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Instalações hidráulicas/sanit árias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Professor: Luiz Carlos Wicnewski

UTFPR - DACOC

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Instalações hidráulicas/sanitárias

A realidade das Instalações hidráulicas/sanitárias

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Começa na rede pública

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Vazão Altura manométrica

Rendimento Potência

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As causas mais comuns, são:

- problemas de vedação (vazamentos, perda de jato, refrigeração deficiente, etc.)

- problemas relacionados a partes da bomba ou do motor: - perda de lubrificação

- refrigeração - contaminação por óleo

- ruído anormal, etc. - vazamentos na carcaça da bomba

- níveis de ruído e vibração muito altos - problemas relacionados ao mecanismo motriz (turbina ou

motor)

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Detalhe

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Sistema de reservação.

Proceda da seguinte maneira :

Encher a caixa com água, para cada 1000 litros adicionar 4 litros de água sanitária.

Deixar a mistura agindo de quatro a seis horas.

Depois esvaziar completamente e voltar a encher normalmente.

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Vaso sanitário

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CAUSAS

As medidas químicas e físico-químicas de amostras do precipitado das tubulações indicaram a presença de 19,97% de sílica; 2,95% de

alumínio; 1,84% de ferro; 1,68% de óxido de magnésio; 39,42% de óxido de cálcio; e 33,19% de perda ao fogo a 1.000 ºC. As de raios X

reforçaram a indicação da predominância do mineral calcita no precipitado.

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Qual a durabilidade do encanamento de um edifício? Qual o melhor material para as tubulações hidráulicas?

Quem mora em um antigo prédio de apartamentos sabe como são comuns os rateios extras para troca de

tubulação. Nada mais normal, pois as tubulações têm uma vida útil

que pode ser maior ou menor dependendo do tipo de material e das condições de utilização.

Mas quanto tempo dura? Que materiais utilizar?

Veja esta análise dos diversos tipos de materiais, com seus prós e contras.

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A durabilidade das tubulações em uso nos edifícios depende de uma série de fatores, cuja estimativa é difícil de ser feita com precisão.

Alguns fatores se destacam: Natureza do material dos tubos e conexões - PVC, PPT, cobre, aço

galvanizado ou ferro fundido,Tipo de junta - solda, rosca com vedante, fusão pelo calor, fusão por

adesivo solvente, anel de borracha elástico,Condições de exposição - embutido em alvenaria, dentro de argamassa

de contrapiso de laje, instalação aparente com e sem incidência de radiação solar, sujeição a variações térmicas, sujeição a

movimentações e acomodações estruturais, sujeição a oscilações cíclicas de pressão interna,

Natureza química e temperatura do líquido transportado pela tubulação - água potável clorada, água quente, esgoto doméstico,

águas pluviais e outros.

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Veja este detalhes.

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Tubo de PVC marrom ou branco exposto à radiação ultravioleta e variações térmicas, que concorrem para redução do tempo de vida útil.

A água potável disponibilizada pela rede urbana em certas localidades pode apresentar sais minerais dissolvidos que se mostram agressivos a certos materiais de tubulações, concorrendo para a redução da vida

útil.

Este é o caso da elevada concentração de carbonatos e de bicarbonatos de cálcio e magnésio, e também quando ocorrem cloretos, oxigênio e cloro ativo livre, presentes em pequenas

concentrações.

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Esses componentes se mostram agressivos, com o passar do tempo, por exemplo, para tubos de aço carbono galvanizado.

Dois tubos deste material, de uma mesma marca e mesmo lote de fabricação, poderão ter durabilidades diferentes ao

conduzirem água com naturezas salinas diferenciadas.

Por exemplo: Dado estatístico – Estudo realizado – Constatou-se que: 18 anos de vida útil na região da serra fluminense e

apenas 8 anos em Curitiba e região metropolitana.

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Entretanto, há tubulações de aço carbono galvanizadas cuja utilização em Curitiba já passa de 25 anos e ainda apresentam

bom desempenho.

Este foi o caso do Condomínio Residencial Iguaçu, objeto de laudo técnico apresentado em estudos , cujas tubulações de água fria, originalmente de aço galvanizado, estiveram em uso satisfatório por quase 40 anos e só recentemente deram

mostras de obsolescência, requerendo completa substituição.

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A particular explicação para este caso está na:

Boa espessura e qualidade da camada protetora de zinco aplicada a quente (a chamada galvanização) nesses tubos;

Na formação natural de uma camada externa protetora e isolante de óxido de zinco, de aparência esbranquiçada, que isolou as superfícies externas da tubulação do contato direto com a argamassa da alvenaria ou reboco, de natureza química

agressiva.

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Verificação do Detalhe

A camada esbranquiçada de óxido de zinco protege a superfície externa de tubulação de aço embutida em argamassa

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Um fator que acelera acentuadamente a degradação de tubos de aço carbono galvanizado e conexões de ferro maleável

galvanizado é o chamado “par galvânico” ou “pilha galvânica”.

Quando estes materiais são colocados em contato direto com outro tubo metálico de natureza eletroquímica muito diversa em

presença de água (como o cobre, por exemplo), surge uma fraca corrente elétrica de baixa voltagem na região de contato

desses metais diferentes, como ocorre com uma pilha ou bateria elétrica.

Esse processo origina reações químicas de degradação do

metal menos nobre, causando corrosão prematura e acelerada na tubulação galvanizada.

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Ver detalhe

O par galvânico, resultante do contato direto de tubulação de cobre com tubulação de aço galvanizado, causa corrosão prematura no aço e conseqüentes vazamentos

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Um recurso para evitar a corrosão galvânica em tubos metálicos é interpor uma camada isolante de material não condutor entre os metais diferentes.

É o caso de uma tira de borracha flexível colocada no apoio de um tubo de cobre em suporte de aço

carbono galvanizado.

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Verificar detalhe

O isolamento com tira de borracha impede o contato direto de tubo de cobre com o suporte de aço galvanizado

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Devido à extrema variabilidade dos materiais e das condições de exposição, também é difícil avaliar o período econômico de vida útil das tubulações de uma edificação, ou seja, o tempo

máximo recomendado para ficarem em uso no edifício. Isto porque, a partir de uma certa idade em operação, os

incômodos com vazamentos e gastos com reparos pontuais de uma tubulação passam ser significativos, compensando

serem substituídos por outra nova.

Sob condições de exposição bastante favoráveis ao longo de toda a vida útil, estima-se os seguintes períodos econômicos

para diferentes materiais de tubulações:

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Para tubos de PVC - cerca de 20 a 25 anos - (podendo chegar a 45 anos);

Para tubos de aço galvanizado com conexões de ferro maleável - cerca de 12 a 18 anos - (porém atualmente apenas de 8 a 10 anos em

certas localidades);Mais de 80 anos para os tubos de cobre com conexões de

cobre/bronze, quando expostos a água não agressiva.

Tubulações com materiais de tecnologia de produção mais recente, como o CPVC (cloreto de polivinila clorado), o polietileno

reticulado (PEX) e o polipropileno random (PPR), ainda não alcançaram idade em uso suficiente para a avaliação econômica

do tempo de vida útil, por hora estimando-se para eles uma durabilidade semelhante à do PVC.

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Em edifícios antigos é possível trocar com vantagens todo o encanamento?

Geralmente a substituição generalizada das tubulações de uma edificação é mais difícil nos trechos embutidos em alvenaria e dentro de canaletas e rebaixos de pisos em edifícios dotados de lajes

rebaixadas, tecnologia construtiva peculiar em construções executadas até meados dos anos 70.

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Ver detalhe – Caracterização dos embutimentos.

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Assentamento de tubulações dentro de contrapiso de laje e embutida em alvenaria

Isso porque essa substituição, na maioria dos casos, implica em quebra de azulejos, cerâmicas de piso e ladrilhos hidráulicos,

cuja substituição é muito difícil de ser feita de forma satisfatória, dada a escassez de peças idênticas nos chamados “museus de

azulejos”.

Além disso, o custo de aquisição e de execução é alto, pois geralmente correm embutidos em paredes e pisos de

banheiros, cozinhas e lavanderias.

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Há situações mais favoráveis, em que boa parte das tubulações horizontais se aloja dentro de forros falsos de gesso, cujo acesso

para substituição é facilitado e o reparo é rápido e de baixo custo.

Outra situação favorável é aquela em que tubos verticais correm dentro de dutos apropriados, tecnicamente conhecidos como shafts, bastando remover a tampa para ter pleno acesso à tubulação.

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Ver detalhe

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Tubulações verticais de edifício instaladas dentro de duto (shaft) apropriado com acesso removível.

Não basta simplesmente trocar a tubulação obsoleta, danificada ou corroída por outra de material idêntico ou diferente, tido

como mais durável. É fundamental o conhecimento das causas da degradação e

principalmente saber se o novo material da tubulação substituta terá durabilidade adequada nas condições

locais.

Isto somente um profissional credenciado e especializado poderá determinar, a partir da elaboração de um parecer técnico

específico ou de um laudo técnico completo

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Também é preciso respeitar as características técnicas da instalação e as peculiares a cada tipo de material de tubulação, como a

pressão hidráulica máxima a que ficará submetida e a resistência hidráulica de cada material ao fluxo líquido.

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Por exemplo:

Substituir uma tubulação antiga de aço galvanizado por outra nova de cobre, é possível que muitos trechos possam ser executados com

diâmetros menores que os da tubulação original, com desempenho equivalente, e com sensível economia.

Isto ocorre porque os tubos plásticos e tubos de cobre oferecem menor resistência ao escoamento do que os tubos de aço.

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Ver detalhe - Tubo semi-flexível de alumínio com revestimento interno e externo constituído por camada plástica

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Para isso, é necessária a elaboração de um projeto simplificado de reforma das instalações hidráulicas prediais, pois envolve cálculos

técnicos especializados que só um profissional habilitado está capacitado a fazer, havendo garantia legal de sua responsabilidade

civil perante o CREA, segundo a legislação vigente, através da emissão de uma ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

Portanto, a decisão da substituição de uma tubulação hidráulica obsoleta só deve ser tomada com a assessoria de um profissional

especializado.

Isto porque outros fatores devem ser avaliados nessa ocasião, em favor do edifício, como a possibilidade de mudança do sistema de descarga

de bacias sanitárias.

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Substituindo-se as antigas válvulas de descarga por bacias sanitárias com caixas de descarga embutidas ou acopladas, que demandam tubos com diâmetros muito menores que os existentes, pode-se obter economia de execução das tubulações e ainda redução no consumo mensal de água na edificação de até 40%, que ajudará a amortizar

os custos com o passar do tempo.

Também nessa oportunidade deve ser avaliada a viabilidade técnica e econômica da instalação de medidores individuais de consumo

de água potável para os apartamentos (os hidrômetros individuais), destinados ao rateio interno das despesas mensais do

condomínio com água, de forma proporcional ao consumo efetivamente verificado em cada unidade condominial.

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Que tipo de material deve ser usado para a substituição da tubulação do edifício?

O edifício não requer um mesmo tipo de material para todas as tubulações hidráulicas e sanitárias.

A escolha, além da expectativa de vida útil, deve levar em conta: 1. Finalidade da tubulação;

2. Natureza;3. Pressão;

4. Temperatura do líquido escoado (água quente, esgoto, ...);5. Tipo de junta (rosca, solda, anel de borracha, ...);

6.Condições de exposição (tubo aparente, embutido, ....);7. Outros fatores.

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Os tubos metálicos historicamente foram os primeiros produzidos em escala industrial e, portanto, têm desempenho bem conhecido.

São mais empregados em instalações prediais os tubos de aço carbono com conexões rosqueadas de ferro fundido maleável, ambos

geralmente zincados por imersão a quente (galvanizados), e os tubos de cobre com conexões soldadas de cobre e/ou rosqueadas de

bronze/latão.

Foram recentemente introduzidos no mercado tubos semi-flexíveis de alumínio com revestimento interno e externo constituído por

uma camada plástica.

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Os tubos metálico apresentam as seguintes vantagens Elevada resistência à pressão interna;

Reduzida dilatação térmica característica;Estabilidade dimensional;

Elevada resistência ao calor;Elevada resistência mecânica;

Elevada resistência aos efeitos de fadiga mecânica e térmica;Resistentes à exposição à radiação ultravioleta e à ação do tempo;Eliminam pouca fumaça e gases tóxicos quando sob combustão;

Confiabilidade em informação de desempenho sob uso prolongado;São incombustíveis em temperaturas geralmente alcançadas em

incêndios em edifícios.

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Os tubos metálicos apresentam desvantagens ou inconvenientes:

Elevada condutividade térmica;Maior peso comparativo;

Menor facilidade de manuseio,Maior dificuldade de execução das juntas rosqueadas ou soldadas;

Maior resistência hidráulica ao escoamento;Baixa flexibilidade e elasticidade;

Menor segurança na execução das juntas;Elevada transmissão acústica (ruído);

Maior custo relativo de aquisição;Susceptibilidade à corrosão;

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Os tubos metálicos apresentam desvantagens ou inconvenientes:

Maior facilidade para acumulação de depósitos por corrosão, suspensões e precipitação;

Possibilidade de contaminação da água por detritos de corrosão e chumbo presente nas soldas;

Maior facilidade de transmissão dos efeitos de golpes de aríete.

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Os tubos metálicos são especialmente indicados para uso em funções onde ficarão submetidos a elevadas pressões, como é o caso das tubulações da rede de hidrantes de incêndio e da tubulação de recalque, que conduz água potável desde

as bombas hidráulicas da cisterna até o reservatório elevado do edifício.

Também são empregadas em edifícios altos para levar água potável do reservatório elevado até as válvulas redutoras de

pressão.

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Tubulações de cobre são especialmente indicadas para a condução de água quente em razão de sua estabilidade

química e dimensional.

Tubos e conexões galvanizados são muito suscetíveis à corrosão quando a temperatura da água em seu interior

ultrapassa os 50°C.

Já os tubos de PVC marrom apresentam acentuada queda na resistência à pressão e enorme dilatação térmica ao

conduzirem água quente, sendo, em conseqüência, contra-indicados nesses casos.

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Também os tubos de cobre levam vantagem sobre os tubos de aço nas redes prediais de distribuição de gás combustível, pois

as juntas soldadas permitem elevada estanqueidade, evitando os perigosos vazamentos, e não sofrem ataques

químicos de material constituinte das argamassas em presença de umidade, quando embutidos em contrapisos de lajes.

Isto confere aos tubos de cobre elevadíssima vida útil, a despeito do seu custo ser quase o dobro do custo do aço e até

quatro vezes mais que o custo de tubos plásticos.

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Ver Gráfico - Queda da pressão de serviço de tubo de PVC marrom com o aumento da temperatura da água

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Os tubos plásticos compreendem uma grande variedade de componentes fabricados a partir de

polímeros orgânicos sintéticos, obtidos, sobretudo, a partir de derivados petroquímicos.

Os materiais plásticos mais utilizados são: - PVC (cloreto de polivinila);

- PPR (polipropileno random);- CPVC (ou cloreto de polivinila clorado);

- PEX (polietileno reticulado ou com ligação

cruzada).

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Os tubos plásticos apresentam as seguintes vantagens:

- Elevada resistência à corrosão ou oxidação;- Boa durabilidade quando abrigados da ação do tempo;

- Baixa condutividade térmica e elétrica;- Baixo peso comparativo;- Facilidade de manuseio;

- Rapidez e facilidade de execução das juntas (as juntas a quente requerem termofusor);

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Baixa resistência ao escoamento;

Pouca acumulação de detritos;

Boa flexibilidade e elasticidade;

Maior segurança na execução das juntas (dispensam emprego de maçarico);

Baixa transmissão acústica;

Baixo custo relativo de aquisição.

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Os tubos plásticos também apresentam as seguintes desvantagens ou inconvenientes:

Baixa resistência ao calor;Baixa resistência mecânica;

Baixa resistência aos efeitos de fadiga mecânica e térmica;

Degradação devida à exposição prolongada à radiação ultravioleta;

Elevada dilatação térmica unitária;Eliminação de fumaça e gases tóxicos quando sob

combustão;

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Pouca informação do desempenho sob uso prolongado (não mais de 40 anos de uso no

mercado nacional).

Os tubos de PVC têm sido muito empregados em redes de distribuição predial de água potável, e instalações

prediais de esgoto sanitário e de coleta de águas pluviais.

Já os tubos de CPVC e PPR são especialmente fabricados para a condução de água quente.

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Dúvidas Mais Freqüentes no uso de Tubos de PVC

Os tubos de PVC são usados há décadas na Construção Civil e fazem parte da vida de todos nós.

Entretanto, até mesmo alguns profissionais do ramo, com anos de experiência, têm algumas dúvidas sobre o produto e como usá-lo.

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Recordando !!!!!!!

Lembro-me perfeitamente de quando era criança – há algumas décadas... -- quando as tubulações das obras eram feitas todas em ferro, para

a água fria, ou em manilhas de barro e chumbo, para o esgoto.

Na obra instalavam a morsa e preparavam seus cocinetes para fazer as roscas.

Depois era preciso cortar milimetricamente os tubos, fazer a rosca com toda a paciência, passar zarcão e estopa para vedar a rosca – ainda

não havia aparecido o veda-rosca de teflon – e assim ia sendo montado aquele esqueleto de ferro por onde passaria água.

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Quando apareceram os primeiros tubos de PVC foi uma surpresa. Aqueles “caninhos” pareciam tão frágeis, tão descartáveis,

quando comparados àquela fortaleza de ferro...

Mas quando entrei profissionalmente para o ramo da Construção Civil pude ver que a realidade era bem o oposto. Tive a oportunidade

de reformar algumas daquelas mesmas obras que vi sendo construídas quando adolescente, e constatei que as instalações

feitas em tubo de ferro estavam completamente deterioradas, passava apenas um filetinho de água devido às inúmeras

incrustações que se acumularam ao longo dos anos.

Em comparação, aquelas “frágeis” instalações feitas com PVC estavam muito bem, obrigado. Quando retiradas das paredes

estavam perfeitas, alguns tubos pareciam que tinham acabado de ser instalados.

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E as tubulações de esgoto, então, feitas com manilhas de barro?

Tragédia pura... com o tempo as pequenas goteiras que sempre saiam das juntas foram solapando a terra ao redor causando

pequenos buracos que foram se ampliando e com o tempo todo o sub-solo da construção cedeu, levando as paredes junto.

Aliás, foi justamente por isto que várias daquelas casas antigas estavam sendo reformadas, para trocar a tubulação de esgoto e

reparar as paredes que haviam rachado...

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Hoje a realidade das tubulações de PVC na construção é totalmente diferente daqueles tempos iniciais.

Atualmente há linhas específicas para cada finalidade, inclusive para água quente, e já se conhece bastante o uso do PVC na construção.

Entretanto, mesmo com tanto tempo de convivência, alguns profissionais ainda têm certas dúvidas quanto ao uso não só do PVC como de

alguns produtos usados na sua instalação.

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Qual produto remove o excesso de silicone em peças de louças, vidros e outros materiais?

Não há produtos químicos específicos para essa prática.

O correto é proteger a região com fitas adesivas para se evitar que o excesso de material se espalhe em local indevido.

Quando ocorrer excesso, somente é possível sua remoção após a secagem do produto, utilizando-se de ferramentas cortantes (facas ou lâminas de barbear, por exemplo) para a remoção.

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Qual produto pode ser utilizado para remover o adesivo plástico de PVC quando impregnado em

tecidos?

Não há nenhum composto químico capaz de remover o adesivo sem danificar a fibras do tecido.

