inrrigação arduino

85
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO MANUELLA THEREZA PEREIRA POUSO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO Orientador (a): Professora M.C. Maria Marony Sousa Farias. Brasília - DF 2° Semestre de 2012

Upload: lipe-noise

Post on 17-Nov-2015

24 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Inrrigação Arduino

TRANSCRIPT

  • CENTRO UNIVERSITRIO DE BRASLIA UniCEUB

    FACULDADE DE TECNOLOGIA E CINCIAS SOCIAIS APLICADAS

    CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAO

    MANUELLA THEREZA PEREIRA POUSO

    SISTEMA DE AUTOMAO E CONTROLE DE UM SISTEMA DE

    IRRIGAO

    Orientador (a): Professora M.C. Maria Marony Sousa Farias.

    Braslia - DF

    2 Semestre de 2012

  • II

  • III

    MANUELLA THEREZA PEREIRA POUSO

    SISTEMA DE AUTOMAO E CONTROLE DE UM SISTEMA DE IRRIGAO

    Trabalho de concluso de curso apresentado ao UniCEUB Centro Universitrio de Braslia como pr-requisito obteno de Certificao de Concluso do Curso de Engenharia de Computao. Orientadora: Prof. M.C. Maria Marony Sousa Farias Nascimento.

    Braslia - DF

    2 Semestre de 2012

  • IV

    MANUELLA THEREZA PEREIRA POUSO

    SISTEMA DE AUTOMAO E CONTROLE DE UM SISTEMA DE IRRIGAO

    Trabalho de concluso de curso apresentado ao UniCEUB Centro Universitrio de Braslia como pr-requisito obteno de Certificao de Concluso do Curso de Engenharia de Computao.

    Este Trabalho foi julgado adequado para a obteno do Ttulo de Engenheiro de

    Computao, e aprovado em sua forma final pela Faculdade de Tecnologia e

    Cincias Sociais Aplicadas - FATECS.

    Abiezer Amarlia Fernandes

    Prof. Abiezer Amarlia Fernandes Coordenador do Curso

    Banca Examinadora:

    Maria Marony Sousa Farias

    Prof. Maria Marony Sousa Farias, Mestre em Engenharia Eltrica UFPB PB. Orientadora

    Flvio Antonio Klein

    Prof. Flvio Antonio Klein, Mestre - UNB

    Joo Marcos Souza Costa

    Prof. Joo Marcos Souza Costa, Especialista, Matemtica, UNB

    Vera Lucia Fiarini Alves Duarte

    Prof. Vera Lucia Fiarini Alves Duarte, Matemtica

  • V

    Dedicatria

    Dedico este projeto a todos que me

    ajudaram a conclu-lo e a mais uma superao

    da minha vida.

  • VI

    AGRADECIMENTO

    A minha famlia, pela ajuda na vida e pela de esperana e o

    suporte que os mesmos me deram para que eu conseguisse

    enfrentar todos os desafios que eu sofri durante esse perodo de

    aprendizado e crescimento profissional.

    Aos amigos que me ajudaram a superar meus medos e me

    fizeram acreditar que eu podia conseguir chegar ao fim do curso de

    Engenharia da Computao.

    Agradecer principalmente a todas as pessoas que me ajudaram

    na concluso do projeto e da monografia, pois vocs foram quem

    mais me incentivaram a crescer.

  • VII

    A dor inevitvel.

    O sofrimento opcional...

    (Drummond)

  • VIII

    RESUMO

    Este trabalho apresenta um sistema de controle de irrigao, cujo objetivo

    otimizar o consumo de gua na irrigao de jardins. O sistema proposto deve manter

    a umidade do solo dentro da faixa apropriada, evitando desperdcio de gua, alm

    de permitir que o usurio acompanhe o seu consumo durante o funcionamento. O

    objetivo foi alcanado atravs da construo de um dispositivo para controlar a

    umidade do solo, abrindo e fechando vlvula de controle de fluxo de gua, conforme

    seja necessrio, e para registrar o consumo de gua no processo. Para a criao de

    tal dispositivo, foi necessrio o estudo e aplicao de sensores de umidade do solo,

    temperatura e de fluxo de gua. O resultado deste trabalho um prottipo do

    dispositivo proposto, utilizando um microcontrolador para realizar a leitura dos

    sensores, ativar a vlvula de controle de fluxo quando necessrio, registrar o

    consumo de gua e apresentar as informaes relevantes em um painel LCD.

    Palavras chaves: Irrigao, Microcontrolador, Consumo de gua, Fluxo de

    gua, Umidade do solo.

  • IX

    ABSTRACT

    This paper presents a control system of irrigation, which aims to optimize the

    consumption of water to irrigate gardens. The proposed system must maintain soil

    moisture within the proper range, avoiding water wastage, and allows the user to

    track their consumption during operation. The goal was achieved through the

    construction of a device for controlling soil moisture, opening and closing the flow

    control valve for water as necessary and for recording water consumption in the

    process. To create such a device, it was necessary the study and application of soil

    moisture sensors, temperature and water flow. The result of this work is a prototype

    of the proposed device using a microcontroller to read the sensors activate the flow

    control valve when needed, to record water consumption and to provide relevant

    information on an LCD panel.

    Keywords: Irrigation, Microcontroller, Water consumption, Water flow, Soil

    Moisture.

  • X

    SUMRIO

    AGRADECIMENTO .................................................................................................. VI

    RESUMO ................................................................................................................. VIII

    ABSTRACT ............................................................................................................... IX

    SUMRIO .................................................................................................................. X

    LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. 12

    1. INTRODUO ............................................................................................. 14

    1.1 Consumo de gua ........................................................................................ 14

    1.2 gua doce do Planeta .................................................................................. 15

    1.3 Mtodos convencionais de irrigao ............................................................. 15

    1.4 Vegetao..................................................................................................... 16

    2. REFERENCIAL TERICO E TECNOLGICO ............................................ 18

    2.1 Microcontroladores ....................................................................................... 18

    2.1.1 Microcontroladores da Famlia PIC ............................................................... 19

    2.2 Sensores....................................................................................................... 21

    2.2.1 Sensor de Umidade ...................................................................................... 23

    2.2.2 Sensor de Temperatura ................................................................................ 26

    2.2.3 Sensor de Fluxo de Fludos .......................................................................... 26

    2.3 Vlvulas ........................................................................................................ 26

    2.3.1 Vlvula de Controle ...................................................................................... 27

    2.3.2 Vlvula Solenide ......................................................................................... 28

    3. IMPLEMENTAO (HARDWARE E SOFTWARE) ..................................... 31

  • XI

    3.1 Sistema ......................................................................................................... 31

    3.2 Apresentao do Circuito.............................................................................. 32

    3.3 Microcontrolador ........................................................................................... 34

    3.4 Comando do Microcontrolador ...................................................................... 36

    3.5 Sensor de Umidade ...................................................................................... 37

    3.6 Sensor LM35 ................................................................................................ 40

    3.7 Sensor de Fluxo e Fludo .............................................................................. 42

    3.8 Vlvula EVA 15 ............................................................................................. 45

    3.9 LCD .............................................................................................................. 47

    4. TESTES E RESULTADOS OBITIDOS ........................................................ 49

    4.1 Teste do Sensor de Umidade ....................................................................... 49

    4.2 Teste do Sensor de Temperatura ................................................................. 50

    4.3 Teste do Sensor de Fluxo ............................................................................. 50

    4.3.1 Teste Isolado ................................................................................................ 50

    4.3.2 Teste com o Sistema .................................................................................... 53

    4.4 Teste do Sistema .......................................................................................... 54

    5. CONSIDERAES FINAIS ......................................................................... 57

    6. REFERNCIAS DE PESQUISAS ................................................................ 58

    7. APNDICES ................................................................................................. 62

    Apndice A Cdigo Fonte do Projeto (sistema_irrigacao.c) ............................... 62

    Apndice B Biblioteca do LCD (lcd-v2.0.h) ......................................................... 72

    8. ANEXOS....................................................................................................... 79

    Anexo 1 Pinagem detalhada do PIC16F877A ....................................................... 79

    Anexo 3 Sensor de Fluxo de Fludo....................................................................... 82

    Anexo 4 Vlvula EVA 15 ........................................................................................ 84

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 2.1 Arquitetura Harvard ............................................................................... 19

    Figura 2.2 Diagrama do PIC16F877A .................................................................... 20

    Figura 2.3 Ilustrao das formas de energia em um sensor................................... 21

    Figura 2.4 Ilustrao da leitura da posio de um objeto por um encoder

    incremental ................................................................................................................ 22

    Figura 2.5 Ilustrao da variao de uma grandeza fsica de um sensor analgico22

    Figura 2.6 Medidor Watermark Meter ..................................................................... 25

    Figura 3.1 Fluxograma do prottipo ....................................................................... 32

    Figura 3.2 Simulao Projeto ISIS ......................................................................... 33

    Figura 3.3 Pinagem do PIC16F877A ...................................................................... 34

    Figura 3.4 Sensor Watermark (Modelo 200SS) ...................................................... 37

    Figura 3.5 Sensor Watermark (Modelo 200SS-V) .................................................. 37

    Figura 3.6 Simulao do sensor de umidade (ISIS) ............................................... 39

    Figura 3.7 Sensor LM35 ......................................................................................... 40

    Figura 3.8 Simulador do Sensor LM35 (ISIS) ......................................................... 41

    Figura 3.9 Sensor de Fluxo de Fludos................................................................... 42

    Figura 3.10 Conector do sensor de Fluxo de Fludos ............................................. 42

    Figura 3.11 Simulador do sensor YF-G21-8(ISIS) .................................................. 44

    Figura 3.12 (a) Foto viso superior da vlvula EVA 15. ......................................... 45

  • 13

    Figura 3.12 (b) Foto viso lateral da vlvula EVA 15 ............................................. 45

    Figura 3.13 Simulador da vlvula (ISIS) ................................................................. 45

    Figura 3.14 Placa de circuito com rel ................................................................... 46

    Figura 4.1 Teste do sensor de umidade com um multmetro e uma fonte de tenso

    de 5V. ...................................................................................................................... 49

    Figura 4.2 Osciloscpio emitindo um sinal constante de 0,5V, com uma fonte de

    tenso de 5V e o sensor de fluxo de fludo. .............................................................. 51

    Figura 4.3 Osciloscpio com medida de onda quadrada de 4,5V .......................... 52

    Figura 4.4 Sensor de fluxo conectado ao osciloscpio e fonte de tenso ........... 52

    Figura 4.5 Medida no LCD do fluxo de gua .......................................................... 53

    Figura 4.6 Sistema completo com balde de gua .................................................. 54

    Figura 4.7 Prottipo montado (1) ............................................................................ 55

    Figura 4.8 Prottipo montado (2) ............................................................................ 56

  • 14

    1. INTRODUO

    1.1 Consumo de gua

    Neste captulo abordada a questo do uso da gua nos centros urbanos. A

    relevncia do enfrentamento desta matria est diretamente ligada aos altos custos

    no processamento da gua potvel.

