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Instrumentação de Sistemas - INS Prof. Cesar da Costa 3.a Aula – Processos Industriais

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Instrumentação de Sistemas - INS. Prof. Cesar da Costa. 3.a Aula – Processos Industriais. Um processo industrial pode envolver uma operação mecânica, um circuito elétrico, uma reação química ou uma combinação desses . - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Instrumentação de Sistemas - INS

Instrumentação de Sistemas - INS

Prof. Cesar da Costa

3.a Aula – Processos Industriais

Page 2: Instrumentação de Sistemas - INS

Um processo industrial pode envolver uma operação mecânica, um circuito elétrico, uma reação química ou uma combinação desses .

Sob o ponto de vista do tempo e do tipo de operação envolvido, um processo industrial pode ser classificado em:

• Processo contínuo;

• Processo em batelada;

• Processo discreto.

Page 3: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo Contínuo

Um processo industrial é contínuo quando a matéria prima entra num lado do sistema e o produto final sai do outro, contínuamente.

Neste processo o termo contínuo significa um período de tempo relativamente longo, medido em horas, em dias e até em meses dependendo do processo.

Page 4: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo Contínuo

As indústrias petroquímicas, cimenteiras, siderurgicas, papel e celulose são exemplos de processos contínuos.

As paradas totais dos processos contínuos se realizam em intervalos de um ano ou mais.

Page 5: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo Contínuo

Um processo contínuo pode levar até vários dias para entrar em regime estável e permanente de produção.

Processo ContínuoMatéria prima Produto final

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Exemplo de Industria com Processo Contínuo

Refinaria de Petróleo

Page 7: Instrumentação de Sistemas - INS

Exemplo de Industria com Processo Contínuo

Fabricação de Cimento

Page 8: Instrumentação de Sistemas - INS

Exemplo de Industria com Processo Contínuo

Industria Química

Page 9: Instrumentação de Sistemas - INS

Exemplo de Industria com Processo Contínuo

Page 10: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo Contínuo

As seguintes empresas possuem processos contínuos:

• CVRD;

• USIMINAS;

• Suzano;

• Votorantim;

• Ultrafertil;

• Citrosuco;

• Petrobras;

• CSN;

• etc.

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Processo em Batelada

No processo em batelada, uma dada quantidade de material é processada através de passos unitários, cada passo sendo completado antes de passar para o seguinte.

A entrada do processo em batelada é feita por quantidades discretas de modo descontínuo.

Page 12: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo em Batelada

O processo é alimentado, a operação é executada, o produto é descarregado e reinicia-se outro ciclo.

Cada operação do processo em batelada pode ser considerada como um processo contínuo, porém o tempo envolvido é relativamente pequeno, medido em minutos ou horas.

Page 13: Instrumentação de Sistemas - INS

Características de um Processo em Batelada

Uma batelada tem características específicas, tais como seu tamanho, peso, cor, matérias primas, aditivos, catalisadores,etc.

A informação, tal como a condição sob a qual a batelada foi produzida, ou o equipamento da planta industrial usado para produzi-la, pode ser necessária para determinar as propriedades do produto ou satisfazer as exigências legais.

Page 14: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo em Batelada

As indústrias de bebidas, alimentícias, farmacêuticas e cosméticos, são alguns exemplos de processos em bateladas.

Como a maioria dos problemas de controle ocorre durante os transientes da partida, o processo tipo batelada é mais difícil de ser controlado, pois ele realiza muitas partidas e fica parado durante intervalos de tempo.

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Exemplo de Processo em Batelada

Industria Alimentícia

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Processo em Batelada

As seguintes empresas possuem processos em bateladas:

• Brahma;

• Kaiser;

• Skincariol;

• Nestlé;

• Avon;

• Natura;

• Garoto;

• etc.

Page 17: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo Discreto No processo discreto, cada item a ser fabricado é processado em uma etapa, como um item separado e individual.

As montadoras de automóveis, fábricas de auto peças e industrias eletro-eletrônicas são exemplos de processos discretos.

Neste tipo de processo, atualmente, usam-se células de manufatura com robos, máquinas de comando numérico computadorizado (CNC) para executar certas operações repetitivas .

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Processo Discreto

Exemplo de processo discreto – Célula de Manufatura

Page 19: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo Discreto

Exemplo de processo discreto – Célula de Manufatura

Page 20: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo Discreto

Exemplo de processo discreto – Célula de Manufatura

Page 21: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo Discreto As seguintes empresas possuem processos discretos:

• Volkswagen;

• Fiat;

• GM;

• Ford;

• Renault;

• Citroen;

• Bosch;

• Metaltex;

• WEG;

Page 22: Instrumentação de Sistemas - INS

Processos Industriais

Para todos processos industriais, aplicam-se certos princípios universais de medição e controle, por meio de equipamentos e técnicas que podem ser muito diferentes.

Este curso focaliza a instrumentação usada na industria, principalmente na industria de processo contínuo e batelada, que incluem a química, petroquímica, siderurgia, mineração, alimentícia e farmacêutica.

Page 23: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo de Fabricação de Cerveja

Page 24: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

1)Recebimento e Armazenagem do Malte : Em grandes empresas o malte é recebido à granel a partir de caminhões (1) e armazenado em silos (2).

