introduÇao a contabilidade

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1 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A A CONTABILIDADE CONTABILIDADE A HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

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INTRODUÇAO A CONTABILIDADE

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Page 1: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

1

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A A

CONTABILIDADECONTABILIDADE

A HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

A história da contabilidade é tão antiga quanto a

própria história da civilização. Está ligada às

primeiras manifestações humanas da

Page 2: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

2

necessidade social de proteção à posse e de

perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos

com o objeto material de que o homem sempre

dispôs para alcançar os fins propostos.1

Deixando a caça, o homem voltou-se à

organização da agricultura e do pastoreio. A

organização econômica acerca do direito do uso

do solo acarretou em separação, rompendo a

vida comunitária, surgindo divisões e o senso de

propriedade. Assim, cada pessoa criava sua

riqueza individual.

Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não

era dissolvido, mas passado como herança aos

filhos ou parentes. A herança recebida dos pais

(pater, patris), denominou-se patrimônio. O termo

passou a ser utilizado para quaisquer valores,

mesmo que estes não tivessem sido herdados.

A origem da Contabilidade está ligada a

necessidade de registros do comércio. Há

Page 3: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

3

indícios de que as primeiras cidades comerciais

eram dos fenícios. A prática do comércio não era

exclusiva destes, sendo exercida nas principais

cidades da Antiguidade. 2

A atividade de troca e venda dos comerciantes

semíticos requeria o acompanhamento das

variações de seus bens quando cada transação

era efetuada. As trocas de bens e serviços eram

seguidas de simples registros ou relatórios

sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na

Babilônia já se faziam com escritas, embora

rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os

negócios efetuados pelo governo de seu país no

ano 2000 a.C.

 

À medida que o homem começava a possuir

maior quantidade de valores, preocupava-lhe

saber quanto poderiam render e qual a forma

mais simples de aumentar as suas posses; tais

Page 4: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

4

informações não eram de fácil memorização

quando já em maior volume, requerendo

registros.

 

Foi o pensamento do "futuro" que levou o

homem aos primeiros registros a fim de que

pudesse conhecer as suas reais possibilidades

de uso, de consumo, de produção etc.

 

Com o surgimento das primeiras administrações

particulares aparecia a necessidade de controle,

que não poderia ser feito sem o devido registro,

a fim de que se pudesse prestar conta da coisa

administrada.

É importante lembrarmos que naquele tempo não

havia o crédito, ou seja, as compras, vendas e

trocas eram tudo à vista. Posteriormente,

empregavam-se ramos de árvore assinalados

como prova de dívida ou quitação. O

desenvolvimento do papiro (papel)3 e do cálamo

Page 5: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

5

(pena de escrever)4 no Egito antigo facilitou

extraordinariamente o registro de informações

sobre negócios.

À medida que as operações econômicas se

tornam complexas, o seu controle se refina. As

escritas governamentais da República Romana

(200 a.C.) já traziam receitas de caixa

classificadas em rendas e lucros, e as despesas

compreendidas nos itens salários, perdas e

diversões.

No período medieval, diversas inovações na

contabilidade foram introduzidas por governos

locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que

surge o termo Contabilitá.

Podemos resumir a evolução da ciência contábil

da seguinte forma:

CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período

que se inicia com as primeiras civilizações e vai

Page 6: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

6

até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber

Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.

CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL -

período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494,

quando apareceu o Tratactus de Computis et

Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas)

de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494,

enfatizando que à teoria contábil do débito e do

crédito corresponde à teoria dos números

positivos e negativos, obra que contribuiu para

inserir a contabilidade entre os ramos do

conhecimento humano.

CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO -

período que vai de 1494 até 1840, com o

aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta

alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da

autoria de Franscesco Villa, premiada pelo

governo da Áustria. Obra marcante na história da

Contabilidade.

Page 7: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

7

CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO -

período que se inicia em 1840 e continua até os

dias de hoje.

PERÍODO ANTIGO

A contabilidade empírica, praticada pelo homem

antigo, já tinha como objeto o Patrimônio,

representado pelos rebanhos e outros bens nos

seus aspectos quantitativos.

Os primeiros registros processaram-se de forma

rudimentar, na memória do homem. Como este é

um ser pensante, inteligente, logo encontrou

formas mais eficientes de processar os seus

registros, utilizando gravações e outros métodos

alternativos.

O inventário exercia um importante papel, pois a

contagem era o método adotado para o controle

dos bens, que eram classificados segundo sua

natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A

Page 8: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

8

palavra "Conta" designa o agrupamento de itens

da mesma espécie. 

As primeiras escritas contábeis datam do

término da Era da Pedra Polida, quando o

homem registrava os seus primeiros desenhos e

gravações.

Os primeiros controles eram estabelecidos pelos

templos, o que perdurou por vários séculos.

Os sumérios e babilônicos, assim como os

assírios, faziam os seus registros em peças de

argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as

pequenas tábuas de Uruk 5, que mediam

aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo

faces ligeiramente convexas.

Os registros combinavam o figurativo com o

numérico. Gravava-se a cara do animal cuja

existência se queria controlar e o numero

correspondente às cabeças existentes.

Page 9: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

9

Embora rudimentar, o registro, em sua forma,

assemelhava-se ao que hoje se processa. O

nome da conta, "Matrizes", por exemplo,

substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto

numérico se tornou mais qualificado, com o

acréscimo do valor monetário ao quantitativo.

Esta evolução permitiu que, paralelamente à

"Aplicação",   se pudesse demonstrar, também, a

sua "Origem".

Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão,

personagens bíblicos citado no livro Gênesis,

encontram-se, em escavações, importantes

documentos contábeis: tabela de escrita

cuneiforme, onde estão registradas contas

referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja,

Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos

antes de Cristo, o homem já considerava

fundamental apurar os seus custos. 6

Page 10: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

10

O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a

duplicação de documentos e "Selos de Sigilo".

Os registros se tornaram diários e,

posteriormente, foram sintetizados em papiros

ou tábuas, no final de determinados períodos.

Sofreu nova sintetização, agrupando-se vários

períodos, o que lembra o diário, o balancete

mensal e o balanço anual.

Já se estabelecia o confronto entre variações

positivas e negativas, aplicando-se,

empiricamente, o Princípio da Competência.

Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada

com a despesa.

Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos

historiadores da Contabilidade, e seus registros

remontam a 6.000 anos antes de Cristo.

A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real,

o que tornava os escriturários zelosos e sérios

em sua profissão. O inventário revestia-se de tal

Page 11: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

11

importância, que a contagem do boi, divindade

adorada pelos egípcios, marcava o inicio do

calendário adotado. Inscreviam-se bens móveis e

imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva,

controles administrativos e financeiros.

As "Partidas de Diário" assemelhavam-se ao

processo moderno: o registro iniciava-se com a

data e o nome da conta, seguindo-se

quantitativos unitários e totais, transporte, se

ocorresse, sempre em ordem cronológica de

entradas e saídas.  

Pode-se citar, entre outras contas: "Conta de

Pagamento de Escravos", "Conta de Vendas

Diárias", "Conta Sintética Mensal dos Tributos

Diversos", etc.

Tudo indica que foram os egípcios os primeiros

povos a utilizar o valor monetário em seus

registros. Usava como base, uma moeda,

cunhada em ouro e prata, denominada "Shat".

Page 12: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

12

Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do

Denominador Comum Monetário. 7

Os gregos, baseando-se em modelos egípcios,

2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam

Contas de Custos e Receitas, procedendo,

anualmente, a uma confrontação entre elas, para

apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o

modelo egípcio, estendendo a escrituração

contábil às várias atividades, como

administração pública, privada e bancária.

Na Bíblia

Há interessantes relatos bíblicos sobre controles

contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou

em Lucas capítulo 16, versos 1 a 7: o

administrador que fraudou seu senhor, alterando

os registros de valores a receber dos devedores.

Page 13: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

13

No tempo de José, no Egito, houve tal

acumulação de bens que perderam a conta do

que se tinha! (Gênesis 41.49).

Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo

patrimônio foi detalhadamente inventariado no

livro de Jó, capítulo 1, verso 3. Depois de perder

tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário

é apresentado em Jó, capítulo 42, verso 12.

Os bens e as rendas de Salomão também foram

inventariados em 1º Reis 4.41-43 e 10.14-17.

Em outra parábola de Jesus, há citação de um

construtor, que faz contas para verificar se o que

dispunha era suficiente para construir uma torre

(Lucas 14.28-30).

Ainda, se relata a história de um devedor, que foi

perdoado de sua dívida registrada (Mateus 18.42-

50).

Page 14: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

14

Tais relatos comprovam que, nos tempos

bíblicos, o controle de ativos era prática comum.

PERÍODO MEDIEVAL

Na Itália, em 1202, foi publicado o livro "Liber

Abaci" , de Leonardo Pisano.

Estudavam-se, na época, técnicas matemáticas,

pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o

homem mais evoluído em conhecimentos

comerciais e financeiros.

Se os sumérios e babilônios plantaram a

semente da Contabilidade e os egípcios a

regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo

e a colheita.

Foi um período importante na história do mundo,

especialmente na história da Contabilidade,

Page 15: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

15

denominado a "Era Técnica" , devido às grandes

invenções, como moinho de vento,

aperfeiçoamento da bússola, etc., que abriram

novos horizontes aos navegadores, como Marco

Pólo e outros.

A indústria artesanal proliferou com o

surgimento de novas técnicas no sistema de

mineração e metalurgia. O comércio exterior

incrementou-se por intermédio dos venezianos,

surgindo, como conseqüência das necessidades

da época, o livro caixa, que recebia registros de

recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se

utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o

crédito, oriundos das relações entre direitos e

obrigações, e referindo-se, inicialmente, a

pessoas.

O aperfeiçoamento e o crescimento da

Contabilidade foram a conseqüência natural das

necessidades geradas pelo advento do

Page 16: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

16

capitalismo, nos séculos XII e XIII. O processo de

produção na sociedade capitalista gerou a

acumulação de capital, alterando-se as relações

de trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao

trabalho assalariado, tornando os registros mais

complexos. No século X, apareceram as

primeiras corporações na Itália, transformando e

fortalecendo a sociedade burguesa.

No final do século XIII apareceu, pela primeira

vez a conta "Capital" , representando o valor dos

recursos injetados nas companhias pela família

proprietária.

O método das Partidas Dobradas teve sua

origem na Itália, embora não se possa precisar

em que região. O seu aparecimento implicou a

adoção de outros livros que tornassem mais

analítica a Contabilidade, surgindo, então, o

Livro da Contabilidade de Custos.

Page 17: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

17

No início do Século XIV, já se encontravam

registros explicitados de custos comerciais e

industriais, nas suas diversas fases: custo de

aquisição; custo de transporte e dos tributos;

juros sobre o capital, referente ao período

transcorrido entre a aquisição, o transporte e o

beneficiamento; mão-de-obra direta agregada;

armazenamento; tingimento, etc., o que

representava uma apropriação bastante analítica

para época. A escrita já se fazia no moldes de

hoje, considerando, em separado, gastos com

matérias-primas, mão-de-obra direta a ser

agregada e custos indiretos de fabricação. Os

custos eram contabilizados por fases

separadamente, até que fossem transferidos ao

exercício industrial.

PERÍODO MODERNO

Page 18: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

18

O período moderno foi a fase da pré-ciência.

Devem ser citados três eventos importantes que

ocorreram neste período:

Em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que

fez com que grandes sábios bizantinos

emigrassem, principalmente para Itália;

Em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o

Brasil, o que representava um enorme potencial

de riquezas para alguns países europeus;

Em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os

protestantes, perseguidos na Europa, emigram

para as Américas, onde se radicaram e iniciaram

nova vida.

A Contabilidade tornou-se uma necessidade para

se estabelecer o controle das inúmeras riquezas

que o Novo Mundo representava.

A introdução da técnica contábil nos negócios

privados foi uma contribuição de comerciantes

Page 19: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

19

italianos do séc. XIII. Os empréstimos a

empresas comerciais e os investimentos em

dinheiro determinaram o desenvolvimento de

escritas especiais que refletissem os interesses

dos credores e investidores e, ao mesmo tempo,

fossem úteis aos comerciantes, em suas

relações com os consumidores e os

empregados.

O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli,

contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu

na Toscana, no século XV, marca o início da fase

moderna da Contabilidade.

Frei Luca Pacioli

Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis"

(Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado

em 1494, enfatizando que à teoria contábil do

débito e do crédito corresponde à teoria dos

números positivos e negativos.

Page 20: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

20

Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre

outras profissões. Deixou muitas obras,

destacando-se a "Summa de Aritmética,

Geometria, Proportioni et Proporcionalitá",

impressa em Veneza, na qual está inserido o seu

tratado sobre Contabilidade e Escrituração.

Pacioli, apesar de ser considerado o pai da

Contabilidade, não foi o criador das Partidas

Dobradas. O método já era utilizado na Itália,

principalmente na Toscana, desde o Século XIV.

O tratado destacava, inicialmente, o necessário

ao bom comerciante. A seguir conceituava

inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros

mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a

autenticação deles; sobre registros de

operações: aquisições, permutas, sociedades,

etc.; sobre contas em geral: como abrir e como

encerrar; contas de armazenamento; lucros e

perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano";

Page 21: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

21

sobre correções de erros; sobre arquivamento de

contas e documentos, etc.

Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei

Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada:

"Per " , mediante o qual se reconhece o devedor;

"A " , pelo qual se reconhece o credor.

Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e

depois o credor, prática que se usa até hoje.

A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de

Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no

século XV, marca o início da fase moderna da

Contabilidade. A obra de Pacioli não só

sistematizou a Contabilidade, como também

abriu precedente que para novas obras

pudessem ser escritas sobre o assunto. É

compreensível que a formalização da

Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal,

neste período instaurou-se a mercantilização

Page 22: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

22

sendo as cidades italianas os principais

interpostos do comércio mundial.

Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à

prática da Contabilidade por um indivíduo

qualquer. O governo passou a somente

reconhecer como contadores, pessoas

devidamente qualificadas para o exercício da

profissão. A importância da matéria aumentou

com a intensificação do comércio internacional e

com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e

XIX, que consagraram numerosas falências e a

conseqüente necessidade de se proceder à

determinação das perdas e lucros entre credores

e devedores.

PERÍODO CIENTÍFICO

O Período Científico apresenta, nos seus

primórdios, dois grandes autores consagrados:

Francesco Villa, escritor milanês, contabilista

público, que, com sua obra "La Contabilità

Page 23: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

23

Applicatta alle administrazioni Private e

Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta,

escritor veneziano.

Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram

surgir três escolas do pensamento contábil: a

primeira, chefiada por Francisco Villa, foi a

Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana,

chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a

Escola Veneziana, por Fábio Bésta.

Embora o século XVII tivesse sido o berço da era

científica e Pascal já tivesse inventado a

calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se

confundia com a ciência da Administração, e o

patrimônio se definia como um direito, segundo

postulados jurídicos.

Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara

à universidade. A Contabilidade começou a ser

lecionada com a aula de comércio da corte, em

1809. 

Page 24: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

24

A obra de Francesco Villa foi escrita para

participar de um concurso sobre Contabilidade,

promovido pelo governo da Áustria, que

reconquistara a Lombarda, terra natal do autor.

Além do prêmio, Villa teve o cargo de Professor

Universitário. 

Francisco Villa extrapolou os conceitos

tradicionais de Contabilidade, segundo os quais

escrituração e guarda livros poderiam ser feitas

por qualquer pessoa inteligente. Para ele, a

Contabilidade implicava conhecer a natureza, os

detalhes, as normas, as leis e as práticas que

regem a matéria administradas, ou seja, o

patrimônio. Era o pensamento

patrimonialista. Foi o inicio da fase científica da

Contabilidade.

