira (a operação maiscomum), cópias de espaços de tabelas, de arquivos de dados, de arquivos de controle e dearquivos de log. O Oracle 8 introduziu o Gerenciador de Recuperação (RMAN, RecoveryMANager) para cópias de segurança e recuperação de bases de dados baseadas em servidores,deixando um Catálogo de Recuperação (Recovery Catalog) armazenado na base. O RMANpode automaticamente localizar, copiar, recuperar dados e restaurar arquivos de dados, decontrole e de logs de repetição (redo logs). Desde o Oracle 9i, o RMAN pode reiniciar cópiasde segurança e implementar políticas de janelas de recuperação quando as cópias expiram.O Gerenciador Empresarial providencia uma interace gráca para o RMAN. Na versão 10goi melhorado o agendador de tareas do EM que pode ser usado em conjunto com o RMAN

para gerenciar cópias de segurança automáticas para o disco.

Cópias de segurança incrementais e sua recuperação

O RMAN pode azer cópias de segurança incrementais nas bases de dados da EdiçãoEmpresarial. Esse tipo de cópia salva somente os blocos modicados desde a última vez que aoperação oi eetuada em bases de dados, espaços de tabela ou arquivos. Dessa orma, as cópiasserão menores e mais rápidas do que cópias completas. O RMAN pode também executarrecuperações de pontos no tempo, o que permite que dados sejam recuperados até exatamenteantes de um evento indesejado (como por exemplo, ter apagado uma tabela por engano).

Cap001.indd 24 03/09/2008 08:30:33

Page 25: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 25/32

( 25 

Cópia Segura Oracle

Muitos vendedores de programas de gerenciamento de mídia se apóiam no RMAN daOracle, mas a partir da versão 10g, a base de dados também inclui uma solução extra degerenciamento de armazenamento em nível de entrada em ta totalmente independenteconhecida como Cópia Segura Oracle XE (Oracle Secure Backup XE). Opcionalmente, aOracle oerece uma solução empresarial simples para cópias de segurança chamada CópiaSegura Oracle (Secure Backup).

Disponibilidade de Base de Dados

 A disponibilidade de bases de dados depende da conança e do gerenciamento da base, dosistema operacional e de componentes de hardware especícos do sistema ísico. O Oracle temmelhorado a disponibilidade reduzindo o tempo de cópia de segurança e sua restauração ao:

Providenciar cópias e recuperação online em paralelo;•

Melhorando o gerenciamento de dados online através de aixas de particionamento;•

Se aproveitando de capacidades de hardware para melhorias de monitoramento e de•

recuperação de alhas. As características relevantes são descritas nas subseções seguintes.

Opção de Particionamento

 A Oracle introduziu o particionamento como opção no Oracle 8 para providenciar um altograu de capacidade de gerenciamento e disponibilidade. Pode-se deixar partições especícasdesativadas para manutenção enquanto outras permanecem ativas para acesso pelos usuários.Em implementações de centros de dados, particionamento é algumas vezes usado paraimplementar janelas móveis baseadas em aixas de datas. Outros tipos de particionamentoincluem particionamento de hash (usado para dividir dados em partições usando uma unçãode hash e providenciando uma divisão balanceada de dados) e particionamento de listas(permitindo particionamento de dados baseado em valores discretos como determinante degeograa). Começando com o Oracle 11g, intervalos de particionamento podem tambémser usados para automaticamente criar novas aixas xas conorme elas orem se tornandonecessárias durante inserções de dados.Muitos desses tipos de particionamento podem ser usados em combinação em partições“compostas”. Exemplos na versão 11g incluem aixa-aixa, aixa-hash, aixa-lista, lista-aixa,lista-hash e lista-lista.

