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CREDENCIAMENTO DE SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS Área de Operações Indiretas - AOI

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CREDENCIAMENTO DE SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS

Área de Operações Indiretas - AOI

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CARTA AO FORNECEDOR Caro fornecedor,

Este documento fornece as informações necessárias ao preenchimento do

Formulário de Credenciamento da Solução Tecnológica .

Caso surjam dúvidas a respeito do preenchimento de um campo específico, consulte a

seção INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO. Se, contudo, o responsável pelo

preenchimento das informações tiver clareza dos conceitos e variáveis solicitadas, não

há a necessidade da leitura completa da referida seção.

Ciente do caráter estratégico dessas informações, o BNDES garante o sigilo absoluto

das respostas apresentadas, ao menos que a divulgação das mesmas seja

explicitamente informada pelo BNDES no FORMULARIO.

Agradecemos desde já pela sua participação.

Equipe AOI/DESCO

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1 SIGILO DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS ................................................................ 1 INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................. 1 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO ........................................................................ 2 SEÇÃO A - INFORMAÇÕES SOBRE O FORNECEDOR ............................................. 2 BLOCO A1 – INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS .............................................. 2 BLOCO A2 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .......................................................... 3 BLOCO A3 – INFRAESTRUTURA OPERACIONAL ..................................................... 3 SEÇÃO B - INFORMAÇÕES GERAIS A SEREM DISPONIBILIZADAS NO PORTAL .. 4 BLOCO B1 – INFORMAÇÕES FORNECIDAS AO PÚBLICO EXTERNO ..................... 4 SEÇÃO C - INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO E EQUIPE .................................... 7 BLOCO C1 – VALORES ENVOLVIDOS ....................................................................... 7 BLOCO C2 – PRAZO E CRONOGRAMA ................................................................... 11 BLOCO C3 – EQUIPE ENVOLVIDA NO PROJETO ................................................... 12 SEÇÃO D - INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE A SOLUÇÃO TECNOLÓGICA ...... 13 BLOCO D1 – CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO TECNOLÓGICA ... 13 BLOCO D3 – ESTÁGIOS DE PRONTIDÃO TECNOLÓGICA E COMERCIAL ............ 14 BLOCO D4 – RESUMO TÉCNICO DA SOLUÇÃO ..................................................... 15

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INTRODUÇÃO Este documento fornece as informações necessárias ao preenchimento do Formulário de Credenciamento da Solução Tecnológica .

SIGILO DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS As informações prestadas no FORMULARIO DE CREDENCIAMENTO DA SOLUÇÃO TECNOLÓGICA possuem caráter confidencial e se destinam exclusivamente a fins de credenciamento. O BNDES se compromete a manter o sigilo dos dados e a não divulgar informações específicas de qualquer instituição. Caso alguma informação prestada seja de cunho não confidencial e se destine ao público externo, isto será explicitamente informado pelo BNDES no FORMULARIO em questão. Ressalta-se, ainda, que as informações coletadas possuem eficácia jurídica como meio de prova.

INFORMAÇÕES GERAIS • Apenas as células destacadas (pela cor cinza-claro) devem ser preenchidas. As

demais células do FORMULARIO, inclusive os campos de preenchimento automático, estão bloqueadas e não devem ser alteradas pelo respondente.

• Antes do envio ao BNDES, certifique-se de que não houve erros ou omissões de preenchimento em cada um dos blocos.

• Se o responsável pelo preenchimento das informações tiver clareza dos conceitos e variáveis solicitadas, não há a necessidade da leitura completa desse MANUAL.

• Se, contudo, surgirem dúvidas a respeito do preenchimento de um campo específico, consulte a seção INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO. Para facilitar a consulta, esta seção está subdividida por blocos que seguem exatamente a estrutura do FORMULÁRIO. Assim, o responsável pelo preenchimento poderá consultar diretamente a variável ou conceito para o qual a dúvida existir.