Fábio Bésta, seguidor de Francesco Villa,

superou o mestre em seus ensinamentos.

Demonstrou o elemento fundamental da conta, o

Page 25: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

25

valor, e chegou muito perto de definir patrimônio

como objeto da Contabilidade.

Foi Vicenzo Mazi, seguidor de Fábio Bésta, quem

pela primeira vez, em 1942, definiu patrimônio

como objeto da Contabilidade.  O enquadramento

da Contabilidade como elemento fundamental da

equação aziendalista, teve, sobretudo, o mérito

incontestável de chamar atenção para o fato de

que a Contabilidade é muito mais do que mero

registro; é um instrumento básico de gestão.

Entretanto a escola Européia teve peso

excessivo da teoria, sem demonstrações

práticas, sem pesquisas fundamentais: a

exploração teórica das contas e o uso exagerado

das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns

casos, a flexibilidade necessária, principalmente,

na Contabilidade Gerencial, preocupando-se

demais em demonstrar que a Contabilidade era

Page 26: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

26

uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa

séria de campo e de grupo.

A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se  a

fase de predominância norte-americana dentro

da Contabilidade.

Escola Norte-Americana

Enquanto declinavam as escolas européias,

floresciam as escolas norte-americanas com

suas teorias e práticas contábeis, favorecidas

não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura

econômica e política, mas também pela pesquisa

e trabalho sério dos órgãos associativos. O

surgimento do American Institut of Certield

Public Accountants foi de extrema importância

no desenvolvimento da Contabilidade e dos

princípios contábeis; várias associações

empreenderam muitos esforços e grandes somas

em pesquisas nos Estados Unidos. Havia uma

total integração entre acadêmicos e os já

Page 27: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

27

profissionais da Contabilidade, o que não

ocorreu com as escolas européias, onde as

universidades foram decrescendo em nível, em

importância.

A criação de grandes empresas, como as

multinacionais ou transnacionais, por exemplo,

que requerem grandes capitais, de muitos

acionistas, foi a causa primeira do

estabelecimento das teorias e práticas contábeis,

que permitissem interpretações das

informações, por qualquer acionista ou outro

interessado, em qualquer parte do mundo.

Nos inícios do século atual, com o surgimento

das gigantescas corporações,  aliado ao

formidável desenvolvimento do mercado de

capitais e ao extraordinário ritmo de

desenvolvimento que os Estados Unidos da

América experimentou, e ainda experimenta,

constitui um campo fértil para o avanço das

Page 28: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

28

teorias e práticas contábeis. Não é por acaso que

atualmente o mundo possui inúmeras obras

contábeis de origem norte-americanas que tem

reflexos diretos nos países de economia.

No Brasil

No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa

incrementou a atividade colonial, exigindo –

devido ao aumento dos gastos públicos e

também da renda nos Estados – um melhor

aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário

Régio ou o Tesouro Nacional e Público,

juntamente com o Banco do Brasil (1808). As

Tesourarias de Fazenda nas províncias eram

compostas de um inspetor, um contador e um

procurador fiscal, responsáveis por toda a

arrecadação, distribuição e administração

financeira e fiscal.

Hoje, as funções do contabilista não se

restringem ao âmbito meramente fiscal,

Page 29: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

29

tornando-se, num mercado de economia

complexa, vital para empresas, informações

mais precisas possíveis para tomada de

decisões e para atrair investidores. O

profissional vem ganhando destaque no mercado

em Auditoria, Controladoria e Atuarial.

São áreas de analise contábil e operacional da

empresa, e, para atuários, um profissional raro,

há a especialização em estimativas e análises; o

mercado para este cresce em virtude de planos

de previdência privada.

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

CONCEITO DE CONTABILIDADE

“É a ciência que estuda, controla e interpreta os

fatos ocorridos no patrimônio das entidades,

Page 30: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

30

mediante o registro, a demonstração expositiva e

a revelação desses fatos, com o fim de oferecer

informações sobre a composição do patrimônio,

suas variações e o resultado econômico

decorrente da gestão da riqueza patrimonial”

(Hilário Franco);

“A Contabilidade é, objetivamente, um sistema

de informação e avaliação destinado a prover

seus usuários de demonstrações e análises de

natureza econômica, financeira, física e de

produtividade, com relação à entidade objeto de

contabilização” (Ibracon).

Contabilidade é a ciência que estuda, controla e

registra os fatos ocorridos no patrimônio das

entidades.

Existem vários conceitos definindo o que é

contabilidade, por vários autores ao longo dos

Page 31: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

31

tempos, porém todos convergem num único

raciocínio de que a contabilidade é o controle do

patrimônio através de suas informações.

OBJETO DA CONTABILIDADE

O objeto da contabilidade é o patrimônio das

entidades.

OBJETIVO DA CONTABILIDADE

Dentro do conceito contábil, o objetivo da

contabilidade é o estudo, controle e registro dos

fatos ocorridos no patrimônio das entidades.

FINALIDADE DA CONTABILIDADE

Page 32: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

32

A finalidade da contabilidade é a de fornecer

informações econômico-financeiras, e, num

tópico mais moderno (sócio-ambientais), à cerca

das entidades aos seus usuários.

USUÁRIOS DA CONTABILIDADE

Iudícibus, Martins e Gelbcke (2000, p. 43), dão o

seguinte conceito aos usuários da contabilidade

como “toda pessoa física ou jurídica que tenha

interesse na avaliação da situação e do

progresso de determinada entidade, seja tal

entidade empresa, ente de finalidades não

lucrativas, ou mesmo patrimônio familiar”.

Dentro deste aspecto, podemos afirmar que os

usuários da contabilidade é toda pessoa que

constitui personalidade física ou jurídica, de

forma interna ou externa, com ou sem finalidade

lucrativa, cujo interesse é apropriar-se das

Page 33: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

33

informações inerentes as entidades, a fim de

avaliá-las.

Entidade – indivíduo distinto, ser, pessoas

físicas ou jurídicas que podem ter alguma

relação comercial;

Pessoa Física – pessoa natural, todo o indivíduo,

o homem ou a mulher, desde a sua concepção ao

mundo até a sua morte;

Pessoa Jurídica - entidade abstrata com

existência e responsabilidade jurídicas com ou

sem finalidade lucrativa representada por pessoa

ou pessoas naturais, ou até por pessoa ou

pessoas da mesma personalidade jurídica;

Usuários Internos – são os usuários que

trabalham diretamente com as informações

contábeis ou tem acesso a essas informações

dentro do ambiente da entidade;

Usuários Externos – são todos os usuários que

não tem acesso às informações de forma direta,

mas que por algum motivo estão interessados na

Page 34: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

34

situação social, econômica ou financeira da

entidade.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA

CONTABILIDADE

Os princípios Fundamentais de Contabilidade

representam a essência das doutrinas e teorias

relativas à ciência da Contabilidade, consoante o

entendimento predominante nos universos

científicos e profissionais de nosso País.

Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido

mais amplo de ciência social, cujo objeto é o

Patrimônio das Entidades.

Page 35: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

35

De acordo com o art. 3º da Resolução CFC nº

750/93 de 29 de dezembro de 1993, são

Princípios Fundamentais de Contabilidade:

I - PRINCÍPIO DA ENTIDADE

O princípio da ENTIDADE reconhece o

Patrimônio como objeto da Contabilidade e

afirma a autonomia patrimonial, a necessidade

de diferenciação de um Patrimônio particular no

universo dos patrimônios existentes,

independentemente de pertencer a uma pessoa,

um conjunto de pessoas, uma sociedade ou uma

instituição de qualquer natureza ou finalidade,

com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência,

nesta acepção, o patrimônio não se confunde

com aqueles dos sócios ou proprietários, no

caso de sociedade ou instituição. (Art. 4º

Resolução CFC nº 750/93).

II - PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Page 36: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

36

A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem

como sua vida definida ou provável, devem ser

consideradas quando da classificação e

avaliação das mutações patrimoniais,

quantitativas e qualitativas. (Art. 5º Resolução

CFC nº 750/93)

Isto quer dizer que a sociedade quando fundada,

considera-se que irá funcionar por tempo

indeterminado, salvo quando em casos especiais

expressos em documentos.

III - PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

O princípio da OPORTUNIDADE refere-se,

simultaneamente, à tempestividade e à

integridade do registro do patrimônio e das suas

mutações, determinando que este seja feito de

imediato e com a extensão correta,

independentemente das causas que as originam.

(Art. 6º Resolução CFC nº 750/93).

Page 37: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

37

IV - PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR

ORIGINAL

Os componentes do patrimônio devem ser

registrados pelos valores originais das

transações com o mundo exterior, expressos a

valor presente na moeda do País, que serão

mantidos na avaliação das variações

patrimoniais posteriores, inclusive quando

configurarem agregações ou decomposições no

interior da ENTIDADE. (Art. 7º Resolução CFC nº

750/93).

V - PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da

moeda nacional devem ser reconhecidos nos

registros contábeis através do ajustamento da

expressão formal dos valores dos componentes

patrimoniais. (Art. 8º Resolução CFC nº 750/93),

utilizado para balanços realizados até 31.12.1995.

Page 38: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

38

VI - PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

As receitas e despesas devem ser incluídas na

apuração do resultado do período em que

ocorrerem, sempre simultaneamente quando se

correlacionam, independente de recebimento ou

pagamento. (Art. 9º Resolução CFC nº 750/93).

VII - PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

O princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção

do menor valor para os componentes do ATIVO e

do maior para os do PASSIVO, sempre que se

apresentarem alternativas igualmente válidas

para a quantificação das mutações patrimoniais

que alterem o patrimônio líquido. (Art. 10º

Resolução CFC nº 750/93).

Page 39: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

39

CONVENÇÕES CONTÁBEIS

1) CONSISTÊNCIA OU DA UNIFORMIDADE

Uma vez adotado determinado critério, ele não

deverá ser modificado com freqüência, para não

prejudicar a comparação dos relatórios

contábeis.

2) CONSERVADORISMO OU PRUDÊNCIA

Sempre que o contador se defrontar com

alternativas igualmente válidas para avaliar um

elemento do ATIVO ou do PASSIVO, por motivos

Page 40: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

40

de precaução, deverá optar pelo mais baixo para

o ATIVO e pelo mais elevado para o PASSIVO.

Ex: “Custo de Mercado”, o mais baixo.

3) MATERIALIDADE OU RELEVÂNCIA

A fim de evitar desperdício de tempo e de

dinheiro, deve-se registrar na Contabilidade

apenas os eventos dignos de atenção e na

ocasião oportuna. A aplicação deste princípio

reservará o contador sempre um alto grau de

julgamento.

Ex: Aquisição de material de escritório. Registrar

como Ativo ou como Despesa.

4) OBJETIVIDADE

Entre um critério subjetivo de valor, mesmo

ponderável, e outro objetivo, o Contador deverá

pela hipótese objetiva.

Ex.: Documento X Laudo.

Page 41: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

41

5) PERIODICIDADE

Os exercícios contábeis deverão ser de igual

duração, permitindo correta avaliação da eficácia

da gestão.

PATRIMÔNIO

É um conjunto de bens, direitos e obrigações

vinculados a uma pessoa ou a uma entidade.

É representado pelo balanço patrimonial que

compõe as contas do ativo, passivo e patrimônio

líquido de uma entidade, conforme

demonstração:

Representação Gráfica do Patrimônio

Ativo Passivo e Patrimônio Líquido

Lado Esquerdo

Lado Direito

Page 42: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

42

ATIVO

O ativo está representado do lado esquerdo do

balanço e compreende os bens e direitos de uma

entidade, e este, corresponde a aplicações de

recursos.

BENS

São coisas que satisfaçam as necessidades

humanas e possam lhes atribuir um valor. Podem

ser classificado em bens CORPÓREOS (que tem

forma, que se pode tocar) exemplo: veículos,

imóveis, máquinas, dinheiro, móveis e utensílios,

etc; e bens INCORPÓREOS (que não tem forma,

Page 43: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

43

é abstrato) exemplo: marcas e patentes, fundos

de comercio, direitos autorais, etc.

DIREITOS

São valores que uma entidade tem a receber de

terceiros. Exemplo: duplicatas a receber,

promissórias a receber, etc.

PASSIVO

O passivo está representado do lado direito do

balanço e compreende a soma das obrigações e

também compõe o patrimônio Líquido de uma

entidade, e estes, corresponde às origens de

recursos.

OBRIGAÇÕES

Page 44: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

44

São valores que a entidade deve a terceiros, tais

como duplicatas a pagar, promissórias a pagar,

salários a pagar, fornecedores a pagar, etc.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Soma da representação dos bens, direitos menos

as obrigações, identificando o resultado líquido

do patrimônio de uma entidade, composto pelo

capital social, reservas e pelos prejuízos

acumulados.

Page 45: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

45

Comercial Vagalume Ltda.Representação do Patrimônio através do Balanço

Patrimonial em XX.XX.XXXXEm R$ mil

ATIVO PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Caixa 10.000 PASSIVOBancos 800 Títulos a Pagar 3.500Títulos a Receber

3.000 Fornecedores 1.800 5.300

Page 46: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

46

Estoque de Materiais

3.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Terrenos 1.700 Capital 13.000

Veículos 500 Reserva de Lucros

700 13.700

Total 19.000 Total 19.000

RECEITAS

Receita é a entrada de elementos para o Ativo,

sob a forma de dinheiro ou direitos a receber,

originários, normalmente, da venda de

mercadorias, de produtos ou da prestação de

serviços, dependendo das atividades

operacionais da empresa.

Uma receita pode também ter origem em

juros bancários ou de títulos denominados de

receita financeira e até de ganhos eventuais.

A obtenção de uma receita provoca um

aumento no Patrimônio Líquido.

Page 47: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

47

DESPESAS

Despesa é o consumo de bens ou serviços, que

direta ou indiretamente, objetiva a produção de

uma receita.

Diminuindo o Ativo ou aumentando o

Passivo, uma Despesa é realizada com a

finalidade de se obter uma Receita cujo valor, se

espera, seja superior à diminuição que provoca

no Patrimônio Líquido.

BALANÇO PATRIMONIAL

É a demonstração que tem por objetivo

expressar os elementos financeiros e

patrimoniais de uma entidade, através da

apresentação ordenada de suas aplicações de

Page 48: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

48

recursos (Ativo) e das origens de suas

aplicações (Passivo).

No Balanço Patrimonial, os elementos do

patrimônio serão agrupados de modo a facilitar o

conhecimento e a análise da situação financeira

das entidades, e o seu Ativo e Passivo, são

classificados de acordo com o grau de liquidez,

ou seja, as contas que tenham a maior

rotatividade (giro ou fluxo) na atividade

operacional de uma entidade é que são as

primeiras a serem classificadas.

