instituto prominas prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e instalações

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    PS-GRADUAO LATO SENSU

    PREVENO E CONTROLE DERISCOS EM MQUINAS,

    EQUIPAMENTOS E INSTALAES

    Editorao e Reviso: Editora Prominas e Organizadores

    Coordenao PedaggicaINSTITUTO PROMINAS

    Impressoe

    Editorao

    APOSTILA RECONHECIDA E AUTORIZADA NA FORMA DO CONVNIOFIRMADO ENTRE UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    E O INSTITUTO PROMINAS.

    MDULO 2

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    SUMRIO

    UNIDADE 1 INTRODUO ............................................................................... 02

    UNIDADE 2 A ORGANIZAO DA MANUTENO ....................................... 05

    UNIDADE 3 PREVENO E CONTROLE EM MQUINAS,EQUIPAMENTOS E INSTALAES MECNICAS .......................................... 14

    UNIDADE 4 PREVENO E CONTROLE EM MQUINAS,EQUIPAMENTOS E INSTALAES ELTRICAS ........................................... 25

    UNIDADE 5 PREVENO E CONTROLE EM MQUINAS,EQUIPAMENTOS E INSTALAES NA CONSTRUO CIVIL ..................... 42

    UNIDADE 6 - PREVENO E CONTROLE DE RISCOS EM CALDEIRAS,VASOS DE PRESSO, FORNOS ........................................................................ 54

    UNIDADE 7 MANUTENO PREVENTIVA E ENGENHARIA DESEGURANA ....................................................................................................... 67

    REFERNCIAS ..................................................................................................... 89

    ANEXO ................................................................................................................. 94

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    UNIDADE 1 INTRODUO

    Aumentar a competitividade hoje uma das condies para que as empresas

    continuem sobrevivendo no mercado. Elas geralmente buscam um mximo retorno

    financeiro sobre os ativos das instalaes industriais, o que possvel aumentando

    a disponibilidade para a produo e cuidando adequadamente dos custos da

    manuteno. Essas condies nos fazem pensar em riscos, e estes, num primeiro

    momento, se passam quase que exclusivamente por retorno financeiro, entretanto, o

    caminho longo entre a eminncia de um risco e o retorno financeiro.

    Um risco qualquer ameaa que podemos perceber, qualquer situao que

    poderia causar um dano para as pessoas, portanto, prevenir riscos prevenir

    acidentes e at mesmo algumas doenas.

    A gesto de riscos, por sua vez, nada mais que planejar, organizar, dirigir e

    controlar os recursos humanos e materiais de uma organizao, no sentido de

    minimizar os efeitos dos riscos sobre essa organizao ao mnimo possvel, ou

    ainda, podemos definir como um conjunto de tcnicas que visa reduzir ao mnimo os

    efeitos das perdas acidentais, enfocando o tratamento aos riscos que possam

    causar danos pessoais, ao meio ambiente e imagem da empresa.

    Uma das maneiras de evitarmos os riscos e acidentes no ambiente de

    trabalho, quando relacionado a mquinas, equipamentos e instalaes seria

    fazermos uso da manuteno.

    Segundo Branco Filho (2008), manuteno um conjunto de medidas ou

    aes que permitem conservar ou restabelecer um sistema em seu estado defuncionamento.

    Segundo a Norma inglesa BS 3811, seria uma combinao de tcnicas e

    medidas administrativas com a finalidade de conservar um item em seu estado, ou

    restabelecer este estado, no qual ele possa realizar uma determinada funo.

    Uma funo empresarial, da qual se espera o controle constante das

    instalaes assim como conjunto de trabalhos de reparo e reviso necessrios para

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    garantir o funcionamento regular e o bom estado de conservao das instalaes

    produtivas, servios e instrumentaes dos estabelecimentos (OCDE1, 1963).

    Dessa maneira, ao longo desta apostila, veremos algumas estratgias de

    gerenciamento de manuteno, bem como sua organizao, planejamento e

    controle. Evidentemente que o primeiro passo definir manuteno e elaborar um

    manual de organizao da mesma.

    Em detalhes, veremos os riscos em mquinas, equipamentos e instalaes,

    que por diviso didtica ficou assim composto: riscos mecnicos, eltricos, na

    construo civil, em caldeiras e vasos de presso. No podemos esquecer a

    importncia das normas regulamentadores, com ateno para as NR 10 (Segurana

    em Instalaes e servios em eletricidade); NR 11 (Transporte, movimentao,

    armazenagem e manuseio de materiais); NR 12 (Mquinas e equipamentos); NR 13

    (Caldeiras e vasos de presso) e NR 14 (Fornos).

    Esperamos que apreciem o material e busquem nas referncias anotadas ao

    final da apostila subsdios para sanar possveis lacunas que venham surgir ao longo

    dos estudos.

    Ressaltamos que embora a escrita acadmica tenha como premissa sercientfica, baseada em normas e padres da academia, fugiremos um pouco s

    regras para nos aproximarmos de vocs e para que os temas abordados cheguem

    de maneira clara e objetiva, mas no menos cientficos. Em segundo lugar,

    deixamos claro que este mdulo uma compilao das ideias de vrios autores,

    incluindo aqueles que consideramos clssicos, no se tratando, portanto, de uma

    redao original.

    1Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico

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    UNIDADE 2 A ORGANIZAO DA MANUTENO

    Historicamente, a manuteno, como regra geral, tem apresentado umacaracterstica marcante: utiliza de forma bastante ineficiente os seus recursos,

    principalmente humanos e materiais, acarretando custos elevados e crescentes

    (CAMPOS; BELHOT, 1994).

    Para os mesmos autores, mo de obra e materiais representam as reas com

    grande potencial para a reduo dos custos de manuteno, caracterizando uma

    excelente oportunidade de ganhos imediatos, principalmente numa poca de crise e

    de alta competitividade como a atual. Mais do que isso, se houver manutenocorreta, evitam-se acidentes de trabalho que so onerosos para a organizao e

    para o Estado, uma vez que acarretam afastamento do trabalhador e custos para

    sua recuperao.

    Hoje em dia, fica difcil ter uma boa manuteno, sem dispor de informaes

    acuradas e atualizadas sobre cadastro de equipamentos, histrico de ocorrncias,

    programao e planejamento de atividades, utilizao de mo de obra, cronograma

    de paradas, emisso de ordens de servio e controle de estoque, que auxiliam emmuito a programao, a execuo e o controle da funo manuteno (CAMPOS;

    BELHOT, 1994; BRANCO FILHO, 2008).

    A aplicao de recursos informatizados, ou sistemas informatizados, dia aps

    dia vem fazendo surgir a necessidade de se reciclar e treinar a mo de obra

    envolvida com manuteno, chegando-se a propor (McDOWELL, 1991) at a

    aplicao de testes individuais para levantar e identificar as possveis deficincias

    existentes em termos dessa mo de obra atuante.

    Mirshawka e Olmedo (1993, p.14) definem a manuteno como um conjunto

    de atividades e recursos aplicados aos sistemas ou equipamentos, visando garantir

    a consecuo de sua funo dentro de parmetros de disponibilidade, de qualidade,

    de prazos, de custos e vida til adequado.

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    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT, 1971) define

    manuteno como sendo o conjunto de todas as aes necessrias para que um

    item seja conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com

    uma condio especificada. Essa associao tambm define defeito como sendo

    uma ocorrncia no equipamento que no impede seu funcionamento, todavia,

    podem, a curto ou longo prazo, acarretar sua indisponibilidade. E as falhas so

    definidas como ocorrncias que impedem o funcionamento de equipamentos.

    A manuteno em um equipamento uma deciso humana, pois trata-se de

    uma interveno para sanar uma falha. A falha, por sua vez, pode significar a perda

    de uma funo especfica do equipamento, e se constitui numa perda fsica.

    Para se obter a otimizao de todos os recursos humanos e materiais

    envolvidos no ambiente de manufatura, necessita-se que sejam aplicadas tcnicas e

    metodologias capazes de auxiliarem no sistema de gesto de manuteno de

    equipamentos. Enfim, todo gerenciamento de atividade de manuteno de

    equipamentos requer que as aes sejam objetivas, desde o nvel tcnico at o nvel

    gerencial.

    Surgimento da manuteno

    Podemos depositar na inveno do relgio mecnico, o ponto de partida para

    o surgimento da manuteno, o que se deu por volta do sculo XVI na Europa

    Central. Com a necessidade da assistncia tcnica para a manuteno desses

    relgios surgiram os primeiros arteses e ao longo da Revoluo Industrial a

    manuteno evoluiu e se transformou em cincia no decorrer da Segunda Guerra

    Mundial. A partir disso surge a engenharia de manuteno para atender as

    necessidades das indstrias, que emergiram principalmente na Inglaterra,

    Alemanha, Itlia e Japo (BEZERRA, 2008).

