instalaÇÕes at e mt. subestaÇÕes de distribuiÇÃo · 2019-02-18 · dma-c13-501/n jan 2011...

22
DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição Energia, S.A. DTI Direção de Tecnologia e Inovação Rua Camilo Castelo Branco, 43 1050-044 Lisboa Tel.: 210021500 Fax: 210021444 E-mail: [email protected] INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Sistemas de Proteção, Comando e Controlo Numérico (SPCC) Características e ensaios Elaboração: DTI Homologação: conforme despacho CA de 2011-01-06 Edição: 2ª. Substitui a edição de FEV 2007

Upload: others

Post on 05-Jun-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A.

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

Rua Camilo Castelo Branco, 43 1050-044 Lisboa Tel.: 210021500 Fax: 210021444

E-mail: [email protected]

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

Sistemas de Proteção, Comando e Controlo Numérico (SPCC)

Características e ensaios

Elaboração: DTI

Homologação: conforme despacho CA de 2011-01-06

Edição: 2ª. Substitui a edição de FEV 2007

Page 2: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 2/22

ÍNDICE

0 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 4

1 OBJETIVO ................................................................................................................................................................. 4

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ....................................................................................................................................... 4

3 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................................................................................... 4

3.1 Documentos EDP .............................................................................................................................................. 4

3.2 Normas portuguesas ........................................................................................................................................ 5

3.3 Normas europeias ............................................................................................................................................ 5

3.4 Normas internacionais ..................................................................................................................................... 5

3.5 Normas ISO ........................................................................................................................................................ 6

4 TERMOS E DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................... 7

5 SÍMBOLOS E ABREVIATURAS .................................................................................................................................. 8

6 Condições gerais ................................................................................................................................................... 8

6.1 Condições gerais de funcionamento ........................................................................................................... 8

6.1.1 Condições ambientais climáticas ............................................................................................................ 8

6.1.2 Condições ambientais mecânicas .......................................................................................................... 9

6.1.3 Condições de compatibilidade eletromagnética ................................................................................ 9 6.1.3.1 Imunidade a transitórios conduzidos e perturbações de alta frequência ..................................... 9 6.1.3.2 Imunidade a descargas eletrostáticas ...................................................................................................... 9 6.1.3.3 Imunidade a campos magnéticos ............................................................................................................. 9 6.1.3.4 Imunidade a campos eletromagnéticos radiados ................................................................................ 9

6.1.4 Condições de alimentação ...................................................................................................................... 9 6.1.4.1 Alimentação DC .............................................................................................................................................. 9

7 Características ..................................................................................................................................................... 10

7.1 Conceção e construção .............................................................................................................................. 10

7.1.1 Generalidades ........................................................................................................................................... 10

7.1.2 Propriedades mecânicas ......................................................................................................................... 10

7.1.3 Propriedades dielétricas .......................................................................................................................... 10

7.1.4 Proteção contra os choques elétricos .................................................................................................. 10

7.1.5 Graus de proteção ................................................................................................................................... 11

7.1.6 Humidade ................................................................................................................................................... 11

7.1.7 Grau de poluição ...................................................................................................................................... 11

7.2 Constituição .................................................................................................................................................... 11

7.2.1 Armário ........................................................................................................................................................ 11 7.2.1.1 Invólucro do armário SPCC......................................................................................................................... 11 7.2.1.2 Bastidor ............................................................................................................................................................. 12 7.2.1.3 Calhas ............................................................................................................................................................... 12 7.2.1.4 Parafusos, porcas e anilhas ......................................................................................................................... 12

7.2.2 Dispositivos Eletrónicos Inteligentes ........................................................................................................ 12

7.2.3 Unidade Central ........................................................................................................................................ 13

7.2.4 Posto de Comando Local ........................................................................................................................ 13

7.2.5 Rede de comunicação local do SPCC ................................................................................................ 14

7.2.6 Sistema de sincronização horário ........................................................................................................... 14

Page 3: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 3/22

7.2.7 Ligação ao processo (interligação SPCC-subestação) ..................................................................... 15

7.2.8 Comunicação com o Centro de Condução ...................................................................................... 15

7.3 Características dimensionais ........................................................................................................................ 15

7.3.1 Armários ...................................................................................................................................................... 15

7.3.2 Bastidores e painéis ................................................................................................................................... 15

7.3.3 Gavetas e cartas eletrónicas .................................................................................................................. 15

7.3.4 Dispositivos Eletrónicos Inteligentes ........................................................................................................ 15

8 MARCAÇÃO ......................................................................................................................................................... 15

8.1 Equipamentos/unidades constituintes do SPCC ....................................................................................... 15

8.2 Outras marcações ......................................................................................................................................... 16

9 EMBALAGEM ......................................................................................................................................................... 16

10 ENSAIOS ................................................................................................................................................................. 16

10.1 Generalidades ................................................................................................................................................ 16

10.2 Caracterização do equipamento para a realização dos ensaios dielétricos e de imunidade....... 16

10.2.1 Definição dos terminais acessíveis do exterior ..................................................................................... 16

10.2.2 Definição dos grupos galvanicamente independentes .................................................................... 16

10.3 Execução dos ensaios ................................................................................................................................... 17

10.4 Ensaios de tipo ................................................................................................................................................ 17

10.4.1 Ensaio visual ................................................................................................................................................ 17

10.4.2 Verificação da indelebilidade da marcação ..................................................................................... 17

10.4.3 Ensaios climáticos ...................................................................................................................................... 18 10.4.3.1 Calor seco ........................................................................................................................................................ 18 10.4.3.2 Frio ...................................................................................................................................................................... 18 10.4.3.3 Calor húmido .................................................................................................................................................. 18

10.4.4 Ensaios mecânicos .................................................................................................................................... 18 10.4.4.1 Vibração (sinusoidal) .................................................................................................................................... 18 10.4.4.2 Choque ............................................................................................................................................................. 18

10.4.5 Verificação dos graus de proteção ...................................................................................................... 18 10.4.5.1 Código IP .......................................................................................................................................................... 18 10.4.5.2 Código IK .......................................................................................................................................................... 18

10.4.6 Ensaios dielétricos ...................................................................................................................................... 19 10.4.6.1 Ensaio à onda de choque .......................................................................................................................... 19 10.4.6.2 Ensaio à frequência industrial .................................................................................................................... 19

10.4.7 Ensaios de imunidade .............................................................................................................................. 19 10.4.7.1 Ensaios de imunidade a transitórios conduzidos e perturbações de alta frequência .............. 19 10.4.7.2 Ensaio de imunidade a descargas eletrostáticas ................................................................................ 20 10.4.7.3 Ensaios de imunidade a campos magnéticos ...................................................................................... 20 10.4.7.4 Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos radiados .......................................................... 20

10.5 Ensaios de série ............................................................................................................................................... 20

10.5.1 Ensaios de funcionamento ...................................................................................................................... 20

ANEXO A – PLANO DE ENSAIOS DE TIPO A REALIZAR ........................................................................................... 21

Page 4: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 4/22

0 INTRODUÇÃO

O presente documento anula e substitui a edição anterior elaborada em fevereiro de 2007.

