instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura - 5ª edição revista, ampliada e atualizada

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Este livro foi desenvolvido com a finalidade de apresentar ao arquiteto e alunos do curso de arquitetura e urbanismo uma visão conceitual mais didática, prática e simplificada dos vários subsistemas das instalações hidráulicas prediais, bem como mostrar a necessidade da integração dessas instalações com os demais subsistemas construtivos envolvidos na construção do edifício.

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Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura -

6ª Edição Revista, Ampliada e Atualizada

Lançamento 2013

Roberto de Carvalho Junior

ISBN: 9788521207108Páginas: 342

Formato: 20,5x25,5 cm

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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E O PROJETO DE ARQUITETURA

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CONTEÚDOPARTE I INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

1 ÁGUA FRIA .......................................................................... 22 Considerações gerais .......................................................... 22 Entrada e fornecimento de água fria ................................. 23 Instalação de poços artesianos .................................... 24 Poços pouco profundos ................................................ 25 Poços profundos ........................................................... 26 Compartimento que abriga o cavalete ........................ 27 Medição de água individualizada ................................ 30 Sistemas de abastecimento ................................................ 33 Sistema de distribuição direto ..................................... 33 Sistema de distribuição indireto ................................. 34 Sistema de distribuição mista...................................... 38 Reservatórios ...................................................................... 39 Generalidades ............................................................... 39 Os reservatórios no projeto arquitetônico .................. 40 Reservação de água fria ............................................... 42 Capacidade dos reservatórios ...................................... 45 Tipos de reservatório ................................................... 46 Altura do reservatório .................................................. 49 Localização do reservatório ......................................... 50 Infl uência dos reservatórios na qualidade da água .... 51 Rede de distribuição ........................................................... 52 Barrilete ........................................................................ 52 Colunas, ramais e sub-ramais ...................................... 54 Materiais utilizados ............................................................. 56 Dispositivos controladores de fl uxo ................................... 57 Instalação de registros ....................................................... 59 Desenhos das instalações ................................................... 60 Detalhes isométricos .................................................... 63 Altura dos pontos ......................................................... 63 Dimensionamento das tubulações de água fria ................ 68 Pressões mínimas e máximas ............................................ 73 Dispositivos controladores de pressão ........................ 75 Pressurizador ................................................................ 76 Válvulas redutoras de pressão ..................................... 77 Velocidade máxima da água ............................................... 79 Ruídos e vibrações em instalações prediais ...................... 79 Perda de carga nas canalizações ....................................... 82 Cálculo da perda de carga e da pressão dinâmica ............ 84

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tura 2 ÁGUA QUENTE ................................................................... 90

Considerações gerais .......................................................... 90 Estimativa de consumo ...................................................... 91 Sistemas de aquecimento ................................................... 91 Sistema de aquecimento individual ............................. 91 Sistema de aquecimento central privado .................... 92 Sistema de aquecimento central coletivo .................... 92 Tipos de aquecedor ............................................................. 92 Aquecedores elétricos .................................................. 92 Aquecedores a gás ........................................................ 94 Aquecimento solar ........................................................ 99 Dimensionamento de aquecedores .................................... 103 Aquecedores de passagem a gás .................................. 104 Aquecedores de acumulação ....................................... 105 Aquecedor solar ............................................................ 106 Rede de distribuição ........................................................... 107 Materiais utilizados ............................................................. 111 Dimensionamento das tubulações de água quente ........... 112 Pressões mínimas e máximas ............................................ 113 Velocidade máxima da água ............................................... 113 Perdas de carga ................................................................... 113 Comparação do custo de funcionamento de um sistema de água quente à eletricidade e a gás ............ 114 Sistemas integrados de aquecimento ................................ 114

3 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO................................. 117

