introduÇao a contabilidade
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INTRODUÇAO A CONTABILIDADETRANSCRIPT
1
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
A A
CONTABILIDADECONTABILIDADE
A HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
A história da contabilidade é tão antiga quanto a
própria história da civilização. Está ligada às
primeiras manifestações humanas da
2
necessidade social de proteção à posse e de
perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos
com o objeto material de que o homem sempre
dispôs para alcançar os fins propostos.1
Deixando a caça, o homem voltou-se à
organização da agricultura e do pastoreio. A
organização econômica acerca do direito do uso
do solo acarretou em separação, rompendo a
vida comunitária, surgindo divisões e o senso de
propriedade. Assim, cada pessoa criava sua
riqueza individual.
Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não
era dissolvido, mas passado como herança aos
filhos ou parentes. A herança recebida dos pais
(pater, patris), denominou-se patrimônio. O termo
passou a ser utilizado para quaisquer valores,
mesmo que estes não tivessem sido herdados.
A origem da Contabilidade está ligada a
necessidade de registros do comércio. Há
3
indícios de que as primeiras cidades comerciais
eram dos fenícios. A prática do comércio não era
exclusiva destes, sendo exercida nas principais
cidades da Antiguidade. 2
A atividade de troca e venda dos comerciantes
semíticos requeria o acompanhamento das
variações de seus bens quando cada transação
era efetuada. As trocas de bens e serviços eram
seguidas de simples registros ou relatórios
sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na
Babilônia já se faziam com escritas, embora
rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os
negócios efetuados pelo governo de seu país no
ano 2000 a.C.
À medida que o homem começava a possuir
maior quantidade de valores, preocupava-lhe
saber quanto poderiam render e qual a forma
mais simples de aumentar as suas posses; tais
4
informações não eram de fácil memorização
quando já em maior volume, requerendo
registros.
Foi o pensamento do "futuro" que levou o
homem aos primeiros registros a fim de que
pudesse conhecer as suas reais possibilidades
de uso, de consumo, de produção etc.
Com o surgimento das primeiras administrações
particulares aparecia a necessidade de controle,
que não poderia ser feito sem o devido registro,
a fim de que se pudesse prestar conta da coisa
administrada.
É importante lembrarmos que naquele tempo não
havia o crédito, ou seja, as compras, vendas e
trocas eram tudo à vista. Posteriormente,
empregavam-se ramos de árvore assinalados
como prova de dívida ou quitação. O
desenvolvimento do papiro (papel)3 e do cálamo
5
(pena de escrever)4 no Egito antigo facilitou
extraordinariamente o registro de informações
sobre negócios.
À medida que as operações econômicas se
tornam complexas, o seu controle se refina. As
escritas governamentais da República Romana
(200 a.C.) já traziam receitas de caixa
classificadas em rendas e lucros, e as despesas
compreendidas nos itens salários, perdas e
diversões.
No período medieval, diversas inovações na
contabilidade foram introduzidas por governos
locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que
surge o termo Contabilitá.
Podemos resumir a evolução da ciência contábil
da seguinte forma:
CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período
que se inicia com as primeiras civilizações e vai
6
até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber
Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL -
período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494,
quando apareceu o Tratactus de Computis et
Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas)
de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494,
enfatizando que à teoria contábil do débito e do
crédito corresponde à teoria dos números
positivos e negativos, obra que contribuiu para
inserir a contabilidade entre os ramos do
conhecimento humano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO -
período que vai de 1494 até 1840, com o
aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta
alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da
autoria de Franscesco Villa, premiada pelo
governo da Áustria. Obra marcante na história da
Contabilidade.
7
CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO -
período que se inicia em 1840 e continua até os
dias de hoje.
PERÍODO ANTIGO
A contabilidade empírica, praticada pelo homem
antigo, já tinha como objeto o Patrimônio,
representado pelos rebanhos e outros bens nos
seus aspectos quantitativos.
Os primeiros registros processaram-se de forma
rudimentar, na memória do homem. Como este é
um ser pensante, inteligente, logo encontrou
formas mais eficientes de processar os seus
registros, utilizando gravações e outros métodos
alternativos.
O inventário exercia um importante papel, pois a
contagem era o método adotado para o controle
dos bens, que eram classificados segundo sua
natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A
8
palavra "Conta" designa o agrupamento de itens
da mesma espécie.
As primeiras escritas contábeis datam do
término da Era da Pedra Polida, quando o
homem registrava os seus primeiros desenhos e
gravações.
Os primeiros controles eram estabelecidos pelos
templos, o que perdurou por vários séculos.
Os sumérios e babilônicos, assim como os
assírios, faziam os seus registros em peças de
argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as
pequenas tábuas de Uruk 5, que mediam
aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo
faces ligeiramente convexas.
Os registros combinavam o figurativo com o
numérico. Gravava-se a cara do animal cuja
existência se queria controlar e o numero
correspondente às cabeças existentes.
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Embora rudimentar, o registro, em sua forma,
assemelhava-se ao que hoje se processa. O
nome da conta, "Matrizes", por exemplo,
substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto
numérico se tornou mais qualificado, com o
acréscimo do valor monetário ao quantitativo.
Esta evolução permitiu que, paralelamente à
"Aplicação", se pudesse demonstrar, também, a
sua "Origem".
Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão,
personagens bíblicos citado no livro Gênesis,
encontram-se, em escavações, importantes
documentos contábeis: tabela de escrita
cuneiforme, onde estão registradas contas
referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja,
Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos
antes de Cristo, o homem já considerava
fundamental apurar os seus custos. 6
10
O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a
duplicação de documentos e "Selos de Sigilo".
Os registros se tornaram diários e,
posteriormente, foram sintetizados em papiros
ou tábuas, no final de determinados períodos.
Sofreu nova sintetização, agrupando-se vários
períodos, o que lembra o diário, o balancete
mensal e o balanço anual.
Já se estabelecia o confronto entre variações
positivas e negativas, aplicando-se,
empiricamente, o Princípio da Competência.
Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada
com a despesa.
Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos
historiadores da Contabilidade, e seus registros
remontam a 6.000 anos antes de Cristo.
A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real,
o que tornava os escriturários zelosos e sérios
em sua profissão. O inventário revestia-se de tal
11
importância, que a contagem do boi, divindade
adorada pelos egípcios, marcava o inicio do
calendário adotado. Inscreviam-se bens móveis e
imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva,
controles administrativos e financeiros.
As "Partidas de Diário" assemelhavam-se ao
processo moderno: o registro iniciava-se com a
data e o nome da conta, seguindo-se
quantitativos unitários e totais, transporte, se
ocorresse, sempre em ordem cronológica de
entradas e saídas.
Pode-se citar, entre outras contas: "Conta de
Pagamento de Escravos", "Conta de Vendas
Diárias", "Conta Sintética Mensal dos Tributos
Diversos", etc.
Tudo indica que foram os egípcios os primeiros
povos a utilizar o valor monetário em seus
registros. Usava como base, uma moeda,
cunhada em ouro e prata, denominada "Shat".
12
Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do
Denominador Comum Monetário. 7
Os gregos, baseando-se em modelos egípcios,
2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam
Contas de Custos e Receitas, procedendo,
anualmente, a uma confrontação entre elas, para
apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o
modelo egípcio, estendendo a escrituração
contábil às várias atividades, como
administração pública, privada e bancária.
Na Bíblia
Há interessantes relatos bíblicos sobre controles
contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou
em Lucas capítulo 16, versos 1 a 7: o
administrador que fraudou seu senhor, alterando
os registros de valores a receber dos devedores.
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No tempo de José, no Egito, houve tal
acumulação de bens que perderam a conta do
que se tinha! (Gênesis 41.49).
Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo
patrimônio foi detalhadamente inventariado no
livro de Jó, capítulo 1, verso 3. Depois de perder
tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário
é apresentado em Jó, capítulo 42, verso 12.
Os bens e as rendas de Salomão também foram
inventariados em 1º Reis 4.41-43 e 10.14-17.
Em outra parábola de Jesus, há citação de um
construtor, que faz contas para verificar se o que
dispunha era suficiente para construir uma torre
(Lucas 14.28-30).
Ainda, se relata a história de um devedor, que foi
perdoado de sua dívida registrada (Mateus 18.42-
50).
14
Tais relatos comprovam que, nos tempos
bíblicos, o controle de ativos era prática comum.
PERÍODO MEDIEVAL
Na Itália, em 1202, foi publicado o livro "Liber
Abaci" , de Leonardo Pisano.
Estudavam-se, na época, técnicas matemáticas,
pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o
homem mais evoluído em conhecimentos
comerciais e financeiros.
Se os sumérios e babilônios plantaram a
semente da Contabilidade e os egípcios a
regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo
e a colheita.
Foi um período importante na história do mundo,
especialmente na história da Contabilidade,
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denominado a "Era Técnica" , devido às grandes
invenções, como moinho de vento,
aperfeiçoamento da bússola, etc., que abriram
novos horizontes aos navegadores, como Marco
Pólo e outros.
A indústria artesanal proliferou com o
surgimento de novas técnicas no sistema de
mineração e metalurgia. O comércio exterior
incrementou-se por intermédio dos venezianos,
surgindo, como conseqüência das necessidades
da época, o livro caixa, que recebia registros de
recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se
utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o
crédito, oriundos das relações entre direitos e
obrigações, e referindo-se, inicialmente, a
pessoas.
O aperfeiçoamento e o crescimento da
Contabilidade foram a conseqüência natural das
necessidades geradas pelo advento do
16
capitalismo, nos séculos XII e XIII. O processo de
produção na sociedade capitalista gerou a
acumulação de capital, alterando-se as relações
de trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao
trabalho assalariado, tornando os registros mais
complexos. No século X, apareceram as
primeiras corporações na Itália, transformando e
fortalecendo a sociedade burguesa.
No final do século XIII apareceu, pela primeira
vez a conta "Capital" , representando o valor dos
recursos injetados nas companhias pela família
proprietária.
O método das Partidas Dobradas teve sua
origem na Itália, embora não se possa precisar
em que região. O seu aparecimento implicou a
adoção de outros livros que tornassem mais
analítica a Contabilidade, surgindo, então, o
Livro da Contabilidade de Custos.
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No início do Século XIV, já se encontravam
registros explicitados de custos comerciais e
industriais, nas suas diversas fases: custo de
aquisição; custo de transporte e dos tributos;
juros sobre o capital, referente ao período
transcorrido entre a aquisição, o transporte e o
beneficiamento; mão-de-obra direta agregada;
armazenamento; tingimento, etc., o que
representava uma apropriação bastante analítica
para época. A escrita já se fazia no moldes de
hoje, considerando, em separado, gastos com
matérias-primas, mão-de-obra direta a ser
agregada e custos indiretos de fabricação. Os
custos eram contabilizados por fases
separadamente, até que fossem transferidos ao
exercício industrial.
PERÍODO MODERNO
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O período moderno foi a fase da pré-ciência.
Devem ser citados três eventos importantes que
ocorreram neste período:
Em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que
fez com que grandes sábios bizantinos
emigrassem, principalmente para Itália;
Em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o
Brasil, o que representava um enorme potencial
de riquezas para alguns países europeus;
Em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os
protestantes, perseguidos na Europa, emigram
para as Américas, onde se radicaram e iniciaram
nova vida.
A Contabilidade tornou-se uma necessidade para
se estabelecer o controle das inúmeras riquezas
que o Novo Mundo representava.
A introdução da técnica contábil nos negócios
privados foi uma contribuição de comerciantes
19
italianos do séc. XIII. Os empréstimos a
empresas comerciais e os investimentos em
dinheiro determinaram o desenvolvimento de
escritas especiais que refletissem os interesses
dos credores e investidores e, ao mesmo tempo,
fossem úteis aos comerciantes, em suas
relações com os consumidores e os
empregados.
O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli,
contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu
na Toscana, no século XV, marca o início da fase
moderna da Contabilidade.
Frei Luca Pacioli
Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis"
(Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado
em 1494, enfatizando que à teoria contábil do
débito e do crédito corresponde à teoria dos
números positivos e negativos.
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Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre
outras profissões. Deixou muitas obras,
destacando-se a "Summa de Aritmética,
Geometria, Proportioni et Proporcionalitá",
impressa em Veneza, na qual está inserido o seu
tratado sobre Contabilidade e Escrituração.
Pacioli, apesar de ser considerado o pai da
Contabilidade, não foi o criador das Partidas
Dobradas. O método já era utilizado na Itália,
principalmente na Toscana, desde o Século XIV.
O tratado destacava, inicialmente, o necessário
ao bom comerciante. A seguir conceituava
inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros
mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a
autenticação deles; sobre registros de
operações: aquisições, permutas, sociedades,
etc.; sobre contas em geral: como abrir e como
encerrar; contas de armazenamento; lucros e
perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano";
21
sobre correções de erros; sobre arquivamento de
contas e documentos, etc.
Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei
Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada:
"Per " , mediante o qual se reconhece o devedor;
"A " , pelo qual se reconhece o credor.
Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e
depois o credor, prática que se usa até hoje.
A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de
Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no
século XV, marca o início da fase moderna da
Contabilidade. A obra de Pacioli não só
sistematizou a Contabilidade, como também
abriu precedente que para novas obras
pudessem ser escritas sobre o assunto. É
compreensível que a formalização da
Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal,
neste período instaurou-se a mercantilização
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sendo as cidades italianas os principais
interpostos do comércio mundial.
Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à
prática da Contabilidade por um indivíduo
qualquer. O governo passou a somente
reconhecer como contadores, pessoas
devidamente qualificadas para o exercício da
profissão. A importância da matéria aumentou
com a intensificação do comércio internacional e
com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e
XIX, que consagraram numerosas falências e a
conseqüente necessidade de se proceder à
determinação das perdas e lucros entre credores
e devedores.
PERÍODO CIENTÍFICO
O Período Científico apresenta, nos seus
primórdios, dois grandes autores consagrados:
Francesco Villa, escritor milanês, contabilista
público, que, com sua obra "La Contabilità
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Applicatta alle administrazioni Private e
Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta,
escritor veneziano.
Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram
surgir três escolas do pensamento contábil: a
primeira, chefiada por Francisco Villa, foi a
Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana,
chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a
Escola Veneziana, por Fábio Bésta.
Embora o século XVII tivesse sido o berço da era
científica e Pascal já tivesse inventado a
calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se
confundia com a ciência da Administração, e o
patrimônio se definia como um direito, segundo
postulados jurídicos.
Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara
à universidade. A Contabilidade começou a ser
lecionada com a aula de comércio da corte, em
1809.
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A obra de Francesco Villa foi escrita para
participar de um concurso sobre Contabilidade,
promovido pelo governo da Áustria, que
reconquistara a Lombarda, terra natal do autor.
Além do prêmio, Villa teve o cargo de Professor
Universitário.
