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Março/Abril 2017 - CPT em Revista 1 cpt.com.br

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1Março/Abril 2017 - CPT em Revista 1cpt.com.br

03 EDITORIALNova edição do CPT em Revista

06 NOVOS CURSOSNovos Cursos Lançados pelo CPT

08 GADO DE CORTEInseminação artificial em gado de leite

12 MECANIZAÇÃO AGRÍCOLAComo fazer a calibração de pul-verizadoes de barra tratorizados

16 GALINHA CAIPIRA Aprenda sobre o controle de doenças das aves criadas no chão

21 SILAGEM Estratégia de sucesso na alimentação de gado de corte e leite

26 DICAS REVISTA RURALDicas para poda do limão Taiti

04 QUEM SOMOSCPT - Centro de ProduçõesTécnicas

05 CURSOS CPTFormato e Interatividade dos Cursos CPT

27 BEIRADA DE FOGÃOA caçada

Diretor-PresidenteNelson Fernandes Maciel

Diretora AdministrativaMaria Aparecida Rodrigues Maciel

Diretora ComercialGisele Eloisa da Silva Teixeira

Diretores de ProduçãoMarcos Orlando de OliveiraJosé Dermeval Saraiva Lopes Maria Aparecida SchettiniGuilherme Barcellos GjorupFernanda Campos Viana

Coordenação do Setor de Redação e ArteHenrique Simonini Ribeiro

Organização e Revisão do ConteúdoAna Carolina dos SantosSilvana Teixeira

Projeto Gráfico José Francisco dos Santos Júnior

Ilustrações e FotosJosé Francisco dos Santos JúniorBanco de Fotos do CPT

ÓRGÃO INFORMATIVO DOCENTRO DE PRODUÇÕES TÉCNICAS

CPT - Centro de Produções Técnicas

cpt.com.br(31) 3899 - 7000

Viçosa - MG - Brasil

ANO 2 - Nº 2 - MARÇO/ABRIL 2017

22cpt.com.br

Sumá

rio

25 SEÇÃO GASTRONOMIA Receita de frango com Milho Verde

3Março/Abril 2017 - CPT em Revista 3cpt.com.br

CPT em Revista Rural 2017

Editorial

Nós, do CPT em Revista, esperamos que goste de tudo o que preparamos com todo o cuidado para você.

Olá,É com enorme prazer e com aquela sensação de novidades no ar que iniciamos o ano de 2017. Para abrir nossos trabalhos com chave de ouro, inauguramos a nossa seção de eventos com a nova edição do CPT em Revista. Nesta edição, você pode conferir matérias sobre avicultura, silagem, mecanização agrícola, inseminação artificial em bovinos e muito mais.

Veja nossas novidades:

• Em avicultura, você, criador, ficará por dentro de todas as técnicas utilizadas para controle e manejo de doenças das aves criadas no chão;

• Em criação de gado, o pecuarista, principalmente aquele que realiza a inseminação artificial em seu rebanho, vai aprender a identificar de forma fácil e eficiente a vaca no cio. Ainda dentro deste segmento, saberá como alimentar o gado em época de seca, com grande economia, por meio da fabricação e utilização de ensilagem;

• Para o agricultor, preparamos uma matéria especial sobre como calibrar os pulverizadores de barra em seus tratores, visando, sempre, a eficiência do trabalho.

O CPT em Revista não fica por aí. Também será possível encontrar nesta edição uma deliciosa receita, dica de trabalho e, ainda, o Beirada de Fogão retratando um “causo” todo especial para a sua descontração.

Nós, do CPT em Revista, esperamos que goste de tudo o que preparamos com todo o cuidado e carinho para você. Aproveite seu tempo de folga para se atualizar e ficar antenado nas últimas informações e curiosidades do mundo do conhecimento. Tenha uma ótima leitura e até breve

Ana Carolina dos Santos Analista de Marketing do CPT

4Março/Abril 2017 - CPT em Revista 4cpt.com.br

Quem Somos

Centro de Produções TécnicasEmpresa especializada em formação profissional com ensino a distância

O CPT - Centro de Produções Técnicas - é uma empresa fundada em 1985, pelo Professor Nelson Fernandes Maciel, Engenheiro Eletricista, Mestre, Especialista em Energia Alternativa da Universidade Federal de Viçosa - MG.

Para desenvolver seus Cursos a Distância, o CPT trabalha em convênio com as principais Universidades e Centros de Pesquisas e Extensão do país. Procedendo assim, o CPT coloca à disposição de seus alunos cursos de altíssimo nível, com informações garantidas e assinadas, estabelecendo grande credibilidade junto ao mercado nacional e internacional.

MISSÃO

Promover o aprimoramento pessoal e profissional da sociedade brasileira ao sistematizar informações e mostrar a prática em linguagem acessível, oferecendo uma excelente capacitação a distância, superando a expectativa do aluno, com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida e o meio ambiente.

VISÃO

Ser a melhor empresa para promover, com excelência, o cresci-mento profissional e pessoal de seus alunos, e que a credibilidade e reputação continuem inabaláveis.

