introdução à contabilidade pública

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Introdução à Contabilidade Pública Coordenação Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação STN/CCONF Última Atualização: 28/02/2012

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Introdução à Contabilidade Pública. Coordenação Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação STN/CCONF. Última Atualização: 28/02/2012. Conteúdo do Módulo. INDAGAÇÕES... (Momento para reflexão). 1-Para você o que é Contabilidade?. 2-Qual é Conceito e Objeto da Contabilidade?. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Introdução à Contabilidade Pública

Introdução à Contabilidade Pública

Coordenação Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à FederaçãoSTN/CCONF

Última Atualização: 28/02/2012

Page 2: Introdução à Contabilidade Pública

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Módulo – Introdução a Contabilidade Aplicada ao Setor Público CH: 4 h

1. Conteúdo: 1. Contextualização do Tema 2. Introdução a Contabilidade (Conceito e objeto da Contabilidade; Patrimônio; Origem e Aplicação dos Recursos; Técnicas Contábeis; Teoria das Contas; Método das Partidas Dobradas; Plano de Contas; Contas; Atos e Fatos Contábeis; Receita e Despesa; Lançamentos Contábeis; Demonstrações Contábeis) 3. Contabilidade x Orçamento 4. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público

Objetivo

Apresentar aos participantes os principais conceitos da

Contabilidade e seu método para divulgar informações importantes para a tomada de decisões.

Conteúdo do Módulo

Page 3: Introdução à Contabilidade Pública

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INDAGAÇÕES...(Momento para reflexão)

2-Qual é Conceito e Objeto da Contabilidade?

1-Para você o que é Contabilidade?

3-Para que serve a Contabilidade?

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1 - Contextualização

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Você não sente nem vê

Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo

Que uma nova mudança em breve vai acontecer

E o que há algum tempo era jovem novo

Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer

Belchior

Precisamos todos rejuvenescer nossos conhecimentos...

Page 6: Introdução à Contabilidade Pública

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A Contabilidade como Ciência

Problemas

Reconhecimento: O que tem que ser registrado e quando (oportunidade).

Mensuração: Qualificação do que deve ser registrado (Qualitativa) e atribuição do valor (Quantitativa).

Evidenciação: Como se deve demonstrar.

Page 7: Introdução à Contabilidade Pública

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Característica dos Sistemas Contábeis Nacionais

CARACTERÍSTICA

PAÍSES C/ SIST. CONTÁB.

DE BAIXO NÍVEL DE DESENV.

PAÍSES C/ SIST. CONTÁB.

DE MÉDIO NÍVEL DE DESENV.

PAÍSES C/ SIST.

CONTÁB. DE ALTO NÍVEL

DE DESENV.

Regime de competência para reconhec. de despesas e receitas

Desvinculação da contabilidade da inf. Orçamentária

Apresentação de inf. não financeiras nas Demonstrações Contábeis

Possuem forte influência dos órgãos profissionais contábeis

Apresentam inf. que suportem o levantamento da eficiência, efetividade e economicidade nos serviços

Desenvolvem sistemas de contab. no sentido de melhorar o gerenciamento da administração pública

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIMIncipiente

Incipiente

Reg. comp.

modificadoIncipiente

Alguns casos

Incipiente

E o Brasil?

Sistema Contábil de Médio nível de Desenvolvimento, caminhando para

alto.

Page 8: Introdução à Contabilidade Pública

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Patrimônio x Estatística Fiscal x Orçamento

Contabilidade

OrçamentoEstatística Fiscal

Page 9: Introdução à Contabilidade Pública

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Os Estados Unidos foram os pioneiros em relação a uma estrutura democrática

para edição de normas contábeis: criaram um Comitê Contábil (FASB) em 1973.

No mesmo ano, 10 países da Europa e do Oceano Pacíficoa criaram outro Comitê

Contábil (IASC) com pretensão de definir as regras contábeis a nível mundial.a França, Alemanha, Países Baixos e Reino Unido, Irlanda, Estados Unidos, Canadá, México, Japão e

Austrália.

Durante muito tempo o FASB e o IASC disputaram esse status internacional.

Em 2001, o IASC foi reformulado e passou a adotar o nome de IASB.

A partir de então, o IASB consolidou sua hegemonia e, atualmente, quase todos os

países estão convergindo para os padrões de contabilidade do IASB.

O mundo inteirob está unificando o padrão contábil com base no IASB.b Brasil e Estados Unidos, inclusive

Uma Visão Geral do Processo de Convergência

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Principais Entidades Normativas

IFAC – International Federation Of Accountants Organização de abrangência global com foco na profissão contábil. Edita normas contábeis referentes aos padrões éticos da profissão, ao setor público (IPSAS), à qualidade, à auditoria e à formação educacional; Representantes do Brasil: CFC e IBRACON; Website: http://www.ifac.org/

IASB – International Accounting Standard Board (Ex-IASC) Organização privada independente, sem fins lucrativos, que edita padrões contábeis (IFRS) aplicados ao mercado de capitais; Representantes do Brasil (2010): ex-Ministro da Fazenda e ex-diretor de normas do BC; Website: http://www.iasb.org

Internacionais

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Principais Entidades Normativas

FASB – Financial Accounting Standards Board Organização de origem americana que estabelecepadrões contábeis de contabilidade e relatórios financeiros; Representantes do Brasil: ex-diretor do BC e da CVM, como observador; Website: http://www.fasb.org/

