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  • INSTRUO PARA HABILITAO PISTOLA ELTRICA SPARK DSK 700

  • INSTRUO PARA HABILITAO PISTOLA ELTRICA SPARK DSK 700EMENTA:

    USO DIFERENCIADO DA FORA;NVEIS DE USO DA FORA;MODELOS DE USO DA FORA;PBUFAF;PORTARIA INTERMINISTERIAL 4226(PMDF 801);INSTRUO TERICA DA SPARK;INSTRUO PRTICA DA SPARK.

  • INSTRUO PARA HABILITAO PISTOLA ELTRICA SPARK DSK 700INSTRUTOR : 2 TEN TIAGO.

  • USO DIFERENCIADO DA FORASegundo Moreira e Corra (2002, p. 77) o uso DIFERENCIADO da fora a seleo adequada de opes de fora pelo policial em resposta ao nvel de submisso do indivduo suspeito ou infrator a ser controlado. Conforme Lima (2006) para a polcia e para suspeitos, o emprego de fora fsica na abordagem policial relaciona-se ao emprego de restries mais severas, como algemas, chave de brao e, para as demais instituies no-policiais, a definio de fora fsica inclui qualquer abordagem na qual qualquer arma ou ttica de defesa pessoal so usadas.

  • USO DIFERENCIADO DA FORAFORA??

  • USO DIFERENCIADO DA FORAFora: Interveno coercitiva imposta pessoa ou grupo de pessoas por parte do agente de segurana pblica com a finalidade de preservar a ordem pblica e a lei.

    Nvel do Uso da Fora: Intensidade da fora escolhida pelo agente de segurana pblica em resposta a uma ameaa real ou potencial.

    Uso Diferenciado da Fora: Seleo apropriada do nvel de uso da fora em resposta a uma ameaa real ou potencial visando limitar o recurso a meios que possam causar ferimentos ou mortes

  • USO DIFERENCIADO DA FORA2. O uso da fora por agentes de segurana pblica dever obedecer aos princpios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderao e convenincia. (PORTARIA INTERMINISTERIAL 4226)

  • USO DIFERENCIADO DA FORA

  • USO DIFERENCIADO DA FORA

  • USO DIFERENCIADO DA FORA

  • USO DIFERENCIADO DA FORAPrincpio da Convenincia: A fora no poder ser empregada quando, em funo do contexto, possa ocasionar danos de maior relevncia do que os objetivos legais pretendidos. Princpio da Legalidade: Os agentes de segurana pblica s podero utilizar a fora para a consecuo de um objetivo legal e nos estritos limites da lei. Princpio da Moderao: O emprego da fora pelos agentes de segurana pblica deve sempre que possvel, alm de proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da fora. Princpio da Necessidade: Determinado nvel de fora s pode ser empregado quando nveis de menor intensidade no forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos. Princpio da Proporcionalidade: O nvel da fora utilizado deve sempre ser compatvel com a gravidade da ameaa representada pela ao do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurana pblica.

  • USO DIFERENCIADO DA FORAO uso da fora pela instituio policial no se restringe somente ao emprego das armas de fogo, as mais divulgadas pela mdia em geral, a mais temida por todos, existindo outros tipos de uso da fora, intencional ou no.

  • TIPOS DE USO DA FORA1) Controle social Constitui no uso da imagem e da presena policial para gerenciar uma situao de risco, sendo que a presena fsica do policial na cena poder impedir uma situao violenta, contudo, dever o policial estar preparado psicologicamente para atuar sob forte tenso, podendo seu despreparo induzir ao pnico ou ao aumento da agressividade no local.

  • TIPOS DE USO DA FORA2) Controle verbal O emprego de uma linguagem verbal pode proporcionar uma resposta agressiva ou uma obedincia por parte do civil abordado, sendo que o uso de uma terminologia adequada para o momento, com intensidade e tonalidade necessrias, pode solucionar uma ocorrncia ou terminar de forma trgica, sendo fundamental treinamento por parte do policial na sua execuo. para proteger vida.

  • TIPOS DE USO DA FORA3) Tcnica de neutralizao As tcnicas de neutralizao eliminam a resistncia sem causar, na grande maioria, danos fsicos permanentes. Constitui uma tcnica no letal de grande valia no controle do agressor, sendo que tal tcnica subjuga temporariamente o oponente.

  • TIPOS DE USO DA FORA4) Imobilizao Tcnica empregada no contato corpo a corpo, com ou sem basto, bastante eficiente, podendo provocar srias leses corporais.