Considerações gerais .......................................................... 117 Características da edifi cação e área de risco .................... 121 Projeto técnico .................................................................... 122 Projeto técnico simplifi cado ........................................ 123 Projeto técnico para instalação e ocupação temporária ..................................................................... 124 Projeto técnico de ocupação temporária em edifi cação permanente ................................................. 124 Classifi cação dos incêndios ................................................ 125 Medidas de segurança contra incêndio ............................. 126 Meios de combate a incêndios ............................................ 126 Sistema de proteção por extintores ............................ 126 Sistemas hidráulicos de combate a incêndios ............ 131 Reserva de incêndio no projeto arquitetônico .................. 135

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4 ESGOTOS SANITÁRIOS .................................................... 138 Considerações gerais .......................................................... 138 Sistemas de coleta e escoamento dos esgotos sanitários ....................................................................... 139 Sistemas individuais ..................................................... 139 Sistemas coletivos ......................................................... 140 Sistema predial de esgoto ................................................... 141 Ramal de descarga ....................................................... 142 Desconector (sifão) ...................................................... 142 Caixa sifonada ............................................................... 144 Ralos .............................................................................. 145 Ralo de saída articulada ............................................... 146 Ralo antiespuma ........................................................... 146 Ralo antiinfi ltração ....................................................... 147 Ralo linear ..................................................................... 147 Ramal de esgoto ............................................................ 149 Tubo de queda .............................................................. 150 Tubo ventilador e coluna de ventilação ...................... 151 Ramal de ventilação ..................................................... 151 Subcoletor ..................................................................... 155 Caixas de inspeção e gordura ............................................ 156 Caixa de inspeção ......................................................... 156 Caixa de gordura .......................................................... 157 Caixa múltipla ............................................................... 159 Características técnicas ............................................... 160 Coletor predial..................................................................... 161 Válvula de retenção ...................................................... 161 Materiais utilizados ............................................................. 162 Traçado das instalações ..................................................... 162 Dimensionamento das tubulações ..................................... 164 Instalações de esgoto em pavimentos sobrepostos ......... 168 Residências assobradadas ............................................ 169 Edifícios ........................................................................ 170 Níveis do terreno e redes de esgoto ................................... 172 Reúso da água servida nas edifi cações.............................. 174

5 ÁGUAS PLUVIAIS ............................................................... 177 Considerações gerais .......................................................... 177 Partes constituintes da arquitetura................................... 179 Cobertura ...................................................................... 179 Águas da cobertura ...................................................... 179 Água furtada ................................................................. 180 Cumeeira ....................................................................... 180 Beiral ............................................................................. 181 Platibanda ..................................................................... 182

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tura Partes constituintes do sistema de águas pluviais ........... 182

Calhas ............................................................................ 182 Condutores verticais ..................................................... 192 Condutores horizontais ................................................ 196 Materiais utilizados ............................................................. 199 Caixas coletoras de águas pluviais .................................... 199 Águas pluviais e o projeto arquitetônico ........................... 200 Níveis do terreno e condutores horizontais ................ 200 Posicionamento de calha em telhados ........................ 203 Condutores embutidos e aparentes ............................. 204 Sobreposição de telhados ............................................. 205 Coberturas horizontais de laje ..................................... 206 Rede coletora sem declividade .................................... 207 Utilização de água da chuva em edifi cações ............... 208 Instalação de cisternas................................................. 212

6 SIMBOLOGIAS UTILIZADAS EM PROJETOS .................. 215 Água fria .............................................................................. 216 Água quente ........................................................................ 216 Segurança contra incêndio ................................................. 217 Esgoto .................................................................................. 217 Águas pluviais ..................................................................... 217

PARTE II AS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO

ARQUITETÔNICO

7 APARELHOS SANITÁRIOS ............................................... 220 Número mínimo de aparelhos ............................................ 220 Instalação de aparelhos sanitários .................................... 223 Aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem ............ 224

8 INSTALAÇÕES EM BANHEIROS ....................................... 225 Lavatório .............................................................................. 226 Bacia sanitária ..................................................................... 228 Bidê e ducha manual........................................................... 231 Chuveiro e ducha ................................................................ 233 Chuveiro ........................................................................ 233 Ducha ............................................................................ 233 Pressão de água no chuveiro ....................................... 238 Banheiras............................................................................. 239 Mictório ................................................................................ 241