    A busca da melhoria contnua nos processos produtivos tem forado as

    empresas a evitarem que os seus equipamentos se desgastem, evitando assim

    graves transtornos como o atraso de pedidos dos seus clientes. Por isso,

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    importante que se realize a conservao do maquinrio para evitar possveis

    quebras que causariam a parada da linha de produo.

    Segundo Xenos (2004), o conjunto de mtodos e funes gerenciais da

    manuteno denominado Sistema de Gerenciamento da Manuteno. Este

    sistema parte da Gesto pela Qualidade Total (GQT), que atua diretamente num

    dos meios de produo da organizao os equipamentos. Utilizando bem os

    princpios da GQT, possvel atingir metas de melhoria contnua praticando o

    kaizen2.

    Este processo de manuteno de equipamentos tornou-se muito complexo,

    devido grande quantidade de equipamentos e a complexidade dos mesmos. Por

    isso, na atualidade, necessrio fazer uso de algum softwarepara realizar a correta

    gesto do processo de manuteno. Alm disso, necessrio contratar tcnicos

    capazes de realizar os servios (BOLGENHAGEN et al, 2011).

    O Manual de Organizao da Manuteno

    O uso dos manuais tem sido disseminado desde que chegaram as normas da

    qualidade e surgiu a necessidade de registrar todos os processos de uma empresa.

    Eles so uma forma de documentar os procedimentos aceitos, e neles encontramos

    descrito os modos como as tarefas devem ser executadas, at mesmo como devem

    ser documentadas e registradas. Enfim, como diz Branco Filho (2008), os manuais

    registram a filosofia de trabalho da empresa ou de um departamento ou seo.

    2Essa prtica de origem oriental visa o bem, no somente da empresa como do homem que trabalhanela. As empresas so municiadas com ferramentas para se organizarem e buscarem sempreresultados melhores. Partindo do princpio de que o tempo o melhor indicador isolado decompetitividade, atua de forma ampla para reconhecer e eliminar os desperdcios existentes naempresa, sejam em processos produtivos j existentes ou em fase de projeto, produtos novos,manuteno de mquinas ou, ainda, processos administrativos.Para o Kaizen, sempre possvel fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que alguma melhoriatenha sido implantada, seja ela na estrutura da empresa ou no indivduo. Sua metodologia trazresultados concretos, tanto qualitativamente, quanto quantitativamente, em um curto espao detempo e a um baixo custo (que, consequentemente, aumenta a lucratividade), apoiados na sinergiagerada por uma equipe reunida para alcanar metas estabelecidas pela direo da empresa.

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    Por definio, o Manual um documento onde se estabelece, dentro do

    ambiente da organizao, como a manuteno dever se organizar, quais as

    estratgias a serem usadas, bem como o modo como a manuteno ser avaliada.

    O significado das palavras, os indicadores de capacitao, de desempenho e

    performancemnimos necessrios, os documentos e formulrios que sero usados

    para registrar os eventos do dia a dia, o formato dos campos, como sero

    preenchidos, todas so questes a se considerar nos manuais.

    Podemos classificar os manuais basicamente em:

    1. Manual de Treinamento delineia como uma tarefa deve ser executada,

    preocupando-se sobre o que deve ser feito; porque deve ser feito; quando eonde deve ser feito; quem deve fazer, como deve ser feito. Ele explica e

    fornece com detalhes todos os passos e procedimentos, o que possibilita a

    confeco da tarefa dentro da qualidade e segurana que se necessita;

    2. Manual de Procedimentos descreve os mtodos especiais que devem ser

    seguidos para que uma tarefa seja executada;

    3. Manual de Polticas apresenta a poltica da empresa para garantir sua

    perenizao;

    4. Manual Tcnico trata de determinado assunto ou equipamento;

    5. Manual Organizacional trata sobre a organizao de determinada funo

    na empresa, do funcionamento desta funo, sua interao com outras

    sees ou funes e do funcionamento dela na empresa ou parte dela.

    Os manuais apresentam vantagens diretas e indiretas para a organizao. No

    primeiro caso, as vantagens so facilmente notveis:

    eliminam duplicao de esforos;

    eliminam eventuais sobreposies de responsabilidades na organizao;

    reduzem o trabalho de papel e formulrios;

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    estabelecem mecanismos padronizados de controle para o gerenciamento e

    reduo de custos de treinamento e retreinamento.

    Como vantagens indiretas temos:

    o aumento e a melhoria da organizao da manuteno;

    obteno de uma base para avaliao da manuteno;

    estabelecimento de referncia para orientar o gerenciamento e o pessoal da

    manuteno e serve como base para uma melhor interao entre executantes

    e gerenciamento, da qual usualmente resulta maior satisfao para todos.

    Na contramo, temos tambm algumas desvantagens como, por exemplo, ainibio da iniciativa dos colaboradores na introduo de melhorias e inovaes e a

    necessidade de revises peridicas necessrias para que o manual seja efetivo.

    Com certeza, as vantagens sobrepem-se s desvantagens.

    O manual deve ser elaborado por algum que se dedique em tempo integral

    e, claro, com apoio total da gerncia e das reas externas envolvidas. Sua

    flexibilidade muito importante para o caso de eventuais mudanas na poltica da

    empresa ou de seus objetivos e ao mesmo tempo consistente para ser utilizado emunidades descentralizadas e ao longo do estado ou do pas, alm de adequado para

    os diversos nveis hierrquicos.

    Segundo Branco Filho (2008), dar um ttulo claro como Manual de

    Organizao da Manuteno importante para que este no seja confundido. Por

    exemplo: se usar somente Manual de Manuteno poderia estar falando de um

    instrumento ou um equipamento em particular e ele para a organizao, ou seja,

    amplo.

    O que deve conter um Manual de Organizao da Manuteno:

    1. Prefcio;

    2. Apresentao como qualquer obra, a apresentao importante e promove

    uma primeira interao na empresa;

    3. Objetivos descreve a que veio e o que se deseja com o manual;

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    4. A organizao descreve como a manuteno dever estar organizada para

    atender as necessidades do cliente do manual;

    5. As responsabilidades indica quais as responsabilidade na manuteno na

    empresa;

    6. A documentao aqui so citados todos os documentos em uso pela

    manuteno, o formato bsico de cada um e como seu uso na empresa;

    7. As estratgias e programas de gerenciamento aqui estaro descritas de

    forma sumria, como a manuteno atuar, suas estratgias e programas de

    gerenciamento da manuteno;

    8. Mtodos de avaliao da manuteno;

    9. Polticas de sobressalentes;

    10. Interface com outras divises;

    11. Relatrios de atividades;

    12. Interao da manuteno com ou nos Programas de Segurana Sade e

    Meio Ambiente (SMAS);

    13. Programas de treinamento;

    14. Programas de melhoria de mtodo de trabalho;

    15. Programas de contingncia e emergncia.

    Os tpicos acima so apenas sugesto, pois cada empresa, como possui

    cultura prpria, tem liberdade de elabor-lo de acordo com suas necessidades.

    H que ressaltar que depois de elaborado deve ser distribudo aos

    interessados e sempre mantido atualizado, valendo como dica, sua editorao em

    meio eletrnico, uma vez que diminui-se o seu custo de elaborao, contribui com a

    utilizao racional do papel e cada colaborador pode acessar do seu terminal de

    computador, podendo, a critrio, promover as alteraes e atualizaes necessrias,

    estando de acordo com as gerncias superiores.

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    2.1 Planejamento e Controle da Manuteno PCM

    A manuteno, como funo estratgica das organizaes, responsvel

    direta pela disponibilidade dos ativos, tem importncia capital nos resultados daempresa. Esses resultados sero tanto melhores quanto mais eficaz for a gesto da

    manuteno (OTANI; MACHADO, 2008).

    Segundo dados estatsticos da Associao das Empresas Brasileiras de

    Manuteno (ABRAMAN, 2003), o Brasil tem custo de manuteno por faturamento

    bruto de 4,3% do PIB (Produto Interno Bruto) contra a mdia mundial de 4,1%, isso

    significa para um PIB, segundo a Fundao Getlio Vargas, de US$ 451 bilhes

    19 bilhes so gastos em manuteno. Portanto, esta realidade demonstra que asorganizaes devem procurar as melhorias contnuas na sua gesto da

    manuteno, buscando-se incessantemente os conhecimentos inovadores e

    aplicao das melhores prticas da manuteno j praticadas nas organizaes dos

    pases do primeiro mundo.