  • TIPOS DE USO DA FORA5) Agentes qumicos Tal classe de opo de controle do oponente tem uma variedade de substncias qumicas que apresentam efeitos diversos, conforme sua composio e reao das pessoas, podendo provocar incapacitao imediata do oponente, bem como provocar efeitos imprevisveis, variando desde a neutralizao reao violenta do agressor. 54

  • TIPOS DE USO DA FORA6) Armas de fogo Instrumento policial de emprego extremo, devendo ser usado apenas em ltimo caso.

  • Nveis de submisso dos suspeitos situao de normalidade, conforme Moreira e Corra (2002), refere-se a situao rotineira relacionada ao patrulhamento em que no h a necessidade de interveno da fora policial. O suspeito cooperativo seria aquele cidado, que ao ser abordado no oferece resistncia, sendo submisso s ordens dos policiais, podendo ser revistado e algemado com facilidade, caso seja preciso prend-lo. (Moreira e Corra, 2002). O resistente passivo seria aquele cidado que em uma interveno policial oferece um nvel preliminar de resistncia, contudo tal resistncia no se caracteriza como fsica. Nas palavras de Moreira e Corra (2002, p. 78) ele resiste, [...], sem agredir.

  • Nveis de submisso dos suspeitos Na resistncia ativa, o cidado abordado oferece uma resistncia maior, tanto em mbito quanto em intensidade. Neste nvel de submisso, de acordo com Moreira e Corra (2002, p.78) a indiferena ao controle aumentou a um nvel de forte desafio fsico. O penltimo nvel relaciona-se a agresso no letal, atravs da qual a tentativa do policial de obter uma submisso lei chocou-se com a resistncia ativa e hostil, culminando com um ataque fsico do suspeito ao policial ou a pessoas envolvidas na interveno. (Moreira e Corra, 2002). Como ltimo nvel de submisso, considerado o mais extremo, tem-se agresso letal, atravs da qual o policial utiliza-se da fora letal para cessar a agresso sofrida. Representa a menos encontrada, contudo oferece maior ameaa vida do publico e do policial

  • Niveis de Uso da Fora O objetivo de utilizar a fora neutralizar o indivduo em sua ao que caracterize desrespeito s leis, ou que possa causar mal sociedade em que o indivduo convive.

  • Niveis de Uso da ForaMoreira e Corra (2002) classificam em nmero de seis, as possibilidades corretas ao uso da fora legal como maneiras de controle a serem aplicadas pela polcia em sua atividade laboral, representadas pelos nveis de fora.

  • Niveis de Uso da ForaO primeiro nvel relaciona-se a presena policial traduzida na figura do policial bem fardado, bem postado, equipado e em atitude ostensiva. A simples presena policial seria suficiente para cessar a pratica de delitos ou ainda, prevenir delitos futuros. Segundo Moreira e Corra (2002, p.79) a presena do policial entendida legitimamente como a presena da autoridade do Estado.

  • Niveis de Uso da ForaA verbalizao, segundo nvel de fora, utilizada em conjunto com a presena policial e pode usualmente alcanar os objetivos almejados. Atravs da verbalizao o policial transmite a pessoa ou as pessoas a serem abordadas ordens a serem cumpridas, podendo variar a tonalidade da voz conforme a necessidade. Segundo Moreira e Corra (2002, p.85) a verbalizao a tcnica mais comumente utilizada para atuar em ocorrncias ou efetuar prises de suspeitos.

  • Niveis de Uso da ForaO controle de contato refere-se ao terceiro nvel de fora policial, tratando do uso de tcnicas de defesa pessoal policial para assegurar o controle e adquirir a cooperao do suspeito. (Moreira e Corra, 2002)

  • Niveis de Uso da ForaAs tticas defensivas no letais aparecem como sendo a utilizao de todos os mtodos no letais visando deter imediatamente a ao agressiva do cidado em relao ao policial. (Moreira e Corra, 2002).

  • Niveis de Uso da ForaNa seqncia tem-se o controle fsico, que segundo Moreira e Corra (2002, p.80) o emprego da fora suficiente para superar a resistncia ativa do individuo, permanecendo vigilante em relao aos sinais de um comportamento mais agressivo.

