instalações eletricas

263
Manual e Catálogo do Eletricista edição 2010 Guia prático para instalações residenciais e prediais

Upload: rss1311

Post on 07-Aug-2015

367 views

Category:

Documents


18 download

DESCRIPTION

manual shinaider

TRANSCRIPT

Manual e Catlogo do Eletricistaedio 2010 Guia prtico para instalaes residenciais e prediais

Este documento foi oferecido por:

Pertence a:

A Schneider Electric Brasil no pode ser responsabilizada por quaisquer problemas, tais como perdas e danos, prejuzos e lucros cessantes decorrentes de projetos e instalaes desenvolvidos por terceiros.

Manual e Catlogo do Eletricista

O objetivo deste guia fornecer as informaes bsicas necessrias para a definio de uma instalao eltrica residencial. Para informaes complementares, consulte as normas ABNT NBR 5410 - Instalaes eltricas BT, NR 10 - Segurana em instalaes e servios com eletricidade.

Ateno!Compre sempre produtos originais, com o respaldo e a garantia que somente podem ser oferecidos pela Schneider Electric. Evite a pirataria. Adquira somente produtos originais em distribuidores autorizados Schneider Electric para preservar a segurana das pessoas e das instalaes.1

2

ndice Geral1 2 3 4 5 6 7 8 9 Introduo Projetos Especificando Dispositivos de Proteo Esquemas de Ligao em Instalaes Residenciais Produtos Diferenciados Distribuio Eltrica Controle e Comando de Potncia Acabamentos Eltricos Automao Residencial IHC

3

ndice de designaes

Descrio A Automao Residencial Linha IHC B Blocos de Proteo Linha VitaWatt Botoeiras Plsticas Linha XAL E Optimum Botes e Sinalizadores Plsticos Linha Harmony XB7 C Campainha Eletrnica 2 tons Chaves de Partida Linha LE1-E Conjunto para Comando de Ventilador Contatores Modulares CT Contatores Modelo D Contatores, Chaves Reversoras Contatores Modelo K - Minicontatores, Minichaves Reversoras D Detector de Fumaa 8 A 220 Va Detector de Gs GLP 8 A 220 Va Detector de Gs Natural 8 A 220 Va Detector de Inundao 8 A 220 Va Detector de Monxido de Carbono (CO) 8 A 220 Va Disjuntores em Caixa Moldada Compact NB600/800N Disjuntores em Caixa Moldada EasyPact EZC100N/H Disjuntores em Caixa Moldada EasyPact EZC250N/H Disjuntores em Caixa Moldada EasyPact EZC400N

Referncia

Pgina 9/4

6/4 7/15 7/12

5/6 7/11 5/7 161 LC1-D LC1-K 6/14 7/7 7/4

5/10 5/12 5/14 5/16 5/18 6/29 6/28 6/29 6/30

5

ndice de designaes

Descrio D Disjuntores Modulares K32a Disjuntores Modulares K32F Dispositivos de Proteo contra Surtos DPS Dispositivos de Proteo contra Choques e Incndios DR (Diferencial Residual) I Interruptor Automtico por Presena Interruptor por Carto Dedicado Primecard 5 A 250 Va Interruptor por Carto para Gerenciamento de Iluminao/Cargas 5 A 250 Va Interruptor e Pulsador Bipolar Paralelo com Parada Central 6 A 250 Va Interruptores-Seccionadores Interpact INS40 a 160 L Linha Arbus Linha Prime Claris Linha Prime Decor Linha Prime Flex Linha Prime Fort Linha Prime Lunare Linha Prime Mdena Linha P rime Tec Linha P rime Toc Luz Sinalizadora M Minicmeras de Vdeo Minuteria Eletrnica Mdulo de Potncia com Corrente de Comando Limitada a 1 mA, 2 Vcc 10 A at 230 Va Mdulo de Potncia para Iluminao Mdulo de Potncia para Motores

Referncia K32a K32F

Pgina 6/7 6/7, 6/10 6/11

5/20 5/25 5/23

5/26

6/31

8/49 8/26 8/12 8/39 8/46 8/19 8/4 8/44 8/32 5/26 5/27 5/29 5/30

5/31 5/31

6

ndice de designaes

Descrio P Pentes de Conexo para Alimentao de Dispositivos de Proteo Placa-Suporte para reas midas IP54 Placa-Suporte para Divisrias Protetor de Tenso Q Quadros Modulares Micro Pragma Quadros Modulares Mini Pragma Quadros Modulares Pragma R RF Interruptor de Radiofrequncia U Unica Lighting Control V Variador de Luminosidade (Dimmer) Variador de Luminosidade Digital (Dimmer Digital) Variador Eletrnico para Ventilador

Referncia 148

Pgina 6/25 5/33 5/33 5/34

10

6/21 6/22

PRA

6/15

5/35 5/4 5/39 5/41 5/43

7

2

1

11/1

Introduo

Os tipos de fornecimento de energia eltrica, seus limites e os valores de tenso podem ser diferentes, conforme a regio Essas informaes so obtidas com a distribuidora de energia de sua cidade. Os exemplos citados a seguir so meramente ilustrativos e no devem ser utilizados como referncia. Consulte sempre a distribuidora de energia local antes de comear o projeto de sua instalao.

1/2

1

ndiceDicas de segurana Valores de tenso

Tipos de fornecimento de energia eltrica Padro de entrada

Componentes tpicos de entrada de energia eltrica Esquemas de aterramento

11/4 1/8 1/8 1/9 1/10 1/111/3

Captulo 1: Introduo

Dicas gerais de seguranaAo executar uma instalao eltrica, ou durante sua manuteno, procure tomar os seguintes cuidados: Antes de qualquer interveno, desligue a chave geral (disjuntor ou fusvel). Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certeza de que no est energizado. Desconecte os plugues durante a manuteno dos equipamentos. Leia sempre as instrues das embalagens dos produtos que sero instalados. Utilize sempre ferramentas com cabo de material isolante (borracha, plstico, madeira etc). Dessa maneira, se a ferramenta que voc estiver utilizando encostar acidentalmente em uma parte energizada, ser menor o risco de choque eltrico. No use jias ou objetos metlicos, tais como relgios, pulseiras e correntes, durante a execuo de um trabalho de manuteno ou instalao eltrica. Use sempre sapatos com solado de borracha. Nunca use chinelos ou calados do gnero eles aumentam o risco de contato do corpo com a terra e, consequentemente, o risco de choques eltricos. Nunca trabalhe com as mos ou os ps molhados. Utilize capacete de proteo sempre que for executar servios em obras onde houver andaimes ou escadas.

1/4

1Instalao de chuveiros eltricos

Chuveiros e torneiras eltricas devem ser aterrados. Instale o fio terra corretamente, de acordo com a orientao do fabricante. Pequenos choques, fios derretidos e cheiro de queimado so sinais de problemas que precisam ser corrigidos imediatamente. No mude a chave vero-inverno com o chuveiro ligado Nunca diminua o tamanho da resistncia para aquecer mais a gua. possvel a substituio do chuveiro por outro mais potente, desde que adequado fiao existente. No reaproveite resistncias queimadas.

Instalao de antenas

Instale a antena de TV longe da rede eltrica. Se a antena tocar nos fios durante a instalao, h risco de choque eltrico.

Troca de lmpadas

Desligue o interruptor e o disjuntor do circuito antes de trocar a lmpada. No toque na parte metlica do bocal nem na rosca enquanto estiver fazendo a troca. Segure a lmpada pelo vidro (bulbo). No exagere na fora ao rosque-la. Use escadas adequadas.

Tomadas e equipamentos

Coloque protetores nas tomadas. Evite colocar campainhas e luminrias perto da cortina. No trabalhe com os ps descalos ao trocar o disjuntor. No passe fios eltricos por baixo de tapetes. Isso pode causar incndios.1/5

Captulo 1: Introduo

Instalaes eltricas

Faa periodicamente um exame completo na instalao eltrica, verificando o estado de conservao e limpeza de todos os componentes. Substitua peas defeituosas ou em ms condies e verifique o funcionamento dos circuitos. Utilize sempre materiais de boa qualidade. Acrscimos de carga (instalao de novos equipamentos eltricos) podem causar aquecimento excessivo dos fios condutores e maior consumo de energia, resultando em curtos-circuitos e incndios. Certifique-se de que os cabos e todos os componentes do circuito suportem a nova carga. Incndios em aparelhos eltricos energizados ou em lquidos inflamveis (leos, graxas, vernizes, gases) devem ser combatidos com extintores de CO2 (gs carbnico) ou p qumico. Incndios em materiais de fcil combusto, como madeira, pano, papel, lixo, devem ser combatidos com extintores de gua. Em ligaes bifsicas, o desequilbrio de fase pode causar queima do disjuntor, aquecimento de fios ou mau funcionamento dos equipamentos. Corrija o desequilbrio transferindo alguns aparelhos da fase mais carregada para a menos carregada (ver item 4.2.5.6 da norma ABNT NBR 5410). As emendas de fios devem ser bem feitas, para evitar que se aqueam ou se soltem. Depois de emend-los, proteja-os com fita isolante prpria para fios. Evite condutores de m qualidade, pois eles prejudicam a passagem da corrente eltrica, superaquecem e provocam o envelhecimento acelerado da isolao.

1/6

1

Confira, na placa de identificao do aparelho ou no manual de instruo a tenso e a potncia dos eletrodomsticos a serem instalados. Quanto maior a potncia do eletrodomstico, maior o consumo de energia. recomendada a troca de fusveis por disjuntores termomagnticos, que so mais seguros e no precisam de substituio em caso de anormalidade no circuito. No instale interruptor, fusvel ou qualquer outro dispositivo no fio neutro. A fuga de corrente semelhante a um vazamento de gua: paga-se por uma energia desperdiada. Ela pode acontecer por causa de emendas malfeitas, fios desencapados ou devido isolao desgastada, aparelhos defeituosos e consertos improvisados. Utilize interruptores diferenciais residuais (DR) para evitar este tipo de problema.

Para maiores informaes, consulte a norma NR 10 (Segurana em instalaes e servios em eletricidade).

1/7

Captulo 1: Introduo

Valores de tensoOs valores de tenso dependem do tipo de ligao feita pela distribuidora de energia no transformador de distribuio secundria de mdia para baixa tenso. Estas so as possveis ligaes e suas respectivas tenses: Ligao em tringulo: tenso entre fase e neutro de 110 Va e entre fase e fase de 220 Va, Ligao em estrela: tenso entre fase e neutro de 127 Va e entre fase e fase de 220 Va.

Tipos de fornecimento de energia eltricaMonofsico: Feito a dois fios: um fase e um neutro, com tenso de 110 Va, 127 Va ou 220 Va. Normalmente, utilizado nos casos em que a potncia ativa total da instalao inferior a 12 kW. Bifsico: Feito a trs fios: duas fases e um neutro, com tenso de 110 ou 127 Va entre fase e neutro e de 220 Va entre fase e fase. Normalmente, utilizado nos casos em que a potncia ativa total da instalao maior que 12 kW e inferior a 25 kW. o mais utilizado em instalaes residenciais. Trifsico: Feito a quatro fios: trs fases e um neutro, com tenso de 110 ou 127 Va entre fase e neutro e de 220 Va entre fase e fase. Normalmente, utilizado nos casos em que a potncia ativa total da instalao maior que 25 kW e inferior a 75 kW, ou quando houver motores trifsicos ligados instalao.1/8

1Padro de entradaUma vez determinado o tipo de fornecimento, podese determinar tambm o padro de entrada, que vem a ser, o poste com isolador, a roldana, a bengala, a caixa de medio e a haste de terra, que devem ser instalados de acordo com as especificaes tcnicas da distribuidora de energia para o tipo de fornecimento Com o padro de entrada pronto e definido, de acordo com as normas tcnicas, dever da distribuidora de energia fazer uma inspeo. Se a instalao estiver correta, a distribuidora de energia instala e liga o medidor e o ramal de servio.Ramal de servio

Medidor

Ponto de entrega

As normas tcnicas de instalao do padro de entrada, assim como outras informaes desse tipo, devem ser obtidas na agncia local da distribuidora de energia. Com o padro de entrada feito e o medidor e ramal de servio ligados, a energia eltrica fornecida pela distribuidora de energia estar disponvel e poder ser utilizada.1/9

Captulo 1: Introduo

Componentes tpicos da entrada de energia eltrica

Atravs do circuito de distribuio, a energia levada do medidor (ponto de entrega) at o quadro de distribuio, mais conhecido como quadro de luz.

