intro imunologia
DESCRIPTION
aula de imunoTRANSCRIPT
-
IntroduoImunologia
Lucas Brando
Patologia MolecularPosPat
-
O QUE A IMUNOLOGIA ?
-
O QUE A IMUNOLOGIA ?
ImunoEstudo do
latim immunis (Senado romano)
-
5 o estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros organismos usam para defender seus corpos da invaso de microorganimos clulas estranhas ou anmalas
O que a Imunologia?
Definio:
Imunidade
Resistncia a infeces
-
6 Sistema imune: Formado por rgos, tecidos, clulas e
molculas.
Resposta imune: a reao coordenada dos componentes do
S.I.
Dois pontos:
-
Resposta imune Inata Resposta imune especfica
-
Sistema de Defesa dos Animais
Defesa Inata: pele, uma barreira muito
eficiente contra patgenos
Defesa Especfica: protenas (anticorpos)
capazes de reconhecer, ligar-se e destruir o patgeno
-
9 Imunidade inata = natural ou nativa Defesa presente em indivduos, desde o
nascimento e preparada para bloquear a entrada de micrbios e eliminar micrbios que tm sucesso entrando em tecidos.
Imunidade adaptvel = especfica ou adquirida Defesa estimulada por micrbios que invadem
tecidos, i.e., adapta presena de invasores microbianos.
Caractersticas da Imunidade
-
10
Imunidade do hospedeiro Defesa inata e adaptativa
Inata Proteo inicial contra infeces Mais rpida
Adaptiva Adaptvel Mais lenta
Caractersticas da Imunidade
-
SISTEMA IMUNE
uma questo de tempo
-
SISTEMA IMUNE
um trabalhode equipe
-
Barreiras Fsicas e Qumicas Barreira Fagoctica Barreira Inflamatria Sistema do Complemento
Componentes e processos da Imunidade Inata
-
BARREIRAS FSICOS E QUMICAS
-
BARREIRAS FSICAS E QUMICAS
-
Queratina presente no estrato crneoPele intacta
Expulso mecnica, ao ltico (lisozima)Lgrimas, saliva
Encapsulamento de microrganismos e mascaramento dos receptoresMuco
A expulso de muco e microorganismosOs cilios
Competio de nutrientes e secreo de substncias antimicrobianas
Flora bacteriana saprofita
Matar microorganismosPeptdeos antibiticos
pH cidoSecreo de suor e outros
BARREIRAS NATURAIS
-
DefensinasLL37Istatinaepcidina
MBL, PCR, LBP
peptdeosante-microbianos
molculas de reconhecimento padro
(PRMs)
Enzimas e proteinas ante-microbianos
Sistema do complemento
celulas de alerta
fagocitos
celulas killer
clulas dendriticas e APC
IMUNIDADE INATA
-
FATORES SOLVEIS
Imunidade inata
- Fatores solveis
- Clulas
Peptdeos antimicrobianos (AMPs)
Protenas antimicrobianas
Sistema do complemento
Lisozima, lattoferrina
Molculas de reconhecimento padro (PRMs)
Defensinas, catelicidina, epcidina, istatina
MBL, PCR, SAA
C1, C2, C3, C4, C5, MAC
- Fatores solveis
-
Enzima de 14 kDa
PROTEINAS ANTIMICROBIANAS
Lisozima (LYZ)
Atividade
- idrolise do peptidoglicano ---> lise de Gram+ (Streptococci)
-liga a superficie de bacterios ---> facilita fagocitose
---> impede adesao
- Fatores solveis
-
Proteina globular (80KDa) da familia da transferrina
PROTEINAS ANTIMICROBIANAS
Lactoferrina (LF)
Atividade
- liga o Fe ---> competio hospede/patogeno
- liga receptores microbianos e lipoperoxida---> lise
- liga receptores para vrus e vrus direitamente
- liga DNA e RNA
-
Peptideos cationicos de 3-5 KDa- -defensinas (hNPs)
- -defensinas (hBDs)
-defensins (hNPs)
-defensins (hBDs)
Defensinas
PEPTDEOS ANTIMICROBIANOS
Atividade
- microbicida - anti-viral- quimiottica
-
PEPTDEOS ANTIMICROBIANOS
-
PEPTDEOS ANTIMICROBIANOS
-
Catelicidina/LL37 (CAMP)
Cathelicidin (LL-37) LLGDFFRKSKEKIGKEFKRIVQRIKDFLRNLVPRTES
PEPTDEOS ANTIMICROBIANOS
Peptideo cationico
Atividade
- microbicida - quimiottica
-
PEPTDEOS ANTIMICROBIANOS
-
PEPTDEOS ANTIMICROBIANOS
intestino
respiratorio
genito-urinario
pele
AMPs e doenas
-
28
Barreira Fagoctica
-
uma questo de reconhecimento
- self e not self- acar, padres moleculares, protenas
ANTGENO
CLULAALVO
MAC
Atividadecitotxica
- ao direita (lise)- opsonizao - fagocitose
SISTEMA IMUNE
- solveis- celulares
-
Padres microbianos e seus receptores
-
Receptores Reconhecedores de Padres de Patgenos
Toll Like Receptor (TLR) Receptor de Manose Scavenger NLR ...
