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Introdução a redes Cisco Guia de Configuração Como instalar e configurar roteadores e switches Cisco Primeira Edição Maio/2006 Por: Flávio Eduardo de Andrade Gonçalves [email protected]

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Guia de configuração de roteadores CISCO

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Page 1: Introdução a-redes-cisco

Introdução a redes Cisco

Guia de Configuração

Como instalar e configurar roteadores e switches Cisco

Primeira Edição Maio/2006

Por: Flávio Eduardo de Andrade Gonçalves [email protected]

Page 2: Introdução a-redes-cisco

Página 1-2

LLLLICENCIAMENTOICENCIAMENTOICENCIAMENTOICENCIAMENTO

Basicamente você pode usar e copiar desde que não faça uso comercial, não altere e reconheça a autoria. Para ver um texto mais preciso sobre a licença veja o parágrafo seguinte.

Este trabalho é licenciado sobre a licença “Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 Brazil”. Para ver uma cópia desta licença visite: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/br/deed.pt ou envie uma carta para Creative Commons, 543 Howard Street, 5th Floor, San Francisco, California, 94105, USA. Você também pode ver a licença traduzida no final do eBook. .

PPPPREFÁCIOREFÁCIOREFÁCIOREFÁCIO

Este eBook foi criado a partir de um material de treinamento que foi ministrado para algumas grandes companhias do país. Consumiu dezenas senão centenas de horas de trabalho. Os cursos Cisco em grande parte migraram para o Cisco Networking Academy o que fez com que acabássemos usando cada vez menos este material. Quando surgiu o sistema Creative Commons Licence, me interessei em disponibilizar gratuitamente, pois pode interessar a inúmeros leitores e me permite reter os direitos autorais. O curso abrange os principais tópicos de introdução à configuração de switches e roteadores Cisco, enquanto alguns comandos podem, neste momento, estar obsoletos, todos os conceitos teóricos continuam valendo podendo ser usados com pequenas adaptações para os equipamentos mais recentes (Switches). Para roteadores os comandos permanecem basicamente os mesmos.

AAAAUTORUTORUTORUTOR

O autor, Flávio Eduardo de Andrade Gonçalves é nascido em janeiro de 1966 na cidade de Poços de Caldas – MG, formou-se pela Universidade Federal de Santa Catarina como engenheiro mecânico em 1989. Foi um dos primeiros CNEs (certified Novell Engineers) do país em 1992 tendo passado por mais de quarenta testes de certificação tendo sido certificado como Novell (MasterCNE e Master, CNI) Microsoft(MCSE e MCT), Cisco (CCNP, CCDP CCSP). Atualmente é diretor presidente da V.Office Networks onde tem trabalhado principalmente com implantação de VPNs, telefonia IP, gestão de tráfego e gerenciamento de redes. Recebeu os seguintes prêmios Novell Best Project 1997, Destaque em Informática e Telecomunicações, Sucesu-SC 2003.

A V.Office fundada em 1996 atua em soluções de redes e telecomunicações. No seu site www.voffice.com.br você poderá encontrar mais detalhes sobre a empresa.

Informações de contato

e-mail: [email protected]

Page 3: Introdução a-redes-cisco

Página 1-3

ÍÍÍÍNDICENDICENDICENDICE

1 - REVISÃO DO MODELO OSI .......................................................................................................................14

1.1 Introdução .......................................................................................................................................14

1.2 Conceitos e terminologia................................................................................................................16

Serviços de Conexão..........................................................................................................................................................16

1.3 Categorias Funcionais das Camadas ...........................................................................................18

1.4 Visão Geral do Modelo OSI ...........................................................................................................18

Camada Física....................................................................................................................................................................19

Camada Data Link ou Enlace de Dados............................................................................................................................20

Camada Rede.....................................................................................................................................................................22

Tópicos da Camada de Rede.............................................................................................................................................23

Camada Transporte............................................................................................................................................................23

Camada Sessão .................................................................................................................................................................24

Camada Apresentação.......................................................................................................................................................25

Camada Aplicação..............................................................................................................................................................25

1.5 Exercícios de Revisão....................................................................................................................26

Lab 1.1 (Opcional): ...............................................................................................................................29

2 - OPERAÇÃO BÁSICA DO ROTEADOR CISCO................................................................................................. 1

2 .1 Objetivos .......................................................................................................................................... 1

Interface do usuário do roteador........................................................................................................................................... 1

2 .2 Conectando à um roteador Cisco................................................................................................... 2

2.3 Iniciando o roteador.......................................................................................................................... 2

Modo de Setup...................................................................................................................................................................... 2

LAB 2.1 – Configuração do Roteador.................................................................................................... 3

Logando no roteador............................................................................................................................................................. 3

Prompts da interface de linha de comando do IOS ............................................................................................................. 3

Subinterfaces ........................................................................................................................................................................ 4

Page 4: Introdução a-redes-cisco

Página 1-4

Comandos de configuração das Linhas............................................................................................................................... 4

Comandos de configuração do protocolo de roteamento.................................................................................................... 4

2.4 Configuração das senhas do roteador ............................................................................................5

Encriptando a senha............................................................................................................................................................. 5

2.5 Navegando pela interface do usuário..............................................................................................6

2.6 Utilizando a documentação On-Line ou em CD da Cisco..............................................................7

2.7 Banners .............................................................................................................................................8

2.8 Levantando e desativando uma interface .......................................................................................8

Configurando o hostname .................................................................................................................................................... 9

Descrições .......................................................................................................................................................................... 10

2.9 Vendo e salvando as configurações..............................................................................................10

Running-Config................................................................................................................................................................... 11

Startup-Config..................................................................................................................................................................... 11

Exercícios de Revisão ..........................................................................................................................12

Laboratórios Práticos ............................................................................................................................14

Lab 2.2 Logando no Roteador e Obtendo Help................................................................................................................. 14

Lab 2.3 Salvando a configuração do Roteador.................................................................................................................. 15

Lab 2.4 Configurando as senhas........................................................................................................................................ 15

Lab 2.5 Configurando o Hostname, Descrições e Endereço do Host............................................................................... 16

3 - CONFIGURAÇÃO E GERENCIAMENTO...........................................................................................................1

3.1 Objetivos............................................................................................................................................1

3.2 Cisco Discovery Protocol..................................................................................................................2

Vendo detalhes dos outros equipamentos........................................................................................................................... 4

Verificando o tráfego gerado com o CDP............................................................................................................................. 4

Sumário das características do CDP.................................................................................................................................... 5

3.3 Comandos de Resolução de Problemas na Rede .........................................................................6

Telnet .................................................................................................................................................................................... 6

Dica 1 – Se você sabe o nome do host, mas não sabe o endereço IP............................................................................... 7

Dica 2 – Se você está usando uma rede com filtros e não consegue fazer o Telnet pois ele pega o endereço da interface serial que

está filtrada e não o da Ethernet que está liberada, você pode escolher de que interface você quer partir o telnet.......... 7

Page 5: Introdução a-redes-cisco

Página 1-5

Dica 3 – Se livrando do Translating ..... ................................................................................................................................ 7

Dica 4 – Abrindo e fechando múltiplas sessões................................................................................................................... 8

3.4 Sumário do Telnet ............................................................................................................................ 8

3.5 Ping ................................................................................................................................................... 9

Ping Normal .......................................................................................................................................................................... 9

Ping Extendido....................................................................................................................................................................10

Traceroute...........................................................................................................................................................................11

Traceroute Estendido..........................................................................................................................................................11

3.6 Gerenciamento do Roteador .........................................................................................................12

Seqüência de Startup .........................................................................................................................................................12

O comando BOOT..............................................................................................................................................................14

3.7 Configurações de Inicialização e de Execução (Startup e Running) ..........................................15

Usando um servidor TFTP..................................................................................................................................................16

Salvando a configuração de um roteador para um servidor TFTP....................................................................................16

Restaurando uma configuração de um roteador de um servidor TFTP............................................................................17

Salvando o IOS para um servidor TFTP ............................................................................................................................17

Restaurando o IOS ou fazendo um Upgrade.....................................................................................................................17

Exercícios de Revisão..........................................................................................................................18

LAB 3.1 Recuperando a senha perdida de um roteador....................................................................20

LAB 3.2 Backup e Restore do IOS e da Configuração ......................................................................21

4 - LAN DESIGN................................................................................................................................................ 1

4.1 Introdução ......................................................................................................................................... 1

4.2 Objetivos ........................................................................................................................................... 1

4.3 Conceitos de LAN............................................................................................................................. 1

Operação em Full-Duplex e Half-Duplex.............................................................................................................................. 3

4.4 Endereçamento de LANs................................................................................................................. 4

4.5 Quadros de uma rede LAN (Framing)............................................................................................. 6

Campo tipo de protocolo nos cabeçalhos de LAN............................................................................................................... 7

4.6 Recursos e benefícios do Fast Ethernet e Gigabit Ethernet.......................................................... 8

Page 6: Introdução a-redes-cisco

Página 1-6

Recomendações e limitações de distância do Fast Ethernet .............................................................................................. 9

4.7 Gigabit Ethernet ................................................................................................................................9

Especificações do Gigabit Ethernet em Fibra (Cisco).......................................................................................................... 9

Gigabit Ethernet em par trançado....................................................................................................................................... 10

4.8 Conceitos de Bridging e Switching e Spanning Tree ..................................................................11

Transparent Bridging .......................................................................................................................................................... 11

Características do comportamento de uma bridge transparente:...................................................................................... 12

4.9 Switching .........................................................................................................................................13

Exemplo de Switching: ....................................................................................................................................................... 14

Exemplo de Domínio de Colisão: ....................................................................................................................................... 15

Exemplo de Domínio de Broadcast:................................................................................................................................... 15

4.10 Segmentação de redes ................................................................................................................16

4.11 Problemas de congestionamento em redes locais.....................................................................17

4.12 Exercícios Teóricos: .....................................................................................................................18

LAB 4.1 Segmentação de redes..........................................................................................................20

Lab 4.2 Segmentação de Redes .........................................................................................................21

5 - SWITCHS CISCO ..........................................................................................................................................1

5-1 Introdução .........................................................................................................................................1

5-2 Objetivos ...........................................................................................................................................2

5-3 Modelo Hierárquico da CISCO........................................................................................................2

Camada do Núcleo (Core Layer) ......................................................................................................................................... 3

A Camada de Distribuição (Distribution Layer) .................................................................................................................... 4

A Camada de Acesso (Access Layer) ................................................................................................................................. 5

Métodos de Switching........................................................................................................................................................... 6

5.4 Dificuldades enfrentadas em redes com Switches.........................................................................8

Broadcast Storms ................................................................................................................................................................. 8

Múltiplas cópias de um Frame.............................................................................................................................................. 9

5.5 O Protocolo Spanning-Tree (STP).................................................................................................12

Como Opera o Spanning-Tree........................................................................................................................................... 13

Page 7: Introdução a-redes-cisco

Página 1-7

Selecionando a Ponte Raiz (Root Bridge)..........................................................................................................................14

Selecionando a Designated Port .......................................................................................................................................15

Estado das Portas...............................................................................................................................................................16

5.6 Convergência..................................................................................................................................17

STP-Timers.........................................................................................................................................................................17

Exemplo do protocolo STP.................................................................................................................................................18

5.7 Exercícios Téoricos ........................................................................................................................19

5.8 Exercício Prático:............................................................................................................................21

6 - VLANS ...................................................................................................................................................... 1

6.1 Objetivos ........................................................................................................................................... 1

6.2 Introdução - O que é uma Virtual LAN ............................................................................................ 2

Controle de Broadcast .......................................................................................................................................................... 5

Segurança............................................................................................................................................................................. 6

Flexibilidade e Escalabilidade............................................................................................................................................... 6

6.3 Membros de uma VLAN................................................................................................................... 7

Transparência das VLANs.................................................................................................................................................... 7

Técnicas para se colocar membros em uma VLAN ............................................................................................................ 7

VLANs Estáticas ................................................................................................................................................................... 8

VLANs Dinâmicas................................................................................................................................................................. 8

6.4 Identificando VLANs......................................................................................................................... 9

Access links........................................................................................................................................................................... 9

Trunk links...........................................................................................................................................................................10

Frame Tagging....................................................................................................................................................................10

Métodos de Identificação de VLAN....................................................................................................................................10

Configurando as VLANS.....................................................................................................................................................11

6.5 Trunking ..........................................................................................................................................12

Configurando o Trunking ....................................................................................................................................................13

VLAN Trunking Protocol .....................................................................................................................................................14

Criando um domínio VTP ...................................................................................................................................................14

Page 8: Introdução a-redes-cisco

Página 1-8

Modos do VTP.................................................................................................................................................................... 14

Como o VTP funciona......................................................................................................................................................... 15

VTP Pruning........................................................................................................................................................................ 15

6.6 Roteamento entre VLANs ..............................................................................................................16

6.7 Exercícios de Revisão ....................................................................................................................17

7 – CONFIGURANDO UM CATALYST 1900 ........................................................................................................1

7.1 Introdução .........................................................................................................................................1

7.2 Características do Catalyst 1900.....................................................................................................2

7.3 Comandos do IOS............................................................................................................................3

Configurando Senhas........................................................................................................................................................... 3

Configurando Hostname....................................................................................................................................................... 4

7.4 Configurando Informações IP ..........................................................................................................5

7.5 - Configurando as Interfaces no Switch...........................................................................................7

7.6 Configurando o Modo de Operação de uma Porta ........................................................................8

7.7 Verificando a Conectividade IP........................................................................................................9

Apagando as Configurações do Switch ............................................................................................................................... 9

7.8 Configurando a Tabela de Endereços MAC .................................................................................10

7.9 Gerenciando a Tabela de Endereços MAC ..................................................................................11

7.10 Configurando Segurança na Porta..............................................................................................12

7.11 Mostrando as Informações Básicas do Switch ...........................................................................13

7.12 Modificando o Método de Switching............................................................................................14

7.13 Configurando VLANs....................................................................................................................15

7.14 Criando VLANs.............................................................................................................................16

7.15 Visualizando VLANs.....................................................................................................................16

7.16 Associando uma porta a VLAN....................................................................................................17

7.17 Configurando Trunk Ports ............................................................................................................18

Limpando uma VLAN de Trunks Links............................................................................................................................... 19

Verificando Trunk Links ...................................................................................................................................................... 19

7.18 Configurando VTP(VLAN Trunking Protocol) .............................................................................20

Page 9: Introdução a-redes-cisco

Página 1-9

VTP Pruning........................................................................................................................................................................21

7.19 Backup e Restore do Switch........................................................................................................22

7.20 Exercícios Teóricos ......................................................................................................................23

Laboratório 7.1 Configuração básica do TCP/IP no Switch...............................................................25

Laboratório 7.2 Configurando uma porta do Switch para Half-Duplex para acomodar um HUB....25

Laboratório 7.3 Criando VLANs...........................................................................................................26

Laboratório 7.4 Exportando às VLANs com VTP. ..............................................................................26

Laboratório 7.5 Para que as VLANS de um Switch possam se comunicar com outro Switch não basta o VTP habilitado. É preciso criar os TRUNKS entre os Switches. Vamos fazê-lo agora. ...........................27

Laboratório 7.6 Agora que o Trunk e o VTP estão configurados, configure as VLANs no switch 1900B. 27

Lab 7.7 Colocando o roteador para rotear as VLANs ........................................................................28

8 - VISÃO GERAL DOS ROTEADORES CISCO.................................................................................................... 1

8.1 O que é um roteador? ...................................................................................................................... 1

8.2 Características dos Roteadores ...................................................................................................... 3

8.3 Tipos de Roteadores ........................................................................................................................ 4

Escritórios de pequeno porte................................................................................................................................................ 4

Escritórios Tradicionais ......................................................................................................................................................... 7

Escritórios de Grande Porte................................................................................................................................................10

8.4 Selecionando um roteador Cisco ..................................................................................................14

LAB 8.1..................................................................................................................................................15

9 - ROTEAMENTO IP......................................................................................................................................... 1

9.1 Objetivos ........................................................................................................................................... 1

9.2 Roteamento IP.................................................................................................................................. 2

9.3 Protocolos de roteamento dinâmico................................................................................................ 3

9.4 Protocolos de roteamento por vetor de distância ........................................................................... 4

9.5 Roteamento Dinâmico com RIP....................................................................................................10

9.6 Comandos usados para a configuração do RIP ..........................................................................................................11

9.7 Configuração do RIP.....................................................................................................................................................12

9.8 RIP versão 1 ...................................................................................................................................13

9.9 RIP Versão 2...................................................................................................................................14

Page 10: Introdução a-redes-cisco

Página 1-10

Exemplo de configuração do RIP versão 2........................................................................................................................ 15

9.10 Roteamento Dinâmico com IGRP ...............................................................................................16

Sistemas Autônomos.......................................................................................................................................................... 17

Características que dão Estabilidade ao IGRP................................................................................................................. 18

Métrica usada pelo IGRP.................................................................................................................................................... 19

Métrica padrão do IGRP..................................................................................................................................................... 20

Contadores IGRP ............................................................................................................................................................... 21

Tipos de Rotas.................................................................................................................................................................... 22

Principais comandos........................................................................................................................................................... 23

Configuração do IGRP........................................................................................................................................................ 29

9.11 Roteamento Estático ....................................................................................................................30

Rotas Estáticas ................................................................................................................................................................... 31

Rota padrão (Default) ......................................................................................................................................................... 32

Distância Administrativa...................................................................................................................................................... 33

9.12 Exercícios:.....................................................................................................................................34

LAB 9.1 ..................................................................................................................................................37

10 ROTEAMENTO IPX ......................................................................................................................................1

10.1 Objetivos do Capítulo .....................................................................................................................1

10.2 Introdução aos protocolos IPX.......................................................................................................1

10.3 IPX,SPX,SAP,NCP e NetBIOS......................................................................................................2

10.4 SPX..................................................................................................................................................3

10.5 SAP..................................................................................................................................................5

10.6 NCP.................................................................................................................................................8

10.7 NetBIOS ..........................................................................................................................................9

10.8 Roteamento IPX com EIGRP ......................................................................................................11

10.9 Roteamento IPX com NLSP ........................................................................................................12

10.10 Endereços IPX............................................................................................................................13

10.11 Encapsulamentos do IPX...........................................................................................................14

10.12 Exercícios Teóricos: ...................................................................................................................15

Page 11: Introdução a-redes-cisco

Página 1-11

LAB 1 0.1...............................................................................................................................................18

11 - LISTAS DE CONTROLE DE ACESSO ........................................................................................................... 1

11.1 Objetivos ......................................................................................................................................... 1

11.2 Introdução ....................................................................................................................................... 2

11.3 Intervalos associados as listas de controle de acesso................................................................. 3

11.4 Características das Listas de Acesso ........................................................................................... 4

11.5 Listas de acesso IP ........................................................................................................................ 5

11.6 Exemplo: ......................................................................................................................................... 6

11.7 Continuação do Exemplo:.............................................................................................................. 7

11.8 Lista de Acesso Extendida............................................................................................................. 8

Filtros ICMP........................................................................................................................................................................... 8

Filtros TCP e UDP................................................................................................................................................................. 8

Filtros IPX.............................................................................................................................................................................. 9

11.9 Exemplos ......................................................................................................................................10

Exibindo as listas de acesso...............................................................................................................................................11

Comandos Adicionais .........................................................................................................................................................13

Exemplo de Filtro IPX .........................................................................................................................................................14

11.10 Configurando uma interface de Tunnel.....................................................................................15

Vantagens do Tunelamento ...............................................................................................................................................16

Lista de tarefas de configuração de tunel IP ......................................................................................................................16

Lab 11.1 Configuração das listas de controle de acesso e tunnel IPIP ............................................18

11.11 Exercícios Teóricos....................................................................................................................22

12 PROTOCOLOS DE WAN.............................................................................................................................. 1

12.1 Introdução ....................................................................................................................................... 1

12.2 Tipos de Conexão .......................................................................................................................... 2

12.3 Suporte de WAN............................................................................................................................. 3

12.4 Linhas dedicadas – Comparando HDLC, PPP e LAPB............................................................... 4

Recursos do PPP LCP ......................................................................................................................................................... 8

12.5 Padrões de cabeamento de WAN................................................................................................. 9

Page 12: Introdução a-redes-cisco

Página 1-12

LAB 12.1 Configurando e testando uma conexão HDLC...................................................................10

LAB 12.2 Configurando o HDLC..........................................................................................................11

12.6 Frame Relay..................................................................................................................................12

Recursos e terminologia do Frame-Relay.......................................................................................................................... 12

PVC..................................................................................................................................................................................... 14

SVC..................................................................................................................................................................................... 14

CIR...................................................................................................................................................................................... 15

LMI e tipos de encapsulamento.......................................................................................................................................... 16

FECN .................................................................................................................................................................................. 18

BECN.................................................................................................................................................................................. 18

DE ....................................................................................................................................................................................... 19

Sinalização Frame-Relay.................................................................................................................................................... 20

12.7 Endereçamento das DLCIs e Switching de Frame-Relay .........................................................21

12.8 Preocupações com os protocolos da camada 3 no Frame-Relay.............................................22

Escolha para endereços da camada 3 em interfaces Frame-Relay.................................................................................. 22

12.9 O Frame-Relay em uma rede NBMA..........................................................................................24

Split Horizon........................................................................................................................................................................ 24

12.10 Configuração do Frame-Relay...................................................................................................26

Inverse ARP........................................................................................................................................................................ 26

Mapeamentos Estáticos em Frame-Relay........................................................................................................................ 27

12.11 Comandos utilizados na configuração do Frame-Relay ..........................................................28

Lab 12.3 - Configurando o Frame-Relay.............................................................................................30

12.13 ISDN Protocolos e Projeto .........................................................................................................32

Canais ISDN ....................................................................................................................................................................... 32

Protocolos ISDN ................................................................................................................................................................. 33

Grupos de funções e pontos de referência ISDN .............................................................................................................. 34

Uso Típico para o ISDN...................................................................................................................................................... 35

Autenticação PAP e CHAP................................................................................................................................................. 36

Multilink PPP....................................................................................................................................................................... 36

Page 13: Introdução a-redes-cisco

Página 1-13

Discagem sob demanda e ISDN........................................................................................................................................36

Lab 12.4 Configurando ISDN no simulador ........................................................................................41

12.14 Exercícios de Revisão................................................................................................................45

Page 14: Introdução a-redes-cisco

Página 1-14

1111 ---- RRRREVISÃO DO EVISÃO DO EVISÃO DO EVISÃO DO MMMMODELO ODELO ODELO ODELO OSIOSIOSIOSI

1.1 INTRODUÇÃO

Com a introdução das redes, apenas computadores de um mesmo fabricante conseguiam comunicar-se entre si. O modelo de referência OSI (RM-OSI) foi criado pela ISO (International Standards Organization) em 1977 com o objetivo de padronizar internacionalmente a forma com que os fabricantes de software/hardware desenvolvem seus produtos. Seguindo essa padronização, quebraram-se as barreiras envolvidas no processo de comunicação. Desta forma foi possível à interoperabilidade entre os dispositivos de rede de fabricantes diferentes.

O modelo OSI descreve como os dados são enviados através do meio físico e processados por outros computadores na rede. O modelo OSI foi desenvolvido com dois objetivos principais:

� Acelerar o desenvolvimento de futuras tecnologias de rede.

� Ajudar explicar tecnologias existentes e protocolos de comunicação de dados.

O modelo OSI segue o princípio de “Dividir e Conquistar” para facilitar o processo de comunicação. Dividir tarefas maiores em menores facilita a gerenciabilidade. O modelo OSI está dividido em camadas conforme ilustração (Figura 1)

Figura 1 – Camadas do Modelo OSI

Capítulo

1

Page 15: Introdução a-redes-cisco

Página 1-15

A Figura 2 mostra o processo de comunicação em camadas entre dois hosts. Cada camada tem funções específicas para que o objetivo maior possa ser alcançado.

Figura 2 – Processo de Comunicação em Camadas

Podem-se citar algumas vantagens em se ter um modelo em camadas:

� Esclarecer as funções gerais de cada camada sem entrar em detalhes.

� Dividir a complexidade de uma rede em subcamadas mais gerenciáveis.

� Usar interfaces padronizadas para facilitar a interoperabilidade.

� Os Desenvolvedores podem trocar as características de uma camada sem alterar todo o código.

� Permite especialização, o que também ajuda o progresso da indústria tecnológica.

� Facilita a resolução de problemas.

Page 16: Introdução a-redes-cisco

Página 1-16

1.2 CONCEITOS E TERMINOLOGIA

SERVIÇOS DE CONEXÃO

São encontrados em várias camadas do modelo OSI. Os Serviços de Conexão podem ser caracterizados por:

Orientado a conexão (connection oriented)

Significa que algumas mensagens devem ser trocadas entre os hosts envolvidos na comunicação antes de efetivamente trocar os dados. São usados números de seqüência e confirmações para manter um registro de todas as mensagens enviadas e recebidas e requisitar a retransmissão de um pacote perdido. Os protocolos orientados a conexão podem ainda usar um sistema de janelas para controlar o fluxo dos dados e permitir que um único pacote de confirmação para vários pacotes transmitidos. Os protocolos orientados a conexão normalmente fornecem três serviços, controle de fluxo, controle de erros com retransmissão e controle de seqüência.

Sem conexão (connectionless)

Os protocolos sem conexão normalmente não oferecem um ou mais serviços como controle de fluxo, controle de seqüência e controle de erros. Muitas vezes são capazes de detectar um erro, mas raras vezes são capazes de corrigi-los. Apesar disto são muito usados em redes de computadores. Quando se usa um protocolo sem conexão, e desta forma não confiável, a responsabilidade pelos outros serviços está sendo delegada a camadas superiores. É o caso das transmissões usando o TFTP que usa o protocolo UDP que é sem conexão. O UDP não retransmite pacotes com problemas, entretanto o próprio protocolo TFTP da camada de aplicação é responsável por pedir retransmissões caso algo não ocorra como esperado.

Como regra geral você pode imaginar que se usam protocolos com conexão em transmissões muito suscetíveis à falhas onde, tratar o erro o mais rápido possível é vantajoso. Na medida em que as conexões são confiáveis (Fibra Ótica, por exemplo) é vantagem usar protocolos sem conexão e deixar para a aplicação corrigir algum erro caso ocorra, pois estes não serão freqüentes.

Comunicação Fim-a-Fim (End-to-End)

Um protocolo de uma determinada camada de um host se comunica com o mesmo protocolo da mesma camada do outro host que está envolvido no processo de comunicação. A comunicação ocorre usando cabeçalhos e as camadas inferiores de cada pilha de protocolos. Diz-se que uma dada camada do modelo OSI fornece serviços para camadas acima e usa serviços de camadas abaixo. Por exemplo, a camada de rede em um roteador olha pelo endereço da camada de rede do destino no cabeçalho de rede e determina a direção que deve tomar para o pacote alcançar o destino. A camada de rede encontra o endereço de hardware do próximo roteador na Tabela de Informações de Roteamento. A Figura 3 ilustra o modelo de comunicação Fim–a-Fim das camadas.

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Figura 3 – Comunicação Peer-to-Peer usando cabeçalhos

A camada de rede passará essas informações para a camada Data Link como parâmetros. A camada Data Link usará então essas informações para ajudar a construir seu cabeçalho. Esse cabeçalho será verificado pelo processo da camada Data Link no próximo nó.

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1.3 CATEGORIAS FUNCIONAIS DAS CAMADAS

Como mostra a figura4, as camadas do modelo OSI são agrupadas em categorias funcionais.

Figura 4 – Categorias Funcionais das Camadas

� Comunicação Física (Camadas 1 e 2): Essas camadas fornecem a conexão física à rede

� Comunicação End-to-End (Camadas 3 e 4): Essas camadas são responsáveis em ter certeza que os dados são transportados confiavelmente independente do meio físico

� Serviços (Camadas 5, 6 e 7): Essas camadas fornecem serviços de rede para o usuário. Esses serviços incluem e-mail, serviços de impressão e arquivos, emulação, etc

1.4 VISÃO GERAL DO MODELO OSI

Segue abaixo uma figura (Figura5) ilustrando as 7 camadas.

Figura 5 – Visão Geral do Modelo OSI

Segue então uma descrição mais detalhada de cada uma das sete camadas e suas principais funções.

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CAMADA FÍSICA

Essa camada trata da transmissão de bits através de um meio de comunicação. Basicamente essa camada tem duas responsabilidades: enviar e receber bits em valores de 0´s ou 1´s. A camada física se comunica diretamente com os vários tipos de meios de comunicação atuais. Diferentes tipos de meio físico representam esses valores de 0´s ou 1´s de diferentes maneiras. Alguns utilizam tons de áudio, enquanto outros utilizam transições de estado – alterações na voltagem de alto para baixo e baixo para alto. Protocolos específicos são necessários para cada tipo de media para descrever como os dados serão codificados no meio físico.

Segue algumas padronizações da camada física para as interfaces de comunicação:

� EIA/TIA-232

� EIA/TIA-449

� V.24

� V.35

� X.21

� G.703

� EIA-530

� High-Speed Serial Interface (HSSI)

Estão definidas na Camada Física as seguintes características:

Meio Físico e Topologia

O tipo do meio físico está associado com a topologia física. A topologia física representa o layout físico de como os dispositivos de networking estão conectados. Por exemplo: o cabo coaxial é tipicamente utilizado em uma topologia de barramento, enquanto que par trançado numa topologia física de estrela.

Sinalização

Digital ou Analógica

Sincronização de Bits

Pode ser Assíncrona ou Síncrona. Com assíncrona, os clocks são independentes e na síncrona, os clocks são sincronizados. Baseband ou Broadband: Baseband implica em um único canal no meio físico. Pode ser digital ou analógico. As maiorias das redes utilizam sinalização Baseband. Sinalização Broadband é uma sinalização com vários canais. Cada canal está definido por uma faixa de freqüência.

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Especificações Mecânicas e Elétricas

Especificações elétricas como níveis de voltagem, taxas de transmissão e distância são tratadas na camada física. Especificações mecânicas como tamanho e forma dos conectores, pinos e cabos são também definidos na camada física.

CAMADA DATA LINK OU ENLACE DE DADOS

A principal tarefa dessa camada é transformar um canal de transmissão de dados em uma linha que pareça livre de erros de transmissão não detectados na camada de rede. Para isso, essa camada faz com que o emissor divida os dados de entrada em frames (quadros), transmita-o seqüencialmente e processe os frames de reconhecimento pelo receptor.

A camada física apenas aceita ou transmite um fluxo de bits sem qualquer preocupação em relação ao significado ou à estrutura. É de responsabilidade da camada de enlace criar e reconhecer os limites do quadro. Para isso, são incluídos padrões de bit especiais no início e no fim do quadro. Se esses padrões de bit puderem ocorrer acidentalmente nos dados, cuidados especiais são necessários para garantir que os padrões não sejam interpretados incorretamente como delimitadores do quadro.

Caso o frame seja destruído por um ruído, a camada de enlace da máquina de origem deverá retransmitir o frame. Várias transmissões do mesmo frame criam a possibilidade de existirem frames repetidos. Um frame repetido poderia ser enviado caso o frame de reconhecimento enviado pelo receptor ao transmissor fosse perdido. È de responsabilidade dessa camada resolver os problemas causados pelos frames repetidos, perdidos ou danificados.

Outra função da camada de enlace é a de impedir que um transmissor rápido seja dominado por um receptor de dados muito lento. Deve ser empregado algum mecanismo de controle de tráfego para permitir que o transmissor saiba o espaço de buffer disponível no receptor.

A camada de enlace formata a mensagem em frames de dados e adiciona um cabeçalho contendo o endereço de origem e o endereço de destino.

A camada de Enlace está dividida em duas subcamadas: LLC (Logical Link Control) e MAC (Media Access Control).

LLC – Logical Link Control

A subcamada LLC fornece aos ambientes que precisam de serviços orientados a conexão ou sem conexão para a camada data link

MAC – Media Access Control

Fornece acesso ao meio físico de uma maneira ordenada. É de responsabilidade dessa subcamada a montagem dos frames. Essa subcamada constrói frames através dos 0´s e 1’s que recebe da camada física que chega através do meio físico. Primeiro é checado o CRC para verificar se não tem erros de transmissão. Em seguida é verificado o endereço de hardware (MAC) para saber se esse endereço corresponde ou não a esse host. Se sim, a subcamada LLC envia os dados para protocolos de camadas superiores. Essa subcamada também aceitará um frame se o endereço de destino é um broadcast ou multicast.

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Essa subcamada também é responsável em acessar o meio físico para poder transmitir. Alguns tipos de controle de acesso ao meio físico são:

Contenção

Cada host tenta transmitir quando tem dados para transmitir. Uma característica nesse tipo de acesso ao meio é a ocorrência de colisões. Ex: redes Ethernet

Token Passing

Cada host trasmite apenas quando recebe um tipo especial de frame ou token. Não existe o conceito de colisão. Ex: redes Token Ring, FDDI

Polling

O computador central (primário) pergunta aos hosts (secundários) se têm algo a transmitir. Os hosts (secundários) não podem transmitir até que recebam permissão do host primário. Ex: Mainframes.

Exemplos de Protocolos LAN e WAN da Camada de Enlace:

X.25; PPP; ISDN; Frame Relay; HDLC; SDLC; Ethernet; Fast-Ethernet

Principais responsabilidades e características da Camada Data Link

Entrega final via endereço físico

Na rede de destino, os dados são entregues ao endereço físico (host) que está contido no cabeçalho Data Link

Acesso ao meio físico e Topologia Lógica

Cada método de controle de acesso ao meio físico está associado com a Topologia Lógica. Por exemplo, contenção implica num barramento e Token Passing define um Anel Lógico.

Sincronização de Frames

Determina onde cada frame inicia e termina.

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A Figura 6 mostra o cabeçalho Data Link de um pacote capturado na rede através de um analisador de protocolos. O objetivo dessa figura é mostrar que o cabeçalho Data Link contém as informações de endereço MAC de origem e endereço MAC de destino, além de outros campos.

Figura 6 – Exemplo de Cabeçalho Data Link

CAMADA REDE

A camada de rede determinada como um pacote num host chega ao seu destino. É o software da camada de rede (Ex: IP) determina qual a melhor rota que um pacote deve seguir para alcançar o seu destino. As rotas podem se basear em tabelas estáticas e que raramente são alteradas ou também podem ser dinâmicas, sendo determinadas para cada pacote, a fim de refletir a carga atual da rede. Se existirem muitos pacotes num determinado caminho tem-se como conseqüência um congestionamento. O controle desse congestionamento também pertence à camada de rede.

Quando um pacote atravessa de uma rede para outra, podem surgir muitos problemas durante essa viagem. O endereçamento utilizado pelas redes pode ser diferente. Talvez a segunda rede não aceite o pacote devido ao seu tamanho. Os protocolos podem ser diferentes. É na camada de rede que esses problemas são resolvidos, permitindo que redes heterogêneas sejam interconectadas (Ex: Ethernet com Token Ring).

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TÓPICOS DA CAMADA DE REDE

Roteamento via Endereço Lógico

Essa é a principal função da camada de rede. Fazer com que os pacotes alcancem seus destinos utilizando os endereços lógicos incorporados ao cabeçalho de rede do pacote.

Exemplos de protocolos roteáveis : IP, IPX, Apple Talk. A Figura 7 mostra o cabeçalho de rede de um pacote IP com os seus campos.

Figura 7 – Exemplo de Cabeçalho de Rede

Criação e manutenção da tabela de roteamento

Utilizado para o host saber qual o próximo caminho que um pacote deve seguir para chegar ao seu destino.

Fragmentação e remontagem

Isso ocorre quando um pacote irá atravessar uma rede em que o tamanho máximo do pacote (MTU) é inferior ao da rede de origem. Nesse caso, o pacote é fragmentado em tamanhos menores para que possa trafegar por redes com MTU menores. Os pedaços do pacote original são remontados conforme o pacote original assim que alcançarem uma rede com MTU maior

Os protocolos de rede são normalmente sem conexão e não confiáveis

CAMADA TRANSPORTE

A conexão é responsável pelo fluxo de transferência de dados tais como: confiabilidade da conexão, detecção de erros, recuperação e controle de fluxo. Em adição, esta camada é responsável em entregar pacotes da camada de rede para as camadas superiores do modelo OSI.

Se pensarmos que a camada de rede é responsável pela entrega de pacotes de um host para outro, a camada de transporte é responsável pela identificação das conversações entre os dois hosts. A Figura 8 abaixo ilustra bem como a camada de transporte mantém as conversações entre os diferentes aplicativos separados.

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Serviços requisitados Serviços no Host

Telnet -------------------------------------------------------- Telnet

FTP -------------------------------------------------------- FTP

HTTP -------------------------------------------------------- HTTP

SMTP -------------------------------------------------------- SMTP

Figura 8 – Sessões da Camada de Transporte com aplicativos distintos

Duas variantes de protocolos da camada de transporte são usados. A primeira fornece confiabilidade e serviço orientado a conexão enquanto o segundo método é a entrega pelo melhor esforço. A diferença entre esses dois protocolos dita o paradigma no qual eles operam. Quando usando TCP/IP, os dois diferentes protocolos são TCP e UDP. O pacote IP contém um número que o host destino identifica se o pacote contém uma mensagem TCP ou uma mensagem UDP. O valor de TCP é 6 e UDP é 17. Existem muitos outros (~130), mas esses dois são os comumente usados para transportar mensagens de um host para outro.

CAMADA SESSÃO

A camada de sessão estabelece, gerencia e termina a sessão entre os aplicativos. Essencialmente, a camada de sessão coordena requisições e respostas de serviços que ocorrem quando aplicativos se comunicam entre diferentes hosts.

A camada de sessão é responsável por fornecer funções tais como Serviços de Diretório e Direitos de Acesso. As regras da camada de sessão foram definidas no modelo OSI, mas suas funções não são tão críticas como as camadas inferiores para todas as redes. Até recentemente, a camada de sessão tinha sido ignorada ou pelo menos não era vista como absolutamente necessária nas redes de dados. Funcionalidades da camada de sessão eram vistas como responsabilidades do host e não como uma função da rede. Como as redes se tornaram maiores e mais seguras, funções como serviços de diretório e direitos de acesso se tornaram mais necessárias.

Seguem alguns exemplos de protocolos da camada de sessão:

� Network File System (NFS) – Sistema de Arquivos distribuído desenvolvido pela Sun Microsystems

� Structured Query Language (SQL) – Linguagem de Banco de Dados desenvolvida pela IBM

� Apple Talk Session Protocol (ASP) – Estabelece e mantém sessões entre um cliente Apple Talk e um servidor.

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A camada de sessão também faz uma manipulação de erros que não podem ser manipulados nas camadas inferiores e também manipula erros de camadas superiores tal como “A impressora está sem papel”. Ambos os erros, envolvem a apresentação do mesmo para o usuário final.

A camada de sessão também faz o Controle de Diálogo que seleciona se a sessão será Half ou Full Duplex.

CAMADA APRESENTAÇÃO

A camada de apresentação fornece conversão e formatação de código. Formatação de código assegura que os aplicativos têm informações significativas para processar. Se necessário, a camada de apresentação traduz entre os vários formatos de representação dos dados.

A camada de apresentação não se preocupa somente com a formatação e representação dos dados, mas também com a estrutura dos dados usado pelos programas, ou seja, a camada de apresentação negocia a sintaxe de transferência de dados para a camada de aplicação. Por exemplo, a camada de apresentação é responsável pela conversão de sintaxe entre sistemas que têm diferentes representações de caracteres e textos, tal como EBCDIC e ASCII.

Funções da camada de apresentação também incluem criptografia de dados. Através de chaves, os dados podem ser transmitidos de maneira segura.

Outros padrões da camada de Apresentação são referentes a apresentação de imagens visuais e gráficos. PICT é um formato de figura usado para transferir gráficos QuickDraw entre Macintosh ou programas Powerpc. Tagged Image File Format (TIFF) é um formato de gráfico padrão para alta resolução. Padrão JPEG vem de Joint Photographic Experts Group.

Para sons e cinemas, padrões da camada de apresentação incluem Musical Instrument Digital Interface (MIDI) para música digitalizada e MPEG vídeo. QuickTime manipula áudio e vídeo para programas Macintosh e Powerpc.

CAMADA APLICAÇÃO

A camada de aplicação representa os serviços de rede. São as aplicações que os usuários utilizam.

Os aplicativos muitas vezes precisam apenas dos recursos de desktop. Nesse caso, esses tipos de aplicativos não são considerados como aplicativos da camada de aplicação.

O exemplo é o de um editor de textos que através dele criamos documentos e gravamos no disco local ou em rede. Mesmo gravando num servidor remoto, o editor de textos não está na camada de aplicação, mas sim o serviço que permite acessar o sistema de arquivos do servidor remoto para gravar o documento.

São exemplos de serviços da Camada de Aplicação:

� Correio Eletrônico

� Transferência de Arquivos

� Acesso Remoto

� Processo Cliente/Servidor

� Gerenciamento de Rede

� WWW

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1.5 EXERCÍCIOS DE REVISÃO

1 – Escolhas as frases que descrevem características de serviços de rede Fim à Fim (Escolha todas que se aplicam).

A. A entrega dos segmentos confirmados (acknowleged) de volta ao emissor após sua recepção;

B. Segmentos não confirmados serão descartados;

C. Os segmentos são colocados de volta na ordem na medida em chegam ao destino;

D. O fluxo de dados é gerenciado de forma a evitar congestionamentos, sobrecargas e perdas de quaisquer dados.

2 – Quais são padrões da Camada da Apresentação (Escolha todas que se aplicam)

A. MPEG e MIDI

B. NFS e SQL

C. ASCII e EBCDIC

D. PICT e JPEG

E. MAC e LLC

F. IP e ARP

3 – O que é verdade sobre a Camada de Rede ?

A. Ela é responsável por “bridging”;

B. Ela faz o roteamento de pacotes através de uma internetwork;

C. É responsável por conexões Fim à Fim;

D. É responsável pela regeneração do sinal digital;

E. Usa um protocolo orientado a conexão para encaminhar os datagramas.

4 – Quais são padrões da Camada da Sessão

A. MPEG e MIDI

B. NFS e SQL

C. ASCII e EBCDIC

D. PICT e JPEG

E. MAC e LLC

F. IP e ARP

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5 – O que é verdade sobre protocolos orientados a conexão e sem conexão? (Escolha duas)

A. Protocolos orientados a conexão somente trabalham na Camada de Transporte

B. Protocolos orientados a conexão somente trabalham na Camada de Rede

C. Protocolos não orientados a conexão somente trabalham na Camada de Transporte

D. Protocolos não orientados a conexão somente trabalham na Camada de Rede

E. Protocolos orientados a conexão usam controle de fluxo, Acnkowledgements e Windowing

F. Protocolos não orientados a conexão usam entrega de datagramas pelo melhor esforço.

6 – Qual o tamanho do Endereço MAC ?

A. 4 bits

B. 8 bits

C. 6 bits

D. 4 bytes

E. 6 bytes

F. 8 bytes

7 – O Endereço de Hardware é usado para? (Escolha duas)

A. Definir o protocolo da Camada de Rede

B. Definir o protocolo da Camada Data Link

C. Para identificar um único host numa internetwork

D. Para identificar um único host num segmento de rede

E. Para identificar uma interface de um roteador

8 – Qual dos seguintes protocolos combina com a Camada de Transporte?

A. TCP. Fornece controle de fluxo e checagem de erros

B. TCP. Fornece serviços orientados a conexão

C. UDP. Fornece serviços sem conexão

D. UDP. Fornece serviços orientados a conexão

E. IP. Fornece serviços sem conexão

F. IP. Fornece serviços orientados a conexão

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9 – O que é verdadeiro sobre uma sessão orientada a conexão?

A. Ela confia nas camadas inferiores para garantir à confiabilidade;

B. Dois caminhos são criados e reservados, os dados são enviados e recebidos seqüencialmente, ao fim da utilização os caminhos são desfeitos;

C. Um único caminho é criado e reservado, os dados são enviados e recebidos seqüencialmente, ao fim da utilização o caminho é desfeito;

D. Ela usa o controle de fluxo por confirmações;

E. Ela usa técnica de “Windowing” para enviar datagramas IP.

10 – Qual camada é responsável em determinar se existem recursos suficientes para que a comunicação ocorra?

A. Rede

B. Transporte

C. Sessão

D. Apresentação

E. Aplicação

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LAB 1.1 (OPCIONAL):

Utilizando um analisador de protocolos, capture alguns pacotes IP e visualize as informações de cabeçalho Data Link, Rede, Transporte e Aplicação.

Passos sugeridos:

1. Inicie a captura de pacotes através do analisador

2. Opções para captura

a. Acesse uma página web

b. Faça um FTP

c. Faça um Ping

d. Faça um Telnet

e. 2.4 – Outros

3. Visualize os pacotes através do analisador conforme figura abaixo

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2222 ---- OOOOPERAÇÃO PERAÇÃO PERAÇÃO PERAÇÃO BBBBÁSICA DO ÁSICA DO ÁSICA DO ÁSICA DO RRRROTEADOR OTEADOR OTEADOR OTEADOR CCCCISCO ISCO ISCO ISCO

2 .1 OBJETIVOS

� Usar o recurso de setup de um roteador Cisco

� Logar no roteador em ambos os modos usuário e privilegiado

� Encontrar comandos usando as facilidades de help

� Visão geral da documentação da Cisco.

� Navegando pela documentação do IOS.

� Usar comandos no roteador usando a edição de comandos

� Configurar as senhas do roteador, identificação e banners

� Configurar uma interface com um endereço IP e máscaras de subrede

� Copiar a configuração da NVRAM

INTERFACE DO USUÁRIO DO ROTEADOR

O IOS da cisco é o kernel do roteador da Cisco e da maior parte dos Switches. A Cisco criou o que eles chamam Cisco Fusion, que torna teoricamente possível que todos os equipamentos da Cisco rodem o IOS. O motivo pelo qual alguns não rodam, é que a Cisco adquiriu muitas companhias. Quase todos os roteadores da Cisco rodam o mesmo IOS, mas apenas metade dos Switches atualmente rodam o IOS.

Nesta seção nós daremos uma olhada na interface dos roteadores e switches principalmente na interface de linha de comando (CLI).

IOS dos roteadores da Cisco

O IOS foi criado para disponibilizar serviços de rede e habilitar aplicações de rede. O IOS roda na maioria dos roteadores Cisco e em alguns Switches Catalyst como o Catalyst 1900. O IOS é usado para fazer o seguinte em um hardware Cisco:

� Carregar os protocolos de rede e funções.

� Conectar tráfego de alta velocidade entre dispositivos.

� Adicionar segurança e controle de acesso e prevenir acesso não autorizado.

� Prover escalabilidade para facilitar o crescimento da rede e redundância.

� Fornecer confiabilidade na conexão dos recursos de rede.

Capítulo

2

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2 .2 CONECTANDO À UM ROTEADOR CISCO

Neste capítulo o ideal é que o estudante execute os comandos em conjunto com o instrutor, de forma a tornar a seção mais prática.