• Caso as informações aqui apresentadas não sejam suficientes para esclarecer todas as suas dúvidas, favor entrar em contato com pessoal responsável no BNDES, através do seguinte endereço de email: [email protected] .

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INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

SEÇÃO A - INFORMAÇÕES SOBRE O FORNECEDOR

BLOCO A1 – INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS

Neste bloco do FORMULÁRIO deve ser informado qual o objetivo do preenchimento do formulário pelo fornecedor, devendo ser selecionado apenas um dos seguintes objetivos:

• Novo credenciamento: aplicável aos fornecedores que desejam submeter o pedido de credenciamento de uma solução tecnológica junto ao BNDES.

• Atualização de dados (informar alterações em relaçã o ao ano anterior): aplicável às soluções tecnológicas já credenciadas no BNDES, mas que sofreram alguma alteração ou atualização em relação às informações prestadas ao BNDES anteriormente. Neste caso, deverão ser preenchidas apenas as células do FORMULÁRIO cujas informações prestadas sofreram alterações ou atualizações.

• Atualização de dados (sem alterações em relação ao ano anterior): aplicável às soluções tecnológicas já credenciadas no BNDES e que não sofreram nenhuma alteração ou atualização em relação às informações prestadas ao BNDES anteriormente. Neste caso, não há necessidade de preenchimento de nenhuma célula do FORMULÁRIO.

NOTA: contados 2 (dois) anos do credenciamento da solução tecnológica, o fornecedor deverá informar ao BNDES se deseja manter a sua solução no cadastro. Este procedimento deverá ser repetido a cada biênio, sob o risco de descredenciamento da solução tecnológica e o consequente impedimento à realização de novas operações de comercialização desta solução.

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BLOCO A2 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Este Bloco visa colher informações acerca da estrutura organizacional do fornecedor da solução. Caso a solução tecnológica que se deseja credenciar seja fornecida por alguma subunidade administrativa vinculada a este fornecedor (como, por exemplo, departamentos de pesquisa de universidades; laboratórios; núcleos de tecnologia etc), todas as informações fornecidas neste e nos demais blocos da Seção A deverão ser a respeito desta subunidade administrativa em particular.

BLOCO A3 – INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

Neste Bloco, o fornecedor/subunidade administrativa deve informar se possui espaço próprio (laboratórios, galpões, salas etc) destinado à atividade de fornecimento de soluções tecnológicas. Deve informar, também, se necessitará contratar ou adquirir bens e serviços de terceiros para que o fornecimento da solução tecnológica que deseja credenciar possa se tornar viável, detalhando a contribuição específica destes terceiros. Tal contribuição pode se dar através da contratação de técnicos especializados dotados de competências acessórias das quais o fornecedor não dispunha; passando pela aquisição de serviços tecnológicos (tais como testes, ensaios; certificações etc); até a compra de máquinas e equipamentos necessários ao pleno desenvolvimento da solução tecnológica.

