inspeção eletricidade

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INSPETOR DE ELETRICIDADE

Tcnicas de Inspeo e Procedimentos de Testes

TCNICAS DE INSPEO E PROCEDImENTOS DE TESTES

PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998. proibida a reproduo total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produo de apostilas, sem autorizao prvia, por escrito, da Petrleo Brasileiro S.A. PETROBRAS.

Direitos exclusivos da PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.

OLIVEIRA, Jader de Inspetor de Eletricidade: Tcnicas de Inspeo e Procedimentos de Testes / Prominp SENAI. Vitria-ES, 2006. 77 p.:il.

PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A. Av. Almirante Barroso, 81 17 andar Centro CEP: 20030-003 Rio de Janeiro RJ Brasil

NDICEUNIDADE I .............................................................................................................................................15 1.1 Mquinas eltricas rotativas .......................................................................................................15 1.1.1 Inspeo na instalao do motor eltrico ...........................................................................15 1.1.2 Inspeo sistemtica .........................................................................................................17 1.2 Causas de falhas em mquinas de corrente alternada ................................................................................. 17 UNIDADE II...................................................................................................................................................................... 19 2.1 Transformadores de Fora. Inspeo. ........................................................................................19 2.2 Anlise Fsico-qumica do leo Isolante ....................................................................................19 2.3 Cromatografia dos Gases Dissolvidos no leo Isolante ............................................................ UNIDADE III ........................................................................................................................................... 3.1 Cabos Isolados. Inspeo. ......................................................................................................... UNIDADE IV ...........................................................................................................................................7 4.1 Capacitores de Potncia. Inspeo. ...........................................................................................7 UNIDADE V ............................................................................................................................................29 5.1 Proteo contra discargas atmosfricas e aterramento .............................................................29 5.1.1 Inspeo em sistema de proteo contra descargas atmosfricas (SPDA) ......................29 5.2 Inspeo do Sistema de Aterramento ........................................................................................31 5.2.1 Estruturas Metlicas ...........................................................................................................31 5.2.2 Carcaa dos Equipamentos Eltricos................................................................................. 5.2.3 Cubculos e Painis Eltricos ............................................................................................. 5.2.4 Transformadores e Geradores ........................................................................................... 5.2.5 Resistncia e Reatncia de Aterramento ........................................................................... 5.2.6 Malha de Aterramento ........................................................................................................

UNIDADE VI ........................................................................................................................................... 6.1 Inversores de freqncia ............................................................................................................ 6.2 Inspeo ..................................................................................................................................... UNIDADE VII ..........................................................................................................................................7 7.1 Disjuntores de mdia tenso ......................................................................................................7 7.2 Inspeo......................................................................................................................................7 UNIDADE VIII ........................................................................................................................................39 8.1 Contatores de mdia tenso .......................................................................................................39 8.2 Inspeo .....................................................................................................................................39 UNIDADE IX ................................................................................................................................................41 9.1 Chaves seccionadoras de mdia tenso. Inspeo .......................................................................41 UNIDADE X ................................................................................................................................................. 10.1 Cubculos e painis eltricos .................................................................................................... 10.2 Inspeo ................................................................................................................................... UNIDADE XI ...........................................................................................................................................7 11.1 Baterias .....................................................................................................................................7 11.2 Segurana .................................................................................................................................7 11.3 Inspeo ...................................................................................................................................49 UNIDADE XII ..........................................................................................................................................51 12.1 Reostatos e resistores ..............................................................................................................51 12.2 Inspeo em banco de resistores fixos .................................................................................... 12.3 Inspeo de reostatos lquido ................................................................................................... UNIDADE XIII ......................................................................................................................................... 13.1 Galerias, rotas de cabos, eletrodutos, e acessrios. Inspeo ................................................ UNIDADE XIV ........................................................................................................................................7 14.1 Sistema de alarme e incndio ..................................................................................................7 14.2 Inspeo....................................................................................................................................59

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UNIDADE XV .........................................................................................................................................61 15.1 Sistema de iluminao e tomadas de fora. Inspeo .............................................................61 UNIDADE XVI ........................................................................................................................................63 16.1 Freios eletro-hidrulicos. Inspeo ...........................................................................................63 UNIDADE XVII .......................................................................................................................................65 17.1 - Freios eletromagnticos. Inspeo.........................................................................................65 UNIDADE XVIII ......................................................................................................................................67 18.1 Detectores de meta e separadores magnticos. Inspeo ......................................................67 UNIDADE XIX ........................................................................................................................................69 19.1 Dispositivos de proteo e comando de campo .......................................................................69 19.2 Inspeo....................................................................................................................................69

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LISTA DE FIGURASFigura 1.1 - Folgas em acomplamentos ................................................................................................16 Figura 4.1 - Capacitores de potncia .....................................................................................................7 Figura 5.1 - Sistema de aterramento TT ................................................................................................29 Figura 5.2 - Sistemas de aterramento TN..............................................................................................30 Figura 5.3 - Sistemas de aterramento IT ...............................................................................................31 Figura 5.4 - Resistor de aterramento do centro da estrela do transformador ....................................... Figura 9.1 - Chave seccionadora tipo CSC com fusvel limitador de corrente - Marini Daminelli .........41 Figura 10.1 - Cubculo de mdia tenso ................................................................................................ Figura 10.2 - Centro de controle de motores de alta tenso ................................................................. Figura 11.1 - Banco de baterias .............................................................................................................48 Figura 12. 1 - Banco de resistores para partida de motores de corrente contnua ou alternada ..........51 Figura 12.2 - Para pontes rolantes, para frenagem de motores, descarga de campo, limitadores de corrente .................................................................................................................................................. Figura 12.3 - Reostatos Lquidos ........................................................................................................... Figura 14.1 - Detector ptico..................................................................................................................7 Figura 14.2 - Detector inico ..................................................................................................................7 Figura 14.3 - Detector trmico ...............................................................................................................58 Figura 14.4 - Detector termo-velocimtrico............................................................................................58 Figura 16.1 - Freio eletro-hidrulico .......................................................................................................63 Figura 19.1 - Dispositvos de proteo e comando de campo ...............................................................69

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LISTA DE TABELASTabela 2.2 - Condies limites para leo isolante tratado .....................................................................21 Tabela 2.3 - Valores limites para os resultados dos testes de acidez e tenso interfacial ....................21 Tabela 2.4 - Classificao do leo isolante ............................................................................................ Tabela 2.5 - Ncleo de neutralizao e tenso interfacial ..................................................................... Tabela 2.6 - Limites para leo regenerado ............................................................................................