Francisco Villa extrapolou os conceitos
tradicionais de Contabilidade, segundo os quais
escrituração e guarda livros poderiam ser feitas
por qualquer pessoa inteligente. Para ele, a
Contabilidade implicava conhecer a natureza, os
detalhes, as normas, as leis e as práticas que
regem a matéria administradas, ou seja, o
patrimônio. Era o pensamento
patrimonialista. Foi o inicio da fase científica da
Contabilidade.
Fábio Bésta, seguidor de Francesco Villa,
superou o mestre em seus ensinamentos.
Demonstrou o elemento fundamental da conta, o
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valor, e chegou muito perto de definir patrimônio
como objeto da Contabilidade.
Foi Vicenzo Mazi, seguidor de Fábio Bésta, quem
pela primeira vez, em 1942, definiu patrimônio
como objeto da Contabilidade. O enquadramento
da Contabilidade como elemento fundamental da
equação aziendalista, teve, sobretudo, o mérito
incontestável de chamar atenção para o fato de
que a Contabilidade é muito mais do que mero
registro; é um instrumento básico de gestão.
Entretanto a escola Européia teve peso
excessivo da teoria, sem demonstrações
práticas, sem pesquisas fundamentais: a
exploração teórica das contas e o uso exagerado
das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns
casos, a flexibilidade necessária, principalmente,
na Contabilidade Gerencial, preocupando-se
demais em demonstrar que a Contabilidade era
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uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa
séria de campo e de grupo.
A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a
fase de predominância norte-americana dentro
da Contabilidade.
Escola Norte-Americana
Enquanto declinavam as escolas européias,
floresciam as escolas norte-americanas com
suas teorias e práticas contábeis, favorecidas
não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura
econômica e política, mas também pela pesquisa
e trabalho sério dos órgãos associativos. O
surgimento do American Institut of Certield
Public Accountants foi de extrema importância
no desenvolvimento da Contabilidade e dos
princípios contábeis; várias associações
empreenderam muitos esforços e grandes somas
em pesquisas nos Estados Unidos. Havia uma
total integração entre acadêmicos e os já
27
profissionais da Contabilidade, o que não
ocorreu com as escolas européias, onde as
universidades foram decrescendo em nível, em
importância.
A criação de grandes empresas, como as
multinacionais ou transnacionais, por exemplo,
que requerem grandes capitais, de muitos
acionistas, foi a causa primeira do
estabelecimento das teorias e práticas contábeis,
que permitissem interpretações das
informações, por qualquer acionista ou outro
interessado, em qualquer parte do mundo.
Nos inícios do século atual, com o surgimento
das gigantescas corporações, aliado ao
formidável desenvolvimento do mercado de
capitais e ao extraordinário ritmo de
desenvolvimento que os Estados Unidos da
América experimentou, e ainda experimenta,
constitui um campo fértil para o avanço das
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teorias e práticas contábeis. Não é por acaso que
atualmente o mundo possui inúmeras obras
contábeis de origem norte-americanas que tem
reflexos diretos nos países de economia.
No Brasil
No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa
incrementou a atividade colonial, exigindo –
devido ao aumento dos gastos públicos e
também da renda nos Estados – um melhor
aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário
Régio ou o Tesouro Nacional e Público,
juntamente com o Banco do Brasil (1808). As
Tesourarias de Fazenda nas províncias eram
compostas de um inspetor, um contador e um
procurador fiscal, responsáveis por toda a
arrecadação, distribuição e administração
financeira e fiscal.
Hoje, as funções do contabilista não se
restringem ao âmbito meramente fiscal,
29
tornando-se, num mercado de economia
complexa, vital para empresas, informações
mais precisas possíveis para tomada de
decisões e para atrair investidores. O
profissional vem ganhando destaque no mercado
em Auditoria, Controladoria e Atuarial.
São áreas de analise contábil e operacional da
empresa, e, para atuários, um profissional raro,
há a especialização em estimativas e análises; o
mercado para este cresce em virtude de planos
de previdência privada.
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
CONCEITO DE CONTABILIDADE
“É a ciência que estuda, controla e interpreta os
fatos ocorridos no patrimônio das entidades,
30
mediante o registro, a demonstração expositiva e
a revelação desses fatos, com o fim de oferecer
informações sobre a composição do patrimônio,
suas variações e o resultado econômico
decorrente da gestão da riqueza patrimonial”
(Hilário Franco);
“A Contabilidade é, objetivamente, um sistema
de informação e avaliação destinado a prover
seus usuários de demonstrações e análises de
natureza econômica, financeira, física e de
produtividade, com relação à entidade objeto de
contabilização” (Ibracon).
Contabilidade é a ciência que estuda, controla e
registra os fatos ocorridos no patrimônio das
entidades.
Existem vários conceitos definindo o que é
contabilidade, por vários autores ao longo dos
31
tempos, porém todos convergem num único
raciocínio de que a contabilidade é o controle do
patrimônio através de suas informações.
OBJETO DA CONTABILIDADE
O objeto da contabilidade é o patrimônio das
entidades.
OBJETIVO DA CONTABILIDADE
Dentro do conceito contábil, o objetivo da
contabilidade é o estudo, controle e registro dos
fatos ocorridos no patrimônio das entidades.
FINALIDADE DA CONTABILIDADE
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A finalidade da contabilidade é a de fornecer
informações econômico-financeiras, e, num
tópico mais moderno (sócio-ambientais), à cerca
das entidades aos seus usuários.
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
Iudícibus, Martins e Gelbcke (2000, p. 43), dão o
seguinte conceito aos usuários da contabilidade
como “toda pessoa física ou jurídica que tenha
interesse na avaliação da situação e do
progresso de determinada entidade, seja tal
entidade empresa, ente de finalidades não
lucrativas, ou mesmo patrimônio familiar”.
Dentro deste aspecto, podemos afirmar que os
usuários da contabilidade é toda pessoa que
constitui personalidade física ou jurídica, de
forma interna ou externa, com ou sem finalidade
lucrativa, cujo interesse é apropriar-se das
33
informações inerentes as entidades, a fim de
avaliá-las.
Entidade – indivíduo distinto, ser, pessoas
físicas ou jurídicas que podem ter alguma
relação comercial;
Pessoa Física – pessoa natural, todo o indivíduo,
o homem ou a mulher, desde a sua concepção ao
mundo até a sua morte;
Pessoa Jurídica - entidade abstrata com
existência e responsabilidade jurídicas com ou
sem finalidade lucrativa representada por pessoa
ou pessoas naturais, ou até por pessoa ou
pessoas da mesma personalidade jurídica;
Usuários Internos – são os usuários que
trabalham diretamente com as informações
contábeis ou tem acesso a essas informações
dentro do ambiente da entidade;
Usuários Externos – são todos os usuários que
não tem acesso às informações de forma direta,
mas que por algum motivo estão interessados na
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situação social, econômica ou financeira da
entidade.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA
CONTABILIDADE
Os princípios Fundamentais de Contabilidade
representam a essência das doutrinas e teorias
relativas à ciência da Contabilidade, consoante o
entendimento predominante nos universos
científicos e profissionais de nosso País.
Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido
mais amplo de ciência social, cujo objeto é o
Patrimônio das Entidades.
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De acordo com o art. 3º da Resolução CFC nº
750/93 de 29 de dezembro de 1993, são
Princípios Fundamentais de Contabilidade:
I - PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O princípio da ENTIDADE reconhece o
Patrimônio como objeto da Contabilidade e
afirma a autonomia patrimonial, a necessidade
de diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma pessoa,
um conjunto de pessoas, uma sociedade ou uma
instituição de qualquer natureza ou finalidade,
com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência,
nesta acepção, o patrimônio não se confunde
com aqueles dos sócios ou proprietários, no
caso de sociedade ou instituição. (Art. 4º
Resolução CFC nº 750/93).
II - PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
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A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem
como sua vida definida ou provável, devem ser
consideradas quando da classificação e
avaliação das mutações patrimoniais,
quantitativas e qualitativas. (Art. 5º Resolução
CFC nº 750/93)
Isto quer dizer que a sociedade quando fundada,
considera-se que irá funcionar por tempo
indeterminado, salvo quando em casos especiais
expressos em documentos.
III - PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O princípio da OPORTUNIDADE refere-se,
simultaneamente, à tempestividade e à
integridade do registro do patrimônio e das suas
mutações, determinando que este seja feito de
imediato e com a extensão correta,
independentemente das causas que as originam.
(Art. 6º Resolução CFC nº 750/93).
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IV - PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR
ORIGINAL
Os componentes do patrimônio devem ser
registrados pelos valores originais das
transações com o mundo exterior, expressos a
valor presente na moeda do País, que serão
mantidos na avaliação das variações
patrimoniais posteriores, inclusive quando
configurarem agregações ou decomposições no
interior da ENTIDADE. (Art. 7º Resolução CFC nº
750/93).
V - PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da
moeda nacional devem ser reconhecidos nos
registros contábeis através do ajustamento da
expressão formal dos valores dos componentes
patrimoniais. (Art. 8º Resolução CFC nº 750/93),
utilizado para balanços realizados até 31.12.1995.
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VI - PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
As receitas e despesas devem ser incluídas na
apuração do resultado do período em que
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se
correlacionam, independente de recebimento ou
pagamento. (Art. 9º Resolução CFC nº 750/93).
VII - PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção
do menor valor para os componentes do ATIVO e
do maior para os do PASSIVO, sempre que se
apresentarem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais
que alterem o patrimônio líquido. (Art. 10º
Resolução CFC nº 750/93).
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CONVENÇÕES CONTÁBEIS
1) CONSISTÊNCIA OU DA UNIFORMIDADE
Uma vez adotado determinado critério, ele não
deverá ser modificado com freqüência, para não
prejudicar a comparação dos relatórios
contábeis.
2) CONSERVADORISMO OU PRUDÊNCIA
Sempre que o contador se defrontar com
alternativas igualmente válidas para avaliar um
elemento do ATIVO ou do PASSIVO, por motivos
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de precaução, deverá optar pelo mais baixo para
o ATIVO e pelo mais elevado para o PASSIVO.
Ex: “Custo de Mercado”, o mais baixo.
3) MATERIALIDADE OU RELEVÂNCIA
A fim de evitar desperdício de tempo e de
dinheiro, deve-se registrar na Contabilidade
apenas os eventos dignos de atenção e na
ocasião oportuna. A aplicação deste princípio
reservará o contador sempre um alto grau de
julgamento.
Ex: Aquisição de material de escritório. Registrar
como Ativo ou como Despesa.
4) OBJETIVIDADE
Entre um critério subjetivo de valor, mesmo
ponderável, e outro objetivo, o Contador deverá
pela hipótese objetiva.
Ex.: Documento X Laudo.
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5) PERIODICIDADE
Os exercícios contábeis deverão ser de igual
duração, permitindo correta avaliação da eficácia
da gestão.
PATRIMÔNIO
É um conjunto de bens, direitos e obrigações
vinculados a uma pessoa ou a uma entidade.
É representado pelo balanço patrimonial que
compõe as contas do ativo, passivo e patrimônio
líquido de uma entidade, conforme
demonstração:
Representação Gráfica do Patrimônio
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido
Lado Esquerdo
Lado Direito
42
ATIVO
O ativo está representado do lado esquerdo do
balanço e compreende os bens e direitos de uma
entidade, e este, corresponde a aplicações de
recursos.
BENS
São coisas que satisfaçam as necessidades
humanas e possam lhes atribuir um valor. Podem
ser classificado em bens CORPÓREOS (que tem
forma, que se pode tocar) exemplo: veículos,
imóveis, máquinas, dinheiro, móveis e utensílios,
etc; e bens INCORPÓREOS (que não tem forma,
43
é abstrato) exemplo: marcas e patentes, fundos
de comercio, direitos autorais, etc.
DIREITOS
São valores que uma entidade tem a receber de
terceiros. Exemplo: duplicatas a receber,
promissórias a receber, etc.
PASSIVO
O passivo está representado do lado direito do
balanço e compreende a soma das obrigações e
também compõe o patrimônio Líquido de uma
entidade, e estes, corresponde às origens de
recursos.
OBRIGAÇÕES
44
São valores que a entidade deve a terceiros, tais
como duplicatas a pagar, promissórias a pagar,
salários a pagar, fornecedores a pagar, etc.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Soma da representação dos bens, direitos menos
as obrigações, identificando o resultado líquido
do patrimônio de uma entidade, composto pelo
capital social, reservas e pelos prejuízos
acumulados.
45
Comercial Vagalume Ltda.Representação do Patrimônio através do Balanço
Patrimonial em XX.XX.XXXXEm R$ mil
ATIVO PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Caixa 10.000 PASSIVOBancos 800 Títulos a Pagar 3.500Títulos a Receber
3.000 Fornecedores 1.800 5.300
46
Estoque de Materiais
3.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Terrenos 1.700 Capital 13.000
Veículos 500 Reserva de Lucros
700 13.700
Total 19.000 Total 19.000
RECEITAS
Receita é a entrada de elementos para o Ativo,
sob a forma de dinheiro ou direitos a receber,
originários, normalmente, da venda de
mercadorias, de produtos ou da prestação de
serviços, dependendo das atividades
operacionais da empresa.
Uma receita pode também ter origem em
juros bancários ou de títulos denominados de
receita financeira e até de ganhos eventuais.
A obtenção de uma receita provoca um
aumento no Patrimônio Líquido.
47
DESPESAS
Despesa é o consumo de bens ou serviços, que
direta ou indiretamente, objetiva a produção de
uma receita.
Diminuindo o Ativo ou aumentando o
Passivo, uma Despesa é realizada com a
finalidade de se obter uma Receita cujo valor, se
espera, seja superior à diminuição que provoca
no Patrimônio Líquido.
BALANÇO PATRIMONIAL
É a demonstração que tem por objetivo
expressar os elementos financeiros e
patrimoniais de uma entidade, através da
apresentação ordenada de suas aplicações de
48
recursos (Ativo) e das origens de suas
aplicações (Passivo).
No Balanço Patrimonial, os elementos do
patrimônio serão agrupados de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira
das entidades, e o seu Ativo e Passivo, são
classificados de acordo com o grau de liquidez,
ou seja, as contas que tenham a maior
rotatividade (giro ou fluxo) na atividade
operacional de uma entidade é que são as
primeiras a serem classificadas.
