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Instrumentos Financeiros Derivativos Gerenciamento e Controle

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Instrumentos Financeiros Derivativos

Gerenciamento e Controle

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Agenda

• Objetivos e Visão Geral da Tesouraria;– Principais Funções da Tesouraria;

– Mesas de Operação;

– Processos de Tesouraria;

– Mercados.

• Instrumentos Financeiros Derivativos– Conceito;

– Apreçamento.

• Gerenciamento de Riscos– Conceito;

– Descasamento de Operações;

– Derivativos;

– Hedge/ Estratégias;

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Objetivos e Visão Geral da Tesouraria

Gerar Lucro

Atividade Fim

Posições e arbitragens

•Títulos

• Moedas

• Derivativos

Atividade Meio

Gerenciar

• Liquidez

• Funding

• Descasamentos

• Preços

Julho/2010

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Objetivos e Visão Geral da TesourariaPrincipais funções – negócio e suporte

• Atuar nos mercados financeiros

• Gerenciar as posições com clientes

• Analisar gerencialmente o resultado (risco / retorno)

• Gerenciar a posição institucional da Instituição (*)

• Administrar produtos e operações

• Controlar e analisar a atividade de Tesouraria

(*) Em algumas instituições a função de gerenciamento do descasamento de ativos e passivos (ALM) está posicionada fora da Tesouraria

Front Office / Middle Office

Back Office

Riscos / Controladoria

Julho/20104

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CONTA PROPRIETARIA

(Trading)

MARKET MAKER

ORIGINAÇÃO DAS VENDAS

RISCOS CLIENTES

Orientação a Produtos

Orientação a Riscos e Clientes

ORIGEM TENDÊNCIA ATUAL

Objetivos e Visão Geral da Tesouraria Mesas de operação

Julho/2010

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Negócio

Suporte

Formação de Preços e Taxas (Market Maker)

Negociação (Trading) Mesa de Clientes

Back Office Controladoria Gestão de Riscos

Mercado

Crédito

Operacional

Suporte ao Negócio (Middle Office)

Front Office

Objetivos e Visão Geral da TesourariaPrincipais atividades

Julho/2010

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Principais Atividades:

• Acompanhar o comportamento do mercado e avaliar a oscilação de preços e taxas.

• Realizar a cobertura de riscos oriundos de operações realizadas pelo banco (varejo e atacado).

• Prover serviços a outras áreas e unidades da Instituição, facilitando a distribuição de produtos e preços de referência.

• Assessorar nos preços, produtos e operações aos clientes próprios (operações internas) e a outras áreas e unidades.

• Gerenciar a liquidez, posições institucionais e riscos da instituição.

• Executar as táticas e estratégias definidas pelo ALCO.

Objetivos e Visão Geral da TesourariaProcessos de Tesouraria

Negócio

Front Office

Formação de Preços e Taxas (Market Maker)

Negociação (Trading) Mesa de Clientes

Julho/2010

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Principais Atividades:

• Acompanhar o comportamento do mercado e avaliar a oscilação de preços e taxas.

• Assumir posições próprias em função das expectativas de comportamento do mercado, respeitando os limites definidos pela Alta Administração e Comitês.

• Arbitrar, aproveitando as diferenças de taxas e câmbio nos mercados.

Negócio

Front Office

Formação de Preços e Taxas (Market Maker)

Negociação (Trading) Mesa de Clientes

Objetivos e Visão Geral da TesourariaProcessos de Tesouraria

Julho/2010

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Principais Atividades:

• Acompanhar e demandar o desenvolvimento de produtos para atendimento às necessidades de clientes corporativos.

• Prover suporte ao varejo em operações com condições de volumes e taxas fora dos padrões.

• Desenvolvimento de mercado e negociação de operações com clientes corporativos, de acordo com os limites de crédito estabelecidos.

• Realizar o gerenciamento da carteira de operações com os clientes.

• Transferir o risco de mercado das operações com clientes para as mesas de formação de preços e mercados.

Negócio

Front Office

Formação de Preços e Taxas (Market Maker)

Negociação (Trading) Mesa de Clientes

Objetivos e Visão Geral da TesourariaProcessos de Tesouraria

Julho/2010

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NegócioFormação de

Preços e Taxas (Market Maker)

Negociação (Trading) Mesa de Clientes

Suporte ao Negócio (Middle Office)

Front Office

Principais Atividades:

• Analisar o mercado e clientes para a identificação de oportunidades.

• Apoiar a atividades de vendas por meio da elaboração de relatórios gerenciais.

• Elaborar informações gerenciais sobre riscos e resultados.

