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São Paulo, 20 de Agosto de 2013
Carlos Augusto Grabois GadelhaSecretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Ministério da Saúde
Inovação e Complexo Industrial da Saúde
7º ENIFarMed
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Saúde e Desenvolvimento no contexto brasileiro
O Complexo Industrial da Saúde no Brasil: políticapública em desenvolvimento
A Política de Pesquisa: agenda prioritária, redes eética em pesquisa
Incorporação tecnológica
5 Assistência Farmacêutica
Saúde e Desenvolvimento no Contexto Brasileiro
Perspectiva sanitária: saúde como cidadania
O SUS no contexto da retomada do papel do Estado na garantia dos direitos universais
Perspectiva ampla e inter‐setorial da saúde Necessidade de convergência de um conjunto amplo de políticas
Perspectiva desenvolvimentista
Saúde como uma área estratégica da sociedade de conhecimento Bloqueios estruturais advindos da 3ª Revolução tecnológica e da
globalização
Forte interdependência entre os objetivos de cidadania (universalidade) e a base econômica e de inovação
Saúde e Desenvolvimento Nacional
Saúde e Desenvolvimento
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Transformações Políticas e Sociais
Dinâmica Econômica e Industrial
Demanda nacional em saúde: 8,8% do PIB em 2009 (IBGE)
10% dos trabalhadores qualificados do país
12 milhões de trabalhadores diretos e indiretos
35% do esforço nacional de P&D (área de maior crescimento do esforço de inovação do mundo)
Plataforma das tecnologias críticas para o futuro do País: biotecnologia, química fina, equipamentos médicos, telemedicina, nanotecnologia, novos materiais, etc.
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Saúde e Desenvolvimento Nacional
O Complexo Industrial da Saúde no Brasil:
política pública em desenvolvimento
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Geração de ConhecimentosInstituições Científicas e Tecnológicas
Complexo da SaúdeIndústria FarmacêuticaVacinas
Equipamentos MédicosReagentes para Diagnóstico
Hemoderivados
Inovação, Difusão e Incorporação Tecnológica
Desenvolvimento Econômico e Social
Prestação de Serviços em Saúde
CARÁTER SISTÊMICO
Complexo Econômico‐Industrial da Saúde (CEIS)
CONSUMO EM SAÚDE NO BRASIL
Ranking mundial do mercado farmacêutico
Fonte: IMS Market Prognosis, Maio de 2011
Déficit no patamar de US$ 10,2 bilhões
Déficit no patamar de US$ 10,2 bilhões
DÉFICIT DA BALANÇA COMERCIAL DA SAÚDE
Fonte: elaborado por GIS/ENSP/FIOCRUZ, a partirde dados da Rede Alice / MDIC. Acesso emjaneiro/2013.
Fonte: Elaborado por GIS/ENSP/FIOCRUZ, a partir de dados da Rede Alice / MDIC. Acesso em janeiro/2013.
DÉFICIT DA BALANÇA COMERCIAL DA SAÚDE
PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DO CEIS
Evolução da Balança Comercial de Fármacos(valores em US$ bilhões, atualizados pelo IPC/ EUA)
Fonte: elaborado por GIS/ENSP/FIOCRUZ, a partir de dados da Rede Alice / MDIC. Acesso em janeiro/2013.
Saúde na Agenda Política Nacional
Saúde na política Industrial e de Inovação• Política Industrial e de Comércio Exterior (2003)• Política de Desenvolvimento Produtivo (2008): Complexo da saúde como área prioritária
• Programa Brasil Maior (2011): Principal política atual de orientação para o desenvolvimento
• Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (2012‐2015) – MCTI: Complexo Industrial da Saúde no programa prioritário para os setores portadores de futuro
Produção e inovação na agenda da saúde• O novo Plano Nacional de Saúde (2011)• Papel central do Complexo Econômico‐Industrial da Saúde
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I. Ministério da Saúde (coordenação)
II. MDICIII. MCTIIV. MPOGV. Ministério da FazendaVI. MREVII. Casa CivilVIII. ANVISAIX. FIOCRUZX. BNDES
XI. INPIXII. ABDIXIII. INMETROXIV. FINEP
Saúde: Articulação Intersetorial – Comitê Executivo do Complexo da Saúde
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Política Industrial
e TecnológicaRegulação Sanitária eEconômica
Compras Públicas
Suporte Tecnológico
Cooperação Internacional
Política Comercial
Financiamento
PropriedadeIntelectual
Acesso, Produção e Inovação em
Saúde
Saúde: Articulação Intersetorial
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PROCIS: Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (PT GM/MS Nº 506/2012)
