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1 Inovação: coisas que você ainda não leu Nova Coleção

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Inovação:coisas que você ainda não leu

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Olá!Aqui no LAB, acompanhamos as principais tendências discutidas no mundo e, a partir de nossas pesquisas, selecionamos temas que possam ajudar organizações - como a sua - a enfrentar os desafios de hoje e amanhã. E inovação é um deles.

Mais do que um assunto em alta, acreditamos tanto em inovação que ela faz parte da nossa proposta de valor. Por isso, queremos compartilhar alguns estudos neste primeiro número da nova coleção Pocket Learning.

Neste Pocket, que vem agora em formato de bolso, apresentamos modelos que ajudam a entender como a inovação acontece, sua aplicação nos negócios e o perfil dos profissionais que fazem algo diferente a cada dia.

Divirta-se!

Contexto

No mundo atual, novas ideias tornaram-se recursos essenciais para transformar, aprimorar e evoluir a cadeia de valor de uma organização. Em busca de produtividade, diferenciação e crescimento, é na inovação que as empresas enxergam possibilidades e vantagem competitiva.

Como as mudanças são muito rápidas, quem sai à frente está em vantagem. Esta busca é incessante nos dias de hoje. Nesse sentido, as organizações precisam ser flexíveis em certa medida, pois estratégias rígidas de longo prazo podem ficar desatualizadas perante a concorrência.

Por muito tempo, inovação foi associada somente ao desenvolvimento de novos produtos e tecnologias. Mas, esta é somente a ponta do iceberg. Hoje, este processo tem sido explorado para renovar serviços e até modelos de negócios.

Da mesma maneira, profissionais inovadores não se limitam a engenheiros, cientistas e designers. Essa noção já está ultrapassada. As organizações agora esperam que todos os seus colaboradores sejam responsáveis pela inovação, cada um contribuindo naquilo que faz em seu dia a dia profissional.

Inovação não é algo aleatório, mas um processo disciplinado de experimentação que visa resultados específicos. Seu planejamento foca tanto em suposições quanto em dados.

Na fase inicial, é preciso pensar de maneira divergente para gerar novas ideias. A criatividade é fundamental nesta etapa. Em seguida, o pensamento convergente é acionado para colocar hipóteses à prova, validar

o conceito e implementá-lo como solução para o problema original.

É por isso que estudiosos como Teresa Amabile, uma das mais conceituadas especialistas no tema, defendem a criatividade como ponto de partida para a inovação, mas não sua única condição. Não bastam novas ideias, a inovação realmente acontece quando há aplicação prática e mudança.

Como a inovação acontece

“Criatividade é a produção de ideias novas e úteis em qualquer área de atuação (...) Inovação é a implementação de uma ideia dentro de uma organização com sucesso. Dessa forma, criatividade individual e do grupo são pontos de partida para a inovação; são condições necessárias, mas não suficientes. A inovação de sucesso depende também de outros fatores e pode se originar de ideias criativas geradas fora da organização (como tecnologia, por exemplo).”

Fonte: “Creativity and Innovation in Organizations” – Teresa Amabile, 1996.

Caso prático:

Efeito Médici, cupins e a arquitetura

A explosão de ideias inovadoras provocada pela associação é chamada por Frans Johansson de Efeito Médici, uma alusão à grande criatividade na Itália no século 15. Para ele, a capacidade de criar interseção entre culturas, domínios ou disciplinas variadas permite gerar novos conceitos.

Indivíduos, equipes ou empresas atingem a interseção ao associar, de forma incomum, áreas do conhecimento completamente diferentes e que pensamos não estar relacionadas.

O arquiteto Mick Pearce, por exemplo, projetou o sistema de ventilação do complexo comercial Eastgate Center, no Zimbábue, inspirando-se na refrigeração de um cupinzeiro, que

mantém a umidade e o calor regulados com precisão, pois cupins constroem novas saídas de ar e fecham as antigas constantemente.

O ar que entra no edifício de Pearce é canalizado para os escritórios, como acontece nas câmaras e passagens do cupinzeiro, por um sistema natural que renova a temperatura conforme o ambiente externo.

Este projeto contribuiu para uma economia de 3,5 milhões de dólares no empreendimento e inaugurou uma nova área no design arquitetônico: a que se inspira em processos da natureza.

Fonte: “The Medici Effect” – Frans Johansson, 2004.

Escolher entre inovar dentro da empresa ou aceitar a participação externa para criar. Esta discussão tem sido levada em conta pelas organizações para escolher modelos mais vantajosos e resolver impasses como fazer parte de uma comunidade colaborativa ou permanecer competitivo no mercado. Nesse sentido, os princípios de inovação fechada ou aberta podem ajudar na escolha mais adequada para cada companhia, que deve colocar na balança sua estratégia e seu modelo de negócio.