As alterações introduzidas, em relação à anterior versão são, no essencial, resultantes dos trabalhos da

2ª fase de revisão do Projeto-Tipo de Subestações, os quais contemplaram a elaboração de

Projetos-Tipo para Postos de Corte, Exterior e Interior, e para Subestações Móvel, Simplificada e Exterior

Base.

As principais alterações introduzidas, em relação à anterior versão, são as seguintes:

introdução de um anexo ao documento (anexo A), relativo ao plano de ensaios de tipo a realizar

aos diversos equipamentos constituintes dos SPCC;

inclusão no documento das especificidades da solução SPCC Simplificado, a nível dos diversos

equipamentos constituintes, quando aplicável à subestação móvel.

1 OBJETIVO

O presente documento destina-se a estabelecer as características e os ensaios aplicáveis aos Sistemas

de Proteção, Comando e Controlo Numérico (SPCC) para instalação em subestações da EDP

Distribuição.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

O presente documento aplica-se a Sistemas de Proteção, Comando e Controlo Numérico (SPCC) para

instalação em subestações da EDP Distribuição.

3 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

O presente documento inclui disposições de outros documentos, referenciados nos locais apropriados

do seu texto, os quais se encontram a seguir listados, com indicação das respetivas datas de edição.

Quaisquer das referidas edições só serão aplicáveis, no âmbito do presente documento, se forem

objeto de inclusão específica, por modificação ou aditamento ao mesmo.

3.1 Documentos EDP

DEF-C13-501/N FEV 2007 Condições específicas e modos de funcionamento da subestação

AT/MT – Especificação funcional.

Documento Edição Título

DEF-C13-551/N FEV 2007 Função de automatismo: “Religação rápida e/ou lenta de disjuntores” –

Especificação funcional.

DEF-C13-553/N FEV 2007 Função de automatismo: “Deslastre por falta de tensão/ Reposição por

regresso de tensão” – Especificação funcional.

DEF-C13-554/N FEV 2007 Função de automatismo: “Deslastre por mínimo de

frequência/Reposição por normalização de frequência” –

Especificação funcional.

DEF-C13-555/N FEV 2007 Função de automatismo: “Regulação de tensão” – Especificação

funcional.

DEF-C13-556/N FEV 2007 Função de automatismo: “Comando horário de baterias de

condensadores” – Especificação funcional.

DEF-C13-570/N JAN 2011 Sistema de Proteção, Comando e Controlo (SPCC). Funções de

proteção – Especificação funcional.

Page 5: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 5/22

3.2 Normas portuguesas

Norma Edição Título

NP EN 50160 2001 (Ed. 2)

Características da tensão fornecida pelas redes de distribuição pública

de energia elétrica.

NP EN 60529 1994 (Ed. 1)

Graus de proteção assegurados pelos invólucros (Código IP).

3.3 Normas europeias

Norma Edição Título

EN 50102 1995 (Ed. 1)

Degrees of protection provided by enclosures for electrical equipment

against external mechanical impacts (IK code).

Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:1998.

EN ISO 3506-3 1997 (Ed. 1)

Mechanical properties of corrosion-resistant stainless-steel fasteners.

Part 3: Set screws and similar fasteners not under tensile stress

(ISO 3506-3:1997).

3.4 Normas internacionais

Norma Edição Título

IEC 60068-2-1 (*) 1990 Environmental testing – Part 2: Tests – Test A: Cold.

Nota: esta norma possui duas modificações – AM1:1993 e AM2:1994.

IEC 60068-2-2 (*) 1974 Basic environmental testing procedures – Part 2: Tests – Test B: Dry heat.

Nota: esta norma possui duas modificações – AM1:1993 e AM2:1994.

IEC 60068-2-30 (*) 1980 Basic environmental testing procedures. Part 2: Tests, Test Db and

guidance: Damp heat, cyclic (12+12 hour cycle).

Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:1985.

IEC 60255-5 (*) 2000 Electrical relays – Part 5: Insulation coordination for measuring relays and

protection equipment – Requirements and tests.

IEC 60255-21-1 (*) 1988 Electrical relays – Part 21: Vibration, shock, bump and seismic test on

measuring relays and protection equipment. Section one – Vibration tests

(sinusoidal).

IEC 60255-21-2 (*) 1988 Electrical relays – Part 21: Vibration, shock, bump and seismic test on

measuring relays and protection equipment. Section two – Shock and

bump tests.

IEC 60297-1 1986 Dimensions of mechanical structures of the 482.6 mm (19 in) series –

Part 1: Panels and racks.

DEF-C13-503/N JAN 2011 Sistemas de Proteção, Comando e Controlo: interface

humano-máquina – Especificação funcional.

DEF-C13-504/N JAN 2011 Sistemas de Proteção, Comando e Controlo: protocolos de

comunicação e sincronização de data e hora – Especificação

funcional.

DMA-C13-510/N FEV 2007 Sistemas de alimentação de corrente contínua com baterias alcalinas –

Características e ensaios.

DMA-C13-526/N FEV 2011 Equipamentos de monitorização da Qualidade de Serviço –

Características e ensaios.

Page 6: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 6/22

IEC 60297-2 1982 Dimensions of mechanical structures of the 482.6 mm (19 in) series –

Part 2: Cabinets and pitches of rack structures.

IEC 60297-3-101 2004 Mechanical structures for electronic equipment - Dimensions of

mechanical structures of the 482.6 mm (19 in) series – Part 3 -101: Subracks

and associated plug-in units.

IEC 60870-2-1 (*) 1995 Telecontrol equipment and systems – Part 2: Operating conditions –

Section 1: Power supply and electromagnetic compatibility.

IEC 60870-2-2 (*) 1996 Telecontrol equipment and systems – Part 2: Operating conditions –

Section 2: Environmental conditions (climatic, mechanical and other non-

electrical influences).

Norma Edição Título

IEC 60664-1 2002 (Ed. 1.2)

Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1:

Principles, requirements and tests.

Nota: esta norma possui duas modificações – AM1:2000 e AM2:2002.

IEC 60715 (*) 1981 Dimensions of low-voltage switchgear and controlgear. Standardized

mounting on rails for mechanical support of electrical devices in

switchgear and controlgear installations. Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:1995.

IEC 61000-4-2 (*) 1995 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement

techniques. Section 2: Electrostatic discharge immunity test. Basic EMC

publication.

IEC 61000-4-3 (*) 2002 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement

techniques. Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity

test.

Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:2002.

