interpretação 2014

48
Revisão 2 Interpretação de texto Paulo Monteiro

Upload: paulomonteiropimpao

Post on 30-Jun-2015

1.607 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

  • 1. Interpretao de textoPaulo Monteiro

2. TPICO O1 Denotao e conotao SENTIDO DENOTATIVO E O SENTIDO CONOTATIVO A linguagem , sobretudo, polissmica. As palavras estabelecem entre si estranhas e surpreendentes alianas. Assim, podem tanto ser exploradas em seu sentido comum quanto apresentar uma significao absolutamente nova, criativa, imaginativa. 3. O SENTIDO DENOTATIVO Denotao o emprego da palavra em seu sentido de dicionrio: Ele comprou uma caneta de ouro. (metal) Distrado, machucou o p numa pedra. (rocha) A mariposa voava de flor em flor. (inseto) O leo, ao anoitecer, fugiu do circo. (animal) 4. O SENTIDO CONOTATIVOConotao o emprego de palavra em seu sentido figurado, subjetivo, incomum, que foge ao dicionrio: No perca essa oportunidade de ouro. (valiosa) Anda com quatro pedras na mo. (agressividade) noite, a cidade invadida pelas mariposas. (prostitutas) Se contrariado, ele vira um leo. (feroz, violento) 5. EXERCCIOS DE APRENDIZAGEM INVERNAL Hoje amanheci nublado. Meu nascente esconde o sol e o nariz da manh constipa nuvens em passos lentos. Os bois do terreiro no conseguem mover seus passos de tanto peso. Os pssaros viraram tanajuras e se arrastam pelo cho em procisso. Na parede, o Cristo crucificado j encosta a cabea ao joelho. Tudo chumba. H um tumor imenso maltratando esta manh. Ele precisa estourar em chuva ou morreremos sufocados. (LIMA, Jos Batista, Invernal. Revista do Escritor Brasileiro, jan/abr 2005, p.112) 6. Questo 01 No primeiro perodo do microconto, a palavra nublado empregada no sentido conotativo. A escolha dessa expresso ajuda a reforar a ideia de que o personagem est: A) Desencantado e decepcionado com sua vida. B) Pensando na morte.C) Questionando as injustias sociais. D) Entristecido naquele dia. E) Revoltado com o tratamento que do aos bois. 7. Questo 01 No primeiro perodo do microconto, a palavra nublado empregada no sentido conotativo. A escolha dessa expresso ajuda a reforar a ideia de que o personagem est: A) Desencantado e decepcionado com sua vida. B) Pensando na morte. C) Questionando as injustias sociais. D) Entristecido naquele dia. E) Revoltado com o tratamento que do aos bois. 8. O que se refora pelo neologismo Tudo chumba, a sugerir que tudo fica cinzento, quer no homem, quer na passagem. 9. POEMA DO NADADOR (Jorge de Lima) A gua falsa, a gua boa. Nada, nadador! A gua mansa, a gua doida, Aqui fria, ali morna, A gua fmea. Nada, nadador! A gua sobe, a gua desce, A gua mansa, a gua doida. Nada, nadador! A gua te lambe, a gua te abraa, A gua te leva, a gua te mata. Nada, nadador! Seno, que restar de ti, nadador? Nada, nadador! 10. Questo 02 Marque a proposio verdadeira: 01)O poema se estrutura a partir de dois elementos: gua e nadador, que se integram sem nenhum conflito. 02)O nadador e a gua se defrontam num conflito; mas no final do texto se harmonizam. 03)A gua apresentada num plano de ambigidade ou duplicidade; o nadador, porm, tem apenas uma possibilidade: nadar. 04)A estrutura do poema se faz pela relao de elementos opostos referidos mais ao nadador que gua. 05)O movimento do texto define um carter de ambigidade e unicidade, porm o carter de unicidade aplica-se mais gua. 11. Questo 02 Marque a proposio verdadeira: 01)O poema se estrutura a partir de dois elementos: gua e nadador, que se integram sem nenhum conflito. 02)O nadador e a gua se defrontam num conflito; mas no final do texto se harmonizam. 