Cenário Internacional Atual: Convergência entre IASB e FASB. Características:

• Convergência entre os US GAAP com as IFRS;• Normas globais únicas, que permitam a comparabilidade da situação

financeira de dois entes quaisquer;• Reticência internacional em subordinar-se a princípios contabilísticos de

um país específico (US GAAP)

Internacionais

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Principais Entidades Normativas

CFC – Conselho Federal de Contabilidade Órgão de representação da classe contábil no Brasil. Edita Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao exercício da profissão (perícia, educação, etc.) e às áreas de atuação do profissional (setor público, auditoria, etc.). Website: http://www.cfc.org.br

IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil Organização de abrangência nacional que concentra auditores, contadores e estudantes de ciências contábeis, e edita e/ou recepciona normas referentes à atuação destes profissionais junto a institutos de previdência, seguradoras e instituições financeiras. Website: http://www.ibracon.com.br

Nacionais

Page 13: Introdução à Contabilidade Pública

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Principais Entidades Normativas

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis Organização com o objetivo de estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações contábeis. Website: http://www.cpc.org.br

CVM – Comissão de Valores Mobiliários Autarquia federal responsável por fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de capitais brasileiro. Website: http://www.cvm.org.br

Outras – (SUSEP, MPS, SPC/PREVIC, RFB, etc.)

Nacionais

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Principais Entidades Normativas

STN – Secretaria do Tesouro Nacional Órgão vinculado ao MF, normatiza através do MCASP, Portarias e Notas Técnicas, as práticas contábeis do setor público da Federação Brasileira. Website: http://www.tesouro.fazenda.gov.br

BCB – Banco Central do Brasil Autarquia vinculada ao MF, normatiza e fiscaliza o setor financeiro brasileiro, sendo integrante do Sistema Finan ceiro Nacional e responsável pela política monetária brasileira. Website: http://www.bcb.gov.br

Nacionais

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Principais Entidades Normativas

FASB

MPS

RFB

AGÊNCIAS

CPC

CFC

STN

BCB

IBRACON

SUSEP

CVMIFAC

SPC / PREVIC

IASBFIPECAFI

ABRASCA

APIMEC

BOVESPA

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SETOR PÚBLICO SETOR PRIVADO

pronunciam.

IFRS

observa

Principais Entidades Normativas

FASB

MPS

CPC

IFAC

IASB

Estados RFB BCBSUSEPCVMOBSERVADORES

ORGANIZADORES

FIPECAFI

IBRACON

CFC

ABRASCA

APIMEC

BOVESPA“inspira”

converg.

STN

IPSAS

CFC

NBC T 16 MCASP

Municípios

edita

edita edita edita

Page 17: Introdução à Contabilidade Pública

TRADUÇÃO

TRADUÇÃO REVISADA

TRADUÇÃO REENVIADA

TRADUÇÃO (V1)

VALIDADA

TRADUÇÃO (V2)

DIVULGADAAPROVAÇÃO

FORMATAÇÃO

PUBLICAÇÃO

CONVERGÊNCIA

ESTUDOSCOMPARAÇÕESANÁLISE

DISCUSSÃO

NBCASP CONVERGID

A

MAPA DE PROCESSO DA CONVERGÊNCIA

Page 18: Introdução à Contabilidade Pública

ENTENDENDO O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA

ITENS ADOTADOS

IMEDIATAMENTE

ITENS ADOTADOS A

CURTO PRAZO

ITENS ADOTADOS A MÉDIO PRAZO

ITENS ADOTADOS A

LONGO PRAZO

Onde estamos?

NBCASP CONVERGI

DA

ABRANGÊNCIA DO PROCESSO DE CONVERGÊNCIA

TRADUÇÃO DIVULGADA IPSAS

Page 19: Introdução à Contabilidade Pública

IPSAS 1 . Apresentação das Demonstrações Contábeis

EXEMPLOS:Ativo Imobilizado (depreciação, reavaliação, impairment);Ativo Intangível;Provisão;Reconhecimento da receita tributária por competência;

MCASP 4ª EDIÇÃO

ITENS ADOTADOS IMEDIATAMENTE

Page 20: Introdução à Contabilidade Pública

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Número Ementa

NBC T 16.1 CONCEITUAÇÃO, OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO

NBC T 16.2 PATRIMÔNIO E SISTEMAS CONTÁBEIS

NBC T 16.3 PLANEJAMENTO E SEUS INSTRUMENTOS SOB O ENFOQUE CONTÁBIL

NBC T 16.4 TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO

NBC T 16.5 REGISTRO CONTÁBIL

NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NBC T 16.7 CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NBC T 16.8 CONTROLE INTERNO

NBC T 16.9 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

NBC T 16.10 AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO

Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC T 16)

Teoria Contábil Aplicada ao Setor Público

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Regime Orçamentário x Regime Contábil

Regime Orçamentário

Pertencem ao exercício financeiro:

As receitas (orçamentárias) nele arrecadadas

As despesas (orçamentárias) nele legalmente empenhadas

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

Regime Contábil

As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência.