Guarda de Dados

 A Oracle primeiro introduziu uma característica de cópia de salva-guarda no Oracle 7.3. A

base de dados de salva-guarda (standby database, literalmente “base de dados em espera”)é uma cópia da base de produção que pode ser usada se a base de dados primária orperdida - por exemplo, caso o servidor primário alhe ou durante manutenção de rotina.Bases primárias e de salva-guarda podem estar separadas geogracamente. A base de dadosde salva-guarda é criada a partir de uma cópia da de produção e é atualizada através doaplicativo de arquivamento de logs de repetição também gerados pela cópia de produção. AGuarda de Dados (Data Guard) primeiro introduzida no Oracle 9i automatiza completamenteesse processo. Antes dela, era preciso copiar e aplicar os logs manualmente. Agentes sãodistribuídos tanto na base de produção quanto na de salva-guarda, e um Coordenador de

Características de Gerenciamento de Base de Dados

Cap001.indd 25 03/09/2008 08:30:34

Page 26: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 26/32

26  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Guarda de Dados (Data Guard Broker) coordena os comandos. Um comando único daGuarda de Dados invoca os oito passos necessários para recuperação de alhas. Além de providenciar suporte ísico para a base de salva-guarda, a Guarda de Dados pode criaruma base desse tipo, mas lógica. Nesse cenário, os logs de arquivo do Oracle são transormadosem transações SQL e aplicados numa base de dados de salva-guarda aberta.

 A versão 10g introduziu muitas novas características, incluindo suporte para aplicação dedados de repetição em tempo real, integração com a característica de base de dados conhecidacomo Flashback, e compactação de arquivos de log. Começando na versão 10g, atualizaçõesem sotwares ativos (rolling updates, literalmente “atualizações rolantes”) são suportadas.Desde a versão 11g, a Opção de Guarda de Dados de Arquivo permite que a base de dados desalva-guarda seja utilizada para consultas, ordenação e relatórios mesmo quando alteraçõesna base de dados de produção estão em curso.

Recuperação de Falhas A característica de Recuperação de Falhas (Fail Sae) dá um alto grau de conabilidade parauma base de dados Oracle. A recuperação é implementada através de um segundo sistema

ou nó que permite acesso aos dados contidos num disco compartilhado quando o primeirosistema ou nó alha. A Recuperação de Falhas Oracle para Windows, em combinação com oSistema de Agrupamentos Microsot (Microsot Cluster Services), constituem uma solução paraa ocorrência de problemas no evento de uma alha de sistema. A Recuperação de Falhas é principalmente uma erramenta para recuperação de desastres, entãoo sistema é desativado como parte de uma operação de recuperação. A solução recomendada paradisponibilidade de servidor, desde o Oracle 9i, é o Agrupamento Real de Aplicativos.

Agrupamento Real Oracle de AplicativosO Agrupamento Real de Aplicativos (RAC, Real Application Clusters) substituiu a Opçãode Servidor Paralelo Oracle desde a versão 9i. O RAC pode disponibilizar suporte para

recuperação de alhas bem como aumentar a escalabilidade em agrupamentos de máquinas(clusters) Unix, Linux e Windows. A chave para a melhoria de escalabilidade oi a introduçãodo Cache Fusion (literalmente “usão de área de armazenamento”) que diminui muito aquantidade de operações de escrita em disco que era usada anteriormente para controlartravamentos de dados. A versão 10g introduziu um novo nível de portabilidade de RAC ede suporte ao providenciar um “aparelhamento para agrupamentos” (clusterware) integradopara as plataormas suportadas pelo RAC.Com o Agrupamento Real de Aplicativos, pode-se distribuir múltiplas instâncias do Oracleem diversos nós de uma solução em agrupamentos de máquinas ou numa conguração degrade. O RAC coordena o tráego entre os sistemas ou nós, permitindo que as instânciasuncionem como se ossem uma única base de dados. Como resultados, a base se provoucapaz de aumentar de escala por até dezenas de nós. Uma vez que os agrupamentos decomputadores uncionam como um meio onde múltiplas instâncias podem acessar os mesmosdados, a alha de uma instância em particular não causa demasiada demora enquanto osistema se recupera. Pode-se simplesmente redirecionar os usuários para outra instância queainda esteja operando. Aplicativos podem se aproveitar da Interace de Chamadas Oracle(OCI, Oracle Call Interace) para se recuperar de alhas e redirecionar usuários para outrasinstâncias de orma transparente.

