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DESIGN THINKING PROFA. MARIANA HORTOLANI O que é? Por que usar?

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Page 1: Introdução

DESIGN THINKING

P R O F A . M A R I A N A H O R TO L A N I

O que é? Por que usar?

Page 2: Introdução

VAMOS COMEÇAR!• Com o passar do tempo, empresas passaram a perceber que ja não bastava oferecer apenas

superioridade tecnológica ou excelencia em desempenho como vantagem mercadológica, pois tanto as companhias de pequeno quanto as de grande porte espalhadas pelo mundo ja haviam comecado a se adequar a esta realidade.

• No cenário de competição global que em breve se tornaria vigente, inovar seria uma tarefa árdua e muitas vezes frustrante. A difículdade de obter diferenciação de mercado sobre a concorrencia seria cada vez maior. Novos caminhos precisavam ser tracados, não apenas para garantir o exito das empresas, mas, principalmente, sua sobrevivencia.

• Foi buscando novos caminhos para a inovação que se criou o que hoje é conhecido como “Design Thinking”: uma abordagem focada no ser humano que ve na multidisciplinaridade, colaboração e tangibilização de pensamentos e processos, caminhos que levam a soluções inovadoras para negócios.

Page 3: Introdução

MAS AFINAL, O QUE É DESIGN THINKING?

• Embora o nome “design” seja frequentemente associado à qualidade e/ou aparencia estética de produtos, o design como disciplina tem por objetivo máximo promover bem-estar na vida das pessoas.

• No entanto, é a maneira como o designer percebe as coisas e age sobre elas que chamou a atenção de gestores, abrindo novos caminhos para a inovação empresarial.

Page 4: Introdução

• O designer enxerga como um problema tudo aquilo que prejudica ou impede a experiencia (emocional, cognitiva, estética) e o bem-estar na vida das pessoas (considerando todos os aspectos da vida, como trabalho, lazer, relacionamentos, cultura etc.).

• Isso faz com que sua principal tarefa seja identificar problemas e gerar soluções. Ele entende que problemas que afetam o bem-estar das pessoas são de natureza diversa, e que é preciso mapear a cultura, os contextos, as experiencias pessoais e os processos na vida dos indivíduos para ganhar uma visão mais completa e assim melhor identi car as barreiras e gerar alternativas para transpo-las.

Page 5: Introdução

ALÉM DISSO...• O designer sabe que para identificar os reais

problemas e solucioná-los de maneira mais efetiva, é preciso abordá-los sob diversas

perspectivas e angulos.

• Assim, prioriza o trabalho colaborativo entre equipes multidisciplinares, que trazem olhares

diversificados e oferecem interpretações variadas sobre a questão e, assim, soluções

inovadoras.

• Isso faz com que o designer esteja sempre experimentando novos caminhos e aberto a

novas alternativas: o erro gera aprendizados que o ajudam a tracar direções alternativas e

identificar oportunidades para a inovação.

Page 6: Introdução

E AÍ?• No mais, como o nome ja diz, o Design Thinking se refere à maneira do designer de

pensar, que utiliza um tipo de raciocínio pouco convencional no meio empresarial, o pensamento abdutivo.

• Nesse tipo de pensamento, busca-se formular questionamentos através da apreensão ou compreensão dos fenomenos, ou seja, são formuladas perguntas a serem respondidas a partir das informações coletadas durante a observação do universo que permeia o problema. Assim, ao pensar de maneira abdutiva, a solução não é derivada do problema: ela se encaixa nele.

• É pensando de maneira abdutiva que o designer constantemente desafia a seus padrões, fazendo e desfazendo conjecturas, e transformando-as em oportunidades para a inovação.

• É essa habilidade, de se desvencilhar do pensamento lógico cartesiano, que faz com que o designer se mantenha “fora da caixa”.

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MAS SÓ OS DESIGNERS PENSAM ASSIM?

• Não. Embora os designers tenham mantido esse tipo de pensamento ativo em sua profissão - o que lhes confere uma certa aura criativa - seres humanos são Design Thinkers por natureza.

• Foi o pensamento abdutivo que permitiu a evolução de artefatos em nossa civilização, desde civilizações primitivas, passando pelo design vernacular e artesanato tradicional.

• Observar o mundo e gerar novas soluções abdutivamente é uma habilidade coletiva humana que apenas recentemente passou a ser vista como algo que necessita de algum talento excepcional.

Page 8: Introdução

ENTÃO, POR QUE DESIGN THINKING?• A inovação guiada pelo design veio complementar

a visão do mercado de que para inovar é preciso focar no desenvolvimento ou integração de novas tecnologias e na abertura e/ouatendimento a novos mercados: além desses fatores tecnológicos e mercadológicos, a consultoria em design Thinking inova principalmente ao introduzir novos significados aos produtos, servicos ou relacionamentos.

• Ao desafiar os padrões de pensamento, comportamento e de sentimento “design Thinkers” produzem soluções que geram novos signi cados e que estimulam os diversos aspectos (cognitivo, emocional e sensorial) envolvidos na experiencia humana.

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GRÁFICO DO PROCESSO DE DESIGN THINKING

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OS 5 PRINCÍPIOS DO DESIGN THINKING DE SERVIÇOS

1. O primeiro é adquirir um profundo entendimento do consumidor por meio da pesquisa de campo. Assim, deve-se saber que “o uso da abordagem empática pode ser tanto uma fonte de inspiração como auxilio para atingir os insights dos consumidores e descobrir necessidades desarticuladas” Normalmente, isso envolve observação e métodos etnográficos, assistindo, ouvindo, discutindo e buscando a compreensão.

2. O segundo aspecto é a colaboração com o usuário na formação de grupos multidisciplinares, os quais trabalhem de forma interdisciplinar.

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3. O terceiro aspecto é ser capaz de acelerar o aprendizado por meio da visualização, experimentação e criação de protótipos rápidos.

4. O quarto aspecto é ligado ao último, centrado na habilidade do design thinker de gerar visualizações de conceitos.

5. O quinto e último aspecto é a importância de integrar a análise de negócio durante o processo e não no final, utilizado para limitar a criatividade.

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ASSIM, PODEMOS RESUMIR...Os princípios podem ser considerados como:

• Centrado no usuário: Serviços devem ser experienciados através do ponto de vista do consumidor;

• Co-criação: Todos os stakeholders devem ser inseridos no processo de design de serviços;

• Seqüência: Os serviços devem ser visualizados como uma seqüência de ações inter-relacionadas;

• Evidência: Serviços intangíveis devem ser visualizados em termos de artefatos físicos;

• Holístico: Todo o ambiente de um serviço deve ser considerado