  • Niveis de Uso da ForaComo ltimo nvel de fora policial destaca-se a fora letal, por meio da qual o policial, utilizando-se de tticas absolutas e imediatas, detm a ameaa mortal, assegurando a submisso e controle definitivo do agressor, devendo ser aplicada somente como medida extrema e quando todos os demais recursos disponveis j tenham sido experimentados .

  • Modelo de USO DA FORAOs modelos de uso progressivo da fora foram criados com a finalidade de fornecer aos policiais orientaes referentes ao emprego gradual da fora, a partir das reaes resultantes das pessoas flagradas em aes delituosas ou at mesmo pessoas em atitude suspeita. Um modelo de uso da fora um recurso visual destinado a auxiliar na conceituao, planejamento treinamento e na comunicao dos critrios sobre o uso da fora utilizado pelos policiais.

  • Modelo de USO DA FORAEm assim sendo, verifica-se que os modelos de uso progressivo da fora servem para nortear os policias em sua atividade operacional, oferecendo-lhes parmetros mais perceptivos sobre quando, como e porque valer-se da fora.

  • Modelo FLECT

  • Modelo FLECTO modelo Flect abrange os elementos essenciais da utilizao da fora na atividade policial, apresentando uma configurao simples, composta de uma estrutura a cores, compreendendo trs faces (painis) e cinco camadas (nveis).Em um dos painis est a percepo do policial em relao atitude do suspeito. Em outro painel, representado por nmeros em algarismos romanos e cores, representa-se a percepo do risco para o policial. A terceira face oferece as respostas (reao) de fora possveis em relao atitude dos suspeitos e percepo de riscos.

  • Modelo FLECT O referido modelo apia-se na premissa de que a seleo adequada de opes de fora pelo policial deve ser uma resposta ao nvel de submisso do individuo a ser controlado, necessitando ser preventiva, baseada na experincia do policial; ativa, dentro dos limites da segurana e da eficcia e por ltimo; reativa, visando prevenir aes futuras por parte do transgressor. medida que as opes de fora aumentam de intensidade, cada nvel seguinte identifica e incorpora os nveis inferiores de fora.

  • Modelo FLECT Analisando o modelo Flect e com fundamento na apostila Uso Legal da Fora (2006), percebe-se que tal modelo no considera a presena policial como um nvel de fora, vinculando o primeiro nvel com comandos verbais.

  • Modelo FLECT Analisando o modelo Flect e com fundamento na apostila Uso Legal da Fora (2006), percebe-se que tal modelo no considera a presena policial como um nvel de fora, vinculando o primeiro nvel com comandos verbais.

  • Modelo CANADENSE

  • Modelo CANADENSE O mencionado modelo foi desenvolvido pela Polcia Canadense, sendo composto por crculos sobrepostos e subdivididos em nveis diferentes. De acordo com a apostila Uso legal da Fora (2006) o crculo interno refere-se ao comportamento do suspeito e o externo ao de resposta do policial.

  • Modelo CANADENSE Em anlise ao modelo, percebe-se que no crculo interno h cinco subdivises, cada qual correspondendo a possveis aes adotadas pelo suspeito. Utiliza-se uma graduao de tonalidades de cor compreendidas entre a cor branca e a cor preta, correspondendo ao de menor e maior ameaa do suspeito, respectivamente.

  • Modelo CANADENSE A ao de resposta do policial est graduada em sete nveis diferentes, estando representado pelo crculo externo. Cada nvel interage com o outro por meio da mudana de cores. A alterao no algo fixo, o quer dizer que onde termina um nvel de fora, outros ainda esto disponveis. Empregam-se sete cores para cada uma das graduaes de fora.

  • Modelo CANADENSE A ao de resposta do policial est graduada em sete nveis diferentes, estando representado pelo crculo externo. Cada nvel interage com o outro por meio da mudana de cores. A alterao no algo fixo, o quer dizer que onde termina um nvel de fora, outros ainda esto disponveis. Empregam-se sete cores para cada uma das graduaes de fora.

  • Modelo CANADENSE Verifica-se que como ltima ao do policial, representada atravs da cor vermelha, a utilizao da arma letal (fora letal), constituindo uma medida extraordinria, extrema.

  • IMPOO que so??

  • IMPOInstrumentos de menor potencial ofensivo:

    Conjunto de armas, munies e equipamentos desenvolvidos com a finalidade de preservar vidas e minimizar danos integridade das pessoas.

  • IMPOEXEMPLOS DE IMPO :

    Tonfas;Basto retrtil;ALEE;ESPARGIDORES.