PapelProduo de novas molculasLiberao de molculas estocadasFagocitose
-
RECEPTORES DE RECONHECIMENTO DE PATGENOS (PRRs)
-
Clula sinalizando uma via envolvida na estimulao do receptor, estimulando uma resposta de defsa.
-
Scavenger
Muito expressos pelos macrofgos Participam no reconhecimento de ligantes especficos geralmente
de origem exgena Atuam na:
Imunidade Inata Limpeza dos Corpos Apoptticos Patologias degenerativas (arterosclerose e Alzheimer) Obesidade e doenas cardiovasculares - reduzem o acmulo de
colesterol (aderido na parede)
36
-
Classes do SR
-
TLR Domnios
LRR (rico Leucinas) TM (transmembranico) TIR (Domnio Toll)
42Capacidade de ligar: lipopolisacardeos, lipoprotenas, cidos nucleicos
-
Toll-Like Receptors (TLRs)
-
Toll-Like Receptors (TLRs)
-
Toll-Like Receptors (TLRs)
-
NOD-like Receptors (NLRs)
-
NOD-like Receptors (NLRs)
-
NOD-like Receptors (NLRs)
-
Functions of membrane bound lectins produced by dendritic cells and Langerhans cells:
- MMR, DEC-205 (CD205), and Dectin-2: Antigen Uptake, DC trafficking. - Dectin-1 and DC-SIGN (CD209): T-cell interaction, DC trafficking.
Collectin-like Receptors (CLRs)
-
Collectin-like Receptors (CLRs)
-
Barreira Inflamatria
-
TEREMOS UMA AULA S PARA ESSE TPICO
-
SISTEMA COMPLEMENTO
-
SISTEMA COMPLEMENTO Composto de aproximadamente 30 protenas instveis,
sensveis ao aquecimento e esto presentes no soro na forma inativa
Incio de sntese no primeiro trimestre da vida fetal
Produzidas no fgado e por macrfagos
H 3 maneiras para ocorrer ativao: Via Clssica - depende de Ac Via Alternativa Via Lectina
-
SISTEMA COMPLEMENTO
-
NOMENCLATURA
Molculas precursoras:
Via clssica C (1-9)
Via Alternativa - e B, D, P
Fragmentos: letras a, b
Componente inativado: prefixo i (iC3b)
Produto ativo: barra em cima da sigla
-
SISTEMA COMPLEMENTO
-
SISTEMA COMPLEMENTO
-
VIA CLSSICA
-
VIA CLSSICA
ativada por uma interao (Ag-Ac).
A ligao Ag-Ac provoca uma mudana conformacional no
Ac, que abre um stio de ligao para C1.
C1: 6 molculas C1q, 2 C1s, 2 C1r C1 a unio de 6 molculas
-
3 tipos de subunidades:
C1q, (2) C1r e (2) C1s
Molc
ula do
C1
-
VIA CLSSICA
ativada por uma interao (Ag-Ac).
A ligao Ag-Ac provoca uma mudana conformacional no
Ac, que abre um stio de ligao para C1.