Assim, o ideal ao manipular o adesivo plástico é usar roupas descartáveis e forrar carpetes, cortinas e

outros tecidos que estejam nas proximidades e que não possam ser estragados.

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Qual o tempo de espera para a utilização da tubulação de PVC após a soldagem das juntas?

Recomendamos que as tubulações cujas juntas são

executadas com adesivo comum esperem 12 horas para serem submetidas à pressão

hidrostática interna.

Já aquelas executadas com Adesivo Extra Forte, a

espera deve ser de 24 horas.

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Qual a pressão que os tubos de esgoto suportam?

Os tubos de esgoto não podem ser submetidos à pressão hidrostática.

Conforme a NBR 5688/1999: Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos, esses tubos são indicados para escoamentos livres, ou seja, sem

pressão, apenas pela ação da gravidade.

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Qual a máxima pressão de serviço que os tubos de PVC soldável (marrom) para água fria suportam?

Conforme especificações da NBR 5648/1999:

Sistemas prediais água fria

Tubos e conexões de PVC 6,3, 750 Kpa, com junta soldável –

Requisitos, esses tubos suportam pressões de 7,5 kgf/cm² ou 75 mca ou 0,75mpa, a uma temperatura de 20°C.

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Por que as conexões de PVC para água fria (marrom) apresentam linhas mais escuras em seu corpo, semelhante a uma rachadura?

Esta linha, que aparece na peça exatamente no lado oposto ao ponto de injeção, é a linha que caracteriza o ponto de união da massa de

PVC injetado na cavidade do molde da peça durante seu processo de injeção.

Em algumas conexões esta linha coincide com a linha de fechamento do molde.

A existência dessa linha em nada diminui a resistência das conexões às pressões hidrostáticas internas, sendo uma marca decorrente do

processo de injeção e, por isso, visível em todas as conexões existentes no mercado.

A visualização dessa linha é mais acentuada em conexões de cor marrom.

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Os tubos de PVC podem ser instalados expostos ao sol?

Sim, os tubos e conexões podem ser expostos ao sol sem qualquer risco de perder sua resistência à pressão hidrostática interna.

Entretanto, a ação dos raios ultravioletas do sol provocará descoloração (perda de pigmento) das peças.

Essa ação provocará um "ressecamento" da superfície externa dos tubos e das conexões e os mesmos ficarão mais suscetíveis a rompimento

por impactos externos. Por isto, o ideal é evitar que os tubos de PVC fiquem expostos

diretamente ao sol e às intempéries, sua vida útil será muito menor.Caso seja realmente necessário, os tubos devem ser pintados com tinta

adequada, o que vai aumentar sua resistência.

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Os tubos de PVC podem ser pintados? Qual o tipo de pintura recomendada?

Os tubos e conexões de PVC podem ser pintados, desde que se utilizem tintas à base de esmalte

sintético bastando, para isso, um leve lixamento na superfície de PVC antes da aplicação da tinta.

Essa prática é recomendada sempre que os tubos e conexões estiverem expostos ao sol, a fim de evitar-se o "ressecamento" de sua superfície externa pela

ação de raios ultravioletas.

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O que é Diâmetro Externo (DE) e Diâmetro Nominal (DN) de tubos?

Diâmetro Externo corresponde ao diâmetro externo médio dos tubos, medido em milímetros.

Diâmetro Nominal é um simples número que serve como medida de referência para classificação dos

tubos, sendo uma referência comercial e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno

dos tubos, em milímetros.

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O que é Classe 15 em um tubo soldável para água fria (marrom)?

É a classe de pressão hidrostática de serviço a que o tubo está limitado, equivalente a 7,5 kgf/cm² ou 75 mca ou 750 Kpa, a uma temperatura

de 20° C.

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O adesivo de PVC pode ser utilizado para "colar" outros materiais?

Não, o adesivo de PVC deve ser utilizado exclusivamente para a soldagem de PVC.

Ele até tem alguma aderência a outros materias plásticos, mas rompem a ligação ao mínimo esforço.

O desenvolvimento de colas é uma ciência complexa e que depende muito dos materiais a serem unidos,

dificilmente uma cola feita para um material serve em outro.

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Pressão disponível, pressão estática e pressão dinâmica. O que é isto?

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Entendendo de vez a questão de pressão disponível, pressão estática e pressão dinâmica.

Por que esse assunto sempre foi misterioso?

Um dos assuntos menos entendido da Hidráulica, por incrível que pareça, é a questão das pressões da água.

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Para entender a história é necessário que se entenda e aceite:

A água em contato com a atmosfera tem pressão nula, (tem gente que reluta nessa idéia),

Pressão é a altura de água num tubo e que sobe até um valor que corresponde a essa pressão.

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Para isso vamos observar dois esquemas a seguir, mostrando um sistema hidráulico em três situações:

Situação 1 - com a válvula no ponto D fechada,

Situação 2 - com a válvula no ponto D totalmente aberta.

Situação 3 - com a válvula no ponto D só um pouquinho aberta.

A válvula é uma torneira, nossa velha conhecida. Vejam-se os desenhos a seguir. Recomenda-se imprimir os desenhos

e acompanhar o texto com os desenhos na mão.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Verificar

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Notar que o sistema hidráulico em qualquer situação tem o nível deágua constante em M. Chega ao sistema uma vazão Q1 e estando a

válvula(D) fechada, sai do sistema a vazão Q2 igual à Q1 pois a vazão Q3

(em D) = 0.Na situação 2 onde existe a vazão Q3 diferente de zero então:

Q1 = Q2 + Q3

Analisemos a situação 1.

Como não existe vazão em D todo o sistema dentro do tanque e dos tubos tem velocidade nula. Estamos na condição estática.

É a hidráulica denominada de hidrostática. A pressão hidráulica nos pontos E, B , C e D é igual e vale a altura de água h1.

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Notar que nos tubos nos pontos E, B e C a altura de água é a mesma. No ponto D não existe tubo para se saber a altura de água que ocorreria mas, se existisse, marcaria h1 e se adaptarmos um

manômetro (medidor de pressão) marcaria implacável

M Q1 Tanque Tubo Tubo Linha de pressão

Q2

h1

E B K C

D Q3

L

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Para complicar o estudo inventaram uma tal de pressão estática e queno caso é h1. Por razões didáticas melhor é dizer que nos pontos

ocorre uma pressão nas condições estáticas, para não criar na mentedos jovens um conceito de pressão estática diferente da pressão

hidráulica.

Até agora tudo fácil. Vamos agora: abrir total ou parcialmente ou só um pouquinho a válvula em D.

Sairá uma vazão em D igual à Q3 e que será diferente de zero.

Se abrirmos totalmente a válvula sairá uma vazão Q3 que será a máxima possível.

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Se fecharmos um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá um pouco e se fecharmos mais um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá mais ainda e

se fecharmos tudo a vazão em Q3 virará zero.

A premissa é que a vazão Q1 é bem maior que Q3 e portanto sempre existe uma vazão de extravasamento Q2.

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Vejamos agora as pressões hidráulicas nos vários pontos do sistema que está numa situação dinâmica.

No ponto A a pressão da água é zero pois qualquer água em contato com a atmosfera a pressão é nula.

No ponto E a pressão da água é medida pela altura de água e portanto vale h2.

Notar agora que instalamos um tubo transparente em B e esse tudo a água sobe até o ponto J mais baixo que o ponto A. A pressão em B é

medida pela altura JB e é menor que a altura EA. Por que caiu a pressão em B ? É que a água ao escoar perde energia e a perda da

energia pode ser medida pela altura JA.

No ponto C a pressão pode ser medida pela altura de água num tubo transparente e vale XC e que é menor que JB . Por que diminuiu a pressão em C ? Perda de energia face ao escoamento ( condições

dinâmicas ).

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Se instalarmos um manômetro em K a pressão será menor que em B e maior que em C. Qual a pressão em D? Nula. Qualquer água em contato com a atmosfera tem pressão nula.

E qual seria a pressão num ponto no tubo a esquerda de D ? Basta ver a linha de pressões AD. A pressão seria muito pequena. A linha das pressões é a linha que mostra a pressão em cada ponto.

Fica uma pergunta. Se mudarmos a condição da válvula em D, abrindo mais ou menos como fica a linha pressões AD e que mostra como evolui as pressões de E a D ? Resposta - passando pouca vazão ( pequeno Q3 ) a linha de pressões é pouco inclinada e existe uma enorme perda de carga na válvula pouco aberta.

Se abrirmos um pouco mais a válvula então diminui a perda de carga na válvula e aumenta a inclinação de AD. As pressões nas condições dinâmicas são denominadas pressões dinâmicas.

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Pressão disponível

É fácil de entender. Na situação 2 (válvula aberta em D) as pressões em qualquer ponto entre E e B são maiores que num ponto entre C e D. Notar que estamos falando em pontos sem saída de água. Digamos que furamos um ponto entre E e B e chamemos esse ponto de M. Sairá uma vazão em M que será

função da posição de M (mais ou menos próximo do ponto E) e função da área do furo.

Q = S.V

Onde: S = seção, área V = velocidade

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Se fizermos um outro furo com a mesma seção num ponto Y entre B eC a vazão de saída será menor que a vazão do ponto M. Por que ?

Nos dois pontos a pressão da água de saída é nula, pois água em contato coma pressão atmosférica tem pressão nula. Mas a vazão de saída da água em Mé maior que a vazão de saída em Y pois a pressão que existia antes do furoem M era maior que a pressão em Y. Como as seções são iguais e como a

vazão em M é maior então a velocidade de saída em M é maior que avelocidade de saída em Y.

Moro no segundo andar de um prédio de apartamentos e a velocidade desaída (e não a pressão de saída) na minha torneira do tanque é maior que avelocidade de saída da água da torneira semelhante do quinto andar pois a

pressão da água quando as duas torneiras estão fechadas é maior no segundoque no quinto andar. Logo a vazão de saída na minha torneira é maior que a

vazão de saída no apartamento mais alto.

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Logo para se saber a pressão disponível num ponto dainstalação o certo é medir a pressão nesse ponto e que se

transforma em velocidade quando se abre um orifício (torneira ) no ponto.

Ou seja para saber a pressãodisponível na minha torneira eu posso:

- Instalar um manômetro que bloqueia a saída de água (vazão nula ) mas mede a pressão,

-Instalar um tubo e deixar a água subir. É um manômetrorudimentar.

A altura de água no tubo é pressão no ponto e chamada de pressão

disponível. Será o mesmo valor indicado no manômetro.

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Agora atenção.

Já ouviram falar de mangueira de alta pressão?

Não existe mangueira de alta pressão. Existe mangueira de alta velocidade de saída.

Postos de gasolina lavam carros com alta velocidade de água e não com alta pressão pois água em contato com a atmosfera tem pressão nula.

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Conexão à rede pública de esgoto e o controle de roedores

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As grandes cidades estão infestadas de ratos, um problema sério desaúde pública. Nas edificações os pontos mais comuns de entradadestes roedores são pelo telhado e pela rede de esgoto. A entradapelo telhado é mais difícil de evitar, mas há medidas que podemdificultar ao máximo. Já pela rede de esgoto é possível usar um

recurso simples e barato, desde que tenha sido planejado durante aexecução da tubulação. Os ratos precisam de água, abrigo e alimento

para se proliferar, e a rede de esgoto pública é um local que podefornecer estes três elementos. A partir da tubulação de esgoto os ratos

podem atingir facilmente os edifícios, entrando pelo ramal de cadaprédio conectado à rede. Estes animais têm a capacidade de subir

pela tubulação e atingir até mesmo andares elevados, se você pensaque está à salvo deles por estar no quinto andar, está muito

enganado...

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É claro que o fecho hidráulico que existe nos ralos e nas baciassanitárias dificulta a entrada dos ratos, mas não impede totalmente.

Depois que algunsdeles se instalam em uma habitação é difícil erradicá-los, portanto é

conveniente evitar este “acesso não permitido”.

Solução simples e barata é colocar uma válvula de retenção paraesgoto no ponto onde a tubulação predial encontra a rede pública.

Finalidade impedir o refluxo de esgotos públicos, bem como o acesso de roedores, pois permite o fluxo apenas no sentido de

dentro da edificação para fora da rede.

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Como instalar

A válvula é dotada de anéis de vedação na tampasuperior e na portinhola que devem estar

posicionados de forma correta para um bomfuncionamento.

Sua instalação é simples, porém requermuita atenção devendo ser feita observando

criteriosamente o sentido do fluxo indicado no corpo dapeça, de modo que em caso de refluxo, a portinhola tenha

sua função de vedação perfeita.

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As bolsas horizontais de montagem da válvula possuem virolas paraencaixe dos anéis de borracha como as demais conexões da linha de

esgoto predial.Basta acoplar os anéis às bolsas, chanfrar as pontas dos tubos que irão receber a válvula e introduzir os tubos nas bolsas.

Após a inserção do tubo até o final da bolsa é recomendável que sefaça um recuo de 5mm de folga para permitir as dilatações do PVC. A

tampa da válvula de retenção de esgoto deve ter seu acabamentonivelado com a superfície do piso e, em alguns casos, é necessário fazer o prolongamento do porta-tampa para se obter o acabamento,

retirando oporta-tampa e a tampa e encaixando o tubo prolongador.

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Detalhe

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Tubos em PPR, boa alternativa ao cobre nas tubulações de água quente

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Tubulação de cobre é velha conhecida dos construtores pelo seu uso nas instalações prediais de água quente.

O cobre em si é um excelente material, mas é caro e difícil de trabalhar pois precisa ser soldado com estanho, num

processo que demanda muita habilidade para não comprometer a qualidade do serviço.

Os tubos em PPR vieram para fazer frente ao cobre na mesma função, e com algumas vantagens. Apesar de ter sido lançado recentemente, o PPR já está substituindo tubulações em cobre

nas obras.Porém com dificuldades de mão de obra especializada.

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A linha PPR é composta por tubos com comprimentoscomerciais de quatro metros e conexões disponíveis nos

diâmetros de 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75 e 90 mm. Permite realizar de instalações hidráulicas das mais variadas

formas, com um excelente resultado no tempo deaplicação.

A união entre as peças é feita pelo processo determofusão, o que significa que tubos e conexões se

fundem molecularmente a 260°C,passando a formar umatubulação contínua para a segurança total do sistema

dispensando o uso de solda, roscas e colas.

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O Polipropileno Copolímero Random - Tipo 3, ou PPR, é uma resina de última geração e o que existe de mais moderno

em condução de água quente. O PPR superou diversos testes nos mais avançados

laboratórios e também as mais exigentes condições, além de ser resistente a temperaturas muito acima das exigências das normas técnicas brasileiras, ou seja, picos de até 95ºC, o

PPR é atóxico e proporciona menor perda de carga. A baixa condutividade térmica conserva a

temperatura da água transportada por mais tempo, evitando atransmissão de calor para a parte externa do tubo, o que dispensa

anecessidade de isolamento térmico.

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Com essas características, o PPR agiliza o processo de instalação e, conseqüentemente, reduz o tempo de execução da obra, quando comparamos com uma instalação tradicional em cobre. O material

feito em PPR é projetado para durar mais de 50 anos sem apresentar qualquer tipo de corrosão ou perfuração das tubulações,

conforme as mais rigorosas normas (ISSO 15874).

A linha PPR é recomendada para residências, edifícios residenciais e comerciais, hotéis, restaurantes e instalações que tenham alta

exigência de desempenho e durabilidade, como hospitais e centros médicos. Diante da excelente resistência à pressão, ataques físico-químicos e absorção de vibrações e movimentos, também pode

ser utilizada em larga escala para condução de fluidos em embarcações e

em instalações industriais.

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Outros benefícios do PPR: 1. É livre de incrustações, por ter paredes internas muito lisas

2. Livre de corrosão, não oxida e tem boa resistência física 3. Não requer isolamento térmico, pela reduzida transferência de

calor para a parte externa do tubo Melhor Isolamento acústico que o cobre

4. É atóxico, podendo ser utilizado em hospitais, centros médicos e na indústria naval

5. Mais flexível que o cobre, podendo ser instalado com curvas longas e desvios

6. Instalação fácil e rápida 7. Preço menor. Uma instalação completa para água quente em

PPR custa aproximadamente 20% menos que a mesma instalação em cobre.

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8. Garantia total das juntas entre tubos e conexões, pois não há união entre tubos e conexões, mas sim termofusão que forma uma tubulação

contínua para a segurança total do sistema 9. Baixa atração para os ladrões, diferente do que acontece com o cobre 10.Não é necessário fazer aterramento da tubulação para proteção contra

raio

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Água quente nos banheiros: qual é a melhor opção de aquecedor, elétrico, gás ou solar? Central ou localizado?

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Ao projetar, construir ou reformar habitações o fornecimento de águaquente nos banheiros costuma gerar polêmica.

Qual é o melhor sistema, elétrico, gás, solar? É mais interessante colocar um aquecedor central ou usar vários aquecedores localizados

junto a cada banheiro ou a cada ponto de consumo? Veja nossa análise e chegue à sua própria conclusão. Não existe resposta única à

esta questão. A melhor resposta seria um enigmático “depende”. É preciso analisar

vários fatores, ponderar entre os valores para finalmente decidir pelo mais conveniente mas, contudo, sem ter certeza absoluta de ter

escolhido o melhor. Mas vamos analisar a questão, primeiro vendo quais são os sistemas

disponíveis, e depois as vantagens e desvantagens de cada um.

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Tipos de aquecimento de água

Os sistemas de aquecimento dividem-se em três tipos básicos: de aquecimento localizado, de passagem e de acumulação.

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Um chuveiro elétrico, destes comuns,pode ser considerado um sistema de aquecimento

localizado. A água quente é fornecida diretamente na

mesma unidade onde será aquecida. Um pequenoaquecedor que se coloca embaixo da pia de cozinha para

alimentar a torneira também. Antigamente se utilizava também chuveiros à gás, cuja chama aquecia a água damesma forma, mas hoje em dia este tipo de chuveiro só

existe mesmo em algumas cidades do nordeste brasileiroonde a energia elétrica é muito cara ou inexistente.

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Os aquecedores de passagem são também chamados de aquecedores rápidos.

Podem ser elétricos ou a gás. Os elétricos ficam localizados dentro dos banheiros ou cozinhas, e têm potência suficiente para alimentar

chuveiro, torneira de pia e até a torneira da cozinha.

O consumo de energia elétrica é alto, maior do que um chuveiro elétrico comum, e precisa de uma instalação elétrica dimensionada

corretamente.

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Existem também os aquecedores de passagem à gás. Estes, antigamente, eram

colocados dentro dos banheiros mas depois foram banidos para o lado de foram para evitar acidentes

decorrentes de vazamentos de gás.

O funcionamento hidráulico é igual aos aquecedores centrais elétricos, ou seja, existe uma tubulação de água quente que distribui a água quente a partir do

aquecedor até cada ponto de consumo.

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Detalhe – Aquecedor de passagem

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Os aquecedores de acumulação podem ser elétricos, agás ou solares. Nestes, um tanque isolado termicamente mantém aágua a uma determinada temperatura, de onde é direcionada aos

pontos de consumo. Note que mesmo os aquecedores solares contêmum aquecedor elétrico para os dias nublados.

Mas como se comporta cada um destes sistemas? Quais são suasvantagens e desvantagens? Para fazer uma análise mais precisa,

vejamos como eles se comporta em relação à:

- Construção do banheiro e instalação do sistema - Consumo de energia elétrica

- Consumo de água - Manutenção

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Detalhe – Aquecedor Acumulação

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Construção do banheiro e instalação do sistema

O melhor momento para começar a pensar na escolha do sistema de água quente para os banheiros é durante o projeto da obra. Isto porque envolve confecção de encanamentos, localização

da caixa d'água e do evento aquecedor central (“boiler”), escolha das torneiras e misturadores, sem falar do chuveiro e

demais acessórios que entrarão em contato com a água.