5Março/Abril 2017 - CPT em Revista 5cpt.com.br

Formato dos Cursos

“Uma imagem vale mais do que mil palavras”. É com base nesse conceito que os Cursos CPT são elaborados, contendo livro intera-tivo e filmes, em DVD, mostrando a prática da atividade escolhida.

No livro, você encontra as diretrizes, a sequência de estudos e o conteúdo do curso. De tempo em tempo, há uma chamada para que você assista, no DVD, a um filme específico do curso, completando as informações do livro.

Nos filmes, o aluno recebe informações diretamente do professor e é transportado, por meio das imagens, a uma realidade prática, es-colhida como exemplo de processo, seja de fabricação, produção ou outro tema abordado.

Frente Certificado

Verso Certificado

A certificação é feita pela UOV - Universidade Online de Viçosa, afi-liada mantenedora da ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância.

O Curso CPT é constituído de livro interativo + filmes, em DVD e na versão Online, mostrando a prática

6Março/Abril 2017 - CPT em Revista 6cpt.com.br

CURSOCOMO FALAREM PÚBLICO

Livro: 285 pág Filmes: 99 min

CURSOCOMO IMPLANTAR UM PLANO DE

CARGOS E SALÁRIOSLivro: 232 pág Filmes: 210 min

CURSOESTRATÉGIAS PARA

DESENVOLVIMENTO DE MUNICÍPIOSLivro: 268 pág Filmes: 181 min

CURSOMONTAR UMA MICROCERVEJARIA E

PRODUZIR CERVEJA ARTESANAL Livro: 404 pág Filmes: 285 min

CURSOCONFECÇÃO DE

MODA PRAIALivro: 224 pág Filmes: 267 min

CURSO DEFOTOGRAFIA

Livro: 334 pág Filmes: 292 min

CURSOCOMO CUIDAR E

EDUCAR O SEU CÃOLivro: 294 pág Filmes: 145 min

CURSOPRIMEIROS SOCORROS PARA

CÃES E GATOSParada Respiratória e Cardíaca, Desmaios, Estado

de Choque e Convulsões

Livro: 151 pág Filmes: 78 min

Novos Cursos CPT

7Março/Abril 2017 - CPT em Revista 7cpt.com.br

CURSOMONTAGEM E GERENCIAMENTO DE

CAFÉ DA MANHÃ DE HOTELLivro: 232 pág Filmes: 109 min

CURSOCRIAÇÃO DE PEIXES - COMO

IMPLANTAR UMA PISCICULTURALivro: 486 pág Filmes: 224 min

CURSOCOMO PRODUZIR MAIS LEITE E

MAIS BEZERRASLivro: 266 pág Filmes: 123 min

CURSOORDENHA MECÂNICALivro: 302 pág Filmes: 227 min

CURSOPRODUÇÃO DE

LEITE EM PASTOLivro: 280 pág Filmes: 151 min

CURSOPRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE

SILAGEMLivro: 274 pág Filmes: 148 min

CURSOTÉCNICAS MECÂNICAS DE

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E SOLOLivro: 356 pág Filmes: 240 min

Novos Cursos CPT

Conheça os cursos, seusprogramas e professores

especialistas no site:www.cpt.com.br/

cursos-profissionalizante-a-distancia

CURSOS INÉDITOS49 CURSOS

PROFISSIONALIZANTES RURAIS

8Março/Abril 2017 - CPT em Revista 8cpt.com.br

Uma correta observação do cio em vacas é fundamental para o sucesso da inseminação, ou seja, depois que se adota a inseminação, o rebanho não terá mais o touro, a não ser em caso de opção por repasse. A detecção do cio, então, terá de ser feita de uma forma alternativa, surgindo a necessidade de técnicas para reconhecimento do cio entre as vacas.

“Existem três formas muito simples e muito utilizadas para se detectar se uma vaca está ou não no cio, já que a possibilidade real de monta pelo macho inteiro foi eliminada”, afirma o professor Luís Fonseca Matos, do Curso Inseminação Artificial em Bovinos - Convencional e em Tempo Fixo, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas.

Inseminação artif icial de gado de leite: como identif icar a vaca no cio

Painel de Matérias / Gado de Corte

O intervalo médio de repetição de cio na vaca é de 21 dias, podendo variar de 17 a 24 dias. Na vaca, o cio dura de 10 a 18 horas, ou seja, a fêmea aceita a monta por 10 a 18 horas

9Março/Abril 2017 - CPT em Revista 9cpt.com.br

1 - Uso do rufião

Um recurso utilizado, principalmente em grandes rebanhos, é o rufião. Trata-se de um macho inteiro, que monta, mas não consegue fazer a penetração, porque, através de cirurgia, teve o pênis bloqueado dentro do prepúcio ou desviado lateralmente. Devem ser escolhidos animais de raças que apresentam grande libido, geralmente, as europeias ou mesmo os zebuínos mestiços com raças europeias.