03)A gua apresentada num plano de ambigidade ou duplicidade; o nadador, porm, tem apenas uma possibilidade: nadar, que o conduz a nada. 04)A estrutura do poema se faz pela relao de elementos opostos referidos mais ao nadador que gua. 05)O movimento do texto define um carter de ambigidade e unicidade, porm o carter de unicidade aplica-se mais gua. 12. No poema, a gua se caracteriza por diversificadas aes, movimentos e qualificaes: sobe, desce, lambe, abraa; falsa, boa, mansa, doida. O nadador, porm, mostrado apenas na ao de nadar. 13. SONETO DE SEPARAO De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a ltima chama E da paixo fez-se o pressentimento E do momento imvel fez-se o drama. De repente, no mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente Fez-se do amigo prximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, no mais que de repente. (Vincius de Moraes) 14. Questo 03Com base no texto, podem-se constatar algumas caractersticas do texto literrio e sua linguagem, exceto em: 01)O escritor manipula a linguagem de forma pessoal.02)O escritor adapta o seu cdigo mensagem de forma impessoal e universal. 03)O texto no tem um sentido predeterminado; ele um campo de significados. 04)O poeta tece uma rede variada de informaes e emoes. 05)O emissor quebra a rotina da linguagem para aguar a percepo do leitor. 15. Questo 03Com base no texto, podem-se constatar algumas caractersticas do texto literrio e sua linguagem, exceto em: 01)O escritor manipula a linguagem de forma pessoal.02)O escritor adapta o seu cdigo mensagem de forma impessoal e universal. 03)O texto no tem um sentido predeterminado; ele um campo de significados. 04)O poeta tece uma rede variada de informaes e emoes. 05)O emissor quebra a rotina da linguagem para aguar a percepo do leitor. 16. Na linguagem literria, o processo sempre subjetivo, pessoal e particular. 17. Questo 04 A mensagem, no presente texto, pode ser depreendida como: 01) A surpresa do homem diante dos desencontros afetivos e sentimentais. 02)A transitoriedade da vida das pessoas bem como de seus sentimentos.03)A insatisfao do ser humano diante do vaivm da vida. 04)A aceitao conformada da transitoriedade dos sentimentos. 05)A compreenso de que o desamor uma fatalidade, mas o homem podeevit-lo. 18. Questo 04 A mensagem, no presente texto, pode ser depreendida como: 01) A surpresa do homem diante dos desencontros afetivos e sentimentais. 02)A transitoriedade da vida das pessoas bem como de seus sentimentos.03)A insatisfao do ser humano diante do vaivm da vida. 04)A aceitao conformada da transitoriedade dos sentimentos. 05)A compreenso de que o desamor uma fatalidade, mas o homem podeevit-lo. 19. O poeta imprime ao texto o sentido de surpresa e perplexidade, atravs da repetio do elemento adverbial de repente. 20. METFORA Uma lata existe para conter algo, Mas quando o poeta diz lata Pode estar querendo dizer o incontvel Uma meta existe para ser um alvo, Mas quando o poeta diz meta Pode estar querendo dizer o inatingvel Por isso no se meta a exigir do poeta Que determine o contedo em sua lata Na lata do poeta tudo-nada cabe, Pois ao poeta cabe fazer Com que na Lata venha a caber O incabvel Deixe a meta do poeta, no discuta, Deixe a sua meta fora da disputa Meta dentro e fora, lata absoluta Deixe-a simplesmente metfora. (Gilberto Gil) 21. Questo 05 Assinale a idia dominante nas duas primeiras estrofes do poema: 01)O fazer potico pode desautomatizar os sentidos e finalidades da linguagem. 02)O poeta, quando escreve, tem um objetivo j determinado. 03)O papel do poeta criar dubiedades para tornar seu texto hermtico, inatingvel. 04)O poema um ato de comunicao arbitrrio cujos signos devem ser totalmente abstratos.05)Os signos poticos so unvocos. Cabe ao leitor descobrir os seus significados. 22. Questo 05 Assinale a idia dominante nas duas primeiras estrofes do poema: 01)O fazer potico pode desautomatizar os sentidos e finalidades da linguagem. 02)O poeta, quando escreve, tem um objetivo j determinado. 03)O papel do poeta criar dubiedades para tornar seu texto hermtico, inatingvel. 