1/10

1Esquemas de aterramentoConforme a norma ABNT NBR 5410, existem trs tipos de esquemas de aterramento. So eles: TN, TT e IT. O esquema TN considera trs variantes, de acordo com a disposio do condutor neutro e do condutor de proteo, TN-S, TN-C-S e TN-C. Sua classificao feita da seguinte maneira: A primeira letra indica a situao da alimentao em relao terra: T = um ponto diretamente aterrado; I = todos os pontos de fase e neutro so isolados em relao terra ou um dos pontos isolado atravs de uma carga. A segunda letra indica a situao das massas da instalao eltrica em relao terra: T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento da alimentao; N = massas ligadas no ponto de alimentao aterrado (normalmente o ponto neutro). Outras letras (eventuais) indicam a disposio do condutor neutro e do condutor de proteo: S = funes de neutro e de proteo asseguradas por condutores distintos; C = funes de neutro e de proteo combinadas em um nico condutor (condutor PEN). Os esquemas mais utilizados em instalaes residenciais so: TN-C, TN-C-S e TT, apresentados a seguir: Legenda: N - Condutor de neutro F - Condutor de fase R - Condutor de retorno PE - Condutor de proteo eltrica (terra) PEN - Condutor de neutro aterrado1/11

Captulo 1: Introduo

Esquema TN-CNos esquemas do tipo TN, um ponto da alimentao diretamente aterrado, e as massas da instalao so ligadas a esse ponto atravs de condutores de proteo. No esquema TN-C, as funes de neutro e de proteo so combinadas no mesmo condutor (PEN). Esse tipo de esquema tambm utilizado no aterramento da rede pblica. Veja esquema na pgina seguinte.

Esquema TN-C-SNo esquema TN-C-S as funes de neutro e de proteo tambm so combinadas em um mesmo condutor (PEN), porm este se divide em um condutor de neutro e outro de proteo (PE/ terra) no circuito onde so ligadas as massas. Veja esquema na pg. 1/14.

Esquema TTO esquema TT possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, e as massas da instalao so ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentao. Veja esquema na pg. 1/15.

1/12

1Esquema TN-C

Ateno: de acordo com o item 5.1.2.2.4.2 da norma ABNT NBR 5410, no esquema TN-C no podem ser utilizados dispositivos DR para seccionamento automtico, para melhor proteo contra choques eltricos.1/13

Captulo 1: Introduo

Esquema TN-C-SEste esquema o mais recomendado para instalaes residenciais.

1/14

1Esquema TTO esquema TT pode ser utilizado quando a residncia for distante do quadro de distribuio, pois assim se gasta menos com fios ou cabos.

Ateno: de acordo com o item 5.1.2.2.4.3 da norma ABNT NBR 5410, no esquema TT devem ser utilizados dispositivos DR no seccionamento automtico, para melhor proteo contra choques eltricos.1/15

Captulo 2: Projetos

2

2

22/1

Projetos

Alguns conceitos bsicos sobre tenso, corrente e potncia eltrica so necessrios para determinarmos o valor da corrente de projeto.

2/2

2

ndice

Tenso, corrente eltrica e resistncia Potncia eltrica

Fator de potncia

Previso de cargas

Clculo da corrente dos circuitos terminais Dimensionamento dos condutores Dimensionamento dos eletrodutos

22/4 2/5 2/7 2/8 2/21 2/27 2/352/3

Captulo 2: Projetos

Tenso, corrente eltrica e resistnciaConsidere o pequeno circuito eltrico abaixo:

Esse circuito pode representar, de maneira simplificada, a instalao eltrica de uma residncia. O circuito est ligado rede em 110 Va, e uma lmpada (R) utilizada como carga. No circuito, a rede fornece a fora necessria para que os eltrons contidos na lmpada e nos fios se movimentem de forma ordenada. A esse movimento ordenado dos eltrons damos o nome de corrente eltrica (I). A fora que a impulsiona chamada de tenso (U). A lmpada possui uma resistncia (R) ao movimento dos eltrons. Quando a corrente (I) passa pela lmpada (R), temos a tenso (U) como resultado do produto delas: U=RxI U medido em volts (Va). I medido em ampres (A). R medido em ohms (W).

2/4

2Potncia eltricaPara compreendermos melhor a definio de potncia eltrica, vamos adotar como exemplo a lmpada. Ao ligarmos uma lmpada rede eltrica, ela se acende, transformando a corrente que passa pelo seu filamento em luz e em calor. Como a resistncia (R) da lmpada constante, a intensidade do seu brilho e do seu calor aumenta ou diminui conforme aumentamos ou diminumos a corrente (I) ou a tenso (U). U=RxI Se R = 5 W e U = 110 Va I= U R I = 110 = 22 A 5W

Se R = 5 W e U = 220 Va I= U R I = 220 = 44 A 5W

Portanto, se a tenso sobre a lmpada aumenta, a corrente aumenta proporcionalmente. A intensidade de luz e de calor resultado da transformao da potncia eltrica em potncia luminosa e em potncia trmica. A potncia eltrica (P) diretamente proporcional tenso (U) e corrente (I): P=UxI Como a tenso na lmpada do exemplo pode ser escrita como U = R x I, a potncia absorvida por ela tambm pode ser escrita da seguinte maneira: P=RxIxI P = R x I2

Por ser um produto da tenso e da corrente, sua unidade de medida o volt-ampre (VA). A essa potncia d-se o nome de potncia aparente. Ela composta de duas parcelas:

2/5

Captulo 2: Projetos

Potncia eltrica (cont.)1. Potncia ativa, que a parcela da potncia aparente efetivamente transformada em potncia mecnica, potncia trmica e potncia luminosa e cuja unidade de medida o watt (W).Potncia mecnica Potncia trmica Potncia luminosa

2. Potncia reativa, que a parcela da potncia aparente transformada em campo magntico, necessrio ao acionamento de dispositivos como motores, transformadores e reatores e cuja unidade de medida o volt-ampre reativo (VAR):Motores Transformadores Reatores

Nos projetos de instalaes eltricas residenciais, os clculos efetuados so baseados na potncia aparente e na potncia ativa. Portanto, importante conhecer a relao entre elas para se entender o que fator de potncia.2/6

2Fator de potnciaComo vimos anteriormente, a potncia ativa representa a parcela da potncia aparente que transformada em potncia mecnica, trmica e luminosa. A essa parcela dse o nome de fator de potncia. Potncia Aparente = Potncia Ativa + Potncia Reativa Potncia Ativa = Fator de Potncia x Potncia Aparente (mecnica/luminosa/trmica)

Em projetos de instalaes residenciais, aplicam-se os seguintes valores de fator de potncia para saber quanto da potncia aparente foi transformado em potncia ativa: Quadro 1: Fator de potncia 1,00 - para iluminao incandescente 0,95 - para o circuito de distribuio 0,80 - para pontos de tomada e circuitos independentes Exemplo 1: - Potncia aparente de pontos de tomada e circuitos independentes = 8.000 VA - Fator de potncia utilizado = 0,80 - Potncia ativa de pontos de tomada e circuitos independentes = 8.000 VA x 0,80 = 6.400 W Exemplo 2: - Potncia ativa do circuito de distribuio = 9.500 W - Fator de potncia utilizado = 0,95 - Potncia aparente do circuito de distribuio = 9.500 W 0,95 = 10.000 VA

2/7

Captulo 2: Projetos

Previso de cargasPara determinar a potncia total prevista para a instalao eltrica, preciso realizar a previso de cargas. E isso se faz com o levantamento das potncias (cargas) de iluminao e de tomadas a serem instaladas. Para exemplificar o clculo de uma instalao eltrica, utilizaremos a Residncia-modelo a seguir. Residncia-modelo

Veja a seguir as recomendaes da norma brasileira que devem ser consideradas para esta instalao.

2/8

2Recomendaes da norma ABNT NBR 5410 para o levantamento da carga de iluminaoCondies para estabelecer a quantidade mnima de pontos de luz: - Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede; - Nas reas externas, a determinao da quantidade de pontos de luz fica a critrio do instalador; - Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mnimo, 60 cm do limite do box ou da banheira, para evitar o risco de acidentes com choques eltricos.

Distncia a ser respeitada para a instalao de tomadas, interruptores e pontos de luz.

2/9

Captulo 2: Projetos

Condies para estabelecer a potncia mnima de iluminaoA carga de iluminao feita em funo da rea do cmodo da residncia. Em rea igual ou inferior a 6 m2, atribuir no mnimo 100 VA. Em rea superior a 6 m2, atribuir no mnimo 100 VA nos primeiros 6 m2, acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros. Vamos, por exemplo, calcular a potncia mnima de iluminao da sala de nossa Residncia-modelo. rea da sala: 4 m x 4 m = 16 m2

Seguindo os critrios anteriores, a rea pode ser dividida e a potncia de iluminao atribuda da seguinte maneira:Total rea da sala (m2) Potncia atribuda (VA) 6 4 4 60 2 0 16 220 100 60

Ateno: A norma ABNT NBR 5410 no estabelece critrios de iluminao de reas externas em residncias, ficando a deciso por conta do projetista.

2/10

2Recomendaes da norma ABNT NBR 5410 para o levantamento da carga de pontos de tomada e circuitos independentesCondies para estabelecer a quantidade mnima de pontos de tomada:Tabela 1.Local Banheiros (local com banheira e/ ou chuveiro) rea (m2) Qualquer Quantidade mnima 1 junto ao lavatrio Potncia mnima (VA) 600 Observaes A uma distncia de no mnimo 60 cm da banheira ou do box (veja pg. 2/9). Se houver mais de uma tomada, a potncia mnima ser de 600 VA por tomada. Acima de cada bancada deve haver no mnimo dois pontos de tomada de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos.

Cozinha, copa, Qualquer copa-cozinha, rea de servio, lavanderia e locais similares Varanda Qualquer

1 para cada 3,5 m, ou frao de permetro

600 VA por ponto de tomada, at 3 pontos, e 100 VA por ponto adicional 100

1

Admite-se que o ponto de tomada no seja instalado na prpria varanda, mas prximo ao seu acesso, quando, por causa da construo, ela no comportar ponto de tomada. No caso de salas de estar, possvel que um ponto de tomada seja usado para alimentao de mais de um equipamento. Por isso, recomendvel equip-las com a quantidade de tomadas necessrias. Quando a rea do cmodo ou da dependncia s for igual ou inferior a 2,25 m2, admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cmodo ou dependncia, no mximo a 80 cm da porta de acesso.