2 - Uso de fêmeas que repetem o cio ou androgenizadas

Outra possibilidade é a utilização de fêmeas que repetem cio ou mesmo androgenizadas, ou seja, tratadas com hormônios masculinos. Estas va-cas que, inclusive, chegam a apresentar uma aparência masculinizada, são atraídas e fazem a monta em fêmeas no cio.

3 - Uso da observação de monta entre as fêmeas

Mas a forma menos dispendiosa e mais simples de se detectar o cio é a observação de monta entre fêmeas. Vacas e novilhas quando entram em cio ficam agitadas e nervosas. Elas dão cabeçadas umas nas outras, e ficam se encostando. A fêmea que está para entrar em cio, geralmente, tenta montar as outras fêmeas que estão na mesma situação. Se a fêmea não entrou em cio, ela não aceita a monta. Já as fêmeas em pleno cio, ao contrário, ficam paradas, deixando-se montar.

A observação desse comportamento é uma indicação certeira de mani-festação de cio. Mas é importante destacar que no caso de fêmeas de raças zebuínas ou mesmo quando são mestiças, mas com maior grau de sangue zebu, o comportamento de monta entre fêmeas é mais discreto, bem mais difícil de ser observado. O que se indica neste caso é a utiliza-ção de rufiões.

Painel de Matérias / Gado de Corte

O intervalo médio de repetição de cio na vaca é de 21 dias, podendo va-riar de 17 a 24 dias. Na vaca, o cio dura de 10 a 18 horas, ou seja, a fêmea aceita a monta por 10 a 18 horas. A observação das manifestações de cio deve ser feita duas vezes por dia, de manhã bem cedo, entre seis e sete horas, e ao final da tarde, entre 18 e 19 horas. Durante aproximadamente meia hora, o campeiro ou o inseminador deve observar o lote, identifican-do as vacas que se deixaram montar.

10Março/Abril 2017 - CPT em Revista 10cpt.com.br

Painel de Matérias / Gado de Corte

No trabalho de observação do cio, percebe-se que, antes de aceitar a monta, portanto antes do cio, a fêmea mostra sinais facilmente identifi-cáveis pelo inseminador. Esse período que antecede ao cio denomina--se pré-cio e os sinais são os seguintes:

• Inquietação, nervosismo;

• Cauda erguida e micção frequente;

• Vulva inchada e brilhante; e

• Muco cristalino transparente e semelhante a clara de ovo.

Durante o trabalho de identificação das fêmeas em cio, o inseminador deve reunir os animais e observar o lote por 30 minutos. Durante esse tempo deverá anotar o número de todas as vacas que manifestarem o comportamento de cio parado (aceitação da monta pelo rufião ou outra vaca). Esse é o sinal que determina o momento da inseminação.

12Março/Abril 2017 - CPT em Revista 12cpt.com.br

Painel de Matérias / Mecanização Agrícola

A calibração de pulverizadores de barra tratorizados é feita em duas etapas, ou seja, com o trator em movimento e com o trator estacionado

Como fazer a calibração de pulverizadores de barra tratorizados

A calibração de pulverizadores de barra tratorizados é feita em duas etapas, ou seja, com o trator em movimento e com o trator estacionado.

Trator em movimento

» Marque um percurso de 30 a 50 metros para o trator percorrer;

» Selecione a velocidade de trabalho (entre 4 e 6 km/h) que será usada durante a pulverização;

» Regule a rotação da TDP para 540 rpm, caso o seu pulverizador seja acionado para esta rotação e para 1.000 (caso o seu pulverizador exija esta rotação de trabalho);

» Com o trator afastado, aproximadamente cinco metros da referência inicial, coloque o conjunto em funcionamento. Quando o centro da roda traseira do trator passar pela marca inicial, acione o cronômetro, o qual deverá ser travado quando o centro da mesma roda motriz do trator passar pela referência no final da pista.

Trator estacionado

» Com a mesma rotação da TDP, regule a pressão dos bicos (bico tipo cônico: acima de 75 lb/pol² e bico tipo leque: de 30 a 60 lb/pol²);

» Colete o volume aplicado por bico durante o tempo que o trator gastou para fazer o percurso;

» Calcule o volume aplicado em l/ha:

Correções necessárias

VOLUME APLICADO ABAIXO DO DESEJADO: aumente a pressão nos bicos, diminua a velocidade ou troque os bicos por outros de maior vazão.

VOLUME ACIMA DO DESEJADO: aumente a velocidade de desloca-mento ou troque os bicos por outros de menor vazão.

1212cpt.com.br

13Março/Abril 2017 - CPT em Revista 13cpt.com.br

Painel de Matérias / Mecanização Agrícola

EXEMPLO:Para calibrar um pulverizador de barras, que possui um depósito de 400 litros, o trator gastou 83 segundos, para percorrer uma distância de 50 metros. Em seguida, coletou-se o volume aplicado por um dos bicos da barra, durante o tempo de 83 segundos.

O volume coletado foi de 1,2 litros (1 litro e 200 ml). O pulverizador será utilizado para aplicar herbicida em uma área, onde será feito plantio dire-to, e a dosagem deste herbicida, recomendada pelo fabricante, é de 3,5 litros/ha.

