instalações elétricas residenciais
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Instalações elétricas prediaisTRANSCRIPT
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INSTALAESELTRICAS
RESIDENCIAIS
GARANTA UMAINSTALAO ELTRICA SEGURAwww.procobrebrasil.org
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Esta edio foi baseada nos Manuais de Instalaes Eltricas Residenciais -3 volumes, 1996 ELEKTRO / PIRELLI complementada, atualizada e
ilustrada com a reviso tcnica doProf. Hilton Moreno, professor universitrio e secretrio da
Comisso Tcnica da NBR 5410 (CB-3/ABNT).
Todos os direitos de reproduo so reservados ELEKTRO / PIRELLI
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAISJulho de 2003
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dos direitos autorais e responsveis pela sua criao.
Os infratores sero processados na forma da lei.
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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NDICE
APRESENTAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
INTRODUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
TENSO E CORRENTE ELTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
POTNCIA ELTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
FATOR DE POTNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
LEVANTAMENTO DE CARGAS ELTRICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
TIPOS DE FORNECIMENTO E TENSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
PADRO DE ENTRADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
QUADRO DE DISTRIBUIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
DISJUNTORES TERMOMAGNTICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
DISJUNTOR DIFERENCIAL-RESIDUAL (DR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
INTERRUPTOR DIFERENCIAL-RESIDUAL (IDR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
CIRCUITO DE DISTRIBUIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
CIRCUITOS TERMINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
SIMBOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
CONDUTORES ELTRICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
CONDUTOR DE PROTEO (FIO TERRA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
O USO DOS DISPOSITIVOS DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
O PLANEJAMENTO DA REDE DE ELETRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
ESQUEMAS DE LIGAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
REPRESENTAO DE ELETRODUTOS E CONDUTORES NA PLANTA . . . . . . . . . . . . . . . . 83
CLCULO DA CORRENTE ELTRICA EM UM CIRCUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
CLCULO DA POTNCIA DO CIRCUITO DE DISTRIBUIO . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
DIMENSIONAMENTO DA FIAO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS . . . . . . . . . 91
DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR APLICADO NO QUADRO DO MEDIDOR . . . . . . 98
DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
SEO DO CONDUTOR DE PROTEO (FIO TERRA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
LEVANTAMENTO DE MATERIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
O SELO DO INMETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
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2INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
APRESENTAO
A importncia da eletricidade em nossas vidas inquestionvel.
Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomsticos, permite ofuncionamento dos aparelhos eletrnicos e aquece nosso banho.
Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos comoos choques, s vezes fatais, e os curto-circuitos, causadores de tantos incndios.
A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade conhec-la,tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a mximasegurana.
O objetivo desta publicao o de fornecer, em linguagem simples e acessvel,as informaes mais importantes relativas ao que a eletricidade, ao que uma insta-lao eltrica, quais seus principais componentes, como dimension-los e escolh-los.
Com isto, esperamos contribuir para que nossas instalaes eltricas possam termelhor qualidade e se tornem mais seguras para todos ns.
Para viabilizar esta publicao, a Pirelli Energia Cabos e Sistemas S.A., a ElektroEletricidade e Servios S.A. e o Procobre - Instituto Brasileiro do Cobre reuniramseus esforos.
A Pirelli tem concretizado ao longo dos anos vrios projetos de parceria que,como este, tm por objetivo contribuir com a melhoria da qualidade das instalaeseltricas por meio da difuso de informaes tcnicas.
A Elektro, sempre preocupada com a correta utilizao da energia, espera queesta iniciativa colabore com o aumento da segurana e reduo dos desperdciosenergticos.
O Procobre, uma instituio sem fins lucrativos e voltada para a promoo docobre, esta empenhada na divulgao do correto e eficiente uso da eletricidade.
Esperamos que esta publicao seja til e cumpra com as finalidades a quese prope.
So Paulo, julho de 2003
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Vamos comearfalando um pouco
a respeito daEletricidade.
Voc j parou parapensar que
est cercado deeletricidade
por todos os lados ?
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Pois !
Estamos toacostumadoscom ela que
nem percebemosque existe.
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Na realidade, a eletricidade invisvel.O que percebemos so seus efeitos, como:
LUZ
CALOR
CHOQUEELTRICO
e... esses efeitos so possveis devido a:
CORRENTE ELTRICA TENSO ELTRICA POTNCIA ELTRICA
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6INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Nos fios, existem partculasinvisveis chamadas eltronslivres, que esto em cons-tante movimento de formadesordenada.
Para que estes eltrons livrespassem a se movimentar deforma ordenada, nos fios, necessrio ter uma fora que osempurre. A esta fora dado onome de tenso eltrica (U).
Esse movimento ordenado doseltrons livres nos fios, provoca-do pela ao da tenso, formauma corrente de eltrons. Essacorrente de eltrons livres chamada de corrente eltrica (I).
Pode-se dizer ento que:
TENSO E CORRENTE ELTRICA
o movimentoordenado doseltrons livres nos fios.Sua unidadede medida o ampre (A).
TENSO CORRENTE ELTRICA
a fora queimpulsiona oseltronslivres nosfios.Sua unidadede medida o volt (V).
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
7
Agora, para entenderpotncia eltrica,
observe novamente odesenho.
A tenso eltrica faz movimentar os eltrons de formaordenada, dando origem corrente eltrica.
Correnteeltrica
Tensoeltrica
POTNCIA ELTRICA
importante gravar:Para haver potncia eltrica, necessrio haver:
Essa intensidade de luze calor percebida por ns(efeitos), nada mais do quea potncia eltrica que foitrasformada em potncialuminosa (luz) e potnciatrmica (calor).
Tendo a correnteeltrica, a lmpadase acende e se aquececom uma certaintensidade.
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Agora, para entenderpotncia eltrica,
observe novamente odesenho.
A tenso eltrica faz movimentar os eltrons de formaordenada, dando origem corrente eltrica.
Correnteeltrica
Tensoeltrica
POTNCIA ELTRICA
importante gravar:Para haver potncia eltrica, necessrio haver:
Essa intensidade de luze calor percebida por ns(efeitos), nada mais do quea potncia eltrica que foitrasformada em potncialuminosa (luz) e potnciatrmica (calor).
Tendo a correnteeltrica, a lmpadase acende e se aquececom uma certaintensidade.
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Ento, como a potncia o produto da aoda tenso e da corrente, a sua unidade de medida
o volt-ampre (VA).
Agora... qual a unidade de medidada potncia eltrica ?
Muitosimples !
A essa potncia d-se o nome de potncia aparente.
a intensidade da tenso medida em volts (V).
a intensidade da corrente medida em ampre (A).
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A potncia ativa a parcela efetivamentetransformada em:
A potncia aparente composta por
duas parcelas:
POTNCIA ATIVAPOTNCIA REATIVA
A unidade de medida da potncia ativa o watt (W).
POTNCIAMECNICA
POTNCIATRMICA
POTNCIALUMINOSA
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
A potncia reativa a parcela transformada em campomagntico, necessrio ao funcionamento de:
REATORES
Em projetos de instalao eltricaresidencial os clculos efetuados so
baseados na potncia aparente e potnciaativa. Portanto, importante conhecer
a relao entre elas para que se entendao que fator de potncia.
A unidade de medida da potncia reativa o volt-ampre reativo (VAr).
MOTORES TRANSFORMADORES
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Sendo a potncia ativa uma parcela da potnciaaparente, pode-se dizer que ela representa uma
porcentagem da potncia aparente que transformadaem potncia mecnica, trmica ou luminosa.
Nos projetos eltricosresidenciais, desejando-se
saber o quanto dapotncia aparente foi
transformada empotncia ativa, aplica-se
os seguintes valoresde fator de potncia:
A esta porcentagem d-se o nome de fator de potncia.
Quando o fator de potncia igual a 1, significa quetoda potncia aparente transformada em potncia
ativa. Isto acontece nos equipamentos que s possuemresistncia, tais como: chuveiro eltrico, torneira
eltrica, lmpadas incandescentes, fogo eltrico, etc.
FATOR DE POTNCIA
1,0
0,8
para iluminao
para tomadasde uso geral
potnciade
iluminao(aparente) =
660 VA
fator depotncia
a seraplicado =
1
potncia ativade
iluminao (W) =1x660 VA =
660 W
potnciade tomada
deuso geral =
7300 VA
fator depotncia
a seraplicado =
0,8
potncia ativade tomada de
uso geral =
0,8x7300 VA =5840 W
Exemplos
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Os conceitos vistos anteriormente possibilitaroo entendimento do prximo assunto: levantamento das
potncias (cargas) a serem instaladas na residncia.
A previso de carga deve obedecer s prescriesda NBR 5410, item 4.2.1.2
A planta a seguir servirde exemplo para o levantamento
das potncias.
O levantamento das potncias feito mediante uma
previso das potncias(cargas) mnimas
de iluminao e tomadasa serem instaladas,
possibilitando, assim,determinar a potncia totalprevista para a instalao
eltrica residencial.
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A. SERVIO
3,40
3,40
1,75
3,15
1,80
3,25
3,25
3,10
3,75
3,05
3,05
3,053,40
2,30
COZINHA
DORMITRIO 2
DORMITRIO 1
BANHEIRO
COPA
SALA
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
A carga de iluminao feita em funo da rea docmodo da residncia.
NOTA: a NBR 5410 no estabelece critrios parailuminao de reas externas em residncias, ficando
a deciso por conta do projetista e do cliente.
RECOMENDAES DA NBR 5410 PARAO LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINAO
1. Condies para se estabelecer a quantidademnima de pontos de luz.
2. Condies para se estabelecer a potnciamnima de iluminao.
prever pelo menos umponto de luz no teto,comandado por um
interruptor de parede.
arandelas no banheirodevem estar distantes,
no mnimo, 60 cmdo limite do boxe.
para reaigualou inferiora 6 m2
atribuir ummnimo de 100 VA
para reasuperiora 6 m2
atribuir um mnimode 100 VA para os
primeiros 6 m2,acrescido de 60 VApara cada aumento
de 4 m2 inteiros.