Você pode conectar inicialmente o roteador através da porta de console. Os cabos e o software são fornecidos junto com o roteador. Existem diferentes formas de se conectar, mas a primeira conexão é normalmente pela porta da console. Outra forma é usar a porta auxiliar, mas é necessário usar um modem. Outra forma de se conectar é através de Telnet, entretanto é preciso primeiro colocar um endereço no roteador.

Um roteador Cisco 2501 possui duas interfaces seriais e uma porta Ethernet AUI para conexão à 10 Mbps. O roteador 2501 tem uma porta de console e uma conexão auxiliar ambas com conectores Rj-45

SD

AUI SERIAL 0 SERIAL 1 CONSOLE AUX

CISCO 2501

Input: 100-240VACFreq: 50.60 HzCurrent: 1.2-0.6AWatts: 40W

Você pode conectar à porta console do roteador, use um emulador (Windows Hyper Terminal) configurado para 9600 bps, sem paridade com 1 stop bit.

2.3 INICIANDO O ROTEADOR

Quando você ligar pela primeira vez o roteador ele entrar em modo de teste POST (Power On Self test) , na medida em que ele passa você poderá ver a versão de ROM, IOS e que arquivo de flash está presente. Flash é uma memória não volátil que pode ser apagada. O IOS irá carregar da Flash e buscará a configuração a partir da NVRAM (Non Volatile RAM). Se não existir configuração ele entrará em modo de setup.

MODO DE SETUP

Você realmente tem duas opções quando usar o modo de setup: Basic Managment e Extended Setup. O basic managment ou gerenciamento básico dá a você apenas configuração suficiente para habilitar a conectividade no roteador. No modo estendido permite a você configurar alguns parâmetros globais, bem como parâmetros de configuração da interface.

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LAB 2.1 – CONFIGURAÇÃO DO ROTEADOR

LOGANDO NO ROTEADOR

Agora que você já passou pelo processo básico de configuração vamos começar iniciar a partir do prompt inicial.

Router> Router>enable Router#

Você agora vê router# o que significa que você está em modo privilegiado . Você pode sair do modo privilegiado usando disable.

Neste ponto você pode sair da console usando logout.

PROMPTS DA INTERFACE DE LINHA DE COMANDO DO IOS

É importante entender os prompts do IOS, pois eles mostram onde você se encontra.

Sempre verifique o prompt antes de fazer mudanças no router. Verifique sempre se você está no roteador certo. É comum apagar a configuração do roteador errado, trocar o endereço da interface errada com o roteador em produção e posso afirmar, não é nada agradável. Por isto verifique sempre o prompt.

Modo não privilegiado

Sampa>

Modo privilegiado

Sampa>enable Password: Sampa#

Modo de configuração

Sampa#config t Sampa(config)#

Modo de configuração de Interface

Para fazer mudanças em uma interface, você usa o comando de modo de configuração global.

Sampa(config)# interface serial 0

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Sampa(config-if)#

Se você quiser ver as interfaces disponíveis, você pode usar.

Sampa(config)#interface ? Async Async interface BVI Bridge-Group Virtual Interface Dialer Dialer interface Ethernet IEEE 802.3 Group-Async Async Group interface Lex Lex interface Loopback Loopback interface Null Null interface Port-channel Ethernet Channel of interfaces Serial Serial Tunnel Tunnel interface Virtual-Template Virtual Template interface Virtual-TokenRing Virtual TokenRing

SUBINTERFACES

Você pode criar subinterfaces o que é bastante útil no caso de roteamento de VLANs e configuração de múltiplos links Frame-Relay.

Sampa(config-if)#exit Sampa config)#in fast 0/0.? <0-4294967295> FastEthernet interface number

COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DAS LINHAS

As linhas de acesso, con0, aux0 e as vtys podem ser configuradas através do modo de linha

Sampa(config)#line ? <0-134> First Line number aux Auxiliary line console Primary terminal line tty Terminal controller vty Virtual terminal Sampa(config)#line vty 0 4 Sampa(config-line)#

Alguns comandos que podem ser usados são:

login para pedir uma senha de login ao usuário ou

no login para não pedir senha

exec-timeout 0 30 este comando seta a sessão para desligar com 30 segundos de inatividade

Outro comando excepcional é o logging synchronous que impedem as mensagens de sairem na tela e atrapalharem o que você está digitando.

COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO DE ROTEAMENTO

R-Sede#config Configuring from terminal, memory, or network [terminal]? Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.

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R-Sede(config)#router ospf 1000 R-Sede(config-router)#

2.4 CONFIGURAÇÃO DAS SENHAS DO ROTEADOR

Configurando as senhas do roteador

Enable secret secretíssimo

Enable Modo Privilegiado

Line vty 0 4

Login

Secreto

Vty passwordTelnet

Line aux 0

Login

Password secret

Auxiliary PasswordAuxiliar

Line Console 0

Login

Password segredo

Console PasswordConsole

ConfiguraçãoTipo de senhaAcesso de...

A primeira senha a passar é a senha do modo usuário que é um modo onde não é possível alterar as configurações, mas é possível fazer telnet e usar a maioria dos comandos show. Existêm basicamente três senhas, a da console, a da porta auxiliar e a de telnet. Note que o vty 0 4 quer dizer que as cinco conexões possíveis por telnet terão a mesma senha.

ENCRIPTANDO A SENHA

A senha de enable já é codificada por default como mostra a configuração abaixo.

Sampa#sh run ! enable secret 5 $1$HFP9$N1JufZVrFbdxXXh7gyhGX1 enable password senha ! line con 0 password senha

use o comando service password-encryption para codificar todas as senhas e não só as de enable

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2.5 NAVEGANDO PELA INTERFACE DO USUÁRIO

Várias referências estão disponíveis para auxílio do usuário. A documentação em CD vem junto com o roteador e está livremente disponível na WEB para qualquer um consultar. Alguns manuais básicos vêm junto com os equipamentos. Se vocÊ desejar os manuais avançados, você pode entrar em contato com a Cisco Press.

Existe ainda a ajuda On-Line na linhas de comando. Abaixo um resumo do que pode ser feito:

Help na linha de comando

Se um espaço é inserido antes do ponto de interrogação a CLI lista todos os próximos parâmetros.

Command parm1 ?

Se o usuário pressionar o TAB a interface irá preencher o comando ou não fará nada se houver mais de uma opção.

Command parm <tab>

Lista todos os parâmetros iniciando com parmCommand parm?

Uma lista de comandos que começa com Com.Com ?

Texto descrevendo todas as opções de primeiro parâmetro para o comando.

Command ?

Texto descrevendo como obter help.Help

Help para todos os comandos disponíveis no modo corrente.

?

A ajuda que você recebeO que você digita

O contexto no qual você pede Help é importante e também o Feature Set do IOS. Se você possui um IOS IP/IPX os comandos de IPX aparecem no Help. Se você possui um Feature Set IP sem o IPX os comandos IPX não estão disponíveis e não aparecem no Help.

Os comandos que você usa ficam disponíveis em um buffer. Por default ficam armazenados os últimos 10 comandos. Você pode alterar isto usando terminal history size x.

Você pode usar as setas para cima e para baixo para recuperar os comandos, de modo similar ao DOSKEY do DOS.

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2.6 UTILIZANDO A DOCUMENTAÇÃO ON-LINE OU EM CD DA CISCO

A documentação da Cisco vem em um CD com todos os roteadores da Cisco e é independente do roteador adquirido. Você pode consultar também toda a documentação no site www.cisco.com. Entretanto em alguns aspectos a divisão dos livros é um pouco confusa e é necessário algum tempo até que o usuário se familiarize com os manuais.

Existêm basicamente dois tipos de documentação. Os Configuration Guides que trazem como configurar o comando em que cenário o comando é utilizado e exemplos práticos de utilização, entretanto não traz os comandos totalmente detalhados. Já o Reference Guide é um guia de comandos, que traz detalhes de cada comando, mas não traz diagramas ou cenários de utilização.

Abaixo uma figura de como os manuais são organizados no IOS 12.0

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2.7 BANNERS

Você pode configurar um Banner em um roteador Cisco de tal forma que quando ou o usuário loga no roteador ou um administrador faz um telnet para o roteador, por exemplo, um texto dá a informação que você quer que ele tenha. Outro motivo para adicionar um banner é adicionar uma nota sobre as restrições de segurança impostas. Existem quatro tipos de banners disponíveis.

Sampa(config)#banner ? LINE c banner-text c, where 'c' is a delimiting character exec Set EXEC process creation banner incoming Set incoming terminal line banner login Set login banner motd Set Message of the Day banner

Sampa(config)#banner motd # Enter TEXT message. End with the character '#'. Se você não estiver autorizado à rede Sampa.com.br favor sair imediatamente#

O comando acima diz ao roteador para mostrar a mensagem acima quando o usuário se conectar ao roteador.

2.8 LEVANTANDO E DESATIVANDO UMA INTERFACE

Para desativar uma interface você pode usar o comando shutdown. Como abaixo

sampa(config)#in fast 0/0 sampa(config-if)#shut sampa(config-if)#exit sampa(config)#exit %SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console sampa#sh in fast 0/0 FastEthernet0/0 is down, line protocol is down Hardware is AmdFE, address is 00b0.6483.01c0 (bia 00b0.6483.01c0) MTU 1500 bytes, BW 100000 Kbit, DLY 100 usec, reliability 255/255, txload 1/255, rxload 1/255 Encapsulation ARPA, loopback not set Keepalive set (10 sec) Half-duplex, 10Mb/s, 100BaseTX/FX ARP type: ARPA, ARP Timeout 04:00:00 Last input 00:00:10, output 00:00:00, output hang never Last clearing of "show interface" counters never Queueing strategy: fifo Output queue 0/40, 0 drops; input queue 0/75, 0 drops 5 minute input rate 0 bits/sec, 0 packets/sec 5 minute output rate 1000 bits/sec, 0 packets/sec 2705 packets input, 463756 bytes Received 2704 broadcasts, 0 runts, 0 giants, 0 throttles 0 input errors, 0 CRC, 0 frame, 0 overrun, 0 ignored 0 watchdog, 0 multicast 0 input packets with dribble condition detected 7582 packets output, 1007598 bytes, 0 underruns 0 output errors, 0 collisions, 3 interface resets 0 babbles, 0 late collision, 0 deferred 0 lost carrier, 0 no carrier 0 output buffer failures, 0 output buffers swapped out

Para subir a interface novamente execute o comando no shutdown.

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sampa(config)#in fast 0/0 sampa(config-if)#no shut %LINK-3-UPDOWN: Interface FastEthernet0/0, changed state to up %LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/0, changed state to up sampa(config-if)#exit sampa(config)#exit %SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console sampa#sh in fast 0/0 FastEthernet0/0 is up, line protocol is up Hardware is AmdFE, address is 00b0.6483.01c0 (bia 00b0.6483.01c0) MTU 1500 bytes, BW 100000 Kbit, DLY 100 usec, reliability 255/255, txload 1/255, rxload 1/255 Encapsulation ARPA, loopback not set Keepalive set (10 sec) Half-duplex, 10Mb/s, 100BaseTX/FX ARP type: ARPA, ARP Timeout 04:00:00 Last input 00:00:10, output 00:00:00, output hang never Last clearing of "show interface" counters never Queueing strategy: fifo Output queue 0/40, 0 drops; input queue 0/75, 0 drops 5 minute input rate 0 bits/sec, 0 packets/sec 5 minute output rate 1000 bits/sec, 0 packets/sec 2705 packets input, 463756 bytes Received 2704 broadcasts, 0 runts, 0 giants, 0 throttles 0 input errors, 0 CRC, 0 frame, 0 overrun, 0 ignored 0 watchdog, 0 multicast 0 input packets with dribble condition detected 7582 packets output, 1007598 bytes, 0 underruns 0 output errors, 0 collisions, 3 interface resets 0 babbles, 0 late collision, 0 deferred 0 lost carrier, 0 no carrier 0 output buffer failures, 0 output buffers swapped out

CONFIGURANDO O HOSTNAME

Para configurar o nome do roteador use o comando hostname.

Router>enable Router#config Configuring from terminal, memory, or network [terminal]? Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. Router(config)#hostname Sampa Sampa(config)#

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DESCRIÇÕES

Um aspecto muito importante e útil é colocar descrições nas interfaces. Esta é uma atividade quase obrigatória para uma boa configuração de um equipamento.

Router>enable Router#config Configuring from terminal, memory, or network [terminal]? Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z. Router(config)#hostname Sampa Sampa(config)#in fast 0/0 Sampa(config-if)#description Interface FastEthernet do Segmento do Primeiro Andar Sampa(config-if)#

2.9 VENDO E SALVANDO AS CONFIGURAÇÕES

NVRAM 64Kbytes

ROM

RAM 4MBytes

Flash 8MBytes

Modelo de memória do Router

2501Equivalente ao HD, armazena sistemaoperacional IOS

Armazena as configuraçõesstartup-config

Armazena o programa de Boot rom monitor

Memória de Trabalho, IOS, Buffers e running-config.

Um dos pontos mais importantes é conhecer o modelo de memória do roteador para entender como salvar corretamente as configurações do roteador.

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RUNNING-CONFIG

Todas as configurações que você faz são armazenadas na memória RAM. No roteador a configuração atual do roteador é chamada de running-config.

Exibindo a configuração da RAM

Sampa#sh run

Sampa#sh run Building configuration... Current configuration: ! version 12.0 service timestamps debug uptime service timestamps log uptime no service password-encryption ! hostname Sampa ! interface FastEthernet0/0 no ip address ! interface FastEthernet0/1 no ip address shutdown no ip classless ! ! line con 0 line aux 0 line vty 0 4 end

STARTUP-CONFIG

Você pode salvar a configuração que está rodando atualmente na RAM (running-config) para a memória não volátil NVRAM.

Você pode copiar a running-config para a startup-config usando comando:

Sampa#copy run start Building configuration... [OK] Sampa#

Um comando alternativo é write memory.

Para apagar a configuração você pode usar o comando:

Sampa#erase startup-config [OK] Sampa#

Um comando alternativo seria write erase.

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO

1 - Quando o roteador é ligado pela primeira vez, de onde o IOS é carregado por default?

A. Boot ROM

B. NVRAM

C. Flash

D. ROM

2 - Quais são duas maneiras que você pode usar para entrar em modo de setup no roteador?

A. Digitando clear flash

B. Digitando erase start e reiniciando o roteador

C. Digitando setup

D. Digitando setup mode

3 - Se você estiver em modo privilegiado e quiser retornar para o modo usuário, que comando você usaria.

A. Exit

B. Quit

C. Disable

D. Ctl-Z

4 - Que comando irá mostrar a versão atual do seu IOS

A. Show flash

B. Show flash file

C. Show ver

D. Show ip flash

5 - Que comando irá mostrar o conteúdo da EEPROM (Flash) no seu roteador

A. Show flash

B. Show ver

C. Show ip flash

D. Show flash file

6 - Que comando irá impedir as mensagens da console de sobrescrever os comandos que você está digitando.

A. No Logging

B. Logging

C. Logging asynchronous

D. Logging synchronous

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7 - Que comando você usa para configurar um time-out após apenas um segundo na interface de linha ?

A. Timeout 1 0

B. Timeout 0 1

C. Exec-Timeout 1 0

D. Exec-Timeout 0 1

8 – Quais dos seguintes comandos irá codificar a senha de telnet do seu roteador ?

A. Line Telnet 0, encryption on, password senha

B. Line vty 0, password encryption, password senha

C. Service password encryption, line vty 0 4, password senha

D. Password encryption, line vty 0 4, password senha

9 - Que comando você usa para backupear a sua configuração atual da running-config e ter ela recarregada quando o roteador for reiniciado ?

A. (Config)#copy current start

B. Router#copy starting to running

C. Router(config)#copy running-config startup-config

D. Router# copy run startup

10 – Que comando apagará o conteúdo da NVRAM no roteador

A. Delete NVRAM

B. Delete Startup-Config

C. Erase NVRAM

D. Erase Start

11 – Qual o problema com uma interface se você emite o comando show Interface serial 0 e recebe a seguinte mensagem ?

Serial 0 is administratively down, line protocol is down

A. Os keepalives tem tempos diferentes

B. O administrador colocou a interface em shutdown

C. O administrador está pingando da interface

D. Nenhum cabo está ligado na interface

Respostas:

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LABORATÓRIOS PRÁTICOS

Lab 2.2 Logando no roteador e Obtendo Help

Lab 2.3 Salvando a configuração do roteador

Lab 2.4 Configurando as senhas

Lab 2.5 Configurando o nome do host, descrições , endereço IP e taxa do relógio

LAB 2.2 LOGANDO NO ROTEADOR E OBTENDO HELP

1. Entre no Hyperterminal. Verifique as configurações das portas seriais. As configurações devem estar 9600 8 N 1.

2. No prompt Router>, digite Help.

3. Agora conforme instruído digite <?>.

4. Pressione <Enter> para ver linha a linha ou <Barra de Espaço> para rolar uma tela inteira por vez.

5. Você pode digitar q a qualquer momento para sair.

6. Digite enable ou ena ou en.

7. Digite config t e pressione <Enter>.

8. Digite <?> e veja que o Help é sensível ao contexto.

9. Digite cl? E pressione <Enter>. Isto mostra os comandos que começam com CL.

10. Digite Clock ?. Veja a diferença que faz digitar Clock? E Clock ?

11. Use as setas para cima e para baixo para repetir os comandos.

12. Use o comando show history.

13. Digite terminal history size ?.

14. Digite terminal no editing, isto desliga a edição. Retorne com terminal editing

15. Digite sh run e use o <tab> para completar o comando.

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LAB 2.3 SALVANDO A CONFIGURAÇÃO DO ROTEADOR

1. Entre no roteador e vá para o modo privilegiado usando enable.

2. Para ver a configuração use os comandos equivalentes:

a. Show Config

b. Show Startup-Config

c. Sh Start

3. Para salvar a configuração use um dos seguintes comandos:

a. Copy run start

b. Write memory

c. Wr me

d. Copy running-config startup-config

4. Para apagar a configuração use um dos seguintes comandos e use o <tab> para completar o comando:

a. Write erase

b. Erase start

5. Digite wr mem para copiar de volta a configuração que você apagou para o roteador.

LAB 2.4 CONFIGURANDO AS SENHAS

1. Logando no roteador e indo para o modo privilegiado digitando en ou enable.

2. Digitando config t e pressione <Enter>.

3. Digite enable ? .

4. Configure a sua senha de enable usando enable secret senha.

5. Faça um logout e use o enable novamente para testar a senha.

6. Coloque a outra senha usando enable password. Esta senha é mais antiga e insegura e só é usada se não houver a senha enable secret.

7. Entre em modo de configuração. Digite:

a. Line vty 0 4

b. Line con 0

c. Line aux 0

8. Digite login <Enter>

9. Digite password senha.

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10. Um exemplo completo de como setar as senhas de VTY.

a. Config t

b. Line vty 0 4

c. Login

d. Password senha

11. Adicione o comando exec-timeout 0 0 nas linhas vty para evitar que o Telnet caia por time-out.

12. Entre na console e configure a console para não sobreescrever os comandos com as mensagens de tela.

a. Config t

b. Line con 0

c. Logging Synchronous

LAB 2.5 CONFIGURANDO O HOSTNAME, DESCRIÇÕES E ENDEREÇO DO HOST

1. Entre no roteador e vá para o modo privilegiado

2. No modo privilegiado configure o hostname usando hostname nome-do-host.

3. Configure uma mensagem para ser recebida ao iniciar uma conexão usando Banner Motd use as facilidades de Help para descobrir os detalhes do comando.

4. Remova o banner usando no banner motd.

5. Entre o endereço ip da sua interface Ethernet usando:

a. Config t

b. in se0

c. ip address 192.168.1.x 255.255.255.0

d. No shut

6. Entre a descrição da interface usando description descrição.

7. Adicione o comando bandwidth 64 para indicar aos protocolos de roteamento a banda do link

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3333 ---- CCCCONFIGURAÇÃO E GERENCONFIGURAÇÃO E GERENCONFIGURAÇÃO E GERENCONFIGURAÇÃO E GERENCIAMENTO IAMENTO IAMENTO IAMENTO

Objetivos

• Entender o uso do Cisco Discovery Protocol• Entender o uso do ping, telnet e traceroute• Entender o processo de inicialização• Saber os locais default dos arq. do router• Saber mudar estes locais• Salvar as mudanças para vários locais

3.1 OBJETIVOS

Os principais objetivos deste capítulo são:

• Entender o uso do Cisco Discovery Protocol

• Entender o uso do ping, telnet e traceroute

• Entender o processo de inicialização

• Saber os locais default dos arq. do router

• Saber mudar estes locais

• Salvar as mudanças para vários locais

Além disto você irá aprender como gerenciar os arquivos de configuração do modo privilegiado, identificar os principais comandos de inicialização do roteador, copiar e manipular os arquivos de configuração, listar os comandos para carregar o software do IOS da memória Flash, de um servidor TFTP ou ROM, Preparar para fazer backup e atualização de uma imagem do IOS e identificar as funções executadas pelo ICMP.

Capítulo

3

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Pacote CDP

3.2 CISCO DISCOVERY PROTOCOL

O Cisco CDP é um protocolo proprietário que roda, por default, em todos os equipamentos Cisco com versões de IOS 10.3 ou mais recentes. Ele permite que os roteadores aprendam sobre seus vizinhos conectados à rede através de uma LAN ou WAN.

Como você não tem nenhuma garantia de que os roteadores estarão rodando o mesmo protocolo da camada de rede, a Cisco roda o CDP na camada de enlace do modelo OSI. Por rodar na camada de enlace o CDP não precisa de nenhum protocolo da camada de rede para se comunicar.

O processo do CDP inicia emitindo uma difusão em todas as interfaces ativas. Estas difusões contém informações à respeito do equipamento, da versão do IOS e outras informações que poderão ser vistas através de comandos do CDP.

Quando um roteador Cisco recebe um pacote de CDP de um vizinho, um registro é feito na tabela cache do CDP. Como o protocolo CDP trabalha na camada de enlace, os equipamentos só mantém na tabela CDP os roteadores vizinhos diretamente conectados.

Usando o comando show cdp é possível ver as configurações do CDP no equipamento.

Sampa#show cdp Global CDP Information Sending CDP Packets every 60 seconds Sending a holdtime value of 180 seconds

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Opções do comando Show CDP

• Show CDP Entry– Informação sobre um vizinho específico

• Show CDP interface– Estado da configuração e interface CDP

• Show CDP Neighbors– Mostra os vizinhos

• Show CDP Traffic– Mostra estatísticas do CDP

Outras opções do comando são:

� Show cdp entry

� Show cdp interface

� Show cdp neighbors

� Show cdp Traffic

O primeiro comando que vamos explorar é o show cdp neighbor.

RouterA#sh cdp neighbor Capability Codes: R - Router, T - Trans Bridge, B - Source Route Bridge S - Switch, H - Host, I - IGMP, r - Repeater Device ID Local Intrfce Holdtme Capability Platform Port ID RouterB Ser 0 140 R 2500 Ser 0 RouterA#

O campo capability indica se o equipamento é um router, switch ou repetidor. Lembre-se que o CDP roda em múltiplos tipos de equipamentos.

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RouterB>sh cdp neighbor detail-------------------------Device ID: RouterEntry address(es):IP address: Platform: cisco 2500, Capabilities: RouterInterface: Serial1, Port ID (outgoing port): Serial0Holdtime : 122 sec-------------------------Device ID: RouterAEntry address(es):IP address: 172.16.20.1Novell address: 20.7b81.65bbPlatform: cisco 2500, Capabilities: RouterInterface: Serial0, Port ID (outgoing port): Serial0Holdtime : 122 sec

Detalhes do Roteador

VENDO DETALHES DOS OUTROS EQUIPAMENTOS

Observe que emitindo o comando show cdp neighbor detail, você obtém uma visão mais detalhada de cada equipamentos. Isto é útil as vezes quando você não se lembra de qual endereço IP você colocou na interface do roteador remoto. Note que mesmo sem poder pingar, pois o endereço IP ainda não está definido do seu lado, você pode verificar o roteador do outro lado, pois o CDP funciona na camada de enlace.

VERIFICANDO O TRÁFEGO GERADO COM O CDP

RouterB>sh cdp traffic CDP counters : Packets output: 11, Input: 8 Hdr syntax: 0, Chksum error: 0, Encaps failed: 0 No memory: 0, Invalid packet: 0, Fragmented: 0

Através do comando show cdp traffic é possível verificar quantos pacotes de CDP foram gerados ou recebidos e se algum voltou com erros.

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SUMÁRIO DAS CARACTERÍSTICAS DO CDP

� É um protocolo proprietário

� Usa o frame SNAP na camada de Enlace (2 - Data-Link) do modelo OSI.

� Seus registros são mantidos em cache

� Só conhece os equipamentos diretamente conectados

� Os vizinhos podem ser quaisquer dispositivos CISCO com CDP ativado

� O intervalo padrão entre as mensagens é de 60 segundos

� O Holddown time (Tempo em que o pacote é mantido no cache) é de 180 segundos

� Os principais comandos são

o Show cdp

o Show cdp neighbors

o Show cdp neighbors detail

o Show cdp entry

o Show cdp interface

o Show cdp Traffic

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Comandos de resolução de problemas na rede

• Telnet• Ping• Traceroute

3.3 COMANDOS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NA REDE

Nesta seção veremos os principais protocolos que são usados para fazer o troubleshooting do roteador. Sabemos que eles são velhos conhecidos, mas existêm alguns truques novos que podem ser muito úteis.

TELNET

Telnet é um protocolo mais antigo que o hábito de andar para frente. Ele permite que se conectem hosts remotos. Alguns fatos sobre o Telnet em roteadores Cisco.

� É um protocolo inseguro e as senhas passam na rede como texto limpo.

� Em imagens do IOS mais recentes é possível usar o SSH.

� O comando de configuração de linha line vty 0 4 define o seu comportamento.

� O número de sessões simultâneas no roteador é normalmente de 5 exceto na versão do IOS enterprise.

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DICA 1 – SE VOCÊ SABE O NOME DO HOST, MAS NÃO SABE O ENDEREÇO IP

Você pode usar os seguintes comandos para resolver nomes.

Mapeamento de nomes estático

RouterA#Config t RouterA#ip host RouterB 192.168.1.1

Usando um servidor DNS

RouterA#Config t RouterA#ip domain-lookup RouterA#ip name-server 200.215.1.35

DICA 2 – SE VOCÊ ESTÁ USANDO UMA REDE COM FILTROS E NÃO CONSEGUE FAZER

O TELNET POIS ELE PEGA O ENDEREÇO DA INTERFACE SERIAL QUE ESTÁ FILTRADA E

NÃO O DA ETHERNET QUE ESTÁ LIBERADA, VOCÊ PODE ESCOLHER DE QUE

INTERFACE VOCÊ QUER PARTIR O TELNET.

RouterA(config)#ip telnet source-interface ? Async Async interface BVI Bridge-Group Virtual Interface Dialer Dialer interface FastEthernet FastEthernet IEEE 802.3 Lex Lex interface Loopback Loopback interface Multilink Multilink-group interface Null Null interface Port-channel Ethernet Channel of interfaces Serial Serial Tunnel Tunnel interface Virtual-Template Virtual Template interface Virtual-TokenRing Virtual TokenRing

DICA 3 – SE LIVRANDO DO TRANSLATING .....

As vezes você emite um comando errado e tem de esperar algum tempo até liberar a console.

RouterA#cisco Translating "cisco"...domain server (255.255.255.255) Translating "cisco"...domain server (255.255.255.255) % Unknown command or computer name, or unable to find computer address

Se você quiser se livrar disto use:

RouterA#config t

RouterA(Config)#no ip domain-lookup

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DICA 4 – ABRINDO E FECHANDO MÚLTIPLAS SESSÕES

Um recurso essencial é a capacidade de abrir múltiplas sessões com múltiplos roteadores. Para isto é preciso conhecer algumas teclas e comandos especiais.

Passo 1: Abra uma sessão de telnet com o seu roteador

Passo 2: A partir da sessão de telnet do seu roteador abra uma sessão de um roteador de um colega

Passo 3: Digite a seqüencia CTRL+SHIFT+6 e então a letra x. Você voltará ao roteador original

Passo 4: Digite agora Show Sessions

Passo 5: Digite diretamente o número da sessão que você deseja conectar.

3.4 SUMÁRIO DO TELNET

� Habilita uma sessão virtual em vários tipos de conexão (Frame-Relay, X.25, Ethernet...)

� Parte do conjunto de protocolos TCP/IP

� Usa a porta 23

� Os nomes de Host podem ser especificados com ip host.

� Host names podem ser resolvidos com

o ip domain-lookup

o ip name-server ip-address

� Múltiplas sessões telnet são possíveis

o Use CTRL-SHIFT-6 e então X para retornar a sessão original

o Use o comando show sessions para ver as sessões

o Use o número da sessão para se conectar àquela sessão

� Até cinco sessões simultâneas podem ser mantidas (Enterprise – Ilimitado)

Cabe aqui uma nota, as vezes pode se usar o roteador como se fosse um PAD X.25, os usuários entram via X.25 e fazem Telnet para uma máquina Unix como se fosse um servidor de terminais. Lembre-se de usar o IOS Enterprise nestas ocasiões, pois o normal são apenas cinco conexões.

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Códigos de retorno do Ping

U Unreachable - InalcançavelP Protocolo inalcançavel? Pacote desconhecidoC Conexão congestionada (Usado com FECN e BECN)| Interrompido& Tempo de vida expirado (TTL). Tempo esgotado (Time-Out)! Sucesso!H Proibido administrativamente (Lista de acesso)N Rede inalcançavel

3.5 PING

O Ping ou Packet Internet Groper é o comando que é usado para testar a conectividade de diversas plataformas incluindo IP, IPX, Apple, Decnet e outros . Para realizar todo o seu potencial é preciso levar em conta que existem duas formas de uso do ping.

PING NORMAL

Baseado no ICMP, o ping é a ferramenta padrão de testes. Os códigos de retorno do Ping estão mostrados nas figura acima. Os códigos de retorno são derivados das respostas dadas através de mensagens ICMP.

O formato do comando de ping normal é:

Router# ping [protocol] {ip-address|host-name}

Exemplo:

Ping apple 12.164

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Ping ExtendidoRouterA#pingProtocol [ip]:Target IP address: 200.215.15.242Repeat count [5]:Datagram size [100]:Timeout in seconds [2]:Extended commands [n]: ySource address or interface:Type of service [0]:Set DF bit in IP header? [no]: yValidate reply data? [no]:Data pattern [0xABCD]:Loose, Strict, Record, Timestamp, Verbose[none]:Sweep range of sizes [n]:Type escape sequence to abort.Sending 5, 100-byte ICMP Echos to 200.215.15.242, timeout is 2 seconds:.....Success rate is 0 percent (0/5)

PING EXTENDIDO

O ping extendido difere do ping normal de três formas. A primeira é que é preciso estar no modeo privilegiado para usá-lo. A segunda diferença é que ele só suporta IP, Appletalk e IPX. A terceira diferença é que ele permite que alteremos os parâmetros default do PING.

É muito útil para se testar a conectividade de diferentes interfaces para um mesmo endereço selecionando diferentes endereços fonte IP.

Permite também testar o tamanho máximo (MTU) do pacote usando o bit não fragmentar.

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TraceRoute

RouterA RouterCRouterB

Serial 0 Serial 0 Serial 0Serial 1Ethernet0 Ethernet0

Traceroute é iniciado emqualquer interface

Esta interface é mostrada notraceroute

Esta interface é mostrada notraceroute

TRACEROUTE

O traceroute como Ping é usado para testar a conectividade. Você pode usar o traceroute ao invés do ping em qualquer circunstância. A desvantagem é que ele é mais demorado do que o Ping. A razão do tempo maior de resposta é que o traceroute trabalha de forma diferente e lhe traz informações adicionais. O traceroute como o ping também tem um modo estendido.

O ping e o traceroute são ambos baseados no protocolo ICMP. Embora eles usem os mesmos princípios, os dados recebidos e o mecanismo são diferentes. O ping envia um ICMP echo-request com o TTL configurado para 32. O Traceroute inicia enviando três ICMP echo-request com o TTL configurado para 1. Isto faz com que o primeiro roteador que processa estes pacotes retornar uma mensagem de ICMP Time-exceeded. O Traceroute vê estas mensagens e mostra o roteador que enviou as mensagens na console. O próximo passo é aumentar o TTL em um com relação ao TTL anterior e assim sucessivamente até ter as mensagens de todos os roteadores no caminho.

TRACEROUTE ESTENDIDO

O Traceroute estendido tem basicamente as mesmas opções do Ping Estendido, entretanto alguns itens precisam de uma explicação mais detalhada.

O primeiro item que pode ser alterado no Traceroute estendido é o TTL máximo para 60. o Que trará 60 roteadores no caminho ao invés de 30 que é o padrão.

O segundo item que pode ser alterado é a porta ICMP, o que pode ser interessante se alguma porta estiver bloqueada por uma lista de controle de acesso.

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3.6 GERENCIAMENTO DO ROTEADOR

SEQÜÊNCIA DE STARTUP

Como já vimos no capítulo anterior, o roteador têm quatro tipos de memória dentro de um roteador são ROM, FLASH, RAM e NVRAM. A seqüência de inicialização inicia com um POST. Durante o POST, o hardware é checado em relação à problemas que possam impedir a sua operação. A CPU, a memória e as interfaces são verificadas quanto à integridade. Se uma condição de hardware que torne o roteador não usável é detectada, a seqüência de startup é finalizada. A porção final do POST carrega e executa o programa de bootstrap.

O programa de bootstrap, que reside e é executado a partir da ROM procura uma imagem válida do IOS. A memória Flash é o local padrão para o IOS, outros locais são o servidor TFTP e a ROM. Um servidor TFTP, também chamado de network load, é a segunda fonte mais comum de carga. ROM é o menos usado porque o chip da ROM normalmente contém a mais velha das versões do IOS. A Fonte do IOS é determinada pelas configuração do Registro (register).

Após um IOS válido ter sido localizado ele é carregado na memória baixa, uma pesquisa é feita por um arquivo de configuração. O arquivo de configuração pode estar localizado na NVRAM ou em um servidor TFTP. Se nenhuma configuração é encontrada, o roteador entrará no modo de setup inicial.

Onde o roteador vai encontrar um arquivo de configuração depende da configuração do registro (Register Settings). Para ver as configurações atuais, use o comando show version

RouterB#sh version ROM: System Bootstrap, Version 12.0, RELEASE SOFTWARE BOOTFLASH: 3000 Bootstrap Software (IGS-BOOT-R), Version 11.0(10c)XB1, RELEASE SOFTWARE (fc1) RouterB uptime is 11 minutes System restarted by power-on System image file is flash:c2500-d-l_113-5.bin, booted via flash Bridging software. X.25 software, Version 3.0.0. 1 Ethernet/IEEE 802.3 interface(s) 2 Serial network interface(s) 32K bytes of non-volatile configuration memory. 8192K bytes of processor board System flash (Read ONLY) Configuration register is 0x2102

A última linha mostra a configuração atual do registro. Neste exemplo a configuração é 0x2102

Você pode usar o comando config-register para mudar estas configurações.

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Register Settings

Enable D

iagnostic Messages

IP B

roadcasts without net

numbers

Console Line S

peed

IP B

roadcast with all zeros

Secondary B

ootstrap

Boot D

efault Rom

if Netw

orkF

ails

Break D

isabled

Ignore NV

RA

M C

ontents

Boot F

ield

15 14 13 12,11,5 10 9 8 7 6 3,2,1,0

OE

M bit enabled

Acima podemos verificar que as configurações do registro são de dois bytes e os parâmetros são configurados bit à bit.

Bits 0 à 3 – Campo de Boot – Determina de onde a imagem será carregada

Bit 6 – Ignore NVRAM – Usado para recuperação de senha

Bit 8 – Break disable – diz ao roteador para ignorar a tecla Break.

Bits 5&11&12 – Velocidade da console – Se for necessário carregar o IOS pela interface serial é oportuno aumentar a velocidade para 115200.

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Opções de BootRouterA(config)#boot ?

bootstrap bootstrap image file

buffersize buffer size for netbooting a config file

host Router-specific config file

network Network-wide config file

system Systems image file

RouterA(config)#boot system ?

WORD System image file

flash Bboot from flash memory

mop Boot from a Decnet MOP Server

rcp Boot from via rcp

rom Boot from rom

TFTP Boot from a TFTP Server

O COMANDO BOOT

Nós podemos mudar o local padrão onde o roteador procura pelo IOS no Startup usando o comando Boot. O comando abaixo mostra as opções do comando boot.

RouterA(config)#boot ? bootstrap bootstrap image file buffersize specify the buffer size for netbooting a config file host Router-specific config file network Network-wide config file system Systems image file

Sob a opção system, nós temo várias outras opções:

RouterA(config)#boot system ? WORD System image file flash Bboot from flash memory mop Boot from a Decnet MOP Server rcp Boot from via rcp rom Boot from rom TFTP Boot from a TFTP Server

Você pode também configurar a ordem com que o roteador busca um arquivo do IOS.

RouterA(config)#boot system TFTP c1600-y-1.113-10a.P 192.168.1.1 RouterA(config)#boot system flash c1600-y-1.113-10a.P RouterA(config)#boot system rom

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3.7 CONFIGURAÇÕES DE INICIALIZAÇÃO E DE EXECUÇÃO (STARTUP E RUNNING)

É importante conhecer a diferença entre o arquivo de configuração atual (running-config) e o de inicialização (startup-config). Algumas regras devem ser lembradas:

� A configuração atual (running-config) é armazenada na RAM

� A configuração inicial (startup-config) é armazenada na NVRAM e é copiada para a RAM quando o roteador é inicializado.

� As configurações não têm relação uma com a outra a menos que você diga que estão relacionadas.

� A configuração inicial (startup-config) é executada cada vez que você reinicializa, seja por desligar o roteador ou por emitir o comando reload.

� A configuração atual (running-config) inclui todos os comandos dentro da configuração inicial (startup-config) mais todas as mudanças feitas no roteador desde a última inicialização.

� Copiando da configuração atual (running-config) para a configuração inicial (startup-config) irá sobrescrever a configuração inicial (startup-config).

� Copiando da configuração inicial (startup-config) para a configuração atual (running-config) irá combinar as duas configurações, sobrescrevendo linhas já presentes e adicionando as linhas ainda não presentes.

Você pode ver a configuração atual usando:

Sampa#show running-config

Você pode ver a configuração inicial usando:

Sampa#show startup-config

Altera a configuração do endereço IP de uma interface e veja novamente as duas configurações.

Para tornar as mudanças permanentes use:

Sampa#copy running-config startup-config

Ë claro você já viu isto no capítulo anterior, por isto vamos para coisas novas.

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Usando um servidor TFTP

USANDO UM SERVIDOR TFTP

Ë possível armazenar e rodar as configurações e as imagens de um servidor TFTP. Você não pode se considerar um expert em Cisco antes de saber fazer todas as operações com TFTP. O primeiro passo é obter um servidor TFTP. Podemos dizer que isto é “mole-mole”. No CD do Feature-Set do router existe um servidor TFTP, basta copiá-lo para sua estação. Se você quiser, uma busca rápida na Internet vai lhe mostrar vários softwares de TFTP freeware.

O TFTP é um protocolo similar ao FTP e usado nas transferências de arquivo. Ao contrário do FTP o TFTP não verifica senhas e usa um protocolo sem conexão com baixo overhead.

Em primeiro lugar é preciso que o servidor TFTP esteja acessível a partir de uma conexão TCP/IP, por isto é bom você fazer um ping antes de tentar copiar algo para o TFTP server.

SALVANDO A CONFIGURAÇÃO DE UM ROTEADOR PARA UM SERVIDOR TFTP

Muitas vezes você vai querer salvar um backup da configuração do roteador para um servidor de arquivos. Para isto basta usar:

Sampa#copy running-config tftp Remote host[]? 10.1.0.43 Name of configuration file to write [sampa-confg]? <Enter> Write file routera-confg on host 10.1.0.43 [confirm] <Enter> Building Configuration Ok

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RESTAURANDO UMA CONFIGURAÇÃO DE UM ROTEADOR DE UM SERVIDOR TFTP

Para restaurar um backup é preciso apenas reverter as posições do comando usando:

Sampa#copy tftp running-config

Não esqueça depois de salvar para a configuração inicial (startup-config) usando:

Sampa#copy run start

SALVANDO O IOS PARA UM SERVIDOR TFTP

É possível também usando o TFTP salvar a imagem do software que roda no roteador que é o IOS. O IOS fica armazenado na Flash Memory. Para salvar o Backup use:

Sampa#copy flash tftp

As perguntas serão as usuais. Lembre-se de manter o nome de configuração original da cisco. Se você trocar o nome vai ser difícil identificar que imagem era esta mais tarde.

RESTAURANDO O IOS OU FAZENDO UM UPGRADE

Eventualmente você vai fazer o cominho inverso e restaurar o IOS em caso de falha na flash ou baixar uma imagem nova com uma nova versÃo do IOS. Para isto basta reverter o comando.

Sampa#copy tftp flash

Ele vai perguntar se você quer sobrescrever a imagem atual se não houver espaço disponível (quase sempre). Se você tiver espaço disponível você pode ter duas imagens na flash e escolher de onde quer inicializar usando o comando boot system flash nome-do-arquivo.

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO

1. Que comando é usado para mostrar o nome da imagem armazenada na flash?

A. Show files

B. Show nvram

C. Show flash

D. Show files:nvram

2. Quando um host incia um ping, quantos ICMP echo replies são enviados?

A. 5

B. 10

C. 7

D. nenhum

3. Dê duas vantagens do ping estendido sobre o ping normal?

A. O período de time-out pode ser aumentado

B. A interface de envio pode ser mudada

C. O número de pacotes não pode ser aumentado

D. Nenhum echo-request é enviado

4. Que comando é usado para obter a configuração atual em um roteador?

A. show nvram

B. show runing-config

C. show controllers

D. show modules

5. De qual interface um dispositivo remoto irá responder ao pacote ICMP echo-request?

A. A última interface encontrada

B. A primeira interface encontrada

C. A interface com o maior endereço IP

D. A interface com o mais alto endereço MAC

6. Qual é a sintaxe para copiar da flash para um servidor TFTP?

A. copy tftp flash

B. copy nvram flash

C. copy flash tftp

D. copy to flash from tftp

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7. Qual a freqüência de troca dos pacotes de CDP?

A. 180 segundos

B. 240 segundos

C. 90 segundos

D. 60 segundos

8. Que comando irá impedir que lookups de DNS ocorram?

A. no ip dns-lookup

B. no ip domain-lookup

C. ip domain-lokup

D. no ip lookup

9. Que combinação de teclas irá suspender uma sessão Telnet de retornar à sessão original

A. Shift-Break

B. Shift+6+X

C. Ctrl+Shift+6, então x

D. Ctrl+6, então Break

10. Em que camada do modelo OSI o CDP opera

A. Física

B. Enlace

C. Rede

D. Transporte

11. Quantos bytes são transferidos sobre uma rede LAN para cada letra digitada em uma sessão Telnet.

A. 1

B. 2

C. 64

D. 128

12. Qual é uma necessidade quando se roda o comando copy tftp flash?

A. TCP/IP deve estar rodando.

B. A flash deve ser espaço livre suficiente para manter a imagem.

C. Deve existir uma conexão Ethernet.

D. A imagem do IOS da Flash tem de ser mais velha que a imagem do IOS do TFTP.

Respostas:

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LAB 3.1 RECUPERANDO A SENHA PERDIDA DE UM ROTEADOR

1. Conecte o roteador pela porta da console.

2. Ligue o roteador.

3. Dentro dos primeiros 60 segundos digite a tecla <Break>..

4. Você receberá um prompt > ou um prompt rommon>.

5. Digite e/s 2000002 e pressione <ENTER>. Alguns sistemas podem não responder ao e/s. Neste caso digite o. Dependendo do modelo isto é aceito.

6. Isto irá mostrar a configuração do registro. Escreva-a em um papel. Isto é crítico.

7. Use o comando o/r para mudar o bit 6 e ignorar a NVRAM no Startup. Em outras palavras você deve entrar o/r 0x**4*, onde * é a configuração original do router que você pegou com o e/s ou o/r. Normalmente com e/s você vai pegar 0x2102 e assim é só trocar para 0x2142.

8. No prompt > digite I e pressione <Enter>.

9. Responda não a todas as questões de setup

10. Entre no modo privilegiado com o comando enable.

11. Carregue a NVRAM na memória usando configure memory ou copy start run.

12. Restaure a configuração original usando: Sampa# Config t Sampa(config)#Config-register 0x****

13. Copie a configuração da startup-config para a running-config usando copy start run.

14. Ainda no modo de configuração mude a senha de telnet com:

Sampa(config)#Line vty 0 4 Sampa(config-line)#Login Sampa(config-line)#password novasenha

15. Mude a senha de enable com:

Sampa#(config)#enable secret novasenha

16. Salve a configuração com copy run start.

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LAB 3.2 BACKUP E RESTORE DO IOS E DA CONFIGURAÇÃO

Neste exercício prático faremos o Backup e o Restore de ambos a configuração e a imagem do IOS do seu roteador.

1. Tenha o seu roteador conectado pela console e por uma conexão de rede com TCP/IP válido.

2. Teste a sua configuração usando o ping.

3. Inicie o servidor TFTP na sua estação. O seu instrutor dará mais detalhes.

4. Assegure-se que o seu TFTP irá aceitar transferência de arquivos. (Alguns servidores TFTP por motivo de segurança não aceitam receber copias de arquivos novos, mas sim apenas de arquivos já previamente criados. Se este for o caso use um editor de texto para criar um arquivo em branco com o nome do arquivo que você deseja copiar)

5. Entre no roteador

6. Vá para o modo privilegiado com enable.

7. Escreva o nome do IOS exatamente como ele aparece. Faça notas levando em consideração caixa-alta ou baixa.

8. Emita o comando copy flash tftp.

9. Entre o endereço IP da sua estação onde o servidor TFTP está rodando.

10. Entre com o nome do arquivo fonte que você escreveu no passo 7.

11. Você será perguntado pelo nome do arquivo de destino, use o mesmo do passo 7

12. Após finalizar a transferência, copie a configuração usando copy run tftp.

13. Verifique se os dois arquivos foram transmitidos corretamente.

14. Use o editor Wordpad para abrir o arquivo de configuração e veja se está correto

15. Vamos ao passo inverso, faça o restore usando copy tftp flash.

16. Restaure o arquivo de configuração usando copy tftp run.

17. Após completar a restauração reinicialize o roteador e verifique se tudo está ok.

18. Não esqueça de dar uma olhada nas interfaces, dependendo da seqüência utilizada não é incomum ver as interfaces em admistratively down.