O Balanço Patrimonial, em conformidade com a
Lei 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/2007 e
atualmente pela conversão da MP 449/2008 em
Lei, 11.941/2009, segue a seguinte classificação
(as disposições das novas regras editadas a
partir das Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 se
estendem as sociedades de grande porte em
observação à elaboração e divulgação de
49
demonstrações financeiras, ficando facultativas
para as demais entidades):
Modelo de Balanço Patrimonial
50
ATIVO PASSIVOCIRCULANTE DISPONÍVEL Caixa Bancos Conta Movimento Bancos Cta. Aplicações de Liquidez Imediata ATIVO REALIZÁVEL A CURTO PRAZO Duplicatas a Receber (-) Duplicatas Descontadas (-) Provisão p/ Crédito de Liquid. Duvidosa Bancos c/ aplicações Adiantamentos Tributos a Recuperar ESTOQUES DESPESAS ANTECIPADAS Prêmios de Seguros a Vencer Encargos Financeiros a VencerNÃO-CIRCULANTE
CIRCULANTE Fornecedores Obrigações Trabalhistas Obrigações Fiscais e Sociais a Receber Adiantamento de Clientes Empréstimos e Financiamentos Arrendamento Mercantil a Pagar Aluguéis a Pagar Lucros e Dividendos a Pagar Debêntures Provisões Trabalhistas
51
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Clientes (-) Prov. p/ Crédito de Liquidação Duvidosa Títulos a Receber Créditos de Sócios e Diretores Créditos de Coligadas e Controladas Adiantamentos a Terceiros Particip. Societárias Não-Permanentes
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Títulos a Pagar Debêntures Provisões para Riscos Fiscais RECEITAS DIFERIDAS Receitas Antecipadas (-) Custos e Despesas Antecipadas
INVESTIMENTOS Participações Societárias Obras de Arte Imóvel Não de Uso (-) Depreciações Acumuladas (-) Provisões para Perdas IMOBILIZADO Terrenos Construções Instalações Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos Ferramentas
PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital SocialCapital Social(-) Capital a Integralizar
Reservas de Capital Reserva de Ágio Doações e Subvenções p/ Investimentos
Ajustes de Avaliação Patrimonial Avaliação do Ativo e Passivo
52
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros Construções em Andamento (-) Amortizações Acumuladas (-) Depreciações Acumuladas INTANGÍVEL “Gastos Pré-Operacionais” Gastos de Implantação de Sistemas Gastos de Desenvolvimento de Produtos Marcas e Patentes Fundo de Comércio (-) Amortizações Acumuladas
Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Reservas de Lucros
(-) Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
Grupos e Subgrupos das Contas do Ativo
Circulante
53
São classificados os bens e direitos que são
realizados até a data de encerramento do
exercício social seguinte ao balanço, ou seja,
dentro de um ciclo de 360 dias.
Disponível
Devem ser registrados no disponível os itens que
tenham a maior liquidez imediata, itens que no
momento em que a empresa necessitar usar,
venha existir a disponibilidade instantânea do
valor, exemplo: Caixa, Banco Conta Movimento,
Aplicações de Liquidez Imediata (aplicações em
no máximo 60 dias para alguns tipos de
negócio).
Realizável a Curto Prazo
Onde são registrados os valores representados
por bens e direitos a receber, sendo subdivido
54
em Contas a Receber, Aplicações de Curto Prazo
e estoques. Exemplo: Impostos a recuperar,
Contribuições a Recuperar, Aplicações em CDB,
CDI, Rendas Variáveis, Duplicatas a Receber,
Estoques de mercadorias para revenda, etc.
Despesas de Exercício Seguinte
Classificam-se nesse subgrupo, os gastos
aplicados na geração da despesa que tenham
sua realização no curso do exercício
subseqüente à data do encerramento do balanço
patrimonial. Exemplo: Alugueis Antecipados,
Assinaturas e Periódicos, Prêmios de seguros,
etc.
55
Ativo Não-Circulante
Estão compreendidos neste grupo, os bens e
direitos realizáveis após o termino do exercício
social seguinte ou cuja natureza não se destinam
a atividade operacional da entidade.
Ativo Realizável a Longo Prazo
Classificam-se todos os direitos realizáveis após
o término do exercício social seguinte, ou seja,
após o fechamento do balanço do ano
subseqüente, sendo compreendidos superiores a
um ciclo de 360 dias. Exemplo: Impostos a
recuperar, Contribuições a Recuperar,
Aplicações em CDB, Rendas Variáveis,
Duplicatas a Receber, Estoques de mercadorias
para revenda, etc.
Investimentos
56
Classificam-se neste subgrupo as participações
permanentes em outras empresas e os direitos
de qualquer natureza não classificáveis no ativo
circulante e que não se destinem à manutenção
da atividade da entidade. Exemplo:
Investimentos em Controladas ou Coligadas,
Obras de Arte, etc.
Imobilizado
São classificados os bens corpóreos destinados
a manutenção das atividades operacionais da
entidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à entidade os benefícios, riscos
ou controle desses bens. Exemplo: Veículos,
Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos,
Construções em imóveis de terceiros, Consórcio,
Residual Leasing, etc.
57
Intangível
São classificáveis os bens incorpóreos
destinados a manutenção da entidade, ou
exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo
de comércio adquirido. Exemplo: Fundo de
Comércio, Custo com Website, Desenvolvimento
de Projetos, etc. (Redação dada pela Lei
11.941/2009).
Grupos e Subgrupos das Contas do Passivo
Circulante
São classificadas as obrigações (recursos de
terceiros) a vencer até a data de encerramento do
58
exercício social seguinte ao balanço, ou seja,
dentro de um ciclo de 360 dias. Exemplo:
Fornecedores a Pagar, Salários a Pagar, Energia
Elétrica a Pagar, Tributos a Pagar, Empréstimos
e Financiamentos a Pagar, Dividendos a Pagar,
etc.
Passivo Não-Circulante
Classificam-se todas as obrigações (recursos de
terceiros) a vencer após o término do exercício
social seguinte, ou seja, após o fechamento do
balanço do ano subseqüente, sendo
compreendidos superiores a um ciclo de 360
dias. Está compreendido neste grupo, o antigo
grupo denominado de Resultado de Exercícios
Futuros, sendo realocado a partir de 01.01.2009
no Passivo Não-Circulante com a denominação
de Receitas Antecipadas. (MP 449/2008,
convertida na Lei 11.941/2009). Exemplo:
59
Fornecedores a Pagar, Salários a Pagar, Energia
Elétrica a Pagar, Tributos a Pagar, Empréstimos
e Financiamentos a Pagar, Dividendos a Pagar,
Receitas Antecipadas, etc.
Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido representa os recursos
próprios da entidade, e seu valor é a diferença
entre o valor do Ativo e o valor do Passivo (Ativo
- Passivo). Desta forma, o valor do patrimônio
líquido pode ser positivo, negativo ou nulo.
Representação Gráfica dos Estados Patrimoniais
Como já foi visto o Patrimônio Líquido (PL) é a
diferença algébrica entre o Ativo (A) e o Passivo
(P).
60
Não tem sentido se falar em Ativo ou Passivo
negativo. Assim, os elementos patrimoniais
poderão assumir os seguintes valores:
Com base na equação do balanço (A – P =
PL) pode, então, concluir que, em dado
momento, o patrimônio assume um dos cinco
estados:
1º) Quando A > P teremos PL > 0
Revela a existência de riqueza
própria.
2º) Quando A > P e P = 0, teremos PL > 0
A
$100
P
$80
PL
$20
A ≥ 0 P ≥ 0 PL > ou ≤ 0
61
Revela inexistência de dívidas
(Passivo); logo, propriedade plena
de Ativo.
3º) Quando A = P, teremos PL = 0
Revela inexistência de riqueza
própria. O Ativo se iguala ao Passivo.
4º) Quando P > A, teremos PL < 0.
A + PL
= P
A
$100
PL
$100
A
$100
P
$100
62
Revela má situação, existência de
“Passivo a Descoberto”.
Denominação tecnicamente mais
correta que “PL negativo”
5º Quando P > A e A = 0, teremos PL < 0·.
Revela inexistência de Ativo,
inexistência de bens e/ou direitos.
Apenas dívidas (obrigações).
As situações mais comumente encontradas nas
empresas em atividade são as de nº 1 e 4. As
demais poderão ser verificadas em situações
especiais ou apenas momentaneamente.
A
$80 P
$100PL
$(20)
PL
($20)
P
$20
63
Capital
Representa o montante subscrito no
Requerimento de Empresário, Contrato Social ou
Estatuto Social de uma Entidade, devendo ser
64
deduzido da parcela ainda não integralizada.
Exemplo:
CAIXA (dinheiro) 700.000 A
TOTAL ATIVO 700.000
CAPITAL 800.000 PL(-) CAPITAL A INT. (100.000)TOTAL PASSIVO 700.000
Reservas
São parcelas do Patrimônio Líquido que
excedem o valor do Capital Social Integralizado,
e subdividem-se em Reservas de Capital
(correções monetárias do capital, etc.), Ajustes
de Avaliação Patrimonial (contrapartidas das
variações de valores atribuídos a elementos do
Ativo e do Passivo em decorrência de sua
avaliação a preço justo) e Reservas de Lucros
(são constituídas pela apropriação de lucros de
uma entidade e partir do encerramento do
65
exercício de 2008, também absorverá os Lucros
do Exercício, sendo extinta a conta de Lucros
Acumulados – Instrução CVM nº 469/08).
Ações em Tesouraria
Está conta deverá ser destacada, no balanço
como redutora da conta do Patrimônio Líquido
que registrar a origem dos recursos aplicados na
sua aquisição.
Prejuízos Acumulados
A entidade ao apurar o prejuízo do exercício,
deverá deduzir na ocasião do fechamento do
balanço das reservas de lucros e reserva legal,
caso haja saldo nessas contas, até ser zerada.
Caso ainda apresente saldo, o mesmo deverá
permanecer na conta até a obtenção tais
reservas em exercícios subsequentes.
66
D.R.E. – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO
O objetivo da demonstração do Resultado do
Exercício – D.R.E., é evidenciar de forma clara e
objetiva, o resultado líquido do exercício e os
elementos que foram destinados a apuração de
tal resultado.
A sua demonstração se dá no formato vertical,
iniciando-se com a receita bruta, onde se deduz
as devoluções, abatimentos e impostos sobre
vendas e serviços, originando a Receita Líquida.
Deduz-se posteriormente, o valor do custo dos
produtos, mercadorias ou serviços vendidos,
onde se chega a apuração do Lucro Bruto. Esse
lucro, nada mais é do que o resultado
67
operacional direto no envolvimento entre os
esforços (vendas) produzidos por uma entidade
menos os seus custos e demais incidências
dedutíveis visados diretamente nesses esforços,
dando a margem de lucratividade sobre os
mesmos. É a partir desta margem que as
empresas trabalham e desenvolvem os seus
estudos gerenciais. Após se achar o Lucro Bruto,
são deduzidas as demais despesas e receitas
operacionais, originando o lucro ou prejuízo
operacional. Soma-se a esse resultado, o
resultado obtido entre as receitas e despesas
não operacionais, chegando a base de cálculo da
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido –
CSLL e Imposto sobre a Renda – IRPJ (ambos
incidentes sobre o lucro apurado até o
momento), após deverá se diminuídas as
participações de empregados, administradores,
etc., e demais contribuições que venham a afetar
o resultado do exercício, obtendo então no final
68
de todo o processo de distribuição das contas de
resultado, o Lucro ou Prejuízo do Exercício.
Demonstraremos a seguir, como se apresenta de
forma gráfica a D.R.E., em acordo ao exposto na
Lei 6.404/76 Art. 179 e suas alterações
posteriores:
Modelo da Demonstração do Resultado do Exercício Lei 6.404/76 Art. 179.
Receita Bruta de Vendas e ServiçosReceitas de ComercializaçãoReceitas de Venda de Serviços
(-) Deduções da Receita Bruta
69
Vendas CanceladasAbatimentos e DescontosImpostos sobre Vendas
= Receita Líquida(-) Custo das Vendas
Custo dos Produtos VendidosCusto das Mercadorias VendidasCusto dos Serviços Prestados
= Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais
Despesas AdministrativasDespesas Com Vendas(+/-) Resultado Financeiro (antigas contas
Receitas ou Desp. Financ.) (+/-) Outras Receitas ou Despesas Operacionais
= Lucro ou Prejuízo Operacional(+) Outras receitas (antiga conta de receitas
Não-Operacionais) (-) Outras Despesas (antiga conta de despesas não-operacionais)
= Resultado antes das Provisões Tributárias (calculadas com base no Lucro Real)
(-) Provisão para Contribuição Social(-) Provisão para Imposto de Renda(-) Participações e Contribuições= Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício
Lucro por ação
70
A Demonstração do Resultado do Exercício destina-se a evidenciar a formação do resultado do exercício, mediante confronto das receitas, custos e despesas incorridos no exercício.
Na Demonstração do Resultado do Exercício não transitam despesas e receitas de exercícios anteriores. Esses valores se integram ao patrimônio da empresa por meio da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Receitas Operacionais
As receitas operacionais são as ocorridas da
atividade-fim de uma entidade, constante de sues
atos constitutivos. O IBRACON – Instituto
71
Brasileiro de Contabilidade, em um
pronunciamento afirmou que as receitas
correspondem a acréscimo nos ativos ou
decréscimos nos passivos, mas, desde que tais
procedimentos impliquem alterações no
patrimônio líquido da entidade.
Devoluções de vendas
Ocorre tal procedimento, após a entidade ter
efetivado de fato uma saída de bens, sendo
efetuada posteriormente uma devolução.
Descontos e Abatimentos Incondicionais
São parcelas redutoras do preço de venda,
quando constarem da Nota Fiscal de Venda, que
não dependam, para sua concessão, de evento
posterior à emissão desses documentos.
72
Impostos Sobre Vendas
Só serão lançados neste grupo, os tributos que
estiverem relacionados diretamente com a venda
de bens ou serviços.
Custo dos Produtos, Mercadorias ou Serviços
Vendidos (C.P.V., C.M.V. ou C.S.V.)
Custo é o preço pelo qual houve um desembolso
ou gasto, para a obtenção do preço final de um
bem, direito ou serviço.
Segundo Iudícibus, “a apuração do custo dos
produtos vendidos está diretamente relacionada
aos estoques da empresa, pois representa a
baixa efetuada nas contas dos estoques por
vendas realizadas no período”.
No caso das empresas industriais, “as entradas
representam toda produção completada no
período e para tais empresas é necessário um
73
sistema de contabilidade de custos cuja
complexidade vai depender da estrutura do
sistema de produção, das necessidades internas
para fins gerenciais, etc.”.
No caso do C.S.V., “São apropriados como
custos aqueles que se relacionam diretamente e
são indispensáveis para a obtenção da receita
oriunda dos serviços prestados.”
Despesas Administrativas
Despesas necessárias à manutenção e
desenvolvimento das atividades administrativas
de uma entidade.
Despesas com Vendas de Bens e Serviços
Todas as despesas incorridas necessárias para
se poder vender e distribuir um bem ou serviço
74
vendido de uma entidade: marketing, vendas e
distribuição.
Resultado Financeiro
É o resultado dos valores exercidos sobre as
receitas obtidas ou despesas incorridas em
relação à utilização dos recursos de terceiros ou
em função de terceiros se utilizarem dos
recursos da empresa. Exemplo: Juros pagos a
Fornecedores – despesas financeiras,
rendimentos de aplicações financeiras – receitas
financeiras.
75
Outras Receitas ou Despesas Operacionais
Despesas que não se enquadram como
dispêndio ou receitas que não se enquadram
como ingressos de valores para administrar a
organização, financiar a atividade ou vender e
distribuir o bem ou serviço vendido. Exemplo:
Reversão de Provisões, Receitas Eventuais,
Resultados positivos ou Negativos de
Equivalência Patrimonial, Provisões para
Devedores Duvidosos, Demais Despesas
Operacionais, etc.