  • PBUFAFOs Princpios Bsicos sobre o Uso da Fora e Armas de fogo (PBUFAF)foram adotados no Oitavo Congresso das Naes Unidas sobre a Preveno do Crime e o Tratamento dos Infratores, realizado em Havana, Cuba, de 27 de agosto a 7 de setembro de 1990.Apesar de no ser um tratado, o instrumento tem como objetivo proporcionar normas orientadoras aosEstados-membros na tarefa de assegurar e promover o papel adequado dos encarregados da aplicao da lei.

  • PBUFAFDe acordo com essas disposies dos PBUFAF, os governos so encorajados a adotar e implementar as normas e regulamentos sobre o uso da fora e armas de fogo contra as pessoas pelos encarregados da aplicao da lei. Alm disso, so encorajados a manter as questes de natureza tica associadas com o uso da fora e de armas de fogo sob constante avaliao.

  • PBUFAF1. Os Governos e os organismos de aplicao da lei devem adotar e aplicar regras sobre a utilizao da fora e de armas de fogo contra as pessoas, por parte dos funcionrios responsveis pela aplicao da lei;2. Os Governos e os organismos de aplicao da lei devem desenvolver um leque de meios to amplo quanto possvel e habilitar os funcionrios responsveis pela aplicao da lei com diversos tipos de armas e de munies, que permitam uma utilizao diferenciada da fora e das armas de fogo;

  • PBUFAF3. O desenvolvimento e utilizao de armas neutralizadoras no letais deve ser objeto de uma avaliao cuidadosa, a fim de reduzir ao mnimo os riscos com relao a terceiros, e a utilizao dessas armas dever ser submetida a um controlo estrito;4. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei, no exerccio das suas funes, devem, na medida do possvel, recorrer a meios no violentos antes de utilizarem a fora ou armas de fogo. S podero recorrer fora ou a armas de fogo se outros meios se mostrarem ineficazes ou no permitirem alcanar o resultado desejado;

  • PBUFAF4. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei, no exerccio das suas funes, devem, na medida do possvel, recorrer a meios no violentos antes de utilizarem a fora ou armas de fogo. S podero recorrer fora ou a armas de fogo se outros meios se mostrarem ineficazes ou no permitirem alcanar o resultado desejado;5. Sempre que o uso legtimo da fora ou de armas de fogo seja indispensvel, os funcionrios responsveis pela aplicao da lei devem:a) Utiliz-las com moderao e a sua ao deve ser proporcional gravidade da infrao e ao objetivo legtimo a alcanar; b) Esforar-se por reduzirem ao mnimo os danos e leses e respeitarem e preservarem a vida humana; c) Assegurar a prestao de assistncia e socorro mdicos s pessoas feridas ou afetadas, to rapidamente quanto possvel; d) Assegurar a comunicao da ocorrncia famlia ou pessoas prximas da pessoa ferida ou afetada, to rapidamente quanto possvel.

  • PBUFAF6. Sempre que da utilizao da fora ou de armas de fogo pelos funcionrios responsveis pela aplicao da lei resultem leses ou a morte, os responsveis faro um relatrio da ocorrncia aos seus superiores, de acordo com o princpio 22;7. Os Governos devem garantir que a utilizao arbitrria ou abusiva da fora ou de armas de fogo pelos funcionrios responsveis pela aplicao da lei seja punida como infrao penal, nos termos da legislao nacional;8. Nenhuma circunstncia excepcional, tal como a instabilidade poltica interna ou o estado de emergncia, pode ser invocada para justificar uma derrogao dos presentes Princpios Bsicos;.

  • PBUFAF9. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei no devem fazer uso de armas de fogo contra pessoas, salvo em caso de legtima defesa, defesa de terceiros contra perigo iminente de morte ou leso grave, para prevenir um crime particularmente grave que ameace vidas humanas, para proceder deteno de pessoa que represente essa ameaa e que resista autoridade, ou impedir a sua fuga, e somente quando medidas menos extremas se mostrem insuficientes para alcanarem aqueles objetivos. Em qualquer caso, s devem recorrer intencionalmente utilizao letal de armas de fogo quando isso seja estritamente indispensvel para proteger vidas humanas;10. Nas circunstncias referidas no princpio 9, os funcionrios responsveis pela aplicao da lei devem identificar-se como tal e fazer uma advertncia clara da sua inteno de utilizarem armas de fogo, deixando um prazo suficiente para que o aviso possa ser respeitado, exceto se esse modo de proceder colocar indevidamente em risco a segurana daqueles responsveis, implicar um perigo de morte ou leso grave para outras pessoas ou se se mostrar manifestamente inadequado ou intil, tendo em conta as circunstncias do caso;