IEC 61000-4-4 (*) 1995 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement

techniques. Section 4: Electrical fast transient/burst immunity test. Basic

EMC publication.

IEC 61000-4-5 (*) 1995 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement

techniques. Section 5: Surge immunity test.

IEC 61000-4-8 (*) 2001 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement

techniques. Section 8: Power frequency field immunity test.

Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:2000.

IEC 61000-4-12 (*) 2001 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement

techniques. Section 12: Oscillatory waves immunity test.

Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:2000.

IEC 62103 2003 Electronic equipment for use in power installations.

IEC 62208 2002 Empty enclosures for low-voltage switchgear and controlgear assemblies

– General requirements.

(*) Estas normas são também normas europeias com o mesmo número, ainda que, eventualmente, com data

diferente.

3.5 Normas ISO

Norma Edição Título

ISO 8601 2004 (Ed. 3)

Data elements and interchange formats Information interchange

Representation of dates and times.

Page 7: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 7/22

4 TERMOS E DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente documento, são aplicáveis os seguintes termos e definições:

4.1

Sistema de Proteção, Comando e Controlo Tipo (SPCC Tipo)

sistema de tecnologia numérica, com funcionalidades integradas de proteção, comando e controlo,

para instalação em subestações da EDP Distribuição diferentes da subestação móvel. É constituído por

diversas unidades/equipamentos (Unidade Central, Dispositivos Eletrónicos Inteligentes, Posto de

Comando Local, rede de comunicação local), as quais, no seu conjunto, possibilitam a execução local

de automatismos distribuídos e a supervisão e comando da subestação, no local ou remotamente.

4.2

Sistema de Proteção, Comando e Controlo Simplificado (SPCC Simplificado)

sistema de tecnologia numérica, com funcionalidades integradas de proteção, comando e controlo,

para instalação em subestações móveis da EDP Distribuição. O SPCC será constituído por Unidades de

Painel e por uma Unidade Central, interligadas por uma rede de comunicação local em fibra ótica, e

será concebido de forma a permitir o funcionamento da subestação em regime não assistido por

pessoal operador.

Neste caso, não existe o Posto de Comando Local (PC, Monitor, Teclado e Rato) e o Sistema não dispõe

de automatismos.

4.3

Dispositivos Eletrónicos Inteligentes (Intelligent Electronic Devices – IED)

conforme secção 2.59 da norma IEC/TS 61850-2.

4.4

invólucro (do armário SPCC e dos equipamentos/unidades constituintes do SPCC)

envolvente que assegura o tipo e o grau de proteção apropriado para a aplicação prevista.

(VEI 195-02-35).

4.5

equipamento de classe II

equipamento, cuja proteção contra o choque elétrico não reside unicamente na isolação principal,

dispondo também de medidas de segurança suplementares, tais como, duplo isolamento ou

isolamento reforçado. Essas medidas não incluem a utilização de dispositivos para ligação à terra de

proteção nem dependem das condições de instalação (IEC 62103, secção 3.57).

4.6

ensaios de tipo

ensaios realizados a fim de demonstrarem características satisfatórias tendo em conta as aplicações

previstas. São ensaios de natureza tal que, uma vez realizados, não precisam de ser repetidos, a não ser

que ocorram mudanças nas matérias-primas, na conceção ou no processo de fabrico, que possam

alterar as características dos equipamentos constituintes do SPCC.

4.7

ensaios de série (também designados por ensaios de rotina)

ensaios previstos para serem efetuados de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série,

quer sob a forma de ensaios individuais, quer sob a forma de ensaios por amostra, com vista a verificar

que uma dada fabricação satisfaz critérios definidos.

Page 8: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 8/22

5 SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

No presente documento são usadas as seguintes abreviaturas:

DMA Documento normativo de características e ensaios de materiais e aparelhos da EDP Distribuição

DEF Documento normativo de especificação funcional de materiais e aparelhos da EDP Distribuição

SPCC Sistema integrado de Proteção, Comando e Controlo, de tecnologia numérica, para

instalação em Subestações da EDP Distribuição

EN Norma europeia

GPS Global Positioning System

IEC Comissão eletrotécnica internacional

IP Índice (grau) de proteção1)

ISO Organização internacional de normalização

NP Norma portuguesa

IED Intelligent Electronic Devices (Dispositivo Eletrónico Inteligente)

UC Unidade Central

PCL Posto de Comando Local

RCL Rede de Comunicação Local

CC Entradas de alimentação em corrente contínua

EL Entradas lógicas - sinalizações

EA Entradas analógicas - medidas

SL Saídas lógicas - comandos

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Condições gerais de funcionamento

Os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC, objeto da presente especificação, serão alojados

no armário de comando (armário SPCC) e nos armários de comando e controlo (ambos os armários

serão instalados no interior de contentor, no caso do SPCC Simplificado). Os equipamentos/unidades

constituintes dos SPCC deverão possuir as características ambientais climáticas, mecânicas, de

compatibilidade eletromagnética e de alimentação indicadas no seguimento.

6.1.1 Condições ambientais climáticas

Aplica-se o disposto na norma IEC 60870-2-2 (1996):

no relativo às condições ambientais de funcionamento, consideram-se os equipamentos/unidades

constituintes dos SPCC incluídos na classe Cx: -5 ºC a +55 ºC;

no relativo às condições ambientais de armazenamento, considera-se os equipamentos/unidades

constituintes dos SPCC incluídos na classe C3 (1K5): -40 ºC a +70 ºC;

no relativo às condições ambientais de transporte, considera-se os equipamento/unidades

constituintes dos SPCC incluídos na classe Ct2 (2K4): -40 ºC a +70 ºC.

A comprovação da satisfação das condições ambientais climáticas anteriormente referidas será

efetuada através da realização dos ensaios especificados na secção 10.4.3 do presente documento.

1) De acordo com a norma NP EN 60529.

Page 9: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 9/22

6.1.2 Condições ambientais mecânicas

Aplica-se o disposto na norma IEC 60870-2-2 (1996).

No relativo às condições ambientais mecânicas, e de acordo com o tipo de local de instalação e

condições de transporte a que o equipamento pode estar sujeito, considera-se os

equipamentos/unidades constituintes dos SPCC incluídos na classe Cm.

A comprovação da satisfação das condições ambientais mecânicas anteriormente referidas será

efetuada através da realização dos ensaios especificados nas secções 10.4.4 do presente documento.

6.1.3 Condições de compatibilidade eletromagnética

Aplica-se o disposto na secção 5 da norma IEC 60870-2-1 (1995).

6.1.3.1 Imunidade a transitórios conduzidos e perturbações de alta frequência

Aplica-se o disposto na tabela 12 da norma IEC 60870-2-1, para o nível de severidade 4.

A comprovação da satisfação das condições anteriormente referidas será efetuada através da

realização dos ensaios especificados na secção 10.4.7.1 do presente documento.

