instrução chave seccionadora

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VILLER INSULATORS – Av. Jinroku Kubota, 2653 – Jd. Pinheiros III – CEP: 87033-170 / Maringá, Paraná, Brasil www.villersilicon.com – Tel/fax: 55(44)3268-4888 INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO (Chave Seccionadora) ATENÇÃO Os equipamentos abrangidos por esta publicação devem ser selecionados para uma aplicação específica e deve ser instalado, operado e mantido por pessoas qualificadas, exaustivamente treinadas e que compreendam todos os perigos que podem estar envolvidos. Esta publicação não se destina a ser um substituto para a formação adequada e experiência em segurança ou procedimentos para este tipo de equipamento. Geral Estas instruções são para operação manual das Chaves Seccionadoras VILLER, SILICON e RUITAI, com alça acoplada, até 36 kV, e são aplicáveis a instalações e montagens. Destinam-se a abrir, fechar ou transferir ligações de um circuito elétrico e só podem ser manobradas com tensão e sem carga. Há seccionadoras que podem abrir ou fechar com carga, porém é limitado seu nível de tensão a ser seccionada, na realidade quem deve desligar o circuito com carga ou em curto é o disjuntor. Nota Seccionadoras - abrem e fecham circuitos. Disjuntores - ligam e desligam circuitos. As seccionadoras funcionam em um meio isolante que é o próprio ar, a não ser as blindadas no sistema a SF6. Tipos de acionamento de seccionadoras: - Individual: um pólo de cada vez, por vara de manobra, tipo "H"; - Manual: secciona os três pólos de uma vez; - Manual e Motorizada: de comando local, remoto na sala de comando e remoto por microondas. As seccionadoras, geralmente, têm contatos auxiliares usados para sinalização e intertravamentos elétricos. Também existem contatos auxiliares nas fases, destinam-se à proteção dos contatos principais, (possuem chifres para acabar com o arco elétrico nos contatos). Algumas são usadas em linha de 13,8 KV, possuem seus contatos principais, protegidos por uma câmara de extinção de arco a seco, com sistema de vácuo para possibilitar sua abertura, com carga de trabalho normal e não com carga de curto. Tipos construtivos das seccionadoras: - pesada: montagem vertical ou horizontal invertida, até 1200 ampéres; - extra pesada: montagem vertical ou horizontal invertida, acima de 1200 ampéres; - isolador rotativo e abertura lateral: a faca se desloca em plano paralelo ao plano de sua base; - isolador rotativo e abertura vertical: a faca se desloca perpendicular ao plano de sua base; - isolador basculante e abertura vertical: a faca e o isolador deslocam-se em plano perpendicular ao plano da base, muito usada em distribuição; - isolador externo rotativos: logo abertura central; - isolador rotativo e abertura bilateral: a faca é acionada pelo meio, e em seus extremos, estão localizados os contatos principais, três colunas de isoladores, onde o que gira e o do meio; - semipantográfica: braço articulante, muito usada em linhas de transmissão com dois ou mais condutores por fase; - pantográfica: com dois braços articulantes. Nota Numeração A S A. Seccionadora de acionamento manual 29. Utiliza-se também o número 57 para seccionadoras de terra. Seccionadora de acionamento elétrico 89 ou seccionadora com fusível. Disjuntores 52. As seccionadoras destinam-se : a) Abrir ou fechar os circuitos com tensão e sem carga ; b) Chave de transferência ou seccionadora de by-pass - transferir ligações ou equipamentos defeituosos, para manutenção, geralmente sem interromper o fluxo da carga, fazer a transferência sem desligar o gerador que abastece a carga; c) Chave de aterramento - após o equipamento desligado é aberto, isto é, sem tensão, aterrar para liberar o mesmo à manutenção. Geralmente, vem conjugada com a seccionadora comum ao abrir o circuito uma outra lâmina da própria seccionadora é liberada e essa liga-se a terra, estas vem com intertravamento mecânico e até elétrico, ou seja, não se consegue aterrar se não estiver com a faca fora da fase e vice-versa, caso tentar abrir o circuito com carga o intertravamento desliga o disjuntor, caso tentar aterrar o circuito ainda energizado toca um alarme e provoca o desligamento do disjuntor; INTRODUÇÃO

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Manual para conhecimento e orientação na manipulação em sistemas elétricos de alta tensão através de chaves seccionadoras.