Aberta ou Fechada? Princípios da inovação

Inovação:

Nem todos os melhores profissionais trabalham para nós. Devemos compartilhar conhecimento e experiência.

Pesquisas externas podem criar um valor significativo. As internas reivindicam uma parte deste valor.

Uma pesquisa não precisa ser necessariamente nossa para tirarmos proveito dela.

Construir um modelo de negócio melhor é mais vantajoso do que entrar primeiro no mercado.

Se extrairmos o melhor das ideias internas e externas, seremos líderes.

Devemos tirar proveito de como usam nossas pesquisas e comprar pesquisas dos outros quando nosso modelo de negócio progredir.

AbertaOs melhores profissionais trabalham para nós.

Em pesquisa e desenvolvimento, nós mesmos devemos investir, descobrir, desenvolver e aplicar.

Se fizermos uma descoberta, seremos os primeiros a colocar no mercado.

Se formos os primeiros a comercializar uma inovação, seremos líderes no mercado.

Se criarmos as melhores ideias na indústria, estaremos na liderança.

Devemos controlar nossa propriedade intelectual para que os concorrentes não possam lucrar à nossa custa.

Font

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Inno

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003.

Fechada

12dimensões

da inovação nos negócios

AsNão importa quanto as organizações acreditam ser inovadoras, o cliente é o termômetro que indica se algo faz sentido, é relevante ou se interessa a ele. Uma empresa deve inovar de acordo com sua realidade e público-alvo. A inovação nos negócios está presente no valor agregado do serviço, produto, tecnologia.

Por isso, é preciso garantir eficiência em toda a cadeia de valor. Não basta oferecer um excelente produto se a distribuição for falha, por exemplo. Assim, a companhia deve levar em conta todas as dimensões do negócio que existem. Elas devem ser encaradas como oportunidades para inovar.

oferta

processo

presença consumidor

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experiência do cliente

captura de valororganização

logística e suprimentos

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Oferta Plataforma Soluções ClientesExperiência do cliente

Captação de valor

Definição Aquilo que a empresa oferece como produto e/ou serviço

Métodos e tecnologias para ofertas derivadas de um mesmo componente

Ofertas integradas e customizadas para solucionar problemas dos clientes

Indivíduos ou empresas que procuram soluções para suas necessidades

Tudo aquilo que ele vê, sente, ouve ou proporcione algum tipo de sensação ou sentimento enquanto interage com o produto ou serviço da empresa

Formas de pagamento ou fluxos de caixa

Como Inovar Desenvolvimento de mais e melhores soluções para seus clientes

Explorar versões ou variações de uma oferta para públicos diferentes

Ampliar a variedade e integração de produtos e serviços

Explorar novos públicos e segmentos

Avaliar e repensar as interfaces com o cliente constantemente

Desenvolver novos sistemas que interajam com clientes e parceiros

Caso prático Player iPod e seu serviço iTunes da Apple

Modelos diferentes de sedans da Nissan com o mesmo motor

GPS e softwares da Deere & Co. para gerenciamento agrícola via satélite para cultivo e colheitas

Aparelhos de celular da Virgin com opções de entretenimento para clientes abaixo de 30 anos

Copos das bebidas da Starbucks personalizados com o nome do cliente, ambiente aconchegante para ser o lugar entre a casa e o trabalho.

Pesquisa de resultados paga do Google

Oferta Plataforma Soluções ClientesExperiência do cliente

Captação de valor

Definição Aquilo que a empresa oferece como produto e/ou serviço

Métodos e tecnologias para ofertas derivadas de um mesmo componente

Ofertas integradas e customizadas para solucionar problemas dos clientes

Indivíduos ou empresas que procuram soluções para suas necessidades

Tudo aquilo que ele vê, sente, ouve ou proporcione algum tipo de sensação ou sentimento enquanto interage com o produto ou serviço da empresa

Formas de pagamento ou fluxos de caixa

Como Inovar Desenvolvimento de mais e melhores soluções para seus clientes

Explorar versões ou variações de uma oferta para públicos diferentes

Ampliar a variedade e integração de produtos e serviços

Explorar novos públicos e segmentos

Avaliar e repensar as interfaces com o cliente constantemente

Desenvolver novos sistemas que interajam com clientes e parceiros

Caso prático Player iPod e seu serviço iTunes da Apple

Modelos diferentes de sedans da Nissan com o mesmo motor

GPS e softwares da Deere & Co. para gerenciamento agrícola via satélite para cultivo e colheitas

Aparelhos de celular da Virgin com opções de entretenimento para clientes abaixo de 30 anos

Copos das bebidas da Starbucks personalizados com o nome do cliente, ambiente aconchegante para ser o lugar entre a casa e o trabalho.