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APRESENTAOO mercado de trabalho vem sofrendo significativas mudanas nas ltimas dcadas. As empresas, motivadas pelo avano tecnolgico de equipamentos e sistemas mais complexos e eficazes de produo, exigem profissionais cada vez mais qualificados. Neste sentido, o Programa de Mobilizao da Indstria Nacional do Petrleo PROMINP concebido pelo Ministrio das Minas e Energia para fortalecer a participao da indstria nacional de bens e servios, iniciativa e compromisso para garantia da gerao de emprego e renda, atravs do fomento qualificao de profissionais. Face demanda prevista na implantao de projetos no setor de petrleo e gs, a Associao Brasileira de Engenharia Industrial ABEMI, a Petrleo Brasileiro S.A. Petrobras, e o Servio Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI firmaram convnio para a promoo de aes de estruturao, implantao e execuo do Plano Nacional de Qualificao Profissional do PROMINP, com vistas ao equacionamento da carncia de mo-de-obra qualificada para atividades de Engenharia, Construo e Montagem.

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INTRODUOEm atendimento necessidade de preparao dos profissionais para o processo de Qualificao e Certificao de Inspetores de Eletricidade, o SENAI elaborou um conjunto de materiais didticos, desenvolvido com base em critrios estabelecidos pelo PNQC/ABRAMAM e planejado de modo a facilitar a compreenso do contedo. So 15 apostilas que abordam aspectos tericos e prticos da ocupao, contendo tambm uma srie de exerccios para fixao dos aspectos abordados.

Nesta apostila, voc vai estudar as Tcnicas de Inspeo e Procedimentos de Testes, iniciando com a explicao sobre a inspeo na instalao do motor eltrico nas mquinas rotativas. Voc tambm vai poder identificar as falhas em mquinas de corrente alternada.

O material apresenta de forma clara como proceder a inspeo em transformadores de fora, cabos isolados, capacitores de potncia, sistema de proteo contra descargas atmosfricas e aterramento (SPDA). Aborda ainda a inspeo em inversores de freqncia, disjuntores e contadores de mdia tenso, chaves seccionadoras de mdia tenso, cubculos e painis eltricos, baterias, reostatos e resistores, galerias, rotas de cabos, eletrodutos e acessrios.

Os cuidados para inspeo nos sistema de alarme e incndio, sistema de iluminao e tomadas de fora, freios eletro-hidrulicos, freios eletromagnticos, detectores de metal e separadores magnticos, dispositivos de proteo e comando de campo tambm so explicados didaticamente para ajudlo a desempenhar em seu trabalho com qualidade.

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UNIDADE I1.1 mquinas eltricas rotativas1.1.1 Inspeo na instalao do motor eltrico Aterramento Dispositivo de bloqueio e calos Medio da resistncia de isolamento Conexo de fora do motor Conexo circuitos proteo e controle Fixao do motor base Protees do motor na operao com o motor desacoplado Sentido de giro Ruidos Resistor de aquecimento Medio da vibrao Correntes nas trs fases (desequilbrio) DI = DMD # 100% MTF onde:

DI = Desequilbrio de corrente em percentagem. DMD = Maior desvio de corrente de fase em relao media das trs fases. MTF = Mdia das trs fases. O limite do desequilbrio de corrente recomendado pela ?????WEG????? : 10 % - para motores de 4, 6 e 8 plos. 20 % - para motores de 2 plos. O desequilbrio pode ter como causa o prprio desequilbrio da tenso de alimentao ou da impedncia dos enrolamentos do motor.

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Desequilbrio de corrente ocasiona um sobreaquecimento nos enrolamentos e reduo da vida til do isolamento por degradao trmica. Exemplo: Um motor de induo trifsico 30 HP/220V/60Hz/80A/1747RPM/cosz= 0,84/h= 87% / F.S. 1,15, apresenta as seguintes correntes em cada uma das fases RST IR= 81 A, IS= 86A, IT= 84A. Calcule o desequilbrio de corrente: Mdia das trs fases: IR + IS+ IT = 81 + 86 + 84 = 83, 7A 3 3

MTF =

Desvio de Corrente: DIR = / 81 - 83,7 / = 2,7 A DIs = / 86 - 83,7 / = 2,3 A DIT= / 84 - 83,7 / = 0,3 A

Desvio mximo: DMD =DIR = 2,7 A

Desequilbrio de corrente: 2, 7 # 100% DI = DMD # 100% = = 3, 2% MTF 83, 7 O desequilbrio de corrente est dentro dos limites recomendados. Acoplamento motor-mquina acionada Alinhamento Acoplamento flexvel Folga axial e centro magnticoFolga Angular

Folga Radial

Folga axial

Folga Angular (paralelismo)

Folga radial (concentricidade)Figura 1.1 - Folgas em acomplamentos

Folga axial

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Operao com o motor acoplado Vibraes Correntes nas trs fases Rudos anormais Indicadores e proteo de vibrao Indicadores e proteo trmica dos mancais Indicadores e proteo trmica enrolamentos Dispositivos auxiliares (Lubrificao forada dos mancais, refrigerao gua do motor e outros circuitos perifricos)

1.1.2 Inspeo sistemtica Valor e equilbrio das tenses Intensidade e equilbrio das correntes Componentes e linha eltrica Fixao na base e aterramento Cabos interior caixa de ligaes Contaminantes sobre e no interior carcaa Ventilao Vibrao Resistncia isolamento Resistncia hmica Acessrios

1.2 Causas de falhas em mquinas de corrente alternadaAs falhas em mquinas eltricas rotativas tm como conseqncia, danos aos enrolamentos. Os principais fatores de falha so os seguintes: Especificao incorreta da mquina para as condies reais de operao. Falhas de fabricao e de reparao das mquinas, tais como na fabricao de materiais, processos e falhas de mo de obra. Inexistncia, erros de calibrao e de especificao dos dispositivos de proteo.

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Falhas ou exageros de operao. Manuteno inadequada ou inexistente

Os fatores acima esto, em maior ou menor intensidade, presentes na quase totalidade das instalaes com mquinas eltricas. Estes fatores conduzem condio de falha atravs de quatro causas principais: Rolamentos (mancais) Contaminao por agentes agressivos Degradao trmica do material isolante Falta de fase Sobrecarga mecnica Rotor travado Temperatura ambiente acima de 40oC Partidas sucessivas Roamento rotor-estator Tenses anormais Abraso mecnica

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UNIDADE II2.1 Transformadores de Fora. Inspeo. Registrar tenso, corrente, temperaturas leo e enrolamento e gua entrada e sada Registrar presso gs colcho Rudos anormais Aquecedores painis Vazamento leo Nvel do leo Trocadores de calor do leo Slica gel Testar buchholz, termostatos de leo e imagem trmica e outros acessrios Retirar amostras de leo para fsico-qumica e cromatografia gasosa Testes eltricos Aterramento carcaa e estrela Operao ventilao forada Pintura e pontos de oxidao

2.2 Anlise Fsico-qumica do leo IsolanteO leo isolante o meio refrigerante com caractersticas isolantes do transformador e imerge todo o enrolamento slido, ncleo magntico e outras partes internas do transformador. Os produtos das reaes qumicas e da deteriorao do leo isolante e do isolamento slido esto total ou parcialmente diludos no fluido isolante. A anlise fsico-qumica do leo isolante um conjunto de testes recomendados para o acompanhamento das condies dos materiais isolantes do transformador: Os testes mais comumente utilizados para a avaliao do estado operacional de um transformador so os seguintes: Rigidez dieltrica ABNT/IBPM-530, ASTM(D877)80 e ASTM(D1816)79