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Prevendo a carga de iluminao da planta residencialutilizada para o exemplo, temos:
DependnciaDimenses Potncia de iluminaorea (m2) (VA)
sala A = 3,25 x 3,05 = 9,919,91m2 = 6m2 + 3,91m2
100VA|
100VA
copa A = 3,10 x 3,05 = 9,459,45m2 = 6m2 + 3,45m2
100VA|
100VA
cozinha A = 3,75 x 3,05 = 11,4311,43m2 =6m2 + 4m2 + 1,43m2
160VA| |
100VA + 60VA
dormitrio 1 A = 3,25 x 3,40 = 11,0511,05m2 = 6m2 + 4m2 + 1,05m2
160VA| |
100VA + 60VA
dormitrio 2 A = 3,15 x 3,40 = 10,7110,71m2 = 6m2 + 4m2 + 0,71m2
160VA| |
100VA + 60VA
banho A = 1,80 x 2,30 = 4,14 4,14m2 => 100VA 100VA
rea de servio A = 1,75 x 3,40 = 5,95 5,95m2 => 100VA 100VA
hall A = 1,80 x 1,00 = 1,80 1,80m2 => 100VA 100VA
rea externa 100VA
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
NOTA: em diversas aplicaes, recomendvel preveruma quantidade de tomadas de uso geral maiordo que o mnimo calculado, evitando-se, assim,o emprego de extenses e benjamins (ts) que,
alm de desperdiarem energia,podem comprometer a segurana da instalao.
RECOMENDAES DA NBR 5410PARA O LEVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS
1. Condies para se estabelecer a quantidade mnimade tomadas de uso geral (TUGs).
subsolos,varandas,garagens ousotos
cmodos oudependnciascom maisde 6m2
banheiros
cozinhas,copas,copas-cozinhas
cmodos oudependnciascom rea igualou inferiora 6m2
no mnimo umatomada
no mnimo umatomada para cada5m ou frao de
permetro,espaadas to
uniformementequanto possvel
uma tomada paracada 3,5m ou
frao depermetro,
independenteda rea
pelo menos umatomada
no mnimo umatomada junto
ao lavatrio comuma distncia
mnima de 60cmdo limite do boxe
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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2. Condies para se estabelecer a potncia mnimade tomadas de uso geral (TUGs).
banheiros,cozinhas, copas,copas-cozinhas,reas de servio,lavanderiase locaissemelhantes
demaiscmodosoudependncias
- atribuir, no mnimo,600 VA por tomada,
at 3 tomadas.
- atribuir 100 VA paraos excedentes.
- atribuir, no mnimo,100 VA por tomada.
TOMADAS DE USO GERAL (TUGS)
No se destinam ligao de equipamentos especficose nelas so sempre ligados:
aparelhos mveis ou aparelhos portteis.
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TOMADAS DE USO ESPECFICO (TUES)
So destinadas ligao de equipamentos fixose estacionrios, como o caso de:
3. Condies para se estabelecer a quantidade detomadas de uso especfico (TUEs).
A quantidade de TUEs estabelecida de acordocom o nmero de aparelhos de utilizao
que sabidamente vo estar fixos em uma dadaposio no ambiente.
SECADORADE ROUPA
TORNEIRAELTRICA
CHUVEIRO
NOTA: quando usamos o termo tomada de usoespecfico, no necessariamente queremos dizer que a
ligao do equipamento instalao eltricair utilizar uma tomada. Em alguns casos, a ligao
poder ser feita, por exemplo, por ligao direta(emenda) de fios ou por uso de conectores.
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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4. Condies para se estabelecer a potncia detomadas de uso especfico (TUEs).
Os valores das reas dos cmodos da planta doexemplo j esto calculados, faltando o clculo do
permetro onde este se fizer necessrio, para seprever a quantidade mnima de tomadas.
ou o valor da rea
ou o valor do permetro
ou o valor da reae do permetro
Para se prever a carga de tomadas necessrio,primeiramente, prever a sua quantidade.
Essa quantidade, segundo os critrios, estabelecidaa partir do cmodo em estudo,
fazendo-se necessrio ter:
Conforme o que foi visto:
Atribuir a potncia nominal do equipamentoa ser alimentado.
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Obs.: (*) nesses cmodos, optou-se por instalar umaquantidade de TUGs maior do que a quantidade mnima
calculada anteriormente.
DependnciaDimenses Quantidade mnima
rea Permetro(m2) (m) TUGs TUEs
sala 9,91 3,25x2 + 3,05x2 = 12,6 5 + 5 + 2,6
copa 9,45 3,10x2 +3,05x2 = 12,3 3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8
cozinha 11,43 3,75x2 + 3,05x2 = 13,6 3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 1 torneira eltr.1 geladeira
dormitrio 1 11,05 3,25x2 + 3,40x2 = 13,3 5 + 5 + 3,3
dormitrio 2 10,71 3,15x2 + 3,40x2 = 13,1 5 + 5 + 3,1
banho 4,14 1 1 chuveiro eltr.
rea de servio 5,95 2 1 mquinalavar roupa
hall 1,80 1
rea externa
OBSERVAO
rea inferior a 6m2:no interessao permetro
Estabelecendo a quantidade mnima de tomadasde uso geral e especfico:
Prevendo as cargas de tomadas de uso geral e especfico.
DependnciaDimenses Quantidade Previso de Carga
rea Permetro(m2) (m) TUGs TUEs TUGs TUEs
sala 9,91 12,6 4* 4x100VA
copa 9,45 12,3 4 3x600VA 1x100VA
cozinha 11,43 13,6 4 2 3x600VA 1x5000W (torneira)1x100VA 1x500W (geladeira)
dormitrio 1 11,05 13,3 4* 4x100VA
dormitrio 2 10,71 13,1 4* 4x100VA
banho 4,14 1 1 1x600VA 1x5600W (chuveiro)
rea de servio 5,95 2 1 2x600VA 1x1000W (mq.lavar)
hall 1,80 1 1x100VA
rea externa
(1 1 1) = 3
(1 1 1) = 3
(1 1 1) = 3
(1 1 1 1) = 4
(1 1 1 1) = 4
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Reunidos todos os dados obtidos, tem-seo seguinte quadro:
DependnciaDimenses Potncia de
iluminao(VA)
Quanti- Potnciadade (VA)
Discrimi- Potncianao (W)
rea Permetro(m2) (m)
sala 9,91 12,6 100 4 400
copa 9,45 12,3 100 4 1900
cozinha 11,43 13,6 160 4 1900torneira 5000
geladeira 500
dormitrio 1 11,05 13,3 160 4 400
dormitrio 2 10,71 13,1 160 4 400
banho 4,14 100 1 600 chuveiro 5600
rea de servio 5,95 100 2 1200 mq. lavar 1000
hall 1,80 100 1 100
rea externa 100
TOTAL 1080VA 6900VA 12100W
Para obter a potncia total da instalao,faz-se necessrio: a) calcular a potncia ativa;
b) somar as potncias ativas.
TUGs TUEs
potnciaaparente
potnciaativa
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Clculo dapotncia ativade iluminao
e tomadasde uso geral
(TUGs)
Em funo da potncia ativa total prevista paraa residncia que se determina:
o tipo de fornecimento, a tenso de alimentaoe o padro de entrada.
LEVANTAMENTO DA POTNCIA TOTAL
Clculoda
potnciaativatotal
Potncia de iluminao1080 VA
Fator de potncia a seradotado = 1,0
1080 x 1,0 = 1080 W
Potncia de tomadas de usogeral (TUGS) - 6900 VA
Fator de potncia a seradotado = 0,8
6900 VA x 0,8 = 5520 W
potncia ativade iluminao: 1080 Wpotncia ativa
de TUGs: 5520 Wpotncia ativa
de TUEs: 12100 W18700 W
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Nas reas de concesso da ELEKTRO, se apotncia ativa total for:
TIPO DE FORNECIMENTO E TENSO
Fornecimento monofsico- feito a dois fios:
uma fase e um neutro- tenso de 127 V
Fornecimento bifsico- feito a trs fios: duas
fases e um neutro- tenses de
127V e 220V
Fornecimento trifsico- feito a quatro fios:
trs fases e um neutro- tenses de 127 V e 220 V
At 12000 W
Acima de 12000 W at 25000 W
Acima de 25000 W at 75000 W
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
No exemplo, a potncia ativa total foi de:
NOTA: no sendo rea de concesso da ELEKTRO,o limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e osvalores de tenso podem ser diferentes do exemplo.
Estas informaes so obtidas na companhiade eletricidade de sua cidade.
18700 W
Portanto:fornecimentobifsico, pois
fica entre12000 W
e 25000 W.
Sendofornecimentobifsico
tm-sedisponveisdois valoresde tenso:
127 V e 220 V.
Uma vez determinadoo tipo de fornecimento,
pode-se determinartambm o padro
de entrada.
Voltando ao exemplo:
Potncia ativatotal:
18700 watts
Tipo defornecimento:
bifsico.
O padro deentrada dever
atender aofornecimento
bifsico.
Conseqentemente:
-
E... o que vem a ser padro de entrada?
Padro de entrada nadamais do que o poste
com isolador deroldana, bengala, caixade medio e haste deterra, que devem estarinstalados, atendendo
s especificaesda norma tcnica daconcessionria para
o tipo de fornecimento.
Uma vez pronto o padro de entrada,segundo as especificaes da normatcnica, compete concessionria
fazer a sua inspeo.
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
A norma tcnica referente instalao do padrode entrada, bem como outras informaes a esse
respeito devero ser obtidas junto agncia local dacompanhia de eletricidade.
Estando tudocerto, a
concessionriainstala e ligao medidor e
o ramal deservio,
Uma vez pronto o padro deentrada e estando ligados
o medidor e o ramal de servio,a energia eltrica entregue pela
concessionria estar disponvelpara ser utilizada.
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Atravs do circuito de distribuio, essa energia levada do medidor at o quadro de distribuio,
tambm conhecido como quadro de luz.
REDE PBLICA DE BAIXA TENSO
Ramal deligao
Medidor
Circuitos terminais
Quadro dedistribuio
Circuito dedistribuio
Aterramento
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Ele o centro de distribuio, pois:
O que vema ser
quadro dedistribuio?
Quadro de distribuio o centro de
distribuio de todaa instalao eltrica de
uma residncia.
recebe os fios que vm do medidor.
nele que seencontram os
dispositivos deproteo.
CIRCUITO 5 (TUE)Tomada de uso
especfico(ex. torneira eltrica)
CIRCUITO 6 (TUE)Tomada de uso
especfico(ex. chuveiro eltrico)
CIRCUITO 4 (TUGs)Tomadas de
uso geral
dele que partem os circuitos terminaisque vo alimentar diretamente as
lmpadas, tomadas e aparelhos eltricos.
CIRCUITO 2Iluminao de
servio
CIRCUITO 3 (TUGs)Tomadas de
uso geral
CIRCUITO 1Iluminao
social
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
29
O quadro de distribuio deve estar localizado:
em lugar defcil acesso
e o maisprximo possvel
do medidor
Atravs dos desenhos a seguir, voc poder enxergar oscomponentes e as ligaes feitas no quadro de distribuio.