Pesquisa de resultados paga do Google

Processos OrganizaçãoLogística e suprimentos Presença Networking Marca

Definição Configuração da operação interna do negócio

Forma de estruturação e atuação da empresa, seus colaboradores, parceiros etc.

Sequência de atividades para entrega e distribuição das ofertas

Pontos de distribuição para o mercado e locais em que as ofertas podem ser compradas ou experimentadas pelos consumidores

Canais, meios e redes pelos quais a empresa, seus produtos e serviços estão conectados aos consumidores

Símbolos, palavras e significados comunicados pela empresa como valores e promessa ao seu público

Como Inovar Redesenhar processos, visando mais eficiência, rapidez e qualidade

Repensar o escopo das atividades, papéis e responsabilidades da empresa. Levar em conta diferentes unidades de negócio

Agilizar o fluxo de informação e mudar a estrutura para melhorar a colaboração das partes envolvidas

Criar novos pontos de presença, explorando a criatividade

Criar e melhorar redes com ofertas integradas

Associar a marca a soluções criativas e novos domínios

Caso prático Implementação do Design for Six Sigma (DFSS) na GE

Unidade de negócio de luxo Nespresso da Nestlé visando os aficionados por café

Venda online dos computadores Dell com suporte por telefone e chat

As Casas Natura são ambientes de experimentação dos produtos entre consultoras e clientes

Serviço de monitoramento remoto da Elevadores Ótis

Marca Yahoo! como um estilo de vida

Processos OrganizaçãoLogística e suprimentos Presença Networking Marca

Definição Configuração da operação interna do negócio

Forma de estruturação e atuação da empresa, seus colaboradores, parceiros etc.

Sequência de atividades para entrega e distribuição das ofertas

Pontos de distribuição para o mercado e locais em que as ofertas podem ser compradas ou experimentadas pelos consumidores

Canais, meios e redes pelos quais a empresa, seus produtos e serviços estão conectados aos consumidores

Símbolos, palavras e significados comunicados pela empresa como valores e promessa ao seu público

Como Inovar Redesenhar processos, visando mais eficiência, rapidez e qualidade

Repensar o escopo das atividades, papéis e responsabilidades da empresa. Levar em conta diferentes unidades de negócio

Agilizar o fluxo de informação e mudar a estrutura para melhorar a colaboração das partes envolvidas

Criar novos pontos de presença, explorando a criatividade

Criar e melhorar redes com ofertas integradas

Associar a marca a soluções criativas e novos domínios

Caso prático Implementação do Design for Six Sigma (DFSS) na GE

Unidade de negócio de luxo Nespresso da Nestlé visando os aficionados por café

Venda online dos computadores Dell com suporte por telefone e chat

As Casas Natura são ambientes de experimentação dos produtos entre consultoras e clientes

Serviço de monitoramento remoto da Elevadores Ótis

Marca Yahoo! como um estilo de vida

Gestão da inovação na empresaNo processo de inovação, é normal que as primeiras ideias não saiam como o esperado, sendo descartadas.

O mais importante é assimilar as lições aprendidas para as próximas tentativas. Por isso, algumas condições se mostram fundamentais para a sustentabilidade da inovação.

São elas:

Cultura: é preciso estar claro para todos os colaboradores o que a empresa está fazendo e onde quer chegar. Ao criar uma cultura

organizacional transparente e consistente, fica mais fácil de direcionar os esforços do trabalho.

Alinhamento: valores, processos, sistemas e recursos devem estar em sintonia para sustentar a inovação na empresa. Uma só contradição pode abalar o ambiente de experimentação.

Preparo: colaboradores precisam de treinamento, teoria e técnica para desempenhar suas funções mirando na inovação. Recursos ultrapassados ou obsoletos não permitem dar um passo adiante.

Gestão da inovação na empresa Azul, por popularizar o transporte aéreo

Ambev, pela inovação em gestão, tornando-se a maior cervejaria do mundo

Petrobras, pelo investimento em exploração de petróleo na região do pré-sal

Osklen, pela combinação de sustentabilidade e elegância da grife de roupa

Embrapa, por se dedicar à pesquisa agropecuária em engenharia genética

Gerdau, pela modernização e produção no mercado de aço

Natura, pelo investimento em cosméticos sustentáveis com a flora brasileira

Embraer, por adotar o modelo de terceirização da aviação

Metalfrio, por pesquisar equipamentos de refrigeração para nicho comercial

Solar Ear, por democratizar aparelhos de surdez com bateria a energia solar

Fonte: “Brazil’s 10 Most Innovative Companies” - Fast Company, 2011.

empresas inovadoras no10 Brasil

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Diversidade: inovação requer várias cabeças diferentes pensando juntas. Pontos de vista diferentes geram novas ideias. Vale a pena misturar colaboradores de unidades, funções e até localidades diferentes.