Salas e dormitrios

Qualquer

1 para cada 5 m, ou frao de permetro, espaadas to uniformemente quanto possvel

100

Demais dependncias

Qualquer

100 1 ponto de tomada para cada 5 m, ou frao de permetro, se a rea da dependncia for superior a 6 m2, devendo esses pontos ser espaados to uniformemente quanto possvel

2/11

Captulo 2: Projetos

Condies para estabelecer a quantidade de circuitos independentes- A quantidade de circuitos independentes estabelecida de acordo com o nmero de aparelhos com corrente nominal superior a 10 A; - Os circuitos independentes so destinados ligao de equipamentos fixos, como chuveiro, torneira eltrica e secadora de roupas. Chuveiro Torneira eltrica Secadora de roupas

A potncia nominal do equipamento a ser alimentado deve ser atribuda ao circuito.Tabela 2 Potncias mais comunsAparelhos Aquecedor de gua central (boiler) 50 a 100 litros 150 a 200 litros 250 litros 300 a 350 litros 400 litros Potncias nominais tpicas (de entrada) 1.000 W 1.250 W 1.500 W 2.000 W 2.500 W 4.000 a 8.000 W 500 a 1.500 W 500 a 1.000 W 8 a 12 W 100 a 300 W 1.000 W 100 W 150 a 300 W 3.000 W 2.500 a 7.500 W 8.000 W

Aquecedor de gua de passagem Aquecedor de ambiente (porttil) Aspirador de p (tipo residencial) Barbeador Batedeira Cafeteira Caixa registradora Centrfuga Churrasqueira Chuveiro Condicionador de ar central

2/12

2

Aparelhos Condicionador de ar tipo janela 7.100 BTU/h 8.500 BTU/h 10.000 BTU/h 12.000 BTU/h 14.000 BTU/h 18.000 BTU/h 21.000 BTU/h 30.000 BTU/h

Congelador (freezer) residencial Copiadora tipo xerox Cortador de grama Distribuidor de ar (fan coil) Ebulidor Esterilizador Exaustor de ar para cozinha (tipo residencial) Ferro de passar roupa Fogo (tipo residencial), por boca Forno (tipo residencial) Forno de microondas (tipo residencial) Geladeira (tipo residencial) Grelha Lavadora de pratos (tipo residencial) Lavadora de roupas (tipo residencial) Liquidificador Mquina de costura (domstica) Microcomputador Projetor de slides Retroprojetor Secador de cabelo (domstico) Secadora de roupas (tipo residencial) Televisor Torneira Torradeira (tipo residencial) Triturador de lixo (de pia) Ventilador (circulador de ar) porttil Ventilador (circulador de ar) de p

Potncias nominais tpicas (de entrada) 900 W 1.300 W 1.400 W 1.600 W 1.900 W 2.600 W 2.800 W 3.600 W 350 a 500 VA 1.500 a 6.500 VA 800 a 1.500 W 250 W 2.000 W 200 W 300 a 500 VA 800 a 1.650 W 2.500 W 4.500 W 1.200 VA 150 a 500 VA 1.200 W 1.200 a 2.800 VA 770 VA 270 W 60 a 150 W 200 a 300 VA 250 W 1.200 W 500 a 1.200 W 2.500 a 6.000 W 75 a 300 W 2.800 a 4.500 W 500 a 1.200 W 300 W 60 a 100 W 300 W

Observao: As potncias listadas nesta tabela podem ser diferentes das potncias nominais dos aparelhos a ser realmente utilizados. Verifique sempre os valores informados pelo fabricante.2/13

Captulo 2: Projetos

Levantamento da potncia total da Residncia-modelo (planta na pg. 2/8)Considerando as recomendaes anteriores, montamos a seguinte tabela de potncias: Tabela 3A Clculo de reas e permetros da residnciaDependncia Sala Dormitrio Cozinha rea de servio Banheiro Corredor Dimenses rea (m2) 4 x 4 = 16 4 x 4 = 16 3 x 4,25 = 12,75 4x2=8 2x3=6 (4 + 0,25) x 2 = 8,5 Permetro (m) 4+4+4+4 = 16 4+4+4+4 = 16 3+3+4,25+4,25 = 14,5 4+4+2+2 = 12 2+2+3+3 = 10 (4+0,25)+(4+0,25)+2+2 = 12,5

Tabela 3B Previso de cargasDependncia Potncia de iluminao (VA) Sala 220 Dormitrio 220 Cozinha 160 rea de servio 100 Banheiro 100 Corredor 100 Total 900 Potncia aparente total (VA) Potncia ativa total (W) Pontos de tomada Qde. Potncia (VA) 4 400 4 400 4 1.900 4 1.900 1 600 3 300 5.500 900 + 5.500 = 6.400 3.500 + 4.400 = 7.900 Circuitos independentes Discriminao Potncia (W) Torneira Chuveiro 3.500 4.400 7.900

No caso de alguns aparelhos, como o chuveiro e a torneira eltrica, a potncia ativa j fornecida pelo fabricante (sempre em watts). Quando a potncia ativa j fornecida, podemos utiliz-la diretamente no clculo da potncia total. A partir da tabela 3A calculam-se as dimenses de cada dependncia e da tabela 3B faz-se o levantamento da potncia total envolvida (ou carga instalada) no projeto. A partir da potncia total pode-se determinar qual o tipo de fornecimento a ser utilizado.

2/14

2Primeiro passo: calcule a potncia ativa de iluminao e dos pontos de tomada a partir da potncia aparente, utilizando o fator de potncia (veja quadro 1, pg. 2/7). Potncia dos pontos de tomada = 5.500 VA Fator de potncia utilizado = 0,8 Potncia ativa = 5.500 VA x 0,8 = 4.400 W Potncia de iluminao = 900 VA Fator de potncia utilizado = 1,00 Potncia ativa = 900 VA x 1,00 = 900 W Segundo passo: calcule a potncia ativa total.Potncia ativa de iluminao + Potncia ativa dos pontos de tomada + Potncia ativa dos circuitos independentes Potncia ativa total 900 W + 4.400 W + 7.900 W 13.200 W

Observao: Para o exemplo da Residncia-modelo, o tipo de fornecimento adotado ser o bifsico (veja pg. 1/8), com tenso entre fase e neutro de 127 Va e entre fase e fase de 220 Va (ligao em estrela). Porm, importante lembrar que em um projeto real deve-se consultar os padres utilizados pela distribuidora de energia local.

2/15

Captulo 2: Projetos

Diviso dos circuitos da instalaoA instalao eltrica de uma residncia deve ser dividida em circuitos terminais. Isso facilita a manuteno e reduz a interferncia entre pontos de luz e tomada de diferentes reas. Conforme as recomendaes da norma ABNT NBR 5410, a previso dos circuitos terminais deve ser feita da seguinte maneira: - os circuitos de iluminao devem ser separados dos circuitos de pontos de tomadas e dos circuitos independentes (4.2.5.5); - todos os pontos de tomada de cozinhas, copas, copascozinhas, reas de servio, lavanderias e locais semelhantes devem ser atendidos por circuitos exclusivos (9.5.3.2); - todo ponto de utilizao previsto para alimentar equipamento com corrente nominal superior a 10 A, de modo exclusivo ou ocasional, deve constituir um circuito independente. Alm desses critrios, o projetista precisa considerar tambm as dificuldades referentes execuo da instalao.

Tenso dos circuitos da Residncia-modelo (planta na pg. 2/8)Como o tipo de fornecimento utilizado nesse exemplo bifsico, ou seja, existem duas fases e um neutro alimentando o quadro de distribuio, a tenso entre os circuitos foi distribuda da seguinte forma: - os circuitos de iluminao e de pontos de tomada sero ligados na menor tenso (127 Va), entre fase e neutro; - os circuitos independentes sero ligados na maior tenso (220 Va), entre fase e fase. Assim a corrente que passar por eles ser menor; - quando o circuito de distribuio for bifsico ou trifsico, deve-se considerar sempre a maior tenso (fase-fase). No exemplo, a tenso de 220 Va. Ateno: os circuitos de 127 Va no devem ser ligados em uma nica fase, mas distribudos entre elas da forma mais balanceada possvel.

2/16

2Clculo das correntesAgora vamos calcular as correntes Ic (corrente calculada) e Ib (corrente de projeto) do circuito de distribuio e dos circuitos terminais, para que, mais adiante, possamos dimensionar as sees (bitolas) dos fios ou dos cabos. Por que calcular Ic e Ib? Quando vrios fios so agrupados em um mesmo eletroduto, eles se aquecem, e o risco de um curto-circuito ou princpio de incndio aumenta. Para que isso no ocorra, necessrio utilizar fios ou cabos de maior seo (bitola), para diminuir os efeitos desse aquecimento. Ento a corrente Ic corrigida atravs do fator de agrupamento (f), resultando em uma corrente maior Ib, que utilizada para determinar a seo (bitola) dos condutores. Onde: Ic = Potncia aparente do circuito Tenso nominal Ic Fator de agrupamento

Ib =

Clculo da corrente do circuito de distribuioPrimeiro passo: some os valores das potncias ativas de iluminao e dos pontos de tomada (veja pg. 2/21). O resultado a potncia instalada. 900 W + 4.400 W = 5.300 W Segundo passo: os 5.300 W de potncia instalada seriam consumidos apenas se todos os circuitos funcionassem ao mesmo tempo com a carga mxima para a qual foram projetados. Como na prtica isso no ocorre, multiplique a potncia instalada pelo fator de demanda correspondente para encontrar a demanda mxima, ou seja, a mxima potncia que realmente ser utilizada simultaneamente.

2/17

Captulo 2: Projetos

Tabela 4 Fator de demanda para iluminao e pontos de tomada Potncia instalada (W) 0 a 1.000 1.001 a 2.000 2.001 a 3.000 3.001 a 4.000 4.001 a 5.000 5.001 a 6.000 6.001 a 7.000 7.001 a 8.000 8.001 a 9.000 9.001 a 10.000 Acima de 10.000 Fator de demanda 0,86 0,75 0,66 0,59 0,52 0,45 0,40 0,35 0,31 0,27 0,24

Como os 5.300 W de potncia instalada esto na faixa entre 5.001 e 6.000 W, o fator de demanda a ser utilizado 0,45. 5.300 W x 0,45 = 2.400 W (Demanda mx. dos circuitos de iluminao e de pontos de tomada) Terceiro passo: em seguida, some as potncias instaladas dos circuitos independentes no nosso exemplo, so os circuitos para o chuveiro e a torneira eltrica e multiplique o resultado pelo fator de demanda correspondente. O fator de demanda dos circuitos independentes obtido em funo do nmero de circuitos previstos no projeto. Tabela 5 Fator de demanda para circuitos independentes N de circuitos 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 112/18

Fator de demanda 1,00 1,00 0,84 0,76 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,49

2N de circuitos 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Fator de demanda 0,48 0,46 0,45 0,44 0,43 0,40 0,41 0,40 0,40 0,39 0,39 0,39 0,38 0,38 Circuitos independentes = 2 (chuveiro e torneira eltrica) Fator de demanda = 1,00 Potncia total instalada = 4.400 W + 3.500 W = 7.900 W 7.900 W x 1,00 = 7.900 W (demanda mxima dos circuitos independentes)

Quarto passo: some os valores das demandas mximas de iluminao, pontos de tomada e circuitos independentes. 2.400 W + 7.900 W = 10.300 W Quinto passo: esse valor (10.300W) corresponde potncia ativa instalada no circuito de distribuio. Para encontrar a corrente preciso transform-la em potncia aparente (VA). Ento, divida os 10.300W pelo fator de potncia de 0,95 (veja pg. 2/7): Paparente = Potncia ativa Fator de potncia Paparente = 10.300 W = 10.843 VA 0,95 Sexto passo: obtida a potncia aparente do circuito de distribuio, calcule sua corrente Ic. Para calcular a corrente Ic do circuito de distribuio, utilize sempre a maior tenso que ele fornece. Neste caso, como o circuito composto de duas fases e um neutro, utilize a tenso entre fase e fase (220Va). Ic = P U Ic = 10.843 VA = 49,3 A 220 Va

2/19

Captulo 2: Projetos

Circuito de distribuio

Circuito de distribuio Ic = 49,3 A

A seo (bitola) dos condutores do circuito de distribuio ser calculada mais adiante, junto com os circuitos terminais.