Para determinar o volume aplicado por ha, será necessário determinar a faixa na qual o volume coletado foi aplicado. Neste caso, sabendo-se que o espaçamento entre os bicos, na barra de pulverização, é de 50 cm, calcula-se a área da seguinte forma:

A = 0,5 m (largura de pulverização do bico) x 50 m (percurso realizado pelo trator);

A = 25 m²

25 m² ________________1,2 litros

10.000 m² ________________ X

X = 480 litros/ha.

Para calcular a quantidade de herbicida que deverá ser colocada dentro do depósito:

Pr = Ct x D/Q

Pr = 400 x 3,5/480

Pr = 2,9 litros a cada vez que for reabastecer o depósito do pulverizador.

Em alguns casos, o pulverizador tratorizado é utilizado de forma esta-cionária, ficando parado ao lado da área que será pulverizada. Nestes casos, as pulverizações são feitas por meio de mangueiras especiais.

Normalmente, existem duas mangueiras de pulverização e os indivíduos entram nas entrelinhas da cultura, pulverizando, de um lado, duas fileiras de plantas, enquanto as mangueiras vão sendo arrastadas.

Antes de calibrar o pulverizador, é muito importante fazer as devidas ve-rificações para analisar o seu estado de funcionamento. É muito impor-tante verificar se as correias estão bem esticadas, se os filtros estão bem limpos, se a bomba está funcionando sem entrada de ar, se os dosadores estão desobstruídos, entre outros.

O procedimento de calibração dos pulverizadores, em situações como esta, é o seguinte:

» Selecionar 50 plantas para serem pulverizadas;

» Colocar apenas água no depósito do pulverizador em quantidade sufi-ciente para pulverizar as 50 plantas;

14Março/Abril 2017 - CPT em Revista 14cpt.com.br

Painel de Matérias / Mecanização Agrícola

» Iniciar a pulverização das 50 plantas e, ao mesmo tempo, iniciar a mar-cação do tempo gasto, por meio de um cronômetro. Neste momento, o trator estará trabalhando com o motor em uma rotação tal que forneça a rotação de serviço requerida pelo pulverizador (540 rpm ou 1.000 rpm);

» Logo que acabar de pulverizar as 50 plantas, travar o cronômetro;

» Com o trator na mesma rotação, coletar o volume de água, aplicado por apenas uma das duas lanças, durante o mesmo tempo gasto para pulverizar as 50 plantas;

» Calcular o volume de pulverização da seguinte maneira:

Q (l/ha) = Volume de água coletado (l)/100 x número de plantas por há

Conhecido o volume de pulverização que será aplicada por ha, torna-se possível determinar a quantidade de produto químico que deverá ser co-locada dentro do depósito cada vez que ele for reabastecido.

16Março/Abril 2017 - CPT em Revista 16cpt.com.br

Painel de Matérias / Avicultura

GALINHA CAIPIRAaprenda sobre o controle de doenças das aves criadas no chão

O manejo sanitário é a limpeza e a desinfecção das instalações e dos equipamentos do aviário onde se cria galinha caipira. De preferência, um lote de frango caipira não deve utilizar a mesma cama de outro lote, pois os riscos de contaminação das aves são enormes. É mais vantajoso fa-zer a remoção da cama, que pode ser vendida como esterco. Removida a cama, a área deve ser limpa e desinfectada com uma solução de formol a 5%. É muito importante eliminar os focos de contaminação do lote an-terior para evitar o surgimento de doenças, que prejudicam a produção das galinhas caipiras.

Além disso, “o avicultor precisa ter um bom conhecimento dos problemas sanitários de sua região, evitando desperdício de tempo e dinheiro com

medicamentos desnecessários ou, ao contrário, deixando de prevenir do-enças de difícil e oneroso controle”, afirma o professor Luiz Fernando Teixeira Albino, do Curso Criação de Frango e Galinha Caipira, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas.

Em regime semiconfinado ou semi-intensivo, o ambiente apresenta-se muito menos estressante que em uma granja convencional. No entanto, deve-se tomar cuidado com algumas doenças comuns à galinha e ao frango caipiras e a outras doenças típicas do manejo semiconfinado.

Vamos ver algumas delas:

GumboroÉ mais conhecida como doença infecciosa da bolsa de Fabrício, ou simplesmente bursite, provoca-da por birnavírus. Esse vírus atua destruindo o tecido linfoide, resul-tando em imunodepressão. Ataca principalmente as aves jovens, a partir da 3ª semana de idade.

O vírus, altamente resistente fora do organismo da galinha é eliminado por meio das fezes, podendo, no caso de poedeiras, contaminar o ovo. As vias diretas de penetração do vírus no organismo são a aérea, a ocular e a digestiva, enquanto as indiretas são pela ração, pela água, pelos equi-pamentos e por insetos. A doença tem um período curto de incubação, de dois a três dias, e apresenta mortalidade variável, até 30%, porém, a morbidade (apatia, tristeza), pode atingir todos os frangos e galinhas.