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Page 1: Instrução Chave Seccionadora

VILLER INSULATORS – Av. Jinroku Kubota, 2653 – Jd. Pinheiros III – CEP: 87033-170 / Maringá, Paraná, Brasil www.villersilicon.com – Tel/fax: 55(44)3268-4888

INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO (Chave Seccionadora)

ATENÇÃO

Os equipamentos abrangidos por esta publicação devem ser selecionados para uma aplicação específica e deve ser instalado, operado e mantido por pessoas qualificadas, exaustivamente treinadas e que compreendam todos os perigos que podem estar envolvidos. Esta publicação não se destina a ser um substituto para a formação adequada e experiência em segurança ou procedimentos para este tipo de equipamento. Geral Estas instruções são para operação manual das Chaves Seccionadoras VILLER, SILICON e RUITAI, com alça acoplada, até 36 kV, e são aplicáveis a instalações e montagens. Destinam-se a abrir, fechar ou transferir ligações de um circuito elétrico e só podem ser manobradas com tensão e sem carga. Há seccionadoras que podem abrir ou fechar com carga, porém é limitado seu nível de tensão a ser seccionada, na realidade quem deve desligar o circuito com carga ou em curto é o disjuntor.

Nota Seccionadoras - abrem e fecham circuitos. Disjuntores - ligam e desligam circuitos.

As seccionadoras funcionam em um meio isolante que é o próprio ar, a não ser as blindadas no sistema a SF6. Tipos de acionamento de seccionadoras: - Individual: um pólo de cada vez, por vara de manobra, tipo "H"; - Manual: secciona os três pólos de uma vez; - Manual e Motorizada: de comando local, remoto na sala de comando e remoto por microondas. As seccionadoras, geralmente, têm contatos auxiliares usados para sinalização e intertravamentos elétricos. Também existem contatos auxiliares nas fases, destinam-se à proteção dos contatos principais, (possuem chifres para acabar com o arco elétrico nos contatos). Algumas são usadas em linha de 13,8 KV, possuem seus contatos principais, protegidos por uma câmara de extinção de arco a seco, com sistema de vácuo para possibilitar sua abertura, com carga de trabalho normal e não com carga de curto.

Tipos construtivos das seccionadoras: - pesada: montagem vertical ou horizontal invertida, até 1200 ampéres; - extra pesada: montagem vertical ou horizontal invertida, acima de 1200 ampéres; - isolador rotativo e abertura lateral: a faca se desloca em plano paralelo ao plano de sua base; - isolador rotativo e abertura vertical: a faca se desloca perpendicular ao plano de sua base; - isolador basculante e abertura vertical: a faca e o isolador deslocam-se em plano perpendicular ao plano da base, muito usada em distribuição; - isolador externo rotativos: logo abertura central; - isolador rotativo e abertura bilateral: a faca é acionada pelo meio, e em seus extremos, estão localizados os contatos principais, três colunas de isoladores, onde o que gira e o do meio; - semipantográfica: braço articulante, muito usada em linhas de transmissão com dois ou mais condutores por fase; - pantográfica: com dois braços articulantes.

Nota Numeração A S A. Seccionadora de acionamento manual 29. Utiliza-se também o número 57 para seccionadoras de terra. Seccionadora de acionamento elétrico 89 ou seccionadora com fusível. Disjuntores 52. As seccionadoras destinam-se:

a) Abrir ou fechar os circuitos com tensão e sem carga;

b) Chave de transferência ou seccionadora de by-pass - transferir ligações ou equipamentos defeituosos, para manutenção, geralmente sem interromper o fluxo da carga, fazer a transferência sem desligar o gerador que abastece a carga;

c) Chave de aterramento - após o equipamento desligado é aberto, isto é, sem tensão, aterrar para liberar o mesmo à manutenção. Geralmente, vem conjugada com a seccionadora comum ao abrir o circuito uma outra lâmina da própria seccionadora é liberada e essa liga-se a terra, estas vem com intertravamento mecânico e até elétrico, ou seja, não se consegue aterrar se não estiver com a faca fora da fase e vice-versa, caso tentar abrir o circuito com carga o intertravamento desliga o disjuntor, caso tentar aterrar o circuito ainda energizado toca um alarme e provoca o desligamento do disjuntor;