Adaptações feitas em reformas, seja em prédio velho, ou mesmo em uma obra nova onde se mudo o projeto inicial, ficam bem mais caras do que uma instalação feita do zero, a partir do

projeto e, claro, contratando-se um bom projetista para fazer os dimensionamentos necessários.

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Justamente por este longo prazo de utilização, evite usar material desegunda linha, projete tudo como tem que ser, compre material de boaqualidade, que atenda às normas técnicas e que você tenha esperança de conseguir peças de reposição daqui a alguns anos. Uma instalação

com estes cuidados parece ficar mais cara do que uma feita “noolho”,mas é um grande engano pensar assim.

Em obra, o planejamento é a melhor economia que se pode fazer. Um bom projeto permite que se saiba onde se pode economizar sem

comprometer o desempenho, conforto edurabilidade, enquanto que de nada adianta comprar material de marca

renomada (e cara) sem um bom planejamento e projeto.

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Feita esta introdução, vejamos: no quesito construção e instalação, os

sistemas mais complexos e caros são o solar e o elétrico com reservatório central, seguidos de perto

pelo a gás com reservatório central. O mais econômico é o bom e velho chuveiro elétrico.

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Esqueça aquele encanador intrometido que dimensiona “na prática”, este tipo de profissional certamente tem seu lugar na obra, mas nada

melhor do que um arquiteto competente trabalhando emconjunto com um projetista de hidráulica para chegar à melhor relação

custo-benefícioem uma instalação que, no final das contas, ficará funcionando no

mínimo por mais uns 30 anos.

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Consumo de energia elétrica

Em contrapartida a estes gastos iniciais, vamos pensar no consumo de energia elétrica. O aquecimento solar vai se pagar ao longo dos anos, desde que a obra fique em local ensolarado. Todo sistema de aquecimento solar tem um

segundo sistema à eletricidade, para que à noite ou em dias nublados o prédio não fique sem a água quente. Assim, quanto

mais sol, menos consumo de eletricidade.

O mais perdulário dos sistemas de aquecimento de água é o central elétrico. Por mais bem construído que seja, o boiler

perde calor para o meio ambiente, tanto mais quanto mais frio for o local, pois o termostato mantém a água em determinada

temperatura, cerca de 60ºC, independentemente do consumo.

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À medida em que a água quente vai sendo usada, o reservatório vai se enchendo de água fria, que vai ser aquecida e mantida aquecida. Este processo é o que mais gasta energia elétrica, justamente por isto se

tem a opção do aquecedor central com aquecimento à gás.

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Esta é uma boa opção pois a conta do gás fica bem mais em conta do que a de energia elétrica. O inconveniente do aquecimento central à gás é que o local precisa ser arejado e ter acesso facilitado, pois é preciso manter a chama piloto acesa, dificultando a instalação, por exemplo, em um vão de telhado ou no topo de um armário, como pode se feito

com um aquecedor central elétrico.

Uma opção intermediária seria o aquecimento a gás de passagem, onde a água é aquecida apenas quando é necessária. Ao ser aberto o

chuveiro ou torneira, a água começa a circular na tubulação e o aquecedor acende o gás, cuja chama esquenta a água dentro de uma

serpentina. O inconveniente é que o aquecedor deve ficar fora do banheiro, para evitar acidentes fatais devido a vazamento de gás.

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Assim, em termos de consumo de energia elétrica o que gasta mais é o aquecimento central elétrico,

seguido pelo solar.

Os sistemas às gás não gastam energia elétrica, mas muitos projetistas costumam deixar, por via das

dúvidas, uma tomada pronta para chuveiro elétrico junto aos chuveiros, para o caso de pane ou

manutenção no sistema à gás.

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Consumo de água

A princípio, o consumo de água independe do tipo de aquecimento. Está mais ligado a fatores humanos e às características do local de

instalação. Por exemplo, um aquecedor de passagem à gás ou um chuveiro elétrico

permitem que se tome banho por horas a fio, com a mesma quantidade de água e à mesma temperatura.

Já em um aquecimento central, elétrico, solar ou à gás, a água vai ficando cada vez mais fria, à medida em que a água quente do boiler vai sendo consumida. Chega uma hora em que a água ficará realmente fria e o

banho desconfortável. Nestas condições, qualquer um destes sistemas de aquecimento tendem a fazer com que a pessoa se demore mais no

banho, aumentando o consumo de água.

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Outra coisa que influi no consumo de água é a pressão disponível nos pontos de consumo. Um chuveiro elétrico funciona bem

mesmo com a caixa dágua logo acima do teto e, neste caso, a pequena pressão diminuiria o consumo horário de água.

Já um aquecedor central, a gás, elétrico ou solar, precisam que os reservatórios, tanto de água fria quanto quente, fiquem mais

elevados e, consequentemente, com maior pressão nos pontos de consumo.

Com isto, um banho de 15 minutos gastaria algo como 10 litros num chuveiro elétrico comum, e poderia chegar a 100 litros ou

até mais se houver boa pressão de água.

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Manutenção

Neste quesito o chuveiro elétrico comum bate todos os outros sistemas, pois tem manutenção barata e fácil de ser feita,

qualquer pessoa com um mínimo de treino pode trocar uma resistência ou desentupir o crivo.

Os sistemas de aquecimento de água por passagem, à gás ou elétrico,também apresentam pouca manutenção, mas quando

necessária fica mais cara do que a do chuveiro elétrico, e precisa ser feita por técnico especializado.

Sistemas de aquecimento central têm uma vida útil longa, acima de 5 anos.

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Depois disto pode ser necessária a troca de registros e válvulas, sem falar dos tambores de armazenamento que também podem precisar de reparo ou substituição. Quando sito ocorre, a despesa é alta e o

serviço igualmente é feito por empresa especializada.

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Banheiras

Sonho de consumo de muitos, as banheiras precisam de instalação especial, cuidadosamente projetada,pois precisa ser enchida

rapidamente e ter um sistema que mantenha a temperatura da água.

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Por isto, onde existe previsão de banheira é preciso pensarem um sistema de aquecimento central ou então em umaquecedor de passagem à gás, para que o usuário tenhaágua quente suficiente e em pequeno espaço de tempo

para encher a banheira.

Uma banheira pequena já consome 100 litros de água, as maiores comportam acima de 1.000 litros. Aquecer toda esta água e mantê-la

quente ao longo do tempo requer muita energia, por isto o mais econômico é usar aquecimento à gás, a não ser que seja

impossível disponibilizar espaço físico para os aquecedores, caso deapartamentos pequenos onde será preciso recorrer aos aquecedores

elétricos.

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Depois de cheia a banheira, a temperatura da água pode ser mantida colocando-se mais água quente. Alguns modelos

dispõem de pequenos aquecedores elétricos de passagem por onde uma bomba faz recircular a água já contida na banheira,

de forma a manter a temperatura dentro do padrão estabelecido pelo usuário.

Assim, quando se fala em banheira, o arquiteto ou construtor deve logo se lembrar de que junto coma banheira virá

tubulação de água quente, sistemas maiores de aquecimento de água e maior capacidade nas caixas d'agua, tudo isto aumenta o custo de construção e manutenção do edifício

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Resumindo...

Esperamos que as ponderações que fizemos aqui o ajudem a escolher seu sistema de aquecimento de água residencial.

Algumas dicas adicionais:

Se deseja algo mais econômico, fique com o bom e velho chuveiro elétrico. O custo de instalação é baixo, mas o consumo de energia elétrica ao longo do tempo pode

compensar a instalação de um sistema a gás ou solar.

Caso possa gastar um pouco mais logo de saída e tenha local disponível, fique com o aquecedor de passagem à gás.

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Se deseja gastar ainda um pouco mais durante a obra, ou então se tiver banheira, fique com os sistemas com reservatório central, de

preferência à gás.

Caso esteja preocupado com a ecologia ou então com o consumo de energia elétrica a longo prazo fique com o aquecimento solar, mesmo

sabendo que sua construção inicial é a mais cara entre todos os sistemas que vimos.

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Esquema de funcionamento e dimensionamento da instalação de água fria em residências

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Detalhe

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O uso do PVC para água e esgoto simplificou muito a confecçãodestas instalações, mas ainda tem muita gente com dúvidas. Paraestas mostramos aqui o diagrama básico das instalações prediais

de água fria em residências, inclusive com um método simplificado de

dimensionamento, para quem detesta cálculos.

Quem teve a oportunidade de assistir a confecção de instalações hidráulicas com tubos de ferro sabe o quanto

era difícil trabalhar com este material. Os tubos de PVC mudaram totalmente esta situação, hoje qualquer pessoa com

um pouco de treino pode fazer uma instalação aceitável.

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A instalação de água fria começa na rede pública ou, no caso de locais afastados, no poço onde se coleta a água.

Para efeito deste nosso estudo, vamos supor que a residência está ligada à rede pública, que corre pela calçada ou até

mesmo pelo meio da rua. Quando se faz o pedido de ligação de água a concessionária

faz uma sangria na tubulação que chega até um registro localizado junto ao alinhamento do lote.

Este registro pertence à concessionária, que o usa para interromper o fornecimento caso o usuário não pague a conta.

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Detalhe

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Do registro de entrada da concessionária parte uma ligação que chega até o hidrômetro, que faz parte de um conjunto chamado

popularmente de “cavalete”.

O cavalete é constituído pelo medidor de consumo -- também pertencente à concessionária -- e o registro geral da água fria, este já pertencente

ao usuário.

Pelas normas das concessionárias, o cavalete pode ficar até 1,50 m afastado da frente do lote, mas é conveniente colocá-lo bem na

testada, voltado para fora, possibilitando a leitura do consumo sem que

o funcionário da concessionária precise adentrar o imóvel.

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O cavalete de entrada sai uma ramificação que sobe até o reservatório superior, a famosa “caixa d'água”.

No final desta alimentação, dentro da caixa d'água, está a torneira de bóia, encarregada de manter o nível da água lá armazenada.

Da mesma saída do cavalete, também se costuma levar uma tubulação que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e também a área de serviço,

locais que precisam de mais pressão e/ou de água mais límpida. Este ramal extra costuma ser usado também para alimentar as torneiras

de jardim, pois a maior pressão disponível facilita o uso de mangueiras para lavagem e irrigação.

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Ligações da caixa d'água

Além da tubulação de alimentação, que termina na torneira de bóia, existem na caixa d'água mais três tipos de ligação: ladrão, lavagem e

barriletes.

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O ladrão fica localizado na parte superior da caixa d'água, próximo à borda. Sua função é evitar que água transborde, caso a

torneira de bóia falhar. Justamente para isto, o diâmetro do ladrão tem que ser maior do que a tubulação de entrada.

Em geral, nas residências se usa tubo de 25 mm na alimentação e de 32 mm no ladrão e na tubulação de lavagem. Esta última fica exatamente no fundo, bem rente à borda, e sua função é

esvaziar totalmente a caixa para limpeza ou manutenção. Para tanto a tubulação de lavagem tem um registro, para ser aberto

única e exclusivamente nesta ocasião.

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Detalhe – sistema de reservação

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O termo barrilete que se dá para as saídas onde serão conectadas as tubulações de distribuição da água fria pelo imóvel.

Mas qual é a diferença entre um barrilete e a saída para lavagem? O barrilete coleta a água pelo menos 10 cm acima do fundo

da caixa, para evitar que se use água contaminada pelos depósitos que vão sedimentando no fundo da caixa.

A saída para lavagem coleta a água o mais próximo possível ao fundo, justamente para retirar as partículas sedimentadas.

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Ramais de distribuição

Os barriletes são o ponto de ligação entre os ramais de distribuição e a caixa d'água.

Os ramais de distribuição, por sua vez, levam a água fria através do imóvel conduzindo-a até os pontos de consumo, constituídos

pelos chuveiros e torneiras. Em pequenas obras, costuma-se sair com um tubo de 50 mm (1

1/2”) para alimentar o banheiro (com válvula de descarga) e outra de 25 ou 32 mm para alimentar cozinha, área de serviço e

banheiros com bacia de caixa acoplada. Em obras maiores, com mais cômodos, é conveniente fazer uma saída para cada banheiro, outra para a cozinha e outra para a área de serviço.

Com isto, um ambiente não interfere no funcionamento do outro, pois ficam totalmente independentes.

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Caso o banheiro utilize caixa acoplada ao invés de válvula de descarga, pode ser alimentado com um único tubo de 25 ou 32 mm,

que servirá também para o chuveiro e pia. Se o projeto estiver prevendo aproveitamento de água de chuva, de cisterna ou de reuso, deverá haver uma caixa d'água e uma tubulação especificamente para o vaso sanitário, pois não se deve utilizar água reciclada no chuveiro,

nas pias, na cozinha e na área de serviço.

As medidas de tubo que indicamos acima são genéricas, mas são também as mais usadas, tanto que acabaram virando padrão para os dispositivos encontrados no comércio. Atendem realmente à maioria

dos casos de pequenas obras, mas se você tiver um projeto diferente, como um comércio ou indústria, ou até mesmo uma residência um

pouco mais sofisticada precisará dimensionar a tubulação, conforme veremos adiante.

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Tabela – Dimensionamento mínimo.

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O cálculo preciso para saber o melhor diâmetro de um tubo de distribuição de água fria leva em conta

diversos parâmetros como comprimento e tipo do tubo, quantidade de curvas e tês, vazão e pressão

disponíveis.

Em edifícios maiores, onde o custo passa a ser crítico, é conveniente fazer o cálculo exato, pois cada

centavo economizado será multiplicará várias vezes dando uma boa diferença no final do custo da obra.

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Em obras pequenas, digamos, com até três andares, você pode fazer um dimensionamento simplificado utilizando o método dos pesos.

Ele se baseia no consumo de cada tipo de aparelho sanitário, de acordo com a tabela abaixo:

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Ábaco

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Um banheiro onde existe uma bacia sanitária, bidê, lavatório e chuveiro. É improvável que tudo funcione ao mesmo tempo, assim, vamos admitir

que funcionarão simultaneamente apenas a descarga do vaso sanitário e o chuveiro. Peso máximo será de 40 + 0,5 = 40,5. Com

este valor, vamos ao ábaco e determinamos o tubo de 1 1/4", mas está quase limite; assim, vamos ficar com o tradicional tubo de 50 mm,

equivalente ao o de 1 1/2". Não se esqueça, nos tubos de PVC são especificados pelo diâmetro externo, portanto o de 2" corresponde ao de 60mm e não ao de 50mm. No ábaco os diâmetros são internos e

em polegadas, por isto fique atento a este detalhe.

O dimensionamento pelo método dos pesos funciona a contento em pequenas obras, mas o correto mesmo é contratar um profissional

especializado que poderá fazer os cálculos exatos e especificar corretamente os materiais. Como em tudo na Engenharia, os cálculos

precisam ser interpretados.

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Transbordamento: antes de aumentar as secções das calhas, amplie a capacidade dos condutores verticais

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Não é raro ocorrer transbordamento de calhas em forros e lajes de teto quando ocorrem chuvas intensas. Conforme a intensidade e a

duração da chuva, a água extravasada para dentro do ambiente pode representar sérios prejuízos e aborrecimentos para os seus usuários. Mas nem sempre o problema está na capacidade das

calhas em si, mas nos condutores que estão com pouca capacidade.

Exemplos de calhas de platibanda com seção retangular e semi-circular.

Elas são dimensionadas para determinada quantidade de chuva por m², para isto determina-se qual é a área de contribuição do telhado,

sabendo-se assim quantos litros por minuto serão escoados em cada parte da calha. Com o tempo e as variações climáticas, pode

acontecer que dada calha passa a receber quantidade de água maior do que aquela de início prevista.

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Detalhe

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No detalhe a seguir temos uma situação onde uma calha teve suas dimensões originalmente calculadas para captar e

conduzir apenas a água que incide no pano de telhado em cujo beiral está fixada.

Porém, a construção posterior de edificações vizinhas de maior altura, com expressivas superfícies verticais (A1 e

A2), anexas ao pano do telhado inicial, acabaram aumentando a área de interceptação de chuvas que contribuem para a

calha.

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Detalhe

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Neste caso, sempre que incide uma chuva intensa, acompanhada de vento na direção da concavidade formada por essas três superfícies contíguas, as superfícies verticais interceptarão

águas de chuva que também serão direcionadas para a calha. Como ela foi originalmente dimensionada para apenas dar

conta da chuva que incide sobre o pano de telhado, certamente transbordará sempre que ocorra uma chuva mais intensa,

permitindo que um bom volume de água penetre por sobre o forro ou laje de teto.

Para corrigir o problema logo se pensa em algo radical: troca da calhas existentes por outras com maior seção, o que nem

sempre é viável ou fácil de ser feito no local, por vezes requerendo modificações no madeiramento sob as telhas, com

elevado custo e dificuldade de execução.

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Em situações como esta, antes de cogitar trocar a calha, um profissional especializado poderá propor medidas práticas para aumentar a capacidade de

vazão do sistema predial de coleta de águas pluviais, com base em cálculos de engenharia e soluções

provenientes do conhecimento técnico do

funcionamento do sistema.

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Entre essas medidas, estão:

O simples aumento da declividade das calhas (sua inclinação), e O aumento da capacidade de escoamento dos condutores

verticais. Vejamos:

1. Aumento da declividade das calhas

Esta primeira medida deve ser tomada sempre que possível, porém sabendo de antemão que tem suas limitações. Quando uma chuva

intensa passa a incidir sobre uma dada superfície na cobertura de uma edificação, a máxima vazão de contribuição na respectiva calha só ocorre depois de um certo intervalo de tempo, chamado tempo de

concentração, decorrido o qual toda a superfície do pano do telhado passa a contribuir para a respectiva calha.

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A contribuição máxima de uma chuva na calha só se dá depois de decorrido o tempo de concentração das águas.

Depois que essa condição se estabelece, pode-se considerar que a vazão é proporcional à raiz quadrada da declividade da calha. Dessa forma,

ao se duplicar o valor da declividade da calha, a vazão máxima por ela conduzida teoricamente aumentará apenas 41%.

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Porém, na prática, esse valor é bem menor, pois fica condicionado a outros fatores limitantes tais como a condição hidráulica da inserção da água no condutor

vertical (interação calha-condutor) e distância da tomada de água do condutor ao início ou mudança

de direção da calha.

O detalhe mostra como a lâmina d'água demora a levar a capacidade da calha ao seu limite, só

ocorrendo após certo período de tempo:

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Detalhe

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Outro fator que diminui a eficiência da calha é a mudança de direção na calha. a redução na capacidade de escoamento chega a ser 17%, dependendo da suavidade da curva e de sua distância em planta à entrada para o condutor vertical, conforme mostra a tabela abaixo:

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Detalhe

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Redução da capacidade de escoamento da calha

Tipo de curva

Distância da curva à saída d < 2 m2m ≤ d ≤ 4m

Canto vivo17%9%

Canto arredondado9%5%

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2. Aumento da capacidade de escoamento do condutor vertical

Como nem sempre o aumento da inclinação da calha é fisicamente viável sem grandes intervenções nos elementos construtivos em que se apóia, resta o

aumento da capacidade de escoamento do condutor vertical, que poderá promover uma redução na

máxima altura da lâmina d’água dentro da calha.