C1: 6 molculas C1q, 2 C1s, 2 C1r
C1 liga-se a 1 IgM ou 2 IgG Formao do 1 complexo!!!!
-
SISTEMA COMPLEMENTO VIA CLSSICA
IgM
IgG
-
SISTEMA COMPLEMENTO VIA CLSSICA
Ordem de ativacao: C1q C1r C1s
-
Cascata de Ativao
-
C1 quebrando c4 em c4bC4b se liga a C2 e se transforma em C4b2a (C3 convertase
-
COMPLEXO DE ATAQUE MEMBRANA (MAC)
-
AS MOLCULAS DA VIA CLSSICA PODEM APRESENTAR
OUTRAS FUNES
-
SISTEMA COMPLEMENTO VIA CLSSICA
-
VIA ALTERNATIVA
-
VIA ALTERNATIVA
No h formao do complexo Ag-Ac.
Pode ser ativada pelas C3b ou C3.H2O, ou por alguns tipos de parede celular.
Ativao:- C3 se transforma em C3b
- Fator D (equivalente ao C1s)
- Fator B (equivalente ao C2)
- C2b ou C3.H2O (equivalente ao C4b)
- Properdina ou fator P (estabiliza a C3 convertase)
Independe de Anticorpo
-
Cascata de Ativao
-
1- C3 convertido em C3b2 - C3b se liga ao Fator B3 - Fator D quebra o Fator B.C3b4 -Produzindo C3bBb (C3 convertase)
-
SISTEMA COMPLEMENTO VIA ALTERNATIVA
-
VIA DA LECTINA
-
VIA DA LECTINA
Similar via clssica.
MBL (lectina que se ligada manose).
Liga-se resduos de carboidratos na superfcie de bactrias e passa por uma mudana conformacional.
Semelhante C1q ( capaz de ativar a via clssica na ausncia de C1q).
MASP1: cliva C4 e C2 = C4b2a.
MASP2: cliva C3 diretamente.
-
Via da Lectina
-
SISTEMA COMPLEMENTO
-
EFEITOS
-
SISTEMA COMPLEMENTO CONSEQNCIAS
Opsonizao:
- C3b uma importante opsonina.
- Reveste o microrganismo e se liga aos receptores(CR1-4) nos macrfagos e neutrfilo
Recrutamento celular e ativao:
- C4a, C3a, C5a (anafilotoxinas-desgrunalizao)
- C3a, C5a (quimiotticos)
Lise Celular (bactrias, vrus envelopados)
-
Efeitos Biolgicos de C5a
-
OPSONISAO
-
SISTEMA COMPLEMENTOCONSEQNCIAS
-
RECRUTAMENTO
-
LISE
Via Ltica
-
Componentes do MAC
C6
C
9
C8
C7
C5
-
Via Ltica-MAC Ativao de C5
C3b C2 bC4b
C5
b
C5a
-
Via Ltica-MAC
Formao do complexo ltico
C5
b
C6
C7
-
Via Ltica-MACinsero do complexo ltico na membrana
celular
C5
b
C6
C7C8
C
9C9
C
9C9C
9
C
9C
9C
9
C
9
-
Sistema Humoral Produo de Anticorpos
Sistema Celular Produo de clulas efetoras
Imunidade Adaptativa
-
A Resposta Imune
Quatro peculiaridadescaracterizam a resposta imune:
1. Especificidade,
2. Habilidade em responder a uma grande variedade de antgenos,
3. Habilidade de distinguir prprio de no-prprio, e
4. Memria.
A resposta imune direcionada contra antgenos que escapam das defesas inespecficas.
Cada ant icorpo ou c lu las T direcionado contra um determinante antignico.
Existem dois tipos de resposta imune adaptativa:
-
Existem dois tipos de resposta imune adaptativa: a resposta imune humoral e a resposta imune celular.
A resposta imune humoral emprega anticorpos secretados pelas clulas B para combater os antgenos nos fluidos corporais.
A resposta imune celular emprega clulas T para atacar clulas corporais previamente alteradas por infeces virais ou mutaes, ou combater antgenos que invadiram as clulas.