Page 22: Introdução à Contabilidade Pública

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Estrutura da Lei 4.320/1964

Título I – Da Lei do Orçamento (Artigo 2º ao 21)

Título II – Da Proposta Orçamentária (Artigo 22 ao 31)

Título III – Da Elaboração da Lei do Orçamento (Artigo 32 ao 33)

Título IV – Do Exercício Financeiro (Artigo 34 a 39)

Título V – Dos Créditos Adicionais (Artigo 40 ao 46)

Título VI – Da Execução do Orçamento(Artigo 47 ao 70)

Título VII – Dos Fundos Especiais (Artigo 71 ao 74)

Título VIII – Do Controle da Execução Orçamentária (Artigo 75 ao 82)

Título IX – da Contabilidade (Artigo 83 ao 89)

Disposições Gerais (Art 83 a 89) Da Contabilidade Orçamentária e Financeira (Art 90 a 93) Da Contabilidade Patrimonial e Industrial (Art 94 a 100) Dos Balanços (Art 101 a 106)

Page 23: Introdução à Contabilidade Pública

Visão Patrimonial na Lei 4.320/1964

Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.

“Art. 89 - A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.”

“Art. 100 - As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.”

“Art. 104 - A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.”

Page 24: Introdução à Contabilidade Pública

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O Regime de Competência na LRF

“Art. 50 – Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

..........

II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;”

Artigo 18, § 2º - A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

Page 25: Introdução à Contabilidade Pública

Histórico de Versões do MCASP – Mudanças Formais

1ª EDIÇÃO MCASP

Elaborada 2008

Válida 2009

VOLUMES:I – Manual da ReceitaII – Manual da Despesa

2ª EDIÇÃO MCASP

Elaborada 2009Válida 2010

VOLUMES:I – P. Contábeis OrçamentáriosII – P. Contábeis PatrimoniaisIII – P. C. EspecíficosIV – Plano de Contas ASPV – Demonstrações CASP

3ª EDIÇÃO MCASP

Elaborada 2010 Válida 2011

VOLUMES:I – Volume Principal

Parte 1 – PCOParte 2 – PCPParte 3 – PCEParte 4 – PCASPParte 5 – DCASPParte 6 – P&RParte 7 – Exercício PráticoParte 8 – DEFPASPII – Volume Anexos

4ª EDIÇÃO MCASP

Elaborada 2011 Válida 2012

VOLUMES:I – Volume Principal

Parte 1 – PCOParte 2 – PCPParte 3 – PCEParte 4 – PCASPParte 5 – DCASPParte 6 – P&RParte 7 – Exercício PráticoParte 8 – DEFPASPII – Volume Anexos

Page 26: Introdução à Contabilidade Pública

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Manual de Demonstrativos Fiscais - MDF ARF e AMF

• Anexo de Riscos Fiscais

• Anexo de Metas Fiscais

RREO

• Relatório Resumido da Execução Orçamentária

RGF

• Relatório de Gestão Fiscal

Regras para os Demonstrativos da LRF

Page 27: Introdução à Contabilidade Pública

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2 – Contabilidade Pública Introdutória

Page 28: Introdução à Contabilidade Pública

Ciência

PATRIMÔNIO

Estuda

Econômicoe

Financeiro

Ponto de Vista

Elementos e

variações

Controle e análise

Conceito e Objeto da Contabilidade

28

Page 29: Introdução à Contabilidade Pública

PATRIMÔNIO

E o que é Patrimônio?

Bens Direitos Obrigações

29

Patrimônio

Page 30: Introdução à Contabilidade Pública

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Bens e Direitos Obrigações

AtivoPassivo

PatrimônioLíquido

30

Patrimônio

Page 31: Introdução à Contabilidade Pública

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO

Bens..........60.000,00

Direitos......40.000,00

TOTAL DO ATIVO= 100.000,00

PASSIVO

Obrigações......70.000,00

TOTAL DO PASSIVO= 70.000,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital Social....30.000,00

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO= 30.000,00

TOTAL = 100.000,00 TOTAL = 100.000,00

Passivo

PatrimônioLíquido

Ativo

Valor Líquido

Total dos ValoresBrutos

Descontos

Configuração de um Balanço Patrimonial

Patrimônio

Page 32: Introdução à Contabilidade Pública

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Exemplo de composição de sociedadeSócio 1: Entrará com R$ 20.000,00 em dinheiro

PASSIVOATIVO

Caixa = R$ 20.000,00

Sócio 2: Entrará com um veículo cujo valor é de R$ 15.000,00

Veículo = R$ 15.000,00

Sócio 3: Entrará com um imóvel cujo valor é de R$ 40.000,00 e R$ 25.000,00 em dinheiro

Caixa = R$ 45.000,00

Imóvel = R$ 40.000,00

TOTAL DO ATIVO = R$ 100.000,00

TOTAL DO PASSIVO = ZERO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO = R$ 100.000,00

Tomada de um empréstimo no valor de R$ 30.000,00

Empréstimo = R$ 30.000,00Caixa = R$ 75.000,00

TOTAL DO ATIVO = R$ 130.000,00

TOTAL DO PASSIVO = R$ 30.000,00

Origem

Aplicação

Origem

Aplicação

Passivo Exigível

Passivo Não Exigível

32

Origens e aplicações

Page 33: Introdução à Contabilidade Pública

Escrituração

33

Elaboração das Demonstrações Contábeis

Análise das Demonstrações Contábeis

Auditoria

Elaboração periódica de relatórios sobre o estado do patrimônio e os efeitos da gestão administrativa.