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17Março/Abril 2017 - CPT em Revista 17cpt.com.br

Painel de Matérias / Avicultura

ControleComo medidas de prevenção, recomenda-se evitar que a granja seja in-fectada pela doença, pois, uma vez contaminada, a eliminação dos pató-genos é praticamente impossível, assim, a granja terá que conviver com a presença do vírus. É válido lembrar também que o vírus é muito resis-tente tanto ao ambiente como aos desinfetantes. Mas medidas rigorosas de biossegurança minimizam o problema satisfatoriamente. Apesar dos programas de vacinação terem, neste caso, apresentado resultados duvi-dosos, recomenda-se a imunização de reprodutoras com vacinas inativa-das para a transferência de anticorpos passivos para a progênie.

NewcastleÉ uma doença causada por vírus, altamente contagiosa, espalhan-do-se por meio do ar e capaz de dizimar todo o lote. As aves in-fectadas levam, em média, cinco dias para manifestar os sintomas que são: encefalite, redução no consumo de ração, sintomas de resfriado, inspiração ruidosa com o bico aberto, diarreia abundante e esverdeada, tremor nas pernas e torcicolo no pescoço.

ControleNão existe tratamento curativo, devendo-se seguir o programa de vacinação recomendado.

ControleComo medidas de prevenção, recomenda-se evitar que a granja seja in-fectada pela doença, pois, uma vez contaminada, a eliminação dos pató-genos é praticamente impossível, assim, a granja terá que conviver com a presença do vírus. É válido lembrar também que o vírus é muito resis-tente tanto ao ambiente como aos desinfetantes. Mas medidas rigorosas de biossegurança minimizam o problema satisfatoriamente. Apesar dos programas de vacinação terem, neste caso, apresentado resultados du-vidosos, recomenda-se a imunização de reprodutoras com vacinas inati-vadas para a transferência de anticorpos passivos para a progênie.

Varíola ou Bouba AviáriaÉ muito conhecida como caroço ou pipoca, em virtude dos nó-dulos que se formam na face, crista, barbelas e outras partes expostas das aves, asseme-lhando-se a crostas ou verrugas, além de falsas membranas no trato digestivo e respiratório.

Disseminada por mosquitos, é uma doença virótica, mais comum nos meses mais quentes, tendo como características, além das lesões, a fal-ta de apetite, sonolência e aumento de mortalidade da galinha e frango caipiras.

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18Março/Abril 2017 - CPT em Revista 18cpt.com.br

Painel de Matérias / Avicultura

MarekÉ uma doença virótica e, alta-mente contagiosa, não possui tratamento curativo. Manifesta-se a partir dos 30 dias de idade por meio de tumores (crescimento anormal de células) dos nervos e do sistema nervoso central, atingindo a pele, músculos e vís-ceras. A paralisia das pernas ou asas das galinhas e frangos é o sintoma mais comum.

ControlePrevine-se vacinando os pintinhos no primeiro dia.

Pasteurelose ou Cólera AviáriaÉ uma doença causada por bacté-rias. Tem geralmente caráter agu-do, causando grande mortalidade. Em função disso, muitas vezes, os sintomas nem são percebidos pelo avicultor. O inchaço do rosto e barbelas podem caracterizar a forma crônica.

ControleComo a transmissão ocorre de ave para ave, além das medidas de higie-ne, deve-se eliminar as portadoras e iniciar tratamento com antibióticos. Existem vacinas, mas de eficácia ainda duvidosa.

SalmonelosesEntre as doenças causadas pelas bactérias do gênero Salmonella, o tifo aviário e a pulorose são as mais comuns, esta última em aves mais jovens. As salmoneloses de-vem ser identificadas por meio de exames laboratoriais.

No caso do tifo aviário, a doença pode ser diagnosticada clinicamente em aves adultas, pois frequentemente causa diarreia, asas caídas, anorexia, palidez, produção reduzida e ovos deformados, podendo ainda apresen-tar necrose no coração, baço e fígado. Já nos casos agudos da pulorose, o fígado apresenta-se aumentado e de cor escura, os rins e baços mos-tram-se inchados. Nos casos subagudos, nota- se a presença de focos brancos no fígado, baço e coração, além de fígado inchado e pálido. Nas aves adultas, há a presença de diarreia e reduzido desempenho.

ControlePrevine-se por meio da aquisição de pintinhos advindos de matrizes sadias e de rações de formulação isenta de contaminantes. O tratamento, quando viável, é feito à base de antibióticos. Via de regra, aves atacadas por sal-moneloses devem ser incineradas, pois poderá ocorrer contaminação de outros frangos e galinhas da propriedade e até mesmo do próprio homem.

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19Março/Abril 2017 - CPT em Revista 19cpt.com.br

Painel de Matérias / Avicultura

VerminosesOs vermes são parasitas inter-nos, quase sempre alojados no intestino. Os de forma achatada, compridos e segmentados, são chamados cestoides ou tênias. Os cilíndricos são chamados as-cáridas, popularmente conhecida como lombriga de intestino.