-
RESPOSTA IMUNE HUMORAL
-
A Resposta Imune Humoral
Clulas B ativadas sintetizam e secretam anticorpos especficos.
A unidade bsica de um anticorpo, ou imunoglobulina, um tetrmero: duas cadeias leves idnticas e duas cadeias pesadas tambm idnticas, cada uma consistindo em uma regio conservada e outra varivel.
-
As regies variveis das cadeias leves e pesadas colaboram para formar o stio ligador entre o antgeno e o anticorpo especfico. Cada antgeno geralmente tem diferentes determinantes antignicos (stios de ligao para anticorpos especficos). As regies variveis determinam a especificidade de cada anticorpo por um determinante. A regio constante determina o destino e funo do anticorpo.
-
Existem cinco classes de imunoglobulinas. A IgM, primeira a ser formada, um receptor de membranas clulas B, assim como a IgD. IgG a classe de anticorpo mais abundante e desempenham muitas funes de defesa. A IgE participa na inflamao e reaes alrgicas. IgA est presente in vrios secrees corporais.
-
Anticorpos Monoclonais consistem em molculas de imunoglobulinas idnticas direcionadas contra um nico determinante antignico.
-
RESPOSTA IMUNE CELULAR
-
A Resposta Imune Celular
Receptor de clula T
A resposta imune celular direcionada contra clulas alteradas ou infectadas.
As clulas TC atacam clulas infectadas por vrus ou tumorais, promovendo a lise dessas clulas.
As clulas TH ativam as clulas B e influenciam no desenvolvimento de outras clulas T e macrfagos. Os receptores de clulas T, na resposta imune celular, so anlogos das imunoglobulinas na
-
O complexo de histocompatibilidade principal (MHC) codifica muitas protenas de membrana.
As molculas do MHC nos macrfagos, clulas B, ou clulas corporais, ligam-se aos antgenos e apresentam-nos s clulas T.
-
Na resposta imune celular, as molculas do MHC classe I, clulas TC,CD8, e citocinas colaboram na ativao das clulas TC com a especificidade apropriada.
Clulas T em desenvolvimento so submetidas a dois testes: Elas tem que ser capazes de reconhecer suas molculas MHC, e no devem se ligar ao mesmo tempo s molculas do MHC e aos antgenos do prprio corpo As clulas T que falharem a esses testes, morrem.
A rejeio a transplantes de rgos resultam de diversidades genticas das molculas do MHC.
-
RESPOSTAHUMORAL
RESPOSTA CELULAR
-
Parte Gentica
Anticorpo Receptor de Cel. T MCH
-
Loci dos anticorpos, receptores de clulas T e MHC
De acordo com a teoria da linha germinativa, cada anticorpo codificado por um gene herdado, no sendo modificado durante o desenvolvimento somtico e por isso, precisa haver um grande nmero de genes codificadores de anticorpos.
De acordo com a teoria somtica existem apenas um pequeno nmero de genes codificadores de anticorpos, mas apresentando bastante diversidade nas clulas somticas devido a mutaes e/ou recombinaes.
Linha germinativa
Somtica
-
Teoria Somtica
Nmero limitado de genes Diferentes arranjos Milhares de Anticorpos
-
Atualmente, conhecido o nmero de segmentos de genes codificadores de an t i co rpos em humanos . Sabe-se detalhadamente como estes segmentos so somaticamente modificados por recombinao e mutao e qual a contribuio desses genes e processos somticos para a especificidade e afinidade das respostas dos anticorpos.
Sabe-se tambm que certas estratgias utilizam tanto os genes codificadores de anticorpos, quanto os que codificam os receptores de clulas T (recombinao gnica) , out ras u t i l i zam os genes codificadores de anticorpos mas no os de receptores de clulas T (hipermodulao gnica) e que a estratgia fundamentada na habilidade das protenas do MHC de interagirem com diferentes antgenos o polimorfismo gnico. Desse modo, a gentica do sistema imune tem sido revelada nesses ltimos anos.
