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1º Simulado - ENEM II 4ª Etapa Redação Português Literatura Espanhol Matemática I Matemática II Matemática III ****** 01 a 20 21 a 40 41 a 45 46 a 60 61 a 75 76 a 90 Série Data Horário Nº de Questões 3º Ano 03/10/2015 14h às 19h30 90 Para a realização deste Simulado você está recebendo este caderno contendo as questões do referido Bloco de Disciplinas com 5 alternativas cada, onde somente uma será a correta. Confira se este CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões especificadas acima e se estão na ordem. Caso esteja incompleto peça ao aplicador da sala para substituí-lo. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. Após a conferência, assine seu nome no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA. A correção das provas será efetuada considerando exclusivamente as marcações do CARTÃO-RESPOSTA. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de aparelho de comunicação, cálculo e/ou de registro de dados; Ao sair da sala, não esqueça de assinar a folha de frequência; Marque apenas uma alternativa para cada questão, utilizando caneta esferográfica, tinta azul ou preta, escrita grossa. Não deixe questão sem resposta. Aluno(a): ____________________________________________________________ INSTRUÇÕES:

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Page 1: INSTRUÇÕES: Maneira correta de preenchimento do cartão ... · Desenvolva um texto dissertativo argumentativo sobre o tema: “Camarotização: ... A felicidade prometida nas propagandas

Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 1/26 Data: 03/10/2015

1º Simulado - ENEM II – 4ª Etapa

Redação Português Literatura Espanhol Matemática I Matemática II Matemática III

****** 01 a 20 21 a 40 41 a 45 46 a 60 61 a 75 76 a 90

Série Data Horário Nº de Questões

3º Ano 03/10/2015 14h às 19h30 90

Para a realização deste Simulado você está recebendo este caderno contendo as questões do referido Bloco de Disciplinas com 5 alternativas cada, onde somente uma será a correta.

Confira se não existem folhas faltando ou rasuradas. Caso possua, peça ao fiscal para substituí-lo.

Após 60 (sessenta) minutos, você

receberá um cartão-resposta. A correção das provas será efetuada considerando exclusivamente as marcações do CARTÃO-RESPOSTA.

Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de aparelho de comunicação, cálculo e/ou de registro de dados;

Ao sair da sala, não esqueça de assinar a folha de frequência;

Marque apenas uma alternativa para cada questão, utilizando caneta esferográfica, tinta azul ou preta, escrita grossa. Não deixe questão

sem resposta.

Aluno(a): ____________________________________________________________

INSTRUÇÕES: Maneira correta de

preenchimento do cartão-

resposta:

Maneira errada de

preenchimento do cartão-

resposta:

Para a realização deste Simulado você está recebendo este caderno

contendo as questões do referido Bloco de Disciplinas com 5 alternativas cada, onde somente uma será a correta.

Confira se este CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões especificadas acima e se estão na ordem. Caso esteja

incompleto peça ao aplicador da sala para substituí-lo.

Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados

corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.

Após a conferência, assine seu nome no espaço apropriado do seu

CARTÃO-RESPOSTA.

A correção das provas será efetuada considerando exclusivamente as

marcações do CARTÃO-RESPOSTA.

Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de

aparelho de comunicação, cálculo e/ou de registro de dados;

Ao sair da sala, não esqueça de assinar a folha de frequência;

Marque apenas uma alternativa para cada questão, utilizando caneta esferográfica, tinta azul ou preta, escrita grossa. Não deixe questão sem resposta.

Aluno(a): ____________________________________________________________

INSTRUÇÕES:

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 2/26 Data: 03/10/2015

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Desenvolva um texto dissertativo argumentativo sobre o tema:

“Camarotização: a metáfora que separa os indivíduos”.

FOLHA DE REDAÇÃO

Rascunho:

A redação não será considerada nesta folha. Transfira-a para a folha definitiva

1)

2)

3)

4)

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6)

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20)

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26)

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29)

30)

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1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 3/26 Data: 03/10/2015

LÍNGUA PORTUGUESA – Prof. Francisco Machado

Texto 01

A rigor, se cometêssemos para com a publicidade o ingênuo extremismo de acreditar plenamente em seu discurso, teríamos à nossa frente a mais desvairada das utopias. A sua eficiência, elevada ao absurdo, consistiria em fazer com que o consumidor, ao consumir um produto, incorporasse à sua percepção sensorial um deleite sublime, um estado nirvânico, um gozo celestial.

A se ressalvar e a se ressaltar, porém, a defasagem entre a promessa publicitária e o real preenchimento proporcionado pelos bens de consumo, conclui-se tristemente que o saldo é bastante negativo: a felicidade prometida é muito fugaz e o retorno ao abismo da lacuna primordial – da consciência da finitude – é ainda maior, uma vez que a busca do sublime esteve exacerbada por estímulos fantasiosos. Cada vez que o paraíso é prometido, representa-se (ritualiza-se) o drama do retorno. Cada vez que esse retorno é frustrado, dramatiza-se, outra vez, o mito da queda. A promessa de preenchimento dá lugar ao vazio. Existência e angústia retornam à sua condição de paralelismo. Compreende-se então o quanto a retórica publicitária era irreal, sublimadora. E uma leitura literalizante desse discurso delirante coloca-se de imediato lidando com uma elaboração profundamente onírica. Literalmente, a publicidade é uma fábrica de sonhos.

01. O tema central do texto acima é:

a) A publicidade desequilibra a relação de forças existente entre a demanda e a oferta de bens de consumo.

b) Dramatizar o mito da queda é o objetivo perseguido pela retórica publicitária.

c) Há uma similaridade estrutural entre a elaboração publicitária e a elaboração onírica.

d) Ao adquirir bens de consumo, o consumidor sublima suas carências afetivas num estado de deleite sublime.

e) Os comerciais veiculados pelos meios de comunicação cumprem o papel de informar o consumidor em potencial sobre as reais qualidades dos produtos.

02. À leitura literal da retórica publicitária associam-se vários termos no texto, EXCETO:

a) deleite sublime;

b) estímulos fantasiosos;

c) gozo celestial;

d) estado nirvânico;

e) consciência da finitude.

03. Uma leitura errada do texto levaria a afirmar que:

a) Interpretar literalmente o discurso publicitário é uma atitude ingênua.

b) A felicidade prometida nas propagandas dá ao homem a consciência de sua finitude.

c) A publicidade elabora um cenário onírico para os objetos da sociedade industrial.

d) O discurso publicitário é formulado com mensagens que se sustentam no princípio do prazer.

e) Está incorporado à felicidade o componente mítico de retorno ao paraíso.

04. “Drama do retorno” e “mito da queda”, no texto, referem-se a:

a) elaboração da primeira versão da publicidade e sua recusa pelo cliente que a encomendou.

b) retorno dos comerciais aos meios de comunicação devido à queda do faturamento das empresas.

c) estado nirvânico do publicitário no momento de criação da propaganda e posterior decepção ao vê-lo rejeitado pelo diretor de marketing.

d) promessas fantasiosas contidas nos anúncios e decepção do consumidor por não vê-las realizadas ao adquirir o produto.

e) mitos de povos primitivos a respeito das concepções de Paraíso e Inferno.

05. Assinale a letra que contém enunciado falso.

a) Colocadas em sequência, as expressões “a se ressalvar” e “a se ressaltar” são equivalentes quanto ao sentido.

b) O segmento “ – da consciência da finitude – “ explica a expressão “lacuna primordial”.

c) O termo “(ritualiza-se)” especifica o sentido de “representa-se”.

d) As expressões “deleite sublime”, “estado nirvâncico”, “gozo celestial”, colocadas em sequência, reiteram a mesma ideia.

e) Em “A sua eficiência”, no início do texto, o possessivo refere-se à eficiência da publicidade.

06. A conjunção PORÉM em A se ressalvar e a se ressaltar, porém,... pode ser substituída sem alteração de sentido por:

a) porque

b) embora

c) portanto

d) e

e) contudo

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1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 4/26 Data: 03/10/2015

Texto 02

PROCURA-SE UMA EXPLICAÇÃO

Um mundo de mistérios se esconde por trás dos pequenos anúncios. Nunca pude avaliar, pelas suas fórmulas, quais as suas verdadeiras intenções. Fico a imaginar se o desespero de quem vende está na mesma proporção emocional de quem quer comprar. Objetos perdidos, quase sempre de estimação, documentos importantes, cachorrinhos desaparecidos, tudo na base do “gratifica-se bem”. Mas o que é gratificar bem, por exemplo, uma pessoa que acha uma carteira com pouco dinheiro?

