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Instituto Nacional de Emergência Médica Plano Estratégico dos Recursos Humanos da Emergência PréHospitalar Ministério da Saúde ‐ INEM 26‐04‐2010

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Instituto Nacional de Emergência Médica 

Plano Estratégico dos Recursos Humanos da Emergência Pré‐Hospitalar  

Ministério da Saúde ‐ INEM 26‐04‐2010  

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Plano Estratégico dos Recursos Humanos da Emergência Pré­Hospitalar Ministério da Saúde ‐ INEM 

  

Página 2 de 22  

I. INTRODUÇÃO  

A  emergência  médica  pré‐hospitalar  teve  em  Portugal,  nos  últimos  anos,  um  grande 

crescimento.  Essa  evolução  pode  ser  avaliada  de  várias  formas  e,  no  presente  Plano 

Estratégico,  fornecemos dados sobre os meios  técnicos, as activações e os recursos humanos 

que sustentam essa afirmação. 

No nosso país, a emergência médica pré‐hospitalar é regulada e dirigida pelo INEM, entidade 

coordenadora e participante do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM). 

Na fase actual, o INEM entende como prioritário reforçar a organização interna do SIEM. Após 

um período de intenso crescimento, e sem prejuízo de continuar a existir algum alargamento 

dos  meios  no  terreno,  o  essencial  da  atenção  deve  ser  concentrado  nesse  esforço  de 

consolidação, formação e diferenciação profissional.  

Este  será  o  elemento  chave  que  permitirá  aproveitar  de  forma  cabal  o  conjunto  dos  meios 

instalados. 

Esse aproveitamento é essencial para  continuar  a melhorar o  serviço prestado aos  cidadãos, 

permitindo salvar vidas e obter ganhos em saúde. É também muito importante, neste contexto, 

assegurar  uma  boa  relação  custo‐benefício  das  opções  tomadas,  elemento  essencial  para 

garantir a sustentabilidade do sistema. 

Os recursos humanos, na emergência pré‐hospitalar como em todo o sistema de saúde, são o 

elemento fulcral do funcionamento do INEM e do SIEM. 

Isso justifica a reflexão estratégica plasmada neste Plano. 

Na  sequência  da  sua  aprovação  será  apresentado  um  Plano  de  Operacionalização,  para  o 

conjunto  de  orientações  nele  expressas. Nesse  documento  será  estabelecido  o  calendário  de 

implementação do conjunto de medidas. 

   

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II. E 

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Hospitalar úde ‐ INEM 

gina 3 de 22 

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Neste modelo, a actividade de emergência médica, na sua vertente pré‐hospitalar, articula‐se a 

partir dos CODU, com a Rede Nacional de Ambulâncias de Emergência (RNAE), constituída por 

ambulâncias de tipo B, dotadas de equipamento e de profissionais com formação adequada à 

estabilização clínica e transporte assistido do doente, devidamente dimensionada e articulada 

com a Rede nacional de Urgências hospitalares (RU). 

 

No  contexto  da  RNAE,  procura‐se  a  implementação  progressiva  de  um  modelo 

profissionalizado,  com  diferenciação  entre  os  meios  de  Suporte  Básico  de  Vida  (SBV), 

tripulados por dois técnicos, e os meios de Suporte Imediato de Vida (SIV), tripulados por um 

enfermeiro e um técnico. 

  

  

Os  meios  de  Suporte  Avançado  de  Vida  (SAV  ‐  viaturas  rápidas,  terrestres  ou  aéreas)  são 

accionados sempre que uma situação excepcional o justifique e de acordo com o Protocolo de 

triagem definido no CODU, na base de uma regulação médica. 

   

Ambulância de Emergência 

ProfissionalizadaNINEM

Reserva

PEM SBV

SIV

VMER

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III. SITUAÇÃO ACTUAL E EVOLUÇÃO DA EMERGÊNCIA PRÉ­HOSPITALAR   Nos últimos anos ocorreu uma enorme evolução da emergência pré‐hospitalar no nosso país. 