6.1.3.2 Imunidade a descargas eletrostáticas

Aplica-se o disposto na tabela 13 da norma IEC 60870-2-1, para o nível de severidade 4.

A comprovação da satisfação das condições anteriormente referidas será efetuada através da

realização dos ensaios especificados na secção 10.4.7.2 do presente documento.

6.1.3.3 Imunidade a campos magnéticos

Aplica-se o disposto na tabela 14 da norma IEC 60870-2-1, para o nível de severidade 3.

A comprovação da satisfação das condições anteriormente referidas será efetuada através da

realização dos ensaios especificados na secção 10.4.7.3 do presente documento.

6.1.3.4 Imunidade a campos eletromagnéticos radiados

Aplica-se o disposto na tabela 15 da norma IEC 60870-2-1, para o nível de severidade 3.

A comprovação da satisfação das condições anteriormente referidas será efetuada através da

realização dos ensaios especificados na secção 10.4.7.4 do presente documento.

6.1.4 Condições de alimentação

Aplica-se o disposto na secção 4 da norma IEC 60870-2-1 (1995).

6.1.4.1 Alimentação DC

Aplica-se o disposto na secção 4.3 da norma IEC 60870-2-1, com as seguintes definições:

valores nominais da tensão: 110 V;

variação da tensão: ±15 % (classe DC2);

regime de neutro: neutro ligado directamente à terra;

taxa de ondulação (ripple voltage): menor ou igual a 5 % (classe VR3).

Estas condições aplicam-se a todos os equipamentos/unidades que constituem os SPCC.

Page 10: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 10/22

7 CARACTERÍSTICAS

7.1 Conceção e construção

7.1.1 Generalidades

Os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC devem ser construídos com materiais capazes de

suportar os constrangimentos mecânicos, elétricos e térmicos, e também os efeitos de humidade,

susceptíveis de serem encontrados nas condições de funcionamento definidas na secção 6 do presente

documento.

Os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC devem ser concebidos e construídos de forma a não

sofrer deformações apreciáveis provocadas pelo seu transporte ou armazenagem.

No âmbito de possíveis intervenções nos equipamentos/unidades constituintes dos SPCC (manutenção,

etc.), a montagem ou desmontagem dos diferentes equipamentos/unidades deve poder ser realizada

sem a utilização de quaisquer ferramentas especiais. Os equipamentos/unidades que constituem os

SPCC devem ser dispostos de modo a facilitar a sua funcionalidade e manutenção e, ao mesmo

tempo, de forma a assegurar o grau necessário de segurança.

De um modo geral, devem ser respeitados os requisitos construtivos para equipamento eletrónico

definidos na norma IEC 62103, secção 7.

7.1.2 Propriedades mecânicas

O invólucro do armário SPCC e os invólucros dos equipamentos/unidades constituintes dos SPCC,

devem ser suficientemente resistentes aos constrangimentos mecânicos a que podem ser submetidos

nas condições normais de serviço.

O(s) invólucro(s) deve(m) ser concebido(s) de modo a poder(em) satisfazer os ensaios especificados na

secção 10.4.5 do presente documento.

7.1.3 Propriedades dielétricas

Os circuitos de entrada e de saída dos equipamentos/unidades constituintes dos SPCC (Unidade

Central, Dispositivos Eletrónicos Inteligentes, Posto de Comando Local, rede de comunicação local)

devem ser isolados galvanicamente e capazes de suportar:

a tensão de ensaio ao choque atmosférico;

a tensão de ensaio à frequência industrial.

A verificação da capacidade para suportar a tensão de choque deve ser feita de acordo com o

ensaio indicado na secção 10.4.6.1 do presente documento.

O ensaio à frequência industrial é o indicado na secção 10.4.6.2 do presente documento.

7.1.4 Proteção contra os choques elétricos

A proteção das pessoas contra os contactos directos (também conhecida por proteção principal) é

garantida por meio de invólucros, os quais devem envolver todos os equipamentos/ unidades (Unidade

Central, Dispositivos Eletrónicos Inteligentes, Posto de Comando Local e equipamentos afectos à rede

de comunicação local) constituintes dos SPCC.

Todos os invólucros deverão ter um grau de proteção mínimo como definido na secção 7.1.5 (IP 30) do

presente documento.

De modo a garantir a proteção das pessoas contra os contactos indirectos (também conhecida por

proteção em caso de defeito), todos os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC devem

assegurar, por construção, uma proteção equivalente à classe II de isolamento dos equipamentos,

aplicando-se o conjunto de requisitos definidos na secção 5.2.12 da norma IEC 62103.

Page 11: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 11/22

As proteções supra indicadas devem estar asseguradas quando da instalação e entrada em serviço

dos SPCC, sendo que, após a sua instalação, o interior dos invólucros de todos os

equipamentos/unidades apenas deve ser acessível a pessoal autorizado e qualificado para o efeito.

7.1.5 Graus de proteção

Os invólucros de todos os equipamentos/ unidades constituintes dos SPCC deverão, no mínimo,

assegurar os graus de proteção IP30, de acordo com a norma NP EN 60529, e IK 07, de acordo com a

EN 50102.

Os graus de proteção devem ser verificados de acordo com os ensaios indicados na secção 10.4.5 do

presente documento.

7.1.6 Humidade

Não se devem verificar condensações nas superfícies interiores das paredes do invólucro dos

equipamentos/unidades constituintes dos SPCC, ou no interior desses equipamentos/unidades.

Desta forma, os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC devem, nas condições de humidade

atmosférica e variação de temperatura previstas, garantir uma ventilação por convecção natural

adequada, de forma a prevenir condensações prejudiciais no seu interior. A conceção do invólucro

deve permitir a dita ventilação sem que com isso prejudique o grau de proteção especificado para

esses equipamentos/unidades.

7.1.7 Grau de poluição

Os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC são previstos para um ambiente de grau de poluição 2.

O grau de poluição indicado está de acordo com o especificado na norma IEC 62103, secção 5.2.15.2.

7.2 Constituição

7.2.1 Armários

Os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC são alojados em dois tipos de armários: num armário

(armário SPCC) serão instalados a Unidade Central, o Posto de Comando Local (quando existente) e os

equipamentos da Rede de Comunicação Local; no outro (armários de comando e controlo), serão

instalados os Dispositivos Eletrónicos Inteligentes e restantes equipamentos

No presente documento apenas será especificado o armário SPCC. Os armários de comando e

controlo são especificados no DMA-C13-524 - INSTALAÇÕES AT E MT - Armários de comando e controlo -

Características.

As dimensões do armário SPCC são definidas na secção 7.3.1 do presente documento.

7.2.1.1 Invólucro do armário SPCC

O invólucro do armário SPCC destina-se a assegurar a proteção dos equipamentos instalados no seu

interior, bem como a proteção de pessoas contra contactos com peças em tensão.

