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Introdução à Sagrada Escritura Escola da Fé

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Page 1: Introdução à sagrada escritura

Introdução à Sagrada Escritura

Escola da Fé

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DEI VERBUM E FORMAÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO

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INTRODUÇÃO:

Nosso estudo tem como base um documento do Magistério Eclesiástico que se chama Constituição Dogmática Dei Verbum. Este documento foi elaborado em 1965 no último Concílio Ecumênico da Igreja Católica, ou seja, no Concílio Vaticano II. Fala sobre a Revelação Divina e Sua Transmissão.

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O que é a Revelação Divina?

É Deus comunicando e manifestando gradualmente a sua própria vida divina na história dos homens, por etapas, e que vai culminar na pessoa de Jesus. Deus quis Se revelar ao homem para que este O conhecesse e assim pudesse livremente amá-Lo e escolhê-Lo como Bem Supremo de sua vida.

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Etapas da Revelação Divina:

– Deus manifestou-se desde o princípio, aos nossos primeiros pais através das coisas criadas.– Convidou-os a uma comunhão íntima consigo mesmo revestindo-os de uma Graça e justiça resplandecentes.– Depois da queda do homem, Deus prometeu-lhes a salvação.– Concluiu com Noé uma aliança entre Si e todos os seres vivos.– Escolheu Abraão e concluiu uma aliança com Ele e seus descendentes. Fez deles o Seu povo.– Revelou a este povo a Sua lei por meio de Moisés.– Preparou a este povo através dos profetas a acolher a salvação destinada a toda humanidade.– Revelou-Se plenamente, enviando o Seu Filho, no qual estabeleceu a Sua aliança para sempre.– O Filho é a palavra definitiva do Pai. Depois Dele não haverá outra Revelação.

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Transmissão da Revelação Divina:

A transmissão da Revelação Divina aconteceu ao longo dos tempos, de duas maneiras: primeiro, oralmente e depois, por escrito. Hoje o que Deus revelou encontra-se por escrito na Sagrada Tradição e na Sagrada Escritura, os quais constituem um só sagrado depósito da Palavra de Deus confiado à Igreja.

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1. TRADIÇÃO:

É oriunda dos Apóstolos e progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo . Jesus ordenou aos Apóstolos que o Evangelho fosse pregado por eles a todos. E os Apóstolos pregaram de forma oral e depois (Sob a inspiração do Espírito Santo) de forma escrita. A pregação apostólica foi conservada por escrito na Sagrada Tradição. Também fazem parte da Tradição, os escritos dos padres apostólicos (Santos Padres), bispos que conviveram com os 12 Apóstolos).

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2. SAGRADA ESCRITURA (A Bíblia – Palavra de Deus)

É a Palavra de Deus, redigida pelo hagiógrafo (autor sagrado) sob a inspiração do Espírito Santo.– A Palavra de Deus (Bíblia) – por meio do homem (autor sagrado) torna-se língua humana– O Verbo de Deus (Jesus) – por meio de Maria (encarnação) torna-se homem.Por isso a Igreja venera a Sagrada Escritura (A Bíblia) = Corpo de Cristo (Pão da vida)

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3. MAGISTÉRIO DA IGREJA:

Só o magistério da Igreja pode interpretar e transmitir a Revelação Divina, cuja autoridade é exercida aos bispos em comunhão com o Papa.O Magistério está a serviço das Palavra de Deus.Ensina aos homens o que foi transmitido por Deus.

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2. FORMAÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO

• Foi no seio do povo hebreu que nasceu a Bíblia (A.T.) Os textos bíblicos do Antigo Testamento começaram a ser escritos a partir do século IX a. C. No decorrer dos séculos foi-se formando a biblioteca sagrada de Israel, sem que os judeus se preocupassem com a catalogação das mesmas. E o último livro a ser escrito foi Sabedoria (50 aC).

• Os autores sagrados (os hagiógrafos) viveram em lugares e ambientes muito diversos: cada um imprime na sua obra traços característicos de sua personalidade. Mas como eles escreveram sob a inspiração do Espírito Santo, é Deus o Autor principal de toda a Bíblia.

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• Só depois do Exílio (538 aC) é que se escreveu definitivamente o Antigo Testamento. Nessa época é que o Antigo Testamento adquiriu toda a sua autoridade. Ele se tornou o eixo de um sistema social e religioso – o judaísmo. O Antigo Testamento era como a carteira de identidade do povo de Israel.

• Os judeus foram ajuntando no decorrer de sua história e coleção dos livros do Antigo Testamento e dividiram-na em 3 partes:

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• 1. A Lei Torá – contendo os 5 livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Formam o núcleo fundamental da Bíblia.2. Os Profetas – os judeus compreendiam por esse título os livros que hoje são denominados proféticos e históricos.3. Os Escritos – os judeus designavam por este nome os livros: Salmos, Provérbios, Jó, Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras e Neemias, Crônicas.