2/20

2Clculo da corrente dos circuitos terminaisObedecendo aos critrios estabelecidos pela norma ABNT NBR 5410 na Residncia-modelo, o projeto deve possuir, no mnimo, quatro circuitos terminais: - um para iluminao; - um para os pontos de tomada; - dois para os circuitos independentes (chuveiro e torneira eltrica). Circuitos de iluminao: optou-se por dividir as cargas de iluminao em dois circuitos, mesmo sendo pequena a potncia de cada um, pois, em caso de defeito ou manuteno, no necessrio desligar toda a iluminao. Circuitos de pontos de tomada: optou-se por dividir as cargas dos pontos de tomadas em trs circuitos, para no misturar no mesmo circuito os pontos de tomada da cozinha, da rea de servio, do corredor e do banheiro com os pontos de tomada da sala e do dormitrio, conforme a recomendao 9.5.3.2 da norma ABNT NBR 5410. Primeiro passo: monte a tabela de diviso dos circuitos. Tabela 6 Diviso dos circuitosCircuito N 1 2 3 4 5 6 7 Tipo Iluminao social Iluminao servio Pontos de tomada Pontos de tomada Pontos de tomada Circuitos independentes Circuitos independentes 127 Va 127 Va 127 Va 127 Va 127 Va 220 Va 220 Va 220 Va Sala, dormitrio, corredor e banheiro Cozinha e rea de servio Cozinha rea de servio, corredor e banheiro Sala e dormitrio Torneira eltrica Chuveiro Circuito entre o quadro de distribuio e o quadro do medidor. Tenso Locais

Distribuio

Os circuitos foram divididos desta maneira, seguindo os critrios j citados anteriormente. No caso de um projeto real, pode-se optar por uma quantidade menor de circuitos conforme a necessidade. Ateno: os valores de tenso utilizados podem ser diferentes conforme a regio e seu sistema de distribuio. Neste exemplo foram utilizados o sistema bifsico em estrela com tenso entre fase e neutro de 127 Va, e fase e fase de 220 Va.

2/21

Captulo 2: Projetos

Segundo passo: calcule a potncia total de cada circuito com os valores calculados na tabela 3B, na pg. 2/14: Tabela 7 Potncias e correntes calculadas dos circuitos (Ic)Circuito N 1 Iluminao Social 2 Iluminao Servio 3 Pontos de Tomada 4 Pontos de Tomada 5 Pontos de Tomada 6 Circuitos Independentes 7 Circuitos Independentes Circuito de distribuio Tenso (Va) 127 Locais Potncia Qde x Pot. (VA) 1 x 220 1 x 220 1 x 100 1 x 100 1 x 160 1 x 100 3 x 600 1 x 100 3 x 600 1 x 100 3 x 100 1 x 600 4 x 100 4 x 100 Total (VA) 640 Tenso (Va) 127 Corrente Ic calculadaIc = P U

Sala Dormitrio Corredor Banheiro Cozinha rea de servio Cozinha

5A

127

260

127

2A

127

1.900

127

15A

127

rea de servio Corredor Banheiro Sala Dormitrio

2.800

127

22A

127

800

127

6A

220

Torneira eltrica 1 x 3.500

3.500

220

16A

220

Chuveiro

1 x 4.400

4.400

220

20A

220

Circuito entre o quadro de distribuio e o quadro do medidor

10.843 220 (clculo na pg. 2/19)

50A

Ateno: as potncias aparentes do chuveiro e da torneira podem ser consideradas iguais s suas respectivas potncias ativas. Como as lmpadas incandescentes, elas possuem apenas carga resistiva, e, portanto, o fator de potncia utilizado igual a 1,00. Com as correntes calculadas (Ic) de todos os circuitos, devemos encontrar os fatores de agrupamento de cada um deles. O fator de agrupamento de um circuito encontrado em funo do maior nmero de circuitos que esto agrupados em um mesmo eletroduto. Vamos encontrar, por exemplo, o fator de agrupamento do circuito 1 (circuito de iluminao de sala, dormitrio, corredor e banheiro):2/22

2Exemplo da instalao dos eletrodutos. Figura A

2/23

2/24

Captulo 2: Projetos

Figura BPonto de luz no teto Interruptor simples Interruptor paralelo Interruptor intermedirio Eletroduto sobre a laje Fio fase Fio neutro Fio de retorno Condutor de proteo Quadro de distribuio Eletroduto embutido no piso

Tambm podemos utilizar o diagrama de passagem dos fios/cabos do projeto para determinar a quantidade de circuitos agrupados:

2O trecho com a maior quantidade de circuitos agrupados por onde passa o circuito 1 o trecho EC (eletroduto que passa pelo teto entre a sala e o dormitrio figura A, pg. 2/23). So quatro circuitos agrupados no total. Quanto aos demais circuitos, os eletrodutos com o maior nmero de circuitos agrupados esto no diagrama (figura B, pg. 2/24). A tabela 8 mostra como ficaram agrupados todos os circuitos. Tabela 8 - Agrupamento dos circuitosCircuitos Maior n de circuitos agrupados no mesmo eletroduto 4 4 3 4 4 3 3 1

1 2 3 4 5 6 7 Distribuio

A tabela 9 contm os fatores de agrupamento em funo do nmero de circuitos agrupados

Tabela 9 - Fatores de agrupamento de circuitosN de circuitos agrupados 1 2 3 4 5 6 7 Fator de agrupamento (f) 1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,56 0,55

No circuito 1, o maior nmero de circuitos agrupados quatro. Portanto, o fator de agrupamento a ser utilizado 0,65. Divida a corrente (Ic) do circuito 1, calculada anteriormente (veja tabela 7, pg. 2/22), pelo fator de agrupamento (f) encontrado para determinar o valor da corrente de projeto (Ib).

2/25

Captulo 2: Projetos

Ib = Ic f

Ib = 5 A = 8 A 0,65

Repita o mesmo processo nos demais circuitos a fim de encontrar suas respectivas correntes corrigidas: Tabela 10 Corrente de projetoCircuito Corrente calculada Ic (A) 5 2 15 22 6 16 20 50 Maior n de circuitos agrupados 4 4 3 4 4 3 3 1 Fator de agrupamento (f) 0,65 0,65 0,70 0,65 0,65 0,70 0,70 1,00 Corrente de projeto Ib (A) 8 3 21 34 9 23 29 50

1 2 3 4 5 6 7 Distribuio

Ateno: conhecendo a corrente de projeto (Ib) de todos os circuitos terminais e de distribuio, pode-se determinar o dimensionamento adequado dos fios e dos cabos para cada um deles.

2/26

2Dimensionamento dos condutoresPara encontrar a bitola correta do fio ou do cabo a serem utilizados em cada circuito, utilizaremos a tabela 11 (baseada na tabela de tipos de linhas eltricas da norma ABNT NBR 5410), onde encontramos o mtodo de referncia das principais formas de se instalar fios e cabos em uma residncia. Em nosso exemplo do circuito 1, supondo que o teto seja de laje e que os eletrodutos sero embutidos nela, podemos utilizar condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seo circular embutido em alvenaria. o segundo esquema na tabela. Seu mtodo de referncia B1. Se em vez de laje o teto fosse um forro de madeira ou gesso, utilizaramos o quarto esquema, e o mtodo de referncia mudaria. Tabela 11 Tipos de linhas eltricasMtodo de referncia* B1 Esquema ilustrativo Descrio Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente de seo no-circular sobre parede Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seo circular embutido em alvenaria Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente de seo circular sobre parede ou espaado desta menos de 0,3 vez o dimetro do eletroduto B1 ou B2* Condutores isolados em eletroduto de seo circular em espao de construo

B1

D

Cabo multipolar em eletroduto (de seo circular ou no) ou em canaleta no-ventilada enterrado(a) Cabos unipolares em eletroduto (de seo no-circular ou no) ou em canaleta no-ventilada enterrado(a) Cabos unipolares ou cabo multipolar diretamente enterrado(s) com proteo mecnica adicional

* Se a altura (h) do espao for entre 1,5 e 20 vezes maior que o dimetro (D) do(s) eletroduto(s) que passa(m) por ele, o mtodo adotado deve ser B2. Se a altura (h) for maior que 20 vezes, o mtodo adotado deve ser B1.

2/27

Captulo 2: Projetos

Aps determinar o mtodo de referncia, escolhe-se a bitola do cabo ou do fio que sero utilizados na instalao a partir da tabela 12. A quantidade de condutores carregados no circuito (fases e neutro) tambm influencia a escolha. No exemplo do circuito 1, h dois condutores carregados (uma fase e um neutro). Conforme a tabela 10, sua corrente corrigida Ib 8A, e o mtodo de referncia que devemos utilizar B1. Portanto, de acordo com a tabela 12, a seguir, a seo (bitola) mnima do condutor deve ser 0,5 mm2 .

2/28

2Tabela 12 Capacidades de conduo de corrente, em ampres, em relao aos mtodos de referncia B1, B2 e D. Caractersticas e condies de temperatura dos condutores Condutores: cobre Isolao: PVC Temperatura no condutor: 70C Temperaturas de referncia do ambiente: 30C (ar), 20C (solo)Sees nominais (mm2) Mtodos de referncia indicados na tabela 11 B1 B2 Nmero de condutores carregados 2 3 2 3 2 Capacidades de conduo de corrente (A) 9 8 9 8 12 11 10 11 10 15 14 12 13 12 18 17,5 15,5 16,5 15 22 24 21 23 20 29 32 28 30 27 38 41 36 38 34 47 57 50 52 46 63 76 68 69 62 81 101 89 90 80 104 125 110 111 99 125 151 134 133 118 148 192 171 168 149 183 232 207 201 179 216 269 239 232 206 246 309 275 265 236 278 353 314 300 268 312 415 370 351 313 361 477 426 401 358 408 571 510 477 425 478 656 587 545 486 540 758 678 626 559 614 881 788 723 645 700 1.012 906 827 738 792 D 3 10 12 15 18 24 31 39 52 67 86 103 122 151 179 203 230 258 297 336 394 445 506 577 652

0,5 0,75 1 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120 150 185 240 300 400 500 630 800 1.000

Ateno: as tabelas 11 e 12 so verses resumidas da norma ABNT NBR 5410. Nelas foram apresentados apenas os casos mais utilizados em instalaes residenciais. Consulte a norma quando houver uma situao que no se enquadre nas listadas aqui.2/29

Captulo 2: Projetos

Aplicando o mesmo princpio em todos os circuitos da Residncia-modelo, temos a seguinte tabela: Tabela 13 Seo dos condutores dos circuitosCircuito Forma de instalao Fios isolados em eletroduto de seo circular embutido em alvenaria Mtodo de referncia B1 N de condutores carregados 2 Corrente corrigida Ib (A) 8 Seo nominal (mm2) 0,5

1

2

Fios isolados em B1 eletroduto de seo circular embutido em alvenaria Fios isolados em eletroduto de seo circular embutido em alvenaria B1

2

3

0,5

3

2

21

2,5

4

Fios isolados em B1 eletroduto de seo circular embutido em alvenaria Fios isolados em B1 eletroduto de seo circular embutido em alvenaria B1 Fios isolados em eletroduto de seo circular embutido em alvenaria Fios isolados em B1 eletroduto de seo circular embutido em alvenaria Cabos unipolares em eletroduto enterrado D

2

34

6,0

5

2

9

0,5

6

2

23

2,5

7

2

29

4,0

Distribuio

3

50

10,0

Porm, a norma ABNT NBR 5410 determina sees mnimas para os condutores de acordo com a sua utilizao, que devem prevalecer sobre o calculado na tabela 13.

2/30

2Tabela 14 Sees mnimas dos condutores segundo sua utilizaoTipo de circuito Iluminao Alimentao (pontos de tomada, circuitos independentes e distribuio). Seo mnima (mm2) 1,5 2,5

Ento, a seo mnima de todos os circuitos ser: Tabela 15 - Sees mnimas dos circuitos da Residncia-modeloCircuito 1 2 3 4 5 6 7 Distribuio Tipo Iluminao Iluminao Alimentao Alimentao Alimentao Alimentao Alimentao Alimentao Seo mnima (mm2) 1,5 1,5 2,5 6,0 2,5 2,5 4,0 10,0

Nos casos em que o quadro de distribuio, ou do medidor, ficam distantes da casa, deve-se levar em conta o comprimento mximo do condutor em funo da queda de tenso. (Veja tabela 16).

