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Ninguém é superior a ninguém......pág.03O faxineiro........................................pág.04Semear e colher...............................pág.05Declaração de amor.........................pág.06Mãêê..................................................pág.07

Síndrome do pequeno poder.....pág.02O carro da família.......................pág.04A competição saudável.............pág.05Escolhendo a profissão............pág.05Água:nosso maior patrimônio..pág.0720 regras para viver bem..........pág.08

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Diretor editorial e executivo: Cláudio Martins Nogueira

Editora de arte: V. M. A. Nogueira

Departamento comercial:(31) 3384-3415 ImpressãoEditora SEMPRE Tiragem desta edição: 10 mil Exemplares. Distribuição mensal e gratuita.

Obs.: A Redação não se responsabiliza pe-los conceitos emitidos em artigos assina-dos e nem pelas publicidades, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

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Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Maio / 2013 / Ed. 111

Todos na pré-conferência sobre políticas públicas sobre drogas de BH Pela primeira vez, a prefeitura convoca a popula-ção para participar de uma conferência sobre propostas para uma política pública sobre drogas para BH. Cada regional fará sua pré-conferência com o objetivo de escolher delegados para a conferência municipal. Infe-lizmente, apesar do consumo exagerado de bebidas alcoólicas e outras drogas serem uma realidade na nossa cidade, pouco se via de iniciativa do poder municipal, estadual e federal para enfrentar este grave problema. É preciso que todos participem na elaboração desta política pública. Defendo três propostas:- As Casas de Apoio ao Dependente Químico (CADEQ’s): unidades de acolhimento em cada regional de BH onde o dependente e seus familiares terão todo o apoio e o encaminhamento para as Comunidades Terapêuticas con-veniadas com o município.- O PROJETO CRIAR: de prevenção ao uso/abuso de drogas que prevê a formação de uma equipe multidis-ciplinar (psicólogo, assistente social e pedagogo) em cada regional, bem como um psicólogo em cada unidade municipal de ensino. - O projeto JORNAL CRIAR-T VIDA: para todas as escolas municipais de BH como um mecanismo de comunicação para aprofundar o processo de conscientização e formação do cidadão. Caro leitor e patrocinador, se você acredita que estas propostas valem seu apoio, participe desta pré-conferência na sua regional. Visite o site www.pbh.gov.br e clique em gestão compartilhada e veja a data da reunião da sua regional. Faça sua inscrição.

Continuação da edição anterior

A mais comum é o desalinha-mento das rodas e o mau balanceamento dos pneus, o que pode ser corrigido com facilidade. Qualquer boa borracharia poderá resolver o problema a baixo custo.

A calibragem deve ser feita no mínimo uma vez ao mês, para veí-culos em uso normal, seguindo as especificações do fabricante e sempre quando estiverem frios. A cada 5.000 (cinco mil) quilômetros é recomendável verificar o balanceamento. Um conjunto de rodas desbalanceadas pode afetar outras partes mecânicas do veículo, como suspensão e rolamentos, além dos próprios pneus.

Pedestres

O comportamento do pedestre é imprevisível. Para evitar acidentes, a receita é a seguinte: tenha muita cautela e dê sempre preferência aos pedestres.

Problemas com o álcool não são exclusividade de motoristas im-prudentes. Pedestres embriagados tam-bém são frequentes e geralmente aca-bam atropelados. Um estudo recente envolvendo 333 pedestres atropelados revelou que 45% deles estavam alcooli-zados. Quase todas as vítimas são pessoas que não sabem dirigir, não tendo, portanto, noção da distância de frenagem. Muitos são desatentos e confiam demais na ação do motorista para evitar atropelamentos.

O motorista defensivo deve dedicar atenção especial a pessoas idosas e deficientes físicos, que estão mais sujeitos a atropelamentos. Igualmente, deve ter muito cuidado com crianças que brincam nas ruas, correndo entre carros estacionados e atrás de bolas ou animais de estimação geralmente atravessam a pista sem olhar.

Continua na próxima ediçãoManual básico de segurança

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“Síndrome do peque-no poder’’ é consequência da falta de administração relacional entre chefe e em-pregado, segundo estudo fei-to por: UOL.

Até ontem, ele era apenas um colega de traba-lho. Mas bastou receber uma pequena promoção para que o poder lhe subisse à cabeça. Mesmo não sendo seu chefe, ele passa a lhe pedir tarefas que não são de sua obrigação, começa a te tratar com arrogância e não perde uma oportunidade de vangloriar-se de seu novo status. Esse comportamento é conhecido como a “síndrome do pequeno poder”. “Isso acontece com alguém que perde a razão e passa a agir como um imperador, ultrapassando os limites da autoridade”, diz a professora Janaina Ferreira, especialista em gestão de equipes e pessoas do Ibmec do Rio de Janeiro.

E esse poder nem sempre é real. É o caso do funcionário que está no car-go hierárquico mais baixo da empresa, mas abusa de estagiários ou colegas recém-contratados. “É um desvio de comportamento. A pessoa não tem poder nenhum, mas ao fantasiar ter, age como se tivesse e acaba puxando o próprio tapete, pois mostra que é inadequada para ocupar um cargo de liderança”, diz Janaina.

“É muito importante ser positivo e aberto a desafios e mudanças, ainda que sejam difíceis. Adaptabilidade é

uma competência fundamen-tal para qualquer profissional. Fazer mais do que lhe foi solicitado, envolver-se em projetos e tarefas com outras áreas da empresa, agir como se já estivesse em um cargo superior e investir por conta própria na sua qualificação são indicativos de que a pessoa tem potencial e já es-tá preparada para subir um degrau na carreira. É comum ver pessoas no nível técnico ou analistas liderarem pro-jetos e apresentarem su-gestões de melhorias. São profissionais que influenciam positivamente seus pares, promovem um bom clima de trabalho e certamente serão fortes candidatos a uma promoção”, Maria Fernanda Ortega, diretora de Gente e Gestão do Peixe Urbano. Por Andrezza Czech, do UOL, em São Paulo.