-
ANTICORPO
-
Base Gentica da Diversidade dos Anticorpos
Os supergenes da cadeia pesada das Imunoglobulinas so construdos a partir de cada um dos inmeros segmentos V, D,J e C. Os segmentos V,D e J combinam-se por rearranjos do DNA, e a transcrio produz uma molcula de RNA que processada para formar um mRNA traduzvel. Outra famlia de genes do origem s cadeias leves.
-
Como resultado desses rearranjos do DNA, existem milhes de possveis anticorpos. Rearranjos imprecisos de DNA, mutaes e adies aleatrias de bases no fim do DNA contribuem para uma maior diversidade.
-
Mudana de classe aps produo inicial de imunoglobulina resulta em anticorpos com a mesma especificidade ao antgeno, mas com uma funo diferente. Isso realizado por cortes e rearranjos dos genes que codificam a regio constante.
-
A localizao cromossmica dos genes dos anticorpos, de receptores de clulas T e do
MHC em humanos
-
RECEPTOR DE CLULA T
-
Evidncias de recombinaes somticas (rearranjos) dos anticorpos e os genes TCR
A hiptese que os genes dos anticorpos resultantes da fuso de dois genes diferentes (um gene V e um gene C) foi postulada em 1965 por W Dreyer e J Bennett. Esta hiptese prope uma explicao sobre os dados da seqncia da protena que se acumularem ao longo do tempo e sobre as observaes sorolgicas e genticas, indicando que o mesmo idiotipo pode ser encontrado em associao em diferentes isotipos.
A dois genes um polipeptdico, hiptese comprovada nos anos 70 por N Hozumi, que demonstrou que as sondas para as cadeias leves C ou C+V do mRNA hibridizam com diferentes fragmentos de restrio de DNA genmico embrionrio mas hibridizam com o mesmo fragmento de restrio de DNA de mielomas. Este experimento confirmou que um processo de rearranjo somtico ocorreu na clula produtora de anticorpos.
-
Os loci dos receptores de Clulas T (TCR) a/d,b e g
Embora existam quatro tipos de cadeias de receptores de clulas T (a, b, g e d), e existem apenas trs loci porque o locus d interdispersado em um locus a. O locus humano a-d complexo e incluem 54 segmentos do gene Va, dos quais 45 so funcionais. O locus tambm contm um notvel nmero (61) de segmentos Ja, dos quais a maioria funcional.O locus humano b foi o prmeiro a ser descoberto ao ser totalmente mapeado e seqenciado. Esse locus mede ~0.6 Mb e contm 62-65 genes V, dos quais 39-41 so funcionais. O locus humano g muito mais simples, medindo ~ 0.1 Mb e contendo 12-15 genes V, dos quais 4 -6 so funcionais.
-
MHCComplexo de Histocompatibilidade Principal
-
MHC desempenha um papel essencial na resposta imune: permite os Linfcitos T reconhecerem o antgeno.
MHC trabalha junto com TCR e influencia o repertrio dos antgenos T capazes de reconhecer o antgeno.
Essa a razo porque o complexo MHC desempenha um papel fundamental na susceptibilidade a muitas doenas complexas e auto-imunidade.
-
Estrutura MHC I
Expressa na superfcie celular
Reconhecida por TCR de linfcitos T CD8 (citotxicos)
CD8 liga o complexo peptdeo-MHC I
MHC I so requisitados para reconhecimento de antgenos endgenos (via citoslica)
Constitudo por duas cadeias: a alfa codificada por genes MHC e a microglobulina beta, codificada por um gene externo ao cluster MHC
A cadeia alfa possui 3 domnios externos, 1 transmembrnico, juntos com o alfa 3 ligam as molculas membrana e a uma cauda citoplasmtica
-
Estrutura MHC II
MHC II so heterodmeros constitudos de duas cadeias alfa e duas beta, ambas codificadas por genes do cluster MHC.
Ambas as cadeias apresentam dois domnios extracelulares e uma cauda citoplasmtica.
-
Estrutura MHC III As protenas codificadas pelo MHC III no so receptores de
membrana e no esto envolvidos na apresentao de antgenos Foi proposto que as alteraes das protenas do MHC III esto
envolvidas em doenas auto-imunes. As protenas do MHC III tm funes e seqncias diferentes:
algumas delas so protenas do complemento, outras so enzimas (i.e. 21- hidrolase), citocinas inflamatrias, fator de necrose tumoral e protenas heat hock.