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SEÇÃO B - INFORMAÇÕES GERAIS A SEREM DISPONIBILIZADAS NO PORTAL

BLOCO B1 – INFORMAÇÕES FORNECIDAS AO PÚBLICO EXTERN O

Todas as informações prestadas neste Bloco são PÚBL ICAS e serão disponibilizadas no site do BNDES, em seu “Portal B NDES Soluções Tecnológicas”. Estas informações têm como objetivo fornecer aos potenciais interessados em adquirir soluções tecnológicas todas as informações necessárias ao bom entendimento daquilo que se trata a solução tecnológica que lhes está sendo ofertada. O Bloco inicia-se com a solicitação de informações de contato(s) do fornecedor. Deverão ser indicados de um a dois contatos que serão responsáveis pela interface entre o fornecedor e os clientes interessados em adquirir a sua solução tecnológica. O(s) contato(s) informado(s) serão disponibilizados no site do BNDES Soluções Tecnológicas . Sendo assim, estes contatos deverão estar aptos a fornecer informações técnicas da solução, bem como suas condições de comercialização. Em seguida, são solicitadas algumas informações de preenchimento livre. Recomenda-se que o fornecedor utilize linguagem simples e elucidativa, que facilite a compreensão, por parte dos potenciais clientes, acerca das características, objetivos e benefícios da solução tecnológica que está sendo ofertada. As informações de livre preenchimento encontram-se listadas abaixo: � NOME COMERCIAL DA SOLUÇÃO Neste campo, o fornecedor deverá indicar o nome comercial pelo qual deseja que a sua solução tecnológica seja conhecida pelo mercado. � BREVE DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO Este campo deve conter uma apresentação, de natureza introdutória, da solução tecnológica ofertada. Nele, o fornecedor deverá explicar, de forma bastante sucinta, em que consiste a sua solução tecnológica. O objetivo é atrair a atenção do cliente final, apresentando-lhe as características gerais desta solução e de que forma ela pode ser vantajosa/interessante para quem a adquire.

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� FINALIDADE O fornecedor deverá descrever o objetivo da solução tecnológica, ou seja, especificar o(s) problema(s) que poderão ser resolvidos através da solução. Por exemplo, a solução tem o intuito de “combater/eliminar/reduzir/auxiliar/solucionar” determinada situação-problema. � BENEFÍCIOS/DIFERENCIAIS Fornecer uma lista (em tópicos) dos benefícios e diferenciais da solução tecnológica. É interessante que o fornecedor tente quantificar e/ou qualificar ganhos em termos de produto ou processo, bem como, explique ao cliente final por que esta solução pode ser de seu interesse e, se for o caso, quais os seus diferenciais em relação aos seus concorrentes. Por exemplo, a solução é “ambientalmente sustentável”; “gera significativa redução de custos de produção”; “otimiza os processos” etc. � EXEMPLOS DE APLICAÇÃO Neste campo, o fornecedor deverá listar (em tópicos) exemplos de possíveis aplicações da solução tecnológica a um caso concreto. É importante que o fornecedor descreva alguns casos práticos de utilização da solução tecnológica em diferentes contextos ou setores produtivos. Por fim, o Bloco solicita as seguintes informações: � ÁREAS E SUBÁREAS DE APLICAÇÃO Nesta tabela, o fornecedor deve indicar todas as possíveis áreas e subáreas nas quais a solução tecnológica poderá ser aplicada. Ao acessarem o site do BNDES, os clientes finais terão a opção de aplicar filtros de busca que lhes permitam visualizar apenas as soluções tecnológicas relacionadas às suas áreas ou subáreas de interesse. Sendo assim, é importante que o fornecedor faça uma reflexão acerca de todas as possíveis aplicações da solução tecnológica credenciada, de modo a aumentar as chances de que a solução seja visualizada por todos os possíveis interessados. Não há limite para o número de áreas e subáreas indicadas, ficando a critério do fornecedor quantas indicar.

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� ÁREAS E SUBÁREAS DO CONHECIMENTO Nesta tabela, o fornecedor deve indicar todas as áreas e subáreas do conhecimento relacionadas à solução tecnológica, ou seja, quais competências técnicas são necessárias para fornecer a solução. Ao acessarem o site do BNDES, os clientes finais terão a opção de aplicar filtros de busca que lhes permitam visualizar apenas as soluções tecnológicas relacionadas a áreas ou subáreas específicas do conhecimento. Não há limite para o número de áreas e subáreas indicadas, ficando a critério do fornecedor quantas indicar.