Quando a síndrome do pequeno poder toma conta de alguns funcionários, é sinal de que falta um chefe que encare o problema. “O líder que não gosta de tomar decisões ou de delegar tarefas adora que alguém assuma suas funções. Quando ele se omite, aquele que gosta de poder assume suas atribuições e um terceiro fica oprimido”, afirma Janaina. “Isso causa conflitos e de-teriora relacionamentos inter-pessoais”, diz.

Quem sofre da síndrome

O tipo de funcionário que está sujeito a sofrer da síndrome do pequeno poder é aquele com baixa inteligência emocional, pouco autoconhecimento e que está insatisfeito com a posição que ocupa. “Se o que ele deseja não lhe é concedido por meio

de uma promoção, ele faz sua fantasia de autoridade virar real ao oprimir alguém”, explica Janaina.

Segundo a professo-ra Renata Maglioca, do Progep (Programa de Estu-dos em Gestão de Pessoas) da FIA (Fundação Instituto da Administração), há pes-soas que têm como grande propósito profissional ter status e usar o trabalho como forma de vivenciar o poder. “Por ter tanta ânsia por comandar, quando consegue, não sabe fazê-lo de maneira madura e segura”, diz Renata. A exposição e as cobranças que vêm junto com a autori-dade podem perturbar o re-cém-promovido, que tenta camuflar o problema fazendo com que os outros também se sintam inseguros.

A prepotência tam-bém pode ser consequência da influência de referências ultrapassadas sobre hierar-quia: aquela em que o chefe é a pessoa que não pode ser questionada e sempre tem razão. “Hoje, o mercado de trabalho não espera esse tipo de liderança”, afirma Renata.

Como lidar com colega assim?

Se o colega lhe pe-de para fazer determinada tarefa, vale ser cooperativo e ajudá-lo. Mas se a situação se repete com frequência e ele age com arrogância ao pedir auxílio, é preciso saber dizer que você não pode ajudá-lo em alguns momentos –mesmo que esteja com tem-po sobrando. “Se ele não é seu chefe, não determina quando você deve fazer algo ou não”, afirma Janaina. “Só existe um opressor se o oprimido permitir. Você não pode acatar ordens descabi-das. Gentilezas todos faze-mos, mas há limites”, diz ela.

A princípio, Renata, do Progep, acredita que é necessário mostrar para o colega autoritário que você está do lado dele, sem se

afastar. Se nada mudar, pro-ponha uma conversa franca. Se ainda assim a questão não for resolvida, leve o pro-blema ao superior ou RH. “Tem gente que diminui a autoestima do outro para poder crescer. E não dá para ficar passivo se a situação te incomoda ou é destrutiva para a equipe”, diz ela.

Você sofre da síndrome?

Como são raras as empresas que preparam o funcionário para a promoção, ninguém está livre de ser acometido pela síndrome do pequeno poder. Para admi-nistrar bem uma posição de liderança, os especialistas re-comendam buscar cursos de gestão.

Para Renata, a pri-meira coisa que se deve fazer ao conquistar um cargo mais alto é ter consciência de que há um risco de mais cobranças e que é normal sentir insegurança. “Se vo-cê tem essa clareza, terá tranquilidade de dizer ao outro que precisa de ajuda. Você não precisa saber tudo e deve reconhecer isso”, afirma.

Para a psicóloga Ana Cristina Limongi-França, professora do departamento de administração da FEA-USP, diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho e coordenadora da FIA, entender a cultura da empresa, saber interagir com seus subordinados e ter diálogo com um chefe, para pedir orientações, são medidas fundamentais.

Fonte: UOL Comportamentohttp://noticias.psicologado.

com/noticias-diversas/sindrome-do-pequeno-

poder-e-consequencia-da-falta-de-administracao-relacional-entre-chefe-e-empregado-segundo-estudo#ixzz2KjFtRvrH Psicologado Notícias - Notícias de Psicologia

Síndrome do pequeno poder

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1 – O que é? “Na Classificação In-ternacional de Doenças, a psicopatia é chamada de Transtorno de Personalidade Dissocial (Código: F60.2).” Transtorno de perso-nalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais, falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facil-mente modificado pelas experiências adversas, in-clusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agres-sividade, inclusive da vio-lência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plau-síveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade.

2 – Quais os sintomas? Impulsividade, irri-tabilidade, agressividade, des-respeito pelo outro, frieza, compulsivos, irresponsáveis, inteligentes, dissimulados, preguiçosos, manipuladores, dependentes, desleais, irres-ponsáveis, mentirosos, mal-dosos com os outros e com animais domésticos, arro-gantes, orgulhosos, prepo-tentes, autosuficientes, au-sência de sentimento de culpa, tendência a criminalidade e a marginalidade.

3 – Como são classificados?a) Predominantes agressi-vos: caracteriza-se pelo com-portamento violento, seja no falar ou mesmo no agir. O componente hostil de sua personalidade é capaz de criar atos bizzarros de barbaridades extremamente primitivos. Apesar da im-pulsividade ser um traço marcante do seu perfil psi-cológico, muitos conse-

guem controlá-la deslocan-do-a em forma de ressenti-mento profundo, duradouro e que pode se manifestar em forma de vingança. Esta pode se apresentar através de críticas maliciosas, calúnias, mentiras, jogos de manipulações capazes de destruir suas vítimas sem perder a postura. Outros, pelo seu baixo limiar de tolerância à frustração, manifestam a agressividade de maneira mais explícita, tendo uma grande tendência a se envolverem com a criminalidade;b) Predominantes dependen-tes: caracteriza-se pelo com-portamento dependente e menos agressivo do que o anterior. Assim, o psicopata dependente utiliza de recur-sos sutis para conseguir a satisfação dos seus desejos instintivos. Intenções fran-cas ou dissimuladas de parasitismo orientam as suas relações humanas. Desta maneira, o psicopata dependente pode desajustar-se socialmente por sua falta de compromisso e responsa-bilidade nos seus atos, além de um profundo desrespeito pelo outro. No trabalho, o fracasso profissional é uma questão de tempo, não por sua incapacidade

produtiva, mas sim, pela sua tendência a transferir as responsabilidades para outros colegas. O psicopata dependente só trabalha em caso extremo de necessidade.