Isto feito para se evitar gastosdesnecessrios com os fios do circuitode distribuio, que so os mais grossosde toda a instalao e, portanto, os mais caros.
-
30
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Este um exemplo de quadro de distribuiopara fornecimento bifsico.
ProteoFase
Neutro
Disjuntordiferencialresidual geral
Disjuntoresdos circuitos
terminaismonofsicos.
Barramentode interligao
das fases
Um dos dispositivos de proteo que se encontra noquadro de distribuio o disjuntor termomagntico.
Vamos falar um pouco a seu respeito.
Barramento de neutro.Faz a ligao dos fiosneutros dos circuitos
terminais com o neutrodo circuito de
distribuio, devendo serisolado eletricamente
da caixa do QD.
Disjuntoresdos circuitos
terminais bifsicos.Recebem a fase do
disjuntor gerale distribuem para
os circuitosterminais.
Barramentode proteo.Deve ser ligadoeletricamente caixa do QD.
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
31
Disjuntores termomagnticos so dispositivos que:
oferecem proteo aosfios do circuito Desligando-o
automaticamentequando da ocorrnciade uma sobrecorrenteprovocada por umcurto-circuitoou sobrecarga.
Operando-o comoum interruptor,secciona somente ocircuito necessrionuma eventualmanuteno.
permitemmanobra manual
Os disjuntores termomagnticos tm a mesmafuno que as chaves fusveis. Entretanto:
O fusvel se queimanecessitando ser trocado
O disjuntor desliga-senecessitando relig-lo
No quadro de distribuio, encontra-se tambm:- o disjuntor diferencial residual ou, ento,
- o interruptor diferencial residual.
-
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
um dispositivo constitudo de um disjuntortermomagntico acoplado a um outro
dispositivo: o diferencial residual.Sendo assim, ele conjuga as duas funes:
Pode-se dizer ento que:
Disjuntor diferencial residual um dispositivo que protege:- os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e;
- as pessoas contra choques eltricos.
a do disjuntortermomagntico
a do dispositivodiferencial residual
protege as pessoascontra choqueseltricos provocadospor contatos diretose indiretos
protege os fios docircuito contra
sobrecarga ecurto-circuito
e
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
33
um dispositivo composto de um interruptor acopladoa um outro dispositivo: o diferencial residual.
Pode-se dizer ento que:
Interruptor diferencial residual um dispositivo que:liga e desliga, manualmente, o circuito e
protege as pessoas contra choques eltricos.
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
a do interruptor
a do dispositivo diferencialresidual (interno)
que liga e desliga,manualmente,
o circuito
que protege as pessoascontra choques eltricosprovocados por contatos
diretos e indiretos
Sendo assim, ele conjuga duas funes:
-
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Os dispositivos vistos anteriormente tm em comumo dispositivo diferencial residual (DR).
proteger as pessoas contrachoques eltricos provocados por
contato direto e indireto
Contatoindireto
Sua funo :
Contatodireto
o contato acidental,seja por falha deisolamento, por rupturaou remoo indevidade partes isolantes:ou, ento, por atitudeimprudente de uma pessoacom uma parte eltricanormalmenteenergizada (parte viva).
o contato entre umapessoa e uma partemetlica de uma instalaoou componente, normal-mente sem tenso, mas quepode ficar energizadapor falha de isolamentoou por uma falha interna.
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
35
A seguir, sero apresentados:
tipos de disjuntores termomagnticos; tipos de disjuntores DR de alta sensibilidade; tipo de interruptor DR de alta sensibilidade.
Os tipos de disjuntores termomagnticos existentes nomercado so: monopolares, bipolares e tripolares.
NOTA: os disjuntores termomagnticos somente devemser ligados aos condutores fase dos circuitos.
TIPOS DE DISJUNTORES TERMOMAGNTICOS
TripolarBipolar
Monopolar
-
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Os tipos mais usuais de disjuntores residuais de altasensibilidade (no mximo 30mA) existentes no mercado so:
TIPOS DE DISJUNTORES DIFERENCIAIS RESIDUAIS
NOTA: interruptores DR devem ser utilizados noscircuitos em conjunto com dispositivos a sobrecorrente(disjuntor ou fusvel), colocados antes do interruptor DR.
Bipolar Tetrapolar
NOTA: os disjuntores DR devem ser ligadosaos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que
o neutro no pode ser aterrado aps o DR.
TIPO DE INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
Um tipo de interruptordiferencial residual
de alta sensibilidade(no mximo 30 mA)
existente no mercado o tetrapolar
(figura ao lado), existindoainda o bipolar.
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
37
Os dispositivos vistos so empregados na proteo doscircuitos eltricos. Mas... o que vem a ser circuito eltrico?
Ramal deligao(2F + N) Circuito de distribuio
(2F + N + PE)
Ramal deentrada
Vai parao quadro dedistribuio
CIRCUITO ELTRICO
CIRCUITO DE DISTRIBUIOLiga o quadro do medidor ao quadro de distribuio.
Em uma instalao eltricaresidencial, encontramos
dois tipos de circuito:o de distribuio
e os circuitos terminais.
o conjunto deequipamentos e fios,
ligados ao mesmodispositivo de proteo.
Rede pblica debaixa tensoPonto de
derivao
Caixa demedio
Medidor
Origem dainstalao
Ponto deentrega
Terminal deaterramentoprincipal
Dispositivo geral decomando e proteo
Condutor de aterramento
Eletrodo de aterramento
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Partem do quadro de distribuio e alimentamdiretamente lmpadas, tomadas de uso geral
e tomadas de uso especfico.
CIRCUITOS TERMINAIS
Disjuntordiferencial
residual geral
NeutroProteo
(PE)
(2F+N+PE)
Quadro dedistribuio
(F + N + PE)
(2F + PE)
(F + N + PE)
(2F + PE)
(F + N + PE)
(F + N + PE)
Fases
NOTA: em todos os exemplos a seguir, ser admitido que atenso entre FASE e NEUTRO 127V e entre FASES 220V.
Consulte as tenses oferecidas em sua regio
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Exemplo de circuitos terminais protegidos pordisjuntores termomagnticos:
CIRCUITO DE ILUMINAO (FN)
CIRCUITO DE ILUMINAO EXTERNA (FN)
Exemplos de circuitos terminais protegidospor disjuntores DR:
Barramentode proteo
DisjuntorDR
FaseNeutro
(*) (*)
Disjuntormonopolar
* se possvel, ligar o condutor de proteo (terra) carcaa da luminria.
Retorno
Fase
Neutro Proteo
Retorno
Barramentode proteo
Disjuntor diferencialresidual bipolar
Barramentode neutro
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
CIRCUITO DE TOMADAS DE USO GERAL (FN)
FaseNeutro ProteoBarramento
de proteo
Disjuntor diferencialresidual bipolar
Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR:
CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECFICO (FN)
FaseNeutro ProteoBarramento
deproteo
Disjuntor diferencialresidual bipolar
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECFICO (FF)
FaseFase Proteo
Barramentode
proteo
FaseNeutro Proteo
Barramentode proteo
Interruptor DR
Exemplos de circuitos protegidos por interruptores DR:
CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECFICO (FN)
Disjuntortermomagntico
Disjuntor diferencial residual bipolar
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
FaseFase Proteo
Barramentode proteo
CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECFICO (FF)
Disjuntortermomagntico
Interruptor DR
Exemplode circuito
de distribuiobifsico
outrifsico
protegido pordisjuntor
termomagntico:
Ligaobifsica ou
trifsica
Fases
Neutro
Disjuntor ouinterruptor DR
tetrapolar
Proteo
Quadro dedistribuio
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
43
Neutro Proteo(PE)
Quadro dedistribuio
(F + N + PE)
(2F + PE)
(F + N + PE)
(2F + PE)
(F + N + PE)
(F + N + PE)
Fases
A diviso da instalao eltricaem circuitos terminais segue critrios
estabelecidos pela NBR 5410,apresentados em seguida.
A instalao eltrica de uma residncia deveser dividida em circuitos terminais.
Isso facilita a manuteno e reduz a interferncia.
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
CRITRIOS ESTABELECIDOS PELA NBR 5410
Alm desses critrios, o projetista considera tambm asdificuldades referentes execuo da instalao.
Para que isto no ocorra, uma boa recomendao ,nos circuitos de iluminao e tomadas de uso geral,
limitar a corrente a 10 A, ou seja, 1270 VA em127 V ou 2200 VA em 220 V.
prever circuitos de iluminaoseparados dos circuitos detomadas de uso geral (TUGs).
prever circuitos independentes,exclusivos para cadaequipamento com correntenominal superior a 10 A.Por exemplo, equipamentosligados em 127 V compotncias acima de 1270 VA(127 V x 10 A) devem ter umcircuito exclusivo para si.
Se os circuitosficarem muito
carregados, os fiosadequados para suasligaes iro resultarnuma seo nominal
(bitola) muito grande,dificultando:
a instalao dos fiosnos eletrodutos;
as ligaes terminais(interruptores etomadas).
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
45
Aplicando os critrios no exemplo em questo (tabela dapg. 22), dever haver, no mnimo, quatro circuitos terminais:
um para iluminao; um para tomadas de uso geral; dois para tomadas de uso especfico
(chuveiro e torneira eltrica).
Mas, tendo em vista as questes de ordem prtica,optou-se no exemplo em dividir:
Com relao aos circuitos de tomadas de uso especfico,permanecem os 2 circuitos independentes:
OS CIRCUITOS DE ILUMINAO EM 2:
Social Servio
saladormitrio 1dormitrio 2
banheirohall
copacozinha
rea de serviorea externa
saladormitrio 1dormitrio 2
banheirohall
cozinha
Chuveiro eltrico Torneira eltrica
copa rea deservio
OS CIRCUITOS DE TOMADAS DE USO GERAL EM 4:
Social Servio
Servio Servio
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Essa diviso dos circuitos, bem como suas respectivascargas, esto indicados na tabela a seguir:
CircuitoTenso
(V)Local
Corrente(A)
n decircuitos
agrupados
Seo doscondutores
(mm2)n de Correnteplos nominal
Tipo
ProteoPotncia
Quantidade x Totalpotncia (VA) (VA)
n Tipo
Sala 1 x 100
Ilum.Dorm. 1 1 x 160
1social
127 Dorm. 2 1 x 160 620Banheiro 1 x 100Hall 1 x 100Copa 1 x 100
Ilum.Cozinha 1 x 160
2servio
127 A. servio 1 x 100 460A. externa 1 x 100
Sala 4 x 1003 TUGs 127 Dorm. 1 4 x 100 900
Hall 1 x 100
4 TUGs 127Banheiro 1 x 600
1000Dorm. 2 4 x 100
5 TUGs 127 Copa 2 x 600 1200
6 TUGs 127 Copa1 x 100
7001 x 600
7 TUGs 127 Cozinha 2 x 600 1200
TUGs1 x 100
8+TUEs
127 Cozinha 1 x 600 12001 x 500
9 TUGs 127 A. servio 2 x 600 1200
10 TUEs 127 A. servio 1 x 1000 1000
11 TUEs 220 Chuveiro 1 x 5600 5600
12 TUEs 220 Torneira 1 x 5000 5000
Quadro de
Distribuio 220distribuioQuadro demedidor
estes campos sero preenchidosno momento oportuno
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
47
Como o tipo de fornecimento determinado parao exemplo em questo bifsico, tm-se duas fases e
um neutro alimentando o quadro de distribuio.