Outras Receitas
76
Receitas auferidas que não estão relacionadas
com a atividade principal da empresa, porém
fazem parte da composição do resultado de uma
entidade. Exemplo: todo resultado positivo
obtido na venda de um investimento ou
imobilizado.
Outras Despesas
Despesas Incorridas que não estão relacionadas
com a atividade principal da empresa, porém
fazem parte da composição do resultado de uma
entidade. Exemplo: todo resultado negativo
obtido na venda de um investimento ou
imobilizado e demais perdas.
Provisão para a Contribuição Social Sobre o
Lucro Líquido – CSLL
77
CSLL: 9% sobre a base de cálculo do Lucro Real
Fiscal, apurado no período mediante ajustes em
planilhas próprias, antes de efetuadas as
deduções. (somente aplicável esta metodologia
se a empresa for optante pelo Lucro Real -
Decreto 3.000/99).
Provisão Para o Imposto Sobre a Renda da
Pessoa Jurídica – IRPJ
IRPJ:15% sobre a base de cálculo do Lucro Real
Fiscal, apurado no período sendo efetuado o
levantamento em LALUR (Livro de Apuração do
78
Lucro Real), limitada a até R$ 20mil/mês,
R$60mil/trimestre, ou R$320mil/ano. Sobre a
parcela que exceder a essa base limite, deverá
ser aplicado 33%. (somente aplicável esta
metodologia se a empresa for optante pelo Lucro
Real - Decreto 3.000/99).
Participações e Contribuições
Participações dos empregados, administradores
ou debenturistas no lucro da empresa. Também
as contribuições para instituições ou fundos de
previdência e assistência a empregados.
Lucro ou Prejuízo do Exercício
Resultado obtido através das somas ou
subtrações das contas que envolvem a
demonstração do resultado do exercício,
79
espelhando acréscimo ou decréscimo em virtude
do Patrimônio Líquido.
Lucro por Ação
Representa o valor do lucro líquido no exercício
dividido pela quantidade de ações.
Algumas empresas calculam com base na
quantidade de ações no final do exercício,
porém, o ideal é fazer o cálculo com base na
média das ações em circulação durante o
exercício social que dará um resultado mais
ponderado.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
OBRIGATÓRIAS
DEMONSTRAÇÕES DOS LUCROS OU
PREJUÍZOS ACUMULADOS – DLPA
80
A DLPA deverá ser elaborada por todas as
empresas sujeitas a escrituração contábil, e
demonstra as variações ocorridas dentro deste
grupo de contas, explicando as destinações do
resultado do exercício de um determinado ano
corrente.
Vejamos um modelo de DLPA:
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO – DMPL
81
A DMPL é obrigatória apenas para as sociedades
anônimas de capital aberto, conforme exige a
CVM nº 59/86. As demais empresas poderão
substituir a DLPA pela DMPL, pois a mesma já
contempla as devidas análises.
A DMPL demonstra os ajustes ocorridos dentro
do patrimônio Líquido de uma entidade,
demonstrando as mutações dentro de um
exercício corrente.
Vejamos um modelo de DMPL:
82
BALANÇO PATRIMONIAL
Conforme já demonstramos modelo e comentário
anteriormente, é o resumo da situação do
patrimônio da entidade num determinado
exercício.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO – D.R.E.
Já relatado anteriormente, é através desta
demonstração que a empresa apura os lucros ou
prejuízo do exercício.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA –
(DFC)
A partir de 01/01/2008, com o advento da Lei
11.638/2007, a DFC passou a ser obrigatória
83
pelas companhias em substituição a DOAR
(Declaração de Origens e Aplicações de
Recursos), servindo de uma peça contábil
fundamental para a avaliação da saúde financeira
da entidade, com vistas a analisar capacidade de
gerar caixa para fazer frente aos compromissos
assumidos com terceiros, e propiciar aos seus
proprietários o retorno do investimento. A DFC,
não é obrigatória para companhias fechadas com
patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00 na
data do balanço.
Essa demonstração deverá refletir no mínimo as
alterações incorridas, durante o exercício, nos
saldos e equivalentes de caixa, segregando as
devidas alterações em no mínimo 3 (três) fluxos,
que são: fluxo das operações, fluxo dos
financiamentos e o fluxo dos investimentos.
Existem 2 (dois) métodos diferentes de apuração
da DFC, o método direto e o método indireto.
84
1 – Método Direto – apresenta as entradas e
saídas de caixa das atividades das atividades
operacionais por seus valores brutos, seguindo
uma ordem direta. Parte-se dos componentes da
D.R.E., ajustadas pelas variações nas contas
circulantes do balanço, vinculadas às operações
da entidade.2 – Método Indireto – apresenta o fluxo de caixa líquido, oriundo da movimentação líquida das
contas que influenciam as atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos. As
atividades de investimentos e financiamentos devem ser ajustadas pelas movimentações dos
itens que não geram caixa, tais como: depreciação, amortização, exaustão, baixas de itens do
ativo permanente dentre outras.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO
DIRETO
Fluxo Atividades OperacionaisRecebimento de Clientes
R$ 19.400,00
Pgto. a fornecedores e empregados
R$ (11.450,00)
Caixa gerado pelas R$
85
operações 7.950,00 Seguros antecipados
R$ (200,00)
Pró-labore R$ (500,00)
Multas fiscais R$ (3.000,00)
Impostos R$ (3.000,00)
Outras despesas R$ (2.550,00)
Caixa Líquido Prov. Ativ. Operacionais
R$ (1.300,00)
Fluxo das Atividades de Investimento
Aquisição de ações R$ (200,00)
Aquisição de imobilizado
R$ (500,00)
Recebimento de títulos
R$ 1.000,00
Caixa Líquido Usado Ativid. De Investimento
R$ 300,00
Fluxo das Atividades de Financiamento
86
Empréstimos bancários
R$ 1.000,00
Integralização de capital
R$ 900,00
Caixa Líquido Usado Ativ. De Financiamento
R$ 1.900,00
Aumento Líquido de caixa/ Equiv. De Caixa
R$ 900,00
Caixa e Equiv. De Caixa InIcial Ano XX
R$ 100,00
Caixa e Equiv. De Caixa Final Ano XX
R$ 1.000,00
DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO INDIRETO
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES
87
OPERACIONAIS
LUCRO LÍQUIDO R$ (3.550,00)
AJUSTES POR:
Depreciação R$ 600,00
Amortização R$ 50,00
Variação Cambial R$ 500,00 R$ (2.400,00)
Aumento no Contas a Receber
R$ (500,00)
Aumento nos Estoques R$ (800,00)
Aumento nos Empregados R$ 300,00
Aumento nos Fornecedores
R$ 500,00
Caixa Proveniente das Operações
R$ (2.900,00)
Aumento de Desp. Antecipadas
R$ (100,00)
Aumento de comissões R$ 100,00
Aumento de Pro-labore R$ 100,00
Aumento de Juros a Pagar R$
88
1.500,00 Caixa Liquido Prov. Das Atividades Operac.
R$ (1.300,00)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Aquisição de Ações R$ (200,00)
Aquisições de Imobilizado R$ (500,00)
Recebimento de Títulos R$ 1.000,00
Caixa Líquido Prov. Das Ativ. Financiamento
R$ 300,00
FLUXO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Empréstimos Bancários R$ 1.000,00
Capital R$ 900,00
Caixa Líquido Prov. Das Ativ. De Financiamento
R$ 1.900,00
Aumento Líquido de Caixa/Eq. De Caixa
R$ 900,00
Caixa e Equiv. De Caixa Inicial Ano XX
R$ 100,00
89
Caixa e Equiv. De Caixa Final Ano XX
R$ 1.000,00
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
(DVA)
A DVA deverá indicar o valor da riqueza gerada
pela entidade, a sua distribuição entre os
elementos que contribuíram para a geração
dessa riqueza, tais como empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros, bem
como a parcela da riqueza não distribuída (Art.
188 da lei 11.638/07). É obrigatória para as
companhias abertas, sendo aplicada aos
exercícios encerrados a partir de dezembro de
2008.
Modelo de DVA
Demonstração do Valor Adicionado Cia. do Cabrito S/A
em R$ mil 20XX 20XX
90
DESCRIÇÃO
1-RECEITAS
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços
1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
1.3) Não operacionais
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
2.1) Matérias-Primas consumidas
2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos
2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4) Perda/Recuperação de valores ativos
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
4 – RETENÇÕES
4.1) Depreciação, amortização e exaustão
5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
91
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1) Pessoal e encargos
8.2) Impostos, taxas e contribuições
8.3) Juros e aluguéis
8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos
8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
FATOS CONTÁBEIS
Fatos Contábeis, são todas as ocorrências que
venham a alterar a composição patrimonial de
uma entidade, dividindo-se em 3 (três) grupos;
92
Fatos Permutativos, Fatos Modificativos
Diminutivos ou Aumentativos e Fatos Mistos.
Fatos Permutativos – são os fatos que não
alteram a essência do patrimônio, existindo
apenas uma troca de valores entre duas ou mais
contas. Podemos afirmar que de fato, apenas há
uma alocação de valores dentro do patrimônio.
Exemplo: uma empresa compra a vista uma
máquina industrial, onde a aquisição da máquina
estará aumentando o Ativo e a saída de dinheiro
do caixa estará diminuindo o mesmo Ativo; o
pagamento de uma duplicata de um fornecedor a
vista, ocasionará a diminuição do meu Passivo
pela baixa de uma obrigação e ao mesmo tempo
uma diminuição do Ativo pela saída de dinheiro
do caixa.
Fatos Modificativos Diminutivos ou
Aumentativos – neste fato contábil o que existe
93
não é apenas uma ligação de troca entre contas
do patrimônio, mas sim uma relação entre as
contas de resultado e o patrimônio líquido de
uma entidade. Um determinado ato poderia
acarretar o aumento de uma despesa, reduzindo
o patrimônio líquido, enquanto que se
aumentando uma receita automaticamente
influenciará no aumento do P.L. Exemplo:
compra de material de escritório a vista,
acarretará um aumento na despesa e a
conseqüência seria uma diminuição do
patrimônio líquido, enquanto que uma venda a
vista de mercadorias, influenciaria no aumento
da receita e automaticamente geraria um
aumento do patrimônio líquido.
Fatos Mistos – os fatos mistos, é uma junção
entre os 2 (dois) fatos já explicados
anteriormente, onde se aplica tanto uma
permutação, quanto uma modificação
94
patrimonial ao mesmo tempo, o que poderá
afetar em um aumento ou diminuição deste
patrimônio. Exemplo: pagamento de duplicata de
um fornecedor com juros haverá nesta transação
tanto uma permutação, o fato de haver uma baixa
de uma obrigação tanto a diminuição do caixa,
quanto haverá um aumento de despesas pelo
pagamento dos juros ocasionando uma
diminuição do patrimônio líquido. No caso de um
pagamento antecipado de aquisição de
máquinas, haverá fatalmente um desconto obtido
no mesmo, e causará a geração de uma receita
ocasionando o aumento do patrimônio líquido e
havendo ao mesmo tempo uma permutação no
Ativo, entrada de uma máquina no Ativo
Permanente e saída de dinheiro do caixa do Ativo
Disponível.
Demonstração Gráfica dos Fatos Contábeis
95
FATOS CONTÁBEIS
PERMUTATIVOS Provocam alterações
qualitativas
MODIFICATIVOS Provocam alterações quantitativas
MISTOS Provocam alterações qualitativas e
quantitativas
Representam permutações entre
os elementos patrimoniais
DIMINUTIVOS Reduzem o valor do PL
AUMENTATIVOS Aumentam o valor
do PL
DIMINUTIVOS Reduzem o valor do PL
AUMENTATIVOSAumentam o valor
Compras à vista
Compras à
Pagamento de duplicatas
Retenção do IR dos empregados Aumento do CS com uso de reservas de
Pagamento de despesas Apropriação de salários
Recebimento de receitas Prescrição de dívida
Recebimento de duplicata com desconto
Pagamento de duplicata com juros
Reforma de dívida com juros Emissão de debêndures abaixo do par (com deságio)
Recebimento de duplicata com juros
Pagamento de duplicata com desconto
Reforma de dívida com desconto Emissão de debêntures acima do par (com ágio)
96
CONTAS CONTÁBEIS
97
Para se apurar um balanço patrimonial, é
necessário que antes venha ser executada uma
análise das operações ocorridas na empresa, as
quais vieram a dar origem aos dados apurados
no próprio balanço. Essa apreciação é feita
verificando-se conta a conta, exibindo os seus
detalhes e fatos que ocorreram para que as
mesmas viessem a existir. É através destes
dados, que surgem as variações patrimoniais e
de resultado dando origem aos fatos contábeis
que são registrados em contas, dando formato
ao balanço patrimonial. Essas contas são
distribuídas através do Plano de Contas, que por
sua vez, serão alocadas no Diário e Razão da
empresa, e antes de se chegar a um resultado
final, é lançada em um Balancete de Verificação,
e, só daí, é de fato apurado o saldo de todas as
contas e executado o encerramento do balanço.
98
DÉBITO/CRÉDITO
Os débitos e créditos são simplesmente
convenções contábeis, com funções específicas
em cada conta, e, “a diferença entre o total de
débitos e o total de créditos feitos em uma conta,
em determinado período, é denominada saldo. Se
o valor dos débitos for superior ao valor dos
créditos, a conta terá um saldo devedor. Se
acontecer o contrário, a conta terá um saldo
credor.” Tecnicamente, o débito e o crédito
podem ser conceituados da seguinte forma:
Débito - aumento do Ativo, redução do Passivo e
registro das despesas (registro das aplicações
dos recursos);
Crédito - aumento do Passivo, redução do Ativo
e registro das receitas (registra as origens dos
recursos).
99
Ladoesquerdo
Ladodireito
Débito Crédito
Ladoesquerdo
Ladodireito
Débito Crédito
Titulo da Conta Titulo da Conta
Ativo P e PL (origens)
AplicaçõesDe terceiros
e próprio$$$$$$$$
$$$$$$$$$$$
$$$$$$$$$$
100
PLANO DE CONTAS
Basicamente, o plano de contas é um referencial
que dá direção aos trabalhos contábeis dos
registros dos fatos evidenciados numa entidade.
Contas Efetua-se um lançamento a
Débito Créditode para para
Ativo
Passivo
Patrimônio Líquido
Aumentar
Diminuir
Diminuir
Diminuir
Aumentar
Aumentar
101
O plano de contas deve ser elaborado para
atender as necessidades da empresa, deve ser
compatível com os Princípios Fundamentais de
Contabilidade, com a norma legal de elaboração
do balanço patrimonial e das demais
demonstrações contábeis, e, deverá também
adaptar-se às exigências dos agentes externos,
os quais são determinados mediante Normas
aplicáveis por Órgãos de Classe ou pelo próprio
Governo.