    Branco Filho (2008) apresenta algumas definies importantes que so:

    a) estratgias arte de aplicar os meios disponveis com vista consecuo de

    objetivos especficos;

    b) planejamento processo que leva ao estabelecimento de um conjunto

    coordenado de aes visando consecuo de determinados objetivos;

    c) controle fiscalizao exercida sobre atividades de pessoas ou departamentos

    para que no se desviem de normas preestabelecidas. Inclui atividades de correo

    de eventual desvio;

    d) planejamento e controle de manuteno conjunto de aes para preparar,programar, verificar o resultado da execuo das tarefas de manuteno contra

    valores preestabelecidos e adotar medidas de correo de desvios para a

    consecuo dos objetivos e misso da empresa, usando os meios disponveis.

    importante lembrar que as micros e pequenas empresas empregam muitos

    colaboradores que delas retiram o seu sustento e de toda a sua famlia. Neste

    sentido, elas cumprem um importante papel social, porm a maioria delas no

    possui um programa de manuteno de equipamentos.

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    A implantao de tal sistema poder melhorar o aproveitamento dos mesmos,

    melhorando sua produtividade. O primeiro passo para a implantao de uma gesto

    de manuteno de equipamentos vimos ao mencionarmos sobre os manuais. O

    segundo passo entender o sistema ou funo PCM Planejamento e Controle de

    Manuteno, assunto a ser desenvolvido nesta unidade. Em terceiro lugar, conhecer

    com antecedncia estratgias que podero equacionar e resolver problemas em

    determinada rea, equipamento ou instalaes e quarto, compreender os tipos de

    manuteno.

    Segundo Branco Filho (2008), a deciso de possuir um rgo que execute a

    funo PCM depender de vrios fatores. Completando o que j foi definido, o PCM

    tem como funo preservar o estado funcional de um equipamento ou sistema ou

    praticar aes que faam voltar sua funcionalidade quando acontece algum

    sinistro, a fim de que cumpra a funo para a qual foi adquirido.

    Lembremos que, para tanto, preciso haver um programador, ou seja, um

    responsvel pela implementao do conjunto de aes que prepara, programa,

    verifica o resultado da execuo das tarefas de manuteno. Dentre as vantagens

    de termos um programador, podemos citar a sua contribuio para reduzir a perda

    de tempo na execuo das tarefas, o aumento da eficincia da mo de obra direta, a

    diminuio do tempo de parada dos equipamentos e paradas apenas em momentos

    adequados.

    Voltando aos fatores que falamos serem necessrios para a funo PCM,

    temos:

    a) O porte da empresa mesmo que no seja de praxe ter PCM nas empresas

    de pequeno porte, Branco Filho (2008) recomenda que seja realizado poruma pessoa que possua outras atribuies, para que todos comecem a

    perceber a sua importncia;

    b) A organizao da empresa em funo de termos organizaes com

    estrutura centralizada e outras com estrutura descentralizada, aqui

    recomenda-se observar o organograma da mesma, sendo que o PCM em

    cada tipo de empresa dever ser tratado de maneira diferente, caso

    contrrio, poder ser oneroso e com resultados incertos;

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    c) A aceitao da existncia de uma seo PCM existem empresas que os

    funcionrios trabalham cada um a sua maneira, portanto, importante

    mostrar-lhes que quanto melhor forem alocados os recursos, havendo

    planejamento das tarefas, mais eficiente ser a empresa;

    d) A necessidade de melhor acompanhamento das atividades de

    manuteno e controle dos custos o PCM permite organizao saber

    por meio do registro, como esto suas mquinas, como podero estar depois

    de algum tempo, bem como podero planejar mo de obra, o que somando

    gera informaes para nivelar a relao custo-benefcio.

    Para evitar insucessos no PCM vale a pena prestar ateno em duplicidade

    de atribuies; na descrio sem clareza das tarefas solicitadas; na falta de

    qualificao e preparao do planejador e/ou programador para o cargo; no

    planejador negligente e no tempo que muitas vezes insuficiente para uma boa

    programao. Por outro lado, haver aumento da produtividade na execuo das

    tarefas quando o pessoal estiver motivado; quando as tarefas forem bem descritas;

    quando as peas e materiais sobressalentes estiverem disponveis para execuo eutilizao; quando a operao e a produo cooperarem na entrega das mquinas;

    quando o tempo atribudo para o executante concluir a tarefa for adequado.

    Em suma, um bom planejamento e controle das tarefas de manuteno

    proporcionam tarefas executadas em menos tempo, menos desgaste tanto de

    peas, mquinas quanto de executantes, por conseguinte, maior produo, mais

    vendas e mais capital entrando na empresa, garantindo a continuidade da

    organizao e a manuteno do emprego.Ao contrrio de uma manuteno improvisada que poder trazer problemas

    com paradas de mquinas, produtos fora das conformidades, a implantao de um

    PCM, utilizando os conhecimentos tericos e seguindo a metodologia correta s tem

    vantagens a oferecer para todos os segmentos.

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    UNIDADE 3 - PREVENO E CONTROLE EM MQUINAS,EQUIPAMENTOS E INSTALAES MECNICAS

    3.1 Motores, bombas, veculos industriais, equipamentos de guindar etransportar, ferramentas manuais, motorizadas, pneumticas

    Movimentos nas mquinas consistem basicamente em rotao,

    deslizamento e movimentos recprocos ou a combinao deles. Os movimentos

    podem causar ferimentos por enroscamento, aprisionamento, esmagamento,

    arrastamento, frico ou abraso, corte, cisalhamento, perfurao, compresso,

    impacto, etc. Deve-se levar em considerao que certos tipos de mquina e

    componentes especficos dela (mquina) podem causar um ou mais tipos de

    ferimentos.

    Os princpios bsicos para a reduo dos riscos de acidentes em

    equipamentos mecnicos so os seguintes: a) identificao dos riscos; b) eliminao

    ou reduo dos riscos atravs de projetos especficos; c) uso de protees de

    segurana; d) uso de prticas seguras de operao.

    Motores so mquinas destinadas a transformar em energia mecnica outro

    tipo de energia. So classificados em dois grupos: de combusto interna e eltricos.

    Nos motores de combusto interna, a transformao de energia calorfica resultante

    da queima ou exploso de uma mistura ar-combustvel feita no interior de um dos

    rgos da mquina, o cilindro. Podem ser a gs, a leos pesados, a gasolina, a

    diesel ou a lcool.

    Os motores de combusto interna so baseados no princpio de que osgases se expandem quando aquecidos. Controlando essa expanso dos gases,

    pode-se obter presso, que ser utilizada para movimentar algum rgo da

    mquina, tendo-se assim a transformao da energia calorfica do combustvel em

    energia mecnica. Os motores podem variar de tamanho, desde aqueles usados

    para aeromodelismo at os motores martimos ou acoplados a grandes geradores.

    Geralmente, os motores pequenos de combusto interna podem ser

    acionados por uma simples cordinha, para se dar a partida, como no caso dos

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    motores de popa (para barco) ou para bombas. Para dar partida em motores

    maiores, necessrio o uso de manivela ou motor eltrico auxiliar (motor de

    arranque). Riscos mecnicos; riscos de incndio; riscos de exploso; riscos de

    intoxicao; rudo; calor so alguns dos riscos que esses motores apresentam

    durante sua utilizao.

    Devem-se tomar as seguintes precaues com o uso dos motores de

    combusto interna, que nada mais so do que regras de segurana:

    instal-los em cabine apropriada fora do ambiente de trabalho, com boa

    ventilao;

    o sistema de sada de gases deve possuir silenciador, o tubo de escape deveconduzir os gases para fora do ambiente e acima das edificaes e deve ser

    devidamente protegido, a fim de evitar queimaduras por eventual contato pelo

    operador;

    precaver-se contra o risco de contragolpe, quando o acionamento for a

    manivela;

    o sistema de transmisso de fora deve possuir um conjunto de embreagens;

    a partida deve ser dada sempre com o motor desengrenado;

    deve-se manter perfeita manuteno peridica, com regulagem correta de

    mistura ar-combustvel, verificao do sistema de arrefecimento, lubrificao,

    etc.

    o tanque de combustvel deve ser instalado de maneira que no fique prximo

    sada dos gases, fiao ou chave eltrica;

    as partes girantes, que podem oferecer riscos (hlices, cremalheira e

    acoplamento para transmisso de fora, eixos, etc.) devem ser devidamente

    protegidas;

    deve-se fazer inspeo peridica da bateria, cuidando-se dos riscos

    provenientes dos produtos qumicos;

    devem-se usar protetores auriculares quando os motores estiverem em

    operao.

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    Bombas so mquinas hidrulicas capazes de realizar o deslocamento de

    um lquido por escoamento. Transformam o trabalho mecnico que recebem para

    seu funcionamento em energia, que comunicada ao lquido sob as formas de

    energia de presso e cintica.

    As bombas e todos os seus acessrios, seja por motivo de rendimento, seja

    por motivo de segurana, devem sempre garantir um desempenho perfeito. Fuga de

    vapores e vazamentos podem ser prontamente localizados em caso de m vedao.