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Umidade ASTM(D1535)79 Fator de potncia ASTM(D924)81 Nmero de neutralizao ABNT/IBP MB-101, ASTM(D974) e ASTM(D1534)78 Tenso interfacial ABNT/IBP MB320 e ASTM(D-971)77 As anlises fsico-qumica, normalmente so realizadas com um intervalo varivel de 1 a 2 anos. A observao criteriosa dos valores dos testes fsico-qumicos indica a contaminao do leo e do isolamento slido com a umidade e a deteriorao do leo mineral isolante. A gua pode existir no leo sob a forma dissolvida, no dissolvida (em suspenso) ou livre (depositada). A quantidade de gua em soluo no leo funo da temperatura e do grau de refinao do leo. Quando o contedo de umidade no interior do transformador reduzido, as pequenas quantidades de umidade impregnam o papel isolante e dissolvidas no leo mineral isolante. Quando o contedo de umidade aumenta, o excedente absorvido pelo papel isolante e se dissolve no leo isolante at atingir o limite de solubilidade no leo (funo de temperatura). A umidade excedente passar para a forma livre, sendo retido pelo papel isolante. Rigidez dieltrica A gua livre em suspenso no leo e as partculas slidas em suspenso (fibras celulsicas, carvo, poeira, etc) diminuem acentuadamente sua rigidez dieltrica. A gua dissolvida no leo afeta muito pouco sua rigidez dieltrica. O mtodo D-877 da ASTM, eletrodos de disco de 1 polegada, afastadas de 0,1 polegada menos sensvel que o mtodo ASTM D-1816 que usa eletrodos esfricos. A rigidez dieltrica determina a capacidade de uma amostra de leo resistir tenso eltrica sob condies especificadas expressa em kV. Contedo de umidade A quantidade de umidade contida no leo isolante um fator importante para se inferir a quantidade de gua presente no interior do transformador. A determinao do contedo de umidade no leo isolante realizada atravs da titulao de uma amostra do lquido com o reagente Karl Fisher. O mtodo ASTM D-1533 utilizado para a determinao do contedo de umidade, expresso em ppm (partes por milho). A gua contida no interior do transformador pode ser proveniente de: Resduo da secagem do papel isolante e do leo nos processos de fabricao e manuteno. Admisso de ar mido atravs da slica-gel do desidratador de ar. Perda de estanqueidade, atravs das borrachas de vedao e micro-fissuras na carcaa. Subproduto da deteriorao do isolamento slido e das reaes de oxidao do leo isolante. Portanto, parte da gua existente no transformador gerada no interior do prprio tanque.

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Os valores limites sugeridos para resultados de testes de leo envelhecido em servio, por classe de tenso para os ensaios de rigidez dieltrica, contedo de umidade e perdas dieltricas so expressos na Tabela 1:

Tabela 2.1 - Limites de rigidez dieltrica

Classe de tenso Rigidez dieltrica 60Hz kV mnimo Rigidez dieltrica kV mnimo separao de eletrodos 10,16mm(0,40) Teor de gua ppm mximo Perdas dieltricas 60Hz, 25oC mximo

69kV e menor 26 0,65

Entre 69kV e 288kV 26 26 0,39

345 kV e acima 26 26 20 0,31

mtodo ASTm de testes D-877 D-1816 D-1533 D-924

Transformadores cujos leos apresentam valores fora dos limites recomendados devem ser tratados atravs da desidratao do leo isolante e, caso necessrio, da secagem da parte ativa. A desidratao do leo isolante processada atravs de unidade termovcuo. Quando o papel isolante contiver umidade em quantidade aprecivel, dever ser procedida a secagem da parte ativa. A deciso da secagem da parte ativa pode ser realizada atravs da determinao da umidade relativa sobre o isolamento (URSI). Outros parmetros indicativos da necessidade de secagem da parte ativa: Teor de umidade de 50 ppm no leo recolhido no topo do transformador. Rigidez dieltrica (ASTM D-877) de 22kV ou menor. Aps o tratamento de secagem do leo isolante e/ou isolamento slido e aps uma semana, para a uniformizao das condies, deve ser recolhida amostra de leo para anlise e os valores devem atender a Tabela 2:

Tabela 2.2 - Condies limites para leo isolante tratado

Ensaio Teor de umidade Rigidez dieltrica Perdas dieltricas

Norma ASTM D-1533 ASTM D-877 ASTM D-924

Valores limites Menor que 10 ppm Maior que 45kV Menor que 0,1%

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Perdas dieltricas Um leo novo, em boas condies, deve ter um fator de potncia igual a 0,05% ou menor a 20oC. Em operao, o fator de potncia aumenta, podendo chegar a 0,5% temperatura de 20oC, sem ser uma indicao de que uma investigao ou tratamento seja necessrio. O fator de potncia expresso em % e o teste ASTM D-924 adequado para testes de rotina. O leo mineral isolante constitudo de uma mistura de hidrocarbonetos em sua maioria, e de no hidrocarbonetos em pequenas propores. O processo de oxidao do leo tem incio quando o oxignio entra em combinao com os hidrocarbonetos instveis, na presena dos catalizadores existentes no transformador (cobre, ferro, etc). A oxidao do leo tem como principal catalizador a gua e acelerado pelo calor. O processo de oxidao do leo se desenvolve em dois ciclos: Formao de produtos solveis da deteriorao do leo, principalmente cidos; Transformao dos produtos solveis em produtos insolveis, que compem o sedimento. O sedimento se deposita sobre a isolao slida, ncleo e paredes do tanque e obstrui as passagens de leo. A dissipao de calor prejudicada, aumentando a temperatura de operao do transformador, acelerando as reaes de oxidao. Tenso interfacial A tenso interfacial mede a fora necessria para que um anel plano, de fio de platina, possa vencer a tenso existente entre a superfcie da amostra de leo e gua. Uma diminuio da tenso superficial o primeiro indicador do incio da deteriorao do leo. O mtodo de ensaio para a determinao da tenso interfacial o ASTM/D-971 e a unidade utilizada dina/cm Nmero de neutralizao ou acidez de um leo, mede a quantidade de produto bsico, hidrxido de potssio (KOH), necessrio para neutralizar uma amostra de leo, expresso em mgKOH/g.

Tabela 2.3 - Valores limites para os resultados dos testes de acidez e tenso interfacial

Classe de tenso Tenso interfacial mnimo(dina/cm) Acidez mximo(mgKOH/g)

69kV e menor 0,20

Entre 69kV e 288kV 26 0,20

Acima de 345kV 30 0,10

mtodo ASTm de testes D-971 D-974

Tabela 2.4 - Classificao do leo isolante

Classificao do leo Bom Regular Duvidoso Ruim Muito ruim Desastroso

Acidez (mgKOH/g) 0,03 0,10 0,05 0,10 0,11 0,15 0,16 0,40 0,41 0,65 0,65 1,5

Tenso interfacial (dina/cm) 30 45 27 30 24 27 18 24 14 18 9 13,9

Tenso interfacial/ Acidez 300 1500 270 600 160 245 45 150 22 44 6 - 21

Cor Amarelo plido Amarelo Amarelo brilhante mbar Marrom Marrom escuro

Dados histricos obtidos pela ASTM durante onze anos de testes em 500 transformadores e que estabelecem a correlao entre o nmero de neutralizao, a tenso interfacial e a formao de sedimento em transformadores com leo mineral isolante.

