institui o código de convivência democrática do município...

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Institui o Código Municipal de Convivência Democrática e revoga a Lei Complementar nº 12 de 7 de janeiro de 1975. TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Fica instituído o Código Municipal de Conveniência Democrática, que compreende as regras mínimas que os cidadãos e o Poder Público devem respeitar e cumprir para assegurar a convivência cidadã no Município de Porto Alegre. Art. 2º 1 Os princípios gerais que regem este Código são: I – proteção aos direitos humanos; II – proteção à dignidade da pessoa humana; III – respeito e solidariedade; IV – ética; V – sustentabilidade; VI – paz e segurança social; VII – inclusão social; VIII – transparência da gestão pública; IX – efetividade do Poder Público; e X – democracia. Art. 3º 2 Para os fins deste Código, considera-se fundamental: I – a responsabilidade conjunta dos cidadãos e do Poder Público no processo de construção da convivência democrática e cidadã; II – a solução dos conflitos com base no diálogo e na conciliação; III – a responsabilidade de todos com a segurança e com a preservação do espaço público, do patrimônio cultural e do meio ambiente; e IV – o desenvolvimento sustentável. TÍTULO II 1 Art. inserido pelo Grupo de Trabalho. 2 Art. inserido pelo Grupo de Trabalho. 1

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Institui o Código Municipal de Convivência Democrática e revoga a Lei Complementar nº 12 de 7 de janeiro de 1975.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Fica instituído o Código Municipal de Conveniência Democrática, que compreende as regras mínimas que os cidadãos e o Poder Público devem respeitar e cumprir para assegurar a convivência cidadã no Município de Porto Alegre.

Art. 2º1 Os princípios gerais que regem este Código são:

I – proteção aos direitos humanos;

II – proteção à dignidade da pessoa humana;

III – respeito e solidariedade;

IV – ética;

V – sustentabilidade;

VI – paz e segurança social;

VII – inclusão social;

VIII – transparência da gestão pública;

IX – efetividade do Poder Público; e

X – democracia.

Art. 3º2 Para os fins deste Código, considera-se fundamental:

I – a responsabilidade conjunta dos cidadãos e do Poder Público no processo de construção da convivência democrática e cidadã;

II – a solução dos conflitos com base no diálogo e na conciliação;

III – a responsabilidade de todos com a segurança e com a preservação do espaço público, do patrimônio cultural e do meio ambiente; e

IV – o desenvolvimento sustentável.

TÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

CAPÍTULO IDOS DIREITOS HUMANOS, SEGURANÇA PÚBLICA E EDUCAÇÃO PARA CIDADANIA(Neste item, deverão ser analisados, dentre outros, dispositivos que tratem das posturas com relação a pessoas em situação de rua; mendicância; crianças fora do espaço escolar; idosos sem atenção do Município; prevenção ao uso de drogas; posturas contra atos de discriminação por orientação sexual, religiosa ou por etnia; normas gerais para prevenção da violência e do crime através de projetos educacionais; o papel da guarda municipal, prevenção à violência escolar.)

Seção IDa Proibição à Discriminação, da Proteção de Crianças,

Adolescentes, Idosos e Mulheres

1 Art. inserido pelo Grupo de Trabalho.2 Art. inserido pelo Grupo de Trabalho.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Art. 4º3 Fica proibida qualquer forma de discriminação, tais como por opção sexual ou religiosa, etnia, condição social, idade, deficiência, obesidade ou doença.

Art. 5º4 Fica assegurado o acesso de ministros de qualquer culto à rede hospitalar municipal para assistência religiosa a pacientes, desde que com a devida anuência do paciente ou de seu responsável.

Art 6º5 O Poder Público protegerá os direitos dos idosos, das mulheres, das crianças e dos adolescentes e estimulará a sua inclusão social, coibindo qualquer forma de opressão ou violência.

Art. 7º6 O munícipe deve denunciar a situação de exploração ou violência contra crianças e adolescentes por meio do disque denúncia (Disque 100).

Art. 8º7 Incluem-se entre as posturas municipais a observância das normas relacionadas à proteção das crianças e dos adolescentes constantes na Lei Complementar nº 628, de 17 de agosto de 2009.

Art. 9º8 O munícipe pode participar de processo de inclusão social de pessoas em situação de rua:

I – comunicando os casos constatados aos órgãos responsáveis, tais como o Conselho Tutelar ou de Assistência Social;

II – orientando as pessoas em situação de rua a procurar auxílio nos órgãos de assistência social; e

III – não fornecendo auxilio em dinheiro a essas pessoas;

Art. 10.9 Fica proibida a fabricação, a comercialização, a distribuição, a veiculação e a utilização de símbolos nazistas ou que remetam a movimentos discriminatórios.

Art. 11.10 Fica proibido originar ou emitir falso alarme, tal como trote, para os serviços públicos prestados no Município.

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, considera-se falso alarme qualquer ligação telefônica que noticie de forma intencional fato ou informação falso.

Art..11 Fica proibida a realização de revista dos clientes por estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços.

Parágrafo único. Para efeitos do disposto no caput deste artigo, considerar-se-á revista toda e qualquer forma de inspeção, individual ou coletiva, que implique contato ou exposição física da pessoa revistada.

Seção IIDa Acessibilidade

Art. 12.12 Inclui-se entre as posturas municipais a observância das normas constantes na Lei Complementar nº 678, de 22 de agosto de 2011 – Plano Diretor de Acessibilidade.

3 Art. elaborado com base na lei nº 7.787, Parágrafo inserido com base na Lei 7.400 e outras.4 Art. extraído de interpretação da Lei nº 8.025.5 Art. extraído e estruturado com base na Lei nº 6.751.6 Art. inserido pelo Grupo de Trabalho7 Art. inserido pelo Grupo de Trabalho.8 Art. inserido pelo Grupo de Trabalho.9 Art. extraído da Lei nº 6.629.10 Art. extraído da Lei nº 11.144. 11 Art. Extraído da Lei nº 288.12 Art. inserido pelo Grupo de Trabalho.

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Art. 13.13 Terão atendimento prioritário os idosos, as pessoas com deficiência permanente ou temporária e as gestantes nas repartições públicas municipais, estaduais e federais, nos estabelecimentos bancários e comerciais, nos hospitais e nos postos de saúde sediados no Município.

§ 1º Entende-se por atendimento prioritário a não obrigatoriedade de os protegidos neste artigo esperarem em filas.

§ 2º Considera-se idosa a pessoa que comprovar 60 (sessenta) anos de idade.

§ 3º Considera-se gestante, para efeito deste artigo, a mulher cujo aspecto físico permita identificação visual da gravidez.

§ 4º14 Os locais citados no caput deverão afixar, em local visível, placas indicativas de orientação ao público sobre atendimento prioritário.

§ 5º Excetua-se ao disposto neste artigo o atendimento nas emergências dos estabelecimentos de saúde, quando deverão ser observadas as regras de prioridade estabelecidas por critérios médicos.

Art. 14.15 Ficam os Centros de Formação de Condutores – CFCs – obrigados a colocar à disposição de seus usuários portadores de deficiência física, no mínimo, 2 (dois) veículos adaptados.

§ 1º Os CFCs, para cumprir o previsto no caput deste artigo, poderão associar-se entre si ou utilizar a intermediação de seu representante legal para colocar à disposição do usuário, no CFC escolhido por esse, o veículo adaptado para, no mínimo, 3 (três) aulas semanais.16

§ 2º O veículo adaptado deverá conter comandos manuais universais que se adaptem aos diversos tipos de deficiência, tais como empunhaduras de volante, alavanca de controle do freio e do acelerador e caixa automática ou similar.

Art. 15.17 e 18 Ficam os cinemas, os teatros e demais espaços culturais obrigados a disponibilizar lugares adaptados para cadeirantes e assentos preferenciais adaptados para pessoas com deficiência física e para pessoas obesas.

§ 1º. Os lugares e os assentos referidos no caput deste artigo deverão estar posicionados de forma a garantir a melhor comodidade aos usuários.

§ 2º19 Os assentos reservados para pessoas com deficiência auditiva deverão estar localizados de modo a facilitar a visualização de intérpretes de libras, quando houver.

Art. 16.20 Fica determinada a instalação, nas áreas públicas destinadas ao lazer ou à recreação, de equipamentos adaptados para utilização por crianças com deficiência física ou mental.

Parágrafo único. As áreas de lazer ou de recreação já existentes deverão ser adequadas ao disposto no caput deste artigo no prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de publicação desta Lei Complementar21.

13 Art. Extraído da Lei nº 7.076.14 Art. Extraído da Lei nº 7.076.15 Art. extraído da Lei nº 8.286.16 Expressões em itálico inseridas pelo Grupo de Trabalho.17 Art. extraído da Lei nº 10.379.18 Art. adaptado da Lei nº 8.13219 parágrafo inserido a partir dos debates surgidos nos painéis de revisão do Código Municipal de Posturas.20 Art. extraído e estruturado com base na Lei nº 10.833.21 Prazo estabelecido no parágrafo único foi incluído pelo Grupo de Trabalho a partir dos debates realizados pela Comissão Especial.

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Art. 17.22 O Executivo Municipal providenciará adaptação dos banheiros públicos ao acesso e ao uso por pessoas com deficiências.

Seção IIIDa Saúde

Art. 18.23 Inclui-se entre as posturas municipais a observância do disposto na Lei Complementar nº 395, de 26 de dezembro de 1996 – Código Municipal de Saúde.

Art. 19.24 Todo munícipe que detiver convênio de assistência médica privada e utilizar os serviços do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre deverá informar o convênio no setor competente.

Parágrafo único. A falta da comprovação do convênio a que se refere o caput deste artigo não inviabilizará o pronto atendimento do munícipe.

Art. 20.25 Os estabelecimentos que utilizem agulhas ou seringas para exercer intervenções invasivas no corpo humano deverão fazer uso único destes instrumentos, descartando-os, após sua utilização, em locais de coleta de resíduos hospitalar especial ou com a26 utilização de destruidores moleculares de agulhas hipodérmicas.

Art. 21.27 O Executivo Municipal desenvolverá campanhas periódicas de:

I – incentivo à doação de órgãos, de sangue e de medula;

II – prevenção de doenças sazonais ou epidêmicas; e

III – informações sobre a prevenção de doenças contagiosas.

Art. 22.28 Ficam as estéticas e estabelecimentos similares que ofereçam serviços de manicuro ou pedicuro obrigados a afixar, em locais visíveis ao público, cartazes contendo informações sobre as medidas necessárias para a prevenção ao contágio de hepatite.

Art. 23.29 Ficam os responsáveis pelos centros desportivos obrigados a afixar cartazes, em locais visíveis ao público, orientando quanto à necessidade da realização de alongamentos musculares de forma adequada à prática de esportes.

Art. 26.30 Fica obrigatória a afixação, em local visível ao público, nos estabelecimentos de saúde e nas funerárias, de cartazes com informações relativas ao Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não – Seguro DPVAT –, instituído pela Lei Federal nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, e alterações posteriores.

Art. 31. Os motéis e similares ficam obrigados a fornecerem, gratuitamente, preservativos masculinos (camisas-de-vênus) e femininos aos freqüentadores.

Art. 27.32 Fica estabelecida a distribuição gratuita de preservativos masculinos e femininos nas unidades de saúde, em motéis e em estabelecimentos similares

22 Art. extraído da Lei nº 7.847.23 Art. inserido pelo Grupo de Trabalho24 Art. extraído e estruturado com base na Lei nº 7.402.25 Art. extraído e estruturado com base na Lei nº 8.168.26 Complemento extraído da Lei nº 8.585.27 Art. extraído e estruturado com base na lei nº 10.727.28 Art. extraído da lei nº 10.844.29 Art. extraído da Lei nº 10.832.30 Art. extraído da Lei nº 10.979.31 Art. Extraído da Lei nº 6.426 e 11.046.32 Art. extraído da Lei nº 11.046.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Art. 2833. Fica proibido o uso de cigarros, cachimbos, cigarrilhas, charutos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recintos coletivos, públicos ou privados.34

§ 1º Os responsáveis pelos recintos citados no caput deste artigo ficam obrigados a afixar, em locais visíveis ao público, cartazes informando da proibição.

§ 2º Aplica-se o disposto no caput deste artigo aos recintos de uso coletivo, total ou parcialmente fechados em qualquer dos seus lados por parede, divisória, teto ou telhado onde haja permanência ou circulação de pessoas.35

§ 3º Consideram-se recintos de uso coletivo, dentre outros, os ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, áreas comuns de condomínios, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, hotéis, centros comerciais, bancos, supermercados, açougues, padarias, farmácias, repartições públicas, instituições de saúde, espaços de exposições, veículos de transporte público, viaturas oficiais de qualquer espécie36.

Art. 138.37 Ficam as clínicas e os estabelecimentos similares que realizam bronzeamento artificial ou congênere obrigados a colocar avisos em suas dependências, em locais visíveis ao público, alertando os usuários de que a exposição aos raios ultravioleta pode provocar riscos à saúde, inclusive câncer, devendo ainda distribuir, entre os usuários, material informativo concernente aos possíveis danos, com esclarecimentos sobre câncer de pele, causas e como pode ser evitado.

§1º Os estabelecimentos em geral que oferecem serviço de bronzeamento artificial ficam obrigados a treinar seus empregados a operarem o aparelho das câmaras de bronzeamento.

Parágrafo único. Fica proibido o procedimento de bronzeamento artificial ou congênere nas seguintes situações:

I – em pessoa com idade inferior a 16 (dezesseis) anos;

II – em pessoa com idade entre 16 (dezesseis) anos e 18 (dezoito) anos, sem a expressa autorização de seu responsável legal. (Ver se proibição da Anvisa permanece.)

Seção IVDos Estabelecimentos de Ensino

Art. 2938. Os estabelecimentos de ensino fundamental, médio e superior e, no que couber, os de educação infantil contribuirão com a educação para a cidadania, promovendo debates, palestras ou atividades extracurrilares sobre temas relacionados aos direitos humanos, à educação sexual, à educação no trânsito, à ecologia, ao meio ambiente, à preparação ao mercado de trabalho e à convivência democrática.

33 Art. extraído e estruturado com base nas Leis Complementares nº 555 e nº 574.34 O Sindpoa sugere retomar a redação da Lei Complementar nº 555 especialmente ao que se refere o inc. 2º, que “proíbe o uso de tabaco, inclusive em recuos de jardim com telhado, podendo o conceito de sua norma, ser estendido a mesas no passeio que sejam cobertas com marquise, ou seja, proíbe o uso de cigarros e semelhantes na totalidade do estabelecimento, com atendimento interno ou externo. Com a data máxima vênia, a justificativa para a inclusão deste parágrafo não é suficiente, pois se embase em uma legislação utilizada somente na cidade de São Paulo, extremamente polêmica, assim como não há provas de sua eficácia. Assim também, a recente LC 555, conforme texto abaixo, excluía proibição das áreas externas, senão vejamos:...”35 Parágrafo inserido pelo Grupo de Trabalho a partir da nova Legislação federal e de legislação de São Paulo sobre o fumo.36 Parágrafo inserido pelo Grupo de Trabalho a partir da nova Legislação Federal (Lei 9294).37 Art. Extraído e estruturado com base na Lei n 9.979.38 Art. Inserido pelo Grupo de Trabalho e ampliado por sugestão do Sindpoa e de cidadãos durantes os debates ocorridos nos painéis temáticos.

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Parágrafo único. O Executivo Municipal elaborará cartilhas sobre direitos humanos e normas de convivência cidadã a serem distribuídas nas instituições de ensino e para a comunidade porto-alegrense.

Art. 30.39 Fica proibido o uso de aparelhos de telefone celular durante as aulas, nos estabelecimentos de ensino.

§ 1º Durante as aulas, os aparelhos de telefone celular deverão permanecer desligados ou no modo silencioso e guardados.

§ 2º Excetua-se do disposto neste artigo a utilização desses aparelhos para fins pedagógicos.

Art. 31. 40 Fica proibida a exigência de uniforme escolar pelas escolas públicas municipais como requisito para ingresso e permanência de alunos nos recintos escolares.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos aventais ou roupas especifica para praticas de laboratório exigidos pelas escolas públicas municipais.