    Por esse motivo, as bombas devem ser instaladas em locais adequados, amplos e

    bem ventilados. aconselhvel que as tubulaes de vedao e respectivas

    vlvulas sejam colocadas em cubculos fora da sala de bombas, evitando assim um

    eventual vazamento dentro do ambiente. O motor eltrico muitas vezes separado

    da bomba por meio de anteparos adequados. Alm disso, aconselhvel colocar a

    bomba e o seu motor sobre uma base de altura mnima de 30 cm do piso, facilitando

    no s a manuteno como tambm a limpeza. recomendvel tambm a

    existncia de drenos.

    Os vazamentos podem ser causa at mesmo de quedas de pessoas. Em

    qualquer circunstncia, devem-se usar sapatos de solado antiderrapante.

    Bombas de alta presso e velocidade no so usadas para o deslocamento

    de produtos de baixa viscosidade, a fim de evitar problemas e eletricidade esttica.

    De qualquer maneira, necessrio termos um perfeito aterramento da bomba, motor

    e tubulao.

    Para facilitar a operao de manuteno, montagem e reparos da bomba

    devem-se manter as reas de circulao sempre limpas. O espao destinado a

    essas reas de acordo com o tamanho da bomba, a fim de facilitar manobrasmanuais ou com o auxlio de meios mecnicos.

    Um risco na operao de bombeamento o da alta temperatura atingida

    pelo fluido, devido ao desprendimento de calor. No caso de locais confinados, esse

    fenmeno agravado pela pouca ventilao e pela umidade. A medida de ordem

    preventiva representada, antes de tudo, por uma adequada ventilao natural do

    local.

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    A instalao de um sistema de ventilao geral diluidora, colocado na parte

    superior do local de instalao das bombas, e de um sistema de exausto instalado

    na parte inferior se torna aconselhvel; esses sistemas devem existir de qualquer

    maneira para eliminar os gases e vapores, que so mais pesados que o ar e se

    depositam no solo.

    A vestimenta para os trabalhadores na sala de bombas deve ser do tipo

    leve, devido ao problema de sobrecarga trmica existente nesses locais; oportuno

    distribuir para o pessoal pastilhas de cloreto de sdio ou bebida aromatizada base

    de sal.

    Nas salas de bombeamento de petrleo bruto, por exemplo, o nvel de rudo

    proveniente de bombas de grande potncia elevado. As consequncias so bem

    conhecidas. O completo isolamento acstico dessas salas possvel, se durante a

    fase de projetos e execuo forem previstas formas e dimenses adequadas para o

    local e o emprego de coberturas e revestimentos acsticos (absorventes); em locais

    onde os equipamentos j esto instalados, podemos recorrer insonorizao

    localizada dos motores com sistema de enclausuramento. Para a proteo individual

    dos trabalhadores, devemos utilizar protetores auriculares.

    Segundo a NR 11, os equipamentos utilizados na movimentao de

    materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-cargas,

    pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores

    de diferentes tipos, sero calculados e construdos de maneira que ofeream as

    necessrias garantias de resistncia e segurana e conservados em perfeitas

    condies de trabalho.

    As ferramentas manuais devem ser apropriadas ao uso a que se destinam edevem ser mantidas em perfeito estado de conservao sendo proibida a utilizao

    das que no atendam a essas exigncias.

    Dentre as ferramentas motorizadas temos roadeiras, motosserras,

    biotrituradores e um dos cuidados bsicos ao utiliz-las evitar o contato com

    superfcies de aparelhos aterrados tais como canos, radiadores, foges e geladeiras.

    O risco de choque aumenta se o seu corpo for ligado terra. No expor ferramentas

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    motorizadas chuva ou condies molhadas, visto que o risco de choque eltrico

    aumenta se entrar gua na ferramenta motorizada.

    As ferramentas pneumticas so movidas a ar comprimido, incluindo

    amortecedores, moedores, pistolas de pregos e de grampos, britadeiras, brocas,

    pistolas de rebite, lixadeiras, chaves e picadeiras automticas.

    Todas as ferramentas pneumticas utilizam compressores de ar. Mangueiras

    e acessrios adequados devem ser usados para conectar uma ferramenta

    pneumtica ao seu compressor de ar. Mangueiras que so feitas para resistir ao

    desgaste, esmagamento e a falhas devido flexo constante devem ser usadas

    para reduzir o risco de um acidente

    culos e equipamentos de segurana devem sempre ser usados em

    situaes adequadas, enquanto estiver trabalhando com ferramentas pneumticas.

    Limpezas e manutenes regulares devem sempre ser feitas ao longo da vida til de

    qualquer ferramenta. Ferramentas pneumticas devem ser usadas apenas por

    pessoas experientes ou indivduos treinados.

    Seguem-se algumas medidas necessrias preveno de acidentes:

    Arrumar cuidadosamente as ferramentas em painis apropriados, sem

    acumular sobre a bancada, nem espalhadas pelo cho. Vistoriar regularmente as

    ferramentas, antes do incio do trabalho; escolher e usar as adequadas e

    encaminh-las para manuteno, sempre que necessrio. Transport-las em local

    adequado e tomar cuidados especiais com aquelas pontiagudas;

    As ferramentas devero ter cabos corretos, com encaixes justos, de

    tamanho apropriado e livre de lascas, mantidas afiadas aquelas necessrias, pois

    quando as lminas esto gastas (rombudas), requerem presso excessiva e

    marteladas para funcionarem; movimente a lmina, sempre, em direo oposta ao

    corpo humano;

    A chave de fenda , das ferramentas manuais caseiras ou de oficina, a

    que mais se apresenta como causas de acidentes, devido sua manuteno

    inadequada; na sua afiao, por exemplo, deve-se usar uma lima, ao invs do rebolo

    de esmeril;

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    Uma ferramenta para cortar madeira, possui canto de corte fino e deve

    ser utilizado para afi-la, uma pedra de amolar, com um pouco de gua;

    Quanto s ferramentas eltricas devem ter proteo contra choques ou

    eletrocuo; usando luvas e botas apropriadas quando manuseio em reas

    alagadas. J para as ferramentas motorizadas que usam gasolina, usar todos os EPI

    necessrios, ler o manual de operaes, abastec-las com cuidado, em reas

    ventiladas, observando o vedamento do tanque.

    3.2 Compressores

    Os compressores so dispositivos que elevam a presso do ar, ou seja,

    aumentam a admisso comprimindo o ar acima da presso atmosfrica, porm sem

    criar um vcuo. Isso faz com que uma quantidade maior de ar seja forada para

    dentro do motor, criando uma sobrealimentao. Com esse ar extra, possvel

    injetar mais combustvel na mistura, aumentando-se a potncia do motor.

    Existem trs tipos de compressores: Roots, parafuso duplo e centrfugo. A

    principal diferena est em como eles jogam o ar para dentro do coletor de

    admisso do motor. Os compressores Roots e de parafuso duplo utilizam tipos

    diferentes de lbulos entrelaados, e o compressor centrfugo utiliza um rotor para

    aspirar o ar. Embora todos esses modelos forneam ar sob presso, eles diferem

    consideravelmente com relao sua eficincia.

    Dentre as recomendaes para seu uso correto e preveno de acidentes

    esto a no ultrapassagem da presso mxima indicada e no alterao da

    regulagem da vlvula de segurana.

    3.3 Soldagem e corte a quente

    As operaes de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas

    por trabalhadores qualificados. Quando forem executadas operaes de soldagem e

    corte a quente em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cdmio, ser obrigatria

    a remoo por ventilao local exaustora dos fumos originados no processo de

    solda e corte, bem como na utilizao de eletrodos revestidos.

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    O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado

    corrente usada, a fim de se evitar a formao de arco eltrico ou choques no

    operador.

    Nas operaes de soldagem e corte a quente, obrigatria a utilizao de

    anteparo eficaz para a proteo dos trabalhadores circunvizinhos. O material

    utilizado nesta proteo deve ser do tipo incombustvel.

    Nas operaes de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente,

    tanque ou similar, que envolvam gerao de gases confinados ou semiconfinados,

    obrigatria a adoo de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de

    exploso e intoxicao do trabalhador.

    As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas

    na sada do cilindro e chegada do maarico. proibida a presena de substncias

    inflamveis e/ou explosivas prximo s garrafas de O2 (oxignio). Os equipamentos

    de soldagem eltrica devem ser aterrados. Os fios condutores dos equipamentos,

    as pinas ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais com leo,

    graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfcies isolantes

    (NR 18).

    3.4 Equipamentos de processos industriais, rea de utilidades, Sistemas eequipamentos de proteo coletiva e individual

    Os materiais em utilizao no processo produtivo devem ser alocados em

    reas especificas de armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor

    indicada pelas normas tcnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de reas

    externas.

    Os espaos ao redor das mquinas e equipamentos devem ser adequados

    ao seu tipo e ao tipo de operao, de forma a prevenir a ocorrncia de acidentes e

    doenas relacionados ao trabalho.