Acho que há um pouco de ironia e de deboche da parte de toda pessoa que põe um anúncio – e muito boa vontade da parte de quem acha que ali está sua oportunidade. Há vários anos que encontro promessas de “lugar de futuro” e acho incompreensível que esse futuro não chegue nunca, e que as vagas continuem sempre disponíveis. Ou as pessoas acabam por descobrir que o seu futuro está fora dali ou são outras firmas que estão se iniciando para oferecer novos futuros a futuros candidatos. Há uma certa ilusão de lado a lado: quem anuncia o futuro dos outros está pensando no seu presente e quem procura o seu futuro no presente de quem anuncia acaba é fazendo o futuro dos outros.

Até que ponto é sincero um anúncio que procura moças de “boa aparência”, de 18 a 25 anos, com prática de digitação e 250 batidas por minuto? É tão necessário que sejam todas as batidas certas?

E esses que vivem vendendo objetos, um de cada vez, “por motivo de viagem”? Será que o dinheirinho de um aparelho de televisão ou de uma máquina de costura ou de um aparelho de som lhes pagará a passagem? Talvez a viagem seja consequência: depois de vender os objetos, o melhor será mesmo abandonar a cidade.

E os técnicos? É impressionante como tem gente especializada anunciando sua especialidade. Mecânicos e eletricistas montam e desmontam qualquer aparelho em menos de cinco minutos, e no fim sempre nos entregam três ou quatro parafusos que não têm a menor utilidade. Penso na economia monstruosa que as fábricas fariam se, ao montarem seus aparelhos, houvessem contratado os técnicos do “atende-se em domicílio”.

07. Ao falar de “pequenos anúncios”, o autor refere-se:

a) essencialmente aos que tratam de empregos.

b) especificamente aos que oferecem serviços.

c) exclusivamente aos que falam de objetos perdidos.

d) genericamente a vários tipos de anúncios.

e) somente aos anúncios de compra e venda.

08. A expressão que não aparece nos anúncios que o autor menciona é:

a) lugar de futuro

b) gratifica-se bem

c) procura-se uma explicação

d) atende-se em domicílio

e) por motivo de viagem

09. Conforme o texto, os técnicos que anunciam sua especialidade:

a) trabalham com rapidez, mas não conseguem encaixar todas as peças de um aparelho.

b) trabalham melhor que os das fábricas, resultando disto maior economia para as montadoras.

c) entendem mais da montagem dos aparelhos que os técnicos das fábricas de eletrodomésticos.

d) duvidam da competência dos mecânicos e eletricistas das grandes fábricas.

e) pretendem conseguir uma contratação como mecânicos ou eletricistas em firmas conceituadas.

10. As “fórmulas” dos anúncios a que se refere o autor dizem respeito:

a) à especificação d) ao conteúdo

b) à quantidade e) à correção

c) ao argumento

11. Assinale a opção que expressa o significado da seguinte frase do texto: “... quem procura o seu futuro no presente de quem anuncia acaba é fazendo o futuro dos outros”.

a) Quem oferece melhoria de vida aos outros através de anúncios pretende melhorar a própria vida.

b) Aquele que pretende encontrar boas oportunidades nos anúncios proporciona lucro ao anunciante.

c) O anunciante projeta seus atuais objetivos nas pretensões dos leitores.

d) Quem busca o seu futuro no futuro dos outros prejudica irremediavelmente seu presente.

e) O anunciante procura melhorar a vida do leitor independentemente de suas intenções.

12. Sobre o título do texto: PROCURA-SE UMA EXPLICAÇÃO, assinale a incorreta:

a) O sujeito é indeterminado, pois o verbo está na 3ª pessoa do singular acompanhado do índice de indeterminação do sujeito SE.

b) O verbo é transitivo direto.

c) Existe apenas um adjunto adnominal.

d) O SE é partícula apassivadora.

e) UMA EXPLICAÇÃO exerce a função de sujeito.

13. Assinale a alternativa correta, tendo como referência os dois textos:

a) Não há intertextualidade entre os dois, já que abordam assuntos diferentes.

b) Há intertextualidade de conteúdo, ou seja, os dois textos abordam um tema em comum.

c) Não há intertextualidade de conteúdo, mas sim de forma, ou seja, eles abordam assuntos diferentes usando o mesmo tipo de texto.

d) Os dois textos dão inteira credibilidade à publicidade.

e) As letras A e C estão corretas.

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1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 5/26 Data: 03/10/2015

Texto 03

Poder atribuído a uma autoridade para fazer cumprir determinada categoria de leis e punir quem as infrinja em determinada área, a jurisdição confere ao magistrado judicial a faculdade de julgar segundo a prova dos autos e segundo o direito.

14. De acordo com o texto:

a) Fazer cumprir determinada categoria de leis é direito de toda autoridade.

b) O magistrado judicial é a autoridade máxima no processo de aplicação da penalidade.

c) A infração da lei é um ato do cidadão, que deve ser punido.

d) Sem a prova dos autos o juiz arrisca-se a dar sentenças injustas.

e) A prova dos autos e o direito são os fundamentos para o julgamento do juiz.

15. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a concordância verbal contraria a norma culta da língua:

a) Não se assistia a tais espetáculos aqui.

b) Podem-se respeitar essas convenções.

c) Pode-se perdoar aos exilados.

d) Há de se fazer muitas alterações.

e) Não se trata de problemas graves.

16. (UM-SP) O período está expresso corretamente em:

a) Não se pensam em miséria com dinheiro no bolso.

b) Estudaram-se esta matéria.

c) Esclareceram-se as dúvidas.

d) Comentaram-se muito durante a estreia da peça.

e) Convocou-se os candidatos à Prefeitura.

17. (UM-SP) .............. existir discos voadores, mas muitos testemunhos já ............ que .............. considerar-se absurdos.

a) Podem, houve, podem

b) Pode, houve, pode

c) Pode, houve, podem

d) Podem, houveram, podem

e) Podem, houveram, pode

18. (UM-SP) Seguem ............ as cópias e nelas há ............ letras ............ apagadas.

a) anexas, bastante, meias

b) anexas, bastantes, meia

c) anexo, bastantes, meio

d) anexas, bastantes, meio

e) anexo, bastante, meias

19. (FCMPA-MG) Todas as concordâncias nominais estão corretas, exceto em:

a) Seguem anexo as notas promissórias.

b) Escolhemos má hora e lugar para a festa.

c) A justiça declarou culpados o réu e a ré.

d) A moça usava uma blusa verde-clara.

e) Estou quite com meus compromissos.

20. (CARLOS CHAGAS) Não ............ eu que ............ ao desamparo um pai idoso, a quem a velhice ou a doença ............ do sustento próprio.

a) foi - deixou - privaram

b) foi - deixei - privou

c) fui - deixei - privou

d) foi - deixei - privaram

e) fui - deixou – privou

LITERATURA – Profª. Rossana Silva

21. (Enem cancelado 2009) Texto 1

CANÇÃO DO EXÍLIO

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.

[...]

Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar — sozinho, à noite —

Mais prazer eu encontro lá;

Minha terra tem palmeiras

Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu’inda aviste as palmeiras

Onde canta o Sabiá.

DIAS, G. Poesia e prosa completas.Rio de Janeiro: Aguilar, 1998.

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 6/26 Data: 03/10/2015

Texto 2

CANTO DE REGRESSO À PÁTRIA

Minha terra tem palmares

Onde gorjeia o mar

Os passarinhos daqui

Não cantam como os de lá

Minha terra tem mais rosas

E quase tem mais amores

Minha terra tem mais ouro

Minha terra tem mais terra

Ouro terra amor e rosas

Eu quero tudo de lá

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte pra São Paulo

Sem que eu veja a rua 15

E o progresso de São Paulo

ANDRADE, O. Cadernos de poesia do aluno Oswald. São Paulo: Círculo do Livro, s/d.

Os textos 1 e 2, escritos em contextos históricos e culturais diversos, enfocam o mesmo motivo poético: a paisagem brasileira entrevista a distância. Analisando-os, conclui-se que

a) o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente do país em que nasceu, é o tom de que se revestem os dois textos.

b) a exaltação da natureza é a principal característica do texto 2, que valoriza a paisagem tropical realçada no texto 1.

c) o texto 2 aborda o tema da nação, como o texto 1, mas sem perder a visão crítica da realidade brasileira.

d) o texto 1, em oposição ao texto 2, revela distanciamento geográfico do poeta em relação à pátria.

e) ambos os textos apresentam ironicamente a paisagem brasileira.

22. (Enem cancelado 2009)

Ó meio-dia confuso,

ó vinte-e-um de abril sinistro,

que intrigas de ouro e de sonho

houve em tua formação?

Quem ordena, julga e pune?

Quem é culpado e inocente?

Na mesma cova do tempo

cai o castigo e o perdão.

Morre a tinta das sentenças

e o sangue dos enforcados...

— liras, espadas e cruzes

pura cinza agora são.

Na mesma cova, as palavras,

o secreto pensamento,

as coroas e os machados,

mentira e verdade estão.