Sendo assim, neste projeto foram adotados osseguintes critrios:
Uma vez dividida a instalao eltricaem circuitos, deve-se marcar, na planta,
o nmero correspondente a cadaponto de luz e tomadas.
No caso do exemplo, a instalao ficoucom 1 circuito de distribuio
e 12 circuitos terminais que estoapresentados na planta a seguir.
Foram ligados na menortenso, entre fase eneutro (127 V).
OS CIRCUITOS DEILUMINAO E TOMADASDE USO GERAL (TUGS)
Foram ligados na maiortenso, entre fase efase (220 V).
OS CIRCUITOS DE TOMADASDE USO ESPECFICO (TUES)
COM CORRENTE MAIORQUE 10 A
Quanto ao circuito de distribuio,deve-se sempre considerar a maior tenso (fase-fase)
quando este for bifsico ou trifsico. No caso, a tensodo circuito de distribuio 220 V.
-
48
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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SIMBOLOGIA GRFICA
SMBOLO
Sabendo as quantidades de pontos de luz,tomadas e o tipo de fornecimento,
o projetista pode dar incio ao desenho doprojeto eltrico na planta residencial,
utilizando-se de uma simbologia grfica.
Neste fascculo, a simbologia apresentada ausualmente empregada pelos projetistas.
Como ainda no existe um acordo comum a respeitodelas, o projetista pode adotar uma simbologia prpria
identificando-a no projeto, atravs de uma legenda.
Para os exemplos que aparecem neste Manual,ser utilizada a simbologia apresentada a seguir.
Quadro dedistribuio
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Ponto de luz no teto
100 - potncia de iluminao2 - nmero do circuitoa - comando
SMBOLOS
Tomada baixa monofsicacom terra
Tomada baixa bifsicacom terra
SMBOLO
Ponto de luz na parede
SMBOLO
100
2 a
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Interruptorsimples
Caixa de sada altamonofsica com terra
Caixa de sada alta bifsicacom terra
SMBOLOS
Tomada mdia monofsicacom terra
Tomada mdia bifsicacom terra
SMBOLOS
SMBOLO
-
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
SMBOLOInterruptorparalelo
SMBOLO
Campainha
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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SMBOLO
Boto de campainha
SMBOLOEletroduto embutidona laje
SMBOLOEletroduto embutidona parede
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
SMBOLOEletroduto embutidono piso
SMBOLO
Fio fase
SMBOLO
Fio neutro(necessariamente azul claro)
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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SMBOLO
Fio de retorno
SMBOLO Condutor de proteo(fio terra necessariamenteverde ou verde-amarelo)
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
CONDUTORES ELTRICOSO termo condutor eltrico usado para designar um produto destinado a transportar corrente (energia) eltrica,sendo que os fios e os cabos eltricos so os tipos maiscomuns de condutores. O cobre o metal mais utilizadona fabricao de condutores eltricos para instalaesresidenciais, comerciais e industriais.
Um fio um condutor slido, macio, provido deisolao, usado diretamente como condutor de energiaeltrica. Por sua vez, a palavra cabo utilizada quandoum conjunto de fios reunido para formar um condutoreltrico.
Dependendo do nmero de fios que compe um caboe do dimetro de cada um deles, um condutor apresentadiferentes graus de flexibilidade. A norma brasileira NBRNM280 define algumas classes de flexibilidade para oscondutores eltricos, a saber:
so aqueles condutoresslidos (fios), os quaisapresentam baixo grau
de flexibilidade duranteo seu manuseio.
so aqueles condutores formadospor vrios fios (cabos), sendo que,quanto mais alta a classe, maiora flexibilidade do cabo durante
o manuseio.
Classes 2, 4, 5 e 6Classe 1
E qual a importncia da flexibilidade de um condutornas instalaes eltricas residenciais ?
Geralmente, nas instalaes residenciais, os condutoresso enfiados no interior de eletrodutos e passam porcurvas e caixas de passagem at chegar ao seu destinofinal, que , quase sempre, uma caixa de ligao5 x 10 cm ou 10 x 10 cm instalada nas paredes ou umacaixa octogonal situada no teto ou forro.
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Alm disso, em muitas ocasies, h vrios condutores dediferentes circuitos no interior do mesmo eledroduto, oque torna o trabalho de enfiao mais difcil ainda.
Nestas situaes, a experincia internacional vemcomprovando h muitos anos que o uso de cabosflexveis, com classe 5, no mnimo, reduz significativa-mente o esforo de enfiao dos condutores noseletrodutos, facilitando tambm a eventual retirada dosmesmos.
Da mesma forma, nos ltimos anostambm os profissionais brasileirostm utilizado cada vez mais oscabos flexveis nas instalaeseltricas em geral e nas residenciaisem particular.
Fios slidos
Cabosflexveis
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
O conceito bsico da proteo contrachoques o de que os eltrons devemser desviados da pessoa. Sabendo-se que um fio de cobre um milho de vezes melhor condutor doque o corpo humano, fica evidente que,se oferecermos aos eltrons doiscaminhos para eles circularem,sendo um o corpo e o outro umfio, a enorme maioria deles ircircular pelo ltimo,minimizando os efeitos dochoque na pessoa. Esse fiopelo qual iro circular oseltrons que escapam dosaparelhos chamado de fio terra.
CONDUTOR DE PROTEO - PE (FIO TERRA)
Sendo assim, como podemos fazer para evitaros choques eltricos ?
Dentro de todos os aparelhoseltricos existem eltrons quequerem fugir do interior
dos condutores. Como o corpohumano capaz de conduzireletricidade, se uma pessoa encostarnesses equipamentos, ela estar
sujeita a levar um choque,que nada mais do que asensao desagradvelprovocada pela passagemdos eltrons pelo corpo.
preciso lembrar quecorrentes eltricas de
apenas 0,05 ampre j podemprovocar graves danos ao organismo !
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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Como a funo do fio terra recolher eltronsfugitivos, nada tendo a ver com o funcionamento
propriamente dito do aparelho, muitas vezes as pessoasesquecem de sua importncia para a segurana.
como em um automvel: possvel faz-lo funcionare nos transportar at o local desejado, sem o uso do
cinto de segurana. No entanto, sabido que os riscosrelativos segurana em caso de acidente aumentam
em muito sem o seu uso.
COMO INSTALAR O FIO TERRAA figura abaixo indica a maneira mais simples
de instalar o fio terra em uma residncia.
Observe que a bitola do fio terra deve estar conformea tabela da pgina 102. Pode-se utilizar um nico fio
terra por eletroduto, interligando vrios aparelhose tomadas. Por norma, a cor do fio terra obrigatoria-
mente verde/amarela ou somente verde.
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60
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Nem todos os aparelhos eltricos precisam de fio terra.Isso ocorre quando eles so construdos de tal
forma que a quantidade de eltrons fugitivos estejadentro de limites aceitveis.
Nesses casos, para a sua ligao, preciso apenas levarat eles dois fios (fase e neutro ou fase e fase), que soligados diretamente, atravs de conectores apropriados
ou por meio de tomadas de dois plos (figura 2).
Por outro lado, h vrios aparelhos que vm com o fioterra incorporado, seja fazendo parte do cabo de ligao
do aparelho, seja separado dele.
Nessa situao, preciso utilizar uma tomada com trsplos (fase-neutro-terra ou fase-fase-terra) compatvel
com o tipo de plugue do aparelho, conforme a figura 1ou uma tomada com dois plos, ligando o fio terra do
aparelho diretamente ao fio terra da instalao (figura 3).
Como uma instalao deve estar preparada para receberqualquer tipo de aparelho eltrico, conclui-se que,
conforme prescreve a norma brasileirade instalaes eltricas NBR 5410,
todos os circuitos deiluminao, tomadas
de uso geral etambm os que
servem aaparelhos especficos
(como chuveiros,ar condicionados,
microondas, lavaroupas, etc.)
devem possuiro fio terra.
OS APARELHOS E AS TOMADAS
Fig. 1
Fig. 2Fig. 3
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
61
Como vimos anteriormente,o dispositivo DR um interruptor
automtico que desliga correntes eltricasde pequena intensidade (da ordem de
centsimos de ampre), que um disjuntorcomum no consegue detectar, mas que podem
ser fatais se percorrerem o corpo humano.
Dessa forma, um completo sistemade aterramento, que proteja as pessoas
de um modo eficaz, deve conter,alm do fio terra, o dispositivo DR.
O USO DOS DISPOSITIVOS DR
Bipolar Tetrapolar
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62
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
RECOMENDAES E EXIGNCIAS DA NBR 5410
A utilizao de proteodiferencial residual (disjuntor ou interruptor)
de alta sensibilidade emcircuitos terminais que sirvam a:
NOTA: os circuitos no relacionados nas recomendaese exigncias acima podero ser protegidos apenas
por disjuntores termomagnticos (DTM).
tomadas de corrente em cozinhas,copas-cozinhas, lavanderias, reas deservio, garagens e, no geral, a todolocal interno molhado em uso normalou sujeito a lavagens;
tomadas de corrente em reas externas;
tomadas de corrente que, embora insta-ladas em reas internas, possamalimentar equipamentos de uso emreas externas;
pontos situados em locais contendobanheira ou chuveiro.