    A distncia mnima entre mquinas, em conformidade com suas

    caractersticas e aplicaes, deve garantir a segurana dos trabalhadores durante

    sua operao, manuteno, ajuste, limpeza e inspeo, e permitir a movimentao

    dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa.

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    As reas de circulao e armazenamento de materiais e os espaos em

    torno de mquinas devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que

    os trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais,

    movimentem-se com segurana.

    Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam mquinas e equipamentos

    e das reas de circulao devem:

    a) ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais

    que ofeream riscos de acidentes;

    b) ter caractersticas de modo a prevenir riscos provenientes de graxas,

    leos e outras substncias e materiais que os tornem escorregadios; e,

    c) ser nivelados e resistentes s cargas a que esto sujeitos.

    As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e

    armazenadas ou dispostas em locais especficos para essa finalidade.

    As mquinas estacionrias devem possuir medidas preventivas quanto sua

    estabilidade, de modo que no basculem e no se desloquem intempestivamente

    por vibraes, choques, foras externas previsveis, foras dinmicas internas ou

    qualquer outro motivo acidental.

    3.5 Projeto de proteo de mquinas

    Todas as mquinas e equipamentos cujas partes mveis apresentam riscos

    de leso devero possuir algum tipo de proteo que impea o contato do operador.

    Estas protees podem ser:

    Proteo fixa que mantida em sua posio permanentemente, pormeio de solda ou fixadores, tornando sua remoo ou abertura impossvel, sem o

    uso de ferramentas;

    Proteo distante que no cobre completamente a zona de perigo,

    mas que impede ou reduz o acesso, em razo de suas dimenses e sua distncia

    zona de perigo, como grades de proteo;

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    Proteo mvel que geralmente vinculada estrutura da mquina

    ou elemento de fixao adjacente, por meios mecnicos (basculante ou

    deslizante) e pode ser aberta sem o auxlio de ferramentas;

    Proteo acionada por energia uma proteo mvel, acionada por

    uma fonte de energia, como a eltrica;

    Proteo com autofechamento uma proteo mvel, que retorna

    sua posio fechada por meio de gravidade, mola, etc.;

    Proteo de comando que associada a um dispositivo de

    intertravamento, com ou sem bloqueio, de tal forma que as funes perigosas da

    mquina, cobertas por essa proteo, no podem operar, at que a proteo sejafechada;

    Proteo ajustvel que pode ser fixa ou mvel, mas totalmente

    ajustvel ou que incorpora parte ajustvel.

    3.6 Cor, sinalizao rotulagem

    Segundo a NR 26 - Sinalizao de Segurana, as cores na segurana tem

    como funo, a preveno de Acidentes; identificar os equipamentos de segurana;

    delimitando reas; identificao de Tubulaes de lquidos e gases advertindo contra

    riscos; identificar e advertir acerca dos riscos existentes. As cores devem ser em

    nmero reduzido e cada uma tem uma funo (vide NR 26). Elas so: vermelho;

    amarelo; branco; preto; azul; verde; laranja; prpura; lils; cinza; alumnio; marrom.

    O armazenamento de substncias perigosas dever seguir a sinalizao de

    padres internacionais.

    A rotulagem tem carter preventivo, geralmente para produtos perigosos ou

    nocivos sade e devem ser breves, precisas, redigidas em termos simples, de fcil

    compreenso, prtica, no se baseando somente nas propriedades inerentes a um

    produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulao e

    armazenagem do produto.

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    3.7 Manuteno mecnica e engenharia de segurana

    necessrio:

    Tomar as devidas providncias, mediante as irregularidades do

    equipamento, levantadas pelo Anexo I Formulrio de Avaliao de Mquinas e

    Equipamentos NR 12;

    Efetuar o bloqueio e sinalizao da mquina quando da execuo de

    servios de manuteno com o carto Equipamentos em Manuteno No

    Acione fixado em local adequado;

    Liberar mquinas e equipamentos para operao somente na condio

    de no oferecer riscos;

    Recolocar e reativar as protees eventualmente removidas para

    realizao de servios de manuteno;

    Certificar-se, aps a retirada do carto pelo funcionrio da manuteno,

    que a mquina oferece condies seguras de uso;

    Elaborar e cumprir cronograma de manuteno preventiva para todas

    as mquinas;

    Solicitar avaliao dos Tcnicos de Segurana em mquinas novas,

    transferidas ou reformadas para o processo produtivo;

    Efetuar projetos, aquisies ou reformas de mquinas/equipamentos,

    considerando e definindo os dispositivos de proteo necessrios para a preveno

    de acidentes e doenas ocupacionais, normas vigentes e demais itens desta norma;

    Solicitar assessoria do setor de Segurana Industrial, quando do

    projeto de aquisio, construo ou reforma de mquinas;

    Exigir, quando da aquisio de mquinas, que o fabricante fornea

    todas as informaes inerentes operao segura do equipamento.

    3.8 Normas Regulamentadoras

    Dentre todas as normas voltadas para preveno e controle em mquinas,

    equipamentos e instalaes mecnicas, devemos atentar principalmente para as

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    seguintes: NR 06 Equipamentos de proteo individual. NR 09 Programa de

    Preveno de Riscos Ambientais. NR 11 Transporte, Movimentao,

    Armazenagem e Manuseio de Materiais. NR 12 Segurana no Trabalho em

    Mquinas e Equipamentos. NR 18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho de

    Construo. NR 26 Sinalizao de Segurana.

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    UNIDADE 4 - PREVENO E CONTROLE EM MQUINAS,EQUIPAMENTOS E INSTALAES ELTRICAS

    4.1 Cabines de transformao, aterramento eltrico, para-raios

    Choque eltrico uma perturbao de natureza e efeitos diversos, que se

    manifesta no organismo humano quando percorrido, em certas condies, pela

    corrente eltrica. um estmulo rpido e acidental do sistema nervoso do corpo

    humano, pela passagem de uma corrente que circular quando ele se tornar parte

    de um circuito eltrico que possua uma diferena de potencial suficiente para vencer

    sua resistncia eltrica.

    Efeitos diretos decorrentes do choque eltrico podem ser a morte, a

    fibrilao do corao, as queimaduras, as contraes violentas dos msculos, a

    tetanizao, a parada respiratria, o formigamento. Efeitos indiretos so as quedas e

    as batidas.

    A morte ocorre por asfixia se a intensidade da corrente eltrica for de valor

    elevado, normalmente acima de 30 mA, e circular por um perodo de temporelativamente pequeno.

    Para as frequncias industriais (50 Hz-60 Hz), desde que a intensidade seja

    inferior ou no mximo igual a 10 mA, o choque, apesar de desagradvel, no produz

    alteraes de consequncias graves. Quando a corrente ultrapassar 10 mA, as

    contraes musculares tornam-se mais violentas e podem chegar ao ponto de

    impedir que a vtima se liberte do contato com o circuito.

    Correntes de at 30 mA podem tornar-se muito perigosas se atuarem pormais de 5 segundos. As correntes da ordem de 100 mA, atuando por mais de 0,5

    segundo, podem produzir fibrilao ventricular e, dificilmente, podero ser detidas. A

    morte ocorre na quase totalidade dos casos.

    Correntes de alguns amperes produzem, alm de asfixia pela paralisao

    dos centros nervosos, queimaduras extremamente graves, em geral com necrose

    dos tecidos, e no produzem, na maioria dos casos, fibrilao ventricular.

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    Aterramento eltrico a Ligao intencional terra atravs da qual correntes

    eltricas podem fluir. O aterramento pode ser considerado uma ligao eltrica e de

    baixa resistncia terra. Tem como finalidade conduzir as correntes eltricas

    indesejveis para a terra e estabelecer o mesmo potencial entre massas para evitar

    um choque eltrico. utilizado, tambm, para escoar as descargas eltricas

    atmosfricas para a terra.

    A terra (sob) pode ser considerada um condutor atravs do qual a corrente

    eltrica pode fluir. Por conveno o seu potencial zero.

    Os aterramentos podem ser de trs tipos:

    Aterramento funcional a ligao terra de um dos condutores dosistema, geralmente o neutro;

    Aterramento de proteo a ligao terra de massas (partes metlicas

    de equipamentos ou instalaes que no fazem parte dos circuitos eltricos),

    visando proteo contra choques eltricos por contato indireto;

    Aterramento temporrio a ligao provisria terra de circuitos

    eltricos desenergizados visando a aes seguras de manuteno em partes das

    instalaes normalmente sob tenso, postas fora de servio.

    Os para-raios so equipamento para proteger edificaes de descargas

    eltricas.

    A NBR n 5.410/2004 fixa as condies a que devem satisfazer as

    instalaes eltricas, at uma tenso igual ou inferior a 1.000 V AC (frequncia

    inferior a 400 Hz) ou 1.500 V CC, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a

    segurana de pessoas e animais e a conservao dos bens.Com o objetivo de salvaguardar a vida das pessoas e dos animais, essa

    norma prescreve as condies das instalaes eltricas para proteo contra

    choques eltricos e contra os efeitos trmicos, conforme se segue:

    a) proteo bsica (isolao bsica ou separao bsica; barreira ou

    invlucro; limitao de tenso);

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    b) proteo supletiva (equipotencializao, seccionamento automtico da

    alimentao, isolao suplementar, separao eltrica).