Art. 32.41 Os estabelecimentos de ensino deverão utilizar-se da tecnologia assistiva na educação.

Parágrafo único.42 Para fins deste artigo, entende-se por tecnologia assistiva os recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência ou com dificuldade temporária de locomoção.

Art. 33.43 Os estabelecimentos de ensino deverão, dentre outras medidas:

I – garantir acessibilidade aos cadeirantes, proporcionando-lhes facilidade de acesso às áreas de ensino, de refeição ou de lazer;

II – dispor de sanitários adaptados para pessoas com deficiência;

III – disponibilizar classes e cadeiras adequadas para o uso de alunos canhotos, cadeirantes ou obesos.

Art. 34.44 Fica assegurada ao educando a transferência de datas de trabalhos, exames acadêmicos ou quaisquer atividades curriculares que tenham critérios de avaliação por nota para dias não coincidentes com períodos de guarda religiosa.

Parágrafo único. Para fins de utilização do direito assegurado no caput deste artigo, o educando ou seu responsável deverá declarar, na ocasião da matrícula ou em período hábil definido pelo órgão responsável, a sua opção religiosa.

Art. 35.45 Fica obrigatória a avaliação anual do estado geral de saúde dos alunos da rede municipal de ensino e das creches conveniadas com o Executivo Municipal.

Parágrafo único. A avaliação do estado geral de saúde dos alunos será feita mediante verificação clínica definida pelo Município, a ser realizada gratuitamente, no primeiro bimestre do ano letivo.

39 Art. extraído da Lei nº 11.067 e adaptado pelo Grupo de Trabalho e excluído por sugestão recebida nos painéis temáticos de revisão do Código Municipal de Posturas.40 Art. extraído da Lei nº 4.948 e e excluído por sugestão recebida nos painéis temáticos de revisão do Código Municipal de Posturas.41 Art. extraído da Lei nº 6.559 e adaptado pelo Grupo de Trabalho42 Artigo inserido pelo Grupo de Trabalho a partir dos painéis temáticos de revisão do Código Municipal de Posturas.43 Art. extraído e estruturado com base na Lei nº 7.692.44 Art extraído e formulado com base na Lei nº 10.010.45 Art. extraído e estruturado com base na Lei nº 10.221.

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Art. 36.46 As instituições de ensino e de educação infantil desenvolverão política antibullying, nos termos da Lei nº 10.866, de 26 de março de 2010.

Art. 37.47 As escolas deverão observar as normas para o controle da comercialização de produtos alimentícios e de bebidas em seus bares e cantinas, nos termos da Lei 10.16748, de 24 de janeiro de 2007.

Art. 38.49 Fica assegurado aos alunos dos estabelecimentos da rede municipal de ensino organizarem-se, com ampla liberdade de funcionamento, em grêmios estudantis.

CAPÍTULO IIDOS BENS PÚBLICOS

(Este tema abrangerá, dentre outras, questões como limpeza e preservação dos logradouros; lavagem de calçadas e uso racional da água; conservação dos passeios; acessibilidade a logradouros; não obstrução de vias, colocação de postes toponímicos; proibição de urinar nos logradouros; colocação de lixeiras; denominação e identificação dos logradouros; preservação de ruas de valor histórico; destinação de restos de obras; e utilização das calçadas para realização de obras.)

SEÇÃO IDos Bens de Uso Especial e de Uso Comum

Art. 39.50 Fica permitido o livre acesso aos bens de uso especial no horário de expediente ou de visitação, nos termos do seu regulamento.

Parágrafo único. Para fins desta Lei Complementar, são bens de uso especial os prédios e terrenos destinados à execução de serviços públicos.

Art. 40.51 Fica permitido o livre acesso aos bens de uso comum nos termos de sua regulamentação, quando houver.

Parágrafo único. Para fins desta Lei Complementar, são bens de uso comum os logradouros públicos pertencentes ao Município, tais como as avenidas, ruas, becos, viadutos, calçadões, parques, praças, jardins, áreas verdes complementares, orlas, praias, lagos, destinados ao uso comum dos pedestres e à circulação de veículos.

SEÇÃO IIDos Logradouros

Art. 41.52 Fica proibido nos logradouros públicos:

I – efetuar escavações, sem autorização do Município;

II – remover ou alterar a pavimentação, levantar ou rebaixar pavimento, passeios ou meio-fio, sem autorização do Município;

III – fazer ou lançar condutos ou passagens de qualquer natureza, de superfície, subterrânea ou elevada, ocupando ou utilizando os logradouros, sem autorização do Município;

IV – obstruir ou concorrer, direta ou indiretamente, para a obstrução de valos, calhas, bueiros ou bocas de lobo ou impedir, por qualquer forma, o escoamento das águas;

V – despejar águas servidas ou resíduos domésticos, comerciais, industriais, hospitalares ou da construção civil;

46 Art. extraído e estruturado com base na Lei nº 10.866.47 Art. extraído da Lei nº 10.167.48 Lei que trata de alimentação saudável em escolas.49 Interpretação da Lei nº 7.529, de acordo com Constituição Federal de 1988.50 Art. 4º da LC nº 12.51 Art. 2º da LC nº 12.52 Art. 18. da LC nº 12.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

V- A – lavar os passeios com água corrente potável;

VI53 – depositar, para descarte, resíduos sólidos ou líquidos em recipientes que não sejam do tipo aprovado pelo Município ou fora das lixeiras;

VIII – efetuar preparo de argamassa sobre passeios ou pistas de rolamento;

IX – transportar argamassa, areia, aterro, serragem, cereais ou outros resíduos em veículos inadequados ou de forma que prejudiquem a limpeza e a segurança urbana;

X – deixar cair água de aparelhos de ar-condicionado sobre os passeios;

XI – efetuar reparos em veículos e substituição de pneus, excetuando-se os casos de emergência, bem como troca de óleo;

XII – embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos;

XIII colocar mesas, cadeiras, bancas ou equipamentos similares, salvo com autorização municipal;

XIV54– colocar floreiras, vasos decorativos e outros objetos, salvo autorização com municipal;

XV55 – expor mercadorias, mesmo que utilizando fachadas, em muros, vãos, marquises ou toldos, salvo com autorização municipal;

XVI – usar correntes ou artefatos similares para proteção dos canteiros centrais das vias públicas e dos equipamentos públicos a que se refere à Lei Complementar nº 618, de 10 de junho de 2009;

XVII – utilizar escadas, balaústres de escadas, balcões ou janelas com frente para a via pública, para secagem de roupa ou para colocação de vasos, floreiras ou quaisquer outros objetos que apresentem perigo para os transeuntes;

XVIII – fazer varredura do interior dos prédios, terrenos e veículos para as vias públicas;

XIX – colocar marquises ou toldos sobre os passeios, sem prévia autorização do Município;56

XX – capturar aves, peixes ou outros animais ou extrair vegetais dos parques, praças ou jardins sem a devida autorização;

XXI – utilizar os logradouros públicos para a prática de jogos ou desportos fora dos locais determinados, salvo quando autorizado pelo Município;

XXII – utilizar ou retirar, para qualquer finalidade, água das fontes, piscinas ou espelhos d'água localizados em logradouros públicos;

XXIII – banhar animais ou lavar veículos;

XXIV – atear fogo fora dos locais determinados para esse fim;

XXV57 – urinar, escarrar ou defecar;

XXVI58 – ouvir música acima dos níveis permitidos pela legislação municipal; e

53 Inc. inserido pelo Grupo de Trabalho.54 Art. Extraído da Lei nº 8.711 e inc. da LC 1255 Art. 34. da LC nº 12.56 57 Inc. inserido pelo Grupo de Trabalho.58 Inciso inserido pelo Grupo de Trabalho e qualificado a partir dos debates ocorridos durantes os painéis temáticos.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

XXVII – jogar resíduos, tais como papel e ponta de cigarro, no piso dos logradouros.

§ 1º A instalação dos equipamentos nos passeios não poderá bloquear ou dificultar a passagem de pedestres, em especial os deficientes físicos, nem obstruir a visibilidade dos motoristas, especialmente quando se situar em confluência de ruas.

§ 2º59 Para fins dos incs. XIII, XIV e XV, a limpeza do passeio e dos equipamentos instalados serão de responsabilidade dos autorizados.

Art. 42 Incluem-se entre as posturas municipais as regras constantes na Lei nº 10.605, de 29 de dezembro de 2008, que dispõe sobre o comércio e a prestação de serviços ambulantes.

Art. 43.60 Fica proibido o cercamento de logradouros públicos.

§ 1º Os largos, praças e parques somente poderão receber cercamento mediante parecer permissível do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental – CMDUA – após aprovação por consulta mediante plebiscito.

§ 2º No caso de logradouros públicos recebidos pelo Município a partir de 1º de janeiro de 2005, em decorrência de loteamentos de iniciativa privada:

I – a consulta será feita ao Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMAM – e ao CMDUA, com pareceres prévios das Secretarias competentes;

II – as custas da obra de cercamento ficarão a cargo de seus empreendedores; e

III – os empreendedores deverão dar ciência do cercamento à população do Município com antecedência de, no mínimo, uma semana da data prevista para a inauguração do logradouro, por meio dos principais veículos de comunicação escrita, falada e televisionada da Cidade, no mínimo 03 (três), comunicando o uso público do espaço cercado.

§ 3º O CMDUA deverá manifestar-se com base em projeto paisagístico elaborado por profissional credenciado pelo CREA-RS e considerando os pareceres técnicos das Secretarias competentes.

§ 4º Os logradouros que forem cercados serão de livre acesso durante os horários destinados à visitação, informação que deverá estar publicada em seus portões de entrada e saída.

Seção IIIDa Numeração Predial e Identificação dos Logradouros Públicos

Art. 44.61 A denominação dos logradouros públicos e a numeração predial serão estabelecidas pelo Município.

Art. 45.62 O responsável pelo imóvel fica obrigado a colocar a numeração predial na parte frontal do imóvel, em local de fácil visualização pelos transeuntes.

Parágrafo único.63 A numeração predial conterá algarismos com dimensões mínimas de 11cm (onze centímetros) de altura por 7cm (sete centímetros) de largura, com coloração contrastante ao fundo em que for afixada, ressalvados os prédios integrantes do Patrimônio Histórico e Cultural do Município, circunstância em que as dimensões e a coloração serão determinadas pelo Executivo Municipal.

59 Inciso reformulado a partir dos debates ocorridos durantes os painéis temáticos.60 Art. 20-A da LC nº 12.61 Art. 17. da LC nº 12.62 Art. Extraído e estruturado com base na LC 332.63 Parágrafo extraído da LC 492.

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§ 2º64 Os estabelecimentos que possuem painéis comerciais em sua parte frontal ficam obrigados a colocar a numeração do prédio, observado o § 1º deste artigo, e o nome do logradouro nesses painéis. 65

Art. 46.66 O Executivo Municipal providenciará a colocação, nas esquinas, de placas indicativas dos logradouros públicos, nas quais constarão:

I – o nome do logradouro;

II – a numeração do primeiro e do último prédio da quadra;

III – o código de endereçamento postal (CEP); e

IV – breve referência da denominação e o nome antigo, quando houver.

V – bairro § 1º Quando houver nomes antigos de logradouros, esses serão colocados abaixo

do nome atual precedidos da palavra “antiga(o)”.

§ 2º67 Para fins deste artigo, as placas e os postes toponímicos poderão ser afixados por terceiros, contratados mediante licitação, que serão responsáveis pela manutenção das placas e postes toponímicos e poderão explorar, publicitariamente, a parte superior dos postes toponímicos nos termos do definido edital licitatório.

§ 3º68 Para a publicidade referida no § 2º deste artigo, não será permitida a veiculação de anúncios relativos a medicamentos, bebidas alcoólicas, cigarros ou outros produtos comprovadamente prejudiciais à saúde;

§ 4º Nos postes toponímicos, as placas indicativas dos dois logradouros da intersecção serão colocadas de forma que uma não inviabilize a leitura da outra.

Art. 47. O Poder Executivo promoverá a manutenção das placas denominativas e dos postes toponímicos, quando esses não estiverem com contratos vigentes no termos do § 2º do art. 46 desta lei Complementar.

Seção IVDa Utilização dos Logradouros Públicos

Art. 48.69 Todos podem utilizar os logradouros públicos e devem zelar por sua conservação, higiene e segurança, colaborando com a tranquilidade do entorno.

Ar. 48 – A70 Todas as praças ou parques com mais de XXX m2 deverão possuir, no mínimo, um sanitário público adaptado para uso de pessoas com deficiência.

Parágrafo único. O número de sanitários deverá ser proporcional à metragem da praça ou parque na relação de um para cada XXXX, podendo ser de uso familiar.

Art. 48 – B71 O Executivo Municipal, na iluminação pública, deverá priorizar a os passeios para facilitar o deslocamento dos pedestres.

Art. 49.72 O uso de bicicletas, nas praças e parques, deverá restringir-se às áreas delimitadas para este fim.

64 Parágrafo extraído da LC 643.65 Parágrafo excluído por sugestão do Grupo de Trabalho para diminuir a poluição visual.66 Art. Elaborado a partir das leis nos: 6.840, 7.581, 8.490 e 10.165 e Decreto º 17.784, 67 Parágrafo inserido com base na Lei nº 10.165.68 parágrafo inserido pelo Grupo de Trabalho.69 Art. 3º da LC nº 12.70 Artigo inserido a partir dos debates surgidos nos painéis de revisão do Código Municipal de Posturas.71 Artigo inserido a partir dos debates surgidos nos painéis de revisão do Código Municipal de Posturas.

72 Art. Extraído e estruturado com base na Lei nº 8.391.10

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Parágrafo único. Para fins do disposto no caput deste artigo, o Executivo Municipal proverá as praças e parques de demarcações de pistas e placas indicativas.

Art. 50.73 Para a realização de eventos ou atividades, com ou sem a armação de palcos, palanques ou outras instalações nos logradouros públicos, devem ser observadas as seguintes condições:

I - possuir autorização do Município;

II – garantir o trânsito de pessoas e veículos;

III – assegurar a conservação do calçamento, do ajardinamento e o escoamento das águas pluviais;

IV – remover, no prazo máximo de vinte e quatro horas, a contar do encerramento dos eventos ou atividades, as estruturas ou equipamentos utilizados.

Parágrafo único. Uma vez findo o prazo estabelecido no inciso IV, o Executivo Municipal promoverá a remoção das instalações e equipamentos, cobrando do responsável eventuais despesas de remoção e destinação de material ou conserto dos estragos verificados.

Art. 51.74 Os logradouros públicos municipais poderão ser destinados ao lazer, desporto, cultura ou outras atividades comunitárias por tempo determinado, nos termos de regulamentação do Executivo.

Art. 52.75 A colocação de caçambas estacionárias, nos logradouros públicos, deve observar os termos da Lei nº 10.474, de 23 de junho de 2008.

Art. 53.76 Fica permitida a utilização de parte dos passeios públicos para a instalação de guaritas de segurança e para serviços de vigilância particular, observado o modelo padronizado, nos termos da autorização municipal.

§ 1º A instalação, a manutenção e a renovação das guaritas ocorrerão às custas das comunidades interessadas.

§ 2º As guaritas de segurança deverão ser instaladas de modo a não prejudicar a visibilidade dos motoristas e ao trânsito de pedestres ou cadeirantes.

§ 3º As guaritas abandonadas ou mau estado de conservação deverão ser removidas pela comunidade responsável pela instalação do equipamento.

§ 2º77 As guaritas deverão possuir linha de comunicação direta e imediata com órgão do Estado do Rio Grande do Sul responsável pela segurança pública no Município.

§3º78 A autorização para implementação das guaritas fica condicionada à comprovação de inscrição em convênio firmado entre o Executivo Municipal e o Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 54.79 As posturas municipais referentes à circulação dos animais em logradouros públicos devem observar a legislação específica que trata sobre criação, comércio, exibição, circulação e políticas de proteção de animais no Município de Porto Alegre.