Avanço no marco regulatório e normas internas Portaria de Critérios para as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo
(PT GM/MS Nº 837/2012) Novo Marco regulatório das compras públicas Forte ampliação do uso do poder de compra em âmbito do SUS
Ampliação do orçamento e das ações concretas com o setor público e privado : investimento e Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo
Reforço da agenda de Pesquisa, incorporação tecnológica e sistema de ética em pesquisa
Incorporação da Agenda do Desenvolvimento na Regulação em Saúde
Ações do Ministério da Saúde na Política Nacional de Desenolvimento
Lei 12.715: encomendas tecnológicas associada a compras e transferência de tecnologia Modelo de contratualização com empresas públicas via dispensa de
licitação (contempla novas empresas criadas após a 8666) Marco legal favorável às transferências e parcerias tecnológicas com
o Setor Produtivo Privado (encomendas tecnológicas para a capacitação nacional)
Margem de preferência Decreto Nº 7.713/2012 – Medicamentos e (Bio)Fármacos Decreto Nº 7.767/2012 – Equipamentos e Produtos Médicos Escalonamento até o teto de 25% segundo importância estratégica
(tecnologia e saúde)
Iniciativas no Legislativo: Subcomissão do Complexo Industrial da Saúde, entre outras ações
Ações com o Poder Legislativo e Marcos Legais
Ministério da Saúde Produtores
Públicos
Empresas Privadas
Principais impactos: 1. Redução da vulnerabilidade do SUS2. Economia de recursos públicos
com acesso universal3. Parcerias das Instituições Públicas
com empresas inovadoras4. Novos modelos de gestão:
contratualização5. Marco legal seguro para as
parcerias público-privadas de desenvolvimento e transferência de tecnologia
Modelo das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo
ICTsParques
Tecnológicos
Parcerias Tecnológicas
Encomendas Tecnológicas para o SUS
Processos Rotineiros de
Compras
88 parcerias formalizadas 78 produtos acabados, sendo 64 medicamentos , 7 vacinas, 4
produtos para saúde e 3 P&D 70 parceiros envolvidos
17 Produtores públicos: base de todo programa para uso do poder de compra
Participação de 53 empresas privadas pautadas pelas necessidades do SUS
Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo –Consolidado 2013
USO TOTAL DO PODER DE COMPRA DA SAÚDE: R$ 7,8 bilhões/ano em compras públicas (50% em
Biotecnologia)
R$ 3,0 bilhões/ano a economia média estimada
Economia de Divisas ao final dos Projetos: US$ 3 bilhões (US$ 1,5 bilhões em Biotecnologia)
Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo –Consolidado 2013
Investimento do MS nas Instituições Públicas
REDE DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS PRODUTIVAS
Acumulado de 2000 a 2011
Apenas em 2012 De 2012 a 2015
512 milhões 250 milhões 1 bilhão
A SEGUNDA GERAÇÃO DAS PDPS NO CIS: A BIOTECNOLOGIA COMO MODELO
FOCO NO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E NA INOVAÇÃO EM SIMULTÂNEO ÀPRODUÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES
ESTÍMULO À COMPETIÇÃO TECNOLÓGICA COMO BASE PARA A INOVAÇÃO, O ACESSOE A COMPETITIVIDADE NACIONAL
PARTICIPAÇÃO NA DEMANDA DO SUS SEGUNDO DESEMPEMPENHO TECNOLÓGICO:CONTEÚDO DAS ATIVIDADES TECNOLÓGICAS E RITMO DO DESENVOLVIMENTO
PDPS MONITORADAS COM PARTICIPAÇÃO NO SUS VARIÁVEL E ABERTA
ARTICULAÇÃO DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS COM EMPRESAS DE CAPITAL NACIONAL EESTRANGEIRO COM EFETIVA COOPERAÇÃO NA INOVAÇÃO E NA TRANSFERÊNCIA DETECNOLOGIA
BRASIL COMO BASE DE PLATAFORMAS MUNDIAIS EM TECNOLOGIAS DE FRONTEIRA:BIOTECNOLOGIA EM SAÚDE
A Política de Pesquisa:agenda prioritária em saúde, redes e
ética em pesquisa
Fonte: Censo CNPq
13ª posição na lista de países em artigoscientíficos (8 anos atrás 22ª posição)
2,63% da produção mundial
54,56% da produção da América Latina em2008
Saúde: 30% das publicações indexadas no País
Pesquisa em Saúde
Ministério da Saúde
Aproximar a agenda de pesquisa em saúde da
agenda da política pública de saúde, com suas
necessidades e prioridades
Política de pesquisa em saúde
Carrear mais recursos financeiros para a
pesquisa e novas fontes de recursos
MS e a Política de Pesquisa em Saúde
Marcos Institucionais
Rede Nacional de Pesquisa Clínica – RNPC
e
Rede Nacional de Terapia Celular – RNTC:
todas as regiões do País
REDES
Distribuição das Redes de Pesquisa
REBRATS:
44 instituições emtodas as regiões do País
•24 núcleos emhospitais de ensino