  • PBUFAF11. As normas e regulamentaes relativas utilizao de armas de fogo pelos funcionrios responsveis pela aplicao da lei devem incluir diretrizes que: a) Especifiquem as circunstncias nas quais os funcionrios responsveis pela aplicao da lei sejam autorizados a transportar armas de fogo e prescrevam os tipos de armas de fogo e munies autorizados; b) Garantam que as armas de fogo sejam utilizadas apenas nas circunstncias adequadas e de modo a reduzir ao mnimo o risco de danos inteis; c) Probam a utilizao de armas de fogo e de muniesque provoquem leses desnecessrias ou representem um risco injustificado; d) Regulamentem o controle, armazenamento e distribuio de armas de fogo e prevejam nomeadamente procedimentos de acordo com os quais os funcionrios responsveis pela aplicao da lei devam prestar contas de todas as armas e munies que lhes sejam distribudas; e) Prevejam as advertncias a efetuar, sendo caso disso, se houver utilizao de armas de fogo; f) Prevejam um sistema de relatrios de ocorrncia, sempre que os funcionrios responsveis pela aplicao da lei utilizem armas de fogo no exerccio das suas funes.

  • PBUFAF12. Dado que a todos garantido o direito de participao em reunies lcitas e pacficas, de acordo com os princpios enunciados na Declarao Universal dos Direitos do Homem e no Pacto Internacional sobre os DireitosCivis e Polticos, os Governos e os servios e funcionrios responsveis pela aplicao da lei devem reconhecer que a fora e as armas de fogo s podem ser utilizadas de acordo com os princpios 13 e 14;

  • PBUFAF13. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei devem esforar-se por dispersar as reunies ilegais mas no violentas sem recurso fora e, quando isso no for possvel, limitar a utilizao da fora ao estritamente necessria; 14. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei s podemutilizar armas de fogo para dispersarem reunies violentas se no for possvel recorrer a meios menos perigosos, e somente nos limites do estritamente necessrio. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei no devem utilizar armas de fogo nesses casos, salvo nas condies estipuladas no princpio 9.

  • PBUFAF15. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei no devem utilizar a fora na relao com pessoas detidas ou presas, exceto se isso for indispensvel para a manuteno da segurana e da ordem nos estabelecimentos penitencirios, ou quando a segurana das pessoas esteja ameaada; 16. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei no devem utilizar armas de fogo na relao com pessoas detidas ou presas, exceto em caso de legtima defesaou para defesa de terceiros contra perigo iminente de morte ou leso grave, ou quando essa utilizao for indispensvel para impedir a evaso de pessoa detida ou presa representando o risco referido no princpio 9; 17. Os princpios precedentes entendem-se sem prejuzo dos direitos, deveres e responsabilidades dos funcionrios dos estabelecimentos penitencirios, tal como so enunciados nas Regras Mnimas para o Tratamento de Presos, em particular as regras 33, 34 e 54;

  • PBUFAF15. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei no devem utilizar a fora na relao com pessoas detidas ou presas, exceto se isso for indispensvel para a manuteno da segurana e da ordem nos estabelecimentos penitencirios, ou quando a segurana das pessoas esteja ameaada; 16. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei no devem utilizar armas de fogo na relao com pessoas detidas ou presas, exceto em caso de legtima defesaou para defesa de terceiros contra perigo iminente de morte ou leso grave, ou quando essa utilizao for indispensvel para impedir a evaso de pessoa detida ou presa representando o risco referido no princpio 9; 17. Os princpios precedentes entendem-se sem prejuzo dos direitos, deveres e responsabilidades dos funcionrios dos estabelecimentos penitencirios, tal como so enunciados nas Regras Mnimas para o Tratamento de Presos, em particular as regras 33, 34 e 54;