Seção IIIDa Conservação e Preservação dos Logradouros Públicos

73 Art. 20. da LC nº 12.74 Art. Extraído da Lei nº 5.463.75 Art. Extraído e formulado com base na Lei nº 10.474 e 10.722.76 Art. Extraído e formulado com base na LC 219.77 Parágrafo extraído da LC 691.78 Parágrafo extraído da LC 691.79 Art. inserido pelo Grupo de trabalho

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Art. 55. Todos os munícipes são corresponsáveis pela conservação e preservação dos logradouros públicos.

Art. 56 – A80 Os passeios serão pavimentados pelo Executivo Municipal e conservados pelos responsáveis pelos imóveis fronteiros.81

§ 1º A pavimentação dos passeios deverá ter parte permeável para facilitar o escoamento das águas, observando-se a necessidade de garantir o livre trânsito de pedestres ou cadeirantes.

§ 2º A parte permeável poderá ser vegetada, desde que com vegetação nativa.

§ 3º (recebemos sugestão de que, no mínimo, 40% da área do passeio seja destinada à vegetação. O Grupo de trabalho entende que esse índice não poderia ser fixo, pois deve ser avaliado de acordo com o fluxo de pessoas que utilizam o passeio e com os equipamentos públicos nele instalados.)

§ 4º Em não havendo a conservação do passeio pelo proprietário do imóvel fronteiro, o Poder Executivo efetuará os reparos e encaminhará a cobrança ao respectivo proprietário.

Art. 56. No que se refere à limpeza dos logradouros públicos, as posturas municipais observarão o disposto na Lei Complementar nº 234, de 10 de outubro de 1990, – Código Municipal de Limpeza Urbana – e nesta Lei Complementar.

Art. 57.82 As redes de infraestrutura de transmissão de energia elétrica, de telefonia, de comunicação de dados via fibra óptica, de televisão a cabo e de outros cabeamentos deverão ser subterrâneas nos termos da Lei nº 10.337, de 28 de dezembro de 2007.

Parágrafo único. As lixeiras deverão atender às especificações estipuladas pelo Executivo Municipal.

Art. 58.83 Para permitir a armação de circos ou similares ou a realização de eventos84 em logradouros públicos, poderá o Município exigir um depósito de até três salários mínimos como garantia de eventuais despesas de limpeza e recomposição do logradouro.

Parágrafo único. O depósito será restituído se não houver necessidade de limpeza ou recomposição.

Seção IVDa Arborização

Art. 59.85 O Poder Público, os munícipes e as pessoas jurídicas devem promover a arborização dos logradouros públicos, nos termos desta Seção.

§ 1º86 O munícipe ou pessoa jurídica poderá assumir a responsabilidade pelo plantio de vegetais em sua calçada ou recuo de jardim de sua residência, este quando sem cercamento87, desde que com autorização e orientação técnica da SMAM especialmente quanto ao tipo de vegetal e à forma e localização do plantio.

§ 2º88 Para a arborização urbana deverão ser utilizadas espécies nativas.80 Artigo inserido a partir dos debates surgidos nos painéis de revisão do Código Municipal de Posturas.81 Ver a questão dos canteiros e da arborização feita pelos proprietários.82 Art. extraído e formulado com base na Lei nº 10.337.83 Art. 24. da LC nº 12.84 Expressão inserida a partir dos debates surgidos nos painéis de revisão do Código Municipal de Posturas.85 Artigo incluído pelo GT e qualificado com os debates surgidos nos painéis de revisão do Código Municipal de Posturas.86 Parágrafo retirado da Lei 6.284 e LC 266.87 Expressão excluída com base nos debates ocorridos durante a realização dos painéis temáticos.88 Parágrafo inserido pelo GT a partir dos debates surgidos nos painéis de revisão do Código Municipal de Posturas.

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§ 3º89Os responsáveis pelos prédios diante dos quais há vegetação ficam responsáveis pela limpeza e manutenção das áreas vegetadas em logradouros públicos.

Art. 60 É proibida a poda ou a remoção de árvores, salvo com autorização da SMAM.

Art. 60.90 Nas praças e nos parques públicos, o somatório das áreas ocupadas por edificações que impeçam a permeabilidade natural do solo, tais como passeios, canchas, lagos com álveos pavimentados, bacias de contenção hídrica, não podem ultrapassar 40% (quarenta por cento) da área total do logradouro, devendo ser priorizada a preservação da vegetação nativa, o plantio e o cultivo de vegetais de acordo com projeto paisagístico.

Art. 61.91 As empresas contratadas pelo Executivo Municipal e os órgãos da administração direta ou indireta do Município que executarem obras de pavimentação em vias públicas deverão entregá-las arborizadas.

Parágrafo único. O projeto de arborização deverá ser submetido à avaliação e aprovação pela SMAM, que prestará orientação sobre quais espécies de vegetais poderão ser utilizadas.

Art. 62.92 As empresas públicas ou particulares que desejarem distribuir mudas de vegetais à população deverão solicitar à SMAM orientação sobre quais espécies de vegetais poderão ser utilizadas.

Art. 63.93 Os proprietários ou concessionários de estacionamentos ao ar livre com área superior a 2.000m² (dois mil metros quadrados), contínua ou segmentada, deverão promover a arborização e o ajardinamento da área, mediante orientação da SMAM quanto às espécies de vegetais que poderão ser utilizadas.

Art. 64.94 Todos os estabelecimentos municipais de ensino que, em seu terreno, disponham de local adequado deverão promover o plantio de espécies nativas que produzam frutas comestíveis com a autorização e orientação da SMAM.

Art. 65.95 As ações de arborização deverão impedir:

I – situações que dificultem a acessibilidade, tais como plantação de vegetais que tenham raízes externas ou plantação de vegetais em área que impeça o trânsito de cadeirantes em vias de acesso de pedestre.

II – a criação de espaços que prejudiquem a segurança pública, evitando-se, dentre outras, áreas ermas ou com sombreamento que impeçam a adequada iluminação pública e visibilidade.

Art. 66.96 Os resíduos das podas de vegetação deverão ter destinação ambiental adequada, visando ao seu reaproveitamento.

Seção VDa entrega de correspondência

89 Parágrafo. Extraído da LC nº 266.90 Art. Extraído da Lei nº 9.082.91 Art. Extraído da Lei nº 6.685.92 Art. Extraído e estruturado com base na Lei nº 8.556.93 Art. Extraído e estruturado com base na Lei nº 8.561.94 Art. Extraído da Lei nº 7.543.95 Dispositivo inserido pelo Grupo de trabalho a partir das discussões realizadas nos painéis temáticos.96 Dispositivo inserido pelo Grupo de trabalho a partir das discussões realizadas nos painéis temáticos.

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Art. 65.97 As edificações municipais deverão dispor de caixa de correspondência junto a sua fachada principal, observadas as normas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, instalada em local de fácil acesso e protegida do ataque de animais contra o carteiro.

CAPÍTULO IIIDO TURISMO, LAZER, SOSSEGO E DO ACESSO À CULTURA(Este tema abrangerá questões, dentre outras, relativas a necessidade de espaços culturais,

bares, restaurantes e similares de reduzirem a emissão de ruídos, observarem regras de limpeza urbana e de acessibilidade, além do dever de vigilância do uso do entorno do estabelecimento para que os usuários que permaneçam na rua obedeçam às mesmas normas de silêncio, limpeza e respeito. Neste tópico, serão discutidas ainda as normas que se relacionam à destinação de terrenos baldios ou áreas públicas para esporte e lazer; à instalação de equipamentos públicos de lazer para crianças com deficiência; às regras de utilização de fogos de artifício; ao uso de equipamentos de som em eventos realizados em logradouros públicos; à preservação dos pontos turísticos e à informação ao turista.)

Seção IDas Disposições Gerais

Art. 66.98 As atividades de lazer, de cultura e de turismo deverão ser realizadas de forma a garantir a inclusão social, a acessibilidade e a segurança de seus usuários e a preservar o sossego público.99

Seção IIDos Espaços Culturais e de Lazer

Art. 67.100 Os espaços culturais, e de lazer devem101:

I – proporcionar climatização adequada ao ambiente de forma a garantir o conforto dos usuários;

II – contar com placas indicativas da proibição de fumar;

III – respeitar o limite máximo de lotação do local;

IV – vender ingressos em número não superior ao de lugares disponíveis;

V102 – vender ingressos com lugares numerados, quando se tratar de cinema, teatro e espaços culturais similares;

VI103 – respeitar os níveis de decibéis permitidos na legislação municipal;

VII104 – dispor de isolamento acústico, quando a atividade autorizada realizar-se com a utilização de som amplificado em ambiente fechado, após as 24 (vinte e quatro) horas;

IX105 – zelar pelo sossego da vizinhança e do entorno do seu estabelecimento ou evento;

X106 – vender bebidas alcoólicas para consumo na parte interna dos estabelecimentos, exceto quando para consumo em mesas localizadas nos passeios;

97 Dispositivo extraído da LC nº 262.98 dispositivo incluído pelo Grupo de Trabalho.99 Durante os debates ocorridos nos painéis temáticos, recebemos críticas à legislação esparsa. Muitas leis conflitam entre si. Houve ainda a sugestão de um Fundo Municipal de Turismo e de um manual de integração de secretarias.100 Art. 22. da LC nº 12.101 Durante os debates ocorridos nos painéis temáticos, houve a sugestão de se criar zonas turísticas, locais nos quais poderá, por exemplo, haver permissão de música ao vivo até o amanhecer. Um local sugerido é o Pontal do Estaleiro. Para haver turismo, é necessário transporte público de qualidade e durante a noite e madrugada (24 horas). 102 Dispositivo extraído da Lei nº 9091..103 dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.104 Idem105 dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho, mas excluído após os debates nos painéis temáticos.106 idem, esse inciso objetiva que não se venda bebida para consumo nas calçadas, em frente aos estabelecimentos.

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XI – observar as regras de prevenção e proteção contra incêndio constantes na Lei Complementar nº 420, de 25 de agosto de 1998 – Código de Proteção contra Incêndio;

XII107 – observar as regras de acessibilidade constantes na Lei Complementar nº 678, de 22 de agosto de 2011 – Plano Diretor de Acessibilidade.

§ 1º Para fins deste artigo, consideram-se espaços culturais e de lazer os de gastronomia, os teatros, cinemas, centros culturais, restaurantes, bares, ginásios, locais esportivos, casas de shows e estabelecimentos similares.

§ 2º108 O projeto para o isolamento acústico referido no inc. VII do caput deste artigo deverá ser licenciado pelo órgão competente do Executivo Municipal.

§ 3º É proibido utilizar aparelhos de telefone celular ou de emissão sonora pessoal no interior de casas de espetáculos e de eventos culturais, tais como cinemas e teatros.

§ 4º 109 Os palcos dos espaços culturais deverão possuir piso tátil na parte da frente a uma distância de, no mínimo, 50 (cinquenta) cm da borda.

Seção IIIDo Turismo

Art. 68.110 As atividades de turismo priorizarão a integração e o desenvolvimento econômico sustentável das regiões do Município.

Art. 69.111 O Executivo Municipal, em parceria com a rede hoteleira e agências de turismo, elaborará materiais de divulgação dos pontos e roteiros turísticos do Município para distribuir em forma impressa e para disponibilizar, em forma acessível, na internet.

§ 1º O material de divulgação referido no caput deste artigo editados sob a coordenação ou a responsabilidade de órgão municipal, de rede hoteleira ou de agências ou operadoras de turismo conterá informações sobre os locais destinados, em caráter permanente, à exposição e à comercialização de artesanato.

§ 2º 112 Os roteiros turísticos do Município incluirão visitas à estatuária funerária nos termos da Lei nº 7.019, de 30 de março de 1992.

Art. 71. 113 As pedreiras desativadas são áreas de interesse turístico e cultural, podendo ser utilizadas para instalação de auditórios públicos e apresentação de peças teatrais, consertos musicais ou outras manifestações do gênero.

Art. 71 – A As Áreas de Preservação Permanente poderão ser utilizadas para atividades turísticas, tais como trilhas ou ecoturismo, desde que observadas as normas ambientais e que não haja a instalação de equipamentos impactantes.

Art. 72.114 Os munícipes contribuirão para o desenvolvimento turístico preservando o patrimônio natural, histórico e cultural e atendendo de forma cordial e respeitosa ao turista.

Seção IIIDo Sossego

107 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.108 Dispositivo inserido a partir do Decreto nº 17.766, de 2 de maio de 2012.109 dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho após os debates temáticos.110 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.111 Dispositivo extraído e estruturado com base na Lei nº 7.849.112 Dispositivo extraído da Lei nº 7.019.113 Dispositivo extraído e estruturado com base na Lei nº 9.729.114 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.

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Art. 73.115 O bem-estar e o sossego são direitos dos munícipes.116

Parágrafo único. Nos locais onde são realizadas atividades culturais ou de entretenimento, deverão ser tomadas medidas que preservem o bem-estar e o sossego público.

CAPÍTULO IVDO TRÂNSITO E DO TRANSPORTE

(Este tema abrangerá, entre outras, questões relativas a ruídos gerados pela carga e descarga de mercadorias; regras de circulação interna em logradouros; trânsito de veículos de tração animal ou de tração humana; condutas no interior de veículos de transporte público – utilização de aparelhos sonoros, vestimentas dos motoristas e dos cobradores e limpeza do veículo –; segurança no trânsito; direitos do pedestre; ciclovias; bicicletários; colocação de dispositivos sonoros em sinaleiras e localização de faixas de segurança; segurança no trânsito.)

Seção IDas Disposições Gerais

Art. 74.117 O trânsito e o transporte deverão pautar-se pelo cumprimento das normas de trânsito e pelo respeito mútuo entre pedestres e condutores das diversas modalidades de transporte.

Seção IIDo Transporte Público

Art. 75.118 O Executivo Municipal providenciará abrigos nos pontos de embarque e desembarque de transporte coletivo, de forma a garantir aos usuários a proteção contra intempéries.

Parágrafo único. Nos locais ermos, nos de difícil acesso ou nos pontos de embarque e desembarque em que o horário da linha de transporte coletivo tenha intervalos superiores a 20 (vinte) minutos, os abrigos deverão contar com iluminação e assentos para descanso.

Art. 76.119 Fica determinada a numeração dos pontos de embarque e desembarque de transporte coletivo localizados nas vias arteriais e coletoras.

Parágrafo único. A numeração referida no caput deste artigo constará em placa a ser afixada em local visível.

Art. 77. Nos terminais das linhas e nas estações dos corredores de ônibus deverão constar afixados o itinerário e a tabela horária das respectivas linhas.

Art. 78.120 Fica autorizada a parada de veículos de transporte coletivo, para embarque e desembarque de passageiros, fora dos pontos fixados, no período das:

I – 22 (vinte e duas) horas às 5 (cinco) horas, nas vias secundárias; e

II – 24 (vinte e quatro) horas às 5 (cinco) horas, nas vias principais.

Parágrafo único. A autorização estabelecida no caput deste artigo não se aplica aos pontos de embarque e desembarque localizados nos corredores exclusivos de veículos de transporte coletivo.

115 Art. 83. da LC nº 12.116 O Sindpoa questiona a utilização de “expressões subjetivas, e sem caráter técnico, para uns a sirene de uma ambulância, próximo ao pronto socorro, é uma afronta ao sossego. Se existem normas que limitam os decibéis, exigem que as atividades tenham acústica, entre outros requisitos, técnicos, que limitam a perturbações da paz, por que criar expressões e normas subjetivas, que possibilitem, a sua utilização de forma equivocada.” O Grupo de trabalho entende que o artigo traz princípios gerais que orientam a norma e que deve ser mantido.117 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.118 Dispositivo escrito com base na Lei nº 7.518.119 Dispositivo extraído e estruturado com base na Lei nº 8.457.120 Dispositivo extraído e estruturado com base na Lei nº 8.493.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Art. 79.121 O motorista de táxi, quando solicitado, fornecerá ao usuário recibo pelo serviço prestado.

Art. 80.122 As empresas do Sistema Municipal de Transporte Público e Circulação e de transporte escolar ficam obrigadas a divulgar, no interior de seus veículos, em local visível, aviso sobre a indenização por danos pessoais aos passageiros vítimas de acidentes.