Emissão de parecer sobre adequação das demonstrações contábeis.

Registro dos fatos que influem na composição patrimonial, em linguagem própria, com observância aos princípios contábeis.

Interpretação dos demonstrativos.

Técnicas Contábeis

Page 34: Introdução à Contabilidade Pública

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ATIVO

ATIVO

PASSIVO

PL

PASSIVO PASSIVO

ATIVO

PL

PL PASSIVO

ATIVO

PL

Utilização de duas operações, de modo que uma seja o contrário da outra. Em qualquer lançamento, o valor dos registros de uma operação deve ser igual ao dos da outra

34

Método das partidas dobradas

Page 35: Introdução à Contabilidade Pública

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ATIVO

ATIVO

PASSIVO

PL

PASSIVO PASSIVO

ATIVO

PL

PL PASSIVO

ATIVO

PL

D

D

C

C

C

C D

D

D

C D

D

Utilização de duas operações, de modo que uma seja o contrário da outra. Em qualquer lançamento, o valor dos registros de uma operação deve ser igual ao dos da outra

35

Método das partidas dobradas

Page 36: Introdução à Contabilidade Pública

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Ativo Passivo

PatrimônioLíquido

D C C D

Contas DEVEDORAS Contas CREDORAS

36

Método das partidas dobradas

Page 37: Introdução à Contabilidade Pública

Contabilidade

Relação de Contas

Indicadores Contábeis

Tabela de Eventos

PLANO DE CONTAS

Atual Plano de Contas da União

Page 38: Introdução à Contabilidade Pública

1 - Ativo1.1- Circulante1.2 - Realiz. Longo Prazo1.4 - Permanente1.9 - Compensado

2 - Passivo2.1 - Circulante2.2 - Exigível a Longo Prazo2.3 - Res.de Exerc.Futuros2.4 - Patrimônio Líquido2.9 - Compensado

3 – Despesa Orçamentária3.3 - Despesas Correntes3.4 - Despesas de Capital

5 - Resultado Exercício (-)5.1 - Resultado Orçamentário5.2 - Res.Extra-orçamentário 5.6 – Despesas e Custos

4 – Receita Orçamentária4.1 - Receitas Correntes4.2 - Receitas de Capital4.7 – Receitas Correntes Intra-orç.4.8 – Receitas de Capital Intra-orç.4.9 - *Deduções Da Receita

6 - Resultado Exercício (+)6.1 - Result. Orçamentário6.2 - Res.Extra-orçamentário6.3 - Resultado Apurado

Relação de Contas

Estrutura do Atual Plano de Contas da União

Page 39: Introdução à Contabilidade Pública

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SISTEMA FINANCEIRO

SISTEMA PATRIMONIAL

SISTEMA ORÇAMENTÁRIO

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO

Relaciona-se com os ingressos (entradas) e os dispêndios (saídas) de recursos, isto é, com o registro dos recebimentos e pagamentos de natureza orçamentária e extra-orçamentária.

Registra os fatos não financeiros ou extra-caixa, tais como: bens móveis, bens imóveis, estoques, operações de crédito, inscrição e baixa da dívida ativa.

É representado pelos fatos de natureza orçamentária, tais como: previsão da receita, fixação da despesa, descentralização de créditos e empenho da despesa

É representado pelos atos praticados pelo administrados que não afetam o Patrimônio de imediato, mas que poderão vir a afetá-lo. Compreende , apenas, as contas como função precípua de controle.

Sistema de Contas do Atual Plano de Contas da União

Page 40: Introdução à Contabilidade Pública

Classificação das atividades em dois grupos: ATOS e FATOS

40

Atos têm a capacidade de alterar os ATIVOS e PASSIVOS apenas de forma potencial.

Ex.: a assinatura de um contrato de aluguel.

Fatos representam as atividades que têm a capacidade de alterar os ativos e passivos.

Aumentativos Mistos Permutativos

Alteram a situação líquida Não alteram a situação líquida

Atos e Fatos Contábeis

Page 41: Introdução à Contabilidade Pública

LANÇAMENTOS CONTÁBEIS – REGISTRO DE FATOS CONTÁBEIS

41

QUALITATIVA

CONVENÇÕES

PL – aumenta o PL (altera a Situação Líquida)

PL – diminui o PL (altera a Situação Líquida)

- alteração qualitativa do Patrimônio QUALI

QUALI FATOS PERMUTATIVOS

FATOS MODIFICATIVOS

FATOS MISTOS

AUMENTATIVOS

AUMENTATIVOS

DIMINUTIVOS

DIMINUTIVOS

PL

PL

PL

PL

FATOS CONTÁBEIS(alteram o PL)

LIVROSCONTÁBEIS

Lançamentos Contábeis

Page 42: Introdução à Contabilidade Pública

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL

ATIVO - PASSIVO = SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL OU PATRIMÔNIO LÍQUIDO

SITUÇÃO INICIAL

ATIVO - PASSIVO = SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL OU PATRIMÔNIO LÍQUIDO

40.000,00 – 5.000,00 = 35.000,00

42

Exemplos de FATOS PERMUTATIVOS: Dados para todos os exemplos: Ativo = R$ 40.000,00Passivo = R$ 5.000,00

1) Aquisição de um veículo no valor de R$ 20.000,00 à vista.