• Participar no lançamento de novos instrumentos financeiros.

• Confirmar operações registradas pelas mesas de operação.

• Interagir com as áreas de suporte (Tecnologia, infra-estrutura, controles, etc.) para transmitir as necessidades e informações de negócio.

• Apoiar a área de negócio na resolução de pendências (cadastro, limites, garantias, divergências nos dados das operações, etc.).

Objetivos e Visão Geral da TesourariaProcessos de Tesouraria

Julho/2010

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Suporte Back Office Controladoria Gestão de Riscos

Principais Atividades:

• Realizar e controlar os procedimentos administrativos relacionados com a confirmação, formalização e acompanhamento de operações.

• Identificar e solucionar divergências de operações em relação aos dados registrados pelas mesas de operação.

• Conciliar a carteira com as câmaras e contrapartes.

• Processar os eventos operacionais relacionados às operações que compõem a carteira.

• Garantir o suporte administrativo e contábil das operações.

• Resolver e prevenir incidentes.

• Manter os fluxos de informação com órgãos públicos e privados.

Objetivos e Visão Geral da TesourariaProcessos de Tesouraria

Julho/2010

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Suporte Back Office Controladoria Gestão de Riscos

Principais Atividades:

• Verificar e controlar o cumprimento dos procedimentos estabelecidos.

• Definição de políticas e critérios financeiros de apuração de resultado.

• Apurar e divulgar informação oficial de resultados.

• Controlar e divulgar a posição oficial das carteiras.

• Elaboração de notas explicativas sobre o resultado.

• Elaborar e acompanhar o orçamento anual.

• Divulgar informação oficial para acompanhamento de desempenho das mesas.

Objetivos e Visão Geral da TesourariaProcessos de Tesouraria

Julho/2010

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Controladoria

Contabilização

Origem das Transações

Entrada de Dados

Processamento / Interfaces

Emissão Relatórios

Conversão

Relatórios

Financeiros

Informações relevantes para

divulgação

Operações

Etapas do Processamento de

Transações

Co

nfi

ança

no

s C

on

tro

les

Inte

rno

s

Objetivos e Visão Geral da TesourariaProcessos de Tesouraria

Julho/2010

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Suporte Back Office Controladoria Gestão de Riscos

Principais Atividades:

• Verificar e controlar o cumprimento dos limites de risco estabelecidos pela Alta Administração.

• Propor metodologia e critérios de valorização para o controle de riscos.

• Divulgar informação de riscos.

• Apurar o descasamento de posições.

• Atender aos requisitos regulatórios referentes aos cálculos para alocação de capital.

Objetivos e Visão Geral da TesourariaProcessos de Tesouraria

Julho/2010

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Mercados organizados – características

• Contratos padronizados.

• Existência de câmara de compensação com as seguintes funções:

– Assegurar aos operadores o exercício de seus direitos, assumindo e gerenciando o risco de contraparte;

– Constituição de depósitos de garantias das posições em aberto;

– Liquidação diária dos ganhos e perdas das posições em aberto;

– Liquidação dos contratos no vencimento.

Objetivos e Visão Geral da TesourariaMercados

Julho/2010

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Mercados organizados – estrutura organizacional

Investidores

Agentes, Bancosintermediários

Câmara de Compensação“Clearing house”

Bolsa de Valores

“Conta Margem”

“Margem de Compensação”

Objetivos e Visão Geral da TesourariaMercados

Julho/2010

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Agentes

COMPRADOR

OPERADOR, AGENTE

ORDEM DE COMPRA

OPERADOR

VENDEDOR

OPERADOR, AGENTE

ORDEM DE VENDA

OPERADOROFERTA

DEMANDAEXECUÇÃO

BOLETASISTEMAPREÇOS

Câmara de Liquidação

DADOS DA OPERAÇÃO

DADOS DA OPERAÇÃO

OR

DE

M P

RO

CE

SS

AD

A

OR

DE

M P

RO

CE

SS

AD

A

Objetivos e Visão Geral da TesourariaMercados

Julho/2010

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Mercados de balcão – características

• Não existe um lugar determinado para negociação dos contratos, sendo estes negociados entre os próprios agentes;

• Não existe câmara de compensação, sendo que os riscos, desta forma, são assumidos pelas partes;

• É complemento do mercado organizado;

• Os participantes dos mercados de balcão geralmente cobrem suas posições nos mercados organizados.