2/31

Captulo 2: Projetos

Tabela 16 Comprimento mximo dos circuitosABNT NBR 6148 Seo nominal (mm2) Capacidade de conduo de corrente (A) 15,5 21 28 36 50 68 89 111 134 171 207 239 275 314 369 420 Comprimento mximo do circuito em funo da queda de tenso (m) Eletroduto no-metlico 127 Va 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120 150 185 240 300 8m 10 m 12 m 13 m 32 m 37 m 47 m 47 m 50 m 54 m 57 m 59 m 60 m 60 m 60 m 58 m 220 Va 14 m 17 m 20 m 23 m 56 m 64 m 81 m 81 m 86 m 94 m 99 m 102 m 103 m 104 m 104 m 100 m Eletroduto metlico 127 Va 7m 9m 10 m 12 m 29 m 33 m 38 m 41 m 44 m 46 m 49 m 51 m 50 m 51 m 47 m 45 m 220 Va 12 m 15 m 17 m 21 m 50 m 57 m 66 m 71 m 76 m 80 m 85 m 88 m 86 m 88 m 82 m 78 m

Observao: os comprimentos mximos indicados foram calculados considerando-se circuitos trifsicos com carga concentrada na extremidade, corrente igual capacidade de conduo respectiva, com fator de potncia 0,8 e quedas de tenso mximas de 2% nas sees de 1,5 a 6 mm2, inclusive, e de 4% nas demais sees (pior situao possvel). De acordo com a tabela 16, o comprimento mximo de um condutor de 10 mm2 de 56 m. Portanto, se o quadro do medidor estiver a 60m do quadro de distribuio, como na Residncia-modelo, haver uma queda de tenso significativa na entrada do quadro de distribuio. A soluo nesse caso utilizar um condutor de seo maior, que na mesma situao possa conduzir sem queda de tenso. Pela tabela, esse condutor deve ter 16 mm2 ou mais.

2/32

2A seguir, os limites de temperatura do tipo mais comum de condutor utilizado. Caso seu projeto no se enquadre nesses limites, consulte a norma ABNT NBR 5410. Tabela 17 Limites de temperatura do condutor mais comumTipo de isolao Temperatura mxima de servio contnuo C 70 Temperatura limite de sobrecarga C 100 Temperatura limite de curto-circuito C 160

PVC com seo at 300 mm2

Condutores de neutro e de proteoNormalmente, em uma instalao todos os condutores de um mesmo circuito tm a mesma seo (bitola), porm a norma ABNT NBR 5410 permite a utilizao de condutores de neutro e de proteo com seo menor que a obtida no dimensionamento nas seguintes situaes: Condutor de neutro: em circuitos trifsicos em que a seo obtida no dimensionamento seja igual ou maior que 35 mm2, a seo do condutor de neutro poder ser como na tabela 18: Tabela 18 - Sees mnimas do condutor de neutro (N)Seo dos condutores Seo do neutro (mm2) (mm2) 35 50 70 95 25 25 35 5

2/33

Captulo 2: Projetos

Condutor de proteo: em circuitos em que a seo obtida seja igual ou maior que 25 mm2, a seo do condutor de proteo poder ser como indicado na tabela 19: Tabela 19 Sees mnimas do condutor de proteo (PE)Seo dos condutores (mm2) 25 35 50 70 95 Seo do condutor de roteo (mm2) 16 16 25 35 50

Colorao dos condutoresDe acordo com a norma ABNT NBR 5410, os condutores devero ter as coloraes abaixo. - Condutor de proteo (PE ou terra): verde ou verde-amarelo. - Condutor de neutro: azul. - Condutor de fase: qualquer cor, exceto as utilizadas no condutor de proteo e no condutor de neutro. - Condutor de retorno (utilizado em circuitos de iluminao): utilizar preferencialmente a cor preta.

2/34

2Dimensionamento dos eletrodutosCom as sees dos fios e dos cabos de todos os circuitos j dimensionadas, o prximo passo o dimensionamento dos eletrodutos. O tamanho nominal o dimetro externo do eletroduto expresso em mm, padronizado por norma. Esse dimetro deve permitir a passagem fcil dos condutores. Por isso, recomenda-se que os condutores no ocupem mais que 40% da rea til dos eletrodutos. Proceda da seguinte maneira em cada trecho da instalao: - conte o nmero de condutores que passaro pelo trecho; - dimensione o eletroduto a partir do condutor com a maior seo (bitola) que passa pelo trecho. Tendo em vista as consideraes acima, a tabela a seguir fornece diretamente o tamanho do eletroduto. Tabela 20 Definio do dimetro do eletrodutoSeo nominal (mm2) 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120 150 185 240 Nmero de condutores dentro do eletroduto 2 3 4 5 6 7 8 9 16 16 16 16 20 20 25 25 32 40 40 50 50 50 60 16 16 16 20 20 25 32 32 40 40 50 50 60 75 75 16 16 20 20 25 25 32 40 40 50 60 60 75 75 85 16 20 20 25 25 32 40 40 50 60 60 75 75 85 16 20 20 25 32 32 40 50 50 60 75 75 85 85 16 20 25 25 32 40 40 50 60 60 75 75 85 20 20 25 25 32 40 50 50 60 75 75 85 20 25 25 32 40 40 50 50 60 75 85 85 10 20 25 25 32 40 40 50 60 75 75 85 Tamanho nominal do eletroduto (mm)

No projeto da Residncia-modelo, o circuito de distribuio possui trs cabos de 10 mm2 de seo (fase 1, fase 2 e neutro). Portanto, segundo a tabela 20, o tamanho nominal do eletroduto ser 20 mm.2/35

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

2

3

33/1

Especificando Dispositivos de Proteo

Protegem a instalao contra possveis acidentes decorrentes de falhas nos circuitos, desligando-os assim que a falha detectada. Existem trs tipos de dispositivo de proteo: o disjuntor, o dispositivo DR (diferencial residual) e o DPS (dispositivo de proteo contra surtos).

3/2

3

ndice

Principais falhas encontradas nas instalaes DPS - Dispositivo de Proteo contra Surtos Disjuntor

Dispositivos DR - Diferencial Residual Proteo de um circuito passo a passo Dicas

Exemplos de instalao

33/4 3/5 3/6 3/6 3/9 3/17 3/203/3

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

Principais falhas encontradas nas instalaes- Fuga de corrente: por problemas na isolao dos fios, a corrente foge do circuito e pode ir para a terra (atravs do fio terra). Quando o fio terra no existe, a corrente fica na carcaa dos equipamentos (eletrodomsticos), causando o choque eltrico. - Sobrecarga: quando a corrente eltrica maior do que aquela que os fios e cabos suportam. Ocorre quando ligamos muitos aparelhos ao mesmo tempo. Os fios so danificados pelo aquecimento elevado. - Curto-circuito: causado pela unio de dois ou mais potenciais (por ex.: fase-neutro/fase-fase), criando um caminho sem resistncia, provocando aquecimento elevado e danificando a isolao dos fios e cabos, devido aos altos valores que a corrente eltrica atinge nessa situao. - Sobretenso: uma tenso que varia em funo do tempo, ela varia entre fase e neutro ou entre fases, cujo valor superior ao mximo de um sistema convencional. Essa sobretenso pode ter origem interna ou externa. Externa: descargas atmosfricas Interna: curto-circuito, falta de fase, manobra de disjuntores etc.

3/4

3DPS - Dispositivo de Proteo contra SurtosOs dispositivos de proteo contra surtos (DPS) so destinados proteo das instalaes eltricas e dos equipamentos eltricos e eletrnicos contra os efeitos diretos e indiretos causados pelas descargas atmosfricas. Um DPS deve suportar as ondas de choques do raio normalizadas segundo ensaios correspondentes a sua classe conforme a norma ABNT NBR IEC 61643-1. No caso das residncias o DPS Classe II (forma de onda 8/20 s) o usualmente empregado contra os efeitos indiretos causados pelas descargas atmosfricas, sem a presena de pra-raio na instalao. Para determinar o tipo de DPS, baixo risco, mdio risco e alto risco, necessrio levar em conta os critrios prprios do local, e as caractersticas dos equipamentos que devem ser protegidos. Temos que avaliar:

a probabilidade de queda de raios no local natureza da rede presena ou no de pra-raio na instalao custo e a sensibilidade dos equipamentos

o

Ateno: A proteo contra sobretenso, proveniente de raios, pode ser dispensada se a consequncia dessa omisso for um risco calculado, assumido e estritamente material. A proteo no poder ser dispensada em hiptese alguma se essas consequncias oferecem risco direto ou indireto segurana e sade das pessoas.

3/5

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

DisjuntorO disjuntor destinado para comando e proteo das instalaes eltricas contra sobrecargas e curtoscircuitos (protege os fios e os cabos do circuito). Quando ocorre uma sobrecorrente provocada por uma sobrecarga ou um curto-circuito, o disjuntor desligado automaticamente. Ele tambm pode ser desligado manualmente para a realizao de um servio de manuteno.

Dispositivos DR - Diferencial ResidualO dispositivo DR garante a segurana das pessoas e animais contra os efeitos dos choques eltricos e previne contra incncios, que poderiam ser causados por um circuito eltrico que apresenta uma falha de isolao.

3/6

3Proteo bsica (contatos diretos) A pessoa toca um condutor eletricamente carregado que est funcionando normalmente. A norma ABNT NBR 5410 substitui "proteo contra contato direto" para "proteo bsica".

Proteo supletiva (contato indireto) A pessoa toca algo que normalmente no conduz eletricidade, mas que se transformou em um condutor acidentalmente (por exemplo, devido a uma falha no isolamento). A norma ABNT NBR 5410 substitui "proteo contra contato indireto" para "proteo supletiva". Em condies normais, a corrente que entra no circuito igual que sai. Quando acontece uma falha no circuito, gerando fuga de corrente, a corrente de sada menor que a corrente de entrada, pois uma parte dela se perdeu na falha de isolao. O dispositivo DR capaz de detectar qualquer fuga de corrente. Quando isso ocorre, o circuito automaticamente desligado. Como o desligamento instantneo, a pessoa no sofre nenhum problema fsico grave decorrente do choque eltrico, como parada respiratria, parada cardaca ou queimadura. O dispositivo DR (diferencial residual) no dispensa o uso do disjuntor. Ele no tem a funo de proteo contra sobrecarga e curtocuicuito. A norma ABNT NBR 5410 obriga o uso do dispositivo DR (diferencial residual) em todos os circuitos, principalmente nas reas frias e midas ou sujeitas umidade, como cozinhas, banheiros, reas de servio e reas externas (piscinas, jardins). Assim como o disjuntor, ele tambm pode ser desligado manualmente se necessrio.3/7

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

Casos em que o dispositivo DR obrigatrio De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma ABNT NBR 5410, o dispositivo DR obrigatrio desde 1997 nos seguintes casos: 1. Em circuitos que sirvam a pontos de utilizao situados em locais que contenham chuveiro ou banheira. 2. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em reas externas edificao. 3. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em reas internas que possam vir a alimentar equipamentos na rea externa. 4. Em circuitos que sirvam a pontos de utilizao situados em cozinhas, copas, lavanderias, reas de servio, garagens e demais dependncias internas normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens. Observaes: - a exigncia de proteo adicional por dispositivo DR de alta sensibilidade se aplica s tomadas de corrente nominal de at 32 A; - quanto ao item 4, admite-se a excluso dos pontos que alimentem aparelhos de iluminao posicionados a pelo menos 2,50 m do cho; - o dispositivo DR pode ser utilizado por ponto, por circuito ou por grupo de circuitos.