O invólucro deve possuir as características seguintes:

garantir os graus de proteção IP 30 e IK 07;

ser construído em material metálico ou isolante e ser da classe II de isolamento;

ser dotado de porta que deve ser concebida de modo a permitir a colocação de uma fechadura, a

qual deve ser isolada de modo a assegurar o duplo isolamento dos equipamentos fixados no seu interior;

obedecer, no aplicável, ao especificado na norma EN 62208 (2003)2);

satisfazer os ensaios especificados na secção 10.4.5 do presente documento.

2) Aceita-se, também, a conformidade do invólucro com o estipulado na norma EN 50298 (1998).

Page 12: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 12/22

7.2.1.2 Bastidor

O bastidor destina-se a servir de estrutura de suporte e fixação dos equipamentos/unidades instalados

no armário SPCC.

Deve incluir todos os elementos necessários à fixação dos equipamentos/unidades.

O bastidor é constituído por calhas.

As dimensões do bastidor são definidas na secção 7.3.2 do presente documento.

7.2.1.3 Calhas

As calhas devem ser preferencialmente de material isolante.

Se forem metálicas, devem obrigatoriamente obedecer ao estipulado na norma IEC 60715 e ter um

perfil igual ao estipulado para a calha do tipo TH 35-7,5 ou um perfil equivalente, se forem de material

isolante.

7.2.1.4 Parafusos, porcas e anilhas

Todos os parafusos, porcas e anilhas que fazem parte do armário SPCC devem ser de aço inoxidável da

classe A2, de acordo com o especificado na norma EN ISO 3506-3.

7.2.2 Dispositivos Eletrónicos Inteligentes

Os Dispositivos Eletrónicos Inteligentes (IED) são responsáveis pela execução das funções de proteção,

automatismo e comando e controlo do processo (aquisição de dados e comando da aparelhagem).

Genericamente, os IED, através da utilização de hardware específico (cartas eletrónicas de entrada e

saída), são responsáveis pela:

aquisição de informação proveniente do processo (sinalizações e medidas);

emissão de ordens para o processo (por solicitação das funções de telecomando, proteção ou

automatismo);

implementação de funções de automatismo e de proteção;

interação com outros IED ou com a unidade central de processamento, através da rede de

comunicação local (sinalizações internas, parâmetros e telecomando);

comando local dos órgãos de manobra de cada painel.

Cada IED deverá possuir um sistema de autodiagnóstico que verifique continuamente o estado do

hardware e software de todos os seus módulos funcionais.

O dimensionamento dos Dispositivos Eletrónicos Inteligentes, quanto ao número de entradas (digitais e

analógicas) e saídas (digitais), deve ter em consideração o volume de informação especificado na

base de dados da instalação.

A descrição funcional dos Dispositivos Eletrónicos Inteligentes consta das respetivas especificações

funcionais3).

O invólucro dos IED destina-se a assegurar a proteção dos equipamentos instalados no seu interior, bem

como a proteção de pessoas contra contactos com peças em tensão.

O invólucro dos IED deve possuir as características seguintes:

garantir os graus de proteção IP 30 e IK 07;

ser construído em material metálico ou isolante e ser da classe II de isolamento;

obedecer, no aplicável, ao especificado na norma EN 62208 (2003)4);

satisfazer os ensaios especificados na secção 10.4.5 do presente documento.

3) Ver secção 3.1 do presente documento (DEF-C13-551/N a DEF-C13-556/N).

4) Aceita-se, também, a conformidade do invólucro com o estipulado na norma EN 50298 (1998).

Page 13: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 13/22

7.2.3 Unidade Central

A Unidade Central (UC) é responsável pela execução das funções de comando e controlo de toda a

instalação, no local e à distância, nomeadamente:

supervisão e comando local da subestação;

recolha e tratamento da informação gerada na subestação;

gestão do registo cronológico de acontecimentos na subestação, garantindo, apenas no caso do

SPCC Tipo, o arquivo no PCL dos registos de eventos e de oscilografia, “descarregados”

automaticamente das proteções numa lógica “Event Triggered”;

apenas no caso do SPCC Tipo, implementação de funções de automatismo3);

apenas no caso do SPCC Tipo, configuração, parametrização e manutenção de todos os módulos

funcionais do sistema, através dum posto de comando local (PCL);

apenas no caso do SPCC Tipo, animação em tempo real dos diversos quadros gráficos do IHM

disponíveis no PCL (ver DEF-C13-503/N);

interligação com o Centro de Condução (e de manutenção).

A Unidade Central deve ser entendida como um nó na rede de comunicação, devendo poder

comunicar com todos os IED através da rede de comunicação local.

A Unidade Central deverá ser baseada num equipamento do tipo PC industrial, sem partes móveis

(discos rígidos, ventoinhas de arrefecimento, etc.), e deverá utilizar um sistema operativo adequado a

este tipo de aplicação, preferencialmente “Windows XP Embedded” (ou superior) em Português,

multitarefa, devendo possuir as seguintes características principais mínimas: montagem em bastidor de 19 polegadas, 2U ou 3U (conforme secção 7.2.1.2 do presente documento);

hardware base:

disco(s) do tipo “flash” de 2 GB;

1 GB de RAM;

fontes de alimentação DC redundantes,

portas de comunicação disponíveis:

2x RS 232;

1x paralela;

2x “fast ethernet”;

2x USB 2.0.

A Unidade Central deverá ser sincronizada através do protocolo de comunicação ou por GPS. A

Unidade Central deverá possuir um sistema de autodiagnóstico, implementado por hardware e

software.

7.2.4 Posto de Comando Local (apenas no caso do SPCC Tipo)

O Posto de Comando Local (PCL) deverá ser baseado num PC industrial, com sistema operativo

Windows XP (ou superior), multitarefa, em Português, com as seguintes características principais

(requisitos mínimos):

memória(s) de 512 MB (valor mínimo);

disco(s) rígidos de 80 GB (valor mínimo);

gravador DVD, RW;

montagem em bastidor de 19 polegadas, 2U ou 3U (conforme anterior secção 7.2.1.2);

hardware base:

processador Pentium 4 2,8 GHz, 533 MHz;

RAID1, 2x 80 GB;

1GB de RAM;

3 Slots PCI livres;

portas de comunicação disponíveis:

1x RS 232;

2x “fast ethernet”;

2x USB 2.0;

sincronização através de protocolo de comunicação ou por GPS;

monitorização da temperatura e da tensão do CPU, Discos Rígidos e Ventoinhas;

Page 14: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 14/22

leds de Controlo;

monitor LCD de 19 polegadas, para montagem em bastidor, com alimentação em CC;

teclado com Trackball integrado.

A descrição funcional do PCL consta de documento específico para o efeito (DEF-C13-503/N).