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• No segundo século antes da nossa era, esta coleção já estava terminada (séc. II aC).

• Nessa época (entre 250 e 100aC), os judeus estavam, em parte, dispersos pelo mundo afora (diáspora – emigração e dispersão dos judeus para outros países). Quando os judeus começaram a emigrar para outros países, levaram consigo a Bíblia. Se fixou, um grupo de judeus, em Alexandria (Egito), onde se falava grego e lá constituíram uma colônia. Adotaram a língua grega e tiveram a necessidade de traduzir a Bíblia do hebraico para o grego.

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• Conta a Tradição que o rei Ptolomeu II (Alexandria) querendo possuir na sua biblioteca um exemplar grego dos livros sagrados dos judeus, pediu ao sumo sacerdote Eleázaro de Jerusalém os tradutores. Eleázaro enviou seis sábios de cada uma das doze tribos de Israel (72 sábios) para Alexandria. Estes ficaram em 72 cubículos individuais e no final os 72 textos gregos do Antigo Testamento estavam idênticos. Consideraram um milagre! Ficou sendo conhecida como a TRADUÇÃO DOS SETENTA ou tradução Alexandrina.

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• Alguns escritos recentes lhe foram acrescentados sem que os judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados: Tobias e Judite, Daniel e Ester (parte), Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, Jeremias. A Igreja Cristã admitiu-os como inspirados da mesma forma que os outros livros. Desse modo a Bíblia grega (tradução dos setenta hebraico-grego) tem 7 livros a mais do que a Bíblia hebraica (original).

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• Os judeus de Jerusalém não reconheceram os 7 livros como verdadeiros porque eles afirmam que:– Só podem ser escritos dentro de Israel– Só podem ser escritos em hebraico– Só podem ser escritos antes de Esdras

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• Obs: No ano 100 dC os rabinos se reuniram no sínodo de Jâmnia para estipular esses critérios.

• Foi a tradução apostólica que levou a Igreja a decidir quais os escritos que deviam ser contados na lista dos livros sagrados. Esta lista é chamada de: Cânon das Escrituras.Cânon – Karon (grego) = CatálogoCanônico – Livro catalogado– Os livros escritos dentro do seio da comunidade dos judeus, são chamados: PROTOCANÔNICOS (Catalogados em primeiro lugar)– Os sete livros acrescentados em grego são chamados: DEUTOROCANÔNICOS (Catalogados em segundo lugar).

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• O Cânon Católico compreende 46 livros do Antigo Testamento.• Divisão da Bíblia:• 1. Pentateuco (a Lei) – Gen, Ex, Lev, Num, Deut.• 2. Livros Históricos – Jos, Jz, Rt, Sam, Reis, Crôn, Esd, Nee, Tob,

Jud, Est, Macabeus.• 3. Livros Sapienciais – Jó, Sl, Prov, Ecle, Cânt, Sab, Eclo.• 4. Livros Proféticos – Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc,

Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias

• O Cânon Católico – Adota a Bíblia hebraica juntamente com os sete livros acrescentado na tradução grega. Os protocanônicos e deuterocanônicos.

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• Os judeus – adotam só a Bíblia hebraica (Protocanônicos). não aceitam os livros deuterocanônicos.

• Como o israelita escrevia a Bíblia:Dentre todos os antigos povos do Oriente, somente o povo de Israel se distingue por ter cultivado a história. No meio de uma cultura politeísta de Israel de desdobra sob a influência de uma crença monoteísta. Os Israelitas sabiam, por revelação divina, que Deus fala e age pelos acontecimentos.

• “Deus querendo e preparando a salvação do homem, elegeu para si um povo ao qual confiaria as promessas” (Rom 15, 4)

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Línguas Bíblicas:

• Línguas Bíblicas: Os idiomas que Deus quis se servir para falar aos homens foram: o hebraico (para praticamente o AT inteiro), o aramaico (alguns dos livros) e o grego (Para o AT escrito pelos setenta, e para quase todo o NT).

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Contexto Histórico do Antigo Testamento

• Para entender o que fala cada livro é salutar que se entenda o que se passava na época. Cada um dos livros é fruto da história e da percepção do povo de Deus em determinado tempo da Caminhada. E isto influencia desde a maneira de escrever, quanto os questionamentos feitos, as ênfases dadas.

