insuficiência respiratória aguda

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Insuficiência Respiratória Aguda

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Apresentação de diapositivos acerca de insuficiência respiratório aguda (IRA), com abordagem da fisiologia do sistema respiratório; avaliação da evolução da IRA; e estudos de asma, enfisema pulmonar crônico (EPC), pneumotórax e bronquite.

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Insuficiência Respiratória

Aguda

Universidade Federal do Maranhão

Grupo A Afrânio Borges; Alisson Mina; Amanda Laina; André Formiga; Djanira Abreu; Einart Guedes;

Francílio Almeida.; Hugo Eduardo; Ivanise Borges; Larisse Brito; Leonildes Godinho; Letícia Barros; Luiz Neto; Melissa Santos; Nayara Lobo; Osvaldo Júnior; Paolla Tiemy; Ruan Oliveira; Thais Martins

Insuficiência Respiratória Aguda

Departamento de Ciências Fisiológicas

Prof.ª Lívia Goreth Galvão Serejo

Definição É a incapacidade ou dificuldade do pulmão de realizar as suas funções, provocada por edema, broncoconstrição etc. Esse estado impossibilita as trocas gasosas normais podendo levar o indivíduo a morte em poucos minutos. Esta síndrome é uma urgência médica que pode verificar-se em pessoas que anteriormente tinham pulmões normais. Apesar de, às vezes, se chamar “síndrome da dificuldade respiratória do adulto”, esta afecção também pode manifestar-se nas crianças.

Anatomia do Sistema Respiratório

Fisiologia do Sistema Respiratório

O processo respiratório compreende três mecanismos:

• Ventilação : movimento de entrada e saída do ar e sua distribuição na árvore brônquica até o local onde ocorrem as trocas gasosas – os alvéolos;

• Difusão: passagem de oxigênio e gás carbônico através da membrana alveolocapilar;

• Perfusão : passagem do sangue venoso pelos capilares alveolares, onde ocorrem as trocas gasosas.

Esses mecanismos dependem dos movimentos respiratórios, os quais regulam a ventilação. A ventilação pulmonar, por sua vez, depende de um complicado e harmônico conjunto do qual participam o sistema nervoso central, a caixa torácica, os músculos respiratórios, as vias respiratórias e os próprios pulmões. O comprometimento de qualquer um desses componentes pode perturbar a ventilação.

Fisiologia do Sistema Respiratório

Doença respiratória na fase inicial• Alterações funcionais(podem ser detectadas por testes de função pulmonar, mesmo quando as tensões dos gases arteriais ainda estão dentro dos níveis normais )

• Tensão dos gases ainda está dentro dos níveis normais devido aos mecanismos de adaptação e compensação serem suficientes para a manutenção das trocas gasosas (aumento do trabalho dos músculos respiratórios e os mecanismos de ajustes hemodinâmicos da pequena circulação)

Doença respiratória progredindo

Progressão da doença

Ultrapassagem dos limites da reserva funcional

Rompimento do equilíbrio

Hipoxemia, com ou sem hipercalemia

Com a progressão da doença, são ultrapassados os limites da reserva funcional e o equilíbrio se rompe, aparecendo, então, hipoxemia, com ou sem hipercalemia. Insuficiência respiratória surge quando o funcionamento dos diversos componentes da respiração não satisfaz às demandas metabólicas do organismo em termos de trocas gasosas.

AsmaDefinição: doença das vias respiratórias, caracterizada pela contração espástica da musculatura lisa dos bronquíolos, o que ocasiona sua obstrução parcial e extrema dificuldade para respirar.

Contração espástica da musculatura lisa dos bronquíolos

ASMA

Hipersensibilidade contrátil bronquiolar em resposta a substâncias estranhas no ar

Hipersensibilidade na Asma

Partículas alérgicas em crianças: pólen

Partículas não alérgicas em adultos e idosos: poluição

Hipersensibilidade ao pólen

 Produção anormal de anticorpos imunoglobulinas E ligadas aos mastócitos pulmonares e liberação de histamina, SRS-A, ECF e bradicinina