    De toda gua doce consumida no Brasil, 80% (oitenta por cento) destinada

    agropecuria e 13% (treze por cento) s residncias, sendo 11% (onze por cento)

    consumida na rea urbana.

    (http://www.cultivando.com.br/saude_meio_ambiente_agua_reduzindo_o_consumo.

    html)

    Os estudos indicam que, enquanto o volume de gua destinado irrigao

    das grandes lavouras bem maior que o consumo urbano, nas cidades o custo se

    eleva, visto que a gua geralmente utilizada na manuteno de jardins potvel.

    Outro ndice que tambm estarrece a notcia de que 59% da gua doce

    so desperdiadas por conta da metodologia arcaica utilizada no Brasil para torna-la

    prpria para consumo humano.

    Isso eleva sobremaneira os custos no tratamento da gua, revelando maior

    comprometimento das verbas pblicas e, consequentemente, maiores encargos

    tributrios para o cidado.

    Nesse sentido, em que pese o maior consumo na agropecuria em relao

    ao consumo residencial urbano, o fato que, economicamente, o consumo urbano

    merece igual ateno, uma vez que qualitativamente mais oneroso.

    Confira-se o comentrio:

    Devemos lembrar que o tratamento de gua nas ETAs (Estaes de Tratamento de gua) um processo difcil e muito caro, pesando no oramento pblico. A reduo de gastos residenciais reduz os gastos pblicos, reduzindo os impostos, alm de ajudar no oramento domstico.(http://www.cultivando.com.br/saude_meio_ambiente_agua_reduzindo_o_consumo.html Acessado em: 17 set. 2012.)

    http://www.cultivando.com.br/saude_meio_ambiente_agua_reduzindo_o_consumo.htmlhttp://www.cultivando.com.br/saude_meio_ambiente_agua_reduzindo_o_consumo.html

  • 15

    Assim, na apresentao do problema necessrio abordar os seguintes

    tpicos: (1.2) gua doce do planeta; (1.3) mtodos convencionais de irrigao; e

    (1.4) vegetao.

    1.2 gua doce do Planeta

    A escassez de gua doce no mundo est cada vez maior, o que gera a

    necessidade de estudos e pesquisas relacionados otimizao de seu consumo.

    De toda a gua do planeta apenas 3% gua doce e, destes, somente

    0,03% esto disponveis para ns... . Acessado em: 01 set de 2012. O mesmo autor

    tambm cita o quo complicado e de custo elevado o processo de tratamento de

    gua, sendo que o mtodo utilizado no Brasil favorece um desperdcio de 41% de

    toda gua tratada, fazendo uma comparao com outros pases como Estados

    Unidos (EUA), que de 12%, e Frana, em que o desperdcio de apenas 9%.

    Utilizando Braslia como campo de abrangncia territorial de observao, o

    presente projeto busca a comprovao de que a utilizao de um sistema de

    irrigao monitorado por meio de medidores de umidade do solo podem gerar

    economia e maior eficincia na irrigao dos imensos espaos pblicos da capital

    federal.

    A escolha dessa cidade como objeto de anlise deve-se, especialmente,

    pelos longos perodos de estiagem enfrentados nessa regio do cerrado, bem como

    a combinao do grande nmero de reas verdes que embelezam os espaos

    pblicos.

    As situaes de extrema seca em relao ao elevado consumo de gua

    potvel na conservao dos jardins possibilita melhor visualizao dos resultados da

    pesquisa.

    1.3 Mtodos convencionais de irrigao

    Os mtodos convencionais de irrigao sugerem que o sistema seja

    regulado de modo a atender s alteraes climticas com base, apenas, nas

    estaes do ano.

  • 16

    Ora, em se tratando de Brasil, a premissa utilizada por esses mtodos

    falha, uma vez que caracterstico do clima tropical brasileiro, certa irregularidade

    nas temperaturas e volume de chuvas nas diferentes estaes do ano. Sendo estas,

    tambm, bastante irregulares.

    Nesse sentido, a mera adoo dos fatores atmosfricos e de previso do

    volume pluviomtrico para determinado perodo do ano absolutamente ineficaz,

    podendo gerar enxarcamento do solo, danificando a vegetao e desperdiando a

    valiosa gua potvel, bem como pode causar seu ressecamento excessivo em

    outras ocasies.

    Outro mtodo, como a utilizao de timer isoladamente, dentre outros,

    tendem a causar idnticos prejuzos.

    1.4 Vegetao

    A vegetao utilizada no embelezamento dos centros urbanos pode, e deve

    ter outras funes, alm do mero aformoseamento dos espaos pblicos.

    A escolha ideal da vegetao que ser includa nesses ambientes deve estar

    relacionada pesquisa de espcies que melhor suportem a poluio, podendo,

    inclusive, auxiliar na descontaminao do meio ambiente, e, tambm, deve levar em

    conta aquelas que exijam menores cuidados na sua manuteno, seja com gua,

    fertilizantes, podagem, etc. Tudo visando o racionamento dos gastos pblicos.

    Esses fatores, aqui tratados como externalidades, no sero aprofundados

    no mbito deste projeto, mas podem servir como sugesto para o desenvolvimento

    de outras iniciativas. Isso porque um tema correlato rea de botnica e

    paisagismo, escapando matria ora abordada.

    No entanto, h trabalhos de pesquisas que esclarecem, em concluso, que a

    densidade do solo tambm fator que influencia na correta irrigao das coberturas

    vegetais.

    Densidade do solo est associada estrutura, densidade de partcula e

    porosidade do solo Para incio de trabalho necessrio explicar como variao da

    densidade e da umidade do solo esto ligados irrigao de um ambiente.

  • 17

    A Densidade do solo (ds) percebida por meio da medio da massa de

    uma unidade de volume de solo incluindo o espao poroso. Quando relacionada

    com a densidade da partcula (dp) permite calcular a porosidade do solo. (Carvalho,

    Joo Paulo).

    O Experimento realizado pelos pesquisadores Hugo Roldi Guariz, Wesley

    Augusto Campanharo, Marcelo Henrique Savoldi Picoli, Roberto Avelino Ceclio e

    Maycon Patrcio de Hollanda, divulgado no artigo Variao da umidade e da

    densidade do solo sob diferentes coberturas vegetais, demonstra que o nvel de

    desenvolvimento da vegetao tem relao direta com a manuteno dos nveis de

    umidade do solo, no entanto, no existe uma forma de calcular o volume de gua

    necessrio para manter a umidade do solo com base apenas na quantidade de

    vegetao da rea estudada.

    Nesse sentido, a instalao de sensores de umidade conectados ao sistema

    de irrigao garante maior eficincia na hidratao ideal do solo.

  • 18

    2. REFERENCIAL TERICO E TECNOLGICO

    2.1 Microcontroladores

    O microprocessador usualmente conhecido por CPU (Unidade Central de

    Processamento) consiste em uma parte de um sistema que processa os dados,

    busca instrues na memria, decodifica-as e as executa. Para sua efetiva

    finalidade, deve ser composto de chips adicionais, como por exemplo, no caso de

    um sistema que possa ser utilizado para controle, necessita de memria para

    armazenamento de dados e portas de entrada/sada para permitir comunicao com

    o mundo externo e receber sinais.

    O microcontrolador a integrao do microprocessador com interfaces de

    entrada/sada (I/O) e outros perifricos, como temporizadores, em um nico chip.

    Um microcontrolador geral tem pinos para conexes externas de entradas e

    sadas, alimentao, clock e sinais de controle. Os pinos para as entradas e sadas

    so agrupados em unidades denominadas portas. Geralmente estas portas tm oito

    linhas para serem capazes de transferir palavras de 8 bits. Duas portas podem ser

    usadas para palavras de 16 bits, uma para transmitir os 8 bits inferiores e a outra

    para os 8 bits superiores. As portas podem ser apenas de entrada, apenas de sada

    ou programveis como entrada ou sada.

    Os microcontroladores possuem uma quantidade de RAM e ROM limitadas e

    so muito usadas em sistemas de controle embarcados. Um sistema

    microprocessado com chips separados de memria e I/O mais adequado para o

    processamento de informaes em um sistema de computador.

  • 19

    2.1.1 Microcontroladores da Famlia PIC

    A empresa Microchip criou o termo PIC (Peripheral Interface Controller)

    para denominar microcontroladores de pastilha nica, que so projetados com a

    arquitetura Harvard.

    Esta arquitetura permite que as instrues sejam buscadas em uma

    memria de programa atravs de barramentos distintos dos usados para acessar

    variveis (Figura 2.1). Fazendo com que as instrues possam ser buscadas a cada

    ciclo sem espera, sendo a execuo realizada no prximo ciclo de busca. Permitindo

    o PIC ter velocidades de execuo maiores para uma dada frequncia de clock.

    (W.Bolton, 2010)

    Figura 2.1 Arquitetura Harvard Fonte: http://sistemasuniban.blogspot.com.br/2010/04/arquiterura-von-neumann-vs-harvard.html,

    Acesso em 11/11/2012.

    http://sistemasuniban.blogspot.com.br/2010/04/arquiterura-von-neumann-vs-harvard.html

  • 20

    O microcontrolador utilizado no projeto foi o PIC16F877A, a Figura 2.2 ilustra

    o diagrama em blocos do mesmo.

    Figura 2.2 Diagrama do PIC16F877A Fonte: PIC16F87XA Data Sheet, disponvel em

    http://ww1.microchip.com/downloads/en/DeviceDoc/39582b.pdf, Acesso em 01/10/2012.