• Marcha ascendente da revelação para Cristo na ordem cronológica dos livros:

• – Das origens à realeza:

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1. GÊNESIS

– Há a narração da criação, a história de Adão, do pecado original, da povoação da terra, de noé, do dilúvio da repopulação da terra. Estes acontecimentos marcam a história do Povo de Deus, como o início do mundo e de suas caracterísitcas. De um modo especial marcará o conhecimento de Deus povo, o seu amor criador,a queda original que deu origem a todo o mal do pecado e o rompimento com Deus. Sua leitura deve ser feita encontrando os grandes valores que Deus quisa dar aos homens de todos os tempos , de todas as culturas.

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1. GÊNESIS

• Mais do que um mundo criado em sete dias, nos ensina o catecismo, devemos ver um mundo criado ordenadamente, criado bom, para o bem, uma graduação de criações que vinham possuindo mais e mais importância. O homem obra prima de Deus, a maldade do homem que livremente optou por desobedecer a Deus, a grande misericórdia de Deus que se manifesta continuando a amá-os e deles cuidadr e já desde ali prometer a Salvação por meio do filho da Mulher.

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1. GÊNESIS

• A partir do cap. 12 (cerca de 1800-1250 ac) Deus faz uma aliança com Abraão. Esta alinça centralizará para sempre a escolha dos eleitos por Deus. Este seria seu Deus e ele e sua descendência seria seu povo. É desta promessa que surge para sempre a eleição de Israel e de sua linhagem, e que será lembrada por todo o povo judeu como sua escolha irrevogável.

• Teve por filho, Isaac, que teve por filho Jacó, ambos mantiveram a aliança. Jacó volta a se relacionar com Deus como eleito. Foi chamado por Deus de Israel, por isso o povo de Jacó foi chamado de Israelita.

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1. GÊNESIS

• Este teve doze filhos, que seriam os patriarcas, os descendentes destes doze filhos de Judá repatiriam a terra prometida em doze estados semi independentes na nação de Canaã. dentre eles destacaríamos, Judá , Levi e José.

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1. GÊNESIS

• Judá porque seria seus descendentes os únicos que permaneceriam fiéis a Deus quando começassem a ocorrer as divisões das tribos, e assim, seria a única nação que subsistiria na Aliança, e para a qual as demais passariam a ter como referência. Seria de sua descendência que viria também a também a nascer o Messias. Levi, porque seus descendentes seriam separados do povo para serem sacerdotes e responsáveis pelo culto e templo. Não teriam terra na divisão, mas de modo diferente iriam ser distribuídos em todas as outras terras.

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1. GÊNESIS

• Jacó adotou (uma maneira honrosa do direito) os dois filhos de José por filhos seus. Eles se mudam da terra que moravam para o Egito, ao qual José após ser vendido pelos irmãos .

• Esta divisão na terra de Canaã ocorreria somente a partir do tempo narrado pelos Juízes. Por enquanto morariam e se multiplicariam em uma terra do Egito.

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2. Êxodo

• O Povo de Deus se multiplica no Egito, viram milhares de milhares, passam a ser escravizados.Este livro surgiu entre os israelitas – Narra a história de Moisés que por chamado e orientação de Deus os tira do Egito.

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2. Êxodo

• A história de sua saída do Egito, cercada de sinais e manifestações de Deus torna-se algo dentre o que há de mais caro na história judaica, e a grande eleição de Deus por seu povo, dando-lhe o dom de seus preceitos e mandamentos.

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3. Levítico, Números, Deuterômio

• Já no livro do Êxodo, seguido ainda pelo Levítico, Números e Deuteronômio, narram a história do povo de Deus durante seus quarenta anos vagando no Deserto, após seu desagrado a Deus (em Números 12). Narra os feitos de Deus, lado a lado com as várias murmurações e infidelidades do Povo de Deus. Prossegue com as várias intercessões de Moisés, mas também o povo de Deus seguindo, por seus altos e baixos, como povo eleito.

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• Mais do que tudo isto narra nestes livros, a lei de Deus e suas orientações ao povo de Deus. E se tornam junto com o Gênesis, o Pentateuco (os cinco livros da Lei). Entende-se ali que os Levitas não teriam terra nenhuma mais seriam separados para em todo o reino cuidar das coisas santas.

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• 3b. Josué, Juízes, Samuel, Reis, Rute,• * – Há a Morte de Moisés conduzindo o povo

a Canaã, a terra prometida.* – Josué e os israelitas entraram em Canaã para consquistá-la.* – Divisão das doze tribos na terra parcialmente conquistada, e o povo relaxando de lutar contra eles.

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• * – Morte de Josué.* – As tribos se dispersaram para restabelecer a situação do povo, surgiu entre eles os Juízes* – Autoridade política e religiosa que mantinha a unidade do povo* – Juízes: 1° Juiz – Josué e último juiz – Samuel* – Já no final do livro, ele manifesta muito o desagrado do povo a Deus por ser disperso pela ausência de um rei.* – quando Samuel estava velho o povo pediu um rei* – 1° rei: Saul, que fez um reinado pequeno, e que desagradando a Deus foi deposto em prol de Davi.