O Balanço Patrimonial, em conformidade com a

Lei 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/2007 e

atualmente pela conversão da MP 449/2008 em

Lei, 11.941/2009, segue a seguinte classificação

(as disposições das novas regras editadas a

partir das Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 se

estendem as sociedades de grande porte em

observação à elaboração e divulgação de

Page 49: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

49

demonstrações financeiras, ficando facultativas

para as demais entidades):

Modelo de Balanço Patrimonial

Page 50: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

50

ATIVO PASSIVOCIRCULANTE DISPONÍVEL Caixa Bancos Conta Movimento Bancos Cta. Aplicações de Liquidez Imediata ATIVO REALIZÁVEL A CURTO PRAZO Duplicatas a Receber (-) Duplicatas Descontadas (-) Provisão p/ Crédito de Liquid. Duvidosa Bancos c/ aplicações Adiantamentos Tributos a Recuperar ESTOQUES DESPESAS ANTECIPADAS Prêmios de Seguros a Vencer Encargos Financeiros a VencerNÃO-CIRCULANTE

CIRCULANTE Fornecedores Obrigações Trabalhistas Obrigações Fiscais e Sociais a Receber Adiantamento de Clientes Empréstimos e Financiamentos Arrendamento Mercantil a Pagar Aluguéis a Pagar Lucros e Dividendos a Pagar Debêntures Provisões Trabalhistas

Page 51: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

51

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Clientes (-) Prov. p/ Crédito de Liquidação Duvidosa Títulos a Receber Créditos de Sócios e Diretores Créditos de Coligadas e Controladas Adiantamentos a Terceiros Particip. Societárias Não-Permanentes

PASSIVO NÃO-CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Títulos a Pagar Debêntures Provisões para Riscos Fiscais RECEITAS DIFERIDAS Receitas Antecipadas (-) Custos e Despesas Antecipadas

INVESTIMENTOS Participações Societárias Obras de Arte Imóvel Não de Uso (-) Depreciações Acumuladas (-) Provisões para Perdas IMOBILIZADO Terrenos Construções Instalações Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos Ferramentas

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital SocialCapital Social(-) Capital a Integralizar

Reservas de Capital Reserva de Ágio Doações e Subvenções p/ Investimentos

Ajustes de Avaliação Patrimonial Avaliação do Ativo e Passivo

Page 52: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

52

Benfeitorias em Imóveis de Terceiros Construções em Andamento (-) Amortizações Acumuladas (-) Depreciações Acumuladas INTANGÍVEL “Gastos Pré-Operacionais” Gastos de Implantação de Sistemas Gastos de Desenvolvimento de Produtos Marcas e Patentes Fundo de Comércio (-) Amortizações Acumuladas

Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Reservas de Lucros

(-) Ações em Tesouraria

Prejuízos Acumulados

Grupos e Subgrupos das Contas do Ativo

Circulante

Page 53: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

53

São classificados os bens e direitos que são

realizados até a data de encerramento do

exercício social seguinte ao balanço, ou seja,

dentro de um ciclo de 360 dias.

Disponível

Devem ser registrados no disponível os itens que

tenham a maior liquidez imediata, itens que no

momento em que a empresa necessitar usar,

venha existir a disponibilidade instantânea do

valor, exemplo: Caixa, Banco Conta Movimento,

Aplicações de Liquidez Imediata (aplicações em

no máximo 60 dias para alguns tipos de

negócio).

Realizável a Curto Prazo

Onde são registrados os valores representados

por bens e direitos a receber, sendo subdivido

Page 54: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

54

em Contas a Receber, Aplicações de Curto Prazo

e estoques. Exemplo: Impostos a recuperar,

Contribuições a Recuperar, Aplicações em CDB,

CDI, Rendas Variáveis, Duplicatas a Receber,

Estoques de mercadorias para revenda, etc.

Despesas de Exercício Seguinte

Classificam-se nesse subgrupo, os gastos

aplicados na geração da despesa que tenham

sua realização no curso do exercício

subseqüente à data do encerramento do balanço

patrimonial. Exemplo: Alugueis Antecipados,

Assinaturas e Periódicos, Prêmios de seguros,

etc.

Page 55: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

55

Ativo Não-Circulante

Estão compreendidos neste grupo, os bens e

direitos realizáveis após o termino do exercício

social seguinte ou cuja natureza não se destinam

a atividade operacional da entidade.

Ativo Realizável a Longo Prazo

Classificam-se todos os direitos realizáveis após

o término do exercício social seguinte, ou seja,

após o fechamento do balanço do ano

subseqüente, sendo compreendidos superiores a

um ciclo de 360 dias. Exemplo: Impostos a

recuperar, Contribuições a Recuperar,

Aplicações em CDB, Rendas Variáveis,

Duplicatas a Receber, Estoques de mercadorias

para revenda, etc.

Investimentos

Page 56: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

56

Classificam-se neste subgrupo as participações

permanentes em outras empresas e os direitos

de qualquer natureza não classificáveis no ativo

circulante e que não se destinem à manutenção

da atividade da entidade. Exemplo:

Investimentos em Controladas ou Coligadas,

Obras de Arte, etc.

Imobilizado

São classificados os bens corpóreos destinados

a manutenção das atividades operacionais da

entidade, inclusive os decorrentes de operações

que transfiram à entidade os benefícios, riscos

ou controle desses bens. Exemplo: Veículos,

Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos,

Construções em imóveis de terceiros, Consórcio,

Residual Leasing, etc.

Page 57: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

57

Intangível

São classificáveis os bens incorpóreos

destinados a manutenção da entidade, ou

exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo

de comércio adquirido. Exemplo: Fundo de

Comércio, Custo com Website, Desenvolvimento

de Projetos, etc. (Redação dada pela Lei

11.941/2009).

Grupos e Subgrupos das Contas do Passivo

Circulante

São classificadas as obrigações (recursos de

terceiros) a vencer até a data de encerramento do

Page 58: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

58

exercício social seguinte ao balanço, ou seja,

dentro de um ciclo de 360 dias. Exemplo:

Fornecedores a Pagar, Salários a Pagar, Energia

Elétrica a Pagar, Tributos a Pagar, Empréstimos

e Financiamentos a Pagar, Dividendos a Pagar,

etc.

Passivo Não-Circulante

Classificam-se todas as obrigações (recursos de

terceiros) a vencer após o término do exercício

social seguinte, ou seja, após o fechamento do

balanço do ano subseqüente, sendo

compreendidos superiores a um ciclo de 360

dias. Está compreendido neste grupo, o antigo

grupo denominado de Resultado de Exercícios

Futuros, sendo realocado a partir de 01.01.2009

no Passivo Não-Circulante com a denominação

de Receitas Antecipadas. (MP 449/2008,

convertida na Lei 11.941/2009). Exemplo:

Page 59: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

59

Fornecedores a Pagar, Salários a Pagar, Energia

Elétrica a Pagar, Tributos a Pagar, Empréstimos

e Financiamentos a Pagar, Dividendos a Pagar,

Receitas Antecipadas, etc.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido representa os recursos

próprios da entidade, e seu valor é a diferença

entre o valor do Ativo e o valor do Passivo (Ativo

- Passivo). Desta forma, o valor do patrimônio

líquido pode ser positivo, negativo ou nulo.

Representação Gráfica dos Estados Patrimoniais

Como já foi visto o Patrimônio Líquido (PL) é a

diferença algébrica entre o Ativo (A) e o Passivo

(P).

Page 60: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

60

Não tem sentido se falar em Ativo ou Passivo

negativo. Assim, os elementos patrimoniais

poderão assumir os seguintes valores:

Com base na equação do balanço (A – P =

PL) pode, então, concluir que, em dado

momento, o patrimônio assume um dos cinco

estados:

1º) Quando A > P teremos PL > 0

Revela a existência de riqueza

própria.

2º) Quando A > P e P = 0, teremos PL > 0

A

$100

P

$80

PL

$20

A ≥ 0 P ≥ 0 PL > ou ≤ 0

Page 61: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

61

Revela inexistência de dívidas

(Passivo); logo, propriedade plena

de Ativo.

3º) Quando A = P, teremos PL = 0

Revela inexistência de riqueza

própria. O Ativo se iguala ao Passivo.

4º) Quando P > A, teremos PL < 0.

A + PL

= P

A

$100

PL

$100

A

$100

P

$100

Page 62: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

62

Revela má situação, existência de

“Passivo a Descoberto”.

Denominação tecnicamente mais

correta que “PL negativo”

5º Quando P > A e A = 0, teremos PL < 0·.

Revela inexistência de Ativo,

inexistência de bens e/ou direitos.

Apenas dívidas (obrigações).

As situações mais comumente encontradas nas

empresas em atividade são as de nº 1 e 4. As

demais poderão ser verificadas em situações

especiais ou apenas momentaneamente.

A

$80 P

$100PL

$(20)

PL

($20)

P

$20

Page 63: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

63

Capital

Representa o montante subscrito no

Requerimento de Empresário, Contrato Social ou

Estatuto Social de uma Entidade, devendo ser

Page 64: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

64

deduzido da parcela ainda não integralizada.

Exemplo:

CAIXA (dinheiro) 700.000 A

TOTAL ATIVO 700.000

CAPITAL 800.000 PL(-) CAPITAL A INT. (100.000)TOTAL PASSIVO 700.000

Reservas

São parcelas do Patrimônio Líquido que

excedem o valor do Capital Social Integralizado,

e subdividem-se em Reservas de Capital

(correções monetárias do capital, etc.), Ajustes

de Avaliação Patrimonial (contrapartidas das

variações de valores atribuídos a elementos do

Ativo e do Passivo em decorrência de sua

avaliação a preço justo) e Reservas de Lucros

(são constituídas pela apropriação de lucros de

uma entidade e partir do encerramento do

Page 65: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

65

exercício de 2008, também absorverá os Lucros

do Exercício, sendo extinta a conta de Lucros

Acumulados – Instrução CVM nº 469/08).

Ações em Tesouraria

Está conta deverá ser destacada, no balanço

como redutora da conta do Patrimônio Líquido

que registrar a origem dos recursos aplicados na

sua aquisição.

Prejuízos Acumulados

A entidade ao apurar o prejuízo do exercício,

deverá deduzir na ocasião do fechamento do

balanço das reservas de lucros e reserva legal,

caso haja saldo nessas contas, até ser zerada.

Caso ainda apresente saldo, o mesmo deverá

permanecer na conta até a obtenção tais

reservas em exercícios subsequentes.

Page 66: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

66

D.R.E. – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO

EXERCÍCIO

O objetivo da demonstração do Resultado do

Exercício – D.R.E., é evidenciar de forma clara e

objetiva, o resultado líquido do exercício e os

elementos que foram destinados a apuração de

tal resultado.

A sua demonstração se dá no formato vertical,

iniciando-se com a receita bruta, onde se deduz

as devoluções, abatimentos e impostos sobre

vendas e serviços, originando a Receita Líquida.

Deduz-se posteriormente, o valor do custo dos

produtos, mercadorias ou serviços vendidos,

onde se chega a apuração do Lucro Bruto. Esse

lucro, nada mais é do que o resultado

Page 67: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

67

operacional direto no envolvimento entre os

esforços (vendas) produzidos por uma entidade

menos os seus custos e demais incidências

dedutíveis visados diretamente nesses esforços,

dando a margem de lucratividade sobre os

mesmos. É a partir desta margem que as

empresas trabalham e desenvolvem os seus

estudos gerenciais. Após se achar o Lucro Bruto,

são deduzidas as demais despesas e receitas

operacionais, originando o lucro ou prejuízo

operacional. Soma-se a esse resultado, o

resultado obtido entre as receitas e despesas

não operacionais, chegando a base de cálculo da

Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido –

CSLL e Imposto sobre a Renda – IRPJ (ambos

incidentes sobre o lucro apurado até o

momento), após deverá se diminuídas as

participações de empregados, administradores,

etc., e demais contribuições que venham a afetar

o resultado do exercício, obtendo então no final

Page 68: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

68

de todo o processo de distribuição das contas de

resultado, o Lucro ou Prejuízo do Exercício.

Demonstraremos a seguir, como se apresenta de

forma gráfica a D.R.E., em acordo ao exposto na

Lei 6.404/76 Art. 179 e suas alterações

posteriores:

Modelo da Demonstração do Resultado do Exercício Lei 6.404/76 Art. 179.

Receita Bruta de Vendas e ServiçosReceitas de ComercializaçãoReceitas de Venda de Serviços

(-) Deduções da Receita Bruta

Page 69: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

69

Vendas CanceladasAbatimentos e DescontosImpostos sobre Vendas

= Receita Líquida(-) Custo das Vendas

Custo dos Produtos VendidosCusto das Mercadorias VendidasCusto dos Serviços Prestados

= Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais

Despesas AdministrativasDespesas Com Vendas(+/-) Resultado Financeiro (antigas contas

Receitas ou Desp. Financ.) (+/-) Outras Receitas ou Despesas Operacionais

= Lucro ou Prejuízo Operacional(+) Outras receitas (antiga conta de receitas

Não-Operacionais) (-) Outras Despesas (antiga conta de despesas não-operacionais)

= Resultado antes das Provisões Tributárias (calculadas com base no Lucro Real)

(-) Provisão para Contribuição Social(-) Provisão para Imposto de Renda(-) Participações e Contribuições= Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício

Lucro por ação

Page 70: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

70

A Demonstração do Resultado do Exercício destina-se a evidenciar a formação do resultado do exercício, mediante confronto das receitas, custos e despesas incorridos no exercício.

Na Demonstração do Resultado do Exercício não transitam despesas e receitas de exercícios anteriores. Esses valores se integram ao patrimônio da empresa por meio da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Receitas Operacionais

As receitas operacionais são as ocorridas da

atividade-fim de uma entidade, constante de sues

atos constitutivos. O IBRACON – Instituto

Page 71: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

71

Brasileiro de Contabilidade, em um

pronunciamento afirmou que as receitas

correspondem a acréscimo nos ativos ou

decréscimos nos passivos, mas, desde que tais

procedimentos impliquem alterações no

patrimônio líquido da entidade.

Devoluções de vendas

Ocorre tal procedimento, após a entidade ter

efetivado de fato uma saída de bens, sendo

efetuada posteriormente uma devolução.

Descontos e Abatimentos Incondicionais

São parcelas redutoras do preço de venda,

quando constarem da Nota Fiscal de Venda, que

não dependam, para sua concessão, de evento

posterior à emissão desses documentos.

Page 72: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

72

Impostos Sobre Vendas

Só serão lançados neste grupo, os tributos que

estiverem relacionados diretamente com a venda

de bens ou serviços.

Custo dos Produtos, Mercadorias ou Serviços

Vendidos (C.P.V., C.M.V. ou C.S.V.)

Custo é o preço pelo qual houve um desembolso

ou gasto, para a obtenção do preço final de um

bem, direito ou serviço.

Segundo Iudícibus, “a apuração do custo dos

produtos vendidos está diretamente relacionada

aos estoques da empresa, pois representa a

baixa efetuada nas contas dos estoques por

vendas realizadas no período”.

No caso das empresas industriais, “as entradas

representam toda produção completada no

período e para tais empresas é necessário um

Page 73: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

73

sistema de contabilidade de custos cuja

complexidade vai depender da estrutura do

sistema de produção, das necessidades internas

para fins gerenciais, etc.”.

No caso do C.S.V., “São apropriados como

custos aqueles que se relacionam diretamente e

são indispensáveis para a obtenção da receita

oriunda dos serviços prestados.”

Despesas Administrativas

Despesas necessárias à manutenção e

desenvolvimento das atividades administrativas

de uma entidade.

Despesas com Vendas de Bens e Serviços

Todas as despesas incorridas necessárias para

se poder vender e distribuir um bem ou serviço

Page 74: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

74

vendido de uma entidade: marketing, vendas e

distribuição.

Resultado Financeiro

É o resultado dos valores exercidos sobre as

receitas obtidas ou despesas incorridas em

relação à utilização dos recursos de terceiros ou

em função de terceiros se utilizarem dos

recursos da empresa. Exemplo: Juros pagos a

Fornecedores – despesas financeiras,

rendimentos de aplicações financeiras – receitas

financeiras.

Page 75: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

75

Outras Receitas ou Despesas Operacionais

Despesas que não se enquadram como

dispêndio ou receitas que não se enquadram

como ingressos de valores para administrar a

organização, financiar a atividade ou vender e

distribuir o bem ou serviço vendido. Exemplo:

Reversão de Provisões, Receitas Eventuais,

Resultados positivos ou Negativos de

Equivalência Patrimonial, Provisões para

Devedores Duvidosos, Demais Despesas

Operacionais, etc.

Outras Receitas

Page 76: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

76

Receitas auferidas que não estão relacionadas

com a atividade principal da empresa, porém

fazem parte da composição do resultado de uma

entidade. Exemplo: todo resultado positivo

obtido na venda de um investimento ou

imobilizado.