[...]

MEIRELES, C. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Aguilar, 1972. (fragmento)

O poema de Cecília Meireles tem como ponto de partida um fato da história nacional, a Inconfidência Mineira. Nesse poema, a relação entre texto literário e contexto histórico indica que a produção literária é sempre uma recriação da realidade, mesmo quando faz referência a um fato histórico determinado. No poema de Cecília Meireles, a recriação se concretiza por meio

a) do questionamento da ocorrência do próprio fato, que, recriado, passa a existir como forma poética desassociada da história nacional.

b) da descrição idealizada e fantasiosa do fato histórico, transformado em batalha épica que exalta a força dos ideais dos Inconfidentes.

c) da recusa da autora de inserir nos versos o desfecho histórico do movimento da Inconfidência: a derrota, a prisão e a morte dos Inconfidentes.

d) do distanciamento entre o tempo da escrita e o da Inconfidência, que, questionada poeticamente, alcança sua dimensão histórica mais profunda.

e) do caráter trágico, que, mesmo sem corresponder à realidade, foi atribuído ao fato histórico pela autora, a fim de exaltar o heroísmo dos Inconfidentes.

23. (Enem cancelado 2009)

Sentimental

1 Ponho-me a escrever teu nome

Com letras de macarrão.

No prato, a sopa esfria, cheia de escamas

4 e debruçados na mesa todos contemplam

esse romântico trabalho.

Desgraçadamente falta uma letra,

7 uma letra somente

para acabar teu nome!

— Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!

10 Eu estava sonhando...

E há em todas as consciências este cartaz amarelo:

“Neste país é proibido sonhar.”

ANDRADE, C. D. Seleta em Prosa e Verso. Rio de Janeiro: Record, 1995.

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 7/26 Data: 03/10/2015

Com base na leitura do poema, a respeito do uso e da predominância das funções da linguagem no texto de Drummond, pode-se afirmar que

a) por meio dos versos “Ponho-me a escrever teu nome” (v. 1) e “esse romântico trabalho” (v. 5), o poeta faz referências ao seu próprio ofício: o gesto de escrever poemas líricos.

b) a linguagem essencialmente poética que constitui os versos “No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruçados na mesa todos contemplam” (v. 3 e 4) confere ao poema uma atmosfera irreal e impede o leitor de reconhecer no texto dados constitutivos de uma cena realista.

c) na primeira estrofe, o poeta constrói uma linguagem centrada na amada, receptora da mensagem, mas, na segunda, ele deixa de se dirigir a ela e passa a exprimir o que sente.

d) em “Eu estava sonhando...” (v. 10), o poeta demonstra que está mais preocupado em responder à pergunta feita anteriormente e, assim, dar continuidade ao diálogo com seus interlocutores do que em expressar algo sobre si mesmo.

e) no verso “Neste país é proibido sonhar.” (v. 12), o poeta abandona a linguagem poética para fazer uso da função referencial, informando sobre o conteúdo do “cartaz amarelo” (v. 11) presente no local.

24. (Enem cancelado 2009)

Isto

Dizem que finjo ou minto

Tudo que escrevo. Não.

Eu simplesmente sinto

Com a imaginação.

Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo

O que me falha ou finda,

É como que um terraço

Sobre outra coisa ainda.

Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio

Do que não está ao pé,

Livre do meu enleio,

Sério do que não é.

Sentir? Sinta quem lê!

PESSOA, F. Poemas escolhidos. São Paulo: Globo, 1997.

Fernando Pessoa é um dos poetas mais extraordinários do século XX. Sua obsessão pelo fazer poético não encontrou limites. Pessoa viveu mais no plano criativo do que no plano concreto, e criar foi a grande finalidade de sua vida. Poeta da “Geração Orfeu”, assumiu uma atitude irreverente.

Com base no texto e na temática do poema Isto, conclui-se que o autor

a) revela seu conflito emotivo em relação ao processo de escritura do texto.

b) considera fundamental para a poesia a influência dos fatos sociais.

c) associa o modo de composição do poema ao estado de alma do poeta.

d) apresenta a concepção do Romantismo quanto à expressão da voz do poeta.

e) separa os sentimentos do poeta da voz que fala no texto, ou seja, do eu lírico.

25. (Enem cancelado 2009)

Ouvir estrelas

“Ora, (direis) ouvir estrelas! Certo

perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,

que, para ouvi-las, muita vez desperto

e abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda noite, enquanto

a Via-Láctea, como um pálio aberto,

cintila. E, ao vir o Sol, saudoso e em pranto,

inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo!

Que conversas com elas?” Que sentido

tem o que dizem, quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas”.

BILAC, Olavo. Ouvir estrelas. In: Tarde, 1919.

Ouvir estrelas

Ora, direis, ouvir estrelas! Vejo

que estás beirando a maluquice extrema.

No entanto o certo é que não perco o ensejo

De ouvi-las nos programas de cinema.

Não perco fita; e dir-vos-ei sem pejo

que mais eu gozo se escabroso é o tema.

Uma boca de estrela dando beijo

é, meu amigo, assunto p’ra um poema.

Direis agora: Mas, enfim, meu caro,

As estrelas que dizem? Que sentido

têm suas frases de sabor tão raro?

Amigo, aprende inglês para entendê-las,

Pois só sabendo inglês se tem ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas.

TIGRE, Bastos. Ouvir estrelas. In: Becker, I. Humor e humorismo: Antologia. São Paulo: Brasiliense, 1961.

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 8/26 Data: 03/10/2015

A partir da comparação entre os poemas, verifica-se que,

a) no texto de Bilac, a construção do eixo temático se deu em linguagem denotativa, enquanto no de Tigre, em linguagem conotativa.

b) no texto de Bilac, as estrelas são inacessíveis, distantes, e no texto de Tigre, são próximas, acessíveis aos que as ouvem e as entendem.

c) no texto de Tigre, a linguagem é mais formal, mais trabalhada, como se observa no uso de estruturas como “dir-vos-ei sem pejo” e “entendê-las”.

d) no texto de Tigre, percebe-se o uso da linguagem metalinguística no trecho “Uma boca de estrela dando beijo/é, meu amigo, assunto p’ra um poema.”

e) no texto de Tigre, a visão romântica apresentada para alcançar as estrelas é enfatizada na última estrofe de seu poema com a recomendação de compreensão de outras línguas.

26. (Enem cancelado 2009)

Canção amiga

Eu preparo uma canção,

em que minha mãe se reconheça

todas as mães se reconheçam

e que fale como dois olhos.

[...]

Aprendi novas palavras

E tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção

que faça acordar os homens

e adormecer as crianças.

ANDRADE, C. D. Novos Poemas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1948. (fragmento)

A linguagem do fragmento acima foi empregada pelo autor com o objetivo principal de

a) transmitir informações, fazer referência a acontecimentos observados no mundo exterior.

b) envolver, persuadir o interlocutor, nesse caso, o leitor, em um forte apelo à sua sensibilidade.

c) realçar os sentimentos do eu lírico, suas sensações, reflexões e opiniões frente ao mundo real.

d) destacar o processo de construção de seu poema, ao falar sobre o papel da própria linguagem e do poeta.

e) manter eficiente o contato comunicativo entre o emissor da mensagem, de um lado, e o receptor, de outro.

27. (Enem cancelado 2009)

Texto I

No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

no meio do caminho tinha uma pedra

[...]

ANDRADE, C. D. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971 (fragmento).

Texto II

As lavadeiras de Mossoró, cada uma tem sua pedra no rio: cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo [...]. A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se reúne ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a nova pedra a acompanha em surdina...

[...]

ANDRADE, C. D. Contos sem propósito. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, Caderno B, 17/7/1979 (fragmento).

Com base na leitura dos textos, é possível estabelecer uma relação entre forma e conteúdo da palavra “pedra”, por meio da qual se observa

a) o emprego, em ambos os textos, do sentido conotativo da palavra “pedra”.

b) a identidade de significação, já que nos dois textos, “pedra” significa empecilho.

c) a personificação de “pedra” que, em ambos os textos, adquire características animadas.

d) o predomínio, no primeiro texto, do sentido denotativo de “pedra” como matéria mineral sólida e dura.

e) a utilização, no segundo texto, do significado de “pedra” como dificuldade materializada por um objeto.