Objetivos e Visão Geral da TesourariaMercados

Julho/2010

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Agentes

COMPRADOR

OPERADOR, AGENTE

ORDEM DE COMPRA

VENDEDOR

OPERADOR, AGENTE

ORDEM DE VENDA

Fechamento da Operação

Contrato / Registro

DADOS DA OPERAÇÃO

DADOS DA OPERAÇÃO

OR

DE

M P

RO

CE

SS

AD

A

OR

DE

M P

RO

CE

SS

AD

A

Objetivos e Visão Geral da TesourariaMercados

Julho/2010

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CARACTERÍSTICAS ORGANIZADOS BALCÃO

Término do contrato Padronizados Definido pelos agentes

Lugar do contrato Mercado específico Qualquer

Fixação de preços Cotação aberta Negociada

Flutuação de preços Com limites em algunscasos Livre

Relação entre partes Através da câmara decompensação Direta

Depósitos de garantia Para ambas partes Não usual

Riscos de contraparte Assumido pela câmara Assumido pelas partes

Acompanhamento dasposições Fácil (imprensa, tv, etc..) Meios especializados

Regulação Governo e autoregulamentação Não possuem

Liquidez Abundante Escassa

Objetivos e Visão Geral da TesourariaMercados

Julho/2010

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Agenda

• Objetivos e Visão Geral da Tesouraria;– Principais Funções da Tesouraria;

– Mesas de Operação;

– Processos de Tesouraria;

– Mercados.

• Instrumentos Financeiros Derivativos– Conceito;

– Apreçamento.

• Gerenciamento de Riscos– Conceito;

– Descasamento de Operações;

– Derivativos;

– Hedge/ Estratégias;

Julho/2010

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Instrumentos Financeiros DerivativosConceito

• Derivativo é um instrumento financeiro:

– Cujo valor muda em resposta à mudança específica no ativo base, como por exemplo: taxa de juros, preço de títulos e valores mobiliários, preços de “commodities”, taxa de câmbio, índice de preços, “rating” ou índice de crédito, ou outra variável similar (por vezes chamada de subjacente - “underlying”).

– Não requer nenhum (ou pequeno) investimento inicial.

– É liquidado em uma data futura.

Derivativos comuns - exemplos

• “Forwards” (moedas e “commodities”).

• “Swaps” (taxas de juros e moedas).

• Futuros (mercadorias e moedas).

• Opções (ações e “commodities”).

Julho/2010

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Definição de Valor Justo

O valor justo de um ativo (ou passivo) é o preço a ser recebido para vender um ativo ou o pago para transferir um passivo em uma transação ordenada entre participantes do mercado na data da avaliação.

O mercado pode ser interpretado como sendo composto por todos os potenciais compradores e vendedores.

O conceito supõe que o ativo em questão estará disponível ao mercado durante um período de tempo razoável, onde a razoabilidade depende das características do ativo e das condições do mercado.

Ou seja, um preço não pode ser o valor justo de um ativo se sua formação foi influenciada por motivações ou fatores específicos ao comprador ou vendedor em questão, fatores estes que não são considerados por um participante típico do mercado.

O conceito de valor justo é utilizado para transações que são registradas pelo valor de mercado, marcadas a mercado (MTM) e vem sendo introduzido em substituição àcontabilização pelo custo histórico.

Instrumentos Financeiros DerivativosApreçamento

Julho/2010

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Instrumentos Financeiros DerivativosApreçamento

O MTM de um ativo ou passivo se refere ao valor de uma posição tomada em um instrumento financeiro baseado no preço justo corrente de mercado para o respectivo instrumento ou em instrumentos semelhantes.

•MTM é o valor justo de um instrumento em uma data específica.

Importância do MTM:

•Noção de que investidores modernos não estão interessados em informações passadas (ex: custo histórico) do ativo ou passivo em questão, mas sim em fluxos de caixa futuros esperados.

•Neste sentido, surge a necessidade de atualizações nas normas contábeis -demonstrações financeiras a custo histórico de pouco servem ao investidor em um ambiente econômico cada vez mais dinâmico.

•Introdução de novas normas no IFRS e CPCs.

Definição de Marcação a Mercado

Julho/2010

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Instrumentos Financeiros DerivativosApreçamento

O registro de instrumentos financeiros pelo valor justo é uma tendência que permanente na contabilidade. Surge então a pergunta: como se calcula o valor justo?

As normas contábeis determinam que o valor justo de um instrumento financeiro deve ser determinado a partir da seguinte hierarquia:

• Nível I – O instrumento tem um mercado ativo e observável (por exemplo ações cotadas em bolsa). O valor justo seria o valor disponível no mercado.

• Nível II – O valor justo é obtido por meio de informações disponíveis no mercado.