No exemplo citado, o FATO só impacta elementos do ATIVO (veículo e caixa). Eu perdi R$ 20.000,00 em caixa e ganhei R$ 20.000,00 em veículo.

Novo valor do ATIVO: 40.000,00 – 20.000,00 + 20.000,00 = 40.000,00

O ATIVO não foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA permaneceu a mesma.

Atos e Fatos Contábeis

Page 43: Introdução à Contabilidade Pública

Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte.

AtivoPassivo

PatrimônioLíquido

ATIVO

ATIVO

Exemplo: compra de um carro à vista(entra o carro no Ativo, sai dinheiro do Ativo)

43

Atos e Fatos Contábeis

Page 44: Introdução à Contabilidade Pública

2) Aquisição de um veículo no valor de R$ 20.000,00 a prazo.

No exemplo citado, o FATO impacta elementos do ATIVO (veículo) e do PASSIVO (contas a pagar). Eu ganhei R$ 20.000,00 em veículo e ganhei R$ 20.000,00 em conta a pagar.

Novo valor do ATIVO: 40.000,00 + 20.000,00 = 60.000,00

Novo valor do PASSIVO: 5.000,00 + 20.000,00 = 25.000,00

O ATIVO aumentou em 20.000,00. O PASSIVO aumentou em 20.000,00. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA permaneceu a mesma, pois o lado positivo aumentou o mesmo valor do lado negativo.

44

Atos e Fatos Contábeis

Page 45: Introdução à Contabilidade Pública

Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte.

AtivoPassivo

PatrimônioLíquido

ATIVO

ATIVO

Exemplo: compra de um carro a prazo (entra o carro no Ativo, entra um empréstimo a pagar no Passivo)

PASSIVO

45

Atos e Fatos Contábeis

Page 46: Introdução à Contabilidade Pública

Exemplo de FATOS MODIFICATIVOS AUMENTATIVOS:1) Recebimento de um serviço prestado no valor de R$ 10.000,00 à vista.

No exemplo citado, o FATO só impacta um elemento do ATIVO (caixa). Eu ganhei R$ 10.000,00 no meu caixa.

Novo valor do ATIVO: 40.000,00 + 10.000,00 = 50.000,00

O ATIVO foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA aumentou de valor.

46

Atos e Fatos Contábeis

Page 47: Introdução à Contabilidade Pública

Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte.

AtivoPassivo

PatrimônioLíquido

ATIVO

Exemplo: serviço prestado(entra o dinheiro no Ativo, aumenta o Patrimônio Líquido)

PL

47

Atos e Fatos Contábeis

Page 48: Introdução à Contabilidade Pública

2) Pagamento de um serviço prestado no valor de R$ 10.000,00 à vista.

No exemplo citado, o FATO só impacta um elemento do ATIVO (caixa). Eu utilizie R$ 10.000,00 do meu caixa.

Novo valor do ATIVO: 40.000,00 - 10.000,00 = 30.000,00

O ATIVO foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA diminuiu de valor.

48

Atos e Fatos Contábeis

Page 49: Introdução à Contabilidade Pública

Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte.

AtivoExemplo: Pagamento de serviço prestado(sai o dinheiro do Ativo, diminui o Patrimônio Líquido)

PL

49

ATIVO

Passivo

PatrimônioLíquido

Atos e Fatos Contábeis

Page 50: Introdução à Contabilidade Pública

Exemplo de FATOS MISTO AUMENTATIVOS:1) Venda à vista de mercadoria por R$ 40.000,00 com lucro de R$ 15.000,00.

No exemplo citado, o FATO impacta dois elementos do ATIVO (caixa e estoque de mercadoria). Eu perdi R$ 25.000,00 de estoque de mercadoria e ganhei R$ 40.000,00 no meu caixa.

Novo valor do ATIVO: 40.000,00 + 40.000,00 – 25.000,00 = 55.000,00

O ATIVO foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA aumentou de valor. Houve permuta entre o caixa e o estoque de mercadoria e também aumento isolado do caixa, aumentando a SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL.

50

Atos e Fatos Contábeis

Page 51: Introdução à Contabilidade Pública

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Ativo

Passivo

PatrimônioLíquido

ATIVO PL

51

ATIVO

ATIVO

Atos e Fatos Contábeis

Page 52: Introdução à Contabilidade Pública

2) Recebimento à vista de duplicatas a receber no total de R$ 50.000,00, concedendo-se um desconto de R$ 15.000,00.

No exemplo citado, o FATO impacta dois elementos do ATIVO (caixa e duplicatas a receber). Eu perdi R$ 50.000,00 de duplicatas a receber e ganhei R$ 35.000,00 no meu caixa.

Novo valor do ATIVO: 40.000,00 + 35.000,00 – 50.000,00 = 25.000,00

O ATIVO foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA diminuiu de valor. Houve permuta entre o caixa e as duplicatas a receber e também diminuição da SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL.

52

Atos e Fatos Contábeis

Page 53: Introdução à Contabilidade Pública

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Ativo53

ATIVO

ATIVO

PL

ATIVO

PassivoPatrimônioLíquido

Atos e Fatos Contábeis

Page 54: Introdução à Contabilidade Pública

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Ativo Passivo

PatrimônioLíquido

D C C D

Contas DEVEDORAS Contas CREDORAS

54

Despesa ReceitaD C

Lançamentos Contábeis

Page 55: Introdução à Contabilidade Pública

Vamos praticar os lançamentos contábeis. Vamos fixar o mecanismo de debitar e creditar.