    Cada pino possui uma caracterstica e funo no microcontrolador. Os pinos

    utilizados no projeto estaro com suas descries mais bem estabelecidas no

    captulo 3.

    http://ww1.microchip.com/downloads/en/DeviceDoc/39582b.pdf

  • 21

    2.2 Sensores

    Sensor, de acordo com Daniel Thomazini e Pedro Urbano Braga de

    Albuquerque, um dispositivo sensvel a alguma forma de energia do ambiente que

    pode relacionar informaes sobre uma grandeza que precisa ser medida, como:

    temperatura, presso, velocidade, corrente, acelerao, posio, etc. A Figura 2.3

    ilustra as formas de energia de um sensor.

    Figura 2.3 Ilustrao das formas de energia em um sensor Fonte: Sensores Industriais, Thomazini, 2007.

    Em um sistema com mais de um sensor, o elemento que estiver em contato

    com o processo ser chamado de elemento sensor primrio, outros de elementos

    sensores secundrios. J em casos que o sensor pode estar protegido por algum

    outro dispositivo, para no ficar em contato direto com o processo, os nomes

    alternativos so: elemento transdutor, elemento primrio, detector, probe, pickup ou

    pickoff. (Ribeiro, 2002).

    Dentre as classificaes de sensor, destacam-se a de sensor digital e sensor

    analgico.

    Sensor digital pode apenas assumir dois valores no seu sinal de sada ao

    longo do tempo que podem ser interpretado como zero (0) e um (1). Naturalmente

    grandezas fsicas no assumem esses valores, porm eles so representados assim

    pelo sistema quando convertidos pelo circuito eletrnico do transdutor.

  • 22

    A Figura 2.4 ilustra a variao da posio de um objeto lida por um encoder

    incremental. Sensores pticos, sensores de presena, entre outros, so exemplos

    de sensores digitais.

    Figura 2.4 Ilustrao da leitura da posio de um objeto por um encoder incremental Fonte: Sensores Industriais, Thomazini, 2007. (p19)

    Sensores Analgicos, tambm chamados de sensores de sada linear, so

    mais complexos que os digitais, porm oferecem muito mais dados e preciso sobre

    um processo. Esse tipo de sensor admite qualquer valor no seu sinal de sada ao

    longo do tempo, desde que esteja dentro da sua faixa de operao.

    Algumas grandezas fsicas que podem assumir qualquer valor ao longo do

    tempo so: temperatura, presso, velocidade, umidade, vazo, fora, ngulo,

    distncia, toque, luminosidade. Essas variveis so mensuradas por elementos

    sensveis com circuitos eletrnicos no digitais. A Figura 2.5 ilustra a variao de

    uma grandeza fsica (temperatura) de forma analgica. (Thomazini, 2007)

    Figura 2.5 Ilustrao da variao de uma grandeza fsica de um sensor analgico Fonte: Sensores Industriais, Thomazini, 2007. (p18)

  • 23

    possvel converter um sinal analgico em um sinal digital ou vice-versa

    atravs de conversores analgico-digital ou digital-analgico. Porm estas

    converses quando realizadas, podem gerar perda de parte do sinal e realizar

    pequenas distores na grandeza realmente medida, alm de um conversor mal

    dimensionado poder tornar um projeto mais lento durante o processo de converso.

    No projeto, por utilizar o microcontrolador PIC16F877A, essa perda de sinal

    insignificante, pois o PIC possui uma resoluo de converso do valor 5V (Volts)

    com um ADC de 10 Bits igual 4,88mV. Esse valor, tambm mostra o quanto o

    microcontrolador possui um alto valor de preciso.

    2.2.1 Sensor de Umidade

    Existem diversos modos utilizados para determinar a umidade do solo, no

    entanto no h se falar em um melhor, especificadamente, a escolha dever levar

    em conta os objetivos desejados pelo pesquisador e/ou produtor, do projeto ou

    produto, do nvel de preciso desejada, entre outros fatores que possam limitar sua

    escolha. Klar (1988, apud Coelho 2008) relata que todos os mtodos utilizados na

    determinao da umidade do solo apresentam limitaes: ou quanto preciso, ou

    por serem dispendiosos, ou excessivamente morosos. Libradi (1999, apud Coelho

    2008) confirma as limitaes citadas e ressalta o elevado nvel de complexidade de

    alguns mtodos.

    Estes autores classificam os mtodos em diretos e indiretos; os diretos

    permitem a determinao direta da umidade do solo, destacando-se o mtodo da

    estufa e o de pesagem. J os indiretos baseiam-se em propriedades qumicas ou

    fsicas do solo, conforme a quantidade de gua presente, isto , tomam como base a

    moderao de nutrons, a resistncia passagem de uma corrente eltrica, a

    constante dieltrica e a tenso da gua no solo. Alguns destes mtodos necessitam

    de uma calibrao para serem utilizados.

    2.2.1.1 Mtodo Direto

    O mtodo direto mais utilizado para a determinao da umidade do solo o

    gravimtrico. Este mtodo consiste basicamente na coleta a campo de um volume

    de solo conhecido e na determinao das suas massas mida e seca. Esse mtodo,

  • 24

    apesar de ser o mais preciso, apresenta limitao por necessitar de mais de 24h

    para fornecer o resultado da amostragem, alm da necessidade de se utilizar

    balana e estufa.

    2.2.1.2 Mtodo Indireto

    H vrios mtodos indiretos para determinar a umidade do solo, como por

    exemplo: mtodo de resistncia eltrica, mtodo tensiomtrico, mtodo nuclear ou

    sonda de nutrons, mtodo qumico, mtodo de capacitncia eltrica, mtodo do

    TDR, entre outros.

    Neste projeto foi utilizado o mtodo de resistncia eltrica, que consiste no

    princpio de que o solo mido oferece menor resistncia passagem da corrente

    eltrica do que o solo seco. Os principais mtodos que utilizam a resistncia eltrica

    so:

    Mtodo de Bouyoucos Blocos de Gesso

    Este mtodo foi desenvolvido por Bouyoucos e Mick (1940), baseado na

    medio da resistncia eltrica entre dois eletrodos inseridos em um bloco,

    geralmente de gesso. A resistncia eltrica medida por uma ponte de Wheatstone

    (corrente alternada), dando uma indicao indireta de umidade do bloco e, portanto,

    do contedo de gua no solo.

    Os blocos de gesso, quando enterrados no solo, absorvem umidade ou a

    perdem para o solo, at que a soluo dentro dos blocos entre em equilbrio com a

    gua contida no solo.

    Mtodo de Colman Nylon

    Baseado no mesmo princpio do mtodo de Boyoucos. Porm, o bloco onde

    so inseridos os eletrodos de fibra de vidro, envolvida por duas chapas de metal

    monel perfuradas. O bloco composto por thermistor, permitindo, assim,

    determinar a temperatura da clula e fazer a correo das leituras, em funo da

    temperatura. As clulas devem ser calibradas para cada tipo de solo, o que d maior

  • 25

    preciso no clculo da umidade do solo. Essa calibrao pode ser em funo do teor

    de gua no solo ou, preferencialmente, da sua tenso.

    Este mtodo mais sensvel que o de Boyoucos para maiores teores de

    gua no solo, porm mais suscetvel concentrao salina do solo.

    Sensor Watermark

    O sensor Watermark formado de dois eletrodos embutidos num molde, seu

    funcionamento utiliza a resistncia eltrica para medir o nvel de umidade do solo e

    quando a eletricidade aplicada, o material do molde mostra uma resistncia

    eltrica que muda com a variao do volume de umidade do molde. Esta mudana

    na resistncia lida e convertida em potencial de gua do solo.

    Este sensor necessitar de uma calibrao para ser utilizado, se o projetista

    no usar seu aparelho de medio especifico o Watermark Meter (Figura 2.6).

    Figura 2.6 Medidor Watermark Meter Fonte:Watermark/Irrometer. Disponvel em:< http://www.irrometer.com/sensors.html#meter>. Acesso

    em: 22/10/2012

    A calibrao realizada com o uso de tensimetros e sensores. Nesse

    processo, so realizadas comparaes das vrias medidas dos tensimetros e dos

    sensores ao longo do processo de saturao do solo e de solo seco. De posse dos

    dados possvel realizar uma regresso para encontrar a frmula que descreve a

    tenso de sada no sensor em funo da presso medida no tensimetro.

  • 26

    2.2.2 Sensor de Temperatura

    Sensor de temperatura tem a funo de medir a grandeza fsica

    temperatura. Existem, no mercado, vrios tipos de sensores de temperaturas, dentre

    os quais se destacam os termisores, termopares, termorresistores, par bimetlico,

    sensores eletrnicos e pirmetros.

    O sensor utilizado o sensor da srie LM35.

    2.2.3 Sensor de Fluxo de Fludos

    O sensor utilizado no projeto um sensor de vazo magntico, que utiliza a

    teoria da bobina de Pick-up, porm, no lugar de uma bobina de Pick-up utilizado

    sensor de efeito Hall.

    2.2.3.1 Bobina de PICK-UP

    Uma bobina do tipo pick-up colocada em um tubo de lato, ao inox ou plstico que est dentro de uma tubulao da qual se quer medir a vazo. Na extremidade do tubo existe um rotor que gira a uma velocidade proporcional ao fluxo do liquido. Devido proximidade do rotor com a bobina, cada vez que o rotor corta as linhas de fluxo magntico do im do pick-up, haver induo de um pulso de tenso na bobina, devido variao do fluxo. (Thomazini, 2007,p 156)

    2.3 Vlvulas

    So usadas em sistemas hidrulicos e pneumticos para guiar e regular a

    vazo de um fluido, geralmente so usadas em tubulaes, entradas e sadas de

    vasos e tanques em vrias aplicaes diferentes.

    Sistemas pneumticos so usados para transferir sinais de controle dos

    elementos finais. Possui vantagem em poder acionar grandes vlvulas e outros

    dispositivos de alta potncia e, com isso, mover cargas significativas. A

    desvantagem est na compressibilidade do ar.

    Sistemas hidrulicos so usados em dispositivos de controle de potncia

    mais robustos, porm mais caros e mais perigosos com relao a vazamentos de

    leo que no existem nos vazamentos de ar.