A NBR 5410exige,
desde1997:
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
63
Aplicando-se as recomendaes e exigncias daNBR 5410 ao projeto utilizado como exemplo, onde jse tem a diviso dos circuitos, o tipo de proteo a ser
empregado apresentado no quadro abaixo:
(DTM = disjuntor termomagntico. IDR = interruptor diferencial-residual)
CircuitoTenso
(V)Local
Corrente(A)
n decircuitos
agrupados
Seo doscondutores
(mm2)n de Correnteplos nominal
Tipo
ProteoPotncia
Quantidade x Totalpotncia (VA) (VA)
n Tipo
Sala 1 x 100
Ilum.Dorm. 1 1 x 160
1social
127 Dorm. 2 1 x 160 620 DTM 1Banheiro 1 x 100Hall 1 x 100Copa 1 x 100
Ilum. Cozinha 1 x 160 DTM 12 servio 127 A. servio 1 x 100 460 + IDR 2
A. externa 1 x 100
Sala 4 x 1003 TUGs 127 Dorm. 1 4 x 100 900 DTM 1
Hall 1 x 100 + IDR 2
4 TUGs 127Banheiro 1 x 600
1000DTM 1
Dorm. 2 4 x 100 + IDR 2
5 TUGs 127 Copa 2 x 600 1200DTM 1+ IDR 2
6 TUGs 127 Copa1 x 100
700DTM 1
1 x 600 + IDR 2
7 TUGs 127 Cozinha 2 x 600 1200DTM 1+ IDR 2
TUGs1 x 100
8+TUEs
127 Cozinha 1 x 600 1200 DTM 11 x 500 + IDR 2
9 TUGs 127 A. servio 2 x 600 1200DTM 1+ IDR 2
10 TUEs 127 A. servio 1 x 1000 1000DTM 1+ IDR 2
11 TUEs 220 Chuveiro 1 x 5600 5600DTM 2+ IDR 2
12 TUEs 220 Torneira 1 x 5000 5000DTM 2+ IDR 2
Quadro
Distribuio 220distribuio
DTM 2Quadromedidor
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
A NBR 5410 tambm prev a possibilidade de optarpela instalao de disjuntor DR ou interruptor DR
na proteo geral. A seguir sero apresentadas as regrase a devida aplicao no exemplo em questo.
DESENHO ESQUEMTICO DO QUADRO DE DISTRIBUIO
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INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
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OPO DE UTILIZAO DE INTERRUPTOR DRNA PROTEO GERAL
No caso de instalao de interruptor DR na proteogeral, a proteo de todos os circuitos terminais pode
ser feita com disjuntor termomagntico. A sua instalao necessariamente no quadro de distribuio e deve ser
precedida de proteo geral contra sobrecorrentee curto-circuito no quadro do medidor.
Esta soluo pode, em alguns casos, apresentaro inconveniente de o IDR disparar com mais freqncia,
uma vez que ele sente todas ascorrentes de fuga naturais da instalao.
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66
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Uma vez determinado o nmero de circuitos eltricosem que a instalao eltrica foi dividida e j definido
o tipo de proteo de cada um, chega o momentode se efetuar a sua ligao.
Essa ligao,entretanto, precisa
ser planejadadetalhadamente,de tal forma que
nenhum pontode ligao fique
esquecido.
Para se efetuar esseplanejamento,
desenha-se na plantaresidencial o caminho
que o eletroduto devepercorrer, pois atravs
dele que os fiosdos circuitos
iro passar.
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
67
embutido na lajeembutido na parede
embutido no piso
Eletroduto
DEVE-SE:A Locar, primeiramente, o quadro
de distribuio, em lugar defcil acesso e que fique o maisprximo possvel do medidor.
B Partir com o eletroduto do quadro de distribuio,traando seu caminho de forma a encurtar asdistncias entre os pontos de ligao.
C Utilizar a simbologia grfica para representar, naplanta residencial, o caminhamento do eletroduto.
D Fazer uma legenda da simbologia empregada.
E Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz decada cmodo.
Quadro dedistribuio
Entretanto, para o planejamento do caminhoque o eletroduto ir percorrer, fazem-se necessrias
algumas orientaes bsicas:
-
68
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
69
Para se acompanhar o desenvolvimento do caminhamentodos eletrodutos, tomaremos a planta do exemplo(pg. 68) anterior j comos pontos de luz etomadas e os respectivosnmeros dos circuitosrepresentados. Iniciandoo caminhamento doseletrodutos, seguindo asorientaes vistasanteriormente, deve-seprimeiramente:
Quadrode
distribuio
Quadrodo
medidor
DETERMINAR OLOCAL DO
QUADRO DE
DISTRIBUIO
Uma vez determinado o local para o quadro dedistribuio, inicia-se o caminhamento partindo dele
com um eletroduto em direo ao ponto de luz no tetoda sala e da para os interruptores e tomadas desta
dependncia. Neste momento, representa-se tambm oeletroduto que conter o circuito de distribuio.
-
70
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Ao lado v-se, em trsdimenses, o que foirepresentado na plantaresidencial.
Do ponto de luz noteto da sala sai um
eletroduto que vai at oponto de luz na copa e,
da, para os interrup-tores e tomadas. Para acozinha, procede-se da
mesma forma.
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
71
Observe, novamente,o desenho em
trs dimenses.
Para os demais cmodos da residncia,parte-se com outro eletroduto do quadro
de distribuio, fazendo as outrasligaes (pgina a seguir).
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72
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
73
Entretanto, para empreg-la, primeiramenteprecisa-se identificar:
Uma vez representados os eletrodutos, e sendo atravsdeles que os fios dos circuitos iro passar, pode-se fazero mesmo com a fiao: representando-a graficamente,
atravs de uma simbologia prpria.
Sero apresentados a seguiros esquemas de ligao mais
utilizados em uma residncia.
FASE NEUTRO PROTEO
PROTEO
RETORNO
Esta identificao feita comfacilidade desdeque se saibacomo so ligadasas lmpadas,interruptores etomadas.
quais fios esto passando dentro de cadaeletroduto representado.
FASE
NEUTRO
RETORNO
-
74
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Ligar sempre: - a fase ao interruptor;- o retorno ao contato do disco central da lmpada;
- o neutro diretamente ao contato da baserosqueada da lmpada;
- o fio terra luminria metlica.
1. Ligao de uma lmpada comandada porinterruptor simples.
Pontode luz
Discocentral
Baserosqueada
Luminria(metlica)
Interruptorsimples
Retorno
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
75
2. Ligao de mais de uma lmpada cominterruptores simples.
NeutroFase
Retorno
Interruptorsimples
-
76
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
FASE
NEUTRO
RETORNO
RETORNO
RETORNO
PROTEO
Esquema equivalente
INTERRUPTOR PARALELO
3. Ligao de lmpada comandada de dois pontos(interruptores paralelos).
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
77
RETORNO
RETORNO
PROTEO
RETORNO
FASE
NEUTRO
RETORNO
RETORNO
Esquema equivalente
INTERRUPTORINTERMEDIRIO
INTERRUPTORPARALELO INTERRUPTOR
PARALELO
4. Ligao de lmpada comandada de trs ou maispontos (paralelos + intermedirios).
-
78
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
5. Ligao de lmpada comandada por interruptorsimples, instalada em rea externa.
Neutro
Proteo
Retorno
Neutro
Proteo
Fase
Interruptorsimples
Retorno
Fase
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
79
Tomadas universais2P + T
Esquema equivalente
Neutro
Proteo
Fase
Neutro Proteo
Fase
6. Ligao de tomadas de uso geral (monofsicas).
-
80
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
7. Ligao de tomadas de uso especfico.
Neutro
Proteo
Fase
Fase 2
Proteo
Fase 1
BIFSICA
MONOFSICA
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
81
A representao grfica dafiao feita para que, aoconsultar a planta, se saibaquantos e quais fios estopassando dentro de cadaeletroduto, bem como aque circuito pertencem.
Sabendo-se como as ligaes eltricas so feitas,pode-se ento represent-las graficamente na
planta, devendo sempre:
representar os fios que passam dentro de cadaeletroduto, atravs da simbologia prpria;
identificar a que circuitos pertencem.
Na prtica, no se recomendainstalar mais do que 6 ou 7condutores por eletroduto,
visando facilitar a enfiao e/ouretirada dos mesmos, alm de
evitar a aplicaode fatores de correes por
agrupamento muito rigorosos.
Por qua representao
grfica dafiao
deve ser feita ?
Para exemplificar a representaogrfica da fiao, utilizaremos a planta
do exemplo a seguir, onde os eletrodutosj esto representados.
RECOMENDAES
-
82
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
83
Comeando arepresentao grficapelo alimentador: os
dois fios fase, o neutroe o de proteo (PE)
partem do quadro domedidor e vo at o
quadro de distribuio.
Do quadro dedistribuio saemos fios fase, neutroe de proteo docircuito 1, indoat o ponto deluz da sala.
Do ponto de luzda sala, faz-se
a ligao dalmpada que ser
comandadapor interruptores
paralelos.
1
-
84
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Para ligar as tomadasda sala, necessriosair do quadro dedistribuio com osfios fase e neutro docircuito 3 e o fio deproteo, indo at oponto de luz na salae da para as tomadas,fazendo a sua ligao.
Ao prosseguir com a instalao necessrio levaro fase, o neutro e o proteo do circuito 2 do quadro
de distribuio at o ponto de luz na copa.E assim por diante, completando a distribuio.
Observe que, com a alternativa apresentada, os eletrodutosno esto muito carregados. Convm ressaltar que esta
uma das solues possveis, outras podem ser estudadas,inclusive a mudana do quadro de distribuio mais
para o centro da instalao, mas isso s possvel enquantoo projeto estiver no papel. Adotaremos para este projeto
a soluo apresentada na pgina a seguir.
-
85
-
86
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
CLCULO DA CORRENTE
A frmula P = U x I permite o clculo da corrente,desde que os valores da potncia e da tenso
sejam conhecidos.
Substituindo na frmula asletras correspondentes
potncia e tenso pelosseus valores conhecidos:
No projeto eltrico desenvolvido como exemplo, osvalores das potncias de iluminao e tomadas
de cada circuito terminal j esto previstos e a tensode cada um deles j est determinada.
Esses valores seencontram registrados
na tabela a seguir.
P = U x I635 = 127 x ?