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• * – 2° rei: Davi, que venceu seus inimigos e agradou a Deus. Demonstra-se como a mais ilustre figura de Rei de Israel, mesmo em suas quedas se entrega humildemente a Deus e alcança dele sempre sua misericórdia.* – 3° rei: Salomão, que fez um grande reinado, majestoso e soberano, dentre o outras coisas é quem constrói e consagra o Santuário. Viria a desagradar a a Deus a fim da vida.* A partir daqui há a posterior divisão do Reino, logo após Salomão.* O Reinado dos dois é narrado nos livro de Samuel, dos Reis, e mais tarde pelo livro das Crônicas dos Reis de Israel.

• No quadro dos reis até o exílio:

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• 4. Salmos, provérbios, Miquéias, Amós, Oséias, Jonas, Isaías, Sofonias, Naum (profetiza a queda de Nínive – 612), Jeremias, Habacuc (prediz a invasão dos caldeus e as desgraças de Judá), Ezequiel, Baruc (exílio da Babilônia). Lamentações (ruína de Jerusalém e do Templo), Daniel.

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a. Divisão do Reino – 971

Depois da morte de Salomão, devido a palavra de Deus que lhe foi contrária ao fim de sua vida, no reinado de seu filho o reino se dividiu – as 12 tribos se dividiram em 2 reinos:

• * – Reino do Norte – 10 tribos do norte – reino de Israel, inicialmente governado por Jeroboão I, capital Samaria. Este Reino desagradou muito a Deus no decorrer de sua história.

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a. Divisão do Reino – 971

• * – Reino do Sul – 2 tribos do sul – reino de Judá, governado por Roboão, capital Jerusalém. Este reino foi aos poucos desagradando a Deus.

• É nesta época que surgem os profetas, grandes, conhecidos e perseguidos entre eles. Os Reis exprimiam a disposição do povo, ao ler o II Livro dos Reis vemos como Deus é fiel em ir atrás do povo de Deus (por meio dos profetas, de sinais e de prodígios) a partir de seus reis, mas vemos também como a grande maioria deles é infiel e idólatra. Surge aqui o mais expoente dos profetas do A.T. : Elias.

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b. Domínio da Assíria (721)

Longe da bênção de Deus, Samaria (Reino do Norte) é invadida pela Assíria, alguns são exilados, outros fogem para Jerusalém (Reino do Sul), levando o livro do deuteronômio (livro da Lei) – em 622 o rei Josias, reformando o Templo em Jerusalém encontra o Deuteronômio e faz a reforma religiosa que dá base ao judaísmo, nome pelo qual aquele povo vai ficando conhecido.

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c. Domínio da Babilônia (597)

Em 597 os babilônios invadiram Jerusalém, que ia se demonstrando mais e mais longe de Deus. Em 587 Nabucodonosor rei da Babilônia toma e destrói Jerusalém, o templo, levando seus habitantes para o exílio da Babilônia.

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Surge na Babilônia – Ezequiel; em Judá – Jeremias.

• Com isto o Povo de Deus vai fazendo história na terra do exílio, poderíamos citar Tobias (dos livros deuterocanônicos) e Daniel.

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Após o exílio

• 5. Esdras, Neemias, Joel, Ageu, Zacarias, Malaquias, Abdias (539-490)

• * – Ciro, rei da Pérsia atacou Babilônia e assumiu o domínio do Império babilônico (538). Agora império Persa.* – O povo retornou para Palestina, a fim de restaurar a cidade e reconstruir o Templo.* – Diante de histórias da dificuldade profunda de fazê-lo, Neemias e Esdras narram este revigos do Povo de Deus.

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• – Tobias, Judite, Ester, Jó, Eclesiastes (séc. III aC), Eclesiástico (175-163), Sabedoria, Cântico dos Cânticos e Macabeus.

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• – O Povo passa por período de grande fidelidade a Deus, que lhes livra dos inimigos que surgem. Mas com o tempo vem o arrefecimento da religiosidade dos mesmos. Em 490 aC os persas foram derrotados pelos gregos, os quais impuseram aos judeus a sua cultura. Mas os judeus fiéis reagiram (revolta dos Macabeus), durante o Império Grego.

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• – Em 63 aC. os romanos dominaram os gregos. Começou o Império Romano. Fica cada vez mais forte a cultura da vinda do Messias, que iria restaurar seu povo e a chegada do dia do Senhor.