  • 27

    Existem apenas dois tipos de vlvulas:

    Posies finitas: possuem a ao para permitir ou bloquear a

    passagem de um fludo, com isso, so usadas para ligar ou desligar

    atuadores. (Bolton, 2010)

    Posies infinitas: controlam a vazo em qualquer valor entre a

    posio totalmente aberta e a totalmente fechada, e so usadas para

    controlar as foras nos atuadores ou a vazo de um fludo em uma

    situao de controle de processo. (Bolton, 2010)

    2.3.1 Vlvula de Controle

    Vlvula de controle um equipamento usado para regular a vazo de fluidos

    em tubulaes e mquinas, recebendo o sinal de sada do controlador e atuando na

    varivel manipulada. O controle pode ser automtico ou manual. O controle manual

    pode ser remoto ou local. A vlvula de controle abre e fecha a passagem interna do

    fluido, de conformidade com um sinal de controle. Quando o sinal de controle

    proveniente de um controlador, tem-se o controle automtico da vlvula. Quando o

    sinal de controle gerado manualmente pelo operador de processo, atravs de uma

    estao manual de controle, tem-se o controle manual remoto.

    Vlvula de controle usada para regular a vazo de fluidos em tubulaes e

    mquinas, recebendo o sinal de sada do controlador e atuando na varivel

    manipulada. Ela dividida em trs tipos de controle:

    Controle Manual-> pode ser remoto ou local. A vlvula de controle

    abre e fecha a passagem interna do fluido, de conformidade com um

    sinal de controle.

    Controle Automtico-> um controle proveniente de um sinal de

    controle de um controlador.

    Quando o sinal de controle gerado manualmente pelo operador de

    processo, atravs de uma estao manual de controle, tem-se o

    controle manual remoto.

  • 28

    O controle pode ser feito de modo contnuo, onde a vlvula pode assumir

    infinitas posies entre totalmente aberta ou fechada, ou liga-desliga, em que

    apenas dois estados so possveis de forma estvel.

    A vlvula de controle possui vrios tipos de dispositivos que so utilizados

    para se obter determinadas adaptaes ao sistema de controle utilizado ou

    sofisticaes quanto dos mesmos, so eles os acessrios, os mais comuns so:

    posicionadores, Boosters pneumticos, Vlvulas Solenides (que sero comentadas

    mais adiante), Chaves Indicadoras de Posio, entre outros. (Instrumentao -

    Elementos Finais de Controle. Departamento Regional do Esprito Santo. SENAI

    ES, 1999)

    2.3.2 Vlvula Solenide

    A vlvula solenide a combinao de duas unidades funcionais, que so:

    um corpo de vlvula e um pacote eletromagntico.

    O pacote eletromagntico constitudo por um solenoide e seu

    correspondente ncleo mvel. O solenide uma bobina de fio isolado, energizada

    eletricamente para produzir um campo magntico no seu interior, que provoca um

    movimento mecnico em um ncleo ferromagntico, colocado no centro do campo.

    Quando a bobina est energizada, o ncleo est numa posio, quando

    desenergizada, o ncleo est em outra posio, provocando assim o sistema de

    abertura e fechamento.

    No corpo de vlvula podem conter um ou vrios orifcios de entrada,

    passagem e sada. Esses orifcios permitem a passagem de um fludo ou no

    quando a haste acionada pela fora da bobina. Esta fora faz com que o pino seja

    puxado para o centro da bobina, permitindo a passagem do fludo. O processo

    inverso, o de fechamento, ocorre graas a perda de energia, pois o pino exerce uma

    fora graas ao seu peso e da mola que tem instalada.

    O corpo possui um dispositivo que permite que a vlvula solenide seja

    aberta ou fechada pelo movimento do ncleo, que acionado na solenide quando

    a bobina energizada e usada para controlar a vazo de fluidos, principalmente

    no modo liga-desliga. Existem vlvulas do tipo normalmente fechadas, que se abrem

  • 29

    quando uma corrente aplicada e se fecham quando a corrente cortada e

    normalmente aberta, que trabalham de forma inversa.

    De acordo com as empresas ASCO, Paker e Jeffeson produtoras de

    vlvulas solenoides. Os tipos de vlvulas solenides, mais comuns so:

    Vlvulas de 2 vias: possuem uma conexo de entrada e uma de sada,

    abrindo ou fechando o orifcio de passagem de fludo em funo de

    um comando eltrico, disponvel em duas verses:

    o Normalmente fechada a vlvula permanece fechada quando

    desenergizada e se abre quando energizada.

    o Normalmente aberta a vlvula permanece fechada quando

    energizada e se abre quando desenergizada.

    Vlvulas de 3 vias: possui trs conexes e dois orifcios. Um dos

    orifcios sempre estar fechado enquanto o outro estiver aberto. Elas

    so comumente usadas para aplicar presso ou dar escape de

    presso a uma vlvula tip diafragma, atuador pneumtico, cilindro de

    simples ao e selecionar ou divergir fluxos.

    Tambm esto disponveis nas verses:

    o Normalmente fechada a vlvula permanece fechada quando

    desenergizada e se abre quando energizada.

    o Normalmente aberta a vlvula permanece fechada quando

    energizada e se abre quando desenergizada.

    o Universal Pode se comportar como Normalmente Fechada,

    Normalmente Aberta ou desviadora de fluxo. dependendo de

    onde se aplica a presso de entrada.

    Vlvulas de 4 ou 5 vias: podem ter 2 ou 3 posies; no ultimo caso com

    uma posio estvel e duas instveis, com uma bobina para cada

    posio.

  • 30

    So geralmente utilizadas para o comando de cilindros dupla ao,

    podendo ser simples ou duplo solenoide. Apresentam cinco

    conexes: uma de presso, duas de utilizao e duas de exausto.

  • 31

    3. IMPLEMENTAO (HARDWARE E SOFTWARE)

    3.1 Sistema

    O projeto tem como objetivo promover uma maior economia de gua e

    proporcionar ao usurio um jardim sempre em excelentes condies, sem que seja

    necessrio a rega em horrios desnecessrios ou quando o solo j estiver

    suficientemente mido.

    Neste Captulo apresentado o prottipo do sistema de irrigao

    automatizado. Os principais itens que o prottipo utiliza so: o PIC16F877A, o

    sensor de umidade para solo (Waltermark), o sensor de temperatura (LM35), o

    sensor de fluxo de fludos e a vlvula solenide. Tambm so apresentados trechos

    da programao realizada em linguagem C de cada item com suas respectivas

    funes. O cdigo de programao completo, do prottipo est no APNDICE A

    (pgina 62).

    O PIC16F877A realiza uma leitura contnua dos sensores e uma atualizao

    dos valores no LCD. Aps a atualizao, o microcontrolador realizar uma

    sequncia de conferncias de valores: de solo seco, de temperatura e de solo

    saturado para saber se a vlvula ser aberta ou fechada. Quando aberta o medidor

    de consumo de gua acionado, aps a medida de gua ou ao fechar a vlvula o

    programa reiniciado para continuar todo o processo.

  • 32

    Para a representao da explicao realizada anteriormente foi criado um

    fluxograma do prottipo, apresentado na Figura 3.1.

    Figura 3.1 Fluxograma do prottipo Fonte: (Autor)

    3.2 Apresentao do Circuito

    Antes da montagem de todo o circuito do projeto, foi criado um prottipo do

    projeto, que foi montado no software Proteus 7.6, que dividido em duas partes a

    ISIS onde foi realizada uma simulao da programao, e a ARES que foi utilizada

    para desenho da placa do projeto.

  • 33

    A simulao do projeto, que foi desenhado no PROTEUS ISIS, est na

    Figura 3.2.

    Figura 3.2 Simulao Projeto ISIS Fonte: (Autor)

    Na simulao do circuito no ISIS tambm realizado a simulao da

    programao, esse teste de programao utilizado para testar se todo o sistema

    poder estar funcionando, mas no oferece garantia de 100% de que todo projeto

    estar funcionando quando estiver montado, pois no Proteus ele ser apenas uma

    simulao.

  • 34

    3.3 Microcontrolador

    Como citado anteriormente, o microcontrolador utilizado no projeto o

    PIC16F877A a pinagem que foi utilizada no projeto est representada na Figura 3.3

    e estaro descritas logo aps.

    Figura 3.3 Pinagem do PIC16F877A Fonte: SOUZA, 2007

    Os pinos utilizados so:

    PORTA: porta bidirecional de entrada/sada, composto pelos pinos: RA0,

    RA1, RA2, RA3, RA4 e RA5.

    Sendo que os que esto sendo utilizados pelo projeto so:

    RA0- Pino de entrada analgica que est sendo usado no Sensor de

    Temperatura

  • 35

    RA1- Pino de entrada analgica que est sendo usado no Sensor de

    Umidade do Solo (Waltermark).

    PORTB: porta bidirecional de entrada/sada, composto pelos pinos: RB0,

    RB1, RB2, RB3, RB4, RB5, RB6 e RB7.

    Sendo que os que esto sendo utilizados pelo projeto so:

    RB0- Pino de sada digital (0 ou 5V) que est sendo usado para vlvula

    solenoide receber o sinal de comando para abertura ou fechamento

    do fluxo de gua.

    RB7- Pino de entrada digital configurado para uma interrupo externa

    proveniente do sensor de fluxo de gua. Essa interrupo o pulso

    gerado que serve como base de contagem para indicar a quantidade

    de gua que passa pelo sensor em um determinado tempo.

    PORTC e PORTD: os dois esto sendo usados no projeto para barramento

    de dados e controle do LCD. PORTC porta bidirecional de entrada/sada, composto

    pelos pinos RC0, RC1, RC2, RC3, RC4, RC5, RC6 e RC7. PORTD tambm

    bidirecional de entrada/sada, porm digital, composto pelos pinos RD0, RD1, RD2,

    RD3, RD4, RD5, RD6 e RD7.

    Sendo que os pinos que esto sendo utilizados pelo projeto so:

    PORTC-

    RC4 e RC5: compem o barramento de dados do LCD (D6 e D7)

    PORTD-

    RD2 e RD3: compem o barramento de dados do LCD (D4 e D5);

    RD4: compe a linha de controle do registrador de seleo do LCD

    (RS-register select). Sendo utilizado no modo 4bits de dados;

    RD5: compe a linha de controle de habilitao do LCD (E- Enable).

    MCLR (MASTER CLEAR RESET): Pino de Reset do microcontrolador.

    Ativado em nvel lgico baixo (0V), resetando o programa na memria do

    microcontrolador. Este Reset proporcionado por um boto externo que no caso de

    travamento do programa o usurio comprime o boto reiniciando o sistema.