4 - E o tratamento? Infelizmente, o psico-pata dificilmente procura ou aceita um tratamento médico ou psicológico. A sua autosuficiência não dei-xa ele se submeter a isto, mesmo quando é forçado pelos familiares, pouco se consegue na melhora do seu quadro clínico. O que se pode ser feito é melhorar as situações psicosociais da família e do ambiente onde o psicopata convive para que, caso a predominância do seu transtorno tenha como causa traumas sociopsicológicos, melhoras significativas po-dem ser alcançadas. Portanto, cabe aqui este alerta: os psicopatas estão no meio de nós, preci-samos conhecê-los, não para discriminá-los, mas sim, pa-ra tomarmos as precauções devidas com o objetivo de não sermos vítimas de seus transtornos.

Cláudio Martins Nogueira Psicólogo Clínico

Psicopata: ele está no meio de nós Dê preferência aos nossos Anunciantes

Ninguém é superior a ninguém

Aproximou-se dele, e como o pobre coitado, já esta-va acostumado a ser chacote-ado por todos, a ignorou. Um policial, observando a cena, aproximou-se: - Ele está te incomodando se-nhora? - Ela respondeu: - De modo algum, eu é que es-tou tentando levá-lo até aque-le restaurante, pois vejo que está com fome e até sem for-ças para se levantar. O senhor me ajuda policial, a levá-lo até o restaurante? Rapidamente, o po-licial a ajudou, e o pobre ho-mem, mesmo assim, não que-rendo ir, pois, não acreditava que isso estava acontecendo. Chegando, ao restau-

rante, o garçom, que foi aten-dê-los, disse sem pestanejar:- Me desculpe senhora, mas ele não pode ficar aqui... Vai afastar os meus clientes! - A mulher abaixou e levantou os olhos e disse:- Sabe aquela enorme empresa ali na frente? - apontou com o dedo - três vezes por semana, os diretores de lá juntamen-te com clientes, vem fazer reu-niões nesse restaurante, e sei que o dinheiro que deixam aqui, é que mantém esse res-taurante. Pois é, eu sou a pro-prietária daquela empresa. Posso fazer a refeição aqui, com o meu amigo... Ou não? O garçom fez um ges-to positivo com a cabeça, o policial que estava de longe observando ficou boquiaber-to, e o pobre homem, deixou cair nesse momento, uma lá-grima de seus sofridos olhos. Quando o garçom se afastou, o homem perguntou: - Obrigado senhora, mas não entendo esse gesto de bon-dade. - Ela segurou em suas mãos, e disse:

- Não se lembra de mim, João? - Me parece familiar - respon-deu - mas não me lembro de onde. - Ela, com lágrimas nos olhos, disse:- Há algum tempo atrás, eu, recém formada, vim para São Paulo, sem nenhum dinheiro no bolso, estava com mui-ta fome, sentei-me naquela praça, aqui em frente, por que tinha uma entrevista de emprego naquela empresa, onde hoje é minha. Quando se aproximou de mim, um ho-mem, com um olhar generoso. Lembra-se agora João? - Ele, em lágrimas, afirmou que sim.

- Na época, o senhor trabalha-va aqui. Naquele dia, fiz a me-lhor refeição da minha vida, pois estava com muita fome, e até sem forças. Toda hora, eu olhava para o senhor, pois es-tava com medo de prejudicá--lo, pois estava ali comendo de graça. Foi quando vi, o senhor tirando dinheiro do seu bolso e colocando no caixa do res-taurante. Fiquei mais aliviada. E sabia que um dia poderia re-

tribuir. Alimentei-me, fui com mais forças para a minha en-trevista. Na época, a empresa ainda era pequena. Passei na entrevista, me especializei, ganhei muito dinheiro, acabei comprando algumas ações da empresa, e com o passar do tempo, consegui virar a pro-prietária, e fazer a empresa ser o que ela é hoje. Procurei pelo senhor, mas nunca o encontrei. Até que hoje, o vi nessa situação. Hoje, o senhor não dorme mais na rua. Vai comigo para a minha casa. Amanhã, com-praremos roupas novas, e o senhor vai vir trabalhar comi-go. Se abraçaram, cho-rando. O policial, o garçom e os demais, que viam essa cena, se emocionaram diante da grande lição de vida, que tinham acabado de presenciar!

Moral da história: faça sempre o bem. Um dia ele retornará em dobro para você.

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O carro da família


7º Princípio: Tomar atitude precipita crise.

Tomar uma atitude. Mudar de rumo. Reorientar sua vida, depois que os maus hábitos já fazem parte dela, é um grande desafio.

Um provérbio anti-go diz: “O hábito é uma segunda natureza”. Acredi-tamos nisso; a repetição contínua de certos atos acaba por fixá-los de tal modo que se tornam parte essencial do comportamento de quem os pratica. Assim, estamos diante de um trabalho duro e sério, ainda mais porque o jovem sempre tende a colocar o problema fora de si, assumindo estas posições:

- O problema são os outros...- Se ninguém me perturbasse, tudo estaria bem... mas é possível viver sozinho, ficar sozinho, nunca ter alguém

querendo ou pedindo alguma coisa?

Suas características agressivas, grosseiras, de tremenda vulnerabilidade, inquietação e inconstância levam-no a eternos barulhos dentro e fora de si, de tal maneira que jamais para e olha de forma clara e limpa para os seus problemas.

Veja, por exemplo, suas desculpas. Faz parte de sua vida repetir até para si mesmo:

- Conheço um monte de gente pior que eu.- Posso parar na hora em que quiser.- Estou parando.- O problema é que estou muito estressado.- Não fui eu, calhou de estar lá.- Estava só me divertindo um pouco.- A carne é fraca.

Continua na próxima edição

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Sempre procuro utilizar analogias para ex-plicar com maior clareza e simplicidade os misté-rios da natureza humana. Orientando familiares sobre como melhor lidar com as situações complexas das relações familiares, surgiu uma inspiração interessan-te sobre os papéis de cada membro familiar.

Comparando a fa-mília com um carro, pode-se afirmar que o lugar dos pais é nos bancos da frente, enquanto que os filhos devem ocupar o banco de trás.

Há bem pouco tempo atrás o mais comum era encontrar o pai no volante e a mãe no lugar do carona. Hoje esta situação esta mudando, sendo comum presenciar um casal com as posições invertidas, ou seja, a mulher dirigindo a casa

e o homem no lugar do carona. Com a divisão das tarefas entre os casais, é natural que ocorra uma troca saudável de lugar.