Essa qualificação da resposta teve  impacto directo em todas as  vertentes da emergência pré‐

hospitalar, manifestando‐se, desde logo, no aspecto quantitativo. 

  

- Alargamento  da  cobertura  dos  CODU  (Centros  de  Orientação  de  Doentes 

Urgentes) a todo o país 

  

   

Conforme  resulta  do  gráfico  supra,  a  cobertura  territorial  dos  CODU  era  de  43%  em  2001, 

tendo atingido a totalidade do território continental somente em 2006.  

O alargamento da área territorial dos CODU teve uma correlação directa com a percentagem da 

população abrangida: 

  

  

Nos CODU foi implementada uma nova aplicação informática, o SIADEM (Sistema Integrado de 

Atendimento  e  Despacho  de  Emergência  Médica),  que  melhora  a  qualidade  da  colheita  de 

dados, da decisão e da operacionalização dessa decisão. 

 

43%66% 75%

87% 91% 100%

0%

50%

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2001 2002 2003 2004 2005 2006

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2001 2002 2003 2004 2005 2006

População coberta pelos CODU

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Adicionalmente,  o  sistema  permite  a  auditoria  de  todos  os  contactos  recebidos  e  do  seu 

encaminhamento, constituindo um poderoso sistema de melhoria da qualidade. 

 

 

- Aumento do número de chamadas atendidas   

  

A evolução do número de chamadas atendidas revela um crescimento sustentado ao longo dos 

últimos  9  anos,  acompanhando  o  alargamento  da  cobertura  territorial  e  populacional  dos 

CODU. O número total de chamadas foi, em 2009, de 1.432.554, a que corresponde uma média 

diária de cerca de 4.000 chamadas. 

 

Faz‐se notar que a aparente diminuição do número de chamadas registadas nos últimos dois 

anos  prende‐se  com  a  implementação  progressiva,  ao  longo  deste  período,  de  uma  nova 

aplicação informática nos CODU, que elimina na contagem as chamadas de natureza interna. Os 

números são, assim, mais fiáveis, mas a sua comparação está prejudicada. 

 

 

- Aumento do número de meios no território nacional  Verificou‐se um aumento do número de meios do  INEM. Este  crescimento  teve  como base  o 

cumprimento  das  metas  e  objectivos  constantes  do  processo  de  requalificação  da  rede  de 

urgências. 

 

A conclusão deste processo, que se prevê num futuro próximo, implicará, ainda, acréscimo de 

alguns meios. 

 

 

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Evolução do nº de chamadas (2001‐2009)

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       VMER     SIV 

   SBV     PEM 

  

 

Verifica‐se  um  acréscimo  relativamente  a  todos  os meios,  facto  demonstrativo  da  crescente 

profissionalização da rede de emergência pré‐hospitalar. 

 

No plano  qualitativo,  a  evolução  foi  também muito  positiva,  com  a  profissionalização  de  um 

número significativo de meios. Hoje, além dos meios com Suporte Avançado de Vida (SAV) – 42 

VMER e 5 Helicópteros – há 28 ambulâncias SIV1 e 61 ambulâncias SBV2, profissionalizadas. 

 

                                                              1 As Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida destinam-se a garantir cuidados de saúde diferenciados, designadamente manobras de reanimação, até estar disponível uma equipa com capacidade de prestação de Suporte Avançado de Vida. Este conceito é extensível às situações que poderão evoluir para Paragem Cárdio-Respiratória, caso não sejam imediatamente tomadas as medidas necessárias. A tripulação da Ambulância de Suporte Imediato de Vida é constituída por um enfermeiro e um técnico de ambulância de emergência. Ao nível dos recursos técnicos tem a carga de uma ambulância de Suporte Básico de Vida, acrescida de um monitor-desfibrilhador e diversos fármacos. O equipamento das SIV permite a transmissão de electrocardiograma e sinais vitais. 2 As Ambulâncias de Suporte Básico de Vida destinam-se à estabilização e transporte de doentes que necessitem de assistência durante o transporte. A tripulação e equipamento permitem a aplicação de medidas de Suporte Básico de Vida. As ambulâncias operadas directamente pelo INEM estão também equipadas com Desfibrilhador Automático Externo. Estas ambulâncias devem ter uma tripulação composta por dois tripulantes, que deverão ter obrigatoriamente o curso de Tripulante de Ambulância de Socorro (TAS), de condução em emergência e DAE.