Interação: fóruns, plataformas e eventos criam oportunidades de troca, ajudando os profissionais a construir suas redes de conhecimento.

Ócio: é preciso de tempo livre entre as tarefas para poder experimentar e desenvolver novas ideias.

Caso prático:

Nestlé e Starbucks

As companhias têm inovado particularmente em modelos de negócios, isto é, a lógica como criam, entregam e agregam valor. Inovar o modelo de negócio resulta em um tipo totalmente diferente de empresa, que tem foco não só na proposta de valor diferenciada para suas ofertas, mas também em recursos e processos.

O caso prático de Nestlé e Starbucks demonstra a inovação em termos de produto e atendimento. Apostando no conforto, exclusividade e personalização, os dois modelos de negócio exploram a experiência do cliente. O caso serve de exemplo para o comportamento das marcas e a competitividade do mercado.

O modelo de negócio da cafeteria norte-americana Starbucks é baseado na experiência de se tomar café.Inaugurada originalmente em 1971, a companhia pretendia trazer a tradição

das cafeterias italianas para os EUA e resto do mundo.

A missão assumida pela companhia até hoje é de inspirar e estimular o espírito humano, comprometendo-se em oferecer produtos de alta qualidade, ótima música e ambiente aconchegante e descontraído. Um refúgio entre o trabalho e a casa.

Para permanecer na concorrência do segmento de cafés, a Nestlé criou a divisão Nespresso com máquinas de luxo para utilizar em casa ou no trabalho, além de lojas com conceito boutique para vender as cápsulas com o pó de café compactado.

A proposta da Nestlé para competir com a experiência da Starbucks é de oferecer soluções de café para os amantes incondicionais em um ambiente dedicado à arte do espresso, dando atenção aos menores detalhes.

Profissionais inovadores no ambiente de trabalho

Os profissionais mais inovadores das organizações são aqueles que mais aprendem com as tentativas e erros. Eles assimilam verdadeiramente as lições aprendidas, seja em qual área da empresa estiver.

Contudo, alguns perfis são mais propensos para a inovação. Eles possuem características de trabalho que criam vantagem no processo. O ideal é formar equipes multidisciplinares que unam tipos diferentes para que possam atuar de maneira complementar.

“O antropólogo”

“O experimentador”

“O polinizador”

“O saltador”

“O colaborador”

“O diretor”

“O arquiteto”

“O cenógrafo”

“O cuidador”

“O contador de história”

“O antropólogo”

Pesquisa e observa culturas diferentes da sua para coletar

referências

“O experimentador”Desenha esboços

e testa novos modelos

“O polinizador”

Cruza ideias, questões,

problemas, criando novos pensamentos

“O saltador”Supera obstáculos e

barreiras, encarando-os como

oportunidades

“O diretor”

Planeja e organiza com visão de longo prazo, tomando à

frente e inspirando liderança

“O arquiteto”

Apresenta ideias e novas

experiências, recorrendo aos

sentidos

“O colaborador”

Gera conexões para o grupo, estimulando a troca coletiva

“O cuidador”Deixa as pessoas

à vontade por seu tratamento

atencioso

“O contador de história”

Narra fatos que tenham conexão

emocional com as pessoas, criando significado (não

diversão)

“O cenógrafo”

Foca no espaço físico, tornando-o

funcional e agradável

Aprendizagem

Organização

Construção

São profissionais que guiam e conectam pessoas, superando dificuldades

São profissionais que constroem estruturas físicas, psicológicas, emocionais e linguísticas

São profissionais observadores, “mão na massa” e exploradores

“O antropólogo”

Pesquisa e observa culturas diferentes da sua para coletar

referências

“O experimentador”Desenha esboços

e testa novos modelos

“O polinizador”

Cruza ideias, questões,

problemas, criando novos pensamentos

“O saltador”Supera obstáculos e

barreiras, encarando-os como

oportunidades

“O diretor”

Planeja e organiza com visão de longo prazo, tomando à

frente e inspirando liderança

“O arquiteto”

Apresenta ideias e novas

experiências, recorrendo aos

sentidos

“O colaborador”