  • 36

    OSC1 e OSC2: entrada do Cristal oscilador do microcontrolador. O mesmo

    cadencia o programa na memria do sistema. No projeto utilizado um cristal de

    4MHz.

    Para uma descrio completa da pinagem do PIC16F877 basta conferir o

    Anexo1 (pgina 79).

    3.4 Comando do Microcontrolador

    Como j dito a linguagem de programao utilizada no projeto foi a

    linguagem C.O programa utilizado para realizar a compilao e gerao do arquivo

    HEX. foi o PIC C Compiler. Segue um trecho do cdigo onde foram apresentadas a

    biblioteca utilizada, tal como definio do clock utilizado, a resoluo do conversor

    A/D, a biblioteca do mdulo LCD, a definio das configuraes de TRIS e as

    configuraes necessrias para o compilador.

    #include //Inclui a biblioteca do PIC utilizado;

    #device adc=10 //Define o conversor analgico digital na resoluo 10

    bits;

    #use delay (clock=4000000) //Cristal oscilador de 4Mhz;

    #fuses xt,nowdt,put,nobrownout,nolvp

    #use fast_io(B) //Define que as configuraes de TRIS devem ser feitas

    manualmente

    #include //Inclui a biblioteca do mdulo LCD

    Para que o prottipo funcionasse aps a captao dos valores dos sensores

    necessrio realizar a converso A/D, pois os valores que so obtidos so valores

    analgicos e um microcontrolador s ir processar esses valores quando os mesmos

    estiverem convertidos para digitas. Com isso, foi separada uma funo de converso

    analgica e uma para cada sensor para que o mesmo pudesse gerar seus valores.

  • 37

    3.5 Sensor de Umidade

    O sensor utilizado no prottipo desse projeto o sensor de resistncia

    eltrica Watermark 200SS (Figura 3.4).

    Figura 3.4 Sensor Watermark (Modelo 200SS) Fonte: Watermark/Irrometer. Disponvel em:< http://www.irrometer.com/sensors.html#meter>. Acesso

    em: 22/10/2012

    Por no ter sido possvel calibrar o sensor com o uso de tensimetros, o

    modelo utilizado (200SS) no ofereceu medidas confiveis para a presso matricial.

    Para realizar essas medidas foram utilizados os dados de calibrao do modelo

    Watermark 200SS-V (Figura 3.5), que um modelo aprimorado do 200SS.

    Figura 3.5 Sensor Watermark (Modelo 200SS-V) Fonte: Watermark/Irrometer. Disponvel em:< http://www.irrometer.com/sensors.html#meter>. Acesso

    em: 22/10/2012

  • 38

    Os dados so disponibilizados pelo fabricante atravs de uma tabela (Anexo

    2), a partir deles foi aplicada a regresso linear para encontrar a equao (1) que

    descreve o comportamento da voltagem no sensor.

    (1)

    Onde:

    y -> Tenso (em V);

    x - > Presso (em Cb - centibars).

    Como o microcontrolador s consegue ler a tenso do sensor, a equao (1)

    foi reescrita para obter a presso do solo em funo da tenso do mesmo:

    (2)

    Na programao foram utilizadas 3 faixas de umidade:

    #define LIM_UMIDO 40 //Limite de solo saturado.

    #define LIM_SECO 70 //Limite de solo seco.

    #define LIM_QSECO //Limite de solo quase seco.

    Para compreenso das faixas de umidade utilizadas, importante entender

    que a medida realizada pelo sensor a da presso matricial, e que, quanto mais

    seco o solo, maior o valor medido de tenso e presso. E que existem tabelas de

    controle de presso (cb centibars ou kPa kilo Pascal) informando qual a medida

    de presso necessria para o tipo de cultivo que o pesquisador ou produtor estar

    realizando. Por esse motivo o valor do limite de solo seco maior que o limite de

    solo saturado de umidade.

    Os limites de faixa de umidade que foram utilizados para definir se a vlvula

    deve ser aberta ou fechada e os intervalos de atualizao do sensor de umidade

    so:

  • 39

    LIM_UMIDO o limite superior da faixa em que o solo est

    excessivamente mido.

    LIM_SECO o limite inferior da faixa em que o solo est

    excessivamente seco e a grama pode comear a secar.

    LIM_QSECO o limite inferior da faixa em que o solo ainda no est

    excessivamente seco, mas est prximo e tem seu valor atualizado

    com a mesma frequncia que teria se estivesse excessivamente

    seco.

    Segue trecho do cdigo na funo de atualizao da medida de umidade em

    que o tempo entre as medidas de umidade definido.

    UMIDADE = (MEDIDA+(5/1000000000))/(0.0117155); // Aplicando Equao (2)

    if (UMIDADE >= LIM_QSECO){

    min_leitura_umidade = TIMER_SECO;

    }else{

    min_leitura_umidade = TIMER_UMIDO;

    }

    Na etapa de simulao, o sensor foi representado por um resistor ajustvel e

    um medidor de tenso para que fosse possvel testar o comportamento conforme o

    solo seca. A Figura 3.6 ilustra a simulao do sensor de umidade.

    Figura 3.6 Simulao do sensor de umidade (ISIS) Fonte: (Autor)

  • 40

    3.6 Sensor LM35

    O sensor da srie LM35, um sensor de temperatura de circuito integrado,

    foi lanado pela National Semiconductor (equivalente ao da Texas Instruments,

    STP35A) para oferecer alta preciso por contar circuitos linearizados.

    Ele possui sada de tenso linear relativa temperatura em que ele se

    encontra no momento em que for alimentado (+Vs) por uma tenso de 4-20Vdc e

    GND, tendo em sua sada (Vout) um sinal de 10mV/C.

    O LM35 no necessita de uma calibrao externa ou trimming para

    fornecer, valores de temperatura com variaes de C ou at mesmo C dentro

    da faixa de temperatura de 55C 150C.

    Dependendo do tipo de alimentao (simples ou assimtrica) que for

    estabelecida para o sensor, o sinal de sada ir alterar, mas independentemente da

    alterao, a sada continuar sendo de 10 mV/C. Ele drena apenas 60A para

    estas alimentaes, sendo assim seu auto-aquecimento de aproximadamente

    0.1C ao ar livre.

    Composto por trs pinos, conforme Figura 3.7:

    Alimentao (+Vs) - Varia de 4V-20V;

    Sada (Vout) 0 mV/C + 10 mV/C;

    GND.

    Figura 3.7 Sensor LM35 Fonte: Disponvel em http://2.bp.blogspot.com/-kXsmv8beH7U/TlKOn6miDCI/AAAAAAAAANg/-

    6YY2il1pQo/s1600/2.png, Acesso em 23/10/2012

  • 41

    Neste projeto o sensor de temperatura responsvel por controlar a

    temperatura do solo, para que o mesmo no atinja uma temperatura acima de 30oC,

    este limite foi estabelecido para a proteo do sensor de umidade, pois o mesmo

    pode ser danificado se ultrapassar essa temperatura. O cdigo que est definindo o

    limite de temperatura e o trecho com o controle :

    #define LIM_TEMP 30 //Limite de temperatura.

    if (CELSIUS > LIM_TEMP){ //Este est localizado na funo de Conferncia do Ajuste da

    vlvula

    A Figura 3.8 ilustra a simulao do sensor LM35 (ISIS) utilizado no projeto,

    neste simulador pode-se alterar a temperatura clicando na seta da direita, para

    aumentar a temperatura, e na seta da esquerda, para reduzir a temperatura.

    Figura 3.8 Simulador do Sensor LM35 (ISIS) Fonte: (Autor)

  • 42

    3.7 Sensor de Fluxo e Fludo

    O sensor de fluxo de fludo utiliza um rotor (turbina tipo roda dgua) de

    plstico, acoplado a um im e utiliza um sensor de efeito HALL. O modelo do sensor

    o YF-G21-8 (Figura 3.9). Ele possui um conector (Figura 3.10) com trs pinos:

    Alimentao (+Vcc) - Varia de 3V-24V;

    Sada (Vout) pulsos;

    GND.

    Ele trabalha com a faixa de 0,5 a 30 L/min, com presso do fludo menor ou

    igual 1,75Mpa.

    A sada do sensor um sinal de onda quadrada, cuja frequncia varia de

    acordo com o fluxo medido. Para uma alimentao de 5V, o nvel alto de 4,5V e o

    nvel baixo 0,5V. A faixa de temperatura de operao de um sensor de fluxo varia

    entre -20C +100C (sem formao de gelo).

    Figura 3.9 Sensor de Fluxo de Fludos Fonte: Disponvel em http://lojabrasilrobotics.blogspot.com.br/2011/01/sensor-de-fluxo-de-agua-r-

    3500.html, Acesso em 11/11/2012.

    Figura 3.10 Conector do sensor de Fluxo de Fludos Fonte: Disponvel em

    http://www.seeedstudio.com/wiki/images/b/b7/Water_flow_sensor_datasheet.pdf, Acesso em 24/10/2012.

  • 43

    Este sensor no projeto responsvel por medir a quantidade de gua

    utilizada na irrigao do jardim. O sensor de fluxo s calcula essa quantidade de

    gua por um pulso gerado quando a gua passa pela hlice dele, e para a gua

    passar por ela a vlvula tem que ser aberta pelo sistema.

    De acordo com o catlogo do fabricante Yifa (ANEXO 3) , para F(Hz),

    Q(L/min), o sensor usado segue a equao (3).

    ; (3)

    F: Frequncia dos pulsos. Medida em Hz.

    Q: Fluxo de gua. Medido em L/min.

    Porm, a pesquisa do funcionamento do sensor indicou que o mesmo

    precisaria de um fator de calibrao. Os testes aplicando a frmula presente no

    catlogo confirmaram que a mesma apresenta uma margem de erro elevada

    (aproximadamente 20%). Aps testes com vrios valores, a equao que

    apresentou o menor erro foi a (4):

    ; (4)

    A frmula coincide com a da documentao do YF-21 distribudo

    mundialmente pela Seeed Studio.