Tabela 2.5 - Ncleo de neutralizao e tenso interfacial

Nmero de neutralizao e formao de sedimento Nmero de neutralizao (mgKOH/g) De 0,00 a 0,10 De 0,11 a 0,20 De 0,21 a 0,60 De 0,60 para cima Abaixo de 14 De 14 a 16 De 16 a 18 De 18 a 20 De 20 a 22 De 22 a 24 Acima de 24 Percentagem de 500 Nmero de unidades nas quais houve formao de sedimentos

0 0 38 190 7 360 100 500 Tenso interfacial e formao de sedimento 100 500 85 69 175 165 30 150 0 0

O leo deteriorado deve ser regenerado ou trocado por leo novo. Na regenerao, o leo tratado quimicamente, passando depois em unidade termovcuo. Nesses casos, o ncleo e o tanque do transformador devem ser lavados para remoo dos produtos cidos. O leo regenerado deve apresentar pelo menos, as seguintes caractersticas, aps repouso e estabilizao.

Tabela 2.6 - Limites para leo regenerado

Ensaio Teor de umidade Rigidez dieltrica Acidez Tenso interfacial Perdas dieltricas

Norma ASTM D-1533 ASTM D-877 ASTM D-974 ASTM D-971 ASTM D-924

Valores limites Menor que 10 ppm Maior que 45 kV Menor que 0,05mgKOH/g Maior que 40 dina/cm Menor que 0,05%

2.3 Cromatografia dos Gases Dissolvidos no leo IsolanteO leo contm gases dissolvidos, entre eles, monxido de carbono (CO), hidrognio (H), metano (CH4), etano (CH6), etileno (CH) e acetileno (CH), que so combustveis. Os no combustveis so o oxignio (O), nitrognio (N) e dixido de carbono (CO). Os gases oxignio e nitrognio provm do ar em contato com o leo. A deteriorao normal da isolao slida forma principalmente o dixido e o monxido de carbono. O sobreaquecimento do leo isolante origina os gases metano, etano, etileno e CO. temperaturas mais elevadas formam principalmente hidrognio e acetileno. A cromatografia dos gases dissolvidos no leo a tcnica destinada a detectar falhas incipientes no transformador, atravs da determinao da concentrao dos gases na amostra. As normas NBR 7070 Guia para amostragem de gases e leo em transformadores e anlise dos gases livres e dissolvidos e NBR 7274 Interpretao da anlise dos gases de transformadores em servio, so referncia sobre o assunto. A anlise das concentraes de gases so referenciadas aos valores limites de cada gs, relaes caractersticas das concentraes e taxa de gerao do gs. A avaliao da taxa de formao dos gases no transformador um valioso meio para acompanhar a evoluo de uma falha. A taxa de gerao de um gs a quantidade de gs em volume gerado ao longo do dia. Nos transformadores selados, sem colcho de gs, os gases gerados ficam dissolvidos no leo. Nos transformadores selados com colcho de gs, parte dos gases gerados fica dissolvido no leo e a outra parte ir para o colcho de gs. Nos transformadores com conservador de leo, parte dos gases gerados se perde para a atmosfera. A maior dificuldade para a determinao da taxa de gerao a avaliao da taxa de perdas.

UNIDADE III3.1 Cabos Isolados. Inspeo. Teste de resistncia de isolamento Teste de acompanhamento da degradao do isolamento Tipos de isolao de cabos de potncia Os mecanismos de avaria em cabos esto intimamente ligados ao material isolante utilizado. O material isolante dos cabos de potncia pode ser constitudo por materiais slidos e podem ser do tipo estratificado. Os materiais slidos podem ser termoplsticos (cloreto de polivinila e polietileno) e termofixos (borracha etileno-propileno e polietileno reticulado). As isolaes estratificadas so as que utilizam papel impregnado. O gradiente de perfurao do dieltrico, ou rigidez dieltrica um dos parmetros mais importantes na escolha do material isolante, pois sua reduo pode causar falhas. Essa rigidez proporcional ao nmero de vazios ou impurezas localizadas no material isolante. Sabe-se que a disperso dos valores de rigidez muito menor nos dieltricos estratificados (ou laminados) do que nos slidos (extrudados). Explica-se isto pelo fato que o mtodo de aplicao do isolamento estratificado e subseqente impregnao evita a presena de vazios localizados na isolao, enquanto o processo de preparao e aplicao dos dieltricos slidos torna quase impossvel garantir a total ausncia destes vazios. Por este motivo, os mecanismos de degradao de cabos so observveis em maior freqncia nos modelos com isolante slido. Os isolantes slidos mais utilizados nos cabos de potncia so PVC, PE, EPR e XLPE. Eliminao de gua, causadora da arborescncia ( Treeing ) A degradao por arborescncia tem se mostrado um dos principais fatores que podem levar falha de cabos isolados, com conseqente interrupo de servio. A arborescncia uma estrutura difusa, no formato de um leque, que se forma em isolantes extrudados (principalmente em XLPE) e causada pela ao combinada de gua e campo eltrico aplicado. Uma arborescncia pode-se transformar numa rvore eltrica, ou atravessar o isolamento e aps a ocorrncia de qualquer um desses eventos, a ruptura dieltrica iminente. Esta reduo na rigidez dieltrica em muitos casos suficiente para causar uma falha mesmo sob tenso nominal de operao.

Enfim, este fenmeno causa modificaes nas caractersticas isolantes do cabo como o aumento no fator de dissipao, aumento na corrente de fuga e das descargas parciais, o que o torna identificvel atravs de testes adequados. Inspeo visual em emendas e terminaes Eliminao de cupins e roedores

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UNIDADE IV4.1 Capacitores de Potncia. Inspeo.- Limpeza - Oxidao da carcaa e estrutura de suporte - Aterramento - Proteo contra curto-circuito - Deformao da carcaa - Isolamento - Teste da integridade do mdulo capacitor

Figura 4.1 - Capacitores de potncia

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UNIDADE V5.1 Proteo contra discargas atmosfricas e aterramento5.1.1 Inspeo em sistema de proteo contra descargas atmosfricas (SPDA) Captores Cabos de descida Eletrodutos de proteo Conexes eltricas Inspeo dos sistemas de aterramento e malha de terra Nos sistemas eltricos solidamente aterrados, as massas (partes metlicas no condutoras de energia) podem ser aterradas diretamente malha de terra. Este sistema designado com TT, conforme figura:Fonte L1 L2 L3 N Secundrio do transformador RF

PE RMFigura 5.1 - Sistema de aterramento TT

Massa genrica do equipamento eltrico

As massas podem tambm ser aterradas via condutores de proteo (PE), preferencialmente, ou via condutores de proteo e neutro (PEN), conectados a barramentos de terra existentes nos painis e destes a malha de terra, prximo ao ponto em que a estrela do transformador (terminal Xo) conectado malha. Este sistema designado como TN.