As pequenas infestações em aves adultas são pouco problemáticas. Já as aves em crescimento, ficarão acometidas de anemia, tristeza, enfraquecidas, algumas com paralisia, além de elevada mortalidade. As sobreviventes terão o desenvolvimento retardado e diarreias constantes.

ControleManter, ao máximo, as normas de higiene das instalações e vermifugar de acordo com os programas específicos, levando-se em consideração os tipos de verme mais comumente presentes na propriedade.

CoccidioseCausada por um grupo de pro-tozoários, chamados eimérias, ao penetrar na mucosa intestinal das aves, causa lesões que po-dem levar à morte. As galinhas e frangos caipiras ficam tristes, so-nolentas, de asas caídas e com

calafrios. Dependendo do tipo de eiméria, as fezes podem se apresentar sanguinolentas.

ControleA medida preventiva consiste em administrar coccidiostáticos nas rações, caso ela seja produzida na propriedade. Casos agudos devem ser trata-dos com coccidicidas de ação mais imediata.

O avicultor deverá estar atento também às doenças fúngicas, como a aspergilose, as micoses e as tinhas.

Confira mais informações, acessando os Cursos CPT da área Avicultura.

Pensando em você, cliente CPT, o Centro de Produções Técnicas dis-ponibiliza gratuitamente um manual prático sobre as principais raças de galinha com fim comercial. Tudo elaborado em linguagem simples e ilus-trações para melhor exemplificar o conteúdo.

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21Março/Abril 2017 - CPT em Revista 21cpt.com.br

Painel de Matérias / Ensilagem

estratégia de sucesso na alimentação de gado de corte e leite

Define-se silagem como sendo o produto resultante da fermen-tação da planta forrageira na au-sência de ar, finamente picada e acondicionada rapidamente em estrutura de armazenagem. Vale ressaltar que a ensilagem não

fornecimento aos animais, durante o período seco, quando ocorre uma diminuição qualiquantitativa das forrageiras.

“Esta estratégia é muito importan-te, principalmente, para empreen-dimentos de exploração intensiva com vacas leiteiras ou bovinos em confinamento, onde a exigência por volumoso de boa qualidade é maior”, afirma o professor Josvaldo Ataíde Júnior, do curso Produção de Silagem, produzido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas.O objetivo da ensilagem é conseguir,

Ensilagem é um método para melhorar o va-lor nutritivo de plantas forrageiras, mas, sim, um método que visa a preservação dos nutrientes dessas plantas.

A ensilagem é um processo de con-servação de forragem que tem sido amplamente utilizado com a finali-dade de produção de alimento vo-lumoso (silagem) de boa qualidade, durante todo o ano, permitindo o aproveitamento do excesso de for-ragens do período das águas para

dentro da massa ensilada concen-tração de ácido lático, produzido como resultado da presença de microrganismos dentro da cultura cortada, suficiente para inibir ou-tras formas de atividade microbia-na e, assim, preservar o material até que ele possa ser utilizado pe-los animais.

21Fev/Março 2017 - CPT em Revista 21cpt.com.br

22Março/Abril 2017 - CPT em Revista 22cpt.com.br

Painel de Matérias / Ensilagem

Existe um grande número de trabalhos dando ênfase às ensilagens de milho e sorgo, indicadas como as forrageiras mais adequadas para a en-silagem. Entretanto, poucas são as observações relativas a ensilagem de outras gramíneas tropicais, com exceção dos capins do grupo elefante, que já foram razoavelmente estudados em nosso meio.

Em princípio, qualquer espécie forrageira, anual ou perene, pode ser en-silada. Entretanto, o milho é a espécie forrageira que tem sido mais uti-lizada na produção de silagens, em função, principalmente, de seu alto conteúdo de energia, além da facilidade de mecanização na ensilagem e da alta produção de matéria seca/ha.

MILHO

Para ensilagem, o milho é cortado com 102 a 119 dias, estágio de cresci-mento em que se obtêm os melhores rendimentos e a melhor qualidade da silagem. Além do mais, neste estágio vegetativo, dependendo da va-riedade, a planta contém de 28-35% de matéria seca, correspondendo, em termos práticos, ao ponto farináceo ou pós-farináceo dos grãos.

Em geral, os milhos híbridos de ciclo normal ou tardio têm ciclo de 130-150 dias até a maturação fisiológica, os de ciclo menor até 120 dias e os mais precoces de 105-110 dias. Os híbridos de ciclo normal, comparados aos precoces tendem a produzir menos grãos por área, ou pelo menos igual produção.

Os aspectos mais relevantes para se obter uma silagem de boa qualidade e bom valor nutritivo são:

• Promover a vedação eficiente usando, sempre que possível, um mate-rial pesado para cobertura do plástico, se a densidade da silagem for baixa ou a forragem de alto teor de MS;

• Colher a planta no estádio certo para obtenção de produção mais ele-vada de MS de bom valor nutritivo;

• Usar, sempre que possível, silos do tipo bunker ou trincheira, objeti-vando minimizar perdas por aeração e facilitar o manejo de enchimen-to, armazenamento e descarregamento;

• Estabelecer culturas para grande produção de matéria seca por uni-dade de área, através da obtenção de um stand adequado e de adu-bações corretas;

• Adotar, quando necessário, o uso de aditivos para elevar o teor protei-co e reduzir a umidade;

• Isolar do ar as camadas de forragem colocadas no silo o mais rápido possível, adotando o fechamento por etapas nas estruturas grandes;

• Empregar a compactação e técnicas de enchimento de silo, a partir de camadas paralelas grossas, para produção de silagens de melhor estabilidade e com perdas reduzidas;

• Remover a silagem sem promover distúrbios na massa remanescente no silo e fornecer aos animais o mais rápido possível, retirando cama-das paralelas de 10 a 30 cm por dia.