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4444 ---- LLLLAN AN AN AN DDDDESIGNESIGNESIGNESIGN

4.1 INTRODUÇÃO

Neste Módulo abordaremos os conceitos de Bridging e Switching, citando as características de cada uma, falaremos sobre porque segmentar uma rede, discutiremos os modos de operação do Ethernet, problemas de congestionamento em redes locais, vantagens e limitações da tecnologia Fast Ethernet.

4.2 OBJETIVOS

Objetivos

• Conceitos de Bridging e Switching.• Segmentação de redes. • Modos de operação Ethernet.• Congestionamento em LAN´s.• Recursos e benefícios do Fast Ethernet.• Recomendações e limitações do Fast Ethernet.• Exercícios Teóricos e Práticos

4.3 CONCEITOS DE LAN

A cisco espera no exame CCNA que o aluno esteja familiarizado com três tipos de redes, Ethernet, Token-Ring e FDDI. A maioria das questões irá se concentrar na tecnologia Ethernet dada a sua grande base instalada. Por isto este capítulo se concentra no Ethernet e fala alguma coisa do FDDI e do Token-Ring quando apropriado.

Capítulo

4

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O Ethernet é melhor entendido considerando as especificações iniciais 10Base2 e 10Base5. Nestas especificações um barramento de cabo coaxial era compartilhado entre todos os dispositivos no Ethernet através do algoritmo CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access/Colision Detect).

O Algoritmo CSMA/CD opera como segue:

1. A estação está pronta para enviar um frame;

2. O dispositivo “ouve” a rede e espera até que ela esteja desocupada;

3. Se a rede estiver desocupada a estação inicia a transmissão do Frame;

4. Durante este período o emissor fica atento para assegurar que o frame que ele está enviando não irá colidir com um frame enviado por outra estação;

5. Se não ocorrer nenhuma colisão os bits do frame são recebidos de volta com sucesso;

6. Se uma colisão ocorrer, o dispositivo envia um sinal “JAM” e espera um tempo randômico antes de repetir o processo.

Por causa do algoritmo CSMA/CD, as redes 10Base5 e 10Base2 se tornam mais ineficientes na medida em que a carga aumenta. De fato dois pontos negativos do CSMA/CD são:

� Todos os frames colididos enviados não são recebidos corretamente, então cada estação deve re-enviar os frames. Isto desperdiça tempo no barramento e aumenta a latência para a entrega dos pacotes colididos.

� A Latência pode aumentar para estações esperando até que o barramento Ethernet fique “silencioso”.

Os hubs Ethernet foram criados com o advento do 10BaseT. Estes Hubs são essencialmente repetidores multiporta. Eles estendem o conceito do 10Base2 e 10Base5 regenerando o mesmo sinal elétrico enviado ao emissor original do frame em cada uma das portas. Deste modo as colisões ainda podem ocorrer e as regras CSMA/CD continuam valendo.

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Operação em Full-Duplex

Recepção

Tranmissão

Recepção

Tranmissão

OPERAÇÃO EM FULL-DUPLEX E HALF-DUPLEX

As placas de rede podem operar em Half-Duplex e Full-Duplex. As redes Ethernet foram projetadas para operar em Hal-Duplex e a grande maioria das placas de rede ligadas a hubs operam em Half-Duplex. Entretanto é possível ligar duas placas de rede em Full-Duplex como mostra a figura acima:

Como neste caso as colisões não são possíveis, a placa de rede (NIC) desabilita os seus circuitos de Loop-Back e conseqüentemente de detecção de colisões. Ambos os lados podem enviar e receber simultâneamente. Isto reduz o congestionamento e dá as seguintes vantagens:

� As colisões não ocorrem, deste modo, não é gasto tempo em retransmissão de pacotes;

� Não existe latência na espera por outros para enviar os frames;

� Existêm 10 Mbps nas duas direções, dobrando a capacidade disponível.

É claro esta configuração não é útil em muitos casos. Não é possível usar o Full-Duplex com a maioria dos Hubs, mas é possível utilizá-lo com a maioria dos switches.

Cuidado: Ao configurar uma placa de rede forçando a operação para Full-Duplex, certifique-se que ela não estará conectada a um HUB, pois uma placa em Full-Duplex não detecta colisões e não espera para verificar se o cabo está silencioso, ocasionando múltiplas colisões.

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Endereçamento da LAN

Cód. do Fornecedor 24 Bits

Byte maissignificativo

Byte menossignificativo

4.4 ENDEREÇAMENTO DE LANS

Neste capítulo você vai aprender a identificar e interpretar os endereços de LAN, também conhecidos como endereços MAC (Media Access Control). Uma função importante dos endereços MAC é identificar ou endereçar as placas de rede em uma rede Ethernet, Token-Ring e FDDI. Os frames entre um par de estações usam os endereços Fonte e Destino para se identificar. Estes endereços são chamados de unicast.

Um dos objetivos da IEEE que definiu estes protocolos era ter endereços MAC globalmente únicos. A IEEE administra este espaço de endereçamento. A primeira metade do endereço é um código que identifica o Fabricante, este código é chamado o Organizationally Unique Identifier. A segunda parte é simplesmente um número único entre as placas daquele fornecedor. Estes endereços são chamados de BIAs (Burned-in Address). Os endereços das placas podem ser alterados vis software em um grande número de placas de rede.

Outra função importante dos endereços IEEE MAC é o de endereçar mais de uma estação na rede. Os endereços de grupo podem endereçar mais de um dispositivo na rede.

Broadcast Addresses – O tipo mais popular de endereço IEEE MAC é o endereço de Broadcast e têm o valor de FFFF.FFFF.FFFF (Notação hexadecimal). O Endereço de Broadcast implica que todos os dispositivos na LAN devem processar o Frame.

Nota: É comum ver vários tipos de notação para os endereços MAC as principais são:

Sem divisores FFFFFFFFFFFF

Separados por dois ponto FF:FF:FF:FF:FF:FF

Separados por traços FF-FF-FF-FF-FF-FF

Ou como a Cisco representa FFFF.FFFF.FFFF

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Página 4-5

Multicast Adresses – Usado pelo Ethernet e FDDI, o endereço de Multicast preenche as necessidades de endereçar um subconjunto de equipamentos. Uma estação só irá processar um frame de multicast se ela estiver configurada para tal. Por exemplo o endereço 0100.5eXX.XXXX – onde diferentes valores são designados nos últimos três bytes. Estes endereços MAC são usados em conjunto com o IGMP (Internet Group Multicast Protocol) e o multicast de IP.

Endereços Funcionais – Válido apenas para redes Token-Ring, os endereços funcionais identificam uma ou mais interfaces que fazem uma função em particular. Por exemplo c0000.0000.0001 que identifica o Active Monitor em uma rede Token-Ring.

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Frames Ethernet

Preambulo8

EndereçoDestino

6

EndereçoOrigem

6

Tipo2

DadosVaria

FCS4 Ethernet DIX

Preambulo7

EndereçoDestino

6

EndereçoFonte

6

Tamanho(Length)

2

Control1-2

FCS4 IEEE 802.3SD

1

DSAP

SSAP

DadosVaria

Preambulo7

EndereçoDestino

6

EndereçoFonte

6

Tamanho(Length)

2

Control1-2

FCS4

SD1

DSAP

SSAP

SNAP2

DadosVaria SNAP

4.5 QUADROS DE UMA REDE LAN (FRAMING)

No teste de CCNA você deve se lembrar de alguns detalhes sobre o conteúdo dos cabeçalhos para cada tipo de LAN, em particular o posicionamento dos campos de endereço fonte e destino. Também o nome do campo que identifica o tipo de cabeçalho que segue (Protocol Field). O fato de que o FCS faz parte do frame e fica no final também é essencial.

A especificação 802.3 limita o frame a um máximo de 1500 bytes. O campo dados foi projetado para receber os pacotes da camada 3. O termo MTU (Maximum Transmission Unit) é usado para determinar o tamanho máximo do cabeçalho de camada 3.

Os Slides acima lembram os detalhes dos Frames para cada tipo de LAN. Ethernet. Abaixo os Frames Token-Ring e FDDI.

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Página 4-7

SD

EndereçoDestino

6

EndereçoFonte

6

Control1-2

FCS4 IEEE 802.5F

C

DSAP

SSAP

DadosVaria

SNAP

AC

ED

FS

SD

EndereçoDestino

6

EndereçoFonte

6

Control1-2

FCS4

FC

DSAP

SSAP

DadosVaria

AC

ED

FS

SNAP2

PreambuloEndereçoDestino

6

EndereçoFonte

6

Control1-2

FCS4

FC

DSAP

SSAP

DadosVaria

SD

ED

FS

PreambuloEndereçoDestino

6

EndereçoFonte

6

Control1-2

FCS4

FC

DSAP

SSAP

DadosVaria

SD

ED

FS

SNAP2

ANSI FDDI

SNAP

CAMPO TIPO DE PROTOCOLO NOS CABEÇALHOS DE LAN.

Em cada um dos frames acima um campo especifica o tipo de protocolo (IP, IPX, Decnet). No frame original Ethernet especificado pela Digital, Intel e Xerox (DIX), os dois bytes do tipo especificam o protocolo e estes números foram designados pela Xerox e listados na RFC 1700. Quando o IEEE substituiu o campo tipo pelo campo Tamanho, ficou designado o DSAP (Destination Service Access Point) para esta tarefa, entretanto este campo era de apenas um byte o que não permitia utilizar a codificação Tipo de dois bytes pré-existente. Alguns fabricantes como forma de migração utilizaram o SNAP onde o DSAP é setado para AA e o tipo de protocolo (IPX, IP, Decnet) é colocado no campo SNAP.

Tabela de identificação do tipo de protocolo nos campos do cabeçalho.

Nome do Campo Tamanho Tipo de Rede Comentários

Ethernet Tipo 2 Bytes Ethernet RFC1700 lista os valores. A XEROX detêm o processo de designação

802.2 DSAP SSAP 1 Byte Cada

IEEE Ethernet

IEEE Token-Ring

ANSI FDDI

O IEEE Registration Authority controla a designação dos valores válidos.

Protocolo SNAP 2 Bytes IEEE Ethernet

IEEE Token-Ring

ANSI FDDI

Usa os valores do campo Ethernet Tipo. Usado apenas quando o campo DSAP está setado para AA. Necessário pois o DSAP só tem um byte.

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Recomendações e Limitações de Distância na Fast Ethernet

Tecnologia Categoria do Cabo Tamanho do cabo

100BaseTX EIA/TIA Cat. 5 UTP(2 pares)

100 metros

100BaseT4 EIA/TIA Cat. 3,4 e 5 UTP (4 pares)

100 metros

100BaseFX MMF 400 m. (half-duplex)2000 m. (full-duplex)

4.6 RECURSOS E BENEFÍCIOS DO FAST ETHERNET E GIGABIT ETHERNET

Para aumentar a velocidade das redes ethernet existentes há indústria de redes especificou um rede ethernet com mais velocidade que operava há 100 Mbps que ficou conhecida como Fast Ethernet.

Fast Ethernet pode ser usada de diversas maneiras, como link entre dispositivos de camadas de acesso e distribuição, suportando o tráfego acumulado de cada segmento ethernet no link de acesso. Pode ser usado também para prover a conexão entre a camada de distribuição e núcleo, porque o modelo de rede suporta dois links entre cada camada de distribuiçao e núcleo, o tráfego acumulado de switches de múltiplos acesso pode ser balanceado entre as conexões.

Muitas redes cliente/servidor possuem problemas pois muitas estações tentam acessar o mesmo servidor ao mesmo tempo criando um gargalo, para melhorar a performance de uma rede cliente/servidor podemos conectar estes servidores com links fast ethernet.

Fast Ethernet é baseada em CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access Collision Detect), protocolo de trasmissão Ethernet, que controla colisões na rede. E roda sobre cabos UTP ou fibra.

Possui também os recursos :

Media Independent Interface (MII) – permite Fast Ethernet trabalhar com especificações da camada física: 100Base-TX, 100Base-T4 e 100Base-FX.

Auto Negociação – Adaptadores de rede 10/100 Fast Ethernet podem ser instalados em todas as estações durante a transição de uma rede para Fast Ethernet, permitindo assim a rede negociar entre equipamentos que falam a 10 Mpbs e que falam a 100 Mpbs.

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RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES DE DISTÂNCIA DO FAST ETHERNET

Fast Ethernet tem suas limitações de distância tais como mostra a tabela abaixo:

Tecnologia Categoria do Cabo Tamanho do cabo 100Base-TX EIA/TIA Cat. 5 UTP(2 pares) 100 metros 100Base-T4 EIA/TIA Cat. 3,4 e 5 UTP (4 pares) 100 metros 100Base-FX MMF 400 metros(half-duplex)

2000 metros(full-duplex)

4.7 GIGABIT ETHERNET

Gigabit Ethernet não faz parte do exame de CCNA, mas é parte integrante do conjunto de tecnologias do Ethernet. Normatizado pela IEEE sob o código 802.3z, o GigaEthernet vêm se tornando cada vez mais popular. Na maioria dos caso a implementação física é feita por um GBIC (Gigabit Interface Card). O Gigabit pode rodar em fibra ou par trançado. Veja abaixo os GBICs disponíveis:

GBIC

Short wavelength (1000BASE-SX)

Long wavelength/long haul (1000BASE-LX/LH)

Extended distance (1000BASE-ZX)

ESPECIFICAÇÕES DO GIGABIT ETHERNET EM FIBRA (CISCO)

GBIC Wavelength

(nm)

Fiber

Type

Core Size1

(micron)

Modal Bandwidth

(MHz/km)

Cable Distance

SX2 850 MMF 62.5 160 722 feet (220

meters)

(WS-

G5484)

62.5 200 902 feet (275

meters)

50.0 400 1640 feet (500

meters)

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50.0 500 1804 feet (550

meters)

LX/LH 1310 MMF3 62.5 50 1804 feet (550

meters)

(WS-

G5486)

50.0 400 1804 feet (550

meters)

50.0 500 1804 feet (550

meters)

SMF 8.3/9/10 - 6.2 miles (10

km)

ZX 1550 SMF 8.3/9/10 - 43.5 miles

(70 km)

(WS-

G5487)

8 - 62.1 miles

(100 km)4

GIGABIT ETHERNET EM PAR TRANÇADO

O Gigabit Ethernet funciona com distância máxima de 100 metros em cabo categoria 5 em full-duplex. As especificações e limitações são praticamente as mesmas do FastEthernet. São raros os casos onde é necessário rodar GigabitEthernet até a estação. Entretanto se este for o caso é interessante veriificar o cabeamento com um cable-scanner para verificar se ele atende as necessidades do Gigabit.

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Bridging

• O que é uma Bridging Transparente ? • Função da Bridging Transparente.• Tarefas da Bridging Transparente.• Características de uma Bridging

• Encaminha frames de broadcast e multicast.• Trabalha na camada 2 (enlace) do modelo

OSI.• Modo de operação Store-and-Forward.

4.8 CONCEITOS DE BRIDGING E SWITCHING E SPANNING TREE

Para obter sucesso na prova de CCNA deve-se entender os conceitos de Transparent Bridging e LAN Swtiching. O IOS também suporta outras formas de bridging como Source-Route Bridging (Comum em ambientes Token-Ring), Source-Route Transparent Bridging e Source-Route Translational Bridging. De acordo com o guia de estudos de CCNA da Cisco se espera do CCNA compreender as Bridges transparentes.

TRANSPARENT BRIDGING

Uma bridge estende à distância máxima permitida da rede conectando os seus segmentos. Bridges passam sinais de um segmento de rede para o outro baseado na localização física do dispositivo de destino.

Uma Bridge Transparente é chamada assim porque cada dispositivo final não precisa conhecer a(s) bridge(s) existentes no caminho, em outras palavras o computador na LAN não se comporta de maneira diferente com a presença ou não de uma bridge transparente.

Bridging Transparente é o processo de encaminhar frames, quando apropriado. Para executar esta função ela necessita efetuar algumas tarefas:

� Aprender os endereços MAC, examinando o endereço MAC fonte de cada frame recebido.

� Decidir quando deve encaminhar, ou filtrar, um frame baseado no endereço MAC destino.

� Criar um ambiente sem loops com outras bridges usando o protocolo Spanning-Tree.

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CARACTERÍSTICAS DO COMPORTAMENTO DE UMA BRIDGE TRANSPARENTE:

� Frames de Broadcast e Multicast são encaminhados pela bridge.

� A Bridge trabalha na camada 2(enlace) do modelo OSI, independente de todos os protocolos das camadas superiores e pode enviar frames provenientes de todas camadas superiores.Com isso cria um único domínio de broadcast, todos os dispositivos em todos os segmentos conectados à bridge pertencem a uma única subnet.

� A operação das Bridges segue a filosofia Store and Forward. Todos os frames são recebidos por inteiro antes de serem encaminhados.

� A Bridge transparente deve processar o frame, o que também aumenta a latência (Compara à um único segmento de rede ou um Hub).

Exemplo de Bridging:

Passo 1 – O PC é pré-configurado com um endereço IP do DNS; ele deve usar o ARP para encontrar o endereço MAC do servidor DNS;

Passo 2 – O DNS responde ao pedido ARP com o seu endereço MAC 0200.2222.2222;

Passo 3 – O PC pede a resolução do nome pelo DNS do nome do servidor WEB;

Passo 4 – O DNS retorna o endereço IP do servidor WEB para o PC;

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Passo 5 – O PC não sabe o endereço MAC do servidor WEB, mas ele conhece o seu endereço IP, então ele usa novamente o ARP para aprender o endereço do servidor WEB;

Passo 6 – O servidor web responde ao ARP, dizendo que seu endereço MAC é 0200.3333.3333;

Passo 7 – O PC pode agora enviar frames diretamente ao servidor WEB.

4.9 SWITCHING

Switching

• O que é um Switch ? • Forma de Funcionamento de um Switch.• Conceito de Domínio de Colisão.• Conceito de Domínio de Broadcast.

Switching funciona da mesma forma lógica que uma bridge transparente, entretanto o switch é otimizado para executar funções básicas de quando encaminhar ou quando filtrar um frame. Em um switch, decisões de como filtrar frames são feitas com a utilização de um chip (hardware), enquanto que em bridges são feitas utilizando software. O funcionamento de um switch é baseado na construção de uma tabela contendo todos os endereços MAC de todos os dispositivos conectados a cada porta do switch, quando um novo frame chega é verificado o MAC de destino do dispositvo e o frame é enviado somente para a porta a qual ele foi destinado.

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EXEMPLO DE SWITCHING:

Passo 1 – O Frame é recebido;

Passo 2 – Se o destino é um Broadcast ou Multicast, encaminha em todas as portas;

Passo 3 – Se o destino é unicast e o endereço não está na tabela de endereços, encaminha em todas as portas.

Passo 4 – Se o destino é unicast e o endereço está na tabela de endereços, encaminha o frame para a porta associada, a menos que o endereço MAC esteja associado com a porta de entrada.

Em um switch cada porta cria um segmento único, cada segmento é chamado de domínio de colisão porque frames enviados para qualquer dispositivo naquele segmento podem colidir com outros frames do segmento. Switches podem encaminhar broadcasts e multicasts em todas as portas. Entretanto, o impacto de colisões é reduzido porque dispositivos conectados a diferentes portas de um switch, pertencem a um segmento Ethernet, introduzindo o termo de domínio de broadcast.

A diferença entre os conceitos de domínio de colisão e domínio de broadcast é que somente roteadores param o fluxo de broadcast de uma rede, switches e bridges não, enquanto que em um domínio de colisão, tanto switches, bridges e routers isolam o fluxo de colisões no segmento.

Page 83: Introdução a-redes-cisco

Página 4-15

EXEMPLO DE DOMÍNIO DE COLISÃO:

EXEMPLO DE DOMÍNIO DE BROADCAST:

Page 84: Introdução a-redes-cisco

Página 4-16

Como definições gerais podemos dizer:

Um domínio de colisão é um conjunto de interfaces (NICs) para qual o frame enviado por uma NIC pode resultar em uma colisão com um frame enviado por outra NIC no domínio de colisão.

Um domínio de Broadcast é um conjunto de NICs para as quais um frame de Broadcast enviado por uma NIC será recebido por todas as outras NICs naquele domínio de Broadcast.

4.10 SEGMENTAÇÃO DE REDES

Quando se fala em segmentação da rede, fala-se em conceitos, vistos acima, como bridging, switching e outro que será visto posteriormente, routing. Cada conceito cria sua própria forma de trabalhar conforme suas características, segmentando as redes de formas diferentes, tendo como objetivo a melhoria no tráfego na LAN. Na tabela que segue vemos as características de cada conceito na criação de seus segmentos de rede.

Característica Bridging Switching Routing Encaminha broadcasts ? Sim Sim Não Encaminha multicasts ? Sim Sim Não, mas podem

ser configurados para sim

Camada OSI ? Camada 2 Camada 2 Camada 3 Formas de encaminhar ? Store-and-

forward Store-and-forward, cut-through, FragmentFree

Store-and-forward

Permite fragmentação Frame/Pacote?

Não Não Sim

Na tabela abaixo mostramos uma comparação entre uma LAN em um único segmento e Múltiplos Segmentos, devemos interpretar que estamos querendo migrar de um único segmento para múltiplos e temos que verificar, que vantagem, temos se utilizarmos bridges, switches ou routers.

Característica Bridging Switching Routing Permite maiores distâncias de cabos;

Sim Sim Sim

Diminui colisões, assumindo igual carga de tráfego;

Sim Sim Sim

Diminui o impacto de broadcast;

Não Não Sim

Diminui o impacto de multicast; Não Sim, com CGMP Sim Aumenta o uso largura de banda

Sim Sim Sim

Permite filtros na camada 2 Sim Sim Sim Permite filtros na camada 3 Não Não Sim Dentre todas as características vistas a mais importante é o método de tratamento de broadcasts e multicasts.

Page 85: Introdução a-redes-cisco

Página 4-17

Congestionamento de Redes

• Causas• Novas tecnologias• Aplicações mais pesadas (vídeo e tele-

conferência)• Projeto de LAN mal elaborado

• Soluções• Segmentação de redes• Mudança de equipamentos (switches,

bridges)• Elaboração de projetos prevendo futuro

4.11 PROBLEMAS DE CONGESTIONAMENTO EM REDES LOCAIS

As principais causas dos problemas de congestionamento de rede são:

� Novas tecnologias que chegam ao mercado;

� Aplicações mais pesadas (vídeo e tele-conferência);

� Projeto de LAN mal elaborado, projetos que não vislumbram o futuro;

Soluções:

� Segmentação de redes

� Mudança de equipamentos (switches, bridges)

� Elaboração de projetos prevendo futuro

Page 86: Introdução a-redes-cisco

Página 4-18

4.12 EXERCÍCIOS TEÓRICOS:

1. Um domínio de colisão é limitado por quais dispositivos ?

A. Bridges

B. Switches

C. Nós

D. Repetidores

2 –Um domínio de Broadcast é limitado por quais dispositivos ?

A. Bridges

B. Switches

C. Roteadores

D. Repetidores

3 – O comitê Ethernet CSMA/CD é definido como:

A. 802.2

B. 802.3

C. 802.5

D. 802.4

4 – Qual das seguintes é uma característica de um switch e não de um repetidor ?

A. Os switches encaminham pacotes baseados no endereço IPX e IP do cabeçalho do frame;

B. Os switches encaminham os pacotes baseados apenas nos endereços IP nos pacotes;

C. Os switches encaminham pacotes baseados nos endereços IP dos frames;

D. Os switches encaminham os pacotes baseados nos endereços MAC dos frames.

5 – Escolha tudo que é necessário para suportar a tecnologia Full-Duplex.

A. Múltiplos caminhos entre múltiplas estações em um link;

B. Placas de rede Full-Duplex;

C. Loopback e detecção de colisões desabilitado;

D. Detecção automática da operação Full-Duplex nas estações.

Page 87: Introdução a-redes-cisco

Página 4-19

6 – Quais são duas tecnologias que o 100BaseT usa ?

A. Switching com células de 53 Bytes

B. CSMA/CD

C. IEEE 802.5

D. IEEE 802.3u

7 – Escolha as vantagens da segmentação com roteadores

A. Gerenciabilidade;

B. Controle de Fluxo;

C. Controle explicito do tempo de vida do pacote;

D. Múltiplos caminhos ativos.

8 – Algumas vantagens de segmentar com Bridges são:

A. Filtragem de datagramas

B. Gerenciabilidade

C. Confiabilidade

D. Escalabilidade

9 – Qual a distância máxima de um link de fibra half-duplex multi-modo 100BaseFx.

A. 100 m

B. 415 m

C. 2.000 m

D. 10.000 m

10 – Qual a distância máxima de um link de fibra multi-modo Gigabit Ethernet 1000BaseSX.

A. 275m

B. 500m

C. 5 Km

D 10 Km

Respostas:

Page 88: Introdução a-redes-cisco

Página 4-20

LAB 4.1 SEGMENTAÇÃO DE REDES

Cenário 1: Após fazer uma análise de uma rede de uma empresa de propaganda você descobriu as seguintes informações:

Topologia Física

Pilha de Hubs de 10Mbps da áreaAdministrativa

Pilha de Hubs de 10Mbps da área de

criação

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

Servidores NetWare2

PCs da área Administrativa60

iMac

Estações Mac40

Servidores AppletalkArmazenamento

Impressão2

Topologia Física

Numero de estações 100

Número de servidores 4

Número de colisões elevado

Principais aplicações:

Editoração eletrônica na rede Appletalk dos MACs

Aplicativos administrativos rodando em Netware na rede da área administrativa

Reclamações dos usuários

� Em alguns horários do dia as estações perdem a conexão com o servidor.

� Logo pela manhã a rede está boa, mas em horários como às 10 horas da manhã e 4 horas da tarde fica impossível trabalhar.

� A impressão de fotolitos está proibida durante o dia, pois se for ativada a rede praticamente para. Deste modo é preciso fazer horas extras em determinadas impressões.

O que você sugeririria à uma empresa como esta se o caso fosse real:

Prepare-se para discutir a sua solução em classe.

Page 89: Introdução a-redes-cisco

Página 4-21

LAB 4.2 SEGMENTAÇÃO DE REDES

Cenário 2 – Após fazer uma análise de uma rede em uma grande empresa de manufatura você descobriu as seguintes informações:

Switches Camada 2 Switches Camada 2

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1xE

the

rne

tA

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

1 2 3 4 5 6

7 8 9101112

AB

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

Eth

ern

et

A

12x

6x

8x

2x

9x

3x

10x

4x

11x

5x

7x

1x

C

PCs da área Administrativa600

Topologia Física

IDC ServidoresNetWare

10

IDC ServidoresW2k10

latigid ServidoresUnix

5

Fibra ÓticaRedundante 100

Mbps

Servidores da Área Industrial5

PCs da área Industrial1500

Número de estações: 2100

Número de servidores 30

Número de Broadcasts elevado

Principais aplicações da área administrativa:

ERP/CRM/Supply Chain

Principais aplicações da área industrial:

CAD/CAM

Reclamação dos usuários:

� Desde que a rede da área industrial foi ligada à rede administrativa a performance caiu. Notou-se também que as estações ficaram mais lentas e que a utilização de CPU é alta mesmo sem o usuário estar trabalhando.

� As estações 486 antigas ficaram muito lentas e não eram assim antes.

� A empresa sempre usou switches low-end, pois até o momento sempre deram um bom resultado com um custo baixo, mas todos são camada 2.

Page 90: Introdução a-redes-cisco
Page 91: Introdução a-redes-cisco

Página 5-1

5555 ---- SSSSWITCHS WITCHS WITCHS WITCHS CCCCISCOISCOISCOISCO

Modelo Hierárquico

• Problemas das Grandes Redes• Múltiplos Protocols• Configurações Complexas• Diversas Tecnologias

• Características de um Modelo Hierárquico

5-1 INTRODUÇÃO

Neste módulo abordaremos o Modelo Hierárquico em camadas de um switch CISCO, também estudaremos os métodos de operação de um switch e por fim o protocolo Spanning-Tree.

Grandes redes podem ser extremamente complicadas, com múltiplos protocolos, detalhes de configuração e diversas tecnologias. O Modelo de forma hierárquica pode ajudar a diminuir esta complexidade colocando estes detalhes em um modelo de fácil compreensão, ajudando a você projetar, implementar e manter uma rede escalonável, confiável e de custo mais baixo.

Capítulo

5

Page 92: Introdução a-redes-cisco

Página 5-2

5-2 OBJETIVOS

Ao terminar este capítulo você deve ser capaz de descrever e aprender os tópicos abaixo.

� Modelo Hierárquico

� O Modelo Hierárquico da Cisco

� As Camadas do Modelo Hierárquico da Cisco

� Métodos de Switching

� Protocolo Spanning-Tree

5-3 MODELO HIERÁRQUICO DA CISCO

O Modelo Hierárquico da Cisco

Como podemos observar na figura acima, o Modelo Hierárquico da Cisco contém três camadas:

� A Camada do Núcleo (Core Layer)

� A Camada de Distribuição (Distribution Layer)

� A Camada de Acesso (Access Layer)

Cada camada possui suas responsabilidades como veremos a seguir:

Page 93: Introdução a-redes-cisco

Página 5-3

A Camada do Núcleo(Core Layer)

• O que é? Onde se localiza?• Responsabilidade da Camada.• Projeto da Camada do Núcleo.

CAMADA DO NÚCLEO (CORE LAYER)

Como o próprio nome diz é o núcleo de uma rede, esta localizada na parte mais alta do Modelo Hierárquico da Cisco, sendo responsável por transportar grandes quantidades de tráfego de forma confiável e rápida. Nesta camada qualquer falha afeta todos os usuários da rede.

Baseados na sua função temos que fazer algumas considerações sobre como projetar esta camada:

� Projete a rede de forma confiável. Considere tecnologias que facilitam redundância e velocidade, tais como, FDDI, Fast Ethernet (com links redundantes) e ATM;

� Projete com “velocidade” na cabeça;

� Selecione protocolos com baixo tempo de convergência.

Algumas considerações que não devemos fazer no core:

� Não fazer nada que deixe o tráfego na rede lento, isto inclui, utilizar lista de acessos, roteamento entre VLAN´s, e filtros de pacotes;

� Não suportar acesso em grupo nesta camada;

� Evitar expandir o núcleo quando a rede crescer, preferível efetuar upgrades nos equipamentos do que aumentar o número dos mesmos.

Page 94: Introdução a-redes-cisco

Página 5-4

A Camada de Distribuição (Distribution Layer)

• O que é? Onde se localiza?• Responsabilidade da Camada.• Projeto da Camada de Distribuição.

A CAMADA DE DISTRIBUIÇÃO (DISTRIBUTION LAYER)

Chamada de camada de grupo de trabalho, pois é o ponto de comunicação entre a camada de acesso e a de núcleo. A principal função da camada de distribuição é fornecer roteamento, filtros e acesso WAN, e para determinar como os pacotes acessam o núcleo, se necessário.

A camada de distribuição deve determinar o caminho mais rápido para atender uma requisição de um determinado serviço da rede, depois da camada de distribuição descobrir o melhor caminho ela envia a requisição para a camada de núcleo, que rapidamente transporta a requisição para o serviço correto.

Baseados na sua função, temos que fazer algumas considerações sobre como projetar esta camada:

� Implementar ferramentas, tais como, lista de acessos, filtros de pacotes;

� Implementar políticas de segurança de rede, incluindo tradução de endereços e firewall;

� Redistribuir protocolos de roteamento, incluindo rotas estáticas;

� Criar rotas entre VLAN´s e outras funções de suporte a trabalho em grupos;

� Definir domínio de broadcast e multicast.

Nesta camada devemos apenas evitar funções que pertençam a outras camadas.

Page 95: Introdução a-redes-cisco

Página 5-5

A Camada de Acesso(Access Layer)

• O que é? Onde se localiza?• Responsabilidade da Camada.• Projeto da Camada de Acesso.

A CAMADA DE ACESSO (ACCESS LAYER)

Chamada assim por ser a camada que controla o acesso aos recursos da rede para os usuários e grupos de trabalho, encontra-se localizada na camada mais baixa do Modelo Hierárquico da Cisco.

Baseados na sua função, temos que fazer algumas considerações sobre como projetar esta camada:

� Continuar a implementar controle de acesso e políticas;

� Criar domínios de colisão separados (segmentar a rede);

� Garantir a conectividade de grupos de trabalhos dentro da camada de distribuição.

Nesta camada devemos apenas evitar funções que pertençam a outras camadas.

Page 96: Introdução a-redes-cisco

Página 5-6

Métodos de Switching

• Existem tês modos de operação deSwitching:

• Store-and-Forward

• Cut-Through

• FragmentFree

MÉTODOS DE SWITCHING

A forma de encaminhamento de frames dentro de um switch depende do tipo de método de operação que você escolhe, como vimos no capítulo anterior nas bridges o método de operação era “Store and Forward” , nos switches além deste temos mais dois, Cut-through e FragmentFree.

Store and Forward

Neste método o switch copia o frame inteiro para o buffer onde efetua a checagem (CRC), se o frame conter erros, se for muito pequeno(menos de 64 bytes incluindo o CRC), ou se for muito longo ( mais de 1518 bytes incluindo o CRC), o frame é descartado. Se não o switch olha o endereço MAC no campo destino checa na sua tabela a porta correspondente e envia para a porta certa. A latência (tempo de atraso) é variável, dependendo do tamanho do frame. Este modelo é utilizado pelos switches da série Catalyst 5000, e não pode ser modificado nestes switches.

Page 97: Introdução a-redes-cisco

Página 5-7

Cut-Through

Neste método o switch copia somente o endereço de destino (primeiros 6 bytes após os bytes correspondentes ao preambulo) dentro do buffer. Ele então olha o endereço MAC destino, checa a tabela e envia para a porta certa. Neste método a latência é menor porque ele inicia o envio do frame assim que os bytes correspondentes ao campo destino chegam ao switch. Como neste método não temos checagem de CRC, alguns switches podem ser configurados para Store and Forward, mas com um valor de erro mínimo habilitado, assim se a taxa de erro for menor do que o valor estipulado o switch começa a trabalhar no modo Cut-through.

FragmentFree

É uma forma de Cut-through modificada, na qual ele espera também pelos bytes correspondentes a colisão (64 bytes) passar para enviar o frame. Normalmente se temos erros nos frames eles estam neste 64 bytes. A latência aumenta muito pouco com relação ao da Cut-through. Este método é o método default dos switchs Catalyst 1900.

Page 98: Introdução a-redes-cisco

Página 5-8

5.4 DIFICULDADES ENFRENTADAS EM REDES COM SWITCHES

Os Switches são projetados para operarem logo após instalados sem nenhuma configuração. Entretanto em alguns casos alguns problemas podem ocorrer. Um Switch mal configurado ou mal posicionado dentro da topologia pode ter efeitos catastróficos. A seguir mostramos alguns dos principais problemas.

BROADCAST STORMS

Em algumas topologias, como descritas na figura abaixo a chance de ocorrer um loop através da rede é bem real. Por exemplo, com dois switches fazendo uma conexão redundante de um segmento para outro, a ação padrão do switch é forçar todos os broadcasts de um segmento para outro causando um loop eterno pela rede.

Computer Computer

Segmento B

Segmento A

Broadcast

Figura 5.1 A Estação transmite um Broadcast no segmento A

Computer Computer

Segmento B

Segmento A

Broadcast Broadcast

Figura 5.2 Ambos os Switches ouvem o Broadcast e encaminham para o segmento B

Page 99: Introdução a-redes-cisco

Página 5-9

Computer Computer

Segmento B

Segmento A

Broadcast

Broadcast

Figura 5.3 Ambos os Switches continuam a armazenar e encaminhar os frames de Broadcast.

Nota: A Maioria dos Switches tem um limite de quantos Broadcasts podem ser encaminhados em um determinado período para evitar que um Broadcast Storm cause uma paralisação total da rede. É importante verificar na configuração do Switch qual o padrão e como configurar estes parâmetros.

MÚLTIPLAS CÓPIAS DE UM FRAME

Em topologias com switches redundantes em certas circunstâncias ocorrerá a duplicação de frames. Como mostrado na figura abaixo, quando um frame é transmitido para um endereço de destino DMAC e este endereço ainda não está ativo em nenhuma das tabelas dos switches, ambos os switches vão tentar encaminhar o frame para todos os outros segmentos conectados. Entretanto como ambos os segmentos são compartilhados, apenas um dos switches vai ter acesso ao meio no segundo segmento em um dado instante (algoritmo CSMA/CD). O Switch então transmite o frame para o segundo segmento. Neste momento existêm duas cópias do Frame transitando pela rede. Neste momento o segundo switch irá observar o frame no segmento e vai determinar que a estação A mudou de segmento e vai encaminhar o Frame de volta ao segmento A. O processo então vai se repetir causando um loop na rede.

Page 100: Introdução a-redes-cisco

Página 5-10

Nó C

Nó A Nó B

Segmento B

Segmento AFrame

Figura 5-4 O Nó A transmite um frame para o Nó C. O Endereço MAC não está em nenhuma das tabelas MAC dos switches.

Nó B

Nó A Nó C

Segmento B

Segmento AFrame

O Endereço do Nó A é aprendidocorretamente pelo Switch 2 na

interface do segmento AFrame

O Switch 1 envia oframe para osegmento B

1 2

Figura 5.5 Duas cópias do frame agora existêm na rede

Page 101: Introdução a-redes-cisco

Página 5-11

Nó B

Nó A Nó C

Segmento B

Segmento AFrame

O Endereço do Nó A é aprendidoerroneamente pelo Switch 2 na

interface do segmento 2Frame

O Frame é enviadopara o Nó C

1 2

O nó C recebeduas cópias do

Frame

Figura 5.6 O Frame inicial agora é recebido uma segunda vez pelo Nó C

Page 102: Introdução a-redes-cisco

Página 5-12

Protocolo Spanning-Tree

• Função Principal• Evitar “loops” gerados pelas transparent

bridges e pelos switches quando criado mútiplas conexões para assegurar redundância.

5.5 O PROTOCOLO SPANNING-TREE (STP)

Especificado pela norma da IEEE 802.1D o propósito do protocolo Spanning-Tree é dinâmicamente criar uma rede com bridges e switches em que exista apenas um caminho ativo entre um par qualquer de segmentos de rede (Domínios de Colisão). Para atingir este objetivo, todas as bridges e switches usam um protocolo dinâmico. O resultado deste protocolo é que cada interface de uma bridge irá ficar em um estado de “blocking”ou de “forwarding”. “Blocking” significa que uma interface não pode enviar ou receber frames, mas ela pode enviar e receber CBPDUs – Configuration Bridge Data Units. “Forwarding” significa que o dispositivo pode enviar e receber frames. Colocando o conjunto correto de portas em estado “Blocking” é possível criar um único caminho lógico entre um par de redes.

Como sabemos se múltiplas conexões entre switches são criadas para redundância, “loops” na rede podem ocorrer, aumentando o congestionamento na rede, o STP (Spanning-Tree Protocol) foi criado com o intuito de parar os “loops” e permitir a redundância.

Os principais benefícios do Spanning-Tree são:

� É possível ter links fisicamente redundantes, que podem ser usados quando outro link falhar;

� A lógica da bridge é confundida com múltiplos caminhos ativos para o mesmo endereço MAC, o STP evita isto criando um único caminho;

� Loops em uma bridge são evitados.

Page 103: Introdução a-redes-cisco

Página 5-13

COMO OPERA O SPANNING-TREE

STP encontra todas as conexões na rede e derruba todas as conexões redundantes, com isso qualquer “loop” que podia estar ocorrendo na rede é eliminado. O STP resulta m cada uma das portas sendo colocada em um de dois estados “forwarding” ou “blocking”

Como Opera o Spanning-Tree

A forma como ele faz isso, é elegendo uma “ponte raiz” (root bridge) que irá decidir sobre a topologia de rede, pode-se ter somente uma root bridge em uma rede. As portas desta root bridge são denominadas “portas designadas” (designated ports), que estam em estado de operação chamado de “modo de encaminhamento” (forwarding-state), que enviam e recebem o tráfego da rede.

Outros switches na rede são chamados de “pontes não-raiz” (nonroot-bridge), entretanto a porta com menor custo para a root bridge são chamadas de “porta raiz” (root port), estas portas também enviam e recebem o tráfego na rede.

As portas com “menor custo de caminho” (lowest-cost path) para a root bridge são as designated ports, as outras portas são chamadas de “portas não designadas” e estam em estado de operação chamado “modo de bloqueio” (blocking state), neste modo estas portas não enviam e não recebem o tráfego da rede.

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Selecionando a Ponte Raiz(Root Bridge)

SELECIONANDO A PONTE RAIZ (ROOT BRIDGE)

Switches e bridges que rodam o protocolo STP trocam informações que são chamados BPUD (Bridge Protocol Units Data). BPUDs enviam mensagem com configuração utilizando frames multicast. O ID de cada dispositivo é enviado para os outros dispositivos através das BPUDs, a cada 2 segundos, este ID é utilizado para determinar quem será a root bridge, pois neles temos dois campos importantes, prioridade e o endereço MAC do dispositivo. A prioridade default em todos os dispositivos rodando o protocolo STP IEEE é 32768 (0x8000).

Para determinar a root bridge é feita uma combinação dos campos endereço MAC e prioridade. Se dois switches tem a mesma prioridade o switch com o menor endereço MAC será a root bridge. Por exemplo, temos um switch com prioridade 0x8000 e endereço MAC:0000.0C00.1111.1111 e outro switch com mesma prioridade e endereço MAC:0000.0C00.2222.2222, neste caso o primeiro switch será a root bridge.

Na figura abaixo temos um cabeçalho de um BPUD transmitido por um switch 1900, com prioridade:0x8000 e endereço MAC:00:b0:64:75:6b:c0.

Podemos observar na figura que o campo “Cost of Path to Root” esta com valor zero, isto indica que esta BPUD é de um switch que atualmente é a root bridge.

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Selecionando uma Porta Designada (Designated Port)

SELECIONANDO A DESIGNATED PORT

Para determinar a porta ou portas que serão usadas para comunicar com a root bridge, você deve determinar o custo do caminho (path cost). O custo do STP é total acumulado baseado na largura de banda das conexões. Na figura abaixo temos uma tabela com o custo para diferentes redes Ethernet.

Baseado no resultado obtido, as portas com o menor custo entrarão em forwarding state, enquanto as outras serão colocadas em blocking state.

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Estados das Portas noSpanning-Tree

• Quatro possíveis estados:• Bloqueando (Blocking)• Escutando (Listening)• Aprendendo (Learning)• Encaminhando (Forwarding)

• Convergência

ESTADO DAS PORTAS

As portas em uma bridge ou switch rodando o protocolo STP podem variar entre quatro estados:

� Bloqueada (Blocking) - Não trafega frames, por default todas as portas estam neste estado quando ligadas, por possuirem um mair custo até a root bridge, evitando assim os “loops”, BPUDs continuam sendo recebidas;

� Escutando (Listening) – Escuta BPUDs para garantir que não irão ocorrer “loops” na rede antes de passar os frames;

� Aprendendo (Learning) – Aprende endereços MAC e constrói a tabela de filtros, mas não transmite frames;

� Encaminhando (Forwarding)– Envia e recebe o tráfego da rede, esta porta é a que possui menor custo para a root bridge.

Se ocorrerem mudanças na topologia da rede, devido a falha de conexões, ingresso de novos equipamentos, as portas da bridge ou switch passam para o estado de listening e learning.

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STP-Timers

• O protocolo STP possui os seguintes timers:• Hello time – 2 sec.

• Maximum time (max age) – 20 sec.

• Forward delay (fwd delay) – 15 sec.

5.6 CONVERGÊNCIA

Convergência ocorre quando bridges e switches estam mudando seus estados para bloqueadas ou encaminhando, neste período nenhum tráfego ocorre na rede, até que todos os dispositivos na rede possuam o mesmo banco de dados.

O maior problema quando ocorre a convergência é o tempo para os dispositivos se atualizarem, devido a isso as vezes é necessários fazer alguns ajustes nos “timers” do protocolo STP.

STP-TIMERS

O protocolo STP possui os seguintes timers:

� Hello time – 2 sec. – tempo de envio do BPUDs;

� Maximum time (max age) – 20 sec. – transição do estado blocking para listening;

� Forward delay (fwd delay) – 15 sec. – transição do estado listening para learning ou learning para forwarding.

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Exemplo de Spanning-Tree

EXEMPLO DO PROTOCOLO STP

Na figura acima podemos observar como funciona o protocolo STP.

Determinar a root bridge:

Observamos que todos os switches possuem prioridade default:32768, então para determinar quem será o root bridge utilizamos o endereço MAC, que segundo a figura o switch 1900 A possui o menor endereço MAC, portanto ele é o root bridge.

Determinar a root port:

Tendo como root bridge o switch 1900 A, temos que determinar a root port dos switchs 1900 B e 1900 C, como em ambos os switch a porta zero(0) esta a 100Mbps. Esta é a root port.

Determinar a designated port:

Como vimos a root bridge tem todas as portas designadas, portanto precisamos determinar quem será a porta designada entre o 1900 B e 1900 C. Ambos tem o mesmo custo para alcançar a root bridge, portanto utilizamos novamente o ID, neste caso o 1900 B tem o menor, portanto a porta um (1) do switch 1900 B se torna também uma porta designada em estado de forwarding, enquanto que a porta 1 do Switch 1900 C, fica em estado de blocking, evitando assim “loops”.

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5.7 EXERCÍCIOS TÉORICOS

1 – Um Switch transparente requer que os nós finais sejam configurados para o seu funcionamento

A. Verdadeiro

B. Falso

2 – Qual dos seguintes não é um método válido de switching em um switch Cisco 1900.

A. Store and Forward

B. Fast-Forward

C. Cut-Through

D. Fragment-Free

3 – Bridging e Switching são ambos governados por qual padrão

A. ANSI 802.1D

B. IEEE 802.1D

C. IETF 802.1D

D. ITU/T 802.1D

4 – Qual dos seguintes representa uma transmissão válida de um para muitos em ema rede Ethernet

A. Simulcast

B. Broadcast

C. Unicast

D. Multicast

5 – Qual é a primeira eleita no processo do Spanning Tree.

A. Designated Bridge

B. Bridge Elect

C. Root Bridge

D. Segment Bridge

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6 – Durante a eleição da Root Bridge será selecionada a Bridge com:

A. O menor MAC Address

B. O maior MAC Address

C. O menor Bridge ID

D. o maior Bridge ID

7 – O que significa o acrônimo BPDU.

A. Bridge Packet Data Unit

B. Base Protocol Data Unit

C. Binary Packet Data Unit

D. Bridge Protocol Data Unit

8 – O processo de Listen e Learn do processo Spanning Tree ocorrem sobre que intervalo cada?

A. 10 segundos

B. 20 segundos

C. 30 segundos

D. 15 segundos

9 - O que é verdadeiro quando a porta está no estado Bloqueado no algoritmo STP?

A. Nenhum frame é recebido ou enviado

B. BPDUs são enviadas e recebidas.

C. BPDUs são recebidas

D. Frames são enviados e recebidos normalmente.

10 – Quais os estados de uma porta quando temos o protocolo STP?