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Bíblia:•O Pentateuco e os

• Livros Históricos

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1. O PENTATEUCO

• INTRODUÇÃO:• Penta = Cinco

Pentateuco Palavra grega que significa5 livrosTeuco = rolo, livro

• São os primeiros livros da Bíblia. Na Bíblia hebraica (judaica) o Pentateuco é chamado de “a Lei Torá”, porque é o fundamento da religião judaica. É o livro canônico (a Lei) dos judeus.

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HISTÓRIA DO PENTATEUCO:

• Na história do Pentateuco encontramos as grandes linhas da fundação do reino de Deus na terra. A formação do mundo, da humanidade e do povo escolhido por Deus. As leis contidas foram sendo escritas durante cinco séculos, reformulando, adaptando e atualizando tradições mais antigas, que vieram desde os tempos de Moisés.

• Mostra a Revelação gradativa de Deus aos homens. Deus se revelando aos patriarcas, libertando seu povo da escravidão, alimentando seu povo, conduzindo-o e criando leis.

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1. Gênesis

– Como a Providência Divina preparou desde o princípio dos tempos, um povo especial para ser o primeiro núcleo de Seu Reino.Gênesis = Começo, nascimento. Fala do surgimento do mundo, da história e do povo de Deus

• Gên 1-11 – A criação do mundo e do homem por Deus– A história dos homens e do processo humano dominado pelo pecado.Gên 12-36 – História dos Patriarcas

• Gên 37-50 – História de José

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2. Êxodo • – Como de fato o Reino foi fundado. Conta como Deus libertou e

formar seu povo.Êxodo = Saída. Começa narrando a saída dos hebreus da terra do Egito, onde eram escravos.A mensagem do Êxodo é uma prefiguração da mensagem do Novo Testamento.

• Mensagem Central:• Êxodo – Páscoa dos hebreus, simbolismo do batismo, passagem

da escravidão do Egito para a terra Prometida (O Reino de Deus estabelecido na terra); Deus liberta seu povo.Novo Testamento: Páscoa de Jesus, Deus na Pessoa de Jesus, liberta o homem da escravidão do pecado para uma vida nova. Estabelece uma nova e plena Aliança.

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3. Levítico

• – Formação de um povo santo. O povo toma conhecimento de sua natureza “santa”.Levítico = provém do nome Levi, a tribo de Israel que foi escolhida por Deus para exercer a função sacerdotal no meio do seu povo.Mensagem Central: “Sêde santos como vosso Deus é Santo” (Lev 19, 2).

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4. Números

• – O povo a caminho das Terra Prometida, toma conhecimento de sua organização.Números = Chama-se assim porque começa com um grande recenseamento do povo hebreu no deserto. Fala sobre a divisão das 12 tribos de Israel; o tabernáculo, onde ficava guardada a arca da aliança; as funções de cada um; a escolha dos levitas e sua missão de cuidar do tabernáculo; Aarão como sacerdote.

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• Mensagem Central:• A caminhada do povo até a terra prometida: nos

fala que todo o povo de deu é peregrino e caminha para a terra prometida por Deus (a glória). A organização: mostra que, dentro do povo de Deus, as funções devem ser repartidas, mas com um único objetivo: realizar o projeto de Deus. A arca da aliança no centro: indica que, nessa caminhada, Deus está sempre presente no meio de seu povo.

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5. Deuteronômio

– O povo tomou conhecimento de seu espírito baseado no amor e na obediência. A palavra grega deuteronômio significa: segunda lei. Lei de Moisés, segundo às necessidades do povo de Israel.

Idéia Central:Israel viverá feliz na terra se forem fiel à aliança com Deus; se for infiel, terá a desgraça e acabará perdendo a vida.Mensagem: Mostra que o comportamento fundamental do homem para com Deus é o amor com todo o ser (Deut. 6, 4-9).“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a alma e de todas as tuas forças”.

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2. OS LIVROS HISTÓRICOS

• INTRODUÇÃO:• Nos livros históricos encontramos a história

do povo de Deus, desde a entrada na terra prometida até próximo a época de Jesus. Mostra-nos as relações entre Deus e os homens, através dos acontecimentos.

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Podemos dividir em três grupos:

a. História deuteronomista: Josué, Juízes, Samuel, Reis.

b. História do cronista: Crônicas 1 e 2, Esdras e Neemias.

c. História de Pessoas como modelos de fé: Macabeus, Rute, Tobias, Judite, Ester.

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HISTÓRIA DO DEUTERONOMISTA:

• 1. Josué, Juízes, Samuel, Reis – Mostraram que a história de Israel depende da atitude que o povo toma na aliança com Deus: “Se o povo é fiel à aliança, Deus lhe concede a bênção (saúde, felicidade). Se o povo é infiel, atrai para si a maldição (fracasso, doença, miséria). Esta idéia faz parte faz parte da história deuteronomista.