Parágrafo único. O aviso de que trata o caput deste artigo deverá conter informações relativas ao Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não – Seguro DPVAT –, instituído pela Lei Federal nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, e alterações posteriores.

Subseção IDa Acessibilidade

Art. 81.123 No transporte público coletivo, fica assegurado às pessoas ostomizadas o direito de não utilizar a roleta, mediante a apresentação de carteira de identificação da Associação Gaúcha dos Ostomizados.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não isenta do pagamento da tarifa do transporte.

Art. 82.124 As empresas permissionárias de transporte público coletivo reservarão lugares em seus veículos para pessoas com deficiência, permanente ou temporária, obesas, gestantes e idosas.

Parágrafo único. Os lugares reservados mencionados no caput deste artigo serão dotados de assentos adequados de forma a garantir o conforto físico do usuário e em cor diferenciada, nos termos da Lei nº 2.758, de 4 de dezembro de 1964, e alterações posteriores.

Art. 83.125 Fica assegurado às pessoas com deficiência física motora, permanente ou temporária, ou com deficiência visual o direito de embarque e desembarque em veículos de transporte público coletivo e seletivo fora dos pontos fixados.

§1º A autorização estabelecida no caput deste artigo não se aplica aos pontos de embarque e desembarque localizados nos corredores exclusivo de veículos de transporte coletivo e seletivo e no perímetro central da Cidade. (Ver abrangência da expressão “perímetro central”)

Subseção IIDos Veículos de Transporte Público e da Apresentação e Postura do Motorista, do

Cobrador e do Passageiro

Art. 84.126 Fica obrigatória a instalação de recipientes fixos para coleta de resíduos sólidos nos veículos de transporte público coletivo e seletivo.

Parágrafo único. Os recipientes referidos no caput deste artigo devem ser instalados em local de fácil acesso e, no caso de veículos de transporte coletivo, devem ser, em número de, mínimo, 2 (dois).

Art. 85.127 Constitui infração no transporte público:

121 Dispositivo extraído e estruturado com base na Lei nº 7.955.122 Dispositivo extraído e estruturado com base na Lei nº 8.345.123 Dispositivo extraído da Lei nº 7.158.124 Dispositivo estruturado com base na Lei nº 8.132.125 Dispositivo extraído da Lei nº 8.890.126 Dispositivo extraído da Lei nº 8.346, que altera a Lei nº 7.404.127 Art. 25. da LC nº 12.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

I – conversar ou, de qualquer forma, perturbar o motorista dos veículos de transporte coletivo ou seletivo128 quando esses estiverem em movimento;

II – transportar passageiros além do número licenciado;

III – transportar, em veículos de transporte coletivo ou seletivo, animais ou bagagem de grande porte ou que cause incômodo ou perigo aos passageiros;

IV – deixar de informar, em local visível, a lotação de passageiros em pé e sentados, o valor da tarifa e a tabela horária da linha de transporte coletivo;

V – deixar de informar o itinerário, na parte externa, ao lado da porta de entrada dos veículos de transporte coletivo e seletivo;

VI – deixar de informar a indicação do número da linha, o qual deverá ser colocado de forma visível na parte superior frontal do veículo;

VII – trafegar com as portas abertas ou com passageiros em pé nas escadas;

VIII – trafegar com o veículo em mau estado de conservação ou de higiene;

IX – trafegar com excesso de velocidade ou impedir a passagem de outro veículo;

X – trafegar com o selo de vistoria vencido, rasurado ou recolhido;

XI – trafegar com veículo de transporte coletivo ou seletivo, quando com passageiros, fora do itinerário determinado, salvo situação de emergência;

XII – fazer uso de aparelho sonoro, no interior do veículo129, sem fones de ouvido;

XIII – negar troco ao passageiro, exceto quando o pagamento se der com cédula em valor superior a 20 (vinte) vezes o valor da passagem;

XIV – o motorista, cobrador ou usuário tratarem-se com falta de urbanidade;

XV130 – o motorista ou o cobrador recusar, sem motivo justificado, o embarque de passageiros;

XVI – abastecer veículo portando passageiros;

- nos veículos de transporte coletivo, o embarque ou o desembarque de passageiros pela porta que não seja para isso destinada, conforme estabelecer a Secretaria Municipal dos Transportes;

XVII – o motorista interromper a viagem sem causa justificada;

XVIII – estacionar, para embarque ou desembarque de passageiros, afastado do meio-fio ou fora dos pontos determinados, salvo nos casos autorizados;

– abandonar, na via pública, veículo de transporte coletivo com a máquina funcionando;

XIX – descumprir a tabela horária das linhas de transporte coletivo;

XX – trabalhar, motorista, cobrador, largador de veículo e fiscal sem identidade da Secretaria Municipal dos Transportes. (conferir)

XXV - recusar-se a exibir documentos à fiscalização, quando exigido;

XXVI - não atender às normas, determinações ou orientação da Fiscalização;

Parágrafo único.131 O Poder Público Municipal realizará campanha permanente de conscientização da população quanto ao uso racional de aparelhos celulares e sobre a 128 Palavra incluída pelo Grupo de trabalho.129 idem130 idem131 Dispositivo incluído pela LC nº 689.

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necessidade de fones de ouvido em caso de utilização de aparelhos sonoros no interior dos veículos de transporte coletivo e seletivo de passageiros.

§ 2º Para os fins do disposto no inc. II deste artigo, as concessionárias das linhas de transporte coletivo de passageiros deverão afixar cartazes educativos no interior dos veículos.

Art. 86.132 O motorista e o cobrador de veículos de transporte público devem apresentar-se devidamente asseados e adequadamente trajados, sendo-lhes permitido:

I – dispensar o uso da gravata;

II – usar bermuda, desde que padronizada, de comprimento sobre o joelho;

III – usar camisa, tipo comum ou aviador, de manga comprida ou de meia-manga; e

IV – usar calçado aberto, tipo sandália, preso ao pé.

Seção IIDo Trânsito

Art. 87.133 Os condutores de veículos de transporte, motorizados ou não, e os pedestres devem respeitar as regras de trânsito.

Art. 88.134 Nas faixas de segurança, quando não houver semáforo, o pedestre tem prioridade, aconselhando-se, para sua segurança, que estenda o braço sinalizando sua intenção de passagem.

Parágrafo único. O Poder Público promoverá campanhas de conscientização de motoristas e de pedestres para o respeito às faixas de segurança.

Art. 89.135 Próximo aos estabelecimentos de ensino, em locais tecnicamente indicados, o Executivo Municipal colocará placas de advertência aos condutores de veículos informando sobre a travessia de escolares.

Art. 90.136 As vias onde se localizam estabelecimentos de ensino ou de saúde terão faixa de segurança, preferencialmente, próxima à entrada dos estabelecimentos.

Art. 91.137 O Executivo Municipal colocará placas educativas, visando à segurança no trânsito, nos locais de maior ocorrência de acidentes, próximo a semáforos e a escolas.

Art. 92.138 Fica proibida a abordagem a motoristas e ocupantes de veículos para a realização de pesquisas nos semáforos ou quando houver interrupção momentânea de trânsito.

Art. 93.139 Constitui infração no trânsito:

I140 – utilizar veículos de tração animal ou humana fora das áreas permitidas e estabelecidas na Lei nº 10.531, de 10 de setembro de 2008;

II – trafegar com veículo de tração animal ou humana em áreas permitidas com a utilização de aros de ferro ou sem a adequada sinalização luminosa;

III – trafegar, em ruas do perímetro central (Centro Histórico?), com veículos de mais de seis toneladas, dificultando a circulação ou causando a sua interrupção;

132 Inciso do artigo anterior e originário da LC 12.133 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.134 idem.135 Dispositivo extraído da Lei nº 6.723.136 Dispositivo extraído da Lei nº 10.198.137 Dispositivo extraído da Lei nº 6.947.138 Dispositivo extraído e estruturado com base na Lei nº 8.147.139 Art. 25. da LC nº 12.140 Dispositivo estruturado com base na Lei nº 10.531.

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IV – deixar de observar os horários previstos para carga ou descarga de materiais no perímetro central e nas radiais; (ver definição de perímetro central e oportunidade do dispositivo com técnico)

V – transportar, no mesmo veículo, explosivos e inflamáveis; (ver com técnico)

VI – conduzir outras pessoas, além do motorista e dos ajudantes, em veículos de transporte de explosivos ou inflamáveis;

IX – recusar-se a exibir documentos à fiscalização, quando exigido;

X – não atender às normas, determinações ou orientação da fiscalização;

VII – transportar materiais, em veículo de carga, sem dispositivo de segurança adequado;

IX – trafegar veículos de carga com tripulantes ou passageiros fora da cabine, no espaço destinado à carga ou no estribo, exceto no transporte de veículos militares;

VIII141 – a não observância da Lei nº 10.199, de 11 de junho de 2007 – Estatuto do Pedestre.

Art. 94.142 Os ciclistas e skatistas ao utilizarem a pista de rolamento devem andar nos bordos da pista do lado direito.

Subseção IDa Segurança no Trânsito

Art. 95.143 Fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências de postos de combustíveis, estacionamentos ou similares, inclusive naqueles que possuam estabelecimentos que sirvam lanches e refeições ou que tenham lojas de conveniência.

Parágrafo único. Os estabelecimentos referidos no caput deste artigo afixarão, em lugar visível ao público, cartazes contendo dizeres “Proibido o consumo de bebidas alcoólicas”.

Art. 96.144 Fica proibida a utilização de capacete pelo condutor e pelo passageiro de motocicletas para o ingresso e permanência em quaisquer estabelecimentos ou quando a motocicleta se encontrar estacionada.

§1º Antes de ingressar nos postos de combustíveis, o condutor e o passageiro de motocicletas devem retirar o capacete.

§2º Os estabelecimentos deverão afixar cartazes informativos em seus locais de entrada, contendo os dizeres “Proibido o uso de capacete para ingresso e permanência neste local”.

Art. 97.145 Os veículos de transporte público coletivo e seletivo terão, na parte traseira, local destinado à inscrição de mensagens educativas, visando à conscientização dos motoristas e pedestres quanto à segurança e ao respeito no trânsito.

Subseção IIDa Circulação por Meio Hidroviário

Art. 98.146 A circulação por meio de transporte hidroviário (fluvial ou aquaviário) deverá observar as regras de segurança estabelecidas em legislação nacional.

141 Dispositivo formulado com base na Lei nº 10.199.142 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.143 Dispositivo extraído da Lei nº 9.996.144 Dispositivo extraído da Lei nº 10.398.145 Dispositivo estruturado com base na Lei nº 9.553.146 Dispositivo elaborado a partir da leitura da Lei nº 8.807.

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Parágrafo único. Na circulação de jet-ski, deverá ser observada, ainda, a Lei Municipal nº 8.807, de 12 de novembro de 2001.

Art. 99. O transporte de passageiros por meio hidroviário (fluvial ou aquaviário) obedecerá as regras do transporte público municipal, no que couber. (Ver com área técnica)

Seção IIIDo Estacionamento de Veículos

Subseção IDo Estacionamento em Geral

Art. 100.147 As regras para o estacionamento temporário em vias públicas reger-se-ão pela Lei nº 10.260, de 28 de setembro de 2007, e pelas disposições constantes nesta Lei Complementar.

Art. 101.148 É proibido:

I – estacionar veículos equipados para atividade comercial, nos logradouros públicos, por mais de 24 (vinte e quatro) horas seguidas;

II149 – reservar vagas e guardar automóveis nas vias públicas, exceto a guarda referida na Lei nº 5.738, de 7 de janeiro de 1986, alterada pela Lei nº 6.602, de 7 de maio de 1990. (tema a ser aprofundado, discutindo-se a conveniência de ser revogada a Lei nº 5.738)

Art. 102. 150 É proibido o abandono de veículos nos logradouros públicos.

§ 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se abandonado o veículo que:

I – se encontrar estacionado em logradouro público por prazo superior a 30 (trinta) dias, contados do recebimento da denúncia; e

II – estiver em visível estado de má conservação, com a carroceria apresentando evidentes sinais de colisão ou ferrugem, ou for objeto de vandalismo ou depreciação voluntária.

§ 2º Nos casos em que ficar caracterizado o abandono, o veículo será identificado, e o proprietário será notificado pelo órgão competente para que retire o veículo no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de remoção.

§ 3º Caso o veículo não possua placas de identificação para a notificação, a remoção será imediata.

Art. 103.151 e 152 Em frente a farmácias ou clínicas de fisioterapia (ampliar para unidades de saúde), haverá estacionamento gratuito no limite máximo de 15 (quinze) minutos.

§ 1º O local determinado para o estacionamento referido no caput deste artigo terá o meio-fio pintado na cor regulamentar, contendo placa indicativa do fim a que se destina e do tempo máximo de permanência do veículo no local.

§ 2º153 O usuário, ao utilizar o estacionamento, deverá manter ativada a sinalização de alerta do veículo.

Subseção IIDa Acessibilidade

147 Dispositivo formulado com base na Lei nº 10.260.148 Dispositivo extraído do art. 18 da LC nº 12149 Dispositivo extraído do art. 18 da LC nº 12.150 Dispositivo extraído e estruturado pela Lei nº 10.837.151 Dispositivo extraído da Lei nº 7.078.152 Dispositivo extraído e estruturado com base na Lei nº 9.730.153 Dispositivo inserido com base na Lei nº 7.615 e Lei nº 8.755.

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Art. 104.154e155 Fica assegurada aos idosos, às gestantes e às pessoas com deficiência reserva de, no mínimo, 5% (cinco por cento) das vagas em estacionamentos.

§ 1º 156 Nos locais em que houver 5 (cinco) ou mais vagas e o percentual referido no caput deste artigo for inferior a 1 (um) inteiro, será reservada no mínimo uma vaga.

§ 2º As vagas referidas no caput deste artigo devem estar identificadas, localizar-se o mais próximo possível dos acessos dos estabelecimentos e dispor de largura adequada para proporcionar comodidade para o embarque e desembarque de cadeirantes, de gestantes e de pessoas obesas.

Art. 105.157 Constituiu-se em infração às regras de convivência o estacionamento de veículos em vagas reservadas para pessoa idosa, gestante ou com deficiência física sem que sejam por estes conduzidos ou estejam transportando essas pessoas.

CAPÍTULO VDAS OBRAS E DAS EDIFICAÇÕES

(Neste tema, dentre outros tópicos, deverão ser incluídas referências às leis municipais que tratam do Código de Edificações e do Código de Prevenção contra Incêndios, e a outras leis especializadas atinentes à acessibilidade e à segurança nas construções e edificações. Será discutida a inclusão de laudos de manutenção de elevadores e de estabilidade estrutural para prédios.)

Seção IDas Obras e das Edificações158

Art. 106. A execução de obras e edificações deve ser realizada sem obstrução do trânsito, salvo se autorizada pelo Município, e deve pautar-se pelo respeito à vizinhança, pela segurança dos usuários dos logradouros e pela preservação, recuperação ou compensação ambiental do entorno, nos termos da legislação vigente.159

Art. 107.160 A execução de obras e edificações deve ocorrer de segunda a sábado, excetuando-se feriados, iniciar após as 7 (sete) horas e ser interrompida às 19 (dezenove) horas, observando-se as regras sobre emissão de ruídos.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto do caput deste artigo as atividades que não produzam ruídos.

Art. 108.161 Durante o período de execução de obras ou serviços em logradouros públicos, deverão ser mantidas, em local visível, placas de identificação nas quais constarão o órgão ou entidade responsável, a firma empreiteira, o responsável técnico pela obra ou serviço, a data de início dos trabalhos e a data prevista para sua conclusão.

Art. 109.162 O manejo dos resíduos da execução de obras e das edificações dar-se-á com base no estabelecido na Lei nº 10.847, de 9 de março de 2010 – Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.