23Março/Abril 2017 - CPT em Revista 23cpt.com.br

Painel de Matérias / Ensilagem

SORGO

Assim como o milho, o sorgo é um cereal que está sendo bastante utiliza-do na confecção de silagem para a pecuária tanto leiteira como de corte. Apesar de se saber que esta planta possa fornecer silagens de excelente qualidade quando bem manejadas, as informações na literatura são bem mais escassas que as sobre a cultura do milho.

No Brasil, a produção de matéria seca obtida com o sorgo tem variado de 11 a 18 ton/ha. E, segundo TONANI (1995), esta cultura representa aproximadamente 10 a 12% da área total de silagem produzida no Brasil.

O valor nutritivo do sorgo representa 80 a 90% da silagem de milho, po-rém, é uma planta resistente à seca, menos exigente em fertilidade e que pode dar mais de um corte por plantio, sendo que na rebrotação, a produção de MS pode chegar a 60% do primeiro corte.

Têm sido selecionadas, para produção de silagem, cultivares de sorgo com baixos teores de tanino nos grãos em função da correlação negativa entre o teor de tanino e a digestibilidade da proteína bruta.

Atualmente, os estudos estão direcionados também para se obter híbri-dos que apresentem um bom equilíbrio na produção de colmos/folha/panículas, visto que a presença de uma maior ou menor proporção de um

desses componentes na planta exercerá efeitos positivos ou negativos sobre a qualidade da silagem.

O preparo do solo, calagem, fertilização e tratos culturais são parecidos com os utilizados na cultura do milho. Entretanto, o sorgo pode ser im-plantado em solos menos férteis e em regiões com precipitações plu-viométricas mais baixas (500 a 600 mm), apresentando resposta menos eficiente à irrigação que o milho.

Quanto ao valor nutritivo, as silagens de sorgo têm apresentado valores bastante variáveis, por causa da grande variabilidade genética da espé-cie. São as variedades de sorgo granífero que garantem silagem de me-lhor qualidade, pois apresentam maior proporção de grãos em relação à massa verde, encontrando-se neles a maior fração energética disponível da planta.

CAPIM-ELEFANTE

Apesar de ser relativamente fácil obter boa silagem de milho ou sorgo, é também possível conseguir silagens de capim, principalmente elefante, de média a boa qualidade. Esta gramínea vem se destacando para ensi-lagem face a sua produtividade, elevado número de variedades, grande adaptabilidade, facilidade de cultivo, boa aceitabilidade pelos os animais e bom valor nutritivo, quando nova.

Apesar dos capins do grupo elefante apresentarem teores de carboidra-tos solúveis inferiores, mas relativamente próximos ao recomendado, sua superioridade, em relação a outros capins, como por exemplo Brachiaria, colonião, gamba, jaraguá e pangola, pode ser observada de forma mar-cante.

24Março/Abril 2017 - CPT em Revista 24cpt.com.br

Painel de Matérias / Ensilagem

O capim-elefante destaca-se como a espécie forrageira mais promissora e com maior potencial para a ensilagem, desde que corrigido seu exces-so de umidade, quando colhido em estágio vegetativo novo.

Assim, para ensilar os capins do grupo elefante, cortados aos 50-60 dias de desenvolvimento, o fator básico e limitante na conservação do ma-terial é o excesso de umidade, uma vez que altos conteúdos de água (75-80%) foram significativamente correlacionados com os constituintes indicadores de baixa qualidade, ou seja, ácido butírico, bases voláteis e amônia.

O valor nutritivo da silagem de capim-elefante é bem inferior ao das sila-gens de milho e sorgo, principalmente em relação a DIVMS, NDT e, con-sequentemente, consumo de MS. Portanto, torna-se necessário o uso de suplementação tanto proteica, quanto energética. O produtor rural tem várias opções de escolha de aditivos para enriquecer sua silagem, mas não é fácil determinar quais as vantagens que um produto deve oferecer, quando deverá ser utilizado e o retorno esperado.

Os produtos comerciais normalmente são inoculantes bacterianos, NNP, enzimas, ácidos, açúcares e sal. Cada tipo de produto possui característi-cas próprias em termos de atividade, que irão proporcionar benefícios ao produtor. A eficácia destes produtos dependem do manejo adequado da ensilagem, como enchimento rápido, boa compactação, vedação e taxa de esvaziamento adequada.