A. - Blocking, Listening, Learning, Forwarding.

B. – Blocking ;Learning

C – Listening, Reading, Copying, Forwarding

D – Copying, Reading, Blocking, Learning

Respostas:

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5.8 EXERCÍCIO PRÁTICO:

Dada a figura abaixo utilizando os conceitos de STP, indique:

1900AEndereço MAC:0C00B5110000Prioriade: 32768

1900CEndereço MAC:0C00B5222222Prioriade: 32768

Porta 0

1900BEndereço MAC:0C00B5111111Prioriade: 32768

Porta 0

Porta 1

Porta 0

Porta 1

100BaseT

10BaseT

Quem é:

1. root bridge

2. root ports

3. designated ports

4. non-designated ports

5. Estado de cada porta nos switches

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6666 ---- VLANSVLANSVLANSVLANS

6.1 OBJETIVOS

Objetivos Objetivos

� O que é uma Virtual LAN

� Membros de uma VLAN

� Identificando uma VLAN

� Trunking

� Roteamento entre VLANs

Ao final desta seção o aluno deverá ser capaz de conceituar uma VLAN e apontar as principais formas de uso de VLANs na prática. Deve ser capaz de definir os membros de uma VLAN e identificá-los. A aluno deve ainda conhecer os recursos de trunking e roteamento entre VLANS.

Capítulo

6

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O que é uma VLANO que é uma VLANTrês Domínios de Broadcast – Sem VLANs

6.2 INTRODUÇÃO - O QUE É UMA VIRTUAL LAN

Uma VLAN é um domínio de broadcast criado por um ou mais switches. A VLAN é criada via configuração no switch. Se por necessidade de projeto, três domínios de broadcast separados forem necessários, três switches podem ser usados, um para cada domínio de broadcast. Cada switch pode ser conectado a um roteador de tal maneira que os pacotes podem ser roteados entre domínios de broadcast diferentes. Ao contrário, usando VLANs, um switch pode ser usado e o switch pode tratar três diferentes conjuntos de portas como diferentes domínios de broadcast.

As transparências com as figuras 1 e 2 mostram uma comparação de duas redes. Cada uma com três domínios de broadcast. No primeiro caso, três switches são usados e VLANs não são necessárias. Cada switch trata todas as portas como membros de um domínio de broadcast. Na figura 2, um switch é usado, sendo que o switch é configurado de tal maneira que as portas estão em três domínios de broadcasts. Nos dois casos, domínios de broadcasts implicam em grupos nível 3 separados. Um roteador é necessário para encaminhar tráfego através dos diferentes grupos nível 3.

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O que é uma VLANO que é uma VLAN

Três Domínios de Broadcast – Três VLANs

O switch na figura 2 envia frames para a interface no roteador somente se o frame é um broadcast ou é destinado para um dos endereços MAC do roteador. Por exemplo, Fred envia frames para o endereço MAC da interface E0 do roteador quando tenta se comunicar com Barney. Isto ocorre porque o gateway default de Fred deve ser o endereço IP da interface E0. Todavia, quando Fred envia frames para Dino, o endereço MAC de destino do frame é o endereço MAC do Dino e não há necessidade do switch envolver o roteador nesse processo de comunicação. Broadcasts enviados pelo Fred não vão para outras VLANs porque a VLAN está num domínio de broadcast separado.

VLANs são fáceis de serem movidas, adicionadas e alteradas. Por exemplo, se Barney foi deslocado para um diferente escritório, na qual foi conectado a uma porta diferente no switch, ele pode ainda ser configurado para estar na VLAN 3. Nenhum alteração de endereço nível 3 é necessário, ou seja, nenhuma alteração precisa ser feita no host Barney.

Para implementar uma VLAN em um switch, uma tabela de endereços separados é usada para cada VLAN. Se um frame é recebido numa porta na VLAN 2, a tabela de endereços VLAN 2 será pesquisada. Quando o frame é recebido, o endereço de origem é verificado se existe na tabela de endereços. Caso seja desconhecido, ele é adicionado à tabela de endereços. Além disto, o endereço de destino é verificado para que uma decisão de encaminhamento possa ser feita. Para ambos os modos de aprendizado e encaminhamento, a pesquisa é feita na tabela de endereços somente daquela VLAN.

Implementar VLANs com vários switches adiciona mais complexidade. A figura 3 ilustra a situação de uma rede com dois switches e duas VLANs.

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O que é uma VLANO que é uma VLAN

Dois switches – Duas VLANs

Devido ao switch nível 2 criar segmentos de domínio de colisão individuais para cada dispositivo ligado ao switch, as restrições de rede Ethernet são dissipadas, na qual redes maiores podem ser construídas. Com um número maior de usuários e dispositivos na rede, cada dispositivo terá que manipular um número maior de broadcasts e pacotes.

Outro problema com uma rede nível 2 plana é a segurança, já que todos os usuários podem ver todos os dispositivos. Não há como impedir que os dispositivos não encaminhem pacotes de broadcast e os usuários parem de responder a esses pacotes. A segurança está restrita as senhas nos servidores e outros dispositivos. Através de VLANs, muitos problemas de redes com switches nível 2 podem ser resolvidos.

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O que é uma VLANO que é uma VLAN

� Problemas de Redes resolvidos com VLANs– Controle de Broadcast

� Um domínio de broadcast – Rede Flat

� Segmentação da Rede com switches e routers

� Redes com switches e VLANs

– Segurança� Até então de responsabilidade do router

� Captura de pacotes do meio físico

� Criação de grupos de trabalho

– Flexibilidade e Escalabilidade

CONTROLE DE BROADCAST

Broadcasts ocorrem em todos os protocolos, mas com que freqüência ocorrem depende, do protocolo, do aplicativo executando na rede e como os serviços são usados.

Alguns aplicativos mais antigos têm sido reescritos para reduzir necessidades de largura de banda. Todavia, há uma nova geração de aplicativos que são consumidores de largura de banda, consumindo tudo que encontram. Exemplos são aplicativos de multimídia que usam broadcast e multicast intensivamente. Falhas em equipamentos, segmentações inadequadas e firewalls pobremente projetados podem também adicionar problemas para aplicativos de broadcast intensivo. Roteadores, por default, enviam broadcasts somente dentro da rede que originou, mas os switches encaminham broadcasts para todos os segmentos. Isto é chamado de uma Rede Flat porque é um domínio de broadcast.

Como administrador, deve-se ter certeza que a rede está segmentada apropriadamente para que os problemas de um segmento não se propaguem por toda a rede. A maneira mais efetiva de evitar os problemas é a utilização de switches e routers. Já que os switches se tornaram dispositivos mais acessíveis financeiramente, várias companhias estão substituindo a estrutura (rede) flat por uma rede com switches e VLANs. Todos os dispositivos numa VLAN são membros do mesmo domínio de broadcast e recebem todos os broadcasts. Os broadcasts, por default, são filtrados por todas as portas no switch que não são membros da mesma VLAN.

Roteadores, switches nível 3 devem ser usados em conjunção com switches para fornecer conexões entre redes (VLANs), na qual podem fazer com que pacotes de broadcasts parem de se propagar através da rede inteira.

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SEGURANÇA

Um problema com a estrutura flat é que a segurança é implementada por Hubs e Switches conectados juntos. Qualquer um conectado a rede física poderia acessar os recursos da rede naquela malha física. Um usuário poderia também conectar um analisador de protocolos ao Hub e ver todo o tráfego que passa naquela rede. Outro problema foi que os usuários poderiam unir um grupo de trabalho apenas conectando suas estações ao mesmo Hub.

Com o uso de VLANs e criando vários grupos de broadcast, os administradores têm controle sobre portas e usuários. Usuários não terão acesso aos recursos de rede apenas conectando as estações em qualquer porta do switch. O administrador controla cada porta e todos os recursos que são permitidos usar.

Os grupos podem ser criados de acordo com os recursos de rede. Os switches podem ser configurados para informar a uma estação de gerenciamento de rede de qualquer acesso não autorizado aos recursos de rede. Se houver necessidade de comunicação entre VLANs, restrições no roteador também podem ser implementadas. Restrições também podem ser colocadas no endereço de hardware, protocolos e aplicativos.

FLEXIBILIDADE E ESCALABILIDADE

Switches nível 2 somente lêem por filtragem. Eles não verificam o protocolo da camada de rede. Essa característica faz com que o switch encaminhe todos os pacotes de broadcast. Todavia, através de VLANs, cria-se automaticamente domínios de broadcast. Broadcasts enviados de um nó na VLAN não serão encaminhados para as portas configuradas em outra VLAN. Associando portas de switch ou usuários para grupos de VLANs num switch ou grupo de switches conectados, tem-se a flexibilidade de adicionar somente os usuários intencionados no domínio de broadcast, independente, de sua localização física. Isso pode parar as tempestades de broadcasts causadas por uma falha em uma placa de rede (NIC) ou aplicativos que o estejam gerando.

Quando uma VLAN se tornar muito grande, pode-se criar mais VLANs para que os broadcasts não consumam muita largura de banda.

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Membros de uma VLANMembros de uma VLAN

� VLANs Estáticas

– Mais seguras

– Associação de uma porta a uma VLAN

� VLANs Dinâmicas

– Associação automática a VLAN

– Mais trabalho administrativos para configurar

– VMPS para administradores CISCO

6.3 MEMBROS DE UMA VLAN

VLANs são tipicamente criadas pelo administrador, o qual associa portas do switch à uma determinada VLAN. Essas são chamadas de VLANs estáticas. Se o administrador quiser desenvolver um trabalho pensando mais a frente e associar todos os endereços de hardware a um banco de dados, os switches podem ser configurados para associar VLANs dinamicamente.

TRANSPARÊNCIA DAS VLANS

A participação de estação de trabalho não é necessária para colocar em operação uma rede orientada a VLANs. Em uma situação ideal o administrador irá definir de alguma forma as VLANs dentro dos switches e as estações vão participar das VLANs a partir do momento em que se conectarem as redes.

TÉCNICAS PARA SE COLOCAR MEMBROS EM UMA VLAN

Um grande número de técnicas para mapear portas para uma VLAN. A Mais utilizadas é a configuração estática e manual das portas da VLAN em cada switch usado na rede. Existêm entretanto outras formas de designar as VLANs como por exemplo servidores de VLAN que usam tabelas estáticas de endereços MAC para cada VLAN. Outra técnica permite que a porta do switch detecte o protocolo e designe a VLAN automaticamente.

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VLANS ESTÁTICAS

VLAN estática é a maneira típica de se criar VLANs e são mais seguras. A porta de um switch que for associada a uma VLAN sempre se mantém naquela VLAN até que um administrador altere a associação da porta. Esse tipo de configuração é fácil de configurar e monitorar, funcionando bem numa rede em que o movimento dos usuários é controlado. Pode-se usar um software de gerenciamento de rede para configurar as portas, o que é de grande auxílio, mas não é obrigatório.

VLANS DINÂMICAS

VLANs dinâmicas determinam a associação de nós a VLAN automaticamente. Usando software de gerenciamento inteligente, podem-se habilitar endereços de hardware (MAC), protocolos ou mesmo aplicativos para criar VLANs. Por exemplo, suponha que os endereços MAC foram definidos através de um aplicativo de gerenciamento de VLANs. Se o nó é então conectado a uma porta do switch não associada, o banco de dados de gerenciamento de VLANs pode procurar pelo endereço de hardware, associar e configurar a porta do switch para a VLAN correta. Todavia, mais trabalho administrativo é necessário inicialmente para configurar o banco de dados.

Administradores CISCO podem usar o serviço VMPS (VLAN Management Policy Server) para configurar um banco de dados de endereços MAC que podem ser usados para endereçamento dinâmico de VLANs. VMPS é banco de dados de mapeamentos de endereço MAC para VLAN.

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Identificando uma VLANIdentificando uma VLAN

� Tipos de Links– Access Links

– Trunk Links

� Frame Tagging

� Métodos de Identificação de VLAN– ISL

– IEEE 802.1q

– LAN emulation (LANE)

– 802.10 (FDDI)

6.4 IDENTIFICANDO VLANS

VLANs podem se espalhar através de vários switches. Switches nessa estrutura devem manter um registro dos frames e a qual VLAN eles pertencem. Essa função é denominada de Frame Tagging. Os switches podem então direcionar os frames para as portas apropriadas dependendo da VLAN a qual eles pertençam.

Há dois diferentes tipos de links num ambiente com switches:

ACCESS LINKS

Links que são somente parte de uma VLAN e são referenciados como VLAN nativa da porta. Qualquer dispositivo conectado a um access link é automaticamente um membro da VLAN. Esse dispositivo apenas assume que é parte de um domínio de broadcast, sem o entendimento da localização física. Switches removem qualquer informação de VLAN do frame antes que ele seja enviado para um dispositivo access link. Dispositivos do tipo “access link” não podem se comunicar com dispositivos fora de sua VLAN a menos que o pacote seja roteado através de um roteador.

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TRUNK LINKS

Trunks podem suportar várias VLANs. A origem do nome vem do termo tronco do sistema telefônico, na qual são suportadas várias conversações telefônicas. Trunk links são usados para conectar vários switches, roteadores ou mesmo servidores. Trunked links são suportados em Fast ou Gigabit Ethernet somente. Para identificar a VLAN a qual o frame pertence, os switches CISCO suportam duas diferentes técnicas de identificação: ISL e 802.1q. Trunk links são usados para transportar VLANs entre dispositivos e podem ser configurados para transportar todas as VLANs ou apenas algumas. Trunk links têm ainda uma VLAN nativa ou default que é usada caso o trunk link falhe.

FRAME TAGGING

Um switch numa rede precisa de uma maneira de manter a caminho que os frames viajam na estrutura de switches e VLANs. Uma estrutura de switches é um grupo de switches compartilhando as mesmas informações de VLANs. A identificação de frame ou “Frame Tagging” associa de forma única um ID para cada frame. Isso é algumas vezes referenciado como VLAN ID ou cor.

A Cisco utiliza o “Frame tagging” quando um frame Ethernet atravessa um trunked link. Cada switch que o frame alcança deve identificar a VLAN ID, então determinar o que fazer com o frame baseado na tabela de filtros. Se o frame alcançar um switch que tem outro trunked link, o frame será encaminhado para fora da porta trunk link. Uma vez que o frame alcançar uma saída para o “Access link”, o switch remove o identificador da VLAN. O dispositivo final receberá os frames sem ter que entender a identificação da VLAN.

MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE VLAN

Para manter um registro dos frames que percorrem uma estrutura de switches é usada a Identificação de VLAN o que designa a quais VLANs eles pertencem . Há vários métodos de trunking:

ISL

Proprietário de switches CISCO, é usado em links FastEthernet e Gigabit Ethernet somente. Pode ser usada numa porta de switch, interface do roteador e numa placa de rede de servidor. O server trunking é bom no caso de se estar criando VLANs funcionais e não quer quebrar a regra 80/20. O server trunking faz parte de todas as VLANs (domínios de broadcast) simultaneamente. Os usuários não têm que atravessar um dispositivo nível 3 para acessar o servidor da companhia.

IEEE 802.1q

Criado pelo IEEE como o método padrão de “Frame Tagging”. Ele realmente insere um campo dentro do frame para identificar a VLAN. No caso de fazer trunking entre diferentes marcas de switch e CISCO, tem-se que usar 802.1q.

LAN emulation (LANE)

Usado para comunicar várias VLANs sobre ATM.

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802.10 (FDDI)

Usado para enviar informações de VLAN sobre FDDI. Usa o campo SAID no cabeçalho do frame para identificar a VLAN.

CONFIGURANDO AS VLANS

Esta seção descreve algumas das tarefas comuns na administração das VLANs.

Nomeando uma VLAN

Quando lidando com um bom número de VLANs, se torna difícil diferenciar uma da outra. De maneira a facilitar a leitura você pode nomear VLANs individuais. Os nomes da VLAN são totalmente propagados através do VTP. O seguinte comando mostra a sintaxe para nomear uma VLAN em um switch 1900:

Switch(config)#vlan 2 name Terreo

Isto adiciona o nome Terreo à segunda VLAN. Ë recomendado que quando existir um grande número de nomes da VLANs que se crie uma padronização para estes nomes.

O seguinte comando mostra a configuração das VLANs e que o nome foi atachado à VLAN.

Switch# show vlan Vlan Name Status Ports 1 Default Enabled 1-24 2 Terreo Enabled 3 VLAN003 Enabled 4 VLAN004 Enabled 5 VLAN005 Enabled 6 VLAN006 Enabled 7 VLAN007 Enabled 8 VLAN008 Enabled 9 VLAN009 Enabled 1002 fddi-default Suspended 1003 token-ring-default Suspended 1004 fddinet-default Suspended 1005 trnet-default Suspended

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Designando portas à uma VLAN

As VLANs são baseadas em portas, o administrador deve adicionar estas portas as suas respectivas VLANs. Por default todas as portas pertencem a VLAN1. Os comandos devem ser executados em modo de interface como segue abaixo:

Switch(config)#int ethernet0/2 Switch(config)#vlan-membership static 2

Como o próprio parâmetro indica, a porta vai operar em uma VLAN estática. Como descrito anteriormente, os métodos dinâmicos existem, mas são raramente utilizados.

Verificando a adesão à VLAN

De maneira a assegurar que as portas do switch foram apropriadamente designadas as suas VLANs podemos usar o comando:

Switch#show vlan-membership Port VLAN Membership Type 1 1 Static 2 2 Static 3 1 Static 4 1 Static 5 1 Static 6 1 Static 7 1 Static 8 1 Static 9 1 Static 10 1 Static 11 1 Static 12 1 Static AUI 14 Static A 13 Static B 13 Static

6.5 TRUNKING

Trunk links são links ponto-a-ponto de 100 ou 1000Mbps entre dois switches, um switch e um roteador ou entre um switch e um servidor. Trunked links suportam o tráfego de várias VLANs, de 1 a 1005 de uma vez. Não se podem ter “trunked links” em links de 10Mbps.

Trunking permite que uma única porta faça parte de várias VLANs ao mesmo tempo. O benefício do trunking é que um servidor, por exemplo, pode estar em dois domínios de broadcast ao mesmo tempo. Com isso, os usuários não têm mais que atravessar um dispositivo nível 3 (router) para se logar e usar o servidor. Também, quando conectando à switches, “trunk links” podem suportar algumas ou todas as informações de VLAN através do link. Se não for feito trunk desses links entre switches, então os switches somente enviarão informações da VLAN 1, por default, através do link. Todas as VLANs são configuradas num trunked link a menos que o administrador altere manualmente.

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CONFIGURANDO O TRUNKING

Uma de duas metodologias pode ser usada, uma ISL é proprietária da Cisco e a outra IEEE 802.1Q é um padrão reconhecido. Em ambos os casos, os frames são etiquetados (tagged) no ponto de ingresso do Trunk e tem a etiqueta removida na sua saída. Isto assegura que o processo de etiquetagem ocorra de forma transparente em ambos nós finais e nós intermediários.

Habilitando o ISL

Para habilitar um trunk ISL, o administrador deve entrar no modo de configuração da interface de uma das portas habilitadas para trunking. Geralmente apenas as portas de 100Mbps. Em um switch 1900 a interface é capaz de Trunk através de DISL (Dynamic Inter-Switch-Link). Ele habilita a negociação das propriedades do ISL para assegurar que os links Fast-Ethernet estão em modo trunking ou não-trunking. Quando habilitar o trunking considere as seguintes opções:

Switch(config)#int FastEthernet0/26 Switch(config-if)#trunk ? Auto Desirable Nonegotiate Off On

A funcionalidade de cada uma das opções listadas acima para o trunk segue na tabela abaixo:

Modo Funcionalidade

Auto Coloca a interface em modo trunk apenas se o outro lado estiver configurado para On ou Desirable.

Desirable Coloca a interface em modo trunk apenas se o outro lado estiver configurado para On, Desirable ou Auto.

No-negotiate Configura a porta para modo trunking e deabilita o envio e processamento de frames DISL. Usado quando conectando à um dispositivo que não suporte DISL.

Off Configura a interface para modo non-trunk mesmo que o outro lado esteja em modo trunk.

On Configira a interface para modo trunk, mesmo se o outro lado estiver para non-trunk.

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Verificando o Trunking

Para verificar em que modo a porta está com relação a trunking use o seguinte comando:

Switch#show trunk a DISL state: Auto, Trunking: Off, Encapsulation type:Unknown

VLAN TRUNKING PROTOCOL

Em grandes redes onde existem muitos switches, habilitar e gerenciar as VLANs em toda a rede pode se tornar um desafio. Considere uma rede simples com duas VLANs, uma para advogados e outra para as secretárias por exemplo. O desafio reside em assegurar que cada switch mantenha estas duas VLANs e suas características. Com dois switches, o administrador teria que configurar as VLANs duas vezes e assegurar que elas inter-operam apropriadamente. Com 20 switches as chances de uma configuração errada aumentam em 20 vezes.

Para resolver este problema, a Cisco desenvolveu um protocolo proprietário chamado VTP VLAN Trunking Protocol (VTP). O VTP habilita o controle centralizado e a administração das VLANs e suas propriedades. Dentro de uma rede habilitada para VTP, um administrador pode administrar de forma centralizada a criação, a remoção e a modificação das VLANs e essas modificações serão propagadas pela rede.

CRIANDO UM DOMÍNIO VTP

Para habilitar a conectividade do VTP, o administrador deve criar um domínio de VTP. Cada switch que precisar participar nas conversações VTP deve pertencer a este domínio VTP.

Os anúncios VTP são transmitidos em todas as interfaces que são configuradas para trunk mode. As interfaces em trunk mode são aquelas que usam protocolos de trunking como ISL, 802.1Q, 802.10 e ATM LANE. Estas interfaces permitem que múltiplas VLANs existam em uma única interface.

Em um switch 1900 use o seguinte comando para criar um domínio VTP.

Switch(config)#vtp domain ICND server

MODOS DO VTP

O protocolo VTP trabalha em modo cliente-servidor. Esta relação permite que as VLANs sejam criadas ou modificadas em um servidor e que as mudanças feitas são propagadas para cada cliente.

Modo Server

O VTP server age como a fonte de informações sobre as VLANs dentro de um domínio VTP. Como tal este switch é onde as VLANs devem ser gerenciadas. Os detalhes da configuração das VLANs é mantido na memória NVRAM. Caso haja uma falta de energia elétrica, os detalhes das VLANs são mantidos.

Modo Cliente

O cliente VTP opera nas informações de VLAN fornecidas pelo seu servidor VTP. Como tal seu trabalho é sincronizar a sua configuração com a do server e manter a integridade através do processo

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dos pacotes VTP criados pelo servidor. A configuração do cliente não é armazenada na NVRAM e deste modo precisa ser obtida através do servidor VTP.

Modo Transparente

Um switch operando em modo transparente, não age nem como cliente nem como servidor. De fato o switch é autônomo com relação a sua configuração de VLANs. As configurações de VLAN nestes swicthes são feitas localmente. Neste modo o switch irá ouvir e encaminhar os pacotes de VTP, assegurando que o tráfego VTP transite através do switch de forma que a conectividade até cliente VTP possa ser mantida. Deve ser notado que configuração de VLANs do switch e do domínio são totalmente separadas.

COMO O VTP FUNCIONA

O VTP é um protocolo de mensagens de camada 2 e deste modo usa um serviço de endereçamento de camada 2 para atender as suas responsabilidades. Essencialmente o VTP precisa assegurar que todos os switches operem com uma configuração de VLANs consistente.

Anúncios VTP

Os anúncios VTP são usados pelo protocolo VTP por duas razões. Para habilitar clientes a pedir informações sobre a VLAN e para os servidores anunciarem as informações da VLAN. Os anúncios são enviados por multicast e são ignorados pelos roteadores pois pertencem apenas à switches com VTP habilitado. Os anúncios do servidor são enviados a cada cinco minutos ou quando mudanças ocorrem, junto com anúncios de um subconjunto de funções que dão informações mais específicas sobre uma VLAN.

Sincronização das VLANs

Para que o VTP seja efetivo, cada switch em um domínio VTP deve processar a mesma informação e deste modo manter a sincronização uns com os outros. Como mais de um servidor VTP pode existir na rede ao mesmo tempo, um número de revisão é colocado em cada anúncio VTP, cada vez que a configuração é modificada o número de revisão é incrementado em uma vez.

Para verificar o número de revisão do VTP dentro de um domínio, o administrador pode usar o seguinte comando:

switch#show vtp VTP version: 1 Configuration revision: 13 Maximum VLANs supported locally: 1005 Number of existing VLANs: 18 VTP domain name : ICND VTP password : VTP operating mode : Server VTP pruning mode : Disabled VTP traps generation : Enabled Configuration last modified by: 10.1.1.3 at 00-00-0000 00:00:00

VTP PRUNING

Em uma rede onde o número de VLANs elevado, é possível que nem todas as VLANs precisem estar configuradas em todos os switches. Deste modo o encaminhamento do tráfego daquela VLAN para

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Página 6-16

um switch que não tenha qualquer porta daquela VLAN pode ser bastante ineficiente no que tange à utilização da banda passante.

De maneira a resolver esta ineficiência a Cisco introduziu o conceito de VTP pruning. Esta técnica habilita os switches a indicar que VLANs eles não tem portas conectadas. Esta informação é então utilizada para otimizar o fluxo de tráfego nos circuitos de trunking.

Deve ser notado entretanto que todos os switches devem estar habilitados para pruning antes que ele comece a funcionar. Para configurá-lo você pode usar o comando:

switch(config)#vtp pruning enable

Roteamento entre VLANsRoteamento entre VLANs� VLANs separam tráfego da camada 2 do modelo

OSI

� Comunicação entre VLANs, um dispositivo nível 3 é necessário

� Opções– Roteador com interface para cada VLAN

– Roteador que suporta ISL – Série 2600 da Cisco

– Poucas VLANs (2 ou 3) – roteador com 2 ou 3 conexões 10BaseT ou FastEthernet

– Mais VLANs do que interfaces – Executar ISL routing numa interface FastEthernet ou comprar um route switch module (RSM) que suporta até 1005 VLANs

6.6 ROTEAMENTO ENTRE VLANS

Hosts de uma VLAN estão dentro do seu próprio domínio de broadcast e se comunicam livremente. As VLANs particionam a rede e separam o tráfego na camada 2 do modelo OSI. Para que os hosts ou qualquer dispositivo se comunique entre VLANs, um dispositivo nível 3 é absolutamente necessário.

Pode-se usar um roteador que tenha uma interface para cada VLAN ou um roteador que suporta roteamento ISL. Os roteadores mais em conta que suportam ISL routing são os da série 2600. As séries 1600, 1700 e 2500 não suportam ISL routing.

Se você tem poucas VLANs (duas ou três), você poderia obter um roteador com duas ou três conexões 10BaseT ou FastEthernet. 10BaseT trabalha bem, mas FastEthernet é o aconselhável.

Todavia, se você tem mais VLANs disponíveis do que interfaces de roteador, você pode ou executar ISL routing numa interface FastEthernet ou comprar um “route switch module” (RSM) para o switch série 5000. O RSM pode suportar até 1005 VLANs e executar no backplane do switch. Se você usar uma interface FastEthernet e executar ISL routing a CISCO designa isso de router-on-a-stick.

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6.7 EXERCÍCIOS DE REVISÃO

1 – Frame Tagging é usado para: (Escolha duas)

A. Examinar o endereço de hardware de destino de um frame quando ele chega ao switch

B. Associar um ID para cada frame

C. Criar uma tabela de filtros para cada switch

D. Colocar um ID no cabeçalho de cada frame para comunicação de VLANs

E. Associar o número DLCI Frame relay

F. Examinar informações particulares sobre um frame

2 – Qual seria uma vantagem na segmentação de LANs ?

A. Fornece suporte a vários protocolos

B. Diminui a segurança

C. Reduz broadcasts

D. Aumenta broadcasts

3 – Quando Frame Tagging é usado ?

A. Quando repetidores são instalados na rede

B. Quando bridges são instaladas na rede

C. Quando roteadores são instalados na rede

D. Quando switches são configurados com várias VLANs

4 – Quais são os benefícios de VLANs ? (Escolha todas que se aplicam)

A. Criar várias LANs numa estrutura de switches

B. Segurança

C. Criar LANs por funções, não por localização

D. Filtragem de Protocolos

5 – Que tecnologia permite criação de VLANs em um ambiente com switches?

A. CISCO IP

B. VLAN ID

C. Frame Tagging

D. CISCO IOS

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6 – Quais são as duas maneiras que um administrador pode configurar membros de VLANs ?

A. Via um servidor DHCP

B. Estaticamente

C. Dinamicamente

D. Via um banco de dados VTP

7 – Como as VLANs dinâmicas são criadas ?

A. Estaticamente

B. Por um administrador

C. Via um servidor DHCP

D. Via um VLAN Management Policy Server (VMPS)

8 – Qual dos seguintes é um padrão IEEE para Frame Tagging ?

A. ISL

B. 802.3z

C. 802.1q

D. 802.3u

9 – Qual dos seguintes protocolos é utilizado para configurar trunking num switch ? (Escolha todas que se aplicam)

A. Virtual Trunk Protocol

B. VLAN

C. Trunk

D. ISL

10. Quantos Bytes o encasulamento ISL adiciona

A. 24

B.16

C.30

D.48

Respostas:

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7777 –––– CCCCONFIGURANDO UMONFIGURANDO UMONFIGURANDO UMONFIGURANDO UM CCCCATALYST ATALYST ATALYST ATALYST 1900190019001900

Objetivos

• Características do Switch 1900• Comandos do IOS para o Switch• Configurando VLANs• Configurando VTP (VLAN Trunking

Protocol)• Backup e Restore do Switch• Exercícios

7.1 INTRODUÇÃO

Uma característica importante dos switches é sua capacidade de operar sem exigir nenhuma configuração. Um switch retirado da caixa pode ser afixado em um rack ligado a fonte de energia e desta forma pode funcionar imediatamente após ligado. Isto se deve a característica de transparent bridge, onde os caminhos são aprendidos dinâmicamente.

Entretanto na maioria dos casos vamos querer configurar os Switches na seguintes características:

� Informações Básicas: Nome e Endereço IP

� Gerenciamento SNMP: Endereço IP e nomes de comunidade

� Configuração das características das portas (Duplex, 10/100...)

� Configuração das características do Spanning-Tree

� VLANs: Endereçamento das VLANs e Domínios de VTP

� Trunking: ISL e 802.1q, FastEtherchannel e GigaEtherchannel

� Gerenciamento da configuração: Backup e Restore

Capítulo

7

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Página 7-2

Cabe ressaltar que um switch é um dispositivo de camada 2 e não são feitas nele configurações como roteamento IP, rotas estáticas e protocolos de roteamento dinâmico. Alguns equipamentos como o Catalyst 5000 e Catalyst 6500 possuem um módulo de roteamento que permite estas funções e são referidos como Switches camada 3 e não serão abordados neste curso.

Neste módulo aprenderemos a configurar um Switch Catalyst 1900, mostrando suas características, comandos de IOS, como configurar VLANs, como configurar VTP e por último como efetuar backup e restore deste switch.

Características do Switch 1900

• Modelo “Low-end”.• Possui dois modelos:

• 1912 (12 portas 10BaseT)• 1924 (24 portas 10BaseT)

• Possui 2 portas uplink 100 Mbps de par-trançado ou fibra.

• Roda com o IOS da Cisco.• Configurado através do sistema de

menus, CLI, ou Web browser.

7.2 CARACTERÍSTICAS DO CATALYST 1900

O switch 1900 é um switch conhecido por ser de fácil instalação e por não requerer quaisquer configurações adicionais para entrar em funcionamento, ou seja um switch low-end.

Este switch possui dois modelos: 1912 e 1924, que se diferenciam pelo número de portas 10BaseT que possuem, o 1912 possui 12 portas e o 1924 possui 24 portas. Além disso, ambos os modelos possuem duas portas de 100 Mbps que podem ser encontradas para par-trançado ou fibra.

Uma característica importante destes switches é que eles usam o IOS – Sistema Operacional de Rede da Cisco, ou seja podemos configurar o switch através da linha de comando(CLI).

Estes switches podem ser configurados de três formas diferentes:

� Através da CLI (Interface de linha de comando), ou através do sistema de Menus da Console, conectamos um cabo a porta da console no switch, e através de um programa de emulação de terminal efetuamos a sua configuração.

� Remotamente via telnet. Uma vez colocado um número IP no switch podemos efetuar novas configurações e manutenções.

� Web browser. Uma vez que o switch possua um endereço IP usando o VSM (Visual Switch Manager).

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Página 7-3

Comandos do IOS para o Switch

• Configurando senhas• Configurando modo usuário e modo

privilegiado(enable)(config)#enable password level 1* password*(1 – para modo usuário e 15 – para modo enable)

• Configurando senha enable secret• Este comando sobrepõe o comando anterior

(config)#enable secret password1

7.3 COMANDOS DO IOS

Nesta sessão iremos aprender a efetuar uma configuração básica do switch 1900, tais como, configurar senhas, hostname do switch, endereço IP, interfaces e outros mais.

CONFIGURANDO SENHAS

Como vimos, existem dois modos de configuração, modo usuário e modo privilegiado(enable), nesta sessão iremos configurar a senha para ambos os modos no switch 1900.

Para efetuar a configuração executam-se os seguintes passos:

Entrar no modo de configuração:

Switch>enable Switch#config t Executar o comando: Switch(config)#enable password level 1* password** *<1 – modo usuário e 15 – modo enable> **senha desejada

Além desta forma pode-se habilitar uma senha, denominada senha segura, que sobrepõem a senha anterior no modo enable, esta senha segura estará criptografada. Para habilitar esta senha deve-se executar o seguinte comando:

(config)#enable secret password1* *senha desejada

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Para visualizar as senhas configuradas:

#sh run Building configuration... Current configuration: enable secret 5 $1$ERF345$T7 enable password level 1 “password”

OBS: As senhas não podem ter menos de 4 caracteres ou mais de 8, elas não são case-sensitives.

Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Configurando senhas• Visualizando senhassh run

Mostra na tela:Building configuration...

Current configuration:

enable secret 5 $1$ERF345$T7

enable password level 1 “password”

CONFIGURANDO HOSTNAME

Todo switch deve ter um nome único que o identifique, para configurar um hostname deve-se executar o seguinte comando:

(config)#hostname Switch1900* *nome do switch

Switch1900(config)#

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Configurando informações IP• Configurando endereço IP

(config)#ip address 172.16.10.16* 255.255.255.0*

*endereço IP

**máscara de sub-rede

• Configurando gateway default

(config)#ip default-gateway 172.16.10.1**endereço IP do gateway

7.4 CONFIGURANDO INFORMAÇÕES IP

Para um switch funcionar, não é necessário efetuar qualquer configuração de endereçamento IP, mas se for necessário acessar remotamente o switch para fazer novas configurações ou manutenções ou ainda se quisermos criar VLANs e habilitar outras funções de rede deve-se configurar IP.

Para configurar um endereço IP no seu switch execute o comando:

(config)#ip address 172.16.10.16* 255.255.255.0** *endereço IP **mascara de subnet

Para configurar uma rota para um gateway default deve-se executar o comando:

(config)#ip default-gateway 172.16.10.1 *endereço IP do gateway default

Para visualizar a configuração IP deve-se executar o comando:

#sh ip

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Configurando informações IP• Mostrando as informações sobre IP

(config)#sh ipNa tela teremos como resultado

Como resultado na tela :

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Configurando as Interfaces• Configurando interface Ethernet

(config)# int ethernet slot/port

• Configurando interface Fast Ethernet

(config)# int fastethernet slot/port

• Mostrando as interfaces

(config)# sh int eslot/port

(config)# sh int fslot/port

7.5 - CONFIGURANDO AS INTERFACES NO SWITCH

Como dissemos no início deste capítulo temos dois modelos de switches 1900, o 1912 com 12 portas ethernet e o 1924 com 24 portas ethernet e os dois com duas portas FastEthernet, o padrão das portas segue a seguinte nomenclatura: slot/port, sendo que portas ethernet slot é sempre zero e porta varia de <1-25>, sendo que a porta 25 é uma porta padrão AUI, já nas portas fast ethernet slot é sempre zero e porta varia de <26,27>.

Para configurar uma porta ethernet deve-se executar o seguinte comando:

(config)#int ethernet 0/1

Para configurar uma porta fast ethernet deve-se executar o seguinte comando:

(config)#int fastethernet 0/26

Para visualizar uma porta ethernet ou fast ethernet deve-se executar o seguinte comando:

#sh int f0/26 (porta fast Ethernet) #sh int e0/1 (porta Ethernet)

Que irá retornar na tela:

Ethernet 0/1 is Suspend-no-linkbeat Hardware is Built-in 10Base-T Address is 0025.65CX.6D21 MTU 1500 bytes, BW 10000 Kbits 802.1d STP State: Forwarding Forward Transitions: 1

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Configurando o modo de operação de uma porta Ethernet ou Fast Ethernet

(config-if)# duplex ?*

*auto, full, full-flow-control ou half

*Esta opção só é válida para portas com a velocidade fixada em 10 ou 100Mbps.

7.6 CONFIGURANDO O MODO DE OPERAÇÃO DE UMA PORTA

Como vimos no capítulo 5, a tecnologia Ethernet ou Fast ethernet pode operar em dois modos: Half ou Full-Duplex. Pode-se somente modificar o modo para portas com valores fixados em 10 Mbps ou 100 Mbps.

Para configurar o modo que a porta deve operar deve-se executar o seguinte comando:

(config)#int f0/26 (selecionar porta desejada) (config-if)#duplex full* *modo desejado (Auto, Full, Half, Full-flow-control)

Page 139: Introdução a-redes-cisco

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Verificando conectividade IP#ping 172.16.10.10

Se retornar

!!!!! – Sucesso

..... – Tempo expirado

• Apagando as configurações do Switch#delete nvram

Confirme a remoção pressionando Yes

7.7 VERIFICANDO A CONECTIVIDADE IP

Depois de configurado as informações IP, ou com o intuito de alcançar algum host desejado, pode-se efetuar um teste de conectividade através do seguinte comando:

#ping 172.16.10.10 Se retornar !!!!! – Sucesso

..... – Tempo expirado

APAGANDO AS CONFIGURAÇÕES DO SWITCH

Como em um roteador, o switch guarda suas configurações na NVRAM a diferença é que em um roteador pode-se ver a configuração da NVRAM e no switch não, além disso, toda a alteração feita no switch é automaticamente gravada na NVRAM, já o roteador tem que efetuar a gravação manual das alterações na NVRAM.

Para apagar as configurações de um switch, deve-se executar o comando:

#delete nvram O sistema trará uma pergunta de confirmação, se você tem certeza que deseja apagar digite yes.

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Gerenciando tabela de endereço MAC• Limpando tabela MAC

#clear mac-address-table ?**dynamic, static ou permanent

• Configurando segurança na porta

(config-if)#port secure max-mac-count 1*

*Número máximo de endereço MAC permitido na porta

7.8 CONFIGURANDO A TABELA DE ENDEREÇOS MAC

Algumas vezes por questão de segurança os administradores de uma rede podem desejar fixar um determinado endereço MAC a uma porta do switch, fazendo isso somente o dispositivo com aquele endereço pode-se conectar a porta, criando assim uma entrada na tabela MAC permanente, além disto pode-se restringir um pouco mais, dizendo que uma determinada interface pode enviar frames somente para uma outra interface destino com um determinado endereço MAC, criando assim uma entrada na tabela MAC estática.

Para configurar uma entrada na tabela MAC permanente deve-se executar o seguinte comando:

(config)#mac-address-table permanent 00a0.2448.60a5* e0/4** *endereço MAC **porta destino

Para configurar uma entrada na tabela MAC estática deve-se executar o seguinte comando:

(config)#mac-address-table static 00a0.246E.0FA8* e0/2** e0/5*** *endereço MAC **porta destino ***porta fonte

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Gerenciando tabela de endereço MAC• Mostrando tabela MAC

#sh mac-address-tableQue trará na tela:

7.9 GERENCIANDO A TABELA DE ENDEREÇOS MAC

Para podermos visualizar a tabela de endereços MAC, deve-se executar o seguinte comando:

#sh mac-address-table

Que trará como resultado:

Para limparmos uma tabela MAC, deve-se executar o seguinte comando:

#clear mac-address-table ?* *dynamic, static ou permanent

Page 142: Introdução a-redes-cisco

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Gerenciando tabela de endereço MAC• Limpando tabela MAC

#clear mac-address-table ?**dynamic, static ou permanent

• Configurando segurança na porta

(config-if)#port secure max-mac-count 1*

*Número máximo de endereço MAC permitido na porta

7.10 CONFIGURANDO SEGURANÇA NA PORTA

Segurança na porta é uma forma de prevenir-se contra usuários que plugam hubs, ou outros equipamentos na saída de uma porta do switch, utilizando-se deste comando pode-se limitar o número de endereços MAC que entram por esta porta.

Para configurar segurança na porta deve-se executar o seguinte comando:

(config-if)#port secure max-mac-count 1* *número máximo de endereços MAC para esta porta.

Page 143: Introdução a-redes-cisco

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

• Mostrando as informações básicas do switch

#sh verQue trará na tela:

7.11 MOSTRANDO AS INFORMAÇÕES BÁSICAS DO SWITCH

Muitas vezes é necessário verificar as configurações de hardware e versão de software de um switch, para verificar estes dados deve-se executar o seguinte comando:

#sh ver

Que trará na tela:

Page 144: Introdução a-redes-cisco

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Comandos do IOS para o Switch (cont.)

•Mudando o método de switching

#switching-mode ?*

*fragment-free ou store-and-forward

•Mostrando o método de switching

#sh port system

Que trará na tela:

Switching mode: FragmentFree

Use of store and forward for multicast: Disable

7.12 MODIFICANDO O MÉTODO DE SWITCHING

Existem 3 métodos de switching, store and froward, cut-through e fragmenteFree, cada qual com suas características.

Para modificar o método de switching deve-se executar o seguinte comando:

(config)#switching-mode ?* *fragment-free ou store-and-forward

Para visualizar o método que esta sendo executado:

#sh port system Que trará na tela: Switching mode: FragmentFree Use of store and forward for multicast: Disable Network port : None

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Configurando VLANs

2 5 11

VLAN 2Vendas

VLAN 3 -Suporte

VLAN 4Marketing

7.13 CONFIGURANDO VLANS

No capítulo 7, vimos o que é uma VLAN, para que serve, agora veremos como configurar uma VLAN no switch 1900. Criaremos nossa VLAN baseada na figura acima.

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Configurando VLANs (cont.)

• Criando as VLANs(config)#vlan 2 name vendas

(config)#vlan 3 name suporte

(config)#vlan 4 name marketing

• Mostrando as VLANs#sh vlan

7.14 CRIANDO VLANS

Ao criar uma VLAN você estará associando um número de VLAN a um nome para ela.

Para criar uma VLAN deve-se executar o seguinte comando:

(config)#vlan 2 name vendas (config)#vlan 3 name suporte (config)#vlan 4 name marketing

7.15 VISUALIZANDO VLANS

Para visualizar uma VLAN deve-se executar o seguinte comando:

#sh vlan

Que trará na tela :

Page 147: Introdução a-redes-cisco

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Configurando VLANs (cont.)

• Associando uma porta a VLAN(config)# int e0/2

(config-if)# vlan-membership static* 2

*static ou dynamic

(config)# int e0/5

(config-if)# vlan-membership static 3

(config)# int e0/11

(config-if)# vlan-membership static 4

7.16 ASSOCIANDO UMA PORTA A VLAN

Depois de criada as VLANs é necessário associar as portas do switch que irão fazer parte dela.

Para efetuar esta associação deve-se executar o seguinte comando:

(config)#int e0/2 (entrar na porta desejada) (config-if)#vlan-membership static* 2** *dynamic ou static Após a execução deste comando a porta 2 faz parte da VLAN 2 (Vendas).

As demais VLANS:

(config)#int e0/5 (config-if)#vlan-membership static 3

(config)#int e0/11 (config-if)#vlan-membership static 4

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Configurando VLANs (cont.)

• Configurando Trunk Ports

(config-if)# trunk ?*

*auto, desirable, nonegotiate, off ou on

• Limpando VLANs de Trunk Links

(config-if)# no trunk-vlan ?*

*número da vlan

• Verificando Trunk Links

# sh trunk ?* *A ou B

7.17 CONFIGURANDO TRUNK PORTS

Como vimos no capítulo anterior antes de compartilharmos informações de um switch com outro, precisamos efetuar uma conexão entre os dois. Para efetuarmos essa conexão não precisamos obrigatoriamente configurar um trunk entre eles, mas fazendo assim somente as informações da VLAN 1 seriam transferidas entre os switches, como queremos que as informações de todas as VLANs sejam transferidas entre os switches precisamos configurar trunks.

Para configurar trunk em uma porta Fast Ethernet utiliza-se o seguinte comando:

(config-if)#trunk ?* *auto, desirable, nonegotiate, off ou on.

Na lista abaixo segue uma breve discussão das diferenças entre estes modos:

� Auto – A interface entrará em modo trunk somente se o dispositivo conectado estiver configurado para on ou desirable.

� Desirable – Se um dispositivo conectado estiver no modo on, desirable ou auto, ele automaticamente torna-se uma porta trunk.

� Nonegotiate – A interface torna-se uma porta trunk ISL permanente e não negociará com qualquer outro dispositivo.

� Off – A interface é desabilitada para trunking e tenta converter qualquer dispositivo conectado para off-trunk.

� On – A interface torna-se uma porta trunk ISL permanente. Ela pode negociar com um dispositivo conectado para converter o link para modo trunk.

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LIMPANDO UMA VLAN DE TRUNKS LINKS

Como visto anteriormente, todas as VLANs são configuradas como portas “trunk links” a menos que removidas pelo administrador.

Para limpar uma VLAN de trunk link execute o seguinte comando:

(config-if)# no trunk-vlan ?* *<1-1005> número da VLAN desejada

VERIFICANDO TRUNK LINKS

Para verificarmos uma porta trunk, deve-se considerar o seguinte a porta Fast Ethernet 0/26 é identificada como trunk A, e a porta Fast Ethernet 0/27 é identificada como trunk B. O comando para verificar a configuração trunk:

#sh trunk ?* *A ou B

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Configurando VTP (cont.)

• Apagando as configurações VTP de um switch

# delete vtp

Confirme o comando pressionando yes

• VTP Pruning

(config)#vtp pruning ?*

*enable ou disable

7.18 CONFIGURANDO VTP(VLAN TRUNKING PROTOCOL)

Através do VTP, configurações feitas em um switches, chamado de servidor VTP, são propagadas através de trunk-links para outros switches, chamados de clientes VTP, criando assim o que chamamos de domínio VTP.

Por default todos os switches Catalyst 1900 estão configurados como servidores VTP.