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Sistema TN-S Condutores de proteo (PE) e neutro (N) so independentes a partir da fonte de energia. Sistema TN-C Condutores de proteo e neutro (PEN) so comuns ao longo de toda a instalao. Sistema TN-CS Condutores de proteo (PE) e Neutro (N) so comuns durante um trecho da instalao, tornando-se independentes a partir de um ponto. OBS: Aps tornarem-se independentes, os condutores no podem vir a ser tornarem comuns novamente.Fonte L1 L2 L3 Secundrio do transformador N PE Massa genrica do equipamento eltrico RF (a) Esquema TN-S

Fonte L1 L2 L3 PEN Secundrio do transformador RF

Massa genrica do equipamento eltrico

(b) Esquema TN-C

Figura 5.2 - Sistemas de aterramento TN

No sistema isolado IT, o sistema eltrico no conectado ao terra ou conectado atravs de resistor ou reatncia.

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Fonte L1 L2 L3 Secundrio do transformador Z Massa genrica do equipamento eltrico

PE

Figura 5.3 - Sistemas de aterramento IT

Nesse sistema, quando uma fase acidentalmente colocada no potencial de terra, a corrente de curto circuito to reduzida que o dispositivo de proteo no sensibilizado, no desligando o circuito. Nesse caso , importante dotar o sistema de um circuito que sinalize a existncia de uma fase para a terra, de forma que a falha seja localizada e o circuito reparado. Caso isso no acontea, e uma segunda fase seja colocada para a terra, estabelece-se um curto-circuito fase-fase com alta intensidade de corrente, atuando a proteo. A localizao da falta pode ser demorada e o circuito pode ficar interrompido por um longo perodo de tempo. Em um sistema de aterramento, importante que a malha de terra e os rabichos de aterramento sejam preservados, garantindo que as tenses de passo e toque sejam mantidas dentro de valores seguros, nos casos de elevadas correntes de descarga atmosfrica e de curto-circuito.

5.2 Inspeo do Sistema de Aterramento5.2.1 Estruturas metlicasInspecione os rabichos de aterramento, se esto conectados ou soldados estrutura metlica e que o raio de curvatura no seja inferior a 200mm. Reaperte as conexes com conectores.

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5.2.2 Carcaa dos Equipamentos EltricosInspecione se as carcaas dos equipamentos eltricos esto solidamente aterradas.

5.2.3 Cubculos e Painis EltricosInspecione se os condutores de proteo esto firmemente conectados barra de terra. A estrutura metlica e as portas devem estar aterradas.

5.2.4 Transformadores e GeradoresVerifique se os condutores de aterramento do centro da estrela esto firmemente conectados e se esto ntegros, sem danos.

5.2.5 Resistncia e Reatncia de Aterramento Inspecione se os isoladores esto em boa situao, sem trincas, sinais de descargas superficiais ou com a pintura queimada. Inspecione se os elementos resistivos e reativos esto com algum sinal de deteriorao. Efetue um teste de resistncia de isolamento com megmetro 500V durante 1 min do elemento ativo para a massa e anote os valores de resistncia de isolamento, temperatura e umidade do ar. Compare com as medies anteriores. Reduo dos valores deve ser investigado.

Figura 5.4 - Resistor de aterramento do centro da estrela do transformador Resistor de aterramento do centro da estrela do transformador

5.2.6 malha de AterramentoO valor da medio da resistncia hmica da malha de terra, via de regra, no uma indicao segura de sua eficcia, pelos seguintes motivos: A dificuldade de medir a resistncia hmica (IEEE std80 Guide for Safety in Substation Grounding). O valor hmico da malha de terra no garantia de segurana para as pessoas e os equipamentos. Em casos de dvidas sobre a eficincia de uma malha de terra, pode-se adotar o seguinte roteiro: De posse do projeto da malha, verifique se as tenses de passo e de toque esto dentro dos limites seguros para as correntes de curto-circuito para a terra e de descarga atmosfrica. Caso exista dvida de que a malha possa ter sido rompida por alguma escavao, confirme a integridade dos condutores atravs de injeo de corrente e clculo da resistncia hmica nominal do condutor. Se no ficar garantida a integridade da malha, instale uma nova, interligando a nova malha malha antiga. Ateno: Uma malha ineficaz pode ser pior do que sua inexistncia. Utilize solda exotrmica ao invs de conectores, sempre que possvel, em todo sistema de aterramento.

UNIDADE VI6.1 Inversores de freqncia Antes de atuar no inversor desligue a fonte de energia eltrica. Aps desligar a energia, aguarde pelo menos 10 minutos antes de tocar em alguma parte viva do inversor. Os capacitores do link DC demoram a descarregar. S aps 10 min, teste a inexistncia de tenso com um multmetro , no mnimo categoria III 600V Os cartes eletrnicos possuem componentes sensveis a descargas eletrostticas. No toque diretamente sobre os componentes ou conectores. Caso necessrio, toque antes na carcaa metlica aterrada ou utilize pulseira de aterramento adequada. No execute ensaio de resistncia de isolamento ou tenso aplicada CA ou CC no inversor sem consultar o fabricante.

6.2 Inspeo Limpeza o inversor deve estar completamente livre de poeira, leo ou qualquer outro contaminante. Ventilao verifique a distncia entre inversores e outros componentes. Observe se o inversor montado acima de outro no est recebendo o ar quente do de baixo. Certifique-se que o ar de admisso tenha temperatura inferior a 40 C e que o ventilador do inversor esteja funcionando adequadamente. Terminais checar o aperto. Capacitores do link DC observar vazamento de eletrlito, vlvula de segurana expandida e carcaa deformada. Os capacitores devem ser substitudos aps 5 anos em operao. Aterramento observar aterramento do inversor e motor. Resistores e reatncias testar resistncias de isolamento e observar danos ao isolamento, sujeira e aperto das conexes.

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UNIDADE VII7.1 Disjuntores de mdia tensoOs disjuntores so equipamentos altamente exigidos quando so solicitados a operarem e abrirem correntes de defeito de altssimas intensidades. Nesses casos, altas temperaturas e grandes esforos eletrodinmicos so impostos aos elementos condutores e s partes isolantes do equipamento. As partes mecnicas do disjuntor necessitam de movimentao para que possam operar adequadamente quando solicitadas. Em vrias aplicaes, o disjuntor pode permanecer inativo durante longos perodos, podendo no corresponder quando solicitado a operar.