Outras Despesas

Despesas Incorridas que não estão relacionadas

com a atividade principal da empresa, porém

fazem parte da composição do resultado de uma

entidade. Exemplo: todo resultado negativo

obtido na venda de um investimento ou

imobilizado e demais perdas.

Provisão para a Contribuição Social Sobre o

Lucro Líquido – CSLL

Page 77: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

77

CSLL: 9% sobre a base de cálculo do Lucro Real

Fiscal, apurado no período mediante ajustes em

planilhas próprias, antes de efetuadas as

deduções. (somente aplicável esta metodologia

se a empresa for optante pelo Lucro Real -

Decreto 3.000/99).

Provisão Para o Imposto Sobre a Renda da

Pessoa Jurídica – IRPJ

IRPJ:15% sobre a base de cálculo do Lucro Real

Fiscal, apurado no período sendo efetuado o

levantamento em LALUR (Livro de Apuração do

Page 78: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

78

Lucro Real), limitada a até R$ 20mil/mês,

R$60mil/trimestre, ou R$320mil/ano. Sobre a

parcela que exceder a essa base limite, deverá

ser aplicado 33%. (somente aplicável esta

metodologia se a empresa for optante pelo Lucro

Real - Decreto 3.000/99).

Participações e Contribuições

Participações dos empregados, administradores

ou debenturistas no lucro da empresa. Também

as contribuições para instituições ou fundos de

previdência e assistência a empregados.

Lucro ou Prejuízo do Exercício

Resultado obtido através das somas ou

subtrações das contas que envolvem a

demonstração do resultado do exercício,

Page 79: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

79

espelhando acréscimo ou decréscimo em virtude

do Patrimônio Líquido.

Lucro por Ação

Representa o valor do lucro líquido no exercício

dividido pela quantidade de ações.

Algumas empresas calculam com base na

quantidade de ações no final do exercício,

porém, o ideal é fazer o cálculo com base na

média das ações em circulação durante o

exercício social que dará um resultado mais

ponderado.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

OBRIGATÓRIAS

DEMONSTRAÇÕES DOS LUCROS OU

PREJUÍZOS ACUMULADOS – DLPA

Page 80: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

80

A DLPA deverá ser elaborada por todas as

empresas sujeitas a escrituração contábil, e

demonstra as variações ocorridas dentro deste

grupo de contas, explicando as destinações do

resultado do exercício de um determinado ano

corrente.

Vejamos um modelo de DLPA:

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO – DMPL

Page 81: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

81

A DMPL é obrigatória apenas para as sociedades

anônimas de capital aberto, conforme exige a

CVM nº 59/86. As demais empresas poderão

substituir a DLPA pela DMPL, pois a mesma já

contempla as devidas análises.

A DMPL demonstra os ajustes ocorridos dentro

do patrimônio Líquido de uma entidade,

demonstrando as mutações dentro de um

exercício corrente.

Vejamos um modelo de DMPL:

Page 82: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

82

BALANÇO PATRIMONIAL

Conforme já demonstramos modelo e comentário

anteriormente, é o resumo da situação do

patrimônio da entidade num determinado

exercício.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO

EXERCÍCIO – D.R.E.

Já relatado anteriormente, é através desta

demonstração que a empresa apura os lucros ou

prejuízo do exercício.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA –

(DFC)

A partir de 01/01/2008, com o advento da Lei

11.638/2007, a DFC passou a ser obrigatória

Page 83: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

83

pelas companhias em substituição a DOAR

(Declaração de Origens e Aplicações de

Recursos), servindo de uma peça contábil

fundamental para a avaliação da saúde financeira

da entidade, com vistas a analisar capacidade de

gerar caixa para fazer frente aos compromissos

assumidos com terceiros, e propiciar aos seus

proprietários o retorno do investimento. A DFC,

não é obrigatória para companhias fechadas com

patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00 na

data do balanço.

Essa demonstração deverá refletir no mínimo as

alterações incorridas, durante o exercício, nos

saldos e equivalentes de caixa, segregando as

devidas alterações em no mínimo 3 (três) fluxos,

que são: fluxo das operações, fluxo dos

financiamentos e o fluxo dos investimentos.

Existem 2 (dois) métodos diferentes de apuração

da DFC, o método direto e o método indireto.

Page 84: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

84

1 – Método Direto – apresenta as entradas e

saídas de caixa das atividades das atividades

operacionais por seus valores brutos, seguindo

uma ordem direta. Parte-se dos componentes da

D.R.E., ajustadas pelas variações nas contas

circulantes do balanço, vinculadas às operações

da entidade.2 – Método Indireto – apresenta o fluxo de caixa líquido, oriundo da movimentação líquida das

contas que influenciam as atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos. As

atividades de investimentos e financiamentos devem ser ajustadas pelas movimentações dos

itens que não geram caixa, tais como: depreciação, amortização, exaustão, baixas de itens do

ativo permanente dentre outras.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO

DIRETO

Fluxo Atividades OperacionaisRecebimento de Clientes

R$ 19.400,00

Pgto. a fornecedores e empregados

R$ (11.450,00)

Caixa gerado pelas R$

Page 85: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

85

operações 7.950,00 Seguros antecipados

R$ (200,00)

Pró-labore R$ (500,00)

Multas fiscais R$ (3.000,00)

Impostos R$ (3.000,00)

Outras despesas R$ (2.550,00)

Caixa Líquido Prov. Ativ. Operacionais

R$ (1.300,00)

Fluxo das Atividades de Investimento

Aquisição de ações R$ (200,00)

Aquisição de imobilizado

R$ (500,00)

Recebimento de títulos

R$ 1.000,00

Caixa Líquido Usado Ativid. De Investimento

R$ 300,00

Fluxo das Atividades de Financiamento

Page 86: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

86

Empréstimos bancários

R$ 1.000,00

Integralização de capital

R$ 900,00

Caixa Líquido Usado Ativ. De Financiamento

R$ 1.900,00

Aumento Líquido de caixa/ Equiv. De Caixa

R$ 900,00

Caixa e Equiv. De Caixa InIcial Ano XX

R$ 100,00

Caixa e Equiv. De Caixa Final Ano XX

R$ 1.000,00

DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES

Page 87: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

87

OPERACIONAIS

LUCRO LÍQUIDO R$ (3.550,00)

AJUSTES POR:

Depreciação R$ 600,00

Amortização R$ 50,00

Variação Cambial R$ 500,00 R$ (2.400,00)

Aumento no Contas a Receber

R$ (500,00)

Aumento nos Estoques R$ (800,00)

Aumento nos Empregados R$ 300,00

Aumento nos Fornecedores

R$ 500,00

Caixa Proveniente das Operações

R$ (2.900,00)

Aumento de Desp. Antecipadas

R$ (100,00)

Aumento de comissões R$ 100,00

Aumento de Pro-labore R$ 100,00

Aumento de Juros a Pagar R$

Page 88: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

88

1.500,00 Caixa Liquido Prov. Das Atividades Operac.  

R$ (1.300,00)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Aquisição de Ações R$ (200,00)

Aquisições de Imobilizado R$ (500,00)

Recebimento de Títulos R$ 1.000,00

Caixa Líquido Prov. Das Ativ. Financiamento  

R$ 300,00

FLUXO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Empréstimos Bancários R$ 1.000,00

Capital R$ 900,00

Caixa Líquido Prov. Das Ativ. De Financiamento  

R$ 1.900,00

Aumento Líquido de Caixa/Eq. De Caixa  

R$ 900,00

Caixa e Equiv. De Caixa Inicial Ano XX

R$ 100,00

Page 89: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

89

Caixa e Equiv. De Caixa Final Ano XX

R$ 1.000,00

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

(DVA)

A DVA deverá indicar o valor da riqueza gerada

pela entidade, a sua distribuição entre os

elementos que contribuíram para a geração

dessa riqueza, tais como empregados,

financiadores, acionistas, governo e outros, bem

como a parcela da riqueza não distribuída (Art.

188 da lei 11.638/07). É obrigatória para as

companhias abertas, sendo aplicada aos

exercícios encerrados a partir de dezembro de

2008.

Modelo de DVA

Demonstração do Valor Adicionado Cia. do Cabrito S/A

em R$ mil 20XX 20XX

Page 90: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

90

DESCRIÇÃO    

1-RECEITAS    

1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços

   

1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)

   

1.3) Não operacionais    

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)

   

2.1) Matérias-Primas consumidas    

2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos

   

2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

   

2.4) Perda/Recuperação de valores ativos

   

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

   

4 – RETENÇÕES    

4.1) Depreciação, amortização e exaustão

   

5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

   

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

   

Page 91: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

91

6.1) Resultado de equivalência patrimonial

   

6.2) Receitas financeiras    

7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

   

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

   

8.1) Pessoal e encargos    

8.2) Impostos, taxas e contribuições    

8.3) Juros e aluguéis    

8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos    

8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício

   

* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

   

FATOS CONTÁBEIS

Fatos Contábeis, são todas as ocorrências que

venham a alterar a composição patrimonial de

uma entidade, dividindo-se em 3 (três) grupos;

Page 92: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

92

Fatos Permutativos, Fatos Modificativos

Diminutivos ou Aumentativos e Fatos Mistos.

Fatos Permutativos – são os fatos que não

alteram a essência do patrimônio, existindo

apenas uma troca de valores entre duas ou mais

contas. Podemos afirmar que de fato, apenas há

uma alocação de valores dentro do patrimônio.

Exemplo: uma empresa compra a vista uma

máquina industrial, onde a aquisição da máquina

estará aumentando o Ativo e a saída de dinheiro

do caixa estará diminuindo o mesmo Ativo; o

pagamento de uma duplicata de um fornecedor a

vista, ocasionará a diminuição do meu Passivo

pela baixa de uma obrigação e ao mesmo tempo

uma diminuição do Ativo pela saída de dinheiro

do caixa.

Fatos Modificativos Diminutivos ou

Aumentativos – neste fato contábil o que existe

Page 93: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

93

não é apenas uma ligação de troca entre contas

do patrimônio, mas sim uma relação entre as

contas de resultado e o patrimônio líquido de

uma entidade. Um determinado ato poderia

acarretar o aumento de uma despesa, reduzindo

o patrimônio líquido, enquanto que se

aumentando uma receita automaticamente

influenciará no aumento do P.L. Exemplo:

compra de material de escritório a vista,

acarretará um aumento na despesa e a

conseqüência seria uma diminuição do

patrimônio líquido, enquanto que uma venda a

vista de mercadorias, influenciaria no aumento

da receita e automaticamente geraria um

aumento do patrimônio líquido.

Fatos Mistos – os fatos mistos, é uma junção

entre os 2 (dois) fatos já explicados

anteriormente, onde se aplica tanto uma

permutação, quanto uma modificação

Page 94: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

94

patrimonial ao mesmo tempo, o que poderá

afetar em um aumento ou diminuição deste

patrimônio. Exemplo: pagamento de duplicata de

um fornecedor com juros haverá nesta transação

tanto uma permutação, o fato de haver uma baixa

de uma obrigação tanto a diminuição do caixa,

quanto haverá um aumento de despesas pelo

pagamento dos juros ocasionando uma

diminuição do patrimônio líquido. No caso de um

pagamento antecipado de aquisição de

máquinas, haverá fatalmente um desconto obtido

no mesmo, e causará a geração de uma receita

ocasionando o aumento do patrimônio líquido e

havendo ao mesmo tempo uma permutação no

Ativo, entrada de uma máquina no Ativo

Permanente e saída de dinheiro do caixa do Ativo

Disponível.

Demonstração Gráfica dos Fatos Contábeis

Page 95: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

95

FATOS CONTÁBEIS

PERMUTATIVOS Provocam alterações

qualitativas

MODIFICATIVOS Provocam alterações quantitativas

MISTOS Provocam alterações qualitativas e

quantitativas

Representam permutações entre

os elementos patrimoniais

DIMINUTIVOS Reduzem o valor do PL

AUMENTATIVOS Aumentam o valor

do PL

DIMINUTIVOS Reduzem o valor do PL

AUMENTATIVOSAumentam o valor

Compras à vista

Compras à

Pagamento de duplicatas

Retenção do IR dos empregados Aumento do CS com uso de reservas de

Pagamento de despesas Apropriação de salários

Recebimento de receitas Prescrição de dívida

Recebimento de duplicata com desconto

Pagamento de duplicata com juros

Reforma de dívida com juros Emissão de debêndures abaixo do par (com deságio)

Recebimento de duplicata com juros

Pagamento de duplicata com desconto

Reforma de dívida com desconto Emissão de debêntures acima do par (com ágio)

Page 96: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

96

CONTAS CONTÁBEIS

Page 97: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

97

Para se apurar um balanço patrimonial, é

necessário que antes venha ser executada uma

análise das operações ocorridas na empresa, as

quais vieram a dar origem aos dados apurados

no próprio balanço. Essa apreciação é feita

verificando-se conta a conta, exibindo os seus

detalhes e fatos que ocorreram para que as

mesmas viessem a existir. É através destes

dados, que surgem as variações patrimoniais e

de resultado dando origem aos fatos contábeis

que são registrados em contas, dando formato

ao balanço patrimonial. Essas contas são

distribuídas através do Plano de Contas, que por

sua vez, serão alocadas no Diário e Razão da

empresa, e antes de se chegar a um resultado

final, é lançada em um Balancete de Verificação,

e, só daí, é de fato apurado o saldo de todas as

contas e executado o encerramento do balanço.

Page 98: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

98

DÉBITO/CRÉDITO

Os débitos e créditos são simplesmente

convenções contábeis, com funções específicas

em cada conta, e, “a diferença entre o total de

débitos e o total de créditos feitos em uma conta,

em determinado período, é denominada saldo. Se

o valor dos débitos for superior ao valor dos

créditos, a conta terá um saldo devedor. Se

acontecer o contrário, a conta terá um saldo

credor.” Tecnicamente, o débito e o crédito

podem ser conceituados da seguinte forma:

Débito - aumento do Ativo, redução do Passivo e

registro das despesas (registro das aplicações

dos recursos);

Crédito - aumento do Passivo, redução do Ativo

e registro das receitas (registra as origens dos

recursos).

Page 99: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

99

Ladoesquerdo

Ladodireito

Débito Crédito

Ladoesquerdo

Ladodireito

Débito Crédito

Titulo da Conta Titulo da Conta

Ativo P e PL (origens)

AplicaçõesDe terceiros

e próprio$$$$$$$$

$$$$$$$$$$$

$$$$$$$$$$

Page 100: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

100

PLANO DE CONTAS

Basicamente, o plano de contas é um referencial

que dá direção aos trabalhos contábeis dos

registros dos fatos evidenciados numa entidade.

Contas Efetua-se um lançamento a

Débito Créditode para para

Ativo

Passivo

Patrimônio Líquido

Aumentar

Diminuir

Diminuir

Diminuir

Aumentar

Aumentar

Page 101: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

101

O plano de contas deve ser elaborado para

atender as necessidades da empresa, deve ser

compatível com os Princípios Fundamentais de

Contabilidade, com a norma legal de elaboração

do balanço patrimonial e das demais

demonstrações contábeis, e, deverá também

adaptar-se às exigências dos agentes externos,

os quais são determinados mediante Normas

aplicáveis por Órgãos de Classe ou pelo próprio

Governo.

Critério de Codificação

A codificação das contas, além de facilitar

naturalmente o trabalho de classificação dos

documentos, é elemento indispensável par efeito

do processamento de dados.