    4.2 Ambientes especiais, eletricidade esttica, instalaes eltricas provisrias

    So recomendaes para os componentes das instalaes em ambientes

    especiais:

    a) Os transformadores e capacitores localizados no interior de edificaes ou

    em espaos confinados devero ser instalados em locais bem ventilados,

    construdos de materiais incombustveis e providos de portas corta-fogo de

    fechamento automtico;

    b) Todas as edificaes devem ser protegidas contra descargas eltricas

    atmosfricas de acordo com as exigncias da NBR n 5.419, Proteo de estruturas

    contra descargas atmosfricas;

    c) Os condutores e suas conexes devem ser instalados considerando as

    prescries referentes a isolamento, dimensionamento, identificao e aterramento;

    d) Os circuitos eltricos com finalidades diferentes, como telefonia,

    sinalizao, controle e trao eltrica devem ser instalados, observando-se os

    circuitos especiais, quanto sua separao fsica e identificao;

    e) As baterias fixas de acumuladores devem ser instaladas em locais

    providos de piso de material resistente a cidos e dotados de meios que permitam a

    exausto de gases.

    Para equipamentos de utilizao de energia eltrica:

    a) As instalaes eltricas e de ferramentas eltricas portteis, nos locais de

    trabalho, devem possuir dispositivos que permitam o aterramento do equipamento.

    Caso tenham de entrar em contato direto ou indireto com a gua, devem possuir

    dispositivos especiais que permitam a sua blindagem, estanqueidade e isolamento;

    b) proibida a ligao simultnea de mais de um aparelho mesma tomada

    de corrente, com o emprego de acessrios que aumentem o nmero de sadas,

    salvo se a instalao for projetada com essa finalidade;

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    c) Todo motor eltrico deve possuir dispositivo que desligue

    automaticamente, toda vez que, por funcionamento irregular, represente risco

    iminente de acidente;

    d) Os equipamentos de iluminao devem sem especificados e mantidos

    durante sua vida til, de forma a garantir os nveis de iluminamento contidos na NBR

    n 5.413, Iluminncias de interiores Procedimento, e posicionados de forma a

    garantir condies seguras de manuteno;

    e) As lmpadas eltricas portteis sero utilizadas onde no possa ser

    conseguida uma iluminao direta dentro dos nveis de iluminamento previstos na

    NBR n 5.413. Essas lmpadas devero possuir punho isolante cobrindo os fios de

    chegada da corrente e o punho oco, e um protetor que, fixado ao cabo, proteger o

    usurio contra eventual exploso da ampola, resultante de uma energizao sob

    tenso muito elevada;

    f) A instalao de equipamentos eltricos somente deve ser realizada por

    profissionais capacitados e deve estar de acordo com as prescries da NBR n

    5.410, Instalaes eltricas de baixa tenso, da ABNT, e da NR 10, Instalaes e

    servios em eletricidade, da Portaria n 3.214, do MTE.Os processos ou equipamentos susceptveis de gerar ou acumular

    eletricidade esttica devem dispor de proteo especfica e dispositivos de descarga

    eltrica.

    4.3 Equipamentos e dispositivos eltricos. rea de utilidades. Subestaes.

    As instalaes eltricas das mquinas e equipamentos devem ser projetadase mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque eltrico,

    incndio, exploso e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR 10.

    Uma Subestao uma instalao eltrica de alta potncia, contendo

    equipamentos para transmisso, distribuio, proteo e controle de energia eltrica.

    Funciona como ponto de controle e transferncia em um sistema de transmisso

    eltrica, direcionando e controlando o fluxo energtico, transformando os nveis de

    tenso e funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais.

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    Durante o percurso entre as usinas e as cidades, a eletricidade passa por

    diversas subestaes, onde os transformadores aumentam ou diminuem a sua

    tenso. Ao elevar a tenso eltrica no incio da transmisso, os transformadores

    evitam a perda excessiva de energia ao longo do caminho e faz com que o sistema

    possa transmitir uma maior quantidade de energia. J ao rebaixarem a tenso

    eltrica perto dos centros urbanos, permitem a distribuio da energia por toda a

    cidade.

    Apesar de mais baixa, a tenso utilizada nas redes de distribuio primria

    ainda no est adequada para o consumo residencial imediato. A instalao de

    transformadores menores reduz ainda mais a tenso da energia que vai diretamente

    para as residncias, comrcios e outros locais de consumo.

    Tm-se no Brasil diversos modelos de subestaes, sejam elas elevadoras

    ou abaixadoras de tenso. Podem ser desprotegidas ao tempo, chamadas de

    subestao desabrigada como podem ser protegidas do tempo, chamadas de

    subestaes abrigadas, em alvenaria ou no interior de cubculo metlico (invlucro

    metlico), ou at mesmo constitudas apenas, por um transformador instalado no

    topo do poste.

    Devem ser aterrados, conforme as normas tcnicas oficiais vigentes, as

    instalaes, carcaas, invlucros, blindagens ou partes condutoras das mquinas e

    equipamentos que no faam parte dos circuitos eltricos, mas que possam ficar

    sob tenso.

    As instalaes eltricas das mquinas e equipamentos que estejam ou

    possam estar em contato direto ou indireto com gua ou agentes corrosivos devem

    ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem,estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrncia de

    acidentes.

    Os condutores de alimentao eltrica das mquinas e equipamentos devem

    atender aos seguintes requisitos mnimos de segurana:

    a) oferecer resistncia mecnica compatvel com a sua utilizao;

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    b) possuir proteo contra a possibilidade de rompimento mecnico, de

    contatos abrasivos e de contato com lubrificantes, combustveis e calor;

    c) localizao de forma que nenhum segmento fique em contato com as

    partes mveis ou cantos vivos;

    d) facilitar e no impedir o trnsito de pessoas e materiais ou a operao das

    mquinas;

    e) no oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localizao; e,

    f) ser constitudos de materiais que no propaguem o fogo, ou seja,

    autoextinguveis, e no emitirem substncias txicas em caso de aquecimento.

    Os quadros de energia das mquinas e equipamentos devem atender aos

    seguintes requisitos mnimos de segurana:

    a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada;

    b) possuir sinalizao quanto ao perigo de choque eltrico e restrio de

    acesso por pessoas no autorizadas;

    c) ser mantidos em bom estado de conservao, limpos e livres de objetos e

    ferramentas;

    d) possuir proteo e identificao dos circuitos; e,

    e) atender ao grau de proteo adequado em funo do ambiente de uso.

    As ligaes e derivaes dos condutores eltricos das mquinas e

    equipamentos devem ser feitas mediante dispositivos apropriados e conforme as

    normas tcnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistncia mecnica e

    contato eltrico adequado, com caractersticas equivalentes aos condutores eltricosutilizados e proteo contra riscos.

    As instalaes eltricas das mquinas e equipamentos que utilizem energia

    eltrica fornecida por fonte externa devem possuir dispositivo protetor contra

    sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito.

    As mquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor contra

    sobretenso quando a elevao da tenso puder ocasionar risco de acidentes.

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    Quando a alimentao eltrica possibilitar a inverso de fases de mquina

    que possa provocar acidentes de trabalho, deve haver dispositivo monitorado de

    deteco de sequncia de fases ou outra medida de proteo de mesma eficcia.

    So proibidas nas mquinas e equipamentos:

    a) a utilizao de chave geral como dispositivo de partida e parada;

    b) a utilizao de chaves tipo faca nos circuitos eltricos; e,

    c) a existncia de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam

    energia eltrica.

    As baterias devem atender aos seguintes requisitos mnimos de segurana:

    a) localizao de modo que sua manuteno e troca possam ser realizadas

    facilmente a partir do solo ou de uma plataforma de apoio;

    b) constituio e fixao de forma a no haver deslocamento acidental; e,

    c) proteo do terminal positivo, a fim de prevenir contato acidental e curto-

    circuito.

    Os servios e substituies de baterias devem ser realizados conforme

    indicao constante do manual de operao.