7.2 Inspeo Manobrar os disjuntores inoperantes em 12 meses Efetuar ensaios nos disjuntores que operaram para correntes de curto-circuito prximo do nominal Limpeza Reaperto Oxidao Aterramento da carcaa Inspeo no sistema de insero e operao dos limites Teste do sistema de proteo Teste da proteo antibombeamento (antipumping) com um sinal de acionamento ( por exemplo o boto de liga comprimido ), mantenha um sinal de desligamento. O disjuntor no deve ficar abrindo e fechando. Termoviso Ensaios eltricos resistncia de contatos, resistncia de isolamento, tempo de abertura e fechamento de contatos, simultaneidade dos contatos, fator de potncia do isolamento.

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UNIDADE VII8.1 Contatores de mdia tensoContatores so dispositivos destinados a comandar circuitos, acionados eletromagneticamente, capazes de suportar um nmero muito elevado de operaes. Na maioria das aplicaes, o contator utilizado no acionamento de motores eltricos. Comparando com os disjuntores, o contator tem uma capacidade muito maior de operaes, porm no quesito capacidade de interrupo, o contator s capaz de interromper correntes de pequena intensidade. Em razo da pequena capacidade de interromper correntes elevadas, o contator deve ser coordenado com a proteo de curto-circuito (fusveis e disjuntores). Quando os elementos de proteo contra curto-circuito so sobre-dimensionados, os contatores so levados a abrirem correntes elevadas e se danificam, podendo chegar a colar os contatos. A inspeo de contatores de baixa tenso se resume verificao de limpeza, operao sem vibraes caracterizada pela alta relutncia do circuito magntico, termografia quando possvel, observao de descoloraes e sinais de desgastes e testes de resistncia de isolamento e de resistncia de contatos para as unidades de maior porte. Para os contatores de mdia tenso extraveis, devero ser inspecionados o dispositivo de insero/extrao, guias e limites. Efetuar testes operacionais, observando a correta operao de todos os dispositivos de alarme e proteo.

8.2 Inspeo Limpeza Termografia Inspeo visual Resistncia de isolamento Resistncia de contato Dispositivos de insero/extrao, guias e limites Teste dos dispositivos de proteo e alarme

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UNIDADE IX9.1 Chaves seccionadoras de mdia tenso. Inspeo Limpeza Pontos quentes atravs da termografia Oxidao e pintura Teste de resistncia de isolamento Teste de resistncia de contato

Isolador de sustentao do contato xo Contato mvel (faca) Contato xo Cmara de extino Brao de acionamento (varo) Eixo de acionamento Isolador de sustentao do contato mvel Estrutura Acionamento do dispositivo de abertura Contato corta-arco Fusvel

Figura 9.1 - Chave seccionadora tipo CSC com fusvel limitador de corrente - Marini Daminelli

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UNIDADE X10.1 Cubculos e painis eltricosSo diversificados os tipos, modelos, aplicaes, custos e importncia de cubculos e painis eltricos em uma instalao industrial. Os cubculos de potncia (metal enclosed power switchgear) englobam os cubculos de mdia e baixa tenso, blindados, completamente fechados em todos os lados e no topo, com chapas de ao, com dispositivos de interrupo e seccionamento, barramento e conexes, associados com dispositivos para controle, medio, proteo e auxiliares, com acesso s partes interiores atravs de portas ou coberturas removveis.

100 1500 2000 500 25003000

100 1500 2000 500 25003000

1500 1500 0

20002500 3000

Cubculo de mdia tenso

Figura 10.1 - Cubculo de mdia tenso

Por estes cubculos transitam potncias de at dezenas de MVA em baixa e mdia tenso, sendo o corao do sistema eltrico de potncia. Uma pane que paralise um destes cubculos pode provocar a parada de toda uma unidade industrial com prejuzos enormes. Os Centros de Controle de Motores (CCM) em baixa e mdia tenso so cubculos com gavetas, contendo contatores e proteo (disjuntores, fusveis e rels), alm de acessrios para medio comando e controle, com a finalidade de comandar e proteger motores eltricos.

VENTILADOR N 1 RESFRIADOR - 900 KW

VENTILADOR N 2 RESFRIADOR - 900 KW

VENTILADOR N 3 RESFRIADOR - 900 KW

VENTILADOR N 4 RESFRIADOR - 900 KW

14

14

14

14

CURTO CIRCUITO REATOR N 2

CURTO CIRCUITO REATOR N 2

CURTO CIRCUITO REATOR N 2

CURTO CIRCUITO REATOR N 2

Centro de Controle de Motores de Mdia Tenso

Figura 10.2 - Centro de controle de motores de alta tenso

Os CCMs so tambm vitais para a operao de uma plana industrial e uma falha pode comprometer a produo, com grandes prejuzos. Os painis de iluminao e tomadas, comando local, mesas de comando e auxiliares tm importncia limitada e uma falha provoca geralmente prejuzos de pequena monta, com raras perdas de produo. O grande desafio da manuteno manter os painis isentos de contaminantes. Contaminantes slidos (poeira) e umidade so as maiores fontes ou causas de falhas. Os painis externos devem ter grau de proteo adequado ao nvel e tipo de contaminantes presentes (normalmente IP65) e as entradas de cabos, portas e carcaa devem estar em perfeitas condies para que o grau de proteo seja preservado.

10.2 Inspeo Verificao da estanqueidade Verificao da proteo anticorrosiva Limpeza interna Reaperto das conexes Manuteno do arranjo dos componentes Inspeo termogrfica Identificao de defeitos incipientes Avaliao das condies do isolamento Mecanismo e limites de insero/extrao

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UNIDADE XI11.1 BateriasUma bateria uma clula eletroqumica que armazena energia qumica, transformando-a em energia eltrica quando necessrio. Os elementos de um banco de baterias so dispostos em estantes ou cubculos e interligados, formando um banco adequado ao valor da tenso e da capacidade em ampres-hora (Ah), requeridos pela carga. Os Ah representam o produto da corrente, em ampres, por um perodo de tempo, em horas, que as baterias podem fornecer, respeitando a corrente nominal.

11.2 SeguranaDurante a carga o acumulador libera uma mistura de gases explosivos. A sala de baterias deve possuir um sistema de exausto de modo a manter a concentrao de gases em baixo nvel. S permanea na sala de baterias com o sistema de exausto ligado. No permitida a instalao de equipamentos que provoquem fascas na sala de baterias. Utilize roupas resistentes ao eletrlito da bateria ao executar inspees que possam mant-lo exposto a um possvel vazamento. Tenha em mos produtos capazes de neutralizar o eletrlito. Em caso de contato com o olhos, lave-os abundantemente com gua e procure apoio especializado do mdico do trabalho. Cuidado! Nunca inverta gua sobre cido sulfrico (HSO). A reao muito violenta, podendo produzir exploso de graves conseqncias. O plano de inspeo contendo os itens de verificao deve ser preparado de acordo com as instrues do fabricante. O banco de baterias alimentado por um carregador projetado para fornecer as tenses de flutuao e para carga de equalizao e carga profunda. O banco mantido em carga de flutuao, responsvel por compensar a auto-descarga. A tenso de flutuao, normalmente, de 1,38V a 1,42V, por elemento, para a bateria alcalina e de 2,20V a 2,25V para a chumbo-cido.