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SEÇÃO C - INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO E EQUIPE

BLOCO C1 – VALORES ENVOLVIDOS

Este Bloco solicita as seguintes informações: � DISCRIMINAÇÃO DOS ITENS NECESSÁRIOS AO FORNECIMENTO DA

SOLUÇÃO TECNOLÓGICA O fornecedor deverá fornecer ao BNDES informações detalhadas acerca dos itens (atividades e serviços) que serão necessários ao fornecimento da solução tecnológica. Por exemplo, o serviço de customização da tecnologia/know-how prestado por mão de obra especializada; a realização de testes e ensaios; serviço de treinamento a ser concedido para o usuário final da tecnologia/know-how; dentre outros itens. A DESCRIÇÃO detalhada de cada um deste itens é de extrema relevância para o bom entendimento do BNDES acerca dos serviços e atividades que serão prestados no desenvolvimento da solução. A tabela em questão solicita apenas as informações referentes aos serviços e atividades que podem ser financiados no âmbito do BNDES Soluções Tecnológicas. Serviços ou atividades que não estão discriminados na tabela, não são considerados itens financiáveis.

Devem ser informadas, ainda, as estimativas dos valores que serão cobrados do comprador da solução tecnológica por cada uma das atividades ou serviços que serão prestados. Note-se que o BNDES não está solicitando informações sobre os custos do fornecedor, mas sim sobre os preços finais estimados que este fornecedor irá cobrar de seu cliente final. Os seguintes itens são discriminados na tabela e, p ortanto, financiáveis: A) Serviço Prestado por Mão de Obra Especializada

Serviço prestado por mão de obra especializada (própria ou terceirizada), referente à aplicação e adaptação/customização da solução tecnológica às necessidades específicas do cliente final. Considera-se serviço prestado por mão de obra especializada terceirizada aquele serviço prestado por outro CNPJ que não aquele correspondente ao do FORNECEDOR da solução tecnológica que está sendo credenciada.

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B) Serviços Tecnológicos Os serviços tecnológicos, também conhecidos como serviços de Tecnologia Industrial Básica (TIB) são aqueles que, uma vez fornecidos, não geram modificação no produto ou no processo da empresa contratante do serviço. Subdividem-se em:

- Testes e ensaios; - Certificações; - Serviços de prototipagem; - Serviços tecnológicos relacionados a software, como por exemplo: serviços de instalação, integração, certificação ou parametrização de programas de computador.

C) Licenciamento da tecnologia Pagamento de royalties referentes ao licenciamento da tecnologia que será aplicada para gerar a solução tecnológica. O pagamento será realizado pelo comprador da solução tecnológica (licenciado), ao fornecedor (licenciante). NOTA: o BNDES financiará apenas o valor fixo a ser pago a título de royalties. Tal valor é estabelecido previamente – em termos absolutos – não dependendo das vendas ou lucro realizados. Valores variáveis de royalties (cobrados em função das vendas ou do lucro obtido pelo licenciado, por exemplo) ou taxas de renovação do licenciamento negociadas periodicamente entre as partes não serão financiados pelo BNDES. D) Desenho industrial

Serviços com foco na elaboração/modificação do caráter ornamental ou dos padrões gráficos relacionados à solução tecnológica. E) Modificações de layout para melhoria do processo organizacional Serviços de modificação da posição relativa dos departamentos, seções; equipamentos ou quaisquer outros itens que integrem os processos de uma organização.

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F) Treinamento e capacitação

Serviços de treinamento/capacitação para o usuário final da tecnologia/know-how. G) Materiais e insumos Este item se refere aos materiais e insumos necessários à implementação da solução. Não serão financiados valores relacionados ao fornecimento de máquinas, equipamentos, peças e componentes1.