28. (Enem 2014) Talvez pareça excessivo o escrúpulo do Cotrim, a quem não souber que ele possuía um caráter ferozmente honrado. Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se seguiram ao inventário de meu pai. Reconheço que era um modelo. Arguiam-no de avareza, e cuido que tinham razão; mas a avareza é apenas a exageração de uma virtude, e as virtudes devem ser como os orçamentos: melhor é o saldo que o déficit. Como era muito seco de maneiras, tinha inimigos que chegavam a acusá-lo de bárbaro. O único fato alegado neste particular era o de mandar com frequência escravos ao calabouço, donde eles desciam a escorrer sangue; mas, além de que ele só mandava os perversos e os fujões, ocorre que, tendo longamente contrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um pouco mais duro que esse gênero de negócio requeria, e não se pode honestamente atribuir à índole original de um homem o que é puro efeito de relações sociais. A prova de que o Cotrim tinha sentimentos pios encontrava-se no seu amor aos filhos, e na dor que padeceu quando morreu Sara, dali a alguns meses; prova

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1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 9/26 Data: 03/10/2015

irrefutável, acho eu, e não única. Era tesoureiro de uma confraria, e irmão de várias irmandades, e até irmão remido de uma destas, o que não se coaduna muito com a reputação da avareza; verdade é que o benefício não caíra no chão: a irmandade (de que ele fora juiz) mandara-lhe tirar o retrato a óleo. (ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás

Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992.)

Obra que inaugura o Realismo na literatura brasileira, Memórias póstumas de Brás Cubas condensa uma expressividade que caracterizaria o estilo machadiano: a ironia. Descrevendo a moral de seu cunhado, Cotrim, o narrador-personagem Brás Cubas refina a percepção irônica ao

a) acusar o cunhado de ser avarento para confessar-se injustiçado na divisão da herança paterna.

b) atribuir a “efeito de relações sociais” a naturalidade, com que Cotrim prendia e torturava os escravos.

c) considerar os “sentimentos pios” demonstrados pelo personagem quando da perda da filha Sara.

d) menosprezar Cotrim por ser tesoureiro de uma confraria e membro remido de várias irmandades.

e) insinuar que o cunhado era um homem vaidoso e egocêntrico, contemplado com um retrato a óleo.

29. (Enem 2014)

Psicologia de um vencido

Eu, filho do carbono e do amoníaco,

Monstro de escuridão e rutilância,

Sofro, desde a epigênesis da infância,

A influência má dos signos do zodíaco.

Profundíssimamente hipocondríaco,

Este ambiente me causa repugnância…

Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia

Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme — este operário das ruínas —

Que o sangue podre das carnificinas

Come, e à vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,

E há de deixar-me apenas os cabelos,

Na frialdade inorgânica da terra!

ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-modernista.

Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição, como

a) a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas e o vocabulário requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo.

b) o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro de escuridão e rutilância” e “influência má dos signos do zodíaco”.

c) a seleção lexical emprestada ao cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem.

d) a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto existencial.

e) a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas.

30. (Enem 2013)

Olá! Negro

Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos

e a quarta e a quinta gerações de teu sangue sofredor

tentarão apagar a tua cor!

E as gerações dessas gerações quando apagarem

a tua tatuagem execranda,

não apagarão de suas almas, a tua alma, negro!

Pai-João, Mãe-negra, Fulô, Zumbi,

negro-fujão, negro cativo, negro rebelde

negro cabinda, negro congo, negro ioruba, negro que foste para o algodão de USA

para os canaviais do Brasil, para o tronco, para o colar de ferro, para a canga

de todos os senhores do mundo;

eu melhor compreendo agora os teus blues

nesta hora triste da raça branca, negro!

Olá, Negro! Olá, Negro!

A raça que te enforca, enforca-se de tédio, negro!

LIMA, J. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958 (fragmento).

O conflito de gerações e de grupos étnicos reproduz, na visão do eu lírico, um contexto social assinalado por

a) modernização dos modos de produção e consequente enriquecimento dos brancos.

b) preservação da memória ancestral e resistência negra à apatia cultural dos brancos.

c) superação dos costumes antigos por meio da incorporação de valores dos colonizados.

d) nivelamento social de descendentes de escravos e de senhores pela condição de pobreza.

e) antagonismo entre grupos de trabalhadores e lacunas de hereditariedade.

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31. (Enem 2013)

Mal secreto

Se a cólera que espuma, a dor que mora

N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,

Tudo o que punge, tudo o que devora

O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse, o espírito que chora,

Ver através da máscara da face,

Quanta gente, talvez, que inveja agora

Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo

Guarda um atroz, recôndito inimigo,

Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,

Cuja ventura única consiste

Em parecer aos outros venturosa!

CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Brasília: Alhambra, 1995.

Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção do eu lírico, esse julgamento revela que

a) a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.

b) o sofrimento íntimo torna-se mais ameno quando compartilhado por um grupo social.

c) a capacidade de perdoar e aceitar as diferenças neutraliza o sentimento de inveja.

d) o instinto de solidariedade conduz o indivíduo a apiedar-se do próximo.

e) a transfiguração da angústia em alegria é um artifício nocivo ao convívio social.

32. (Enem 2012) Aquele bêbado

— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: — Álcool.

O mais, ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso Antônio.

— Curou-se 100% de vício — comentavam os amigos.

Só ele sabia que andava bêbado que nem um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos.

ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.

A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma

a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.

b) aproximação exagerada da estética abstracionista.

c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.

d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.

e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.

33. (Enem 2012) Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuía para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das coisas do tupi, do folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!

O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções.

A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete.

BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2011.

O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, foi publicado em 1911. No fragmento destacado, a reação do personagem aos desdobramentos de suas iniciativas patrióticas evidencia que

a) A dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento da natureza brasileira levou-o a estudar inutilidades, mas possibilitou-lhe uma visão mais ampla do país.

b) A curiosidade em relação aos heróis da pátria levou-o ao ideal de prosperidade e democracia que o personagem encontra no contexto republicano.

c) A construção de uma pátria a partir de elementos míticos, como a cordialidade do povo, a riqueza do solo e a pureza linguística, conduz à frustração ideológica.

d) A propensão do brasileiro ao riso, ao escárnio, justifica a reação de decepção e desistência de Policarpo Quaresma, que prefere resguardar-se em seu gabinete.

e) A certeza da fertilidade da terra e da produção agrícola incondicional faz parte de um projeto ideológico salvacionista, tal como foi difundido na época do autor.

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34. (Enem 2011) Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de Porfiro, acompanhado pelo violão do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado baiano. Nada mais que os primeiros acordes da música crioula para que o sangue de toda aquela gente despertasse logo, como se alguém lhe fustigasse o corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras notas, e outras, cada vez mas ardentes e mais delirantes. Já não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem serpenteando, como cobras numa floresta incendiada; eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor música feita de beijos e soluços gostosos; carícia de fera, carícia de doer, fazendo estala de gozo.

AZEVEDO, A. O cortiço. São Paulo: Ática, 1983 (fragmento).

No romance O Cortiço (1890), de Aluizio Azevedo, as personagens são observadas como elementos coletivos caracterizados por condicionantes de origem social, sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto entre brasileiros e portugueses revela prevalência do elemento brasileiro, pois

a) destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens portuguesas.

b) exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o do português inexpressivo.

c) mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado português.

d) destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza dos portugueses.

e) atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.

35. (Enem 2011) Estrada

Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,

Interessa mais que uma avenida urbana.

Nas cidades todas as pessoas se parecem.

Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente.

Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.

Cada criatura é única.

Até os cães.

Estes cães da roça parecem homens de negócios:

Andam sempre preocupados.

E quanta gente vem e vai!

E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:

Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso.

Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos,

Que a vida passa! que a vida passa!

E que a mocidade vai acabar.

BANDEIRA, M. O ritmo dissoluto. Rio de Janeiro: Aguilar 1967.

A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão de significados profundos a partir de elementos do cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no contraste entre campo e cidade aponta para

a) o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com relação à cidade.

b) a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada pela observação da aparente inércia da vida rural.

c) opção do eu lírico pelo espaço bucólico como possibilidade de meditação sobre a sua juventude.

d) a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera insegurança.

e) a profunda sensação de medo gerada pela reflexão acerca da morte.

36. (Enem 2010) Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentou o autodidata Machado de Assis.

Disponível em: http://www.passeiweb.com. Acesso em: 1 maio 2009.

Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto citado constitui-se de

a) fatos ficcionais relacionados a outros de caráter realista, relativos à vida de um renomado escritor.

b) representações generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus trabalhos e vida cotidiana.

c) explicações da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa, destacando como tema seus principais feitos.

d) questões controversas e fatos diversos da vida de personalidade histórica, ressaltando sua intimidade familiar em detrimento de seus feitos públicos.

e) apresentação da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem tipológica da narração, com um estilo marcado por linguagem objetiva.

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37. (Enem 2010)

Texto I

Logo depois transferiram para o trapiche o depósito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava.

Estranhas coisas entraram então para o trapiche. Não mais estranhas, porém, que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os nove aos dezesseis anos, que à noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casarão uivando, indiferentes à chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos presos às canções que vinham das embarcações...

AMADO, J. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento).

Texto II

À margem esquerda do rio Belém, nos fundos do mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro – ali os bêbados são felizes. Curitiba os considera animais sagrados, provê as suas necessidades de cachaça e pirão. No trivial contentavam-se com as sobras do mercado.