04)O poema um ato de comunicao arbitrrio cujos signos devem ser totalmente abstratos.05)Os signos poticos so unvocos. Cabe ao leitor descobrir os seus significados. 23. Essa assertiva pode ser comprovada no significado de ressalva da conjuno mas. 24. O GRANDE DESASTRE AREO DE ONTEM Vejo sangue no ar, vejo o piloto que levava uma flor para a noiva, abraado com a hlice. E o violinista, em que a morte acentuou a palidez, despenhar-se com sua cabeleira negra e seu estradivrius. H mos e pernas de danarinas arremessadas na exploso. Corpos irreconhecveis identificados pelo Grande Reconhecedor. Vejo sangue no ar, vejo chuva de sangue caindo nas nuvens batizadas pelo sangue dos poetas mrtires. Vejo a nadadora belssima, no seu ltimo salto de banhista, mais rpida porque vem sem vida. Vejo trs meninas caindo rpidas, enfunadas, como se danassem ainda. E vejo a louca abraada ao ramalhete de rosas que ela pensou ser o pra-quedas, e a prima-dona com a longa cauda de lantejoulas riscando o cu como um cometa. E o sino que ia para uma capela do oeste, vir dobrando finados pelos pobres mortos. Presumo que a moa adormecida na cabine ainda vem dormindo, to tranqila e cega! amigos, o paraltico vem com extrema rapidez, vem como uma estrela cadente, vem com as pernas do vento. Chove sangue sobre as nuvens de Deus. E h poetas mopes que pensam que o arrebol. (Jorge de Lima) 25. Questo 06 O carter literrio do texto se define pelo fato de: 01)O texto abordar um fato real, que documentado com riqueza de detalhes. 02)O autor conferir linguagem e ao relato um tratamento utilitrio. 03)A linguagem no apresentar nenhuma combinao nova ou inesperada de palavras. 04)As imagens serem produto da fuso do real com a imaginao do autor. 05)De o autor desprender-se de qualquer referncia da realidade e atingir o lado mtico das coisas. 26. Questo 06 O carter literrio do texto se define pelo fato de: 01)O texto abordar um fato real, que documentado com riqueza de detalhes. 02)O autor conferir linguagem e ao relato um tratamento utilitrio. 03)A linguagem no apresentar nenhuma combinao nova ou inesperada de palavras. 04)As imagens serem produto da fuso do real com a imaginao do autor. 05)De o autor desprender-se de qualquer referncia da realidade e atingir o lado mtico das coisas. 27. A realidade desastre areo recriada pelo narrador que lhe confere carter surreal. 28. TPICO 02 Dilogos artsticos INTERTEXTUALIDADE Intertextualidade a superposio de um texto a outro; isto , a relao que se estabelece entre dois textos, uma vez que um faz citao do outro: Poema de sete faces, de Carlos Drummond de Andrade: Quando eu nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai, Carlos, ser gauche na vida. 29. Com licena potica, de Adlia Prado: Quando nasci, um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, Esta espcie ainda envergonhada. [...] Vai ser coxo na vida maldio pra homem. Mulher desdobrvel. Eu sou. Aps a leitura dos dois fragmentos, infere-se que Adlia Prado dialoga com Carlos Drummond de Andrade e essa conversa j est anunciada no prximo ttulo da poetisa tambm mineira: Com licena potica. Vrios elementos da composio de Drummond reaparecem na de Adlia Prado, tais como: o anjo, o vai, o jogo gauche x coxo. 30. Quando, na intertextualidade, existe uma inteno de distorcer as idias do texto original, de ironizar-lhe a viso de mundo, de fazer-lhe uma crtica, tal recurso constitui uma pardia; mas as fronteiras entre uma e outra nem sempre so bem precisas: Cano do exlio, de Gonalves Dias: Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabi; As aves que aqui gorjeiam, No gorjeiam como l. Cano, de Eduardo Alves da Costa: Minha terra tem Palmeiras, Corinthians e outros times, E um futebol maravilhoso Que esconde muitos crimes. 