1. Objetivo: Obter conceitos iniciais e fundamentais sobre a teoria geral de sistemas Imagem: Capa da Engenharia de Software Magazine, Ano II, Edio 13

• Anlise de Sistemas

• Unidade I Introduo Anlise de Sistemas

• Prof. Ncio de Lima Veras

2. Apresentao da disciplina

Objetivo Geral : Compreender conceitos, tcnicas e mtodos para anlise, projeto e programao de sistemas orientados a objetos, de forma a perceber a importncia do uso de uma metodologia de desenvolvimento de software orientado a objetos usando como ferramenta de modelagem a Linguagem de Modelagem Unificada.

3. Objetivos Especficos:

• Obter conceitos iniciais e fundamentais sobre a teoria geral de sistemas;

4. Visualizar o paradigma da Orientao a Objetos;

5. Detalhar os princpios da Orientao a Objetos; 6. Conhecer a Linguagem de Modelagem Unificada (UML) e seus diagramas; 7. Apresentar diferentes mtodos de processos de desenvolvimento de software; 8. Estudar padres de projetos; 9. Aplicar ferramentas de modelagem em estudos de casos; 10. Apresentao da disciplina

Bibliografia:

• Brett Mclaughlin, Gary Pollice e David West. Use a Cabea! Anlise e Projeto Orientado ao Objeto. Alta Books.

11. TONSIG, S. L. Engenharia de Software Anlise e Projeto de Sistemas. Editora Cincia Moderna, 2a Edio, 2008.

12. BLAHA, Michael. RUMBAUGH, James. Modelagem e Projetos baseados em objetos com UML2. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006

Stio na web: http://disciplinas.necioveras.com.br

13.

Teoria Geral de Sistemas...

Antes de mais nada,o que um Sistema?

• Definio simplificada: um conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo comum.

Existem problemas diferentes e solues comuns;

14. Os sistemas possuem caractersticas e leis independentemente da rea onde se encontram. 15. Exemplos de sistemas?

• automvel, corpo humano, computador, empresa, etc

16.

...Teoria Geral de Sistemas...

Todo sistema deve possuir4 caractersticas bsicas :

• elementos ou entidades;

17. relaes entre elementos;

18. objetivo comum; 19. meio-ambiente;

Exemplo:

• Um carro possuielementostais como sistema eltrico, motor, chassis, rodas e carroceria. Asrelaes entre os elementosso estruturais (uma parte acoplada ou integrada a outra) ou funcionais (uma parte desempenhando trocas com outra). Oobjetivo comum a locomoo.

20. Faltou algo?

21. ...Teoria Geral de Sistemas...

Meio-ambiente !?

22.

...Teoria Geral de Sistemas...

H diversasclassificaespara sistemas. Eis algumas:

• concretos X abstratos

Sistemas concretos existem fisicamente; abstratos, so modelos ou representaes do mundo fsico.

• naturais X artificiais

Sistemas naturais existem na natureza e artificiais foram criados ou inventados pelo Homem.

• abertos X fechados

Sistemas abertos realizam trocas com o meio-ambiente; sistemas fechados, no.

23.

...Teoria Geral de Sistemas...

Leis universais:a) Todo sistema se contrai, ou seja, composto de subsistemas recursivos. Os elementos de um sistema so tambm sistemas.Exemplo: o motor de um carro formado de subsistemas como injeo, pistes, partida, etc. b) Todo sistema se expande, ou seja, parte de um sistema maior recursivamente. Por exemplo, o sistema carro parte de um sistema maior de trfego, que por sua vez pode ser considerado subsistema de uma cidade e assim infinitamente.

24.

...Teoria Geral de Sistemas...

Leis universais:c) Quanto maior a fragmentao do sistema, maior ser a necessidade para coordenar as partes. Por exemplo, ningum v peas pequenas (como parafusos) quando pensa em elementos de um carro.O nmero de subsistemas arbitrrioe depende do ponto de vista de cada pessoa ou de seu objetivo.

Por exemplo, um carro pode ser visto formado por 2 subsistemas somente (motor e estrutura); j outras pessoas podero subdividir um carro em parte eltrica, motor, rodas, chassis, carroceria e estofamentos.

25. A beleza est nos olhos de quem v. 26.

...Teoria Geral de Sistemas...

Leis universais:d) O nmero mgico 7 2 Na dcada de 40, pesquisadores de psicologia concluram que as pessoas normais possuem uma certa capacidade de processamento de informaes. Uma das descobertas que podemos gerenciar de 5 a 9 subsistemas (por isto, o nmero 7 + 2 e 7 2). Isto quer dizer que uma pessoa consegue gerenciar melhor uma equipe com 5 a 9 membros. Ou que devemos subdividir os sistemas de 5 a 9 partes para poder entender melhor o todo. Se tivermos mais de 9 elementos,provavelmenteteremos dificuldade para gerenciar os subsistemas ou entender o sistema como um todo. Abaixo disto, estamos com capacidade ociosa. Esta regra seguida na hora de dividir um sistema baseado em tecnologia em subsistemas. Um exemplo na rea, que devemos colocar de 5 a 9 opes no menu (interface) de um sistema automatizado.

27.

...Teoria Geral de Sistemas...

Leis universais:e) Homeostase Este princpio diz que os sistemas sempre procuram oequilbrio .Por exemplo, uma infeco no p pode gerar febre e isto afeta todo o corpo; da mesma forma, outras partes podero ficar infeccionadas. Em uma empresa, se o setor de vendas no est bem, outros setores devem trabalhar mais ou melhor para suprir a deficincia do outro.