TREVISAN, D. 35 noites de paixão: contos escolhidos. Rio de Janeiro: BestBolso, 2009 (fragmento).

Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados são exemplos de uma abordagem literária recorrente na literatura brasileira do século XX. Em ambos os textos,

a) a linguagem afetiva aproxima os narradores dos personagens marginalizados.

b) a ironia marca o distanciamento dos narradores em relação aos personagens.

c) o detalhamento do cotidiano dos personagens revela a sua origem social.

d) o espaço onde vivem os personagens é uma das marcas de sua exclusão.

e) a crítica à indiferença da sociedade pelos marginalizados é direta.

38. (Enem 2010) Negrinha

Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados.

Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.

Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma – “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo.

Ótima, a dona Inácia.

Mas não admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os nervos em carne viva.

[...]

A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos – e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao regime novo – essa indecência de negro igual.

LOBATO, M. Negrinha. In: MORICONE, I. Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).

A narrativa focaliza um momento histórico-social de valores contraditórios. Essa contradição infere-se, no contexto, pela

a) falta de aproximação entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas.

b) receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas.

c) ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianças.

d) resistência da senhora em aceitar a liberdade dos negros, evidenciada no final do texto.

e) rejeição aos criados por parte da senhora, que preferia tratá-los com castigos.

39. (Enem 2010) Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do início do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistas

a) buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais.

b) defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacional.

c) representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa.

d) mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade artística ligada à tradição acadêmica.

e) buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando limites de temas abordados.

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1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 13/26 Data: 03/10/2015

40. (Enem 1998) A discussão sobre gramática na classe está "quente". Será que os brasileiros sabem gramática? A professora de Português propõe para debate o seguinte texto:

PRA MIM BRINCAR

Não há nada mais gostoso do que o mim sujeito de verbo no infinito. Pra mim brincar. As cariocas que não sabem gramática falam assim. Todos os brasileiros deviam de querer falar como as cariocas que não sabem gramática.

– As palavras mais feias da língua portuguesa são quiçá, alhures e miúde.

(BANDEIRA, Manuel. Seleta em prosa e verso. Org: Emanuel de Moraes. 4a ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1986. Pág.19)

Com a orientação da professora e após o debate sobre o texto de Manuel Bandeira, os alunos chegaram à seguinte conclusão:

a) Uma das propostas mais ousadas do Modernismo foi a busca da identidade do povo brasileiro e o registro, no texto literário, da diversidade das falas brasileiras.

b) Apesar de os modernistas registrarem as falas regionais do Brasil, ainda foram preconceituosos em relação às cariocas.

c) A tradição dos valores portugueses foi a pauta temática do movimento modernista.

d) Manuel Bandeira e os modernistas brasileiros exaltaram em seus textos o primitivismo da nação brasileira.

e) Manuel Bandeira considera a diversidade dos falares brasileiros uma agressão à Língua Portuguesa.

ESPANHOL – Profª. Luciana Mara

41. La inclusión social se fundamenta en prácticas de

a) diversidad y reciprocidad.

b) participación y diversidad.

c) redistribución y reciprocidad.

d) expresión de valor y participación.

e) redistribución y expresión de valor.

42. De acuerdo con el título del gráfico, “Los pilares de la inclusión social”, la palabra subrayada significa

a) beneficios.

b) diferencias.

c) características.

d) consecuencias.

e) fundamentos.

El objetivo principal de nuestra organización es:

- Trabajar por la difusión y promoción de buenas prácticas inclusivas educativas, sociales y laborales que garanticen una vida digna, sin ningún tipo de exclusión, para las personas con habilidades diferentes.

- Convertirnos en un espacio de reflexión e intercambio de información

y referencia para padres, familiares y amigos de personas con habilidades diferentes.

- Empoderar a los padres y familiares de personas con habilidades diferentes para que luchen por los derechos de sus hijos.

- Empoderar a las personas con habilidades diferentes para que ellos mismos luchen por sus derechos.

- Organizar talleres, seminarios y otros eventos académicos de capacitacióny asesoramiento en inclusión a todos los interesados, especialmente maestros y personal de apoyo.

- Sensibilizar, mediante proyectos y eventos interesantes a padres de familia y docentes de escuelas regulares y comunidad en general sobre temas vinculados a los diferentes tipos de inclusión.

Disponible <http://www.inclusionperu.com/index.php?> Fecha de consulta: 12 sept. 2012. (Adaptado)

43. Según el texto, NO es uno de los objetivos de esta ONG promocionar

a) el intercambio de información.

b) actividades de sensibilización social.

c) cursos de formación en inclusión social.

d) la contratación laboral de personas excluidas.

e) acciones de inclusión social en la escuela y el trabajo.

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1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 14/26 Data: 03/10/2015

Disponible <http://3.bp.blogspot.com/> Fecha de consulta: 3 sept. 2012.

44. De acuerdo con el contenido del comic, el derecho a la igualdad

a) explicita las cualidades de los signos de Leo y Aries.

b) es malinterpretado por la protagonista de la viñeta.

c) se aplica indistintamente a todos los nativos del zodiaco.

d) refleja las diferencias entre los demás signos del zodiaco.

e) se restringe a las características de los signos de Leo y Aries.

45. En el contexto de la viñeta, la frase “Empezamos bien”, el personaje de Mafalda _______________ las palabras de su amiga. Laexpresiónque completa correctamente la frase encima es

a) apoya.

b) confunde.

c) siente repulsa.

d) prefiere olvidar.

e) simula no escuchar.

MATEMÁTICA – Profos

. Adaílson, Renílson e Thiago

46. Um índice de inflação de 25% em um determinado

período de tempo indica que, em média, os preços

aumentaram 25% nesse período. Um trabalhador que

antes podia comprar uma quantidade X de produtos, com a inflação e sem aumento salarial, só poderá

comprar agora uma quantidade Y dos mesmos

produtos, sendo Y X.

Com a inflação de 25%, a perda do poder de compra

desse trabalhador é de:

a) 20%

b) 30%

c) 50%

d) 80%

47. Leia o texto para responder à questão.

A partir de publicações indexadas é possível verificar a produção científica brasileira em colaboração com

outros países. No último triênio X analisado, por

exemplo, a base SciELO Brasil teve 59.150 publicações,

o que refletiu o crescimento de 75,0% em relação ao

triênio anterior Y.

Fonte: Texto adaptado – www.fapesp.br/indicadores /2010/volume1/cap4.pd

Nestas condições, o número de publicações na base

SciELO Brasil, no triênio Y é:

a) 30.850

b) 31.830

c) 32.800

d) 33.800

e) 34.800

48. Conforme dados divulgados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Belo Horizonte tinha, em agosto

de 2014, pouco mais de 1,62 milhão de veículos,

número que cresceu 120% desde agosto de 2002. Com

base nesses dados, se N era o número de carros em Belo Horizonte em agosto de 2002, expresso em milhares de unidades, é CORRETO afirmar que:

a) 1620

N2,20

b) 1620

N1,20

c) N 1620 1,20

d) N 1620 2,20

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1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 15/26 Data: 03/10/2015

49. Uma compra no valor de 1.000 reais será paga com

uma entrada de 600 reais e uma mensalidade de

420 reais. A taxa de juros aplicada na mensalidade é

igual a

a) 2%.

b) 5%.

c) 8%.

d) 10%.

50. A safra nacional de grãos atingirá 192,3 milhões de

toneladas neste ano, um crescimento de 2,2% em

relação a 2013, quando foi de, aproximadamente,

188,1 milhões de toneladas. As estimativas são do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgadas na terça-feira, 10 de julho. O destaque na produção será a região Centro-Oeste responsável por

42% da produção nacional, seguida pela região Sul

com 38% do total.

Disponível em: <http//www.agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-

06/ibge-safra-sera-22-maior-que-em-2013-indo-192-milhoes-de-toneladas>. Acesso em: 10 set. 2014. (adaptado)

Qual será, aproximadamente, a quantidade, em milhões de toneladas, da produção da região Centro-Oeste em 2014?

a) 153,84.

b) 150,48.

c) 80,80.

d) 79,00.

e) 73,10.