0

10

20

30

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250

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 - Crescimento da activação de meios 

 

O crescimento da área e da população cobertas pelos CODU, bem como do número de meios 

colocados  no  terreno,  nas  várias  categorias,  resultou  num  aumento  do  número  de 

accionamentos dos meios de emergência, que desde 2005, cresceu mais de 40%. 

 

   

Evolução do nº total de accionamentos de meios (2005­2009) 

Nº de accionamentos  2006  2007  2008  2009  Var. 06/09 (%) 

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Mota de Emergência  3.188  3.297  2.662  2.240  ­30% 

Ambulâncias SIV  n.a.  1.571  19.716  27.691  1663%4 

Ambulâncias SBV5  95.074  107.492  133.418  127.489  34% 

Ambulâncias de Postos PEM  324.359  353.937  364.100  375.509  16% 

                                                             3 Inclui os accionamentos dos Helicópteros do INEM e do Helicóptero da ANPC. 4 Variação percentual: 2007/2009. 5 No primeiro quadrimestre de 2006 incluem-se ainda as ambulâncias da PSP, cujo serviço cessou.

1930

38

62

87 89

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Evolução do nº de ambulâncias INEM profissionalizadas (2001‐2009)

Meio não disponível

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Evolução do nº de accionamentos de meios de emergência (2001‐2009)

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Ambulâncias de Postos Reserva  121.168  146.237  172.826  157.016  30% 

Ambulâncias NINEM  28.093  30.496  35.840  34.176  22% 

Accionamento total de meios de emergência6  618.771  700.106  796.990  782.675  26% 

 Constata‐se o crescimento do número de accionamentos em todos os meios disponíveis, com 

excepção das motas de emergência. 

 

De  referir  que o  aumento do número  total  de  accionamentos das  ambulâncias  SIV não pode 

dissociar‐se do correspondente aumento do número de ambulâncias a funcionar.  

 

Depois  desta  fase  de  crescimento,  é  imperativo  reflectir  sobre  o modelo  de  consolidação  da 

actividade  da  emergência,  da  sua  evolução  qualitativa  e  da  sua  sustentabilidade, 

designadamente nos planos técnico e financeiro. 

 

Os recursos humanos constituem o principal determinante deste processo.  

 

 

- Crescimento dos recursos humanos 

 

No  plano  dos  recursos  humanos  afectos  à  actividade  do  INEM,  o  progresso  é  também 

assinalável: 

  

 

 

                                                             6 Não estão aqui considerados os accionamentos de outros meios que são activados em situações especiais, como é o caso da Ambulância de Recém-Nascidos, da ambulância EISE (Equipas de Intervenção em Situações de Excepção, que podem intervir em situações de catástrofe que envolvam, por exemplo, substâncias tóxicas/perigosas), da UMIPE (Unidade Móvel de Intervenção Psicológica), da VIC (Viatura de Intervenção em Catástrofe), da Unidade Táctica (equipa especial para intervenção em situações de risco, nomeadamente, em apoio a acções da PSP e GNR) e da VSAM (Viaturas de Socorro e Assistência Médica pertencentes a corporações de bombeiros, que, em casos específicos, de acordo com o protocolado com o INEM, podem ser accionadas como reserva de VMER).

455 408 451645 708 771

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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Evolução dos efectivos INEM (2001‐2009)

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Plano Estratégico dos Recursos Humanos da Emergência Pré­Hospitalar Ministério da Saúde ‐ INEM 

  

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IV. RECURSOS HUMANOS – MODELO FUTURO  

 

Profissionais da Emergência Pré­Hospitalar 

 

O  esforço  de  profissionalização  da  emergência  pré‐hospitalar  está  fortemente  centrado  nas 

questões relativas aos recursos humanos, à sua formação e intervenção articulada. 