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Esta possibilidade está ligada ao fato da altura máxima da lâmina d’água dentro da calha depender da maior ou menor facilidade de inserção no condutor vertical, determinante de sua capacidade de escoamento, que pode ser aumentada mediante as seguintes ações,

entre outras:

Adoção de funil e/ou de ralo hemisférico na embocadura do condutor vertical ao fundo da calha;

Adoção de bandeja pluvial;

Supressão ou distanciamento de eventual desvio de verticalidade no condutor vertical em relação ao fundo da calha.

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Adoção de funil de saída na tomada d’água do condutor vertical

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Quando um condutor vertical transporta água pluvial proveniente de calha de beiral ou de platibanda, a tomada d’água (ou embocadura)

geralmente é feita em canto vivo, ou seja, com a formação de uma aresta circular ou retangular no fundo da calha, tendo o condutor

vertical uma seção uniforme ao longo do seu desenvolvimento, ou seja, seção constante, conforme mostra a figura ao lado.

Essa aresta cria certa dificuldade para a entrada da água da calha para o interior do condutor vertical, pois o escoamento horizontal na calha, dito em regime de canal, transita para outra forma de escoamento

dentro do condutor vertical, conhecido como regime anelar, aderente às paredes internas da tubulação.

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Dentro do condutor vertical, o fluxo de água arrasta consigo ar atmosférico por atrito, cuja entrada é estrangulada na

embocadura ao fundo da calha, particularmente quando existe aresta viva. Quanto maior for a vazão de água pluvial, maior

será a espessura do anel líquido descendo dentro do condutor vertical, e maior a quantidade de ar arrastado para o seu

núcleo.

O ar ocupa espaço dentro do condutor vertical que poderia estar sendo utilizado para o escoamento de água pluvial. Portanto, sua presença acaba reduzindo a capacidade de escoamento do condutor vertical e, por conseguinte, de

esgotamento da calha.

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O ar ocupa espaço dentro do condutor vertical que poderia estar sendo utilizado para o escoamento de água pluvial. Portanto,

sua presença acaba reduzindo a capacidade de escoamento do condutor vertical e, por conseguinte, de esgotamento da calha.

A entrada de ar atmosférico dentro do condutor vertical por arraste ou aspiração depende da geometria da sua tomada

d’água. A existência de aresta ou canto vivo na embocadura do condutor vertical serve de vertedor radial para a água

proveniente da calha.

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Detalhe

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A figura acima mostra o strangulamento da entrada de ar com o aumento da vazão de água pluvial e formação de vórtice hidráulico. Havendo elevação da vazão de água na embocadura há também aumento na velocidade do escoamento horizontal na calha e conseqüente estrangulamento parcial na entrada do ar atmosférico que é arrastado por atrito pelo fluxo líquido dentro do condutor vertical.

Quando a vazão de água na calha aumenta de forma expressiva, pode dar origem ao fenômeno da formação do vórtice hidráulico, também chamado turbilhão, remoinho ou redemoinho. Sempre que isto ocorre, há uma aspiração ainda maior de ar para dentro do condutor vertical, limitando a sua capacidade de escoamento líquido. Isto acontece porque o estrangulamento da entrada de ar proporcionado pela aresta viva faz com que este adquira pressão inferior à atmosférica dentro do condutor vertical.

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Uma forma de evitar que o ar ocupe espaço significativo dentro do condutor vertical, permitindo que este escoe uma maior vazão de água pluvial, está na adoção de uma redução gradual da

seção da embocadura do condutor vertical.

Isto é proporcionado pela interposição de um funil de saída, reduzindo muito o efeito desfavorável da aresta viva no

fundo da calha, conforme detalhe.

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Detalhe

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Esta disposição geométrica reduz o efeito do canto vivo atuando como vertedor radial, pois, ao nível do fundo da calha o seu diâmetro

aumenta significativamente, evitando aí o estrangulamento na entrada do ar.

Com isto, o transfere de forma mais atenuada para o fundo do funil, em cota já inferior à do fundo da calha, desvinculando parcialmente o

escoamento horizontal do vertical.

Como a tomada d’água do condutor vertical no fundo da calha é um local onde ocorre acentuada perda de carga (perda da energia

presente em cada unidade de massa da água), com transição do regime de escoamento, a formação de uma certa altura de lâmina d’água no interior da calha, constituindo certa carga hidráulica, é

necessária para vencer essa perda de carga.

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A presença do funil de saída concorre para a redução da altura de lâmina d’água requerida no interior da calha, com conseqüente

aumento na capacidade de escoamento do conjunto calha-condutor vertical, pois reduz a perda de carga da água na

entrada do condutor vertical.

Tem sido costumeira a adoção de funil com extensão e embocadura com o dobro do diâmetro do condutor vertical, mas essas dimensões devem ser, ao menos, superiores a 4/3 desse

diâmetro.

A tomada d’água em funil de saída também contribui para dificultar a formação de vórtice hidráulico na entrada do condutor

vertical, mas, para isso, sua posição relativa no fundo da calha é de fundamental importância.

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A distância da aresta do funil, na linha de encontro com a calha, até sua borda lateral, ou de fundo, quando o condutor vertical estiver alojado

numa de suas extremidades, não deve ser maior do que certas proporções, para que não haja formação de vórtice hidráulico.

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Já em calhas de beiral ou de platibanda com tomada d’água do condutor vertical em aresta viva, desprovida de funil, a distância da aresta até a borda da calha, ou sua extremidade, não deve ultrapassar o valor da

dimensão correspondente do condutor para se evitar o vórtice.

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Dessa forma, para que não ocorra o vórtice hidráulico, a tomada d’água do condutor vertical no fundo da

calha deve situar-se o mais próximo possível de uma de suas bordas.

Quando essa condição não for viável, então a tomada d’água deverá ser provida de ralo hemisférico, que

garante admissão radial de água ao topo do condutor vertical.

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No detalhe vemos uma interessante alternativa ao funil cônico ou tronco-piramidal convencional, com resultados assemelhados,

é a adoção de tomada d’água ao fundo da calha com um trecho vertical de tamanho bem superior ao requerido para o restante

do condutor vertical. Na vida prática esse trecho vertical inicial é conhecido por tubo prolongador.

Para se determinar, caso a caso, o quanto a introdução de um funil de saída na embocadura de um condutor vertical acresce em termos de vazão a capacidade de escoamento do conjunto calha-condutor, pode-se empregar os gráficos experimentais

presentes na NBR 10844:1989 (“Instalações prediais de águas pluviais”), válidos para condutores verticais com tubulação rugosa dotada de duas curvas ao longo de sua prumada.

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Adoção de grelha e/ou ralo hemisférico

Ralos hemisféricos são elementos de captação tubulares cilíndricos dotados de grelha hemisférica na parte superior, geralmente metálica ou plástica, posicionada ao fundo da calha, na embocadura do condutor vertical, dotado ou não de funil de saída.

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Detalhe

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O detalhe mostra a instalação de grelha hemisférica na tomada d’água de condutor vertical ao fundo da calha. Os ralos hemisféricos costumam

ser adotados em locais onde os ralos planos podem sofrer obstruções, por exemplo, pelo acúmulo de folhas de vegetação ou detritos, dado o formato característico da grelha, que permite a retenção desse material

em sua porção inferior, e a passagem da água por cima, ao formar certa altura de lâmina líquida. Dessa forma, uma aplicação muito útil para o ralo hemisférico é sua adoção em calhas sujeitas à deposição

de folhas de vegetação. Entretanto, a maior vantagem e principal razão para sua aplicação em situações específicas de projeto, estão no fato da grelha hemisférica, situada na embocadura de um condutor vertical ao fundo da calha, admitir água em seu interior de modo predominantemente radial,

decorrente da forma peculiar das aberturas ou ranhuras de sua grelha.

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Detalhe

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O detalhe mostra a admissão radial de água em ralo hemisférico e em grelha hemisférica.

Esta admissão predominantemente radial da água evita a formação do vórtice hidráulico (turbilhão ou

redemoinho) quando a lâmina d’água sobre o ralo atinge determinada altura que permite arraste de ar,

que, conforme visto, acaba ocupando lugar da massa líquida no interior das tubulações e reduzindo

sua capacidade de transporte.

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O detalhe mostra como o vórtice hidráulico favorece a admissão de ar dentro do condutor vertical.

Em conseqüência, um dos recursos para se aumentar a capacidade de escoamento de um condutor vertical,

fazendo-o escoar mais água e menos ar, está justamente na sobreposição de uma grelha

hemisférica em sua embocadura junto ao fundo da calha, de modo a evitar o vórtice e, com isso, o excessivo arraste de ar para dentro do condutor

vertical.

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Detalhe

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Neste caso, como a presença da grelha hemisférica impõe certa resistência ao escoamento, ou seja, uma

perda de carga localizada, impondo a elevação da altura da lâmina líquida dentro da calha. Isto poderá compensado adotando-se grelha hemisférica com diâmetro superior ao do condutor vertical, ou seja, com área de frestas (ranhuras) superior à área da

seção do condutor.

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Adoção de bandeja pluvial na embocadura do condutor vertical

Bandejas pluviais são elementos de acumulação temporária de água, destinados a receberem águas pluviais de calhas por deságüe livre (queda livre), e mediante elevação da carga líquida em seu interior,

conduzi-las adequadamente a um condutor vertical.

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Detalhe

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O detalhe mostra uma bandeja pluvial dotada de grelha hemisférica e condutor vertical com tubo prolongador. A

bandeja, portanto, sempre se situa na extremidade superior de um condutor vertical e propicia a elevação da lâmina líquida em

seu interior para vencer a perda de carga que ocorre na embocadura do condutor vertical, substituindo com vantagens o

funil de saída.

Neste caso a água pluvial escoando na calha é despejada livremente por uma extremidade lateral, e deságua livremente

sobre uma bandeja pluviais, reduzindo o risco de transbordamento e aumentando sua eficiência, sem qualquer interferência da embocadura do condutor vertical, com canto

vivo ou com funil de saída.

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Portanto, a principal conseqüência favorável na adoção da bandeja pluvial é a desvinculação entre a altura da lâmina d’água presente no interior da calha e o

diâmetro necessário para o condutor vertical.

Dessa forma, a introdução de uma bandeja pluvial no topo de um condutor vertical propicia a elevação da capacidade de vazão da calha associada. Para um bom funcionamento, as bandejas pluviais devem

apresentar:

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Detalhe

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Largura igual ou superior à da calha mais larga que nela descarregue

Comprimento suficiente para receber todo o fluxo da calha, cuja extremidade deságüe na bandeja como um vertedouro livre

Bordo livre mínimo equivalente a 2/3 da carga hidráulica (profundidade de

lâmina) sobre a embocadura do condutor vertical.

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O dimensionamento correto de uma bandeja pluvial depende de cálculos de engenharia a partir de

formulação empírica obtida em experimentação de laboratório.

No detalhe, entretanto, dá algumas dicas dos elementos geométricos para o dimensionamento da

bandeja pluvial

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PVC para esgoto

Linha Silentium da Amanco, o conforto do silencio

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Detalhe

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O sistema Amanco Silentium PVC para Esgoto é a primeira solução prática e econômica para reduzir os ruídos das

instalações hidráulicas prediais.

Com detalhes inovadores, sua qualidade e performance acrescentam também um valor agregado indispensável: o

conforto do silêncio.

Conheça os detalhes e as vantagens desta nova solução.

Principalmente nos últimos anos, a evolução tecnológica da construção civil trouxe ganhos consideráveis as obras, com redução de custos e aumento na qualidade das edificações.

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Aos poucos, cada detalhe das obras vão sendo analisados e, passo a passo, são encontradas soluções melhores que as tradicionais em termos de custo, manutenção, facilidade de uso e vida útil.

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Nesta linha de evolução, o uso do PVC para as tubulações de água e esgoto foi um enorme avanço, abolindo as obsoletas tubulações feitas com tubos de ferro galvanizado, manilhas de barro e ligações de chumbo. Depois disto, os tubos de PVC também evoluíram. Hoje existem diversos tipos de tubulações de PVC e muitos acessórios para adaptá-los às mais diversas situações. Entretanto, um detalhe que ainda não havia sido abordado é a questão do ruído nas tubulações de esgoto. Após muitas pesquisas e investigações com construtores e moradores de edifícios das grandes cidades brasileiras, os técnicos da Amanco observaram que o ruído percebido dentro das habitações não atendia às expectativas de conforto e bem estar nas obras de médio e alto padrão, incomodando os moradores com os ruídos das instalações hidráulicas, sobretudo no período noturno. O ruído é conhecido como um dos problemas mais críticos de poluição ambiental de nosso século. Como a contaminação do ar e da água, a poluição por ruído aumenta em proporção direta com a densidade populacional. Quanto mais gente, mais ruído e mais incômodo. O excesso de barulho, principalmente durante a noite, afeta nossa qualidade de vida e nossa saúde, por impedir que se tenha um sono adequado.

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Detalhe

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O barulho proveniente das tubulações de esgoto até agora precisava de cuidados adicionais, como o

revestimento dos tubos com material fono-absorvente para tentar atenuar o problema.

Continuando a evolução das tubulações em PVC, as

empresa inovam seus produtos para lançar uma nova linha de tubos de PVC para esgoto cujo

destaque é o isolamento acústico, permitindo usar o produto sem necessidade de qualquer outro artifício

para reduzir os ruídos na tubulação.

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O sistema Amanco Silentium PVC

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O sistema Amanco Silentium® PVC para esgoto é resultado de processos construtivos de última geração.

É baseado na aplicação do PVC Mineralizado, material que confere ao PVC propriedades de isolamento acústico muito interessantes, pela elevada densidade da matéria-prima.

Para reforçar este efeito, a nova linha tem também uma parede mais espessa.

Com a soma destes dois fatores - PVC Mineralizado e parede mais espessa - o fabricante alcançou um nível considerável de

redução dos ruídos provocados pelo líquido em movimento dentro das tubulações e dos demais dispositivos utilizados na

rede de esgoto.

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Além do efeito positivo da redução de ruído, o projeto do novo sistema Amanco Silentium trouxe mais aperfeiçoamentos de

fabricação - como o sistema de qualidade e performance comprovados - e de projeto, com acessórios desenhados

especialmente para aumentar a confiabilidade e facilidade de instalação.

Como não poderia deixar de ser, os tubos e conexões para esgoto Amanco Silentium PVC atendem aos requisitos de

desempenho da NBR 5688/1999: Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação e estão de acordo com

a norma européia DIN 4109 e também com a Diretiva VDI 4100.

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Detalhes Construtivos

Os tubos Amanco Silentium® PVC - na cor laranja - são super reforçados.

Veja uma comparação da espessura de parede entre o Silentium e os tubos convencionais de

diâmetro interno de 100mm (DN 100): Esgoto Série Normal (SN): 1,8 mm

Esgoto Série Reforçada (SR): 2,5 mm Amanco Silentium PVC: 3,2 mm

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Detalhe

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A maior espessura do tubo, aliada ao uso do PVC Mineralizado, é que proporcionam a redução de

ruídos da linha Silentium.

A linha Amanco Silentium PVC utiliza um novo tipo de junta, denominada Junta Bilabial Integrada (JEBI).

Elas tornam a instalação mais fácil e rápida, eliminando qualquer risco de vazamento porque

a borracha não tem como rolar por dentro da canaleta da conexão.

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Além disto, o novo sistema de junta não solta da canaleta por queda ou impacto no chão, e o formato das aletas garante a dupla vedação

entre a superfície do tubo e o alojamento da conexão.

Além da vedação do sistema, as juntas têm também a importante função de evitar a propagação de ruído ao longo da tubulação. Para tanto, seu

interior tem uma alma de polipropileno, que impede que a junta se desloque. Fabricadas em borracha especial EPDM, a nova junta

elástica é resistente aos ataques químicos e pelos raios ultra-violeta. A JEBI é formada por dois lábios, ou seja, a vedação é dupla. O lábio

anterior facilita a introdução e já realiza a estanqueidade, que é reforçada pelo lábio posterior. O novo formato das juntas e a presença

da borracha isolante reduzem significativamente a transmissão de ruídos causados pelas vibrações das tubulações.

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Conexões e Acessórios

O projeto da nova linha, com suas novas dimensões e a necessidade de reduzir ruídos, tornou necessário que os projetistas da Amanco

desenvolvessem também acessórios compatíveis

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As conexões da linha Amanco Silentium PVC, igualmente na cor laranja e com a Junta Elástica Bilabial Integrada (JEBI), são de fácil instalação e

eliminam qualquer risco de vazamento pelo fato da junta dupla não rolar na canaleta durante a instalação.

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As conexões da linha Amanco Silentium PVC, igualmente na cor laranja e com a Junta Elástica Bilabial Integrada (JEBI), são de fácil

instalação e eliminam qualquer risco de vazamento pelo fato da junta dupla não rolar na canaleta durante a instalação.

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Detalhe

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A Amanco desenvolveu também uma linha de abraçadeiras para a linha, que servem para fixar e

sustentar as tubulações verticais e horizontais.

As abraçadeiras são fabricadas em aço galvanizado, nos diâmetros DN 40 a DN 150.

Seu formato e a presença da borracha isolante servem também para reduzir significativamente a

transmissão de ruídos causados pelas vibrações das tubulações.

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Nova Caixa Sifonada

Complementando a linha, a Amanco traz também caixas sifonadas feitas com o mesmo material - PVC

mineralizado.

Os detalhes da nova caixa sifonada também foram pensados para proporcionar a menor emissão de ruídos, com a introdução de detalhes construtivos

inovadores.

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Detalhe

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A estrutura da caixa é feita pelo processo de injeção, usando apenas PVC Mineralizado. Assim, o corpo torna-se um

monobloco rígido que oferece maior segurança ao produto. Estão disponíveis nas dimensões DN100x100x50,

DN150x150x50 e DN150x185x75. Naturalmente, a nova Junta Elástica Bilabial (JEBI) também faz parte do produto.

Detalhe importante da nova caixa sifonada é a presença do dispositivo Anti-espuma, produto pioneiro no mercado.

Ele elimina os problemas ao ligar máquinas de lavar diretamente à caixa sifonada, quando a espuma transborda para fora da

caixa. O dispositivo também serve para reduzir a transmissão de ruído através da caixa sifonada para o pavimento inferior e superior, além de evitar a passagem de mau cheiro, baratas e

insetos das tubulações para o ambiente interno.

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Detalhe

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A presença do Defletor, acoplado ao Antiespuma, reduz o ruído provocado pela queda d´água proveniente de chuveiros, duchas e lavagem de

pisos no fundo do corpo da caixa sifonada, também ajudando a melhorar o isolamento acústico entre o piso inferior e o superior.

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Através do Defletor, acoplado ao Antiespuma, a água que entra através das grelhas (principalmente em chuveiros) será

direcionada para as paredes da caixa sifonada, gerando um fluxo de água laminar.

Elimina-se assim o efeito cascata, causador de turbilhonamento que é grande fonte de ruído dentro das caixas sifonadas.

O Amortecedor Acústico é fabricado em borracha com dureza especial, e fica entre o corpo da caixa sifonada e o prolongador.

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Serve para amortecer as vibrações geradas pelo fluxo de fluídos dentro do sistema de esgoto, garantindo a redução acústica

entre pavimentos.

É fornecido em conjunto com duas Abraçadeiras Metálicas, é de instalação fácil e rápida garantindo total estanqueidade.

Para facilitar a limpeza, o sifão pode ser facilmente removido.

O Antiinfiltração Amanco, outro produto pioneiro no mercado, completa o conjunto da caixa sifonada. Sua função é impedir

que eventuais infiltrações, devido a problemas no rejuntamento entre piso e porta-grelha, cheguem ao andar inferior.