    Como o sensor utilizado neste projeto, a medida realizada a da frequncia

    dos pulsos e a desejada para medir o consumo a do fluxo de gua. Reescrevendo

    a equao (4), o fluxo descrito em funo da frequncia pela equao (5):

    ; (5)

    A equao (5) aplicada para encontrar o fluxo de gua e atualizar a

    medida de consumo a cada segundo, o fluxo de gua utilizado deve estar em litros

    por segundo. Para isso aplica-se a relao:

    ; (6)

  • 44

    ; (7)

    Portanto a equao que descreve o fluxo de gua em litros por segundo em

    funo da frequncia dos pulsos (tempo de rotao) emitidos pelo sensor a

    equao (8):

    ; (8)

    Assim, a cada segundo, o fluxo de gua medido somado ao total do

    consumo.

    Durante a fase de simulao, o sensor foi representado por um gerador de

    pulsos. A Figura 3.11 mostra o componente gerador de pulsos representando o

    sensor na simulao.

    Figura 3.11 Simulador do sensor YF-G21-8(ISIS) Fonte: (Autor)

    O trecho de aplicao da equao (8) na programao do sistema :

    void atualizar_medida_agua(){

    tmp_rot=ROTACAO;

    if (tmp_rot != 0){

    QUANT = QUANT + (tmp_rot)/(7.0*60); //Quantidade anterior + equao (8)

    ROTACAO = ROTACAO - tmp_rot; //Remove da contagem de rotaes as

    rotaes j computadas

    }

    }

  • 45

    3.8 Vlvula EVA 15

    A vlvula solenide usada no projeto a vlvula EVA 15, apresenta na

    Figura 3.12 (a e b).

    Figura 3.12 (a) Foto viso superior da

    vlvula EVA 15.

    Figura 3.12 (b) Foto viso lateral da

    vlvula EVA 15

    Fonte: (Autor)

    A descrio completa do EVA 15 estar no ANEXO 1, as principais

    caractersticas da vlvula so:

    EVA 15 Vlvula de entrada de gua reta

    Temperatura mxima do lquido: 60C;

    Nmero de entradas/sadas: 1 entrada/ 1 sada;

    Bobina: 220Vca / 50-60Hz (bobina preta).

    A vlvula no ligada diretamente no microcontrolador do projeto. No

    simulador do Proteus (Figura 3.13) apenas colocado um motor que pode ser ligado

    diretamente, mas no circuito foi necessrio conectar um rel antes de conectar a

    vlvula, pois a mesma necessita de uma alta corrente, que o microcontrolador no

    oferece.

    Figura 3.13 Simulador da vlvula (ISIS) Fonte: (Autor)

  • 46

    A placa do circuito com rel, que fica conectado entre a vlvula e o circuito

    principal do microcontrolador, est na Figura 3.14.

    Figura 3.14 Placa de circuito com rel Fonte: (Autor)

    O trecho da programao que controla a vlvula separado em vrias

    partes, mas a principal est na funo de ajuste de vlvula, pois a mesma controla

    as medidas dos sensores de temperatura e umidade, que so os principais pontos

    do projeto. O trecho :

    void ajusta_valvula()

    {

    if (UMIDADE >= LIM_SECO)

    {

  • 47

    abre_valvula(); //chamada da funo de abertura da vlvula

    }else

    {

    if (CELSIUS > LIM_TEMP){

    atualizar_umidade(); //chamada da funo de atualizao da umidade do solo

    if (UMIDADE >= LIM_UMIDO){

    abre_valvula(); //chamada da funo de abertura da vlvula

    }else{

    fecha_valvula(); //chamada da funo de fechar a vlvula

    }

    }else{

    fecha_valvula(); //chamada da funo de fechar a vlvula

    }

    }

    }

    3.9 LCD

    A programao do mdulo LCD (Liquid Crystal Display ou Display de Cristal

    Liquido) foi feita utilizando a biblioteca de manipulao de mdulo LCD, publicada no

    livro Microcontroladores PIC Programao em C, de Fbio Pereira e adaptada neste

    projeto (apndice B) para utilizar a pinagem descrita na seo 3.3.

    Essa biblioteca oculta a complexidade da comunicao com o mdulo e

    torna o cdigo mais legvel utilizando chamadas a lcd_escreve(mensagem) ou

    printf(lcd_escreve, mensagem, parmetros) para que uma mensagem seja mostrada

    no display LCD.

    Para a utilizao da biblioteca, alm de incluir no cdigo utilizando a diretiva

    include (no incio do arquivo, #include ), necessrio que o mdulo seja

    inicializado com o comando lcd_ini().

  • 48

    No cdigo deste prottipo, a inicializao do mdulo feita dentro da funo

    principal.

    void main(){

    //... Partes do cdigo foram omitidas nesta seo. Cdigo completo disponvel no Apndice

    A

    lcd_ini(); //inicializa LCD.

    printf(lcd_escreve, "\fIniciando\nLeitura");

    }

  • 49

    4. TESTES E RESULTADOS OBITIDOS

    4.1 Teste do Sensor de Umidade

    O teste do sensor de umidade isoladamente foi feito medindo a sada com

    um multmetro e avaliando os valores para totalmente seco, saturado de umidade e

    valores intermedirios.

    Na etapa inicial de simulao, foram aplicadas diversas frmulas

    encontradas em estudos publicados. Mas com os testes realizados apenas com um

    multmetro e uma fonte de tenso de 5V, apresentado na Figura 4.1, no foi possvel

    confirmar que as medidas que o sensor Watermark 200SS estava fornecendo eram

    verdadeiras, e que, com isso, seria necessrio realizar um processo de calibrao

    com tensimetros para confirmar se as frmulas apresentadas nos estudos

    encontrados era adequada.

    Figura 4.1 Teste do sensor de umidade com um multmetro e uma fonte de tenso de 5V. Fonte: (Autor)

  • 50

    Foi procurada a ajuda da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa

    Agropecuria) para realizar a calibrao do sensor Watermark 200SS, utilizado no

    prottipo. Obteve-se a resposta de um pesquisador da EMBRAPA CNPH (Centro

    Nacional de Pesquisa de Hortalias) que estava por ajudar a conseguir os

    tensimetros, mas por questes superiores no foi possvel.

    Por no ter sido possvel realizar o processo com tensimetros, foi utilizada

    a tabela de calibrao do sensor Watermark 200SS-V, que no necessita do

    processo com tensimetros por ser um sensor digital.

    4.2 Teste do Sensor de Temperatura

    O teste do sensor de temperatura foi feito medindo a sada com um

    multmetro e conferindo a mudana na medida conforme a temperatura era alterada.

    O comportamento do sensor foi o esperado.

    4.3 Teste do Sensor de Fluxo

    O teste do sensor de fluxo foi dividido em duas partes que sero abordados

    nos seguintes tpicos: (4.3.1.) Teste isolado e (4.3.2.) Teste com o sistema.

    4.3.1 Teste Isolado

    O sensor foi ligado a um osciloscpio para a visualizao dos pulsos

    emitidos. Com o teste foi possvel verificar que o sensor emite um sinal constante em

    0,5V quando no h fluxo e uma onda quadrada com amplitude de 4,5V, conforme a

    especificao.

  • 51

    Na Figura 4.2, est apresentada a imagem com o osciloscpio, a fonte de

    tenso de 5V e o sensor de fluxo de fludos.

    Figura 4.2 Osciloscpio emitindo um sinal constante de 0,5V, com uma fonte de tenso de 5V e o sensor de fluxo de fludo.

    Fonte: (Autor)

  • 52

    A Figura 4.3 apresenta o osciloscpio com a medida da onda quadrada com

    amplitude de 4.5V.

    Figura 4.3 Osciloscpio com medida de onda quadrada de 4,5V Fonte: (Autor)

    A Figura 4.4 apresenta o sensor de fluxo conectado ao osciloscpio e fonte

    de tenso.

    Figura 4.4 Sensor de fluxo conectado ao osciloscpio e fonte de tenso Fonte: (Autor)

  • 53

    4.3.2 Teste com o Sistema

    Com esse teste o fluxo foi medido e comparado com a marcao do volume

    de gua de um balde, a partir das medidas feitas, foi possvel perceber que o sensor

    necessitava ser calibrado. Essa informao j havia sido encontrada em alguns

    fruns, mas como nenhuma documentao dos sensores de fluxo do fabricante

    mencionava uma etapa de calibrao, esta s pode ser confirmada aps os testes

    do sistema.

    Aps diversos testes utilizando balde com medidas em litros e prottipo,

    podem-se concluir fatores de calibrao diferentes, mas as medidas mais corretas

    encontradas foram utilizando a relao da equao (4).

    As Figuras 4.5 e 4.6 demostram os testes realizados com o sistema e balde

    para tirar as medidas. Onde a Figura 4.5 mostra a medida no LCD do fluxo de gua.

    Figura 4.5 Medida no LCD do fluxo de gua Fonte: (Autor)

  • 54

    Figura 4.6 apresenta o sistema completo de teste com o balde de gua.

    Figura 4.6 Sistema completo com balde de gua Fonte: (Autor)

    4.4 Teste do Sistema

    O teste do sistema foi realizado ligando todos os sensores e o LCD para

    verificar a operao do prottipo em ambiente similar ao que o dispositivo deve ser

    instalado. O teste realizado difere do funcionamento final do dispositivo em trs

    pontos.

    1. A verso do cdigo utilizado teve parte do cdigo modificada

    para que o tempo de leitura dos sensores de umidade e de temperatura fosse em

    segundos, e no em minutos. Assim foi possvel verificar mais rpido o

    comportamento do dispositivo conforme os valores eram alterados.

  • 55

    2. O sensor de umidade no estava enterrado o tempo todo. Em

    alguns momentos foi enterrado, mas tambm ficou ao ar livre ou embebido em gua

    (no danifica o sensor e parte do processo de instalao do mesmo).

    3. O sensor utilizado no prottipo o Watermark 200SS, enquanto

    os dados de calibrao utilizados so do 200SS-V, que o sensor adequado para o

    dispositivo.

    O sistema funcionou como esperado. A vlvula foi aberta e fechada quando

    as condies de umidade e temperatura definidas foram atingidas. Enquanto isso, o

    display LCD mostrou os valores medidos pelos sensores e o consumo de gua.

    A Figura 4.7 prottipo montado (1).

    Figura 4.7 Prottipo montado (1) Fonte: (Autor)

  • 56

    Figura 4.8 prottipo montado (2).