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9 INSTALAÇÕES EM COZINHAS ........................................ 243 Pia ....................................................................................... 243 Máquina de lavar louça ....................................................... 245 Filtro .................................................................................... 246

10 INSTALAÇÕES EM ÁREAS DE SERVIÇO .......................... 248 Tanque ................................................................................. 249 Máquina de lavar roupa ...................................................... 250 Torneiras de lavagem .......................................................... 252

11 ÁREAS ERGONÔMICAS (utilização dos aparelhos) .... 253 Lavatório .............................................................................. 253 Bacia sanitária ..................................................................... 255 Bidê ...................................................................................... 256 Ducha ou chuveiro (box) .................................................... 258 Pia de cozinha ..................................................................... 259 Tanque e máquina de lavar roupa ..................................... 260

12 ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Para portadores de necessidades especiais ................. 261 Sanitários ............................................................................. 262 Instalação de aparelhos ...................................................... 264 Bacia sanitária .............................................................. 264 Boxes para chuveiro ou ducha ..................................... 269 Lavatório ....................................................................... 270 Instalação de acessórios ..................................................... 272

13 NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS. ........................ 274 Sistema PEX – Tubos fl exíveis de polietileno reticulado ...................................................................... 275 Sistema convencional ................................................... 275 Sistema Manifold .......................................................... 276 Novos designs de metais e o uso racional da água .......... 277 Metais de fechamento automático ............................... 279 Metais monocomando ................................................... 282 Novos designs de bacias e otimização dos sistemas de descarga .......................................................................... 283 Dispositivos antivandalismo ............................................... 285

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tura 14 PRUMADAS HIDRÁULICAS E ELEMENTOS

ESTRUTURAIS..................................................................... 287 Instalações embutidas e aparentes .................................... 288 Áreas destinadas aos dutos de passagem e inspeção ..................................................................... 290 Sistemas de shafts visitáveis .............................................. 291

15 NOVOS CONCEITOS DE BANHEIROS ............................ 293 Banheiros racionais ............................................................ 293 Kits hidráulico-sanitários ................................................... 294 Paredes hidráulicas pré-montadas e banheiro pronto ............................................................................ 296 Sanitário ecológico .............................................................. 297 Piso Box ............................................................................... 298

16 COMPARTIMENTOS REBATIDOS .................................... 300

17 SISTEMA DRY WALL E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS .. 306

18 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM ALVENARIA ESTRUTURAL ...................................................................... 309

19 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM SISTEMA STEEL FRAME ...................................................................... 315

20 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM SISTEMA WOOD FRAME ................................................................... 318

21 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM SISTEMA PVC + CONCRETO ............................................................ 321

22 PISO RADIANTE ................................................................. 323

23 EFEITOS ORNAMENTAIS EM ÁGUA ................................ 325

24 PISCINA NO PROJETO ARQUITETÔNICO ..................... 328 Casa de máquinas e instalações hidráulicas ..................... 330 Aquecedores de piscina ...................................................... 333

25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................... 336 Catálogos ............................................................................. 340 Normas Técnicas ................................................................. 340

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CONSIDERAÇÕES GERAISUma instalação predial de água fria (temperatura ambiente) constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, reserva-tórios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edifi cação, em quantidade sufi ciente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento.

O desenvolvimento do projeto das instalações prediais de água fria deve ser conduzido concomitantemente com os projetos de ar-quitetura, estrutura, fundações e outros pertinentes ao edifício, de modo que se consiga a mais perfeita compatibilização entre todos os requisitos técnicos e econômicos envolvidos.

A norma que fi xa as exigências e recomendações relativas a projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria é a NBR 5626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos:

• Preservar a potabilidade da água.

• Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quanti-dade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes.

• Promover economia de água e energia.

• Possibilitar manutenção fácil e econômica.

• Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente.

• Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utiliza-ção adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.

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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 3

CONSIDERAÇÕES GERAISA instalação predial de segurança contra incêndio é um assunto bastante complexo, que depende de uma classifi cação rigorosa quanto aos riscos de incêndio.

