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ANDRÉ NICOLITT CARLOS RIBEIRO WEHRS INTERVENÇÕES CORPORAIS NO PROCESSO PENAL E A NOVA IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL LEI 12.654/2012 2. a edição revista, atualizada e ampliada THOMSON REUTERS REVISTA DOS TRIBUNAIS'· STJ00101751

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ANDRÉ NICOLITT

Cristiane Gonzalez Basile de Faria, Diego Garcia Felix

de Morais, Flávia Campos Marcelino Martines, Melo, Luara Coentro dos Santos e Luciano

Silva, Cinthia Santos Galarza, Cíntia Gonçalves Melo, Daniele de Andrade Vintecinco e

CARLOS RIBEIRO WEHRS

INTERVENÇÕES CORPORAIS NO

PROCESSO PENAL E A NOVA IDENTIFICAÇÃO

CRIMINAL

LEI 12.654/2012

2.a edição revista, atualizada e ampliada

THOMSON REUTERS

REVISTA DOS TRIBUNAIS'·

STJ00101751

Page 2: INTERVENÇÕES CORPORAIS NO PROCESSO PENAL E A …bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/95666/intervencoes_corporais... · nova identificaÇÃo criminal . lei 12.654/2012 . 2. a

INTERVENÇÕES CORPORAIS NO PROCESSO PENAL

E A NOVA IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL

(LEI 12.654/2012)

ANDRÉ NICOUTI

CARLOS RIBEIRO WEHRS

1 .. edição: Elsevier, 2013

2. edição revista, atualidada e ampliada

ep~~vj~~,· INCLUI VERSÃO ELETRÔNICA DO LIVRO

([) desta 120151

EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA.

M!\RISA HARMS Diret()f,l rncnnnc'"

RU,l do Bosque, 820 Barra Funda

Tel. 11 3613-8400 Fax 11 1613-8450 CEP 01136-000 SJO Paulo, SP, Brasil

Ti 'l)()\ (j\ I )!I\III( h RI ~II\\,\I)( )\, Proibida ,) total ()U

por qll,)lqul'r meio ou processo, ('sp('cidlnwnte por siste!ll(l\ gr,l1icos mil rotl'llllicos, íotogr,itíc()~, reprogLííico,,>, í()no~r,ífi( os, V('d,Hlcl cl l1lemoriz,),:in P/Ol! ,1 rl'cupPf',l<,,:io tot,11 ou hem COIllO ,I

inClll~c1() de qualquer p,lrte dt'Stc1 ohra PIll qu,llqupr sistem,j (IE: p!'Oc (,SS,1rl1l'nto

(k (I,Hh )S. Ill( )ihi~J)('s ,1pl i( j,llllh(;1ll ;1" t dr,lCteríst i( d~ gl,íiicc1S dc1 obr,1 (' d sua l:'clitora"lo. A víolaç<lo dos direitos autorais é punível como ( I i11 H' lelr!. IB4 (' p,lr,ígrc1íos, cio Pen,)1 i, (01111)('11.1 de pri<j{) l' mult,l, «()l)junt,lI1wlltt' com hU<,Cd ,1pr('pnsc1o (' ind('niz,l<,,(-)l'~ cliverc"lc, [<lrt:,. 101 .] IIOd,) L('i CJbl0, dp IlJ.02,ILJq(l, lei dos Direitos AlItorc1is\ .

.'\11-(;\1 m RFLA(ln,A,\1~'\T() RT (atendimento, em dias úteis, das 8 àsl horas)

Tel. 0800-702-2433

e-mai! deatendimentoJoconsumidor:[email protected]

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Imprl'ssu no Brasil IOt)-101

Proíis<,íonal

Fechamento desta ecli(,ão 11UlS.20 I SI

SDlTOIIA AFlUA.IIA

158>'; 97R-85-2(H-6002-6

STJ00101751

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Germano Marques da Silva , fragmento este que ganhou a

que tive a honra de orien tar de Especialização em Ciências

Universidade do Estado do Rio de tema da Identificação Criminal já

este texto que ora apresentamos instrumental crítico e operativo

o é sobre até que ponto o aos direitos fundamentais,

das possibilidades de verdade tecnologias, designadamen te ,

que medida o emprego de tais significar um passo ao fu turo ou

..oritarismo. A ordem constitucio­a pretexto da necessidade de

a análise dogmática , a partir de teórico no garantismo e à luz da

e europeia. Esperamos, com que tem passado despercebido

bem como reafirmar os direitos Iltrpretacão e aplicação das regras

ANDRÉ N lCOLlTT

SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS ....... .... . .... .. ................. ......... ................ . .... 13

APRESENTAÇÃO .. .. ...................... ..... ... ....... ... .... ....... .... ..................... 15

INTRODUÇÃO ........... .. ............................... ..... ............... .. .. ..... ........... 21

Capítulo I - PROVAS E INTERVENÇÕES CORPORAiS.......... ... .... .... .. 25

1.1 Intervenções corporais: aspectos gerais....... .... .... . .. .... ..... ... ...... .... 25

1.1.1 Intervenções corporais: conceito . ................ .... .. ..... .. .... .... 26

1.1.2 Direitos fundamentais afetados... ....... ........ ................... ... 31

1.1.3 Sujeitos passivo e ativo ... ... ................ .. ................. .. .. ........ 36

1.1 .4 Classificação ...... ..................... .... ..... .................. ..... ... ....... 38

1.1.4.1 Consentidas e não consentidas (voluntárias e coativas). ...... . ... . ..... ..... ... .... .. ...... .. ... ... .. .. ..... ... ... 38