51. A inflação de um país vem crescendo, nos últimos anos, a

uma taxa de 10% ao ano. Se a inflação desse ano é de

5% e permanecer crescendo a essa taxa, em cinco anos

a inflação desse país será de aproximadamente

a) 8,0%

b) 7,5%

c) 6,0%

d) 5,3%

52. Dois descontos sucessivos de 3% no preço de uma mercadoria equivalem a um único desconto de:

a) menos de 6%

b) 6%

c) entre 6% e 9%

d) 9%

e) mais de 9%

53. A grande final da última Copa do Mundo de Futebol, protagonizada pelas seleções da Alemanha e da Argentina, foi realizada no dia 13 de julho de 2014, no Estádio Maracanã e contou com um público total de

74.738 pessoas de diferentes países. Estimativas

oficiais sobre a distribuição das nacionalidades deste

público indicam que 18,9% dos presentes eram

alemães; 20,7% eram argentinos e os demais eram de

outras nacionalidades (dentre elas a brasileira). Suponha que todos os conterrâneos dos países finalistas realmente torceram pela seleção de seu país. Suponha

também que exatamente 25% do público das outras

nacionalidades optou por apenas assistir ao jogo (sem

torcer por nenhuma seleção finalista) e que 3

5 do

restante deste público optou por torcer pela Alemanha. De acordo com as informações acima, analise as proposições.

I. 41,7% do público presente na final da Copa torceu pela

seleção da Alemanha.

II. 38,82% do público presente na final da Copa torceu pela

seleção da Argentina.

III. Dentre os presentes na final da Copa, o número de

torcedores da seleção alemã é superior em 7,26% ao

número de torcedores da seleção da Argentina.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.

b) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.

c) Somente a afirmativa I é verdadeira.

d) Somente a afirmativa II é verdadeira.

e) Somente a afirmativa III é verdadeira.

54. O número N de peixes em um lago pode ser estimado

utilizando a função N, definida por tN(t) 500 1,02 ,

em que t é o tempo medido em meses.

Pode-se, então, estimar que a população de peixes no lago, a cada mês,

a) cresce 0,2%.

b) cresce 2%.

c) cresce 20%.

d) decresce 2%.

e) decresce 20%.

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 16/26 Data: 03/10/2015

55. Em 2014, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) comemorou 10 anos. A tabela mostra o desempenho dos alunos catarinenses na OBMEP nas 9 primeiras edições.

Quadro de premiação de Santa Catarina na OBMEP

ANO OURO PRATA BRONZE MENÇÃO

HONROSA TOTAL

2005 5 15 15 1040 1075

2006 6 15 15 1526 1562

2007 3 16 78 1213 1310

2008 4 24 54 1296 1378

2009 8 27 54 1488 1577

2010 9 25 64 1567 1665

2011 11 15 49 1279 1354

2012 19 32 124 1707 1882

2013 26 29 190 1778 2023

Fonte: adaptado de http://www.obmep.org.br/obmep_em_numeros.html, acesso em 30/05/2014

Analise as proposições acerca das informações da tabela, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.

( ) O crescimento percentual do número total de premiados catarinenses foi maior de 2005 para 2006, do que de 2011 para 2012.

( ) Sabe-se que 7 medalhistas de ouro de 2013, são do

município de Joinville, logo 24,13% dos medalhistas

de ouro de 2013 de Santa Catarina, são de Joinville.

( ) A proporção de medalhistas de bronze de 2013 por

2005 é de 38

.5

( ) A média de medalhistas de prata de Santa Catarina é de

22 alunos nessas 9 primeiras edições.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.

a) V - F - F - V

b) F - V - V - V

c) F - F - V - F

d) V - V - F - V

e) F - V - F - V

56. Em algumas atividades financeiras, o cálculo da porcentagem não é feito sobre o valor inicial, mas sobre o valor final. Esse cálculo é denominado porcentagem por dentro. O valor dos encargos da conta de luz é calculado por dentro, segundo a expressão:

Valor da conta do

consumidor

Valor da Tarifa Definida pela ANEEL

1 (PIS COFINS ICMS)

Fonte: ANEEL. Por dentro da conta de luz. Brasília: ANEEL, 2014.

Nessa expressão, o valor da tarifa é publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), de acordo com o consumo, além dos tributos federais e estaduais recolhidos pela concessionária, respectivamente:

Programa de Integração Social (PIS) com alíquota 1,65%

e a Contribuição para Financiamento da Seguridade

Social (CONFINS) com alíquota 7,6%; Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com alíquota distinta para cada Estado.

Considerando o valor da tarifa definida pela ANEEL a um

certo cliente em R$ 85,00, residente em um Estado com

alíquota de ICMS regulamentada em 22,75%, o valor,

em reais, dessa conta de luz ao consumidor, utilizando as alíquotas citadas e a fórmula da ANEEL, é igual a

a) 110,00

b) 112,20

c) 117,00

d) 120,00

e) 125,00

57. Escolhe-se aleatoriamente um número formado somente

por algarismos pares distintos, maior do que 200 e

menor do que 500.

Assinale a alternativa que indica a melhor aproximação para a probabilidade de que esse número seja divisível

por 6.

a) 20%

b) 24%

c) 30%

d) 34%

e) 50%

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 17/26 Data: 03/10/2015

58. Em uma população humana, a probabilidade de um

indivíduo ser mudo é estimada em 50

,10000

a

probabilidade de ser cego é 85

,10000

e a probabilidade

de ser mudo e cego é 6

.10000

Nesse caso, “ser mudo”

não exclui a possibilidade de “ser cego”. Com base nessas informações, a probabilidade de um indivíduo, escolhido ao acaso, ser mudo ou cego é igual a:

a) 0,0129

b) 0,0135

c) 0,0156

d) 0,0174

59. No Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 constam valores do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de todas as cidades dos estados brasileiros.

O IDHM é um número que varia entre 0 e 1. Quanto

mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano

de um município, conforme escala a seguir.

Abaixo estão relacionados o IDHM de duas cidades de Minas Gerais em condições extremas, Monte Formoso e Uberlândia, e uma em situação intermediária, Barbacena.

Analisando os dados do gráfico, afirma-se que

I. o município de maior crescimento do IDHM, nos períodos considerados, é Monte Formoso.

II. na última década, Barbacena apresentou maior evolução do IDHM que Uberlândia.

III. uma tabela que relaciona cidade, época e faixa de IDHM pode ser representada corretamente como:

Monte Formoso Barbacena Uberlândia

1991 Muito baixo Baixo Baixo

2000 Muito baixo Alto Alto

2010 Baixo Alto Alto

São corretas

a) apenas I e II

b) apenas II e III

c) apenas I e III

d) I, II e III

60. O gráfico apresenta as taxas de desemprego durante o ano de 2011 e o primeiro semestre de 2012 na região metropolitana de São Paulo. A taxa de desemprego total é a soma das taxas de desemprego aberto e oculto.

Suponha que a taxa de desemprego oculto do mês de dezembro de 2012 tenha sido a metade da mesma taxa em junho de 2012 e que a taxa de desemprego total em dezembro de 2012 seja igual a essa taxa em dezembro de 2011.

Disponível em: www.dieese.org.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (fragmento).

Nesse caso, a taxa de desemprego aberto de dezembro de 2012 teria sido, em termos percentuais, de

a) 1,1.

b) 3,5.

c) 4,5.

d) 6,8.

e) 7,9.

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 18/26 Data: 03/10/2015

61. (Uerj 2016) Dois dados, com doze faces pentagonais cada um, têm a forma de dodecaedros regulares. Se os dodecaedros estão justapostos por uma de suas faces, que coincidem perfeitamente, formam um poliedro côncavo, conforme ilustra a figura.

Considere o número de vértices V, de faces F e de

arestas A desse poliedro côncavo.

A soma V F A é igual a:

a) 102

b) 106

c) 110

d) 112

62. (Uel 2015) Leia o texto a seguir.

Originalmente os dados eram feitos de osso, marfim ou argila. Há evidências da existência deles no Paquistão, Afeganistão e noroeste da Índia, datando de 3500 a.C. Os dados cúbicos de argila continham de 1 a 6 pontos, dispostos de tal maneira que a soma dos pontos de cada par de faces opostas é sete.

Adaptado de: Museu Arqueológico do Red Fort. Delhi, India.

Atualmente, além dos dados em forma de cubo (hexaedro), encontram-se dados em vários formatos, inclusive esféricos, como mostram as figuras a seguir.

Apesar do formato esférico, ao ser lançado, o dado mostra pontos de um a seis, como se fosse um dado cúbico. Isso acontece porque no interior da esfera existe uma cavidade em forma de octaedro, na qual existe um peso (um chumbinho) que se aloja em um dos vértices do octaedro.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a propriedade dos poliedros regulares que justifica o fato de a cavidade no interior da esfera ser octaédrica.

a) O número de vértices do octaedro é igual ao número de faces do hexaedro.

b) O número de vértices do octaedro é diferente do número de faces do hexaedro.

c) O número de arestas do octaedro é igual ao número de arestas do hexaedro.

d) O número de faces do octaedro é igual ao número de vértices do hexaedro.

e) O número de faces do octaedro é diferente do número de vértices do hexaedro.