 

No  futuro  modelo,  o  INEM  /  SIEM  continuará  a  contar  com  a  intervenção  de  médicos, 

enfermeiros, técnicos de emergência pré‐hospitalar e psicólogos. 

 

 

1. Médicos 

 

Ao médico  compete  o  exercício  de  funções  diferenciadas  no  âmbito  do  CODU,  do  Centro  de 

Informação  Anti‐Venenos  (CIAV),  do  Centro  de  Intervenção  e  Planeamento  de  Situações  de 

Excepção (CIPSE) e dos meios de emergência com Suporte Avançado de Vida (Helicópteros e 

VMER). 

 

1.1. Perfil funcional: 

1.1.1. Actuar ao nível do sistema de socorro pré‐hospitalar na vertente medicalizada; 

1.1.2. Realizar referenciação e transporte de doente urgente/emergente; 

1.1.3. Regular  a  actividade  dos  CODU,  nomeadamente,  o  atendimento,  triagem  e 

accionamento  de  doentes  urgentes  /  emergentes,  de  acordo  com  os  protocolos 

estabelecidos;  

1.1.4. Realizar formação e investigação no âmbito da medicina de emergência;  

1.1.5. Emitir pareceres técnico‐científicos; 

1.1.6. Participar em planos de emergência; 

1.1.7. Actuar em situações de excepção/catástrofe, bem como em missões humanitárias, 

quer nacionais quer internacionais, prestar apoio a eventos de risco e proceder ao 

acompanhamento de altas individualidades. 

 

 

 

 

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1.2. Número de Médicos actuais: 

 

Área de actividade  Meios actuais  Nº de Postos ETC8 

CODU  4 44

CIAV  1 5,5

Helicópteros  5 27,5

VMER  42 231

Total    308 

  1.3. Previsão do número de médicos necessários para os novos meios SAV: 

 

Área de actividade  Meios novos  Nº de Postos ETC 

VMER  2  11 

  

A presença de médicos é essencial ao nível das diferentes áreas de actuação do INEM – seja no 

CODU,  enquanto  actividade  medicamente  regulada,  seja  nos  meios  operacionais  mais 

diferenciados,  que  implicam  formação  e  intervenção  em  suporte  avançado  de  vida  (VMER, 

helicópteros SAV). 

 

O  quadro  acima  revela  as  necessidades  verificadas  para  os  meios  actualmente  disponíveis, 

tendo por referência a disponibilidade 24 horas por dia, 365 dias por ano. 

 

O crescimento do número de VMER terá repercussão no número de médicos necessários. 

 

 2. Enfermeiros 

 

Ao  enfermeiro  compete  o  exercício  de  funções  no  âmbito  dos  meios  de  emergência  com 

Suporte Avançado de Vida (Helicópteros e VMER) e com Suporte Imediato de Vida (SIV). 

 

2.1. Perfil funcional: 

2.1.1. Actuar  ao  nível  do  sistema  de  socorro  pré‐hospitalar,  participando  na  vertente 

medicalizada;                                                              8 ETC – Equivalente de tempo completo, ou seja, o número de profissionais necessários, tendo por base um horário em tempo completo.

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2.1.2. Realizar referenciação e transporte de doente urgente/emergente; 

2.1.3. Colaborar na formação; 

2.1.4. Participar em planos de emergência; 

2.1.5. Realizar ou colaborar na realização de estudos sobre problemas de enfermagem, 

visando a melhoria dos cuidados; 

2.1.6. Actuar em situações de excepção/catástrofe, bem como em missões humanitárias, 

quer nacionais quer internacionais, prestar apoio a eventos de risco e proceder ao 

acompanhamento de altas individualidades. 

 

2.2. Número de Enfermeiros actuais: 

 Área de actividade  Meios actuais  Nº de Postos ETC 

SIV  28 149 

Helicópteros  5 27,5 

VMER  42 231 

Total    407,5 

  2.3. Previsão do número de enfermeiros necessários para os novos meios SIV e SAV: 

 

Área de actividade  Meios novos  Nº de Postos ETC 

SIV  12 66 

VMER  2 11 

Total    77 

 

A  presença  de  enfermeiros  é  essencial  ao  nível  das  áreas  operacionais  do  INEM,  com 

prevalência  para  os  meios  de  emergência  com  Suporte  Avançado  de  Vida  (Helicópteros  e 

VMER) e com Suporte Imediato de Vida (SIV). 