Critério de Codificação
A codificação das contas, além de facilitar
naturalmente o trabalho de classificação dos
documentos, é elemento indispensável par efeito
do processamento de dados.
No modelo de plano de contas a seguir foi
adotado o seguinte critério de graduação dos
códigos:
102
X. X. XX. XXX
>4º grau (3 dígitos que indicam as contas analíticas)
>3º grau (2 dígitos que indicam o sub-grupo)
>2º grau (1 dígito que indica o grupo)
>1º grau (1 dígito que indica a estrutura)
1 - ATIVO1.1 - Circulante
2 – PASSIVO
103
1.1.01 - Disponibilidades1.1.01.001 - Caixa
1.1.01.002 - Bancos C/ Movimentos 1.1.01.003 - Aplicações de Liquidez Imediata
1.1.02 - Realizável a Curto Prazo
1.1.02.001 - Duplicatas a Receber
1.1.02.002 - (-) Provisão para Devedores Duvidosos
1.1.02.003 - (-) Duplicatas Descontadas
1.1.02.004 - Tributos a Recuperar 1.1.02.005 - Banco Conta Aplicações
1.1.02.006 - Adiantamentos
1.1.02.007 - Estoques 1.1.02.008 - Outros Créditos
1.1.03 - Despesas do Exercício Seguinte
1.1.03.001 - Juros a Vencer
2.1 - Circulante
2.1.01 - Obrigações de Curto Prazo 2.1.01.001 - Fornecedores 2.1.01.002 - Obrigações Trabalhistas 2.1.01.003 - Obrigações Fiscais e Sociais a Receber 2.1.01.004 - Adiantamento de Clientes 2.1.01.005 - Empréstimos e Financiamentos 2.1.01.006 - Arrendamento Mercantil a Pagar 2.1.01.007 - Aluguéis a Pagar 2.1.01.008 - Lucros e Dividendos a Pagar 2.1.01.009 - Debêntures 2.1.01.010 - Provisões Trabalhistas
104
1.1.03.002 - Prêmios de Seguros a Vencer
1.2 - Não-Circulante
1.2.01- Realizável a Longo Prazo
1.2.01.001 - Duplicatas a Receber
1.2.01.002 - (-) Provisão para Devedores Duvidosos
1.2.01.003 - (-) Duplicatas Descontadas
1.2.01.004 - Tributos a Recuperar 1.2.01.005 - Banco Conta Aplicações
1.2.01.006 - Adiantamentos
1.2.01.007 - Estoques 1.2.01.008 - Outros Créditos
1.2.02 - Investimentos1.2.02.001 - Ações e
Participações em Outras Sociedades
1.2.02.002 - Imóveis não Produtivos
2.2- Não-Circulante
2.2.01 – Obrigações a Longo Prazo
2.2.01.001 - Empréstimos e Financiamentos 2.2.01.002 - Títulos a Pagar 2.2.01.003 - Debêntures 2.2.01.004 - Provisões para Riscos Fiscais
2.2.02- Receitas Diferidas 2.2.02.001 - Receitas Antecipadas 2.2.02.002 - (-) Custos e Despesas Antecipadas
2.3 - Patrimônio Líquido
2.3.01 - Capital Social
2.3.01.001 - Capital Social Subscrito e Integralizado
105
1.2.03 - Imobilizado1.2.03.001 - Terrenos1.2.03.002 - Edificações1.2.03.003 - Veículos1.2.03.004 - Móveis e
Utensílios1.2.03.005 - Máquinas e
Equipamentos 1.2.03.006 - (-) Depreciações Acumuladas ao Imobilizado 1.2.03.007 - (-) Amortizações Acumuladas ao Imobilizado
1.2.04 - Intangível 1.2.04.001 - “Gastos Pré-Operacionais” 1.2.04.002 - Gastos de Implantação de Sistemas 1.2.04.003 - Gastos de Desenvolvimento de Produtos 1.2.04.004 - Marcas e Patentes 1.2.04.005 - Fundo de Comércio
2.3.01.002 - (-) Capital a Integralizar
2.3.02 - Reservas de Capital
2.3.02.001 - Reserva de Ágio
2.3.02.002 - Doações e Subvenções para Investimentos
2.3.03 - Reserva de Lucros
2.3.03.001 - Reserva Legal
2.3.03.002 - Reserva Estatutária
2.3.03.003 - Reserva de Lucros
2.3.04 – (-) Prejuízos Acumulados
2.3.04.001 - (-) Prejuízos Acumulados
106
3 – RECEITAS
3.1- Receitas Operacionais
3.1.01- Receita de Produtos
3.1.01.001 - Vendas de Produtos à Prazo
3.1.01.002 - Vendas de Produtos à Vista
3.1.01.003 - (-) Devolução de Vendas
3.1.02- Receita de Serviços
3.1.02.001 - Vendas de Serviços à Prazo
3.1.02.002 - Vendas de Serviços à Vista
3.1.03 - (-) Impostos Incidentes S/Vendas
3.1.03.001 - I.C.M.S. Despesas
4.2 - Despesas Gerais 4.2.1 - Despesas Comerciais 4.2.1.001 - Despesas Comerciais (Vendas) 4.2.1.002 - Fretes e Carretos 4.2.1.003 - Comissões Pagas 4.2.1.004 - Despesas c/ Veículos 4.2.1.005 - Despesas c/ Propaganda 4.2.1.006 - Despesas de Viagens
4.2.2 - Despesas Administrativas
4.2.2.001 - Honorários da Diretoria 4.2.2.002 - Salários e Ordenados 4.2.2.003 - Previdência Social 4.2.2.004 - F.G.T.S.
107
3.1.03.002 - PIS s/ Faturamento
3.1.03.003 - COFINS3.1.03.004 - I.S.Q.N.
3.1.04- Receitas Financeiras
3.1.04.001 - Juros Recebidos
3.1.04.002 - Receita de Aplicações Financeiras
3.1.04.003 - Descontos Obtidos
3.1.05 – Outras Receitas Operacionais
3.1.05.001 - Receitas de Fretes 3.1.05.002 - Aluguéis Recebidos 3.1.05.003 - Receitas com Part. Societárias 3.1.05.004 - Outras Receitas Operacionais 3.1.05.005 - Reversão da Prov. p/ Deved. Duv
3.2 - Outras Receitas
4.2.2.005 - Material de Expediente 4.2.2.006 - Despesas de Comunicações 4.2.2.007 - Despesas de Correios e Telégrafos 4.2.2.008 - Assinaturas e Revistas 4.2.2.009 - Prêmios de Seguros Diversos 4.2.2.010- Outras Despesas Administrativas
4.2.3 - Despesas Financeiras
4.2.3.001 - Despesas Bancárias
4.2.3.002 - Despesas c/ Descontos Bancários
4.2.3.003 - Juros s/ Financiamentos
4.2.3.004 - Juros de Mora
4.2.3.005 - Descontos Concedidos
4.2.4 - Despesas Tributárias
108
3.2.01 - Alienação de bens Permanentes
3.02.01.001 - Alienação do Imobilizado 3.02.01.001 - Alienação de Investimentos
4 - DESPESAS
4.1- Custos 4.1.01 – Custos das Mercadorias Vendidas
4.1.01.001 - Compras de Mercadorias 4.1.01.002 - Fretes s/ compras 4.1.01.003 - (-) ICMS s/ Compras 4.1.01.004 - (-) Devoluções de Compras 4.1.01.005 - Estoques Iniciais 4.1.01.006 - (-) Estoques Finais
4.2.4.001 - Impostos e Taxas Municipais
4.2.4.002 - Impostos e Taxas Estaduais
4.2.4.003 - Multas Diversas
4.2.4.004 – IPTU
4.2.5 - Despesas com Perdas Partic. Societárias
4.2.5.001 - Resultado de Equiv. Patrimonial
4.2.6 - Outras Despesas operacionais
4.2.6.001 - Provisão p/ Devedores Duvidosos 4.2.6.002 - Demais Despesas Operacionais
4.2.7 - Outras Despesas
4.2.7.001 - Perdas na Alienação de Imobilizado
4.2.7.002 - Perdas com Sinistros
5 - FECHAMENTO DO
109
BALANÇO
5.1- Provisões
5.2 - Resultado Líquido do Exercício
5.2.1 - Resultado Líquido do Exercício
5.2.1.001- Resultado Líquido do Exercício
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS CONTÁBEIS
“As contas são classificadas em: Contas
Patrimoniais e Contas de Resultado.
Contas Patrimoniais - são as que compõem os
elementos do Patrimônio (bens, direitos,
obrigações e patrimônio líquido);
110
Contas de Resultado - são representadas pelas
despesas e receitas provocando variações no
Patrimônio Líquido.
MÉTODO DE APURAÇÃO DE ESTOQUES
111
As entidades deverão ter em mãos a posição de
seus estoques para levantar a Demonstração do
resultado do Exercício na qual estará o Custo
dos Produtos Vendidos, Mercadorias Vendidas
ou Serviços Vendidos. Tais levantamentos são
chamados de Inventário de mercadorias, que é
feito através do cotejamento físico das
mercadorias (levantamento de estoque),
elaborados de forma manual, transcritos em
fichas próprias, ou através de processamento
dos dados em sistemas de computadores
mediante softwares próprios para tais
execuções.
Existem 2 (dois) sistemas de controle de
estoques, dos quais o administrador deve
escolher apenas um.
CONTROLE DE ESTOQUE PERMANENTE
112
É o controle de estoque elaborado de forma
contínua no decorrer dos 365 dias do ano civil,
onde é constantemente atualizado a cada
lançamento efetuado com operações de
mercadorias, e ao final de cada período, que
pode ser: diário, semanal, quinzenal, mensal,
etc., a entidade tem as informações exatas dos
levantamentos de seus estoques mediante
apontamentos, onde poderá se apoiar nestes
controles para apuração do custo no resultado
contábil.
CONTROLE DE ESTOQUE PERIÓDICO
No sistema periódico as empresas que não
manter o seu controle apurado de forma
contínua, ou seja, atualizado a cada lançamento
feito com operações de mercadorias, estará
elaborando o levantamento físico de suas
mercadorias no encerramento do exercício-base
113
ou quando for necessário para os seus controles
gerenciais ou fisco-tributário.
MÉTODOS CONTÁBEIS DE OPERAÇÕES DE
MERCADORIAS
Existem 2 (dois) métodos contábeis com
operações de mercadorias, os quais veremos a
seguir:
Método da Conta Mista - os registros de todas as
operações com mercadorias, tais como:
compras, vendas, estoque inicial e final,
devoluções de compras e vendas, se concentram
numa única conta, chamada Mercadorias;
Estoque de mercadorias
114
1 - Compras de mercadorias
10.000 1.700 Devolução de Compras - 2
10.000 1.700 8.300
Método da Conta Desdobrada – é o registro de
três contas básicas: Estoque de Mercadorias
(Inicial e Final), Compras e Vendas, podendo ser
usada a Devolução de Compras e Devolução de
Vendas.
Compras de mercadorias
1 - 10.000
10.000 0
Devolução de mercadorias
1700 - 2
0 1.700
115
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
A avaliação de estoques obedecerá aos critérios
estabelecidos de acordo a Lei 6.404/76, onde o
deverá evidenciar o custo de aquisição deduzido
da provisão para ajustá-lo ao valor de mercado,
quando este for inferior.
Existem 3 (três) critérios para avaliação de
estoques que são: PEPS, UEPS e Média
Ponderada.
PEPS ou FIFO – primeiro a entrar, primeiro a sair
ou na sigla inglesa (First IN, First Out). Nesse
116
critério a valorização do custo da mercadoria se
dá pela ordem cronológica de entrada no
estoque.
UEPS ou LIFO – último a entrar, primeiro a sair
ou na sigla inglesa (Lest in, First Out). Nesse
critério a valorização do custo se dá pela última
ordem de entrada, ou seja, o último produto a
entrar, será o primeiro a sair do estoque,
evidenciando o inverso do critério PEPS.
117
Média Ponderada – neste critério são
considerados os valores médios do estoque,
independente da sua ordem de chegada. A
valorização é realizada pela média da mercadoria
em estoque.
O critério de apuração UEPS, representa um
custo dos produtos ou mercadorias vendidas,
118
superiores aos demais critérios, diminuindo
consideravelmente o resultado positivo líquido
do exercício, servindo como parâmetro para um
pagamento menor dos tributos incidentes sobre
o lucro (I.R.P.J. e C.S.L.L.), desta forma é
proibido a sua utilização pela Legislação do
Imposto de Renda. Caso a entidade queira adotar
tal critério, deverá elaborar paralelamente outro
critério e oferecer a diferença à tributação. Veja o
gráfico de comparação a seguir:
119
NOÇÕES DE TRIBUTOS
Conforme definido pela C.F. – Constituição
Federal competem a União, Estados e Municípios
120
a obrigação de elaborar as Lei Tributária. A Lei
Tributária ao ser criada, deverá determinar o fato
gerador da obrigação tributária, o momento da
incidência do Tributo, o sujeito passivo da
obrigação (contribuinte), a base de cálculo e
demais disposições para o recolhimento do
Tributo.
Tributo – é toda prestação pecuniária
compulsória em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Os Tributos dividem-se em Impostos, Taxas e
Contribuições de Melhoria.
Imposto – “é uma quantia em dinheiro, paga
obrigatoriamente por pessoas ou organizações a
um governo, a partir da ocorrência de um fato
gerador, calculada mediante a aplicação de uma
121
alíquota a uma base de cálculo.” (fonte –
Wikipédia).
Taxa – é instituída em razão do poder de polícia,
ou pela utilização efetiva ou potencial de
serviços públicos específicos e divisíveis
prestados aos contribuintes ou colocados à
disposição.
Contribuição de Melhoria – decorre de obras
públicas ou de intervenção do domínio
econômico.
O Tributo mediante Lei poderá ser cobrado
integralmente, sofrer não-incidência, isenção ou
Imunidade.
Incidência Tributária – o Tributo é incidente,
quando há a ocorrência de um fato gerador.
122
Não-Incidência – quando não há a ocorrência do
fato gerador.
Isenção – há a ocorrência do fato gerador,
porém, por força de Lei, a mesma dispensa o seu
pagamento podendo posteriormente ser
revogada.
Imunidade – trata-se de uma renúncia fiscal ou
vedação de cobrança de Tributo instituída pela
Constituição Federal, onde a sua revogação ou
alteração só é permitida mediante processo de
Emenda Constitucional.