Gera conexões para o grupo, estimulando a troca coletiva

“O cuidador”Deixa as pessoas

à vontade por seu tratamento

atencioso

“O contador de história”

Narra fatos que tenham conexão

emocional com as pessoas, criando significado (não

diversão)

“O cenógrafo”

Foca no espaço físico, tornando-o

funcional e agradável

Aprendizagem

Organização

Construção

São profissionais que guiam e conectam pessoas, superando dificuldades

São profissionais que constroem estruturas físicas, psicológicas, emocionais e linguísticas

São profissionais observadores, “mão na massa” e exploradores

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Fuja dosmitos

Esperar que uma brilhante ideia surja repentinamente. O momento “Eureka” pode acontecer, mas sozinho não é suficiente nos dias de hoje. Isso explica por que muitas companhias, que realizam apenas sessões de brainstorming, não

conseguem ir além . É mais produtivo contratar profissionais talentosos e estabelecer um ambiente propício para a experimentação, que crie uma cultura de aprendizagem contínua.

Depender de comunidades

online para promover inovação.

A internet ampliou nossas

possibilidades para compartilhar

informações. Porém, fóruns ou

comunidades online são apenas

ferramentas de apoio para a

aprendizagem, que acontece entre as

pessoas. Elas até funcionam bem para

gerar novas ideias a partir da troca de

conhecimento, mas é preciso aprender

a pensar além da ferramenta, que, por

si só, é incapaz de gerar mudanças. As

pessoas é que fazem isso.

Oferecer recompensas mais altas para ideias inovadoras. A inovação está associada à motivação intrínseca, isto é, o impulso de satisfação existente dentro do indivíduo. O prazer e a recompensa estão no projeto em si. Depender de um desempenho motivado pela bonificação é uma armadilha para as organizações. Esta é uma lógica recompensatória do pensamento prático do século 20, que funciona bem para tarefas rotineiras que não agregam valor ou despertam interesse do colaborador.

Acreditar que as melhores

iniciativas vêm de baixo.

Há quem acredite que a alta

liderança não está próxima o

bastante para implementar novas

ideias e, por isso, a responsabilidade

é depositada nos pipelines mais

baixos. Na verdade, iniciativas bem

- sucedidas dependem dos esforços

de baixo para cima e do apoio e

envolvimento de cima para baixo.

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Para uma organização se tornar cada vez mais inovadora é preciso, basicamente, duas coisas: cultura de aprendizagem contínua e liderança criativa consistente e inspiradora. Somente líderes preparados podem sustentar uma cultura organizacional voltada para inovação. E, com uma cultura de aprendizagem fortalecida, o processo de geração de novas ideias acontece mais naturalmente.

Na corrida pela

inovação

Na corrida pela

inovação Por isso:• Mantenha a organização

estável e aberta a mudanças

• Estimule as pessoas a pensar livremente a partir de direcionamentos claros

• Equilibre a criatividade com a viabilidade dos projetos

• Saiba dosar confiança, autonomia e controle

• Alinhe o que já se faz em termos de inovação e onde se quer chegar

• Faça gestão do conhecimento

• Estabeleça indicadores de sucesso e recompensas para medir e gerenciar inovação numa cultura de aprendizagem

• Prepare a liderança para fazer gestão de talentos voltada à inovação

• Considere a possibilidade de mover profissionais com perfis específicos para projetos de outras áreas, temporária ou definitivamente

• Lembre-se que o bom é inimigo do ótimo

Grandes ideias atraem os holofotes, mas não se pode desprezar a força da inovação diária, que é baseada no aperfeiçoamento contínuo. O verdadeiro poder da inovação se sustenta na abundância das pequenas ideias, mais diretas e aplicáveis.

Matthew E. May, autor do premiado livro “The Elegant Solution: Toyotas Formula for Mastering Innovation”

BIRKINSHAW, J.; BOUQUET, C.; BARSOUX, J. The 5 myths of Innovation. MIT, 2011.

CHESBROUGH, H. The Era of Open Innovation. MIT, 2003.

CHRISTENSEN, C. The innovator’s dilemma. Harper Paperbacks, 2003.

MARKIDES, C.C. & OYON, D. What to do against disruptive business models. MIT, 2010.

DAVILA, T.; EPSTEIN, M.; SHELTON, R. Making innovation work. Wharton School Publishing, 2005.

GOVINDARAJAN, V. & TRIMBLE, C. The other side of innovation. Harvard Business School Press, 2010.

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SCHLOCHAUER, C. Criatividade e seu impacto em instituições bancárias. PUC-SP, 2003.

Bibliografia

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