 

O  quadro  acima  revela  as  necessidades  verificadas  para  os  meios  actualmente  disponíveis, 

tendo por referência a disponibilidade 24 horas por dia, 365 dias por ano. 

 

O  crescimento  do  número  de  VMER  e  de  SIV  terá  repercussão  no  número  de  enfermeiros 

necessários. 

 

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A presença de enfermeiros nos CODU não surge tecnicamente sustentada, uma vez que existe 

já um profissional diferenciado a superintender o CODU ‐ o Médico Regulador. A coexistência 

destes dois profissionais (médicos e enfermeiros) não encontra paralelo nos restantes países 

europeus. 

 

Não existindo enquadramento técnico que justifique a manutenção da situação actual, o CODU 

deve  retomar  a  situação  pré‐existente  em  2007,  conforme  ao  Manual  do  CODU  em  vigor, 

devendo os  enfermeiros  que hoje  aí  exercem  funções  ser  realocados,  passando a  integrar  as 

tripulações dos meios ‐ ambulâncias SIV/VMER e helicópteros SAV. 

 

 

3. Técnico de Emergência Pré­Hospitalar 

 

A  fusão  entre TAE e TOTE permite  obter  ganhos  significativos na qualidade do  atendimento 

nos CODU, por via da rotação de profissionais entre o atendimento telefónico e o exercício de 

funções  de  socorro  no  terreno.  Por  outro  lado,  esta  fusão  permite  criar  um  universo  de 

recrutamento de profissionais mais abrangente, tornando também a carreira mais aliciante. 

 

A polivalência  funcional deste profissional  ‐ TEPH ‐ é uma mais valia, permitindo‐lhe exercer 

funções quer no  terreno, quer no CODU, de  forma  rotativa, de modo a que ao  fazer  triagem, 

esteja ancorado na experiência que ganha no  terreno e vice‐versa. Esta  triagem constitui um 

instrumento fundamental para assegurar o funcionamento da emergência médica e optimizar 

os meios operacionais. 

 

Esta  versatilidade  de  funções  permite  ainda  aos  técnicos  que  se  encontrem,  temporária  ou 

definitivamente,  impossibilitados  de  irem  ao  terreno,  continuarem  em  plena  actividade, 

exercendo funções no CODU. 

 

Propõe‐se, desta forma, criar uma nova carreira profissional, a de Técnico de Emergência Pré‐

Hospitalar  (TEPH),  com  uma  componente  formativa mais  exigente,  assegurando  a  presença, 

em todas as situações, de profissionais com formação polivalente, que lhes permita garantir as 

funções fundamentais: dominar a triagem, ir ao terreno e ser capaz de lidar com as situações 

clínicas do âmbito da emergência pré‐hospitalar. 

 

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A  implementação  desta  carreira  –  primeiro  no  INEM  e,  posteriormente,  ainda  que  com 

adaptações, em todo o SIEM – permitirá uniformizar o socorro e melhorar a sua qualidade. 

 

O  modelo  proposto  tem  por  referência  modelos  internacionais,  nomeadamente  o  sistema 

anglo‐saxónico. 

 

Nos  últimos  dois  anos  foi  realizado,  com  sucesso,  um  grande  esforço  na  modernização 

tecnológica do atendimento. Na  fase  actual,  o  aumento da diferenciação dos profissionais na 

área  do  atendimento,  aparece  como  instrumento  essencial  para  alcançar maiores  ganhos  na 

qualidade do serviço prestado. 

 

 

Perfil de Competências do TEPH 

 

Área de actividade: 720‐Saúde 

 

Objectivo global:  Actuar  sob  orientação  médica  em  situações  de  emergência  médica, 

essencialmente  em  ambiente  pré‐hospitalar,  no  contexto  do  doente/vítima  visando  a  sua 

triagem,  estabilização  clínica  e  o  seu  transporte  para  a  unidade  de  saúde  adequada  ao  seu 

estado clínico. 