Para o clculoda corrente:
Para achar o valor dacorrente basta dividir os
valores conhecidos,ou seja, o valor da potncia
pela tenso:
I = ?I = P UI = 635 127I = 5 A
I = P U
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
87
CircuitoTenso
(V)Local
Corrente(A)
n decircuitos
agrupados
Seo doscondutores
(mm2)n de Correnteplos nominal
Tipo
ProteoPotncia
Quantidade x Totalpotncia (VA) (VA)
n Tipo
Sala 1 x 100
Ilum.Dorm. 1 1 x 160
1social
127 Dorm. 2 1 x 160 620 4,9 DTM 1Banheiro 1 x 100Hall 1 x 100Copa 1 x 100
Ilum. Cozinha 1 x 160 DTM 12 servio 127 A. servio 1 x 100 460 3,6 + IDR 2
A. externa 1 x 100
Sala 4 x 1003 TUGs 127 Dorm. 1 4 x 100 900 7,1 DTM 1
Hall 1 x 100 + IDR 2
4 TUGs 127Banheiro 1 x 600
1000 7,9DTM 1
Dorm. 2 4 x 100 + IDR 2
5 TUGs 127 Copa 2 x 600 1200 9,4DTM 1+ IDR 2
6 TUGs 127 Copa1 x 100
700 5,5DTM 1
1 x 600 + IDR 2
7 TUGs 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4DTM 1+ IDR 2
TUGs1 x 100
8+TUEs
127 Cozinha 1 x 600 1200 9,4 DTM 1
1 x 500 + IDR 2
9 TUGs 127 A. servio 2 x 600 1200 9,4DTM 1+ IDR 2
10 TUEs 127 A. servio 1 x 1000 1000 7,9DTM 1+ IDR 2
11 TUEs 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,5DTM 2+ IDR 2
12 TUEs 220 Torneira 1 x 5000 5000 22,7DTM 2+ IDR 2
Quadro de
Distribuio 220distribuio
12459 56,6 DTM 2Quadro demedidor
Para o clculo da corrente do circuito de distribuio,primeiramente necessrio calcular a
potncia deste circuito.
-
88
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
CLCULO DA POTNCIA DO CIRCUITODE DISTRIBUIO
Nota: estes valores j foram calculados na pgina 22
6600 x 0,40 = 2640W
1. Somam-se os valores das potncias ativas deiluminao e tomadas de uso geral (TUGs).
2. Multiplica-se o valor calculado (6600 W) pelofator de demanda correspondente a esta potncia.
potncia ativa de iluminao: 1080 Wpotncia ativa de TUGs: 5520W
6600W
Fator de demanda representa uma porcentagemdo quanto das potncias previstas sero utilizadas
simultaneamente no momento de maior solicitao dainstalao. Isto feito para no superdimensionar
os componentes dos circuitos de distribuio, tendoem vista que numa residncia nem todas as lmpadas
e tomadas so utilizadas ao mesmo tempo.
Fatores de demanda para iluminao etomadas de uso geral (TUGs)
Potncia (W) Fator de demanda
potncia ativa deiluminao e
TUGs = 6600W
fator de demanda:0,40
0 a 1000 0,861001 a 2000 0,752001 a 3000 0,663001 a 4000 0,594001 a 5000 0,525001 a 6000 0,456001 a 7000 0,407001 a 8000 0,358001 a 9000 0,31
9001 a 10000 0,27Acima de 10000 0,24
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
89
O fator de demanda para as TUEs obtido em funodo nmero de circuitos de TUEs previstos no projeto.
12100 W x 0,76 = 9196 W
3. Multiplicam-se as potncias de tomadas de usoespecfico (TUEs) pelo fator de demanda
correspondente.
n de circuitos FDTUEs
n de circuitos de TUEsdo exemplo = 4.
Potncia ativa de TUEs:1 chuveiro de 5600 W1 torneira de 5000 W1 geladeira de 500 W1 mquina delavar de 1000 W
12100 Wfator de demanda = 0,76
01 1,00
02 1,00
03 0,84
04 0,76
05 0,70
06 0,65
07 0,60
08 0,57
09 0,54
10 0,52
11 0,49
12 0,48
13 0,46
14 0,45
15 0,44
16 0,43
17 0,40
18 0,40
19 0,40
20 0,40
21 0,39
22 0,39
23 0,39
24 0,38
25 0,38
-
90
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
11836 0,95 = 12459VA
Anota-se o valor da potncia e da corrente docircuito de distribuio na tabela anterior.
CLCULO DA CORRENTE DO CIRCUITODE DISTRIBUIO
4. Somam-se os valores das potncias ativas deiluminao, de TUGs e de TUEs j corrigidos pelos
respectivos fatores de demandas.
5. Divide-se o valor obtido pelo fator de potnciamdio de 0,95, obtendo-se assim o
valor da potncia do circuito de distribuio.
potncia ativa de iluminao e TUGs: 2640Wpotncia ativa de TUEs: 9196 W
11836W
Uma vez obtida a potncia do circuitode distribuio, pode-se efetuar o:
potncia do circuitode distribuio: 12459VA
Frmula: I = P U
P = 12459VAU = 220 VI = 12459 220
I = 56,6A
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
91
Para se efetuar o dimensionamento dosfios e dos disjuntores do circuito,
algumas etapas devem ser seguidas.
O maior agrupamento para cada um doscircuitos do projeto se encontra em
destaque na planta a seguir.
Dimensionar a fiao de um circuito determinara seo padronizada (bitola) dos fios deste circuito,de forma a garantir que a corrente calculada paraele possa circular pelos fios, por um tempo ilimitado,sem que ocorra superaquecimento.
Dimensionar o disjuntor (proteo) determinaro valor da corrente nominal do disjuntor de tal formaque se garanta que os fios da instalao no soframdanos por aquecimento excessivo provocado porsobrecorrente ou curto-circuito.
Consultar a planta com a representaogrfica da fiao e seguir o caminhoque cada circuito percorre, observandoneste trajeto qual o maior nmero decircuitos que se agrupa com ele.
DIMENSIONAMENTO DA FIAOE DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS
1 ETAPA
-
92
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
93
1 3 7 3
2 3 8 3
3 3 9 3
4 3 10 2
5 3 11 1
6 2 12 3
Distribuio 1
O maior nmero de circuitos agrupados paracada circuito do projeto est relacionado abaixo.
n do n de circuitos n do n de circuitoscircuito agrupados circuito agrupados
Determinar a seo adequada e odisjuntor apropriado para cada umdos circuitos.
Para isto necessrio apenas sabero valor da corrente do circuito e,com o nmero de circuitos agrupadostambm conhecido, entrar na tabela 1e obter a seo do cabo e o valorda corrente nominal do disjuntor.
2 ETAPA
Corrente = 7,1 A, 3 circuitos agrupados poreletroduto: entrando na tabela 1 na coluna
de 3 circuitos por eletroduto, o valor de7,1 A menor do que 10 A e, portanto, a
seo adequada para o circuito 3 1,5mm2
e o disjuntor apropriado 10 A.
Circuito 3Exemplo
-
94
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Tabela 1
Exemplo do circuito 3 Exemplo do circuito 12
Corrente = 22,7 A, 3 circuitos agrupadospor eletroduto: entrando na tabela 1 nacoluna de 3 circuitos por eletroduto, ovalor de 22,7 A maior do que 20 e,
portanto, a seo adequada para o circuito12 6mm2 o disjuntor apropriado 25 A.
Circuito 12Exemplo
Seo doscondutores
(mm2)1 circuito por
eletroduto
Corrente nominal do disjuntor (A)
2 circuitos poreletroduto
3 circuitos poreletroduto
4 circuitos poreletroduto
1,5 15 10 10 10
2,5 20 15 15 15
4 30 25 20 20
6 40 30 25 25
10 50 40 40 35
16 70 60 50 40
25 100 70 70 60
35 125 100 70 70
50 150 100 100 90
70 150 150 125 125
95 225 150 150 150
120 250 200 150 150
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
95
Desta forma,aplicando-se
o critriomencionado
para todosos circuitos,
temos:
n do Seo adequada Disjuntorcircuito (mm2) (A)
1 1,5 10
2 1,5 10
3 1,5 10
4 1,5 10
5 1,5 10
6 1,5 10
7 1,5 10
8 1,5 10
9 1,5 10
10 1,5 10
11 4 30
12 6 25
Distribuio 16 70
Estes so os tipos de cada um dos circuitos do projeto.
Verificar, para cada circuito, qual o valorda seo mnima para os condutoresestabelecida pela NBR 5410 em funodo tipo de circuito.
3 ETAPA
1 Iluminao 7 Fora
2 Iluminao 8 Fora
3 Fora 9 Fora
4 Fora 10 Fora
5 Fora 11 Fora
6 Fora 12 Fora
Distribuio Fora
n do Tipo n do Tipocircuito circuito
-
96
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
A NBR 5410 estabelece asseguintes sees mnimas de
condutores de acordocom o tipo de circuito:
Seo mnima de condutores
Tipo de circuito Seo mnima (mm2)
Iluminao 1,5
Fora 2,5
Aplicandoo que a
NBR 5410estabelece,
as seesmnimas dos
condutorespara cada umdos circuitos
do projetoso:
n do Tipo Seo mnimacircuito (mm2)
1 Iluminao 1,5
2 Iluminao 1,5
3 Fora 2,5
4 Fora 2,5
5 Fora 2,5
6 Fora 2,5
7 Fora 2,5
8 Fora 2,5
9 Fora 2,5
10 Fora 2,5
11 Fora 2,5
12 Fora 2,5
Distribuio Fora 2,5
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
97
A tabela abaixo mostra as bitolasencontradas para cada circuito
aps termos feito os clculos e termosseguido os critrios da NBR 5410
1 1,5 1,5 7 1,5 2,5
2 1,5 1,5 8 1,5 2,5
3 1,5 2,5 9 1,5 2,5
4 1,5 2,5 10 1,5 2,5
5 1,5 2,5 11 4 2,5
6 1,5 2,5 12 6 2,5
Distribuio 16 2,5
n Seo Seo n Seo Seodo adequada mnima do adequada mnima
circuito (mm2) (mm2) circuito (mm2) (mm2)
1,5mm2 menor que 2,5mm2
seo dos condutores:2,5mm2
Circuito 3Exemplo
6mm2 maior que 2,5mm2
seo dos condutores:6mm2
Circuito 12Exemplo
-
98
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
n do Seo doscircuito condutores (mm2)
1 1,5
2 1,5
3 2,5
4 2,5
5 2,5
6 2,5
n do Seo doscircuito condutores (mm2)
7 2,5
8 2,5
9 2,5
10 2,5
11 4
12 6
Distribuio 16
De posse desses dados, consulta-se a norma defornecimento da companhia de eletricidade local para
se obter a corrente nominal do disjuntor a ser empregado.
DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR APLICADONO QUADRO DO MEDIDOR
a potncia total instaladaque determinou o tipo defornecimento;
o tipo de sistema dedistribuio da companhiade eletricidade local.
Para sedimensionar o
disjuntoraplicado no
quadro domedidor,
primeiramente necessrio
saber:
Nota: no caso da ELEKTRO, a norma defornecimento a NTU-1.