  • PBUFAF18. Os Governos e os organismos de aplicao da lei devem garantir que todos os funcionrios responsveis pela aplicao da lei sejam selecionados de acordo com procedimentos adequados, possuam as qualidades morais e aptides psicolgicas e fsicas exigidas para o bom desempenho das suas funes e recebam uma formao profissional contnua e completa. Deve ser submetida a reapreciao peridica a sua capacidade para continuarem a desempenhar essasfunes; 19. Os Governos e os organismos de aplicao da lei devem garantir que todos os funcionrios responsveis pela aplicao da lei recebam formao e sejam submetidos a testes de acordo com normas de avaliao adequadas sobre a utilizao da fora. Os funcionrios responsveis pela aplicao da lei que devam transportar armas de fogo devem ser apenas autorizados a faz-lo aps recebimento de formao especial para a sua utilizao;

  • PBUFAF20. Na formao dos funcionrios responsveis pela aplicao da lei, os Governos e os organismos de aplicao da lei devem conceder uma ateno particular s questes de tica policial e de direitos do homem, em particular no mbito da investigao, aos meios de evitar a utilizao da fora ou de armas de fogo, incluindo a resoluo pacfica de conflitos, ao conhecimento do comportamento de multides e aos mtodos de persuaso, de negociao emediao, bem como aos meios tcnicos, tendo em vista limitar a utilizao da fora ou de armas de fogo. Os organismos de aplicao da lei deveriam rever o seu programa de formao e procedimentos operacionais, em funo de incidentes concretos; 21. Os Governos e os organismos de aplicao da lei devem garantir aconselhamento psicolgico aos funcionrios responsveis pela aplicao da lei envolvidos em situaes em que sejam utilizadas a fora e armas de fogo.

  • PBUFAF22. Os Governos e os organismos de aplicao da lei devem estabelecer procedimentos adequados de comunicao hierrquica e de inqurito para os incidentes referidos nos princpios 6 e 11. Para os incidentes que sejam objeto de relatrio por fora dos presentes Princpios, os Governos e os organismos de aplicao da lei devem garantir a possibilidade de um efetivo procedimento de controle e que autoridades independentes (administrativas ou do Ministrio Pblico), possam exercer a sua jurisdio nascondies adequadas. Em caso de morte, leso grave, ou outra consequncia grave, deve ser enviado de imediato um relatrio detalhado s autoridades competentes encarregadas do inqurito administrativo ou do controle judicirio; 23. As pessoas contra as quais sejam utilizadas a fora ou armas de fogo ou os seus representantes autorizados devem ter acesso a um processo independente, em particular um processo judicial. Em caso de morte dessas pessoas, a presente disposio aplica-se s pessoas a seu cargo;

  • PBUFAF24. Os Governos e organismos de aplicao da lei devem garantir que os funcionrios superiores sejam responsabilizados se, sabendo ou devendo saber que os funcionrios sob as suas ordens utilizam ou utilizaram ilicitamente a fora ou armas de fogo, no tomaram as medidas ao seu alcance para impedirem, fazerem cessar ou comunicarem este abuso; 25. Os Governos e organismos responsveis pelaaplicao da lei devem garantir que nenhuma sano penal ou disciplinar seja tomada contra funcionrios responsveis pela aplicao da lei que, de acordo como o Cdigo de Conduta para os Funcionrios Responsveis pela Aplicao da Lei e com os presentes Princpios Bsicos, recusem cumprir uma ordem de utilizao da fora ou armas de fogo ou denunciem essa utilizao por outros funcionrios;;

  • PBUFAF26. A obedincia a ordens superiores no pode ser invocada como meio de defesa se os responsveis pela aplicao da lei sabiam que a ordem de utilizao da fora ou de armas de fogode que resultaram a morte ou leses graves era manifestamente ilegal e se tinham uma possibilidade razovel de recusar cumpri-la. Em qualquer caso, tambm existe responsabilidade da parte do superior que proferiu a ordem ilegal.

  • Portaria interministerial 4226DIRETRIZES SOBRE O USO DA FORA E ARMAS DE FOGO PELOS AGENTESDE SEGURANA PBLICA1. O uso da fora pelos agentes de segurana pblica dever se pautar nos documentosinternacionais de proteo aos direitos humanos e dever considerar, primordialmente:a. ao Cdigo de Conduta para os Funcionrios Responsveis pela Aplicaoda Lei, adotado pela Assemblia Geral das Naes Unidas na sua Resoluo34/169, de 17 de dezembro de 1979;b. os Princpios orientadores para a Aplicao Efetiva do Cdigo deConduta para os Funcionrios Responsveis pela Aplicao da Lei,adotados pelo Conselho Econmico e Social das Naes Unidas na suaresoluo 1989/61, de 24 de maio de 1989;c. os Princpios Bsicos sobre o Uso da Fora e Armas de Fogo pelosFuncionrios Responsveis pela Aplicao da Lei, adotados pelo OitavoCongresso das Naes Unidas para a Preveno do Crime e o Tratamentodos Delinqentes, realizado em Havana, Cuba, de 27 de Agosto a 7 desetembro de 1999;d. a Conveno Contra a Tortura e outros Tratamentos ou penas Cruis,Desumanos ou Degradantes, adotada pela Assemblia Geral das NaesUnidas, em sua XL Sesso, realizada em Nova York em 10 de dezembro de1984 e promulgada pelo Decreto n. 40,de 15 de fevereiro de 1991.