3/8

3Proteo de um circuito passo a passo1. Circuito de chuveiro Determine a corrente do circuito a ser protegido Vamos usar como exemplo o circuito do chuveiro da Residncia-modelo.P = Potncia do aparelho = 4.400 W V = Tenso da rede eltrica = 220 Va Ic = Corrente calculada do circuito a ser protegido Ib = Corrente corrigida do circuito a ser protegido (corrente de projeto) f = Fator de agrupamento de circuitos = 0,7 (veja tabela 10, pg. 2/26)

Ic = P Ic = 4.400 W = 20 A V 220 Va Ib = Ic Ib = 20 A = 29 A f 0,7 Acerte na escolha do fio O bom desempenho do disjuntor e do dispositivo DR depende da escolha adequada dos fios. Escolha a bitola (seo) que possui corrente mxima (Iz) maior ou igual corrente Ib do circuito. Tabela 21 - Capacidade de conduo de correnteSeo (mm2) 0,50 0,75 1,0 1,5 2,5 4 6 Corrente Iz mxima (A) 9,0* 11,0* 14,0* 17,5* 24,0* 32,0* 41,0* Para nosso exemplo, onde Ib = 29 A, utilizar fio com seco de 4 mm2, cuja corrente mxima Iz = 32 A.

* Valores obtidos com base na tabela da norma ABNT NBR 5410 (veja tabela 12, pg. 2/29).

3/9

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

Proteo de um circuito passo a passo (cont.)Acerte na escolha do disjuntor A corrente nominal (In) do disjuntor deve ser maior ou igual corrente do circuito a ser protegido (Ib). Ento: In Ib In 29 A A corrente nominal (In) do disjuntor deve ser igual ou menor que a corrente mxima (Iz) do fio escolhido. In Iz In 32 Portanto: 29 A In 32 A A corrente nominal do disjuntor deve estar entre 29 A e 32 A. Importante: Utilize o disjuntor bipolar em circuitos com tenso de 220 Va (fase-fase). Nunca utilize dois disjuntores monopolares interligados, pois dessa maneira apenas uma das fases desarmada e a outra continua carregada, no cumprindo a funo de desligar totalmente o circuito. Nos casos em que a tenso entre fase e neutro de 220 Va, deve-se utilizar um disjuntor monopolar. Os condutores neutro e/ou terra jamais devem ser ligados ao disjuntor. Acerte na escolha do dispositivo DR A corrente nominal (In) do dispositivo DR deve ser maior ou igual corrente do disjuntor. Na maioria das vezes, nas instalaes eltricas residenciais ou similares, a corrente diferencial residual nominal (IDn) do dispositivo DR de 30 mA, ou seja, se o dispositivo DR detectar uma fuga de corrente de 30 mA, automaticamente o circuito desligado. Importante: a quantidade de plos do dispositivo DR deve ser sempre igual ou maior que a quantidade de condutores carregados (fases e neutro) do circuito a ser protegido. Tabela 22 - Compatibilidade entre dispositivo DR e disjuntorCorrente nominal (In) do disjuntor 10 A 16 A 20 A 25 A 32 A 40 A 50 A 63 A Corrente nominal do dispositivo DR 25 A 40 A 63 A Disjuntor e dispositivo DR ideais para o exemplo

3/10

3Exemplo de um circuito de chuveiro

3/11

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

Proteo de um circuito passo a passo (cont.)2. Circuito de pontos de tomada Determine a corrente do circuito a ser protegido Neste caso ser utilizado o circuito 4 da Residncia-modelo, com quatro pontos de tomada de 600 VA e quatro pontos de 100 VA cada, totalizando 2.800 VA de potncia instalada (ver tabelas 6 e 7, pgs. 2/21 e 2/22).P = Potncia do aparelho = 2.800 W V = Tenso da rede eltrica = 127 Va Ic = Corrente calculada do circuito a ser protegido Ib = Corrente corrigida do circuito a ser protegido (corrente de projeto) f = Fator de agrupamento de circuitos = 0,65 (veja tabela 10, pg. 2/26)

Ic = P Ic = 2.800 W = 22 A V 127 Va Ib = Ic Ib = 22 A = 34 A f 0,65 Acerte na escolha do fio A corrente mxima (Iz) do condutor deve ser maior ou igual corrente Ib do circuito. Tabela 23 - Capacidade de conduo de correnteSeo (mm2) 0,50 0,75 1,0 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 3/12 Corrente mxima Iz (A) 9,0* 11,0* 14,0* 17,5* 24,0* 32,0* 41,0* 57,0* 76,0* 101,0* 125,0* 151,0* 192,0* * Valores obtidos com base na tabela da norma ABNT NBR 5410 (veja tabela 12, pg. 2/29). Para nosso exemplo, onde Ib = 34 A, utilizar fio com seo de 6 mm2, cuja corrente mxima Iz = 41 A.

3Ateno: a norma ABNT NBR 5410 no permite a utilizao de fio menor que 2,5 mm2 em circuito de tomadas. Acerte na escolha do disjuntor A corrente nominal (In) do disjuntor deve ser maior ou igual corrente do circuito a ser protegido (Ib). Ento: In Ib In 34 A Portanto: 34 A In 41 A

A corrente nominal do disjuntor deve estar entre 34 A e 41 A. Acerte na escolha do dispositivo DR A corrente nominal (In) do dispositivo DR deve ser maior ou igual corrente do disjuntor. Tabela 24 - Compatibilidade entre dispositivo DR e disjuntorCorrente nominal Corrente nominal (In) do disjuntor do dispositivo DR 10 A 16 A 20 A 25 A 32 A 40 A 50 A 63 A 40 A 63 ADisjuntor e dispositivo DR ideais para o exemplo

25 A

3/13

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

Proteo de um circuito passo a passo (cont.)Exemplo de um circuito de pontos de tomada

3/14

33. Circuito de iluminao Neste caso ser utilizado o circuito 1 da Residnciamodelo, com dois pontos de luz de 100 VA e dois pontos de luz de 220 VA, totalizando 640 VA de potncia instalada no circuito (ver tabelas 6 e 7, pgs. 2/21 e 2/22). Determine a corrente do circuito a ser protegidoP = Potncia do aparelho = 640 W V = Tenso da rede eltrica = 127 Va Ic = Corrente calculada do circuito a ser protegido Ib = Corrente corrigida do circuito a ser protegido (corrente de projeto) f = Fator de agrupamento de circuitos = 0,65 (veja tabela 10, pg. 2/26)

Ic = P Ic = 640 W = 5 A V 127 Va Ib = Ic Ib = 5 A = 8 A f 0,65 Acerte na escolha do fio A corrente mxima (Iz) do condutor deve ser maior ou igual corrente Ib do circuito. Tabela 25 - Capacidade de conduo de correnteSeo (mm2) 0,50 0,75 1,0 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 Corrente mxima Iz (A) 9,0* 11,0* 14,0* 17,5* 24,0* 32,0* 41,0* 57,0* 76,0* 101,0* 125,0* 151,0* 192,0*

Para nosso exemplo, onde Ib = 8 A, utilizar fio com seo de 1,5 mm2, cuja corrente mxima Iz = 17,5 A. * Valores obtidos com base na tabela da norma ABNT NBR 5410 (veja tabela 12, pg. 2/29).

Ateno: O fio de 0,5 mm2 tambm possui corrente mxima (9 A) maior que 8 A, mas a norma ABNT NBR 5410 no permite a utilizao de fio menor que 1,5 mm2 em instalaes de iluminao.3/15

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

Proteo de um circuito passo a passo (cont.)Acerte na escolha do disjuntor A corrente nominal (In) do disjuntor deve ser maior ou igual corrente do circuito a ser protegido (Ib). Ento: In Ib In 8 A Portanto: 8 A In 17,5 A

A corrente nominal do disjuntor deve estar entre 8 A e 17,5 A. Exemplo de um circuito de iluminao

3/16

3Acerte na escolha do dispositivo DR A corrente nominal (In) do dispositivo DR deve ser maior ou igual corrente do disjuntor. Tabela 26 - Compatibilidade entre dispositivo DR e disjuntorCorrente nominal (In) do disjuntor 10 A 16 A 20 A 25 A 32 A 40 A 50 A 63 A Corrente nominal do dispositivo DR 25 A Disjuntor e dispositivo DR ideais para o exemplo

40 A 63 A

DicasInstalao: O fio terra no pode ser ligado no dispositivo DR.Instalao com dispositivo DR em 127 Va Instalao com dispositivo DR em 220 Va (entre fase e fase)

O dispositivo DR possui um boto de teste para que o usurio verifique se o dispositivo est funcionando corretamente. Fazer teste mensal aps instalado O funcionamento do boto de teste garantido a partir de 100 Va, sendo ento o produto adequado s redes 127/220 Va 60Hz (bipolar e tetrapolar) e s redes 220/380 Va 60Hz (tetrapolar).3/17

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

Proteo de um circuito passo a passo (cont.)Ligaes para utilizao em redes monofsicas, bifsicas ou trifsicasFase Fase Neutro Fase Fase Fase Neutro Fase Fase Fase Fase Fase Neutro Fase Fase Fase

1

1

N

1

N

1

3

5

Fase

1

Fase

1

Neutro Fase Fase Fase

N

2

Neutro Fase Fase Fase Fase Fase Neutro Fase Fase Fase

N

2

4

6

O funcionamento do boto de teste depende da conexo dos bornes N e 1. Os dispositivos DR bipolares e tetrapolares atendem todos os tipos de ligaes. Observao: a combinao fase/fase/ fase s possvel para 220 Va. O que fazer se o dispositivo DR no mantiver o circuito ligado: antes de mais nada, verifique se a ligao est correta. Ento, desligue todos os equipamentos das tomadas, inclusive chuveiro e torneira eltrica. Religue o dispositivo DR. Se mesmo assim o dispositivo DR desarmar, so possveis trs situaes:

3/18

3

Situao 1: se o dispositivo DR desarmar mesmo com os equipamentos desligados, sua instalao apresenta problema entre o dispositivo DR e os circuitos. Provavelmente, existem falhas ou emendas gerando fuga de corrente. Situao 2: se o dispositivo DR no desarmar, existe algum equipamento com corrente de fuga. Ligue separadamente todos os equipamentos at que o dispositivo DR desarme. Assim voc descobrir o aparelho que est causando o problema. Situao 3: se o dispositivo DR no desarmar quando os equipamentos forem ligados separadamente, mas desarmar quando todos forem ligados ao mesmo tempo, a soma das fugas de corrente de todos os aparelhos maior que a corrente de sensibilidade do dispositivo DR. Nesse caso, devem ser feitos testes combinando os circuitos at que se localize o circuito que est gerando o desligamento do dispositivo. Se for constatado que no h defeitos nos circuitos e sim uma fuga de corrente natural em cada um, cuja soma desarma o dispositivo DR, a soluo utilizar um dispositivo DR para cada circuito ou equipamento.

3/19

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

Exemplos de instalaoNo desenho do quadro abaixo, os aparelhos indicam qual a utilizao do circuito. A lmpada para circuitos de iluminao, as tomadas para os circuitos de pontos de tomada, e o chuveiro e a torneira eltrica para circuitos independentes. Esquema eltrico da instalao da Residncia-modelo

*Verificar a corrente nominal (A) do circuito a ser protegido.

3/20

3Os nmeros indicam a qual circuito do projeto a ligao pertence. Por exemplo, o disjuntor e a lmpada gravados com o nmero 1 representam o circuito 1 de iluminao da casa (ver tabelas 6 e 7, pgs. 2/21 e 2/22).

3/21

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

Exemplos de instalao (cont.)Esquema eltrico genrico de uma instalao residencial de acordo com a norma ABNT NBR 5410

*Verificar a corrente nominal (A) do circuito a ser protegido.

3/22

3

As sees nominais dos condutores e as correntes nominais dos disjuntores e dispositivos DR (diferencial residual) devem ser dimensionadas conforme prescrito na norma de instalaes de baixa tenso ABNT NBR 5410.3/23

Captulo 3: Especificando Dispositivos de Proteo

AdvertnciasQuando um disjuntor desliga um circuito ou a instalao inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos frequentes so sinal de sobrecarga. Por isso, nunca troque seus disjuntores por outros de corrente mais alta (amperagem maior). Como regra, a troca de um disjuntor por outro de corrente mais alta requer, antes, a troca dos fios e dos cabos eltricos por outros de seo (bitola) maior. Da mesma forma, nunca desative ou remova o dispositivo DR contra choques eltricos mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem frequentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave no tiverem xito, isso significa que a instalao eltrica apresenta anomalias internas. A desativao ou remoo do interruptor significa a eliminao de medida protetora contra choques eltricos e risco de vida para os usurios da instalao.