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Em resumo

Aliadas às vantagens da menor emissão de ruídos, a enorme durabilidade do sistema, resistindo tanto a

esforços mecânicos quanto a agressões químicas, a presença de juntas elásticas com total estanqueidade

e de caixas sifonadas montadas em conjunto com acessórios pioneiros, farão da nova linha Amanco

Silentium PVC um marco na história das instalações hidráulicas prediais.

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Aquecedores a gás – Todo o cuidado é pouco!

Não seja você a próxima vítima!

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Aproxima-se o inverno, e com ele dias muito frios. Em certas regiões do país sequer se ousa manter abertas frestas em

janelas, principalmente em apartamentos de andares elevados dos edifícios, com franca incidência de ventos gelados.

Esta situação, ocorrendo em ambientes onde estão instalados equipamentos a gás, em especial os aquecedores a gás, pode ser fatal. Somente no município de Curitiba, nos últimos cinco

anos, foram oficialmente registradas 27 mortes de moradores de apartamentos causadas por erros na instalação e

funcionamento de aquecedores a gás!

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Como o assunto envolve conhecimentos técnicos, nem sempre o morador está devidamente informado dos riscos que pode estar correndo dentro

do seu próprio apartamento. Para evita-los é aconselhado promover uma inspeção nos equipamentos a gás existentes e nas condições de

ventilação dos ambientes em que estão alojados.

A melhor ação, neste caso, é preventiva, no sentido de se verificar se todos os equipamentos a gás, em especial os aquecedores de água dos apartamentos, seguem certas condições de segurança ligadas à correta instalação e operação, atendendo a requisitos determinados nos manuais de instalação dos respectivos fabricantes. Todos esses

requisitos estão reunidos em norma técnica da ABNT, a NBR 13103:2006 “Adequação de ambientes residenciais para utilização de

aparelhos que utilizam gás combustível”, cuja linguagem pode não estar acessível à maioria das pessoas sem formação técnica.

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Entretanto, os itens mais importantes são de fácil verificação e podem ser checados pelos próprios moradores.

Eles serão mostrados a seguir neste artigo. Todos os equipamentos residenciais que utilizam gás combustível

canalizado, seja ele o gás natural (GN) ou o gás liquefeito de petróleo (GLP) e, em algumas localidades o gás manufaturado

(GM), principalmente fornos, fogões, secadoras, churrasqueiras, lareiras, calefadores de ambiente e

aquecedores de água a gás, obtêm calor a partir de sua queima.

A queima do gás é uma reação química de combustão dele com o oxigênio presente no ar atmosférico, geralmente tomado

do próprio ambiente onde o aparelho está instalado.

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Essa reação gera calor, que é aproveitado em grande parte de forma útil no equipamento, por exemplo, para aquecer água, gerar ar quente, irradiar calor para o ambiente, etc. Dessa

reação química resultam, além do calor, gases quentes como produtos de combustão, que devem ser eliminados do

equipamento e também do ambiente em que este se encontra instalado.

Quando a queima do gás combustível se dá em condições ideais, ditas estequiométricas, o que é raro na maioria dos

equipamentos em operação, os gases quentes de combustão se resumem ao gás carbônico e vapor de água. Esta situação pode ser avaliada olhando-se para a chama do queimador do aparelho a gás: ela deve se manter uniforme e estável, sem

oscilações na ausência de incidência de vento, e apresentar cor azul característica.

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Entretanto, quando a queima não é perfeita, além desses produtos de combustão, ocorre emissão de monóxido de carbono, um gás

extremamente tóxico para humanos e animais.

Este é um gás inodoro e incolor que se mistura facilmente com o ar atmosférico e pode retornar para dentro do local de instalação de um equipamento a gás com deficiência de queima e eliminação de gases quentes resultantes da combustão do gás. A ausência de cheiro e cor do monóxido de carbono impedem que sua presença seja

identificada num determinado ambiente. Quando inalado, o monóxido de carbono é preferencialmente

absorvido pelas hemáceas do sangue dentro dos alvéolos pulmonares em relação ao oxigênio do ar, pois reage 200 vezes mais rápido do que este com a hemoglobina. Dessa forma, as hemáceas, no lugar de transportarem oxigênio, convertendo

sangue venoso em arterial, acabam transportando esse gás tóxico em seu lugar.

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A excessiva concentração de monóxido de carbono, gerado por um equipamento a gás com queima imperfeita, num ambiente com portas e janelas fechadas, pode levar rapidamente a um

quadro de dor de cabeça, tontura, redução e perda dos sentidos, desmaio e morte por asfixia numa pessoa ou animal doméstico que, inadvertidamente, nele adentre e permaneça

por alguns instantes.

Isto acontece pela falta de oxigenação adequada às células do cérebro, e a vítima tem uma rápida sensação de fraqueza,

dificuldade de percepção através dos sentidos físicos e forte sono, seguidos do súbito desmaio, geralmente sem volta se o

socorro não for imediato!

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O gráfico abaixo mostra as possíveis conseqüências da inalação prolongada de monóxido de carbono presente em baixas

concentrações no ar ambiente, ou seja, ar com uma concentração normal de oxigênio.

Vale ressaltar que a periculosidade aumenta consideravelmente, mesmo com baixas

concentrações de monóxido, se o ar ambiente tiver reduzida a concentração de oxigênio, consumido na combustão do gás e não suficientemente renovado.

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Efeitos da inalação de monóxido de carbono em baixas concentrações no ar ambiente

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A queima inadequada de gás combustível em equipamentos a gás pode ser constatada visualmente quando a chama apresenta

cor amarela, relegando a cor azul apenas à sua base.

Por vezes ocorre a emissão, junto com os gases quentes, de uma fuligem preta que facilmente se deposita em superfícies frias que lhe sirvam de anteparo, chamada de negro-de-fumo,

constituída principalmente de carbono.

Essa fuligem também é indicativa da formação do perigoso monóxido de carbono como produto de combustão.

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Aquecedor sem chaminé com queima incompleta e emissão de fuligem

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A queima incompleta do gás combustível, com produção desse gás tóxico, pode se dar por:

Presença de sujeira e resíduos no conjunto queimador do equipamentoFalta de regulagem da admissão de ar e gás combustível em proporção adequada

pré-queima;Insuficiência de aporte de ar para a combustão (ventilação insuficiente do ambiente)Dificuldade de exaustão imposta aos gases quentes resultantes da combustão.Os

dois primeiros fatores são de responsabilidade exclusiva dos moradores, a quem compete manter os dispositivos de queima dos equipamentos a

gás sempre limpos e bem regulados.

Para isso, pode-se contar com o concurso de um técnico especializado em equipamentos a gás, e uma boa oportunidade é a manutenção, limpeza e

regulagem feitas justamente no período que antecede os dias frios de inverno.

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Esse serviço preventivo é rápido, de baixo custo e realizado no local, sem necessidade de remoção dos equipamentos.

Geralmente é feita uma limpeza nos queimadores, com remoção de fuligem, resíduos e oleosidades aderidos, desobstrução e limpeza ou substituição dos bicos injetores de gás, além da correta regulagem da

admissão de ar para a combustão.

Os resultados compensam plenamente, uma vez que, além da maior segurança para os moradores, geram economia em longo prazo, pois uma combustão perfeita resulta em melhor aproveitamento do gás e

máxima geração de calor útil no equipamento.

Em resumo, o que se gasta em manutenção preventiva, neste caso, retorna mais tarde na forma de economia de gás.

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Já os demais fatores causadores de queima insuficiente do gás nos aparelhos domésticos têm maiores implicações, pois dependem de

como e onde está instalado o aparelho a gás, e também de sua potência térmica.

Quanto maior for a potência térmica do equipamento, ou seja, quanto maior a sua capacidade de queima de gás e geração de calor, mais

oxigênio do ar ambiente irá consumir e mais gases quentes de combustão serão produzidos.

Os aparelhos de maior potência calorífica são os aquecedores de água instantâneos, conhecidos como aquecedores de passagem, e

geralmente constituem as situações mais críticas nos apartamentos, e que requerem maior atenção.

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Ventilação adequada de ambiente que contém equipamentos a gás

Qualquer equipamento a gás em operação consome oxigênio do ar.

Na maioria dos casos, este provém do próprio ambiente onde ele se encontra instalado.

Este é o caso, por exemplo, de fornos, fogões, secadoras, churrasqueiras, lareiras e calefadores (aquecedores de ambiente) a gás. Por isso eles

são ditos de combustão aberta, combustão atmosférica ou com tomada de ar ambiente.

Em geral são aparelhos cuja potência térmica é pequena.

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A queima do gás nestes aparelhos requer a reposição do ar consumido, o que se dá por aberturas permanentes de ventilação natural.

Normalmente eles nunca são instalados em locais que possam ficar completamente estanques, sendo, por vezes, suficientes pequenas

aberturas para outros ambientes ventilados e de maior volume com os quais se comunicam, tais como as frestas sob as portas divisórias, ou pequenas aberturas permanentes em janelas e caixilhos que abrem

para o exterior.

A referida norma técnica da ABNT determina que um equipamento a gás só pode ser instalado num local dotado de aberturas que provejam ventilação permanente com área total à razão de 1,5 cm² para cada quilocaloria por minuto (kcal/min) de potência térmica nominal do

aparelho, ou seja, de 1,5 cm²/kcal/min.

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Isto significa, por exemplo, que uma lareira a gás, cuja placa de fabricação indica potência nominal de 100 kcal/min, só pode ser

instalada numa sala onde haja abertura de ventilação permanente com área mínima efetiva de frestas de (1,5 x 100)

= 150 cm².

Se a potência térmica do equipamento vir indicada em quilocaloria por hora (kcal/h), basta antes dividir o valor por 60 para obter o

correspondente em quilocaloria por minuto.

Para que o fluxo de renovação natural do ar ambiente consumido pela combustão do aparelho ocorra sem dificuldade,

as aberturas de ventilação permanente devem ter frestas de pelo menos 8mm na menor dimensão quando, por exemplo,

constituídas por grelhas metálicas abrindo para o exterior (situação mais freqüente), situação ilustrada no detalhe - foto.

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Aberturas de ventilação permanente inferior e superior com grelhas metálicas em paredes externas

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Além disso, as cozinhas dos apartamentos, onde são instalados fornos e fogões convencionais a gás de até 183 kcal/min, devem ter ao menos

duas aberturas de ventilação permanente totalizando área efetiva mínima de abertura de frestas de 200 cm². Uma abertura superior deve

ter ao menos 100 cm² e a inferior no mínimo 25% da área total requerida.

Entretanto, lamentavelmente isto é muito raro de se ver em edifícios residenciais, porém item de presença obrigatória nos prédios de produção comercial projetados e edificados desde

1994, na vigência do Código de Defesa do Consumidor.

Já ambientes que contém fornos e fogões mais potentes, acima de 183 kcal/min e os destinados a aquecedores a gás convencionais, como

costuma ser o caso das lavanderias de apartamentos, devem atender a requisitos mais rigorosos, devido à maior potência térmica nominal

desses equipamentos.

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Já ambientes que contém fornos e fogões mais potentes, acima de 183 kcal/min e os destinados a aquecedores a gás

convencionais, como costuma ser o caso das lavanderias de apartamentos, devem atender a requisitos mais rigorosos,

devido à maior potência térmica nominal desses equipamentos.

Neste caso, devem ser previstas duas aberturas permanentes simultâneas, com a finalidade de prover fluxo ar externo para a combustão, em renovação ao ar consumido na queima do gás

dentro do aquecedor, sendo uma abertura superior e outra inferior, permitindo o que se chama de ventilação cruzada.

A melhor situação é aquela em que ambas as aberturas se comunicam diretamente para fora e se situam em paredes

externas opostas ou contíguas.

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Aberturas de ventilação permanente superior e inferior em ambiente

contendo aquecedor convencional a gás

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A ventilação inferior deve ter uma área efetiva mínima de abertura de frestas de 33% da área total calculada para o ambiente. O seu topo

não pode ficar situado mais do que 0,80m acima do nível do piso interno. Na impossibilidade de se comunicar diretamente para o

exterior, é tolerado que essa abertura se dê para um outro ambiente anexo (exceto dormitório), por sua vez dotado de ventilação

permanente inferior de área equivalente se o seu volume for inferior a 30 m³.

Neste caso, a abertura inferior da área de serviço pode ser alojada na parte inferior da porta ou parede que a separa da cozinha, por

exemplo.

A ventilação superior deve ter área efetiva de abertura de frestas mínima de 400 cm², com a base situada a não menos de 1,50m acima do piso interno, preferencialmente se comunicando com o exterior do

edifício.

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Sob certas condições, também pode abrir para dutos de ventilação próprios para esse fim, providos ou não de ventilação mecânica.

A título de exemplo, uma lavanderia que contenha um aquecedor de passagem de alta potência com combustão atmosférica, com

queimador de 800 kcal/min requer uma área total de ventilação de (1,5 x 800) = 1200 cm².

Uma boa distribuição dessa área total é deixar 1/3, ou 400 cm² como área da abertura inferior e os outros 2/3, ou 800 cm², como área da

abertura superior.

Um aquecedor de menor potência, por exemplo, com potência nominal de 400 kcal/min, exigirá área total calculada em (1,5 x 400) = 600 cm²,

neste caso caindo nos valores mínimos admitidos pela norma da ABNT, a saber: 200 cm² para a abertura inferior e 400 cm² para a

superior.

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É muito freqüente encontrar em cidades verticalizadas do país edifícios com menos de 13 anos de construção completamente desprovidos de aberturas de ventilação permanente e/ou com janelas e caixilhos que permitem vedação completa, ou com

áreas de abertura de frestas muito inferiores à necessidade dos respectivos equipamentos a gás, principalmente em se tratando

de aquecedores de passagem, ou ainda sem a abertura de ventilação inferior.

A foto abaixo mostra um caso típico, onde só existe a ventilação superior, feita por pequenos furos situados acima

das lâminas deslizantes de vidro, com tamanho menor do que 8mm de fresta, e com área total muito abaixo dos 400 cm².

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Aquecedor instalado em ambiente com ventilação superior insuficiente e sem ventilação inferior

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Até serem feitas as inspeções prediais que resultaram num laudo técnico orientativo das medidas corretivas e preventivas a

proceder nas instalações prediais hidráulico-sanitárias e de gás, e tomadas providências imediatas, os seus desavisados

moradores não estavam conscientes do permanente risco que corriam de serem as próximas vítimas de morte por asfixia ou

intoxicação causadas pelo aquecedor a gás.

Ou seja, sem saber, estavam vivendo num apartamento recém construído cuja lavanderia foi entregue pela construtora em condições de completa arapuca! Vale ressaltar que essas

advertências e restrições só se aplicam a aquecedores ditos de combustão aberta ou atmosférica, que tomam o ar do próprio

ambiente para realizar a queima do gás, aliás, os mais comuns e de menor custo no mercado.

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Existem, no entanto, aquecedores de combustão fechada, que tomam ar exclusivamente do exterior, através de um duto (tubo) metálico flexível,

aspirado por uma ventoinha situada dentro do próprio equipamento. Neles, há uma câmara de combustão selada, ou seja, o local onde

ocorre a queima do gás não tem nenhum contato ou abertura com o ambiente em que o aparelho é instalado. Com isso, impossibilitam uma

redução perigosa da concentração de oxigênio do ar ambiente e a dispersão de monóxido de carbono causada por queima deficiente do

gás.

Também estão sendo oferecidos no mercado aquecedores de água a gás de combustão aberta dotados de um sensor indicativo da redução de oxigênio no ambiente. Este desliga automaticamente o equipamento

e corta o fluxo de gás para o queimador quando a concentração de oxigênio no ar do ambiente cair abaixo de 19,5%, o menor limite

considerado seguro para pessoas e animais.

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Mais recentemente se tornaram disponíveis aquecedores a gás que, além de tomada direta de ar externo para queima do gás e câmara de

combustão selada, também apresentam saída dos gases quentes forçada por ventoinha própria ou por circulação convectiva natural, sem

nenhum contato com o ambiente interno, chamados aquecedores de fluxo balanceado.

Este tipo de aquecedor a gás pode ser instalado com total segurança até mesmo dentro de banheiros.

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Princípio de funcionamento de um aquecedor de fluxo balanceado

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Terminal específico e duplo duto concêntrico de aspiração e exaustão de aquecedor de fluxo balanceado

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Em apartamentos desprovidos de aberturas adequadas de ventilação permanente, ou onde a adequação às normas técnicas é mais difícil,

um bom recurso pode ser a sumária substituição do aquecedor convencional de combustão atmosférica por um destes dois modelos

citados, apesar do seu custo mais elevado.

Porém, viver em segurança não tem preço!

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Instalação adequada de aquecedores a gás

Os aquecedores de água a gás convencionais, além da combustão aberta, apresentam tiragem natural. Isto significa que os gases quentes

de combustão são expelidos para o exterior, através das respectivas chaminés de exaustão, unicamente por estarem mais quentes e serem mais leves do que o ar atmosférico existente dentro do ambiente onde

se alojam. Isto porque gases quentes apresentam uma natural tendência ascensional, a exemplo dos balões dirigíveis e mesmo dos

balões soltos em festas juninas.

Os fabricantes de aquecedores calculam o poder ascensional, ou tiragem, dos gases quentes de combustão dos seus equipamentos, um

valor limitado para cada modelo, e determinam o diâmetro mais adequado para a saída desses gases, onde será alojada a respectiva

chaminé.

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Por esta razão, existem limitações de suma importância relativas à localização do aquecedor a gás de tiragem natural em relação à

parede externa do ambiente que o contém, e à instalação da própria chaminé.

Se houver dificuldade para a saída dos gases quentes em aquecedores de combustão aberta, eles poderão em parte retornar para dentro do local que os abriga, e neles introduzir o famigerado e

tóxico monóxido de carbono.

Por exemplo, uma chaminé com comprimento excessivo pode favorecer em dias frios um resfriamento parcial dos gases quentes de combustão, com redução de sua densidade e alteração nas condições

de queima, tornando a chama mais amarela, com produção de monóxido.

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Por outro lado, facilidade excessiva para o escape dos gases quentes de combustão para a atmosfera, acima do previsto

pelos fabricantes dos aquecedores a gás, também não é recomendada, pois isto provoca um fluxo de ar exagerado em direção ao queimador e pode causar o repentino apagamento da chama, e conseqüente vazamento de gás para dentro do

ambiente, com risco de intoxicação e até de incêndio.

A mesma norma técnica NBR 13103:2006 fixa as condições para a correta instalação de aquecedores de água a gás com combustão atmosférica e tiragem natural. A figura abaixo é válida tanto para aquecedores de acumulação (com tanque

para reserva de água quente) quanto para aquecedores instantâneos ou de passagem (que aquecem a água no

momento de sua passagem pelo aparelho).

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Detalhe

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Esta norma exige que todo aquecedor de água a gás tenha uma chaminé, para que os gases quentes sejam conduzidos para

fora do apartamento.

A chaminé deve ter diâmetro uniforme e igual ao diâmetro da saída de gases de combustão do aquecedor. Assim, se o

aquecedor instalado possuir uma saída de 125 mm de diâmetro, a chaminé também deverá possuir esse mesmo

diâmetro (equivale a 5 polegadas).

É proibido instalar chaminé com diâmetro inferior ao da saída do aquecedor ou reduzir esse diâmetro no meio da chaminé,

pois, nestes casos, haverá um estrangulamento dificultador da exaustão dos gases.

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Entretanto, em certas condições, é possível aumentar esse diâmetro para compensar a dificuldade de fluxo causada por comprimento exagerado ou curvas em excesso na chaminé;

porém, isto requer cálculos de engenharia que só um profissional especializado pode realizar de forma adequada.