154 Dispositivo extraído da Lei nº 10.365.155 Dispositivo escrito com base na Lei nº 7.768.156 Dispositivo inserido pelo grupo para garantia do direito da acessibilidade e alterado em virtude dos debates ocorridos nos painéis temáticos.157 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.158 Durante os debates temáticos, sugeriu-se a participação das universidades no processo de planejamento e urbanização da Cidade. Essa participação das universidades deveria buscar soluções para os equipamentos transitórios que estão pulverizados na cidade.159 Sobre o tema edificações, recebemos sugestões sobre a inclusão das universidades nos debates e recuperação da Cidade, trazendo, inclusive, a arte. O conhecimento produzido nas universidades deve servir para o planejamento da cidade.160 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho a partir da Lei nº 10.847.161 Art. 19. da LC nº 12.162 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho a partir da Lei nº 10.847.

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Art. 110.163 O projeto, construção, manutenção, demolição, reforma, uso ou alterações de uso das edificações observarão, em especial, as normas contidas na:

I – Lei Complementar nº 170, de 31 de dezembro de 1987 - Normas para instalações hidrossanitárias;

II - Lei Complementar nº 284, de 27 de outubro de 1992 – Código de Edificações;

III – Lei Complementar nº 420, de 25 de agosto de 1998 – Código de Proteção contra o Incêndio;

IV – Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999 – Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental;

V – Lei Complementar nº 678, de 22 de agosto de 2011 – Plano Diretor de Acessibilidade;

VI – Lei nº 10.506, de 5 de agosto de 2008 – Programa de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento das Águas.

Art. 111.164 As edificações que contenham marquises devem estar em conformidade com o que estabelece a Lei nº 6.323, de 30 de dezembro de 1988.

Parágrafo único.165 Para demolição de marquise, deverá ser solicitada autorização ao Executivo Municipal, mediante requerimento instruído com laudo técnico baseado na Lei Complementar nº 420, de 1998 – Código de Proteção Contra o Incêndio.

Art. 112.166 Para a alteração ou demolição de paredes internas dos edifícios será necessária autorização do síndico e consulta às plantas e manual de uso e manutenção do edifício.

Art. 113.167 As empresas do ramo da construção civil e do comércio imobiliário ficam obrigadas a fazer constar, de forma clara e legível, quando da divulgação de seus lançamentos imobiliários, a titulação e nome do autor do projeto arquitetônico ou urbanístico.

Art. 113 – A. As edificações e os tapumes devem ser conservados por seus responsáveis de forma a não prejudicar a estética da Cidade.

Seção IIDos Elevadores, Escadas Rolantes e Monta-Cargas

Art. 114.168 A instalação e o funcionamento de elevadores, escadas rolantes e monta-cargas dependerão de autorização municipal.

§ 1º169 A liberação para uso dos equipamentos referidos no caput deste artigo fica condicionada à prévia vistoria pelo Executivo Municipal.

§ 2º O requerimento para autorização de funcionamento deve ser instruído com certificado expedido pela firma instaladora em que se declare que os equipamentos foram testados, obedecem às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – e disposições legais vigentes – e encontram-se em perfeitas condições.

§ 3º Concedida a autorização para funcionamento, os equipamentos referidos no caput deste artigo serão cadastrados em sistema informatizado de dados do Executivo Municipal.

163 Inc. II do art. 26. da LC nº 12, ampliado pelo Grupo de Trabalho.164 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho;165 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho;166 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.167 Dispositivo inserido a partir da Lei nº 7.759.168 Art. 44. da LC nº 12.169 Art. 45. da LC nº 12.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Art. 115.170 O funcionamento de elevador, escada rolante ou monta-cargas fica condicionado à manutenção preventiva mensal e à assistência e responsabilidade técnica de empresa registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA.

Parágrafo único.171 A empresa responsável pelos equipamentos afixará a data da última vistoria ou manutenção preventiva, em local visível ao usuário, no interior dos elevadores e no acesso aos demais equipamentos referidos no caput deste artigo.

Art. 116.172 O sistema informatizado de dados referido no § 3º do art. 114 desta Lei Complementar, em relação às vistorias e manutenções preventivas dos equipamentos referidos nesta Seção conterá, no mínimo, as seguintes informações:

I – denominação do edifício;

II – número ou identificação do equipamento;

III – capacidade de carga;

IV – denominação da empresa de manutenção preventiva e assistência e responsabilidade técnica;

V – data e observações resultantes da vistoria; e

VI – nome do responsável pela vistoria.

Parágrafo único. O Executivo Municipal cadastrará as empresas de manutenção preventiva e de assistência e responsabilidade técnica para fins de concessão de senha de acesso ao sistema informatizado de dados.

Art. 117.173 As empresas de manutenção preventiva e de assistência e responsabilidade técnica dos equipamentos a que se refere o art. 113 desta Lei Complementar devem informar, no sistema fornecido pelo Executivo Municipal:

I – a data da última vistoria;

II – as observações e recomendações gerais;

III – a substituição, remoção ou modernização dos equipamentos;

IV – a recomendação de interdição ou restrição de uso dos equipamentos, quando houver;

V174 – a recusa do proprietário ou responsável em efetuar os reparos para a correção de irregularidades ou defeitos registrados; e

VI – a rescisão contratual, quando ocorrer;

Parágrafo único. A interdição ou restrição de uso dos equipamentos será efetivada pelo responsável pela edificação, o qual deverá providenciar o imediato conserto do equipamento.

Art. 118.175 Os responsáveis pelos edifícios que contenham os equipamentos referidos nesta Seção comunicarão ao Executivo Municipal os casos em que:

I – houver substituição de empresa responsável pela manutenção preventiva e de assistência e responsabilidade técnica dos seus equipamentos; e

170 Art. 46. da LC nº 12.171 Art. 47. da LC nº 12.172 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho a partir de sugestão de fiscais da SMOV, objetivando a substituição da ficha de acompanhamento de vistoria de elevadores por sistema informatizado.173 § 3º do art. 47 da LC nº 12174 Dispositivo extraído do art. 48 da LC nº 12. 175 § 3º do art. 47 da LC nº 12

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II176 – não realizarão os reparos para a correção de irregularidade ou defeitos registrados pela empresa responsável pela manutenção preventiva e de assistência e responsabilidade técnica, situação em que deverão apresentar laudo assinado por técnico reconhecido pelo CREA, assegurando serem desnecessários os referidos reparos.

Art. 119.177 Os proprietários ou responsáveis pelo edifício e as empresas de manutenção preventiva e de assistência e responsabilidade técnica responderão perante o Município pela conservação, bom funcionamento e segurança dos equipamentos referidos nesta Seção.

Art. 120.178 A remoção ou modernização de equipamentos de que trata esta Seção, quando instalados em bens imóveis tombados ou listados pelo patrimônio histórico e cultural, dependerá de prévia manifestação da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural –EPAHC.

Art. 121.179 Os elevadores com comando não automatizado deverão funcionar com permanente assistência de ascensorista.

Art. 122.180 Fica obrigatória a afixação de placa de advertência aos usuários, no lado externo das portas dos elevadores, contendo a mensagem “Atenção: antes de entrar, verifique se o elevador está parado neste andar”.

Art. 123.181 Fica obrigatória a afixação, no interior dos elevadores, de placa indicativa da capacidade de carga do equipamento.

Art. 124.182 Os responsáveis pelos edifícios que contenham apenas 1 (um) elevador não permitirão que o equipamento fique parado, sem conserto, por mais de 2 (dois) dias.

Parágrafo único. Excetua-se do disposto no caput deste artigo a interrupção para fins de modernização ou substituição do equipamento ou quando o conserto, comprovadamente, o conserto exija tempo maior.

Art. 125.183 e 184 Os equipamentos de que trata esta Seção serão fiscalizados pelo Executivo Municipal e, quando constatado que se encontrem em precárias condições de uso, estarão sujeitos à multa e interdição.

CAPÍTULO VI

DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DOS SERVIÇOS(Neste tópico, deverão ser discutidos dispositivos relacionados às atividades comerciais,

industriais e de prestação de serviços, tais como deveres dos estabelecimentos disporem de acessibilidade; obrigatoriedade do alvará de localização e funcionamento; emissão de alvará provisório; e colocação, por bares e restaurantes, de mesas e cadeiras nos logradouros.)

Seção IDas Disposições Gerais

Art. 126.185 Os estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços devem pautar suas atividades pelo respeito à vizinhança, à legislação vigente e aos direitos do consumidor.

176 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.177 Art. 48.da LC nº 12.178 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.179 Art. 50 da LC nº 12 com alterações inseridas pelo Grupo de Trabalho.180 Dispositivo extraído e estruturado com base na Lei nº 8.497.181 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.182 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.183 Adaptação do art. 53 da LC nº 12.184 Adaptação do art. 55 da LC nº 12.185 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho

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Seção IIDo Alvará

Art. 127.186 O funcionamento de entidades associativas(?) e de estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviço dependerá de prévia autorização do Executivo Municipal a ser concedida por meio de Alvará de Localização e Funcionamento.

§ 1º Excetuam-se do disposto no caput deste artigo os estabelecimentos da União, do Estado, do Município ou os das entidades paraestatais, os templos, as igrejas, as sedes de partidos políticos, os sindicatos e as federações ou confederações reconhecidos na forma da Lei.

§ 2º O Alvará de Localização e Funcionamento será exigido mesmo quando o estabelecimento estiver localizado no recinto de outro já munido de Alvará.

Art. 128.187 O Alvará de Localização e Funcionamento será requerido junto ao Executivo Municipal e será expedido após a verificação das condições para a localização e funcionamento do estabelecimento por meio de processo administrativo único digital188.

§ 1º O Alvará de Localização e Funcionamento será afixado nos estabelecimentos, em local visível ao público.

§ 2º O Alvará terá validade enquanto não se modificarem quaisquer dos elementos essenciais nele inscritos.

§ 3º Havendo alteração de elemento essencial do Alvará de Localização e Funcionamento deverá ser requerida nova autorização.

§ 4º189 O Alvará de Localização e Funcionamento de circos ou de estabelecimentos assemelhados será concedido após apresentação de laudo técnico emitido pelo Corpo de Bombeiros e vistoria realizada nos equipamentos e dependências.

§ 5º190 O Alvará de Localização e Funcionamento para a prestação de serviço de despachante somente será concedido quando atendidos os requisitos da Lei Estadual nº 7.104, de 28 de novembro de 1977.

§ 6º191 O Alvará de Localização e Funcionamento de estabelecimento cujas atividades envolvam manipulação ou comercialização de alimentos dependerá de vistoria do local e autorização da autoridade sanitária competente.

§ 7º Poderá ser concedido Alvará de Localização e Funcionamento provisório, quando atendidos os requisitos da Lei Complementar nº 554, de 11 de julho de 2006.

§ 8º Não será concedido Alvará de Localização e Funcionamento enquanto o requerente não detiver a Licença de Operação, nos termos da Lei nº 8.267, de 29 de dezembro de 1998.

Art. 129.192 Quando for exigida Licença de Operação para funcionamento de estabelecimento, essa deverá ser afixada junto ao Alvará de Localização e Funcionamento.

186 Art. 29.da LC nº 12.187 Art. 30 da LC nº 12 e sugestões do Grupo de Trabalho.188 O Sindilojas solicita providências para agilizar o andamento dos processos, sugerindo maior integração entre a SMOV, DEP e DMAE. O Sindpoa observa que temos de “ cuidar com o processo administrativo único, pois hoje é como funciona, ou seja, inicia-se na SPM até chegar a SMIC, levando anos para a sua completa aprovação.” O Sindpoa sugere que por meio “ um debate amplo com a categoria, é imperioso encontrar uma forma de reduzir o tempo de tramitação para obtenção de um alvará”. O Grupo de trabalho sugere processo administrativo único e digital, pois assim poderá ser acessado em qualquer secretaria, possibilitando que essa realize seus atos sem que interrompa a realização de outros atos por outras secretarias. 189 Dispositivo extraído de parágrafo do art. 23 da LC nº 12.190 Dispositivo extraído da Lei nº 9.041.191 Art. 32 da LC nº 12.192 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.

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Art. 129. - A193 O Executivo Municipal elaborará manual de procedimentos administrativos para fins de obtenção de Alvará de Localização e Funcionamento e licenciamentos ambientais.

Seção IIIDa Acessibilidade nos Estabelecimentos Comerciais

Art. 130.194 Ficam os bares, as lancherias, os restaurantes e estabelecimentos congêneres com área de loja (?) igual ou superior a 100m2 (cem metros quadrados) obrigados a disponibilizar, no mínimo, 1 (um) banheiro masculino e 1 (um) banheiro feminino, ou 1 (um) banheiro unissex, adaptados para o uso de pessoas com deficiência.

§ 1º Excluem-se da obrigatoriedade de banheiro adaptado, estabelecida no caput deste artigo, os estabelecimentos localizadas em andares superiores ou inferiores ao acesso térreo que não possuam elevadores ou rampas.

§ 2º Os estabelecimentos que não consigam atender a todos os itens obrigatórios, devido à estrutura do prédio, devem apresentar proposta alternativa para análise.

Art. 131.195 Ficam os estabelecimentos comerciais com área de loja superior a 3.000m2 (três mil metros quadrados) obrigados a disponibilizar, no mínimo, 2 (duas) cadeiras de rodas ou assemelhados, nos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para o uso de pessoas com deficiência física, permanente ou temporária.

Art. 132.196 Ficam os supermercados, os hipermercados e as lojas de departamentos com área de loja igual ou superior a 500m² (quinhentos metros quadrados) obrigados a dispor de:

I – assentos para gestantes, pessoas idosas ou com deficiência, permanente ou temporária; e

II – carrinhos de compras com assento para crianças.

§ 1º O local designado para a colocação dos assentos referidos no inc. I do caput deste artigo não deverá expor os clientes a riscos de qualquer gênero.

§ 2º197 Os assentos e os carrinhos referidos nos incs. I e II do caput deste artigo serão em quantidade compatível com o número de clientes, e os assentos estarão identificados com placa contendo os dizeres “Assentos reservados para gestantes, pessoas idosas ou com deficiência permanente ou temporária”.

Art. 133.198 Ficam os estabelecimentos que disponibilizam cardápios a seus clientes obrigados a dispor de, no mínimo, 2 (dois) exemplares desses cardápios escritos em braile.199

Parágrafo único. O cardápio impresso em braile conterá as mesmas informações do cardápio convencional.

Seção IVDos Estabelecimentos Comerciais e de Prestação de Serviços

Subseção I

193 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.194 Dispositivo extraído da Lei nº 8.082. Excluídos o §1º e § 2º por ferir direitos humanos.195 Dispositivo formulado com base nas Leis nº 7.591 e nº 7.965.196 Dispositivo extraído da Lei n º 8.244 e reformulado pela 10.729.197 Parágrafo incluído a partir da Lei nº 10.729.198 Dispositivo extraído da Lei nº 8.632.199 O Cardápio poderá ser elaborado por meio de parcerias com associações de deficientes visuais, dentre outras instituições.

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Das Disposições Gerais

Art. 134.200 Todo estabelecimento comercial fica obrigado a afixar, em local visível ao público, o horário de seu funcionamento.

Art. 135.201 Ficam as farmácias e as drogarias obrigadas a afixar, em local visível ao público, na parte externa do estabelecimento, relação daquelas que cumprem plantão à noite, domingos e feriados, especificando endereço, telefone e horário de atendimento. (ver viabilidade da aplicação deste artigo, sugerindo-se disponibilizar a informação das farmácias próximas.)

Art. 136.202 Os supermercados (estabelecimentos comerciais) que fornecem sacolas plásticas aos seus clientes ficam obrigados a utilizar sacolas confeccionadas com materiais oriundos de fontes renováveis, polímeros termoplásticos recicláveis ou polímeros biodegradáveis que atendam às normatizações vigentes para o acondicionamento de mercadorias.

§ 1º Para efeitos desta Lei, consideram-se materiais oriundos de fontes renováveis os tecidos de fibras naturais, os papéis ou os confeccionados a partir do amido de milho, da mandioca e de outros cereais.

§ 1º As sacolas tipo camiseta confeccionadas em materiais poliméricos recicláveis deverão atender à norma ABNT NBR nº 14.937, de 31 de outubro de 2005.