De acordo com o projeto de revisão da ABNT NBR 15575-1 (jul. 1012) – Edifi cações Habitacionais – Desempenho – Parte 1, os requisitos relativos à segurança contra incêndio são pautados em:

• Proteger a vida dos ocupantes das edifi cações e áreas de risco, em caso de incêndio;

• Difi cultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio;

• Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;

• Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.

Os objetivos principais de garantir a resistência ao fogo dos elementos estruturais são:

• Possibilitar a saída dos ocupantes da edifi cação em condi-ção de segurança;

• Garantir condições razoáveis para o emprego de socorro público, onde se permita o acesso operacional de viaturas, equipamentos e seus recursos humanos, com tempo hábil para exercer as atividades de salvamento (pessoas retidas) e combate à incêndios (rescaldo e extinção);

• Evitar ou minimizar danos a própria edifi cação, às outras adjacentes, à infraestrutura pública e o meio ambiente.

De forma a atender aos requisitos do usuário quanto à seguran-ça, devem ser atendidos os requisitos estabelecidos na legistação pertinente e na NBR 14432 (ABNT).

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ÁGUAS PLUVIAIS 5

CONSIDERAÇÕES GERAIS As águas pluviais são aquelas que se originam a partir das chuvas. A captação dessas águas tem por fi nalidade permitir um melhor escoamento, evitando alagamento, erosão do solo e outros problemas.

Nas edifi cações, as coberturas destinam-se a proteger deter-minadas áreas das águas de chuva; portanto, esse volume de água que cai sobre o telhado deve ser adequadamente coletado e trans-portado para locais permitidos pelos dispositivos legais.

A instalação de águas pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das águas das chuvas, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais. Portanto, as águas pluviais não podem ser lançadas em redes de esgoto.

A norma que rege essas instalações é a NBR 10844, que fi xa as exigências e os critérios necessários aos projetos de instalação de drenagem de águas pluviais, visando garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. De acordo com a norma, as instalações de drenagem de águas pluviais devem ser projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências:

• Recolhereconduziravazãodeprojetoatélocaispermitidospelos dispositivos legais;

• Serestanques;

• Permitiralimpezaedesobstruçãodequalquerpontonointeriorda instalação;

• Absorverosesforçosprovocadospelasvariaçõestérmicasaque estão submetidas;

• Quandopassivasdechoquesmecânicos,serconstituídasdemateriais resistentes a eles;

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PARTE II

AS INSTALAÇÕESHIDRÁULICAS E SUASINTERFACES COM O

PROJETO ARQUITETÔNICO

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APARELHOS SANITÁRIOS7

O aparelho sanitário é um componente da instalação destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes, pertencentes à instalação de esgoto sanitário). Incluem-se nessa defi nição aparelhos como lavatórios, bacias, bidês, banheiras de hidromassagem, pias, tanques, máquinas de lavar roupa e de lavar pratos etc.

Recomenda-se que as peças de utilização possuam vazões que permitam tornar o mais efi ciente possível o uso da água nelas utilizadas, o que implica na redução do consumo de água a valores mínimos necessários e sufi cientes para o bom funcionamento dessas peças e para o atendimento dos requisitos do usuário.

A defi nição e a localização desses aparelhos deverão, obrigato-riamente, constar do projeto arquitetônico. Para tanto, é necessário o conhecimento de alguns aspectos técnicos dos diversos aparelhos existentes no mercado, como condição básica para uma perfeita integração e compatibilização da arquitetura com os projetos de estrutura e instalações do edifício. A estética e o custo também devem ser analisados pelo projetista, antes da escolha e especifi -cação do produto.

As normas brasileiras fi xam as exigências para fabricação dos aparelhos sanitários, que devem satisfazer as condições de conforto, higiene, facilidade de limpeza e desobstrução, durabilidade etc. Os aparelhos sanitários de material cerâmico devem obedecer à NBR 6452. Existe, no mercado, grande variedade de marcas e dimensões, todas buscando atender às condições mencionadas.