Além disso, o trecho horizontal da chaminé deve ser o mais curto possível e estar instalado com uma inclinação mínima para

cima em direção ao exterior, subindo pelo menos 2 cm a cada metro de extensão (ou 2% de declividade).

Essa inclinação favorece o fluxo de gases quentes para fora, pois tendem a subir.

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Erros de instalação: aquecedor desprovido de chaminé (esq.) e redução do diâmetro da chaminé (direita)

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Erros de instalação: trecho horizontal de chaminé com inclinação descendente (esq) e extensão excessiva, sem inclinação (dir)

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Em princípio, o trecho vertical de chaminé, logo acima do aquecedor, deve ter uma extensão mínima de 35 cm, a contar do topo da gola ou defletor do equipamento, onde se inicia a chaminé, até a base do

trecho vertical subseqüente.

Também, a chaminé deve ter uma única curva de raio longo de até 90° e o comprimento mínimo do trecho horizontal não deve ultrapassar a

2,00m.

Quando algum desses três requisitos não puder ser observado, é necessário prover alguma forma de compensação, por exemplo, criando um trecho vertical adicional fora do apartamento, rente à

parede externa, neste caso dotado de um chapéu chinês (terminal em formato cônico) na extremidade. Outras formas de compensação são,

por exemplo, o aumento do diâmetro da chaminé e a redução no ângulo da curva, de 90° para 45° ou menos.

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Adverte-se, no entanto, que estas situações excepcionais são admissíveis, mas requerem cálculos de engenharia apropriados, mediante concurso de um profissional

especializado que estudará as alternativas possíveis e indicará a melhor solução para cada caso.

Vale ressaltar que a exigência de comprimento mínimo de 35 cm para o trecho vertical da chaminé deve ser considerada

quando o aquecedor possui um defletor em forma de gola na parte superior do equipamento (ver fotos acima). Entretanto, há

aquecedores com tomadas de ar laterais para a exaustão de gases, na forma de aberturas horizontais superpostas, como a da figura abaixo (à direita). Neste caso, a exigência de altura passa a ser de 60 cm, contados a partir da base da abertura mais inferior no aparelho, até a base do trecho horizontal da

chaminé.

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Erros de instalação: inexistência (esq) e insuficiência de altura do trecho vertical (dir) da chaminé(dir)

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Outro cuidado que deve ser objeto de verificação é a obrigatoriedade da existência de um terminal adequado na

extremidade externa da chaminé, quando ela descarregar os gases de combustão para o ar livre ou área externa do edifício. É proibido expelir gases de combustão dentro do apartamento.

O terminal se destina a permitir o correto expelimento desses gases sem prejudicar as condições adequadas de tiragem. Sua

ausência aumenta o fluxo de gases na saída e de ar atmosférico sobre a chama, possibilitando o seu apagamento e

causando desregulagem na proporção correta de oxigênio e gás combustível para a queima ideal, com chama estável e

totalmente azul.Também a falta do terminal possibilita a entrada de água de chuva, impelida pelo vento, dentro da chaminé, e daí para o interior do aquecedor, possibilitando o apagamento

da chama.

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Erros de instalação: Terminal dentro da edificação (esq) e posicionado na direção horizontal (dir)

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Outro risco, onde não há terminal instalado, quando a extremidade externa da chaminé se abre para uma fachada do edifício voltada contra as

direções de ventos fortes (mais freqüentes os de leste e nordeste em Curitiba), é o sumário apagamento da chama. Isto porque o terminal

também tem a função de dificultar a incidência direta de ventos sobre o interior da chaminé.

Em relação a esse aspecto, a posição do terminal é relevante. Ele não deve ficar instalado junto a concavidades e cantos côncavos na

fachada externa do edifício, como na foto acima à direita, pois são regiões de estagnação do vento de incidência direta, e locais que

favorecem a formação de sucção quando os ventos incidem perpendicularmente. Neste caso, o apagamento da chama poderá

ocorrer com freqüência sempre que ocorrer um vento forte.

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Como os gases quentes que escapam pelo terminal apresentam tendência ascensional, é errado instala-los com sua maior

dimensão na direção horizontal, pois isto é um dificultador para o seu livre escoamento e pode alterar as condições que

mantém a chama estável e a queima em proporções ideais.

Outro erro freqüente é a instalação do terminal encostado na fachada externa do prédio e até recuado em relação a ela,

dificultando a saída dos gases quentes e contribuindo para o chamuscamento da pintura ou do revestimento externo.

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Erros de instalação: terminal da chaminé recuado (esq) e encostado (dir) na fachada do edifício.

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O terminal deve distar pelo menos 10 cm da superfície exterior do edifício. Esta distância mínima permite uma circulação de ar

adequada, que possibilita a tiragem correta e exaustão natural e impede que o calor dos gases quentes seja transferido em

parte para a parede externa.

Finalmente, vale lembrar que um aquecedor a gás representa um enorme conforto para os moradores, com fornecimento de água quente de forma rápida e satisfatória, sendo atualmente

mais econômico para esta finalidade do que um correspondente aquecedor elétrico.

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Para que esse conforto e economia ocorram de forma segura para os moradores, é imprescindível que os

aquecedores a gás estejam instalados de forma correta, em ambiente adequadamente ventilado, e

sejam mantidos sempre bem regulados.

Em caso de suspeita de presença do gás tóxico monóxido de carbono no ambiente de instalação do aquecedor de combustão aberta, deve-se solicitar a

presença de um técnico especializado, de uma empresa de manutenção de equipamentos a gás de

confiança, para fazer a medição da concentração desse gás.

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Detecção da concentração de monóxido e oxigênio no ambiente

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É um procedimento rápido e de baixo custo, feito com um analisador de gás que, além do monóxido, também pode medir

a concentração de oxigênio no local que aloja o aquecedor.

Em caso de dúvida quanto à correta instalação do equipamento a gás e ventilação adequada no ambiente, deve-se solicitar a um

profissional especializado uma inspeção predial.

Havendo alguma irregularidade, ele emitirá um laudo técnico explicativo, contendo orientações das medidas corretivas que

deverão ser tomadas em cada caso.

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Tubos e conexões PPR para água quente: economia e praticidade na substituição ao cobre

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O Amanco PPR é uma evolução em termos de tubulação para água quente.

Um produto inovador e moderno, que alia qualidade e tecnologia. São inúmeras as vantagens da linha Amanco PPR, dentre elas a enorme praticidade da instalação e o sistema de termofusão que faz a união molecular de tubos e conexões, oferecendo

garantia total contra vazamentos.

O cobre tem sido usado há décadas nas tubulações prediais de água quente, pela sua resistência a corrosão e as temperaturas elevadas. Mas é um material que vem se tornou proibitivo pois

seu preço vem subindo assustadoramente. A este respeito, vide artigo

“Cobre valorizado no mercado internacional afeta Brasil e incentiva roubo de condutores elétricos e de cargas”

.

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Maior flexibilidade - As características do sistema permitem que sejam feitas curvas longas (de até 8 vezes o diâmetro do tubo) ou desvios,

sem prejuízo nas juntas.

Resistência a impactos - Tubos PPR não amassam e possuem grande resistência a impactos.

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O cobre está custando cerca de 1/5 do preço do ouro, ou seja, é muito melhor “garimpar” cobre roubando fios elétricos e tubos de água

quente nas cidades do que ir para um garimpo distante tentar a sorte procurando ouro.

Hoje as obras que lidam com cobre precisam ter um ambiente trancado à sete chaves para abrigar cabos elétricos e tubulações de cobre, a que

ponto chegamos...

Além da questão do preço, a confecção de tubulações em cobre requer mão-de-obra especializada e é bem mais demorada que fazer a

mesma tubulação usando PVC marrom, o mais usado para água fria. Só que PVC marrom começa a amolecer aos 60ºC, ou seja, não pode ser usado nas tubulações de água quente que podem atingir mais de

90ºC. Surgiu daí a necessidade de desenvolver um novo tipo de tubulação de PVC que suportasse altas temperaturas.

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Surge o PPR

Grandes empresas pesquisam a questão da substituição do cobre há décadas e algumas soluções já haviam sido oferecidas. Mas a grande

evolução veio realmente com o Amanco PPR.

O nome “PPR” vem do material utilizado, o Polipropileno Copolímero Random tipo 3, componente inovador e de alta tecnologia, fruto de grande pesquisa e desenvolvimento em laboratório. O PPR suporta

grandes picos de temperatura e pode operar a até 80°C.

É anticorrosivo e tem alta resistência a ataques químicos de substâncias como ferro, cloro ou flúor eventualmente contidos na

água.

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Para aqueles que precisam se ater às normas e demais legislações envolvidas na construção civil, é interessante saber que a linha Amanco PPR atende à norma européia ISO 15874 superando as especificações da NBR 7198: projeto e execução de instalações

prediais de água quente.

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Qualidade

Material atóxico - O PPR é completamente atóxico, de acordo com normas internacionais

Sem incrustações - Por terem paredes internas extremamente lisas, as tubulações em PPR proporcionam uma instalação sem incrustações e sem redução do diâmetro da tubulação ao longo

do tempo Instalação limpa - Como utilizam a tecnologia da termofusão, tubulações em PPR dispensam o uso de adesivo plástico e lixa,

deixando o ambiente da obra totalmente limpo

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Durabilidade

Ótima resistência à altas temperaturas - O PPR pode operar à temperatura de serviço de 80°C com pressão de 60mca

(metros de coluna d'água) mas suportam picos de até 95°C ocasionados por eventuais desregulagens do aparelho de

aquecimento.

Livre de corrosão - Alta resistência a ataques químicos de substâncias como ferro, cloro ou flúor contidos na água, proporcionando durabilidade e uma instalação livre de

corrosão.

Garantia total das juntas - Não existe união entre tubos e conexões. Com a tecnologia de termofusão a 260°C, ambos os materiais fundem-se molecularmente formando uma tubulação

contínua para a segurança total do sistema.

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Custo-Benefício Maior Produtividade - Pela rapidez e simplicidade na instalação, o PPR

proporciona ganho de produtividade nas montagens, com relação aos produtos convencionais.

Não requer isolamento térmico - Devido à baixa condutividade térmica, o PPR não transmite calor para a face externa da tubulação e

permitem a manutenção da temperatura da água por mais tempo, dispensando assim o uso de qualquer tipo de isolante térmico,

reduzindo em até 2,5% o custo total da instalação hidráulica de água quente.

Otimização de projeto - O PPR pode conduzir água quente e fria, permitindo a otimização do projeto hidráulico.

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Técnica de instalação

Os tubos e conexões Amanco PPR são práticos, versáteis e simples de instalar.

Veja um roteiro passo-a-passo do processo de instalação:

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1- Em primeiro lugar é preciso apoiar o termofusor na bancada e limpar os bocais com um pano embebido em álcool

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2- Cortar os tubos com tesoura apropriada, evitando possíveis

rebarbas na tubulação

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3- Limpar as pontas dos tubos e a bolsa das conexões que irão receber a termofusão

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4-Marcar a extremidade do tubo com a profundidade da bolsa da conexão para certificar-se de que a ponta do tubo não ultrapasse

o final da bolsa da conexão.

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5- Introduzir simultaneamente o tubo e a conexão em seus respectivos lados do bocal.

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6- A conexão deve cobrir toda a face macho do bocal e o tubo não deve ultrapassar a marcação feita anteriormente.

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7- Retirar o tubo e a conexão do termo fusor, quando decorrido o tempo mínimo de aquecimento conforme a tabela (verifique no

manual).

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8- Unir imediatamente introduzindo a ponta do tubo com a bolsa da conexão até o seu final de curso.

9- A ponta do tubo deverá ser introduzida até o anel formado pelo aquecimento do termo fusor.

10-Após a termofusão da conexão com o tubo, num intervalo de 3 segundos iniciais existe a possibilidade de alinhar a conexão em

até 15°.

É importante que a união entre tubo e conexão não seja realizada de forma oblíqua. Para bitolas acima de 50mm, recomenda-se

trabalhar com o termofusor de bancada.

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Conclusão

O PPR veio trazer uma mudança de paradigma na execução das instalações hidráulicas prediais. Juntamente com a linha Silentium da mesma

Amanco, forma um leque de tecnologias extremamente atuais, mostrando o quanto as

tubulações em PVC podem ser versáteis substituindo com vantagem materiais

tradicionais como o ferro galvanizado, ferro fundido, cobre e chumbo que vinham sendo

usados há séculos nas construções.

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Patologias freqüentes em sistemas prediais hidráulicos sanitários e de gás combustível decorrentes de falhas no processo

As patologias mais freqüentes verificadas em anos recentes nos sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás combustível de 24 edifícios residenciais novos e antigos, no município de Curitiba, objeto de

laudos técnicos decorrentes da atividade profissionais.

Além de quantificar as patologias mais freqüentes apontadas nesses temos as causas mais freqüentes, concluindo que estão principalmente relacionadas a deficiências nos respectivos projetos de sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás, de forma assemelhada ao reportado em trabalhos e artigos técnicos e relaciona aquelas mais comuns conseqüentes de falhas do processo de produção desses

projetos.

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Recomendações para a supressão preventiva desses problemas ainda na fase do projeto executivo, antes que venham a se

manifestar na forma de futuras patologias.

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INTRODUÇÃO

A freqüência de incidência e as causas de problemas patológicos nos sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás combustível têm sido ainda pouco pesquisadas em âmbito mundial, e, em

particular, no Brasil.

Isto talvez por demandar recursos vultosos, longos períodos de observação, ensaios, simulações e testes invasivos e/ou destrutivos em escala real em edificações existentes, etc., para que os dados

resultantes sejam considerados consistentes.

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Segundo MARTINS et al. (2003), com a introdução de inovações tecnológicas, de um lado, e a falta ou escassez

de conhecimento para a aplicação de novos sistemas construtivos, de outro, e já sob a vigência do Código de

Defesa do Consumidor (Lei 8.087 de 1990), e mais recentemente o novo Código Civil (Lei 10.406 de 2002), o estudo das falhas construtivas no campo da Engenharia começou a ser tratado de forma mais sistematizada, com base em princípios científicos, através da divulgação das ocorrências de patologias construtivas e seus reparos.

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A importância do estudo das patologias construtivas, em particular aquelas relativas aos sistemas prediais

em apreço, reside na possibilidade da atuação preventiva, especialmente quando elas têm por

causa falhas no processo de produção dos respectivos projetos de engenharia.

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2REQUISITOS DE DESEMPENHO x PATOLOGIAS E INCONFORMIDADES

LICHTENSTEIN (1985) conceitua desempenho como o comportamento de um produto quando em uso.

No caso da construção civil, este produto pode ser tanto o sistema “edifício”, os vários subsistemas que o compõem (estruturas,

instalações, vedações, etc.), ou os próprios componentes que formam um determinado subsistema.

AMORIM (1989) ressalta que o conceito fundamental da concepção sistêmica reside no princípio de que os produtos (projetos, sistemas,

componentes, etc.) podem ser descritos e o seu desempenho medido, sem que seja necessário pensar nas partes que os compõem.

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Segundo ele, as necessidades básicas para a utilização desse conceito em relação a uma edificação, ou a partes dela, são: identificação das necessidades dos usuários da edificação, identificação dos desgastes a que estará sujeita, identificação dos requisitos de desempenho que ela deverá atender para satisfazer às necessidades dos usuários, e

aplicação de critérios e métodos de avaliação confiáveis para a verificação do atendimento a esses requisitos.

Por outro lado, compreende-se por requisito de desempenho a formulação qualitativa das propriedades a serem alcançadas pelo edifício, ou por suas partes, de maneira a atender determinadas

necessidades do usuário. Os requisitos de desempenho são relativos ao uso propriamente dito da edificação, à resistência que esta deverá oferecer aos desgastes que sobre ela atuam e às conseqüências que

ela produzirá sobre o meio ambiente.

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De forma bastante geral, pode-se afirmar que já incorre numa patologia (problema real, com sintomas já manifestos) ou numa inconformidade (problema potencial ou já instalado e ainda sem

sintomas aparentes) todo sistema ou subsistema que não atende algum requisito de desempenho, particularmente aqueles textualmente exigidos por legislação específica,

regulamentação ou normalização técnica.

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ASPECTOS LEGAIS, REGULATÓRIOS E NORMATIVOS

Quando o empreendimento que resulta numa edificação implica numa relação de consumo, ele é regido pela Lei nº 8.078 de 1990, o Código de Defesa do Consumidor, cujo artigo nº 39 (Seção IV: “Das Práticas Abusivas”) reconhece o CONMETRO como entidade com atribuição

legal para elaborar e expedir regulamentos técnicos (RT’s), na ausência de normas expedidas por órgão oficiais competentes (estas efetivamente com força de lei, como aquelas emitidas por agências

reguladoras governamentais).

Dessa forma, na sua ausência, valem as normas aprovadas e registradas pelo CONMETRO, cuja Resolução nº 6/92 reconhece e legitima como normas brasileiras aquelas homologadas pelo Foro

Nacional de Normalização, que, ao serem nele registradas, passam a receber a designação "NBR" (Norma Brasileira Registrada no

CONMETRO).

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A Resolução nº 7/92 do CONMETRO designou a própria Associação Brasileira de Normas Técnicas (uma entidade

privada sem fins lucrativos, reconhecida de Utilidade Pública) o Foro do Sistema Nacional de Normalização, com atribuição, em

seu nome, de elaborar normas técnicas.

Dessa forma, por delegação de competência, a observância das normas técnicas da ABNT em projetos de engenharia cujo produto resulta em relação de consumo, até então de caráter facultativo, representando apenas uma referência técnica, ao

menos desde 1992 tornou-se compulsória, amparada pelo artigo nº 39 do Código de Defesa do Consumidor.

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Desde então, quaisquer inconformidades normativas verificadas nos sistemas hidráulicos prediais de uma edificação, relativas às normas técnicas correlatas da ABNT, sejam nos respectivos

projetos, seja no que nela se encontra efetivamente instalado, constituem patologias, manifestas ou potenciais.

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4. PRINCIPAIS CAUSAS DE PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS

A necessidade de avaliação do desempenho das edificações, depois de colocadas em uso, deu causa a levantamentos sistemáticos, realizados nos anos

70 em diversos países com longa tradição de construir bem, cujos resultados quanto à origem

das respectivas falhas seguem-se:

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As principais causas de patologias de origem endógena durante ocupação, ou seja, originadas por fatores inerentes à própria edificação: falhas decorrentes

de projetos (36% a 49%), falhas de execução (19% a 30%), de componentes (11% a 25%) e de

utilização (9% a 11%).

Na fase de projeto dos sistemas prediais, os vícios podem ocorrer por falhas de concepção sistêmica,

erros de dimensionamento, ausência ou incorreções de especificações de materiais e de serviços,

insuficiência ou inexistência de detalhes construtivos.

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Mas também as patologias e inconformidades podem decorrer de falhas no processo de produção do projeto, tais como falhas de

comunicação com projetistas de outros sistemas prediais (estrutural, elétrico, telefônico, ar condicionado, etc.) e da inexistência de coordenação ou compatibilização com os

diversos outros subsistemas da edificação (vedações, circulação horizontal e vertical, etc.), ou seja, por falta de um

processo ordenado de desenvolvimento segundo os princípios já consagrados do que se convencionou chamar engenharia

simultânea, conforme FABRÍCIO & MELHADO (2002).

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Patologias em sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás combustível

São características próprias dos sistemas hidráulicos prediais a sua complexidade funcional e a inter-relação dinâmica entre os seus diversos subsistemas, além da enorme variedade de materiais, componentes e equipamentos constituintes (tubos, conexões,

registros, válvulas, acessórios, reservatórios, bombas, tanques, dispositivos de controle, dispositivos de medição, etc.).