Cap001.indd 26 03/09/2008 08:30:34

Page 27: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 27/32

( 27 

Guarda de Dados e o RAC

 A Guarda de Dados e o RAC em combinação substituíram a Recuperação Paralela de Dadosdesde o Oracle 9i. A Guarda permite correção automática com tempo de recuperaçãodeterminado em conjunto com o Agrupamento Real Oracle de Aplicativos. Adicionalmente,permite redirecionar clientes para ora das instâncias com alha para outras que estejamdisponíveis com reconexão rápida e captura automática de dados de diagnóstico.

Gerenciamento Automático de Armazenamento

 A versão 10g introduziu o Gerenciamento Automático de Armazenamento (ASM, AutomatedStorage Management), que permite taxas ótimas de divisão e repetição de dados em unçãoda perormance e disponibilidade. Já que o ASM é gerenciado através do GerenciadorEmpresarial, o administrador de base de dados agora pode controlar essa tarea crítica degerenciamento. A necessidade de coordenar essa atividade com um administrador de sistemaoi, portanto, muito reduzida.

Opção de Teste Real de Aplicativos  A versão 11g introduziu a capacidade de executar novamente cargas de trabalho deprodução e testar alterações de sistemas, usando a Opção de Teste Real de Aplicativos (Real Application Testing Option). Essa opção inclui um Reprodutor de Base de Dados (DatabaseReplay) e o Analisador de Perormance de SQL (SQL Perormance Analyzer). O Repetidorcaptura inormações de carga de trabalho da base de dados, incluindo acessos simultâneos,dependências e tempos de resposta. Ele transorma os arquivos de dados de inormaçõescapturadas em arquivos de repetição, disponibiliza um Cliente de Repetição para processaresses arquivos, e ornece os meios para relatar estatísticas de perormance e qualquer erroencontrado. O Analisador de Perormance de SQL captura uma carga de trabalho de SQL

para ser analisada, mede a perormance antes e depois de alterações na base de dados eidentica alterações de perormance com relação a comandos SQL.

Características de Segurança de Base de DadosO Oracle possui segurança básica para gerenciar acesso de usuários através de competências(roles) e privilégios. Eles podem ser gerenciados usando o Gerenciador Empresarial de ormalocal ou global se aproveitando da segurança empresarial do Oracle, uma característica daOpção de Segurança Avançada. Descreveremos as características de segurança Oracle noCapítulo 6.  As características de segurança de base de dados permitem que se implementem Bases

de Dados Privadas Virtuais (VPD, Virtual Private Databases) usando o Oracle para criare associar políticas para tabelas, visualizações ou sinônimos. Essas políticas são mantidascolocando-se uma cláusula predicativa WHERE em comandos SELECT, INSERT, UPDATE,DELETE e INDEX.Muitas empresas enrentam a necessidade de empregar esquemas mais restritivos paramelhorar a proteção de dados, ainda mais que o uso das bases de dados atualmente podese estender além dos limites da empresa. A Oracle adicionou muitas opções nas bases parapermitir distribuição segura em tais ambientes desaadores. Essas opções incluem a Opçãode Segurança Avançada, a de Segurança por Rótulo (Label Security), o Átrio de Base deDados (Database Vault) e o Átrio de Auditoria (Audit Vault).