NÚMERO MÍNIMO DE APARELHOS Em qualquer tipo de edifício, o arquiteto deve prever, no projeto, quantidades adequadas de aparelhos sanitários. Para isso, deve consultar o Código de Obras da municipalidade, para saber das exigências locais. Caso não consiga as informações necessárias, po-

* Joseph Archibald Macin-tyre. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias, cit.; Hélio Creder, Instalações hidráulicas e sanitárias, cit.

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INSTALAÇÕES EM COZINHAS 9

Para planejar as instalações de uma cozinha, primeiro o arquiteto deve defi nir quais equipamentos serão nela utilizados, pois o projeto hidráulico depende da localização não só da pia, como também da máquina de lavar louças, do fi ltro e de geladeiras que fazem gelo.

A presença de ralos em cozinhas só se justifi ca pela neces-sidade de lavagem constante, como, por exemplo, em cozinhas industriais. Os ralos, comumente sifonados, poderão perder seu fecho hídrico e permitir a entrada de insetos e odores desagradá-veis no ambiente.

PIA A pia de cozinha divide-se em duas partes: o tampo e a cuba. Elas poderão ter uma ou duas cubas, de formato quadrado ou retangular.

O material da cuba normalmente utilizado nas instalações prediais é o aço inoxidável. O tampo pode ser de pedra natural, granito industrializado (feito de granito moído e resina acrílica), fi bra, alumínio, aço inoxidável etc.

Antes de comprar uma pia, é importante verifi car as medidas do tampo e a profundidade da cuba, para saber se ela se encaixa no projeto. Se a opção for uma pia com duas cubas, deve-se também optar por torneiras com bica móvel, que se movimenta para os la-dos. Durabilidade e facilidade de manutenção também são pontos importantes a ser analisados.*

O abastecimento de água poderá ser com água fria apenas ou com fria e quente, por meio de um dispositivo misturador. Os pontos de água devem estar entre 1,10 m e 1,15 m de altura do piso acabado. Quando a alimentação for de água fria e quente, os pontos deverão apresentar simetria em relação ao eixo da cuba, com um espaçamento de 20 cm. Para a água não espirrar, o jato da torneira deve cair exatamente sobre o ralo da cuba.

* Edson Medeiros & Heloisa Medeiros. “Planeje a compra das pias e torneiras da cozinha”. In.: Revista Arquitetura & Construção, dez. 1999, São Paulo, Abril, p. 98-103.

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ÁREAS ERGONÔMICAS 11

Para estabelecer as dimensões de um banheiro, é importante levar em consideração as áreas ergonômicas das peças de utilização.

Entende-se por área ergonômica a área mínima necessária para instalação e uso do aparelho sanitário.

A comodidade na hora de utilizar um aparelho é uma questão objetiva de planejamento. A funcionalidade e o conforto no uso de cada uma das peças de utilização instaladas exige que se respeite um espaço mínimo, como se verá a seguir.*

LAVATÓRIOOs lavatórios, medindo 45 cm a 70 cm de largura 3 40 cm a 55 cm de profundidade, para sua perfeita utilização, exigem um espaço dinâmico retangular, com seu maior lado paralelo à parede e o menor perpendicular a ela. As dimensões mínimas desse quadrado (tamanho da peça mais espaço dinâmico) serão de 90 cm 3 90 cm (mínimo) e 90 cm 3 111 cm (máximo), para os modelos de parede e de coluna.

A instalação de um lavatório de embutir ou de sobrepor, com bancada, será a soma da área de dois retângulos: o da bancada e o do espaço dinâmico.

Para o lavatório de coluna ou de fi xação na parede, deverá ser observada a distância necessária à abertura dos braços para a la-vagem das mãos, o que se dá, confortavelmente, a partir de 20 cm de suas bordas laterais e espaço frontal de 55 cm a 60 cm.

A bancada (lavatório de embutir ou de sobrepor) deverá ter, no mínimo, 55 cm de profundidade 3 80 cm de largura; a altura, para nossos padrões ergonométricos, será de 85 cm a 90 cm.

Utilização dos aparelhos

* Fran Netto & Marcio Morais. “Banheiros”, cit.