7.2.5 Rede de comunicação local dos SPCC

A rede de comunicação local dos SPCC assegura a comunicação entre a UC, os IED e o PCL (caso

exista), sendo constituída por uma infraestrutura física e por equipamentos de comunicação.

Assegura ainda a comunicação entre a UC e o Centro de Condução.

A infraestrutura física da rede local deve ser “fast ethernet”, suportada em fibra ótica ou, pontualmente,

cobre categoria 6E, devendo, em qualquer caso, garantir uma velocidade de transmissão adequada à

execução das diferentes funções inerentes aos SPCC, de acordo com o definido no documento de

especificação funcional do protocolo de comunicações (DEF-C13-504/N).

Os equipamentos de comunicação dos SPCC, sejam eles routers, switches, hubs, modems ou

conversores de meio físico, devem ser alimentados a 110 Vcc, e devem estar preparados para

montagem em bastidor de 19 polegadas ou calha DIN, dependendo da sua localização na

subestação.

A disposição destes equipamentos na instalação estará dependente da arquitectura da rede de

comunicação local, devendo privilegiar a seguinte disposição:

router e modem no armário de comando da UC;

switches, hubs e conversores de meio físico nos armários de comando da UC, dos painéis AT e dos

serviços auxiliares e nos armários de reagrupamento do QMMT.

As quantidade destes equipamentos na instalação estará dependente da quantidade de nós na rede,

devendo ser sempre garantido, no mínimo, por armário de comando e por semibarramento MT um

ponto de ligação livre destinado à ligação de um equipamento de parametrização.

O invólucro dos equipamentos da rede de comunicação local deverá cumprir os requisitos definidos

para os IED na secção 7.2.2 do presente documento.

7.2.6 Sistema de sincronização horário

O sistema de sincronização horário destina-se a garantir a mesma datação nos equipamentos

constituintes dos SPCC.

Este sistema é genericamente constituído por um servidor de tempo real, uma antena GPS, um módulo

de proteção contra sobretensões, cabos e respetivos acessórios de fixação.

O servidor de tempo real deve estar preparado para montagem em bastidor de 19 polegadas ou calha

DIN, no armário de comando da UC.

A antena deverá ser instalada no exterior do edifício de forma a optimizar a captação do sinal de

frequência emitido pelos satélites do sistema de GPS.

O invólucro dos equipamentos de sincronização horária que serão instalados no interior do edifício de

comando deverá cumprir os requisitos definidos para os IED na secção 7.2.2 do presente documento.

O invólucro dos equipamentos de sincronização horária que se destinam a serem instalados no exterior

deve possuir as características seguintes:

garantir os graus de proteção IP 53 e IK 07;

ser construído em material metálico ou isolante e ser da classe II de isolamento;

Page 15: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 15/22

obedecer, no aplicável, ao especificado na norma EN 62208 (2003)5);

satisfazer os ensaios especificados na secção 10.4.5 do presente documento.

7.2.7 Ligação ao processo (interligação SPCC – subestação)

A ligação dos IED à interface da instalação deverá ser feita através de régua de terminais seccionáveis,

em que a ligação dos condutores é feita por aperto mecânico.

7.2.8 Comunicação com o Centro de Condução

A ligação da UC ao Centro de Condução deverá poder ser feita por linha telefónica comutada, linha

telefónica privativa, correntes portadoras, rede rádio privativa da EDP Distribuição e rede digital em

fibra ótica.

7.3 Características dimensionais

7.3.1 Armário de comando

O armário de comando deve ter dimensões de acordo com o definido na norma IEC 60297-2.

7.3.2 Bastidores e painéis

Os bastidores e painéis devem ter dimensões de acordo com o definido na norma IEC 60297-1.

7.3.3 Gavetas e cartas eletrónicas

As gavetas e cartas eletrónicas devem ter uma disposição e dimensões de acordo com o tipo de

montagem utilizado e com o definido na norma IEC 60297-3-101.

7.3.4 Dispositivos Eletrónicos Inteligentes

Os Dispositivos Eletrónicos Inteligentes devem ter uma disposição e dimensões adequadas à sua

montagem nos compartimentos BT dos quadros metálicos de média tensão e nos armários de comando

e controlo.

8 MARCAÇÃO

8.1 Equipamentos/unidades constituintes dos SPCC

Todos os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC devem ser dotados de uma placa de

características colocada em local bem visível no seu interior, com marcação durável, indelével e bem

legível, em que conste:

identificação do fabricante6);

referência do modelo de modo a que seja possível a sua identificação com vista a obter toda a

informação correspondente, junto do fabricante ou no seu catálogo;

ano e semana de fabrico de acordo com a norma ISO 8601, em representação truncada na forma

YYWww (por exemplo: 03W12, para a 12ª semana de 2003);

A fixação desta placa não deve ser feita com parafusos, rebites ou outros dispositivos semelhantes, a fim

de que a mesma não possa vir a prejudicar os graus de proteção especificados para estes

equipamentos.

No exterior do invólucro deve ser visível, na posição de instalado, o símbolo de duplo isolamento:

5) Aceita-se, também, a conformidade do invólucro com o estipulado na norma EN 50298 (1998).

6) Entende-se por fabricante a entidade que assume a responsabilidade pelo produto acabado.

Page 16: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 16/22

8.2 Outras marcações

Os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC devem ser marcados de acordo com as suas normas

aplicáveis, referenciadas nas secções respetivas do presente documento.

9 EMBALAGEM

Os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC devem ser fornecidos devidamente embalados e

acondicionados.

A embalagem deve ser dotada de um rótulo, em que conste o nome do fabricante ou a sua marca

comercial, o tipo de equipamento/unidade e a respetiva designação.

10 ENSAIOS

10.1 Generalidades

As características dos equipamentos/unidades constituintes dos SPCC devem ser confirmadas através

da realização de ensaios, a efetuar em laboratórios acreditados para o efeito.

É da responsabilidade do fabricante a realização dos ensaios necessários à confirmação da

conformidade dos equipamentos/unidades com a presente especificação.

Excepto se especificado em contrário, os ensaios que se descrevem no seguimento aplicam-se a todos

os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC (IED, UC, PCL e equipamentos de comunicação da

rede de comunicação local).

10.2 Caracterização do equipamento para a realização dos ensaios dielétricos e de imunidade

10.2.1 Definição dos terminais acessíveis do exterior

Para a execução dos ensaios dielétricos e dos ensaios de imunidade, que se descrevem adiante nas

secções 10.4.6 e 10.4.7, respetivamente, consideram-se como terminais acessíveis do exterior os

conjuntos de terminais a seguir apresentados.

Entradas

CC: alimentação CC (IED, UC e equipamentos de comunicações);

ED: entradas digitais/sinalizações (IED);

EA: entradas analógicas/medidas (IED).

Saídas

SD: saídas digitais/comandos (IED).