Vejamos alguns Tipos de Tributos:
123
ISS: Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza, conhecido também pela sigla – ISSQN
– Imposto de competência municipal;
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços – Imposto de competência estadual;
IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados –
Imposto de competência federal;
PIS: Programa de Integração Social. É a
contribuição que incide sobre o Faturamento
bruto mensal, efetuada pelas empresas
comerciais ao governo federal, destinado ao
pagamento do seguro desemprego e do abono
anual que a Caixa Econômica Federal paga aos
trabalhadores;
COFINS: Contribuição para Financiamento da
Seguridade Social. É a contribuição federal que
124
as empresas pagam sobre o Faturamento bruto e
se destina ao financiamento da seguridade
social;
SIMPLES Nacional: Instituído pela Lei
Complementar 123/2006 e suas alterações,
Substituindo o antigo SIMPLES Federal que era
regido pela Lei 9.317/96. Tem como finalidade
permitir que as Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte paguem diversos tributos num
único documento de arrecadação (DAS),
podendo abranger os seguintes tributos: IRPJ,
PIS, Contribuição Social Patronal e de Terceiros,
COFINS, INSS, IPI, ICMS e ISS.
IRPJ – Imposto de renda da Pessoa Jurídica, o
seu fato gerador é o lucro no caso das pessoas
jurídicas optantes pelo lucro real, ou sobre uma
base de cálculo presumida em Lei, para as
empresas optantes do lucro presumido;
125
CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro
Líquido, o seu fator é o mesmo já mencionado no
item acima, ou seja, o fato gerador é o lucro no
caso das pessoas jurídicas optantes pelo lucro
real, ou sobre uma base de cálculo presumida
em Lei, para as empresas optantes do lucro
presumido.
126
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
O lançamento contábil é o registro do fato
contábil. Todo fato que origina um lançamento
contábil deve estar suportado em documentação
hábil e idônea.
Os lançamentos contábeis podem ser:
a) lançamento de primeira fórmula;
b) lançamento de segunda fórmula;
c) lançamento de terceira fórmula;
d) lançamento de quarta fórmula.
O lançamento contábil não se resume a “débito e
crédito”, mas deve possuir também:
127
1.O valor (ou valores); expresso em moeda
nacional;
2.Data do lançamento;
3.Histórico.
Partidas Dobradas
FÓRMULAS DE LANÇAMENTO
PASSIVO (+PL)ATIVO =
= =
APLICAÇÃO ORIGEM=
==
DÉBITO CRÉDITO=
128
Segundo a quantidade de contas debitadas e
creditadas utilizadas para o registro do fato,
existem quatro fórmulas de lançamento no
Livro Diário:
Lançamentos de 1a Fórmula: um débito x um crédito
Os modelos do lançamento contábil de 1a
fórmula:
Ou:
DÉBITO
DÉBITO
CRÉDITO
CRÉDITO
Local, dataConta debitadaa Conta creditada
Histórico Valor
Local, dataConta debitadaa Conta creditada
Histórico Valor
Local, dataD - Conta debitadaC - Conta creditada
Histórico Valor
Local, dataD - Conta debitadaC - Conta creditada
Histórico Valor
129
Ou, ainda:
Os modelos apresentados são bastante
usuais. Deve-se observar que a partícula "a" é
um identificador da(s) conta(s) que é (são)
creditada(s).
No terceiro modelo as colunas representam: à
esquerda a coluna de débitos e à direita, a de
créditos. O posicionamento das contas
também é convencionado.
No quadro abaixo é dado um exemplo de
depósito bancário e uma compra a prazo:
Local, data
Conta debitada Valor a débitoConta creditada Valor a crédito
Histórico
Local, data
Conta debitada Valor a débitoConta creditada Valor a crédito
Histórico
130
Varginha-MG, 06 de janeiro de 20x1
BANCOS C/ MOVIMENTOBanco do Brasil S/Aa CAIXAVlr. dep.conf. rec. 123.345.......................................10.000,00
ou uma compra de mesas e cadeiras, para uso, a prazo, mediante duplicatas:
Varginha-MG, 15 de fevereiro de 20x1.
D - MÓVEIS E UTENSÍLIOS C - DUPLICATAS A PAGARFornecedor "X"Vlr. s/ N.F. 1515 ...........................................……..20.000,00
Lançamentos de 2a Fórmula: um débito x mais de um crédito
Débito
Crédito
Crédito
Local, data Conta debitada
a Diversosa Conta creditada 1
Histórico 1 Valor crédito 1a Conta creditada 2
Histórico 2 Valor crédito 2 Total de débito
Local, data Conta debitada
a Diversosa Conta creditada 1
Histórico 1 Valor crédito 1a Conta creditada 2
Histórico 2 Valor crédito 2 Total de débito
Local, data
D – Conta debitadaHistórico débito valor débito
C – DiversosC – Contas creditada – 1
Histórico crédito – 1 valor crédito – 1 C – Conta creditada – 2
Histórico crédito – 2 valor crédito – 2
Local, data
D – Conta debitadaHistórico débito valor débito
C – DiversosC – Contas creditada – 1
Histórico crédito – 1 valor crédito – 1 C – Conta creditada – 2
Histórico crédito – 2 valor crédito – 2
131
Modelo do lançamento contábil de 2a fórmula:
Ou:
Existem, como visto acima, variantes no
modelo de 2a fórmula. No primeiro caso, o
132
valor à direita seria o totalizador da conta
única (debitada); no segundo caso, obedece
ao posicionamento das colunas do Diário.
Temos a destacar a utilização da palavra
"Diversos" que é usada quando mais de uma
conta é creditada e/ou, veremos adiante,
debitada.
Para exemplificar consideremos o seguinte
fato: Compra de materiais por R$ 4.000, sendo
que as metades foram pagas à vista e o
restante – R$2.000 – a prazo.
Varginha-MG, 15 de janeiro de 20x1.
MATERIAIS (ativo)a DIVERSOSa DUPLICATAS A PAGAR (passivo) ET & CIA. LTDA. Vlr. Duplicata 2345/B – ET & CIA LTDA................... 2.000,00 a CAIXA (ativo) Pg.Dupl.2345/A –ET & CIA...................................... 2.000,00 4.000,00
133
Modelo do lançamento contábil de 3a fórmula
Crédito
Débito
Débito
Modelo do lançamento contábil de 3a fórmula:Local, data
Diversosa Conta creditada
Conta debitada – 1 Histórico – 1 valor débito – 1
Conta debitada – 2Histórico – 2 valor debito – 2 Total crédito
Local, data
Diversosa Conta creditada
Conta debitada – 1 Histórico – 1 valor débito – 1
Conta debitada – 2Histórico – 2 valor debito – 2 Total crédito
Exemplo: aquisição de um imóvel,
composto de terreno e prédio, com
pagamento à vista, em cheque:
Varginha-MG, 31 de janeiro de 20x1.
DIVERSOSa BANCOS C/ MOVIMENTO (ativo) Banco Real S/A
de TERRENOS (ativo) Vlr.Terreno, Rua tal, ch.0934 cf.Reg.Imóveis........ 15.000.00
de EDIFICAÇÕES (ativo) Vr.Imóvel, Rua tal ch.934 cf.Reg.Imóveis................. 20.000.00 35.000,00
Lançamento de 4a Fórmula: Mais de um devedor x Mais de um credor:
Débito Crédito
Débito Crédito
Local, data
DIVERSOSa DIVERSOS
Conta debitada 1 Histórico – 1 vr. débito – 1
Conta debitada – 2 Histórico – 2 vr. débito – 2 Total débitos
a Conta creditada – 1 Histórico – 3 vr. crédito – 1
a Conta creditada – 2 Histórico – 4 vr. crédito – 2 Total créditos
Local, data
DIVERSOSa DIVERSOS
Conta debitada 1 Histórico – 1 vr. débito – 1
Conta debitada – 2 Histórico – 2 vr. débito – 2 Total débitos
a Conta creditada – 1 Histórico – 3 vr. crédito – 1
a Conta creditada – 2 Histórico – 4 vr. crédito – 2 Total créditos
Modelo do lançamento contábil de 4a
Fórmula:
Os lançamentos de 4a fórmula são muito
pouco utilizados. Podemos apresentar o
seguinte exemplo: Compra de Materiais por
R$ 200 e de Móveis e Utensílios por R$
1.000, sendo a metade (R$600) pago à vista
e o restante a prazo:
Varginha-MG, 31 de janeiro de 20x1.
DIVERSOSa DIVERSOSde ESTOQUE DE MATERIAIS (ativo)Vr. NF 675 – Com. Varginha Ltda........... 200 de MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ativo)Vr. NF 675 Com. Varginha Ltda......... 1.000,00 1.200,00a CAIXA (ativo)Pg. NF. 675/parte – Com Varginha.......600,00a FORNECEDORES (passivo) Com.Varginha LtdaVr.parte da NF 675....................... 600,00 1.200,00
Os modelos de lançamentos foram
apresentados de forma didática (para
escrituração manual). Os lançamentos,
atualmente, são feitos em planilhas,
conforma já visto, onde os cinco elementos
são dispostos de forma a facilitar a
digitação para alimentar os softwares
existentes no mercado.
DIÁRIO
O livro Diário é obrigatório pela legislação
comercial, e registra as operações da empresa,
no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu
nome.
A escrituração do Diário deve obedecer as
Normas Brasileiras de Contabilidade.
Sua inexistência, para as empresas optantes
pelo Lucro Real, ou sua escrituração em
desacordo com as normas contábeis sujeitam
a empresa ao arbitramento do Lucro, para fins
de apuração do Imposto de Renda e
Contribuição Social sobre o Lucro.
Autenticação
O Diário deverá ser autenticado no órgão
competente do Registro do Comércio, e
quando se tratar de Sociedade Simples ou
entidades sem fins lucrativos, no Registro Civil
das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.
Lançamentos
No livro serão lançadas, em ordem
cronológica, com individualização, clareza e
referência ao documento probante, todas as
operações ocorridas, incluídas as de natureza
aleatória, e quaisquer outros fatos que
provoquem variações patrimoniais.
Observada esta disposição, admite-se:
· a escrituração do livro por meio de
partidas mensais;
· a escrituração resumida ou sintética, com
valores totais que não excedam a operações
de um mês, desde que haja escrituração
analítica lançada em registros auxiliares.
· No caso de a entidade adotar para sua
escrituração contábil o processo eletrônico, os
formulários contínuos, numerados mecânica
ou tipograficamente, serão destacados e
encadernados em forma de livro.
Termo de Abertura e Encerramento
De acordo com os artigos 6º e 7º do Decreto
64.567, de 22 de maio de 1969, o livro Diário
deverá conter, respectivamente, na primeira e
na última páginas, tipograficamente
numeradas, os termos de abertura e de
encerramento.
Do termo de abertura constará a finalidade a
que se destina o livro, o número de ordem, o
número de folhas, a firma individual ou o nome
da sociedade a que pertença, o local da sede
ou estabelecimento, o número e data do
arquivamento dos atos constitutivos no órgão
de registro do comércio e o número de registro
no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
(CNPJ).
O termo de encerramento indicará o fim a que
se destinou o livro, o número de ordem, o
número de folhas e a respectiva firma
individual ou sociedade mercantil.
Os termos de abertura e encerramento serão
datados e assinados pelo comerciante ou por
seu procurador e por contabilista legalmente
habilitado. Na localidade em que não haja
profissional habilitado, os termos de abertura e
encerramento serão assinados, apenas, pelo
comerciante ou seu procurador.
RAZÃO
O Livro Razão é obrigatório pela legislação
comercial e tem a finalidade de demonstrar a
movimentação analítica das contas
escrituradas no diário e constantes do balanço.
Exemplo:
Razão Analítico
XPTO Comércio Ltda.
Data:
CNPJ: 01.342.575/0001-87
Período:
Conta: Bancos Cta. Movimento - Bradesco S/A
Data Histórico da
Operação
Débito Crédito Saldo
01.01.2008Saldo Inicial
1.000,00
D
02.01.2008Depósito 500,00
1.500,00
D
02.01.2008 Cheque nº
050070
200,00 1.300
,00 D
Totais
500,00
200,00
1.300,00
D
As formalidades da escrituração contábil estão
expressas no Decreto Lei 486/1969.
Não há necessidade de registro do Livro
Razão. Entretanto, o mesmo deve conter termo
de abertura e encerramento, com a assinatura
do contabilista e do responsável pela empresa.
LEVANTAMENTO DO BALANCETE DE
VERIFICAÇÃO
Como já vimos anteriormente, o balancete de
verificação é um demonstrativo auxiliar de
caráter não obrigatório, que relaciona os
saldos das contas remanescentes no diário.
Imprescindível para verificar se o método de
partidas dobradas está sendo observado pela
escrituração da empresa. Por este método
cada débito deverá corresponder a um crédito
de mesmo valor, cabendo ao balancete
verificar se a soma dos saldos devedores é
igual a soma dos saldos credores.
Este demonstrativo deve ser levantado
mensalmente segundo a NBC-T 2.7,
unicamente para fins operacionais, não tendo
obrigatoriedade fiscal, com suas informações
extraídas dos registros contábeis mais
atualizados. O grau de detalhamento do
balancete de verificação deverá estar
adequado a finalidade do mesmo. Caso o
demonstrativo seja destinado a usuários
externos o documento deverá ser assinado por
contador habilitado pelo conselho regional de
contabilidade (CRC).
Geralmente o balancete é levantado antes do
início de um novo exercício, servindo também
como suporte aos gestores para visualizar a
situação da empresa diante dos saldos
mensurados, sendo um demonstrativo de fácil
entendimento e de grande relevância.
LEVANTAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
“O objetivo das demonstrações contábeis é
fornecer informações sobre a posição
patrimonial e financeira, o desempenho e as
mudanças na posição financeira da entidade,
que sejam úteis a um grande número de
usuários em suas avaliações e tomadas de
decisão econômica.”
A análise das demonstrações financeiras partiu
de uma entidade já constituída em 2007, onde
está elaborado todo levantamento dentro do
exercício social de 2008.
Vale ressaltar, que as informações obtidas, são
meramente ilustrativas, servindo como
ferramenta de apoio ao aprendizado do curso.
O tipo de instituição que ilustrada é uma
empresa revendedora de um produto chamado
X, onde a forma de tributação Federal é pelo
Lucro Presumido e no Estado Conta Corrente
Fiscal.
A escolha de um único produto é para facilitar
no entendimento da apuração do estoque.
Erro! Vínculo não válido.Erro! Vínculo não válido.
A empresa foi constituída no exercício de 2007,
optante do lucro presumido, onde as
características tributárias na União requerem
uma tributação do Imposto sobre a Renda
tributado numa base de cálculo presumida de
8% e alíquota de 15%; a Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido tem uma base de cálculo
presumida de 12% e alíquota de 9%; o PIS
(Programa de Integração Social tem uma
alíquota mensurada sobre o faturamento da
empresa que conforme Lei 11.945/2009,
entende-se por faturamento apenas a venda de
bens e serviços) 0,65% e COFINS (Contribuição
para Finalidade Social tem uma alíquota
mensurada sobre o faturamento da empresa
que conforme Lei 11.945/2009, entende-se por
faturamento apenas a venda de bens e
serviços) 3%.
No âmbito estadual, a empresa é conta-
corrente fiscal, ou seja, toda mercadoria
adquirida dentro 17% ou fora do estado 7% ou
12% (dependendo do Estado de origem das
mercadorias) gerou um crédito de ICMS, onde
na sua respectiva venda para dentro do estado
gerou um débito de 17% e para fora um débito
de 12% dentro de uma abordagem mais
genérica.