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Pode ser necessrio submeter a bateria chumbo-cido carga, em tenses mais elevadas, denominadas carga de equalizao e carga profunda. A carga de equalizao uma sobrecarga controlada que se destina a igualar as cargas dos elementos. Os elementos estaro equalizados quando suas densidades e tenses forem aproximadamente iguais. A tenso de equalizao da ordem de 2,30V a 2,45V por elemento. A carga profunda necessria quando da ativao de baterias carregadas, na preparao antes da colocao em servio ou aps uma descarga profunda. A carga profunda dada com corrente constante, com intensidades entre 0,05C e 0,25C, onde C a capacidade do banco em ampres-hora (A.h). Para a bateria alcalina a carga de equalizao substitui a carga profunda da bateria chumbocido e deve ser aplicada: quando houver uma diferena de tenso entre seus elementos igual ou superior a 0,03V. quando a tenso de flutuao da bateria estiver abaixo do valor recomendado; depois de uma descarga da bateria, de qualquer natureza; durante as manutenes preventivas mensais; para homogeneizar a soluo da bateria, principalmente as de maior capacidade.

Figura 11.1 - Banco de baterias

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As baterias devem ser descarregadas de forma controlada, para verificao de sua capacidade. O intervalo mdio recomendado de 12 meses, mas as instrues do fabricante devem ser seguidas. As tenses mnimas de descarga, por elemento, salvo recomendaes diferentes do fabricante, deve ser de 1,75V para a bateria de chumbo-cido e 1,0V para a bateria alcalina.

11.3 Inspeo Limpeza Elementos Conexes Oxidao Pintura Nvel do eletrlito Medio de tenso Densidade Anlise do eletrlito Descarga da bateria Painel do carregador Retificadores Indicadores de tenso e corrente

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UNIDADE XII12.1 Reostatos e resistoresO reostato tem larga aplicao no acionamento de motores de rotor bobinado. Atravs da insero de resistores no circuito rotrico, reduz-se a corrente de partida do motor, aumentando o conjugado. Em acionamentos que exigem alto conjugado de partida, o reostato calculado para que o motor fornea conjugado de partida prximo do conjugado mximo durante a acelerao. Os bancos de resistncias para partida de motores de menor potncia so do tipo banco de resistores slidos. Na partida de grandes motores eltricos, geralmente de mdia tenso, so utilizados reostatos com resistncia lquida. Nesses reostatos, a variao da resistncia normalmente processada pela alterao do nvel do eletrlito (atravs de uma bomba) ou da movimentao dos eletrodos em relao massa do eletrlito (movimento dos eletrodos)

Figura 12. 1 - Banco de resistores para partida de motores de corrente contnua ou alternada

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Figura 12.2 - Para pontes rolantes, para frenagem de motores, descarga de campo, limitadores de corrente

Figura 12.3 - Reostatos Lquidos

12.2 Inspeo em banco de resistores fixos Limpeza Estado dos isoladores Estado dos elementos resistivos Sinal de sobre-aquecimento das conexes Reaperto

Aterramento da estante metlica Corroso - pintura Resistncia de isolamento Resistncia hmica

12.3 Inspeo de reostatos lquido Tanque - Limpeza, pontos de oxidao, pintura e desgastes - Vazamentos - Medir isolamento dos materiais isolantes Eletrlito - Verificar nvel - Observar e anotar temperatura - Amostrar - Medir densidade e condutividade ou resistividade Eletrodos - limpeza, pontos de corroso e desgaste Alterao nas caractersticas de acelerao do motor - Medir densidade e condutividade ou resistividade - Verificar vazo das bombas de recalque do eletrlito - Verificar movimentao dos eletrodos Mecanismo de curto-circuitamento e levantamento de escovas - Efetuar simulao do funcionamento deste mecanismo Contator de curto-circuitamento do reostato - Inspecionar contatos e cmaras de arco - Operar sistema em posio de teste - Teste de resistncia de isolamento - Teste de resistncia de contato

UNIDADE XIII13.1 Galerias, rotas de cabos, eletrodutos, e acessrios. Inspeo Circuitos de iluminao Sistema de drenagem de gua Limpeza da galeria Eletrodutos - Corroso - Amassamentos - Continuidade eltrica Proteo passiva Organizao e amarrao Material slido e transferncia de calor Condutores de bitolas muito diferentes na bandeja Condutores de nveis de tenso e funes distintas Aterramento - Caminho de baixa impedncia - Integridade cabos aterramento - Descontinuidade do circuito de retorno Roedores, cupins e outros insetos Inspeo visual de emendas Condutores comprimidos contra bordas cortantes Oxidao

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UNIDADE XIV14.1 Sistema de alarme e incndioDetector ptico de fumaa ( DFO ) Sensveis a fumaas provenientes de produtos orgnicos como papis, tecidos e madeiras.

Figura 14.1 - Detector ptico

Detector inico de fumaa (DFI ) Sensveis a fumaas provenientes de produtos derivados de petrleo como combustveis, plsticos e borracha.

Figura 14.2 - Detector inico

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Trmico ( DT ) Recomendado em ambientes naturalmente enfumaados que impossibilitam o uso dos DFO e DFI como cozinhas, restaurantes e danceterias.

Figura 14.3 - Detector trmico

Detector termo-velocimtrico (DTV ) Recomendados em ambientes onde seja importante a deteco de rpidas variaes de temperatura.

Figura 14.4 - Detector termo-velocimtrico

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14.2 Inspeo Sensores - Fixao e limpeza Painel local - Fixao, pintura e limpeza - Sinalizao totalmente operativa - Vidro de proteo do boto de alarme ntegro Painel central - Fixao, pintura e limpeza - Sinalizao totalmente operativa - Sirenes esto funcionando corretamente Teste simulado de incndio

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UNIDADE XV15.1 Sistema de iluminao e tomadas de fora. Inspeo Painis de distribuio e controle - Remover contaminantes. Eliminar entrada de contaminantes - Medir temperatura com infravermelho. T < 30C - Aterramento, identificao, arrumao e fixao dos componentes - Pontos de oxidao e pintura - Testar operao em manual e automtico - Mea tenso. Tenso nos terminais da lmpada +5% e -10% VN Eletrodutos e linhas eltricas inclusive condutores - Eletrodutos amassados ou quebrados, soltos, continuidade comprometida, conduletes abertos ou sem vedao - Conexes com isolamento deficiente e cabos com isolamento danificado Inspeo em tomadas de fora NBR 5410 (1997) devem ser protegidas por DR 30mA: - Tomadas externas - Tomadas internas que possam alimentar equipamentos externos - Tomadas localizadas em reas em que se usa gua para limpeza. (Alm de outras aplicaes prediais) Deve ser bloqueada a insero do plugue com a tomada energizada Deve ser bloqueada a remoo do plugue com a tomada energizada Deve ser obrigatria como inspeo de pr-uso a verificao do correto aterramento da carcaa Caso a tomada no seja protegida atravs de DR 30ma, dever ser comprovada a proteo por seccionamento automtico de tenso Painel de distribuio - Teste de operao do dispositivo DR 30mA - Estanqueidade do painel