Entradas/Saídas

PCOM: portas de comunicação (IED, UC e equipamentos de comunicações).

Massas

A massa mecânica é constituída por:

uma peça metálica condutora ligada a todas as partes metálicas do equipamento, quando o

invólucro é isolante;

uma peça metálica condutora ligada a todas as partes metálicas do equipamento e ao invólucro,

quando este for condutor.

A massa elétrica e a massa mecânica devem estar isoladas entre si.

10.2.2 Definição dos grupos galvanicamente independentes

Devem, obrigatoriamente, constituir-se em grupos galvanicamente independentes os terminais

acessíveis do exterior que, de seguida, se discriminam.

Page 17: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 17/22

Entradas

CC;

ED;

EA: EA1 … EAN – (cada entrada analógica – conjunto de dois terminais – deverá ser galvanicamente

independente de todas as restantes).

Saídas

SD.

10.3 Execução dos ensaios

Salvo indicação contrária, os ensaios devem ser realizados:

a uma temperatura ambiente compreendida entre 15 ºC e 30 ºC;

com os equipamentos/unidades na sua posição normal de serviço.

No fim de qualquer ensaio ou pré-condicionamento deve ser feita uma observação visual com o intuito

de detetar eventuais anomalias (mossas, riscos, bolhas, fissuras, lascas, marcas de contornamento ou de

perfuração, etc.) as quais, em qualquer caso e se nada for especificado em contrário no presente

documento ou nas prescrições das normas pelas quais se regem os ensaios, são consideradas não

conformidades.

Se o estipulado nas normas de referência (referidas na presente secção) contrariar, no relativo à

conformidade ou ao modo de procedimento dos ensaios, o especificado no presente documento, toma-se

como válido o disposto neste último. No omisso, é válido o especificado nas normas de referência.

10.4 Ensaios de tipo

10.4.1 Ensaio visual

Os equipamentos/unidades constituintes dos SPCC seleccionadas para os ensaios devem ser

previamente sujeitas a uma verificação visual nos seguintes aspectos:

eventuais defeitos de fabrico;

disposição dos equipamentos;

verificação da marcação.

Devem ser verificados, em pormenor, os seguintes aspectos:

dimensões, peso, acessibilidade e qualidade dos revestimentos protectores dos equipamentos;

qualidade e identificação da fiação e dos terminais acessíveis do exterior;

qualidade da montagem dos vários componentes e módulos dos equipamentos, nomeadamente

no que respeita às cartas eletrónicas (implantação, soldaduras e conectores);

identificação dos componentes, verificando a sua disposição e concordância com a

documentação fornecida, bem como os números de série das cartas eletrónicas;

indicações, legíveis e indeléveis, existentes nas placas sinaléticas dos equipamentos, destacando:

as funções realizadas;

a identificação do construtor;

o número de identificação dos equipamentos;

o valor nominal da tensão de alimentação dos equipamentos.

10.4.2 Verificação da indelebilidade da marcação

Este ensaio destina-se à verificação da indelebilidade da marcação acima referida na secção 8.1.

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na secção 8.2 da norma EN 50298.

As marcações feitas por moldagem, punçonagem, gravação ou processo similar, não devem ser

submetidas a este ensaio.

Page 18: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 18/22

10.4.3 Ensaios climáticos

10.4.3.1 Calor seco

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60068-2-2, ensaio Bd.

O grau de severidade do ensaio é o seguinte:

temperatura: +55 ºC ± 2 ºC;

duração: 72 horas.

10.4.3.2 Frio

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60068-2-1, ensaio Ad.

O grau de severidade do ensaio é o seguinte:

temperatura: -10 ºC ± 3 ºC;

duração: 72 horas.

10.4.3.3 Calor húmido

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60068-2-30.

O grau de severidade do ensaio é o seguinte:

temperatura: +40 ºC;

número de ciclos: 2;

duração: 2x12 horas;

humidade: 95 % (sem condensação).

10.4.4 Ensaios mecânicos

10.4.4.1 Vibração (sinusoidal)

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60255-21-1 (ensaio de

resistência à vibração – vibration endurance test).

O grau de severidade do ensaio (cf. classe Cm da norma IEC 60870-2-2 e tabela II da norma

IEC 60255-21-1) é o seguinte:

amplitude da aceleração: 2 g;

gama de frequência: 9 Hz a 200 Hz.

10.4.4.2 Choque

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60255-21-2 (ensaio de

resistência ao choque – shock withstand test).

O grau de severidade do ensaio (conforme classe Cm da norma IEC 60870-2-2 e tabela II da norma

IEC 60255-21-2) é o seguinte:

amplitude da aceleração: 30 g;

duração do impulso: 11 ms.

10.4.5 Verificação dos graus de proteção

10.4.5.1 Código IP

A verificação do grau de proteção IP deve ser feita de acordo com o especificado na norma NP EN 60529.

10.4.5.2 Código IK

A verificação do grau de proteção IK deve ser feita de acordo com o especificado na norma EN 50102.

Page 19: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 19/22

10.4.6 Ensaios dielétricos

10.4.6.1 Ensaio à onda de choque

O ensaio será realizado de acordo com o disposto na secção 6.1.3 da norma IEC 60255-5.

Aplicam-se as condições definidas na secção 9.4.5.1 da norma IEC 62103.

Pontos de aplicação e níveis de severidade do ensaio (valor estipulado da tensão de choque):

entradas (ED, EA,CC), saídas (SD) -ver secção 10.2.1 do presente documento: 5 kV;

PCOM: 5 kV.

10.4.6.2 Ensaio à frequência industrial

O ensaio será realizado de acordo com o disposto na secção 6.1.4 da norma IEC 60255-5.

Aplicam-se as condições definidas na secção 9.4.5.2 da norma IEC 62103.

Pontos de aplicação e níveis de severidade do ensaio (valor da tensão de ensaio):

entradas (ED, EA, CC) e saídas (SD) - ver secção 10.2.1 do presente documento: 2 kV;

PCOM: 2 kV.

10.4.7 Ensaios de imunidade

Os ensaios devem ser realizados de acordo com o especificado na norma IEC 60870-2-1.

10.4.7.1 Ensaios de imunidade a transitórios conduzidos e perturbações de alta frequência

10.4.7.1.1 Transitório elétrico rápido

O ensaio será realizado de acordo com a norma IEC 61000-4-4.

Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.1 do presente documento e na tabela 9 da norma

IEC 60870-2-1 (ensaio A.2.3).

Pontos de aplicação e níveis de severidade do ensaio:

entradas CC, ED, EA, saídas SD (ver secção 10.2.1 do presente documento) e PCOM;

ensaio A 2.3 (transitório elétrico rápido): 4 kV (MC).

10.4.7.1.2 Ondas de choque

O ensaio será realizado de acordo com a norma IEC 61000-4-5.

Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.1 do presente documento e na tabela 9 da norma

IEC 60870-2-1 (ensaio A.2.2).

Pontos de aplicação e níveis de severidade do ensaio:

entradas CC, ED, EA, saídas SD (ver secção 10.2.1 do presente documento) e PCOM;

ensaio A 2.2 (ondas de choque): 4 kV (MC).

10.4.7.1.3 Ondas oscilatórias amortecidas

O ensaio será realizado de acordo com a norma IEC 61000-4-12.

Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.1 do presente documento e na tabela 9 da norma

IEC 60870-2-1 (ensaio A.2.5).

Pontos de aplicação e níveis de severidade do ensaio:

entradas CC, ED, EA, saídas SD (ver secção 10.2.1 do presente documento) e PCOM;

ensaio A 2.5 (ondas oscilatórias amortecidas): 2,5 kV (MC).

Page 20: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 20/22

10.4.7.2 Ensaio de imunidade a descargas eletrostáticas

O ensaio será realizado de acordo com a norma IEC 61000-4-2.

Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.2 do presente documento e na tabela 9 da norma

IEC 60870-2-1 (ensaio A.3.1).

Pontos de aplicação e níveis de severidade do ensaio:

entradas CC, ED, EA, saídas SD (ver secção 10.2.1 do presente documento) e invólucro dos

equipamentos de comunicação;

ensaio A 3.1 (descargas eletrostáticas): 8 kV.

10.4.7.3 Ensaios de imunidade a campos magnéticos

10.4.7.3.1Campo magnético à frequência da rede

O ensaio será realizado de acordo com a norma IEC 61000-4-8.

Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.3 do presente documento e na tabela 9 da norma

IEC 60870-2-1 (ensaio A.4.1).

Pontos de aplicação e níveis de severidade do ensaio:

entradas CC, ED, EA, saídas SD (ver secção 10.2.1 do presente documento) e PCOM;

ensaio A 4.1 (campo magnético à frequência da rede): 30 A/m (permanente).

10.4.7.4 Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos radiados

O ensaio será realizado de acordo com a norma IEC 61000-4-3.

Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.4 do presente documento e na tabela 9 da norma

IEC 60870-2-1 (ensaio A5.1).

Pontos de aplicação e níveis de severidade do ensaio:

entradas CC, ED, EA, saídas SD (ver secção 10.2.1 do presente documento) e PCOM;

ensaio A 5.1 (campo eletromagnético radiado): 10 V/m.

10.5 Ensaios de série

Para a execução dos ensaios que a seguir se descrevem, deve dispor-se, para além da UC, do PCL, dos

IED, da rede de comunicação local, dos periféricos, e ainda de equipamentos de ensaio automático

que possibilitem a realização de todos os ensaios referidos.

10.5.1 Ensaios de funcionamento

Devem ser realizados os seguintes ensaios de funcionamento:

ensaio funcional dos SPCC, no que respeita à totalidade do software instalado;

ensaio funcional de todos os periféricos;

ensaio funcional do processamento das comunicações;

verificação das características estáticas das entradas lógicas, entradas analógicas e saídas lógicas

(na unidade central e nos dispositivos eletrónicos inteligentes).

Deverão ser realizados ensaios de comunicação entre a UC e o Centro de Condução.

A compatibilização das comunicações entre a UC e o Centro de Condução será da responsabilidade

do fornecedor do SPCC.

Page 21: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 21/22

ANEXO A

PLANO DE ENSAIOS DE TIPO A REALIZAR

(Normativo)

N.º Ensaio

Secção do

presente

documento

Norma de refª e

Severidade

Aplicabilidade

1 Ensaios dielétricos

1.1 Ensaio à onda de choque 1,2/50 s 10.4.6.1 IEC60255-5, 5 kV IEDs, UC, Switches e

Routers

1.2 Ensaio de tensão alternada à

frequência industrial de 50 Hz

10.4.6.2 IEC60255-5, 2 kV IEDs, UC, Switches e

Routers

2 Ensaios de compatibilidade eletromagnética (EMC)

2.1 Imunidade ao transitório elétrico

rápido

10.4.7.1.1 IEC61000-4-4, 4 kV (MC) IEDs, UC, Switches e

Routers

2.2 Imunidade aos campos

eletromagnéticos radiados de RF

10.4.7.4 IEC61000-4-3, 10 V/m IEDs, UC, Switches e

Routers

2.3 Imunidade às descargas

eletrostáticas

10.4.7.2 IEC61000-4-2, 8 kV IEDs, UC, Switches e

Routers

2.4 Imunidade às ondas de choque 10.4.7.1.2 IEC61000-4-5, 4 kV (MC) IEDs, UC, Switches e

Routers

2.5 Imunidade a campos magnéticos à

frequência da rede elétrica de

origem externa

10.4.7.3.1 IEC61000-4-8, 30 A/m

(permanente)

IEDs, UC, Switches e

Routers

2.6 Imunidade a ondas oscilatórias

amortecidas

10.4.7.1.3 IEC61000-4-12, 2,5 kV

(MC)

IEDs, UC, Switches e

Routers

3 Ensaios climáticos

3.1 Calor seco 10.4.3.1 IEC60068-2-2, Ensaio Bd,

+55 ºC±2 ºC, 72 h

IEDs, UC, Switches e

Routers

3.2 Frio 10.4.3.2 IEC60068-2-1, Ensaio Ad,

--10 ºC±3 ºC, 72 h

IEDs, UC, Switches e

Routers

3.3 Calor húmido (cíclico) 10.4.3.3 IEC60068-2-30, +40 ºC, 2

ciclos, 2x12h, 95%

humidade

s/condensação

IEDs, UC, Switches e

Routers

- Continua -

Page 22: INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO · 2019-02-18 · DMA-C13-501/N JAN 2011 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direção de Tecnologia e Inovação

DMA-C13-501/N

JAN 2011

DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 22/22

- Continuação anexo A -

N.º Ensaio

Secção do

presente

documento

Norma de refª e

Severidade

Aplicabilidade

4 Ensaios mecânicos

4.1 Vibrações (sinusoidais) 10.4.4.1 IEC60255-21-1 (tabela II)

e IEC60870-2-2 (classe

Cm), 2 g, 9 Hz a 200 Hz

IEDs, UC, Switches e

Routers

4.2 Choques 10.4.4.2 IEC60255-21-2 (tabela II)

e IEC60870-2-2 (classe

Cm), 30 g, 11 ms

IEDs, UC, Switches e

Routers

4.3 Índice de proteção à penetração

de poeiras e água (IP)

10.4.5.1 NP EN 60529, IP 30 IEDs, UC, Switches e

Routers

4.4 Índice de proteção contra ações

mecânicas (IK)

10.4.5.2 EN 50102, IK 07 IEDs, UC, Switches e

Routers