-
Localizao das protenas do MHC
-
O locus MHC
O locus humano MHC mede aproximadamente 4 Mb no brao curto do cromossomo 6 (6p21). Este locus compreende trs regies: um grupo com aproximadamente 20 genes classe I (telomrico), um grupo com aproximadamente 15 genes classe II (centromrico), e um grupo heterogneo com aproximadamente 30 genes classe III localizados entre os cluster classes I e II.
-
Genes MHC I e MHC II
-
Locus MHC 421 loci, 252 deles so classificados como genes expressos
-
PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DO LOCUS DO MHC
MULTIGNICO: muitos genes codificadores de diferentes molculas classes I e II, cada uma com diferentes especificidades por vrios peptdeos.
POLIMORFISMOS ALLICOS: um grande nmero de alelos esto presentes em cada gene.
CODOMINANTE: produtos de ambos os alelos de cada gene so produzidos.
-
A regio classe III rica em genes (um gene a cada 15 kb) e incluem genes de fatores do complemento (C2, C4 e fator B), a protena heat shock HSP70 e os genes de TNF-alfa e beta
Existem trs produtos polimrficos de genes classe I (definido em humanos como HLA-A, HLA-B e HLA-C) envolvidos na apresentao de antgenos para as clulas T citotxicas. Entre os outro genes classe I existem alguns pseudo-genes, contudo tambm so funcionais.
A funo desses outros genes necessita ser investigada. Eles so menos polimrficos que os genes A, B e C, e dois so expressos de forma tecido-especfica. Em ratos, no mnimo um gene est envolvido na apresentao de peptdeos bacterianos formil-metionil para as clulas do
-
Existem trs produtos polimrficos de genes classe II (HLA-DR, HLA-DQ e HLA-DP) e muitos pseudogenes classe II (por exemplo os genes DPA2 e DPB2)
-
A base molecular dos polimorfismos gnicos classes I e II consiste na substituio de aminocidos e no fato de que a maioria dos alelos esto presentes na populao em freqncias significantes. Isto argumenta contra mutaes neutras e sugere seleo sobredominante (vantagem do heterozigoto) ou seleo dependente da freqncia.
A sugesto feita por H Zinkernagel e P Doherty, que diz que o polimorfismo mantido por vrus, plausvel. Recombinao dentro do locus ocorrem em stios determinados.
Isto lida com o desequilbrio do linkage (i.e. A ocorrncia de alelos de dois genes juntos em uma freqncia maior que a freqncia esperada de um nico alelo; os loci so, portanto, classificados como em desequilbrio de linkage )
-
Polimorfismos allicos do MHC em cada gene: possibilidade de
recombinao
-
A localizao cromossmica dos genes dos anticorpos, de receptores de clulas T e do
MHC em humanos
-
Componentes do Sistema Imune
-
ANATOMIA DO SISTEMA IMUNE
-
Muitas das nossas defesas so
implementadas por clulas e protenas transportadas na
corrente sangunea e no sistema linftico.
Nos linfonodos, os fludos so filtrados e as cl. Brancas maturadas
Ductos linfticos conduz a linfa
As cl. T maturam-se noTimo
Cl. B maturam-se naMedula ssea
Linfcitos acumulam-se e maturam-se no bao
rgos Tecidos Clulas Protenas
-
Clulas do Sistema Imune so produzidas/maturadas pelos tecidos
Linfides:- Linfonodos- Bao- Tonsilas- Timo
E tambm pela medula ssea
-
Origem MEDULA SSEAHEMATOPOIESE
-
LEUCCITOS[LEUC(O)-BRANCO + CYTO-CLULA]
-
LeucocitoseRespostadefaseaguda
Leucopenia
>Valorestotais5.000a10.000/L
-
Existem duas classes de leuccitos
Granulados
Agranulados
-
BASFILO
NEUTRFILO EOSINFILO
GRANULCITOSPOLIMORFONUCLEARES
LINFCITOPLASMCITO
MONCITO
MONONUCLEARES
-
BASFILO
NEUTRFILO EOSINFILO
GRANULCITOSPOLIMORFONUCLEARES
-
Neutrfilos respondem rapidamente a inflamao, movendo-se do sangue para o tecido inflamado, onde realizam a fagocitose de debris celulares e patgenos. Neutrfilos tambm fagocitam patgenos opsonizados por anticorpos
Eosinfilos migram do sangue para outros tecidos e matam parasitas opsonizados por anticorpos
Juntamente com os mastcitos, os basfilos l iberam histamina, que apresentam importante papel na resposta inflamatria e alrgica. Basfilos tambm promovem o desenvolvimento das clulas T.
