interações ecológicas

32
Apostila: Cap. 4; página 85 a 92

Upload: alpha-colegio-e-vestibulares

Post on 10-Jul-2015

2.678 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Interações ecológicas

Apostila: Cap. 4; página 85 a 92

Page 2: Interações ecológicas

Em uma comunidade, nenhuma espécie vive isolada

Há uma contínua interação entre as espécies

Interação: Maior força estabilizadora dentro das comunidades

Mecanismos naturais de controle das densidades populacionais

Page 3: Interações ecológicas

INTERAÇÕES (RELAÇÕES , ASSOCIAÇÕES)

INTRAESPECÍFICAS: indivíduos da mesma espécie

INTERESPECÍFICAS: indivíduos de espécies diferentes

HARMÔNICAS (+/+ ou +/0): benefícios para um ou

ambos os associados

DESARMÔNICAS (+/-): prejuízos para pelo menos um

dos associados

Page 4: Interações ecológicas
Page 5: Interações ecológicas

RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS HARMÔNICAS

COLÔNIA

Indivíduos ligados fisicamente entre si Profundo grau de interdependência Pode ou não ocorrer divisão do trabalho Pode ser móvel ou fixaEx.: corais, esponjas, fungos, bactérias, algas

Page 6: Interações ecológicas

Caravelas : colônias móveis, heteromorfas, ocorre especialização de funções

Flutuação;

Alimentação;

Defesa.

Page 7: Interações ecológicas

SOCIEDADE

Indivíduos independentes fisicamente Organização cooperativa Divisão do trabalho Separação em castas sociaisEx.: abelhas, cupins, formigas

ZangãoRainha

Operária

Page 8: Interações ecológicas

Abelhas

A rainha é a única fêmea fértil (2n), responsável pela reprodução e postura de ovos

As operárias são fêmeas diplóides (2n) e estéreis. Encarregadas de defenderem a colméia, obter alimento, produzir a cera e o mel

Os zangões são machos férteis haplóides (n) e sua principal função é fecundar a rainha

Page 9: Interações ecológicas

GREGARISMO

Indivíduos vivem juntos Sem organização social Proteção

Ex.: peixes que vivem em cardumes, manadas de animais

Page 10: Interações ecológicas

RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS DESARMÔNICAS

COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA

Indivíduos competem por recursos do meio Recursos não suficientes para todos

Page 11: Interações ecológicas

CANIBALISMO

Predatismo intraespecífico O indivíduo canibal se alimenta de outro da mesma

espécie Pode ocorrer quando espaço e alimento são limitados

Ex.: escorpiões, peixes, aranhas, planárias etc.

Page 12: Interações ecológicas

RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS

PROTOCOOPERAÇÃO

Indivíduos se beneficiam mutuamente Associação NÃO É OBRIGATÓRIA

Page 13: Interações ecológicas

PROTOCOOPERAÇÃO

Caranguejo eremita e anêmonas do mar

Page 14: Interações ecológicas

MUTUALISMO OU SIMBIOSE

Indivíduos se beneficiam mutuamente Associação é OBRIGATÓRIA Dependência entre os indivíduos

Liquens = (algas + fungos)

Algas

• Fotossíntese• Produção de compostos orgânicos usados pelo fungo

Fungos

• Absorção de água e sais minerais para as algas

Page 15: Interações ecológicas

Micorrizas = (raízes de plantas + fungos)

Plantas

• Pinheiros, tomateiros, orquídeas• Fotossíntese• Produção de compostos orgânicos usados pelo fungo

Fungos

• Absorção de água e sais minerais para a planta

Page 16: Interações ecológicas

Bactérias Rhizobium e raízes de leguminosas

• Fixação biológica no nitrogênio

Page 17: Interações ecológicas

Microrganismos que vivem no intestino de cupins e animais ruminantes e digerem a celulose ingerida por eles

Page 18: Interações ecológicas

COMENSALISMO

Uma espécie é beneficiada e a outra é indiferenteBenefício pode ser:

• Restos de alimentos•Transporte (Forésia)• Moradia (Inquilinismo/ Epifitismo)

Page 19: Interações ecológicas

INQUILINISMO

EPIFITISMO

Obs: NÃO HÁ PARASITISMO!!