3/24

3

Visite nosso site: www.schneider-electric.com.br/prime wap.schneider.com.br

Para mais informaes sobre produtos: Atendimento ao Consumidor 0800 701 5400 / (11) 2161-4700 [email protected]

3/25

Captulo 4: Esquemas de Ligao em Instalaes Residenciais

2

4

44/1

Esquemas de Ligao em Instalaes Residenciais

4/2

4

ndice

Interruptores

Pontos de tomada de corrente Circuitos independentes

44/4 4/11 4/134/3

Captulo 4: Esquemas de Ligao em Instalaes Residenciais

InterruptoresNos esquemas de ligao ser adotada a seguinte simbologia para identificao dos condutores: N - Condutor de neutro F - Condutor de fase PE - Condutor de proteo (terra) R - Condutor de retorno Unipolares So utilizados no acionamento dos pontos de luz ligados entre os condutores de fase e neutro (110 ou 127 Va). Interruptor simples: utilizado para acionar lmpadas a partir de um nico ponto (veja figura 1, pg. 4/5). Interruptor paralelo: utilizado quando um ponto de luz precisa ser acionado a partir de dois locais diferentes (veja figura 2, pg. 4/6). Interruptor intermedirio: utilizado quando um ponto de luz precisa ser acionado de trs ou mais locais diferentes (veja figura 4, pg. 4/8). Bipolares So utilizados no acionamento de pontos de luz ligados entre os condutores de fase e fase (220 Va). Interruptor simples: utilizado para acionar lmpadas a partir de um nico ponto (veja figura 5, pg. 4/9). Interruptor paralelo: utilizado quando um ponto de luz precisa ser acionado a partir de dois locais diferentes (veja figura 6, pg. 4/10).

4/4

4Figura 1 - Interruptor unipolar simples

4/5

Captulo 4: Esquemas de Ligao em Instalaes Residenciais

Figura 2 - Interruptor unipolar paralelo

4/6

Figura 3 - Interruptor unipolar paralelo - modo de instalao incorreto

O condutor de neutro deve ser ligado sempre lmpada, para no haver o risco de choque eltrico quando ela for instalada ou trocada.

4/7

4

Captulo 4: Esquemas de Ligao em Instalaes Residenciais

Figura 4 - Interruptor unipolar intermedirio

4/8

4Figura 5 - Interruptor bipolar simples

4/9

Captulo 4: Esquemas de Ligao em Instalaes Residenciais

Figura 6 - Interruptor bipolar paralelo

4/10

4Pontos de tomada de correnteSo pontos destinados ligao de aparelhos mveis. No possuem uma utilizao especfica. Podem ser ligados entre os condutores de fase e fase (220 Va) e fase e neutro (110 ou 127 Va). Ponto de tomada de 127 Va (fase neutro)

4/11

Captulo 4: Esquemas de Ligao em Instalaes Residenciais

Ponto de tomada de 220 Va (fase fase)

4/12

4Circuitos independentesSo circuitos destinados ligao de aparelhos especficos, cuja corrente nominal superior a 10 A. Nesses circuitos, a utilizao de dispositivos DR exigida por norma (ABNT NBR 5410). No caso de chuveiros e torneiras eltricas, a utilizao de tomadas no recomendada. Podem ser utilizados conectores ou ento emendas isoladas com fita isolante. Circuito independente de 127 Va (fase - neutro) com dispositivo DR

4/13

Captulo 4: Esquemas de Ligao em Instalaes Residenciais

Circuito independente de 220 Va (fase fase) com dispositivo DR

Ateno: no quadro de distribuio, recomendvel deixar sempre um espao livre para a colocao de mais disjuntores e/ ou dispositivos DR, para o caso de uma futura ampliao. Deve-se deixar um espao livre de, no mnimo, 20% do espao j ocupado. Exemplo: para cada dez disjuntores instalados no quadro, recomenda-se deixar um espao livre para uma possvel e futura instalao de pelo menos mais dois disjuntores.4/14

4

Visite nosso site: www.schneider-electric.com.br/prime wap.schneider.com.br

Para mais informaes sobre produtos: Atendimento ao Consumidor 0800 701 5400 / (11) 2161-4700 [email protected]

4/15

Captulo 5: Produtos Diferenciados

2

5

55/1

Produtos Diferenciados ndiceUnica Light Control Arbus Campainha eletrnica 2 tons Conjunto para comando de ventilador Detector de fumaa 8 A 220 Va Detector de gs GLP 8 A 220 Va Detector de gs natural 8 A 220 Va Detector de inundao 8 A 220 Va Detector de monxido de carbono (CO) 8 A 220 VaInterruptor automtico por presena

5/4 5/5 5/6 5/7 5/10 5/12 5/14 5/16 5/18 5/20

Interruptor por carto para gerenciamento de iluminao/cargas 5 A 250 Va Interruptor por carto dedicado Primecard 5 A 250 Va Interruptor e pulsador bipolar paralelo com parada central 6 A 250 Va

5/23 5/25

5/26

5/2

5

Luz sinalizadora

Minicmeras de vdeo Minuteria eletrnica

Mdulo de potncia com corrente de comando limitada a 1 mA, 2 Vcc 10 A at 230 V

Mdulo de potncia para iluminao Mdulo de potncia para motores

Placa-suporte para reas midas IP54 Placa-suporte para divisrias Protetor de tenso

RF Interruptor radiofrequncia

Variador de luminosidade (dimmer) Variador de luminosidade digital (dimmer digital)

Variador eletrnico para ventilador

55/26 5/27 5/29 5/30 5/31 5/31 5/33 5/33 5/34 5/35 5/39 5/41 5/435/3

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Produtos diferenciadosUnica Lighting ControlUm show parte em iluminao inteligente. Unica Lighting Control o sistema de controle de iluminao que permite controlar individualmente cada um dos seis circuitos ligados a ele, alm de armazenar quatro cenrios programados. E tudo com apenas um simples toque.

Caractersticas:

No requer projeto especfico ou reforma do ambiente O teclado pode ser instalado em caixa de embutir comum 4" x 2", com total aproveitamento da infraestrutura de tubulaes j existentes Possibilita a colocao de outro teclado ou pulsador para comando em paralelo O mdulo de potncia pode ser instalado no quadro de distribuio com trilho DIN, ou embutido no forro de gesso Oferece comunicao com o IHC - Intelligent Home Control, sistema de automao residencial, aumentando a possibilidade de uso e de programaes predeterminadas Cdigo e DescrioKit: teclado com placa 4" x 2" branca, suporte, mdulo potncia Controle remoto de 11 botes Controle remoto de 1 boto SEU8.575.18 SEU0.875 SEU0.876

Esquema de ligao127VCA 220VCA

5/4

5

ArbusMais segurana e conforto na interfonia residencial Arbus a linha moderna e prtica de interfornia composta de vdeo porteiro, porteiros eletrnicos, interfones, minicmera de vdeo e fechadura eltrica para residncias e estabelecimentos comerciais como consultrios, escritrios e lojas. Caractersticas:

Tela LCD colorida de 3,5" Alta qualidade de som e imagens Viva voz integrado Ajuste de volume Leitura braile O mais compacto do mercado Funo auxiliar (acionamento de alarmes, iluminao etc)

Arbus 1.0 Arbus 2.0

Arbus 500 Arbus 4.0

Cdigos e CoresKit Porteiro Eletrnico Cores Arbus 1.0 Arbus 2.0 Arbus 4.0 Grafite/Branca Alumnio/Branca Branca Alumnio/Branca Branca PRM721500T Com teto PRM721400T PRM721450T PRM721450 PRM721501 PRM721500 PRM721451 PRM720500 5/5 Sem teto

Fechadura Eltrica Arbus 500

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Os esquemas de ligao a seguir so destinados exclusivamente aos produtos diferenciados das linhas Prime Mdena, Prime Lunare e Prime Decor.

Campainha eletrnica 2 tonsEsta campainha utilizada para identificar duas entradas, por exemplo, a entrada de servio da entrada social. Ela possui um tom eletrnico tipo ding-dong e um outro tom musical. Esse modelo pode ser embutido em caixa 4 x 2" ou 4 x 4" e ocupa trs mdulos. Caractersticas: Alimentao: 90 Va a 230 Va Nvel de difuso sonora: aproximadamente 70 db

Cdigos e Cores dos MdulosMdulo-campainha eletrnica 2 tons 90 a 230 Va 3 mdulos Prime Decor Prime Lunare Branco PRM046301 Branco Polar PRM46301 Marfim PRM046302 Marfim PRM46302 Grafite PRM046303

5/6

5Conjunto para comando de ventiladorEste conjunto composto de um mdulo interruptor para reverso (ventilao / exausto), mdulo variador de velocidade para ventilador e um mdulo interruptor para iluminao. O mdulo variador de velocidade para ventilador permite o controle de cargas (ventiladores) at 150 W em 127 Va e 250 W em 220 Va. Cdigos e Cores dos MdulosMdulo-variador eletrnico para ventilador 127 Va 150 W 1 mdulo Prime Decor Prime Lunare Branco PRM045011 Branco Polar PRM45011 Marfim PRM045012 Marfim PRM45012 Grafite PRM045013

Mdulo-variador eletrnico para ventilador 220 Va 250 W 1 mdulo Prime Decor Prime Lunare Branco PRM045021 Branco Polar PRM45021 Marfim PRM045022 Marfim PRM45022 Grafite PRM045023

Conjunto variador eletrnico para ventilador 127 Va 150 W + interruptor paralelo para reverso + interruptor paralelo para lmpada (sem placa) Prime Decor Prime Lunare Branco PRM045031 Branco Polar PRM45031 Marfim PRM45032

Conjunto variador eletrnico para ventilador 220 Va 250 W + interruptor paralelo para reverso + interruptor paralelo para lmpada (sem placa) Prime Decor Prime Lunare Branco PRM045041 Branco Polar PRM45041 Marfim PRM45042

5/7

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Conjunto para comando de ventilador (cont.)Cdigos e Cores dos MdulosConjunto variador eletrnico para ventilador 127 Va 150 W + interruptor paralelo para reverso + interruptor paralelo para lmpada (com placa) Prime Claris Branco Acqua PRM0914

Conjunto variador eletrnico para ventilador 220 Va 250 W + interruptor paralelo para reverso + interruptor paralelo para lmpada (com placa) Prime Claris Branco Acqua PRM0916

Conjunto variador eletrnico para ventilador 127 Va 150 W + interruptor paralelo para reverso + interruptor paralelo para lmpada (com placa) Prime Toc Branco com placa branca PRM914B Preto com placa cinza PRM914

Conjunto variador eletrnico para ventilador 220 Va 250 W + interruptor paralelo para reverso + interruptor paralelo para lmpada (com placa) Prime Toc Branco com placa branca PRM916B Preto com placa cinza PRM916

5/8

5Esquema de ligaoF N (F)Interruptor para revesoInterruptor para lmpada

Variador de velocidade

O capacitor do ventilador pode ser instalado opcionalmente na caixa com o conjunto.

Capacitor do ventilador

Condutores exclusivos para lmpada

Esquema de ligao com lmpada ligada em paraleloF N (F)Interruptor para revesoInterruptor para lmpada Interruptor paralelo (no fornecido)

Variador de velocidade

O capacitor do ventilador pode ser instalado opcionalmente na caixa com o conjunto.

Capacitor do ventilador

Condutores exclusivos para lmpada.

5/9

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Detector de fumaa 8 A 220 VaEspecialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo deste detector alertar para possveis acmulos prejudiciais de fumaa. Possui um sensor que analisa constantemente o ambiente. Quando ocorre acmulo de fumaa (acima de 100 partes por milho) ou aumento anormal de temperatura no ambiente (acima de 50C), o detector emite um alarme sonoro (bip) e visual (LED). Pode ser utilizado para acionamento de alarmes externos visuais (luzes sinalizadoras) ou sonoros (sirenes) ou sistemas de extino de incndio. Ideal para residncias, escritrios, hotis, locais com lareira, com restrio a fumantes, etc.