  • Portaria interministerial 42262. O uso da fora por agentes de segurana pblica dever obedecer aos princpios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderao e convenincia.3. Os agentes de segurana pblica no devero disparar armas de fogo contra pessoas, exceto em casos de legtima defesa prpria ou de terceiro contra perigo iminente de morte ou leso grave.4. No legtimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma, no represente risco imediato de morte ou de leso grave aos agentes de segurana pblica ou terceiros.

  • Portaria interministerial 42265. No legtimo o uso de armas de fogo contra veculo que desrespeite bloqueio policial em via pblica, a no ser que o ato represente um risco imediato de morte ou leso grave aos agentes de segurana pblica ou terceiros.6. Os chamados "disparos de advertncia" no so considerados prtica aceitvel, por no atenderem aos princpios elencados na Diretriz n. 2 e em razo daimprevisibilidade de seus efeitos.7. O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem no dever ser uma prtica rotineira e indiscriminada.

  • Portaria interministerial 42268. Todo agente de segurana pblica que, em razo da sua funo, possa vir a se envolver em situaes de uso da fora, dever portar no mnimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteo necessrios atuao especfica, independentemente de portar ou no arma de fogo.9. Os rgos de segurana pblica devero editar atos normativos disciplinando o usoda fora por seus agentes, definindo objetivamente:

  • Portaria interministerial 4226a. os tipos de instrumentos e tcnicas autorizadas;

    b. as circunstncias tcnicas adequadas sua utilizao, aoambiente/entorno e ao risco potencial a terceiros no envolvidos no evento;

    c. o contedo e a carga horria mnima para habilitao e atualizaoperidica ao uso de cada tipo de instrumento;

    d. a proibio de uso de armas de fogo e munies que provoquem lesesdesnecessrias e risco injustificado; e

    e. o controle sobre a guarda e utilizao de armas e munies pelo agente de segurana pblica.

  • Portaria interministerial 422610. Quando o uso da fora causar leso ou morte de pessoa(s), o agente de segurana pblica envolvido dever realizar as seguintes aes:

    a. facilitar a prestao de socorro ou assistncia mdica aos feridos;

    b. promover a correta preservao do local da ocorrncia;

    c. comunicar o fato ao seu superior imediato e autoridade competente; e

    d. preencher o relatrio individual correspondente sobre o uso da fora, disciplinado na Diretriz n. 22

  • Portaria interministerial 422611. Quando o uso da fora causar leso ou morte de pessoa(s), o rgo de segurana pblica dever realizar as seguintes aes:

    a.facilitar a assistncia e/ou auxlio mdico dos feridos;

    b.recolher e identificar as armas e munies de todos os envolvidos,vinculando-as aos seus respectivos portadores no momento da ocorrncia;

    c.solicitar percia criminalstica para o exame de local e objetos bem comoexames mdico-legais;

  • Portaria interministerial 4226d.comunicar os fatos aos familiares ou amigos da(s) pessoa(s) ferida(s) oumorta(s);

    e.iniciar, por meio da Corregedoria da instituio, ou rgo equivalente,investigao imediata dos fatos e circunstncias do emprego da fora;

    f.promover a assistncia mdica s pessoas feridas em decorrncia dainterveno, incluindo ateno s possveis seqelas;

    g.promover o devido acompanhamento psicolgico aos agentes desegurana pblica envolvidos, permitindo-lhes superar ou minimizar osefeitos decorrentes do fato ocorrido; e

    h.afastar temporariamente do servio operacional, para avaliaopsicolgica e reduo do estresse, os agentes de segurana pblicaenvolvidos diretamente em ocorrncias com resultado letal.

  • Portaria interministerial 422612. Os critrios de recrutamento e seleo para os agentes de segurana pblica devero levar em considerao o perfil psicolgico necessrio para lidar com situaes de estresse e uso da fora e arma de fogo.