H) Outros itens - Gastos com viagens realizadas pelo fornecedor para comparecer à instituição compradora da solução tecnológica; - Pagamento de taxas administrativas necessárias à viabilização da comercialização de soluções tecnológicas, aos órgãos vinculados à ICT (NIT ou Fundação de Apoio); - Assessoria jurídica para celebração de contrato de fornecimento de tecnologia; - Serviços prestados pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) ou, relativos a contratos de licença e/ou transferência de tecnologia; - Locação/utilização de espaços provisórios (e.g., instalações e laboratórios). Atenção: (i) Toda solução tecnológica deverá envolver, obrig atoriamente, o serviço

prestado por mão de obra especializada (item A). Portanto, os itens B ao H, acima elencados, não poderão ser financiados isoladamente, mas apenas quando vierem acompanhados do item A.

(ii) Sobre o item A:

• No caso de soluções tecnológicas envolvendo softwares , o valor deste item não deve ser inferior a 70% (setenta por cento) do valor total dos itens financiáveis. Para demais soluções , o valor informado não deve ser inferior a 40% (quarenta por cento).

1 Caso a solução tecnológica envolva o fornecimento de máquina ou equipamento, estes poderão ser comercia- lizados através do “BNDES Finame”, produto do BNDES que financia a aquisição de máquinas e equipamentos.Para maiores informações, favor consultar o site institucional do BNDES: http://www.bndes.gov.br.

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• O serviço prestado por “Mão de Obra Especializada Terceirizada ” (item A.2) não poderá exceder 30% do total do item A.

(iii) O total dos “Outros itens” deve corresponder a, no máximo, 10% do valor total

financiado pelo BNDES, limitado ao valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). Já o subitem “Pagamento de taxas aos órgãos vinculados à ICT” deve ser de, no máximo, 5% do valor total financiado pelo BNDES, limitado ao valor de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais).

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BLOCO C2 – PRAZO E CRONOGRAMA

Este Bloco solicita as seguintes informações: � PRAZO ESTIMADO, EM MESES, PARA APLICAÇÃO DA SOLUÇÃO

TECNOLÓGICA: neste campo deve ser fornecida uma estimativa, em meses, para o prazo de fornecimento da solução tecnológica. Caso deseje, o fornecedor poderá informar um intervalo de tempo.

� CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DA SOLUÇÃO TECNOLÓGICA: o

fornecedor deverá elencar as principais etapas que se fazem necessárias ao fornecimento da solução tecnológica. O fornecimento de uma DESCRIÇÃO detalhada das entregas que envolvem cada etapa, bem como, da estimativa de PRAZO de cada uma das entregas é obrigatório .

Exemplo genérico de cronograma fornecimento:

# DESCRIÇÃO DA ETAPA

DESCRIÇÃO DA ENTREGA PRAZO

ESTIMADO (em dias)

1ª Visão Determinar a visão do produto, o escopo do projeto, os interessados no projeto, e a definição de como a equipe irá trabalhar; interagir.

20

2ª Concepção Definir entregas, cronograma e o plano de iteração de acordo com a visão.

30

3ª Projeto

detalhado

Entregar os componentes do produto (requisitos de projetos pré-definidos na fase da Concepção) em ciclos de entregas reduzidos, minimizando riscos e incertezas.

50

4ª Validação

interna

Rever os resultados entregues, analisar a situação atual e o desempenho dos entregáveis. Adaptar estes resultados, se necessário (atividade realizada com a equipe interna).

20

5ª Validação externa

Testes com o usuário final para poder rever os resultados entregues, analisar a situação atual e o desempenho do time. Adaptar esses resultados se necessário.

20

6ª Encerramento Encerrar o projeto, finalizar tarefas pendentes e transferir as lições aprendidas mais importantes.

10

Conforme destacado, o cronograma apresentado na tabela acima consiste em um exemplo genérico. O cronograma a ser preenchido pelo fornecedor deve ser mais detalhado e direcionado ao caso específico da solução tecnológica que se deseja credenciar.