A situação se complica e pode até se tornar patológico quando os filhos assumem o lu-gar dos pais e “jogam” estes não só para o banco traseiro, mas às vezes até mesmo para o porta-malas. Este “carro da família” passa a ser dirigido por pessoas inexperientes, pro-blemáticas e quase sem-pre este carro vai se depa-rar com um obstáculo impossibilitado de seguir adiante.

Na nossa cultura, o homem desenvolve mais a capacidade de decisão, o intelectual e racional, enquanto que a mulher desenvolve mais a afetividade, a emoção e a intuição. Com raras exceções, é possível en-contrar situações opostas. Neste sentido, a posição ideal dos membros da família seria:

O pai deveria ser o motorista. Sua capacidade de decisão mais rápida vai dar maior agilidade

ao carro. Mas um homem sábio vai escutar sua mulher que, assentada do seu lado, utilizando da sua intuição, vai indicar onde tem um “buraco” na estrada da família.

No banco traseiro, os filhos. São os pais os responsáveis pela condu-ção do veículo familiar. Delegar aos filhos esta tarefa pode ser a causa de um verdadeiro caus familiar. O jovem não tem maturidade para colocar limites em si mesmo. É necessário que os adultos, especialmente os pais, coloquem estes limites.

Somente assim, seremos capazes de cons-truir uma família mais humana e cooperativa, capaz de formar verdadei-

ros cidadãos. Do contrá-rio, o carro da família poderá se deparar com muitos obstáculos co-mo, por exemplo: a vio-lência doméstica, os rou-bos, o uso de drogas, a irresponsabilidade e a in-disciplina.

Pense bem em qual posição você se encontra no seio da sua família. Se não tiver no seu lugar apropriado, com certeza vai se sentir muito mal diante desta leitura, mas é uma oportunidade de iniciar uma nova vida pautada na verdade.

Claudio Martins Nogueira

Psicólogo clínico

Especializado em dependência química

O faxineiro

Um homem de-sempregado entra em um concurso da Microsoft para ser faxineiro. O ge-rente de recursos huma-nos o entrevista e faz um teste (de varrer o chão), e depois diz:

- O serviço é seu. Dê-me o seu e-mail e eu lhe enviarei a ficha para preencher com a data e a hora em que deverá se apresentar ao serviço.

Assustado, o ho-mem responde que não tem computador e muito

menos e-mail. O gerente de RH disse que lamenta, mas se não tiver e-mail não poderá ter o trabalho.

O homem sai sem saber o que fazer e com apenas R$ 10,00 no bolso.

Então, ele decide ir ao supermercado comprar uma caixa com 10 quilos de tomates. Bate de porta em porta vendendo os tomates a quilo e em menos de 2 horas já tinha conseguido duplicar o capital. Repete a operação mais três vezes e volta para casa com R$ 60,00.

Então ele verifica que pode sobreviver dessa maneira. Sai de casa cada dia mais cedo e volta mais tarde, mas com dinheiro no bolso.

Pouco tempo de-pois compra uma kombi, depois troca por um ca-minhão e pouco tempo depois chega a ter uma pequena frota de veículos para distribuição. Passados cinco anos, o homem é dono de uma das maiores distribui-doras de alimentos dos Estados Unidos. Pensando no futu-ro de sua família, ele decide fazer um seguro de vida. Chama o corretor e

acerta um plano. Quando termina o corretor lhe pede o e-mail para enviar a proposta. O homem diz que não tem e-mail. Curioso, o corretor lhe diz:

- Você não tem e-mail e chegou a construir este império. Imagina que seria se tivesse e-mail?

O homem pensa e responde:

- Seria um faxineiro.

Sede – Rua Henrique Gorceix, 80 - Padre Eustáquio Reuniões: 3ª, 4ª e 5ª às 19hs 30 min.

Unid. Barreiro – Salão Paroquial da Igreja São Paulo da Cruz - Barreiro. Reuniões: Sábado às 17:00hs.

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Unid. Eldorado - Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora da Glória - Próximo ao Big Shopping. Reuniões: 2ª e 4ª às 19h30min.

Unid. Alto Vera Cruz - São Paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida - Rua Desembargador Bráulio, 978 - Alto Vera Cruz. Reuniões 2ª às 19:00hs.

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O maior erro do ser humano é tentar tirar da cabe-ça o que não sai do coração. Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus es-tudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de 10 centavos e tinha fome. De-cidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um copo de água.

Ela pensou que o jo-vem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite. O jovem bebeu devagar e depois perguntou:- Quanto lhe devo?- Não me deve nada – respon-deu ela. E continuou:

- Minha mãe sempre nos ensi-nou a nunca aceitar pagamen-to por uma oferta caridosa. - Ele disse:- Pois lhe agradeço de todo o coração.

Quando ele saiu da-quela casa, não só sentiu mais forte fisicamente, mas tam-bém sua fé ficou mais forte.

Anos depois, essa jo-vem mulher ficou gravemen-te doente. Os médicos locais nada conseguiram fazer. Fi-nalmente a enviaram à cida-de grande onde chamaram um especialista para essa sua rara enfermidade. Chamaram o médico mais famoso da ci-dade. Quando ele escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos. Imediata-mente, vestido com sua bata de doutor, foi ver a paciente.

Reconheceu logo de cara aquela mulher. Determi-nou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida.

Depois de uma demo-rada luta, ganhou a batalha. O

médico pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la. Ele a conferiu e de-pois escreveu algo e mandou entregar no quarto da pacien-te.

Ela tinha medo de abri-la porque sabia que le-varia o resto de sua vida para pagar todos os gastos. Mas fi-nalmente abriu a fatura e lhe chamou a atenção porque es-tava escrito o seguinte:

“Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite”.

Na vida, nada aconte-ce por acaso. O que você faz hoje, pode fazer a diferença em sua vida amanhã. Pense nisso!