    Figura 4.8 Prottipo montado (2) Fonte: (Autor)

  • 57

    5. CONSIDERAES FINAIS

    O objetivo deste projeto foi criar um sistema de controle de sistema de

    irrigao. Para tanto foi realizado o estudo do funcionamento e a aplicao de

    sensores de umidade do solo, temperatura e fluxo de gua e de vlvulas de controle.

    O objetivo foi atingido e o dispositivo criado pode ser utilizado, por exemplo, para

    controle de um sistema de irrigao por asperso de um jardim.

    A maior dificuldade encontrada no projeto foi relacionada ao sensor de

    umidade de solo escolhido inicialmente, que precisa de um tensimetros para ser

    calibrado. No foi possvel realizar o processo de calibrao e como soluo foram

    utilizados dados de calibrao do modelo 200SS-V que so disponibilizados pelo

    fabricante.

    Portanto, ainda necessrio que o modelo do sensor de umidade seja

    substitudo pelo Watermark 200SS-V, que no pode ser adquirido. Como alternativa,

    seria possvel manter o sensor do prottipo atual, porm os limites das faixas de

    umidade precisariam ser ajustados at encontrar os valores ideais

    experimentalmente, o que no faz parte do escopo deste projeto.

    Trabalhos futuros poderiam incluir a comunicao do dispositivo com um

    computador para incluir histrico de consumo, registro da umidade medida no solo

    ao longo do ano e configurao de parmetros pelo usurio.

  • 58

    6. REFERNCIAS DE PESQUISAS

    ASCO. Informaes tcnicas sobre vlvulas ASCO. Disponvel em:

    . Acesso em: 25/10/2012.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: informao e documentao Referncias - Elaborao. Rio de Janeiro, 2002.

    Blog Sistemas Uniban. "Arquitetura: Von Neumann Vs Harvard". Disponvel em: . Acesso em: 11/11/2012.

    BOLTON, William. Mecatrnica: uma abordagem multidisciplinar. 4. ed. Porto

    Alegre: Bookman, 2010. 664 p.

    Brasil Robotics Loja. Sensor de fluxo de gua 1/2. Disponvel em:

    . Acesso em: 11/11/2012.

    Carvalho, Joo Paulo de."Enquete # 22 - Densidade do solo, porosidade e gua disponvel". Disponvel em:

    . Acesso em: 10/10/2012.

    Coelho, Silvana de Lourdes. DESENVOLVIMENTO DE UM TENSIMETRO ELETRNICO PARA O MONITORAMENTO DO POTENCIAL DA GUA NO SOLO. Fortaleza, 2008. Dissertao de mestrado. Universidade Federal do Cear.

  • 59

    Fisher Controls International. CONTROL VALVE HANDBOOK. 4 Edio. 2005.

    GUARIZ, H. R.; CAMPANHARO, W. A.; PICOLI, M. H. S.; CECLIO, R. A.; HOLLANDA, M. P. Variao da umidade e da densidade do solo sob diferentes coberturas vegetais. In: SIMPSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 14. (SBSR), 2009, Natal. Anais... So Jos dos Campos: INPE, 2009. p. 7709-7716. DVD, On-line. ISBN 978-85-17-00044-7. Disponvel em: . Acesso em: 09/10/2012

    Incio, Augusto vila Do Nascimento. Controle de Irrigao de Hortalias por Microcontrolador. Braslia, 2012. 70p. Monografia. Centro Universitrio de Braslia.

    Irrometer/ Watermark Acesso em: 10/11/2012

    Jefferson Solenoid Valves. Vlvulas Solenides Informao de Engenharia. Disponvel em: . Acesso em: 25/10/2012.

    Light, J. E.; Mitchell, A. R.; Barnum, J. M.; Shock, C. C. "GRANULAR MATRIX SENSORS FOR IRRIGATION MANAGEMENT". Disponvel em: . Acesso em: 20/09/2012

    Microchip. PIC16F87XA Data Sheet. 2003. Disponvel em:

    . Acesso em 01/10/2012.

    Oliveira, Adalberto Luiz de Lima. Instrumentao - Elementos Finais de Controle. SENAI. 1999.

  • 60

    Parker Hannifin Corp. Vlvulas e Acessrios para Controle de Fluido - Catlogo

    4201-5 BR - Controle em processos crticos e segurana. Disponvel em: . Acesso em: 25/10/2012

    Pereira, Fbio. Microcontroladores PIC. Programao em C. 2 ed. So Paulo:

    rica, 2003.

    RIBEIRO, Marco Antnio. Instrumentao. 9.ed. Salvador. Tek Treinamento e

    Consultoria. 2002.

    RIBEIRO, Marco Antnio. Vlvulas de Controle e Segurana. 5.ed (Revista).

    Salvador. Tek Treinamento e Consultoria. 1999.

    Shock, C. C.; Barnum, J. M.; Seddigh, M. Calibration of W~!ermark. Soil Moisture Sensors for Irrigation Management. Ontario, Oregon. Oregon State University, 1998.

    Site Cultivando. "Como reduzir o consumo de gua doce?". Disponvel em: . Acesso em: 17/09/2012

    Souza, David Jos de; LAVINIA, Nicols Csar. Conectando o PIC 16F877A:

    recursos avanados, 4. ed., So Paulo, rica, 2007

    Thomazini, Daniel. Albuquerque, Pedro U.B. "Sensores Industriais - Fundamentos e Aplicaes". So Paulo: rica, 2007.

    Trabalhos ABNT. "REGRAS E NORMAS DA ABNT 2012 PARA FORMATAO DE TRABALHOS ACADMICOS". 2012. Disponvel em: . Acesso em: 10/09/2012.

  • 61

    Vieira, Hlio. "TUTORIAL: Sensor de temperatura com Arduino". Blog Encomper

    Eletrnica e Computao. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 23/10/2012.

    VIELMO, Alexandro. Limite superior da reteno da gua no solo: mtodo de

    campo e mtodo de estimativa. Santa Maria, 2008, 82p. Dissertao de mestrado. Universidade Federal de Santa Maria.

    YIFA. Catlogo de produtos sensores de fluxo de gua. 2010.

    YIFA the Plastics Ltd. Product Introduction: YF-21. Disponvel em:

    . Acesso em: 24/10/2012.

  • 62

    7. APNDICES

    Apndice A Cdigo Fonte do Projeto (sistema_irrigacao.c)

    /*================================================================

    PROJETO FINAL - Engenharia da Computao - UniCEUB

    2o. Semestre de 2012

    Manuella Thereza Pereira Pouso

    RA: 20817535

    SISTEMA DE AUTOMAO E CONTROLE DE UM SISTEMA DE IRRIGAO

    ================================================================*/

    #include //Inclui biblioteca do microcontrolador PIC 16f877A

    #device adc=10 //Define o conversor analgico digital na resoluo 10 bits

    #use delay(clock=4000000) //Cristal Clock de 4Mhz

    #fuses xt,nowdt,put,nobrownout,nolvp

    #use fast_io(B) //Define que as configuraes de TRIS devem ser feitas

    //manualmente [ex: set_tris_b()]

    #byte portb=0x06

    #include //Inclui a biblioteca do mdulo LCD (Fabio Pereira).

    //Esta biblioteca sofreu alterao para utilizar os pinos de dados, R/W, RS e

    //Enable do LCD no Port C e D do PIC.

  • 63

    /*===============================================================*/

    #use rs232(baud=4800,xmit=PIN_C6,rcv=PIN_C7)

    //Configura comunicao serial para:

    /* Velocidade de transmisso 4800 bits, sem paridade, 8 bits de dados.

    RC6 pino de transmisso.

    RC7 pino de recepo (no utilizado).*/

    /*==========================================================*/

    #define VALVULA PIN_B0 //Define a vlvula na porta B0 do PIC.

    #define RPM PIN_B7 //Define o contador de pulso/ Entrada p/ sensor de fluxo na

    //porta B7 do PIC.

    #define LIM_UMIDO 40 //Limite de solo saturado.

    #define LIM_SECO 70 //Limite de solo seco.

    #define LIM_QSECO 60 //Limite de solo quase seco.

    #define LIM_TEMP 30 //Limite de temperatura.

    #define TIMER_UMIDO 30 //Solo mido o tempo de espera para a prxima medida.

    #define TIMER_SECO 5 //Solo seco o tempo de espera para a prxima medida.

    #define TIMER_TEMP 5 //Tempo de espera para medida do sensor de temperatura.

  • 64

    /*=================================================================

    DECLARAO DAS FUNES CRIADAS

    =================================================================*/

    void init_adc();

    void mostrar_proxima_mensagem();

    void atualizar_medida_agua();

    void atualizar_temperatura();

    void atualizar_umidade();

    void ajusta_valvula();

    void abre_valvula();

    void fecha_valvula();

    /*=================================================================

    CRIAO DAS VARIVEIS GLOBAIS

    =================================================================*/

    long ROTACAO = 0;

    long tmp_rot=0;

    int conta = 0;

    int segundos = 0;

    signed long min_leitura_umidade=0;

    signed long min_leitura_temp=0;

    int1 valvula_aberta = 0;

    byte mensagem = 0; // Define a mensagem que o LCD vai mostrar

    unsigned long VALOR=0, TEMP=0;

    float QUANT=0.000f;//Declara varivel CONTA de 16 bits inicializando-a com zero.

    float UMIDADE=0, MEDIDA=0, CELSIUS=0;

  • 65

    /*=================================================================

    FUNO DO SENSOR DE FLUXO

    =================================================================*/

    #INT_RB fast

    void RB_ISR(){

    if (input(RPM)){

    ROTACAO++;

    }

    }

    /*=================================================================

    FUNO TIMER (TEMPO DE ESPERA DO SISTEMA)

    =================================================================*/

    #int_timer0

    void interrupcao_timer(){

    conta++;

    if(conta==125){ //125==1 segundo

    conta=0;

    segundos++;

    if (segundos == 60){

    segundos = 0;

    min_leitura_umidade--;

    min_leitura_temp--;

    }

    atualizar_medida_agua(); //Chamada da funo de atualizao da medida

    //de gua

    if(segundos % 3 == 0){//apresentar uma vez a cada 3 segundos

  • 66

    mostrar_proxima_mensagem(); //Chamada da funo de prxima mensagens

    }

    }

    set_timer0(131-get_timer0());//Atualiza Timer

    }

    /*=================================================================

    FUNO DE PRXIMA MENSAGEM

    =================================================================*/

    void mostrar_proxima_mensagem(){

    switch(mensagem){

    case 0: //Escreve no LCD a quantidade de gua.