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BLOCO C3 – EQUIPE ENVOLVIDA NO PROJETO

O Bloco inicia-se com a solicitação de informações de contato do(s) coordenador(es) técnico(s). Deverão ser indicados de um a dois coordenadores técnicos responsáveis pelo fornecimento da solução (a quantidade informada não influenciará no resultado da análise de credenciamento do BNDES). NOTA: Pelo menos um dos coordenadores técnicos indicados deverá pertencer ao corpo técnico especializado e ser residente no Brasil, lembrando que nenhum dos coordenadores técnicos pode ser terceirizado. Também neste Bloco, deverão ser fornecidas informações acerca dos membros do corpo técnico especializado. Considera-se técnico especializado aquele que está diretamente envolvido no serviço de aplicação e adaptação (customização) da tecnologia/know-how às necessidades específicas do cliente final. O técnico especializado poderá ser próprio ou terceirizado2. NOTA: No mínimo 50% do corpo técnico especializado deverá ser de residentes no país. Pelo menos um dos Coordenadores Técnicos deverá estar, necessariamente, incluído neste percentual (esta condição não é aplicável aos fornecedores integrantes da administração pública) . O campo “CNPJ DA INSTITUIÇÃO EMPREGADORA” deverá ser preenchido com o CNPJ da instituição com a qual o técnico informado possua relação contratual. Com relação ao campo “VALOR DA MÃO DE OBRA (R$)”, devem ser informadas estimativas de valores que serão cobrados do comprador da solução tecnológica pelos serviços prestados por cada técnico especializado. Sendo assim, o BNDES não deseja saber informações sobre os custos deste fornecedor, mas sim sobre as estimativas de preços a serem cobrados do cliente final.

2 Considera-se serviço prestado por mão de obra especializada terceirizada aquele serviço prestado por outro CNPJ que não aquele correspondente ao do FORNECEDOR da solução tecnológica que está sendo credenciada.

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SEÇÃO D - INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE A SOLUÇÃO TECNOLÓGICA

BLOCO D1 – CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO TECNOLÓGICA

Neste Bloco, vale chamar a atenção para o item que trata da disponibilidade para aplicação imediata da tecnologia/ know-how . Para que a tecnologia ou know-how sejam considerados disponíveis para aplicação imediata, as etapas de pesquisa, bem como algumas etapas de seu desenvolvimento devem, necessariamente, já ter sido cumpridas. São elas:

1. Pesquisa básica: esta etapa envolve o desenvolvimento de conceitos e princípios e a construção do arcabouço teórico necessário ao desenvolvimento da tecnologia. Nesta etapa são gerados conhecimentos acerca de determinados fenômenos, sem que se considere uma aplicação particular.

2. Pesquisa aplicada: embora nesta etapa a tecnologia ainda não necessite possuir uma aplicação ou uso específico, a pesquisa é dirigida a um objetivo ou propósito prático. Nesta etapa ocorre a chamada “prova de conceito”, ou seja, são realizadas as demonstrações práticas dos conceitos e princípios que foram desenvolvidos na etapa de pesquisa básica, comprovando que aqueles conceitos de fato funcionam. As demonstrações dos princípios são realizadas em ambientes que replicam apenas parte das condições reais de aplicação da solução tecnológica. Note-se também, que os módulos ou sistemas que fazem parte da solução tecnológica já tiveram suas funcionalidades comprovadas, ainda que não tenham sido plenamente integrados. As demonstrações dos princípios são realizadas em escala laboratorial (até 1/10 da escala real de aplicação).

3. Desenvolvimento experimental: nesta etapa, são atestadas a viabilidade e funcionalidade da tecnologia e os trabalhos realizados têm como objetivo criar novos (ou implementar melhorias em) produtos, processos, serviços, materiais e sistemas. No caso da criação ou melhoria em produtos, a funcionalidade da tecnologia é atestada através da construção de protótipos de desenvolvimento experimental. Nesta etapa, embora a tecnologia ainda possa ser aplicada em escala laboratorial, os ambientes devem replicar condições mais próximas às condições reais de operação da tecnologia do que aquelas verificadas na etapa de pesquisa aplicada. Além disto, os módulos ou sistemas que fazem parte da solução tecnológica devem ter tido suas funcionalidades comprovadas, bem como, terem sido integrados. É importante ressaltar que, nesta etapa, a tecnologia já necessita possuir ao menos uma aplicação ou uso específico.