§ 2º Não será permitido o uso de aditivos tipo oxidegradáveis nos polímeros utilizados para a confecção de sacolas.

Art. 137.203 Ficam os estabelecimentos comerciais obrigados a afixar, em local visível ao público, cartazes incentivando o cliente a utilizar suas sacolas retornáveis para o acondicionamento das mercadorias.

I –Deverá ser divulgado o valor das embalagens (ou sacolas plásticas) distribuídas gratuitamente aos clientes, para transportarem as mercadorias adquiridas nos mesmos.

Art. 138.204 Ficam os hipermercados, os supermercados e similares obrigados a realizar o serviço de empacotamento das mercadorias compradas pelos seus clientes.

Parágrafo único. Excluem-se da obrigatoriedade de que trata o caput deste artigo os estabelecimentos que tenham até 12 (doze) máquinas registradoras.

Art. 139.205 Ficam os estabelecimentos do comércio varejista que comercializam produtos da cesta básica obrigados a afixar, em local visível ao público, junto à entrada principal, o preço e a unidade de medida de cada produto da cesta básica.

§ 1º A identificação dos produtos e respectivos preços será feita de modo a permitir facilmente a leitura à distância de pelo menos 5m (cinco metros), salvo se houver comprovada impossibilidade.

§ 2º Quando houver diferença de preços entre marcas de um mesmo produto, deverá ser especificada a marca do produto de menor preço.

Art. 140.206 Fica estabelecida a obrigatoriedade de instalação de bebedouros de água potável nas dependências dos centros comerciais e dos shoppings centers no Município.

Parágrafo único. Os bebedouros de água potável deverão:

I – ser instalados nas áreas destinadas ao público, em locais de fácil acesso;

200 Art. Extraído da Lei nº 8.300.201 Art. Extraído da Lei nº 7.582.202 Art. Extraído da Lei nº 11.032.203 Art. Extraído e estruturado pela Lei nº 7.675.204 Art. Extraído da Lei nº 11.130.205 Art. Extraído da LC nº 294.206 Dispositivo extraído da Lei nº 10.682.

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II – ter a sua localização sinalizada visualmente;

III – atender às exigências de higiene; e

IV207 – ser adaptados ao uso de crianças, pessoas com nanismo e cadeirantes.

Art. 141.208 Todo estabelecimento manterá asseado e em perfeitas condições de funcionamento suas instalações sanitárias e banheiros de uso coletivo, disponibilizando papel higiênico.

Art. 142.209 Fica estabelecido em 20 (vinte) minutos o tempo máximo de espera para o atendimento de clientes nas lojas de operadoras de telefonia celular.

§ 1º Excetuam-se do estabelecido no caput deste artigo os dias que antecedem datas comemorativas, quando o tempo máximo será de 30 (trinta) minutos.

§ 2º As lojas de operadoras de telefonia celular divulgarão ao público, em local visível ao público, os tempos máximos para atendimento referidos neste artigo.por meio de mural ou cartaz, com dimensões míni-mas de 60cm (sessenta centímetros) de altura por 50cm (cinqüenta centímetros) de largura, o tempo a que se refere o caput deste artigo.

Art. 143.210 O Executivo Municipal poderá delimitar o horário de funcionamento de estabelecimentos, mediante decreto, nos seguintes casos:

I – para homologar acordo realizado entre os estabelecimentos, (moradores do entorno e usuários) relativos aos horário especial para seu funcionamento, desde que essa convenção seja adotada por, no mínimo, 3/4 (três quartos) dos estabelecimentos atingidos; ou

II – para atender a requisições legais e justificadas das autoridades competentes sobre estabelecimentos que perturbem o sossego público ?ou ofendam ao decoro público, ou que reincidam nas sanções da legislação do trabalho.

Art. 144.211 Fica proibida a comercialização de réplicas e brinquedos que apresentem qualquer característica de arma de fogo.

Parágrafo único. Ficam proibidos o porte, o uso, a manutenção e a disponibilização dos brinquedos referidos no caput deste artigo em creches, escolas de educação infantil e de ensino fundamental.

Art. 145.212 Os estabelecimentos ou prestadores de serviços que disponibilizarem computadores ou outros equipamentos de acesso à rede de internet e equipamentos e acessórios complementares deverão observar a Lei nº 9.725, de 1º de fevereiro de 2005.

Subseção IIDos Estabelecimentos Comerciais do Gênero Alimentício

Art. 146.213 Fica o estabelecimento que comercializar refeições ou lanches obrigado a permitir a visitação a sua cozinha.

§ 1º No estabelecimento de que trata o caput deste artigo deverá ser afixado, em local visível ao público, cartaz com os dizeres “Visite nossa cozinha. Em caso de irregularidades, informe nosso gerente ou contate a Vigilância Sanitária pelo fone 156. ”.

§ 2º Em caso de o cliente constatar algum problema de armazenamento ou de higiene no local, poderá comunicar o fato ao órgão de vigilância sanitária do Município??, (pelo

207 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho208 Art. 31 da LC nº 12.209 Art. extraído e estruturado com base na Lei nº 10.726.210 Art. 35. da LC nº 12.211 Dispositivo extraído da Lei nº 6.643 e alterado pela Lei nº 10.171.212 Art. Incluído pelo grupo de trabalho.213 Art. Extraído da Lei nº 7.766.

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número de telefone 156), , o qual promoverá a vistoria necessária e tomará as demais providências cabíveis.(Telefone:156)

Art. 147.214 Ficam as empresas que comercializam produtos alimentares obrigadas a divulgar os benefícios da educação alimentar, utilizando os dizeres “Promova sua saúde. Evite o excesso de sal, açúcar e gordura”, conforme segue:

I – em bares, restaurantes, lanchonetes, drive thrus e estabelecimentos similares, por meio da afixação de cartazes em locais visíveis ao público;

II – em empresas que comercializam seus produtos pela Internet, por meio da veiculação em seus sites; e

III – em empresas que comercializam seus produtos mediante telentrega, por meio das embalagens dos produtos.

Art. 148.215 As redes de fast food ficam obrigadas a afixar tabelas, em local visível ao público, com a quantidade de calorias e de nutrientes dos seus lanches, nos termos das resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.

Art. 149.216 Ficam os bares, os restaurantes, as boates e estabelecimentos congêneres obrigados a imprimir, em seus convites e cartões de consumação, a mensagem “Se beber, não dirija”.

Art. 150.217 A comercialização de alimentos dentro das redes de fast food contará com a supervisão de um nutricionista. (ver possibilidade técnica).

Art. 151.218 Fica permitido a bares, confeitarias, restaurantes, lanchonetes e estabelecimento similares, instalados até 7 de abril de 1998, o uso do recuo e do passeio fronteiro ao estabelecimento para colocação de toldos, mesas e cadeiras, desde que:

I – o mobiliário instalado não bloqueie, obstrua ou dificulte o livre e seguro trânsito de pedestres, em especial de pessoas com deficiência, o acesso de veículos ou a visibilidade de motoristas, na confluência de vias;

II – o passeio possua a largura igual ou superior a 4 m (quatro metros)219, seja respeitada a faixa mínima de 1,5m (um vírgula cinco metro) para trânsito de pedestres.

III – o horário de utilização do passeio não ultrapasse:

a) as 24h (vinte e quatro horas), de domingo a quinta-feira; e

b) as 2h (duas horas) do dia seguinte, nas sextas-feiras, nos sábados e nas vésperas de feriados.

§ 1º Fica estabelecido o prazo de 30min (trinta minutos), a partir dos horários previstos nas als. a e b do inc. III deste artigo, para a retirada total das mesas.

§ 2º Excepcionalmente, os estabelecimentos poderão utilizar os passeios fronteiros de seus vizinhos laterais, desde que possuam autorização expressa destes.

§ 3º Os passeios e suas imediações, objeto da permissão de uso de que trata este artigo, deverão ser mantidos limpos e conservados pelos permissionários.

§ 4º Fica proibida, nos recuos e nos passeios, a colocação de amplificadores, caixas acústicas, alto-falantes ou qualquer tipo de aparelho de som, bem como estande de venda.

214 Art. Extraído da Lei nº 9.433.215 Art. Extraído da Lei nº 9.475.216 Art. Extraído da Lei nº 8.592.217 Art. Extraído da Lei nº 9.475.218 Art. Extraído e estruturado com base na LC 415 e na LC 623.219 Excluída a parte tachada após os temas ocorridos os painéis temáticos.

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§ 5º Quando os estabelecimentos de que trata este artigo estiverem localizados em andar térreo de edifícios, a autorização para uso do recuo e do passeio deverá ser aprovada por assembleia geral do respectivo condomínio.

Subseção IIIDos Estabelecimentos Bancários

Art. 152.220 O atendimento nas agências bancárias deverá observar os seguintes prazos máximos, nos termos da Lei nº 8.192, de 17 de julho de 1998:

I –15 (quinze) minutos nos dias normais; e

II – 20 (vinte) minutos nos dias de pagamento dos servidores públicos e no dia anterior ou posterior a feriados prolongados.

Art. 153.221 Fica obrigatória, nas instituições bancárias, a destinação de, no mínimo, 1 (um) banheiro adaptado para uso de pessoas com deficiência e para a utilização dos clientes em geral.

Parágrafo único. Deverá ser afixada, em local visível ao público, placa indicativa da localização do banheiro.

Art. 154.222 Ficam os estabelecimentos bancários obrigados a divulgar a seus clientes a tabela de preços dos serviços oferecidos, em local de fácil acesso e visualização, conforme segue:

I – por meio da afixação da tabela nas áreas interna e externa dos estabelecimentos; e

II – por meio da disponibilização de folhetos com a respectiva tabela.

Art. 155.223 Ficam os estabelecimentos bancários que mantêm caixas eletrônicos obrigados a adaptá-los de modo a permitir o seu acesso e uso por pessoa com deficiência física, motora, visual, usuária de cadeira de rodas ou com nanismo.

§ 1º224 As agências e os postos de atendimento bancário deverão contar com pessoa habilitada para o atendimento específico a pessoas com deficiência.

§ 2º225 Incluem-se na obrigação de que trata o caput deste artigo a instalação de portas que permitam a passagem do usuário de cadeira de rodas e a eliminação de obstáculos e desníveis de piso que impeçam ou restrinjam a sua locomoção.

Seção IVDa Publicidade

Art. 156.226 A veiculação de publicidade reger-se-á pela Lei nº 8.279, de 20 de janeiro de 1999, que disciplina o uso do mobiliário urbano e veículos publicitários – e por esta Lei Complementar.

Parágrafo único. Para instalação de veículo de publicidade por meio de painéis ou outdoors é necessário o devido licenciamento ambiental.

220 Art. Extraído da Lei nº 8.192.221 Art. Extraído e estruturado com base na Lei nº 8.204.222 Art. extraído e estruturado com base na Lei nº 8.288.223 Art. Extraído da Lei nº 10.298 e LC .224 Parágrafo Extraído da Lei nº 10.841.225 Parágrafo. Extraído da Lei nº 10.298.226 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Art. 157.227 Fica proibida a veiculação de publicidade que anuncie cigarros e assemelhados, bebidas alcoólicas, armas de fogo, medicamentos e agrotóxicos em próprios municipais, nos veículos do sistema de transporte público, nos pontos de embarque e desembarque de transporte coletivo, nos pontos de táxi, nas placas indicativas de logradouros públicos e nos demais bens e serviços administrados, direta ou indiretamente, pelo Município.

Parágrafo único. A proibição de que trata este artigo estende-se aos bens e serviços do Município que forem objeto de convênios, concessões, permissões ou autorizações.

Art. 158.228 Fica estabelecido o percentual mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) de participação de afrodescendentes nos anúncios publicitários do Poder Público Municipal.

Art. 159.229 É proibido colocar, colar, fixar, pregar, pichar ou pintar em postes, muros, paredes cegas, túneis, viadutos, pistas de rolamento, rótulas, passarelas, árvores, parques, praças, jardins, refúgios de pedestres e sinalizadores de pista, canteiros, obras de arte e monumentos públicos, abrigos de paradas de ônibus, pontes, mesmo com a utilização de colunas, cabos, cavaletes, fios ou outros meios, indicações publicitárias de qualquer tipo sem licença do Município, inclusive as de cunho eleitoral, bem como veicular propaganda político-partidária nos muros e nas fachadas de próprios municipais, cedidos ou não.

Parágrafo único. Excetuam-se do caput deste artigo as publicidades de eventos ou campanhas de assistência social, de saúde, de programas governamentais e aquelas referentes à adoção de praças, parques, jardins, áreas esportivas e do mobiliário urbano permitidas nos termos da regulamentação do Executivo Municipal.

Art. 160.230 Fica proibido fixar ou colar cartazes de divulgação, tais como os de eventos musicais ou culturais, em próprios municipais ou em prédios particulares sem expressa autorização.

Parágrafo Único. Em caso de descumprimento do disposto no caput deste artigo, além das sanções já previstas na legislação municipal, o infrator terá suspenso seu direito de uso de espaços públicos municipais para veiculação publicidade.

Art. 161.231 As empresas de veiculação de publicidade por meio de outdoors deverão disponibilizar ao Poder Público Municipal, gratuitamente, inserções mensais em outdoors para fins de divulgação de campanhas institucionais ou educativas.

Art. 161 - A.232 Fica proibido o uso de publicidade em movimento, tais como de vídeos e outras formas de divulgação de imagens em movimento, em veículos de divulgação localizados em logradouro público ou dele visualizados, construídos ou instalados em imóveis edificados, não edificados ou em construção;

Art. 161225 – B. Fica proibido:

I – instalar outdoors ou painéis publicitários em terrenos não edificados ou em construção, quando se tratar de:

a) área de interesse visual ou cultural;

b) terrenos até xxx m2;

c) áreas de uso residenciais;(PDDUA)227 Art. Extraído da Lei nº 6.805.228 Art. Extraído da Lei nº 8.815.229 Dispositivo extraído do art. 18, inc. XX, da LC nº 12.230 Art. Extraído da LC nº 446.231 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho.232 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho a partir dos debates ocorridos nos painéis temáticos. Esse artigo apenas traz o tema para os debates. Objetivamos melhorar a redação do dispositivo, sendo que seu fulcro é evitar o excesso de publicidade em áreas de vocação residencial, de lazer e cultural.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

II – instalar totens com painéis de identificação de estabelecimentos comerciais, industriais ou de prestação de serviços em terrenos com menos de dez metros de recuo e em logradouros públicos;

III – utilizar, como veículo publicitário, protetores de árvore, gradil de condução de pedestre, bloco divisor de tráfego, lixeiras, adesivos de prédios, empenas de prédios; muros.

IV – instalar veículos publicitários em topo de prédios e em imóveis de uso público, tais como, escolas, quartéis e hospitais, salvo no interior de ginásios esportivos. (ver lei do esporte)

CAPÍTULO VIIDO MEIO AMBIENTE233

(Neste tópico, deverão ser analisados, dentre outros, dispositivos relacionados à poluição visual, sonora, atmosférica e das águas; ao controle da emissão de alvarás provisórios para atividades potencialmente poluidoras; a normas que regulem atividades de extração mineral e à prevenção de danos ambientais.)

Seção IDas Disposições Gerais

Art. 162.234 As políticas econômica e social a ser adotada no Município deverão pautar-se pelo desenvolvimento sustentável e pela participação popular.

Art. 163.235 As entidades civis, legalmente constituídas, que tenham dentre seus objetivos estatutários a proteção ao meio ambiente, poderão auxiliar na fiscalização da legislação de proteção ambiental no território do Município.

§ 1º A Secretaria Municipal do Meio Ambiente credenciará as pessoas indicadas pelas entidades civis, fornecendo orientação sobre os aspectos técnicos, legais e administrativos pertinentes.

§ 2º A fiscalização efetivada pelas pessoas credenciadas deverá ter ação educativa e, constatada infração, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente deverá ser informada.