• Nível III – Quando são efetuados cálculos, assumindo premissas que não estão disponíveis (por exemplo, a avaliação de uma companhia fechada com base em seus fluxos de caixa descontados).

Formas de Cálculo do MTM

Julho/2010

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Instrumentos Financeiros DerivativosApreçamento

• Nível I – Observação das cotações de mercado.

• Nível II – Avaliação através de fluxos de caixa descontados a partir de curvas futuras de mercado divulgadas.

• Nível III – Utilização de metodologias de apreçamento, como simulação de Monte Carlo, por exemplo.

Formas de Cálculo do MTM (cont.)

“Swaps”, “Forwards” e Futuros:

Opções:

• Nível I – Observação dos preços negociados em bolsa.

• Níveis II e III – Utilização de metodologias de apreçamento, tais como:

� Black, Scholes e Merton (1973);

� Método Binomial de Cox, Ross e Rubinstein (1979);

� Simulação de Monte Carlo (recomendado para opções exóticas).

Julho/2010

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Agenda

• Objetivos e Visão Geral da Tesouraria;– Principais Funções da Tesouraria;

– Mesas de Operação;

– Processos de Tesouraria;

– Mercados.

• Instrumentos Financeiros Derivativos– Conceito;

– Apreçamento.

• Gerenciamento de Riscos– Conceito;

– Descasamento de Operações;

– Derivativos;

– Hedge/ Estratégias;

Julho/2010

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Gerenciamento de Riscos

O que fazer?

GERENCIAR RISCOS

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• Formas de Mitigação de Riscos nas Organizações

DIVERSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES

INTRODUÇÃO DE FLEXIBILIDADE NAS

OPERAÇÕES

MELHORIA NOSPROCESSOS

INTERNOS

TRANSFERÊNCIA A TERCEIROS

Julho/2010

Gerenciamento de Riscos

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Gerenciamento de Riscos

• Forma de Cobertura das Perdas

Esperado

Alta Probabilidade / Pequenas Perdas

Esperado

Alta Probabilidade / Pequenas Perdas

Inesperado

Baixa Probabilidade / Altas perdas

Inesperado

Baixa Probabilidade / Altas perdas

Impacto Financeiro

Médio / Alto

Impacto Financeiro

Médio / Alto

ORÇAMENTO OU PROVISÃO

ALOCAÇÃO DE CAPITAL

CONTRATAÇÃO DE SEGURO/ PROTEÇÃO FINANCEIRA

Evento de Risco? Impacto? Forma de Cobertura?

Impacto Financeiro Conhecido

Impacto Financeiro Conhecido

Julho/2010

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Gerenciamento de Riscos

• Principais influenciadores na tomada de decisão de fazer ou não fazer hedge

EXPOSIÇÃO A VOLATILIDADE NOS CUSTOS E LUCROSEXPOSIÇÃO A VOLATILIDADE NOS CUSTOS E LUCROS

EXPOSIÇÃO A VOLATILIDADE NOS JUROS, MOEDAS E COMMODITIES RELACIONADOS À OPERAÇÃO

EXPOSIÇÃO A VOLATILIDADE NOS JUROS, MOEDAS E COMMODITIES RELACIONADOS À OPERAÇÃO

EXPOSIÇÃO A ESCASSEZ DE RECURSOSEXPOSIÇÃO A ESCASSEZ DE RECURSOS

EXPOSIÇÃO A DEFAULT DE CLIENTES (INADIMPLÊNCIA)EXPOSIÇÃO A DEFAULT DE CLIENTES (INADIMPLÊNCIA)

RISCO DO NEGÓCIOOperacionais / Estratégicos

RISCO FINANCEIRO / MERCADO

RISCO DE LIQUIDEZ

RISCO DE CRÉDITO

Julho/2010

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Manter prazos diferentes entre ativos e passivos

AtivoAtivo

PassivoPassivo

1 ano a 40% a.a.

6 meses a 30% a.a.

6 meses a 25% a.a

6 meses a 45% a.a. Novo empréstimo

DescasamentoNegativo

ganho

perda

• Por prazo:

32

AtivoAtivo

PassivoPassivo1 ano a 30% a.a.

6 meses a 40% a.a.

6 meses a 45% a.a

6 meses a 20% a.a. Nova aplicação

DescasamentoPositivo

ganho

perda

Julho/2010

Gerenciamento de RiscosDescasamento de Posições

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Fatores de riscos iguais entre ativos e passivos

AtivoAtivo

PassivoPassivo

Compra a US$ pré-fixado

Venda US$ spot (flutuante)

Descasamento

33

• Oscilação de preço para um mesmo indexador:

• Venda de US$ futuro ou compra de ativo financeiro vinculado ao Dólar.