Vamos registrar os fenômenos abaixo:1 – Aquisição de Mercadorias a prazo no valor de R$ 200,002 – Depósito em conta bancaria de R$ 100,00 3 – Compra de um veiculo à vista no valor de R$ 500,00 4 – Aumento do Capital em dinheiro para R$ 2.000,00 5 – Pagamento com desconto de 10% das mercadorias adquiridas a prazo

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

55

Lançamentos Contábeis

Page 56: Introdução à Contabilidade Pública

D. MercadoriasC. Fornecedores R$ 200,00

D. Bancos C. Caixa R$ 100,00

D. VeículoC. Caixa R$ 500,00

D. CaixaC. Capital Social R$ 2000,00

D. Fornecedores R$ 200,00C. Caixa R$ 180,00C. Receita com descontos R$ 20,00

Mercadorias

(1) 200,00

Saldo 200,00

Fornecedores

200,00 (1)

Bancos

(2) 100,00

Saldo 100,00

Caixa

(2) 100,00

Veículo

(3) 500,00

Saldo 500,00

Capital Social

(4) 2000,00

Saldo 2000,00Receitas com descontos

(5) 20,00

Saldo 20,00

1 – Aquisição de Mercadorias a prazo no valor de R$ 200,00

2 – Depósito em conta bancaria de R$ 100,00

3 – Compra de um veiculo à vista no valor de R$ 500,00

4 – Aumento do Capital em dinheiro para R$ 2.000,00

5 – Pagamento com desconto de 10% das mercadorias adquiridas a prazo

(4) 2000,00(3) 500,00(5) 180,00

Saldo 1220,00

Saldo 0,00

(5) 200,00

56

Lançamentos Contábeis

Page 57: Introdução à Contabilidade Pública

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

CONTAS SALDOS

DEVEDOR CREDOR

Caixa 1.220,00

Bancos 100,00

Mercadorias 200,00

Veículos 500,00

Fornecedores 0,00

Capital Social 2.000,00

Receitas com descontos 20,00

TOTAL 2.020,00 2.020,00

Lançamentos Contábeis

Page 58: Introdução à Contabilidade Pública

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Entidade

Continuidade

Oportunidade

Registro pelo valor original

Competência

Prudência

Princípios de Contabilidade – Res. CFC n.º 750/93

É necessário, para que se faça os corretos lançamentos contábeis, o conhecimento dos Princípios de Contabilidade.

Os princípios constituem sempre as vigas-mestras de uma ciência, revestindo-se dos atributos de universalidade e veracidade, conservando validade em qualquer circunstância.

Page 59: Introdução à Contabilidade Pública

Segundo a Resolução CFC nº 750/93 (alterada pela 1.282/10) os Princípios de Contabilidade são:

1. Entidade: afirma a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes;

2. Continuidade: afirma que as entidades são criadas para terem continuidade. Quando cessa a capacidade de existir, altera-se a classificação e avaliação dos elementos patrimoniais;

3. Oportunidade: está vinculado à integridade e tempestividade dos registros contábeis;

4. Registro pelo Valor Original: determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional;

5. Competência:determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento;

6. Prudência: adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO.

59

Princípios de Contabilidade

Page 60: Introdução à Contabilidade Pública

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O QUE SÃO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS?

Exposição resumida e ordenada dos principais fatos registrados pela contabilidade, em determinado período.

Exercício Social

Período base para elaboração das demonstrações.

Geralmente, tem a duração de 01 (um) ano .

Normalmente, coincide com o ano civil.

Notas ExplicativasRegistram informações complementares necessárias para esclarecimentos da

situação patrimonial e dos resultados do exercício.

60

Demonstrações Contábeis

Page 61: Introdução à Contabilidade Pública

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LEI 4320/64

e ANEXOS

LEI 4320/64

e ANEXOS

RESOLUÇÃO

CFC Nº. 1.133/08 (NBCT 16.6)

RESOLUÇÃO

CFC Nº. 1.133/08 (NBCT 16.6)

Balanço OrçamentárioBalanço Orçamentário

Balanço FinanceiroBalanço Financeiro

Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial

Demonstração das Variações Patrimoniais

Demonstração das Variações Patrimoniais

Balanço OrçamentárioBalanço Orçamentário

Balanço FinanceiroBalanço Financeiro

Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial

Demonstração das Variações Patrimoniais

Demonstração das Variações Patrimoniais

Demonstração do Fluxo de Caixa

Demonstração do Fluxo de Caixa

Demonstração do Resultado Econômico

Demonstração do Resultado Econômico

LEI N.º 6.404/76LEI N.º 6.404/76

Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial

DFCDFC

DREDRE

DLPADLPA

DVADVA

Page 62: Introdução à Contabilidade Pública

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3 - Contabilidade x Orçamento

Page 63: Introdução à Contabilidade Pública

ORÇAMENTO CONTROLA

CIÊNCIA CONTÁBIL CONTROLA

63

Orçamento x Patrimônio

Page 64: Introdução à Contabilidade Pública

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Existe uma grande confusão entre orçamento e contabilidade. CONTABILIDADE e ORÇAMENTO tem aspectos que os diferenciam e não devem ser confundidos.