Características de Segurança de Base de Dados

Cap001.indd 27 03/09/2008 08:30:34

Page 28: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 28/32

28  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

Opção de Segurança Avançada A Opção de Segurança Avançada (Advanced Security Option) já oi chamada de Opção deComunicação Avançada de Rede (Advanced Networking Option, ANO). As características chavepara permitir uma Rede Oracle mais segura incluem o uso de serviços de criptograa comoSegurança de Dados RC4 da RSA, o Padrão norte americano de Criptograa de Dados (DES,Data Encryption Standard), o DES Triplo (Triple DES) e o Padrão de Criptograa Avançado(AES, Advanced Encryption Standard). A autenticação pode ser através do Kerberos, RADIUSou do Ambiente de Computação Distribuída (DCE, Distributed Computing Environment).Checagens de integridade de dados em redes usam o MD5 ou o SHA-1. A base de dados Oracle11g adicionou melhorias na criptograa transparente de dados e ampliou a autenticação viaKerberos se aproveitando dos tipos de criptograa da Oracle.

Opção de Segurança de Rótulo A Segurança de Rótulo Oracle controla acesso a dados ao comparar rótulos associados comlinhas de dados com autorizações que também usam rótulos atribuídos aos usuários através

de seus privilégios. Múltiplos níveis de autorização são possíveis dentro de uma mesma basede dados. Autorizações de segurança de rótulo são gerenciadas através de um Gerenciadorde Políticas (Policy Manager). Políticas são mantidas diretamente na base de dados em vez deatravés de visualizações, dessa orma simplicando muito o gerenciamento de acesso a dadose permitindo uma implementação mais segura.

Opção de Átrio de Base de Dados A Opção de Átrio de Base de Dados Oracle (Database Vault Option) permite controle renadode acesso a dados para todos que possam interagir com a base, incluindo os administradores. Oadministrador de segurança pode criar atores para denir capacidade de acesso à base e auditardimensões especícas de segurança. Num nível ainda mais detalhista, domínios* (realms) de dadospodem ser denidos para limitar o acesso para esquemas e competências (roles) especícos.

Servidor de Átrio de AuditoriaO Servidor de Átrio de Auditoria Oracle (Audit Vault Server) monitora as tabelas de auditoriada base de dados, os logs de repetição de dados e os arquivos de auditoria do sistemaoperacional à procura de atividades suspeitas. Ele pode gerar relatórios ou enviar alertasquando essas atividades incomuns ocorrerem.

Ferramentas de Desenvolvimento Oracle

Muitas erramentas da Oracle estão disponíveis para desenvolvedores para ajudar a apresentardados e desenvolver aplicativos Oracle mais sosticados. Embora este livro se concentre nabase de dados, esta seção descreve brevemente as principais erramentas da Oracle paradesenvolvimento de aplicativos: O JDeveloper, o Desenvolvedor SQL (SQL Developer) eFerramental para Desenvolvedores Oracle (Developers Suite). Esta última, às vezes chamadade Ferramental de Desenvolvedores de Internet (Internet Developer Suite), é composta doDesenvolvedor de Formulário Oracle (Forms Developer), do Desenvolvedor de Relatórios(Reports Developer), do Designer Oracle, da Edição Administrativa do Descobridor Oracle(Discoverer Administrative Edition) e do Portal Oracle.

* (NT) Sem relação com o termo “domínio de rede”.

Cap001.indd 28 03/09/2008 08:30:35

Page 29: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 29/32

( 29 

JDeveloper OracleO JDeveloper oi primeiro introduzido pela Oracle em 1998 para permitir o desenvolvimentode aplicativos Java básicos sem a necessidade de escrever o código. Ele agora está disponívelgratuitamente e pode ser baixado da Rede de Tecnologia da Oracle (Oracle TechnologyNetwork). Ele inclui um assistente de Formulário de Dados (Data Formulários wizard), umassistente rápido para Beans (Beans Express wizard) para criar JavaBeans e classes BeanInoe um assistente de Distribuição (Deployment wizard). Inclui também características dedesenvolvimento de bases de dados como os diversos drivers Oracle, um Editor de Conexões(Connection Editor) para ocultar a complexidade da API JDBC, componentes de dados paravincular a controles visuais e um pré-compilador SQLJ para embutir SQL no código Javade orma a possibilitar seu uso com as bases Oracle. Pode-se também distribuir aplicativosdesenvolvidos usando o JDeveloper usando o Servidor de Aplicativos Oracle. Embora o JDeveloper use assistentes para permitir que programadores criem objetos Java sem escrevero código, o resultado nal é gerado através de código desse tipo.