Estratégia

Julho/2010

Gerenciamento de RiscosDescasamento de Posições

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Manter fatores de riscos diferentes entre ativos e passivos

AtivoAtivo

PassivoPassivo

1 ano a variação do US$

1 ano a variação do CDI

• Swap ativo em CDI e passivo em USD ou aquisição de dívida em US$ por 1 ano.

• Venda de US$ futuro (1 ano) e compra de DI futuro (1 ano) ou aquisição de ativo financeiro vinculado ao DI.

Descasamento

34

Estratégia

• Por indexador, moeda ou commodity

Julho/2010

Gerenciamento de RiscosDescasamento de Posições

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DEFINIÇÃO APLICAÇÃO

Instrumento de controle que tem por objetivo auxiliar o tesoureiro a tomar decisões sobre a situação financeira da Companhia. Consiste em um relatório gerencial que informa toda a movimentação dos recursos (entradas e saídas), sempre considerando um período determinado, que pode ser uma semana, um mês etc.

• No dia a dia das operações de tesouraria (contas a pagar e

receber) da Companhia, demonstrando os descasamento de

posições entre pagamentos e recebimentos (previstos e

realizados).

Instrumento de controle definido como o prazo médio das operações ponderado pelos fluxos de caixa. Leva em conta, além do principal, os pagamentos intermediários de juros e amortizações, representando, portanto, uma melhor ferramenta de avaliação de descasamento de prazo.

• Calcular o prazo médio de uma carteira ativa e/ou passiva,

comparando o descasamento médio ponderado entre essas

carteiras (fluxos de aplic. e fluxos de captação).

Analisa o comportamento da carteira em função de variações percentuais predeterminadas nos principais fatores de riscos (ex.: impactos derivados da alta ou baixa do CDI em 100 bps).

• Normalmente é estabelecido um limite para o resultado da análise de sensibilidade, determinando a tomada de decisões em relação à proteção contra as variações dos principais fatores de risco.

VaR (Value at Risk) - Mede a perda estimada para determinado horizonte de tempo com determinado nível de confiança.

• Normalmente é estabelecido limite para o VaR, de acordo com o apetite de risco da Organização. Observar a limitação do VaR, uma vez que este utiliza informações históricas de volatilidade e, portanto, não considera cenários futuros.

Apuração dos resultados (perdas ou ganhos) de posições financeiras em função da aplicação de cenários extremos (estressados) de variação de preços, taxas de juros e índices, os quais podem ser históricos ou prospectivos.

• Complementa o VaR, uma vez que determina os impactos a partir de dados hipotéticos que possam ocorrer no futuro.

• Ferramentas para monitoração

FL

UX

OD

E C

AIX

A

FL

UX

OD

E C

AIX

AD

UR

AT

ION

DU

RA

TIO

NS

EN

SIB

I-L

IDA

DE

SE

NS

IBI-

LID

AD

EV

aRVaR

ES

TR

ES

SE

ES

TR

ES

SE

Julho/2010

Gerenciamento de RiscosDescasamento de Posições

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FuturosFuturos

Derivativos são ativos que derivam, integral ou parcialmente, do valor de outro ativo financeiro ou mercadoria. Podem também ser entendidos como operações financeiras que tenham como base de negociação o preço ou cotação de um ativo (chamado de ativo-objeto) negociados nos mercados futuros, a termo, de opções de compra e venda, de swaps e demais operações financeiras mais complexas.

DERIVATIVOS -- PRINCIPAIS INSTRUMENTOS

DERIVATIVOS -- CONCEITO

DERIVATIVOS -- FUNÇÕES

� Hedgers: clientes que buscam eliminar riscos (financeiros e de mercado).

� Arbitradores: participantes do mercado que procuram lucro sem risco, realizando operações simultâneas em dois ou mais mercados, aproveitando-se da variações de preços.

� Especuladores: investidores que procuram ganhos financeiros assumindo uma posição de risco.

TermosTermos SwapSwap OpçõesOpções

Julho/2010

Gerenciamento de RiscosPrincipal Instrumento

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CONCEITOCONCEITO

ESTRATÉGIAS DE HEDGEESTRATÉGIAS DE HEDGE

Operação financeira estratégica que tem como objetivo, proteger (“hedgear”) a exposição de uma empresa às variações de uma determinada taxa, índice ou moeda.

Proteção de risco para um ativo / passivo específico.