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co NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS*13

O conceito de edifícios inteligentes está muito ligado ao desenvol-vimento da tecnologia de informação.

A qualidade de um sistema predial de instalações implica a otimização de três variáveis multifuncionais: desempenho técnico do sistema, custos envolvidos e prazos de execução adequados.**

Os avanços conceituais e tecnológicos que vêm ocorrendo na área das instalações hidráulicas prediais visam, sobretudo, à qua-lidade total nas várias etapas que envolvem a implantação desses sistemas.

Diminuir custos, melhorar a produtividade e incrementar a qualidade são metas que algumas construtoras começam a adotar em suas obras, substituindo os sistemas convencionais por sistemas alternativos, utilizando novos componentes e materiais. Shafts visitáveis, sistemas de tubulação fl exível, o chamado PEX, kits hidráulico-sanitários, novos designs de aparelhos e equipamentos etc. são apenas exemplos dessas inovações.

Dessa maneira, a adequação dos avanços observada nesse segmento está diretamente relacionada ao nível de atendimento das reais necessidades dos usuários. Cabe ao arquiteto planejar e prever essas necessidades.

A instalação e operacionalização desses novos equipamentos, bem como a implementação desses novos conceitos, exigem do ar-quiteto a adoção de sistemas construtivos e a previsão de espaços adequados na concepção do projeto de arquitetura.

As revistas Téchne e Arquitetura & Construção são boas fon-tes para a pesquisa sobre novos conceitos e tecnologias em sistemas de instalação hidráulica predial (ver Referência Bibliográfi ca).

* A pesquisa sobre novos conceitos e tecnologias em instalações hidráulicas prediais foi realizada, parti-cular e principalmente, nas revistas Téchne (Revista Tec-nológica da Construção), editadas pela Editora Pini, com colaboração técnica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT); Arquite-tura & Construção, Editora Abril; catálogos técnicos de diversos fabricantes de tubos, louças, metais, aquecedores, dispositivos e equipamentos de instala-ções hidráulicas prediais.Portanto, algumas citações, desenhos e fragmentos de parágrafos importantes, colecionados durante a pes-quisa bibliográfi ca nessas revistas, bem como em na-vegações pela internet nos sites dos fabricantes, foram selecionados e parcialmente transcritos.** Orestes M. Gonçalves. Avanços conceituais e tec-nológicos, cit.

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NOVOS CONCEITOS DE BANHEIROS 15

BANHEIROS RACIONAIS*

Os espaços físicos dos banheiros diminuem cada vez mais, e os usuários experimentam a sensação do aperto. Isso tem desafi ado, constantemente, a criatividade de designers e arquitetos.

Ainda na fase de elaboração do projeto arquitetônico, também deve levar-se em consideração a facilidade de manutenção das instalações. A adoção de shafts possibilitará a manutenção das instalações, sem necessidade de quebrar paredes, tetos ou pisos.

Quando se fala em banheiros racionais, porém, não se deve pensar somente no espaço físico. O conceito de banheiro racional também aborda questões como conforto, segurança e, principal-mente, consumo de água.

Quanto ao conforto e à segurança, várias empresas vêm de-senvolvendo o design de peças de utilização de água, como, por exemplo, as louças sanitárias com dimensões adequadas, para atender às tendências do mercado.

A Deca, por exemplo, apresenta um lavatório com coluna sus-pensa, que permite que a altura da instalação seja defi nida pelo usuário, e proporciona maior conforto. De acordo com o fabricante, o lavatório com coluna suspensa pode ser posicionado na altura conveniente para crianças ou adultos, respeitando a altura e a necessidade de cada um.

Com relação às cubas, destacam-se as de semiencaixe, que permitem a instalação em tampos a partir de 30 cm de largura, o que facilita a abertura de portas e a ocupação interna do banheiro, e as de sobrepor, que podem ser colocadas em cima de bancadas. Esse tipo de cuba, muito comum em reformas, devido à sua facili-dade de instalação, é fabricada em diversos modelos.