2)Moagem do Malte : No início da produção o malte é enviado até moinhos(3) que possuem como função promover um corte na casca e então liberar o material amiláceo (amido) para o processo. Outra função da moagem é também promover a diminuição do tamanho de partícula do amido de modo a aumentar sua área superficial que futuramente vai ocasionar um aumento na velocidade de hidrólise do amido.

Page 25: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Recebimento e Armazenagem do Malte (1) e (2).

• Moagem do Malte (3).

Page 26: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

3)Mosturação : Após ser moído o malte é enviado até os tanques de mostura (4). Nessa etapa o malte moído é misturado com água e submetido a aquecimento. As enzimas contidas no malte são liberadas para o meio e sob ação de calor são ativadas pra promover a hidrólise catalítica do amido. O aquecimento não costuma ultrapassar temperaturas de 72 graus C pois as enzimas são inativadas em temperaturas acima desses valores.

Page 27: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

4)Filtração: A mistura obtida, também chamada de mostura, atravessa um sistema de filtros (5) que tem por função separar a casca da mistura. Na torta formada ainda existem frações de açucares que poderão ser utilizados na fermentação. Dessa forma, uma operação bastante útil é lavar a torta com água aquecida com o objetivo de solubilizar o açúcar existente na torta. Após filtrada, a mostura passa a denominar-se mosto.

Page 28: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Mosturação (4).

• Filtração (5).

Page 29: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

5) Fervura : Em seguida o mosto é adicionado a um tanque (7) onde recebe a adição de lúpulo (6). A mistura é fervida por volta de 30 min. Durante esse intervalo, ocorre a extração e isomerização de alguns óleos essenciais extraídos do lúpulo.

6) Resfriamento : Terminada a fervura, a mosto fervido acrescido de lúpulo é resfriado por trocadores de calor, com o objetivo de receber a levedura (8) que irá promover a fermentação.

Page 30: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Fervura (7) e adição de lúpulo (6).

• Resfriamento (8).

Page 31: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

7)Fermentação : Nessa fase, as leveduras irão consumir os açúcares fermentiscíveis, se reproduzir e além disso irão produzir álcool e dióxido de carbono e alguns éteres, ácidos e álcoois superiores, que irão transmitir propriedades organolépticas à cerveja. A fermentação ocorre em tanques fechados, revestidos por uma camisa externa que permite a passagem de fluído refrigerante (amônia ou etileno glicol) para manter o sistema na temperatura desejada de filtração que pode variar de 10 a 25 graus C de modo geral.

Page 32: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

O tipo de Fermentação dependerá da levedura utilizada, de forma que podemos encontrar: : - Cerveja de Alta Fermentação  - Levedura : Saccharomyces Cerevisiae; - Cerveja de Baixa Fermentação - Levedura : Saccharomyces Uvarum;

Na alta fermentação, as leveduras tendem a se situar nas partes superiores do fermentador e na baixa fermentação, nas partes inferiores.

Page 33: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Fermentação (9)

Page 34: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

8)Maturação : Terminada a fermentação, a cerveja obtida do fermentador (cerveja verde) é enviada aos tanques de maturação (10) onde é mantida por períodos variáveis a temperaturas de aproximadamente 0 graus C. Essa fase é importante pois ocorre a sedimentação de algumas partículas em suspensão e também desencadeiam algumas reações de esterificação que irão produzir alguns aromatizantes essenciais para a cerveja.

Page 35: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

9)Segunda Filtração : Nessa nova filtração (12), é acrescido terra diatomácea (11) a cerveja madura, com o objetivo de remover as partículas em suspensão e também absorver certas substâncias que conferem cor desagradável para a cerveja.

Page 36: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Maturação (10).

• Segunda Filtração (12) e adição de terra diatomácea (11).

Page 37: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

10) Acabamento : Após a segunda filtração, a cerveja passa por uma fase de acabamento (13) onde irá receber dióxido de carbono (que após ser obtido da fermentação é armazenado), e também outras substâncias que irão garantir a qualidade da cerveja e aumentar seu tempo de prateleira, como estabilizantes e antioxidantes.

11) Engarrafamento : A cerveja acabada (14) é enviada para a engarrafadora (16) que recebe as garrafas limpas (15) com solução de hidróxido de sódio;

Page 38: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

• Acabamento (13) e (14).

• Engarrafamento (15) e (16).

Page 39: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

Pasteurização : A cerveja engarrafada antes de ser pasteurizada recebe a denominação Chopp. Após ser pasteurizada ela passa a denominar-se cerveja.

O objetivo da pasteurização (17) é eliminar alguns microorganismos que irão prejudicar as características originais da cerveja. Assim, a pasteurização costuma ser realizada a temperaturas por volta de 70 graus C, de modo que essa seja a temperatura letal dos microorganismos em questão.

Page 40: Instrumentação de Sistemas - INS

Etapas do Processo de Fabricação de Cerveja

Quando a cerveja é engarrafada antes da pasteurização, esse processo é conduzido em câmaras onde a cerveja recebe jatos de vapor e em seguida é refrigerada com jatos de água fria. Caso a pasteurização ocorra antes do engarrafamento, a cerveja é pasteurizada através de sua passagem por trocadores de calor como no esquema anterior.

Page 41: Instrumentação de Sistemas - INS

Processo de Pasteurização de Cerveja

• Pasteurização (17) e Paletização (18).