No modelo de plano de contas a seguir foi

adotado o seguinte critério de graduação dos

códigos:

Page 102: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

102

X. X. XX. XXX

>4º grau (3 dígitos que indicam as contas analíticas)

>3º grau (2 dígitos que indicam o sub-grupo)

>2º grau (1 dígito que indica o grupo)

>1º grau (1 dígito que indica a estrutura)

1 - ATIVO1.1 - Circulante

2 – PASSIVO

Page 103: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

103

1.1.01 - Disponibilidades1.1.01.001 - Caixa

1.1.01.002 - Bancos C/ Movimentos 1.1.01.003 - Aplicações de Liquidez Imediata

1.1.02 - Realizável a Curto Prazo

1.1.02.001 - Duplicatas a Receber

1.1.02.002 - (-) Provisão para Devedores Duvidosos

1.1.02.003 - (-) Duplicatas Descontadas

1.1.02.004 - Tributos a Recuperar 1.1.02.005 - Banco Conta Aplicações

1.1.02.006 - Adiantamentos

1.1.02.007 - Estoques 1.1.02.008 - Outros Créditos

1.1.03 - Despesas do Exercício Seguinte

1.1.03.001 - Juros a Vencer

2.1 - Circulante

2.1.01 - Obrigações de Curto Prazo 2.1.01.001 - Fornecedores 2.1.01.002 - Obrigações Trabalhistas 2.1.01.003 - Obrigações Fiscais e Sociais a Receber 2.1.01.004 - Adiantamento de Clientes 2.1.01.005 - Empréstimos e Financiamentos 2.1.01.006 - Arrendamento Mercantil a Pagar 2.1.01.007 - Aluguéis a Pagar 2.1.01.008 - Lucros e Dividendos a Pagar 2.1.01.009 - Debêntures 2.1.01.010 - Provisões Trabalhistas

Page 104: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

104

1.1.03.002 - Prêmios de Seguros a Vencer

1.2 - Não-Circulante

1.2.01- Realizável a Longo Prazo

1.2.01.001 - Duplicatas a Receber

1.2.01.002 - (-) Provisão para Devedores Duvidosos

1.2.01.003 - (-) Duplicatas Descontadas

1.2.01.004 - Tributos a Recuperar 1.2.01.005 - Banco Conta Aplicações

1.2.01.006 - Adiantamentos

1.2.01.007 - Estoques 1.2.01.008 - Outros Créditos

1.2.02 - Investimentos1.2.02.001 - Ações e

Participações em Outras Sociedades

1.2.02.002 - Imóveis não Produtivos

2.2- Não-Circulante

2.2.01 – Obrigações a Longo Prazo

2.2.01.001 - Empréstimos e Financiamentos 2.2.01.002 - Títulos a Pagar 2.2.01.003 - Debêntures 2.2.01.004 - Provisões para Riscos Fiscais

2.2.02- Receitas Diferidas 2.2.02.001 - Receitas Antecipadas 2.2.02.002 - (-) Custos e Despesas Antecipadas

2.3 - Patrimônio Líquido

2.3.01 - Capital Social

2.3.01.001 - Capital Social Subscrito e Integralizado

Page 105: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

105

1.2.03 - Imobilizado1.2.03.001 - Terrenos1.2.03.002 - Edificações1.2.03.003 - Veículos1.2.03.004 - Móveis e

Utensílios1.2.03.005 - Máquinas e

Equipamentos 1.2.03.006 - (-) Depreciações Acumuladas ao Imobilizado 1.2.03.007 - (-) Amortizações Acumuladas ao Imobilizado

1.2.04 - Intangível 1.2.04.001 - “Gastos Pré-Operacionais” 1.2.04.002 - Gastos de Implantação de Sistemas 1.2.04.003 - Gastos de Desenvolvimento de Produtos 1.2.04.004 - Marcas e Patentes 1.2.04.005 - Fundo de Comércio

2.3.01.002 - (-) Capital a Integralizar

2.3.02 - Reservas de Capital

2.3.02.001 - Reserva de Ágio

2.3.02.002 - Doações e Subvenções para Investimentos

2.3.03 - Reserva de Lucros

2.3.03.001 - Reserva Legal

2.3.03.002 - Reserva Estatutária

2.3.03.003 - Reserva de Lucros

2.3.04 – (-) Prejuízos Acumulados

2.3.04.001 - (-) Prejuízos Acumulados

Page 106: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

106

3 – RECEITAS

3.1- Receitas Operacionais

3.1.01- Receita de Produtos

3.1.01.001 - Vendas de Produtos à Prazo

3.1.01.002 - Vendas de Produtos à Vista

3.1.01.003 - (-) Devolução de Vendas

3.1.02- Receita de Serviços

3.1.02.001 - Vendas de Serviços à Prazo

3.1.02.002 - Vendas de Serviços à Vista

3.1.03 - (-) Impostos Incidentes S/Vendas

3.1.03.001 - I.C.M.S. Despesas

4.2 - Despesas Gerais 4.2.1 - Despesas Comerciais 4.2.1.001 - Despesas Comerciais (Vendas) 4.2.1.002 - Fretes e Carretos 4.2.1.003 - Comissões Pagas 4.2.1.004 - Despesas c/ Veículos 4.2.1.005 - Despesas c/ Propaganda 4.2.1.006 - Despesas de Viagens

4.2.2 - Despesas Administrativas

4.2.2.001 - Honorários da Diretoria 4.2.2.002 - Salários e Ordenados 4.2.2.003 - Previdência Social 4.2.2.004 - F.G.T.S.

Page 107: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

107

3.1.03.002 - PIS s/ Faturamento

3.1.03.003 - COFINS3.1.03.004 - I.S.Q.N.

3.1.04- Receitas Financeiras

3.1.04.001 - Juros Recebidos

3.1.04.002 - Receita de Aplicações Financeiras

3.1.04.003 - Descontos Obtidos

3.1.05 – Outras Receitas Operacionais

3.1.05.001 - Receitas de Fretes 3.1.05.002 - Aluguéis Recebidos 3.1.05.003 - Receitas com Part. Societárias 3.1.05.004 - Outras Receitas Operacionais 3.1.05.005 - Reversão da Prov. p/ Deved. Duv

3.2 - Outras Receitas

4.2.2.005 - Material de Expediente 4.2.2.006 - Despesas de Comunicações 4.2.2.007 - Despesas de Correios e Telégrafos 4.2.2.008 - Assinaturas e Revistas 4.2.2.009 - Prêmios de Seguros Diversos 4.2.2.010- Outras Despesas Administrativas

4.2.3 - Despesas Financeiras

4.2.3.001 - Despesas Bancárias

4.2.3.002 - Despesas c/ Descontos Bancários

4.2.3.003 - Juros s/ Financiamentos

4.2.3.004 - Juros de Mora

4.2.3.005 - Descontos Concedidos

4.2.4 - Despesas Tributárias

Page 108: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

108

3.2.01 - Alienação de bens Permanentes

3.02.01.001 - Alienação do Imobilizado 3.02.01.001 - Alienação de Investimentos

4 - DESPESAS

4.1- Custos 4.1.01 – Custos das Mercadorias Vendidas

4.1.01.001 - Compras de Mercadorias 4.1.01.002 - Fretes s/ compras 4.1.01.003 - (-) ICMS s/ Compras 4.1.01.004 - (-) Devoluções de Compras 4.1.01.005 - Estoques Iniciais 4.1.01.006 - (-) Estoques Finais

4.2.4.001 - Impostos e Taxas Municipais

4.2.4.002 - Impostos e Taxas Estaduais

4.2.4.003 - Multas Diversas

4.2.4.004 – IPTU

4.2.5 - Despesas com Perdas Partic. Societárias

4.2.5.001 - Resultado de Equiv. Patrimonial

4.2.6 - Outras Despesas operacionais

4.2.6.001 - Provisão p/ Devedores Duvidosos 4.2.6.002 - Demais Despesas Operacionais

4.2.7 - Outras Despesas

4.2.7.001 - Perdas na Alienação de Imobilizado

4.2.7.002 - Perdas com Sinistros

5 - FECHAMENTO DO

Page 109: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

109

BALANÇO

5.1- Provisões

5.2 - Resultado Líquido do Exercício

5.2.1 - Resultado Líquido do Exercício

5.2.1.001- Resultado Líquido do Exercício

CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS CONTÁBEIS

“As contas são classificadas em: Contas

Patrimoniais e Contas de Resultado.

Contas Patrimoniais - são as que compõem os

elementos do Patrimônio (bens, direitos,

obrigações e patrimônio líquido);

Page 110: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

110

Contas de Resultado - são representadas pelas

despesas e receitas provocando variações no

Patrimônio Líquido.

MÉTODO DE APURAÇÃO DE ESTOQUES

Page 111: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

111

As entidades deverão ter em mãos a posição de

seus estoques para levantar a Demonstração do

resultado do Exercício na qual estará o Custo

dos Produtos Vendidos, Mercadorias Vendidas

ou Serviços Vendidos. Tais levantamentos são

chamados de Inventário de mercadorias, que é

feito através do cotejamento físico das

mercadorias (levantamento de estoque),

elaborados de forma manual, transcritos em

fichas próprias, ou através de processamento

dos dados em sistemas de computadores

mediante softwares próprios para tais

execuções.

Existem 2 (dois) sistemas de controle de

estoques, dos quais o administrador deve

escolher apenas um.

CONTROLE DE ESTOQUE PERMANENTE

Page 112: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

112

É o controle de estoque elaborado de forma

contínua no decorrer dos 365 dias do ano civil,

onde é constantemente atualizado a cada

lançamento efetuado com operações de

mercadorias, e ao final de cada período, que

pode ser: diário, semanal, quinzenal, mensal,

etc., a entidade tem as informações exatas dos

levantamentos de seus estoques mediante

apontamentos, onde poderá se apoiar nestes

controles para apuração do custo no resultado

contábil.

CONTROLE DE ESTOQUE PERIÓDICO

No sistema periódico as empresas que não

manter o seu controle apurado de forma

contínua, ou seja, atualizado a cada lançamento

feito com operações de mercadorias, estará

elaborando o levantamento físico de suas

mercadorias no encerramento do exercício-base

Page 113: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

113

ou quando for necessário para os seus controles

gerenciais ou fisco-tributário.

MÉTODOS CONTÁBEIS DE OPERAÇÕES DE

MERCADORIAS

Existem 2 (dois) métodos contábeis com

operações de mercadorias, os quais veremos a

seguir:

Método da Conta Mista - os registros de todas as

operações com mercadorias, tais como:

compras, vendas, estoque inicial e final,

devoluções de compras e vendas, se concentram

numa única conta, chamada Mercadorias;

Estoque de mercadorias

Page 114: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

114

1 - Compras de mercadorias

10.000 1.700 Devolução de Compras - 2

                  

10.000 1.700  8.300  

Método da Conta Desdobrada – é o registro de

três contas básicas: Estoque de Mercadorias

(Inicial e Final), Compras e Vendas, podendo ser

usada a Devolução de Compras e Devolução de

Vendas.

Compras de mercadorias

1 - 10.000                    

10.000 0   

Devolução de mercadorias

  1700 - 2

                  

0 1.700   

Page 115: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

115

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

A avaliação de estoques obedecerá aos critérios

estabelecidos de acordo a Lei 6.404/76, onde o

deverá evidenciar o custo de aquisição deduzido

da provisão para ajustá-lo ao valor de mercado,

quando este for inferior.

Existem 3 (três) critérios para avaliação de

estoques que são: PEPS, UEPS e Média

Ponderada.

PEPS ou FIFO – primeiro a entrar, primeiro a sair

ou na sigla inglesa (First IN, First Out). Nesse

Page 116: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

116

critério a valorização do custo da mercadoria se

dá pela ordem cronológica de entrada no

estoque.

UEPS ou LIFO – último a entrar, primeiro a sair

ou na sigla inglesa (Lest in, First Out). Nesse

critério a valorização do custo se dá pela última

ordem de entrada, ou seja, o último produto a

entrar, será o primeiro a sair do estoque,

evidenciando o inverso do critério PEPS.

Page 117: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

117

Média Ponderada – neste critério são

considerados os valores médios do estoque,

independente da sua ordem de chegada. A

valorização é realizada pela média da mercadoria

em estoque.

O critério de apuração UEPS, representa um

custo dos produtos ou mercadorias vendidas,

Page 118: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

118

superiores aos demais critérios, diminuindo

consideravelmente o resultado positivo líquido

do exercício, servindo como parâmetro para um

pagamento menor dos tributos incidentes sobre

o lucro (I.R.P.J. e C.S.L.L.), desta forma é

proibido a sua utilização pela Legislação do

Imposto de Renda. Caso a entidade queira adotar

tal critério, deverá elaborar paralelamente outro

critério e oferecer a diferença à tributação. Veja o

gráfico de comparação a seguir:

Page 119: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

119

NOÇÕES DE TRIBUTOS

Conforme definido pela C.F. – Constituição

Federal competem a União, Estados e Municípios

Page 120: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

120

a obrigação de elaborar as Lei Tributária. A Lei

Tributária ao ser criada, deverá determinar o fato

gerador da obrigação tributária, o momento da

incidência do Tributo, o sujeito passivo da

obrigação (contribuinte), a base de cálculo e

demais disposições para o recolhimento do

Tributo.

Tributo – é toda prestação pecuniária

compulsória em moeda ou cujo valor nela se

possa exprimir, que não constitua sanção de ato

ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante

atividade administrativa plenamente vinculada.

Os Tributos dividem-se em Impostos, Taxas e

Contribuições de Melhoria.

Imposto – “é uma quantia em dinheiro, paga

obrigatoriamente por pessoas ou organizações a

um governo, a partir da ocorrência de um fato

gerador, calculada mediante a aplicação de uma

Page 121: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

121

alíquota a uma base de cálculo.” (fonte –

Wikipédia).

Taxa – é instituída em razão do poder de polícia,

ou pela utilização efetiva ou potencial de

serviços públicos específicos e divisíveis

prestados aos contribuintes ou colocados à

disposição.

Contribuição de Melhoria – decorre de obras

públicas ou de intervenção do domínio

econômico.

O Tributo mediante Lei poderá ser cobrado

integralmente, sofrer não-incidência, isenção ou

Imunidade.

Incidência Tributária – o Tributo é incidente,

quando há a ocorrência de um fato gerador.

Page 122: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

122

Não-Incidência – quando não há a ocorrência do

fato gerador.

Isenção – há a ocorrência do fato gerador,

porém, por força de Lei, a mesma dispensa o seu

pagamento podendo posteriormente ser

revogada.

Imunidade – trata-se de uma renúncia fiscal ou

vedação de cobrança de Tributo instituída pela

Constituição Federal, onde a sua revogação ou

alteração só é permitida mediante processo de

Emenda Constitucional.

Vejamos alguns Tipos de Tributos:

Page 123: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

123

ISS: Imposto Sobre Serviços de Qualquer

Natureza, conhecido também pela sigla – ISSQN

– Imposto de competência municipal;

ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias

e Serviços – Imposto de competência estadual;

IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados –

Imposto de competência federal;

PIS: Programa de Integração Social. É a

contribuição que incide sobre o Faturamento

bruto mensal, efetuada pelas empresas

comerciais ao governo federal, destinado ao

pagamento do seguro desemprego e do abono

anual que a Caixa Econômica Federal paga aos

trabalhadores;

COFINS: Contribuição para Financiamento da

Seguridade Social. É a contribuição federal que

Page 124: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

124

as empresas pagam sobre o Faturamento bruto e

se destina ao financiamento da seguridade

social;

SIMPLES Nacional: Instituído pela Lei

Complementar 123/2006 e suas alterações,

Substituindo o antigo SIMPLES Federal que era

regido pela Lei 9.317/96. Tem como finalidade

permitir que as Microempresas e Empresas de

Pequeno Porte paguem diversos tributos num

único documento de arrecadação (DAS),

podendo abranger os seguintes tributos: IRPJ,

PIS, Contribuição Social Patronal e de Terceiros,

COFINS, INSS, IPI, ICMS e ISS.