Comparando os valores das seesadequadas, obtidos na tabela 1 (pg. 94),
com os valores das sees mnimas estabelecidas pelaNBR 5410 adotamos para a seo dos condutores
do circuito o maior deles.
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
99
25 20 20 15(3/4) (3/4) 6 (1/2) (1/2)25 20 20 15
(3/4) (3/4) 10 (1/2) (1/2)32 25 20 15(1) (1) 10 (1/2) (1/2)32 25 20 15(1) (1) 10 (1/2) (1/2)32 25 20 15(1) (1) 10 (1/2) (1/2)
Exemplificando o dimensionamento do disjuntoraplicado no quadro do medidor:
Consultando a NTU-1:
Tabela 1 da NTU-1- Dimensionamento do ramal deentrada - Sistema estrela com neutro -Tenso de fornecimento 127/220 V (1)
18,7 kW maior que 15 kW e menor do que 20 kW.A corrente nominal do disjuntor ser 70 A.
Cate-goria
Cargainstalada
(kW)
Demandacalcu-lada
(kVA)
Medi-o
Proteo Eletrodutotam. nomi-
nal mm (pol)Disjuntor
termomag.(A)
Chave(A) (8)
Fusvel(A) (4) PVC Ao (7) PVC Ao (7)
Limitao (2)motores (cv)
Condutorramal deentrada
(mm2) (3)FN FF FFFN
AterramentoCond.(mm2)
(3)
Eletroduto tam.nom. mm (pol)
a potncia total instalada: 18700 W ou 18,7k W
sistema de distribuio: estrela com neutro aterrado
A1 C 5- Direta
1 - - 6 40 30 30
A2 5 < C 10 2 - - 16 70 100 70
B1 (9) C 10- Direta
1 2 - 10 40 60 40
B2 10 < C 15 2 3 - 16 60 60 60
B3 15 < C 20 2 5 - 25 70 100 70
Dimensionar o dispositivo DR determinar o valorda corrente nominal e da corrente diferencial-residual
nominal de atuao de tal forma que se garantaa proteo das pessoas contra choques eltricos que
possam colocar em risco a vida da pessoa.
DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DR
-
100
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Correntediferencial-residualnominal de atuao
Assim temos duas situaes:
A NBR 5410 estabeleceque o valor mximo paraesta corrente de 30 mA
(trinta mili ampres).
Correntenominal
De um modo geral, ascorrentes nominais tpicasdisponveis no mercado,seja para Disjuntores DRou Interruptores DR so:25, 40, 63, 80 e 100 A.
Devem ser escolhidos com basena tabela 1 (pg. 94).Note que no ser permitidousar um Disjuntor DR de 25 A,por exemplo, em circuitos queutilizem condutores de 1,5e 2,5mm2.Nestes casos, a soluo utilizar uma combinao dedisjuntor termomagntico +interruptor diferencial-residual.
DISJUNTORES DR
Devem serescolhidos combase na corrente
nominal dosdisjuntores
termomagnticos,a saber:
INTERRUPTORES DR (IDR)
Corrente nominal Corrente nominaldo disjuntor (A) mnima do IDR (A)
10, 15, 20, 25 25
30, 40 40
50, 60 63
70 80
90, 100 100
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
101
Aplicando os mtodos de escolha de disjuntores edispositivos DR vistos anteriormente, temos:
CircuitoTenso
(V)Local
Corrente(A)
n decircuitos
agrupados
Seo doscondutores
(mm2)n de Correnteplos nominal
Tipo
ProteoPotncia
Quantidade x Totalpotncia (VA) (VA)
n Tipo
Sala 1 x 100
Ilum.Dorm. 1 1 x 160
1social
127 Dorm. 2 1 x 160 620 4,9 3 1,5 DTM 1 10Banheiro 1 x 100Hall 1 x 100Copa 1 x 100
Ilum. Cozinha 1 x 160 DTM 1 102 servio 127 A. servio 1 x 100 460 3,6 3 1,5 + IDR 2 25
A. externa 1 x 100
Sala 4 x 1003 TUGs 127 Dorm. 1 4 x 100 900 7,1 3 2,5 DTM 1 10
Hall 1 x 100 + IDR 2 25
4 TUGs 127Banheiro 1 x 600
1000 7,9 3 2,5DTM 1 10
Dorm. 2 4 x 100 + IDR 2 25
5 TUGs 127 Copa 2 x 600 1200 9,4 3 2,5DTM 1 10+ IDR 2 25
6 TUGs 127 Copa1 x 100
700 5,5 2 2,5DTM 1 10
1 x 600 + IDR 2 25
7 TUGs 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4 3 2,5DTM 1 10+ IDR 2 25
TUGs1 x 100
8+TUEs
127 Cozinha 1 x 600 1200 9,4 3 2,5 DTM 1 10
1 x 500 + IDR 2 25
9 TUGs 127 A. servio 2 x 600 1200 9,4 3 2,5DTM 1 10+ IDR 2 25
10 TUEs 127 A. servio 1 x 1000 1000 7,9 2 2,5DTM 1 10+ IDR 2 25
11 TUEs 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,5 1 4DTM 2 30+ IDR 2 40
12 TUEs 220 Torneira 1 x 5000 5000 22,7 3 6DTM 2 25+ IDR 2 25
Quadro de
Distribuio 220distribuio
12459 56,6 1 16 DTM 2 70Quadro demedidor
-
102
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Nota: normalmente, em uma instalao, todos oscondutores de cada circuito tm a mesma seo, entre-tanto a NBR 5410 permite a utilizao de condutores
de proteo com seo menor, conforme a tabela:
A partir desse momento, passaremos para odimensionamento dos eletrodutos.
Seo dos condutores Seo do condutorfase (mm2) de proteo (mm2)
1,5 1,5
2,5 2,5
4 4
6 6
10 10
16 16
25 16
35 16
50 25
70 35
95 50
120 70
150 95
185 95
240 120
MAS... O QUE DIMENSIONAR ELETRODUTOS ?
Dimensionar eletrodutos determinar o tamanhonominal do eletroduto
para cada trecho dainstalao.
Tamanho nominal doeletroduto o dimetroexterno do eletroduto
expresso em mm,padronizado por norma.
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
103
O tamanho dos eletrodutos deve ser de um dimetrotal que os condutores possam ser facilmente
instalados ou retirados.Para tanto obrigatrio que os condutores no ocupem
mais que 40% da rea til dos eletrodutos.
Considerando esta recomendao, existe uma tabela quefornece diretamente o tamanho do eletroduto.
Para dimensionaros eletrodutos deum projeto, basta
saber o nmero decondutores noeletroduto e a
maior seo deles.
Exemplo:
n de condutoresno trecho do
eletroduto =6maior seo dos
condutores =4mm2
O tamanho nominaldo eletroduto
ser 20mm.
Seo nominal(mm2)
Nmero de condutores no eletroduto
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 60 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 -
150 50 60 75 75 85 85 - - -
185 50 75 75 85 85 - - - -
240 60 75 85 - - - - - -
2 3 4 5 6 7 8 9 10Tamanho nominal do eletroduto (mm)
Dimetrointerno
Condutores
40%
60%
-
104
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Para dimensionar os eletrodutos de um projetoeltrico, necessrio ter:
Como proceder:
Na planta doprojeto, para
cada trecho deeletroduto
deve-se:
Consultar a tabelaespecfica para se obtero tamanho nominal doeletroduto adequado a
este trecho.
De posse destesdados, deve-se:
a planta com arepresentao grfica da
fiao com as seesdos condutores indicadas.
e a tabela especficaque fornece o tamanho
do eletroduto.
1Contar o nmero decondutores contidos
no trecho;
2Verificar qual a maiorseo destes condutores.
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
105
Dimensionando oseletrodutos do circuitode distribuio e boto
da campainha.
DIMENSIONAMENTO DE ALGUNS TRECHOS DOSELETRODUTOS DO PROJETO
Para este trecho:eletroduto de 25mm.
Seonominal(mm2)
Nmero de condutores no eletroduto
2 3 4 5 6 7 8Tamanho nominal do eletroduto (mm)
Trecho: do QM at QDn de condutores: 4
maior seo dos condutores: 16mm2
1,5 16 16 16 16 16 16 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20
4 16 16 20 20 20 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25
10 20 20 25 25 32 32 32
16 20 25 25 32 32 40 40
-
106
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Repetindo-se, ento,este procedimento
para todos os trechos,temos a planta
indicada a seguir :
Trecho: do QM at boto da campainhan de condutores: 2
maior seo dos condutores: 1,5 mm2
Para este trecho:eletroduto de 16mm.
Seonominal(mm2)
Nmero de condutores no eletroduto
1,5 16 16 16 16 16 16 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20
4 16 16 20 20 20 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25
10 20 20 25 25 32 32 32
16 20 25 25 32 32 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50
35 25 32 40 40 50 50 50
2 3 4 5 6 7 8Tamanho nominal do eletroduto (mm)
-
28
#1,5
16
#1,5
#1,5
16
107
Os condutores e eletrodutos sem indicaona planta sero: 2,5 mm2 e 20 mm, respectivamente.
-
108
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Para a execuo do projeto eltrico residencial,precisa-se previamente realizar o levantamento do
material, que nada mais que:
medir, contar, somar e relacionartodo o material a ser
empregado e que aparecerepresentado na planta residencial.
Sendo assim, atravs da planta pode-se:
medir e determinar quantos metrosde eletrodutos e fios,nas seesindicadas,devem seradquiridosparaa execuodo projeto.
LEVANTAMENTO DE MATERIAL
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Para se determinar a medida dos eletrodutose fios deve-se:
medir,diretamentena planta, oseletrodutos
representadosno plano
horizontal e...
Somar, quando foro caso, os eletrodutos
que descem ou sobemat as caixas.
109
-
110
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
So feitas com o auxlio de uma rgua, na prpriaplanta residencial.
Uma vezefetuadas,
estas medidasdevem ser
convertidaspara o valorreal, atravs
da escala emque a planta
foi desenhada.A escala
indica qual a proporo
entre a medidarepresentada
e a real.
MEDIDAS DO ELETRODUTO NO PLANOHORIZONTAL
Significa que a cada 1 cmno desenho correspondea 100 cm nas dimenses
reais.
Escala 1:100
Significa que a cada 1 cmno desenho correspondea 25 cm nas dimenses
reais.