    4.4 Manuteno preventiva e engenharia de segurana

    Durante a manuteno de instalaes eltricas prximas de instalaes sob

    tenso, devem ser tomados cuidados especiais quanto ao risco de contatos

    eventuais e de induo eltrica, sendo alguns deles:

    a) Quando forem necessrios servios de manuteno em instalaes

    eltricas sob tenso, eles devero ser planejados e programados, determinando

    todas as operaes que envolvam riscos de acidentes, para que possam ser

    estabelecidas as medidas preventivas necessrias;

    b) So proibidos o acesso e a permanncia de pessoas no autorizadas em

    ambientes prximos a partes das instalaes eltricas que ofeream riscos de danos

    s pessoas e s prprias instalaes;

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    c) Os servios de manuteno ou reparo em partes de instalaes eltricas

    que no estejam sob tenso s podem ser realizadas quando elas estiverem

    liberadas. Entende-se por instalao eltrica liberada para estes servios aquela

    cuja ausncia de tenso pode ser constatada com dispositivos especficos para tal

    finalidade (detectores de tenso);

    d) Para garantir a ausncia de tenso no circuito eltrico, durante todo o

    tempo necessrio para o desenvolvimento desses servios, os dispositivos de

    comando devem estar sinalizados e bloqueados, e o circuito eltrico, aterrado;

    e) Os servios de manuteno e ou reparos em panes de instalaes

    eltricas sob tenso s podem ser executados por profissionais qualificados,

    devidamente treinados, em cursos especializados e com emprego de ferramentas e

    equipamentos especiais;

    f) Nas partes das instalaes eltricas sob tenso, sujeitas a risco de contato

    durante os trabalhos de manuteno, ou sempre que for julgado necessrio

    segurana, devem ser colocadas placas de aviso, inscries de advertncia,

    bandeirolas e demais meios de sinalizao que chamem a ateno quanto ao risco;

    g) Quando os dispositivos de interrupo ou de comando no puderemmanobrados, por questo de segurana, devem ser cobertos pelo Carto

    impedimento, com letreiro visvel a olho nu em uma distncia de cinco metros;

    h) Os espaos dos locais de trabalho situados nas vizinhanas de partes

    eltricas expostas no devem ser utilizados como passagem;

    i) proibido guardar objetos estranhos s instalaes prximos de suas

    partes;

    j) Manter sempre uma distncia segura entre componentes energizados e

    equipamentos eltricos, respeitando as distncias de segurana estabelecidas pela

    NR 10, da Portaria n 598, de 7-12-2004, do MTE.

    Em situao de emergncia, todo profissional, para instalar, operar,

    inspecionar ou reparar instalaes eltricas, deve estar apto a manusear e operar

    equipamentos de combate a incndio utilizados nessas instalaes e a prestar

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    primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio das tcnicas de

    reanimao cardiorrespiratria.

    Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalaes eltricas devem

    possuir treinamento especfico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia

    eltrica e as principais medidas de preveno de acidentes em instalaes eltricas,

    de acordo com o estabelecido na NR 10.

    O controle mdico do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional

    (PCMSO) dever levar em conta, alm dos riscos eltricos, os demais riscos

    presentes na atividade.

    Pontos principais a serem observador no setor de construo civil:

    Manter atualizados os diagramas eltricos das instalaes;

    Manter atualizados e de fcil acesso, os diagramas eltricos de fora,

    comando e os intertravamentos eltricos entre todos os quadros e

    equipamentos da instalao (quadros de distribuio, quadros para bombas

    de recalque, quadros para bombas de piscina e incndio, etc.);

    Manter em bom estado os equipamentos e instalaes eltricas (Garantia de

    segurana para os trabalhadores);

    Contratao de empresa especializada para fazer manuteno peridica (em

    situao normal, podemos considerar uma frequncia anual) nos principais

    pontos das instalaes eltricas, especificamente nos quadros eltricos,

    subestaes, transformadores, sistema de equipotencializao (aterramento)

    e nas instalaes de SPDA (para-raios). Assim garantimos a operao e

    manuteno segura para os trabalhadores e usurios dos riscos

    caractersticos da eletricidade. Na contratao destes servios, deve ser

    verificada a comprovao da habilitao profissional do Tcnico ou

    Engenheiro, bem como sua regularidade junto ao CREA e a comprovao de

    sua experincia profissional, ou seja, se este profissional ou empresa est

    apta para execuo dos servios;

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    Manter um pronturio (caderno para anotaes) exclusivo para instalaes

    eltricas (obrigatrio somente para instalaes acima de 75 KW). Neste

    pronturio, dois itens relevantes so os documentos das inspees e

    medies dos aterramentos e relatrios comprovando as manutenes

    peridicas, bem como as condies de segurana das instalaes eltricas.

    Todas as informaes relevantes devem ser descritas neste pronturio pelo

    profissional responsvel e legalmente habilitado (Item da Norma

    10.2.3/10.2.4/10.3.9/10.4.4) .

    OBS: Os trabalhos com eletricidade em 13,8 kv (mdia tenso) ou acima de

    1000 V devem ser executados por trabalhadores autorizados atravs de curso

    especfico, conforme determina a NR-10.

    4.5 Riscos na eletrificao rural

    Todos sabem que a atividade agrcola, muitas vezes, est sujeita a raios e

    trovoadas. A abordagem ambiental sob a tica da Ergonomia, centrada no ser

    humano e abrange tanto o critrio da sade quanto os de conforto e desempenho.

    Assim, com relao ao posto de trabalho, principalmente nos ambientes cobertos(residncia, galpo, escritrio, fbrica, armazm, silo, etc.), devem ser observados

    os cuidados construtivos e operativos necessrios para propiciar ao trabalhador:

    conforto trmico, acstico, luminosidade, instalaes sanitrias e locais para

    dessedentaro e descanso.

    4.6 Acidentes com cercas energizadas

    A norma especfica que determina os requisitos bsicos a serem adotados

    pelos fabricantes de equipamentos eletrificadores de cercas a ABNT NBR IEC

    60335-2-76, que em sua formulao classifica este tipo de equipamento como um

    eletrodomstico, e que, portanto, deve tambm obedecer as determinaes da

    norma NBR 335-1:1996, que trata particularmente da segurana construtiva de

    aparelhos eletrodomsticos.

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    Recomenda-se, portanto, aos usurios deste tipo de equipamento que, para

    garantir sua segurana, exijam das empresas instaladoras equipamentos que

    estejam de acordo com as normas.

    Salienta-se ainda que existem vrios outros componentes utilizados na

    instalao de um sistema de cerca eltrica, como placas de advertncia, hastes,

    fios, cabos de alta-isolao, etc. Mesmo uma instalao que utilize um eletrificador

    que atenda aos requisitos da norma, para ser considerada uma instalao segura e

    de qualidade, os outros componentes da instalao devem ser sempre de boa

    qualidade, de preferncia os recomendados pelo fabricante do eletrificador.

    4.7 Medidas e equipamentos de proteo coletiva e individual

    Em todos os servios executados em instalaes eltricas devem ser

    previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteo coletiva aplicveis,

    mediante procedimentos, s atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a

    segurana e a sade dos trabalhadores.

    As medidas de proteo coletiva compreendem, prioritariamente, adesenergizao eltrica conforme estabelece a NR 10 e, na sua impossibilidade, o

    emprego de tenso de segurana.

    Na impossibilidade de implementao do estabelecido no subitem 10.2.8.2.

    ou seja, desenergizao eltrica, devem ser utilizadas outras medidas de proteo

    coletiva, tais como: isolao das partes vivas, obstculos, barreiras, sinalizao,

    sistema de seccionamento automtico de alimentao, bloqueio do religamento

    automtico.

    O aterramento das instalaes eltricas deve ser executado conforme

    regulamentao estabelecida pelos rgos competentes e, na ausncia desta, deve

    atender s Normas Internacionais vigentes.

    Nos trabalhos em instalaes eltricas, quando as medidas de proteo

    coletiva forem tecnicamente inviveis ou insuficientes para controlar os riscos,

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    devem ser adotados equipamentos de proteo individual especficos e adequados

    s atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.

    As vestimentas de trabalho devem ser adequadas s atividades, devendo

    contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influncias eletromagnticas.

    vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalaes eltricas ou em

    suas proximidades.

    Quando, no desenvolvimento dos servios, os sistemas de proteo coletiva

    forem insuficientes para o controle de todos os riscos de acidentes pessoais, devem

    ser utilizados Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC) e Equipamentos de

    Proteo Individual (EPI).

    So indicados os seguintes EPC So indicados os seguintes EPI

    protetor isolante de borracha tipomangueira;

    capuz isolante de borracha;

    manta isolante de borracha;

    tapete isolante de borracha;

    detector de tenso para alta e baixa

    tenso; conjunto de aterramento temporrio.

    bota de segurana sem implementosmetlicos;

    luva de borracha isolante;

    manga de borracha isolante;

    luva protetora da luva de borrachaisolante;

    luva de raspa; capacete de segurana;

    cinto de segurana para trabalhos emaltura;

    culos escuros para proteo daradiao e contra impactos.

    As ferramentas manuais utilizadas nos servios com instalaes eltricas

    devem ser eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados as ferramentas e

    outros equipamentos destinados a servios em instalaes eltricas sob tenso.

    As ferramentas manuais mais utilizadas so: alicate de corte universal

    isolado; bainha para alicate; chave de fenda com cabo e hastes isolados; alicate de

    bico redondo isolado; bastes e varas de manobra; sacola para conduzir materiais.