IRPJ – Imposto de renda da Pessoa Jurídica, o

seu fato gerador é o lucro no caso das pessoas

jurídicas optantes pelo lucro real, ou sobre uma

base de cálculo presumida em Lei, para as

empresas optantes do lucro presumido;

Page 125: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

125

CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro

Líquido, o seu fator é o mesmo já mencionado no

item acima, ou seja, o fato gerador é o lucro no

caso das pessoas jurídicas optantes pelo lucro

real, ou sobre uma base de cálculo presumida

em Lei, para as empresas optantes do lucro

presumido.

Page 126: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

126

LANÇAMENTOS CONTÁBEIS

O lançamento contábil é o registro do fato

contábil. Todo fato que origina um lançamento

contábil deve estar suportado em documentação

hábil e idônea.

Os lançamentos contábeis podem ser:

 

a) lançamento de primeira fórmula;

b) lançamento de segunda fórmula;

c) lançamento de terceira fórmula;

d) lançamento de quarta fórmula.

 

O lançamento contábil não se resume a “débito e

crédito”, mas deve possuir também:

Page 127: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

127

 

1.O valor (ou valores); expresso em moeda

nacional;

2.Data do lançamento;

3.Histórico.

Partidas Dobradas

FÓRMULAS DE LANÇAMENTO

PASSIVO (+PL)ATIVO =

= =

APLICAÇÃO ORIGEM=

==

DÉBITO CRÉDITO=

Page 128: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

128

Segundo a quantidade de contas debitadas e

creditadas utilizadas para o registro do fato,

existem quatro fórmulas de lançamento no

Livro Diário:

Lançamentos de 1a Fórmula: um débito x um crédito

Os modelos do lançamento contábil de 1a

fórmula:

Ou:

DÉBITO

DÉBITO

CRÉDITO

CRÉDITO

Local, dataConta debitadaa Conta creditada

Histórico Valor

Local, dataConta debitadaa Conta creditada

Histórico Valor

Local, dataD - Conta debitadaC - Conta creditada

Histórico Valor

Local, dataD - Conta debitadaC - Conta creditada

Histórico Valor

Page 129: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

129

Ou, ainda:

Os modelos apresentados são bastante

usuais. Deve-se observar que a partícula "a" é

um identificador da(s) conta(s) que é (são)

creditada(s).

No terceiro modelo as colunas representam: à

esquerda a coluna de débitos e à direita, a de

créditos. O posicionamento das contas

também é convencionado.

No quadro abaixo é dado um exemplo de

depósito bancário e uma compra a prazo:

Local, data

Conta debitada Valor a débitoConta creditada Valor a crédito

Histórico

Local, data

Conta debitada Valor a débitoConta creditada Valor a crédito

Histórico

Page 130: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

130

Varginha-MG, 06 de janeiro de 20x1

BANCOS C/ MOVIMENTOBanco do Brasil S/Aa CAIXAVlr. dep.conf. rec. 123.345.......................................10.000,00

ou uma compra de mesas e cadeiras, para uso, a prazo, mediante duplicatas:

Varginha-MG, 15 de fevereiro de 20x1.

D - MÓVEIS E UTENSÍLIOS C - DUPLICATAS A PAGARFornecedor "X"Vlr. s/ N.F. 1515 ...........................................……..20.000,00

Lançamentos de 2a Fórmula: um débito x mais de um crédito

Débito

Crédito

Crédito

Local, data Conta debitada

a Diversosa Conta creditada 1

Histórico 1 Valor crédito 1a Conta creditada 2

Histórico 2 Valor crédito 2 Total de débito

Local, data Conta debitada

a Diversosa Conta creditada 1

Histórico 1 Valor crédito 1a Conta creditada 2

Histórico 2 Valor crédito 2 Total de débito

Local, data

D – Conta debitadaHistórico débito valor débito

C – DiversosC – Contas creditada – 1

Histórico crédito – 1 valor crédito – 1 C – Conta creditada – 2

Histórico crédito – 2 valor crédito – 2

Local, data

D – Conta debitadaHistórico débito valor débito

C – DiversosC – Contas creditada – 1

Histórico crédito – 1 valor crédito – 1 C – Conta creditada – 2

Histórico crédito – 2 valor crédito – 2

Page 131: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

131

Modelo do lançamento contábil de 2a fórmula:

Ou:

Existem, como visto acima, variantes no

modelo de 2a fórmula. No primeiro caso, o

Page 132: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

132

valor à direita seria o totalizador da conta

única (debitada); no segundo caso, obedece

ao posicionamento das colunas do Diário.

Temos a destacar a utilização da palavra

"Diversos" que é usada quando mais de uma

conta é creditada e/ou, veremos adiante,

debitada.

Para exemplificar consideremos o seguinte

fato: Compra de materiais por R$ 4.000, sendo

que as metades foram pagas à vista e o

restante – R$2.000 – a prazo.

Varginha-MG, 15 de janeiro de 20x1.

MATERIAIS (ativo)a DIVERSOSa DUPLICATAS A PAGAR (passivo) ET & CIA. LTDA. Vlr. Duplicata 2345/B – ET & CIA LTDA................... 2.000,00 a CAIXA (ativo) Pg.Dupl.2345/A –ET & CIA...................................... 2.000,00 4.000,00

Page 133: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

133

Modelo do lançamento contábil de 3a fórmula

Crédito

Débito

Débito

Modelo do lançamento contábil de 3a fórmula:Local, data

Diversosa Conta creditada

Conta debitada – 1 Histórico – 1 valor débito – 1

Conta debitada – 2Histórico – 2 valor debito – 2 Total crédito

Local, data

Diversosa Conta creditada

Conta debitada – 1 Histórico – 1 valor débito – 1

Conta debitada – 2Histórico – 2 valor debito – 2 Total crédito

Page 134: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

Exemplo: aquisição de um imóvel,

composto de terreno e prédio, com

pagamento à vista, em cheque:

Varginha-MG, 31 de janeiro de 20x1.

DIVERSOSa BANCOS C/ MOVIMENTO (ativo) Banco Real S/A

de TERRENOS (ativo) Vlr.Terreno, Rua tal, ch.0934 cf.Reg.Imóveis........ 15.000.00

de EDIFICAÇÕES (ativo) Vr.Imóvel, Rua tal ch.934 cf.Reg.Imóveis................. 20.000.00 35.000,00

Lançamento de 4a Fórmula: Mais de um devedor x Mais de um credor:

Débito Crédito

Débito Crédito

Local, data

DIVERSOSa DIVERSOS

Conta debitada 1 Histórico – 1 vr. débito – 1

Conta debitada – 2 Histórico – 2 vr. débito – 2 Total débitos

a Conta creditada – 1 Histórico – 3 vr. crédito – 1

a Conta creditada – 2 Histórico – 4 vr. crédito – 2 Total créditos

Local, data

DIVERSOSa DIVERSOS

Conta debitada 1 Histórico – 1 vr. débito – 1

Conta debitada – 2 Histórico – 2 vr. débito – 2 Total débitos

a Conta creditada – 1 Histórico – 3 vr. crédito – 1

a Conta creditada – 2 Histórico – 4 vr. crédito – 2 Total créditos

Page 135: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

Modelo do lançamento contábil de 4a

Fórmula:

Os lançamentos de 4a fórmula são muito

pouco utilizados. Podemos apresentar o

seguinte exemplo: Compra de Materiais por

R$ 200 e de Móveis e Utensílios por R$

Page 136: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

1.000, sendo a metade (R$600) pago à vista

e o restante a prazo:

Varginha-MG, 31 de janeiro de 20x1.

DIVERSOSa DIVERSOSde ESTOQUE DE MATERIAIS (ativo)Vr. NF 675 – Com. Varginha Ltda........... 200 de MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ativo)Vr. NF 675 Com. Varginha Ltda......... 1.000,00 1.200,00a CAIXA (ativo)Pg. NF. 675/parte – Com Varginha.......600,00a FORNECEDORES (passivo) Com.Varginha LtdaVr.parte da NF 675....................... 600,00 1.200,00

Os modelos de lançamentos foram

apresentados de forma didática (para

Page 137: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

escrituração manual). Os lançamentos,

atualmente, são feitos em planilhas,

conforma já visto, onde os cinco elementos

são dispostos de forma a facilitar a

digitação para alimentar os softwares

existentes no mercado.

Page 138: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

DIÁRIO

O livro Diário é obrigatório pela legislação

comercial, e registra as operações da empresa,

no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu

nome.

A escrituração do Diário deve obedecer as

Normas Brasileiras de Contabilidade.

Sua inexistência, para as empresas optantes

pelo Lucro Real, ou sua escrituração em

desacordo com as normas contábeis sujeitam

a empresa ao arbitramento do Lucro, para fins

de apuração do Imposto de Renda e

Contribuição Social sobre o Lucro.

Autenticação

O Diário deverá ser autenticado no órgão

competente do Registro do Comércio, e

Page 139: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

quando se tratar de Sociedade Simples ou

entidades sem fins lucrativos, no Registro Civil

das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.

Lançamentos

No livro serão lançadas, em ordem

cronológica, com individualização, clareza e

referência ao documento probante, todas as

operações ocorridas, incluídas as de natureza

aleatória, e quaisquer outros fatos que

provoquem variações patrimoniais.

Observada esta disposição, admite-se: 

·        a escrituração do livro por meio de

partidas mensais;

·       a escrituração resumida ou sintética, com

valores totais que não excedam a operações

de um mês, desde que haja escrituração

analítica lançada em registros auxiliares.

Page 140: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

·      No caso de a entidade adotar para sua

escrituração contábil o processo eletrônico, os

formulários contínuos, numerados mecânica

ou tipograficamente, serão destacados e

encadernados em forma de livro.

Termo de Abertura e Encerramento

De acordo com os artigos 6º e 7º do Decreto

64.567, de 22 de maio de 1969, o livro Diário

deverá conter, respectivamente, na primeira e

na última páginas, tipograficamente

numeradas, os termos de abertura e de

encerramento.

Do termo de abertura constará a finalidade a

que se destina o livro, o número de ordem, o

Page 141: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

número de folhas, a firma individual ou o nome

da sociedade a que pertença, o local da sede

ou estabelecimento, o número e data do

arquivamento dos atos constitutivos no órgão

de registro do comércio e o número de registro

no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

(CNPJ).

O termo de encerramento indicará o fim a que

se destinou o livro, o número de ordem, o

número de folhas e a respectiva firma

individual ou sociedade mercantil.

Os termos de abertura e encerramento serão

datados e assinados pelo comerciante ou por

seu procurador e por contabilista legalmente

habilitado. Na localidade em que não haja

profissional habilitado, os termos de abertura e

encerramento serão assinados, apenas, pelo

comerciante ou seu procurador.

Page 142: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

RAZÃO

O Livro Razão é obrigatório pela legislação

comercial e tem a finalidade de demonstrar a

Page 143: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

movimentação analítica das contas

escrituradas no diário e constantes do balanço.

Exemplo:

 Razão Analítico

XPTO Comércio Ltda.

Data:

CNPJ: 01.342.575/0001-87                                                 

Período:

Conta: Bancos Cta. Movimento - Bradesco S/A

Data Histórico da

Operação

Débito Crédito Saldo

 01.01.2008Saldo Inicial      

1.000,00

D

 02.01.2008Depósito 500,00   

1.500,00

D

02.01.2008 Cheque nº

050070

  200,00 1.300

,00 D

Page 144: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

    Totais  

500,00

200,00  

1.300,00

D

As formalidades da escrituração contábil estão

expressas no Decreto Lei 486/1969.

Não há necessidade de registro do Livro

Razão. Entretanto, o mesmo deve conter termo

de abertura e encerramento, com a assinatura

do contabilista e do responsável pela empresa.

Page 145: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

LEVANTAMENTO DO BALANCETE DE

VERIFICAÇÃO

Como já vimos anteriormente, o balancete de

verificação é um demonstrativo auxiliar de

caráter não obrigatório, que relaciona os

saldos das contas remanescentes no diário.

Imprescindível para verificar se o método de

partidas dobradas está sendo observado pela

escrituração da empresa. Por este método

cada débito deverá corresponder a um crédito

de mesmo valor, cabendo ao balancete

verificar se a soma dos saldos devedores é

igual a soma dos saldos credores.

Este demonstrativo deve ser levantado

mensalmente segundo a NBC-T 2.7,

unicamente para fins operacionais, não tendo

obrigatoriedade fiscal, com suas informações

extraídas dos registros contábeis mais

Page 146: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

atualizados. O grau de detalhamento do

balancete de verificação deverá estar

adequado a finalidade do mesmo. Caso o

demonstrativo seja destinado a usuários

externos o documento deverá ser assinado por

contador habilitado pelo conselho regional de

contabilidade (CRC).

Geralmente o balancete é levantado antes do

início de um novo exercício, servindo também

como suporte aos gestores para visualizar a

situação da empresa diante dos saldos

mensurados, sendo um demonstrativo de fácil

entendimento e de grande relevância.

Page 147: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

LEVANTAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

“O objetivo das demonstrações contábeis é

fornecer informações sobre a posição

patrimonial e financeira, o desempenho e as

mudanças na posição financeira da entidade,

que sejam úteis a um grande número de

usuários em suas avaliações e tomadas de

decisão econômica.”

A análise das demonstrações financeiras partiu

de uma entidade já constituída em 2007, onde

está elaborado todo levantamento dentro do

exercício social de 2008.

Vale ressaltar, que as informações obtidas, são

meramente ilustrativas, servindo como

ferramenta de apoio ao aprendizado do curso.

Page 148: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

O tipo de instituição que ilustrada é uma

empresa revendedora de um produto chamado

X, onde a forma de tributação Federal é pelo

Lucro Presumido e no Estado Conta Corrente

Fiscal.

A escolha de um único produto é para facilitar

no entendimento da apuração do estoque.

Erro! Vínculo não válido.Erro! Vínculo não válido.

Page 149: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

A empresa foi constituída no exercício de 2007,

optante do lucro presumido, onde as

características tributárias na União requerem

uma tributação do Imposto sobre a Renda

tributado numa base de cálculo presumida de

8% e alíquota de 15%; a Contribuição Social

sobre o Lucro Líquido tem uma base de cálculo

presumida de 12% e alíquota de 9%; o PIS

(Programa de Integração Social tem uma

alíquota mensurada sobre o faturamento da

empresa que conforme Lei 11.945/2009,

entende-se por faturamento apenas a venda de

bens e serviços) 0,65% e COFINS (Contribuição

para Finalidade Social tem uma alíquota

mensurada sobre o faturamento da empresa

que conforme Lei 11.945/2009, entende-se por

faturamento apenas a venda de bens e

serviços) 3%.

Page 150: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

No âmbito estadual, a empresa é conta-

corrente fiscal, ou seja, toda mercadoria

adquirida dentro 17% ou fora do estado 7% ou

12% (dependendo do Estado de origem das

mercadorias) gerou um crédito de ICMS, onde

na sua respectiva venda para dentro do estado

gerou um débito de 17% e para fora um débito

de 12% dentro de uma abordagem mais

genérica.

As Contribuições Previdenciárias foram

calculadas tomando como base a folha de

pagamento dos funcionários e do dirigente,

sendo a Contribuição Patronal Previdenciária

calculada sobre 20% da folha total, 2% alíquota

R.A.T. (Risco Acidente do Trabalho), desconto

INSS funcionários e dirigente 11% e

recolhimento para terceiros (SESC, SENAC,

SENAI, etc.) 5,8%.

O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço) é de 8%. Não faremos provisões

Page 151: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

trabalhistas e previdenciárias e nem

depreciações ou amortizações.

O método de apuração de estoque utilizado foi

pela média ponderada.