Para configurar o VTP, precisa-se configurar em todos os switches o nome de domínio e configurar uma senha para este domínio, para executar esta tarefa deve-se executar o seguinte comando:

(config)#vtp domain vtpdomain* *nome do domínio a ser criado (config)#vtp password senha

Após isso precisamos configurar um dos switches como o switch servidor através do comando:

switchA(config)#vtp server

E os demais switches precisam ser configurados como clientes, através do comando:

switchB(config)#vtp client

Um cuidado que deve ser tomado antes de adicionar um novo switch em um domínio é não inseri-lo com informações incorretas de VLANs, como resultado teríamos a propagação incorreta de informações, para isto não ocorrer a Cisco recomenda apagar o banco de dados VTP do switch a ser adicionado no domínio.

Para apagar o banco de dados VTP de um switch executa-se o seguinte comando:

#delete vtp

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O sistema trará uma pergunta de confirmação, se você tem certeza que deseja apagar digite yes.

VTP PRUNING

Para evitar tráfego desnecessário entre os switches você pode habilitar o VTP para modo pruning, disponibilizando assim mais largura de banda entre os switches.

Para habilitar o switch para modo pruning deve-se executar o seguinte comando:

(config)#vtp pruning enable

E para desabilitar o modo pruning o comando:

(config)# vtp pruning disable

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Backup e Restore do Switch

• Efetuando Backup do Switch#copy nvram tftp://192.168.0.120/1900en*

*Endereço do host tftp remoto

• Efetuando Restore do Switch#copy tftp://192.168.0.120/1900en nvram

7.19 BACKUP E RESTORE DO SWITCH

Como todo sistema precisamos efetuar backup das configurações do switch, como vimos anteriormente as configurações do switch são gravadas na NVRAM, então precisamos copiar a NVRAM para algum outro lugar, para em caso de necessidade pode-se voltar efetuando restore da NVRAM original.

Para efetuar o backup deve-se copiar a NVRAM para um host tftp, sempre é ideal efetuar um teste de conectividade com este host antes da cópia, efetuado o teste executa-se o seguinte comando:

#copy nvram tftp://192.168.0.120/1900en* *endereço e nome do arquivo do host tftp

Para efetuar o restore:

#copy tftp://192.168.0.120/1900en* nvram *endereço e nome do arquivo do host tftp que contém a configuração desejada.

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7.20 EXERCÍCIOS TEÓRICOS

1. Qual dos comandos abaixo configura a interface e0/10 para rodar em modo full-duplex?

A. full duplex on

B. duplex on

C. duplex full

D. full duplex

E. set duplex on full

2. Se você quer apagar a configuração do switch 1900, que comando deve-se usar?

A. erase-startup-config

B. delete-starup-config

C. delete nvram

D. delete startup

3. Como você configura uma senha no modo usuário?

A. usermode password senha

B. enable password senha

C. enable password level 1 senha

D. enable password level 15 senha

4. Qual commando mostra a configuração IP no switch 1900?

A. sh ip config

B. sh ip

C. sh int config

D. sh int

5. Qual comando é utilizado para configurar um endereço IP e o gateway-default em um switch 1900? (Escolha todas as que se aplicam)

A. ip address 172.20.25.34 255.255.255.0

B. ip default-gateway 172.20.25.1

C. ip address 172.20.25.34 mask 255.255.255.0

D. default-gateway 172.20.25.1

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6. O que é verdade sobre senhas no Catalyst 1900?

A. Elas devem ter no mínimo 8 caracteres

B. Elas são case-sensitives

C. As senhas não podem ter menos de 4 caracteres ou mais de 8

D. Elas não são case-sensitives

7. Qual comando mostra a tabela de endereços MAC ?

A. 1900EN#sh mac-filter-table

B. 1900EN#sh mac-address-table

C. 1900EN(config)#sh mac-address-table

D. 1900EN#sh filter-address-table

8. Qual commando permite visualizar a estatística da porta 27?

A. show int 27

B. show int eth 0/27

C. sh int f/27

D. sh inter f0/27

9. Qual commando permite visualizar a estatística da porta 3?

A. show int 3

B. show int eth 0/3

C. sh int e/3

D. sh inter f0/3

10. Qual commando permite que somente o endereço MAC 00A0.246E.0FA8 acesse a porta e0/4 em um switch 1900?

A. int e0/4 set MAC 00A0.246E.0FA8

B. 1900EN(config)#mac-address-table restricted static 00A0.246E.0FA8 e0/2

C. 900EN(config)#mac-address-table permanent 00A0.246E.0FA8 e0/4

D. 1900EN(config-if)#port secure max-mac-count 00A0.246E.0FA8

Respostas:

Page 155: Introdução a-redes-cisco

Página 7-25

LABORATÓRIO 7.1 CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO TCP/IP NO SWITCH

Utilizando o simulador de roteadores. Passo 1 – Selecione o Switch 1900A. Passo 2 – Selecione K para entrar no modo de linha de comando. Passo 3 – Digite enable <Enter>. Passo 4 – Digite config t <Enter>. Passo 5 – Digite ip address 172.16.10.3 255.255.255.0 para colocar o endereço IP no switch. Passo 6 – Digite ip default-gateway 172.16.10.1 255.255.255.0 para colocar o endereço IP do gateway default. Passo 7 – Selecione o botão Network Visualizer e depois selecione o Switch 1900B. Passo 8 – Selecione K para entrar no modo de linha de comando. Passo 9 – Digite ip address 172.16.10.4 255.255.255.0 para colocar o endereço IP no switch. Passo 10 - Digite ip default-gateway 172.16.10.1 255.255.255.0 para colocar o endereço IP do gateway default.

LABORATÓRIO 7.2 CONFIGURANDO UMA PORTA DO SWITCH PARA HALF-DUPLEX

PARA ACOMODAR UM HUB.

Passo 1 – Selecione o Switch 1900A Passo 2 – Digite enable <Enter>. Passo 3 – Digite config t <Enter>. Passo 4 – Digite int e0/1 <Enter>. Passo 5 – Digite duplex half <Enter>. Passo 6 – Saia do modo de configuração Passo 7 – Digite show int e0/1 <Enter>.

Page 156: Introdução a-redes-cisco

Página 7-26

LABORATÓRIO 7.3 CRIANDO VLANS

Passo 1 – Selecione o Switch 1900A Passo 2 – Digite enable <Enter>. Passo 3 – Digite config t <Enter>. Passo 4 – Crie a VLAN digitando vlan 2 name sales <Enter>. Passo 5 – Associe duas portas Ethernet as VLANs digitando: (Config)#int e0/1 (Config-if)#vlan-membership static 1 (Config-if)#int e0/5 (Config-if)#vlan-membership static 2 (Config-if)#exit (Config)#exit # Passo 6 – Verifique que as VLANS estão criadas com: #show vlan membership

LABORATÓRIO 7.4 EXPORTANDO ÀS VLANS COM VTP.

Passo 1 – Selecione o Switch 1900A Passo 2 – Digite enable <Enter>. Passo 3 – Digite config t <Enter>. Passo 4 – Crie um domínio VTP com o comando: (config)#vtp domain routersim Passo 5 – Selecione o Switch 1900B Passo 6 – Digite enable <Enter>. Passo 7 – Digite config t <Enter>. Passo 8 – Digite show vlan 1 <Enter>. Passo 9 – Você vai notar que existe apenas a VLAN1 Passo 10 – Volte ao modo de configuração digitando config t <Enter>. Passo 11 – Coloque o roteador 1900B no domínio VTP routersim como cliente (config)#vtp domain routersim (config)#vtp client (config)#exit Passo 12 – digite show vlan e veja que a VLAN 2 foi propagada.

Page 157: Introdução a-redes-cisco

Página 7-27

LLLLABORATÓRIO ABORATÓRIO ABORATÓRIO ABORATÓRIO 7.57.57.57.5 PARA QUE AS VLANS DE UM SWITCH POSSAM SE

COMUNICAR COM OUTRO SWITCH NÃO BASTA O VTP HABILITADO. É PRECISO

CRIAR OS TRUNKS ENTRE OS SWITCHES. VAMOS FAZÊ-LO AGORA.

Passo 1 – Selecione o Switch 1900A Passo 2 – Digite enable <Enter>. Passo 3 – Digite config t <Enter>. Passo 4 - int f0/26 <Enter>. Passo 5 – trunk on <Enter> . Passo 6 – Selecione o Switch 1900B Passo 7 – Digite enable <Enter>. Passo 8 – Digite config t <Enter>. Passo 9 - int f0/26 <Enter>. Passo 10 – trunk on <Enter>

LLLLABORATÓRIO ABORATÓRIO ABORATÓRIO ABORATÓRIO 7.67.67.67.6 AGORA QUE O TRUNK E O VTP ESTÃO CONFIGURADOS,

CONFIGURE AS VLANS NO SWITCH 1900B.

Passo 1 – Selecione o Switch 1900B Passo 2 – Digite enable <Enter>. Passo 3 – Digite config t <Enter>.

Page 158: Introdução a-redes-cisco

Página 7-28

Passo 4 – Associe duas portas Ethernet as VLANs digitando: (Config)#int e0/5 (Config-if)#vlan-membership static 1 (Config-if)#int e0/2 (Config-if)#vlan-membership static 2 (Config-if)#exit (Config)#exit #

LAB 7.7 COLOCANDO O ROTEADOR PARA ROTEAR AS VLANS

Passo 1 – Entre no Switch 1900A e habilite o Trunk para o Roteador 2621. (config)#int f0/27 (config-if)#trunk on Passo 2 – Entre no Roteador 2621 e habilite o roteamento entre as VLANs. (config)#int f0/1 (config)#no shut (config)#int f0/1.1 (config-if)#encap isl 1 (config-if)#ip address 172.16.10.1 255.255.255.0 (config-if)#int f0/1.2 (config-if)#encap isl 2 (config-if)#ip address 172.16.30.1 255.255.255.0 (config-if)#exit (config)#exit # Passo 3 – Teste a configuração usando o Network Visualizer. Passo 4 - Selecione o Host A. Passo 5 – Use o ping para o endereço 172.16.30.2 Passo 6 – Verifique o ping para o endereço 172.16.10.5

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8888 ---- VVVVISÃO ISÃO ISÃO ISÃO GGGGERAL DOS ERAL DOS ERAL DOS ERAL DOS RRRROTEADORES OTEADORES OTEADORES OTEADORES CCCCISCO ISCO ISCO ISCO

Objetivos

• O que é um roteador ?• Características dos Roteadores• Tipo dos principais Roteadores• Selecionando um Roteador Cisco• Exercícios

Ao final deste capítulo o aluno deverá estar capacitado a identificar um roteador, verificar suas principais características, identificar os diversos tipos e famílias de equipamentos Cisco e ser capaz de selecionar e configurar um roteador da Cisco.

8.1 O QUE É UM ROTEADOR?

Roteadores são dispositivos que decidem sobre qual caminho o tráfego de informações deve seguir. Operam na camada 3(rede) do modelo OSI e fazem roteamento de pacotes entre redes locais ou remotas.

Para estabelecer a rota, o roteador consulta a tabela interna de roteamento que contém informações sobre a rede. Essas tabelas podem ser estáticas ou dinâmicas, quando são utilizados protocolos de roteamento como RIP, OSPF, IGRP, etc. Estes protocolos baseiam-se em algoritmos para escolher a melhor rota, sendo compostos por vários critérios, como por exemplo “métrica de roteamento”. Os roteadores também podem compactar dados, economizando banda.

Capítulo

8

Page 160: Introdução a-redes-cisco

Página 8-2

O que é um roteador ?

• Roteadores são dispositivos que decidem sobre qual caminho o tráfego de informações deve seguir.

• Operam na camada 3(rede) do modelo OSI .

• Fazem roteamento de pacotes entre redes locais ou remotas.

• Utilizam protocolos roteáveis como IP ou IPX.

Roteadores comunicam-se com outros roteadores (e mantém suas tabelas de roteamento) através da transmissão de uma série de mensagens. A mensagem de atualização de tabelas é uma delas. Atualizações de roteamento geralmente consistem em alterações totais ou parciais da tabela. Analisando atualizações de roteamento um roteador pode construir uma topologia detalhada da rede. Propagação de link-state é um outro exemplo de uma mensagem enviada entre roteadores. Esta mensagem informa aos outros roteadores sobre o estado dos links dos roteadores emissores. Informações de estado do link também podem ser utilizadas para obter uma topologia detalhada da rede, o que permite ao roteador decidir qual a melhor rota.

Os roteadores permitem que LANs tenham acesso a WANs. Normalmente um roteador tem uma porta LAN (Ethernet ou Token Ring) e várias portas WAN (PPP, X.25, Frame-relay, ISDN) e trabalham com IP ou IPX.

Roteadores com barramentos (backplanes) de alta velocidade na faixa de Gigabit podem servir como um backbone na intranet corporativa, interconectando todas as redes na empresa. Os roteadores podem somente rotear mensagens que são transmitidas por um protocolo roteável, como IPX ou IP. Mensagens de protocolos não roteáveis, como NETBIOS e LAT, não podem ser roteadas, mas elas podem ser transferidas de uma LAN para outra via uma bridge. Devido aos roteadores terem de verificar o endereço de rede no protocolo, eles realizam mais processamento do que uma bridge e adicionam overhead à rede.

Page 161: Introdução a-redes-cisco

Página 8-3

Características dos Roteadores

• Atender aos requisitos de exigidos por estes consumidores:• Confiabilidade• Escalabilidade• Segurança• Flexibilidade• Custo• Gerenciabilidade

8.2 CARACTERÍSTICAS DOS ROTEADORES

O mercado consumidor de roteadores pode ser dividido nos dias de hoje, da seguinte forma:

Pequenos escritórios, com mais de 20 usuários, ambiente estático, acesso à internet e e-mail, que procuram pelo menor preço.

Escritórios de porte médio, com mais de 100 usuários, com aplicações cliente/servidor, acesso a internet e intranet, com um ambiente com pouco crescimento ou mudanças que também procuram uma solução de baixo custo;

Grandes empresas, com mais de 250 usuários, com aplicações cliente/servidor, intranet, internet e extranet, com alto poder de crescimento e mudanças, que procuram soluções de ciclo de vida dos equipamentos mais baixos e procurando por tecnologias que lhe dêem vantagens competitivas.

Todos esses consumidores desejam também que os roteadores atendam requisitos básicos de interoperabilidade de redes: Confiabilidade, escalabilidade, segurança, flexibilidade, custo e gerenciabilidade.

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Página 8-4

8.3 TIPOS DE ROTEADORES

Existem diversos tipos de roteadores voltados ao mercado de escritórios de pequeno, médio e grande porte. Neste curso avaliaremos os roteadores para empresas de pequeno e médio porte que são mais comuns na vida dos CCNAs.

Escritórios de pequeno porte e profissionais liberais

• Até 20 usuários• Ambiente Estático • E-mail e acesso à Internet• O cliente procura o menor preço

Cisco 800

Cisco 1600

ESCRITÓRIOS DE PEQUENO PORTE

Para atender as necessidades de escritórios de pequeno porte a Cisco possui os seguintes tipos de roteadores e suas características:

Cisco Série 800:

O cisco 800 é o roteador de nível de entrada da Cisco. Muito útil no mercado brasileiro onde as velocidades normalmente não excedem 512 Kbps. Como desvantagem não tem possibilidade de Dial-Backup. As opções com ADSL são uma boa opção para este mercado emergente.

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Página 8-5

Selecione este Produto

Quando o cliente precisar destes recursos

Cisco 800 Series

Companhias que querem adicionar Telecommuters às suas rede baseadas em Cisco IOS.

Provedores de serviço que oferecem serviços de valor agregado à pequenos escritórios.

Revendas de valor agregado que estão familiarizadas com o IOS e querem lucratividade no atendimento à pequenos clientes.

Portas Ethernet LAN e uma variedade de opções de WAN incluindo ISDN BRI, ADSL, Frame-Relay, G. SHDSL, Discado assíncrono e síncrono até 512Kbps.

As principais características do produto podem ser encontradas no site www.cisco.com.

Principais modelos:

Cisco Série 1600

O Cisco série 1600 já é um roteador que suporta até dois Mbps na sua porta WAN. O modelo 1605-R é muito útil quando queremos criar uma sub-rede de endereços válidos para Internet e outra sub-rede interna por ter duas portas Ethernet. É possível implementar Dial-Backup usando ISDN ou um módulo WAN adicional síncrono ou assíncrono.

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Página 8-6

Selecione este produto

Quando o cliente precisar destes recursos

Cisco 1601-R

Uma porta serial com performance síncrona até velocidades de T1/E1 para Frame-Relay, Linhas dedicadas e X.25 e performance em linhas assíncronas de até 115200 bps.

Velocidades maiores que ISDN.

Cisco 1603-R and 1604-R

Conectividade ISDN

Built-in NT1 para U.S. e Canada (Cisco 1604)

Cisco 1605-R

Duas portas Ethernet para isolar uma rede segura interna do perímetro da LAN (exposta à Internet).

Uma conexão de WAN flexível (qualquer WAN interface card)

As principais características podem ser vistas no site www.cisco.com

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Escritórios Tradicionais

• Até 100 usuários• Acesso Client-server

e Intranet• Nível baixo de

crescimento e mudança

• Procura por preçosmais baixos

1750 e 1720

2500

ESCRITÓRIOS TRADICIONAIS

Cisco Série 1700

O série 1700 é um roteador voltado para aplicações específicas. O forte do 1720 são as VPNs. devido a ter um módulo de processamento da criptografia este roteador é capaz de trabalhar com criptografia complexa como 3DES a velocidades de 2 Mbps. O 1750 é um roteador excepcional para linhas de voz podendo usar interfaces E&M, FXS, FXO e ISDN. O Modelo 1751 foi incorporado recentemente à família e é capaz de suportar até 20 canais de voz usando T1 ou E1.

Cisco 1720

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Página 8-8

Cisco 1750

Selecione este produto

Quando o cliente precisar destes recursos

Cisco 1720

Solução de acesso seguro para dados apenas para redes que evoluem constantemente. Suporta aplicações de dados incluindo VPNs e acesso a serviços de banda larga. Uma grande gama de serviços de WAN são suportados, incluindo linhas dedicadas (PPP e HDLC), Frame-Relay, ADSL, ISDN BRI, X25 e outros. Criptografia para VPNS 3DES em taxas de até 2Mbps (T1/E1)

Cisco 1751

Tudo o que tem acima e mais: Suporte de voz digital Suporte a VLANs baseadas em IEEE 802.1Q Memória default alta para suportar IOS com riqueza de recursos

Cisco Série 2500

O modelo 2500 é um dos mais populares roteadores do mundo. Os modelos possuem configuração fixa em diversos modelos. Alguns destes produtos foram descontinuados recentemente. O seu processador um Motorola 68030 de 25 Mhz é um dos seus principais limitadores, apesar disto suporta os principais protocolos IP, IPX, SNA em interfaces com até 2Mbps. O modelo mais conhecido é o 2501. A série vem sendo substituída pelos roteadores modulares 2600. Apesar de ser difícil hoje especificar um é bem provável que você ainda vá fazer um projeto com um Cisco2500.

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Página 8-9

Principais modelos:

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Escritórios Maiores

• Até 250 usuários• Acesso à Intranet/Internet

e Extranet• Alta taxa de crescimento

e mudança• O cliente procura o

menor custo no ciclo de vida (Modularidade)

• A Tecnologia traz umavantagem competitiva

3600

2600

ESCRITÓRIOS DE GRANDE PORTE

Cisco Série 2600

O Cisco série 2600 veio para substituir a linha 2500. A grande vantagem é ele ser modular e poder fazer quaisquer dos configurações do modelo 2500 em um único chassis. Seus pontos fortes são o suporte a voz, modularidade e flexibilidade para aplicações como segurança, voz sobre ip e VPNs.

Page 169: Introdução a-redes-cisco

Página 8-11

Selecione este produto

Quando o cliente precisar destes recursos

Cisco 2600 Series

LAN to LAN e Inter-VLAN routing, incluindo gerenciamento da banda. Servidor de acesso remoto para serviço discado analógico e digital. Integração de voz, dados e fax. Acesso VPN/Extranet com segurança de Firewall opcional Concentração de dispositivos seriais Entrega de serviços de alta velocidade DSL Acesso a WAN , incluindo serviços ATM access

Cisco 2651 CPU de Alta performance CPU, duas portas autosensing 10/100 Mbps Ethernet com suporte à VLAN support.

Cisco 2650 CPU de Alta performance CPU, uma porta autosensing 10/100 Mbps Ethernet com suporte à VLAN.

Cisco 2621 Duas portas autosensing 10/100 Mbps Ethernet com suporte à VLAN

Cisco 2620 Uma porta autosensing 10/100 Mbps Ethernet com suporte à VLAN

Cisco 2613 Uma porta Token Ring

Cisco 2612 Uma Token Ring e uma Ethernet para redes mixtas.

Cisco 2611 Duas portas Ethernet para segmentação de LANS.

Cisco 2610 Uma porta Ethernet

No modelo 2600 a Cisco criou um novo conceito de Wan Interface Card (WIC), Voice Interface Card (VIC) e Network Module (NM). Estes módulos são intercambiáveis entre as famílias 3600 e 2600 tornando a sua rede ainda mais flexível.

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Network Module (Módulo de Rede)

Wan Interface Card (Interface de cartão de WAN)

Voice Interface Card (Interface de cartão de voz)

Advanced Integration Modules (Modulos de integração avançados)

Você pode montar a configuração que quiser usando estes módulos. O Roteador 2600 possui um slot para módulo NM e dois Slots para módulos WIC. O 3640 que você vai ver a seguir possui 4 slots para módulos NM.

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Cisco Series 3600

O Cisco série 3600 é um dos produtos mais utilizados no centro de redes de médio porte com dezenas de pontos de rede. Em três opções 3620, 3640 e 3660 é um dos mais versáteis e flexíveis roteadores da Cisco. Os mesmos módulos do 2600 podem ser usados no 3600 com algumas exceções.

Selecione este produto

Quando o cliente precisar destes recursos

Cisco 3620

Wan de densidade média com conectividade discada Conectividade de LAN de densidade média Voz sobre dados de baixa densidade Conexões ATM de baixa densidade Modem sobre linhas PRI de média densidade

Cisco 3640

WAN de alta densidade e conectividade discada Conectividade de LAN de média para alta Voz sobre dados de média densidade Conexões ATM de baixa para média densidade Modem sobre linhas PRI de média densidade

Cisco 3660

WAN de densidade muito alta com conectividade discada Conectividade de LAN de alta densidade Voz sobre dados de média densidad Conexões ATM de média densidade Modem sobre linhas PRI e média para alta densidade

Existem ainda roteadores de maior porte como o 7200, mas eles não serão abordados no curso de CCNA, pois sua utilização é restrita a um pequeno número de casos onde a densidade é muito alta.

Page 172: Introdução a-redes-cisco

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Configurador

8.4 SELECIONANDO UM ROTEADOR CISCO

Especificar completamente um roteador da Cisco é uma arte. Entretanto algumas ferramentas auxiliam bastante no processo. O configurador da Cisco é uma delas. Ele verifica se as quantidades de memória, as interfaces e o IOS são compatíveis. Não deixe ninguém fazer um pedido de compra de um roteador antes de passar pelo configurador.

A URL é http://www.cisco.com/pcgi-bin/front.x/newConfig/config_root.pl

Outra maneira de achar o configurador é entrar na página da Cisco e selecionar Ordering Information & Assistance. E dentro desta URL selecionar Configuration Tool.

Selecione o produto à ser configurado e preencha as informações relativas ao produto.

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Página 8-15

LAB 8.1

Utilize o configurador da Cisco para selecionar corretamente um roteador da série 2621.

Requisito 1:

IOS com suporte de IP e IPX

Vá até a parte do IOS e selecione o Feature Set IP/IPX

Requisito 2:

Suporte a oito portas assíncronas até 128 Kbps

Vá até o suporte de placas NM e selecione uma NM 8A/S.

Requisito 3:

Suporte a duas portas de 2 Mbps

Vá até o suporte de placas WIC e selecione uma WIC 2T

Acerte as configurações de memória e IOS até que o configurador aceite a verificação final. Envie a sua configuração por e-mail para sua caixa postal.

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9999 ---- RRRROTEAMENTO OTEAMENTO OTEAMENTO OTEAMENTO IPIPIPIP

9.1 OBJETIVOS

Objetivos

• Descrever o roteamento IP.• Roteamento estático e dinâmico. • RIP - Routing Information Protocol.

– Habilitando e configurando o roteamento

• IGRP - Interior Gateway Routing Protocol.– Habilitando e configurando o roteamento

Como atividade fim, o roteamento deve preocupar-se em como encaminhar o fluxo de dados, da origem até seu destino final. Para isso os roteadores são configurados com tabelas de rotas que definem como chegar a um determinado destino.

Mas como as topologias das redes vivem em constante mudança, desenvolveram-se diversos mecanismos que poderiam automatizar o processo de configuração das rotas, diminuindo assim a carga de trabalho nas re-configurações necessárias para acompanhar as freqüentes mudanças de topologia.

Neste capítulo discutiremos a criação das tabelas de roteamento estático e os protocolos de roteamento dinâmico RIP, Routing Information Protocol, e IGRP, Interior Gateway Routing Protocol, como habilitá-los, configurá-los e em que ambientes são mais recomendados.

Capítulo

9

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Página 9-2

Roteamento IP

DestinoOrigem

9.2 ROTEAMENTO IP

O roteamento usa diversas informações encontradas no cabeçalho IP no processo de encaminhamento dos dados da origem ao destino.

A definição do caminho a ser traçado para alcançar determinado destino pode ser dada administrativamente ao roteador, de forma fixa. A este tipo de configuração damos o nome de roteamento estático. De outro modo, o caminho para diversas redes pode ser aprendido de forma automática pelo roteador em um processo chamado de roteamento dinâmico.

Neste processo, muitas vezes a escolha do melhor caminho para o fluxo de dados entre a origem e o destino é feita através de algoritmos que levam em consideração o distância (em número de pontos) para se chegar ao destino ou a disponibilidade que os circuitos podem oferecer, sua carga, dentre outros.

Page 177: Introdução a-redes-cisco

Página 9-3

As principais funções dos protocolos de roteamento dinâmico são:

� Dinâmicamente aprender e preencher a tabela de roteamento com uma rota para todas as subredes na interrede.

� Se mais de uma rota para uma sub-rede estiver disponível, colocar a melhor rota na tabela de roteamento.

� Para notar quando rotas em uma tabela não estão mais válidas e remover estas rotas da tabela de roteamento.

� Se uma rota é removida da tabela de roteamento e outra rota através de outro roteador vizinho estiver disponível, adicionar a rota a tabela de roteamento.

� Para adicionar novas rotas, ou substituir rotas perdidas com a melhor rota disponível tão rápido quando possível. O tempo entre perder uma rota e encontrar uma rota alternativa válida é chamado tempo de convergência.

� Previnir loops de roteamento.

9.3 PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO DINÂMICO

Vários protocolos de roteamento existêm para o TCP/IP. Uma primeira classificação dos protocolos de roteamento é se eles são usados para rotas internas (IGP – Interior Gateway protocol) ou externas (EGP - Exterior Gateway Protocol).

Outra forma de classificar os protocolos de roteamento é pelo modo de funcionamento. Eles podem ser classificados como Protocolo pelo estado do circuito (Link-State Protocols), protocolo por vetor de distância (Distance-Vector Protocols) ou híbrido.

Os protocolos pelo estado do circuito (Link-State) usam uma base de dados da topologia que é criada em cada roteador. Esta tabela contém registros descrevendo cada roteador, cada circuito ligado a cada roteador e cada um dos vizinhos ligados aos roteadores.

A base de dados da topologia é processada por um algoritmo chamado Djikstra Shortest Path para escolher as melhores rotas. As informações detalhadas da topologia ajudam os protocolos por estado do circuito à convergirem mais rapidamente e evitarem loops.

O segundo tipo de protocolo de roteamento dinâmico é o híbrido balanceado. O termo híbrido balanceado foi criado pela Cisco para descrever o funcionamento interno do EIGRP que usa o algoritmo DUAL (Diffusing Update Algorithm). O protocolo híbrido transmite mais informações de topologia que os protocolos por vetor de distância, mas precisam de menos poder computacional que o Djikstra.

No exame de CCNA serão mais exigidos os protocolos de vetor de distância que serão descritos a seguir.

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Tabela Comparativa dos Protocolos de Roteamento

SimDijkstra SPF AlgorithmAnd Full Topology Knowledge

Link-StateOSPF

SimDUAL and feasible sucessorsBalancedHybrid

EIGRP

NãoHolddown Timer;split horizonDistanceVector

IGRP

Sim Holddown Timer;split horizonDistanceVector

RIP-2

Sim Holddown Timer;split horizonDistanceVector

RIP-1

Máscara Enviada nasAtualizações

Mecanismos de prevenção contra Loops

Tipo Protocolode Roteamento

9.4 PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO POR VETOR DE DISTÂNCIA

Para entender o que faz um protocolo de roteamento por vetor de distância é preciso entender como o protocolo de roteamento atinge os seguintes objetivos:

� Aprende as informações de roteamento

� Descobre rotas com falhas

� Adiciona a melhor rota após a atual ter falhado

� Previne loops

A seguinte lista traz um sumário do comportamento de um roteador que usa os protocolos RIP-1 e IGRP.

� As subredes diretamente conectadas já conhecidas pelos roteadores são anunciadas para os roteadores vizinhos.

� As atualizações são feitas por difusão (Broadcast ou Multicast em muitos casos). Isto é feito de forma a que todos os roteadores vizinhos possam aprender as rotas através de um único broadcast ou multicast.

� As atualizações do roteamento são ouvidas de forma que os roteadores possam aprender novas rotas.

� Uma métrica descreve cada rota na atualização. A métrica descreve a qualidade da rota. Se multiplas rotas para o mesmo local são aprendidas, a com melhor métrica é selecionada.

� As informações de topologia nas atualizações do roteamento incluem no mínimo, a sub-rede e a métrica.

Page 179: Introdução a-redes-cisco

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� Atualizações periódicas são esperadas dos roteadores vizinhos em um intervalo especificado. A falha em receber estas notificações por um período pré-determinado resulta na remoção das rotas previamente aprendidas do vizinho.

� Uma rota aprendida de um roteador é considerada como sendo através do mesmo.

� Uma rota falhada é anunciada por um tempo, com uma métrica que implica que a rede está à uma distância infinita. Esta rota é considerada não utilizável. Infinito é definido por cada um dos protocolos como uma métrica alta. Por exemplo a métrica infinita para o RIP é 16 porque o número máximo de saltos (hops) do RIP é 15.

Anunciando rotas diretamente conectadas

RouterA

RouterBRouterC

S0 S1

192.168.1.0

192.168.2.0192.168.3.0

192.168.254.0192.168.253.0

Routing Update192.168.1.0102.168.254.0

11

Tabela de roteamento do roteador B após receber a atualização:

Grupo (Máscara é 255.255.255.0) Interface de Saída Próximo Roteador

192.168.1.0 S0 192.168.253.1

192.168.2.0 E0

192.168.253.0 S0

192.168.254.0 S0 192.168.253.1

Os valores de métrica são acumulativos. Uma sub-rede aprendida através de um vizinho são anunciadas,a mas com uma métrica mais alta. Como mostrado na figura a seguir.

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Anunciando rotas aprendidas do roteador C.

RouterA

RouterBRouterC

S0 S1

192.168.1.0

192.168.2.0192.168.3.0

192.168.254.0192.168.253.0

Routing Update192.168.1.0102.168.254.0

11

102.168.3.0 2

Routing Update192.168.3.0 1

A Tabela de roteamento do roteador B fé mostrada abaixo:

Grupo (Máscara é 255.255.255.0) Interface de Saída Próximo Roteador

192.168.1.0 S0 192.168.253.1

192.168.2.0 E0

192.168.3.0 S0 192.168.253.1

192.168.253.0 S0

192.168.254.0 S0 192.168.253.1

A figura acima mostra os sete comportamentos dos protocolos de vetor de distância listados anteriormente com exceção das atualizações periódicas e rotas com problemas. Os protocolos por vetor de distância desconfiam de rotas que eles aprenderam a partir de um roteador vizinho se o roteador vizinho para de enviar atualizações. Atualizações periódicas são enviadas por cada um dos roteadores. Um cronômetro de atualização do roteamento determina com que freqüência as atualizações são enviadas. O cronômetro deve ser igual em todos os roteadores. A ausência de atualizações em um pré-determinado número de intervalos do cronômetro resulta na remoção das rotas previamente aprendidas a partir do roteador que parou de enviá-las.

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Várias questões existem relacionadas a loops e convergência necessárias quando se usa um protocolo por vetor de distância. A maioria das questões com protocolos por vetor de distância ocorrem quando se trabalham com múltiplos caminhos.

A tabela abaixo traz um sumário destas problemas:

Problema Solução

Múltiplas rotas para a mesma sub-rede com métrica igual

As opções de implementação envolvem ou utilizar apenas a primeira rota aprendida ou colocar as duas rotas para a mesma sub-rede na tabela de roteamento.

Loops de roteamento ocorrendo devido a atualizações passando uma sobre as outras no mesmo link.

Split horizon – O protocolo de roteamento avisa as rotas para uma interface apenas se elas não foram aprendidas daquela interface.

Split horizon com poison reverse – O protocolo de roteamento anuncia todas as rotas na interface, entretanto aquelas que ele aprendeu a partir da interface são anunciadas com métrica infinita.

Loops de roteamento ocorrendo devido a atualizações passando uma sobre as outras em links alternados.

Route Poisoning – Quando uma rota em uma sub-rede falha, a sub-rede é anunciada com uma distância infinita.

Contagem ao infinito Holddown Timer – Após saber que uma rota para uma sub-rede falhou, o roteador espera um certo tempo antes de acreditar em qualquer outra informação de roteamento daquela sub-rede.

Triggered Updates – Uma atualização é enviada imediatamente ao invés de esperar o cronômetro expirar quando uma rota falha. Usada em conjunto com o route poisoning, isto assegura que todos os roteadores saibam das rotas com problemas antes de qualquer Holddown Timer possa expirar.

Vamos exemplificar melhor estes problemas abaixo.

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Atualizações passando de um roteador para outro.

RouterA

RouterBRouterC

S0 S1

192.168.1.0

192.168.2.0

192.168.3.0

192.168.254.0192.168.253.0

192.168.2.0192.168.4.0

11

102.168.3.0 2

Routing Update192.168.3.0 1

192.168.4.0192.168.4.0192.168.2.0

12

102.168.3.0 1

Na figura acima as tabelas de roteamento são enviadas periódicamente. Não existe nenhuma necessidade de fazer as atualizações ao mesmo tempo de C para B, entretanto neste caso B e C estão enviando atualizações no mesmo instante de tempo. Isto não é um problema até o roteador B anunciar uma distância infinita para a rede 192.168.2.0 porque a rede falhou. Entretanto, a atualização de C passa a atualização de B no link serial entre os dois. As tabelas abaixo mostram a tabela de roteamento dos dois roteadores.

Roteador B após a sub-rede 192.168.2.0 falhar e a atualização do roteador C ser recebida

Grupo Interface de Saída Próximo Roteador Métrica

192.168.4.0 S1 0

192.168.2.0 S1 2b

192.168.3.0 S1 192.168.4.2 1

Roteador C após a sub-rede 192.168.2.0 falhar e a atualização do roteador B ser recebida

Grupo Interface de Saída Próximo Roteador Métrica

192.168.4.0 S1 0

192.168.2.0 S1 16

192.168.3.0 E0 2 0

Agora o roteador C tem uma rota de distância infinita, mas o roteador B irá enviar pacotes anunciando a rota 192.168.2.0 através do roteador C. O Roteador C anunciou ter uma rota para este destino com uma métrica de 2 para a rota 192.168.2.0 ao mesmo tempo que recebia a atualização de que ela não era mais válida. Agora o Roteador C imagina que a rota é inalcançável e o roteador B imagina que

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Atualizações passando de um roteador para outro.

RouterA

RouterBRouterC

S0 S1

192.168.1.0

192.168.2.0

192.168.3.0

192.168.254.0192.168.253.0

192.168.2.0192.168.4.0

11

102.168.3.0 2

Routing Update192.168.3.0 1

192.168.4.0192.168.4.0192.168.2.0

12

102.168.3.0 1

está a dois saltos através do roteador C. O processo se repete com a próxima atualização até que ambos os número cheguem ao infinito.

O Split-horizon é a solução para a contagem até o infinito, neste caso. O split-horizon inclui dois conceitos relacionados que afetam que rotas são incluídas em uma atualização de roteamento.

� Uma atualização não inclui a sub-rede da interface da qual foi aprendida.

� Todas as rotas com a interface de saída x não são incluídas nas atualizações enviadas na mesma interface x.

No exemplo acima, a rota para a sub-rede 192.168.3.0 aponta para a serial, de forma que a atualização enviada pela interface S1 não inclui a rota para esta sub-rede se o split-horizon estiver habilitado.

O termo split-horizon com poison reverse, ou simplesmente poison-reverse, é um recurso similar ao split horizon. Ao invés de não anunciar a rota pela interface de onde aprendeu o poison-reverse anuncia esta rota de volta com métrica infinita (16 no caso do RIP).

O split-horizon acaba com o problema da contagem ao infinito em um único link. Entretanto quando existem links redundantes, este fenômeno no caso de se estar usando apenas o split-horizon. O cronômetro de holddown (holddown timer) é parte da solução do problema de contagem ao infinito quando a rede tem múltiplos caminhos para múltiplas sub-redes.

O Holddown Timer é definido como segue: Quando aprendendo sobre uma rota que falhou, ignore quaisquer novas informações sobre a sub-rede por um período igual ao holddown timer.

Route poisoning é outro método de evitar loops e melhorar o tempo de convergência. O Route poisoning é diferente do Poison Reverse. Quando um protocolo por vetor de distância nota que uma rota em particular não é mais válida ele têm duas escolhas. A primeira é simplesmente parar de anunciar aquela rota. A segunda é anunciá-la com métrica infinita (16 no caso do RIP) indicando que ela está ruim.

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Como último mecanismo de prevenção de loops que também acelera a convergência, não podemos deixar de citar os triggered updates. Quando um roteador nota que uma sub-rede diretamente conectada mudou de estado, ele imediatamente envia outra atualização de roteamento em suas outras interfaces ao invés de esperar pelo timer de atualização do protocolo.

RIP - Routing Information Protocol

• Usado em redes de médio e pequeno porte

• Métrica definida através da contagem de hops

• Atualizações a cada 30 segundos

• Maxímo de 15 hops

• RIP timers

9.5 ROTEAMENTO DINÂMICO COM RIP

Usado em redes pequenas e médias, o RIP envia a todos os roteadores uma copia de toda a sua tabela de roteamento em intervalos de 30 segundos. Isto pode acrescentar uma grande carga ao tráfego em redes de grande porte, principalmente em links de WAN.

O RIP usa a contagem de hops como métrica. Cada gateway adjacente é considerado um hop. Um máximo de 15 hops são permitidos, e uma rota com métrica 16 indica um destino inalcançável.

Os seguintes RIP Timers são usados para assegurar que rotas inválidas serão removidas da tabela de roteamento:

� timeout (expiration ou invalid) – tempo máximo para receber a atualização de uma rota, padrão 180 segundos

� garbage collection (flush) – tempo que a rota será propagada como inalcançável após sua expiração, padrão Cisco 60 segundos, RFC 120 segundos

� holddown – período de espera antes de atualizar a tabela de roteamento quando a métrica de uma rota é alterada, padrão 180 segundos

Page 185: Introdução a-redes-cisco

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Comparando RIP e IGRP

4,294,967,92516Valor de métrica

infinita

NãoRIP1 – Não RIP2 – Sim Máscara enviada

na atualização

Sim Sim Triggered Updates

280 segundos180 segundosHolddown Timer

Função da Banda e Atraso.

Pode incluir confiabilidade,

carga e MTU

Hop CountMétrica

90 segundos30 segundosTempo entre

Atualizações

IGRP DefaultsRIP (defaults)Recurso

O aspecto mais importante quando se compara o RIP ao IGRP é a métrica mais robusta do IGRP. A métrica é calculada usando parâmetros de banda passante e atraso (delay). A métrica do RIP leva em consideração apenas o número de saltos.

9.6 COMANDOS USADOS PARA A CONFIGURAÇÃO DO RIP

Comando Função

router rip Habilita o RIP no roteador

network net-number Especifica as redes onde o RIP estará rodando.

passive-interface type number Especifica que uma interface não enviará atualizações. Entretanto ela recebe e processa as atualizações.

maximum-paths x O IOS suporta de 1 a 6 caminhos redundantes na interface.

variance multiplier Define o quão próximos os valores de métrica podem estar para serem considerados iguais.

traffic-share {balanced | min} Define se o tráfego irá por um único caminho ou balanceado proporcional às métricas.

Show ip route Mostra toda a tabela de roteamento.

Show ip protocol Mostra os parâmentros do protocolo de roteamento como timers.

Debug ip rip Emite um log com mensagens e detalhes das atualizações do RIP

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RIP - Routing Information Protocol

• Simples configuração– Habilitar o RIP– Adicionar as redes que irão usá-lo

• Comandos

Router(config)#router ripRouter(config – router)#network endereçodarede

9.7 CONFIGURAÇÃO DO RIP

A configuração do roteamento dinâmico com RIP é bastante simples, basta habilitá-lo com o comando router rip e adicionar os endereços das redes que irão utiliza-lo . Adicione endereços de rede com netword emdereçodarede.

Caso seja usado RIPv2 também é necessário informarmos a versão usando version e no auto-summary. O roteador usará por padrão RIPv1, use o comando version para configurá-lo para RIPv2.

Todas mensagens RIP usam a porta UDP 520.

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RIP v1

Roteador A

Roteador C Roteador D

Roteador B

208.28.1.0

169.240.6.0169.240.5.0

208.28.2.0

200.215.32.0

192.168.10.1

192.168.20.2

192.168.30.1

192.168.10.2

192.168.20.1

192.168.30.2

Roteador A (config)#router ripRoteador A (config - router)#network 200.215.32.0Roteador A (config - router)#network 192.168.10.0

Roteador B (config)#router ripRoteador B (config - router)#network 169.250.0.0Roteador B (config - router)#network 192.168.10.0Roteador B (config - router)#network 192.168.20.0Roteador B (config - router)#network 192.168.30.0

Roteador C (config)#router ripRoteador C (config - router)#network 192.168.20.0Roteador C (config - router)#network 208.28.1.0

Roteador D (config)#router ripRoteador D (config - router)#network 192.168.30.0Roteador D (config - router)#network 208.28.2.0

9.8 RIP VERSÃO 1

Os únicos campos do cabeçalho RIPv1 utilizados são:

(1)command;

(2)version number;

(4)address family identifier;

(6)ip address;

(9)metric.

Opções para o campo command

� request: requisição para uma tabela de roteamento.

� response: reposta a um comando request ou uma atualização de tabela.

� trace on/trace off: não usados.

� reserved: usado pela Sun Microsystems.

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RIP v2

• Suporte a authentication

• Uso de route tags para separar rotas internas de externas

• Subnetmask para suporte a VLSM

• Uso do next hop

9.9 RIP VERSÃO 2

O RIPv2 suporta VLSM e authentication, opções não implementadas no RIPv1.

Authentication é um metodo que evita atualizações a partir de recursos não autorizados, diminuindo a possibilidade de hackers utilizarem atualizações na tabela de roteamento para obterem acesso a rede.

Além dos campos utilizados no RIPv1, RIPv2 passou a utilizar também:

(5) route tag

(7) subnetmask

(8) next hop

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RIP v2

Roteador A (config)#router ripRoteador A (config - router)#version 2Roteador A (config - router)#network 200.215.32.0Roteador A (config - router)#network 192.168.10.0Roteador A (config - router)#no auto-summary

Roteador B (config)#router ripRoteador B (config - router)#version 2Roteador B (config - router)#network 169.240.5.0Roteador B (config - router)#network 169.240.6.0Roteador B (config - router)#network 192.168.10.0Roteador B (config - router)#network 192.168.10.4Roteador B (config - router)#network 192.168.10.8Roteador B (config - router)#no auto-summary

Roteador C (config)#router ripRoteador C (config - router)#version 2Roteador C (config - router)#network 192.168.10.4Roteador C (config - router)#network 208.28.1.0Roteador C (config - router)#no auto-summary

Roteador D (config)#router ripRoteador D (config - router)#version 2Roteador D (config - router)#network 192.168.10.8Roteador D (config - router)#network 208.28.2.0Roteador D (config - router)#no auto-summary

Roteador A

Roteador C Roteador D

Roteador B

208.28.1.0

169.240.6.0169.240.5.0

208.28.2.0

200.215.32.0

192.168.10.1

192.168.20.2

192.168.30.1

192.168.10.2

192.168.20.1

192.168.30.2

EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO DO RIP VERSÃO 2

Na figura acima vemos um exemplo da configuração de um rotador para utilizar RIP versão 2.

Page 190: Introdução a-redes-cisco

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IGRP – Interior Gateway Routing Protocol

• Desenvolvido pela Cisco Systems na década de 80

• Escalonável para ambientes complexos, estendendo o limite de 16 hops

• Usa uma combinação de métricas– internetwork delay– Bandwidth– Reliability– load

9.10 ROTEAMENTO DINÂMICO COM IGRP

O Interior Gateway Routing Protocol foi desenvolvido no meio dos anos 80 pela Cisco Systems.

Considerando inadequada a métrica simples usada pelo RIP (contagem de hops) e seu limite de 16 hops que não era escalonável para ambientes complexos, o IGRP implementa uma combinação de métricas e permite estender a 255 o número de hops.

IGRP é um protocolo de roteamento por vetor de distância (distance vector), que solicita a cada roteador que envie toda ou um subconjunto da sua tabela de roteamento em uma mensagem de atualização de rota. Estas mensagens propagam-se pela rede permitindo que os roteadores calculem a distância entre nós através da combinação das seguintes métricas:

� Internetwork delay

� Bandwidth

� Reliability

� Load

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AS – Autonomous System

• Separador administrativo de domínios

• Compartilhamento de atualizações apenas entre roteadores com o mesmo número AS

WAN

AS 15 AS 35

SISTEMAS AUTÔNOMOS

Autonomos System numbers, ou simplesmente números AS, são usados pelo IGRP para separar administrativamente diferentes domínios.

Desta forma o IGRP suporta a execução de múltiplos protocolos IGRP entre roteadores através do números AS, e todos os roteadores que necessitam trocar informações de roteamento devem estar configurados com o mesmo AS.

Page 192: Introdução a-redes-cisco

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Características de estabilidade

• Holddown

• Split-horizon

• Poison reverse updates

• Multipath routing

CARACTERÍSTICAS QUE DÃO ESTABILIDADE AO IGRP

IGRP incorpora características de estabilidade como:

� holddowns: indica o período de tempo que os roteadores devem aguardar para que as auterações no estado dos roteadores sejam efetivadas;

� split-horizons: evita loops de roteamento não propagando atualizações recebidas que ele próprio havia enviado;

� poison reverse updates: utilizado na detecção de grandes loops pelo incremento da métrica das rotas;

� multipath routing: habilita dois caminhos com mesma banda no mesmo fluxo de tráfego para melhorar performance e redundância em caso de falha de linha.