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- Arranjo dos componentese identificao dos circuitos - Integridade da pintura e pontos de oxidao Tomadas - Limpeza e estanqueidade - Medio de tenses entre fases e para terra - Garantia da continuidade do condutor de proteo PE - Teste de dispositivos de bloqueio insero e remoo do plugue com tomada energizada

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UNIDADE XVI16.1 Freios eletro-hidrulicos. Inspeo Limpeza, corroso e fixao Eletrodutos e cabos de alimentao Ruidos anormais e vazamentos de leo Sinais de abraso no eixo de acionamento Resistncia de isolamento do motor Teste de desempenho durante frenagem

Figura 16.1 - Freio eletro-hidrulico

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UNIDADE XVII17.1 - Freios eletromagnticos. Inspeo Limpeza, fixao, corroso, eletrodutos e cabos de alimentao Vibrao Resistncia de isolamento Aquecimento anormal e estado do resistor de economia Tenso da alimentao do conjunto freio e resistor e do freio, comparando com valores nominais Resistncia hmica do resistor de economia. Comparar com nominal Teste de desempenho de frenagem

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UNIDADE XVIII18.1 Detectores de meta e separadores magnticos. Inspeo Painel de alimentao - Limpeza, pintura, medio e sinalizao operativas, componentes internos e aterramento Elemento de deteco e separao - Aterramento, fixao, limpeza e pintura - Nvel, temperatura e vazamentos - Amostrar para fsico-qumico Resistncia de isolamento Efetuar teste de identificao e remoo de pea metlica

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UNIDADE XIX19.1 Dispositivos de proteo e comando de campoChaves de velocidade, desalinhamento e emergncia de correia transportadora, comando local, fim de curso, etc.

Figura 19.1 - Dispositvos de proteo e comando de campo

19.2 Inspeo Fixao na base com todos os parafusos Limpeza e pintura preservadas Eletrodutos, condutores e vedao Grau de proteo preservado Protees contra danos preservadas Aterramento da carcaa Teste de funcionamento

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Exerccios:1) Um motor de induo trifsico 50 HP/ 220V/ 60 HZ/ 130 A/ 1740 RPM/ cosz = 0,82/h = 92%/ F.S 1,15, apresenta as seguintes correntes em cada uma das fases RST: IR = 132 A, IS= 127 A, IT = 134A. Calcule o desequilbrio da corrente.

2) Quais as possveis causas do desequilbrio de corrente nos motores eltricos? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

3) Quais as conseqncias para o motor que est operando com desequilbrio de corrente dos limites recomendados pelos fabricantes? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

4) Quais os tipos de folga que podem ocorrer no acoplamento motor-mquina acionada? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

5)Enumere alguns itens de inspeo em mquinas eltricas rotativas, e nas instalaes do motor e na operao. .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

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6) Relacione causas de falhas de motores eltricos. .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

7) Os resultados do ensaio fsico-qumico do leo de dois transformadores A e B esto listados abaixo: A 18 0,32 40 18 B 36 0,10 20 31

Rigidez dieltrica (KV) Acidez (mg KO/H/g) Teor de umidade (pp m) Tenso interfacial (dina/cm)

De acordo com estes valores, qual dos dois transformadores pode entrar em operao e qual precisa ser separado para manuteno (troca de leo, rejuvenescimento, secagem, filtragem, etc.) .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

8) Qual o objetivo da cromatografia dos gases dissolvidos no leo isolante dos transformadores? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

9) Quais so os materiais isolantes utilizados em cabos de potncia? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

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10) O que o fenmeno da arborescncia (treeing) que ocorre nos cabos de potncia? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

11) Descreva os principais itens de inspeo em capacitores de potncia. .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

12) Quais so os sistemas de aterramento reconhecidos pela ABNT? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

13) Liste alguns itens de segurana que devem ser observados durante as tarefas de manuteno em inversores de freqncia. .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

14) Quais os principais itens de inspeo em disjuntores de mdia tenso? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

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15) Liste os itens de inspeo que devem ser observados em contadores de mdia tenso. .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

16) Descreva os itens de inspeo para chaves seccionadoras de mdia tenso. .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

17) O que so cubculos de potncia e CCM? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

18) Quais os itens de inspeo para cubculos e painis eltricos? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

19) Liste os itens de inspeo para bancos de baterias. .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

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20) Qual a aplicao de banco de resistores slidos e dos reostatos com resistncia lquida? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

21) Descreva os itens de inspeo para galerias, rotas de cabos e eletrodutos. .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

22) Qual a aplicao, em sistemas de alarme e incndio, do detector ptico de fumaa , do inico, do trmico e do termo-velocimtrico? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

23) De acordo com a NBR-5410, quais as tomadas que devem ser protegidas por dispositivos diferenciais residuais (DR) da ordem de 30 mA? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

24) Liste os itens de inspeo para freios eletro-hidrulicos e eletromagnticos. .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

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25) O que deve ser inspecionado em detectores de metal e separadores magnticos? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

26) Quais os itens de inspeo para os dispositivos de proteo e comando de campo como fimde-curso, chave de velocidade e desalinhamento? .......................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................... .........................................................................

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BIBLIOGRAFIA1 ALCOA, Manual de Cabos de Mdia Tenso, [s.n., 1995].

2 CARBOMEC, Manual de Escovas de Carvo, [s.n., 1997].

3 CST, Apostilas do Programa de Certificao Operacional Inspetor de Eletricidade, WEG Indstrias LTDA. Vitria: [s.n.,2005].

4 CST, Apostila do Programa de Certificao Operacional Inspetor de Eletricidade, Dispositivos de Seccionamento e Comutao W-SERVICE. Vitria: [s.n., 2005].

5 JORDO, D. M., Manual de Instalaes Eltricas em Indstrias Qumicas, Petroqumicas e de Petrleo. Atmosferas Explosivas Qualitymark, 2 ed. Vitria:[s.n., 1988].

6 KITAGUCHI, T., Apostila Manuteno de Transformadores Imersos em Lquidos Isolantes, [s.n., 2000].

7 LOBOSCO, O. S. e Dias, J. L. P C., Seleo e Aplicao de Motores Eltricos, SIEMENS, Ed. McGRAW HILL, [s.n., 1988].

8 LOPES, P. T. F., Notas de Aula do curso de Ps Graduao em Engenharia de Manuteno ABRAMAN/UNIVIX, [s.n., 2005]

9 MILASCH, M., Manuteno de Transformadores em Lquido Isolante. Ed. Edgard Blucher. [s.n., 1984]. 10 MORAN, A. V., Manuteno Eltrica Industrial. Ed. cone. So Paulo: [s.n., 1996].

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11 PIRELLI, Manual de Cabos Eltricos, [s.n., 1996].

12 SEERCIL RINGS DOR, Manual de Escovas de Carvo, [s.n., 1995].

13 WEG, Manual de Motores CC, [s.n., 1995].

14 WEG, Manual de Eltricos, [s.n., 1995].

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