•15 institutos de ensino e pesquisa
•5 instituiçõesgestoras
334 – Sudeste
11-AM15-PA
5-MT
5-MS
14-GO
12-DF
28-SC
38-PR
177-SP
76-MG
59-RJ
17-ES
34-BA
5-MA
7-PI
24-CE5-RN15-PB
54-RS
4-AL2-AC 5-TO21-PE
2-SE
48 – Norte
42 – Centro-Oeste
122 – Nordeste
122 – Sul
CONEP
6-RO
1-RR3-AP
Total: 668 CEP
Fonte: CONEP/CNS/MSAbril/2012
Sistema CEP‐CONEP:Desafio: Compromisso com a ética e o dinamismo da pesquisa
Desafio: Compromisso com a ética e o dinamismo da pesquisa
Credenciamento de CEPs e a CONEP como Instância Nacional de regulação de um Sistema: credenciamento
Pesquisa biológica e Pesquisa Social: respeito às especificidades
Inserção na Instância superior da orientação da Política Nacional de Saúde: o CNS
SCTIE: assume o papel de secretaria executiva
Quebra de paradigmas e visões: processo político e de construção de relações de confiança
Principais avanços da nova Resolução
Fortalecimento do Sistema CEP/CONEP
Definição ampliada de patrocinador, que contempla os
papéis do SUS no apoio à pesquisa e no acesso pós‐estudo
Sistema norteado pela noção de
proporcionalidade do risco
Acreditação do Sistema CEP/CONEPdelegação de competências
CONEP CEP
Fim da proibição da remuneração a participantes de
pesquisas clínicas de Fase I e de
Bioequivalência
Redução no escopo das áreas temáticas
especiais
Priorização de pesquisas
estratégicas para SUS
Pesquisas das áreas de Ciências Sociais
e Humanas
Oficialização da Plataforma Brasil
Incorporação TecnológicaA Contribuição da CT&IS para a saúde e
para a cidadania
Incorporação de Tecnologia
Aprovação da Lei 12.401
Criação do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias no SUS (DGITS) em 30/08/2012 (Decreto 7.797)
Secretaria Executiva da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC)
Deliberação em Plenário, composto por 13 representantes
Consulta pública para todas as matérias
Transparência em todo o processo
Incorporar tecnologias que agreguem valor para o cidadão
Oferecer tratamentos efetivos e seguros para a população
Fomentar a sustentabilidade do sistema, viabilizando a incorporação, a universalidade, a integralidade e a equidade
Contribuir para a sustentabilidade tecnológica do SUS (segurança sanitária)
Triplica o número de medicamentos e tecnologias incorporados anualmente no SUS (de 15/ano para 45/ano)
O SUS como um Direito
Assistência Farmacêutica
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Investimento direto na Assistência Farmacêutica
1 bilhão
2 bilhões
10 bilhões
3 bilhões
4 bilhões
5 bilhões
6 bilhões
7 bilhões
8 bilhões
9 bilhões
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
1.912.384.000
3.057.114.8003.379.442.000
4.312.150.000
5.176.042.706
5.866.196.247
6.765.461.4586.988.749.452
8.348.673.808
9.415.800.000
Fonte: Fundo Nacional de Saúde – FNS e CGPLAN/SCTIE/MS
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Eixo Educação
Eixo Cuidado
Eixo Estrutura
EixoInformação
Ações e Programas do Gestor Federal para o monitoramento e o uso racional de medicamentos: inserção nas redes assistenciais
EIXOS QUALIFAR‐SUS
Saúde e CT&I: Inovação para o Acesso
Padrão de DesenvolvimentoEconômico e Social
SistemaUniversal de
Saúde
Sistema Nacional de
CT&I
BASE NACIONAL: SISTEMAS ESTRUTURADOS COM POTENCIAL DE IMPACTO SOCIAL
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Uma Perspectiva Estratégica do Desenvolvimento Nacional
“… comparative advantages become the self‐fulfilling prophecy of a
successful set of institutional actions and private strategies: ex‐post,
technological and economic success makes ‘optimal’ from the point of
view of the economist what are ex‐ante political dreams…” (Dosi et
alii, 1990).
Eficiência Dinâmica Eficiência Estática
Atuação do Decit junto ao Sistema CEP/CONEPAções 2011/2012
Consolidação dos comentários/sugestões da Consulta Pública (CP) para a Revisão daResolução CNS nº 196 de 10 de outubro de 1996;
Incorporação da Secretaria Executiva da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP)pela SCTIE;
Realização de seminários temáticos:1. Pesquisas em Ciências Sociais e Humanas;2. Pesquisas públicas no SUS;
Destinação de R$10 milhões do orçamento do Ministério da Saúde para ações relacionadas ao sistema CEP/CONEP (Plataforma Brasil, eventos, capacitações).
Realização de Encontro Nacional de Comitês de Ética em Pesquisa (ENCEP) temático‐Resolução CNS nº 196;
OBRIGADO!