As Contribuições Previdenciárias foram
calculadas tomando como base a folha de
pagamento dos funcionários e do dirigente,
sendo a Contribuição Patronal Previdenciária
calculada sobre 20% da folha total, 2% alíquota
R.A.T. (Risco Acidente do Trabalho), desconto
INSS funcionários e dirigente 11% e
recolhimento para terceiros (SESC, SENAC,
SENAI, etc.) 5,8%.
O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço) é de 8%. Não faremos provisões
trabalhistas e previdenciárias e nem
depreciações ou amortizações.
O método de apuração de estoque utilizado foi
pela média ponderada.
Fatos ocorridos durante o período conforme
segue:
1.Compras de mercadorias X 1.000 unidades
de 01 a 12/2008 do Estado de São Paulo R$
1.000.000,00 a prazo (crédito ICMS 7%);
2.Compras de mercadorias X 1.500 unidades
de 01 a 12/2008 do Estado da Bahia R$
1.500.000,00 a vista (crédito ICMS 17%);
3.Vendas de mercadorias – 1.500 unidades
de 01 a 12/2008 R$ 3.000.000,00 para a
Bahia a vista (Débito ICMS 17%);
4.Vendas de mercadorias 750 unidades de 01
a 12/2008 R$ 1.500.000,00 para outros
Estados a prazo (Débito ICMS 12%);
5.Pagamento de alugueis de 01 a 11/2008 R$
110.000,00;
6.Pagamento de materiais de escritório de 01
a 12/2008 R$ 40.000,00;
7.Pagamentos de salários 01 a 12/2008 R$
132.000,00 (gerou de INSS 27,8% sendo:
20% INSS Patronal, 2% RAT, 5,8% Terceiros
e FGTS 8%) havendo o desconto sobre a
folha de funcionários de 11%;
8. Pagamentos de honorários de dirigente de
01 a 12/2008 R$ 33.000,00. (gerou de INSS
20% INSS Patronal) desconto de 11% sobre
a folha do dirigente;
9.Recebimento de duplicatas em 01/2008 R$
200.000,00 por banco;
10. Rendimento de aplicações financeiras
1% ao mês juros simples 01 a 12/2008
sobre a aplicação havendo o resgate mês a
mês para o banco R$ 24.000,00;
11. Pagamento de fornecedores a pagar em
01/2008 R$ 250.000,00 pelo banco;
12. Pagamento de obrigações trabalhistas,
em 01/2008 sendo R$ 12.000,00 salários a
pagar e R$ 3.000,00 de honorários
dirigentes a pagar;
13. Pagamento de obrigações fiscais e
sociais em 01/2008 sendo: R$ 15.000,00
IRPJ a pagar, R$ 10.000,00 CSLL a pagar,
R$ 10.000,00 INSS a pagar, R$ 1.000,00 PIS
a pagar, R$ 6.000,00 COFINS a pagar, R$
4.000,00 FGTS a pagar e R$ 34.000,00 ICMS
a pagar;
14. Pagamento de empréstimos em 05/2008
R$ 100.000,00 pelo Banco;
15. Pagamento de aluguel em 01/2008 R$
10.000,00;
16. Aluguel 12/2008 a pagar em 2009.
Nessa primeira etapa, foi elaborada os
lançamentos no diário, evidenciando toda a
movimentação, conforme segue:
DIÁRIO
lançamentos D/C DESCRIÇÃO VALORES
D COMPRAS DE
MERCADORIAS
1 C a FORNECEDORES 1.000.000,0
0
Compra de mercadorias 1 a
prazo
D ICMS A PAGAR
2 C a ICMS S/ COMPRAS 70.000,0
0
crédito icms s/ compras de
mercadorias 1
D COMPRAS DE
MERCADORIAS
3 C a CAIXA 1.500.000,0
0
Compra de mercadorias 2 a
vista
D ICMS A PAGAR
4 C a ICMS S/ COMPRAS 255.000,0
0
crédito icms s/ compras de
mercadorias 2
D CAIXA
5 C a VENDAS DE
MERCADORIAS
3.000.000,0
0
vendas de mercadorias 3 a
vista
D ICMS S/ VENDAS
6 C a ICMS A PAGAR 510.000,0
0
débito de icms s/ vendas de
mercadorias 3
D CLIENTES
7 C a VENDAS DE
MERCADORIAS
1.500.000,0
0
vendas de mercadorias 4 a
prazo
D ICMS S/ VENDAS
8 C a ICMS A PAGAR 180.000,0
0
débito de icms s/ vendas de
mercadorias 4
D PIS S/ FATURAMENTO
9 C a PIS A PAGAR 29.250,0
0
prov. Do PIS item 3 e 4
D COFINS S/ FATURAMENTO
10 C a COFINS A PAGAR 135.000,0
0
prov. COFINS item 3 e 4
D IRPJ LUCRO PRESUMIDO
11 C a IRPJ A PAGAR 54.000,0
0
prov. IRPJ item 3 e 4
D CSLL LUCRO PRESUMIDO
12 C a CSLL A PAGAR 48.600,0
0
prov. CSLL item 3 e 4
D DESPESAS C/ ALUGUEIS
13 C a CAIXA 110.000,0
0
pgto. Alugueis item 5
D DESPESAS MAT. DE
ESCRITÓRIO
14 C a CAIXA 40.000,0
0
pgto. Material de escritório
item 6
D DEPESAS C/ SALARIOS
15 C a SALARIOS A PAGAR 132.000,0
0
p/ prov. Salários
funcionarios cfe. Item 7
D DESPESAS C/ INSS
16 C a INSS A PAGAR 36.696,0
0
p/ prov. Inss s/ salários cfe.
Item 7
D SALARIOS A PAGAR
17 C a INSS A PAGAR 14.520,0
0
p/ retenção de inss
s/salários sfe. Item 7
D DESPESAS C/ FGTS
18 C a FGTS A PAGAR 10.560,0
0
p/ prov. FGTS s/ salários cfe.
Item 7
D SALARIOS A PAGAR
19 C a CAIXA 117.480,0
0
pagto. Salários cfe. Item 7
D DESPESAS COM
HONORÁRIOS
20 C a HONORÁRIOS A PAGAR 33.000,0
0
p/ prov. Honorários cfe. Item
8
D DESPESAS C/ INSS
21 INSS A PAGAR 6.600,0
0
p/ prov. Inss s/ honorarios
dirigentes cfe. Item 8
D HONORARIOS A PAGAR
22 C a INSS A PAGAR 3.630,0
0
p/ retenção do inss s/
honorários dirigentes cfe.
Item 8
D BANCO CONTA
MOVIMENTO
23 C a CLIENTES 200.000,0
0
p/ recebimento de duplicatas
cfe. Item 9
D APLICAÇÕES FINANCEIRAS
24 C a RENDIMENTOS DE
APLICAÇÕES
24.000,0
0
p/ rendimentos auferidos no
período cfe. Item 10
D BANCO CONTA
MOVIMENTO
25 C a APLICAÇÕES
FINANCEIRAS
24.000,0
0
p/ transf. Rendim.
Aplicações para c/c cfe. Item
10
D FORNECEDORES
26 C a BANCO CONTA
MOVIMENTO
250.000,0
0
pgto. Fornecedores 2007
cheque001 cf. item 11
D SALÁRIOS A PAGAR
27 C a CAIXA 12.000,0
0
pgto. Salarios cfe. 12/2007
cfe. Item 12
D HONORARIOS A PAGAR
28 C a CAIXA 3.000,0
0
pgto. Honoarios dirigentes
12/2007 cfe. Item 13
D IRPJ A AGAR
29 C a CAIXA 15.000,0
0
pgto. IRPJ ref. 12/2007 cfe.
Item 13
D CSLL A PAGAR
30 C a CAIXA 10.000,0
0
pgto. CSLL ref. 12/2007 cfe.
Item 13
D INSS A PAGAR
31 C a CAIXA 10.000,0
0
pgto. INSS ref. 12/2007 cfe.
Item 13
D PIS A PAGAR
32 C a CAIXA 1.000,0
0
pgto. PIS ref. 12/2007 cfe.
Item 13
D COFINS A PAGAR
33 C a CAIXA 6.000,0
0
pgto. COFINS 12/2007 cfe.
Item 13
D FGTS A PAGAR
34 C a CAIXA 4.000,0
0
pgto. FGTS ref. 12/2007 cfe.
Item 13
D ICMS A PAGAR
35 C a CAIXA 34.000,0
0
pgto. Icms ref. 12/2007 cfe.
Item 13
D EMPRESTIMOS E
FINANCIAMENTOS
36 C a BANCO CONTA
MOVIMENTO
100.000,0
0
pagamento de emprestimo
ref. 2007 cfe. Item 14
D ALUGUEIS A PAGAR
37 C a CAIXA 10.000,0
0
pgto. De aluguel ref. 12/2007
cfe. Item 15
D DESPESAS C/ ALUGUEL
38 C a ALUGUEIS A PAGAR 10.000,0
0
p/ prov. Alugueis ref. 12/2008
cfe. Item 16
A partir dos lançamentos do Diário, são
elaborados os Razonetes, para apuração dos
saldos de todas as contas movimentadas, que
funciona como o Razão.
Segue os seguintes lançamentos:
CONTAS PATRIMONIAIS
CaixaBanco Conta Movimento aplicações
30.000 1.500.000 216.500250.00
0 200.000
3.000.000 110.000 200.000100.00
0 24.000 40.000 24.000 117.480 12.000 3.000 15.000 10.000 224.000 10.000 200.000 1.000 6.000 4.000 34.000 10.000
3.030.000 1.872.480 440.500350.00
01.157.520 90.500
PIS a Pagar
COFINS a pagar
IRPJ a Pagar
1.000 1.000 6.000 6.000 15.000 29.250 135.00
0
1.000 30.250 6.000141.00
0 15.000
29.250 135.00
0
CSLL a pagar Clientes fornecedores
10.000 10.000 200.000200.00
0 250.000 48.600 1.500.000
10.000 58.600 1.700.000200.00
0 250.000 48.600 1.500.000
salarios a pagar icms a pagar honorarios a pagar
14.520 12.000 70.000 34.000 3.630
117.480 132.000 255.000510.00
0 3.000
12.000 34.000180.00
0
144.000 144.000 359.000724.00
0 6.630
0 0 365.00
0
inss a pagar
fgts a pagar
emprestimos a pagar circulante
10.000 10.000 4.000 4.000 100.000 36.696 10.560 14.520 6.600 3.630
10.000 71.446 4.000 14.560 100.000
61.446 10.560
alugueis a pagar10.000 10.000
10.000
10.000 20.000 10.000
CONTAS DE RESULTADO
vendas de mercadorias
icms s/ vendas
compras de mercadorias
3.000.000510.00
0 1.000.000
1.500.000180.00
0 1.500.000
0 4.500.000690.00
0 0 2.500.000 0
PIS s/ faturamento
COFINS s/ faturamento
IRPJ lucro presumido
29.250 135.00
0 54.000
29.250 0135.00
0 0 54.000 0
CSLL lucro presumido
icms s/ compras
despesas c/ alugueis
48.600 70.000 110.000
255.00
0 10.000
48.600 0 0325.00
0 120.000 0
desp. Material de escritório
despesas c/ salários
despesas c/ INSS
40.000 132.00
0 36.696 6.600
40.000 0132.00
0 0 43.296 0
despesas c/ FGTS
despesas c/ honorarios
rendimentos aplic. Financeiras
10.560 33.000 24.000
10.560 0 33.000 0 0 24.000
O segundo passo é a montagem do balancete
de verificação, que é elaborado com o saldo de
todas as contas que durante o exercício
tiveram movimentação ou não, mas
compunham o movimento do balanço anterior.
A coluna débito tem que ser idêntica a coluna
crédito em seus valores.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
COD CONTAS DÉBITO CRÉDITO
ATIVO -
-
CAIXA 1.157.520,00
BANCO C/ MOVIMENTO
90.500,00
APLICAÇÕES FINANC.
200.000,00
CLIENTES 1.500.000,00
ESTOQUES 400.000,00
CRÉDITOS DE SÓCIOS
20.000,00
EMPRESAS RELEVANTES
100.000,00
IMÓVEL 290.000,00
VEÍCULOS 60.000,00
MÓVEIS E INSTALAÇÕES
20.000,00
(-)DEPRECIAÇÕES 37.000,00
MARCAS E PATENTES
30.000,00
(-) AMORTIZAÇÃO 6.000,00
PASSIVO -
-
FORNECEDORES 1.000.000,00
HONORARIOS A PAGAR
29.370,00
IRPJ A PAGAR 54.000,00
CSLL A PAGAR 48.600,00
INSS A PAGAR 61.446,00
PIS A PAGAR 29.250,00
COFINS A PAGAR 135.000,00
FGTS A PAGAR 10.560,00
ICMS A PAGAR 365.000,00
ALUGUEIS A PAGAR 10.000,00
EMPRESTIMOS E FIN. 600.000,00
CAPITAL INTEGRALIZADO
400.000,00
RESERVA DE LUCRO 2007
68.500,00
RECEITAS -
-
VENDAS DE MERCADORIAS
4.500.000,00
ICMS S/ VENDAS 690.000,00
PIS S/ FATURAMENTO
29.250,00
COFINS S/ FATURAMENTO
135.000,00
RENDA APLICAÇÕES FINANCEIRAS
24.000,00
CUSTOS E DESPESAS
-
-
COMPRAS DE MERCADORIAS
2.500.000,00
ICMS S/ COMPRAS 325.000,00
DESPESAS COM SALARIOS
132.000,00
DESPESAS COM INSS 43.296,00
DESPESAS COM FGTS
10.560,00
DESPESAS COM HONORÁRIOS
33.000,00
DESPESAS COM ALUGUEIS
120.000,00
DESPESAS COM MAT. DE ESCRITÓRIO
40.000,00
IRPJ S/ LUCRO PRESUMIDO
54.000,00
CSLL S/ LUCRO PRESUMIDO
48.600,00
TOTAL ------------------------->>>>>>>>>>>>>>>
7.703.726,00
7.703.726,00
Após a análise do primeiro balancete de
verificação, será realizada a apuração do
C.M.V. emitido um segundo balancete de
verificação a D.R.E. Demonstração do
Resultado do Exercício e depois, é efetuado o
encerramento das contas de resultado dando
origem ao Balanço Patrimonial.
DIÁRIO
lançamentos D/C DESCRIÇÃO VALORES
D C.M.V.
A C a ESTOQUES 400.000,0
0
p/ transf. Do estoque inicial
de 2008 para apuração do
C.M.V.
D C.M.V.
B C a COMPRAS DE
MERCADORIAS
2.500.000,0
0
p/ transf. Compras de
mercadorias para apuração
do C.M.V.
D ICMS S/ COMPRAS
C C a C.M.V. 690.000,0
0
p/ transf. Icms s/ compras
para apuração do C.M.V.