Desenvolvedor de SQL OracleO Desenvolvedor de SQL Oracle (SQL Developer) oi primeiro introduzido em 2006 epode ser usado para conectar qualquer base de dados Oracle até a base 9i versão 2. Elepode criar conexões para as bases, navegar pelos objetos nelas, criar e modicar objetos,consultar e atualizar dados, exportar dados e comandos de denição de dados (DDL, DataDenition Language), importar dados, processar comandos e criar e executar relatórios. Aserramentas do produto suportam edição, depuração e execução de scripts PL/SQL. Alémdisso, o Desenvolvedor SQL pode ser apontado para bases que não sejam da Oracle paravisualizar seus objetos particulares e dados e tem a capacidade de iniciar uma migração parauma base de dados Oracle.O Desenvolvedor SQL está disponível gratuitamente e pode ser baixado da Rede de Tecnologia

Oracle. Existem versões para o Windows, o Linux e para o Mac OS X da Apple. A Oracletambém mantém um órum sobre o produto no site da Rede de Tecnologia.

Desenvolvedor de Formulários OracleO Desenvolvedor de Formulários Oracle (Form Developer) é uma erramenta para criaraplicativos baseados em ormulários e grácos para distribuição no padrão tradicional cliente/ servidor ou como programas em arquiteturas de três camadas baseados em navegadores,tudo através do Servidor de Aplicativos. Ele é uma linguagem de desenvolvimento dequarta geração (4GL, ourth Generation Language). Com uma 4GL, dene-se aplicativos aoatribuir valores para propriedades, em vez de escrever código procedural. O produto suportauma ampla variedade de clientes, incluindo programas comuns do padrão cliente/servidore baseados em Java. Ele também inclui uma JVM embutida para executar previamenteaplicativos destinados à Internet.

Desenvolvedor de Relatórios OracleO Desenvolvedor de Relatórios Oracle (Report Developer) ornece um ambiente paradesenvolvimento e distribuição rápidos de relatórios baseados na Internet usando o Relatórios

Ferramentas de Desenvolvimento Oracle

Cap001.indd 29 03/09/2008 08:30:35

Page 30: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 30/32

30  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

para o Servidor de Aplicativos Oracle (Reports or Oracle Application Server). Os dadospodem ser ormatados em tabelas, matrizes, relatórios de grupos, grácos e em combinaçõesdestes. Apresentação de alta qualidade é possível usando a extensão HTML das Planilhas deEstilo em Cascata (CSS, Cascading Style Sheets).

Designer OracleO Oracle Designer ornece uma interace gráca para Desenvolvimento Rápido de Aplicativos(RAD, Rapid Application Development) para todo o processo de desenvolvimento de basesde dados - desde criar o modelo de negócios até projetar, gerar e distribuir o esquema da basede dados. Projetos e alterações são mantidos num repositório multiusuário. Essa erramentapode azer engenharia reversa em tabelas e esquemas de bases de dados existentes parareutilização e re-projeto com bases da Oracle e de outras empresas.O Designer também inclui geradores para criar aplicativos para o Desenvolvedor Oracle,clientes HTML que usam o Servidor de Aplicativos, e em C++. O Designer pode geraraplicativos ou azer engenharia reversa em programas existentes ou outros que tenham sidoalterados por desenvolvedores. Essa capacidade permite um processo chamado engenhariaem ciclos (round-trip engineering), no qual um desenvolvedor gera um aplicativo, modica-o,e então az a engenharia reversa dessas alterações e as armazena no repositório do Designer.