O uso do autonomous system permite um limite máximo de 255 hops, bem maior que os 16 hops suportados pelo RIP.

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Métrica do IGRP

MetricaIGRP= (k1*bw)+((k2*bw)/(256-load)) +(k3*delay)*(k5/(reliability+k4))

• Onde:– K1-k5: constantes administrativas– bw: reflete a banda atual da interface– delay: atraso de todos os segmentos– load: carga da interface correspondente– reliability: disponibilidade deste segmento

MÉTRICA USADA PELO IGRP

A complexa métrica usada pelo IGRP permite distinguir caminhos fisicamente diferentes que para o RIP pareceriam os mesmos.

Quando decidindo por rotas, IGRP leva em considereção as seguintes métricas:

� metrics (administrative distance): valor entre 1 e 255 configurado pelo administrador para influenciar na seleção de uma rota

� delay: velocidade medida em unidades de 10 microsegundos. Representa a soma do atraso em todos os segmentos. Para ethernet a 10 Mbps o delay é 100, ou 1ms.

� bandwidth: valores de velocidade entre 1200 bps e 10 Gbps, refletindo a banda atual da interface. BW= 107 / Bwmin, onde Bwmin é expresso em Kbps e refere-se a configuração da interface feita pelo comando bandwidth. O valor padrão para interfaces seriais é 1544.

� reliability: representada a disponibilidade do segmento desta interface, calculado dinamicamente com um inteiro entre 1 e 255, onde 255 é o valor ótimo.

� load: carga da interface correspondente calculada dinamicamente com um inteiro entre 1 e 255, onde 1 é carga mínima e 255 corresponde a 100% de utilização da interface.

� k1-k5: constantes administrativas que definem um determinado peso em cada métrica.

A fórmula para o cálculo da métrica é: MetricaIGRP= (k1*bw)+((k2*bw)/(256-load))+(k3*delay)*(k5/(reliability+k4))

Page 194: Introdução a-redes-cisco

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Métrica padão do IGRP

Os valores padrão para k1 e k3 são 1 e zero para os demais, sendo assim a métrica padrão para o IGRP será:

MetricaIGRP= bandwidth + delay

O comando show interface pode ser usado para verificar os valores para o cálculo da métrica

MÉTRICA PADRÃO DO IGRP

Os valores de k1 a k5 são constantes que podem ser alteradas pelo administrador. Seus valores padrão simplificam a fórmula anterior de cálculo da métrica IGRP.

Valores padrão: k1 = 1, k2 = 0, k3 = 1, k4 = 0 e k5 = 0

Assim a métrica padrão IGRP será:

MetricaIGRP= bandwidth + delay

O comando show interface pode ser usado para verificar os valores para o cálculo da métrica.

router#show interface serial 1 Serial1 is up, line protocol is up hardware is HD64570 Internet address is 200.100.0.1/24 MTU 1500 bytes, BW 1544 kbit, DLY 2000 usec, rely 255/255, load 1/255

No exemplo acima vemos os valores de bandwidth (BW), delay (DLY), reliability (rely) e load.

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Contadores IGRP

• Update timer

• Invalid timer

• Holddown timer

• Flush timer

CONTADORES IGRP

O IGRP usa os seguintes contadores para manter a estabilidade das tabelas de roteamento.

� Update timer: freqüência das mensagens de atualização, padrão 90 segundos;

� Invalid timer: tempo de espera da atualização de um determinado router antes de declara-lo inválido, padrão 3 vezes update timer, 270 segundos;

� Holddown timer: especifica o tempo de estabilidade das atualizações, padrão 3 vezes update timer mais 10 segundos, 280 segundos;

� Flush timer: tempo decorrido antes de uma rota IGRP ser retirada da tabela de roteamento, padrão 7 vezes update timer, 630 segundos.

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Tipos de rotas

O IGRP anuncia 3 tipos de rotas

• Interior: entre subredes

• System: rotas para redes dentro do AS

• Exterior: rotas para redes fora do AS

TIPOS DE ROTAS

O IGRP anuncia 3 tipos de rotas

� Interior: entre subredes

� System: rotas para redes dentro do AS

� Exterior: rotas para redes fora do AS

IGRP não propaga rotas internas (interior) se a rede não é dividida em subredes, rotas de sistema (system) não incluem informações de subrede e a lista de rotas externas (exterior) são usadas para determinar o gateway mais usado em uma rota específica.

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Principais comandos

• Show ip route igrp

• show ip protocol

• show ip interfaces

• debug ip igrp• events• transactions

• trace

PRINCIPAIS COMANDOS

Os principais comandos relacionados ao roteamento IGRP são:

� Show ip route igrp

� Show ip protocol

� Show ip Interfaces

� Debug ip igrp

o Eventos

o Transações

� Trace

Este comandos permitirão a você verificar e diagnosticar as configurações. Abaixo uma descrição de cada um destes comandos.

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show ip route igrp

router#show ip route igrp200.100.0.0 255.255.255.0 is subnetted, 4 subnetsI 200.100.50.0 [100/11828] via 200.100.20.2, 00:00:55, Serial0I 200.100.40.0 [100/11828] via 200.100.20.2, 00:00:55, Serial0I 200.100.30.0 [100/11828] via 200.100.20.2, 00:00:55, Serial0

Neste comando é possível ver todas as rotas criadas pelo protocolo IGRP. Elas estão identificadas como segue:

� I em frente à rota indicando que a rota foi gerada por IGRP

� Destino

� [x/y] Distância administrativa / Métrica

� Gateway

� Interface

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show ip protocolrouter#show ip protocolRouting Protocol is "IGRP 10"

Send updates every 90 seconds, nest due in 55 seconds

Invalid after 270 seconds, hold down 280, flushed after 630Outgoing update filter list for all interfaces is not setIncoming update filter list for all interfaces is not setDefault networks flagged in outgoing updatesDefault networks accepted from incoming updatesIGRP metric weight K1=1, K2=0, K3=1, K4=0, K5=0IGRP maximum hopcount 100IGRP maximum metric variance 1Redistributing: IGRP 10Routing for networks:

200.100.0.0Routing Information Sources:Gateway Distance Last Update200.100.20.2 100 0:00:05

Distance: (default is 100)

No comando show ip protocol é possível identificar as principais configurações do protocolo IGRP como por exemplo:

� AS: 10

� Periodo para atualizações períodicas: 90 segundos

� Se existêm filtros de IGRP

� Fatores para cálculo das métricas K1, K2, K3, K4, K5

� Número máximo de hops

� Variância

Page 200: Introdução a-redes-cisco

Página 9-26

show ip interfacesrouter#show ip interfaceEthernet0 is up, line protocol is up

Internet address 100.200.50.1 255.255.255.0Broadcast address is 255.255.255.255Address determined by non-volatile memoryMTU is 1500 bytesHelper address is not set

Directed broadcast forwarding is enabled

Outgoing access list is not setInbound access list is not setProxy arp is enabledSecurity level is default

No comando show ip interfaces é possível identificar o status da conexão existente e parâmetros relativos ao protocolo configurado naquela interface específica como, por exemplo:

� Endereço de Broadcast

� MTU

� Se Direct Broadcast Forwarding está habilitado

� Listas de acesso

� Proxy ARP

� Nível de segurança

Page 201: Introdução a-redes-cisco

Página 9-27

Split Horizon is enabledICMP redirects are always sent

ICMP unreachables are always sentICMP mask are never sent

IP fast switching is enabledIP fast switching on the same interface is disabled

IP SSE switching is disabledRouter discovery is disabled

IP output packet accounting is disabledTCP/IP header compression is disabledProbe proxy name replies are disabled

show ip interfaces (cont)

Ainda no mesmo comando é possível ver:

� Estado do Split Horizon

� ICMP redirects

� Modo de Switching (IP Fast Switching)

� Compressão de cabeçalho

� Descobrimento de roteadores (Por ICMP)

Page 202: Introdução a-redes-cisco

Página 9-28

trace

Router#trace 100.200.50.2

Type escape sequence to abort.

Tracin route to 100.200.50.21 100.200.20.2 20 msec 20 msec 20 msec2 100.200.30.2 36 msec 36 msec 42 msec (Router2)3 100.200.50.2 32 msec 30 msec 30 msec (Router3)

O Comando TRACE é um velho conhecido e é chamado de traceroute nas máquinas UNIX e tracert em máquinas com Windows. Ele indica por que roteadores se atinge um determinado endereço. É muito útil no diagnóstico de problemas.

Page 203: Introdução a-redes-cisco

Página 9-29

Configuração do IGRP

Habilitar o protocolo de roteamentorouter igrp numeroAS

Incluir as redes diretamente conectadasnetwork endereçoderede

Exemplo:

router(config)#router igrp 10router(config - router)#network 200.40.0.0router(config - router)#network 200.30.0.0

CONFIGURAÇÃO DO IGRP

A configuração do IGRP é similar a do RIP, após o comando router você deve especificar apenas redes conectadas conectadas diretamente. A diferença é que o comando que habilita o protocolo de roteamento é seguido pelo número AS. O valor do número AS suportado pelos roteadores esta entre 1 e 65655.

IGRP não envia atualizações para o endereço secundário de interface.

Exemplo:

router(config)#router igrp 10 router(config - router)#network 200.40.0.0 router(config - router)#network 200.30.0.0

Page 204: Introdução a-redes-cisco

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Roteamento Estático

� definido pelo administrador do roteador

� sobrepõe-se as rotas dinamicamente definidas

� utilizado quando o roteamento dinâmico se faz desnecessário ou esta indisponível.

� não impõe carga a rede

� definido como comando ip route

ip route destino máscara {próximo roteador/interface de saída} [distancia administrativa] [permanent]

9.11 ROTEAMENTO ESTÁTICO

São rotas configuradas administrativamente nos roteadores. Elas são utilizadas quando os protocolos de roteamento dinâmico são desnecessários ou estão indisponíveis. Um exemplo disso seria a conexão da LAN de uma filial que possui um roteador à WAN do escritório central da companhia por meio de uma linha discada por demanda. Neste cenário o roteamento dinâmico é desnecessário por que há apenas uma rota, e indisponível por causa do uso do link discado por demanda.

As rotas estáticas sempre se sobrepõem a todas as rotas dinamicamente definidas nos roteadores, exceto aquelas referentes à rede que esta diretamente conectada a sua interface.

O comando para configurar o roteamento é o ip route, no seguinte formato:

ip route destino máscara {próximo roteador/interface de saída} [distancia administrativa] [permanent]

A opção permanent indica que desejamos que a rota permaneça no roteador mesmo que a interface a que ela se aplica fique em estado inoperante (down).

Page 205: Introdução a-redes-cisco

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Rotas estáticas

Router B

Router C

Router A

S0192.168.2.1

S0192.168.1.2

S1192.168.2.2

S0192.168.1.1

172.16.12.0172.16.14.0

172.16.10.0

ip route 172.16.14.0 255.255.255.0 serial0ip route 172.16.12.0 255.255.255.0 serial0ouip route 172.16.14.0 255.255.255.0 192.168.1.2ip route 172.16.12.0 255.255.255.0 192.168.1.2

ip route 172.16.14.0 255.255.255.0 serial0ip route 172.16.10.0 255.255.255.0 serial0ouip route 172.16.14.0 255.255.255.0 192.168.2.2ip route 172.16.10.0 255.255.255.0 192.168.2.2

ip route 172.16.10.0 255.255.255.0 serial0ip route 172.16.12.0 255.255.255.0 serial1ouip route 172.16.10.0 255.255.255.0 192.168.1.1ip route 172.16.12.0 255.255.255.0 192.168.2.1

ROTAS ESTÁTICAS

As rotas estáticas devem ser configuradas em ambas as direções. Ou seja, cada par de roteadores conectados entre si usando roteamento estático, deve apontar seu tráfego de um para o outro.

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Rota estática e default gatewayip route 0.0.0.0 0.0.0.0 {próx.roteador/int.de saída}

[dist.admin.] [permanent]

172.16.10.0

172.16.12.0

Router A

Router B

Router C

ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 192.168.1.2

ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 192.168.2.2

S0192.168.2.1

S0192.168.1.1

S0192.168.1.2

S1192.168.2.2

ip route 172.16.10.0 255.255.255.0 serial0ip route 172.16.12.0 255.255.255.0 serial1ouip route 172.16.10.0 255.255.255.0 192.168.1.1ip route 172.16.12.0 255.255.255.0 192.168.2.1

links futuros

ROTA PADRÃO (DEFAULT)

A rota padrão, ou rota default (default route) como é mais conhecida, define ao roteador para onde enviar os pacotes cuja rota ele desconhece. Normalmente ela é usada quando o roteador envia o tráfego para a Internet ou para um roteador central.

Por padrão, a rota default é anunciada através de RIP e IGRP. Formato do comando:

ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 {próximo roteador/interface de saída} [distancia administrativa] [permanent]

! A rota default deve ser do tipo rota estática!

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Rota estática e distância administrativa

255Fonte desconhecida

200iBGP

170EIGRP rota externa

140EGP

120RIP

115IS-IS

110OSPF

100IGRP

90EIGRP rota interna

20Ebgp

5EIGRP rota sumária

1Rota estática

0Interface conectada

Distância administrativa padãoFonte da informação da rota

DISTÂNCIA ADMINISTRATIVA

Quando um roteador aprende diferentes rotas para um mesmo destino ele deve escolher que rota incluir em sua tabela de roteamento.

Tipicamente somente uma rota para um determinado destino (que possua mesmo endereço e mesma máscara) permanecerá na tabela de roteamento do roteador, e essa escolha é feita escolhendo-se a rota de menor distância administrativa e a menor métrica até o destino.

A distância administrativa é proporcional a taxa de disponibilidade do protocolo de roteamento que originou a rota. Quanto maior for sua indisponibilidade, maior será sua distância administrativa. Esses valores oscilam entre 0 e 255.

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9.12 EXERCÍCIOS:

1.Na configuração de uma rota estática, que informação(ões) deve(m) ser colocada(s) para completar o comando: ip route 192.168.4.0 255.255.255.0 ?

A. Nenhuma, o comando já esta completo.

B. A distancia administrativa da rota.

C. O endereço do próximo roteador para onde você quer que o tráfego de rede vá.

D. O endereço IP da interface de saída.

E. O nome da interface de saída.

2.O que faz o comando ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 ethernet0 permanente?

A. Nada, o comando está digitado errado.

B. Nada, a rota 0.0.0.0 é uma rota “morta”.

C. Todos os pacotes que o roteador não conheça uma rota específica devem ser enviados pela interface ethernet0.

D. d)Habilita o roteamento na interface ethernet0.

E. e)Redireciona todo o tráfego para a interface ethernet0.

3.O que acontece quando se define uma rota estática para um mesmo endereço e máscara de uma outra rota, que foi configurada dinamicamente?

A. Nada, isso não pode ser feito.

B. As rotas dinâmicas sempre sobrepõem qualquer rota.

C. As duas rotas serão usadas.

D. Uma rota será utilizada caso a outra falhe.

E. As rotas estáticas sempre sobrepõem rotas dinâmicas

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4.Qual é a métrica utilizada pelo RIP?

A. Distance

B. Length

C. Hops

D. Loops

E. Address Family Identifier

5.Na tabela de roteamento RIP qual é valor para o hop count que indica que aquela rede esta inalcançável?

A. 0

B. 1

C. 15

D. 16

6.VLSM é suportado por?

A. RPIv1

B. RIPv2

C. RIPv1 e RIPv2

D. Nem um dos dois

7.RIP é um protocolo baseado em UDP. Que porta UDP o RIP utiliza para todas as suas comunicações?

A. 512

B. 520

C. 334

D. 1433

E. 433

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8.Que algoritmo é usado pelo IGRP?

A. Routed information

B. Link state

C. Distance vector

D. Distance link

9.Que comando pode ser usado para verificar a freqüência das mensagens de atualização do IGRP?

A. Show ip protocol

B. Show ip route

C. Show ip broadcast

D. Debug ip igrp

10.Quais os três tipos de rotas que o IGRP anuncia?

A. Interior

B. Dynamic

C. Exterior

D. System

Respostas

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LAB 9.1

Cenário: Você é o administrador de uma das redes de sua empresa e precisa configurar seu roteador de forma que os usuários de sua rede possam alcançar qualquer uma das redes de sua empresa. Observe o layout da sala de aula e imagine que assim está projetada a rede de sua empresa.

Este laboratório será dividido em três parte e será realizado em conjunto com seus colegas, para completá-lo observe as configurações de endereçamento definidas pelo seu instrutor. Após cada parte discuta os resultados obtidos.

Parte 1: Configurando rotas estáticas:

� Seguindo o padrão de endereçamento fornecido pelo instrutor, crie rotas estáticas para as redes adjacentes a sua.

� Teste a conectividade com elas utilizando o comando ping.

� Teste a conectividade com as outras redes (não adjacentes a você). Obs.: você ão obterá sucesso.

� Adicione rotas estáticas para as outras redes e teste a conectividade com elas.

� Observe a tabela de roteamento com o comando show ip route

� Pergunte ao seu instrutor como uma rota default poderia ajuda-lo neste cenário

� Remova suas rotas estáticas

Parte 2: Configurando rotas dinâmicas com RIP:

� Habilite o roteamento RIP

� Configure os endereços de rede que irão utiliza-lo

� Teste a conectividade com as outras redes com o comando ping

� Observe a tabela de roteamento com o comando show ip route rip

� Tente traçar a rota do tráfego de rede para o roteador mais longe de você. Use o comando trace

� Desabilite o roteamento RIP

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Parte 3: Configurando rotas dinâmicas com IGRP

� Habilite o roteamento IGRP

� Configure o endereço das redes que irão utilizá-lo

� Observe as informações de atualizações e o número AS com o comando show ip protocol

� Observe a tabela de roteamento com o comando show ip route igrp

� Teste a conectividade com as outras redes

� Desabilite o roteamento IGRP

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10101010 RRRROTEAMENTO OTEAMENTO OTEAMENTO OTEAMENTO IPXIPXIPXIPX

10.1 OBJETIVOS DO CAPÍTULO

Este capítulo descreve o conjunto de protocolos Internetwork Packet Exchange / Sequenced Packet Exchange e os protocolos auxiliares que operam dentro do IPX/SPX. A Operação do IPX e os protocolos de roteamento que roteiam IPX sobre uma WAN serão explicados. Este capítulo também descreve os passos para configurar o IPX em roteadores Cisco assim como a implantação de listas de acesso e filtros de SAP.

Ao fim deste capítulo, você estará apto à fazer o seguinte:

� Descrever as operações básicas do IPX

� Determinar o número de rede IPX necessário e o tipo de encapsulamento para uma dada interface.

� Habilitar o protocolo Novell IPX

� Configurar e monitorar as listas de acesso IPX e os filtros de tráfego IPX

10.2 INTRODUÇÃO AOS PROTOCOLOS IPX

IPX é uma parte do IPX/SPX, um conjunto proprietário de protocolos da Novell. O IPX/SPX é derivado do Xerox Network Systems (XNS). De forma similar ao TCP/IP, o IPX/SPX é um conjunto de protocolos onde múltiplos protocolos interagem e coexistem.

Netware é o sistema desenvolvido pela Novell que possibilita acesso transparente à arquivos e impressoras, bem como serviços de bancos de dados e e-mail aos clientes da rede. Cada estação recebe a instalação do Novell Client. O Netware usa o IPX como protocolo padrão, embora versões mais recentes como a 5.1 e a 6.0 utilizem o protocolo TCP/IP como preferencial.

O IPX ainda é bastante popular no mercado e é um excepcional protocolo para LANs. Entretanto sua adaptação para WANs não é tão eficiente como o TCP/IP. Com o advento da Internet a própria Novell vem aos poucos deixando de investir no seu desenvolvimento.

Capítulo

1022

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10.3 IPX,SPX,SAP,NCP E NETBIOS

Erro! Vínculo não válido.

O IPX trabalha na camada três do modelo OSI (Network). Ele foi derivado do XNS Internet Datagram Protocol. O IPX designa endereços da camada de rede aos nós. Estes endereços são representados por números hexadecimais e tem 80 bits de comprimento. Eles consistem de ambos o endereço de rede e do endereço do nó.

O IPX é um protocolo sem conexão (Connectionless) similar ao UDP. Ele não requer um Acknowledgment do dispositivo final. O IPX usa Sockets para se comunicar com as aplicações, similar a forma com que o TCP/IP usa as Portas para determinar a aplicação.

O campo Checksum contém um byte duplo usado para verificar a integridade do pacote (Normalmente desabilitado FFFF). O Checksum não era usado até a versão 4.x do NetWare pois a integridade do pacote já é verificada no pacote Ethernet. Na prática são raros os casos onde se habilita o Checksum do IPX. Um caso específico é quando está ocorrendo corrupção de dados no servidor e se desconfia de uma placa de rede defeituosa. O Frame 802.3 não suporta Checksum.

O campo Packet Length ou comprimento do pacote contém o valor do comprimento de todo o pacote o que inclui o cabeçalho que é de 30 Bytes.

O Transport Control ou controle do transporte é um campo de um byte que indica o número de roteadores que o pacote atravessou para alcançar o seu destino. O Pacote é descartado se este valor chegar à 16 saltos (hops). No caso de se usar NLSP este limite salta para 127.

Erro! Vínculo não válido.

O campo Packet Type ou tipo do pacote é um campo de um byte que indica o tipo de serviço que o pacote irá utilizar.

O campo Destination Network ou rede de destino contém o valor de quatro bytes do endereço da rede de destino. Existe uma caso no pacote Get Nearest Server, onde o pacote vem com estes campos vazios e o servidor retorna o pacote com os campos preenchidos sinalizando à estação qual o endereço de rede que ela deve utilizar.

O campo Destination Node ou nó de destino é um campo de seis bytes que contém o endereço do nó de destino. Este campo irá conter um valor 0x00-00-00-00 se o pacote for destinado ao servidor NetWare. O Endereço real da placa de rede do servidor estará no campo de destino do pacte Ethernet.

O campo Destination Socket ou socket de destino contém um valor de dois bytes definindo o endereço do processo que vai processar este pacote.

Os campo Source Network, Source Node e Source Socket são similares, mas contém o endereço do remetente.

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10.4 SPX

O SPX é derivado do SPP do protocolo XNS. Trabalha na camada 4 (Transporte) do modelo OSI e fornece serviços orientados a conexão. Em outras palavras o SPX é um protocolo connection-oriented similar ao TCP. Este tipo de serviço é usado em conexões que requerem comunicações confiáveis como o Novell Remote Console e o servidor de impressão PSERVER. O SPX usa circuitos virtuais para estabelecer sessões entre os nós. Cada circuito virtual é identificado por um connection ID no cabeçalho SPX. Um cabeçalho SPX contém o cabeçalho IPX com 12 bytes adicionais. Estes doze bytes contém campos de seqüência e de confirmação (Acknowledgment) que suportam serviços orientados a conexão.

O campo Connection Control contém um valor de um byte que controla o fluxo bidirecional dos dados.

O campo DataStream Type contém um valor de um byte que indica o tipo dado armazenado no pacote.

O campo Source Connection ID contém um valor de dois bytes definindo o nó remetente. Várias sessões SPX podem originar de um nó com o mesmo valor de sockets, mas com identificadores de conexão diferentes.

O Destination Connection ID foi descrito brevemente no parágrafo anterior, entretanto o valor é da conexão de destino.

O Sequence Number ou número de seqüência contém um valor de dois bytes para o número de pacotes enviados por um único nó. Este número é incrementado após o recebimento da confirmação para o pacote de dados transmitido.

Pacote SPX

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Página 10-4

O Acknowledge Number ou número de confirmação contém um valor de seqüência de dois bytes que é esperado no próximo pacote SPX de nó respondente. Este campo é similar ao número de seqüência no TCP. Se o número de seqüência estiver incorreto, o nó receptor assume que um erro ocorreu na transmissão e solicita a retransmissão dos pacotes.

O Allocation Number contém um valor de dois bytes indicando o número de buffers de recepção na estação de trabalho. O valor inicia em zero, que significa que um valor de quatro significa cinco buffers de recepção de pacotes.

A Novell criou uma versão mais avançado do SPX chamada SPXII e inclui alguns recursos novos como:

� Tamanhos de pacote até o MTU da rede. Inicialmente limitado à 576 Bytes.

� Mais de um pacote enviado por confirmação. Originalmente um pacote uma confirmação.

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10.5 SAP

O SAP Service Advertising Protocol possibilita que uma estação localize serviços, servidores e endereços dentro de uma rede local. SAP é um pacote do tipo Broadcast e quando um servidor NetWare é configurado, ele enviará um pacote de SAP à cada 60 secundos. Existem três tipos de pacotes de SAP.

� Pedido de serviço (Service Request)

� Resposta de serviço (Service Response)

� Atualizações periódicas

Pedidos de serviço: Os clientes não recebem os broadcasts de SAP. Ao invés disto um cliente enviará um pedido de serviço como Broadcast na rede quando quiser saber que serviços estão disponíveis na rede. Dois tipos de pedido de serviço estão disponíveis: General Service e Nearest Service. O tipo mais popular é o GNS (Get Nearest Server – Pegar o servidor mais próximo)

SAP Query Request

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Resposta de Serviços A resposta dos serviços (Query Replies) são usadas aos pedidos. Dois tipos de resposta existem: General Service Response e Nearest Service Responses. As respostas do tipo General Service Responses são usadas para difundir informações sobre a rede. No pacote mostrado acima aparece um servidor Windows 2000. Este servidor (servw2k) tem o conjunto de protocolos IPX/SPX habilitado.

SAP Query Response

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Periodic Updates As atualizações periódicas são usadas pelos servidores Netware para divulgar uma lista de serviços e endereços da rede local para que outros servidores ou roteadores os armazene. Se você comparar o conjunto do TCP/IP e do IPX/SPX vai descobrir que em uma rede TCP/IP o usuário precisa necessariamente conhecer o endereço do destinatário, enquanto em uma rede IPX/SPX estes endereços são constantemente divulgados. Este serviço é uma facilidade da rede que permite a fácil localização dos servidores. As atualizações são enviadas por default a cada 60 segundos. As atualizações podem conter até sete registros em um pacote de no máximo 576 bytes.

SAP Periodic Updates

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Página 10-8

10.6 NCP

O Netware Core Protocol é o protocolo usado para a comunicação entre o cliente e o servidor. O Cliente envia os pacotes de NCP Request para o servidor para transferência de arquivos, mapeamento de drives, visualizar arquivos, imprimir o status de filas de impressão e mais. Os servidores NetWare respondem à estes pedidos com NCP Replies. A Estação irá terminar uma conexão enviando um pedido de Destroy Service Connection ao servidor.

O Pedido NCP inclui um cabeçalho IPX. Observe que o pacote NCP inclui números de seqüência , número de conexão e número de tarefa. O NCP pode ser considerado um protocolo das camadas 4, 5, 6 e 7. Pois garante serviços de conexão com controle de fluxo utilizando números de seqüência, faz uso de confirmações e retransmissões para os clientes e é responsável pelo estabelecimento e término da conexão.

Ë importante ressaltar que a partir da versão 3.12 um tipo especial de pacote NCP chamado Packet Burst foi implantado e permitiu que vários pacotes fossem transmitidos para cada confirmação, melhorando muito o desempenho da rede.

NCP – NetWare Core Protocol

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NetBios

10.7 NETBIOS

Network Basic Input/Output System (NetBIOS) é um protocolo não roteável que pode ser usado sobre o IPX para obter informações sobre nós nomeados na rede. NetBIOS é um tipo de protocolo baseado em Broadcasts que usa o pacote tipo 20 para inundar a rede com informações sobre os nós da rede. Os roteadores não re-encaminham os Broadcasts para redes externas, desta forma para propagar estes pacotes para outras redes é preciso habilitar no roteador que os Broadcasts tipo 20 devem ser re-encaminhados. O caso típico de utilização deste recurso é quando se têm um servidor Windows NT que usa o protocolo NetBIOS configurado apenas com IPX/SPX e as estações do outro lado do roteador não podem enxergar este servidor. Após habilitar a propagação dos pacotes NEtBIOS as estações passam a enxergar o servidor, pois passam a receber seus Broadcasts.

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Erro! Vínculo não válido.

RIP é um protocolo de roteamento dinâmico do tipo vetor de distância (Distance Vector) e usa o IPX para rotear sobre uma WAN ou LAN. O RIP troca as informações de roteamento IPX entre os roteadores vizinhos através de Broadcasts.

Assim que uma nova informação de roteamento for aprendida, um roteador IPX/RIP irá imediatamente difundir toda a sua tabela de roteamento para os seus roteadores vizinhos. Estes roteadores irão então difundir suas tabelas de roteamento para os seus roteadores vizinhos e assim sucessivamente até que toda a rede esteja atualizada. O tempo para completar todo o processo é conhecido como tempo de convergência. O RIP envia atualizações periódicas de roteamento a cada 60 segundos aos seus roteadores vizinhos.

O fato do RIP difundir toda a tabela à cada 60 segundos pode causar problemas de tráfego excessivo em circuitos de baixa velocidade.

O IPX RIP usa duas métricas para tomar as decisões de roteamento HOPS e TICKS. Lembre-se que o RIP IP usava apenas a métrica de HOPS. Um TICK é igual à 1/18 segundos. O roteador irá primeiro olhar o TICK COUNT da rota para determinar que rota tomar. A Rota com o menor atraso (tick count) será escolhida. Se duas rotas tiverem o mesmo tick count o desempate se dá pelo número de saltos (HOP Count – Roteadores pelo qual o pacote passou). O número máximo de HOPS usado pelo IPX RIP é 15. Isto significa que o pacote será descartado após cruzar o décimo sexto roteador.

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Roteamento IPX com RIP

São Paulo

Brasília

Florianópolis

Belo Horizonte

Rio de Janeiro

E1

E1 E1

E1

128K

No exemplo acima, São Paulo precisa enviar dados para o Rio de Janeiro. São Paulo têm uma conexão de 128K para Florianópolis e uma E1 para Brasília. Vemos que a decisão do roteamento pelo menor número de saltos é incoveniente neste caso já que temos de cruzar uma linha de 128K. A decisão por ticks (delay) é mais interessante, pois se o link de 128 estiver congestionado, um delay maior vai ser anunciado por aquela rota.

10.8 ROTEAMENTO IPX COM EIGRP

O Enhanced Interior Gateway Routing Protocol é um protocolo de roteamento Híbrido. Ele usa algumas vantagens dos protocolos de roteamento padrão link-state e do padrão distance vector. O EIGRP é um protocolo que converge mais rapidamente que o IPX RIP e é mais eficiente em termos de utilização de banda. A única inconveniência é que ele só pode ser usado em links de WAN e é proprietário da CISCO. Por default, o EIGRP redistribui bidirecionalmente as rotas aprendidas por RIP.

Principais vantagens do EIGRP

� Suporta atualizações incrementais de pacotes SAP. O NetWare envia um novo pacote de SAP à cada 60 segundos, o EIGRP pode ser configurado para só enviar SAPs quando uma mudança ocorrer.

� Suporta 224 Hops ao contrário dos 15 do IPX RIP.

� Determina o melhor caminho baseado em um cálculo que leva em conta a banda e o atraso.

� O IPX RIP leva em conta apenas o atraso e o número de saltos.

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10.9 ROTEAMENTO IPX COM NLSP

O NetWare Link Services Protocol é o protocolo de roteamento IPX baseado em Link-State que a Novell projetou para acabr com algumas limitações IPX RIP e SAP. O NLSP é baseado no protocolo de roteamento OSI IS-IS e é similar à outros protocolo de roteamento link-state como o OSPF.

Os principais benefícios são:

� Maior escalabilidade

� Atualizações só são enviadas quando ocorrem mudanças na topologia da rede

� Permite até 127 hops

� Estabelece comunicação entre os roteadores vizinhos

� Entrega das rotas através de um protocolo confiável e com entrega garantida

Fluxo de Atualizações do SAP

56K

Servidor 1iMac

PC comcliente Novell iMac

PC comcliente Novell Servidor 2

Envia toda a tabela de SAP

Envia toda a tabela de SAP

Esta seção descreve como os SAPs trabalham em uma rede IPX. Cada servidor recebe as atualizações de SAP, atualizam a sua tabela de SAP e difundem novamente a cada 60 segundos toda a tabela SAP na rede. Se um roteador IPX recebe a tabela de SAP ele não roteia os pacotes de Broadcast, mas aprende os serviços contidos nos pacotes de SAP criam sua própria tabela e difundem nas suas interfaces (LAN e WAN). O segmento dos cliente irá aprender a existência dos servidores 1 e 2 pois os pacotes de SAP irão passar pela WAN.

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10.10 ENDEREÇOS IPX

Erro! Vínculo não válido.

O Netware usa um endereço IPX de três camada que é designado aos nós da rede. Cada endereço é representado em Hexadecimal. O endereço hexadecimal é representado no formato rede.nó onde rede é um número de 32 bites ou quatro bytes e identifica a rede física. O número da rede é representado por oito números hexadecimais. Os clientes aprendem o número de rede IPX dinamicamente ao se conectarem a rede. O número de nó IPX consiste de seis bytes (48 bits). O número do nó e tomado como o endereço MAC da placa de rede.

O IPX também usa um socket number que identifica os processos que estão se comunicando.

O importante é identificar que endereço da rede ou IPX External Network Number têm de ser igual para todos os servidores e interfaces de roteador como no figura acima. O Endereço de rede AAAAAAAA é o endereço que identifica a rede IPX dos servidores. O Endereço BBBBBBBB identifica o endereço de rede das estações. Os endereços de nós são os endereços das placas de rede dos equipamentos.

Os servidores e os roteadores possuem um endereço de rede especial que é o endereço de rede IPX Interna. Esta rede é responsável pelo roteamento dentro do servidor.

Identificando os Endereços IPX

Para identificar os endereços atuais de uma rede NetWare você pode usar a console ou o utilitário RCONSOLE e digitar o comando CONFIG. Este comando vai lhe mostrar os endereços IPX da rede. Você vai precisar configurar a interface do roteador com o mesmo endereço de rede que a interface do servidor NetWare. No exemplo acima o endereço é 0000000A2.

No roteador você precisaria configurar:

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Router(config)#Interface Ethernet 0 Router(config-if)#ipx network number 00000000A2

10.11 ENCAPSULAMENTOS DO IPX

IPX pode rodar em Ethernet, Token-Ring e FDDI. A Novell suporta quatro tipos diferentes de encapsulamento para estes três protocolos da camada 2. Se uma estação está utilizando um determinado tipo de encapsulamento, ela não conseguirá se comunicar com o servidor a menos que o servidor use o mesmo tipo de encapsulamento.

O NetWare suporte os seguintes tipos de encapsulamento:

802.2 A cisco se refere a este encapsulamento como SAP. Este encapsulamento inclui o IEEE 802.3 seguido pelo cabeçalho IEEE 802.2.

802.3 A cisco se refere a este encapsulamento como Novell-Ether. Este é o encapsulamento inicial dos servidores NetWare que foi substituído pelo 802.2.

Ethernet_II A cisco se refere a este encapsulamento como ARPA. A principal diferença é a existência do campo Tipo no local do campo comprimento nos outros encapsulamentos. É utilizado por redes que usam protocolo TCP/IP. Raramente é utilizado com IPX.

SNAP A Cisco se refere a este encapsulamento como Ethernet_SNAP. SNAP extende o cabeçalho 802.2 LLC para incluir um tipo de código similar ao campo tipo no Ethernet_II.

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10.12 EXERCÍCIOS TEÓRICOS:

1 - Identifique o endereço IPX Válido

1. ABC.0000134589AB

2. 0000AHAB.000000AE1414

3. 00000010.00001414404040

4. FFFFFFFF.000000009090

2 - Dê o nome de quatro tipos de encapsulamento suportados pela Novell

A. 802.1

B. 802.2

C. 802.3

D. 802.3 SNAP

E. 802.5

F. 802.10

G. SNAP

H. Ethernet

I. Ethernet_II

J. Token Ring

3 – Que tipo de encapsulamento pode ser usado em uma rede Token-Ring

A. 802.2 SAP

B. 802.3 SNAP

C. 802.10

D. 802.3

4 - ________ são usados pelos servidores para identificar um processo

1. SAP Updates

2. RIP Reuquests

3. Addresses

4. Sockets

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5 – Que dois nomes de encapsulamento estão corretamente relacionados aos seus nomes Cisco.

1. SNAP, SNAP

2. 802.2, Novell-Ether

3. 802.3, SAP

4. Ethernet_II, ARPA

6 – Que comando é usado para iniciar os serviços de IPX RIP e SAP no roteador?

A. ipx router

B. ipx routing

C. ipx network

D. ipx address

7 – Novell usa este protocolo para a comunicação entre o cliente e o servidor.

A. RIP

B. SAP

C. NCP

D. ARP

8 – Uma lista de acesso na faixa de 1000 à 1009 identifica que tipo de lista de acesso?

A. RIP

B. Standard

C. Extended

D. SAP

9 – Quais dos seguintes protocolos fornece tempos de convergência mais rápidos e maior eficiência sobre o IPX RIP.

A. OSPF

B. IPX WAN

C. IPX RIP 2

D. IPX EIGRP

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10 – IPX RIP descarta o pacote após ele alcançar o _____ hop.

1. Décimo

2. Décimo Quinto

3. Décimo Sexto

4. Centésimo

Respostas:

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Página 10-18

LAB 1 0.1

Este exercício será feito em conjunto com outra equipe e dois roteadores serão usados.

1 – Configurar o roteador A

� Passo 1: Acesse o roteador com os comandos que você aprendeu nas sessões anteriores

� Passo 2: Habilite o roteamento IPX usando o comando ipx routing.

� Passo 3: Entre o endereço da rede IPX na interface Ethernet 0 como A1.

� Passo 4: Entre o endereço da rede IPX na interface Serial 0 como FF. 2 – Configurar o roteador B

� Passo 1: Acesso o roteador com os comandos que você aprendeu nas sessões anteriores

� Passo 2: Habilite o roteamento IPX usando o comando ipx routing.

� Passo 3: Entre o endereço da rede IPX na interface Ethernet 0 como B1.

� Passo 4: Entre o endereço da rede IPX na interface Serial 0 como FF 3 – Usando o comando Show Running-Config verifique o endereço de nó atribuido ao comando ipx routing. Este é o endereço do nó do roteador. 4 – Usando ipx ping verifique a conexão com o outro roteador. 5 – Verifique o tráfego IPX usando show ipx traffic. 6 – Use o comando show ipx servers para ver os serviços SAP Anunciados 7 – Use o comando show ipx route para ver a tabela de roteamento IPX. A rede da interface Ethernet do outro roteador é exibida. Porque ? 8 – Verifique a interface usando show ipx interface.

Page 231: Introdução a-redes-cisco

Página 11-1

11111111 ---- LLLLISTAS DE ISTAS DE ISTAS DE ISTAS DE CCCCONTROLEONTROLEONTROLEONTROLE DE DE DE DE AAAACESSO CESSO CESSO CESSO

11.1 OBJETIVOS

Objetivos

• Descrever as listas de acesso.• Listas de acesso IP. • Listas de acesso IPX.

Ao final deste capítulo os alunos deverão estar capacitados a:

� Explicar o que é uma lista de controle de acesso IPX e IP

� Identificar os números que caracterizam as listas de acesso

� Configurar listas de controle de acesso IP e IPX

� Verificar e corrigir erros em uma lista de controle de acesso IPX

Capítulo

11

Page 232: Introdução a-redes-cisco

Página 11-2

Listas de acesso

• Controlam o fluxo do tráfego

• Configuradas em dois passos:– Criação da lista– Associação da lista a uma interface

• Estão divididas em intervalos numéricos que definem o seu tipo

11.2 INTRODUÇÃO

Listas de acesso permitem ao administrador controlar para onde o tráfego flui. Elas são implementadas tipicamente para restringir o acesso de usuários ou limitar tráfego.

Para facilitar a administração, as listas de acesso foram divididas por tipo, a cada tipo é associado um número, tudo isso para melhorar a clareza de como as listas de acesso se apresentam. Dependendo do número fornecido no início da configuração, o roteador ira limitar as opções de sintaxe. A tabela a seguir mostra os números referentes ao IOS 12.0.

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Número das listas de acessoIntervalo Tipo da lista de acesso

1 – 99 Lista de acesso IP padrão

100 – 199 Lista de acesso IP estendida

200 – 299 Lista de acesso protocol type-code

300 – 399 Lista de acesso DECnet

400 – 499 Lista de acesso XNS padrão

500 – 599 Lista de acesso XNS estendida

600 – 699 Lista de acesso apple talk

700 – 799 Lista de acesso 48-bit MAC address

800 – 899 Lista de acesso IPX padrão

900 – 999 Lista de acesso IPX estendida

1000 – 1099 Lista de acesso IPX SAP

1100 – 1199 Lista de acesso extended 48-bit MAC address

1200 – 1299 Lista de acesso IPX summary address (NLSP)

1300 – 1999 Lista de acesso IP padrão(extensão do intervalo)

2000 – 2699 Lista de acesso IP estendida(extensão do intervalo)

11.3 INTERVALOS ASSOCIADOS AS LISTAS DE CONTROLE DE ACESSO

Os intervalos foram associados pela própria Cisco. Note que os intervalos 1300-1999 e 2000 à 2699 são listas já existentes, mas que tiveram sua faixa estendida. O Número da lista de acesso correspondente ao protocolo é uma pergunta freqüente em provas de CCNA e CCIE.

Page 234: Introdução a-redes-cisco

Página 11-4

Características

• Executadas na ordem de entrada

• Após encontrada uma correspondência a lista não é mais examinada

• Qualquer pacote que não seja espeficicado é automaticamente filtrado

• Comando para remoção de uma lista de acesso

no access list númerodalista

11.4 CARACTERÍSTICAS DAS LISTAS DE ACESSO

O processo de configuração das listas de acesso é dividido em duas partes. Primeiramente é escrita a lista de acesso propriamente dita. Diferente de outros comandos, os comandos de lista de acesso devem ser fornecidos na mesma ordem que você deseja que o roteador aplique os filtros. Isto quer dizer que o roteador executa uma lista de acesso na ordem em que ela foi escrita.

Assim que uma correspondência é encontrada o roteador toma a decisão de encaminhamento correspondente (repassar ou barrar) e não examina o restante dos comandos da lista de acesso. Sendo assim, você deve configurar as entradas da lista de acesso começando das regras mais específicas às mais genéricos.

O segundo passo é aplicar a lista de acesso a uma determinada interface. Uma lista de acesso pode ser aplicada ao tráfego que entra ou que sai de uma interface, porém uma lista de acesso pode trabalhar apenas com um protocolo.

Se você necessitar introduzir qualquer comando em uma lista de acesso que não seja no final desta, terá que remover toda a lista e configurá-la novamente introduzindo então o comando adicional.

Para remover uma lista de acesso utilize o comando:

no access list númerodalistadeacesso

Outra maneira é definir uma nova lista de acesso, com um novo número, adicionando o comando necessário. Então você pode facilmente associar a nova lista a interface e desassociar a lista anterior. Este processo é interessante caso se tenha problemas com a nova lista de acesso, pois facilmente pode-se voltar a configuração anterior.

Por padrão o roteador filtra (barra) qualquer pacote que não foi expressamente mencionado na lista de acesso. Esta característica é conhecida como implicit deny. Alguns administradores configuram a opção deny any no fim da lista de acesso para não esquecer desta característica.

Page 235: Introdução a-redes-cisco

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Lista de acesso IP• Criação da lista

access-list númerodalista {deny|permit} endereçofonte [wildcard]

• Associação a interface

ip access-group {númerodalista|nome} {in|out}

• “wildcard”– Define os bits do endereço IP devem ser

ignorados– 0.0.0.0 padrão para definicão de host

11.5 LISTAS DE ACESSO IP

Há dois tipos de listas de listas de acesso IP: padrão e estendia. Ima lista de acesso IP padrão filtra os pacotes baseados no endereço IP fonte. O endereço fonte pode ser de um determinado host (equipamento) ou de uma rede. Estas listas são associadas a números no intervalo de 1 a 99, em versões anteriores do IOS um segundo intervalo estava disponível (1300 – 1999), mas raramente necessário.

Nesta configuração deve ser mencionada a máscara “wildcard”. Essa máscara é um valor de 32 bits que informa ao roteador quais bits que precedem o endereço IP devem ser ignorados.

O comando para definição das listas de acesso IP padrão tem o seguinte formato:

access-list númerodalista {deny|permit} endereçofonte [wildcard]

E o comando para associar uma lista criada a uma interface:

ip access-group {númerodalista|nome} {in|out}

Page 236: Introdução a-redes-cisco

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Roteador A Roteador CRoteador B

192.168.10.2 192.168.20.2 192.168.30.2

ADM Vendas Projetos

Exemplo

routerA(config)#access-list 10 permit 192.168.20.2routerA(config)#interface ethernet0routerA(config-if)#ip access-group 10 out

11.6 EXEMPLO:

access-list 11 permit 10.1.11.0 0.0.0.255 interface ethernet0 ip access-group 11 out

Isto permite que todo o tráfego IP originado na rede 10.1.11.0 saia pela interface ethernet 0. O wildcard define que todo o quarto octeto será ignorado para este filtro. Todo o tráfego IP restante será bloqueado.

Page 237: Introdução a-redes-cisco

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Roteador A Roteador CRoteador B

192.168.10.2 192.168.20.2 192.168.30.2

ADM Vendas Projetos

Exemplo

routerA(config)#access-list 11 permit 192.168.30.2 0.0.0.0routerA(config)#access-list 11 permit 192.168.20.0 0.0.0.255routerA(config)#interface ethernet0routerA(config-if)#ip access-group 11 out

11.7 CONTINUAÇÃO DO EXEMPLO:

Se for especificado o endereço de um host, o wildcard não será necessário. Um wildcard 0.0.0.0 é assumido caso o último octeto do endereço seja diferente de 0.

Page 238: Introdução a-redes-cisco

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11.8 LISTA DE ACESSO EXTENDIDA

Uma lista de acesso estendida pode filtrar quaisquer outros parâmetros, é associada aos números entre 100 e 199 e possui o mesmo intervalo alternativo (1300 – 1999).

O comando para criar uma lista de acesso estendida é:

access-list númerodalista {deny|permit} protocolo edereço-fonte wildcardfonte endereço-destino wildcarddestino

As listas de acesso estendidas baseiam-se seus filtros nos endereços fonte e destino. Com a opção protocolo pode-se filtrar um tipo específico de tráfego, de uma fonte específica para um destino específico. Existem várias opções para a opção protocolo, dentre elas podemos citar: ICMP, IP, TCP, UDP e IGRP. Também pode ser fornecido o número do protocolo, 0 – 255.