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Sendo assim, nada impede que, futuramente, sejam vislumbradas aplicações distintas daquela inicialmente imaginada pelo desenvolvedor da tecnologia.

Uma vez cumpridas as três fases acima descritas, co nsidera-se, então, que a tecnologia ou know-how encontram-se disponíveís para aplicação imediata.

BLOCO D3 – ESTÁGIOS DE PRONTIDÃO TECNOLÓGICA E COME RCIAL

Para responder às questões deste Bloco, os seguintes conceitos devem ser conhecidos: - A –

Ambiente operacional: trata-se de um ambiente que replica todas as especificações que serão efetivamente observadas quando a solução tecnológica for comercialmente aplicada. Dentre outros elementos, tal ambiente deve considerar a escala real de aplicação da solução tecnológica. Ambientes reais de operação: o mesmo que um Ambiente operacional.

- C –

Componentes da solução: todas as peças e materiais que são utilizados para que a solução tecnológica seja aplicada com a funcionalidade adequada. Condições anômalas de operação: condições extremas, que raramente são observadas em ambiente operacional, mas que poderiam prejudicar ou inviabilizar a funcionalidade da solução tecnológica. Condições reais de operação: condições verificadas em um contexto de aplicação comercial da solução tecnológica. Condições relevantes: condições que replicam apenas uma parte essencial do ambiente de aplicação da solução tecnológica. Nesse ambiente os módulos ou sistemas que fazem parte da solução tecnológica já tiveram suas funcionalidades comprovadas e já foram plenamente integrados, embora não sejam idênticos aos sistemas observados nas condições reais de aplicação da tecnologia. Além disso, condições extremas de aplicação da solução já precisam ser consideradas e o desempenho da solução tecnológica deve ser observado em uma escala piloto de operação (superior a 1/10 da escala real de aplicação).

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Condições simuladas: condições que replicam apenas uma parte essencial do ambiente de aplicação da solução tecnológica. Nesse ambiente os módulos ou sistemas que fazem parte da solução tecnológica já tiveram suas funcionalidades comprovadas e já foram plenamente integrados, embora não sejam idênticos aos sistemas observados nas condições reais de aplicação da tecnologia. A escala observada pode ser ainda a laboratorial (até 1/10 da escala real de aplicação). - M –

Módulos e/ou sistemas: um conjunto de componentes integrados, que já possui a capacidade de demonstrar uma parte da funcionalidade projetada para solução tecnológica. - P -

Protótipo em escala real: trata-se de um modelo real, capaz de atestar a viabilidade comercial da solução tecnológica fora do plano teórico/virtual. Protótipos de desenvolvimento experimental: trata-se de um modelo real, capaz de atestar fora do plano teórico/virtual que a tecnologia desenvolvida atende à funcionalidade proposta e, portanto, pode ser aplicada para gerar uma solução tecnológica. - S -

Situação real de operação: observada quando a solução tecnológica é aplicada em condições reais de operação. - T - Testes de estresse: simulações implementadas com o objetivo de determinar os limites operacionais da solução tecnológica. Por meio desses testes é possível analisar o desempenho da solução tecnológica em condições anômalas de operação.

BLOCO D4 – RESUMO TÉCNICO DA SOLUÇÃO

No Bloco D4, deve ser fornecido detalhamento acerca da solução tecnológica que se deseja credenciar. Pede-se ao fornecedor que seja didático e conciso no envio destas informações. Num primeiro bloco de informação, o fornecedor deverá, obrigatoriamente, explicar ao BNDES como ocorre o processo de aplicação da tecnologia/know-how, bem como,

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em que medida esta solução tecnológica é customizável. Para isto, além de questões técnicas, pedimos que sejam fornecidos alguns exemplos prátic os de como es sa solução pode variar de cliente para cliente, aborda ndo as possíveis necessidades que podem surgir a cada projeto e de q ue forma esta solução teria a capacidade de atendê-las . É fundamental, portanto, que a questão da customiza ção seja bem explorada pelo fornecedor neste espaço do Formulário.