Exemplo: Aquisição de um ativo (ou derivativo) vinculado ao dólar para

uma proteção de exposição passiva

específica em dólar.

SEMDERIVATIVOS

“NATURAL”

COMDERIVATIVOS

OTC

COMDERIVATIVOS

PADRONIZADOS

Proteção de risco para todo portfólio da empresa (exposição líquida), passivo ou ativo.

Exemplo:Aquisição de um ou mais ativos (derivativos) vinculado a taxa pré,

para uma proteção a exposição

ativa (carteira pré de clientes),

tendo em vista o aumento dos juros

básicos.

HEDGE MICRO HEDGE MACRO HEDGE

37 Julho/2010

Gerenciamento de RiscosHedge

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• Por que as empresas fazem hedge?

REDUZIR A

VOLATILIDADE DO FLUXO DE CAIXA E

RESULTADOS

CONTÁBEIS

REDUZIR A

VOLATILIDADE DO FLUXO DE CAIXA E

RESULTADOS

CONTÁBEIS

REDUZIR A DIFERENÇA ENTRE

PREVISTO E REALIZADO

REDUZIR A DIFERENÇA ENTRE

PREVISTO E REALIZADO

AUMENTAR AS CHANCES DE

REALIZAÇÃO DE UM

BOM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

AUMENTAR AS CHANCES DE

REALIZAÇÃO DE UM

BOM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

ADICIONAR VALOR AO PERFIL DE RISCO

DA EMPRESA

ADICIONAR VALOR AO PERFIL DE RISCO

DA EMPRESA

AUMENTAR A CAPACIDADE DE

ENDIVIDAMENTO

AUMENTAR A CAPACIDADE DE

ENDIVIDAMENTO

“EVITAR” STRESS FINANCEIRO

(EVENTO INESPERADO)

“EVITAR” STRESS FINANCEIRO

(EVENTO INESPERADO)

AUMENTO DA CONFIANÇA DOS

CREDORES

AUMENTO DA CONFIANÇA DOS

CREDORES

MANUTENÇÃO DA

CAPACIDADE DE INVESTIMENTO E

DISPONIBILIDADE DE

CAPITAL

MANUTENÇÃO DA

CAPACIDADE DE INVESTIMENTO E

DISPONIBILIDADE DE

CAPITAL

REDUÇÃO DOS IMPOSTOS MÉDIOS PAGOS, GERADOS

PELA ESTABILIDADE E CONTROLE DOS

LUCROS

REDUÇÃO DOS IMPOSTOS MÉDIOS PAGOS, GERADOS

PELA ESTABILIDADE E CONTROLE DOS

LUCROS

RESUMO

REDUZIR RISCOS

AUMENTAR RETORNOS

38 Julho/2010

Gerenciamento de RiscosHedge

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• Hedge Natural

Definição

Exposição das entradas e saídas de caixa (ou investimentos) aos mesmos fatores de risco, também chamado de hedge operacional.

Van

tag

ens

Des

van

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ens

Exemplo

• Exportação de produto acabado e importação de matéria prima vinculados a exposição ao dólar, euro, etc.;

• Aquisição de ativo ou passivo financeiro vinculado ao mesmo indexador ou moeda.• Participação em empresas com fluxos de caixa em dólar, euro, etc.

• Baixo custo financeiro, quando a operação da empresa de entradas e saídas de caixa está vinculada a um mesmo fator de risco.

• Não há risco de contra-parte.

• Alto custo de aquisição, quando a operação da empresa de entradas e saídas de caixa não estávinculada a um mesmo fator de risco.

• Dificuldade no casamento dos fluxos financeiros.

39 Julho/2010

Gerenciamento de RiscosEstratégias de Hedge

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• Estudo de caso - Hedge Natural

Uma indústria brasileira possui a média mensal de US$ 8 milhões em exportação para o mercado norte americano. Esta indústria também importa cerca de US$ 5 milhões mensais e para modernizar sua principal operação, resolveu adquirir uma máquina de US$ 10 milhões, com financiamento em 10 meses.

Qual a necessidade do tesoureiro desta industria recorrer a derivativos para sua estratégia de hedge?

Fluxo de CaixaOperação e Financiamento

Média Mensal

Total

(em 10 meses)

(-) Importação (5) (50)

(+) Exportação 8 80

(=) Saldo da Operação 3 30

(-) Financiamento (1) (10)

(=) Resultado antes do hedge

2 20

O fluxo da operação proporciona o pagamento da máquina em 3,33 meses ($10 mm / #3 mm = 3,33 meses).