1.1.4.2 Invasivas e não invasivas - Leves e graves ......... 41

1.1.5 Intervenções corporais: requisitos (leitura acrítica) ........ . 44

1.1.5.1 Requisitos de legitimação ........ ...................... ... . 44

1.1.5.2 Requisitos para a execução ................ .. ....... ....... 48

1.2 Intervençõescorporaisemespécie... .. .. ..... ... .... ........... ...... .. .......... 49

1.2.1 Busca pessoal ou "revistas" ............. .. .. .. ....... .. ....... ........ .... 49

1.2.2 Exames radiológicos e ecográficos ..... .. ............ ............. ... 54

1.2.3 Endoscopia ..... .... .... .... .. ................... ...... .. ..... ....... .. ....... ... 55

1.2.4 Extração de sangue.................. .... ................ ........ ... .......... 56

1.2.5 Ordens para desnudar, intervenções anais e vaginais ...... . 58

1.2.6 Etilômetro (bafômetro) ........ .. ...... ..... .. .... ... .. .. .. .. ....... ... .... 59

1.2.7 Retirada de pelos e zaragatoa bucal... ........ .. ........ ...... .... ... 64

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18 I'\TLR\f'\( ()I" ( llRrnR\I" :,\,) PRl)( TC;C;() Plf\I.\L

1.") /\ prova de DNA no Processo Penal..... ........... ..... ........ ...... ....... 65

1. 3.1 Amostras biológicas ...................................................... .. 70

1.3.2 A habilidade dos resultados.. ........................... ................. 72

Capítulo 11- INTERVENÇC)ES CORPORAIS: UM OLHAR SOBRE A JURISPRUDÊNCIA CONSTITUCIONAL LUSO-BRASILEIRA 75

2.1 Ac 27512009 do Tribunal Constitucional de Ponugal .... 79

2.2 Ac 15512007 .............................................. .. 82

2.2.1 Possibilidade de restrição aos direitos fundamentais em causa: integridade física, liberdade geral de atuação, resen'a da vida privada e à autodeterminação informacional... 89

2.2.2 Sobre a habilitação legal para a intervenção pretendida.... 92

2.2.3 Da possibilidade de o Ministério Público ordenar o exanlf ............................................................................... 95

2.2.1- Do pronunciamento do Tribunal Constitucional sobre a questão de fundo e a análise do princípio Hemo tcnclw..... 96

2.3 HC 83.096-0 - STF ......................................... .............................. 101

2.4 Rcl2.040-1-STF OcasoGloriaTrevi ........................................ 105

Capítulo 1II - INTERVENÇÕES CORPORAIS EM MATÉRIA DE PROVA... 113

3.1 As razões ideológicas para inadmitír as intervençõescorporais não consentidas........................................................................... 114

3.2 As razões filosóficas para inadmitir as intervenções corporais não consentidas ............................................................................ 127

3.3 As razões jurídicas para inadmitir as intervenções corporais não consentidas e as consequências da recusa à submissão................. 133

3.3.1 A teoria do direito na perspectiva do garantismo .............. 133

3.3.2 Teoria do processo penal.................................................. 139

3.3.3 Intervenções corporais não consentidas à luz dos direitos fundamentais ................................................................... 143

3.3.3.1 Da ponderação de interesses e intervenções cor­porais ................................................................ 147

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SLMÁRIO 19

65

70

72

15: UM OLHAR SOBRE A 75

79

82

aos direitos fundamentais em

r-uoerdade geral de atuação , reserva ôdeterminação informacional........ 89

para a intervenção pretendida.... 92

95

96

101

105

113

114

127

as intervenções corporais não da recusa à submissão ........... ...... 133

133

139

143

de interesses e intervenções CO[­

147

3.3.3 .2 As intervenções corporais não consentidas e a dignidade da pessoa humana ................. ........... . 154

3.3.3.3 Intervenções corporais e o princípio do nemo tenetur ...................................... ................. .. .. .... 156

3.3.3 .4 Intervenções corporais e tortura: tormentajuris pcrmissione .... ....... .... . ... .... .............. ... ... ... ... .... ... 159

3.3.3.5 Intervenções corporais não consentidas: força hsica, desobediência ou presunção de indícios? 167

3.3.3.6 O "bafômetro" e a Bocca Oella Verità: tomada de posição ............................................... ........... .... 170

3.3.3.7 As intervenções corporais sobre a vítima, terceiros e familiares do arguido ..................... ....... ...... .. 173

Capítulo IV -IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL E A LEI 12.654/2012 177

4.1 Aspectos gerais da identificação humana ...................... . ..... .. ... ... 177

4.2 Breve histórico da identificação criminal e panorama brasileiro . 179

4.3 Identificação criminal no Brasil após o Código de Processo Penal de 1941...... ... .. ... .... .. ....... ... .......................................... 183

4.4 Lei 12.654/2012 - Identificação ou investigação? . .......... ....... ..... . 187

4.5 Identificação por coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético - art. 5.°, parágrafo único ..................... ...... ... . 188

4.5.1 Exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados - Art. 7. o -A ........................... ...................................................... 198

4.5.2 Extração compulsória de DNA do condenado - Art. 9. O -A da LEP ............................. .... ...... .... .................................. 200

4 .5.3 Inexistência de previsão legal quanto à exclusão do material genético do banco de dados com relação ao apenado ........ 204

CONSIDERAÇC)ES FINAIS ............ ......... ... .......................................... 213

REFERÊNCIAS ..... .. ...... ....... .. .. .... .. ......... .. ............................................ 217

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