63. (Upf 2015) O poliedro representado na figura (octaedro truncado) é construído a partir de um octaedro regular, cortando-se, para tal, em cada vértice, uma pirâmide regular de base quadrangular. A soma dos ângulos internos de todas as faces do octaedro truncado é:

a) 2160

b) 5760

c) 7920

d) 10080

e) 13680

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 19/26 Data: 03/10/2015

64. (G1 - cftmg 2011) João possuía 15 palitos de fósforos de mesmo tamanho. Usou nove deles e construiu a figura 1

de área 1S . Depois, usando os seis palitos restantes,

construiu a figura 2 de área 2S .

Com base nesses dados, e correto afirmar que a área

1S é igual a

a) 2

1S

4

b) 2

1S

2

c) 2

2S

3

d) 2S

65. (Uepa 2014) A natureza é uma fonte inesgotável de comunicação de saberes necessários à sobrevivência da espécie humana, por exemplo, estudos de apicultores americanos comprovam que as abelhas constituem uma sociedade organizada e que elas sabem qual o formato do alvéolo que comporta a maior quantidade de mel.

Texto Adaptado: “Contador”, Paulo Roberto Martins. A Matemática na arte e na vida – 2ª Ed. rev. – São Paulo: Editora Livraria da Física, 2011.

Um professor de matemática, durante uma aula de geometria, apresentou aos alunos 3 pedaços de cartolina, cada um medindo 6 cm de largura e 12 cm de comprimento, divididos em partes iguais, conforme figuras abaixo:

Dobrando os pedaços de cartolina nas posições indicadas, obtemos representações de prismas retos com as mesmas áreas laterais e base triangular, quadrangular

e hexagonal. Sendo 3V o volume do prisma de base

triangular, 4V o volume do prisma de base quadrangular

e 6V o volume do prisma de base hexagonal, é correto

afirmar que:

Adote: 3 1,7.

a) 3 6 4V V V .

b) 3 4 6V V V .

c) 4 3 6V V V .

d) 6 3 4V V V .

e) 6 4 3V V V .

66. (Uepa 2012) Dados estatísticos mostram que o desemprego e a violência produzida pela desigualdade social levam milhares de pessoas ao furto de alimentos dentro de supermercados. Em geral os produtos embalados industrialmente em caixas de papelão são os alvos mais diretos para a prática desses delitos. Suponha que o conteúdo de uma dessas embalagens em formato de um paralelepípedo reto de medidas inteiras “a”, “b” e “c”, conforme ilustra a figura abaixo, seja constituído do seguinte modo:

— 1/4 do seu volume p(V ) seja ocupado por um

ingrediente A

— 1/3 do seu volume p(V ) seja ocupado por um

ingrediente B

— Metade do volume restante R(V ) seja ocupado por

um ingrediente C

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 20/26 Data: 03/10/2015

Nestas condições e considerando que c a b, então o

número de cubos de aresta 1 5ab3X0 3 3

contendo um

ingrediente D que ainda cabem dentro do volume pV é:

a) 3 a b

2

cubos

b) 8 a b

27

cubos

c) 2 a b

3

cubos

d) 27 a b

8

cubos

e) a b cubos

67. (Uece) Um prisma reto tem por base um triângulo retângulo cujos catetos medem 3 m e 4 m. Se a altura deste prisma é igual à hipotenusa do triângulo da base, então seu volume, em m

3, é igual a:

a) 60

b) 30

c) 24

d) 12

68. (Uece 2014) Sejam X, Y e Z três pontos fixos distintos e não colineares, e P um ponto do espaço, vértice de uma pirâmide cuja base é o triângulo XYZ e cuja medida do seu volume é 3 m

3. O conjunto de todos os pontos P que

cumprem esta condição é formado por

a) duas retas paralelas.

b) um plano.

c) dois planos.

d) exatamente dois pontos.

69. (Uece) Numa pirâmide quadrangular regular, uma aresta

da base mede 2 2 cm e uma aresta lateral mede

22 cm. O volume dessa pirâmide, em cm3, é:

a) 7 2.

b) 8 2.

c) 9 2.

d) 10 2.

70. (Uepa 2014) As pirâmides comunicam, ainda hoje, os valores culturais de uma das civilizações mais intrigantes da humanidade. Foram construídas para a preservação do corpo do faraó. De acordo com a lenda de Heródoto, as grandes pirâmides foram construídas de tal modo que a área da face era igual ao quadrado da altura da pirâmide.

Texto Adaptado: “Contador”, Paulo Roberto Martins. A Matemática na arte e na vida – 2ª Ed. rev. – São Paulo: Editora

Livraria da Física, 2011.

Considere a pirâmide de base quadrada, cujo lado mede

2a, a altura H e altura da face h, construída segundo a

lenda de Heródoto. Se S expressa a área da face da

pirâmide, então é correto afirmar que:

a) S a h a h .

b) S h a h a .

c) 2

S a h .

d) 2

S h a .

e) 2 2S a h .

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1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 21/26 Data: 03/10/2015

71. (Uel 2015) Na molécula do Metano 4(CH ), o átomo de

carbono ocupa o centro de um tetraedro regular em cujos vértices estão os átomos de hidrogênio.

Considerando que as arestas do tetraedro regular

medem 6 cm e que a altura mede 1

h 6,3

assinale a

alternativa que apresenta, corretamente, o volume desse tetraedro.

a) 33 3 cm

b) 318 2 cm

c) 318 3 cm

d) 336 2 cm

e) 354 2 cm

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Considere o texto e as figuras para responder a(s) questão(ões).

O circo é uma expressão artística, parte da cultura popular, que traz diversão e entretenimento. É um lugar onde as pessoas tem a oportunidade de ver apresentações de vários artistas como mágicos, palhaços, malabaristas, contorcionistas e muito mais. Mas antes que a magia desse mundo se realize, há muito trabalho na montagem da estrutura do circo.

A tenda de um circo deve ser montada em um terreno plano e para isso deve ser construída uma estrutura, conforme a sequência de figuras.

Nas figuras, considere que:

foram colocadas 8 estacas congruentes perpendiculares

ao plano do chão;

cada estaca tem 4m acima do solo;

as estacas estão igualmente distribuídas, sendo que suas bases formam um octógono regular;

os topos das estacas consecutivas estão ligados por varas

de 12m de comprimento;

para imobilizar as estacas, do topo de cada uma delas até o chão há um único cabo esticado que forma um ângulo

de 45 com o solo (a figura mostra apenas alguns desses

cabos). Todos os cabos têm a mesma medida;

no centro do octógono regular é colocado o mastro central da estrutura, que é vertical;

do topo de cada estaca até o topo do mastro é colocada uma outra vara. Todas essas varas têm a mesma medida;

na estrutura superior, são formados triângulos isósceles congruentes entre si; e

em cada um desses triângulos isósceles, a altura relativa

à base é de 15m.

72. (G1 - cps 2015) A cobertura e as laterais da tenda descrita serão totalmente revestidas por lona. Para que isso ocorra, a quantidade mínima de lona que deverá ser usada é, em metros quadrados, igual a

a) 138.

b) 384.

c) 720.

d) 1104.

e) 1200.

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 22/26 Data: 03/10/2015

73. (Insper 2014) Uma empresa fabrica porta-joias com a forma de prisma hexagonal regular, com uma tampa no formato de pirâmide regular, como mostrado na figura ao lado.

As faces laterais do porta-joias são quadrados de lado medindo 6 cm e a altura da tampa também vale 6 cm. A parte externa das faces laterais do porta-joias e de sua tampa são revestidas com um adesivo especial, sendo necessário determinar a área total revestida para calcular o custo de fabricação do produto. A área da parte revestida, em cm

2, é igual a

a) 72(3 3).

b) 36(6 5).

c) 108(2 5).

d) 27(8 7).

e) 54(4 7).

74. (Upf 2014) As quatro faces do tetraedro ABCD são triângulos equiláteros. M é o ponto médio da aresta AB:

O triângulo MCD é:

a) escaleno.

b) retângulo em C.

c) equilátero.

d) obtusângulo.

e) estritamente isósceles.

75. (Mackenzie 2014) Se um tetraedro regular tem arestas de comprimento 6 m, então podemos afirmar que

a) a altura é igual a 3 3 m.

b) a altura é igual a 3 6 m.

c) a altura é igual a 4,5 m.

d) o volume é igual a 327 3m .

2

e) o volume é igual a 318 2m .

76. (Enem-2012)Dentre outros objetos de pesquisa, a Alometria estuda a relação entre medidas de diferentes partes do corpo humano. Por exemplo, segundo a Alometria, a área A da superfície corporal de uma pessoa relaciona-se com a massa m pela fórmula

3

2

mkA , em que k é uma constante positiva. Se no

período que vai da infância até a maioridade de um indivíduo sua massa é multiplicada por 8, por quanto será multiplicada a área da superfície corporal?

a) 3 16

b) 4

c) 24

d) 8

e) 64

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1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 23/26 Data: 03/10/2015

77. (Enem-2010) Um dos grandes problemas da poluição dos mananciais (rios, córregos e outros) ocorre pelo hábito de jogar óleo u lizado em frituras nos encanamentos que estão interligados com o sistema de esgoto. Se isso ocorrer, cada 10 litros de óleo poderão contaminar 10 milhões de litros de água potável.