FILTROS ICMP

access-list númerodalist {deny|permit} icmp endereçofonte wildcardfonte endereçodestino wildcarddestino [tipoICMP [códigoICMP]] | menssagemICMP]

Onde códigoICMP e tipoICMP são valores numéricos (0 – 255) e menssagemICMP são nomes como echo, host-unreachable, ttl-exceeded.

FILTROS TCP E UDP

access-list númerodalist {deny|permit} tcp endereçofonte wildcardfonte [operator port [port] ] endereçodestino wildcarddestino [operator port [port] ] [established]

Neste filtro, dependendo da palavra usada na opção operator, pode-se filtrar fonte ou destino do tráfego TCP de várias maneiras:

� eq – tráfego TCP para o número desta porta

� gp – número da porta TCP maior que esta

� lt – número da porta TCP menor que esta

� neq – todas as portas diferentes desta

� range – todas as portas neste intervalo

A opção established está disponível apenas para TCP.

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FILTROS IPX

Similar as listas de acesso IP, lista de acesso IPX padrão faz filtragem baseado no endereço de rede ou no endereço do nó, em contrapartida, as listas de acesso IPX padrão podem ser baseadas também na rede de origem, de destino ou endereço de host.

A sintaxe do comando é:

access-list númerodalista {deny|permit} redeorigem[.nóorigem [mascara-nó-origem]] [rededestino[.nódestino [máscara-nó-destino]]

Uma lista IPX estendida faz a filtragem equivalente as portas, os sockets.

access-list númerodalista {deny|permit} protocolo [redefonte][[[.nófonte] máscara-nó-fonte] | [.nófonte máscararedefonte.máscara-nó-fonte]] [socketfonte] [rededestino][[[.nódestino] máscara-nó-destino] | [.nódestino máscararededestino.máscara-nó-destino]] [socketdestino]

O comando para associar a lista de acesso IPX segue a seguinte sintaxe:

ipx access-group {númerodalista|nome} {in|out}

Page 240: Introdução a-redes-cisco

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Roteador A Roteador CRoteador B

192.168.10.2 192.168.20.2 192.168.30.2

ADM Vendas Projetos

Exemplo

routerA(config)#access-list 110 permit tcp host 192.168.30.2 host 192.168.10.2 eq 8080routerA(config)#access-list 110 permit tcp 192.168.20.0 0.0.0.255 host 192.168.10.2 eq 8080routerA(config)#access-list 110 permit tcp any any eq wwwrouterA(config)#interface ethernet0routerA(config-if)#ip access-group 110 out

11.9 EXEMPLOS

No exemplo acima à configuração:

routerA(config)#access-list 110 permit tcp host 192.168.30.2 host 192.168.10.2 eq 8080 routerA(config)#access-list 110 permit tcp 192.168.20.0 0.0.0.255 host 192.168.10.2 eq 8080 routerA(config)#access-list 110 permit tcp any any eq www routerA(config)#interface ethernet0 routerA(config-if)#ip access-group 110 out

Permite a estação de projetos e a rede de vendas acessar o servidor proxy na rede ADM e permite que qualquer um acesse o servidor web na rede ADM.

Page 241: Introdução a-redes-cisco

Página 11-11

Roteador A Roteador CRoteador B

192.168.10.2 192.168.20.2 192.168.30.2

ADM Vendas Projetos

Exemplo

routerA#show access-listExtended IP access list 110

permit tcp host 192.168.30.2 host 192.168.10.2 eq 8080permit tcp 192.168.20.0 0.0.0.255 host 192.168.10.2 eq 8080permit tcp any any eq www

EXIBINDO AS LISTAS DE ACESSO

routerA#show access-list Extended IP access list 110 permit tcp host 192.168.30.2 host 192.168.10.2 eq 8080 permit tcp 192.168.20.0 0.0.0.255 host 192.168.10.2 eq 8080 permit tcp any any eq www

Exibe todas as listas de acesso em execução no roteador.

Page 242: Introdução a-redes-cisco

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Roteador A Roteador CRoteador B

192.168.10.2 192.168.20.2 192.168.30.2

ADM Vendas Projetos

Exemplo

routerA(config)#access-list 110 permit tcp host 192.168.30.2 host 192.168.10.2 eq 8080routerA(config)#access-list 110 permit tcp 192.168.20.0 0.0.0.255 host 192.168.10.2 eq 8080routerA(config)#access-list 110 permit tcp any any eq wwwrouterA(config)#access-list 110 deny ip any any log

No exemplo acima a configuração:

routerA(config)#access-list 110 permit tcp host 192.168.30.2 host 192.168.10.2 eq 8080 routerA(config)#access-list 110 permit tcp 192.168.20.0 0.0.0.255 host 192.168.10.2 eq 8080 routerA(config)#access-list 110 permit tcp any any eq www routerA(config)#access-list 110 deny ip any any log

Permite a estação de projetos e a rede de vendas acessar o servidor proxy na rede ADM, permite que qualquer um acesse o servidor web na rede ADM e habilita o log do roteador.

Page 243: Introdução a-redes-cisco

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Roteador A Roteador CRoteador B

192.168.10.2 192.168.20.2 192.168.30.2

ADM Vendas Projetos

Exemplo

routerA(config)#access-list 110 permit tcp host 192.168.30.2 host 192.168.10.2 eq 8080routerA(config)#access-list 110 permit tcp 192.168.20.0 0.0.0.255 host 192.168.10.2 eq 8080routerA(config)#access-list 110 permit tcp any any eq wwwrouterA(config)#access-list 110 deny ip any any log

COMANDOS ADICIONAIS

Limpa o valor dos contadores exibidos pelo comando show access-list

router#clear access-list counters 110

Pemite visualizar se a interface possui alguma lista de acesso associada a ela.

router#show interface ethernet0

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Roteador A Roteador CRoteador B

External IPX = 10 External IPX = 30 External IPX = 50

ADM Vendas Projetos

Exemplo

routerA(config)#access-list 810 permit 30.10routerA(config)#access-list 810 deny 50 10routerA(config)#interface ethernet0routerA(config-if)#ipx access-group 810 out

EXEMPLO DE FILTRO IPX

routerA(config)#access-list 810 permit 30 10 routerA(config)#access-list 810 deny 50 10 routerA(config)#interface ethernet0 routerA(config-if)#ipx access-group 810 out

Permite que a rede IPX 30 acesse a rede IPX 10 e impede que a rede IPX 50 acesse a rede IPX 10.

routerA(config)#access-list 910 deny -1 50 0 10 0 routerA(config)#access-list 910 permit -1 -1 0 -1 0 routerA(config)#interface ethernet0 RouterA(config-if)#ipx access-group 910 out

Implementa o mesmo que o exemplo anterior, apenas na forma de lista de acesso estendida. Permite que a rede IPX 30 acesse a rede IPX 10 e impede que a rede IPX 50 acesse a rede IPX 10.

Page 245: Introdução a-redes-cisco

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11.10 CONFIGURANDO UMA INTERFACE DE TUNNEL

Tunneling provê uma forma de encapsular pacotes arbitrariamente dentro de um protocolo de transporte. Este recurso é implementado como uma interface virtual para prover uma interface simples para configuração. A interface túnel não está ligada a protocolos específicos de camada 2 ou 3, mas ao invés disto é uma arquitetura que foi projetada para prover os serviços necessários à implementar qualquer esquema de encapsulamento ponto à ponto. Os túneis ponto à ponto são links ponto à ponto, você deve configurar um túnel separado para cada link.

O tunelamento tem os seguintes três componentes primários:

� Protocolo passageiro, que é o protocolo que você está encapsulando (Appletalk, Vines, IP ou IPX);

� Protocolo transportador que pode ser um dos seguintes:

o Generic Route Encapsulation (GRE), Cisco’s Multiprotocol Carrier Protocol

o Cayman, um protocolo proprietário para Appletalk sobre IP

o EON, um padrão para carregar CLNP sobre redes IP

o NOS, IP sobre IP compatível com o popular KA9Q

o Distance Vector Multicast Routing Protocol (Túneis IP em IP)

� Protocolo de transporte, que é o protocolo usado para carregar o protocolo encapsulado.

A figura acima ilustra a terminologia e os conceitos de tunelamento IP

Page 246: Introdução a-redes-cisco

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VANTAGENS DO TUNELAMENTO

As seguintes são várias situações em que encapsular o tráfego em outro protocolo é útil:

• Para prover redes locais multiprotocolo sobre um backbone de um único protocolo;

• Para contornar problemas de redes que tem limite no número de hops como o Appletalk

• Para conectar sub-redes descontínuas

• Para permitir redes virtuais provadas através de uma WAN

Considerações especiais na configuração de interfaces de túnel.

• Encapsulamento e remoção do encapsulamento nos pontos finais do túnel são operações lentas. Em geral apenas processor switching é suportado. Entretanto, fast switching do túneis GRE foi introduzido no IOS versão 11.1 para os roteadores 2500 e 4000.

• Considere questões de segurança e topologia. Cuidado em não violar as listas de controle de acesso. Você pode configurar um túnel com fonte e destino que não são restritos pelo Firewall.

LISTA DE TAREFAS DE CONFIGURAÇÃO DE TUNEL IP

Para configurar um túnel IP, faça as seguintes tarefas. Existem algumas tarefas opcionais que não

serão vistas neste curso. Verifique o guia de configuração na interface Tunnel para configurações

adicionais.

• Especificando a interface do Túnel;

• Configurando a interface do Túnel;

• Configurando o destino do Túnel;

• Configurando o modo do Túnel.

Especificando a interface do túnel

Comando Propósito

Router(config)# interface tunnel number Entra na configuração da interface

Page 247: Introdução a-redes-cisco

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Configurando a fonte do Túnel

Para especificar um endereço fonte para a interface de túnel, use o seguinte comando no modo de

configuração de interface.

Comando Propósito

Router(config-if)# tunnel source {ip-address | type number} Configura a fonte do túnel.

Configurando o destino do Túnel

Para especificar um endereço destino para a interface de túnel, use o seguinte comando no modo de

configuração de interface.

Comando Propósito

Router(config-if)# tunnel destination {hostname | ip-address} Configura o destino do túnel.

Configurando o modo do Túnel

O modo de encapsulamento do túnel tem como default o GRE, então este comando é considerado

opcional. Entretanto, se você quiser configurá-lo use o comando abaixo.

Comando Propósito

Router(config-if)# tunnel mode {aurp | cayman | dvmrp | eon | gre ip | nos}

Configura o modo de túnel.

Em algumas redes como a rede IP da Embratel é possível encapsular os pacotes com endereços IP internos dentro de pacotes IP com endereços válidos. O tunelamento está disponível. No laboratório a seguir veremos um exemplo de configuração de listas de controle de acesso e túneis.

Page 248: Introdução a-redes-cisco

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LAB 11.1 CONFIGURAÇÃO DAS LISTAS DE CONTROLE DE ACESSO E TUNNEL IPIP

200.247.1.1

200.247.1.2

200.247.2.1

200.247.2.2

200.200.40.1 200.200.30.1

iMac

192.168.x.2iMac

192.168.y.2

A

B

C

O exercício usará equipes com três roteadores. No roteador central serão configurados os filtros e nos roteadores periféricos o tunnel.

Laboratório 11.1 Configurando os endereços IP e a conectividade

No roteador A Passo 1 – No roteador A configure o endereço IP das interfaces serial 0 como 200.247.2.2 e da interface Ethernet 0 como 200.200.40.1. A máscara deve ser 255.255.255.0 em ambos os casos. Configure o Gateway Default para 200.247.2.1. Passo 2 – Configure a interface da estações de trabalho para 192.168.x.2 com máscara 255.255.255.0 e Gateway Default 192.168.x.1. (Onde x é o número do roteador). Passo 3 - Teste a conectividade a partir do roteador pingando os seguintes endereços:

� 200.247.2.1 � 200.247.1.1 � 200.247.2.2 � 200.200.40.1

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No roteador B Passo 1 – No roteador B configure na interface serial 0 configure o endereço 200.247.2.1 e na interface serial 1 configure o endereço 200.247.1.1. Passo 2 – Crie uma rota para a rede 200.200.30.0 com máscara 255.255.255.0 através do router 200.247.1.2. Passo 3 – Crie uma rota para a rede 200.200.40.0 com máscara 255.255.255.0 através do router 200.247.2.2. Passo 4 – Teste a conectividade pingando os endereços:

� 200.200.40.1 � 200.200.30.1 � 200.247.1.2 � 200.247.2.2

No roteador C Passo 1 – No roteador A configure o endereço IP das interfaces serial 1 como 200.247.1.2 e da interface Ethernet 0 como 200.200.30.1. A máscara deve ser 255.255.255.0 em ambos os casos. Configure o Gateway Default para 200.247.1.1. Passo 2 – Configure a interface da estações de trabalho para 192.168.y.2 com máscara 255.255.255.0 e Gateway Default 192.168.y.1. (Onde y é o número do roteador). Passo 3 - Teste a conectividade a partir do roteador pingando os seguintes endereços:

� 200.247.2.1 � 200.247.1.1 � 200.247.1.2 � 200.200.30.1

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Laboratório 11.2 Configurando os Filtros de Acesso para permitir que apenas os endereços iniciando com 200.200.40 e 200.200.30 possam passar na porta do roteador. No roteador central B Passo 1 – Crie uma lista de acesso estendida para o roteador C (config)#ip access-list extended filtroC (config-access-list)#permit ip 200.200.30.0 0.0.0.255 200.200.40.0 0.0.0.255 (config-access-list)#deny ip any any log Passo 2 – Associe o filtro estendido a interface serial 0, na direção de entrada dos pacotes. (config)#int se 0 (config-if)#ip access-group filtroC in Passo 3 – Crie uma lista de acesso estendida para o roteador A (config)#ip access-list extended filtroA (config-access-list)#permit ip 200.200.40.0 0.0.0.255 200.200.30.0 0.0.0.255 (config-access-list)#deny ip any any log Passo 4 – Associe o filtro estendido a interface serial 0, na direção de entrada dos pacotes. (config)#int se 1 (config-if)#ip access-group filtroA in Passo 5 - Teste a conectividade tentando pingar os mesmos endereços anteriores. Porque você não consegue pingar ?

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Laboratório 11.3 – Configurando o Tunnel entre as redes. No roteador A Passo 1 – Crie um endereço secundário na interface Ethernet 0 (config)#int et0 (config-if)#ip address 192.168.x.2 255.255.255.0 secondary Passo 2 – Crie a interface do Tunnel (config)# interface Tunnel 0 (config-if)# tunnel source 200.200.40.1 (config-if)# tunnel destination 200.200.30.1 (config-if)# tunnel mode ipip (config-if)#ip address 192.168.254.1 255.255.255.0 Passo 3 – Crie uma rota para a rede C (config)#ip route 192.168.y.0 255.255.255.0 192.168.254.2 No roteador C Passo 1 – Crie um endereço secundário na interface Ethernet 0 (config)#int et0 (config-if)#ip address 192.168.x.2 255.255.255.0 secondary Passo 2 – Crie a interface do Tunnel (config)# interface Tunnel 0 (config-if)# tunnel source 200.200.30.1 (config-if)# tunnel destination 200.200.40.1 (config-if)# tunnel mode ipip (config-if)#ip address 192.168.254.2 255.255.255.0 Passo 3 – Crie uma rota para a rede A (config)#ip route 192.168.x.0 255.255.255.0 192.168.254.1

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11.11 EXERCÍCIOS TEÓRICOS

1. Em qual, ou em quais itens abaixo as listas de acesso IP padrão baseiam-se para filtrar pacotes?

A. Endereço fonte

B. Endereço destino

C. Protocolo

D. Porta

2. Em qual, ou em quais itens abaixo as listas de acesso IP estendida baseiam-se para filtrar pacotes?

A. Endereço fonte

B. Endereço destino

C. Protocolo

D. Porta

E. Todas as anteriores

3. Quais dos seguintes comandos serão aceitos como listas de acesso

A. access-list 1 deny 10.1.11.1

B. access-list 1 permit 10.1.11.1 0.0.0.0

C. access-list 100 permit 10.1.11.0 0.0.0.255

D. access-list 101 permit tcp 10.10.1.1 0.0.0.0 eq telnet 10.10.2.2 0.0.0.0

E. access-list 101 permit tcp 10.10.1.1 0.0.0.0 ip telnet 10.10.2.2 0.0.0.0

4. Qual é o resultado do seguinte comando:

access-list 199 permit tcp 10.10.1.1 0.0.0.0 eq 23 10.10.2.2 0.0.0.0

A. permite que 10.10.1.1 faça telnet em 10.10.2.2

B. permite que 10.10.1.1 receba telnet de 10.10.2.2

C. impede que 10.10.1.2 faça telnet em 10.10.2.2

D. todos os anteriores

E. nenhum dos anteriores, pois essa lista de acesso não se refere a telnet

5. Para especificar todos os hosts da rede classe B 172.16.0.0, que wildcard deve ser utilizada?

A. 255.255.0.0

B. 255.255.255.0

C. 0.0.255.255

D. 0.255.255.255

E. 0.0.0.255

Page 253: Introdução a-redes-cisco

Página 11-23

6. Qual dos seguintes comandos ira exibir a lista de acesso estendida 187?

A. sh ip int

B. sh ip access-list

C. sh access-list 187

D. sh access-list 187 extended

7. Qual das opções abaixo é uma lista de acesso IPX padrão válida?

A. access-list 800 permit 30 50

B. access-list 900 permit 30 50

C. access-list permit all 30 50

D. access-list 800 permit 30 50 eq SAP

8. Quais são as três maneiras de monitorar listas de acesso IP?

A. sh int

B. sh ip interface

C. sh run

D. sh access-list

9. Que configuração de acesso permitiria que apenas o tráfego da rede 172.16.0.0 entre através da interface s0?

A. access-list 10 permit 172.16.0.0 0.0.255.255, int s0, ip access-list 10 in

B. access-group 10 permit 172.16.0.0 0.0.255.255, int s0, ip access-list 10 out

C. access-list 10 permit 172.16.0.0 0.0.255.255, int s0, ip access-group 10 in

D. access-list 10 permit 172.16.0.0 0.0.255.255, int s0, ip access-list 10 out

10. Quais são as faixas das listas de acesso estendidas IP e IPX?

A. 1-99

B. 200-299

C. 100-1999

D. 100-199

E. 900-999

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Page 255: Introdução a-redes-cisco

Página 12-1

12121212 PPPPROTOCOLOS DE ROTOCOLOS DE ROTOCOLOS DE ROTOCOLOS DE WANWANWANWAN

Objetivos

• Descrever Frame-Relay e aprender a configurar o DTE usando sub-interfaces e mapeamentos.

• Descrever ISDN e aprender a configurar o DTE usando o simulador.

• Descrever HDLC e PPP e aprender a configurar ambos.

• Descrever e aprender a configurar o protocolo X.25 para aplicações comuns como acesso ao Siscomex.

12.1 INTRODUÇÃO

O Cisco IOS permite diversas tecnologias de conexão em redes WAN. No Brasil a maior parte destas opções estão disponíveis, mas com restrições ainda em determinadas localidades. Estes serviços são também conhecidos por nomes comerciais das concessionárias de telecomunicações como FastNET (Frame-Relay), TOPNET (PPP ou HDLC), HyperLink (ISDN – Brasil Telecomm). Neste capítulo vamos abordar os principais protocolos de WAN.

Para entender das tecnologias de WAN é preciso primeiro entender alguns termos técnico que fazem parte do jargão da área. Os termos estão apresentados em Inglês para evitar confusões em testes de certificação. No Brasil os nomes variam ligeiramente.

CPE – Customer Promises Equipment – Equipamento pertencente ou locado pelo usuário.

Demarc (Demarcation ) – A última responsabilidade do fornecedor do serviço , normalmente um conector RJ45 localizado próximo ao CPE. O CPE neste ponto deveria ser um CSU/DSU ou uma interface ISDN que pluga no Demarc.

Capítulo

1222

Page 256: Introdução a-redes-cisco

Página 12-2

Nota: No Brasil normalmente a concessionária entrega o circuito como um conector V.35 e normalmente faz parte das

responsabilidades da concessionária a manutenção do CSU/DSU (Normalmente chamado de modem de acesso). Em

alguns casos as concessionárias têm até mesmo se responsabilizado até a porta Ethernet locando e mantendo o

roteador.

Local Loop Conecta o demarc ao escritório com a central mais próxima, conhecida como escritório central (o termo última milha é comum para o Local Loop).

Central Office (CO) Conecta o cliente à rede de comutação da concessionária. Um CO é muitas vezes referenciado como Ponto de Presença POP.

Tipos de conexão de WAN

Fornecedor de Serviços

Companhia telefônica

Dedicado

Comutaçãode Circuito

Comutaçãode Pacotes

Serial Síncrona

Serial Assíncrona. ISDN

12.2 TIPOS DE CONEXÃO

Linhas Alugadas Tipicamente chamadas de linhas dedicadas. Na Embratel o nome comercial mais recente é TOPNET e em alguns provedores de serviços é chamada de SLDD. É uma conexão de WAN pré-estabelecida. É possível estabelecer conexões de até 45 Mbps (T3), no Brasil o máximo é normalmente de 34 Mbps (E3). Velocidades de 64 à 256 Kbps são muito comuns no Brasil.

Linhas comutadas Configuram a linha como uma ligação telefônica. Nenhum dado é transferido antes que a conexão seja estabelecida. Os padrões mais comuns são modems ou ISDN. No Brasil é pouco comum o ISDN embora esteja disponível em alguns estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Santa Catarina. Algumas operadoras de longa distância já disponibilizam a discagem ISDN de um estado para outro e Internacional. As aplicações mais comuns são acesso discado, dial-Backup e Video-Conferência no caso do ISDN.

Linhas de comutação de pacotes O método de comutação de pacotes permite a você compartilhar a banda com outras companhias para economizar nas tarifas. Pense em uma linha de comutação de

Page 257: Introdução a-redes-cisco

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pacotes como uma linha compartilhada. Desde que você não esteja constantemente transferindo dados e ao invés disso usando “rajadas de pacotes”, a comutação de pacotes pode auxiliar você a economizar dinheiro. Entretanto se você tem uma taxa constante de dados é melhor você alugar uma linha dedicada. Frame-Relay e X.25 (Embratel FastNet e Renpac são os nomes comerciais de Frame-relay e X.25 respectivamente) são tecnologias de comutação de pacotes. As velocidades variam de 64K à 2Mbps. No Brasil o Frame-Relay é cobrado por circuito ao contrário da RENPAC que é cobrada por Kilo-Octeto (Nome bonito para Kilobyte).

12.3 SUPORTE DE WAN

Nesta seção, nós iremos definir os protocolos de WAN mais proeminentes do mercado. Eles são Frame-Relay, ISDN, PPP, HDLC, LAPB (X.25). O resto do capítulo será dedicado a explicar em profundidade como os protocolos de WAN funcionam e como configurá-los nos roteadores da Cisco.

Frame-Relay Uma tecnologia de comutação de pacotes que emergiu no início dos anos 90. Frame-Relay é um protocolo das camadas 1 e 2 e tem uma alta performance. O Frame-Relay assume que o link é de boa qualidade e deixa que os protocolos de camadas superiores cuidem de retransmissões e tratamento de erros. Deste modo o Frame-Relay possui um baixo “overhead” (alta eficiência) e além disto possui controles especiais como controle de congestionamento e alocação dinâmica de banda.

ISDN Integrated Services Digital Network é um conjunto de serviços digital que transmite voz e dados sobre linhas telefônicas existentes. O ISDN pode oferecer uma solução com boa relação custo benefício se comparado à linhas analógicas discadas. A sua entrada tardia no mercado brasileiro prejudicou a sua adoção, e hoje em muitos casos vemos outras tecnologias como o ADSL passando a frente do ISDN. ISDN é uma boa escolha como link de backup para outros tipos de link como Frame-Relay e E1. Uma utilização interessante é em Vídeo Conferência discada usando o protocolo H.320.

LAPB Link Access Procedure Balanced É usado em linhas X.25 (Renpac). Ele pode ser usado como simples protocolo da camada de transporte. Possui um grande “overhead” (baixa eficiência) por causa de suas técnicas de “timeouts” e “windowing”. Você pode usar o LAPB ao invés do protocolo de maior eficiência HDLC se o seu link estiver com muito suscetível à erros.

HDLC High-Level Data Link Derivado do SDLC, que foi criado pela IBM como protocolo da camada de enlace. É um protocolo orientado à conexão, mas possui uma alta eficiência se comparado ao LAPB. Um fato importante a respeito do HDLC é que ele não foi projetado inicialmente para carregar múltiplos protocolos sobre o mesmo Link. Implementações do HDLC feitas por diferentes fabricantes podem não operar entre si. O HDLC é o protocolo (Default) configurado inicialmente nas interfaces seriais dos roteadores da Cisco

PPP Point to Point Protocol é um protocolo padrão. Por causa de muitas versões do HDLC serem proprietárias, o PPP pode ser usado em circuitos entre equipamentos de diferentes fabricantes. Ele usa um campo protocolo de controle de rede (NCP) no cabeçalho da camada de enlace para identificar o protocolo da camada de rede. Ele permite a autenticação e conexões multilink e pode rodar sobre redes síncronas e assíncronas.

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12.4 LINHAS DEDICADAS – COMPARANDO HDLC, PPP E LAPB

Comparando os Protocolos Layer 2

Suporta multiprotocolo, multilink, linhas síncronas e assíncronas. Padrão da Indústria.

Sim Escolha do usuário

PPP

Default para links seriais. A Cisco usa um campo proprietário para suportar tráfego multiprotocolo.

NãoNão HDLC

Não é usado entre roteadores, mas é usado no canal D do router para o Switch ISDN para sinalização.

NãoNãoLAPD

Assume que apenas um protocolo será configurado no LAPB, normalmente X.25. A Cisco usa um campo proprietário para habilitar multiprotocolo

NãoSimLAPB

SDLC suporta links multiponto. Ele assume que o cabeçalho SNA ocorre após o cabeçalho SDLC.

NãoSim SDLC

Outros AtributosCampo Tipo ?

Correção de ErrosProtocolo

Três atributos chaves diferenciam os protocolos HDLC, PPP e LAPB.

� Se o protocolo suporta ao não conexões síncronas, assíncronas ou ambas.

� Se o protocolo faz a correção de erros (Todos eles HDLC, PPP e LAPB detectam).

� Se um protocolo com o campo Tipo existe. O que permite que múltiplos protocolos de camada três sejam transmitidos.

� Se a implementação do protocolo é proprietária ou padrão.

Configuração destes protocolos

Encapsulation {HDLC| PPP| LAPB} Compress [Predictor|STAC|MPPC] [Ignore-pfc]

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Show Interface

Comandos Show relacionados ao PPP e HDLC

Show interface Show compress Show process

Serial is up – Indica que o roteador está se comunicando com o modem e que existe portadora. Significa que os protocolos da camada física estão funcionando corretamente.

Line Protocol is up – Indica que os protocolos da camada 2, neste caso o HDLC está se comunicando corretamente.

Encapsulation – Indica o tipo de encapsulamento da interface

Input Errors – Erros detectados na entrada da interface

Output Erros – Erros detectados na saída da interface

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HDLC

Flag Endereço Controle Proprietário Dados FCS Flag

Flag Endereço Controle Dados FCS Flag

Cisco HDLC

HDLC

Suporta apenas ambientes de um único protocolo

O HDLC da Cisco é proprietário e inclui um campo tipo para identificar os protocolos de camada três que ele vai transportar. É um protocolo de baixo “overhead” (Alta eficiência). Normalmente é utilizado quando o roteador da outra ponta é também Cisco. No caso de roteadores de outros fabricantes é mais comum usar o PPP.

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Pilha de protocolos PPP

Protocolos de Camada 3 (Rede)IP/IPX/AppleTalk

Network Control Protocol (NCP)

Link Control Protocol (LCP)

High_level Data Link Control Protocol (HDLC)

Protocolos da camada 1 (Física)RS-232, V.35, X.21

Camada 2

O Protocolo PPP oferece várias outras opções além de Framing e Sincronização. Estes recursos caem em duas categorias: Aqueles necessários não importando o protocolo de camada 3 que será transportado e aqueles particulares a cada protocolo da camada 3.

O PPP Link Control Protocol (LCP) permite que se carreguem múltiplos protocolos através do link. Uma série de controles PPP, tais como o IP Control Protocol (IPCP) ou o IPX Control Protocol (IPXCP), fornecem recursos para que um protocolo de camada 3 em particular funcione bem através do Link. Por exemplo, o IPCP permite que um provedor designe o endereço IP de uma estação o que é muito comum na Internet.

Apenas um LCP é necessário por link a não ser que múltiplos protocolos sejam necessários.

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RECURSOS DO PPP LCP

Função Nome do Recurso LCP Descrição

Detecção de Erros

Link Quality Monitoring PPP pode derrubar um link baseado no percentual de erros. LQM troca estatísticas sobre pacotes perdidos, versus pacotes enviados em ambas as direções.

Deteção de link em Loop (Looped Link)

Magic Number Usando um Magic Number, os roteadores enciam mensagens uns para os outros com diferentes números mágicos. Se o roteador receber de volta um número destes ele determina que o Link esta em Loop.

Autenticação PAP e CHAP Normalmente usados em conexões discadas. PAP e CHAP podem ser usados para autenticar o dispositivo do outro lado da linha.

Compressão STAC e Predictor Compressão por Software

Multilink Support

Multilink PPP Fragmenta os pacotes que são balanceados em mais de uma linha. Frequentemente usado em conexões ISDN.

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12.5 PADRÕES DE CABEAMENTO DE WAN

Opções de Cabos Seriais

CCNAs precisam conhecer os padrões de cabeamento de WAN. No brasil é muito usado o RS-232 para conexões abaixo de 64Kbps e V.35 para conexões acima de 64Kbps.

É importante observar que em alguns roteadores novos da Cisco da série 800 como o 805 e nos roteadores Cisco 1750 e Cisco 2600 quando se usam Wan Interface Cards padrão 2T (WIC-2T) que existem cabos padrão SS.

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LAB 12.1 CONFIGURANDO E TESTANDO UMA CONEXÃO HDLC

Neste laboratório os alunos trabalharão em equipe de dois roteadores. No caso de haver número de equipes ímpar, uma equipe irá configura duas portas no roteador. Verifique a que porta serial os seus cabos estão ligados e configure a interface apropriada.

1. Verifique o encapsulamento atual dos roteadores

2. Certifique-se que cada roteador tenha um nome de host designado:

Sampa#config t Sampa(config)#hostname Sampa

Rio#config t Rio(config)#hostname Rio

3. Para mudar o encapsulamento default de HDLC para PPP nos dois roteadores:

Sampa(config)#int so Sampa(config-if)#encap ppp

Rio(config)#int s0 Rio(config-if)#encap ppp

4. Verifique a configuração em ambos os roteadores com show int s0

5. Note o IPCP, IPXCP e CDPCP. Esta é a informação usada para transmitir os protocolos das camadas superiores.

6. Defina um nome de usuário e senha em cada roteador. Note que o nome do usuário tem de ser o nome do roteador. Também a senha tem de ser a mesma.

Sampa(config)#username Rio password segredo Rio(config)#username Sampa password segredo

7. Habilite a autenticação por PAP ou CHAP

Sampa(config-if)#ppp authentication chap Rio(config-if)#ppp authentication chap

8. Verifique a configuração em cada roteador usando os seguintes comandos:

show interface s0 debug ppp authentication

9 . Aproveito o tempo restante do exercício para testar outros comandos Debug do PPP

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LAB 12.2 CONFIGURANDO O HDLC

O setup deste laboratório é idêntico ao setup anterior.

1. Configure o encapsulamento da interface serial para hdlc.

Sampa(config)#int s0 Sampa(config-if)# encapsulation hdlc Rio(config)#int s0 Rio(config-if)#encasulation hdlc

2. Verifique o encapsulamento usando.

sh interface serial 0

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12.6 FRAME RELAY

Frame-Relay é um protocolo para redes de comutação de pacotes. Bastante comum no Brasil e em outras partes do mundo ele alia as vantagens das redes de pacotes com um baixo “overhead” por detectar, mas não corrigir erros. Na medida em que as malhas de cabos metálicos estão sendo substituídas por cabos de fibra ótica com grande confiabilidade, a importância do Frame-Relay vem crescendo.

Frame-Relay

SwitchFrame-Relay

DCE

SwitchFrame-Relay

DCE

Mensagens LMI Mensagens LMI

Cabeçalho Frame-relay

Pacote Camada 3

RECURSOS E TERMINOLOGIA DO FRAME-RELAY

Circuito Virtual – Um VC é um conceito que representa os caminhos que os frames vão percorrer entre os DTEs. É útil quando se precisa comparar uma linha Frame-Relay com um circuito dedicado.

Circuito Virtual Permanente – É um VC pré-definido. Muito parecido com uma linha dedicada

Circuito Virtual Comutado – É um VC que é configurado dinamicamente. Um SVC pode ser comparado à uma conexão discada.

DTE – Data Terminal Equipment – Normalmente os roteadores ou computadores ligados a companhia de telecomunicações.

DCE – Data Comunication Equipment – Switchs Frame-Relay são considerados DCEs.

Link de acesso - É a linha alugada entre o DCE e o DTE.

Taxa de acesso – É a taxa com o qual o link de acesso foi configurado

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Terminologia

• VC, PVC, SVC• DTE, DCE• Access Link, Access Rate, CIR, Burst Rate. • DLCI • FECN, BECN, DE• NBMA

• LMI• LAPF

CIR – É a taxa na qual o DTE pode enviar dados para um VC individual, na qual a concessionária se comprometeu a entregar. A companhia pode enviar quaisquer dados em excesso até a capacidade da taxa de acesso, desde que haja capacidade na rede naquele determinado momento.

Burst Rate – “Taxa de Rajadas“ O Burst Rate é a taxa e a quantidade de tempo para um VC em particular que o DTE pode enviar dados mais rápido que o CIR.

DLCI – Data Link Connection Identifier – Identificador de conexão do enlace – O DLCI é o endereço Frame-Relay e é usado nos cabeçalhos Frame-Relay para identificar um circuito virtual.

FECN – Forward Explicit Congestion Notification – Notificação de congestionamento explícito à frente. – O FECN é um bit no Frame-Relay que sinaliza qualquer um que receba o frame que existe um congestionamento na mesma direção do frame. Os Switches e DTE podem reagir reduzindo a taxa de transmissão.

BECN – Backward Explicit Congestion Notification – Notificação de congestionamento explícito para trás. O BECN é um bit no cabeçalho frame-relay indicando aos Switchs e DTEs que um congestionamento está ocorrendo na direção contrária a do frame.

DE – Discard Elegible – O bit DE em um cabeçalho Frame-Relay sinaliza ao Switch para: Se frames devem ser descartados, por favor escolhas estes frames para descartar ao invés de outros sem o bit DE setado.

NBMA – Non-Broadcast-Multiaccess – Se refere à redes onde difusões não são suportadas, mas mais de dois dispositivos podem ser conectados.

LMI – Local Management Interface – LMI é o protocolo usado entre o DCE e o DTE para gerenciar uma conexão. Mensagens de sinalização para o SVC, mensagens de status PVC e Keepalives são todos mensagens LMI.

LAPF – Link Access Procedure Frame – LAPF é o cabeçalho básico do Frame-Relay. Ele incluí DLCI, FECN, BECN e bits DE.

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PVC

Os PVCs (Permanent Virtual Circuit) são estaticamente definidos e são permanentemente estabelecidos. O cliente solicita um circuito para a sua concessionária de preferência. A concessionária então usando um software de gerenciamento configura um PVC entre as localidades que o cliente solicitou. O cliente também solicita uma banda garantida que é o CIR (Commited Information Rate). O PVC é um caminho fixo e representa um circuito ponto-a-ponto. Os circuitos virtuais são populares devido ao seu baixo custo e eficiência. Eles podem ser usados para criar rotas alternativas e prover a redundância.

SVC

Os SVCs (Switched Virtual Circuits) são criados dinamicamente em uma base por chamada. Isto significa que quando uma conexão precisa ser estabelecida para um host remoto, um SVC será criado dinamicamente. Os SVC usam a protocolo de sinalização (Q933) para estabelecer estes circuitos. Esta sinalização do SVC faz o estabelecimento e a desconexão das chamadas.

SVC são suportados desde o release do IOS 11.2.

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Nuvem Frame-Relay

256K

256K256K

E1

E1

E1

CIR

O CIR (Commited Information Rate) é definido em cada PVC e especifica a banda para cada PVC representada em bits por segundo. Um roteador tem um acesso físico à concessionária que provê o serviço Frame-Relay e múltiplos PVCs podem ser configurados neste circuito. Os PVCs tem quantidade de tráfego variável e podem subir o tráfego acima do CIR se a utilização física do circuito.

O CIR também permite ao cliente uma taxa de transmissão garantida para o circuito. Se o cliente tem dados importantes que ele não pode se dar ao luxo de descartar, ele deveria assinar um CIR mais alto. Um CIR de zero também está disponível em algumas concessionárias.

Nuvem Frame-Relay

256K

256K256K

E1

E1

E1

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LMI E TIPOS DE ENCAPSULAMENTO

LMI Types

Q933aQ.933 Annex AITU

AnsiT1.617 Annex DAnsi

CiscoProprietárioCisco

IOS LMI-TypeParameter

DocumentoNome

LAPF HeaderFECN,BECN,DE 1 bit cada

DLCI (normalmente 10 bits)Dados

Trailer(FCS)

LAPF HeaderFECN,BECN,DE 1 bit cada

DLCI (normalmente 10 bits)

CiscoRFC 1490

Inclui o TipoPacote Trailer

Cabeçalho LAPF

Cabeçalho CiscoRFC1490

Em 1990, a gang dos quatro (Cisco, Stratacom, Nortel e Digital) se reuniram para criar padrões para o Frame-Relay. Eles mais tarde formaram o Frame-Relay Forum em 1991 e ajudaram a criar padrões tais como o Local Managment Interface (LMI), que estende os recursos do Frame-Relay.

O LMI provê um mecanismo de status da conexão que reporta as informações da conexão entre o roteador e o switch Frame-Relay. O LMI consiste de frames de gerenciamento que o roteador envia quando habilitado para LMI para o switch Frame-Relay. O roteador envia mensagens de “Keep-Alive” para relatar que o roteador está “UP” e irá ligar as respostas de mensagens “Keep-Alive “ vindas do switch Frame-Relay. O roteador pode então determinar o status do PVC da porta enviando um pedido de status (status request). A rede irá responder com um relatório completo dos PVCs.

O LMI estende as funcionalidades do Frame-Relay de algumas maneiras. Alguns destes recursos incluem:

� O uso de Inverse ARP, que possibilita ao roteador dinamicamente aprender os endereços de protocolo do outro lado de cada PVC definido pelo seu DLCI.

� A possibilidade de prover um controle simples de fluxo. Este recurso de controle de fluxo usa o FECN, BECN e bits DE para ajudar a controlar o tráfego enviado para a rede e aliviar o congestionamento na rede.

� A possibilidade de enviar frames de multicast. Multicasting possibilita ao roteador enviar um frame destinado à múltiplos recipientes. Isto é usado freqüentemente para atualizações de roteamento.

� A possibilidade de aprender o status do PVC a partir do switch frame-relay enviando queries (perguntas) ou pedidos de status. O roteador pode simplesmente requisitar “Keep-Alives”. Este processo permite que redes baseadas em LMI descubram rapidamente se um PVC caiu.

Page 271: Introdução a-redes-cisco

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Abaixo segue a descrição do quadro (Frame) frame-relay que está em conformidade com a especificação LMI como ilustrado na figura abaixo.

Flag LMI DLCI UII PD CR MT EI FCS Flag

UII - Unnumbered Information IndicatorPD - Protocol DiscriminatorCR - Call ReferenceMT - Message TypeFCS - Frame Check SequenceElementos de Informação

� Flag – Isto delimita o início e fim do frame

� LMI DLCI – Isto identifica o FRAME como sendo um frame LMI ao invés de um frame básico do Frame-Relay. O valor específico do DLCI é 1023, como definido pela especificação do consórcio.

� Unnumbered Information Indicator – Isto configura o poll/final bit para zero.

� Protocol Discriminator – Este campo sempre contém um valor indicando que o frame é um frame LMI.

� Call reference – Este campo consiste de todos zeros. O campo não está atualmente definido.

� Message Type – Este campo rotula o frame como “status inquiry message”ou “status message”.

� Elementos de informação –Este campo contém um número variável de elementos de informação individuais. IEs constituem-se dos seguintes campos:

o IE Identifier

o IE length

o Dados

� FCS – Frame Check Sequence

Page 272: Introdução a-redes-cisco

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FECN

O congestionamento pode ocorrer na rede quando muitos dados tentam atravessar um link. Como o uso do LMI, o Frame-Relay pode fornecer possibilidades avançadas como notificação de congestionamento. Antes deste padrão o Frame-Relay se valia de protocolos de camadas superiores como o TCP para o controle de fluxo. O Frame-Relay tem dois bits no seu cabeçalho que definem dois aspectos da notificação de congestionamento. O primeiro é o FECN, que é definido em um bit no cabeçalho Frame-Relay.

Vamos ver o exemplo abaixo:

SwitchA

SwitchB SwitchC

SwitchD

Nuvem Frame-Relay

São Paulo Rio

O roteador de São Paulo está enviando dados para o Rio de Janeiro. Neste cenário um circuito saturando existe entre o SwitchB e o SwitchC. Deste modo quando um frame chega ao SwitchB ele vê que o link está congestionado e seta o bit FECN no frame de zero para um notificando aos switches C e D do congestionamento do link. O roteador de destino também será informado que ocorreram FECNs durante a transmissão.

BECN

Usando o mesmo exemplo acima, vamos dizer que um congestionamento ainda esteja ocorrendo entre os pontos B e C e o Rio de Janeiro agora está respondendo ou enviando dados para São Paulo. O switch B irá ver o link entre sí próprio e o switch C como saturado. Ele irá também setar o bit BECN de 0 para 1 indo in direção contrária ao fluxo. O roteador de São Paulo irá receber os Frames como o BECN setado e irá controlar a quantidade de frames que ele está enviando para o Rio de Janeiro.

Page 273: Introdução a-redes-cisco

Página 12-19

DE

Funcionamento do Bit DE

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

Bc Bc+Be Acesso

Descartado

DE=1

Bps

O bit DE reside em todos os cabeçalhos de frames Frame-Relay. Os frames se tornam elegíveis para descarte cada vez que o bit DE é setado para um. O bit DE é uma parte importante do processo de controle de congestionamento do frame-relay porque ele fornece um método para determinar que Frames podem ser descartados.

Se um escritório precisa estabelecer um circuito com a sede da empresa a companhia pede um circuito para os roteadores entre as duas cidades. Cada roteador terá um acesso físico E1 à 2 Mbps e um CIR de 256 Kbytes que é definido pela concessionária. O provedor vai setar também o Bc ou commited burst. Este é o número máximo de bits que os dados do usuário pode transmitir um uma especificada quantidade de tempo Tc. Todos os frames que excederem o Bc serão marcados com o bit DE setado no switch frame-relay. O cliente pode também setar o bit DE, mas apenas se implementar o QOS. O Tc é o intervalo de medição comprometido e é igual à Bc/CIR e é normalmente de 1 segundo. O último parâmetro é o Be ou Burst Excess. O Be é o número máximo de Bits em excesso ao Bc que a rede tentará transmitir sobre o Tc em condições normais. Todos os frames em excesso ao Be serão descartados.

Vamos supor um circuito de 64 Kbps de acesso com 32 Kbps de CIR. Sendo Tc=1 e Bc=32000 o Be seria de 32000 também. Entretanto o modem de acesso está configurado com 128 Kbps

� Até 32 Kbps os pacotes não são marcados

� Após 32 Kbps os pacotes são marcados com o Bit DE

� Acima de 64 Kbps seriam descartados pelo switch na concessionária.

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SINALIZAÇÃO FRAME-RELAY

Protocolo Documento IOS Parameter

LMI Frame-Relay Forum Implementation Agreement (IA); FRF.1.1

Cisco

ANNEX D ANSI T1.617 Annex D Ansi

ANNEX A ITU Q.933 Q933a

A gang dos quatro desenvolveu o protocolo LMI poque não haviam padrões estabelecidos para no momento em que eram necessárias as capacidades estendidas do Frame-Relay. Mais tarde os comitês responsáveis por padrões ITU e ANSI desenvolveram seus próprios padrões.

A Cisco suporta os três tipos de sinalização. A implementação do LMI habilitava apenas pedidos de status em uma mão. Isto limitava os pedidos de status apenas a partir do roteador para o switch ou User to Network (UNI). O LMI não funcionaria em uma rede NNI (Network to Network Interface).

A ANSI reconheceu a importância disto e incluiu ele no seu padrão e incluiu no ANNEX D da norma T1.617. O ANNEX D habilita o NNI a prover um mecanismo bidirecional para a sinalização do PVC. Este mecanismo bi-direcional é simétrico e permita a ambos os switches e roteadores a fazer e responder pedidos de status.

O ANNEX A define um padrão para sinalização do SVC e não é suportado por tantos fornecedores como o ANNEX D e o LMI. O ANNEX D é suportado pela maioria dos fabricantes e o LMI é o mais popular entre todos eles.

O padrão Cisco usa a DLCI 1023 para as mensagens LMI enquanto os padrões da ITU e ANSI usam a DLCI 0. Algumas das mensagens têm campos diferentes. O DTE precisa apenas saber qual dos dois ele vai usar (1023 ou 0) e isto deve ser igual ao Switch. Se o Switch estiver configurado para um LMI e o DTE para outro a comunicação não será estabelecida.

Nota: Cuidado ao verificar se o circuito Frame-Relay está UP. Se o LMI estiver errado o Frame-Relay ficará UP por alguns

segundos e depois cairá. Espere alguns minutos antes de dar o Link como ativado.

A partir da versão IOS 11.2 a interface autoconfigura o LMI através do recurso “LMI – Autosense”. Se desejado você pode manualmente configurar o LMI.

A mensagem mais importante do LMI é o LMI status inquiry, que sinaliza se o PVC está UP ou DOWN.

No protocolo original LAPF nota-se a ausência do campo tipo necessário à utilização de múltiplos protocolos. Duas soluções foram encontradas para compensar a falta do campo Tipo. A Cisco e três outras companhias criaram um cabeçalho adicional. Este cabeçalho inclui um campo de 2 bytes para o tipo (“Vendor Forum”) . A segunda solução foi definida na RFC1490 que foi escrita para garantir interoperabilidade entre DTEs frame-relay. A ITU e a ANSI mais tarde incorporaram a RFC1490 nas especificações Q.933 Annex E e T1.617 Annex F respectivamente.

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12.7 ENDEREÇAMENTO DAS DLCIS E SWITCHING DE FRAME-RELAY

Endereçamento de uma redeFrame-Relay

Router A

Router B

Router C

Rede Frame-Relay

DLCI 21

DLCI 21

DLCI 21

DLCI 22

O DLCI é o endereço Frame-Relay. Os DLCIs e não os DTEs são usados para endereçar os circuitos virtuais. Normalmente quando se contratam circuitos Frame-Relay da Embratel e BT, as companhias fornecem os endereços DLCIs aos seus clientes.