    13. Os processos seletivos para ingresso nas instituies de segurana pblica e oscursos de formao e especializao dos agentes de segurana pblica devem incluircontedos relativos a direitos humanos.

    14. As atividades de treinamento fazem parte do trabalho rotineiro do agente desegurana pblica e no devero ser realizadas em seu horrio de folga, de maneira aserem preservados os perodos de descanso, lazer e convivncia scio-familiar.

    15. A seleo de instrutores para ministrarem aula em qualquer assunto que englobe ouso da fora dever levar em conta anlise rigorosa de seu currculo formal e tempo deservio, reas de atuao, experincias anteriores em atividades fim, registrosfuncionais, formao em direitos humanos e nivelamento em ensino. Os instrutoresdevero ser submetidos aferio de conhecimentos tericos e prticos e sua atuaodeve ser avaliada.

  • Portaria interministerial 422616. Devero ser elaborados procedimentos de habilitao para o uso de cada tipo de arma de fogo e instrumento de menor potencial ofensivo que incluam avaliao tcnica, psicolgica, fsica e treinamento especfico, com previso de reviso peridica mnima.

    17. Nenhum agente de segurana pblica dever portar armas de fogo ou instrumento de menor potencial ofensivo para o qual no esteja devidamente habilitado e sempre que um novo tipo de arma ou instrumento de menor potencial ofensivo for introduzido na instituio dever ser estabelecido um mdulo de treinamento especfico com vistas habilitao do agente.

    18. A renovao da habilitao para uso de armas de fogo em servio deve ser feita com periodicidade mnima de 1 (um) ano.

    19. Dever ser estimulado e priorizado, sempre que possvel, o uso de tcnicas e instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurana pblica, de acordo com a especificidade da funo operacional e sem se restringir s unidades especializadas.

  • Portaria interministerial 422620. Devero ser includos nos currculos dos cursos de formao e programas deeducao continuada contedos sobre tcnicas e instrumentos de menor potencialofensivo.

    21. As armas de menor potencial ofensivo devero ser separadas e identificadas deforma diferenciada, conforme a necessidade operacional.

    22. O uso de tcnicas de menor potencial ofensivo deve ser constantemente avaliado.

    23. Os rgos de segurana pblica devero criar comisses internas de controle eacompanhamento da letalidade, com o objetivo de monitorar o uso efetivo da forapelos seus agentes.

    24. Os agentes de segurana pblica devero preencher um relatrio individual todas asvezes que dispararem arma de fogo e/ou fizerem uso de instrumentos de menorpotencial ofensivo, ocasionando leses ou mortes. O relatrio dever ser encaminhado comisso interna mencionada na Diretriz n. 23 e dever conter no mnimo as seguintesinformaes:

  • Portaria interministerial 4226a.circunstncias e justificativa que levaram o uso da fora ou de arma defogo por parte do agente de segurana pblica;

    b.medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de menorpotencial ofensivo, ou as razes pelas quais elas no puderam sercontempladas;

    c.tipo de arma e de munio, quantidade de disparos efetuados, distncia epessoa contra a qual foi disparada a arma;

    d. instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando afreqncia, a distncia e a pessoa contra a qual foi utilizado o instrumento;

    e. quantidade de agentes de segurana pblica feridos ou mortos naocorrncia, meio e natureza da leso;

  • Portaria interministerial 4226f. quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuadospelo(s) agente(s) de segurana pblica;

    g. nmero de feridos e/ou mortos atingidos pelos instrumentos de menorpotencial ofensivo utilizados pelo(s) agente(s) de segurana pblica;

    h. nmero total de feridos e/ou mortos durante a misso;

    i. quantidade de projteis disparados que atingiram pessoas e as respectivasregies corporais atingidas;

    j. quantidade de pessoas atingidas pelos instrumentos de menor potencialofensivo e as respectivas regies corporais atingidas;

  • Portaria interministerial 4226k. aes realizadas para facilitar a assistncia e/ou auxlio mdico, quando for o caso; e

    l. se houve preservao do local e, em caso negativo, apresentar justificativa.

    25. Os rgos de segurana pblica devero, observada a legislao pertinente, oferecer possibilidades de reabilitao e reintegrao ao trabalho aos agentes de segurana pblica que adquirirem deficincia fsica em decorrncia do desempenho de suas