A decisão de efetuar uma operação de hedge (com ou sem derivativos) dependerá do apetite a risco da organização durante os 10 meses de financiamento. É importante analisar também os indicadores macro-econômicos (perspectivas de aumento das cotações do US$, dentre outros fatores).

Caso a empresa não seja exportadora, seria possível também adquirir um título publico ou privado vinculado a variação do US$ (em 10 mm) e com vencimento em 10 meses (mesmo período do financiamento).

Saldo mensal resultado da operação com financiamento.

A companhia possui operação que proporciona hedge natural de suas exposições.

Valores em US$ milhões

Saldo mensal inerente a operação da companhia.

Julho/2010

Gerenciamento de RiscosEstratégias de Hedge

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• Hedge com derivativos padronizados

Definição

Operação realizada com o objetivo de proteção quanto à possibilidade de oscilação de preço, índice ou taxa, utilizando contratos padronizados em bolsa.

Van

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ens

Des

van

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ens

Exemplo

• Utilização de derivativos listados em bolsa de mercadorias e futuros (futuros, swaps e opções) para ‘anulação’ dos riscos envolvidos em operações financeiras de financiamento / investimentos.

• Utilização para ‘anulação’ de riscos financeiros inerentes a operação da companhia (importação de matéria prima cujo fator de risco é uma moeda, taxa ou mercadoria).

• Sem risco de “default” (bolsa age como contraparte central);

• Alta liquidez;

• Baixa complexidade contratual (legal).

• Custo financeiro de manutenção;

• Contratos não flexíveis (prazo, vencimento e quantidade);

• Acertos financeiros diários (para alguns derivativos);

• Manutenção de Margem de Garantia – custo de controle.

41

Julho/2010

Gerenciamento de RiscosEstratégias de Hedge

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• Estudo de caso – derivativos padronizados

42

Um importador brasileiro toma um empréstimo de US$ 1 milhão para aquisição de máquina, por 360 dias. A PTAX no início da operação foi de R$ 1,70 e a taxa prefixada para este período está em 12% ao ano.

Na data inicial da operação é assinado um contrato de swap (listado em bolsa) entre o importador e o banco. O valor deste contrato é de R$ 1.700.000,00 (equivalente a US$ 1 milhão). O importador neste caso irá receber variação cambial e pagar a taxa prefixada (12% a.a.). O banco está na posição exatamente inversa, vai receber a taxa prefixada (12% a.a.) e vai pagar variação cambial.

Qual o resultado da operação?

Na data de vencimento, vamos supor que a PTAX é de R$ 1,90

Ponta Dólar (Ativa)

US$ 1 milhão x 1,90 = R$ 1.900.000,00

Ponta taxa Pré (Passiva)

US$ 1 milhão x 1,70 x 1,12 = R$ 1.904.000,00

Resultado

R$ 1.900.000,00 – R$ 1.904.000,00 = R$ 4.000,00

A liquidação do Swap será pelo valor de R$ 4.000,00.

Como a variação do US$ foi maior que a taxa prefixada, o importador recebe os R$ 4 mil pagos pelo banco.

Caso a companhia não tivesse feito o hedge, sua dívida seria de R$200 mil (R$1.900.000,00 – R$1.700.000,00)

Diferencial a receberJulho/2010

Gerenciamento de RiscosEstratégias de Hedge

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• Hedge com derivativos OTC (específicos)

Definição

Operação realizada com o objetivo de proteção quanto à possibilidade de oscilação de preço, índice ou taxa, utilizando contratos de instrumentos financeiros não padronizados em bolsa.

Van

tag

ens

Des

van

tag

ens

• Contratos altamente flexíveis (prazo, vencimento, quantidade e objeto de hedge);

• Desembolso financeiro na liquidação do contrato (vencimento).

• Ausência de liquidez no mercado;

• Risco de “default”;

• Ausência de contratos ou contratos não padronizados.

43

Exemplo

• Utilização de derivativos não listados em bolsa de mercadorias e futuros (termos, swaps e opções flexíveis) para ‘anulação’ dos riscos envolvidos em operações financeiras de financiamento / investimentos.

• Utilização para ‘anulação’ de riscos financeiros inerentes a operação da companhia (importação de matéria prima cujo fator de risco é uma moeda, taxa ou mercadoria).

Julho/2010

Gerenciamento de RiscosEstratégias de Hedge

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OPERAÇÃO PRODUTOS

Trading Produtos Padronizados (mercado organizado)

Ex: Ações, Títulos Públicos, Moedas, Futuros, Opções;

Cobertura (Hedge)

Produtos Padronizados + Necessidade Específica

Ex: Títulos Públicos, Moedas, Futuros, Non-Deliverable Forwards, Swaps.