INTRODUÇÃO

Page 2: Instrução Chave Seccionadora

VILLER SILICON – Av. Jinroku Kubota, 2653 – Jd. Pinheiros III – CEP: 87033-170 / Maringá, Paraná, Brasil www.villersilicon.com – Tel/fax: 55(44)3268-4888

Nota: Procedimento com equipamentos energizados; Verificar a ausência de tensão utilizando detectores de tensão; Fazer o aterramento temporário do equipamento. Chave de aterramento - após o equipamento

desligado é aberto, isto é, sem tensão, aterrar para liberar o mesmo à manutenção. Geralmente, vem conjugada com a seccionadora comum ao abrir o circuito uma outra lâmina da própria seccionadora é liberada e essa liga-se a terra, estas vem com intertravamento mecânico e até elétrico, ou seja, não se consegue aterrar se não estiver com a faca fora da fase e vice-versa, caso tentar abrir o circuito com carga o intertravamento desliga o disjuntor, caso tentar aterrar o circuito ainda energizado toca um alarme e provoca o desligamento do disjuntor.

Seccionadora do tipo combinação - é utilizada em conjunto com reguladores de tensão em linhas de 13,8 KV ou 36 KV, ligam e desligam o regulador sem interromper o fluxo de carga.

Chaves para operação sem carga – pela sua própria definição, devem ser utilizadas em pontos onde as manobras são efetuadas sem carga. são padronizadas as chaves unipolares, 15 kV, de 400A, 600A e 1250A.

Chaves para operação em carga – essas chaves deverão ser utilizadas em determinados pontos de manobras, a fim de eliminar a necessidade de desligamento das subestações e proporcionar a minimização do tempo necessário à realização de uma determinada manobra, além do número de consumidores atingidos pela mesma. As chaves a óleo tripolares podem ser de 400A, 600A e 1250A.

Chaves sem carga No caso das chaves para operação sem carga – a orientação da instalação reside nos seguintes pontos:

Após derivações com cargas expressivas, com

o objetivo de preservar a continuidade do serviço, por ocasião de manobras;

Ao longo do tronco do alimentador, alternadas com chaves para operação com carga, a fim de limitar os trechos desnernegizados quando ocorrerem defeitos ou houver necessidade de manutenções;

Nos pontos de instalação de equipamentos elétricos, para permitir que eles sejam desnergizados ou "by-passados".

Chaves com carga

No caso das chaves para operação com carga – os pontos recomendados são: Pontos de interligação de alimentadores; Pontos próximos ao início de concentrações de

carga, tanto no tronco de alimentadores como em ramais de extensões consideráveis;

Pontos da rede onde são previstas manobras para transferência de carga, localização de defeitos em trechos, serviços de manutenção e construção.

As chaves a serem instaladas nas redes devem atender às condições descritas a seguir, de acordo com seu ponto de instalação e critérios de seleção: A tensão nominal da chave deve ser adequada

à classe de tensão do sistema; A corrente nominal da chave deve ser igual ou

maior que a máxima corrente de carga no ponto de instalação, incluindo as manobras usuais;

A corrente de curta duração da chave deve ser compatível com a corrente de curto circuito máxima no ponto.