31. INTRATEXTUALIDADE s vezes, um autor cita a si mesmo, isto , imprime, em um novo texto seu, imagens, passagens, de um anterior; nesse caso, ocorre uma intratextualidade: Poema de sete faces, de Carlos Drummond de Andrade: Mundo mundo vasto mundo, Se me chamasse Raimundo Seria uma rima, no seria uma soluo. Mundo mundo vasto mundo, Mais vasto meu corao.Mundo grande, de Carlos Drummond de Andrade: No, meu corao no maior que o mundo. muito menor. Nele no cabem nem as minhas dores. Por isso gosto tanto de me contar. Por isso me dispo, Por isso me grito, Por isso frequento jornais, me exponho cruelmente nas livrarias: Preciso de todos. 32. EXERCCIOS DE APRENDIZAGEM TEXTO ILutar com palavras a luta mais v. Entanto lutamos Mal rompe a manh. So muitas, eu pouco. Algumas, to fortes Como o javali. No me julgo louco. Se o fosse, teria Poder de encant-las. Mas lcido e frio, Apareo e tento Apanhar algumas Para meu sustento Num dia de vida. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p. 84) 33. TEXTO II Lutar com palavras At nos domingos voltar infncia Por outros caminhos. Lutar com palavras luta profunda. Comea na estpida Manh de segunda. Lutar com palavras luta perversa. No entanto voltamos luta na tera. Lutar com palavras No verso ou na carta De amor. Por desleixo, Lutamos na quarta. Lutar com palavras De forma sucinta estar acordado espera da quinta. Lutar com palavras a luta mais besta E falaz. Mas sempre Lutamos na sexta. Lutar com palvras Em dia de sbado no se dar conta Do tempo acabado. (CARVALHO,Francisco. Mortos no jogam xadrez. Fortaleza: Expresso Grfica, 2008, p. 49) 34. Questo 07Na relao entre esses dois textos: 01)Imprimem-se as marcas da intratextualidade, uma vez que se anuncia uma nica voz poemtica. 02)Evidencia-se o tom de pardia, pois, a rigor, a inteno do texto II desdenhar do empenho da criao.03)Assomam os traos da intertextualidade no tratamento do mesmo tema: a questo do ato de fazer poesia. 04)Depara-se o modo debochado como, no texto I, o autor encara a natureza da inspirao e da criao artstica. 05)Observa-se, claramente, que, no texto II, o autor apropriou-se das ideias do texto I, para, ento, destru-las. 35. Questo 07Na relao entre esses dois textos: 01)Imprimem-se as marcas da intratextualidade, uma vez que se anuncia uma nica voz poemtica. 02)Evidencia-se o tom de pardia, pois, a rigor, a inteno do texto II desdenhar do empenho da criao.03)Assomam os traos da intertextualidade no tratamento do mesmo tema: a questo do ato de fazer poesia. 04)Depara-se o modo debochado como, no texto I, o autor encara a natureza da inspirao e da criao artstica. 05)Observa-se, claramente, que, no texto II, o autor apropriou-se das ideias do texto I, para, ento, destru-las. 36. O texto II dialoga o texto I, em exerccios de metalinguagem. 37. REFLEXES ACERCA DA INTERTEXTUALIDADE [...] Este critrio subsume as relaes entre um dado texto e os outros textos relevantes encontrados em experincias anteriores, com ou sem mediao. H hoje um consenso quanto ao fato de se admitir que todos os textos comungam com outros textos, ou seja, no existem textos que no mantenham algum aspecto intertextual, pois nenhum texto se acha isolado e solitrio. Pode-se dizer que a intertextualidade uma propriedade constitutiva de qualquer texto e o conjunto das relaes explcitas ou implcitas que um texto ou um grupo de textos determinado mantm com outros textos... [...] A intertextualidade supe a presena de um texto em outro. (MARCHUSCHI, Luiz Antnio. Produo textual, anlise de gneros e compreenso. So Paulo: Parbola, 2010, p. 129-0) 38. PARFRASE DE RONSARD Foi para vs que ontem colhi, senhora, Este ramo de floras que ora envio. No no houvesse colhido e o vento e o frio T-las-iam crestado antes da aurora. Meditai nesse exemplo, que se agora No sei mais do que o vosso outro macio Rosto nem boca de melhor feitio, A tudo a idade afeia sem demora. Senhora, o tempo foge... o tempo foge... Com pouco morreremos e amanh J no seremos o que somos hoje... Por que que o vosso corao hesita? O tempo foge... A vida to breve e v... Por isso, amai-me... enquanto sois bonita. (BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1979). 