Actividades: 

- Intervenção em situações de emergência médica, essencialmente em ambiente pré‐

hospitalar no contexto do doente/vítima visando a sua triagem, estabilização clínica 

e o seu transporte para a unidade de saúde adequada seu estado clínico; 

- Operar os sistemas de informação e telecomunicações que equipam as centrais de 

emergência e veículos de emergência; 

- Integrar  as  centrais  telefónicas  de  emergência,  nomeadamente  atendimento  de 

pedidos  de  socorro,  accionamento  dos meios  de  socorro  e  acompanhamento  dos 

meios no terreno; 

- Participar na formação dos profissionais que integram o SIEM; 

- Participar em planos de emergência; 

- Actuar em situações de excepção/catástrofe, bem como em missões humanitárias, 

quer nacionais quer internacionais e prestar apoio a eventos de risco. 

 

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Saberes: 

• Anatomia, fisiologia e fisiopatologia  

• Farmacologia de emergência  

• Técnicas de abordagem e avaliação do doente 

• Reanimação cardio‐respiratória  

• Emergências médicas  

• Emergências psiquiátricas  

• Emergências obstétricas e ginecológicas  

• Emergências pediátricas  

• Traumatologia 

• Telecomunicações e telemedicine 

• Intervenção em situações de excepção 

 

Saber Fazer: 

• Tripular veículos de emergência na generalidade e em particular ambulâncias; 

• Proceder à observação clínica da vítima; 

• Avaliar e registar os parâmetros vitais; 

• Desobstruir a via aérea com recurso às técnicas e equipamentos adequados; 

• Isolar a via aérea com recurso às técnicas e meios adequados; 

• Identificar os ruídos respiratórios de risco; 

• Administração de oxigénio; 

• Efectuar manobras de reanimação cardio‐respiratória nas vertentes adulto, pediátrica 

e neonatal; 

• Estabelecer acessos venosos periféricos, sob supervisão médica (em avaliação); 

• Preparar e administrar medicação pelas vias subcutânea, intramuscular, intravenosa e 

rectal, sob supervisão médica (em avaliação); 

• Realizar lavagem gástrica, sob supervisão médica (em avaliação); 

• Realizar  a  monitorização  cardíaca  com  recurso  a  electrocardiografos,  identificar  as 

alterações as principais alterações electrocardiográficas e enviar por telemedicina; 

• Participar na formação dos profissionais que integram o SIEM; 

• Proceder à determinação da glicemia capilar; 

• Assistir o parto de emergência; 

• Avaliar tipos de lesão e estabelecer prioridades; 

• Proceder à limpeza e desinfecção de feridas; 

• Proceder à imobilização de fracturas; 

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• Proceder à imobilização e extracção de vítimas de trauma; 

• Proceder à montagem de postos médicos avançados e hospitais de campanha; 

• Efectuar a triagem primária em cenários multivítimas; 

• Operar  os  sistemas  de  informação  e  telecomunicações  que  equipam  as  centrais  de 

emergência e veículos de emergência; 

• Integrar as centrais telefónicas de emergência, nomeadamente atendimento de pedidos 

de  socorro,  accionamento  dos  meios  de  socorro  e  acompanhamento  dos  meios  no 

terreno. 

 

Saber Ser: 

• Respeitar os princípios da ética e deontologia inerentes à profissão; 

• Revelar  equilíbrio  emocional  e  afectivo  na  relação  com  os  outros  em  situação  de 

emergência e outras situações críticas; 

• Tomar iniciativa no sentido de socorrer adequada e rapidamente; 

• Adaptar‐se a diferentes situações e contextos de trabalho; 

• Trabalhar em equipa e cooperar para objectivos comuns. 