Art. 164.236 As empresas que comercializam produtos cuja composição contenha elementos potencialmente perigosos à saúde e ao meio ambiente ficam obrigadas a disponibilizar, nos locais em que se efetuarem as vendas, recipientes de coleta seletiva para descarte desses produtos.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, consideram-se potencialmente perigosos os frascos de aerossóis em geral, as pilhas, as baterias, as lâmpadas fluorescentes, as lâmpadas de mercúrio e de sódio, os termômetros ou outros produtos que contenham mercúrio, os cartuchos e os toners para fotocopiadoras e impressoras a laser.

Art. 165.237 É proibido:

I – descartar resíduos em terrenos baldios;

233 Durantes os debates, muito se argumentou no sentido de se ampliar a fiscalização e penalidades. Argumentou-se ainda que o valor ínfimo das multas impede a sua cobrança, pois a cobrança fica mais onerosa do que a própria multa. Houve a sugestão de que a SMAM mantenha fiscalização após as vinte e três horas, principalmente para a área da poluição sonora, pois é nesse horário que acontece o maior número de reclamações. Há referência sobre a falta de fiscalização na periferia em especial sobre a poluição sonora.234 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho e ampliado a partir dos debates ocorridos nos painéis temáticos.235 Dispositivo elaborado com base na Lei nº 6.424. Alguns debatedores, nos painéis temáticos, sugeriram a possibilidade de se excluir esse dispositivo, pois o ato de fiscalizar é privativo do Estado. 236 Dispositivo extraído da Lei nº 9.851.237 Dispositivo extraído do art. 18 da LC nº 12.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

II – capturar aves ou peixes nos parques, praças ou jardins;

III238 – escavar ou retirar areia das margens dos rios, lagos e arroios, salvo se autorizado pelo Município;

IV239 – lançar águas servidas ou afluente cloacal ou detritos de qualquer natureza nos lagos, rios e arroios;

V240 – canalizar esgotos para a rede destinada ao escoamento de águas pluviais;

VI241 – lançar em cursos de água, lagos e reservatórios os resíduos ou detritos provenientes de atividades industrias e oficinas sem obediência aos regulamentos municipais;

VII242 – instalar estábulos, pocilgas ou estabelecimentos similares nas proximidades de cursos de água, fontes, represas e lagos;

VIII243 – aterrar margens de lagos, rios e arroios;

IX244– utilizar alto-falantes ou outros aparelhos sonoros que produzam sons contínuos ou acima do permitido na Legislação Municipal (Decreto nº 8.187) como meio de publicidade ou para outros fins, mesmo que no interior do estabelecimento comercial quando se façam ouvir fora do recinto onde estejam sendo usados;

X – (incluído no inciso anterior);

XI – emitir sinal sonoro por alarmes de segurança residenciais, comerciais ou veiculares por período superior a 5 (cinco) minutos;

XII245 – soltar balões com mecha acesa, queimar morteiros, bombas, foguetes, busca-pés e outros fogos explosivos, perigosos ou ruidosos, nos logradouros públicos, exceto quando autorizado pelo Município;

XIV246 – depositar, comercializar, conservar, queimar ou permitir a queima de fogos de artifício em prédios residenciais ou de uso misto e a menos de 200m de estabelecimentos de saúde e de ensino, nos termos do vedado pela Lei nº 6.873, de 25 de julho de 1991; e

XVI247 e 248 – pichar ou, por qualquer outro meio, conspurcar bem do patrimônio público municipal ou particular.

§ 1º 249 e 250 Fica permitida a exibição de show pirotécnico, desde que com autorização do Município e mediante a responsabilidade de profissional habilitado, observada a Lei nº 8.464, de 20 de janeiro de 2000. (rever a referência às multas).

Art. 166.251 Fica permitido às escolas de samba:

238 Dispositivo extraído do inc. XXIV do art. 18 da LC nº 12. Foi referido que este tema deve observar o disposto no Código Florestal.239 Dispositivo extraído do inc. XXIV do art. 20 da LC nº 12.240 Art. 91. da LC nº 12.241 Art. 91. da LC nº 12.242 Art. 91. da LC nº 12.243 Art. 91. da LC nº 12.244 Art. 86. da LC nº 12.245 Inc. extraído do art. 20 e 86 da LC nº 12 e da Lei nº246 Art. Extraído da Lei nº 7.134, que altera a Lei nº 6.873.247 Art. 91-A. da LC nº 12.248 Art. extraído do inc. XXIII do art. 20 da LC nº12.249 Art. Extraído da Lei nº 7.134, que altera a Lei nº 6.873.250 Artigo inserido como referência a lei 8.464.251 Art. Extraído e estruturado com base na LC nº 502.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

I – realizar um evento por mês com término até às 04 (quatro) horas do dia seguinte;

II – nos 90 (noventa) dias que antecedem o carnaval, realizar ensaios de domingo a quinta-feira até às 24 (vinte e quatro) horas, e na sexta-feira e no sábado até às 02 (duas) horas do dia seguinte; e

III – nos 60 (sessenta) dias que antecedem o carnaval, estender os ensaios referidos no inc. II, nas sextas-feiras e nos sábados, até às 04 (quatro) horas do dia seguinte.

Art. 167.252 Os projetos de desmembramento e loteamento deverão apresentar projeto paisagístico que contenha plano de arborização do empreendimento.

Art. 168.253 Para fins do uso racional da água, deve-se observar a Lei nº 10.506, de 5 de agosto de 2008.

Art. 169.254 Para fins de licenciamento ambiental, deve-se observar a Lei nº 8.267, de 29 de dezembro de 1998.

Parágrafo único. Será interditada a atividade que ofereça iminente perigo ou dano à vida ou ao meio ambiente.255

Art. 170.256 As condutas relativas à proteção dos animais devem observar à Lei Complementar nº 694, de 21 de maio de 2012.

Seção IIDa Preservação Do Meio Ambiente

Art. 171.257 O Poder Público Municipal promoverá ações visando à preservação do meio ambiente.

Art. 173.258 Ao Município incumbe implantar programas e projetos de localização de atividades que sejam potencialmente poluidoras, observado o zoneamento estabelecido por meio do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental.

Art. 172.259 Fica proibida a prática de queimadas, para qualquer fim, em todo o território do Município.

Parágrafo único. Em caso de controle e eliminação de pragas e doenças, como forma de tratamento fitossanitário, o uso de fogo poderá ser permitido desde que não seja de forma contínua e dependerá de licença do órgão ambiental do Município, que deverá divulgar critérios e normas de queima controlada, assim como promover campanha de esclarecimento de combate a incêndios.

Art. 173.260 Os estabelecimentos que produzam fumaça ou odores desagradáveis, incômodos ou prejudiciais à saúde deverão instalar dispositivos para eliminar ou reduzir ao mínimo os fatores da poluição, deixando-os de acordo com a legislação vigente.261

252 Dispositivo adaptado a partir da Lei nº 6.685. Ver se existe decreto que aceita substituição de arvores por equipamentos.253 Dispositivo formulado com base na Lei n º 10.506.254 Dispositivo extraído da Lei nº 10.331.255 o Sindpoa solicita que a interdição ocorra após o devido processo legal, mas não cabe, pois estamos tratando de iminente perigo ou dano à vida ou ao meio ambiente. São casos em que o Poder Público tem o dever de intervir com rapidez. O que podemos é deixar a redação mais objetiva.256 Art. 69. da LC nº 12.257 Art. 80. da LC nº 12.258 Art. 81. da LC nº 12.259 Art. Extraído da Lei nº 9.251.260 Art. 82. da LC nº 12.261 Essa redação tem de ser objetivada a partir de discussões com técnicos da SMAM.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Art. 174.262 Fica proibido perturbar o bem-estar e o sossego público com ruídos ou sons excessivos ou incômodos (de qualquer natureza, produzidos por qualquer forma e) que ultrapassem ou não os níveis máximos de intensidade fixados no Município.

Art. 175.263 Fica proibida a realização de jogos ou diversões ruidosas em locais compreendidos em área formada por um raio de 80 (oitenta) metros de hospitais, clinicas de saúde ou estabelecimentos similares.

Art. 176.264 Fica proibido o uso da buzina pelos caminhões de venda de gás ao domicílio para anunciar a sua passagem pelas vias e logradouros.

Art. 179.265 Para impedir ou reduzir a poluição proveniente de sons ou ruídos excessivos, incumbe ao Município:

I - impedir a localização de estabelecimentos industriais, fábricas e oficinas que produzam ruídos, sons excessivos ou incômodos em zonas residenciais; (ver termo técnico)

II - impedir o uso de qualquer aparelho, dispositivo ou motor de explosão que produza ruídos incômodos ou sons além dos limites permitidos;

III – sinalizar convenientemente as áreas próximas a hospitais, casas de saúde e maternidades (clínicas de saúde ou estabelecimentos similares)

IV - disciplinar o horário de funcionamento noturno das construções;

V - impedir a localização, em local de silêncio ou na zona residencial, de casas de divertimentos públicos, que, pela natureza de suas atividades produzam sons excessivos ou ruídos incômodos.

Art. 179.266 Não poderão funcionar aos domingos e feriados e no horário compreendido entre 22h e 6h, máquinas, motores e equipamentos eletroacústicos em geral, de uso eventual, que, embora utilizando dispositivos para amortecer os efeitos de som, não apresentem diminuição sensível das perturbações ou ruídos. (ver com técnicos)

Parágrafo único. O funcionamento nos demais dias e horários dependerá de autorização prévia do setor competente do Município. (ver com técnicos)

Art. 192.267 Casas de comércio ou locais de diversões públicas como parques, bares, cafés, restaurantes, cantinas e boates, nas quais haja execução ou reprodução de números musicais por orquestras, instrumentos isolados ou parelhos de som, deverão adotar instalações adequadas a reduzir sensivelmente a intensidade de suas execuções ou reproduções, de modo a não perturbar o sossego da vizinhança. (esse artigo já consta na parte de cultura)

Art. 177.268 Os níveis máximos de intensidade de som ou ruído permitidos serão estabelecidos por Decreto Municipal.

262 Art. 83. da LC nº 12.263 Art. 23. da LC nº 12.264 Art. Extraído da Lei nº 7.013.265 Art. 84. da LC nº 12.266 Art. 85. da LC nº 12.267 Art. 89. da LC nº 12.268 Art. 90. da LC nº 12.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Seção IIDas Jazidas

Art. 168.269 A exploração das jazidas de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil, tais como ardósias, areias, cascalhos, gnaisses, granitos, quartzitos e saibros, dependerá de licença ambiental do Município.

Parágrafo único. Os elementos que deverão instruir o pedido de licença serão estabelecidos, por meio de decreto, pela autoridade municipal.

Art. 170.270 A licença ambiental para exploração das jazidas a que se refere o art. 168 desta Lei Complementar será concedida nos termos da Lei nº 8.267, de 29 de dezembro de 1998 e do Decreto 8.187, de 7 de março de 1983, e deverá observar o que segue:

I – não estar situada a jazida em topo de morro ou em área que apresente potencial turístico, importância paisagística ou ecológica;

II – a exploração não exceda a cinco sextos (5/6) da cota máxima da elevação existente na área requerida, calculada em relação ao nível do mar;

III – a exploração mineral não constitua ameaça à segurança da população nem comprometa o desenvolvimento urbanístico da região;

IV – a exploração não prejudique o funcionamento normal de escola, hospital, instituição científica, ambulatório, casa de saúde ou repouso ou similar;

V – a atividade vier a causar danos irrecuperáveis ao ecossistema da região;

VI – comprometer mananciais hídricos e obstruir o escoamento das águas superficiais.

Art. 170.271 A licença para o exercício das atividades de que trata este capítulo será intransferível.

Art. 171.272 O licenciamento será concedido nos termos da Lei. 8.267 define prazo das licenças de operação)

Art. 172.273 As medidas de segurança, horário de funcionamento, a natureza do equipamento utilizado, o uso de explosivos e outras condições para exploração de pedreiras ou outras jazidas minerais deverão atender a um plano geral que será submetido à aprovação da autoridade municipal competente. (Licença de operação estabelece as limitações)

Parágrafo único. A matéria de que trata o presente artigo será definida através de regulamentação.

Art. 173.274 Durante a fase de tramitação do requerimento só poderão ser extraídas da área substâncias minerais para análise e ensaios tecnológicos e desde que se mantenham inalteradas as condições do local.

269 Art. 58. da LC nº 12.270 Art. 59. da LC nº 12.271 Art. 60. da LC nº 12.272 Art. 61. da LC nº 12.273 Art. 62. da LC nº 12.274 Art. 63. da LC nº 12.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Art. 174.275 Após a obtenção do licenciamento, terá o seu titular o prazo de um ano para requerer o registro desta licença no Departamento Nacional de Produção Mineral e apresentar este registro à autoridade municipal, sob pena de sua caducidade. (legislação Federal)

Art. 175.276 O titular da licença ficará, sob pena de multa, obrigado a:

I - executar a exploração de acordo com o plano aprovado;II - extrair somente as substâncias minerais que constam da

licença outorgada;III - comunicar ao Departamento Nacional de Produção Mineral e

à autoridade municipal o descobrimento de qualquer outra substância mineral não incluída na licença de exploração;

IV - confiar a direção dos trabalhos de exploração a técnicos legalmente habilitados ao exercício da profissão;

V - impedir o extravio ou obstrução das águas e drenar as que possam ocasionar prejuízos aos vizinhos;

VI - impedir a poluição do ar ou das águas que possam resultar dos trabalhos de desmonte ou beneficiamento;

VII - proteger e conservar as fontes e a vegetação natural;VIII - proteger com vegetação adequada as encostas de onde

foram extraídos materiais;IX - manter a erosão sob controle de modo a não causar

prejuízos a todo e qualquer serviço, bem público ou particular.Art. 176.277 A licença será cancelada quando:I - forem realizadas na área destinada à exploração construções

incompatíveis com a natureza da atividade;II - se promover o parcelamento, arrendamento, ou qualquer

outro ato que importe na redução da área explorada; eIII - for determinado pelo poder público municipal, estadual ou

federal.Art. 171.278 O Município poderá, em qualquer tempo,

determinar a execução de obras na área ou local de exploração das jazidas minerais, definidas no art. 168 deste Capítulo, para proteção das propriedades circunvizinhas ou para evitar a obstrução de cursos ou mananciais de águas.

Art. 178.279 Os atuais titulares de licença de exploração de jazidas a que se refere este Capítulo deverão no prazo de sessenta dias solicitar a sua renovação na forma da presente Lei.

275 Art. 64. da LC nº 12.276 Art. 65. da LC nº 12.277 Art. 66. da LC nº 12.278 Art. 67. da LC nº 12.279 Art. 68. da LC nº 12.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Art. 177 – A.280 O Executivo Municipal fará campanhas educativas sobre as consequências da poluição ambiental, exemplificando, relativamente à poluição sonora, o volume correspondente aos níveis de decibéis permitidos.

Art. 177 – B.281 O Executivo Municipal certificará as empresas, condomínio ou entidades civis que se destaquem na preservação, conservação ou compensação ambiental e no uso racional dos recursos naturais por meio de selo.

CAPÍTULO VIII282

DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES

Seção IDas Disposições Preliminares

Art. 178. Fica o Executivo Municipal, por meio de seus órgãos competentes, responsável pela fiscalização283 do disposto nesta Lei Complementar.

§ 1º284 A Guarda Municipal, no desenvolvimento de suas atribuições de proteção dos bens, serviços e instalações municipais contribuirá, complementarmente, para a fiscalização do disposto nesta Lei Complementar.

§ 2º285 Para fins do disposto neste artigo, o Executivo Municipal constituirá Plantão Integrado de Fiscalização a ser composto por servidores detentores do cargo de Agente de Fiscalização e de Guarda Municipal.

Art. 179. Os infratores do disposto nesta Lei Complementar, sem prejuízo das consequências civis e criminais de seus atos, ficam sujeitos às penalidades de:

I – advertência;

II – reparação do dano;

III – multa;

IV – interdição parcial ou total da atividade;

V – fechamento do estabelecimento;

VI – cassação da autorização de funcionamento; e

VII – apreensão de bens.

§ 1º Aplicar-se-ão as penalidades estabelecidas nas legislações nacional ou estadual quando mais protetoras ao meio ambiente.