Autor desconhecido

Escolhendo a profissão Ao chegar à juven-tude, o jovem terá que enfrentar muitas mudanças na sua vida. Além de ter que se adaptar ao corpo adulto e abandonar o de criança terão que se acostumar com a responsabilidade da vida estudantil e profissional. O Jovem se depara com a grande questão: Qual a pro-fissão que vou escolher? Como vivemos nu-ma sociedade muito mate-rialista, é comum o jovem ainda imaturo, deixar ser levado apenas pelas possibi-lidades de ganhar muito dinheiro. Ele deixa, muitas vezes, ser seduzido pelo desejo de seus pais que não conseguem controlar a ansiedade de opinar sobre o futuro dos seus filhos. Isto me lembra um jovem que ao formar em Medicina, entregou seu di-ploma para o pai dele que era médico. Nunca exerceu a profissão. Foi ser palhaço de circo de uma companhia multinacional. Perca de tempo, de dinheiro. Acúmulo de frus-trações, de ilusões e con-flitos. O que se pode fazer para evitar isto? O que você gosta de fazer quando está de folga? O que prende sua atenção de tal forma que você nem percebe o tempo passando? O que você faz que todas as pessoas elo-giam? Qual a matéria que você mais gosta e tem facili-dade de aprender? Boas perguntas que merecem boas respostas. O que menos importa é a questão financeira. O que adianta você ganhar muito dinheiro e ficar frustrado, tenso e doente trabalhando com aquilo que não lhe dá prazer? O que o jovem, mui-tas vezes os próprios adultos não percebem é que as pessoas bem sucedidas nor-malmente são aquelas que amam o que estão fazen-do. Martin Luther King é autor de uma frase célebre: “Aquele que não encontrou uma causa pela qual morrer, ainda não encontrou uma razão para viver”. Não importa a profis-são, se for executada com amor e honestidade, com certe-za terá um lugar para você no mercado. Sucesso é ser feliz, não é acumular bens mate-riais. Pense nisto.

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Uma das caracterís-ticas mais marcantes da vida é a competição. Desde a corrida desesperada dos espermatozóides em busca de fecundar um óvulo, até a luta incansável da vida enfrentando até o último suspiro a tão temível morte, encontramos não só no ser humano, mas em toda a natureza esta marca: a competição.

Ao observar uma criança nos primeiros anos de vida é possível notar a necessidade delas em superar desafios, em mostrar para os pais e para os colegas tudo aquilo que consegue fazer. Os esportes, as brincadeiras, os jogos, enfim, em todas as atividades pode-se en-contrar o princípio da competição.

Ao longo da vida, em todas as fases da existência, o ser humano vai se deparar com a competição. Na idade escolar, as provas, o vestibular, a busca do primeiro emprego, os con-cursos, a conquista do(a) namorado(a) e da inde-pendência financeira e emo-cional. Na idade adulta, a conquista da sua carreira

profissional, dos bens ma-teriais, da constituição de uma família.

Neste sentido, uma criança superprotegida que não desenvolveu sua habi-lidade de competir pode ter sérias dificuldades para sesair bem na sociedade mo-derna. O nível de frustração é pequeno, sua capacidade de superar desafios não foi desenvolvida e pode ser um adulto amanhã incapaz de enfrentá-los.

Da mesma maneira, uma criança que não foi bem orientada na questão ética da competição, po-de se tornar um adulto egoísta e inescrupuloso, capaz de passar por cima dos próprios familiares e amigos para atingir seus objetivos.

Assim, cabe aos pais e educadores em geral, a grande tarefa de conduzir as nossas crianças e jovens a canalizar esta competição para princípios éticos e morais, auxiliando na formação do caráter do homem de amanha. Um exemplo clássico disto presenciei numa academia de natação. O professor orientava um grupo de crianças (quatro) na faixa de cinco a sete anos numa atividade de afundar a cabeça e prender a respira-ção por o máximo de tempo possível. Existia a competição, não para vencer o adversário, mas

sim para vencer o seu próprio limite. Bater o seu próprio recorde.

Pode-se concluir que quando os homens des-pertarem para o verdadeiro sentido da competição, ou seja, superar seus próprios limites, provavelmente vão concentrar sua atenção mais nas suas deficiências e o que pode fazer para superá-las, mudando o fo-co da preocupação com o que o outro está fazendo. Com certeza, agindo desta forma, o mundo será mais solidário, menos egoísta, menos invejoso e menos violento.

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Quando uma ges-tante vai fazer um ultrassom pensa logo em descobrir o sexo do bebê. Mas a impor-tância deste exame vai mui-to além de satisfazer a curio-sidade dos pais. Nas últimas décadas o ultrassom tornou-se uma ferramenta muito importante no acompanhamento do pré natal avaliando o crescimento e o desenvolvimento fetal; para o diagnóstico de altera-ções genéticas, como as síndromes; acompanhando infecções congênitas, como a rubéola e doenças da mãe que podem interferir na gestação, como por exemplo, os miomas. O primeiro ultras-som deve ser feito preferen-cialmente por volta da sétima semana de gestação. Neste período já é possível detectar os batimentos cardíacos do

feto, avaliar o número de fe-tos e calcular com mais pre-cisão a idade gestacional. O segundo ultras-som deve ser feito entre a 11ª e a 14ª semanas de gestação, período adequado para ava-liar a translucência nucal, que é uma estrutura que nos permite avaliar o risco de más formações fetais. Entre a 20ª e a 24ª semanas de gestação deve-mos realizar o ultrassom morfológico, para avaliar com detalhes a formação do feto, como por exemplo, a coluna, o cérebro, o abdome e a face. Em torno do último mês de gestação devemos rea-lizar um ultrassom com doppler, que avalia a circulação de sangue da mãe para o feto e para checar o fluxo de sangue nos vasos internos do bebê. Já o ultrassom 3D

pode ser feito entre a 28ª e a 30ª semanas de gestação e nos permite enxergar as estruturas fetais em três di-mensões, melhorando muito a visão da anatomia, prin-cipalmente do rostinho do bebê. No 4D, além de termos imagens bastante reais, tam-bém é possível acompanhar os movimentos do bebê em tempo real. Enfim, o ultrassom é um exame muito importante, isento de contra-indicações tanto para a mãe quanto para o feto, que vão muito além de descobrir o sexo do bebê! Dra Ana Paula Martins

Ferreira VasconcelosGinecologista e

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Declaração de amor

Continuação da edição anterior Usando uma expres-são de uso comum, estamos apenas tentando “quebrar o galho”, pois intimamente tememos que as pessoas que convivem ou trabalhem co-nosco acabem se cansando e resolvam abandonar-nos ou repelir-nos.