Edição de Administração do Descobridor Oracle  A Edição de Administração do Descobridor Oracle (Discoverer Administration Edition)permite que administradores congurem e mantenham a Camada de Usuário Final doDescobridor (EUL, Discoverer End User Layer) para as gerações anteriores de erramentasde inteligência de negócios da Oracle. Essa camada serve para proteger da complexidade doSQL as análises de negócios que usam o Descobridor como uma erramenta de análise deconsultas instantâneas. Assistentes guiam o administrador através do processo de criar um

EUL. Além disso, os administradores podem estabelecer limites para os recursos disponíveispara analistas, o que é monitorado pelo controlador de consultas Descobridor (Discovererquery governor).

Portal OracleO Portal Oracle, introduzido como WebDB em 1999, é uma erramenta baseada em HTMLpara desenvolver aplicativos que se aproveitam da Internet e para páginas de Internet baseadasem conteúdo. Sistemas de aplicativos Portal são desenvolvidos e distribuídos num ambientesimples de navegador. O Portal inclui assistentes para desenvolver componentes de aplicativosincorporando “servlets” e acesso a outros sites HTTP. O Portal pode ser programado para ser

personalizável pelos usuários e é distribuído como camada intermediária do Servidor de Aplicativos Oracle.O Portal Oracle teve um grande avanço com relação ao WebDB: a capacidade de criar e usarportlets, que permitem que uma página de Internet em particular seja dividida em dierentesáreas que podem mostrar inormações e interagir com o usuário independentemente. Porexemplo, as Respostas Oracle, o Descobridor, e os Relatórios podem ser acessados comoportlets.

Cap001.indd 30 03/09/2008 08:30:35

Page 31: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 31/32

( 31 

O produto de erramental de portais de próxima geração da Oracle, introduzido em 2006e inicialmente disponibilizado como uma opção do Servidor de Aplicativos, é o WebCenter(algo como “Centro de Internet”).

Bases de Dados EmbutidasEmbora a amília de bases de dados Oracle possa ser distribuída para aplicativos embutidos,seu tamanho e uncionalidade podem ser mais do que é necessário. Hoje em dia, a Oracleoerece outras bases de dados embutidas incluindo a TimesTen (literalmente “vezes dez”),a BD Berkeley e a Base de Dados Leve Oracle (Database Lite). Esses sistemas de base dedados têm código onte exclusivo eito para diminuir seu tamanho e servir a dierentespropósitos. Por esse motivo, vamos descrevê-los brevemente nas seguintes subseções, masnão exploraremos suas capacidades em detalhes em nenhum lugar deste livro.

TimesTen Oracle

O TimesTen (literalmente “vezes dez”) da Oracle é uma base de dados relacional que éarmazenada na memória ísica e é tipicamente usada quando cargas de trabalho muitoaltas de processamento de transações de alta perormance são necessárias. Acesso para abase de dados TimesTen é possível via SQL, JDBC, JMS e ODBC. Essas bases podem serdistribuídas como exclusivas ou compartilhadas e podem ser criadas como permanentes outemporárias.  A base é atualizada recolhendo dados usando as bibliotecas TimesTen distribuídas emaplicativos ou através do uso de uma opção de Conexão de Cache a uma base de dadosOracle. Porque os dados são lidos e atualizados na memória, o tempo de resposta médiode atualização ou leitura é tipicamente medido em milionésimos de segundo. A opção deConexão de Cache suporta cache tanto de leitura quanto de escrita para dados das basesOracle. As atualizações podem ser bidirecionais entre o TimesTen e o Oracle.Como é comum para bases de dados embutidas, o TimesTen exige quase nenhumaadministração à medida que executa. Replicação é possível entre uma base TimesTen e outraatravés de uma opção e ela é eita, por padrão, de orma assíncrona.