Page 20: Interações ecológicas

PLANTAS EPÍFITAS

São tipos de vegetais que não enraízam no solo, fixam-se em outras árvores. Têm porte discreto, se fixam nos tecidos superficiais dos troncos e galhos para receber luz solar e umidade com mais facilidade do que diretamente no solo. Dispõem de sistemas específicos para absorver umidade do ar e extrair sua alimentação mineral da poeira que recai sobre si; necessitam de grande quantidade de umidade e de luz.As epífitas jamais buscam alimento nos organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam.No caso das bromélias, existem as epífitas e as não epífitas, todas têm seu cálice em forma de rosa no ponto onde as folhas se juntam, chamada de disposição rosácea; este mecanismo faz com que recebam água da chuva, poeira e pequenos insetos mortos, que decompostos pela água e misturados à poeira serão aproveitados em sua nutrição.As orquídeas têm as raízes revestidas com uma espécie de velame, este é um tecido formado por células mortas que atuam como uma esponja absorvendo a umidade e nutrientes.

Page 21: Interações ecológicas

RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS

COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA

Ocorre superposição de nichos ecológicos

Espécies competem por recursos do meio Corujas, cobras e gaviões são predadores que competem

entre si pelas mesmas espécies de presas (ratos, preás, coelhos

etc...) Árvores de diferentes espécies crescendo umas muito

próximas das outras competem entre si pelo espaço para as

copas das árvores se desenvolverem e assim obterem mais luz

solar para realizarem a fotossíntese Períodos de estiagem ou seca prolongada: animais de diversas

espécies passam a competir pela água que ainda resta em

pequenas poças d´água

Page 22: Interações ecológicas

RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS

PREDAÇÃO (PREDATISMO)

Animais carnívoros matam e devoram animais de outras espécies Relação Predador/ Presa: controle populacional

Page 23: Interações ecológicas

HERBIVORIA

Animais herbívoros Prejuízos ou benefícios???

Page 24: Interações ecológicas

PARASITISMO

Um indivíduo vive às custas de outro, causando-lhe prejuízos O parasita não necessariamente provoca a morte de seu hospedeiro Coadaptação: equilíbrio das relações parasita/hospedeiro

Ectoparasitas Endoparasitas

Page 25: Interações ecológicas

HOLOPARASITAS HEMIPARASITAS

• Raízes sugadoras (haustórios) atingem o xilema

• Retirada da seiva bruta• Parasita precisa realizar

fotossíntese• Ex.: erva-de-passarinho

• Raízes sugadoras (haustórios) atingem o floema

• Retirada da seiva elaborada• Parasita não precisa realizar

fotossíntese• Ex.: cipó-chumbo

Page 26: Interações ecológicas

AMENSALISMO OU ANTIBIOSE

Um dos indivíduos é capaz de produzir substâncias que podem inibir o desenvolvimento do outro ou mesmo causar sua morte A substância produzida pela espécie inibidora pode não ter efeito letal sobre a espécie amensal (espécie cujo desenvolvimento é inibido) Fungos e bactérias produzem substâncias – os antibióticos – que interrompem o crescimento de populações de outros microrganismos Fungo Penicilium notatum é o responsável pela produção do mais antigo antibiótico: a penicilina.

Page 27: Interações ecológicas

AMENSALISMO OU ANTIBIOSE

Algas protistas (pirrófitas) de cor avermelhada e produtoras de substâncias altamente tóxicas apresentam intensa proliferação, formando enormes manchas vermelhas no oceano. Com isso, a concentração dessas substâncias tóxicas aumenta, provocando um fenômeno conhecido como “maré vermelha”.

Page 28: Interações ecológicas

ESCLAVAGISMO OU SINFILIA

Uma das espécies se beneficia das atividades ou do “trabalho” de outra espécie Pássaros que botam seus ovos no ninho de outras espécies, que os chocam como se fossem seus.

“O chupim - bota ovos muito parecidos com os do tico-tico, e dentro do ninho do tico-tico; a fêmea do tico-tico - vai chocando os ovos de chupim junto com os dela própria. Não bastasse essa situação "desleal", os filhotes de chupim nascem em prazo menor do que os de tico-tico, e vão logo tomando conta do pedaço: chegam a jogar fora os ovos de tico-tico, matando-os - ou, então, bem mais fortes, jogam para baixo os próprios tico-tiquinhos que tenham nascido; e a mãe adotiva ainda os alimenta com todo desvelo. Quando ficarem adultos, esses mesmos chupinzinhos chegarão a uns 23cm e serão imponentes - os machos, negros e brilhantes, com reflexos avermelhados; as fêmeas, de um castanho bem escuro, quase preto.”

Fonte: Revista Meu Sítio - Guia Rural - Editora Abril

Page 29: Interações ecológicas

Adaptações evolutivas

Dificultar a captura pelos predadores

MIMETISMO padrão imitativo em relação a outros seres vivos

Monarcaimpalatável

Vice-reipalatável

Page 30: Interações ecológicas

Erythrolamprus aesculapii Coral falsa

Micrurus brasiliensisCoral verdadeira

Page 31: Interações ecológicas

CAMUFLAGEM padrão imitativo em relação ao ambiente

Page 32: Interações ecológicas