    As ferramentas eltricas portteis no devem apresentar: fios partidos

    devido a dobras; maus contatos nos terminais; tomadas partidas; interruptores em

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    mau estado; motor sobrecarregado; motor deficiente; escovas produzindo fascas;

    falta de ligao terra; falta de isolamento do bobinado do motor para carcaa.

    As ferramentas em geral devem ser mantidas em boas condies e sempre

    limpas. Sua ilao deve ser protegida contra o contato com o leo, superfcies

    quentes ou substncias qumicas. No se devem utilizar ferramentas eltricas onde

    houver gases ou vapores inflamveis. No se devem ainda usar trenas metlicas ou

    tecidas com fios metlicos em servios com eletricidade; ou ainda escadas metlicas

    em servios com eletricidade (nesse caso, usar apenas escadas de madeira ou de

    fibra de vidro).

    No permitir a qualquer operrio que trabalhe sozinho em circuitos eltricos.

    4.8Legislao e normas relativas proteo contra choques eltricos e geral

    Encontramos na NR 10, os requisitos e condies mnimas objetivando a

    implementao de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a

    segurana e a sade dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em

    instalaes eltricas e servios com eletricidade. Dentre elas temos medidas de

    controle, medidas de proteo coletiva, medidas de proteo individual, segurana

    em projetos, segurana na construo, montagem, operao e manuteno.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) dispe vrias outras

    normas, dentre elas:

    NBR IEC 61643-1 - Dispositivos de proteo contra surtos em baixa

    tenso - Parte 1: Dispositivos de proteo conectados a sistemas de distribuio de

    energia de baixa tenso - Requisitos de desempenho e mtodos de ensaio; NBR 60335-2-76 - Aparelhos eletrodomsticos e aparelhos eltricos

    similares - Segurana - Parte 2-76: Requisitos especficos para eletrificadores de

    cerca.

    As normas esto classificadas para condutores, proteo simples e de

    sistemas, para instalaes eltricas de baixa e alta tenso, iluminao,

    equipamentos e segurana. Sugere-se uma vista ao link abaixo onde todas elas

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    esto disponveis de maneira simples e concisa.

    http://www.miomega.com.br/miomega/html/normas/nbr/

    NR 10 SEGURANA EM INSTALAES E SERVIOS EM ELETRICIDADE

    A NR 10 dispe sobre as diretrizes bsicas para a implementao de medidas

    de controle e sistemas preventivos, destinados a garantir a segurana e a sade dos

    trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em instalaes eltricas e

    servios com eletricidade nas fases de gerao, transmisso, distribuio e

    consumo, incluindo as etapas de projeto, construo, montagem, operao,manuteno das instalaes eltricas, e quaisquer trabalhos realizados nas suas

    proximidades.

    Tem foco na gesto de segurana e sade em instalaes e servios com

    energia eltrica e nas responsabilidades dos envolvidos no processo desde a

    produo at ao consumo.

    Dentre os principais avanos e impactos da Nova NR-10, temos:

    Ampliao no campo de aplicao da Norma;

    Integrao das medidas de segurana e sade;

    Complementao com Normas tcnicas oficiais;

    Documentao das instalaes eltricas;

    Critrios de aplicabilidade da Norma;

    Qualificao, habilitao, capacitao, treinamento e autorizao dostrabalhadores;

    Procedimentos com instrues de segurana;

    Direito de recusa;

    Responsabilidades solidrias;

    Aplicao do instituto de embargo e interdio pelo MTE (AMNCIO, 2006).

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    A nova NR-10 publicada no DOU de 08 de dezembro de 2004, altera a NR-10

    aprovada pela Portaria n 3214/78, promovendo sua atualizao frente s

    necessidades provocadas pelas mudanas introduzidas no setor eltrico e nas

    atividades com eletricidade, especialmente quanto nova organizao do trabalho,

    introduo de novas tecnologias e materiais, globalizao e, principalmente, pela

    responsabilidade do Ministrio do Trabalho e Emprego em promover a reduo de

    acidentes envolvendo esse agente de elevado risco ENERGIA ELTRICA.

    Contedo da NR 10

    10.1.OBJETIVO E CAMPO DE APLICAO

    10.2.MEDIDAS DE CONTROLE

    10.3.SEGURANA EM PROJETOS

    10.4.SEGURANA NA CONSTRUO, MONTAGEM, OPERAO E

    MANUTENO

    10.5.SEGURANA EM INSTALAES DESENERGIZADAS

    10.6.SEGURANA EM INSTALAES ENERGIZADAS

    10.7.TRABALHO ENVOLVENDO ALTA TENSO

    10.8.HABILITAO, QUALIFICAO, CAPACITAO E AUTORIZAO DOS

    TRABALHADORES

    10.9.PROTEO CONTRA INCNDIO E EXPLOSO

    10.10.SINALIZAO DE SEGURANA

    10.11.PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

    10.12.SITUAO DE EMERGNCIA

    10.13.RESPONSABILIDADES

    10.14. DISPOSIES FINAIS

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    GLOSSRIO

    ANEXO II -ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA

    ANEXO III TREINAMENTO

    ANEXO IV PRAZOS PARA CUMPRIMENTO

    Estabelece diretrizes bsicas para implementao das medidas de

    controle e sistemas preventivos ao risco eltrico;

    Cria o pronturio das instalaes eltricas de forma a organizar todos

    os documentos das instalaes e registros;

    Estabelece o relatrio tcnico das inspees de conformidade das

    instalaes eltricas;

    Obriga a introduo de conceitos de segurana no projeto das

    instalaes eltricas;

    Estende a regulamentao s atividades realizadas nas proximidades

    de instalaes eltricas.

    Impactos da nova NR-10

    Cria as zonas de riscoe controlada no entorno de pontos ou conjuntos

    energizadas;

    Estabelece a proibio de trabalho individual para atividades com AT ou no

    SEP; Torna obrigatria a elaborao de procedimentos operacionais contendo,

    passo a passo, as instrues de segurana;

    Define o entendimento de desenergizao;

    Cria a obrigatoriedade de certificao de equipamentos, dispositivos e

    materiais destinados aplicao em reas classificadas;

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    Define o entendimento quanto a profissional qualificado e habilitado, pessoa

    capacitadae autorizao;

    Estabelece responsabilidades aos empregadores contratantes e contratados

    e aos trabalhadores;

    Torna obrigatrio o curso de treinamento para profissionais autorizados a

    intervir em instalaes eltricas: bsico (min. 40 hs) e complementar (min. 40

    hs);

    Complementa-se com as Normas Tcnicas oficiais;

    Apresenta um glossrio contendo conceitos e definies claras e objetivas;

    Estabelece aes para situaes de emergncia (PEREIRA, 2005).

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    UNIDADE 5 - PREVENO E CONTROLE EM MQUINAS,EQUIPAMENTOS E INSTALAES NA CONSTRUO

    CIVIL

    5.1 Localizao industrial, Arranjo fsico, Layout, ordem e limpeza

    Nos locais de instalao de mquinas e equipamentos, as reas de circulao

    devem ser devidamente demarcadas e em conformidade com as normas tcnicas

    oficiais. Organizao e Limpeza so as primeiras medidas de segurana do trabalho

    para evitar acidentes.O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido,

    principalmente nas vias de circulao, passagens e escadarias. O entulho e

    quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletados e removidos,

    sendo proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de

    obras. A regra bsica que lugar limpo no aquele que mais se limpa, e sim,

    aquele que menos se suja.

    As vias principais de circulao nos locais de trabalho e as que conduzem s

    sadas devem ter, no mnimo, 1,20m (um metro e vinte centmetros) de largura. Os

    materiais em utilizao no processo produtivo devem ser alocados em reas

    especficas de armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor

    indicada pelas normas tcnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de reas

    externas.

    Os espaos ao redor das mquinas e equipamentos devem ser adequados ao

    seu tipo e ao tipo de operao, de forma a prevenir a ocorrncia de acidentes e

    doenas relacionados ao trabalho.

    A distncia mnima entre mquinas, em conformidade com suas

    caractersticas e aplicaes, deve garantir a segurana dos trabalhadores durante

    sua operao, manuteno, ajuste, limpeza e inspeo, e permitir a movimentao

    dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa.

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    5.3 Anlise de programas convencionais de segurana, controle de risco e

    programas de segurana na construo civil

    A formao da CIPA, o Programa de Preveno de Riscos Ambientais

    (PPRA), o Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da

    Construo (PCMAT) so alguns dos programas convencionais de segurana,

    controle de risco na construo civil.

    importante lembrar que a segurana e a sade no trabalho comeam pela

    organizao e limpeza.

    O PCMAT visa:

    Garantir a sade e integridade fsica dos trabalhadores;

    Evitar aes ou situaes perigosas por f