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Grupo de estudantes da Uerj impede debate sobre UPP Com faca, homem faz mulher refém no Distrito Federal Idec quer mais dados sobre falta d? água Vigilante que confessou 39 mortes fazia 'lista mental' das vítimas THAISE CONSTANCIO - O ESTADO DE S. PAULO 09 Novembro 2014 | 00h 01 Mapa da Violência mostra que, dos 56 mil assassinatos em 2012, 30 mil tinham de 15 e 29 anos. Deste total, 77% eram negros RIO - Com funk, rap, batalhas de passinho e competições de skate na programação, a Anistia Internacional lança neste domingo, 9, a campanha “Jovem Negro Vivo”, com o objetivo de chamar a atenção para o aumento dos índices de homicídios de jovens negros nas favelas e periferias brasileiras. O projeto é baseado nos dados do Mapa da Violência 2014, que mostra que, dos 56 mil homicídios no País em 2012, 30 mil eram jovens entre 15 e 29 anos. Deste total, 77% eram negros. Maceió foi a capital brasileira com a maior taxa de homicídio juvenil em 2012: 218 mortes por 100 mil habitantes, independentemente da cor. João Pessoa vem em seguida, com 177,8, e Fortaleza aparece em terceiro lugar, com 176,6 mortes violentas. A capital de Alagoas também aparece na frente quando considerados apenas os jovens negros mortos: são 327,6 mortos para cada 100 mil. São Paulo tem a menor quantidade de mortes entre negros, com 42,8. Entre os brancos, as taxas de homicídio são bem menores. Cuiabá aparece na frente, com 94,6 mortes e Rio Branco tem o menor índice, com quatro mortes em 2012. Para o diretor executivo da Anistia Internacional, Átila Roque, há uma “naturalização do extermínio” no País. “É uma situação de calamidade. A violência letal no Brasil é extremamente seletiva, só atinge jovens nas periferias e favelas e neste universo seleciona por cor e raça. Não é natural que jovens morram de forma violenta antes dos 20 anos. Perdemos uma geração inteira e criamos uma cultura que naturaliza a barbárie e a violência”, disse. A campanha será lançada no Aterro do Flamengo, uma grande área de lazer na Anistia lança campanha contra homicídios de jovens negros GISELLE NEVES MOREIRA DE AGUIAR 10 de Novembro de 2014 | 08h50 Para mim bastaria ser uma campanha contra homicídios. Porque a vida é sagrada. A cor, a idade e a condição social são irrelevantes. DENUNCIAR LEITORA CÉTICA 09 de Novembro de 2014 | 20h05 Fora Polícia Militar e abaixo este sistema que só manda jovens negros e pardos para a cadeia! DENUNCIAR DÊ A SUA OPINIÃO Dólar: 10 sugestões para quem vai viajar para o exterior Para historiador, pedir intervenção é um desserviço Roberto Carlos e dona da Friboi trocam farpas Especial: Queda do Muro de Berlim completa 25 anos 2 COMENTÁRIO(S) DÊ A SUA OPINIÃO + RECOMENDADAS 2 0 129 0 96 MAIS EM BRASIL Juiz manda plano tirar mamas de transexual Classificados ANUNCIE ASSINE O ESTADÃO SP 16º 27º Buscar Brasil POLÍTICA + ECONOMIA + INTERNACIONAL + ESPORTES + SÃO PAULO + CULTURA + MAIS + SERVIÇOS + OUÇA AS RÁDIOS

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Grupo deestudantes da Uerjimpede debatesobre UPP

Com faca, homemfaz mulher refém noDistrito Federal

Idec quer maisdados sobre falta d?água

Vigilante queconfessou 39mortes fazia 'listamental' das vítimas

THAISE CONSTANCIO - O ESTADO DE S. PAULO

09 Novembro 2014 | 00h 01

Mapa da Violência mostra que, dos 56 mil assassinatos em 2012, 30mil tinham de 15 e 29 anos. Deste total, 77% eram negros

RIO - Com funk, rap, batalhas de passinho e competições de skate na

programação, a Anistia Internacional lança neste domingo, 9, a campanha “Jovem

Negro Vivo”, com o objetivo de chamar a atenção para o aumento dos índices de

homicídios de jovens negros nas favelas e periferias brasileiras. O projeto é baseado

nos dados do Mapa da Violência 2014, que mostra que, dos 56 mil homicídios no

País em 2012, 30 mil eram jovens entre 15 e 29 anos. Deste total, 77% eram negros.

Maceió foi a capital brasileira com a maior taxa de homicídio juvenil em 2012: 218

mortes por 100 mil habitantes, independentemente da cor. João Pessoa vem em

seguida, com 177,8, e Fortaleza aparece em terceiro lugar, com 176,6 mortes

violentas.

A capital de Alagoas também aparece na frente quando considerados apenas os

jovens negros mortos: são 327,6 mortos para cada 100 mil. São Paulo tem a menor

quantidade de mortes entre negros, com 42,8. Entre os brancos, as taxas de

homicídio são bem menores. Cuiabá aparece na frente, com 94,6 mortes e Rio

Branco tem o menor índice, com quatro mortes em 2012.

Para o diretor executivo da Anistia Internacional, Átila Roque, há uma

“naturalização do extermínio” no País. “É uma situação de calamidade. A violência

letal no Brasil é extremamente seletiva, só atinge jovens nas periferias e favelas e

neste universo seleciona por cor e raça. Não é natural que jovens morram de forma

violenta antes dos 20 anos. Perdemos uma geração inteira e criamos uma cultura

que naturaliza a barbárie e a violência”, disse.

A campanha será lançada no Aterro do Flamengo, uma grande área de lazer na

Anistia lança campanhacontra homicídios dejovens negros

GISELLE NEVESMOREIRA DE AGUIAR10 de Novembro de 2014 |

08h50Para mim bastaria ser uma campanha contrahomicídios. Porque a vida é sagrada. A cor, aidade e a condição social são irrelevantes.DENUNCIAR

LEITORA CÉTICA09 de Novembro de 2014 |

20h05Fora Polícia Militar e abaixo este

sistema que só manda jovens negros e pardospara a cadeia!DENUNCIAR

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referência à “indiferença” e à “insensibilidade” que o tema tem sido tratado no

debate social, explicou Roque. Haverá também o manifesto “Queremos Ver os

Jovens Vivos”.

“Esse tema não é exclusivo dos jovens ou do movimento negro, mas de toda a

sociedade. Queremos valorizar o protagonismo dos jovens em defesa de seus

direitos e chamar a atenção para a importância de o País criar condições para que

parte expressiva da juventude não tenha sua história interrompida pela violência.”

Até junho de 2015, a exposição será levada para favelas e periferias de várias

cidades do País. Em seguida, será lançado um relatório internacional para mostrar

as causas da violência contra os jovens negros. O objetivo é que sejam criadas

políticas públicas integradas e inclusivas.

O diretor da Anistia Internacional ressalta que, apesar das melhorias sociais, da

redução da pobreza e das desigualdades, a estabilidade das taxas de homicídios

nos últimos dez anos esconde um dado importante: a quantidade de jovens

brancos mortos caiu 32,3%, enquanto entre os negros cresceu 32,4%.

“Queremos que a campanha no Brasil nos ajude a pensar e repensar a sociedade.

Mostramos que nos importamos com as mortes desses jovens e não podemos

admitir que essa realidade dura ainda mais.”

TAGS: Mapa da violência

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