39. Questo 08 O ttulo Parfrase de Ronsard j diz claramente que o poema constitui: 01)Uma traduo fiel de um texto composto em outra lngua.02)Um texto elaborado a partir de outro, sem alterao do significado original. 03)Uma imitao cmica ou satrica de algum texto ou frase. 04)Um comentrio malevolente do contedo explorado por um autor.05)Uma pardia redigida com intuito puramente humorstico. 40. Questo 08 O ttulo Parfrase de Ronsard j diz claramente que o poema constitui: 01)Uma traduo fiel de um texto composto em outra lngua.02)Um texto elaborado a partir de outro, sem alterao do significado original. 03)Uma imitao cmica ou satrica de algum texto ou frase. 04)Um comentrio malevolente do contedo explorado por um autor.05)Uma pardia redigida com intuito puramente humorstico. 41. Parfrase interpretao ou traduo em que o autor procura seguir mais o sentido do texto que a sua letra. 42. Mais do que a mais garrida a minha ptria tem Uma quentura, um querer bem, um bem Um libertas quae sera tamen Que um dia traduzi num exame escrito: Libertas que sers tambm E repito! (MORAES, Vincius de. Antologia Potica.) 43. Questo 09 A frase em Latim traduz-se, comumente, por liberdade ainda que tardia. Considere as seguintes afirmaes: I .O dilogo com outros textos (intertextualidade) procedimento central na composio da estrofe. II .O esprito de contradio manifesto nos versos indica que o amor da ptria que eles expressam no oficial nem conformista. III .O apego do eu lrico tradio da poesia clssica patenteia-se na escolha de um verso latino como ncleo da estrofe. Est correto o que se afirma em: 01)I, apenas 02)II, apenas 03)I e II, apenas 04)II e III, apenas 05)I, II e III. 44. Questo 09 A frase em Latim traduz-se, comumente, por liberdade ainda que tardia. Considere as seguintes afirmaes: I .O dilogo com outros textos (intertextualidade) procedimento central na composio da estrofe. II .O esprito de contradio manifesto nos versos indica que o amor da ptria que eles expressam no oficial nem conformista. III .O apego do eu lrico tradio da poesia clssica patenteia-se na escolha de um verso latino como ncleo da estrofe. Est correto o que se afirma em: 01)I, apenas 02)II, apenas 03)I e II, apenas 04)II e III, apenas 05)I, II e III. 45. O primeiro verso alude ao Hino Nacional; a passagem em latim fragmento de um verso de Virglio; ao dizer que ptria tem uma quentura, um querer bem vai de encontro ao texto oficial de louvao que tnica do Hino Nacional. 46. No deixarei de mim nenhum canto radioso, Uma foz matinal palpitando na bruma E que arranque de algum seu mais secreto espinho, De tudo quanto foi meu passo caprichoso Na vida, restar, pois o resto se esfuma, Uma pedra que havia em meio do caminho. (ANDRADE, C.D. Poesia e prosa. Rio: Aguilar, 1992, p.202).Questo 10 No ltimo verso desse poema, o poeta faz aluso a outro poema intitulado No meio do caminho, com tal recurso utiliza-se de: 01)Intratextualidade 02)Ironia 03)Metalinguagem 04)Intertextualidade 05)Citao 47. No deixarei de mim nenhum canto radioso, Uma foz matinal palpitando na bruma E que arranque de algum seu mais secreto espinho, De tudo quanto foi meu passo caprichoso Na vida, restar, pois o resto se esfuma, Uma pedra que havia em meio do caminho. (ANDRADE, C.D. Poesia e prosa. Rio: Aguilar, 1992, p.202).Questo 10 No ltimo verso desse poema, o poeta faz aluso a outro poema intitulado No meio do caminho, com tal recurso utiliza-se de: 01)Intratextualidade 02)Ironia 03)Metalinguagem 04)Intertextualidade 05)Citao 48. Trata-se do dilogo de textos de um mesmo autor.