Manual de e queta. Parte integrante das revistas eja (ed. 2055), Cláudia (ed. 555), National Geographic (ed. 93) e Nova Escola (ed.

208) (adaptado).

Suponha que todas as famílias de uma cidade descartem os óleos de frituras através dos encanamentos e consomem 1 000 litros de óleo em frituras por semana.Qual seria, em litros, a quan dade de água potável contaminada por semana nessa cidade?

a) 102

b) 103

c) 104

d) 105

e) 109

78. (Enem – 2014) Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma loja, sempre a mesma quantidade de um produto que custa R$ 10,00 a unidade. Como já sabe quanto deve gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais do que a quantia necessária para comprar tal quantidade, para o caso de eventuais despesas extras. Entretanto, um dia, ao chegar à loja, foi informada de que o preço daquele produto havia aumentado 20%. Devido a esse reajuste, concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata para comprar duas unidades a menos em relação à quantidade habitualmente comprada. A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer compra era:

a) R$ 166,00.

b) R$ 156,00.

c) R$ 84,00.

d) R$ 46,00.

e) R$ 24,00.

79. Uma fábrica de fórmicas produz placas quadradas de lados de medida igual a y centímetros. Essas placas são vendidas em caixas com N unidades e, na caixa, é especificada a área máxima S que pode ser coberta pelas N placas. Devido a uma demanda do mercado por placas maiores, a fábrica triplicou a medida dos lados de suas placas e conseguiu reuni-las em uma nova caixa, de tal forma que a área coberta S não fosse alterada. A quantidade X, de placas do novo modelo, em cada nova caixa será igual a:

a)9

N

b) 6

N

c) 3

N

d) N3

e) N9

80. (Enem – 2005) Os números de identificação utilizados no cotidiano (de contas bancárias, de CPF, de Carteira de Identidade etc) usualmente possuem um dígito de verificação, normalmente representado após o hífen, como em 17326-9. Esse dígito adicional tem a finalidade de evitar erros no preenchimento ou digitação de documentos. Um dos métodos usados para gerar esse dígito utiliza os seguintes passos:

multiplica-se o último algarismo do número por 1, o penúltimo por 2, o antepenúltimo por 1, e assim por diante, sempre alternando multiplicações por 1 e por 2.

soma-se 1 a cada um dos resultados dessas multiplicações que for maior do que ou igual a 10.

somam-se os resultados obtidos.

calcula-se o resto da divisão dessa soma por 10, obtendo-se assim o dígito verificador.

O dígito de verificação fornecido pelo processo acima para o número 24685 é

a) 1.

b) 2.

c) 4.

d) 6.

e) 8.

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 24/26 Data: 03/10/2015

81. (Enem-1998) Uma escola de ensino médio tem 250 alunos que estão matriculados na 1ª, 2ª ou 3ª série. 32% dos alunos são homens e 40% dos homens estão na 1a série. 20% dos alunos matriculados estão na 3ª série, sendo 10 alunos homens. Dentre os alunos da 2ª série, o número de mulheres é igual ao número de homens. A tabela pode ser preenchida com as informações dadas:

O valor de a é:

a) 10

b) 48

c) 92

d) 102

e) 120

82. (Enem – 2002) Um estudo realizado com 100 indivíduos que abastecem seu carro uma vez por semana em um dos postos X, Y ou Z mostrou que:

45 preferem X a Y, e Y a Z;

25 preferem Y a Z, e Z a X;

30 preferem Z a Y, e Y a X.

Se um dos postos encerrar suas atividades, e os 100 consumidores continuarem se orientando pelas preferências descritas, é possível afirmar que a liderança de preferência nunca pertencerá a:

a) X.

b) Y.

c) Z.

d) X ou Y.

e) Y ou Z.

83. (Enem PPL 2013) Em um jogo educativo, o tabuleiro é uma representação da reta numérica e o jogador deve posicionar as fichas contendo números reais corretamente no tabuleiro, cujas linhas pontilhadas equivalem a 1 (uma) unidade de medida. Cada acerto vale 10 pontos.

Na sua vez de jogar, Clara recebe as seguintes fichas:

Para que Clara atinja 40 pontos nessa rodada, a figura que representa seu jogo, após a colocação das fichas no tabuleiro, é:

84. (Enem – 2013) A temperatura T de um forno (em graus centígrados) é reduzida por um sistema a partir do instante de seu desligamento (t = 0) e varia de acordo

com a expressão T(t) = 4

2t + 400, com t em minutos.

Por motivos de segurança, a trava do forno só é liberada para abertura quando o forno atinge a temperatura de 39°C.

Qual o tempo mínimo de espera, em minutos, após se desligar o forno, para que a porta possa ser aberta?

a) 19,00

b) 19,8

c) 20,0

d) 38,0

e) 39,0

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 25/26 Data: 03/10/2015

85. Um aluno registrou as notas bimestrais de algumas de suas disciplinas numa tabela. Ele observou que as entradas numéricas da tabela formavam uma atriz 4x4, e que poderia calcular as médias anuais dessas disciplinas usando produto de matrizes. Todas as provas possuíam o mesmo peso, e a tabela que ele conseguiu é mostrada a seguir.

1º bimestre 2º bimestre 3º bimestre 4º bimestre

Matemática 5,9 6,2 4,5 5,5

Português 6,6 7,1 6,5 8,4

Geografia 8,6 6,8 7,8 9,0

História 6,2 5,6 5,9 7,7

Para obter essas médias, ele multiplicou a matriz obtida a partir da tabela por:

86. (Enem – 2004) Nos X-Games Brasil, em maio de 2004, o skatista brasileiro Sandro Dias, apelidado “Mineirinho”, conseguiu realizar a manobra denominada “900”, na modalidade skate vertical, tornando-se o segundo atleta no mundo a conseguir esse feito. A denominação “900” refere-se ao número de graus que o atleta gira no ar em torno de seu próprio corpo, que, no caso, corresponde a:

a) Uma volta completa.

b) Uma volta e meia.

c) Duas voltas completas.

d) Duas voltas e meia.

e) Cinco voltas completas.

87. Uma empresa de telefonia fixa oferece dois planos aos seus clientes: no plano K, o cliente paga R$ 29,90 por 200 minutos mensais e R$ 0,20 por cada minuto excedente; no plano Z, paga R$ 49,90 por 300 minutos mensais e R$ 0,10 por cada minuto excedente.

O gráfico que representa o valor pago, em reais, nos dois planos em função dos minutos utilizados é

a)

b)

c)

d)

e)

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Simulado/2015 CNSG 3º Ano – Ensino Médio

1º Simulado – Enem II – 4ª Etapa Pág. 26/26 Data: 03/10/2015

88. (Enem – 2009) A empresa WQTU Cosméticos vende um determinado produto x, cujo custo de fabricação de cada unidade é dado por 3x² + 232, e o seu valor de venda é expresso pela função 180x – 116. A empresa vendeu 10 unidades do produto x, contudo a mesma deseja saber quantas unidades precisa vender para obter um lucro máximo.

A quantidade máxima de unidade a serem vendidas pela empresa WQTU para a obtenção do maior lucro é

a) 10

b) 30

c) 58

d) 116

e) 232

89. Em uma gincana escolar, uma das etapas consistia na resolução de um desafio matemático. O professor forneceu uma série de informações acerca de um número Y.A primeira equipe que conseguisse determinar esse número venceria a prova. As informações eram as seguintes:

O número Y é natural.

O número 42 Y encontra – se a 10 unidades da

origem da reta real.

Acerca do número Y, podemos concluir que:

a) é um número primo.

b) possui 6 divisores naturais.

c) é divisor de 56.

d) é um número ímpar.

e) é múltiplo de 3.

90. (Enem – 2013)Em setembro de 1987, Goiânia foi palco do maior acidente radioativo ocorrido no Brasil, quando uma amostra de césio-137, removida de um aparelho de radioterapia abandonado, foi manipulada inadvertidamente por parte da população. A meia-vida de um material radioativo é o tempo necessário para que a massa desse material se reduza à metade. A meia-vida do césio-137 é 30 anos e a quantidade restante de massa de um material radioativo, após t anos, é calculada pela

expressão KtAtM 7,2)( , onde A e a massa inicial

e k é uma constante negativa.

Considere 0,3 como aproximação para log 2.

Qual o tempo necessário, tem anos, para que uma quantidade de massa do césio-137 se reduza a 10% da quantidade inicial?

a) 27

b) 36

c) 50

d) 54

e) 100