§ 2º As penalidades serão aplicadas de acordo com a gravidade da infração, podendo ser cominadas cumulativamente.

§ 3º Os procedimentos administrativos para a aplicação das penalidades estabelecidas nesta Lei Complementar seguirão lei específica.286

Art. 180. Para a aplicação das penalidades descritas nesta Lei Complementar, serão assegurados o devido processo legal e a ampla defesa.

280 Capítulo inserido pelo Grupo de Trabalho, a partir de debates ocorridos nos painéis temáticos.281 Capítulo inserido pelo Grupo de Trabalho, a partir de debates ocorridos nos painéis temáticos.282 Capítulo inserido pelo Grupo de Trabalho, a partir de debates da Comissão Especial, objetivando a unificação das multas e procedimentos.283 Foi quase uma unanimidade a reivindicação por maior fiscalização do Poder Público, maior integração entre as diversas secretarias no dever de fiscalizar, sugestões de unificação da fiscalização. 284 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho a partir dos debates da Comissão Especial.285 Dispositivo inserido pelo Grupo de Trabalho a partir dos debates da Comissão Especial.

286 Está sendo elaborada lei que instituirá os procedimentos administrativos.39

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Parágrafo único. Nos casos de iminente risco à segurança pública, ao meio ambiente, à saúde da população ou à saúde dos animais, será procedida a interdição da atividade, o fechamento do estabelecimento ou a apreensão de bens de modo sumário e cautelar, abrindo-se prazo para a defesa.

Seção IIDa Advertência

Art. 181. A advertência poderá ser aplicada para as infrações de menor potencial ofensivo.

Parágrafo único. Na hipótese de reincidência específica, ocorrida no período de até 36 (trinta e seis) meses, contados da aplicação da advertência anterior, será aplicada penalidade mais gravosa.

Seção IIIDa Reparação do Dano

Art. 182. Poderá ser aplicada a penalidade de reparação do prejuízo ao bem jurídico tutelado como forma de ressarcir ou compensar a perda sofrida.

Seção IVDa Multa

Art. 183. As multas para infrações a dispositivos desta Lei Complementar serão estabelecidas tendo como referência mínima 20 (vinte) UFMs (Unidades Financeiras Municipais) e máxima 150.000 (cento e cinquenta mil) UFMs.287

§ 1º Na definição do valor das multas, deverão ser observadas a situação econômica do infrator e a gravidade da infração, mediante decisão fundamentada por meio de procedimento administrativo.

§ 2º Nas infrações de ocorrência continuada, a multa será diária, enquanto presentes as condições de sua imposição.

§ 3º Os valores recolhidos a título de multas serão destinados, observada a competência para fiscalização, ao fundo municipal vinculado ao bem protegido ou, no caso de não existir fundo municipal específico, ao reaparelhamento e qualificação dos serviços de fiscalização e da guarda municipal.

Art. 184. Havendo reincidência, as multas terão seu valor:

I – duplicado, quando a reincidência for genérica; e

II – triplicado, quando a reincidência for específica.

Seção VDa Interdição da Atividade

Art. 185. Será interditada, total ou parcialmente, a atividade que constitua risco à segurança pública, ao meio ambiente, à saúde da população ou à saúde dos animais.

Seção VIDo Fechamento do Estabelecimento

Art. 186. Será fechado o estabelecimento que não possua autorização de localização e funcionamento.

Seção VIIDa Cassação da Autorização

287 Esse dispositivo recebeu muitas críticas ou observações, pois alguns entendem que dificultará a ação do fiscal. Outros entendem que haverá discricionariedade na aplicação dessas multas.

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

Art. 187. A autorização de funcionamento será cassada:

I – quando exercer atividade não autorizada, sem licença de operação ou quando a licença de operação estiver vencida;

II – nos casos comprovados de comercialização de animais silvestres sem autorização do órgão nacional ambiental competente;

III – nos casos comprovados de comercialização de produtos industrializados ilegalmente, falsificados ou receptados de roubo;

IV – nos casos de reincidência específica por infração já penalizada com a multa triplicada; e

V – por solicitação da autoridade competente, por ato devidamente fundamentado.

Seção VIIIDa Apreensão de Bens

Art. 188. Serão apreendidos os bens comercializados sem autorização municipal.

TÍTULO IIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 189. Este Código entre em vigor no dia 1º de janeiro de 2014.

Art. 190. Revogam-se:

§ 1º As Leis Complementares nº:

I 12, de 7 de janeiro de 1975;

II 24, de 16 de julho de 1976;

III 26, de 21 de julho de 1976;

IV 34, de 31 de maio de 1977;

V 41, de 11 de dezembro de 1978;

VI 52, de 19 de dezembro de 1980;

VII 56, de 6 de janeiro de 1981;

VIII 71, de 6 de janeiro de 1982;

IX 88, de 10 de novembro de 1983;

X 92, de 21 de dezembro de 1983;

XI 108, de 28 de setembro de 1984;

XII 110, de 23 de novembro de 1984;

XIII 115, de 7 de janeiro de 1985;

XIV 131, de 10 de dezembro de 1985;

XV 149, de 8 de janeiro de 1987;

XVI 184, de 25 de outubro de 1988;

XVII 205, de 28 de dezembro de 1989;

XVIII 215, de 12 de janeiro de 1990;

XIX 224, de 25 de maio de 1990;

XX 226, de 7 de junho de 1990;

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

XXI 227, de 19 de junho de 1990;

XXII 266, de 15 de janeiro de 1992;

XXIII 278, de 24 de junho de 1992;

XXIV 299, de 6 de outubro de 1993;

XXV 344, de 20 de março de 1995;

XXVI 356, de 15 de setembro de 1995;

XXVII 368, de 8 de janeiro de 1996;

XXVIII 383, de 30 de agosto de 1996;

XXIX 392, de 16 de dezembro de 1996;

XXX art. 218, da Lei Complementar nº 395, de 26 de dezembro de 1996;

XXXI 2 de janeiro de 2002;

XXXII 475, de 22 de julho de 2002;

XXXIII 479, de 30 de setembro de 2002;

XXXIV 507, de 5 de agosto de 2004;

XXXV 541, de 3 de janeiro de 2006;

XXXVI 546, de 11 de abril de 2006;

XXXVII 553, de 5 de julho de 2006;

XXXVIII 565, de 30 de janeiro de 2007;

XXXIX 568, de 4 de abril de 2007;

XL 590, de 18 de abril de 2008;

XLI 603, de 23 de dezembro de 2008;

XLII 620, de 16 de junho de 2009;

XLIII 642, de 30 de abril de 2010;

XLIV 651, de 8 de setembro de 2010;

XLV 676, de 6 de julho de 2011;

XLVI 689, de 15 de fevereiro de 2012;

XLVII 121, de 25 de abril de 1985;

XLVIII 317, de 22 de março de 1994;

XLIX 539, de 29 de dezembro de 2005;

L 616, de 20 de maio de 2009;

LI 259, de 3 de dezembro de 1991;

LII 332, de 2 de dezembro de 1994;

LIII 643, de 18 de maio de 2010;

LIV 492, de 8 de agosto de 2003;

LV 350, de 10 de julho de 1995;

LVI 416, de 7 de abril de 1998;

LVII 288, de 8 de janeiro de 1993;

42

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

LVIII 294, de 28 de maio de 1993;

LIX 446, de 2 de maio de 2000;

LX 502, de 16 de janeiro de 2004;

LXI 262, de 27 de dezembro de 1991;

LXII 415, de 7 de abril de 1998;

LXIII 623, de 23 de junho de 2009;

LXIV 219, de 19 de janeiro de 1990;

LXV 691, de 23 de março de 2012;

LXVI 555, de 13 de julho de 2006;

LXVII 574, de 2 de julho de 2007;

§ 2º As Leis Ordinárias nº:

I 2.134, de 19 de novembro de 1960;

II 2.864, de 9 de dezembro de 1965;

III 1.827, de

IV 4.948, de 4 de setembro de 1981;

V 5.463, de 9 de novembro de 1984;

VI 6.424, de 21 de julho de 1989;

VII 6.426, de 21 de julho de 1989;

VIII 6.462, de 17 de outubro de 1989;

IX 6.517, de 18 de dezembro de 1989;

X 6.559, de 29 de dezembro de 1989;

XI 6.629, de 4 de julho de 1990;

XII 6.643, de 18 de julho de 1990;

XIII 6.685, de 5 de outubro de 1990;

XIV 6.723, de 22 de novembro de 1990;

XV 6.751, de 14 de dezembro de 1990;

XVI 6.805, de 21 de janeiro de 1991;

XVII 6.831, de 7 de maio de 1991;

XVIII 6.840, de 19 de junho de 1991;

XIX 6.842, de 20 de junho de 1991;

XX 6.947, de 28 de novembro de 1991;

XXI 6.949, de 4 de dezembro de 1991;

XXII 7.013, de 18 de março de 1992;

XXIII 7.076, de 4 de junho de 1992;

XXIV 7.078, de 4 de junho de 1992;

XXV 7.158, de 6 de outubro de 1992;

XXVI 7.234, de ...de janeiro de 1993;

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

XXVII 7.236, de 20 de janeiro de 1993;

XXVIII 7.332, de 8 de outubro de 1993;

XXIX 7.400, de 4 de janeiro de 1994;

XXX 7.402, de 6 de janeiro de 1994;

XXXI 7.404, de 6 de janeiro de 1994;

XXXII 7.470, de 10 de agosto de 1994;

XXXIII 7.518, de 11 de outubro de 1994;

XXXIV 7.529, de 21 de outubro de 1994;

XXXV 7.543, de 6 de dezembro de 1994;

XXXVI 7.581, de 3 de janeiro de 1995;

XXXVII 7.582, de 3 de janeiro de 1995;

XXXVIII 7.591, de 10 de janeiro de 1995;

XXXIX 7.615, de 12 de maio de 1995;

XL 7.627, de 14 de junho de 1995;

XLI 7.632, de 7 de julho de 1995;

XLII 7.663, de 15 de setembro de 1995;

XLIII 7.675, de 13 de outubro de 1995;

XLIV 7.692, de 1º de novembro de 1995;

XLV 7.693, de 1º de novembro de 1995;

XLVI 7.695, de 6 de novembro de 1995;

XLVII 7.715, de 5 de dezembro de 1995;

XLVIII 7.752, de 3 de janeiro de 1996;

XLIX 7.759, de 8 de janeiro de 1996.

L 7.766, de 17 de janeiro de 1996;

LI 7.768, de 18 de janeiro de 1996;

LII 7.787, de 24 de maio de 1996;

LIII 7.847, de 17 de setembro de 1996;

LIV 7.849, de 17 de setembro de 1996;

LV 7.955, de 8 de janeiro de 1997;

LVI 7.957, de 8 de janeiro de 1997;

LVII 7.965, de 13 de janeiro de 1997;

LVIII 7.972, de 18 de março de 1997;

LIX 7.974, de 25 de março de 1997;

LX 8.025, de 1º de setembro de 1997;

LXI 8.079, de 3 de dezembro de 1997;

LXII 8.082, de 10 de dezembro de 1997;

LXIII 8.132, de 9 de janeiro de 1998;

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

LXIV 8.138, de 20 de março de 1998;

LXV 8.147, de 20 de abril de 1998;

LXVI 8.168, de 28 de maio de 1998;

LXVII 8.204, de 15 de setembro de 1998;

LXVIII 8.244, de 10 de dezembro de 1998;

LXIX 8.284, de 24 de março de 1999;

LXX 8.286, de 25 de março de 1999;

LXXI 8.287, de 5 de abril de 1999;

LXXII 8.288, de 5 de abril de 1999;

LXXIII 8.291, de 13 de abril de 1999;

LXXIV 8.300, de 10 de maio de 1999;

LXXV 8.317, de 9 de junho de 1999;

LXXVI 8.345, de 28 de setembro de 1999;

LXXVII 8.346, de 28 de setembro de 1999;

LXXVIII 8.391, de 23 de novembro de 1999;

LXXIX 8.457, de 7 de janeiro de 2000;

LXXX art. 7º da Lei 8.464, de 20 de janeiro de 2000;

LXXXI 8.490, de 15 de maio de 2000;

LXXXII 8.493, de 18 de maio de 2000;

LXXXIII 8.497, de 22 de maio de 2000;

LXXXIV 8.534, de 26 de junho de 2000;

LXXXV 8.535, de 29 de junho de 2000;

LXXXVI 8.548, de 6 de julho de 2000;

LXXXVII 8.556, de 14 de julho de 2000;

LXXXVIII 8.561, de 18 de julho de 2000;

LXXXIX 8.585, de 10 de agosto de 2000.

XC 8.592, de 31 de agosto de 2000;

XCI 8.632, de 27 de outubro de 2000;

XCII 8.711, de 17 de janeiro de 2001;

XCIII 8.753, de 29 de agosto de 2001;

XCIV 8.755, de 29 de agosto de 2001;

XCV 8.756, de 29 de agosto de 2001;

XCVI 8.815, de 10 de dezembro de 2001;

XCVII 8.879, de 16 de janeiro de 2002

XCVIII 8.881, de 17 de janeiro de 2002;

XCIX 8.890, de 9 de abril de 2002;

C 8.983, de 17 de setembro de 2002;

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

CI 8.985, de 27 de setembro de 2002;

CII 9.033, de 9 de dezembro de 2002;

CIII 9.041, de 16 de dezembro de 2002;

CIV 9.065, de 30 de dezembro de 2002;

CV 9.082, de 13 de janeiro de 2003;

CVI 9.083, de 14 de janeiro de 2003;

CVII 9.084, de 14 de janeiro de 2003;

CVIII 9.091, de 19 de março de 2003;

CIX 9.100, de 7 de abril de 2003;

CX 9.189, de 8 de agosto de 2003;

CXI 9.208, de 11 de setembro de 2003;

CXII 9.230, de 13 de outubro de 2003;

CXIII 9.251, de 30 de outubro de 2003;

CXIV 9.405, de 15 de janeiro de 2004;

CXV 9.406, de 16 de janeiro de 2004;

CXVI 9.433, de 20 de abril de 2004;

CXVII 9.475, de 26 de maio de 2004;

CXVIII 9.553, de 5 de julho de 2004;

CXIX 9.729, de 24 de março de 2005;

CXX 9.730, de 24 de março de 2005;

CXXI 9.826, de 15 setembro de 2005;

CXXII 9.851, de 24 de outubro de 2005;

CXXIII 9.979, de 1º de junho de 2006;

CXXIV 9.996, de 19 de junho de 2006;

CXXV 10.010, de 6 de julho de 2006;

CXXVI 10.165, de 23 de janeiro de 2007;

CXXVII 10.171, de 30 de janeiro de 2007;

CXXVIII 10.172, de 31 de janeiro de 2007;

CXXIX 10.198, de 11 de junho de 2007;

CXXX 10.221, de 2 de julho de 2007;

CXXXI 10.298, de 22 de novembro de 2007;

CXXXII 10.365, de 23 de janeiro de 2008;

CXXXIII 10.379, de 6 de fevereiro de 2008;

CXXXIV 10.393, de 5 de março de 2008;

CXXXV 10.682, de 12 de maio de 2009;

CXXXVI 10.726, de 15 de julho de 2009;

CXXXVII 10.727, de 15 de julho de 2009;

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Minuta atualizada até 14 de agosto de 2012.

CXXXVIII 10.729, de 23 de julho de 2009;

CXXXIX 10.795, de 21 de dezembro de 2009;

CXL 10.832, de 11 de fevereiro de 2010;

CXLI 10.833, de 11 de fevereiro de 2010;

CXLII 10.837, de 11 de fevereiro de 2010;

CXLIII 10.841, de 5 de março de 2010;

CXLIV 10.844, de 5 de março de 2010;

CXLV 10.853, de 18 de março de 2010;

CXLVI 10.979, de 16 de novembro de 2010;

CXLVII 11.032, de 6 de janeiro de 2011;

CXLVIII 11.046, de 25 de janeiro de 2011;

CXLIX 11.067, de 10 de maio de 2011;

CL 11.130, de 19 de setembro de 2001;

CLI 11.144, de 21 de outubro de 2011;

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