D ESTOQUES
D C a C.M.V. 577.157,5
0
p/ transf. Do estoque final
para apuração do C.M.V.
Contas Patrimoniais
estoques400.000,0
0400.000,0
0577.157,5
0
977.157,50
400.000,00
577.157,50
Contas de Resultado
APURAÇÃO DE ESTOQUE PELA MÉDIA PONDERADA (MERCADORIA X)
DATA
HISTÓRICO ENTRADA SAÍDA SALDO
Q
UNIT
TOTAL Q
UNIT
TOTAL Q
UNIT
TOTAL
31/12/
2007
estoque inicial
-
-
-
-
-
-
400
1.000,00
400.000,00
31/12/
2008
compras mercadorias
1.000
930,00
930.000,00
-
-
-
1.400
950,00
1.330.000,00
31/12/
2008
compras mercadorias
1.500
830,00
1.245.000,00
-
-
-
2.900
887,93
2.575.000,00
31/12/
200
vendas mercadorias
-
-
-
1.50
887,9
1.331.89
1.40
887,9
1.243.10
icms s/ compras
325.000 70.000
255.00
0
325.000
325.000
C.M.V.
400.000,00325.000,0
0
2.500.000,00577.157,5
0
2.900.000,00902.157,5
01.997.842,50
compras de mercadorias 1.000.00
0 2.500.0001.500.000 2.500.000 2.500.000
8 0 3 5,00 0 3 5,00 31/12/
2008
vendas mercadorias
-
-
-
750
887,93
665.947,50
650
887,93
577.157,50
2º BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
COD CONTAS DÉBITO CRÉDITO
ATIVO -
-
CAIXA 1.157.520,00
BANCO C/ MOVIMENTO
90.500,00
APLICAÇÕES FINANC.
200.000,00
CLIENTES 1.500.000,00
ESTOQUES 577.157,50
CRÉDITOS DE SÓCIOS
20.000,00
EMPRESAS RELEVANTES
100.000,00
IMÓVEL 290.000,00
VEÍCULOS 60.000,00
MÓVEIS E INSTALAÇÕES
20.000,00
(-)DEPRECIAÇÕES 37.000,00
MARCAS E PATENTES
30.000,00
(-) AMORTIZAÇÃO 6.000,00
PASSIVO -
-
FORNECEDORES 1.000.000,00
HONORARIOS A PAGAR
29.370,00
IRPJ A PAGAR 54.000,00
CSLL A PAGAR 48.600,00
INSS A PAGAR 61.446,00
PIS A PAGAR 29.250,00
COFINS A PAGAR 135.000,00
FGTS A PAGAR 10.560,00
ICMS A PAGAR 365.000,00
ALUGUEIS A PAGAR 10.000,00
EMPRESTIMOS E FIN. 600.000,00
CAPITAL INTEGRALIZADO
400.000,00
RESERVA DE LUCRO 2007
68.500,00
RECEITAS -
-
VENDAS DE MERCADORIAS
4.500.000,00
ICMS S/ VENDAS 690.000,00
PIS S/ FATURAMENTO
29.250,00
COFINS S/ FATURAMENTO
135.000,00
RENDA APLICAÇÕES FINANCEIRAS
24.000,00
CUSTOS E DESPESAS
-
-
C.M.V. 1.997.842,50
DESPESAS COM SALARIOS
132.000,00
DESPESAS COM INSS 43.296,00
DESPESAS COM FGTS
10.560,00
DESPESAS COM HONORÁRIOS
33.000,00
DESPESAS COM ALUGUEIS
120.000,00
DESPESAS COM MAT. DE ESCRITÓRIO
40.000,00
IRPJ S/ LUCRO PRESUMIDO
54.000,00
CSLL S/ LUCRO PRESUMIDO
48.600,00
TOTAL ------------------------->>>>>>>>>>>>>>>
7.378.726,00
7.378.726,00
D.R.E. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2008
RECEITA BRUTA DA VENDA DE BENS E SERVIÇOS R$ 4.500.000,00 Receitas de Comercialização R$
4.500.000,00
(-) Deduções da Receita Bruta-R$ 854.250,00
Impostos sobre Vendas-R$ 854.250,00
RECEITA LÍQUIDA R$ 3.645.750,00
(-) Custo das Vendas-R$ 1.997.842,50
Custo dos Produtos Vendidos-R$ 1.997.842,50
LUCRO OPERACIONAL BRUTO R$ 1.647.907,50
(-) Despesas Operacionais-R$ 354.856,00
Despesas Administrativas-R$ 378.856,00
Despesas Com Vendas R$ -
(+/-) Resultado Financeiro (antigas contas Receitas ou Desp. Financ.)
R$ 24.000,00
(+/-) Outras Receitas ou Despesas Operacionais
R$ -
LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL R$ 1.293.051,50 (+) Outras receitas (antiga conta de receitas Não-Operacionais)
R$ -
(-) Outras despesas (antiga conta de despesas Não-Operaconais)
R$ -
RESULTADO ANTES DAS PROVISÕES TRIBUTÁRIAS R$ 1.293.051,50 (-) Provisão para Contribuição Social -R$
48.600,00
(-) Provisão para Imposto de Renda-R$ 54.000,00
(-) Participações e Contribuições R$ -
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ 1.190.451,50
DIÁRIOD/C DESCRIÇÃO VALORES D DIVERSOS C a APURAÇÃO RESULTADO DO EXERCÍCIO de VENDAS DE MERCADORIAS 4.500.000,00 de RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 24.000,00
p/ apuração do resultado do exercício de 2008 D APURAÇÃO RESULTADO DO EXERCÍCIO C a DIVERSOS a ICMS S/ VENDAS 690.000,00 a PIS S/ FATURAMENTO 29.250,00 a COFINS S/ FATURAMENTO 135.000,00 a IRPJ LUCRO PRESUMIDO 54.000,00 a CSLL LUCRO PRESUMIDO 48.600,00 a DESPESAS COM ALUGUEL 120.000,00 a DESPESAS MATERIAL DE ESCRITORIO 40.000,00 a DESPESAS COM SALARIOS 132.000,00 a DESPESAS COM INSS 43.296,00 a DESPESAS COM FGTS 10.560,00 a DESPESAS COM HONORARIOS 33.000,00 a C.M.V. 1.997.842,50 p/ apuração do resultado do exercício de 2008
D APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO C a RESERVA DE LUCRO 2008 1.190.451,50
p/ transf. Do lucro apurado no exercício de 2008
Contas Patrimoniais
reserva de lucros 2008 1.190.451,50
0 1.190.451,50
1.190.451,50
Contas de Resultado
vendas de mercadorias
icms s/ vendas
3.000.0
00 510.000 690.000
1.500.0
00 180.000 4.500.0
004.500.0
00 690.000 690.000
PIS s/ faturamento
COFINS s/ faturamento
IRPJ lucro presumido
29.250 29.250 135.000 135.00054.0
0054.0
00
29.250 29.250 135.000 135.00054.0
0054.0
00
CSLL lucro presumido
Despesas c/ alugueis
48.600 48.600110.000
120.000
10.0
00
48.600 48.600 120. 120.
000 000
desp. Material de escritório
despesas c/ salários
Despesas c/ INSS
40.000 40.000 132.000 132.00036.6
9643.2
96
6.60
0
40.000 40.000 132.000 132.00043.2
9643.2
96
despesas c/ FGTS
despesas c/ honorarios
rendimentos aplic. Financeiras
10.560 10.560 33.000 33.00024.0
0024.0
00
10.560 10.560 33.000 33.00024.0
0024.0
00
C.M.V.
Apuração Resultado Exercício
400.000,00
325.000,00
DESPESAS
RECEITAS
2.500.000,00
577.157,50
3.333.548,50
4.524.000,00
2.900.0
00,00902.157
,503.333.5
48,504.524.0
00,001.997.8
42,501.997.8
42,501.190.4
51,501.190.4
51,50
SENAC E SINCOMERCIO
DATA:31/12/2008
NOME: CURSO DE PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
BALANÇO PATRIMONIALATIVO 2008 2007 PASSIVO 2008 2007
ATIVO CIRCULANTE
R$ 3.525.177,50
R$ 1.046.500,00
PASSIVO CIRCULANTE
R$ 1.743.226,00
R$ 455.000,00
DISPONÍVEL
R$ 1.448.020,00
R$ 446.500,00
FORNECEDORES
R$ 1.000.000,00
R$ 250.000,00
CAIXA
R$ 1.157.520,00
R$ 30.000,00
SALÁRIOS A PAGAR
R$ -
R$ 12.000,00
BANCO C/ MOVIMENTO
R$ 90.500,00
R$ 216.500,00
HONORARIOS A PAGAR
R$ 29.370,00
R$ 3.000,00
APLICAÇÕES FINANC.
R$ 200.000,00
R$ 200.000,00
IRPJ A PAGAR
R$ 54.000,00
R$ 15.000,00
REALIZ. CURTO PRAZO
R$ 2.077.157,50
R$ 600.000,00
CSLL A PAGAR
R$ 48.600,00
R$ 10.000,00
CLIENTES
R$ 1.500.000,00
R$ 200.000,00
INSS A PAGAR
R$ 61.446,00
R$ 10.000,00
ESTOQUE R$ R$ PIS A R$ R$
S577.157,50
400.000,00 PAGAR
29.250,00
1.000,00
COFINS A PAGAR
R$ 135.000,00
R$ 6.000,00
ATIVO NÃO-CIRCULANTE
R$ 477.000,00
R$ 477.000,00
FGTS A PAGAR
R$ 10.560,00
R$ 4.000,00
REAL. LONGO PRAZO
R$ 20.000,00
R$ 20.000,00
ICMS A PAGAR
R$ 365.000,00
R$ 34.000,00
CRÉDITOS DE SÓCIOS
R$ 20.000,00
R$ 20.000,00
EMPRESTIMOS E FIN.
R$ -
R$ 100.000,00
INVESTIMENTOS
R$ 100.000,00
R$ 100.000,00
ALUGUEIS A PAGAR
R$ 10.000,00
R$ 10.000,00
EMPRESAS RELEVANTES
R$ 100.000,00
R$ 100.000,00
IMOBILIZADO
R$ 333.000,00
R$ 333.000,00
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
R$ 600.000,00
R$ 600.000,00
IMÓVEL
R$ 290.000,00
R$ 290.000,00
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
R$ 600.000,00
R$ 600.000,00
VEÍCULOS R$ R$ EMPREST R$ R$
60.000,00
60.000,00
IMOS E FIN.
600.000,00
600.000,00
MÓVEIS E INSTALAÇÕES
R$ 20.000,00
R$ 20.000,00
(-)DEPRECIAÇÕES
-R$ 37.000,00
-R$ 37.000,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
R$ 1.658.951,50
R$ 468.500,00
INTANGÍVEL
R$ 24.000,00
R$ 24.000,00
CAPITAL SOCIAL
R$ 400.000,00
R$ 400.000,00
MARCAS E PATENTES
R$ 30.000,00
R$ 30.000,00
CAPITAL INTEGRALIZADO
R$ 400.000,00
R$ 400.000,00
(-) AMORTIZAÇÃO
-R$ 6.000,00
-R$ 6.000,00
RESERVAS DE LUCROS
R$ 1.258.951,50
R$ 68.500,00
RESERVA DE LUCRO 2007
R$ 68.500,00
R$ 68.500,00
RESERVA DE LUCRO 2008
R$ 1.190.451,50
R$ -
ATIVO
R$ 4.002.177,50
R$ 1.523.500,00 PASSIVO
R$ 4.002.177,50
R$ 1.523.500,00
DMPL – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES
DO PATRTIMÔNIO LÍQUIDO
DMPL - DEMONST. DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DESCRIÇÃO
CAPITAL RESERVAS TOTALCAP. SOCIAL
RESERVAS LUCROS
SOMA TOTAL
SALDO ANTERIOR
R$ 400.000,00
R$ 68.500,00
R$ 468.500,00
AJUSTES EX. ANTERIORES
R$ -
R$ -
R$ -
LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO
R$ -
R$ 1.190.451,50
R$ 1.190.451,50
SALDO ATUAL
R$ 400.000,00
R$ 1.258.951,50
R$ 1.658.951,50
FLUXO DE CAIXA
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
R$ 1.190.451,50
AJUSTES POR:
Depreciação R$ -
Amortização R$ -
Variação Cambial R$ - R$ 1.190.451,50
Aumento no Contas a Receber
R$ (1.300.000,00)
Aumento nos Estoques
R$ (177.157,50)
Diminuição nos Empregados R$ (12.000,00)
Aumento nos Fornecedores R$ 750.000,00
Caixa Proveniente das Operações R$ 451.294,00
Aumento de Desp. Antecipadas R$ -
Aumento nas demais contas a pagar
R$ 650.226,00
Caixa Liquido Prov. Das Atividades Operac.
R$ 1.101.520,00
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Aquisição de Ações R$ -
Aquisições de Imobilizado R$ -
Recebimento de Títulos R$ -
Caixa Líquido Prov. Das Ativ. Financiamento
R$ -
FLUXO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Emprestimos Bancários
R$ (100.000,00)
Capital R$ -
Caixa Líquido Prov. Das Ativ. De Financiamento
R$ (100.000,00)
Aumento Líquido de Caixa/Eq. De Caixa
R$ 1.001.520,00
Caixa e Equiv. De Caixa Inicial R$ 446.500,00
Caixa e Equiv. De Caixa Final
R$ 1.448.020,00
DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR
AGREGADO
VALORES EM R$ 2008DESCRIÇÃO 1-RECEITAS R$
4.500.000,00 1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços
R$ 4.500.000,00
1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
R$ -
1.3) Não operacionais R$ -
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
R$ 2.070.842,50
2.1) Matérias-Primas consumidas R$ -
2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos
R$ 1.997.842,50
2.3) Materiais, energia, serviços de R$
terceiros e outros 73.000,00 2.4) Perda/Recuperação de valores ativos R$
- 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) R$
2.429.157,50 4 – RETENÇÕES R$
- 4.1) Depreciação, amortização e exaustão R$
- 5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)
R$ 2.429.157,50
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
R$ 24.000,00
6.1) Resultado de equivalência patrimonial R$ -
6.2) Receitas financeiras R$ 24.000,00
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
R$ 2.453.157,50
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
R$ 2.453.157,50
8.1) Pessoal e encargos R$ 185.856,00
8.2) Impostos, taxas e contribuições R$ 956.850,00
8.3) Juros e aluguéis R$ 120.000,00
8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos R$ -
8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício R$
1.190.451,50 * O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
0
MATERIAL DE PESQUISA UTILIZADO
http://www.portaldecontabilidade.com.br;
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu;
GELBECK, Ernesto Rubens. Manual de
Contabilidade das Sociedades por Ações –
FIPECAFI. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000;
Guia MS de Contabilidade Atualizável,
CENOFISCO – Centro de Orientação Fiscal,
Remessa, Junho de 2009;
Alguns gráficos ou textos extraídos da web.