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Josué

– Deus libertou o povo do Egito para ser livre na Terra prometida. Mas o povo teria que conquistar a Terra que Deus lhe dera. Deus concede o dom, mas não viola a liberdade e nem dispensa o esforço do homem para assumí-la em seu viver. Deus exige que o homem busque e conquiste o dom que Ele concede. Deus quer a colaboração do homem.

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Juízes

– Depois das morte de Josué, as tribos se dispersaram, o povo começa a adorar deuses, consequentemente perde a liberdade e se torna escravo dos ídolos. No sofrimento toma consciência, se arrepende e suplica para que Deus lhe liberte. Deus faz surgir um juiz que reúne o povo e o conduz à liberdade.

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Samuel

– O último juiz. Este sagrou o primeiro rei – Saul. Estabelecimento da monarquia sob Saul e Davi.Afirma que qualquer autoridade que não obedece a Deus e não serve o povo é ilegítima e má, pois ocupa o lugar de Deus para explorar e oprimir o povo. Toda autoridade vem de Deus.

Page 61: Introdução à sagrada escritura

Reis

– Mensagem Central: “O rei deve ser fiel a Deus e governar com sabedoria e justiça, servindo o povo que pertence a Deus”. Mas os reis são sempre infiéis e fazem o mal diante do Senhor (praticam idolatria, oprimem o povo, perseguem os profetas). Por isso o Reino do Norte (Israel) e o Reino do Sul (Judá) são levados à ruína.O templo e os profetas tem um papel importante nessa época. O templo – lugar da reunião do povo com Deus. Os Profetas – guardiões da consciência do povo, e os críticos da ação política dos reis.

Page 62: Introdução à sagrada escritura

HISTÓRIA DO CRONISTA:

• 2. Esdras e Neemias – Procuram dar as normas básicas para a sobrevivência e a organização do povo de Deus depois do exílio.Esdras – sacerdote conhecedor da Lei de Moisés

Page 63: Introdução à sagrada escritura

• Neemias – Leigo corajoso.As bases da reforma de Esdras e Neemias são os alicerces do judaísmo.

Page 64: Introdução à sagrada escritura

Crônicas 1 e 2

• – Para fundamentar essas normas, eles repensam a própria história do povo, desde o início. Com o objetivo de dirigir a atenção do povo para a esperança de Israel que se reúne: no templo e no Messias.Templo: onde Deus estabeleceu sua morada.Messias: que há de vir e cumprir as promessas feitas aos patriarcas e profetas.

Page 65: Introdução à sagrada escritura

HISTÓRIA DE PESSOAS COMO MODELOS DE FÉ:

• 3. Macabeus 1 e 2, Rute, Tobias, Judite, EsterSe apresentaram como modelos de vivência da fé diante de situações difíceis, seja de vida pessoal (Rute, Tobias), como nacional (Judite, Ester, Macabeus).

• Macabeus – Mostraram a resistência heróica de um grupo diante da dominação grega, que impõe a sua culta e religião ao povo de Israel.

Page 66: Introdução à sagrada escritura

Rute

– Uma história emocionante do amor de Deus, que quer gente de todas as nações formando a sua família, o seu povo. O amor de Deus é para todos.

Page 67: Introdução à sagrada escritura

• Tobias – A finalidade do livro é estimular e fortalecer a fidelidade e a confiança do povo nas mãos de Deus, nos valores de Israel e no seu Deus.

Page 68: Introdução à sagrada escritura

• Judite – É um convite à coragem. Leva o povo a louvar o verdadeiro Deus que vence os ídolos opressores.

• Ester – Deus dá força e coragem e derrota o orgulho humano, fazendo vencer os oprimidos

Page 69: Introdução à sagrada escritura

Os livros proféticos

• São 18. A partir de Samuel (sec.XI a.C) até Malaquias (sec.V a.C) a série dos profetas foi ininterrupta e eles exerceram papel muito importante no reino de Israel: eram conselheiros dos reis, censuravam as injustiças, condenavam toda idolatria, etc.

• Os profetas Isaías, Jeremias, Oséias, e Amós, atuaram antes do exílio (587-538 a.C) e mostravam aos reis e ao povo as suas faltas, pelas quais Deus os abandonaria nas mãos dos estrangeiros.

• Os profetas Ezequiel e o ¨segundo¨ Isaías (Is 40-55) agiram durante o exílio procurando erguer o ânimo do povo.

Page 70: Introdução à sagrada escritura

• Os profetas Ageu, Zacarias e Malaquias atuaram depois do exílio incentivando o povo a reconstruir o Templo e os muros de Jerusalém, além de empreender a reforma religiosa, moral e social da comunidade judaica e predizendo a glória do futuro Messias.