A composição e a qualidade nutritiva das silagens podem ser alterada, consideravelmente, pela adição de aditivos que podem atuar de duas ma-neiras sobre a silagem: influenciando o caminho da fermentação para melhorar a preservação e alterando a composição para aumentar o valor nutritivo.

Essas substâncias, que têm sido adicionadas à silagem, podem ser clas-sificadas dentro de categorias: estimuladores de fermentação; os inibido-res de fermentação; e as que alteram a composição.

A decisão de se utilizar os aditivos deve ser baseada nas características da forrageira e dos animais a serem alimentados. Para que o aditivo seja considerado de utilidade no processo de ensilagem, é necessário que tenha certas qualificações:

a) o seu custo deve ser menor que o valor da silagem inaproveitada sem a sua aplicação;

b) deve proporcionar um tipo de fermentação mais eficiente;

c) deve produzir uma silagem de maior valor energético e/ou proteico do que a mesma sem aditivo e;

d) deve ser de fácil aplicação e não deixar resíduos tóxicos.

25Março/Abril 2017 - CPT em Revista 25cpt.com.br

Painel de Matérias / Culinária

25Fev/Março 2017 - CPT em Revista 25cpt.com.br

Ingredientes

Modo de Preparar

1. Depois de lavados os pedaços, tempere-os com sal, pimenta-do-re-ino, cheiro-verde picado, suco de limão, louro.

2. Deixe o frango neste tempero mais ou menos 1 hora.

3. Leve os pedaços para uma caçarola grande para serem cozidos. Antes, doure os pedaços no óleo quente.

4. Dissolva os tabletes de caldo e cozinhe o milho picado em outra panela.

5. Depois dos pedaços dourados, junte o molho onde estavam os pedaços de frango.

6. Junte os tomates picados e aos poucos coloque o caldo do milho. Junte o milho e deixe cozinhar mais 20 minutos.

7. Quando pronto, retire os pedaços do frango e coloque-os em uma vasilha onde será servido.

8. Junte o creme de leite ao molho para engrossar e despeje-o sobre os pedaços de frango.

• 1 frango de 1,5 kg, picado nas juntas;

• Suco de limão;

• Sal, pimenta-do-reino;

• 1 cebola ralada;

• Cheiro-verde;

• Louro;

• 6 espigas de milho verde ou 2 latas de milho verde;

• 4 tomates picados ou 1 lata de molho de tomate pronto;

• 2 tabletes de caldo dissolvidos.

Receita deFrango comMilho Verde

26Março/Abril 2017 - CPT em Revista 26cpt.com.br

Painel de Matérias / Dica

26Fev/Março 2017 - CPT em Revista 26cpt.com.br

LIMÃO TAITIdicas para poda

O limão Taiti precisa de podas, em alguns momentos, para que a limei-ra ácida desenvolva-se estruturalmente. A poda conhecida como poda de formação de copa é ideal para esse caso.

Entretanto, outras podas podem ser feitas, como a poda de limpeza e a poda de manutenção. Algumas dicas o ajudarão a fazer com que o seu pé de limão Taiti torne-se frondoso e produtivo.

Poda de formação

A poda de formação deve acontecer a partir do primeiro ano da limeira ácida. São eliminados os ramos que crescem perto do solo, no porta-enxerto, ou com crescimento lateral fora do comum. Essa medida evita maiores problemas com entrelaçamento de galhos.

Poda de limpeza

O objetivo desse tipo de poda é a eliminação dos ramos secos, doentes ou com pragas da planta. Sempre após efetuar a poda de limpeza, é indicado que se pincele o local do corte com calda bordalesa. Esse pro-cedimento evita o aparecimento de doenças que possam prejudicar o crescimento e o desenvolvimento da planta. É importante que essa poda seja feita no período do inverno.

Poda de manutenção

A poda de manutenção tem como objetivo preservar a copa com maior número de galhos produtivos possíveis e, também, criar condições fa-voráveis para a colheita. Nesse caso, devem ser sempre eliminados os ramos ladrões e os que crescem em sentido do chão, ou seja, para baixo, além dos ramos que impedem o formato natural que a limeira ácida pre-cisa ter.

27Março/Abril 2017 - CPT em Revista 27cpt.com.br

Painel de Matérias / Beirada de Fogão

Um belo dia, Dito Bacurau pegou a sua espingarda e saiu para caçar, no cerrado mato-grossense, na região de Rosário Oeste. Perto de uma várzea, avistou um belo exemplar de veado; aproximou-se melhor do animal e começou a mirar para desferir um tiro certeiro.

No momento em que estava mirando, começou a refletir: vou matar esse veado e vou vendê-lo. Com o dinheiro, compro uma bezerra, essa bezerra vai crescer e vai virar vaca e dessa vaca vão nascer bezerros e dos bezerros terei muitas vacas (continuava com o veado na mira) e, com essas vacas, vou me tornar um grande fazendeiro, terei muitos peões e serei um patrão muito rígido. Se eu pegar um peão dormindo no trabalho, darei um grito: vai trabalhar, vagabundo!!!

Dito Bacurau não se conteve, gritou tão forte que o veado se assustou e foi embora...

a caçada