Outra novidade do mercado é a bacia de saída horizontal (ver “Bacia sanitária” em “Instalações em banheiros”). É o tipo de bacia muito utilizado em banheiros racionais, pois a tubulação de esgoto * Ibid.

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co SISTEMA DRY WALL E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS*17

Encontra-se à disposição, no mercado brasileiro, sistemas cons-trutivos de placas de gesso acartonado, fi xadas sobre estrutura metálica, para construção de paredes, forros e divisórias.

Esses sistemas são leves, de fácil instalação, resistentes ao fogo e com características de isolamento térmico e acústico. Além de sua utilização como forro, também substitui a alvenaria na separação de ambientes.

Essa nova tecnologia, denominada “sistema dry wall”, apre-senta algumas vantagens em relação às paredes convencionais de alvenaria: baixo peso; ganho de área útil, devido à menor espessura; montagem rápida e sem entulho; superfície de parede mais lisa e precisa. Além disso, permite a montagem de instalações elétricas e hidráulicas em seu interior durante a montagem. Nesse caso, evitam-se os cortes de parede para passagem de tubulações, com remoção de entulhos, e o enfraquecimento das paredes gerado pelos embutidos.

Além dessas vantagens, adaptam-se a qualquer estrutura, como aço, concreto e madeira.

Locais expostos à ação da água – como banheiros, cozinhas e áreas de serviço – requerem, porém, uma chapa especial (são empregadas chapas verdes, com baixa absorção de água), assim como impermeabilização e proteção superfi cial. As regiões de boxes, pias, lavatórios e tanques devem receber proteções impermeáveis, utilizando-se azulejos, pinturas especiais etc.

Embora o dry wall favoreça a instalação de sistemas hidráuli-cos fl exíveis do tipo PEX, o sistema não apresenta limitações quanto à passagem de instalações rígidas – a água fria e a quente podem ser distribuídas tanto por tubulações fl exíveis, do tipo PEX, como por tubulações rígidas. O sistema dry wall torna a manutenção das instalações hidráulicas muito simples e prática. Em geral, prevê a utilização de shafts. O conceito que se tem mostrado mais adequado para as instalações hidráulicas em projetos que empregam o gesso acartonado é o de shafts horizontais.

* Paulo Kiss. “Pensando leve”; “Choque sistêmico”. In.: Revista Téchne, jan.-fev. 2000, São Paulo. Pini, p. 24-31 e p. 32-33; Placo do Brasil.

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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM SISTEMA STEEL FRAME* 19

O steel frame é um sistema construtivo estruturado em perfi s de aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar as cargas da edifi cação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas in-dustrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edifi cação.

É uma proposta de construção que alia rapidez, qualidade construtiva e habitacional, além de apresentar características mercadológicas e de negócios diferenciadas das construções tra-dicionais. Embora o sistema seja mais utilizado em construções de alto padrão, com a consolidação da tecnologia no mercado, já estão sendo desenvolvidos alguns modelos de casas para o ramo popular.

As instalações hidráulicas para edifi cações com sistemas construtivos steel frame são as mesmas utilizadas em edifícios convencionais e apresentam o mesmo desempenho, não variando em razão do sistema construtivo. Dessa maneira, nas tubulações de água fria ou quente nos sistemas, podem-se utilizar todos os materiais que são empregados nas construções comuns tais como o PVC, o PEX, o PPR, o CPVC, o cobre, entre outros.

Com sua concepção racionalizada, o sistema permite a execução das instalações com o mínimo de transtorno, pouco desperdício e grande facilidade de controle e inspeção dos serviços concluídos.

No sistema steel frame todas as paredes e lajes funcionam como shafts visitáveis, facilitando a execução e a manutenção das instalações. A passagem de tubulação de água fria ou quente pelas vigas de piso é feita através de furos. A NBR 15253/2005 normaliza os furos para passagem de instalações, prevendo que aberturas sem reforços podem ser executadas nos perfi s de steel frame, desde que devidamente consideradas no dimensionamento estrutural.