-
LINFCITOPLASMCITO
MONCITO
MONONUCLEARES
-
Moncitos circulam na corrente sangunea, migram para outros tecidos e diferenciam-se em macrofgos
Macrfagos esto localizados numa variedade de tecidos do corpo. Eles so clulas fagocticas que engolfam e digerem microorganismos. Eles tambm ativam clulas T atravs da liberao de citocinas.
Clulas dendrticas esto localizados numa variedade de tecidos do corpo. Eles so potentes clulas apresentadoras de antgenos que apresentam antgenos s clulas T.
-
Macrfago + pseudopodes
-
O complexo de histocompatibilidade principal (MHC) codifica muitas protenas de membrana.
As molculas do MHC nos macrfagos, clulas B, ou clulas corporais, ligam-se aos antgenos e apresentam-nos s clulas T.
-
175
Reconhecimento do prprio x no prprio (self x non-self)
Reconhecimento celular
Organizao gnica
Os Linfcitos
-
As clulas brancas do sangue, incluindo os linfcitos (clulas B e T) e fagcitos (tais como neutrfilos e macrfagos), desempenham muitos papis de defesa
As cl. T auxiliares (tambm chamadas de Th ou CD4+) atuam tanto no sistema imune humoral e celular pela secreo de citocinas. Cl T citotxicas (tambm chamadas de Tc Ou CD8+) reconhecem e matam cl. Infectadas por vrus e outras cl prprias alteradas.Cl. T perfazem 68-75% dos linfcitos
As cl. B diferenciam-se para formar as cl plasmticas que secretam anticorpos; e cl. de memria promovem imunidade as futuras Infeces por patgenos familiares. Cl. B perfazem 10-20% dos linfcitos.Linfcitos perfazem 15-50% das cl. brancas.
Cl. Natural killers atacam e lisa as cl. Infectadas por vrus e cancerosas do corpo.
Cl. Natural killers perfazem 5-10% doslinfcitos no sangue.
-
Imunoglobulina
IgA= predominante nas lgrimas, leite materno (secrees);
IgG= imunidade a longo prazo, ela atravessa a placenta da me;
IgM= a primeira a ser produzida em resposta a um antgeno;
IgE= envolvida nas reaes alrgicas e atividades parasitarias.
-
As regies variveis das cadeias leves e pesadas colaboram para formar o stio ligador entre o antgeno e o anticorpo especfico. Cada antgeno geralmente tem diferentes determinantes antignicos (stios de ligao para anticorpos especficos). As regies variveis determinam a especificidade de cada anticorpo por um determinante. A regio constante determina o destino e funo do anticorpo.
-
Existem cinco classes de imunoglobulinas. A IgM, primeira a ser formada, um receptor de membranas clulas B, assim como a IgD. IgG a classe de anticorpo mais abundante e desempenham muitas funes de defesa. A IgE participa na inflamao e reaes alrgicas. IgA est presente in vrios secrees corporais.
-
Na resposta imune celular, as molculas do MHC classe I, clulas TC,CD8, e citocinas colaboram na ativao das clulas TC com a especificidade apropriada.
Clulas T em desenvolvimento so submetidas a dois testes: Elas tem que ser capazes de reconhecer suas molculas MHC, e no devem se ligar ao mesmo tempo s molculas do MHC e aos antgenos do prprio corpo As clulas T que falharem a esses testes, morrem.
A rejeio a transplantes de rgos resultam de diversidades genticas das molculas do MHC.
-
RESPOSTAHUMORAL
RESPOSTA CELULAR