integração sensorial

23
INTEGRAÇÃO SENSORIAL UREATO V Ana Julia Arnoni Camila Prodocimo Lueny Lopes

Upload: bruno-ferreira

Post on 13-Nov-2015

85 views

Category:

Documents


42 download

DESCRIPTION

Apresentação

TRANSCRIPT

Integrao sensorial

Integrao sensorialUREATO VAna Julia ArnoniCamila ProdocimoLueny LopesIntegrao sensorial o processamento e a organizao de informaes sensoriais para uso funcional, nas atividades e ocupaes desempenhadas diariamente.

A. Jean Ayres Procurou examinar a relao entre sensaes corporais, mecanismos cerebrais e aprendizagem.Define IS como a habilidade inata para organizar, interpretar sensaes e responder apropriadamente ao ambiente. Identificou as dinsfunes de IS, descreveu o impacto desses problemas no comportamento e aprendizagem da criana, criando um modelo terico para tratar desses problemas, que denominou terapia de intregrao sensorial. Sinais sensoriais no organizados adequadamente podem levar perda de controle do comportamento.

Sensaes do ambiente: temperatura, sons, luz, cheiro, expresses. Geralmente o processo de IS passa despercebido.Sistemas sensoriais captam informaes sobre o ambiente e fazem ajustes para controlar a entrada de estmulos e manter coerncia no comportamento em situaes rotineiras. O foco da abordagem de IS nos mecanismos sensoriais usado para prestar ateno, aprender sobre o ambiente e manter a organizao do comportamento.Difunes de ISTranstornos de modulao: so caracterizados por tendncia a gerar respostas pouco graduadas em relao intensidade e natureza do estmulo recebido, resultando em padres de hiper-reao, hiporreao ou resposta flutuante. A criana apresenta reaes inapropriadas a certos estmulos sensoriais, exibindo padres de comportamento incompatveis com a situao ou com o momento. Geralmenteestao associados a dificuldades nas interaes sociais e alteraes de comportamento. Os problemas mais comuns nessa rea so:

Disfunes de is (modulao)A) Falhas no registro sensorial: a criana parece no prestar ateno a estmulos relevantes no ambiente, nem sempre reagindo a dor, movimento, sons, cheiros, sabores ou estmulos visuais. Esse tipo de disfuno mais comum entre crianas com autismo e transtornos relacionados e pode indicar maior gravidade do quadro clnico.

Disfunes de is (modulao)B) Tendncia procura de estmulos: geralmente so crianas muito ativas motoramente, que parecem estar em constante procura por estmulos intensos, seja vestibular, proprioceptivo ou outras modalidades sensoriais. Embora sejam crianas mais agitadas, que desafiam o perigo e parecem hiperestimuladas, a hiptese que elas apresentam hiporreao a certos estmulos, precisando de informao extra para manter ateno e dar significado ao ambiente. Disfunes de is (modulao)C) Hiper-reao a estimulos: as manifestaes mais comuns so a defensividade ttil, que a averso ou tendncia a evitar estmulos tteis; a insegurana gravitacional, que o medo excessivo de movimento, desproporcional ao estmulo e habilidade motora da criana; e a resposta aversiva ou intolerncia a movimento, que a reao de enjo, nausea e mal-estar com estmulo mnimo de movimento.

Disfunes de is (modulao)Defensividade sensorial: apresenta hiper-reao a vrias modalidades de estmulos.

Tais problemas podem variar do isolamento, em crianas com falhas severas de registro sensorial, irritabilidade e intolerncia a mudanas no ambiente, em crianas que tem hiper-reao estmulos.Disfunes de is (modulao)Nem sempre fcil identificar claramente o tipo de transtorno da modulao apresentado pela criana, pois os padres de comportamento so complexos.

Observao cuidadosa e coleta de dados com os pais e professores so essenciais.Disfuno de is Problemas de discriminao: resultam em dificuldades observveis no planejamento motor, controle postural e coordenao bilateral. De acordo com os sistemas sensoriais envolvidos e o tipo de alterao motora predominante, descrevem trs quadros motores: Disfuno de is (discriminao)A) Dficit postural: observam-se sinais evidentes de baixo tnus postural, dificuldade para assumir e manter o padro de extenso total contra a gravidade e reaes de equilbrio abaixo do esperado para a idade. Tais sinais so sugestivos de problemas de processamento vestibular-proprioceptivo. Essas crianas parecem mais severamente acometidas, pois adotam posturas inadequadas e tem dificuldades motoras evidentes.Disfuno de is (discriminao)B) Dfecit de integrao bilateral e sequenciamento: observa-se sinais posturais mais leves que o quadro clnico anterior, mas o que caracteriza esse tipo de disfuno a dificuldade no uso bilateral das extremidades em atividades complexas que envolvem antecipao motora.Disfuno de is (discriminao)C) Somatodispraxia: observa-se dificuldade de coordeno motora grossa e fina, mas a caracterstica essencial a dificuldade para aprender tarefas novas e ter ideias de como usar brinquedos ou ferramentas. O termo somato indica um quadro clnico especfico, com a presena de sinais de dficit de discriminao ttil. avaliaoAusncia de testes padronizados >> grande capacidade de observao, com conhecimento sobre o desenvolvimento infantil e domnio da teoria de IS.

Objetivo bsico da avalio: verificar se h sinais evidentes de disfuno sensorial que possam ajudar a explicar problemas motores ou de comportamento.

avaliaoCautela: s usar a terminologia de IS quando existirem sinais suficientes, confirmados por diferentes procedimentos de avaliao.

TODAS AS PESSOAS TEM PEQUENAS IDIOSSINCRASIAS>> avaliao criteriosa! Terapia A)Terapia Individual ou Terapia de IS clssica:Incio do processo de interveno >> mais intensiva. 1 ou 2 sesses semanais; 45-60min; at 2 anos.Promoo de estimulao sensorial >> brincadeiras e atividades ldicas nfase em estmulos tteis, vestibulares e proprioceptivos >> controle de postura e coordenao de movimentos, desenvolvimento dos mecanismos de alerta e orientao.Ambiente: atraente; estimule a explorao ativa. Terapia O terapeuta...

...deve criar um equilbrio entre estrutra e liberdade.

... parceiro da criana.

...mofica o ambiente e gradua as atividades.

...estimula a criana a fazer escolhas e solucionar problemas para conseguir fazer as atividades que deseja.

...oferece o desafio na medida certa. Terapia B) Terapia de grupo:Grupos pequenos, crianas mais jovens ou com dificuldades similares. Vantagem: interao.Alternativa para crianas em fase final de terapia mas que persistem em dificuldades na participao social.Desvantagem: no permite ateno mxima e monitoramento direto a cada criana. Terapia C) Programa de consultoria com pais e professores: Ajudar a entender o que e como lidar.Dunn: traz maiores benefcios que a interveno direta por ser uma aplicao diria pelos pais >> criar estratgias para antecipar problemas, adaptar o ambiente e dar suporte ao desempenho ocupacional. Dar aos pais uma viso diferente da criana. eficciaA eficcia da terapia de IS ainda no foi provada nem refutada.

So necessrios mais estudos, que naturalmente resultaro em ajustes na teoria e nos procedimentos de interveno, como vem sendo feito desde os trabalhos iniciais de Ayres.referncia bibliogrfica TERAPIA OCUPACIONAL, FUNDAMENTAO & PRTICA. CAVALCANTI, A. & GALVO, C. Terapia ocupacional, fundamentao & prtica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. p.317-321.