A doença progredi-rá sem dúvida alguma. Ela continuará a sua marcha torturante até que, por fim, convencidos de que palavras apenas não resolvem o nos-so problema, sinceramente nos prontifiquemos a deixar que Deus remova os nossos defeitos de caráter. A partir daí, então, o que antes pare-cia impossível começa a se realizar. Vamos aos poucos nos libertando das causas reais da doença emocional: os nossos defeitos de caráter. Ao mesmo tempo, passamos a ser menos preguiçosos e mais responsáveis, o que por certo é sinal evidente da re-cuperação que já está se fa-zendo sentir.

É comum levarmos muito tempo para tomar essa decisão tão importante. A verdade é que temos a ten-dência de nos acomodar aos nossos defeitos de persona-lidade. Chegamos mesmo a gostar deles, sobretudo do

nosso egoísmo, tão acari-ciado, tão protegido! Pois não é por seu intermédio que procuramos impor a nossa vontade e fazer com que a vida exterior nos seja mais agradável? Sim, é isso o que se passa conosco. Pagamos, porém, um preço muito alto por essa obstinação incons-ciente. Por mais que a vida exterior se torne mais agra-dável para nós, através da conquista de bens materiais, permanecemos insatisfeitos e sempre procurando algo que venha preencher o vazio que sentimos. Essa insatis-fação e esse vazio continu-am até que aprendamos que a segurança material, em si mesma, de nenhuma forma poderá nos proporcionar real felicidade.

Somente podemos sentir essa felicidade através da segurança emocional e do desenvolvimento espiritual,

que começamos realmen-te a conquistar quando nos prontificamos a abrir mão dos nossos defeitos tão “gos-tosos”. Antes dessa mani-festação de nossa vontade livre, Deus esperará pacien-temente. É bem possível que não tenhamos ainda sofrido o bastante para reconhecer que, como criaturas huma-nas, só conseguiremos sair do problema emocional quan-

do a Ele resolvermos recorrer.

- O que mais sofremos não é a dificuldade. É o receio de não superá-la.

- Não é a provação. É o de-sespero diante do sofrimento.

- Não é a doença. É o pavor de recebê-la.

- Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.

- Não é o fracasso. É a tei-mosia de não reconhecer os próprios erros.

- Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.

- Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superio-ridade dos outros.

- Não é a injúria, é o orgulho ferido.

- Não é a tentação. É a vo-lúpia de experimentar suas sugestões.

- Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.


Os doze passos dos Neuróticos Anônimos Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Os médicos sabem que o processo do sono é regido por um relógio biológico ajustado num ciclo de 24 horas. Os pon-teiros desse mecanismo são moldados geneticamente e sua sincronia depende de fatores externos, como iluminação, ruídos, odores, hábitos, vida social, etc. Os especialistas acreditam que a principal peça dessa engrenagem é a melatonina – hormônio produzido no cérebro pe-la glândula pineal. Ele começa a ser secretado assim que o sol se põe como um aviso para o or-ganismo se preparar para “dormir”.

Dormir bem

Em 1953, desco-briu-se a existência de uma fase de sono profun-do, justamente quando sonhamos. A novidade foi batizada de REM (Rapid Eyes Moviment – Movimento Rápido dos Olhos). Hoje os cientistas já sabem que o sono se divide em cinco fases, repetidas em ciclos, duran-te a noite.

1ª fase: adormecimento;2ª fase: sono mais leve;3ª fase: o corpo começa a entrar no sono profundo;4ª fase: o sono profundo;Sono REM: atividade ce-rebral está a pleno vapor e desencadeia o processo de formação dos sonhos. Nosso desempenho físico e mental está dire-tamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é pre-judicada e a capacidade de raciocínio fica comprome-tida. Ou seja: sem o me-recido descanso, o orga-nismo deixa de cumprir uma série de tarefas im-portantíssimas. Em estudo realiza-do pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impe-didas de dormir mais que quatro horas durante seis dias. O efeito foi devastador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparável ao de uma pessoa de mais de 60 anos.

E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes. Enquanto ficamos na cama, uma espécie de exército de reconstrução atua recuperando as “baixas” acumuladas no período que ficamos acor-dados. Isso prepara o corpo para a guerra do dia seguinte. Durante o sono profundo, as proteínas são sintetizadas em grande escala. Isso tem o objetivo de manter ou expandir as redes de neurônios ligados à memória e ao aprendizado. Nesse pro-cesso, o cérebro comanda a produção e liberação de hormônios, como a melatonina e o próprio hormônio do crescimento. Este garante ao indivíduo longevidade com maior jovialidade. Também re-gula os níveis de outras substâncias responsáveis pela regeneração de célu-las e cicatrização da pele. Portanto, dormir não é perda de tempo, mas sim, ganho de mais saúde.

Autor desconhecido

O que é e para que serve o sono

Querido coração,

depois de tanto tem-po, decidi me abrir com você. É com você mesmo, meu coração. Você que é a “pessoa mais querida que conheço”. É capaz de ter paciência e suportar até os inimigos. E, acima de tudo, tenho provas que você me ama.

Sabe o que aconte-ceu? Descobri que você não é de ferro. Aliás, nem o ferro suporta as barras que só você segura. Por isso, decidi to-mar umas atitudes e provar a você que também o amo, de todo o coração... Decidi que a partir de hoje:

- Vou evitar aborrecimentos

desnecessários e não dispen-sar horas de lazer saudável e de sono, controlando o nível de stress.- Vou fazer as refeições em horários regulares, sem pres-sa e vou evitar falar de pro-blemas à mesa;- Vou preferir alimentos de origem vegetal e optar pelas carnes magras, evitando fri-turas e substituir na medida do possível doces por frutas.- Vou, por amor a você, mu-dar meu paladar e gostar mais dos alimentos naturais.- Vou evitar bebidas alcoó-licas e não farei uso de ci-garros e outras drogas que afetam diretamente seu bem estar; vou praticar exercícios físicos com frequência evi-tando a exposição exagerada

ao sol;- Vou te amar tanto que mes-mo se você tiver uma ten-dência hereditária, eu vou fazer tudo certinho e com muito amor para diminuir os riscos de te prejudicar.