O orçamento é instrumento de gestão que tem seus próprios conceitos, critérios e regimes, assim como a contabilidade.

Deve-se observar que a lei 4.320/1964 criou título próprio e em separado para a Contabilidade (Título IX – Da Contabilidade), que trata dos aspectos contábeis do setor público.

A Lei não trata da teoria contábil em todos os seus aspectos, pois a ciência é independente do aspecto formal das normas.

Contabilidade x Orçamento Público

Page 65: Introdução à Contabilidade Pública

Recursos financeiros arrecadados no exercício orçamentário e cuja finalidade precípua é viabilizar a execução das políticas públicas, a fim de atender às necessidades coletivas e demandas da sociedade.

Receita Orçamentária:

Receita Orçamentária

Page 66: Introdução à Contabilidade Pública

- Variação patrimonial ativa, aumentativa ou positiva;

- Altera quantitativamente o patrimônio por meio do aumento de um ativo ou redução do passível exigível;

- A receita aumenta a situação líquida patrimonial;

- É reconhecida no momento do fato gerador;

- É independente do recebimento.

Para a Ciência Contábil “RECEITA” é:

Conceito de Receita para a Ciência Contábil

Page 67: Introdução à Contabilidade Pública

É o fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não diminuir a situação líquida patrimonial.

Estão previstos no orçamento anual onde estão destacadas as despesas correntes (Pessoal, Juros da Dívida e Outras Correntes) e despesas de capital (Investimento, Inversão Financeira e Amortização da Dívida).

Despesa Orçamentária:

Despesa Orçamentária

Page 68: Introdução à Contabilidade Pública

68

- Variação patrimonial passiva, diminutiva ou negativa.

- Sacrifício patrimonial intencional;

- Produz efeito sobre o patrimônio por meio da redução de um ativo ou aumento do passível exigível;

- Reconhecidas no momento do fenômeno;

- Reconhecidas independente do pagamento.

- As despesas diminuem a situação líquida patrimonial.

Para a Ciência Contábil “DESPESA” é:

Conceito de Despesa para a Ciência Contábil

Page 69: Introdução à Contabilidade Pública

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Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao

Setor PúblicoNBC T 16

Page 70: Introdução à Contabilidade Pública

Conceito

“Ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.”

NBC T 16.1 – Conceituação, objeto e campo de aplicação

Page 71: Introdução à Contabilidade Pública

Objetivo

Objeto:

Patrimônio Público

Fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social.

NBC T 16.1 – Conceituação, objeto e campo de aplicação

Page 72: Introdução à Contabilidade Pública

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Entidades Abrangidas

Integralmente

Entidades governamentais;

os serviços sociais; e

os conselhos profissionais.

NBC T 16.1 – Conceituação, objeto e campo de aplicação

Page 73: Introdução à Contabilidade Pública

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É o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações.

CONCEITOS QUE REMETEM AO PASSIVO

CONCEITOS QUE REMETEM AO ATIVO

DESTINAÇÃO SOCIAL

Patrimônio Público

NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis

Page 74: Introdução à Contabilidade Pública

Sistema Contábil Conceito

Identifica

Mensura

AvaliaRegistraControla

Evidencia

Estrutura

de Informações

Atos e fatos da gestão do patrimônio público, com o objetivo de orientar e suprir o processo de decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social

NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis

Page 75: Introdução à Contabilidade Pública

Subsistemas

• registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;

Orçamentário

• registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público; (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)

Patrimonial

• registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública;Custos

• registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

Compensação

NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis

Page 76: Introdução à Contabilidade Pública

A Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve permitir a integração dos planos hierarquicamente interligados1, comparando suas metas programadas com as realizadas, e evidenciando as diferenças relevantes por meio de notas explicativas.

1. Conjunto de documentos elaborados com a finalidade de materializar o planejamento por meio de programas e ações, compreendendo desde o nível estratégico até o nível operacional, bem como propiciar a avaliação e a instrumentalização do controle.

NBC T 16.3 – Planejamento e Seus Instrumentos pelo Enfoque Contábil

Page 77: Introdução à Contabilidade Pública

Os atos e os fatos que promovem alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais, no patrimônio das entidades do setor público, as quais são objeto de registro contábil em estrita observância aos Princípios de Contabilidade e às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.

Conceito

Variações Patrimoniais

O que são Variações Patrimoniais?

São transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado (item 4, NBCT 16.4).

NBC T 16.4 – Transações no Setor Público

Page 78: Introdução à Contabilidade Pública

78

Classificação das Variações Patrimoniais

Quantitativas

Aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem

o patrimônio líquido.

Qualitativas

Aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o

patrimônio líquido.

NBC T 16.4 – Transações no Setor Público

Page 79: Introdução à Contabilidade Pública

79

A entidade do setor público deve manter procedimentos uniformes de registros contábeis, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico, em rigorosa ordem cronológica, como suporte às informações.

Características

Comparabilidade CompreensibilidadeConfiabilidadeFidedignidadeImparcialidade IntegridadeObjetividade

RepresentatividadeTempestividade UniformidadeUtilidadeVerificabilidadeVisibilidade

NBC T 16.5 – Registro Contábil

Page 80: Introdução à Contabilidade Pública

Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte.80

Reconhecimento e bases de mensuração ou avaliação aplicáveis

O patrimônio das entidades do setor público, o orçamento, a execução orçamentária e financeira e os atos administrativos que provoquem efeitos de caráter econômico e financeiro no patrimônio da entidade devem ser mensurados ou avaliados monetariamente e registrados pela contabilidade.