    printf(lcd_escreve, "\fQUANT AGUA:\n%01.3f L", QUANT);

    break;

    case 1: //Escreve no LCD o valor que o sensor de temperatura mediu

    printf(lcd_escreve,"\fTemp:%03.1foC",CELSIUS);

    break;

    case 2://Escreve no LCD o valor da umidade do solo e a tenso medida

    //pelo sensor de umidade

    printf(lcd_escreve,"\fPres:%3.3fcbar\nTens:%03.3fV",UMIDADE,MEDIDA);

    break;

    }

    mensagem++;

    if (mensagem > 2) {

    mensagem = 0;

    }

    }

  • 67

    /*=================================================================

    INICIALIZAO DA FUNO PRINCIPAL

    =================================================================*/

    void main()

    {

    set_tris_b(0b10000000); //Definio manual da porta B7

    output_b(0x00); //limpa portas

    output_c(0x00);

    output_d(0x00);

    output_e(0x00);

    init_adc(); //Chamada da funo de conversor analgico

    lcd_ini(); //inicializa LCD.

    setup_timer_0( RTCC_INTERNAL | RTCC_DIV_64);//Configura o timer para o usar o

    //clock interno e prescaler 64

    set_timer0(131);//define o valor inicial da contagem do timer

    clear_interrupt(INT_RB);//limpa a flag de interrupo

    ext_int_edge(L_TO_H);//borda de subida da interrupo

    enable_interrupts(INT_RB);//habilita a interrupo na porta B

    enable_interrupts(GLOBAL);//habilita a interrupo Global

    enable_interrupts(int_timer0);//habilita a interrupo do timer 0

    setup_timer_1(T1_DISABLED);

    setup_timer_2(T2_DISABLED,0,1);

    printf(lcd_escreve, "\fIniciando\nLeitura"); //LCD escreve mensagem de

    //inicializao de processo

    do{

    if (min_leitura_temp

  • 68

    atualizar_temperatura();//chamada da funo de atualizao da temperatura

    ajusta_valvula();//chamada da funo de conferncia do ajuste da vlvula

    }

    if (min_leitura_umidade

  • 69

    CELSIUS=TEMP*100*(5.0/1023.0);

    min_leitura_temp = TIMER_TEMP;

    }

    /*=================================================================

    FUNO DE ATUALIZAO DA UMIDADE DO SOLO

    =================================================================*/

    void atualizar_umidade()

    {

    set_adc_channel(1);

    delay_ms(10);

    VALOR=read_adc();

    MEDIDA=5.0*(VALOR/1023.0);

    UMIDADE =(MEDIDA+(5/1000000000))/(0.0117155);

    if (UMIDADE >= LIM_QSECO){

    min_leitura_umidade = TIMER_SECO;

    }else{

    min_leitura_umidade = TIMER_UMIDO;

    }

    }

    /*=================================================================

    FUNO DE ATUALIZAO DA MEDIDA DE GUA

    =================================================================*/

    void atualizar_medida_agua(){

    tmp_rot=ROTACAO;

    if (tmp_rot != 0){

    QUANT = QUANT + (tmp_rot)/(7.0*60); //Quantidade anterior + Formula 2

  • 70

    ROTACAO = ROTACAO - tmp_rot; //Remove da contagem de rotaes as rotaes j

    computadas

    }

    }

    /*=================================================================

    FUNO DE CONFRENCIA DO AJUSTE DA VLVULA

    =================================================================*/

    void ajusta_valvula()

    {

    if (UMIDADE >= LIM_SECO)

    {

    abre_valvula();//chamada da funo de abertura da vlvula

    }else

    {

    if (CELSIUS > LIM_TEMP){

    atualizar_umidade();//chamada da funo de atualizao da umidade do solo

    if (UMIDADE >= LIM_UMIDO){

    abre_valvula();//chamada da funo de abertura da vlvula

    }else{

    fecha_valvula();//chamada da funo de fechar a vlvula

    }

    }else{

    fecha_valvula();//chamada da funo de fechar a vlvula

    }

    }

    }

  • 71

    /*=================================================================

    FUNO DE ABERTURA DA VLVULA

    =================================================================*/

    void abre_valvula(){

    output_high(VALVULA);

    min_leitura_temp = TIMER_TEMP;

    min_leitura_umidade = TIMER_SECO;

    valvula_aberta = 1; // 1 -> verdadeiro

    }

    /*=================================================================

    FUNO DE FECHAR A VLVULA

    =================================================================*/

    void fecha_valvula()

    {

    output_low(VALVULA);

    if (valvula_aberta)

    {

    valvula_aberta = 0; //0 -> falso

    min_leitura_umidade = TIMER_UMIDO;

    }

    }

  • 72

    Apndice B Biblioteca do LCD (lcd-v2.0.h)

    /************************************************************************/

    /*MOD_LCD.C - Biblioteca de manipulao de mdulo LCD */

    /* */

    /*Autor: Fbio Pereira */

    /*Esta biblioteca foi modificada para utilizar os pinos do Port D do PIC*/

    /*para o LCD: */

    /*Pino Enable (E) ligado ao pino RD5 */

    /*Pino RS ligado ao pino RD4 */

    /*Pino RW ligado ao pino RD6 (no utilizado) */

    /************************************************************************/

    // As definies a seguir so utilizadas para acesso aos pinos do display

    // caso o pino RW no seja utilizado, comente a definio lcd_rw

    #ifndef lcd_enable

    #define lcd_enable pin_d5 // pino enable do LCD

    #define lcd_rs pin_d4 // pino rs do LCD

    //#define lcd_rw pin_d6 // pino rw do LCD

    #define lcd_d4 pin_d2 // pino de dados d4 do LCD

    #define lcd_d5 pin_d3 // pino de dados d5 do LCD

    #define lcd_d6 pin_c4 // pino de dados d6 do LCD

    #define lcd_d7 pin_c5 // pino de dados d7 do LCD

    #endif

    #define lcd_type 2 // 0=5x7, 1=5x10, 2=2 linhas

  • 73

    #define lcd_seg_lin 0x40 // Endereo da segunda linha na RAM do LCD

    // a constante abaixo define a seqncia de inicializao do mdulo LCD

    byte CONST INI_LCD[4] = {0x20 | (lcd_type

  • 74

    // l os quatro bits menos significativos

    if (input(lcd_d7)) bit_set(dado,3);

    if (input(lcd_d6)) bit_set(dado,2);

    if (input(lcd_d5)) bit_set(dado,1);

    if (input(lcd_d4)) bit_set(dado,0);

    output_low(lcd_enable); // desabilita o display

    return dado; // retorna o byte lido

    }

    void lcd_envia_nibble( byte dado )

    // envia um dado de quatro bits para o display

    {

    // coloca os quatro bits nas saidas

    output_bit(lcd_d4,bit_test(dado,0));

    output_bit(lcd_d5,bit_test(dado,1));

    output_bit(lcd_d6,bit_test(dado,2));

    output_bit(lcd_d7,bit_test(dado,3));

    // d um pulso na linha enable

    output_high(lcd_enable);

    output_low(lcd_enable);

    }

    void lcd_envia_byte( boolean endereco, byte dado )

    {

    // coloca a linha rs em 0

    output_low(lcd_rs);

    // aguarda o display ficar desocupado

  • 75

    //while ( bit_test(lcd_le_byte(),7) ) ;

    // configura a linha rs dependendo do modo selecionado

    output_bit(lcd_rs,endereco);

    delay_us(100); // aguarda 100 us

    // caso a linha rw esteja definida, coloca em 0

    #ifdef lcd_rw

    output_low(lcd_rw);

    #endif

    // desativa linha enable

    output_low(lcd_enable);

    // envia a primeira parte do byte

    lcd_envia_nibble(dado >> 4);

    // envia a segunda parte do byte

    lcd_envia_nibble(dado & 0x0f);

    }

    void lcd_ini()

    // rotina de inicializao do display

    {

    byte conta;

    output_low(lcd_d4);

    output_low(lcd_d5);

    output_low(lcd_d6);

    output_low(lcd_d7);

    output_low(lcd_rs);

    #ifdef lcd_rw

    output_high(lcd_rw);

  • 76

    #endif

    output_low(lcd_enable);

    delay_ms(15);

    // envia uma seqncia de 3 vezes 0x03

    // e depois 0x02 para configurar o mdulo

    // para modo de 4 bits

    for(conta=1;conta

  • 77

    // envia caractere para o display

    {

    switch (c)

    {

    case '\f' : lcd_envia_byte(0,1);

    delay_ms(2);

    break;

    case '\n' :

    case '\r' : lcd_pos_xy(1,2);

    break;

    case '\b' : lcd_envia_byte(0,0x10);

    break;

    default : lcd_envia_byte(1,c);

    break;

    }

    }

    char lcd_le( byte x, byte y)

    // le caractere do display

    {

    char valor;

    // seleciona a posio do caractere

    lcd_pos_xy(x,y);

    // ativa rs

    output_high(lcd_rs);

    // l o caractere

    valor = lcd_le_byte();

    // desativa rs

  • 78

    output_low(lcd_rs);

    // retorna o valor do caractere

    return valor;

    }

  • 79

    8. ANEXOS

    Anexo 1 Pinagem detalhada do PIC16F877A

  • 80

  • 81

    Anexo 2 Medidas de dados de calibrao do Sensor 200SS-V

    Fonte: Imagem editada do site: http://www.irrometer.com/pdf/supportmaterial/sensors/voltage-WM-

    chart.pdf acessado em 20/11/2012

  • 82

    Anexo 3 Sensor de Fluxo de Fludo

    Fonte: YIFA. Catlogo de produtos sensores de fluxo de gua. 2010.

  • 83

    Fonte: http://www.seeedstudio.com/wiki/images/b/b7/Water_flow_sensor_datasheet.pdf. Acessado

    em: 24/10/2012

  • 84

    Anexo 4 Vlvula EVA 15

    Descrio completa da vlvula EVA 15, que utilizada no projeto.

    Fonte: Imagem editada do site: http://emicol.com/produtos.php?menu_id=3&pro_id=149, acessado em 10/11/2012

  • 85

    Descrio de Srie EVA da vlvula:

    Fonte: http://emicol.com/adm/pt/uploadprodutos/cat_EVA15.pdf, acessado em 10/11/2012.