Fatos ocorridos durante o período conforme

segue:

1.Compras de mercadorias X 1.000 unidades

de 01 a 12/2008 do Estado de São Paulo R$

1.000.000,00 a prazo (crédito ICMS 7%);

2.Compras de mercadorias X 1.500 unidades

de 01 a 12/2008 do Estado da Bahia R$

1.500.000,00 a vista (crédito ICMS 17%);

3.Vendas de mercadorias – 1.500 unidades

de 01 a 12/2008 R$ 3.000.000,00 para a

Bahia a vista (Débito ICMS 17%);

4.Vendas de mercadorias 750 unidades de 01

a 12/2008 R$ 1.500.000,00 para outros

Estados a prazo (Débito ICMS 12%);

Page 152: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

5.Pagamento de alugueis de 01 a 11/2008 R$

110.000,00;

6.Pagamento de materiais de escritório de 01

a 12/2008 R$ 40.000,00;

7.Pagamentos de salários 01 a 12/2008 R$

132.000,00 (gerou de INSS 27,8% sendo:

20% INSS Patronal, 2% RAT, 5,8% Terceiros

e FGTS 8%) havendo o desconto sobre a

folha de funcionários de 11%;

8. Pagamentos de honorários de dirigente de

01 a 12/2008 R$ 33.000,00. (gerou de INSS

20% INSS Patronal) desconto de 11% sobre

a folha do dirigente;

9.Recebimento de duplicatas em 01/2008 R$

200.000,00 por banco;

10. Rendimento de aplicações financeiras

1% ao mês juros simples 01 a 12/2008

sobre a aplicação havendo o resgate mês a

mês para o banco R$ 24.000,00;

Page 153: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

11. Pagamento de fornecedores a pagar em

01/2008 R$ 250.000,00 pelo banco;

12. Pagamento de obrigações trabalhistas,

em 01/2008 sendo R$ 12.000,00 salários a

pagar e R$ 3.000,00 de honorários

dirigentes a pagar;

13. Pagamento de obrigações fiscais e

sociais em 01/2008 sendo: R$ 15.000,00

IRPJ a pagar, R$ 10.000,00 CSLL a pagar,

R$ 10.000,00 INSS a pagar, R$ 1.000,00 PIS

a pagar, R$ 6.000,00 COFINS a pagar, R$

4.000,00 FGTS a pagar e R$ 34.000,00 ICMS

a pagar;

14. Pagamento de empréstimos em 05/2008

R$ 100.000,00 pelo Banco;

15. Pagamento de aluguel em 01/2008 R$

10.000,00;

16. Aluguel 12/2008 a pagar em 2009.

Page 154: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

Nessa primeira etapa, foi elaborada os

lançamentos no diário, evidenciando toda a

movimentação, conforme segue:

Page 155: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

DIÁRIO

lançamentos D/C DESCRIÇÃO VALORES

  D COMPRAS DE

MERCADORIAS

 

1 C a FORNECEDORES 1.000.000,0

0

    Compra de mercadorias 1 a

prazo

 

       

  D ICMS A PAGAR  

2 C a ICMS S/ COMPRAS 70.000,0

0

    crédito icms s/ compras de

mercadorias 1

 

       

D COMPRAS DE

MERCADORIAS

 

3 C a CAIXA 1.500.000,0

0

Page 156: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

  Compra de mercadorias 2 a

vista

 

       

D ICMS A PAGAR  

4 C a ICMS S/ COMPRAS 255.000,0

0

  crédito icms s/ compras de

mercadorias 2

 

       

D CAIXA  

5 C a VENDAS DE

MERCADORIAS

3.000.000,0

0

  vendas de mercadorias 3 a

vista

 

       

D ICMS S/ VENDAS  

6 C a ICMS A PAGAR 510.000,0

0

  débito de icms s/ vendas de

mercadorias 3

 

Page 157: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

       

D CLIENTES  

7 C a VENDAS DE

MERCADORIAS

1.500.000,0

0

  vendas de mercadorias 4 a

prazo

 

       

D ICMS S/ VENDAS  

8 C a ICMS A PAGAR 180.000,0

0

  débito de icms s/ vendas de

mercadorias 4

 

       

D PIS S/ FATURAMENTO  

9 C a PIS A PAGAR 29.250,0

0

  prov. Do PIS item 3 e 4  

       

D COFINS S/ FATURAMENTO  

10 C a COFINS A PAGAR 135.000,0

Page 158: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

0

  prov. COFINS item 3 e 4  

       

D IRPJ LUCRO PRESUMIDO  

11 C a IRPJ A PAGAR 54.000,0

0

  prov. IRPJ item 3 e 4  

       

D CSLL LUCRO PRESUMIDO  

12 C a CSLL A PAGAR 48.600,0

0

  prov. CSLL item 3 e 4  

       

  D DESPESAS C/ ALUGUEIS  

13 C a CAIXA 110.000,0

0

  pgto. Alugueis item 5  

       

  D DESPESAS MAT. DE

ESCRITÓRIO

 

Page 159: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

14 C a CAIXA 40.000,0

0

  pgto. Material de escritório

item 6

 

       

  D DEPESAS C/ SALARIOS  

15 C a SALARIOS A PAGAR 132.000,0

0

  p/ prov. Salários

funcionarios cfe. Item 7

 

       

  D DESPESAS C/ INSS  

16 C a INSS A PAGAR 36.696,0

0

  p/ prov. Inss s/ salários cfe.

Item 7

 

       

  D SALARIOS A PAGAR  

17 C a INSS A PAGAR 14.520,0

0

Page 160: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

    p/ retenção de inss

s/salários sfe. Item 7

 

  D DESPESAS C/ FGTS  

18 C a FGTS A PAGAR 10.560,0

0

  p/ prov. FGTS s/ salários cfe.

Item 7

 

       

  D SALARIOS A PAGAR  

19 C a CAIXA 117.480,0

0

  pagto. Salários cfe. Item 7  

       

  D DESPESAS COM

HONORÁRIOS

 

20 C a HONORÁRIOS A PAGAR 33.000,0

0

  p/ prov. Honorários cfe. Item

8

 

       

Page 161: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

  D DESPESAS C/ INSS  

21   INSS A PAGAR 6.600,0

0

    p/ prov. Inss s/ honorarios

dirigentes cfe. Item 8

 

       

  D HONORARIOS A PAGAR  

22 C a INSS A PAGAR 3.630,0

0

  p/ retenção do inss s/

honorários dirigentes cfe.

Item 8

 

       

  D BANCO CONTA

MOVIMENTO

 

23 C a CLIENTES 200.000,0

0

  p/ recebimento de duplicatas

cfe. Item 9

 

       

Page 162: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

  D APLICAÇÕES FINANCEIRAS  

24 C a RENDIMENTOS DE

APLICAÇÕES

24.000,0

0

  p/ rendimentos auferidos no

período cfe. Item 10

 

       

  D BANCO CONTA

MOVIMENTO

 

25 C a APLICAÇÕES

FINANCEIRAS

24.000,0

0

  p/ transf. Rendim.

Aplicações para c/c cfe. Item

10

 

       

  D FORNECEDORES  

26 C a BANCO CONTA

MOVIMENTO

250.000,0

0

  pgto. Fornecedores 2007

cheque001 cf. item 11

 

       

Page 163: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

D SALÁRIOS A PAGAR  

27 C a CAIXA 12.000,0

0

  pgto. Salarios cfe. 12/2007

cfe. Item 12

 

       

D HONORARIOS A PAGAR  

28 C a CAIXA 3.000,0

0

  pgto. Honoarios dirigentes

12/2007 cfe. Item 13

 

       

D IRPJ A AGAR  

29 C a CAIXA 15.000,0

0

  pgto. IRPJ ref. 12/2007 cfe.

Item 13

 

       

D CSLL A PAGAR  

30 C a CAIXA 10.000,0

Page 164: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

0

  pgto. CSLL ref. 12/2007 cfe.

Item 13

 

       

D INSS A PAGAR  

31 C a CAIXA 10.000,0

0

  pgto. INSS ref. 12/2007 cfe.

Item 13

 

       

D PIS A PAGAR  

32 C a CAIXA 1.000,0

0

  pgto. PIS ref. 12/2007 cfe.

Item 13

 

       

D COFINS A PAGAR  

33 C a CAIXA 6.000,0

0

  pgto. COFINS 12/2007 cfe.  

Page 165: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

Item 13

       

D FGTS A PAGAR  

34 C a CAIXA 4.000,0

0

  pgto. FGTS ref. 12/2007 cfe.

Item 13

 

       

D ICMS A PAGAR  

35 C a CAIXA 34.000,0

0

  pgto. Icms ref. 12/2007 cfe.

Item 13

 

       

D EMPRESTIMOS E

FINANCIAMENTOS

 

36 C a BANCO CONTA

MOVIMENTO

100.000,0

0

  pagamento de emprestimo

ref. 2007 cfe. Item 14

 

Page 166: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

       

D ALUGUEIS A PAGAR  

37 C a CAIXA 10.000,0

0

  pgto. De aluguel ref. 12/2007

cfe. Item 15

 

       

D DESPESAS C/ ALUGUEL  

38 C a ALUGUEIS A PAGAR 10.000,0

0

  p/ prov. Alugueis ref. 12/2008

cfe. Item 16

 

       

Page 167: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

A partir dos lançamentos do Diário, são

elaborados os Razonetes, para apuração dos

saldos de todas as contas movimentadas, que

funciona como o Razão.

Segue os seguintes lançamentos:

CONTAS PATRIMONIAIS

Page 168: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

CaixaBanco Conta Movimento aplicações

30.000 1.500.000 216.500250.00

0 200.000

3.000.000 110.000 200.000100.00

0 24.000  40.000 24.000      117.480        12.000        3.000        15.000        10.000     224.000  10.000     200.000  1.000      6.000      4.000      34.000    10.000         

3.030.000 1.872.480 440.500350.00

01.157.520   90.500  

PIS a Pagar

COFINS a pagar

IRPJ a Pagar

1.000 1.000 6.000 6.000 15.000  29.250   135.00  

Page 169: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

0                                             

1.000 30.250 6.000141.00

0 15.000

  29.250  135.00

0  

CSLL a pagar Clientes fornecedores

10.000 10.000 200.000200.00

0 250.000  48.600 1.500.000                                                 

10.000 58.600 1.700.000200.00

0 250.000  48.600 1.500.000    

Page 170: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

salarios a pagar icms a pagar honorarios a pagar

14.520 12.000 70.000 34.000 3.630

117.480 132.000 255.000510.00

0 3.000

12.000   34.000180.00

0                                      

144.000 144.000 359.000724.00

0 6.630

0 0  365.00

0  

inss a pagar

fgts a pagar

emprestimos a pagar circulante

10.000 10.000 4.000 4.000 100.000  36.696   10.560    14.520        6.600        3.630               

Page 171: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

         10.000 71.446 4.000 14.560 100.000

  61.446   10.560

alugueis a pagar10.000 10.000

  10.000               

10.000 20.000  10.000

CONTAS DE RESULTADO

vendas de mercadorias

icms s/ vendas

compras de mercadorias

  3.000.000510.00

0   1.000.000  

  1.500.000180.00

0   1.500.000             

Page 172: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

                                            

0 4.500.000690.00

0 0 2.500.000 0           

PIS s/ faturamento

COFINS s/ faturamento

IRPJ lucro presumido

29.250  135.00

0   54.000                                                                    

29.250 0135.00

0 0 54.000 0           

CSLL lucro presumido

icms s/ compras

despesas c/ alugueis

48.600     70.000 110.000  

     255.00

0 10.000                                   

Page 173: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

                      

48.600 0 0325.00

0 120.000 0           

desp. Material de escritório

despesas c/ salários

despesas c/ INSS

40.000  132.00

0   36.696          6.600                                                         

40.000 0132.00

0 0 43.296 0           

despesas c/ FGTS

despesas c/ honorarios

rendimentos aplic. Financeiras

10.560   33.000     24.000

Page 174: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

                                                                  10.560 0 33.000 0 0 24.000         

O segundo passo é a montagem do balancete

de verificação, que é elaborado com o saldo de

todas as contas que durante o exercício

tiveram movimentação ou não, mas

compunham o movimento do balanço anterior.

A coluna débito tem que ser idêntica a coluna

crédito em seus valores.

Page 175: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

COD CONTAS DÉBITO CRÉDITO

  ATIVO -

-

  CAIXA 1.157.520,00  

 BANCO C/ MOVIMENTO

90.500,00  

 APLICAÇÕES FINANC.

200.000,00  

  CLIENTES 1.500.000,00  

  ESTOQUES 400.000,00  

Page 176: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

 CRÉDITOS DE SÓCIOS

20.000,00  

 EMPRESAS RELEVANTES

100.000,00  

  IMÓVEL 290.000,00  

  VEÍCULOS 60.000,00  

 MÓVEIS E INSTALAÇÕES

20.000,00  

  (-)DEPRECIAÇÕES   37.000,00

 MARCAS E PATENTES

30.000,00  

  (-) AMORTIZAÇÃO   6.000,00

  PASSIVO -

-

  FORNECEDORES   1.000.000,00

 HONORARIOS A PAGAR  

29.370,00

  IRPJ A PAGAR   54.000,00

  CSLL A PAGAR   48.600,00

  INSS A PAGAR   61.446,00

  PIS A PAGAR   29.250,00

Page 177: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

  COFINS A PAGAR   135.000,00

  FGTS A PAGAR   10.560,00

  ICMS A PAGAR   365.000,00

  ALUGUEIS A PAGAR   10.000,00

  EMPRESTIMOS E FIN.   600.000,00

 CAPITAL INTEGRALIZADO  

400.000,00

 RESERVA DE LUCRO 2007  

68.500,00

  RECEITAS -

-

 VENDAS DE MERCADORIAS  

4.500.000,00

  ICMS S/ VENDAS 690.000,00  

 PIS S/ FATURAMENTO

29.250,00  

 COFINS S/ FATURAMENTO

135.000,00  

 RENDA APLICAÇÕES FINANCEIRAS  

24.000,00

 CUSTOS E DESPESAS

-

-

 COMPRAS DE MERCADORIAS

2.500.000,00  

Page 178: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

  ICMS S/ COMPRAS   325.000,00

 DESPESAS COM SALARIOS

132.000,00  

  DESPESAS COM INSS 43.296,00  

 DESPESAS COM FGTS

10.560,00  

 DESPESAS COM HONORÁRIOS

33.000,00  

 DESPESAS COM ALUGUEIS

120.000,00  

 DESPESAS COM MAT. DE ESCRITÓRIO

40.000,00  

 IRPJ S/ LUCRO PRESUMIDO

54.000,00  

 CSLL S/ LUCRO PRESUMIDO

48.600,00  

 

TOTAL ------------------------->>>>>>>>>>>>>>>

7.703.726,00

7.703.726,00

Após a análise do primeiro balancete de

verificação, será realizada a apuração do

Page 179: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

C.M.V. emitido um segundo balancete de

verificação a D.R.E. Demonstração do

Resultado do Exercício e depois, é efetuado o

encerramento das contas de resultado dando

origem ao Balanço Patrimonial.

DIÁRIO

lançamentos D/C DESCRIÇÃO VALORES

D C.M.V.  

A C a ESTOQUES 400.000,0

0

  p/ transf. Do estoque inicial

de 2008 para apuração do

C.M.V.

 

       

D C.M.V.  

B C a COMPRAS DE

MERCADORIAS

2.500.000,0

0

  p/ transf. Compras de

mercadorias para apuração

 

Page 180: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

do C.M.V.

       

D ICMS S/ COMPRAS  

C C a C.M.V. 690.000,0

0

  p/ transf. Icms s/ compras

para apuração do C.M.V.

 

       

D ESTOQUES  

D C a C.M.V. 577.157,5

0

  p/ transf. Do estoque final

para apuração do C.M.V.