Meu coração, eu agradeço a Deus por ter me feito assim, com você no meu peito. Estou contigo e não abro mão disto.

Autor desconhecido

Obs.: problemas de coração (infarto, anginas, taquicar-dias, etc.) são as maiores causas evitáveis de mortes no mundo. Vamos reduzir isto tratando bem do nosso coração.

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4 – Águas e fibras: essa é uma combinação da qual o organismo definitivamen-te precisa. Ao ingerirmos diariamente a quantidade correta de água e de fibras, fazemos com que órgãos como rins, fígado e bexi-ga funcionem bem. Esses órgãos são os responsáveis pela expulsão de toxinas. Quando o organismo sente a falta de algum nutriente, ele tende a armazenar as toxinas, podendo causar desconfortos, acnes, furún-culos e outros sinais inde-sejados. Além de tudo isso, a ingestão correta de água ajuda também no tratamen-to contra celulites.

5 - Água emagrece? A água em si, não tem o poder de fazer a pessoa perder peso, porém ajuda o funciona-mento de outros órgãos,

o que pode fazer a pessoa perder peso. A ingestão correta de água, por exem-plo, faz com que os rins eli-minem os líquidos retidos no corpo com mais eficiên-cia. Além disto, não ingerir a quantidade suficiente de água pode fazer com que o fígado não funcione di-reito. Isso acarretaria um problema no metabolismo, aumentando o depósito de gorduras e fazendo com que a pessoa precise ingerir mais alimentos para ter a energia necessária, ganhan-do, assim, mais peso.

Ingira cerca de 1,5 litros de água, além de fru-tas, verduras e legumes que

sejam ricos em H2O. Isso ajudará seu corpo a funcio-nar bem.

Extraído das palavras cruzadas – Roma

Internacional EditoraAdaptação:

Cláudio Martins Nogueira

Uma oraçãoRecuse-se a cair.

Se não puder se recusar a cair,

recuse-se a ficar no chão.E se não puder se recusar

a ficar no chão,eleve o coração aos céus

e, como um mendigo faminto

peça que o encham,e ele será cheio.

Podem empurrá-lo,podem impedi-lo de se

levantar.Mas ninguém pode

impedi-lo de elevar seu coração

aos céus.Só você.

É no meio da afliçãoque tantas coisas ficam

claras.Quem diz que nada de

bom resultou disso

ainda não está escutando.

Livro: O jardineiro que tinha fé

Água: nosso maior patrimônio

Um dia quando os meus filhos forem crescidos suficientemente para enten-der a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: - Eu os amei suficiente-mente para ter perguntado aonde vão e a que horas regressarão. Eu os amei su-ficientemente para deixar que vocês assumissem as responsabilidades de suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais que tudo, eu os amei suficientemente para dizer-lhes não, quando eu sabia que poderiam me odiar por isso (e em mo-mentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis bata-lhas de todas. Estou conten-te, venci... porque no final vocês venceram também!

E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhe perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes di-zer:

- “Sim, nossa mãe era a mais má do mundo”... As outras crianças comiam doce no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arru-mar nossas bagunças, esva-ziar o lixo e fazer esse tipo de trabalho que achávamos

cruéis.

Eu acho que ela nem dormia à noite, pen-sando em coisas para nós fazermos. Por causa da nossa mãe, nós não tive-mos algumas experiências traumáticas tão comuns na adolescência. Nenhum de nós es-teve envolvido com dro-gas, em roubos, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

FOI TUDO POR CAUSA DELA. Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazen-do o melhor para sermos “PAIS MAUS”, como mi-nha mãe foi.

“Extraído do Jornal Atual”

(Autor não informado)

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com seus defeitos e qualidades

supera limites sem fronteiras

ama mesmo sem motivoe no grito sem medida

se declara mesmo com o coração partido

movida por uma força estranha

nascida das suas entranhas

uma força chamada amor de mãe.

Cláudio Martins Nogueira

Feliz dia das mães!

Amor de mãe

De acordo com nossas condições e limitações enfrenta-mos dificuldades as mais diver-sas. Falamos nesta oportunidade da dificuldade em perdoar o ou-tro. Aquele que de alguma forma motivou nossa dor, seja física ou moral. Carregarmos conosco a mágoa, a revolta e o ódio seria, nesse caso, como sofrer duas ve-zes. Este modo de agir não é o mais inteligente e saudável para si mesmo. Reconhecemos a difi-culdade em perdoar, mas vale a pena continuar sofrendo? O per-dão é uma forma de libertação, quebrando assim, as algemas do ódio e da mágoa.

Ninguém será levado a sentar-se à mesa com aquele que lhe prejudicou, mas poderá ao perdoar com o esquecimento do mal sofrido, afastar a presença deste outro de sua mente e de seu coração. Se hoje é difícil perdoar procure esquecer e saiba que o tempo é um grande aliado nesta empreitada como também, a própria vida, que de maneira sábia nos leva a perdoar...

Texto extraído do livro: Reflexões II

Fernando Antônio de Almeida

Difícil, não impossível!


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Tempo determinado

Sou Rosângela, neu-rótica em recuperação, graças ao Poder Superior, Deus, conforme O conce-bo. Tenho feito o possível para me perdoar. Antes ignorante, egoísta, ego-cêntrica, mal percebia a diferença de ser uma adulta e adolescente.

Hoje já me en-contro em estágio de re-cuperação emocional, es-piritual e já desfruto de muita paz, graças à porta da sala de N/A que me foi apresentada. Acredito nos Passos e Tradições, onde sei que paz, equilíbrio e serenidade se conquistam com a prática das literatu-

ras e frequência às reu-niões de N/A e crendo no Poder Superior, Deus.

Passei por momen-tos difíceis, inconsoláveis, na experiência de ser mãe. Engravidava e meu organismo passava por um processo de rejeição natural, onde ocorria o parto prematuro esponta-neamente. O máximo que conseguia segurar uma gravidez era seis meses, com muita orientação mé-dica e repouso. Submeti a várias cirurgias chamadas cerclagem com o bebê no útero. Eles sobrevivi-am cerca de duas semanas, mas sempre apresentavam

deficiência pulmonar pre-matura levando a óbito.