Cdigos e Cores dos MdulosPrime Mdena Branco PRM56121D Grafite PRM56122D Marfim PRM56123D

5/10

5Instalao: para o funcionamento correto, o detector deve ser instalado prximo do teto (15 a 30 cm). A abertura de entrada da fumaa do detector deve estar sempre voltada para o piso e sem obstculos (mveis, divisrias, colunas, portas etc), de modo que as gravaes na parte frontal do produto fiquem na horizontal e possam ser lidas normalmente. Caractersticas:

Alimentao 220 Va - 50 a 60 Hz. Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos. Princpio do sensor: fotoeltrico e trmico. Emite um sinal eltrico quando ocorre acmulo de fumaa (acima de 100 ppm) ou aumento anormal de temperatura (acima de 50C) no ambiente. Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8 A em 220 Va classe AC1. No possui bateria interna que mantenha o funcionando em caso de falta de energia. Possui pulsador para teste e anulao do alarme. No possui eletrovlvula incorporada.

5/11

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Detector de gs GLP 8 A 220 Va(gs combustvel domstico, encanado ou envasado em botijes, como propano-butano ou qualquer gs liquefeito de petrleo) Especialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo deste detector alertar para possveis vazamentos de gs. O detector possui um sensor que analisa constantemente o ambiente. Quando a concentrao de gs no ambiente atinge 10% do limite inferior de explosividade (0,21% de gs na atmosfera; valor base grfico L.E.L.), o detector emite um alarme sonoro (bip) e visual (LED). Pode ser utilizado para acionamento de alarmes externos visuais (luzes sinalizadoras) ou sonoros (sirenes) ou de uma eletrovlvula, que interrompe o fornecimento de gs, eliminando a ocorrncia de incndios e exploses. Ideal para cozinhas, etc.

Cdigos e Cores dos MdulosPrime Mdena Branco PRM56151 Grafite PRM56152 Marfim PRM56153

5/12

5

Instalao: como o gs GLP mais pesado do que o ar, o detector deve ser instalado prximo do piso (20 a 40 cm) e entre 1 e 8 m de distncia do foco de gs. A abertura de entrada do gs do detector deve estar sempre voltada para o piso e sem obstculos (mveis, divisrias, colunas, portas etc), de modo que as gravaes na parte frontal do produto fiquem na horizontal e possam ser lidas normalmente. Caractersticas:

Alimentao 220 Va - 50 a 60 Hz. Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos. Princpio do sensor: emite um sinal eltrico na presena de gs (acima de 0,21% de gs na atmosfera). Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8 A em 220 Va classe AC1. No possui bateria interna que o mantenha funcionando em caso de falta de energia. Possui pulsador para teste e anulao do alarme. No possui eletrovlvula incorporada.

5/13

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Detector de gs natural 8 A 220 Va(gs metano, utilizado em sistemas de aquecimento central) Especialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo deste detector alertar para possveis vazamentos de gs. O detector possui um sensor que analisa constantemente o ambiente. Quando a concentrao de gs no ambiente atinge 10% do limite inferior de explosividade (0,5% de gs na atmosfera; valor base grfico L.E.L.), o detector emite um alarme sonoro (bip) e visual (LED). Pode ser usado para acionamento de alarmes externos visuais (luzes sinalizadoras) ou sonoros (sirenes) ou de uma eletrovlvula, que interrompe o fornecimento de gs, eliminando-se a ocorrncia de incndios e exploses. Ideal para cozinhas, locais com sistema de aquecimento central, etc.

Cdigos e Cores dos MdulosPrime Mdena Branco PRM56111D Grafite PRM56112D Marfim PRM56113D

5/14

5

Instalao: como o gs natural mais leve que o ar, o detector deve ser instalado prximo do teto (20 a 40 cm) e entre 1 e 8 m de distncia do foco de gs. A abertura de entrada do gs do detector deve estar sempre voltada para o piso e sem obstculos (mveis, divisrias, colunas, portas etc), de modo que as gravaes na parte frontal do produto fiquem na horizontal e possam ser lidas normalmente. Caractersticas:

Alimentao 220 Va - 50 a 60 Hz. Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos. Princpio do sensor: emite um sinal eltrico na presena de gs (acima de 0,5% de gs na atmosfera). Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8 A em 220 Va classe AC1. No possui bateria interna que o mantenha funcionando em caso de falta de energia. Possui pulsador para teste e anulao do alarme. No possui eletrovlvula incorporada.

5/15

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Detector de inundao 8 A 220 VaEspecialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo deste detector alertar para a ocorrncia de inundao no ambiente. Banheiros, pores, garagens, lavanderias so os lugares mais indicados para a instalao deste produto. Possui eletrodos (sensores) que devem ser fixados no nvel mximo que a gua pode atingir. Quando esse nvel for atingido (por falha de escoamento, ou se algum esquecer a torneira de uma banheira aberta, por exemplo) e a gua encostar nos eletrodos, o detector emitir um sinal eltrico que acionar sistemas de alarmes sonoros (sirene) ou visuais (luzes sinalizadoras). Este produto no possui alarme interno sonoro (bip), pois normalmente instalado em locais onde no h presena constante de pessoas. Por isso precisa ser ligado a um sistema externo de alarme, que deve ser ouvido ou visto a distncia. Pode ser usado para acionamento de alarmes externos visuais (luzes sinalizadoras) ou sonoros (sirenes) ou de uma eletrovlvula que interrompe o fornecimento de gua.

Cdigos e Cores dos MdulosPrime Mdena Branco PRM56141 Grafite PRM56142 Marfim PRM56143

5/16

5Instalao: os eletrodos do detector devem ser instalados no limite mximo que a gua pode atingir. A abertura de entrada do sensor deve estar sempre voltada para o piso, de modo que as informaes gravadas fiquem na horizontal e possam ser lidas normalmente. Caractersticas:

Alimentao 220 Va - 50 a 60 Hz. Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos. Princpio do sensor: emite um sinal eltrico quando a gua toca os eletrodos e ocorre variao da resistncia eltrica entre eles. Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8 A em 220 Va classe AC1. No possui bateria interna que o mantenha funcionando em caso de falta de energia. Possui pulsador para teste e anulao do alarme. Comprimento do cabo do sensor: 1,4 m. No possui eletrovlvula incorporada.

5/17

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Detector de monxido de carbono (CO) 8 A 220 VaEspecialmente desenvolvido para uso residencial, a principal funo deste detector alertar para possveis acmulos prejudiciais de gs. Em ambientes residenciais, como salas de jantar, de estar, quartos, corredores etc, providos de sistemas de aquecimento, como lareiras, estufas ou foges a lenha, ou em garagens de automveis e estacionamentos, com emanao de monxido de carbono (CO), podem ocorrer situaes de grande risco de envenenamento e asfixia, principalmente porque as pessoas no costumam perceber a presena de gs, que inodoro e invisvel. O detector possui um sensor que analisa constantemente o ambiente. Quando a concentrao de gs no ambiente atinge 100 ppm (partes por milho), ele emite um alarme sonoro (bip) e visual (LED). Pode ser utilizado para acionamento de alarmes externos visuais (luzes sinalizadoras) ou sonoros (sirenes) ou sistemas de ventilao.

Cdigos e Cores dos MdulosPrime Mdena Branco PRM56131 Grafite PRM56132 Marfim PRM56133

5/18

5Instalao: como o monxido de carbono mais leve que o ar, o detector deve ser instalado prximo do teto (20 a 40 cm) e entre 1 e 8 m de distncia da eventual fonte de emanao do gs. A abertura de entrada do gs do detector deve estar sempre voltada para o piso e sem obstculos (mveis, divisrias, colunas, portas etc), de modo que as informaes gravadas fiquem na horizontal e possam ser lidas normalmente. Caractersticas:

Alimentao 220 Va - 50 a 60 Hz. Dimenses (mm): 75 x 45 x 50. Ocupa o espao de trs mdulos. Princpio do sensor: emite um sinal eltrico quando a concentrao de gs no ambiente atinge o nvel de 100 ppm (partes por milho). Sada: contato de inverso monopolar, livre de potencial, de at 8 A em 220 Va classe AC1. No possui bateria interna que o mantenha funcionando em caso de falta de energia. Possui pulsador para teste e anulao do alarme. No possui eletrovlvula incorporada.

5/19

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Interruptor automtico por presenaAo detectar a presena de pessoas ou animais (por variao de temperatura), este interruptor liga automaticamente a iluminao de reas de passagem, como saguo, corredores de edifcios, garagens etc, desligando em seguida. Possui regulagem frontal do tempo (de 10 s a 5 min) que a lmpada ficarligada aps no detectar mais nenhuma variao no ambiente. Possui fotoclula com regulagem na parte frontal, que permite que o interruptor comece a operar a partir de determinado grau de luminosidade (claridade) no ambiente, evitando que as lmpadas sejam ligadas quando no houver necessidade, como em reas que tm iluminao natural durante o dia. Caractersticas:

Controle de carga por rel: - para lmpada incandescente, mx. 5 A. - para lmpada fluorescente, mx. 3 de 40 W. Pode ser ligado a um interruptor simples para deixar desligado quando for conveniente. 2 mdulos.

Cdigos e Cores dos MdulosVerso 127 Va Prime Mdena Branco PRM56111 Grafite PRM56112 Marfim PRM56113

Verso 220 Va Prime Mdena Branco PRM56101 Grafite PRM56102 Marfim PRM56103

5/20

5Interruptor automtico por presena (cont.)Caractersticas:

Tenso de operao: 90 a 230 Va. Frequncia: 50 a 60 Hz. Potncia: 300 W em 127 Va e 500 W em 220 Va. Pode ser ligado a um interruptor simples para deixar desligado quando for conveniente. 2 mdulos.

Ateno: no pode ser utilizado para acionar alarmes sonoros.

5/21

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Interruptor automtico por presena (cont.)

Prime Decor

Prime Lunare

Cdigos e Cores dos MdulosVerso com 2 fios para lmpada incandescente Prime Decor Prime Lunare Branco PRM045121 Branco Polar PRM45121 Marfim PRM045122 Marfim PRM45122 Grafite PRM045123

Verso com 3 fios para todos os tipos de lmpada, inclusive fluorescente, com qualquer tipo de reator Prime Decor Prime Lunare Branco PRM045231 Branco Polar PRM45231 Marfim PRM045232 Marfim PRM45232 Grafite PRM045233

5/22

5Interruptor por carto para gerenciamento de iluminao/ cargas 5 A 250 VaGerencia a iluminao/cargas atravs de um carto plstico. Ao inserir o carto no mdulo, a energia eltrica liberada para o ambiente. Quando o carto retirado, todo o sistema desligado automaticamente, evitando que lmpadas e outros equipamentos fiquem ligados sem necessidade, economizando energia. Trata-se de um sistema mecnico de acionamento; no utiliza cdigo de barras. Pode ser ligado a uma minuteria, fazendo com que o fornecimento de energia para o ambiente funcione durante determinado tempo aps a retirada do carto. Pode ser ligado tambm a um mdulo de potncia, para comandar condicionadores de ar ou outros motores. Possui um indicador luminoso na parte frontal que facilita a localizao no escuro (luz-piloto neon, mais durvel que o LED convencional). Ideal para hotis, flats, academias, etc. 3 mdulos.

Prime Mdena

5/23

Captulo 5: Produtos Diferenciados

Interruptor por carto para gerenciamento de iluminao/ cargas 5 A 250 Va (cont.)

Prime Lunare / Prime Decor

Cdigos e Cores dos MdulosPrime Mdena Branco PRM56091 Branco PRM04400291 Branco Polar PRM4400291 Grafite PRM56092 Marfim PRM04400292 Marfim PRM4400292 Marfim PRM56093 Grafite PRM0440293

Prime Decor

Prime Lunare

Esquema de ligao para sistema de gerenciamento da iluminao e co