28.

...Teoria Geral de Sistemas...

Leis universais: f) Redundncia Vrios sistemas apresentam entidades redundantes na sua estrutura. Tal caracterstica traz certa segurana na busca por atingir seus objetivos. A redundncia pode ser um mecanismo de auxlio da manuteno da homeostasia de um sistema. Nos sistemas atualmente a redundncia necessria (especialmente para dados e hardware), j que so fatores de risco para o funcionamento do sistema. O backup uma redundncia extremamente necessria.Um efeito colateral da redundncia a necessidade de uma maior rea disponvel para conter o armazenamento dos dados replicados.

29.

...Teoria Geral de Sistemas

Leis universais:g) Sinergia A sinergia pode ser exemplificada pela frmula 1 + 1 = 3. Isto significa que as partes de um sistema podeminteragirpara gerar algo maior, o que as partes no conseguiriam fazer ou atingir se trabalhando isoladamente. Tal princpio tambm pode ser entendido atravs da frase O todo no a mera soma das partes....uma equipe de futebol com um jogador a menos consegue ganhar de outra com maior nmero de jogadores.

30.

Uma abordagem sistmica...

...visaobservarum problema como umsistema ;

31.

...Abordagem sistmica...

Dicas para uma abordagem sistmica de problema: a) olhar para o todo (viso holstica) Se algum est perdido numa floresta, sobe numa rvore para poder enxergar onde est a sada. O mesmo acontece com labirintos. A viso do todo permite entender como as partes se relacionam. b) dividir para conquistar Procure dividir o problema em problemas menores. Algum que quer ir de uma cidade a outra, divide o caminho em partes por onde deve passar (estradas a tomar, sadas, entradas, conexes). c) identificar todas as partes do sistemaProcure identificar tudo o que faz parte do sistema. Algumas partes podem fazer a diferena. Um exemplo clssico o cavalo de tria na guerra entre gregos e troianos. Se os gregos vissem o problema apenas como uma cidade (Tria) com muros altos e fortes portes, no teriam conseguido entrar. A diferena aconteceu porque eles entenderam que o sistema ainda era composto de pessoas e, neste caso, supersticiosos e religiosos (que no poderiam rejeitar um presente dos deuses).

32.

...Abordagem sistmica

Dicas para uma abordagem sistmica de problema:

d) atentar para detalhes A falta de uma caneta pode gerar o insucesso de um sistema automatizado.Os analistas se preocupam geralmente com as coisas grandes como computadores, redes e software de banco de dados. Mas num supermercado, se no houver uma caneta para o cliente assinar o cheque, de nada ter adiantada gastar milhares de dlares com hardware, software e treinamento de pessoal. e) analogias A analogia consiste em utilizar uma soluo S num problema P, similar a uma soluo S que j teve sucesso num problema P similar a P. Ou seja, oreuso de soluesem problemas similares, com alguma adaptao da soluo. No a toa que o Homem criou o avio observando os pssaros voarem.

33.

Ok, mas onde esto os sistemas?

Um dia tpico ...

• O sistema telefnico ficou mudo!

34. Ele tem problemas no sistema circulatrio...

35. O sistema de avaliao do professor ... 36. O sistema est fora do ar. Em uma empresa qualquer

• Nosso sistema de vendas est...

37. O sistema financeiro est integrado com...

38. O sistema de informaes gerenciais gerou um relatrio... 39.

Em busca de um conceito formal de sistema...

Um sistema um conjunto de objetos unidos por alguma forma de iterao ou interdependncia. (Chiavenato, 1983) Conjunto de elementos, entre os quais haja alguma relao. Disposio das partes ou elementos de um todo, coordenados entre si, e que formam uma estrutura organizada. (Ferreira, 1988)

Conjunto de partes coordenadas, que concorrem para a realizao de um conjunto de objetivos. (Dias & Gazzaneo, 1989) Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo. (Ballestero Alvarez, 1990) Um sistema um coleo significativa de componentes inter-relacionados, que trabalham em conjunto para atingir algum objetivo. (Sommerville, 2003) 40.

Enfim, Sistema ...

...um conjunto de entidades relacionadas, interdependentes, que interagem entre si, buscando atingir um objetivo declarado e outros correlatos.

Segundo aTeoria Geral dos Sistemas , qualquer sistema est inserido em um meio ambiente, ou seja, tudo o que externo pode ser chamado de seu meio ambiente.

41.

Sistema e seu meio ambiente...

Meio ambiente

Sistema

subsistema

subsistema

O meio ambiente, normalmente um outro sistema ou conjunto de sistemas.Chama-se desubsistemaaquele sistema interno a outro.

42.

Exerccio Unidade I

1 - Quais caractersticas bsicas os sistemas, de uma forma geral, devem possuir? 2 Crie um conceito de sistema.

3 Porque interessante usar uma abordagem sistmica para resolver um problema?

43.

Referncias

TONSIG, S. L. Engenharia de Software Anlise e Projeto de Sistemas. Editora Cincia Moderna, 2 Edio, 2008.

Estes slides foram originalmente produzidos pelo professor Francisco Gerson de A. Meneses (IFPI/Parnaba) e gentilmente cedidos para serem adaptados/modificados por Ncio de Lima Veras.