Em um segundo bloco de informações, o fornecedor terá a liberdade de abordar quaisquer outros aspectos que desejar e julgar necessários ao bom entendimento do BNDES acerca do histórico de desenvolvimento, aplicação e comercialização desta solução. Seguem exemplos de alguns temas que cabem ser abordados neste resumo técnico: (i) Motivação para o desenvolvimento da solução tec nológica: refere-se às razões que levaram o fornecedor à decisão de desenvolver a solução tecnológica, tais como a existência prévia de um potencial cliente interessado em adquirir esta solução; a possibilidade de atender às necessidades estratégicas do mercado ou de algum setor específico; dentre outros fatores. (ii) Relação com fornecedores e concorrentes: neste exemplo, o fornecedor pode utilizar como parâmetros as informações fornecidas no Bloco D2 , informando ao BNDES se a solução envolve a aplicação de tecnologia(s)/know-how similar(es) ou já existente(s) no mercado. Poderão ser abordadas, ainda, as circunstâncias nas quais o fornecedor necessitou – ou necessitará – criar/desenvolver internamente novos materiais, equipamentos ou compostos, ou mesmo contratar subfornecedores específicos (únicos no mercado) para que o fornecimento da solução tecnológica possa se tornar viável. E por último, cabe mencionar se o fornecimento desta solução envolve patentes de terceiros ou se depende da compra/contratação de bens ou serviços no exterior. (iii) Dos aspectos técnicos relacionados ao process o de desenvolvimento da solução tecnológica: neste exemplo, o fornecedor pode utilizar como parâmetros as informações fornecidas nos Blocos D3.1 e D3.2 , descrevendo as etapas que envolveram o desenvolvimento da solução tecnológica, desde os materiais, processos e métodos envolvidos; passando pelo processo de elaboração do protótipo (quando aplicável); até as avaliações de desempenho em ambientes simulados, relevantes e/ou reais de operação. (iv) Experiências de fornecimento e comercialização : neste exemplo, o fornecedor pode utilizar como parâmetros as informações fornec idas no Bloco D3.3 ,

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narrando alguma experiência de sucesso na aplicação (a um caso prático) da solução tecnológica que deseja credenciar; ou na comercialização desta a terceiros. Caso a solução nunca tenha sido nem aplicada nem comercializada pelo fornecedor, mas seja um aprimoramento (aperfeiçoamento) de outra solução que já foi aplicada ou comercializada com sucesso por este fornecedor, este ponto pode ser explicitado. (v) Das fontes de recursos utilizadas: é interessante que o fornecedor elenque as fontes de recursos utilizadas para o desenvolvimento da solução tecnológica - se foram utilizados recursos próprios, públicos ou privados; as respectivas fontes de financiamento e para quais finalidades foram destinados os recursos oriundos de cada uma das fontes. Também cabe mencionar se houve a utilização de recursos do BNDES, especificando qual foi o programa/produto/linha de financiamento acessado.

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Unidade gestora: AOI/DESCO/BNDES Soluções Tecnológicas

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EQUIPE RESPONSÁVEL A análise do pedido de credenciamento será realizada pela equipe da Área de Operações Indiretas (AOI/DESCO) do BNDES. Em caso de restarem dúvidas no preenchimento do FORMULÁRIO, ou se a sua instituição tiver quaisquer comentários ou sugestões a respeito desse material, favor entrar em contato diretamente com a equipe responsável através do seguinte endereço eletrônico: [email protected]