As transações no setor público devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem.

Os registros da entidade, desde que estimáveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na hipótese de existir razoável certeza de sua ocorrência.

Os registros contábeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas demonstrações contábeis do período com os quais se relacionam, reconhecidos, portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento da execução orçamentária.

NBC T 16.5 – Registro Contábil

Page 81: Introdução à Contabilidade Pública

Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte.81

Reconhecimento e bases de mensuração ou avaliação aplicáveis

Os registros contábeis das transações das entidades do setor público devem ser efetuados, considerando as relações jurídicas, econômicas e patrimoniais, prevalecendo nos conflitos entre elas a essência sobre a forma.

A entidade do setor público deve aplicar métodos de mensuração ou avaliação dos ativos e dos passivos que possibilitem o reconhecimento dos ganhos e das perdas patrimoniais.

O reconhecimento de ajustes decorrentes de omissões e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanças de critérios contábeis deve ser realizado à conta do patrimônio líquido e evidenciado em notas explicativas.

Na ausência de norma contábil aplicado ao setor púbico, o profissional da contabilidade deve utilizar, subsidiariamente, e nesta ordem, as normas nacionais e internacionais que tratem de temas similares, evidenciando o procedimento e os impactos em notas explicativas.

NBC T 16.5 – Registro Contábil

Page 82: Introdução à Contabilidade Pública

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As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são:

Balanço Patrimonial;

Balanço Orçamentário;

Balanço Financeiro;

Demonstração das Variações Patrimoniais;

Demonstração dos Fluxos de Caixa;

Demonstração do Resultado Econômico.

Elas apresentam informações extraídas dos registros e dos documentos que integram o sistema contábil da entidade.

NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis

Page 83: Introdução à Contabilidade Pública

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As Demonstrações

Contábeis devem:

Ser divulgadas

com a apresentação dos valores

correspondentes ao

período anterior.

Ser acompanhadas por anexos,

por outros demonstrativos exigidos por

lei e pelas notas

explicativas.

Conter a identificação da entidade

do setor público, da autoridade

responsável e do

contabilista.

Ser apresentados como valores redutores das contas ou do

grupo de contas que lhes deram

origem.

As Demonstraçõe

s Contáb

eis podem:

Nas contas semelhantes serem

agrupadas; os

pequenos saldos

podem ser agregados, desde que indicada a

sua natureza e

não ultrapasse

m 10% (dez por cento) do valor do

respectivo grupo de contas, sendo

vedadas a compensa

ção de saldos e a utilização

de designaçõ

es genéricas.

Apresentar os valores monetários

em unidades de milhar

ou em unidades de milhão, devendo indicar a unidade utilizada.

NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis

Page 84: Introdução à Contabilidade Pública

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Conceito

Processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada.

Os ajustes e as eliminações decorrentes

do processo de consolidação devem ser

realizados em documentos auxiliares, não originando

nenhum tipo de lançamento na

escrituração das entidades que formam a unidade

contábil.

Devem ser consideradas as relações de

dependência entre as entidades do setor público.

Devem ser levantadas na mesma data, admitindo-se a defasagem de até três

meses, desde que os efeitos dos eventos relevantes entre as

diferentes datas sejam divulgados em notas

explicativas.

Devem abranger as transações contábeis de

todas as unidades contábeis incluídas na

consolidação.Devem ser complementadas por notas

explicativas

PROCEDIMENTOS

NBC T 16.7 – Consolidação das Demonstrações Contábeis

Page 85: Introdução à Contabilidade Pública

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Sob o enfoque contábil, o Controle Interno compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de:

a) salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;

b) dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;

c) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;

d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;

e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;

f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes,

malversação, abusos, desvios e outras inadequações.

NBC T 16.8 – Controle Interno

Page 86: Introdução à Contabilidade Pública

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Definições

Amortização: a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.

Depreciação: a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

Exaustão: a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis.

NBC T 16.9 – Amortização, Depreciação e Exaustão

Page 87: Introdução à Contabilidade Pública

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Principais critérios de avaliação e mensuração para:Disponibilidades Pelo valor original

Créditos e dívidas Pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira

Estoques Com base no valor de aquisição ou no valor de produção ou de construção.

Investimentos permanentes

As participações em empresas e em consórcios públicos ou público-privados sobre cuja administração se tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.

As demais participações podem ser mensuradas ou avaliadas de acordo com o custo de aquisição.

Imobilizado Pelo valor de aquisição, produção ou construção.

Intangível

Diferido

Pelo valor de aquisição ou de produção.

Pelo custo incorrido

NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos no Setor Público

Page 88: Introdução à Contabilidade Pública

Secretaria do Tesouro NacionalSubsecretaria de Contabilidade PúblicaCoordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação

Coordenador-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à FederaçãoPaulo Henrique Feijó da Silva

Gerente de Normas e Procedimentos ContábeisHeriberto Henrique Vilela do Nascimento

Equipe TécnicaAntonio Firmino da Silva NetoArthur Lucas Gordo de SousaBruno Ramos MangualdeFlávia Ferreira de MouraHenrique Ferreira Souza

88

Equipe Técnica