Estas peculiaridades, em conseqüência, podem dar origem a uma grande diversidade de manifestações patológicas nas edificações, que

vão desde simples falhas freqüentes em certos equipamentos até intrincadas flutuações de pressões, vazões e temperaturas,

decorrentes de falha de concepção sistêmica no projeto. Porém, muitas das patologias manifestas ou potenciais incidem de forma repetitiva em diferentes edifícios inspecionados, revelando falhas

sistemáticas na fase de projeto desses sistemas prediais.

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Ao se caracterizar e apontar essas falhas mais freqüentes, mesmo com base apenas em levantamentos feitos num pequeno universo amostral de um determinado centro urbano, os

resultados podem ser razoavelmente extrapolados para outras cidades verticalizadas do país, com o intuito de evitar que se

repitam em novos edifícios a serem projetados e construídos.

Portanto a tipificação e caracterização da natureza das patologias e inconformidades mais freqüentes nesse universo

amostral podem contribuir para uma ação preventiva ao menos durante a etapa de projeto de novas edificações.

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A título de exemplo, entre as perícias em instalações hidráulicas prediais realizadas pelos autores nos últimos oito anos na cidade de Curitiba - PR,

foram selecionados 24 edifícios residenciais julgados mais representativos, cujos laudos técnicos

apresentam certas patologias recorrentes, grande parte das quais poderão ser evitadas em edifícios

ainda a serem projetados e construídos, sob a presunção do aproveitamento da experiência

acumulada.

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A freqüência de incidência qualitativa de inconformidades presentes e patologias manifestas, subdivididas em água fria

(AF), água quente (AQ), combate a incêndio (INC), gás combustível natural ou liquefeito de petróleo (GÁS), esgoto

sanitário (ESG) e águas pluviais (AP). Na coluna “outro” estão apontadas patologias e inconformidades relevantes não

relacionadas diretamente com esses subsistemas, porém associadas a tubulações como um todo.

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Natureza das patologias freqüentes em sistemas prediais conseqüentes de falhas no

processo de produção do projeto

Considerando uma combinação da incidência relativa (freqüência) com um nível atribuído à gravidade (relevância) das correspondentes

conseqüências de uma dada patologia ou inconformidade cuja causa provém de falha no processo de produção do projeto, particularmente

por falta de um processo adequado de engenharia simultânea, apontada nos laudos dos 24 edifícios inspecionados, resultou de maior

freqüência e relevância.

Note-se que as patologias apontadas, exclusivamente decorrentes de falhas no processo de produção do projeto, não foram

necessariamente referenciadas pelos sintomas conseqüentes (mau cheiro, vazamento, refluxo, ruído, etc.), mas por citações de mais

fácil identificação.

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Água fria - AF

Tampas de acesso às câmaras do reservatório elevado executadas e instaladas de modo incorreto, com possibilidade de admissão de água

contaminada em seu interior

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AF Adoção de reservatório elevado e/ou cisterna com câmara única (sem septo separador)

AF e AQ Ramais de distribuição de água fria e quente dos apartamentos formando sifões com possibilidade

de segregação de ar em seus colos altos

AF Tubulações plásticas expostas ao tempo

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AF Irregularidades na central redutora de pressão: ausência de meios para drenagem, exigüidade de

espaço para instalação de filtros tipo Y e registros de fechamento

AF Barrilete elevado dividindo o mesmo espaço físico com a casa de máquinas de elevadores

AF Ausência ou insuficiência de folga das paredes laterais da cisterna com paredes limítrofes do

subsolo, e da laje de fundo com o piso

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AF Cisterna enterrada ou semi-enterrada impedindo esgotamento totalmente por gravidade

AF Insuficiência de espaço na casa de bombas de recalque para instalação de registros de fechamento adequados nas

tubulações de sucção das bombas centrífugas

AF Casa de bombas em cota superior ao fundo da cisterna impedindo afogamento das bombas

AF Tampa da abertura de acesso à cisterna sem fechamento estanque e/ou de modo incorreto

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AF Tampa da abertura de acesso à cisterna sem fechamento estanque e/ou de modo incorreto

AF Propagação de ruídos e vibrações das bombas de recalque a partir da casa de bombas

AF Existência de eletrodutos correndo aparentes dentro da cisterna

AF Formato alongado da cisterna, com zonas de estagnação, dificultando a renovação da água

AQ Ramais de distribuição de água quente correndo dentro de enchimentos de contrapiso das lajes

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AQ Extensão insuficiente de braço de flexão em derivações de colunas de distribuição de água quente em edifícios com

sistema de geração central, devido à exigüidade de espaço.GÁS Ausência ou insuficiência de aberturas adequadas de ventilação permanente para ar de combustão em ambientes

contendo equipamentos a gásGÁS Ausência de meio ou duto coletivo de ventilação permanente

para os abrigos de medidores de gás situados nos halls dos andares

GÁS Extensão insuficiente do trecho vertical das chaminés de aquecedores a gás com tiragem natural

GÁS Ramais de distribuição de gás combustível executados em aço carbono preto correndo dentro de enchimentos de

contrapiso das lajes e desprovidos de tubos-luva ventilados nas extremidades

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GÁS Ramais de distribuição de gás combustível correndo dentro de vazios construtivos e paredes drywall, desprovidos de tubos-luva ventilados

nas extremidades

ESG Ligação direta e em nível de tubo ventilador secundário em coluna de ventilação sem a presença de alça de ventilação com altura adequada

ESG Ramais de descarga de máquinas de lavar roupa e louças subdimensionados

ESG Posicionamento de terminais de colunas de ventilação de esgoto e tubos ventiladores primários em locais inadequados na cobertura, em

regiões de depressão quando da incidência de ventos fortes

ESG Sifão flexível de pia de cozinha instalado sem altura mínima de fecho hídrico

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AP Inexistência de redução excêntrica e redução da seção útil de ralos planos por manta de

impermeabilização superficial da laje e de sua proteção mecânica

AP Empoçamento de águas pluviais em áreas externas e transbordamento para o interior do edifício quando

ocorrem chuvas intensas

AP Posicionamento de poço de drenagem sob vaga de garagem

dificultando manutenção urgente

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Instalações hidráulicas/sanitárias

CONCLUSÕES .

A ausência de um processo ordenado de produção dos projetos de edificações, em particular de edifícios residenciais, ou falhas ocorridas

durante o desenvolvimento desse processo, podem resultar em posteriores manifestações patológicas nos seus sistemas prediais

hidráulico-sanitários e de gás combustível, associadas a algum nível de desconforto ou de risco para os seus usuários.

Uma vez que as causas dessas patologias estão localizadas nos respectivos projetos, justamente nesta fase é que medidas preventivas

adequadas deverão ser adotadas, destacadamente a completa e simultânea integração aos demais projetos do edifício ao longo do seu

processo de concepção e desenvolvimento. O prévio conhecimento das falhas mais freqüentes, pelo autor do projeto e/ou por um

coordenador do seu processo de produção, poderá contribuir neste sentido.

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Saneamento Básico e seu impacto no setor da construção

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Detalhe

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Tendo a água como tema principal, a preservação do Planeta Terra como foco e considerando todas as ações reservadas

para 2009, o setor da construção deverá viver um boom ainda mais vigoroso no próximo ano, especialmente em obras de

infra-estrutura.

Se, no ano passado, com o processo de cortes de impostos incidentes sobre insumos (cimento, areia, entre outros) usados pela construção civil, o mercado imobiliário brasileiro deu um salto espetacular, com mais de 600 mil imóveis negociados e 140 mil empregos formais gerados (com carteira assinada), imagine o tamanho da resposta do setor às campanhas de

alcance mundial.

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Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que a entidade instituiu 2008 como o Ano Internacional do Saneamento Básico. O principal

objetivo é a redução do número de pessoas que vivem sem acesso a esgoto e à água potável. Esse tema também foi pauta, no início de

Novembro, do 2o. Fórum Brasileiro da Água realizado em São Paulo e, no início de 2007, ganhou um lei ampla no Brasil e faz parte das ações

do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

Há um consenso mundial sobre o impacto da universalização do saneamento básico tanto para acelerar o crescimento econômico,

social e ambiental de qualquer país, quanto para minimizar os problemas de saúde da população.

Cerca de 2,6 bilhões de pessoas vivem sem esgoto no mundo; anualmente, 1,5 milhão morrem por causa de água contaminada

ou doenças associadas à falta de saneamento.

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No Brasil os dados são alarmantes: segundo o Instituto Trata Brasil sete crianças morrem todos os dias vítimas de diarréia e 700 mil pessoas são internadas a cada ano nos hospitais públicos devido à falta

de coleta e tratamento de esgoto.

Mais de 100 milhões de brasileiros não dispõem e rede de coleta de esgoto sanitário. 48 milhões usam as antigas fossas sépticas. Nas

zonas rurais a coleta atinge apenas 4% da população. A recém divulgada pesquisa - Trata Brasil: Saneamento e Saúde - realizada pela Fundação Getúlio Vargas revela que a falta de saneamento básico no Brasil é uma questão que deveria ter sido resolvida no

século passado e que atualmente atinge 47% da população brasileira, sendo as crianças entre 1 e 6 anos as principais vítimas.

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Do ponto de vista urbano, habitação é um sistema. Assim como são sistemas as redes que permitem a realização das atividades cotidianas

como a infra-estrutura de saneamento básico, os serviços de saúde, educação, comércio, oferta de trabalho, esporte e lazer, além de uma

rede viária que permita a eficiente mobilidade de pessoas e de veículos privados e coletivos.

A busca pela cidade sustentável depende, em boa parte, do bom funcionamento de cada um desses sistemas e da integração entre os

mesmos.

Apesar de as Metas do Milênio da ONU para essa questão prever a redução pela metade da população mundial que vive sem saneamento básico, até 2015, o estudo da FGV constata que a universalização do acesso ao esgoto tratado no Brasil só deverá acontecer por volta do

aniversário de 300 anos da independência do Brasil, em 2122.

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O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal prevê R$ 40 bilhões - ou R$ 10 bilhões ao ano - até

2010 para a construção de redes de água e esgoto. No entanto, para atingir a meta de acabar com o déficit atual de

saneamento básico, estima-se que o País terá de investir R$ 220 bilhões, diluídos em 20 anos.

Além da universalização, a lei de janeiro de 2007 que altera as anteriores sobre o assunto no Brasil é ampla - concebe o

saneamento básico em sua integralidade, abrangendo abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas

pluviais.

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A indústria da construção tem papel fundamental na disponibilização de tecnologia e no desenvolvimento de

soluções para a questão do saneamento básico no Brasil.

Além do impacto social. A construção civil - incluindo o mercado imobiliário e o saneamento básico - é um dos setores que os economistas classificam como dependentes de mão-de-obra intensiva e que respondem mais rapidamente aos estímulos

dados pelo governo.

De forma geral, obras de infra-estrutura demandam muita mão-de-obra sem a qualificação exigida pela indústria de transformação

e devem responder pelo crescimento da empregabilidade no pais.

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Revolução no Saneamento Básico

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A sanção da Lei Nacional do Saneamento Básico pelo Presidente ...... nos primeiros dias do seu novo mandato é um

marco na história brasileira.

É resultado do protagonismo assumido pelo Ministério das Cidades que, através das Conferências das Cidades,

consolidou as bases da proposta e impulsionou a retomada do debate sobre o tema no parlamento nacional. Ao todo, foram

mais de 20 anos de atraso, de vácuo normativo e de ausência de uma política nacional para o saneamento.

Mas a revolução que aponto no título deste artigo não está apenas nas décadas de atraso superadas com a sanção da lei.

A revolução está mesmo é no conteúdo da nova lei.

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A lei enfatiza e aponta os caminhos para tornar realidade o saneamento como um direito de cidadania, assegurado através

da ampliação progressiva do acesso para todas as pessoas que vivem em nosso país aos serviços de saneamento básico.

Além da universalização do acesso, a lei concebe o saneamento básico em sua integralidade, abrangendo abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo dos

resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.

Os municípios adquirem através da nova lei a titularidade dos serviços de saneamento básico e devem adotar o planejamento como ferramenta para alcançar a universalidade do acesso e a

integralidade dos serviços.

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Toda a prestação dos serviços deverá se basear em um plano municipal de saneamento básico que abranja: diagnóstico situacional através de

indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos; objetivos e metas de curto, médio e longo prazos

para a universalização; programas, projetos e ações para alcançar os objetivos e as metas; ações para emergências e contingências, e;

mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas.

O princípio do controle social é introduzido no saneamento básico para garantir à sociedade participação na formulação das políticas, no

planejamento e na avaliação dos serviços. O controle social, por lei municipal, poderá contar com órgãos colegiados consultivos, com representação do governo e prestadores, dos usuários, entidades

técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor.

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Os serviços deverão contar com entidade técnica reguladora para estabelecer padrões e normas de prestação dos serviços e garantia dos direitos e satisfação dos usuários, com ênfase na qualidade dos serviços e na modicidade tarifária. Os ganhos de produtividade nos serviços deverão ser socializados, revertidos em favor dos usuários

nas tarifas. Lei municipal deverá detalhar as normas de regulação e as regras para definição e reajustes na tarifa.

A prioridade na transparência e no controle público das ações, através de sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados,

do amplo acesso a informações sobre os serviços, de audiências e consultas públicas, dos mecanismos de controle social, das normas

legais para a definição das tarifas, evidenciam que os direitos da cidadania adquirem centralidade na política de saneamento.

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A alocação de recursos públicos federais será ampliada e articulada às diretrizes e aos objetivos socializantes da política

nacional de saneamento demarcada pela nova lei. Os investimentos em empreendimentos e prestadores públicos

serão priorizados.

Em suma, saneamento como política pública e direito básico de cidadania, protagonizado pelo Estado e permeado pela participação da sociedade civil. Tudo isso traz reflexos

importantes para Cuiabá e nos preocupa. Assunto para uma próxima oportunidade.

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De caixas a cisternas, como especificar reservatórios de água?

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De caixas a cisternas, como especificar reservatórios de água?

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Nunca os reservatórios de água tiveram tanta importância na construção civil. Não só considerando a saúde, quer seja

familiar ou pública (haja vista o caso da dengue), mas também no que diz respeito à construção sustentável.

Seja qual for o produto, as normas de greenbulding prevêem aspectos relativos à sistema de fabricação, à durabilidade, a

custos de manutenção e conservação de produtos pelos usuários, além de também embutir nas exigências, questões

como a qualidade de vida dos habitantes do edifício e do entorno onde a construção está sendo erguida. Com relação à

água, os aspectos mais significativos ficam por conta do desperdício, do uso controlado da água, do reuso, do seu

reaproveitamento.

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Portanto, a caixa d’água, como reservatório de água potável, as cisternas e os reservatórios de água em geral, ganham importância no cenário da construção como uma solução

que envolve o meio ambiente, o saneamento básico, e de fundamental importância para a

saúde da população.

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Por que caixas d’água?

A caixa d’água nasceu de uma necessidade, é um reservatório de instalação hidráulica para obras residenciais e comerciais com a

função de garantir a reserva de água potável para o consumo na falta eventual de abastecimento.

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Caixas d’água têm normas?

Após a controvérsia de se utilizar ou não de caixas d’água de amianto, de fibrocimento e seus derivados, os reservatórios produzidos em polietileno ganharam espaço no mercado e

sobre as lajes das residências.

A razão desse crescimento não foi só pela substituição do amianto, questões econômicas e práticas também

influenciaram nesse desenvolvimento. Uma delas, o peso .

Mais leves, as caixas de polietileno ficaram mais fáceis de serem transportadas, especialmente pelo adeptos da auto-construção, geralmente localizados na periferia dos bairros e em locais de

difícil acesso.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

O novo material também permitiu outros avanços, a tecnologia de produção bem desenvolvida do plástico levou a colocar diferenciais de

qualidade, percebidos pelos consumidores e construtores.

Além de mais leves, as caixas também ganharam fechos mais herméticos, algumas tampas ganharam rosca, fecham com mais segurança; outros

tipos de fechamento substituíram a convencional tampa de arrastar, ficaram mais resistentes; o processo de fabricação permitia inserir cores fora e dentro das caixas, interferir na penetração de luz no

reservatório, na cor ideal para identificar sujidades no interior da caixa, para permitir a limpeza, e muitos outros, que veremos a seguir.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Com a proliferação da oferta de fornecedores, ficou difícil aos consumidores e especificadores discernir

sobre o que realmente é qualidade em caixas d’água de polietileno.

Muitas não atendem aos requisitos mínimos de desempenho necessários, tampouco evitam o

desperdício de água, alegam os responsáveis pela implementação do programa “ Reservatórios de Água em Poliolefinas e Torneiras de Bóia para

Sistemas Prediais”, setorial do Programa Setorial Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat,

PBQP.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

O Programa visa elaborar mecanismos para garantir a conformidade com as Normas Brasileiras

empregadas especificamente para os reservatórios destinados a armazenagem de água potável

destinada ao consumo humano, estabelecendo uma norma brasileira em que se descreve objetivamente os requisitos de desempenho necessários, fazendo com que os reservatórios poliolefínicos para água potável atendam aos requisitos especificados na

Norma.

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Algumas empresas fazem parte desse Programa e já submeteram seus produtos às normas para reservatórios com volume nominal

de 310, 500 e 1000 litros, que têm os seguintes requisitos de desempenho avaliados:

aspectos visuais marcação dimensões

massa resistência ao impacto

opacidade toxidade

volume útil e efetivo estanqueidade da água efetivo

resistência à deformação sob ação da água

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Como referência, analisamos abaixo a linha de reservatórios Amanco, de acordo com os requisitos e

normas relativas a cada tipo de reservatório.

Linha de reservatórios Amanco

A empresa possui linha completa, composta por Caixas d’água de polietileno linear de média

densidade e Cisternas de polietileno alta densidade com antioxidante e proteção anti- UV contra os raios

solares, para maior durabilidade ao produto.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

O processo de fabricação

É importante considerar o processo de fabricação, porque, dependendo do tipo, podemos detectar se há emendas ou não no produto, e assim presumir sua resistência e durabilidade.

Os reservatórios Amanco, por exemplo, são fabricados por rotomoldagem, um processo industrial automatizado que

garante reservatórios sem emendas, junções ou colagens, com maior resistência a impactos.

Outros diferenciais dos produtos devem ser avaliados com relação à resistência, utilização e preservação da saúde. Vale a pena

conferir , por exemplo, o sistema de vedação da caixa, as paredes internas, toxidade do material etc.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Com relação aos reservatórios Amanco, a proteção da água depositada é garantida por:

Tampa- rosca para completa vedação contra a entrada de insetos e poeira

Maior resistência à exposição da luz solar e calor

Parede interna lisa e branca para facilidade na limpeza e conservação da temperatura

Feitas em polietileno: material absolutamente atóxico devidamente aprovado para contato com alimentos pelo Instituto Adolfo Lutz, Ministério da Saúde e FDA USA (Food & Drug Administration)

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Caixas d’água Amanco

Uma das linhas de Caixas d’água mais completa do mercado.Disponíveis em 2 versões:

Dupla e Tripla Camada de Polietileno, de 310 a 15.000 litros, com linha de acessórios.