Anormalidades da Asma

• Edema localizado nas paredes dos pequenos bronquiolos

• Secreção de muco para o lúmen bronquiolar

• Espasmo da musculatura lisa bronquiolar

• Dificuldades para expiração

• CRF e VR alterados e desenvolvimento do tórax em barril

Tratamentos Aliviadores• β – Adrenérgicos : promovem o relaxamento da musculatura lisa das vias aéreas contraídas em resposta à estimulação dos receptores β2-adrenérgicos

• Anticolinérgicos : inibição dos efeitos da acetilcolina liberada pelos nervos motores intrapulmonares que correm no vago e inervam os músculos lisos das vias aéreas

Tratamentos para controle• Antileucotrienos : inibem a síntese ou ação dos leucotrienos

• Teofilina :  relaxa diretamente o músculo liso dos brônquios e dos vasos sangüíneos pulmonares

Enfisema Pulmonar Crônico

excesso de ar nos pulmões

processo obstrutivo complexo e destrutivo dos pulmões causado por muitos anos de tabagismo 

EPC

Definição : “Alteração anatômica caracterizada pelo aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal não- respiratório, acompanhada por alterações destrutivas das paredes alveolares”. American Thoracic Sociate

Alterações Fisiopatológicas

EPC INFECÇÃO CRÔNICA inalação de fumaça ou outras substâncias que irritam os brônquios e bronquíolos

OBSTRUÇÃO CRÔNICAInfecção, muco excessivo e edema inflamatório

APRISIONAMENTO DE AR NO INTERIOR DOS ALVÉOLOS E DIFICULDADES PARA EXPIRAÇÃO

DESTRUIÇÃO IMPORTANTE DE CERCA DE 50% A 80% DOS SEPTOS INTERALVEOLARESEm decorrênia da hiperdistensão e infecção combinadas

Anormalidades do EPC• Aumento da resistência das vias aéreas e maior gasto energético com movimentos respiratórios;

• Diminuição da capacidade de difusão pulmonar por perda acentuada de septos interalveolares;

• Proporções ventilação -perfusão muito anormais;

• Hipertensão pulmonar, sobrecarga do lado direito do coração e insuficiência cardíaca direita;

• CRF e VR alteradas.

EPC

PROGRIDE LENTAMENTE Dispneia

HipóxiaHipercapnia

PneumotóraxÉ a presença de ar livre na cavidade pleural.

Classificação:Espontâneo• Primário• Secundário

Adquirido (traumático)

Definição:

Pneumotórax espontâneo primário• Ocorre em pacientes sem doença pulmonar evidente.• Ocorre devido à ruptura espontânea de bolhas

subpleurais, localizadas principalmente no ápice dos pulmões.

• Mais incidente em homens entre 20 e 40 anos. • Relacionado ao tabagismo.Pneumotórax espontâneo secundário• Decorre de patologias pulmonares conhecidas ou em

curso.

Tipos e causas de Pneumotórax

Sintomas do pneumotórax espontâneo• Dor torácica (aguda e ipsilateral)• Dispneia (proporcional ao tamanho do

pneumotórax e tosse de instalação aguda, cianose, hipomobilidade do hemitorax).Tratamento• Drenagem pleural• Cirurgia

Bronquite• Inflamação dos brônquios • Autolimitante

• Secundária

Sinais e sintomas• Tosse, expectoração, dispneia, sibilo,

cianose.Exames diagnósticos• Radiografia de tórax• Hemograma• Cultura de escarro• Espirometria

Tratamento• Repouso, hidratação e em alguns casos usa-se antibióticos e broncodilatadores.

Considerações finais

A Insuficiência respiratória aguda constitui um distúrbio comum e associa-se a um elevado índice de mortalidade. Estima-se que a I.R.A. leve a óbito cerca de 150.000 pacientes por ano nos EUA. Mais de 75% dos doentes que necessitam de concentrações de oxigênio inspirado superiores a 50% para manterem a oxigenação adequada estão mais propensos ao óbito.

Referências Bibliográficas

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• Elizabeth J. Corwin, Handbook of Pathophysiology, Third edition. Tradução livre.

• GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.

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•Handbook of Pathophysiology (January 15, 2001): by Springhouse Corporation, With 13 Contributors, Springhouse. Tradução livre

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•Rubin AS, Et al; 2002

• Semiologia médica / Celmo Celeno Porto ; co-editor Arnaldo Lemos Porto. - 6.ed. - [Reimp.] - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.