BD Berkeley da OracleO Berkeley DB da Oracle é uma base de dados embutida extremamente pequena que permitetravamento de dados em nível de registro. Ela vem em versões Java e XML. É projetada paraser distribuída com e executar no mesmo processo que um aplicativo. Quando essa base édistribuída dessa orma, nenhuma administração de base de dados em separado é necessária.O tamanho dessa base quando vazia pode ser tão pequeno quanto 400KB.

  A edição Java da base suporta a API de Transações Java (JTA, Java Transaction API), a  Arquitetura de Conexão J2EE (JCA, J2EE Connection Architecture), e as Extensões deGerenciamento Java (JMX, Java Management eXtensions). A base de dados é um únicoarquivo JAR que tem 820KB e executa na mesma Máquina Virtual Java que o aplicativo.Uma Camada de Persistência Direta (DPL, Direct Persistence Layer) é suportada para acessarobjetos Java.

Bases de Dados Embutidas

Cap001.indd 31 03/09/2008 08:30:35

Page 32: Introdução ao Oracle

5/9/2018 Introdu o ao Oracle - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-oracle 32/32

32  ( Capítulo 1: Introdução ao Oracle

 A Edição XML da BD Berkeley é usada com mais reqüência em aplicativos baseados em redeonde o conteúdo é gerenciado. XQuery e Xpath são suportados.  Ambas as edições podem ser conguradas para alta disponibilidade usando replicação.Recuperação automática é também suportada. Decisões de distribuição como essas são eitaspelo desenvolvedor do aplicativo durante o tempo de projeto do programa.

Oracle LiteO Oracle Lite (Oracle Leve) é um conjunto de produtos que permite o uso em dispositivosportáteis de aplicativos centrados em bases de dados. Componentes chave do Oracle Liteincluem a Base de Dados Oracle Lite, o Kit de Desenvolvimento Portátil (Mobile DevelopmentKit) e o Servidor Portátil (uma extensão do Servidor de Aplicativos). A base de dados Oracle Lite tem de 50KB a 1MB dependendo da plataorma. Aplicativosescritos usando SQL Portátil (Mobile SQL), C++ e Java podem ser usadas com essa base.ODBC também é suportado. O suporte a Java inclui procedimentos armazenados Java e JDBC. A base Lite é também projetada para ser auto-ajustável e auto-administrável e é suportada emdispositivos portáteis que executem Windows CE, Symbian, Windows e Linux.Num uso típico do Oracle Lite, o usuário vai conectar seu dispositivo portátil executandoa base Lite num servidor de base de dados Oracle muito maior. Os dados são entãoautomaticamente sincronizados entre os dois sistemas. O usuário então encerrará a conexãoe trabalhará desconectado. Depois de ter eetuado suas tareas, ele vai conectar e sincronizarnovamente os dados com o servidor da base maior.O Oracle Lite suporta uma variedade de capacidades de sincronização, incluindo asseguintes:

Sincronização bidirecional entre o dispositivo portátil e as bases de dados maiores;•

Modelos baseados em Publicação/Inscrição;•

Suporte para protocolos como TCP/IP, HTTP, CDPD, 802.1 e HotSync.

Pode-se denir replicação baseada em prioridades para subconjuntos de dados. Porque dadosdistribuídos em vários locais podem levar a confitos - como por exemplo, quando um localtem a versão “correta” dos dados – a resolução automática de confitos oi disponibilizada.Pode-se também personalizar isso.O Servidor Portátil serve como plataorma única para publicar, distribuir, sincronizar egerenciar os aplicativos de dispositivos portáteis. O centro de controle baseado na Internetpode ser usado para controlar o acesso para aplicativos de dispositivos portáteis. O antigoproduto “Web-to-Go” (algo como “rede para viagem”) da Oracle az também parte do ServidorPortátil e serve como uma orma centralizada baseada em assistentes de desenvolvimento edistribuição de aplicativos.