Equipamentos de proteção contra sobrecorrente Para reduzir os efeitos decorrentes das correntes de falta em redes de distribuição urbana, deve-se utilizar os seguintes equipamentos:

- Chaves Fusíveis - Religadores Automáticos - Seccionadores Automáticos

Chaves fusíveis Dispositivos constituídos de um porta fusível e outras partes destinadas a receber um elo fusível. A seleção de uma chave fusível fica condicionada à compatibilidade entre as características elétricas do ponto de instalação no sistema e as características elétricas próprias da chave. Em virtude disso, certos critérios devem ser obedecidos:

A tensão nominal da chave deve ser, no

mínimo, aproximadamente igual à classe de tensão onde vai ser instalada;

valor do elo fusível deve ser igual ou maior que 150 % do valor nominal da corrente instalada no ponto considerado. Em casos onde não existe a possibilidade de crescimento de carga, não é necessário obedecer a este critério;

A corrente nominal do elo fusível de um ramal deverá ser aproximadamente igual a 150 % do valor da máxima corrente de carga medida no ponto considerado. Este valor deverá englobar a corrente devida à manobras.

Religadores automáticos

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São equipamentos de proteção contra sobrecorrentes, utilizados em circuitos aéreos de distribuição, que operam quando detectam correntes de curto circuito, desligando e religando automaticamente os circuitos numa quantidade de vezes estabelecida. Quando um religador detecta uma condição de sobrecorrente, a circulação da mesma é interrompida pela abertura de seus contatos. Estes contatos são mantidos abertos durante um tempo determinado, chamado de tempo de religamento, após o qual se fecham automaticamente para reenergização da linha. Se, no momento de fechamento dos contatos, a corrente de falta persistir, a seqüência abertura/fechamento é repetida até três vezes consecutivas e, após a quarta abertura, os contatos ficam abertos e travados. O novo fechamento só poderá ser manual.

Os seguintes requisitos devem ser levados em conta durante a seleção de religadores: A corrente nominal do dispositivo deve ser

superior à máxima corrente do alimentador, convenientemente medida ou avaliada na situação de maior carga do circuito, prevendo, inclusive, futuros aumentos de carga;

A tensão nominal deve ser compatível com a do sistema;

A capacidade de interrupção deve ser maior que a máxima corrente de curto circuito, trifásico ou fase-terra, calculada no ponto de sua instalação.

Seccionadores automáticos O seccionador é um equipamento constituído de

um elemento sensor de sobrecorrentes e de um mecanismo para contagem de desligamentos do equipamento de retaguarda, além de contatos e de dispositivos para travamento na posição "aberto".

Quando ocorre uma sobrecorrente no circuito atravessando o seccionador, cujo valor seja maior ou igual à corrente de acionamento, o equipamento é armado e preparado para contagem. A contagem se inicia quando a corrente que circula por ele é interrompida pelo dispositivo de retaguarda ou cai abaixo de determinado valor. Após um certo número de ocorrências, correspondentes ao ajuste do equipamento, ele abre os contatos e permanece travado na posição "aberto", isolando o trecho com falha.

Os seguintes requisitos devem ser considerados na seleção dos seccionadores: A tensão nominal deve ser compatível com a

classe de tensão do sistema;

A corrente nominal da bobina-série deve ser maior que a corrente máxima no ponto de instalação, incluindo as manobras usuais;

tempo de memória deve ser definido de modo a permitir coordenação com os religadores, quaisquer que sejam os seus ajustes de seqüências de operação.

Os critérios de seleção e localização para a instalação dos Seccionadores Automáticos são os seguintes:

Em pontos de circuitos longos, onde o curto

circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar o dispositivo de proteção de retaguarda: deve ser projetado, de preferência, o religador. Pode também ser projetada a chave fusível;

No início de ramais de certa importância que suprem áreas sujeitas a falhas transitórias, cuja alta probabilidade de interrupção tenha sido constatada através de dados estatísticos: deve ser utilizado o religador ou seccionador;

No início de ramais não abrangidos pelo item acima: deve ser utilizada a chave fusível;

Após carga cuja continuidade de serviço seja fundamental: deve-se usar, de preferência, o religador. Pode ser utilizado também o seccionador, de acordo com a importância da carga;

Em alimentadores que se bifurcam, em pelo menos dois circuitos: deve-se projetar o religador ou o seccionador;

Em ramais onde haja consumidores protegidos por disjuntor, sem proteção para a falta de fase: deve-se usar o religador ou seccionador. Não é aconselhável o emprego de chaves fusíveis;

Quando o número de fusíveis em série exceder a três: deve-se utilizar o seccionador em substituição ao primeiro fusível (no sentido fonte/carga);

No caso de ramais de pequena extensão (até 150 metros) que alimentem apenas um transformador, a chave fusível deverá ser suprimida e instalada na derivação, protegendo o ramal e o transformador, desde que sua abertura seja visível e exista livre acesso do transformador à chave fusível.