Page 71: Introdução à sagrada escritura

• Os profetas Oséias, Amós, Miquéias, Joel, Abdias, Jonas, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias, em número de 12, são chamados de profetas menores, não porque não foram importantes, mas porque nos deixaram escritos pequenos, que já no século II antes de Cristo eram colecionados em um só volume (rolo). vizinhos.

Page 72: Introdução à sagrada escritura

• Não é possível se saber com exatidão a época em que cada um deles atuou, mas sabemos que agiram do século VIII ao século III a.C. e fornecem dados importante da história de Israel e dos povos

Page 73: Introdução à sagrada escritura

O livro de Isaias

• O profeta viveu de 740 a 690aC. Mas não foi o único autor de todo o livro. Este está dividido em três partes: Isaias I (capítulos 1-39) é do tempo do profeta; Isaias II (40-55) é da época do exílio da Babilônia (587-638aC) e Isaias III (56-66) foi escrito após o exílio na época da restauração do povo na sua terra.

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• O profeta Isaías era filho de nobre família de Jerusalém, poeta , foi conselheiro dos reis Jaotã, Acaz e Ezequias numa época de infidelidade moral e religiosa por parte do povo de Israel. O livro de Isaías, por isso, é dito da ¨escola de Isaías¨; isto é, seus discípulos devem ter continuado a obra do mestre através dos séculos.

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O livro de Jeremias

• - O profeta viveu de 650 a 567 aC, nasceu perto de Jerusalém. O reino de Judá estava cada vez mais ameaçado pelos adversários, e o profeta anunciou a ruína da Cidade Santa e do Templo, por isso foi condenado à morte pelos sacerdotes e falsos profetas, mas escapou da morte. O livro contém os quarenta anos de pregação do profeta.

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O livro das Lamentações

• - é uma coleção de cinco cânticos que choram a queda da Cidade Santa de Jerusalém ocorrida e 587 aC. Os quatro primeiros são acrósticos. Reconhece a culpa do povo por causa dos seus pecados e o convoca à penitência e à oração.

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O livro de Baruc

• - Baruc foi conselheiro e secretário (amanuense ) de Jeremias. Acompanhou-o ao Egito após a queda de Jerusalém em 587 aC; o autor trato do povo no exílio da Babilônia e exorta-o para que não caia na idolatria dos babilônios, viva a lei de Moisés e não desanime.

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O livro de Ezequiel

• - O profeta Ezequiel (= Deus dá força), era sacerdote, casado, e perdeu a esposa um pouco antes da queda de Jerusalém em 587 aC. Exerceu o seu ministério até 571 aC e, segundo uma tradição judaica morreu apedrejado pelos judeus.

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O livro de Ezequiel

• Acompanhou o povo de Judá na fase mais crítica da sua história, quando Jerusalém caiu sob Nabucodonosor.

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O livro de Ezequiel

• O livro de Ezequiel tem quatro partes:

• 1- (cap. 4-24), onde censura os judeus antes da queda de Jerusalém por causa dos seus pecados; 2- (cap. 25-32), que contém oráculos contra os povos estrangeiros que oprimiram os hebreus;

• 3 - (cap. 33-39), consola o povo durante e após o cerco de Jerusalém, prometendo-lhe tempos melhores;

• 4 - (40-48), descreve a nova cidade e o novo Templo após a volta do exílio.

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O livro de Daniel

• - O profeta Daniel (=Deus é meu juíz), é o principal personagem do Livro. Os capítulos de 1 a 6 formam um núcleo histórico e contam a históri do profeta. Daniel foi um hebreu deportado para a Babilônia em 606 aC, fiel à lei de Deus, que o enriqueceu com dons diversos, tendo-se tornado importante na corte de Babilônia.

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O livro de Daniel

• Os capítulos 7 a 12 tem uma forma apocalíptica, que tem o seguinte sentido: na época em que os judeus estavam oprimidos por Antíoco Epifanes (167-164 aC) um hebreu piedoso escreveu a história dos último séculos de Israel, com a finalidade de animar os irmãos e apresentou a sua época como próxima da libertação messiânica.

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O livro de Daniel

• Faz referência ao Filho do Homem (7,13) e ao seu reino definitivo sobre as nações. Mais do que um livro profético, é um Midraxe e um Apocalipse, escrito no século II aC, não pelo profeta, mas por alguém que contou a sua história.

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Os profetas menores

• Amós - era natural de Técua (Judá). Pastor de gado e cultivador de sicômoros. Exerceu o chamado profético no reino da Samaria, sob o rei Jeroboão (783-743 aC). Pregou contra o luxo, a depravação dos costumes, o culto idolátrico, previu a queda do reino da Samaria em 721aC nas mãos dos Assírios. Foi um ministério curto mas forte.