Por exemplo, na figura acima o roteador A recebeu da concessionária os DLCIs 21 e 22. Para os roteadores B e C nas pontas a DLCI foi designada como 21. Não há problemas com endereços repetidos, pois os endereços só têm significado local, naquele link específico. O restante fica por conta da configuração do Switch feita pela concessionária.

Algumas empresas preferem adotar o endereçamento global onde as DLCIs são diferentes para cada DTE da mesma forma que em uma LAN. Neste caso a DLCI é anunciada para todos os sites remotos.

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12.8 PREOCUPAÇÕES COM OS PROTOCOLOS DA CAMADA 3 NO FRAME-RELAY

Existem alguns detalhes que precisam ser pensados com relação à protocolos de camada 3 em relação à redes Frame-Relay e ao uso de subinterfaces. As principais preocupações são:

ESCOLHA PARA ENDEREÇOS DA CAMADA 3 EM INTERFACES FRAME-RELAY

Malha completa, mesma subredenão usa subinterfaces

Router A

Router B

Router C

Rede Frame-Relay

Interface Serial 0192.168.1.1

Interface Serial 0192.168.1.2

Interface Serial 0192.168.1.3

em uma rede de malha completa não se usam subinterfaces e todas as interfaces seriais estão na mesma subrede IP ou IPX. Nestes casos não se usa o conceito de subinterfaces

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Mesh Parcial com subinterfaces

Router A

Router B

Router C

Rede Frame-Relay

subinterface serial 0.1ip address 192.168.1.1 255.255.255.0Frame-relay interface-dlci 21

subinterface serial 0.2ip address 192.168.2.1 255.255.255.0Frame-relay interface-dlci 22

Interface Serial 0.1ip address 192.168.1.2 255.255.255.0Frame-relay Interface-DLCI 21

Interface Serial 0.1ip address 192.168.2.2 255.255.255.0Frame-relay Interface-DLCI 21

Subrede 192.168.2Subrede 192.168.1

No caso de uma mesh parcial é usado o conceito de subinterfaces. A configuração fica muito parecida com um roteador com múltiplas interfaces físicas, mas na verdade são apenas subinterfaces de uma mesma rede Frame-Relay. Uma das vantagens do Frame-Relay sobre as linhas dedicadas é que ele requer um número menor de interfaces no roteador, já que cada localidade é conectada através do mesmo circuito em subinterfaces diferentes. O Conceito é um pouco diferente, mas na prática a rede é projetada como se os links fossem dedicados em interfaces separadas.

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Híbrido

Router A

Router B

Router C

Rede Frame-Relay

subinterface serial 0.1 multipoint ip address 192.168.1.1 255.255.255.0 Frame-relay interface-dlci 21subinterface serial 0.2 point-to-point ip address 192.168.2.1 255.255.255.0 Frame-relay interface-dlci 22

Interface Serial 0.1 multipoint ip address 192.168.1.2 255.255.255.0 Frame-relay Interface-DLCI 21

Interface Serial 0.1 point -to- point ip address 192.168.2.2 255.255.255.0 Frame-relay Interface-DLCI 21

Router B

Interface Serial 0.1 multipoint ip address 192.168.1.3 255.255.255.0 Frame-relay Interface-DLCI 21

Subrede192.168.1

Subrede192.168.2

No modelo híbrido se usam subinterfaces, mas são diferenciadas entre Point-to-Point nas ligações ponto a ponto e multipoint nas ligações com vários roteadores na mesma subrede.

12.9 O FRAME-RELAY EM UMA REDE NBMA

A rede Frame-Relay é por default uma rede multiacesso sem broadcasts (NBMA – Non Broadcast Multi-Access Network). Isto significa que embora todos os sites possam alcançar uns aos outros, muitos roteadores não estarão aptos a retransmitir as atualizações de roteamento de broadcasts para as interfaces das quais ele aprendeu. Isto se deve ao recurso conhecido como Split Horizon.

SPLIT HORIZON

Uma rede NBMA inerentemente causa problemas para a maioria dos protocolos de roteamento, principalmente por causa do uso do Split Horizon. O protocolo Split Horizon como vocês já viram é útil para prevenir loops de roteamento, não permitindo que uma rota seja anunciada pela mesma interface de onde foi aprendida. O problema do Split Horizon com o Frame-relay se deve as duas formas de se configurar o protocolo.

No primeiro caso de subinterfaces, não há problemas e o Split Horizon funcionará normalmente.

Broadcasts não são suportados sobre uma rede Frame-Relay. A solução do dilema dos Broadcasts em uma rede Fame-relay tem duas partes. A primeira é o IOS envia copias dos Broadcasts pelas interfaces que você configurar. Entretanto se centenas de circuitos virtuais terminarem em um roteador, então para cada Broadcast, centenas de cópias serão enviadas. O IOS pode ser configurado para limitar a banda ocupada por Broadcasts.

Como segunda parte da solução, o roteador tenta minimizar o impacto da primeira solução. O roteador coloca estes Broadcasts em uma fila separada para transmissão.

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No segundo caso onde se configura o Frame-relay por comandos de mapeamento, o roteador considera que existe apenas uma interface e então não anuncia rotas de volta para nenhuma das subredes, pois aprendeu a partir daquela interface. O Split Horizon é desabilitado por default se você usar a configuração sem subinterfaces ou com interfaces multiponto.

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12.10 CONFIGURAÇÃO DO FRAME-RELAY

O Frame-Relay pode ser configurado de três formas diferentes. Através de Inverse ARP, através do mapeamento manual e usando subinterfaces. Vamos observar cada uma destas configurações em detalhes.

Inverse ARP

RoteadorA RoteadorB

Switch Frame-Relay10.1.1.1 10.1.1.2

Inverse ARP Request

Eu sou 10.1.1.2

b

INVERSE ARP

Um dos recursos que o LMI provê é o uso do Inverse ARP. O Inverse ARP permite ao roteador dinamicamente encontrar o endereço IP do próximo HOP do circuito virtual (PVC). O primeiro passo no processo é feito pelo switch frame-relay enviando ao roteador todos os números de DLCI que são configurados para o circuito físico entre o roteador e o switch. O roteador envia então pedidos de Inverse ARP para cada DLCI para determinar o endereço IP do roteador do outro lado do PVC. O roteador pode então construir uma tabela de mapeamentos de endereço chamada Frame-Relay Map Table. O Inverse ARp é habilitado por default quando o LMI é configurado.

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MAPEAMENTOS ESTÁTICOS EM FRAME-RELAY

Mapeamento Frame-Relay é um tópico que é bastante discutido nos exames e uma forma diferente de configurar as ligações Frame-Relay se comparado à sub-interfaces. Se o Inverse ARP não é suportado no roteador é preciso configurar o Frame-Relay com mapeamentos estáticos.

Vamos considerar o gráfico e a configuração abaixo:

Mapeamento Frame-Relay

C

BDLCI 41

DLCI 42

DLCI 40

192.168.1.0/24

Router Ainterface serial 0frame-relay map ip 192.168.1.2 41 broadcastframe-relay map ip 192.168.1.3 42 broadcast

192.168.10.0/24192.168.12.0/24

A .2

.3

.1

Router Cinterface serial 0frame-relay map ip 192.168.1.1 40 broadcastframe-relay map ip 192.168.1.2 41 broadcast

Router Binterface serial 0frame-relay map ip 192.168.1.1 40 broadcastframe-relay map ip 192.168.1.3 42 broadcast

Note que cada comando possui um mapeamento estático entre os endereços Frame-Relay e os endereços de rede. O exemplo acima poderia ser feito com IPX com pequenas mudanças nos comandos.

Existem duas formas de fazer o mapeamento de endereços, o modo estático como vemos acima. Entretanto se a rede for muito grande se tornará muito trabalhoso fazer todos os mapeamentos estaticamente.

Usando Inverse ARP cada roteador anuncia o seu endereço da camada de rede e nenhum mapeamento é necessário. A partir do IOS 11.2 o IARP é habilitado por default se não houverem sub-interfaces ou se as sub-interfaces estiverem em modo multiponto.

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12.11 COMANDOS UTILIZADOS NA CONFIGURAÇÃO DO FRAME-RELAY

Passo 1 – Definir o encapsulamento

As opções são Cisco e IETF. No exemplo vamos usar Cisco

Router(config-if)#encapsulation frame-relay cisco

Passo 2 – Definir o tipo de LMI

As opções de LMI são ansi, cisco, e q933i. Nós iremos usar Cisco neste exemplo que é o tipo default de LMI. Após o release 11.2 do IOS o recurso de LMI autosense permite que não seja necessária a configuração do LMI.

Router(config-if)#lmi-type cisco

Passo 3 – Configurar a banda

A configuração da banda é importante pois alguns protocolos de roteamento como o IGRP usam o parâmetro bandwidth como métrica para tomar as decisões de roteamento.

Router(config-if)#bandwidth 128

Passo 4 – Configurar os mapeamentos estáticos ou usar o inverse ARP para associar o DLCI ao endereço IP.

RouterA(config-if)#frame-relay map ip 10.1.1.2 22 broadcast

RouterA RouterB

Switch Frame-Relay10.1.1.1 10.1.1.2

DLCI 21DLCI 22

A sintaxe completa do comando é:

Frame-relay map protocol protocol-address dlci [broadcast] [ietf | cisco | payload-compress packet-by-packet]

A cisco usa o método de compressão STAC para compressão de pacote por pacote. Se o roteador têm um AIM Data Compression Advanced Interface Module, ele irá fazer compressão por hardware, senão ele usará o IOS e o processador do roteador.

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Descrições do Frame-Relay Map

Frame-relay map Descrição

Protocolo Define o protocolo em uso (ip, ipx, appletalk, decnet, vines, ou xns).

Endereço do Protocolo Define o endereço da camada de rede da interface do roteador de destino.

DLCI Define a DLCI local usada para conectar ao roteador remoto.

Broadcast (Opcional) Habilita o uso de broadcasts e multicasts sobre o circuito virtual. Os protocolos de roteamento podem fazer atualizações de rotas por broadcast sobre o circuito virtual quando esta instrução é utilizada.

Ietf | Cisco Habilita o encapsulamento de ou Cisco ou IETF

payload-compress packet-by-packet

A compressão pacote por pacote do conteúdo do pacote usando o método STAC.

Comandos Show relacionados ao Frame-Relay

show interface serial 1/0

show frame-relay lmi

show frame-relay pvc

show frame-relay map

Comando Degub relacionados ao Frame-Relay

Debug frame-relay lmi

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LAB 12.3 - CONFIGURANDO O FRAME-RELAY

Laboratório Frame-Relay

Rio

Sampa

Floripa

S0S1

S0 S0

DLCI 21 DLCI 22

Neste LAB nós vamos trabalhar em equipes de três roteadores, sendo que um deles será o DCE ou Frame-Relay Switch e dois vão ser DTEs. O Switch será o Sampa e as pontas serão o Rio e Floripa.

1. Configuração básica do Switch Sampa

Sampa(config)#hostname Sampa Sampa(config)#frame-relay switching Sampa(config)#int s0 Sampa(config-if)#encap frame-relay Sampa(config-if)#int s1 Sampa(config-if)#encap frame-relay

2. Configure os mapeamentos de Frame-Relay para cada interface. Você não precisa de endereço IP pois estará atuando como um switch Frame-Relay na camada 2.

Sampa(config-if)#int s0 Sampa(config-if)#frame-relay route 21 interface serial1 22 Sampa(config-if)f#rame intf-type dce Sampa(config-if)i#nt s1 Sampa(config-if)f#rame-relay route 22 interface serial0 21 Sampa(config-if)#frame intf-type dce

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3. Configure o roteador Rio como uma subinterface ponto a ponto

Rio(config)#hostname Rio Rio(config)#int s0 Rio(config-if)#encapsulation frame-relay Rio(config-if)# int s0.21 point-to-point Rio(config-if)# ip address 192.168.254.1 255.255.255.0 Rio(config-if)# frame-relay interface-dlci 21

4. Configure o roteador Floripa como uma subinterface ponto-a-ponto

Floripa(config)#hostname Floripa Floripa(config)#int s0 Floripa(config-if)#encapsulation frame-relay Floripa(config-if)# int s0.22 point-to-point Floripa(config-if)# ip address 192.168.254.1 255.255.255.0 Floripa(config-if)# frame-relay interface-dlci 22

5. Verifique a sua configuração usando o Ping e todas as opções do comando.

Show frame-relay

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12.13 ISDN PROTOCOLOS E PROJETO

O Objetivo desta seção e resumir os detalhes e esclarecer os recursos complexos de uma rede ISDN e os comandos IOS correlatos. O exame de CCNA se concentra basicamente na BRI (Basic rate Interface.

CANAIS ISDN

Dois tipos de interfaces ISDN são focadas na documentação do IOS. A BRI Basic rate Interface e a PRI Primary Rate Interface. Os principais recursos se encontram na tabela abaixo.

Características do ISDN

1 (64 Kbps)30PRI E1

1 (64 Kbps)23PRI T1

1 (16Kbps)2BRI

Número de canais D (Sinalização)

Número de canais BTipo de Interface

Os canais B são usados para transportar dados e operam à 64Kbps , enquanto os canais D são usados para sinalização.

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PROTOCOLOS ISDN

Existem muitos protocolos no ISDN para se memorizar. De uma certa forma é impossível memorizar todos então vamos fazer apenas um apanhado geral.

Protocolos ISDN

Q.921 LAPDQ.931 ISDN Network Layer

Q-SeriesSwitching e Signaling

I.100 series: conceitos estruturase terminologia

I-SeriesConceitos de ISDN, aspectos e interfaces

E.163 International Numbering PlanE.164 International ISDN Addressing

E-SeriesRede Telefônica e ISDN

ExemplosProtocolosAssunto

Uma dica sobre os protocolos é que na série Q os protocolos que têm no segundo número o 2 são protocolos da camada 2 (Enlace) Q920(LAPD) e Q921 e os que têm no segundo número 3 são os protocolos da camada 3 (Rede) Q930 e Q931.

O LAPD é o protocolo usado para entregar as mensagens de sinalização. Por exemplo uma mensagem da configuração de uma chamada (Call Setup,similar ao processo de discagem e estabelecimento de uma conexão telefônica).

A chamada é estabelecida através da rede de uma concessionária. O PPP é usado como protocolo de enlace nos canais B. Já o LAPD é usado no canal D até o Switch da concessionária. O BRI codifica bits à 192Kbps, com a maior parte da banda, 144 Kbps, sendo usada para os dois canais B e um canal D. Os bits adicionais são usado para o enquadramento (framing).

O SPID (Service Profile Identifier) usado na sinalização é importante para a configuração do ISDN. O SPID funciona como um número de telefone ISDN. De fato. Se você estiver comprando o ISDN para casa, a concessionária chamará o SPID de número de telefone. Se você quiser chamar outro roteador, o SPID será necesário.

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GRUPOS DE FUNÇÕES E PONTOS DE REFERÊNCIA ISDN

Pontos de Referência ISDNA

B

C

D

Concessionária

U

NT1

NT1

NT1

U

UU

S/T

NT2

TA

S/T

S/T

R

S

Um dos pontos que confundem muitas pessoas é o termo ponto de referência e o grupo de funções do ISDN.

� Grupos de funções – Um conjunto de funções implementada por um dispositivo e software

� Pontos de referência – A interface entre os dois grupos de funções, isto inclui os detalhes de cabeamento.

A Maioria das pessoas entende melhor os conceitos se puder visualizar ou realmente instalar uma rede. Para um correto entendimento dos grupos de função e pontos de referência, tenha isto em mente:

� Nem todos os pontos de referência são usados em qualquer uma das topologias. De fato um ou dois destes pontos podem jamais serem usados em um determinado país.

� Depois do equipamento ser comprado e estiver operando é algo com que você nunca vai precisar pensar a respeito novamente.

� A configuração do roteador não é afetada pelos grupos de função e pontos de referência.

Na figura acima, o Roteador A foi pedido com uma interface ISDN U, referindo-se ao ponto padrão I.430 entre o CPE e a concessionária nos EUA. O roteador B foi pedido com ISDN S/T, implicando que ele deve ser ligado ao dispositivo NT1 nos EUA. O NT1 deve ter sua interface U ligada a linha da concessionária . O Router B é chamado do TE1 (Terminal Equipment Tipo 1). O Router C é um equipamento não ISDN e é chamado de TE2 (Terminal Equipment Tipo 2). Para ligar o Router C é preciso um TA (Terminal Adapter) que nada mais é que um conversor de ISDN para V.35 por exemplo. Ainda à o caso do roteador D que é ligado à um ponto de referência S usando um NT2.

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Grupos de Funções

Um NT1 e NT2 combinado, comum forados EUA. (No Brasil se vê muito umacaixa bege da Siemens)

NT1/NT2

CPE fora dos EUA. Usa a saída NT1 e entrega um ponto de referência S aoCPE

Network Termination 2

NT2

CPE nos EUA. Conecta com o ponto de referência U vindo da TELCO (dois fios)

Network Termination 1

NT1

É o adaptador que pega o ponto S saindo do NT1 e entrega R (V.35 ou RS-232 normalmente)

Terminal AdapterTA

Equipamento que não entende ISDN e precisa de um adaptador para V.35 ouRs-232.

Terminal Equipment 2

TE2

Eq. ISDN que entende a sinalização, 2B+D. Usa o S como ponto de referência

Terminal Equipment 1

TE1

DescriçãoAcrônimoGrupo de Função

Além de poder cair no exame o barramento S do ISDN pode ser bem útil em algumas aplicações práticas. O Barramento S pode ser usado para conectar múltiplos equipamentos em uma única conexão ISDN. Na Europa alguma concessionárias rodam uma rede X.25 no canal D para transmissão de dados e é uma solução popular para lojas onde é preciso ligar duas a três máquinas de cartão de crédito, um microcomputador e o aparelho telefônico em uma mesma linha.

USO TÍPICO PARA O ISDN

As principais aplicações para o ISDN são:

� Discagem sob demanda (Dial on Demand Routing). São roteadores que iniciam uma conexão quando é necessário transmitir tráfego.

� Home Office. Acesso de casa por funcionários da empresa que funcionam em regime de telecomutação.

� Dial-Backup. Aciona o ISDN caso a linha de dados principal falhe.

� Video-Conferência. Muito comum salas de vídeo conferência que combinam uma ou mais linhas ISDN para fazer teleconferência e pagar a conta apenas do período onde ocorreu a reunião.

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AUTENTICAÇÃO PAP E CHAP

PPP e HDLC podem ser usados em canais B, mas o mais comum é a utilização do PPP. Os recursos de autenticação são os mesmos do PPP, PAP e CHAP. O CHAP é preferido pois não passa as senhas em texto limpo e é relativamente simples de configurar.

Exemplo de configuração do CHAP.

Roteador Sampa

username Rio password segredo ! interface serial 0 encapsulation ppp ppp authentication chap

Roteador Rio

username Sampa password segredo interface serial 0 encapsulation ppp ppp authentication chap

MULTILINK PPP

O Multilink PPP é o recurso que permite combinar várias linhas entre um roteador e algum outro dispositivo sobre o qual o tráfego é balanceado. A necessidade é obvia já que um serviço BRI oferece dois canais de 64Kbps que na maioria dos casos será combinado para formar um canal de 128Kbps.

Este recurso também pode ser usado para combinar canais B de vários acesso BRI formando por exemplo 6 canais B com 384Kbps o suficiente para uma vídeo conferência com qualidade.

Exemplo de configuração

username sampa password silva interface bri 0 ip address 192.168.1.1 255.255.255.0 encapsulation ppp dialer idle-timeout 300 dialer load-threshold 25 either dialer map 192.168.1.2 name sampa 14822248580 dialer-group 1 ppp authentication chap ppp multilink

O segredo desta configuração está no comando “dialer load-threshold 25 either”que diz ao roteador para buscar um novo canal B caso a utilização exceda 25% em qualquer uma das direções.

DISCAGEM SOB DEMANDA E ISDN

Existem dois estilos de configurar o DDR, o DDR Legado (Legacy DDR) e os perfis de discador DDR (DDR Dialer Profiles). A principal diferença entre os dois é que o DDR legacy associa os detalhes de discagem com a interface física. Os Dialer Profiles desassociam a configuração da interface física dando mais flexibilidade.

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O DDR pode ser usado para discar ou receber ligações de interfaces serias síncronas, assíncronas ISDN BRI e ISDN PRI. A lista a seguir apresenta os quatro conceitos chave na configuração do DDR.

� Passo 1: Roteando pacotes para fora da interface a ser discada

� Passo 2: Determinando o conjunto de pacotes que disparam o processo de discagem

� Passo 3: Discagem

� Passo 4 Determinar quando uma conexão é terminada

Exemplo DDR ISDN

Nuvem ISDN

iMac

192.168.1.2Portinari

iMac

192.168.1.1Rembrandt

iMac

192.168.2.1Davinci

iMac

192.168.2.2Michelangelo

192.168.1.3

BRI0BRI0

192.168.2.3

192.168.254.1 192.168.254.2

Sampa Rio

A transparência acima será usada para explicar o DDR.

Passo 1 – Roteando pacotes para fora da interface a ser discada

O roteador deve escolher quando rotear pacotes para a interface discada. Este tráfego pode ser gerado pelo próprio roteador ou pelo usuário. É claro rotas não são aprendidas através de uma linha discada. Deste modo rotas estáticas se fazem necessárias. Por exemplo neste caso rotas estáticas são configuradas no roteador sampa.

! Rotas estáticas em sampa ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 192.168.254.2

Passo 2 – Determinando o subconjunto de pacotes que disparam a discagem

O passo e lhe dá a oportunidade de escolher que tipo de tráfego vai iniciar a discagem. Nem todos os pacotes merecem iniciar uma discagem como por exemplo atualização de protocolos de roteamento dinâmico baseados em IPX e IP.

Definido o tráfego interessante de sampa para o rio

! Tráfego interessante no roteador sampa ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 192.168.254.2 access-list 101 permit tcp any 192.168.2.0 0.0.0.255 eq 80

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dialer-list 1 protocol ip list 101 interface bri 0 encapsulation ppp ip address 192.168.254.1 255.255.255.0 dialer-group 1

Passo 3- Discando

O roteador que está discando precisa de informações adicionais antes que a discagem ocorra. A primeira informação é se a discagem é in-band (Usa o mesmo canal de dados para discar como modems e discagem v.25bis) ou out-of-band (Usa um canal separado como o ISDN).

A segunda peça de informação é o número de telefone. O comando é o dialer-string string, onde a string é o número de telefone.

Exemplo do roteador sampa:

ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 192.168.254.2 ! access-list 101 permit tcp any 192.168.2.0 0.0.0.255 eq 80 ! dialer-list 1 protocol ip list 101 interface bri 0 encapsulation ppp ip address 192.168.254.1 255.255.255.0 dialer-group 1 dialer string 12133311010

Discando para várias localidades

Em alguns casos é necessário discar para mais de uma localidade. Nestes casos é preciso usar o comando dialer-map. Vamos supor que incluímos um roteador Floripa na configuração. Vamos incluir também autenticação chap que é obrigatória no caso de se discar para mais de uma localidade.

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Exemplo de discagem para múltiplos sites:

ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 192.168.254.2 ip route 192.168.3.0 255.255.255.0 192.168.254.3 ! ! Nomes de usuário para suporte ao CHAP username Rio password Tom username Floripa password Vinicius access-list 101 permit tcp any 192.168.2.0 0.0.0.255 eq 80 ! ! O site Floripa será discado quando houver tráfego de FTP access-list 101 permit tcp any 192.168.3.0 0.0.0.255 eq 21 ! dialer-list 1 protocol ip list 101 ! interface bri 0 ip address 192.168.254.1 255.255.255.0 encapsulation ppp ppp authentication chap dialer-map ip 192.168.254.2 broadcast name Rio 12133311010 dialer-map ip 192.168.254.3 broadcast name Floripa 14822248580 dialer-group 1

Passo 4 – Determinado quando uma conexão é terminada.

O link discado acredita que é como uma linha alugada quando está no ar. Dois comandos podem ser usados para finalizar a conexão. Com o comando dialer idle-timeout segundos desliga a ligação se nenhum tráfego interessante definido pelo dialer-list ocorreu nos últimos x segundos definidos no comando. O segundo comando é o dialer-fast-idle segundos., Quando se deseja desativar um link antes do tempo especificado pelo dialer-idle timeout porque entrou uma outra conexão a ser discada pela mesma interface é possível apressar o processo de término da conexão usando este parâmetro.

Configuração Final: Sampa

ip route 192.168.2.0 255.255.255.0 192.168.254.2 ip route 192.168.3.0 255.255.255.0 192.168.254.3 ! username Rio password Tom username Floripa password Vinicius ! access-list 101 permit tcp any 192.168.2.0 0.0.0.255 eq 80 access-list 101 permit tcp any 192.168.3.0 0.0.0.255 eq 21 ! dialer-list 1 protocol ip list 101 ! interface bri 0 encapsulation ppp isdn spid1 11155055678 isdn spid2 11155055679 dialer idle-timeout 300 dialer fast-idle 120 dialer map ip 192.168.254.2 broadcast name Rio 12133101010 dialer map ip 192.168.254.3 broadcast name Rio 14822248580 dialer-group 1 ! router igrp 6 network 192.168.1.0 network 192.168.254.0

Rio

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Username Rio password Tom ! Interface bri 0 encapsulation ppp ppp authentication chap isdn switch-type basic –ni1 Router igrp 6 network 192.168.254.0 network 192.168.2.0

O comando ISDN Switch-Type é necessário para alguns tipos de Swicthes como o DMS-100 e o National ISDN. Pergunte a sua concessionária quanto ao tipo de Switch. Nem sempre é necessário configurar o SPID, eles são usados como uma forma de autenticação pelo Switch e são designados pela concessionária.

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LAB 12.4 CONFIGURANDO ISDN NO SIMULADOR

Lab 12.4.1 – Configurando o tipo de Switch ISDN. Isto é necessário devido aos vários padrões ISDN existentes. Neste caso vamos usar o padrão basic-ni (National ISDN Switch-Type). Para mostrar que o tipo de switch pode ser configurado globalmente ou por interface, vamos usar o comando em duas situações.

Selecione o roteador 804A

Passo 1 – Configure o tipo do switch

(config)#isdn switch-type basic-ni

Selecione o roteador 804B

Passo 2 – Configure o tipo de switch

(config)#int bri0

(config-if)#isdn switch-type basic-ni

Lab 12.4.2 - Configurando o Service Profile Identifier (SPID) e o número do telefone. O Service Profile Identifier é tipicamente um número de 13 dígitos que possibilita aos provedores de serviço associar um terminal com um perfil de serviço. Nem todos os switches requerem um SPID.

O formato do comando é:

isdn b-channel-number spid-number phone-number

Selecione o roteador 804A

Passo 1 – Configure o SPID e o número do telefone

(config)# (config)#int bri0 (config-if)#isdn spid1 0835866101 8358661 (config-if)#isdn spid2 0835866301 8358663

Selecione o roteador 804B

Passo 2- Configure o SPID e o número do telefone

(config)# (config)#int bri0 (config)#isdn spid1 0835866201 8358662 (config)#isdn spid2 0835866401 8358664

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Lab 12.4.3 – Configurando o endereço IP nos dois roteadores e as rotas estáticas.

Selecione o roteador 804A

Passo 1 –Coloque o endereço IP 172.16.60.1 na interface BRI 0 do roteador.

(config)#int bri0 (config-if)#ip address 172.16.60.1 255.255.255.0

Passo 2 – Crie as rotas estáticas:

(config)#ip route 172.16.50.0 255.255.255.0 172.16.60.2 (config)#ip route 172.16.55.0 255.255.255.0 172.16.60.2 (config)#ip route 172.16.11.0 255.255.255.0 172.16.10.1

Selecione o roteador 804B

Passo 3 – Coloque o endereço IP 172.16.60.2 na interface BRI 0 do roteador.

(config)#int bri0 (config-if)#ip address 172.16.60.1 255.255.255.0

Passo 4 – Crie as rotas estáticas.

(config)#ip route 172.16.10.0 255.255.255.0 172.16.60.1 (config)#ip route 172.16.11.0 255.255.255.0 172.16.60.1

Lab 12.4.4 – Configurando o tráfego interessante que vai disparar a discagem. Utilizaremos o comando dialer-list para isto. Neste caso vamos especificar todo o tráfego. Poderíamos usar uma lista de acesso para especificar o tráfego. Após criar o dialer-list, associe à interface com dialer-group. Após estes dois comandos vamos especificar que número deve ser discado com o comando dialer-string

Selecione o roteador 804A

Passo 1 – Digite:

(config)#int bri0 (config-if)#encapsulation ppp (config-if)#dialer-list 1 protocol ip permit (config-if)#int bri 0 (config-if)#dialer-group 1 (config-if)#dialer string 8358661

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Selecione o roteador 804B

Passo 2 - Digite

(config)#int bri0 (config-if)#encapsulation ppp (config-if)#dialer-list 1 protocol ip permit (config-if)#int bri 0 (config-if)#dialer-group 1 (config-if)#dialer string 8358662

Lab 12.4.5 – Habilitando o Multilink PPP para permitir que um segundo canal seja

discado caso o primeiro passe de 50% de utilização.

Sintaxe do comando.

dialer load-threshold load direction

Onde.

Load 0-255 (percentual baseado em 255) (128=50%)

Direction outbound, inbound, either

Sintaxe do comando

dialer idle-timeout time

Onde.

Time x em segundos

Selecione o roteador 804A

Passo 1 – Digite:

(config-if)#ppp multilink

(config-if)#dialer load-threshold 125 either

(config-if)#dialer idle-timeout 180

Selecione o roteador 804B

Passo 2 - Digite

(config-if)#ppp multilink

(config-if)#dialer load-threshold 125 either

(config-if)#dialer idle-timeout 180

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Lab 12.4.6 – Teste a conexão com PING

Passo 1 – Ping de um roteador para o outro

Passo 2 – Use o show dialer para verificar as conexões

Passo 3 – Use o show isdn status

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12.14 EXERCÍCIOS DE REVISÃO

1 – Quais dos seguintes protocolos suportam PPP?

A. HDLC

B. LCP

C. SDLC

D. NCP

E. LAPB

2 – Quando você usaria ISDN?

A. Para conectar mainframes IBM;

B. Para conectar redes locais usando serviços digitais com meios diferentes;

C. Para suportar aplicações que requerem voz, vídeo e comunicação de dados;

D. Quando você necessita uma taxa alta e consistente de transferência de dados.

3 – Com relação ao Frame-Relay, qual das seguintes frases é verdadeira?

A. Você deve usar encapsulamento Cisco se estiver conectando a um equipamento não Cisco.

B. Você deve usar encapsulamento ANSI se conectando a um equipamento não Cisco.

C. Você deve usar encapsulamento IETF se conectando a um equipamento não Cisco.

D. Você deve usar encapsulamento Q.933A se conectando à equipamento não Cisco.

4 – Qual é o tipo de LMI default?

A. Q933A

B. ANSI

C. IETF

D. Cisco

5 – Qual dos seguintes usa um PVC (circuito virtual permanante) na camada 2?

A. X.25

B. ISDN

C. Frame-Relay

D. HDLC

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6 – Se você quiser ver os números de DLCI configurados para a sua rede Frame Relay, que comando você usaria? (Escolha todos os que se aplicarem).

A. sh frame-relay

B. show running

C. sh int s0

D. sh frame-relay dlci

E. sh frame-relay pvc

7 - Para que é usado o IARP?

A. Mapear endereços X.121 para endereços X.25

B. Para mapear DLCIs para endereços de rede camada 3

C. Endereçamento SMDS

D. Mapear endereços ATM para endereços virtuais

8 – O que o ISDN BRI fornece?

A. 23 canais B e um canal D de 64Kbps

B. Um total de 1.544 Mbps

C. Dois canais B de 56Kbps e um canal D de 64 Kbps

D. Dois canais B de 64Kbps e um canal D de 16 Kbps

9 – Que comando irá listar todos os PVCs configurados e as suas DLCIs

A. sh frame pvc

B. sh frame

C. sh frame lmi

D. sh pvc

10- Que protocolo usado em PPP permite que múltiplos protocolos da camada de rede sejam usados durante uma conexão.

A. LCP

B. NCP

C. HDLC

D. X.25

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11 – No Frame-Relay o que identifica o PVC?

A. NCP

B. LMI

C. IARP

D. DLCI

Respostas:

:

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LLLLICENCIAMENTOICENCIAMENTOICENCIAMENTOICENCIAMENTO

Creative Commons Atribuição - Uso não-Comercial - Compartilhamento pela mesma licença 1.0 A ENTIDADE CREATIVE COMMONS NÃO É UM ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA E NÃO PRESTA CONSULTORIA JURÍDICA. A DISTRIBUIÇÃO DA MINUTA DESTA LICENÇA NÃO CRIA UMA RELAÇÃO ENTRE CLIENTE E ADVOGADO. O CREATIVE COMMONS FORNECE ESTA INFORMAÇÃO "NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA". O CREATIVE COMMONS NÃO DÁ QUALQUER GARANTIA QUANTO ÀS INFORMAÇÕES FORNECIDAS E SE EXONERA DE QUALQUER RESPONSABILIDADE POR DANOS RESULTANTES DO SEU USO. Licença A OBRA (CONFORME DEFINIDA ABAIXO) É DISPONIBILIZADA DE ACORDO COM OS TERMOS DESTA LICENÇA PÚBLICA CREATIVE COMMONS ("CCLP" OU "LICENÇA"). A OBRA É PROTEGIDA POR DIREITO AUTORAL E/OU OUTRAS LEIS APLICÁVEIS. QUALQUER USO DA OBRA QUE NÃO O AUTORIZADO SOB ESTA LICENÇA É PROIBIDO. ATRAVÉS DO EXERCÍCIO DE QUALQUER DOS DIREITOS ÀS OBRAS AQUI PREVISTOS, VOCÊ ACEITA E CONCORDA EM FICAR VINCULADO AOS TERMOS DESTA LICENÇA. O LICENCIANTE CONCEDE A VOCÊ OS DIREITOS AQUI CONTIDOS EM CONTRAPARTIDA À SUA ACEITAÇÃO DESTES TERMOS E CONDIÇÕES. 1. Definições a. "Obra Coletiva" significa uma obra, tal como uma edição de um periódico, antologia ou enciclopédia, na qual a Obra em sua totalidade e de forma inalterada, em conjunto com um número de outras contribuições, constituindo obras independentes e separadas em si mesmas, são agregadas em um trabalho coletivo. Uma obra que constitua uma Obra Coletiva não será considerada Obra Derivada (conforme definido abaixo) para os propósitos desta licença. b. "Obra Derivada" significa uma obra baseada sobre a Obra ou sobre a Obra e outras obras pré-existentes, tal como uma tradução, arranjo musical, dramatização, romantização, versão de filme, gravação de som, reprodução de obra artística, adaptação, condensação ou qualquer outra forma na qual a Obra possa ser refeita, transformada ou adaptada, com a exceção de que uma obra que constitua uma Obra Coletiva não será considerada Obra Derivada para fins desta licença. c. "Licenciante" significa o indivíduo ou a entidade que oferece a Obra sob os termos desta licença. d. "Autor Original" significa o indivíduo ou entidade que criou a Obra. e. "Obra" significa a obra autoral, passível de proteção pelo direito autoral, oferecida sob os termos desta licença. f. "Você" significa um indivíduo ou entidade exercendo direitos sob esta Licença que não tenha previamente violado os termos desta Licença

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com relação à Obra, ou que tenha recebido permissão expressa do Licenciante para exercer direitos sob esta Licença apesar de uma violação prévia. 2. Direitos de Uso Legítimo. Nada nesta licença deve ser interpretado de modo a reduzir, limitar ou restringir quaisquer direitos derivados do uso legítimo, primeira venda ou outras limitações sobre os direitos exclusivos do detentor de direitos autorais sob a legislação autoral ou quaisquer outras leis aplicáveis. 3. Concessão da Licença. O Licenciante concede a Você uma licença de abrangência mundial, sem royalties, não-exclusiva, perpétua (pela duração do direito autoral aplicável), sujeita aos termos e condições desta Licença, para o exercício dos direitos sobre a Obra listados abaixo: a. reproduzir a Obra, incorporar a Obra em uma ou mais Obras Coletivas e reproduzir a Obra quando incorporada em Obra Coletiva; b. criar e reproduzir Obras Derivadas; c. distribuir cópias ou gravações da Obra, exibir publicamente, executar publicamente e executar publicamente por meio de uma transmissão de áudio digital a Obra, inclusive quando incorporada em Obras Coletivas; d. distribuir cópias ou gravações de Obras Derivadas, exibir publicamente, executar publicamente e executar publicamente por meio de uma transmissão digital de áudio Obras Derivadas; Os direitos acima podem ser exercidos em todas as mídias e formatos, independente de serem conhecidos agora ou concebidos posteriormente. Os direitos acima incluem o direito de fazer modificações na medida em que sejam tecnicamente necessárias para exercer os direitos em outras mídias e formatos. Todos os direitos não concedidos expressamente pelo Licenciante ficam assim reservados. 4. Restrições. A licença concedida na Seção 3 acima está expressamente sujeita e limitada aos seguintes termos: a. Você pode distribuir, exibir publicamente, executar publicamente ou executar publicamente por meios digitais a Obra apenas sob os termos desta Licença, e Você deve incluir uma cópia, ou o Identificador Uniforme de Fonte (Uniform Resource Identifier) para esta Licença, com cada cópia ou gravação da Obra que Você distribuir, exibir publicamente, executar publicamente, ou executar publicamente por meios digitais. Você não poderá ofertar ou impor quaisquer termos sobre a Obra que alterem ou restrinjam os termos desta Licença ou o exercício dos direitos aqui concedidos aos recipientes. Você não poderá sub-licenciar a Obra. Você deverá manter intactos todas as informações que se referem a esta Licença e à exoneração de garantias. Você não poderá distribuir, exibir publicamente, executar publicamente ou executar publicamente por meios digitais a Obra com qualquer medida tecnológica que controle o acesso ou o uso da Obra de maneira inconsistente com os termos deste Acordo de Licença. O disposto acima se aplica à Obra enquanto incorporada em uma Obra Coletiva, mas isto não requer que a Obra Coletiva, à parte da Obra em si, esteja sujeita aos termos desta Licença. Se Você criar uma Obra Coletiva, em havendo notificação de qualquer Licenciante, Você deve, na medida do possível, remover da Obra Coletiva qualquer referência a este Licenciante ou Autor Original, conforme solicitado. Se você criar uma Obra Derivada, em havendo notificação de qualquer Licenciante Você deve, na medida do

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possível, remover da Obra Derivada qualquer referência a este Licenciante ou ao Autor Original, conforme solicitado. b. Você pode distribuir, exibir publicamente, executar publicamente ou executar publicamente por meios digitais uma Obra Derivada somente sob os termos desta Licença e Você deve incluir uma cópia desta licença, ou o Identificador Uniforme de Recursos (Uniform Resource Identifier) para esta licença, com cada cópia ou gravação de cada Obra Derivada que Você distribuir, exibir publicamente, executar publicamente ou executar publicamente por meios digitais. Você não poderá ofertar ou impor quaisquer termos sobre a Obra Derivada que alterem ou restrinjam os termos desta Licença ou o exercício dos direitos aqui concedidos aos recipientes, e Você deverá manter intactas todas as informações que se refiram a esta Licença e à exoneração de garantias. Você não poderá distribuir, exibir publicamente, executar publicamente ou executar publicamente por meios digitais a Obra Derivada com qualquer medida tecnológica que controle o acesso ou o uso da Obra de maneira inconsistente com os termos deste Acordo de Licença. O disposto acima se aplica à Obra Derivada quando incorporada em uma Obra Coletiva, mas isto não requer que a Obra Coletiva, à parte da Obra em si, esteja sujeita aos termos desta Licença. c. Você não poderá exercer nenhum dos direitos acima concedidos a Você na Seção 3 de nenhuma maneira que seja predominantemente intencionada ou dirigida a vantagens comerciais ou compensação monetária privada. A troca da Obra por outros materiais protegidos por direito autoral através de compartilhamento digital de arquivos ou de outras formas não deverá ser considerada como intencionada ou dirigida a vantagens comerciais ou compensação monetária privada, desde que não haja pagamento de nenhuma compensação monetária com relação à troca de obras protegidas por direito de autor. d. Se Você distribuir, exibir publicamente, executar publicamente ou executar publicamente por meios digitais a Obra ou qualquer Obra Derivada ou Obra Coletiva, Você deve manter intactas todas as informações relativas a direitos autorais para a Obra e atribuir ao Autor Original crédito razoável em relação ao meio ou mídia que Você está utilizando, através da veiculação do nome (ou pseudônimo, se for o caso) do Autor Original, se fornecido; o título da Obra, se fornecido; no caso de Obra Derivada, crédito identificando o uso da Obra na Obra Derivada (exemplo: "Tradução Francesa da Obra de Autor Original", ou "Roteiro baseado na Obra original de Autor Original"). Tal crédito pode ser implementado de qualquer forma razoável; entretanto, desde que no caso de Obra Derivada ou Obra Coletiva, no mínimo este crédito aparecerá onde qualquer outro crédito comparável de autoria apareça e de modo ao menos tão proeminente quanto este outro crédito de autoria comparável. 5. Representações, Garantias e Exoneração a. Ao ofertar a Obra para ser difundida publicamente sob esta Licença, o Licenciante representa e garante que, com base em seu melhor conhecimento e depois de investigação razoável: i. O Licenciante congrega todos os direitos sobre a Obra necessários para conceder os direitos de licenciamento aqui definidos e para permitir o exercício legal dos direitos concedidos sem que Você tenha nenhuma obrigação de pagar quaisquer royalties, taxas compulsórias de licenças, taxas residuais ou quaisquer outros pagamentos; ii. A Obra não infringe direito autoral, direito de marca, ou qualquer

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outro direito de terceiros nem constitui difamação, invasão de privacidade ou dano ilícito para com quaisquer terceiros. b. EXCETO ENQUANTO EXPRESSAMENTE DEFINIDO NESTA LICENÇA OU DE OUTRA FORMA AVENÇADO POR ESCRITO OU EXIGIDO POR LEI APLICÁVEL, A OBRA É LICENCIADA "NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA", SEM GARANTIAS DE QUALQUER TIPO, SEJAM EXPRESSAS OU IMPLÍCITAS, INCLUINDO, SEM LIMITAÇÃO, QUAISQUER GARANTIAS COM RESPEITO AO CONTEÚDO OU ACURACIDADE DA OBRA. 6. Limitação de Responsabilidade. EXCETO NA EXTENSÃO EXIGIDA PELA LEI APLICÁVEL E EXCETO POR DANOS ORIUNDOS DA RESPONSABILIDADE PERANTE TERCEIROS RESULTANTES DE QUEBRA DAS GARANTIAS NA SEÇÃO 5, EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA O LICENCIANTE SERÁ RESPONSÁVEL PARA COM VOCÊ POR QUAISQUER DANOS ESPECIAIS, INCIDENTAIS, CONSEQÜENCIAIS, PUNITIVOS OU EXEMPLARES, ORIUNDOS DESTA LICENÇA OU DO USO DA OBRA, MESMO QUE O LICENCIANTE TENHA SIDO AVISADO SOBRE A POSSIBILIDADE DE TAIS DANOS. 7. Terminação a. Esta Licença e os direitos aqui concedidos terminarão automaticamente no caso de qualquer violação dos termos desta Licença por Você. Indivíduos ou entidades que tenham recebido Obras Derivadas ou Obras Coletivas de Você sob esta Licença, entretanto, não terão suas licenças terminadas desde que tais indivíduos ou entidades permaneçam em total cumprimento com essas licenças. As Seções 1, 2, 5, 6, 7 e 8 subsistirão a qualquer terminação desta Licença. b. Sujeito aos termos e condições dispostos acima, a licença aqui concedida é perpétua (pela duração do direito autoral aplicável à Obra). Não obstante o disposto acima, o Licenciante reserva-se o direito de difundir a Obra sob diferentes termos de licença ou de cessar a distribuição da Obra a qualquer momento; entretanto, desde que quaisquer destas decisões não sirvam como meio de retratação desta Licença (ou de qualquer outra licença que tenha sido ou que deva ser concedida sob os termos desta Licença), e esta Licença continuará válida e eficaz a não ser que seja terminada de acordo com o disposto acima. 8. Outras Disposições a. Cada vez que Você distribuir ou executar publicamente por meios digitais a Obra ou uma Obra Coletiva, o Licenciante oferece ao recipiente uma licença da Obra nos mesmos termos e condições que a licença concedida a Você sob esta Licença. b. Cada vez que Você distribuir ou executar publicamente por meios digitais uma Obra Derivada, o Licenciante oferece ao recipiente uma licença à Obra original nos mesmos termos e condições que foram concedidos a Você sob esta Licença. c. Se alguma disposição desta Licença for inválida ou não-executável sob a lei aplicável, isto não afetará a validade ou a possibilidade de execução do restante dos termos desta Licença e, sem a necessidade de qualquer ação adicional das partes deste acordo, tal disposição será reformada na mínima extensão necessária para tal disposição tornar-se válida e executável. d. Nenhum termo ou disposição desta Licença será considerado renunciado e nenhuma violação será considerada consentida, a não ser que tal renúncia ou consentimento seja feito por escrito e assinado pela parte que será afetada por tal renúncia ou consentimento.

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e. Esta Licença representa o acordo integral entre as partes com respeito à Obra aqui licenciada. Não há entendimentos, acordos ou representações relativos à Obra que não estejam especificados aqui. O Licenciante não será obrigado por nenhuma disposição adicional que possa aparecer em quaisquer comunicações provenientes de Você. Esta Licença não pode ser modificada sem acordo mútuo por escrito do Licenciante e Você. O Creative Commons não é uma parte desta Licença e não faz qualquer garantia relacionada à Obra. Creative Commons não será responsável perante Você ou qualquer outra parte por quaisquer danos, incluindo, sem limitação, danos gerais, especiais, incidentais ou conseqüentes, surgindo em conexão com esta licença. Não obstante as duas frases anteriores, se o Creative Commons tiver expressamente se identificado como o Licenciante, ele deverá ter todos os direitos e obrigações do Licenciante. Exceto para o propósito limitado de indicar ao público que a Obra é licenciada sob a CCPL (Licença Pública Creative Commons), nenhuma parte utilizará a marca "Creative Commons" ou qualquer outra marca ou logo relacionado ao Creative Commons sem consentimento prévio e por escrito do Creative Commons. Qualquer uso permitido deverá ser de acordo com as diretrizes do Creative Commons de utilização da marca então válidas, conforme sejam publicadas em seu website ou de outro modo disponibilizadas de tempos em tempos mediante solicitação. O Creative Commons pode ser contactado pelo endereço http://creativecommons.org.