Clientes Produtos Balcão + Estruturados

Ex: Contratos de Câmbio, Non-Deliverable Forwards, Opções Flexíveis, Swaps;

Julho/2010

Gerenciamento de RiscosPrincipais Produtos por Tipo de Operação

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Os escândalos presenciados no mercado financeiro nos últimos anos, associados àmaior complexidade e volatilidade dos negócios oriundos da globalização, têm aumentado as expectativas da Alta Administração em relação ao fortalecimento das estruturas de Governança Corporativa.

As linhas básicas de defesa das instituições contra estes fatores podem ser descritas em três níveis inter-relacionados:

1. Implementação, pelos gestores das áreas de negócio, de estrutura de controles internos alinhada aos riscos de negócio;

2. Monitorização do grau de exposição à riscos e aderência (interna e externa) dos processos realizados pelas áreas de Gestão de Riscos e Compliance, com suporte da estrutura de Ouvidoria; e

3. Verificação independente do grau de exposição àriscos e adequação da estrutura de controles internos pela Auditoria Interna.

3Auditoria interna

Gestão de

riscos

OuvidoriaCompliance

Controles

Internos

Áreas de

Negócio

Principais riscos e controles operacionais inerentes aos IFsGovernança Corporativa

Julho/2010

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• Aprovar novos produtos, estruturas ou operações

• Definir as condições de negociação de cada produto (ex: volumes de operações, taxas, mercados, etc.)

• Analisar as condições de riscos de cada produto

• Participantes: Operações, Comercial e Finanças

• Estabelecer os cenários econômicos relevantes para os limites de riscos

• Definir os cenários para testes de estresse

• Participantes: Tesouraria, Controladoria e Gestão de Riscos

• Aprovar os modelos de mensuração de riscos

• Tomar conhecimento das estratégias e performance da Tesouraria

• Definir limites operacionais e de exposição à riscos pela Tesouraria, considerando diferentes medidas (GAP, DV01, V@R, Stop-Loss, etc.).

• Analisar e deliberar sobre extrapolações de limites.

• Participantes: Finanças e Gestão de Riscos

OUTROS ASPECTOS DE GOVERNANÇA

• Definição das alçadas para aprovação de políticas, normas e procedimentos

• Formalização das decisões em ata (ex:Reunião de Caixa)

• Segregação do mandato, definição das estratégias e controle da classificação das operações

• Acesso restrito apenas aos traders, para boletagem das operações

• Segregação entre a gestão de recursos próprios e de terceiros

• Independência da área de riscos

• Validação independente dos modelos

• Conciliação das posição contábil versus gerencial

• Definição de aspectos voltados para gestão de riscos como métrica para composição da remuneração variável

• Definição do perímetro da área de Validação – RM, Controles Internos e Auditoria Interna

• Plano de Continuidade dos Negócios / Backup

• Segregação de ambientes de desenvolvimento e produção

• Aplicação da metodologia de TI (ex: implementação e desenvolvimento de sistemas e controle de acesso)

POLÍTICAS RELACIONADAS A RISCO DE MERCADO

• Risco de Mercado / Limites / Novos Produtos /

Classificação de operações / Hedge e Utilização de

Derivativos / Validação – Risco de Mercado / Teste de

estresse / Backtesting / Marcação a Mercado / Captura

e controle de preços / Relatório de acesso público

• Definir políticas de risco de liquidez/ critérios e regras para marcação a mercado e precificação das operações da Companhia/ modelos para gestão de resultados das carteiras para transferência de preços; e para realização de perdas e de ganhos com derivativos negociados.

• Avaliar fluxos de caixa e risco de liquidez frente a cenários de mercados;

• Avaliar o impacto das estratégias de negócio/produtos no fluxo de caixa, conforme níveis de exposição aprovados pelo Comitê de Gestão de Riscos;

• Propor ajustes nas políticas de risco de mercado, de liquidez e de operações financeiras

Participantes: CEO / CFO / CRO

• Definir limites de riscos;

• Definir o apetite de risco e implantação dos limites

• Definir modelagens;

• Aprovar alterações relevantes (processos e modelos)

Participantes: CEO / CFO / CRO / COO

• Aprovar o plano de auditoria interna para o processo de Risco de Mercado.

Estrutura de Governança Corporativa

Comitê Executivo

Conselho de Administração Comitê de Auditoria

Comitê de Investimentos

Comitê de Risco de Mercado e Liquidez

Comitê de Produtos Comitê de Cenários Econômicos

Julho/2010

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PERGUNTAS

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FIM