Os modelos de 310, 500 e 1.000 litros são fabricados em conformidade com a Norma NBR 14799/02 da Associação

Brasileira de Normas Técnicas- ABNT- Reservatório poliolefínico para água potável- Requisitos e estão qualificadas

junto ao Programa Setorial da Qualidade de Reservatórios Poliolefínicos para Água Potável, registrado ao PBQP-H,

Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat do Governo Federal.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Detalhe

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Cada camada informa um atributo a ser considerado:

1ª camada (cinza): proteção exterior que evita passagem de luz, com aditivos para resistência ao raio ultravioleta (UV) e agentes

antioxidantes (AO);

2ª camada (branca): conserva melhor a temperatura da água e proporciona visibilidade na limpeza. Aditivada também com

antioxidantes (AO) e proteção anti UV. Tabela de medidas e capacidades Tinaplas

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Capacidade (litros) - Altura (cm) - Diâmetro (cm) - Peso Cx Vazia (Kg) - Peso Cx com água (Kg)

310 - 70 -90 - 7,90 - 317,90 500 - 70 -120 - 12,40 - 512,40 750 - 75 -140 - 16,05 - 766,05 1.000 - 90 -140 - 19,60 - 1.019,60 1.750 - 110 -160 - 27,10 - 1.777,10 2.500 - 175 -150 - 36,85 - 2.536,85 6.000 -230 -200 -90,60 - 6.090,60 8.000 -215 -235 -120,60 - 8.120,60 10.000 -255 -235 -151,60 -10.151,60 12.000 -305 -235 -190,60 -12.190,60 15.000 -360 -235 -246,60 -15.246,60

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Detalhe

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Este reservatório permite a armazenagem de líquidos de maior densidade, além da água, com prévia autorização do

departamento técnico da Amanco.

1ª camada (bege): proteção exterior que evita passagem de luz, com aditivos para resistência ao raio ultravioleta (UV) e agentes

antioxidantes (AO);

2ª camada (preta): proteção total contra o raio solar, evitando o desenvolvimento de musgos, colônias de bactérias e outros

microorganismos;

3ª camada (branca): conserva melhor a temperatura da água e proporciona visibilidade na limpeza. Aditivada também com

antioxidantes (AO) e anti UV

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Capacidade (litros) Altura (cm) Diâmetro (cm) Peso Cx Vazia (Kg) Peso Cx com água (Kg) 310 70 90 8,30 318,30 500 70 120 12,90 512,90 750 75 140

18,20 768,20 1.000 90 140 20,10 1.020,10 1.750 110 160 31,60 1.781,60 2.500 175 150 38,85 2.538,85

6.000 230 200 95,60 6.095,60 8.000 215 235 132,60 8.132,60 10.000 255 235 165,60 10.165,60 12.000 305 235 205,60 12.205,60 15.000 360 235 256,60

15.256,60

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Detalhe

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Ultimamente, muito tem se falado a respeito da instalação de cisternas em condomínios, prédios públicos e comerciais e até

em residências, por conta do reaproveitamento da água de chuva e da água servida.

Mas as cisternas são também reservatórios adequados para armazenamento de água potável (rede pública) e indicados

para captação de água de chuva ou poços para uso em sanitários, limpeza em geral, em jardins, etc.

São fáceis de limpar e instalar.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Cisternas Amanco

Assim como as caixas d’água, são fabricadas por rotomoldagem, em polietileno de alta densidade.

Suas principais características são:

Parede interna lisa Impermeável

Conserva a temperatura da água para utilização exclusivamente enterrada

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Capacidade (litros) Altura (cm) Diâmetro (cm) Peso Cx Vazia (Kg)

2.100 120 160 46,60 3.300 180 160 63,60 6.000 230 200 114,60 10.000 255 235 198,60

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Instalações hidráulicas/sanitárias

A importância do tubo corrugado, parede dupla, nas instalações de esgoto sanitário

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Detalhe

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Nunca se falou tanto de saneamento básico de forma tão abrangente, não só considerando seu valor para a promoção da saúde e para a

qualidade de vida das pessoas, mas também  pelo seu impacto no meio ambiente.

Parte fundamental do processo de desenvolvimento da infra-estrutura, a  execução de sistemas coletores de esgoto requer  investimento

elevado, pois exige valas profundas, nivelamento perfeito da tubulação, tecnologia para considerar a influência dos lençóis freáticos na

construção, prevenir contra contaminações, garantir segurança na manutenção, enfim um sistema confiável e durável.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Conforme um estudo da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, as águas de infiltração são águas

subterrâneas originárias do subsolo que penetram indesejavelmente nas canalizações da rede coletora de esgotos por

diversos meios: pelas paredes das tubulações, pelas juntas mal executadas, pelas tubulações defeituosas, pelas estruturas dos poços de visita e das estações elevatórias, etc. A quantidade de

infiltração contribuinte ao sistema de esgotos, depende da qualidade e do tipo de construção das tubulações e das juntas:

tipos de materiais empregados, estado de conservação, condições de assentamento destas tubulações e juntas, e também das

características relativas ao meio: nível de água do lençol freático, clima, composição do solo etc. 

Por isso, vale a pena conhecer a evolução da tecnologia  utilizada nas instalações de esgoto. Já acompanhamos há

décadas,quando da manutenção de redes de esgotos, a crescente substituição das manilhas cerâmicas por tubos de PVC.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Utilizados há mais de cem anos, os tubos  cerâmicos eram considerados ideais por não deformarem, pela resistência à corrosão dos ácidos e solventes presentes no esgoto, pela

economia  gerada pelo processo de fabricação e pelas matérias-primas utilizadas.  Porém, apresentaram-se frágeis

com o passar do tempo.

Por conta do passado e da malha existente, é uma preocupação dos fabricantes oferecer produtos que se adaptam às soluções já instaladas porque, além de evitar o desperdício e

a elevação dos custos, permitem também uma observação paralela do desempenho da nova tecnologia aplicada.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

As propriedades do tubos de resina sintética como o  PVC e o polietileno de alta densidade - PEAD proporcionam vantagens percebidas como

alta resistência à abrasão e ao ataque químico, por exemplo, além das possibilidades de produção de uma ampla gama de opções de

conexões para resolver as mais diversas situações durante a execução da obra. 

É o caso da linha Amanco Novafort , composta por tubos de PVC de parede externa corrugada, e extensa variedade de conexões

intercambiáveis e compatíveis com todas as soluções de tubos e conexões em PVC do mercado de saneamento. A linha Amanco

Novafort conta com longa durabilidade em relação aos outros materiais aplicados para a mesma finalidade: sua vida útil é superior a 50

anos, levando-se em conta o trabalho normal da tubulação totalmente enterrada no solo, sendo inerte à ação agressiva do terreno e à corrosão interna. Apresenta ainda o diferencial da Junta Elástica

Removível Integrada (JERI) na ponta tubo, unindo a segurança da junta integrada com a versatilidade do sistema removível.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Detalhe do perfil do Tubo Novafort

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Vantagens dos tubos corrugados dupla parede

Os tubos de PVC de parede dupla, são uma evolução tecnológica dos tubos de paredes simples existentes no mercado.

O processo de produção é o que possibilita menor peso do que os tubos de parede maciça e do que os tubos cerâmicos. A parede externa

corrugada proporciona ao produto excelente relação kg/m e elevada resistência mecânica.

O reduzido peso por metro permite maior facilidade de manuseio, instalação e manutenção, obtendo-se no final, melhor relação custo-

benefício em relação ao produto e também em relação à obra, facilitando o transporte, o assentamento, e reduzindo despesas com

mão-de-obra e maquinários.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Detalhe

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Instalações hidráulicas/sanitárias

No caso da linha Amanco Novafort, a parede interna lisa garante melhor fluidez para maiores vazões com pequena declividade, reduzindo o

volume de escavação de vala, escoramentos eventuais, profundidade dos poços de visita e o número de estações elevatórias em regiões

planas.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Detalhe

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Um dos pontos fortes durante o desenvolvimento, foi dimensionar os tubos de maneira a assegurar uma excelente resistência aos esforços

mecânicos.

A tecnologia usada para a produção garantiu a elevada Classe de Rigidez, atingido 5.000 Pa (NBR 7362-05) para os tubos de DN 200, por exemplo, contra 2.500 Pa (NBR 7362-2 e 7362-4) para os tubos

DN200 de parede lisa.

Esta resistência permite suportar maiores cargas sobre o solo, como por exemplo, em locais com maior tráfego de veículos ou máquinas

pesadas.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Junta Elástica Removível Integrada (JERI)

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Considerando que o escoamento em sistemas de coletores de esgotos geralmente ocorre por gravidade, e dentro das tubulações não existe

pressão, a infiltração é fator a ser combatido.

O inovador sistema de juntas da nova linha da Amanco garante total estanqueidade mesmo durante eventuais acomodações do solo, impedindo vazamentos e infiltrações, eliminando totalmente os

problemas de contaminação.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Sela Amanco Novafort DN 150 X DN100Sela Amanco Novafort DN 200 X DN100

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Sabe-se, no entanto, que não só a qualidade das tubulações e das juntas empregadas colaboram no processo de infiltração,

também as condições de assentamento e execução das obras, estado de conservação, e as características do subsolo, são

informações importantes que influenciam na eficiência do sistema coletor de esgotos.

Toda a linha Amanco Novafort é fabricada de acordo com a norma NBR 7362/05 - tubos de PVC rígido com junta elástica -

Sistemas enterrados para condução de esgoto.

Esta Norma é dividida em 4 partes:

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Parte 1 - Requisitos gerais.Discorre sobre os testes e especificações comuns

aos 3 tipos de tubos para redescoletoras de esgotos: parede sólida, parede externa

corrugada e núcleo celular.

Parte 2 – Requisitos para tubos de parede sólida. Discorre sobre os testes e especificações para tubos

de parede sólida, como a linha Amanco Colefort. Tem o maior peso por metro (DN150 - 15,6 kg/barra);Classe de rigidez: 2.500 Pa até DN200 e 3.200 Pa de

DN250 até DN400.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Parte 3 - Requisitos para tubos de dupla parede, corrugados. Discorre sobre os testes e especificações para tubos de dupla

parede, sendo a externa corrugada, como a linha Amanco Novafort.

Tem o menor peso por metro (DN150 – 9,9 kg/barra);Classe de rigidez: 5000Pa para todos os diâmetros.

Parte 4 – Requisitos para tubos com parede de núcleo celular.Discorre sobre os testes e especificações para tubos de parede

sólida, como a linha Amanco Celfort. Tem peso por metro intermediário aos tubos sólidos e

corrugados;Classe de rigidez: 2.500Pa até DN200 e 3.200Pa de DN250 até

DN400.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Assento sanitário assegura maior higiene.

Sani Seat Brasil lança um novo assento sanitário com sensor, indicado para o setor hoteleiro, restaurantes, aeroportos e demais locais públicos, com fluxo maior

de usuários.A empresa desenvolveu o produto buscando oferecer

maior satisfação e fidelidade de hóspedes e clientes.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

O produto é revestido eletronicamente por um filme plástico, o qual é ativado por intermédio de um sensor instalado na parede.

Assim, não é preciso encostar as mãos em nada para que o filme plástico seja trocado.

Substituto do antigo protetor de papel, que além de não garantir 100% da higiene ainda trazia o risco de entupir o vaso sanitário, o plástico é

impermeável e de alta densidade.

O sistema pode ser utilizado em qualquer modelo de vaso sanitário. O filme é reposto automaticamente em menos de 30 segundos. Cada bobina tem duração para o equivalente a 200

vezes e pode ser trocada facilmente por qualquer pessoa.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Vaso sanitário

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Instalações hidráulicas/sanitárias

É um assento confortável revestido de plástico impermeável que impede a umidade de ultrapassá-lo.

Fácil de operar, inclusive para deficientes físicos, crianças e idosos.

Um sensor montado na parede é ativado com um simples passar de mão.

O Sani-Cover é substituído em poucos segundos.

A tampa se levanta como a de um assento normal.

Valoriza a imagem, eleva o nível de qualquer estabelecimento.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Diminui o custo com problemas de entupimento, uma vez que reduz drasticamente o uso de papel.

A bobina refil contém 200 usos.

Através de um visor digital é possível visualizar a quantidade de refis disponíveis.

Fácil de instalar adaptando-se a qualquer vaso sanitário.

Suporte técnico à disposição.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Um refil de assento fresco e seco é utilizado a cada uso.

Clinicamente comprovado, com eficaz na proteção a qualquer tipo de bactéria.

Reduz o contágio de qualquer enfermidade transmissível por contato.

O refil é 100% descartável, evitando sua reutilização.

O refil plástico se adequa às normas mundiais de qualidade e higiene sendo feito de polietileno de alta densidade.

Melhora a qualidade de vida de seus clientes e/ou empregados.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

O assento sanitário Sani-Seat é um produto concebido com a finalidade de resolver um problema até então sem solução, que era prover higiene

em conforto na utilização de banheiros públicos e semi-públicos.

   Sob esta ótica, a solução revelada por Sani-Seat é ao mesmo tempo simples e genial.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Detalhe

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Instalações hidráulicas/sanitárias

O assento Sani-Seat pode ser usado em qualquer banheiro onde exista a necessidade de limpeza a um baixo custo de manutenção.

Hotéis, Motéis, Bares e Restaurantes;

Shopping Centers, Clubes, Escolas e Academias;

Hospitais, Clínicas, Consultórios Médicos e Odontológicos;

Casas de Espetáculo, Teatro e Cinemas;

Aeroportos, Estações de Metrô e Estações Rodoviárias;

Escritórios de Empresas Privadas ou Órgãos do Governo;

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Instalações hidráulicas/sanitárias

Um filme plástico estéril envolve todo o aro do assento sanitário, sendo acionado por um sistema eletrônico com um simples passar de mão à frente de um módulo operador com sensor

ótico, o qual dá ínicio a operação do sistema.

   Ao mesmo tempo um carretel recolhe o filme anteriormente utilizado tornando-o inutilizável.

   Resultado: O usuário tem sempre à vista e sua disposição uma superfície limpa que nunca foi usada anteriormente,

garantindo desta forma, uma melhor qualidade de higiene.

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Instalações hidráulicas/sanitárias

A condição de higiene de um banheiro é um fator que afeta sensivelmente a intimidade das pessoas.

Muitos usuários se sentem desconfortáveis de utilizar um sanitário público.

   Este problema tem uma solução simples e efetiva através de um moderno e único sistema eletrônico, o

assento sanitário Sani-Seat.

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Kit para caixa de água

Novidade.

Acompanha o Kit:1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 251 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 321 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 501 Torneira Bóia 1/2"1 Adaptador Soldável com Anel para Caixa d'Água DN 321 Joelho 90º soldável DN 321 Tê 90º Soldável DN 321 Fita Veda Rosca 18 mm x 10 m

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Kit para caixa de água

Novidade.

Acompanha o Kit: 1 Filtro de Entrada Tigre 3/4"

1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 251 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 321 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 50

1 Torneira Boia 1/2"1 Adaptador Soldável com Anel para Caixa d'Água DN 32

1 Joelho 90º soldável DN 321 Tê 90º Soldável DN 32

1 Fita Veda Rosca 18 mm x 10 m

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Adaptador para Caixa d´Água com Registro

Adaptador para Caixa d´Água com Registro Bitolas – 20/25/32/40/50 mm

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Filtro de Entrada

Filtro de Entrada

Bitola ¾¨

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Ligação Predial

Ligação Predial - Tê de Serviço.

Bitola - DN 50/DE 60 Furadeira de serviço

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Ligação Predial

Ligação Predial –

Colar de Tomada Contra Perdas em PP

32 x 1/2" 32 x 3/4" 40 x 1/2" 40 x 3/4" 50 x 1/2" 50 x 3/4" 60 x 1/2" 60 x 3/4" 63 x 1/2" 63 x 3/4" 75 x 1/2" 75 x 3/4" 85 x 1/2"85 x 3/4" 90 x 1/2" 90 x 3/4"110 x 1/2"

110 x 3/4"

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Ligação Predial

Ligação Predial -Tubo PE 80 Ramal Predial

20 x 2,3 mm x 50 m 20 x 2,3 mm x 100 m32 x 3,0 mm x 50 m

32 x 3,0 mm x 100 m

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Ligação Predial

Ligação Predial - UMC - Unidade de Medição e Controle em PVC

Base 165 PE 20 x 3/4" Base 165 PE 20 x 3/4"

Base 165 3/4" x 3/4"Base 165 3/4" x 3/4"

Base 165 PE 20 x PE 20 Base 240 PE 20 x 3/4" Base 240 PE 20 x 3/4" Base 240 3/4" x 3/4" Base 240 3/4" x 3/4"

Base 240 PE 20 x PE 20

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Ligação Predial

Ligação Predial - Extensão Hidrômetro Unijato para UMC

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Ligação Predial

Ligação Predial - Kit Cavalete

Bitola ½¨ ou ¾¨.

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Ligação Predial

Ligação Predial - Adaptador de Compressão RM em PP

20 x 1/2" 20 x 3/4"32 x 1"

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Ligação Predial

Ligação Predial - Adaptador de Compressão RF em PP

20 x 1/2" 20 x 3/4" 32 x 1"

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Ligação Predial

Ligação Predial - Joelho Adaptador de Compressão RM em PP

20 x 1/2 20 x 3/4 32 x 1 27

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Ligação Predial

Ligação Predial - Luva Dupla de Compressão em PP

20 32

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Ligação Predial

Ligação Predial - Colar Tomada Contra Perdas com Bucha de Latão em PP

60 x 1/2" 60 x 3/4" 75 x 1/2" 75 x 3/4" 85 x 1/2" 85 x 3/4"

110 x 1/2" 110 x 3/4"

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Ligação Predial

Ligação Predial - Colar Tomada PVC com Travas em PVC

32 x 1/2" 32 x 3/4" 40 x 1/2" 40 x 3/4" 50 x 1/2" 50 x 3/4" 60 x 1/2" 60 x 3/4" 75 x 1/2" 75 x 3/4" 85 x 1/2" 85 x 3/4"

110 x 1/2" 110 x 3/4"

Page 403: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Extremidade com Rosca para Hidrômetro em PVC

1/2" 3/4"

Page 404: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Extremidade com Rosca para Hidrômetro Longa em PVC

3/4"

Page 405: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Extremidade com Rosca e Bucha de Latão para Hidrômetro em PVC

1/2" 3/4"

Page 406: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Extremidade com Rosca e Bucha de Latão para Hidrômetro Longa em PVC

3/4"

Page 407: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Colar Tomada com Travas Bucha Latão em PVC

60 x 1/2" 60 x 3/4" 75 x 1/2" 75 x 3/4" 85 x 1/2" 85 x 3/4"

110 x 1/2" 110 x 3/4"

Page 408: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Adaptador para Ligação Ramal Predial com

Registro em PVC

20 x 3/4"

Page 409: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Registro de esfera com Borboleta em PVC

3/4" 1/2"

Page 410: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Registro de esfera com cabeça quadrada em PVC

3/4" 1/2"

Page 411: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Registro Passeio para Ligação Ramal Predial em PVC

20

Page 412: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Furadeira para Ligação Ramal Predial PE

Page 413: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Ligação Predial

Ligação Predial - Fita Veda Rosca

18 mm x 10 m 18 mm x 25 m18 mm x 50 m

Page 414: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Tubos e Conexões

Soldável - Tubo Soldável 6 m

20 25 32 40 50 60 75 85

110

Page 415: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Tubos e Conexões

Soldável - Tubo Soldável 3 m

20 25 32 40 50 60

Page 416: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Tubos e Conexões

Soldável - Luva soldável

20 25 32 40 50 60 75 85 110

Page 417: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Tubos e Conexões

Soldável - Joelho 90º soldável

20 25 32 40 50 60 75 85

110

Page 418: Instalações hidráulicas/sanitárias Professor: Luiz Carlos Wicnewski UTFPR - DACOC

Instalações hidráulicas/sanitárias

As instalações hidráulicas sanitárias.

Complexo assunto ainda em questão.

Obrigado