 

       

Page 181: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

Contas Patrimoniais

estoques400.000,0

0400.000,0

0577.157,5

0                 

977.157,50

400.000,00

577.157,50  

Contas de Resultado

Page 182: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

APURAÇÃO DE ESTOQUE PELA MÉDIA PONDERADA (MERCADORIA X)

DATA

HISTÓRICO ENTRADA SAÍDA SALDO

      Q

UNIT

TOTAL Q

UNIT

TOTAL Q

UNIT

TOTAL

31/12/

2007

estoque inicial

-

-

-

-

-

-

400

1.000,00

400.000,00

31/12/

2008

compras mercadorias

1.000

930,00

930.000,00

-

-

-

1.400

950,00

1.330.000,00

31/12/

2008

compras mercadorias

1.500

830,00

1.245.000,00

-

-

-

2.900

887,93

2.575.000,00

31/12/

200

vendas mercadorias

-

-

-

1.50

887,9

1.331.89

1.40

887,9

1.243.10

icms s/ compras

325.000 70.000

 255.00

0               

325.000

325.000

   

C.M.V.

400.000,00325.000,0

0

2.500.000,00577.157,5

0               

2.900.000,00902.157,5

01.997.842,50

compras de mercadorias 1.000.00

0 2.500.0001.500.000                 2.500.000 2.500.000   

Page 183: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

8 0 3 5,00 0 3 5,00 31/12/

2008

vendas mercadorias

-

-

-

750

887,93

665.947,50

650

887,93

577.157,50

2º BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

COD CONTAS DÉBITO CRÉDITO

  ATIVO -

-

  CAIXA 1.157.520,00  

 BANCO C/ MOVIMENTO

90.500,00  

 APLICAÇÕES FINANC.

200.000,00  

  CLIENTES 1.500.000,00  

  ESTOQUES 577.157,50  

 CRÉDITOS DE SÓCIOS

20.000,00  

 EMPRESAS RELEVANTES

100.000,00  

  IMÓVEL 290.000,00  

  VEÍCULOS 60.000,00  

Page 184: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

 MÓVEIS E INSTALAÇÕES

20.000,00  

  (-)DEPRECIAÇÕES   37.000,00

 MARCAS E PATENTES

30.000,00  

  (-) AMORTIZAÇÃO   6.000,00

  PASSIVO -

-

  FORNECEDORES   1.000.000,00

 HONORARIOS A PAGAR  

29.370,00

  IRPJ A PAGAR   54.000,00

  CSLL A PAGAR   48.600,00

  INSS A PAGAR   61.446,00

  PIS A PAGAR   29.250,00

  COFINS A PAGAR   135.000,00

  FGTS A PAGAR   10.560,00

  ICMS A PAGAR   365.000,00

  ALUGUEIS A PAGAR   10.000,00

Page 185: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

  EMPRESTIMOS E FIN.   600.000,00

 CAPITAL INTEGRALIZADO  

400.000,00

 RESERVA DE LUCRO 2007  

68.500,00

  RECEITAS -

-

 VENDAS DE MERCADORIAS  

4.500.000,00

  ICMS S/ VENDAS 690.000,00  

 PIS S/ FATURAMENTO

29.250,00  

 COFINS S/ FATURAMENTO

135.000,00  

 RENDA APLICAÇÕES FINANCEIRAS  

24.000,00

 CUSTOS E DESPESAS

-

-

  C.M.V. 1.997.842,50  

 DESPESAS COM SALARIOS

132.000,00  

  DESPESAS COM INSS 43.296,00  

 DESPESAS COM FGTS

10.560,00  

 DESPESAS COM HONORÁRIOS

33.000,00  

Page 186: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

 DESPESAS COM ALUGUEIS

120.000,00  

 DESPESAS COM MAT. DE ESCRITÓRIO

40.000,00  

 IRPJ S/ LUCRO PRESUMIDO

54.000,00  

 CSLL S/ LUCRO PRESUMIDO

48.600,00  

 

TOTAL ------------------------->>>>>>>>>>>>>>>

7.378.726,00

7.378.726,00

D.R.E. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2008

RECEITA BRUTA DA VENDA DE BENS E SERVIÇOS R$ 4.500.000,00 Receitas de Comercialização R$

Page 187: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

4.500.000,00

(-) Deduções da Receita Bruta-R$ 854.250,00

Impostos sobre Vendas-R$ 854.250,00

RECEITA LÍQUIDA R$ 3.645.750,00

(-) Custo das Vendas-R$ 1.997.842,50

Custo dos Produtos Vendidos-R$ 1.997.842,50

LUCRO OPERACIONAL BRUTO R$ 1.647.907,50

(-) Despesas Operacionais-R$ 354.856,00

Despesas Administrativas-R$ 378.856,00

Despesas Com Vendas R$ -

(+/-) Resultado Financeiro (antigas contas Receitas ou Desp. Financ.)

R$ 24.000,00

(+/-) Outras Receitas ou Despesas Operacionais

R$ -

LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL R$ 1.293.051,50 (+) Outras receitas (antiga conta de receitas Não-Operacionais)

R$ -

(-) Outras despesas (antiga conta de despesas Não-Operaconais)

R$ -

RESULTADO ANTES DAS PROVISÕES TRIBUTÁRIAS R$ 1.293.051,50 (-) Provisão para Contribuição Social -R$

Page 188: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

48.600,00

(-) Provisão para Imposto de Renda-R$ 54.000,00

(-) Participações e Contribuições R$ -

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ 1.190.451,50

DIÁRIOD/C DESCRIÇÃO VALORES D DIVERSOS  C a APURAÇÃO RESULTADO DO EXERCÍCIO    de VENDAS DE MERCADORIAS 4.500.000,00   de RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 24.000,00

Page 189: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

  p/ apuração do resultado do exercício de 2008       D APURAÇÃO RESULTADO DO EXERCÍCIO  C a DIVERSOS    a ICMS S/ VENDAS 690.000,00   a PIS S/ FATURAMENTO 29.250,00   a COFINS S/ FATURAMENTO 135.000,00   a IRPJ LUCRO PRESUMIDO 54.000,00   a CSLL LUCRO PRESUMIDO 48.600,00   a DESPESAS COM ALUGUEL 120.000,00   a DESPESAS MATERIAL DE ESCRITORIO 40.000,00   a DESPESAS COM SALARIOS 132.000,00   a DESPESAS COM INSS 43.296,00   a DESPESAS COM FGTS 10.560,00   a DESPESAS COM HONORARIOS 33.000,00   a C.M.V. 1.997.842,50   p/ apuração do resultado do exercício de 2008       

D APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO  C a RESERVA DE LUCRO 2008 1.190.451,50

p/ transf. Do lucro apurado no exercício de 2008     

     

Contas Patrimoniais

Page 190: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

reserva de lucros 2008  1.190.451,50                  

0 1.190.451,50

  1.190.451,50

Contas de Resultado

vendas de mercadorias

icms s/ vendas

 3.000.0

00 510.000 690.000

 1.500.0

00 180.000                                     4.500.0

004.500.0

00 690.000 690.000

Page 191: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

       

PIS s/ faturamento

COFINS s/ faturamento

IRPJ lucro presumido

29.250 29.250 135.000 135.00054.0

0054.0

00                                                                  

29.250 29.250 135.000 135.00054.0

0054.0

00           

CSLL lucro presumido

Despesas c/ alugueis

48.600 48.600110.000

120.000

     10.0

00                                               

48.600 48.600 120. 120.

Page 192: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

000 000         

desp. Material de escritório

despesas c/ salários

Despesas c/ INSS

40.000 40.000 132.000 132.00036.6

9643.2

96

       6.60

0                                                         

40.000 40.000 132.000 132.00043.2

9643.2

96           

despesas c/ FGTS

despesas c/ honorarios

rendimentos aplic. Financeiras

Page 193: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

10.560 10.560 33.000 33.00024.0

0024.0

00                                                                  

10.560 10.560 33.000 33.00024.0

0024.0

00           

C.M.V.

Apuração Resultado Exercício

400.000,00

325.000,00

DESPESAS

RECEITAS

2.500.000,00

577.157,50

3.333.548,50

4.524.000,00

                                   2.900.0

00,00902.157

,503.333.5

48,504.524.0

00,001.997.8

42,501.997.8

42,501.190.4

51,501.190.4

51,50

Page 194: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE
Page 195: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

SENAC E SINCOMERCIO

DATA:31/12/2008

NOME: CURSO DE PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

BALANÇO PATRIMONIALATIVO 2008 2007 PASSIVO 2008 2007

ATIVO CIRCULANTE

R$ 3.525.177,50

R$ 1.046.500,00

PASSIVO CIRCULANTE

R$ 1.743.226,00

R$ 455.000,00

DISPONÍVEL

R$ 1.448.020,00

R$ 446.500,00

FORNECEDORES

R$ 1.000.000,00

R$ 250.000,00

CAIXA

R$ 1.157.520,00

R$ 30.000,00

SALÁRIOS A PAGAR

R$ -

R$ 12.000,00

BANCO C/ MOVIMENTO

R$ 90.500,00

R$ 216.500,00

HONORARIOS A PAGAR

R$ 29.370,00

R$ 3.000,00

APLICAÇÕES FINANC.

R$ 200.000,00

R$ 200.000,00

IRPJ A PAGAR

R$ 54.000,00

R$ 15.000,00

REALIZ. CURTO PRAZO

R$ 2.077.157,50

R$ 600.000,00

CSLL A PAGAR

R$ 48.600,00

R$ 10.000,00

CLIENTES

R$ 1.500.000,00

R$ 200.000,00

INSS A PAGAR

R$ 61.446,00

R$ 10.000,00

ESTOQUE R$ R$ PIS A R$ R$

Page 196: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

S577.157,50

400.000,00 PAGAR

29.250,00

1.000,00

     COFINS A PAGAR

R$ 135.000,00

R$ 6.000,00

ATIVO NÃO-CIRCULANTE

R$ 477.000,00

R$ 477.000,00

FGTS A PAGAR

R$ 10.560,00

R$ 4.000,00

REAL. LONGO PRAZO

R$ 20.000,00

R$ 20.000,00

ICMS A PAGAR

R$ 365.000,00

R$ 34.000,00

CRÉDITOS DE SÓCIOS

R$ 20.000,00

R$ 20.000,00

EMPRESTIMOS E FIN.

R$ -

R$ 100.000,00

INVESTIMENTOS

R$ 100.000,00

R$ 100.000,00

ALUGUEIS A PAGAR

R$ 10.000,00

R$ 10.000,00

EMPRESAS RELEVANTES

R$ 100.000,00

R$ 100.000,00      

IMOBILIZADO

R$ 333.000,00

R$ 333.000,00

PASSIVO NÃO-CIRCULANTE

R$ 600.000,00

R$ 600.000,00

IMÓVEL

R$ 290.000,00

R$ 290.000,00

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

R$ 600.000,00

R$ 600.000,00

VEÍCULOS R$ R$ EMPREST R$ R$

Page 197: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

60.000,00

60.000,00

IMOS E FIN.

600.000,00

600.000,00

MÓVEIS E INSTALAÇÕES

R$ 20.000,00

R$ 20.000,00      

(-)DEPRECIAÇÕES

-R$ 37.000,00

-R$ 37.000,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

R$ 1.658.951,50

R$ 468.500,00

INTANGÍVEL

R$ 24.000,00

R$ 24.000,00

CAPITAL SOCIAL

R$ 400.000,00

R$ 400.000,00

MARCAS E PATENTES

R$ 30.000,00

R$ 30.000,00

CAPITAL INTEGRALIZADO

R$ 400.000,00

R$ 400.000,00

(-) AMORTIZAÇÃO

-R$ 6.000,00

-R$ 6.000,00

RESERVAS DE LUCROS

R$ 1.258.951,50

R$ 68.500,00

     

RESERVA DE LUCRO 2007

R$ 68.500,00

R$ 68.500,00

     

RESERVA DE LUCRO 2008

R$ 1.190.451,50

R$ -

                                            

Page 198: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

           

ATIVO

R$ 4.002.177,50

R$ 1.523.500,00 PASSIVO

R$ 4.002.177,50

R$ 1.523.500,00

DMPL – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES

DO PATRTIMÔNIO LÍQUIDO

Page 199: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

DMPL - DEMONST. DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DESCRIÇÃO

CAPITAL RESERVAS TOTALCAP. SOCIAL

RESERVAS LUCROS

SOMA TOTAL

SALDO ANTERIOR

R$ 400.000,00

R$ 68.500,00

R$ 468.500,00

AJUSTES EX. ANTERIORES  

R$ -

R$ -

R$ -

LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO  

R$ -

R$ 1.190.451,50

R$ 1.190.451,50

SALDO ATUAL  

R$ 400.000,00

R$ 1.258.951,50

R$ 1.658.951,50

Page 200: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

FLUXO DE CAIXA

Page 201: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS  

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

R$ 1.190.451,50

AJUSTES POR:

Depreciação R$ -

Amortização R$ -

Variação Cambial R$ - R$ 1.190.451,50

Aumento no Contas a Receber

R$ (1.300.000,00)

Aumento nos Estoques

R$ (177.157,50)

Diminuição nos Empregados R$ (12.000,00)

Page 202: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

Aumento nos Fornecedores R$ 750.000,00

Caixa Proveniente das Operações R$ 451.294,00

Aumento de Desp. Antecipadas R$ -

Aumento nas demais contas a pagar

R$ 650.226,00

Caixa Liquido Prov. Das Atividades Operac.  

R$ 1.101.520,00

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Aquisição de Ações R$ -

Aquisições de Imobilizado R$ -

Recebimento de Títulos R$ -

Caixa Líquido Prov. Das Ativ. Financiamento  

R$ -

FLUXO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Emprestimos Bancários

R$ (100.000,00)

Capital R$ -

Page 203: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

Caixa Líquido Prov. Das Ativ. De Financiamento  

R$ (100.000,00)

Aumento Líquido de Caixa/Eq. De Caixa

R$ 1.001.520,00

Caixa e Equiv. De Caixa Inicial R$ 446.500,00

Caixa e Equiv. De Caixa Final

R$ 1.448.020,00

Page 204: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR

AGREGADO

 VALORES EM R$ 2008DESCRIÇÃO  1-RECEITAS R$

4.500.000,00 1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços

R$ 4.500.000,00

1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)

R$ -

1.3) Não operacionais R$ -

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)

R$ 2.070.842,50

2.1) Matérias-Primas consumidas R$ -

2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos

R$ 1.997.842,50

2.3) Materiais, energia, serviços de R$

Page 205: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

terceiros e outros 73.000,00 2.4) Perda/Recuperação de valores ativos R$

- 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) R$

2.429.157,50 4 – RETENÇÕES R$

- 4.1) Depreciação, amortização e exaustão R$

- 5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

R$ 2.429.157,50

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

R$ 24.000,00

6.1) Resultado de equivalência patrimonial R$ -

6.2) Receitas financeiras R$ 24.000,00

7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

R$ 2.453.157,50

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

R$ 2.453.157,50

8.1) Pessoal e encargos R$ 185.856,00

8.2) Impostos, taxas e contribuições R$ 956.850,00

8.3) Juros e aluguéis R$ 120.000,00

8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos R$ -

8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício R$

Page 206: INTRODUÇAO  A CONTABILIDADE

1.190.451,50 * O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

0

MATERIAL DE PESQUISA UTILIZADO

http://www.portaldecontabilidade.com.br;

IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu;

GELBECK, Ernesto Rubens. Manual de

Contabilidade das Sociedades por Ações –

FIPECAFI. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000;

Guia MS de Contabilidade Atualizável,

CENOFISCO – Centro de Orientação Fiscal,

Remessa, Junho de 2009;

Alguns gráficos ou textos extraídos da web.