Escala 1:25Exemplos
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
111
So determinadas descontando da medida dop direito mais a espessura da laje da residncia
a altura em que a caixa est instalada.
sada alta 2,20 m
interruptor e 1,30 mtomada mdia
tomada baixa 0,30 m
quadro de 1,20 mdistribuio
MEDIDAS DOS ELETRODUTOS QUE DESCEMAT AS CAIXAS
(medida do eletroduto)
Caixas para Subtrairp direito = 2,80 m
esp. da laje = 0,15 m2,95 m
caixa para sada altasubtrair 2,20m =
2,95 m-2,20 m0,75 m
Exemplificando
espessura dalaje = 0,15 m
p direito = 2,80 m
-
112
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
So determinadas somando a medida da altura da caixamais a espessura do contrapiso.
MEDIDAS DOS ELETRODUTOS QUE SOBEMAT AS CAIXAS
interruptor e 1,30 mtomada mdia
tomada baixa 0,30 m
quadro de 1,20 mdistribuio
Nota: as medidas apresentadas so sugestes do quenormalmente se utiliza na prtica. A NBR 5410
no faz recomendaes a respeito disso.
Caixas para Somar
espessura docontrapiso = 0,10 m
1,30 + 0,10 = 1,40 m0,30 + 0,10 = 0,40 m1,20 + 0,10 = 1,30 m
Exemplificando
espessura docontrapiso = 0,10m
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
113
Como a medida dos eletrodutos a mesma dos fiosque por eles passam, efetuando-se o levantamento
dos eletrodutos, simultaneamente estar seefetuando o da fiao.
Exemplificando o levantamento dos eletrodutos e fiao:
Mede-se o trechodo eletroduto noplano horizontal.
eletroduto de 20 mm = 3,80m(2 barras)
fio fase de 2,5 mm2 = 3,80mfio neutro de 2,5 mm2 = 3,80m
fio de proteo de 2,5 mm2 = 3,80mfio fase de 1,5 mm2 = 3,80m
fio neutro de 1,5 mm2 = 3,80m
Para este trecho da instalao, tm-se:
escala utilizada = 1:100p direito = 2,80 m
espessura da laje = 0,15 m2,80 + 0,15 = 2,95
3,8 cmx 100380,0 cmou 3,80 m
Chega-se a umvalor de 3,8 cm:
converte-se ovalor encontrado
para a medida real
-
114
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Agora, outro trecho da instalao. Nele, necessrio somar amedida do eletroduto que desce at a caixa da tomada baixa.
2,2 cm x 100 = 220 cm ou 2,20 mMedida do
eletroduto noplano horizontal
Medida doeletroduto que
desce at a caixada tomada baixa
(p direito + esp. da laje) - (altura da caixa)
2,95 m - 0,30 m = 2,65 m
Somam-seos valores
encontrados
(plano horizontal) + (descida at a caixa)2,20 m + 2,65 m = 4,85 m
eletroduto de 20 mm = 3,80m (2 barras)eletroduto de 16 mm = 4,85 m (2 barras)
fio fase de 2,5 mm2 = 3,80 m + 4,85 m = 8,65 mfio neutro de 2,5 mm2 = 3,80 m + 4,85 m = 8,65 m
fio de proteo de 2,5 mm2 = 3,80 m + 4,85 m = 8,65 mfio fase de 1,5 mm2 = 3,80m
fio neutro de 1,5 mm2 = 3,80m
Adicionam-se os valores encontrados aos da relao anterior:
S
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
115
Tendo-se medido e relacionado os eletrodutos e fiao,conta-se e relaciona-se tambm o nmero de:
retangular4 x 2
CURVAS, LUVA, BUCHA E ARRUELA
caixas, curvas, luvas, arruela e buchas; tomadas, interruptores, conjuntos
e placas de sada de fios.
octogonal4 x 4
quadrada4 x 4
curva45
arruela bucha
luva
curva90
CAIXAS DE DERIVAO
-
116
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
TOMADAS,INTERRUPTORES
E CONJUNTOS
Observando-se a planta do exemplo...
b
2 caixas octogonais 4 x 44 caixas 4 x 23 tomadas 2 P + T1 interruptor simples1 curva 90 de 201 luva de 20
4 arruelas de 204 buchas de 203 curvas 90 de 166 buchas de 166 arruelas de 16
... conta-se
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
117
O desenho abaixo mostra a localizaodesses componentes.
NOTA: considerou-se no levantamento que cada curvaj vem acompanhada das respectivas luvas.
curva 90 20
luva 20 curva90 16
caixa dederivao4 x 2
caixa de derivaooctogonal 4 x 4
curva90
16
Considerando-se o projeto eltrico indicadona pgina 107 tm-se a lista a seguir:
caixa de derivaooctogonal 4 x 4
-
118
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
Lista de materialPreo
Quant. Unit. Total
CondutoresProteo 16 mm2 7 mFase 16 mm2 13 mNeutro 16 mm2 7 mFase 1,5 mm2 56 mNeutro 1,5 mm2 31 mRetorno 1,5 mm2 60 mFase 2,5 mm2 159 mNeutro 2,5 mm2 151 mRetorno 2,5 mm2 9 mProteo 2,5 mm2 101 mFase 4 mm2 15 mProteo 4 mm2 8 mFase 6 mm2 22 mProteo 6 mm2 11 m
Eletrodutos16 mm 16 barras20 mm 27 barras25 mm 4 barras
Outros componentes da distribuioCaixa 4 x 2 36Caixa octogonal 4 x 4 8Caixa 4 x 4 1Campainha 1Tomada 2P + T 26Interruptor simples 4Interruptor paralelo 2Conjunto interruptor simples e tomada 2P + T 2Conjunto interruptor paralelo e tomada 2P + T 1Conjunto interruptor paralelo e interruptor simples 1Placa para sada de fio 2Disjuntor termomagntico monopolar 10 A 10Disjuntor termomagntico bipolar 25 A 1Disjuntor termomagntico bipolar 30 A 1Disjuntor termomagntico bipolar 70 A 1Interruptor diferencial residual bipolar 30 mA/25 A 10Interruptor diferencial residual bipolar 30 mA/40 A 1Quadro de distribuio 1
-
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAIS
119
ATENO:Alguns materiais utilizados em
instalaes eltricas devem obrigatoriamente possuir o selo
INMETRO que comprova a qualidademnima do produto.
Entre estes materiais, esto osfios e cabos eltricos isolados em PVC at 750 V,
cabos com isolao e cobertura 0,6/1kV,interruptores, tomadas, disjuntores at 63 A,
reatores eletromagnticos e eletrnicos.
NO COMPREestes produtos sem o selo do INMETRO
e DENUNCIE aos rgos de defesa do consumidoras lojas e fabricantes que estejam
comercializando estes materiais sem o selo.
Alm disso, o INMETRO divulga regularmentenovos produtos que devem possuir o seu selo de
qualidade atravs da internet:
www.inmetro.gov.br
-
120
Elektro - Eletricidade e Servios S.A.Rua Ary Antenor de Souza, 321CEP 13053-024Jardim Nova Amrica - Campinas - SPTel.: (19) 3726-1000
e-mail: [email protected]: www.elektro.com.br
Esta edio foi baseada nos Manuais de Instalaes Eltricas Residenciais -3 volumes, 1996 ELEKTRO / PIRELLI complementada, atualizada e
ilustrada com a reviso tcnica doProf. Hilton Moreno, professor universitrio e secretrio da
Comisso Tcnica da NBR 5410 (CB-3/ABNT).
Todos os direitos de reproduo so reservados ELEKTRO / PIRELLI
INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAISJulho de 2003
Produo: Victory Propaganda e Marketing S/C Ltda.Tel.: (11) 3675-7479
e-mail: [email protected]
REALIZAO:
Procobre - Instituto Brasileiro do Cobre
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2128CEP 01451-903 - So Paulo - SP
Tel./Fax: (11) 3816-6383
e-mail: [email protected]: www.procobrebrasil.org
Pirelli Energia Cabos e Sistemas S.A.Av. Alexandre de Gusmo, 145 -CEP 09110-900 - Santo Andr - SPTel.: (11) 4998-4222Fax: (11) 4998-4311
e-mail: [email protected]: www.pirelli.com.br
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www.procobrebrasil.org
parte1.pdfDireitos AutoraisndiceApresentaoTenso e Corrente EltricaPotncia EltricaFator de PotnciaLevantamento de Cargas EltricasRecomendaes NBR 5410 - Levantamento da Carga de IluminaoRecomendaes NBR 5410 - Levantamento da Carga de TomadasTomadas de Uso Geral - TUG'sTomadas de Uso Especfico - TUE'sLevantamento da Potncia TotalTipo de Fornecimento e TensoPadro deEntradaRede Pblica de Baixa TensoQuadro de DistribuioDisjuntores TermomagnticosDisjuntor Diferencial ResidualInterruptor Diferencial ResidualTipos de Disjuntores TermomagnticosTipos de Disjuntores Diferenciais ResiduaisTipo de Interruptor Diferencial Residual
Circuito EltricoCircuito de Distribuio
Circuitos TerminaisCircuito de Iluminao - (FN)Circuito de Iluminao Externa - (FN)
Circuito de Tomadas de Uso Geral - (FN)Circuito de Tomada de Uso Especfico - (FN)
Circuito de Tomada de Uso Especfico - (FF)Circuito de Tomada de Uso Especfico - (FN)
Circuito de Tomada de Uso Especfico - (FF)Critrios Estabelecidos pela NBR 5410Simbologia GrficaCondutores EltricosCondutor de Proteo - PE (Fio Terra)Como Instalar o Fio TerraOs Aparelhos e as Tomadas
parte2.pdfDireitos AutoraisO Uso dos Dispositivos DRRecomendaes e Exigncias da NBR 5410Desenho Esquemtico do Quadro de DistribuioOpo de Utilizao de Interruptor DR na Proteo GeralO Planejamento da Rede de EletrodutosDeterminar o Local do Quadro de DistribuioEsquemas de LigaoClculo da CorrenteRepresentao de Eletrodutos e Condutores na PlantaClculo da Potncia do Circuito de DistribuioClculo da Corrente do Circuito de DistribuioDimensionamento da Fiao e dos Disjuntores dos CircuitosDimensionamento do Disjuntor Aplicado no Quadro do MedidorDimensionamento dos Dispositivos DRDisjuntores DRInterruptores DR (IDR)
Seo do Condutor de Proteo - (Fio Terra)Dimensionamento de Eletrodutos
Dimensionamento de Alguns Trechos dos Eletrodutos do ProjetoLevantamento de MaterialMedidas do Eletroduto no Plano HorizontalMedidas dos Eletrodutos que Descem at as CaixasMedidas dos Eletrodutos que Sobem at as CaixasCaixas de DerivaoCurvas, Luva, Bucha e Arruela
Tomadas, Interruptores e ConjuntosO Selo do INMETROAutoria e Realizao