 

3.1. Número de profissionais TEPH necessários: 

 

Área de actividade  Meios actuais  Nº de Postos ETC 

CODU  4 393 

SBV  61 570 

SIV  28 149 

Total    1112 

 

3.2. Previsão do nº de profissionais TEPH necessários para novas SBV e SIV: 

 

Área de actividade  Meios novos  Nº de Postos ETC 

SBV  24  236,5 

SIV  12 66 

Total    302,5 

 

 

4. Psicólogos  

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O psicólogo exerce funções técnicas especializadas no âmbito do Centro de Apoio Psicológico e 

Intervenção em Crise (CAPIC), ao qual compete: 

- Intervir em situações de crise junto da população vitimada e das respectivas famílias, bem 

como dos operacionais do INEM, nomeadamente em situações de stress pós‐traumático;  

- Efectuar  intervenção  psicológica  de  gabinete,  prestando  serviço  de  apoio  e  de 

aconselhamento psicológico; 

- Prestar assistência nas emergências psiquiátricas;  

- Prestar outros mecanismos de apoio à população e às equipas de emergência com vista ao 

desenvolvimento de estratégias activas de adaptação a situações de crise;  

- Ministrar formação aos operacionais do SIEM e da comunidade. 

 

   

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V. FORMAÇÃO 

 

  

A transição para o novo modelo exige um especial esforço na formação dos profissionais. 

 

1. Médico 

Os  Médicos  que  trabalham  na  emergência  pré‐hospitalar  deverão  integrar‐se  em  equipas 

hospitalares, actualizando o seu saber em medicina de emergência no local próprio, ficando em 

situação privilegiada para integrarem as tripulações dos meios SAV (VMER e Helicópteros). 

 

2. Enfermeiro 

Em  relação  aos  Enfermeiros  envolvidos  nos  meios  SAV  a  estratégia  de  desenvolvimento  e 

envolvimento será similar. 

 

No  que  diz  respeito  aos  enfermeiros  dos  meios  SIV  a  maior  preocupação  diz  respeito  ao 

volume relativamente baixo de actividade desses meios. Essa razão não pode, por si só, pôr em 

causa  a  existência  dos  meios  SIV  que,  em  muitos  casos,  visam  assegurar  um  meio  de 

emergência especialmente qualificado em zonas isoladas, de baixa densidade populacional.  

 

Mas  exige  medidas  para  garantir  que  os  profissionais  envolvidos  mantêm  intacta  a  sua 

capacidade operacional. 

 

A solução para este problema será encontrada no quadro de um modelo contratual misto onde, 

com  garantias  adequadas  de  estabilidade,  o  profissional  exercerá  actividade  num  serviço  de 

urgência hospitalar e numa viatura SIV. 

   

Formação 

TEPH

Médico Enfermeiro

Psicólogo

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3. Técnico de Emergência Pré­Hospitalar 

Para o novo profissional TEPH propomos uma formação de nível 59, que será assegurada por 

entidades, preferencialmente do ensino superior, acreditadas para o efeito pelo INEM. 

 

Os actuais operacionais que trabalham no INEM na emergência pré‐hospitalar, nomeadamente, 

os  TAE,  os  TOTE  e  os  ATE,  devem  adquirir  o  saber  e  a  experiência  indispensáveis  à  sua 

transição para a futura carreira especial de Técnico de Emergência Pré‐Hospitalar, de acordo 

com o perfil e formação definidos para esse profissional. 

   

                                                             9 Nos termos da Portaria nº 782/2009, de 23 de Julho, em especial, os Anexos I e II.

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ACRÓNIMOS  ATE  Auxiliar de Telecomunicações de Emergência 

CODU  Centro de Orientação de Doentes Urgentes 

CVP  Cruz Vermelha Portuguesa 

DAE  Desfibrilhador Automático Externo 

NINEM  Posto de Ambulância Não INEM 

PEM  Posto de Emergência Médica 

SAV   Suporte Avançado de Vida 

SBV  Suporte Básico de Vida 

SIEM  Sistema Integrado de Emergência Médica 

SIV  Suporte Imediato de Vida 

TAE  Técnico de Ambulância de Emergência 

TAS   Tripulante de Ambulância de Socorro 

TAT  Tripulante de Ambulância de Transporte 

TEM  Técnico de Emergência Médica 

TOTE  Técnico Operador de Telecomunicações de Emergência 

VMER   Viatura Médica de Emergência e Reanimação