Para as tubulações sanitárias que normalmente possuem diâ-metros maiores é interessante que seu caminhamento horizontal ocorra sob a laje (oculto por forro) e que seja o mais curto possível, sendo conduzidos para as paredes. Alguns modelos de vaso sani-

* Antonio Wanderley Terni;

Alexandre Kokke Santiago;

José Pianheri. “Casa de

steel frame – instalações”.

In.: Revista Téchne, n. 141,

São Paulo, Pini, dez. 2008, p.

61-64.

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INSTALAÇÕES HIDRÁULICASEM SISTEMA PVC + CONCRETO* 21

É um sistema racional, versátil e “moderno”. O sistema cons-trutivo Concreto+PVC foi desenvolvido no Canadá, e agora já esta disponível no Brasil. A Braskem é a empresa que fornece as resinas de PVC, matéria-prima básica para a fabricação desses perfi s, para as duas empresas detentoras da tecnologia do sistema no país, a Plásticos Vipal e a Royal Technologies.

O sistema construtivo Concreto+PVC é composto por perfi s leves e modulares que são preenchidos com concreto e aço. Após a montagem dos perfi s de parede vazados, são inseridos os reforços de aço e as instalações hidráulicas e elétricas. A instalação pode ser distribuída pela base da parede e por cômodos, entrando sempre por um ponto no topo da parede. Por fi m, executa-se a concretagem dos perfi s-fôrmas.

Esse sistema apresenta algumas vantagens como: facilidade de montagem, elevada resistência e produtividade, durabilidade, baixa manutenção, facilidade de transporte, construção rápida e limpa, baixo índice de geração de resíduos na obra, e imunidade a fungos e bactérias (adequado para a área de saúde).

Embora exista a possibilidade de reciclar esses perfi s no futuro, quando se tornarem entulhos da construção civil, a desvantagem é que as resinas termoplásticas são produtos petroquímicos, prove-nientes do petróleo, matéria-prima não renovável. Por essa razão, algumas empresas preferem investir em técnicas e sistemas cons-trutivos que não utilizem matérias-primas não renováveis.

* Renato Faria. “Industrialização econômica”. In.: Revista Téchne, n. 136, São Paulo, Pini, jul. 2009, p. 42-45.

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EFEITOS ORNAMENTAIS EM ÁGUA 23

Os efeitos ornamentais com água mais comuns nos projetos de arquitetura são as fontes e as cascatas, que, além do aspecto arquitetônico, proporcionam o aumento da umidade do ar na edifi cação.*

As fontes, geralmente em jardins, também podem ser ins-taladas em apartamentos, dependendo dos modelos e suas di-mensões. Qualquer modelo deve ter ralo para limpeza, na bacia ou no tanque, e dreno, para evitar inundações. Alguns modelos de maiores dimensões pedem ligação hidráulica específi ca e motores mais potentes. Nesses casos, a orientação profi ssional é muito importante.

Assim como as fontes, as cascatas ornamentais podem ser utilizadas em ambientes internos e externos. Elas podem ser instaladas em diversos estilos e materiais. Podem ter aspectos naturais ou estilizadas nas mais diversas dimensões, podendo ser construídas com pedras naturais, vidro, aço, concreto, cerâ-mica etc. A Sodramar apresenta quatro modelos de cascata com designs inovadores. As cascatas Sodramar são desenvolvidas em aço inoxidável e materiais não ferrosos que conferem ao produto resistência e durabilidade (ver fi g. 22.4).

Dependendo do efeito desejado, as lâminas de água po-dem escorrer por superfícies lisas ou texturizadas, ou, ainda, projetar-se em queda livre, soltas no ar. A queda d’água das cascatas pode aumentar ou diminuir de acordo com a potência da bomba e a pressão do sistema no momento de seu funciona-mento. Independente do modelo escolhido, as cascatas devem ser instaladas na tubulação de retorno da piscina, após a bomba e o filtro, conforme esquema apresentado na figura 22.5.

* Daniela Hirsch & L. Joana Baracuhy. “Fontes de inspiração”. In.: Revista Arquitetura & Construção, maio 2001, São Paulo, Abril, p. 100-103.

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INOVAÇÃO E

EXCELÊNCIA EM

ARQUITETURA