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Oséias

• Pregou também no reino do norte, da Samaria, sob Jeroboão II (783-743 aC).

• O livro mostra as relações de Javé com o povo judeu simbolizadas pelo casamento do profeta, que se casa com uma mulher leviana (Gomer), que o engana; mas que cai na escravidão; é, então resgatada pelo profeta que a recebe de novo como esposa.

• O tema principal do livro é o amor de Javé pelo seu povo.

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Miquéias

• Profetizou sob Joatã, Acaz e Ezequias, reis de Judá (740-690 aC).

• Deve ter conhecido a queda do reino do norte em 721 e a invasão de Judá em 701 por Senaquerib.

• O profeta Jeremias cita um dos seus oráculos contra Judá (Jr 26, 18).

• Encontramos neste livro uma notável profecia messiânica (5,1-4).

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Sofonias

- Exerceu seu ministério sob o piedoso rei Josias (640-609 aC), que fez uma forte reforma religiosa em 622 (2Rs22,3-23,21). A mensagem principal de Sofonias é o anúncio do Dia do Senhor, também abordado por Amós e Isaías. O Senbor salvará o resto do seu povo, que lhe servirá na justiça, na humildade e na piedade.

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Naum

• - era natural de Elcós. Trata somente da queda de Nínive, capital do império Assírio, que ameaçava os povos vizinhos e Judá. O livro é pouco anterior à queda de Nínive em 612 aC.

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Habacuc

• O livro trata do tema ¨porque o ímpio prevalece sobre o justo e o oprime?¨.

• É da época das ameaças dos Assíris sobre Israel. • O Senhor responde indicando a queda final dos

ímpios e a vitória dos justos. • Mostra que Deus, por caminhos obscuros,

prepara a vitória do direito e dos justos. • ¨O justo viverá pela fé¨ (Hab 2,4; Rm 1, 17; Gal

3, 11; Hb 10,38).

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Ageu

• - Este profeta dá início ao último período dos profetas, após o exílio. O tom e a da Restauração. Ageu acompanha o povo na volta da Babilônia.

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Ageu

• Essa gente era hostilizada pelos estrangeiros que moravam na Judéia e nos países vizinhos, passava dificuldades.

• Então o profeta exorta este povo a reconstruir o Templo, e isto como condição para a vinda de Javé e do seu reino. Exerceu seu ministério no ano 520 aC.

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Zacarias

• - Exerceu o ministério também por volta do ano 520 aC., após o retorno do exílio.

• O livro se refere a oito visões do profeta que tratam da restauração e da salvação de Israel. Seguem-se os oráculos messiânicos.

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Zacarias

• A segunda parte do livro é de difícil entendimento, com fatos históricos difíceis de conhecer e com um apocalipse que descreve as glórias de Jerusalém nos últimos tempos.

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- seu nome significa ¨meu mensageiro¨. Dois grandes temas são abordados pelo profeta: as faltas dos sacerdotes e dos fiéis na celebração do culto; e o escândalo dos matrimônios mistos e dos divórcios.

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• O Senhor anuncia o dia do Senhor que purificará os sacerdotes e levitas, punirá os maus e concederá o bem aos justos.

• Fala da promessa da vinda de Elias que precederá o dia do juízo final.

• O livro de aproximadamente 515 aC, anterior à proibição dos casamentos mistos devida à reforma de Esdras e Neemias em 445 aC.

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Abdias

- é o menor dos livros proféticos, e de difícil entendimento. Dirigido a Edom, povo vizinho de Judá, sob o rei Jorã (848-841 aC). O livro exalta a justiça e o poder de Javé, que age como defensor do direito.

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- O livro foi escrito após o exílio, próximo do ano 400aC. É um compêndio da escatologia (últimos tempos) judaica. Descreve o Dia do Senhor, caracterizado pela efusão do Espírito Santo, o juízo sobre as nações e a restauração messiânica do povo eleito.

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• O ataque dos gafanhotos, da primeira parte, indica os acontecimentos que antecederão imediatamente o Dia do Senhor.

• A segunda parte tem a forma de um apocalípse que descreve a intervenção final de Deus na história, com abalo cósmico.

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Jonas

• Jonas - é diferente de todos os outros livros proféticos. Narra a história de um profeta, Jonas, que recusou a ordem do Senhor para que fosse pregar aos ninivitas.

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• Milagrosamente conduzido pela providência divina chega a Nínive e consegue converter a grande cidade. Deus lhe ensina que a sua misericórdia atinge a todos os povos. É uma narração didática, parabólica, não história, para mostrar aos judeus do século V aC, muito nacionalistas, que a salvação é universal.

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