Disposições de segurança As Chaves Seccionadoras são projetadas para instalação em ambientes abertos, com disposição externa para operação. Uma vez que esses dispositivos são muitas vezes instalados em áreas acessíveis ao público em geral, fora as autorizadas, as pessoas sem qualificação não devem manusear esses dispositivos, por tratar-se de equipamento de alta tensão. Além disso, não remover os

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sinalizadores de advertência colocados no local da operação. Manutenção Raramente necessita de atenção e manutenção mecânica geralmente não é exigido. A única "manutenção" recomendada é limpeza periódica e ocasionalmente a inspeção dos Isoladores e dos contatos em particular. Procedimentos: 1. Respeitar as regras de segurança estabelecidas e aplicáveis ao sistema: seccionador, disjuntor, fusível, interruptor etc. 2. Certificar se qualquer dispositivo do sistema a ser operado esteja desconectado das fontes de energia, antes de serem inspecionadas ou reparadas. 3. Operar sempre o conjunto de terminais de energia em qualquer dispositivo a ser energizado, a menos que há outro meio que comprove por evidência visual a condição de circuitos abertos nos terminais ou terra. ATENÇÃO: a tensão do transformador deve ser desligada quando a tensão externa é usada para testar ramais secundários lateral e dispositivos, para evitar energizar os condutores de alta tensão através do transformador de tensão. Tirar a tensão do transformador completamente através de desligador próprio. Caso contrário, retirar os fusíveis primários do transformador de tensão e desconectar os secundários removendo os fusíveis secundários ou desligando as conexões secundárias para o transformador. Se as ligações secundárias são desconectadas, proteger as extremidades dos condutores com fita para evitar curto-circuitos acidentais ou contato com os terminais secundários do transformador. Como preocupação de segurança, recomenda-se, em qualquer caso que todos os fusíveis do transformador de tensão, sejam totalmente removidos e mantidos fora até o momento da energização final da manobra. Em transformador não blindado, remover as ligações secundárias (como descrito no parágrafo anterior) até que todos os testes sejam concluídos. 4. Testes para tensão. Somente pessoas qualificadas podem operar corretamente equipamentos de teste para determinar a tensão no conjunto de terminais de potência em disjuntor, fusível ou seccionador. 5. Após a manobra elétrica ser completamente desconectada de todas as fontes de energia, conectar corretamente a ligação terra ao equipamento, isto é, aos terminais de fonte de carga de energia ou contatos de cada fase a ser mantida. NOTA: Ocasionalmente, os componentes em baixa tensão podem exigir manutenção. Na manutenção ou reparo de transformador de tensão ou fiação secundária, e quaisquer outros componentes localizados num compartimento de alta tensão, todas as normas e procedimentos de segurança

aplicáveis, precisam ser respeitados. A manutenção de outros componentes (dispositivos de controle, medidores etc), de alta tensão isolados, pode ser realizada sob as regras de segurança para o equipamento avaliado em 600 volts ou menos. RESTABELECENDO A OPERAÇÃO NORMAL Assim que o interruptor estiver pronto para a operação normal, é necessário ter a certeza de que existem as seguintes condições: Transformadores de tensão estão reconectados

e seus fusíveis no lugar. Os impedimentos temporários foram removidos. Se os fusíveis de alta tensão (se for o caso),

estão fechados e travados (desligado) ou assegurado em seus clipes (não desligado).

Portas de painel, se utilizados, estão fechadas e parafusadas.

Porta de acesso ao compartimento do seccionador está fechada e travada.

Se o seccionador está na correta posição “aberto ou fechado”, conforme exigido pelo sistema operacional.

Material de Divulgação