Nessas idas e vin-das de internações fui contaminada com uma infecção hospitalar. Fi-quei por vários dias em isolamento num quarto pequeno e horrível, onde só via pela janela lixos com a areia contaminada.

Graças a Deus, fui curada desta infecção. Sem poder fazer uso de anticoncepcionais, aos trin-ta e poucos anos fiz uma laqueadura.

Eu e meu marido resolvemos fazer ins-crição no Fórum de Bauru para pais adotivos. A esperança de sermos pais se prolongou por mais cinco anos. A Assistente Social nos chamou duas vezes. Tentativas frus-tradas!

Na entrega dos be-

bês, na primeira ouve a desistência da mãe bioló-gica e na segunda o bebê que esperava a alta não resistiu, veio a óbito.

Pensava já em de-sistir quando fomos cha-mados pela terceira vez. Quando Deus quer operar o que impede? Tenho essa experiência. Pois nasceu Gabriel, prematuro de peso e bem desnutrido, a nós foi entregue em posse e guarda por três meses e assim sucessivamente, recebendo visita da Assis-tente Social trimestral-mente, até que finalmente dentro dos parâmetros da lei, fomos agraciados pelo juiz que nos concedeu co-

mo filho. Pudemos dar a ele o nosso sobrenome.

Gabriel hoje tem 19 anos. É trabalhador, lindo, forte e normal, como todo jovem desta idade.

Companheiros que possam ler esta: acreditem! Há tempo determinado pa-ra todas as causas.

Muita paz e sereni-dade!

Rosângela

Novos Horizontes Revista brasileira de

Neuróticos AnônimosNº 58 – Junho de 2012

AA: a opinião do médicoContinuação da edição

anterior

O assunto exposto neste livro parece-me de suma importância para aqueles que sofrem de alcoolismo. Digo isto após uma experiência de vários anos como Diretor-Médico de um dos mais antigos hospitais do país no trata-mento da dependência de álcool e drogas.

Foi, portanto, com real satisfação que recebi o convite para contribuir com algumas palavras a respeito de um assunto que é, nestas páginas, abordado com riqueza de detalhes.

Nós, médicos, per-cebemos há bastante tempo que algum tipo de psicologia moral era de extrema impor-tância para os alcoólicos, mas sua aplicação apresenta-va dificuldades que ultrapas-savam nossa compreensão. Entre nossos padrões ultra-modernos e nosso enfoque

científico diante de tudo, talvez não estejamos bem equipados para aplicar as forças do bem que subsistem fora do nosso conhecimento sintético.

Há vários anos, um dos principais colaborado-res deste livro esteve sob nossos cuidados neste hospital e, durante sua esta-da, ocorreram-lhe algumas idéias que ele pôs imedia-tamente em prática.

Mais tarde, solici-tou autorização para contar sua história para outros pacientes aqui internados e, com certa apreensão, nós a concedemos. Os ca-sos que acompanhamos foram bastante interessan-tes; na verdade, muitos foram surpreendentes. À medida que passamos a conhecê-los, a falta de egoísmo desses homens, a total ausência de motivos interesseiros e seu espíri-to comunitário são real-mente inspiradores para

alguém que trabalhou exaustivamente e por mui-to tempo no campo do alcoolismo. Eles acredi-tam em si mesmos e, mais ainda, no Poder que arranca os alcoólicos crônicos das garras da morte.

Não há dúvidas de que um alcoólico preci-sa ser libertado de sua compulsão pelo álcool e, com frequência, isto requer um indiscutível tra-tamento hospitalar antes que medidas psicológicas possam ser inteiramente proveitosas. Acreditamos, e assim sugerimos há alguns anos, que a ação do álcool sobre estes alcoólicos crônicos é a manifestação de uma aler-gia, que o fenômeno da compulsão limita-se a esta categoria de pessoas e jamais acontece com o bebedor moderado médio. Essas pessoas alérgicas nunca podem, sem correr riscos, consumir álcool de qualquer espécie. E, tendo

perdido sua autoconfiança, sua fé nas coisas humanas, seus problemas se avolu-mam e sua resolução passa a ser extremamente difícil.

Apelos emocionais superficiais raramente dão resultado. A mensagem capaz de interessar e influ-enciar os alcoólicos precisa ter profundidade e peso. Em praticamente todos os casos, seus ideais devem ter como base um poder superior a eles mesmos, caso desejem reconstruir suas vidas.

Se alguém conside-rar que, para psiquiatras na direção de um hospital para alcoólicos, parecemos um tanto sentimentais, que venha por algum tem-po ficar ao nosso lado na frente de combate, obser-var as tragédias, as esposas desesperadas, os filhos pequenos. Deixe que a solução desses proble-mas se torne parte de seu trabalho diário, e até

mesmo de suas horas de sono, e o maior dos céticos não se surpreenderá com o fato de termos aceita-do e encorajado este mo-vimento. Estamos certos de que, após vários anos de experiência, nunca encontramos algo que tenha contribuído mais para a reabilitação destas pessoas do que o movi-mento altruísta que hoje se desenvolve entre eles.

Homens e mulheres bebem, essencialmente, por gostarem do efeito produzido pelo álcool. A sensação é tão ilusória que, embora admitindo que isto é prejudicial, eles não conseguem, de-pois de algum tempo, distinguir o verdadeiro do falso. Para eles, a vida de alcoolismo parece ser a única vida normal. Tornam-se inquietos, ir-ritáveis e descontentes, a não ser que possam ter novamente a sensação de alívio e conforto que chega

logo após tomarem alguns goles – goles que eles vêem os outros tomarem sem problemas. Depois de terem novamente sucum-bido a esse desejo, como tantos fazem, e, depois que se desenvolve o fenômeno da compulsão, eles passam pelos bem conhecidos está-gios da bebedeira, da qual emergem cheios de remorso, com o firme propósito de não beberem outra vez. Isto se repete inúmeras vezes e, a menos que essa pessoa possa sofrer uma radical mudança psíquica, há muito pouca esperança de recuperação.


inteligente como você! psicopata - jornalcriartvida.com.br · * cartaz a3 / serviço de fax *...

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