início dos tempos modernos/o...
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Vocabulário
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4. No século XVI, as expansões inglesa e francesa forammenos significativas. Sua importância maior estaria noséculo XVII.
a) A demora da Inglaterra e da França para entrar nacorrida colonial deveu-se a problemas políticos in-ternos e externos: Guerra dos Cem Anos, Guerradas Duas Rosas.
b) O interesse franco-britânico concentrou-se na Amé-rica do Norte e Canadá.
Astrolábio: instrumento para medir a longitude e latitude.,Atividade mercantil: atividade comercial (compra, venda,
troca etc.).Concessão (comercia!): direito de explorar comercialmente
determinado ramo ou região.Crise de desenvolvimento: crise que se dá em momento"
de expansão por causa do aparecimento de elementos que:impedem a continuidade dessa expansão.
Crise de estagnação: diminuição da procura (de bens eserviços) .
Crise de mercado: desequilíbrio entre a oferta e a pro-cura.
Economia: conjunto das atividades econômicas (agricul-tura, indústria, comércio); preocupação em poupar e,assim, capitalizar.
Entreposto: estabelecimento, feitoria.Estado: território administrado por um governo soberano e
dotado de leis próprias.Feitoria: estabelecimento comercial, em geral situado no
litoral.Hegemonia: supremacia, poder de maior influência.Inflacionar: emitir moedas em quantidade exagerada, pro-
vocando a sua desvalorização.Intermediário: comerciante.Investir: empregar dinheiro.Mercado: conjunto dos compradores e produtores.Mercado abastecedor: produtores.Mercado consumidor: compradores.Monções: época ou ventos favoráveis à navegêção.Monopólio: direito exclusivo sobre a produção ou co-
mércio.
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Iníciodos Tempos
Modernos/ORenascimento
Introdução
o Renascimento marcou o início dos Tempos Modernos no plano cultural.Começou nos fins da Idade Média e atingiu a plenitude entre os séculosXV e XVI. A denominação Renascimento foi resultado da preocupaçãodos homens que viveram esta evolução cultural, em aproximar a sua épocada Antigüidade. Consideravam, portanto, que a sua época via renascer acultura antiga, a partir da qual se orientavam, em oposição à cultura me-dieval, que desprezavam.
Origens do Renascimento
o Renascimento começou na Itália e seu desenvolvimento e difusão forampossíveis graças a uma série de circunstâncias da história italiana.
Com o progresso das cidades e do comércio, muita gente enriqueceua ponto de ficar em condições de proteger os artistas e gastar bastante coma Arte; os protetores dos artistas eram chamados mecenas. Estes acabavam
.conhecidos e respeitados por todos. A Arte os ajudava a conseguir cré-ditos e a divulgar as atividades das suas empresas, contribuindo para oseu progresso.
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EUROPA
ÁFRICA
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Os príncipes, cada vez mais poderosos, desejando legalizar sua auto-ridade, recorriam aos humanistas que justificavam e divulgavam seus atose idéias.
Como o fato de ser mecenas era sinal de prestígio, o interesse socialuniu-se ao econômico e ao político em benefício do Renascimento.
A produção artística foi favoreci da pelo equilíbrio existente entre asforças universais representadas pelo Papado e pelo Império, que se empe-nhavam numa luta para o controle político da Itália.
Além disso tudo, a Itália tinha sempre diante dos olhos os monumen-tos, construções e obras de arte da Antigüidade greco-romana.
Foi só bem mais tarde, por ocasião das guerras da Itália com outrospaíses, que o Renascimento atingiu o resto da Europa. Em nenhum dessesoutros países, no entanto, foi tão "completo" quanto na Itália ~ se adqui-riu características próprias em cada um deles, só um aspecto do movi-mento (o intelectual ou o artístico) mereceu destaque.
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_~I~'; Desde o século XIV, a Itália conheceu obras literárias de caracterís-ticas já renascentistas, mas ainda mescladas de elementos medievais (A Di-vina Comédia, de Dante; Decamerão, de Boccaccio; África, de Petrarca);seu período de maior produção artística foi entre 1450 e 1550. No res-tante da Europa foi principalmente durante o século XVI que o Renasci-mento produziu suas melhores obras.
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Características do Renascimento
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Os homens que viveram durante o Renascimento tiveram consciência deque sua época era bem diferente da Idade Média. Consideravam a cultu-ra medieval muito inferior à da Antigüidade e opunham uma à outra, comose não houvesse continuidade entre elas. Julgavam viver um período deluzes depois das "trevas" medievais.
Houve, por isso, um retorno à cultura greco-romana, tanto no planoartístico como na maneira de pensar.
Isso trouxe a redescoberta do valor e das possibilidades do homem,que passou a ser considerado o centro de tudo. Na Idade Média, o centroera Deus .
Foi também acentuada a importância do estudo da natureza (em vezdos ensinamentos dos mestres e da tradição, como na Idade Média).
A característica mais marcante do Renascimento foi o seu profundoracionalismo, isto é, a convicção de que tudo pode ser explicado pela ra-zão do homem e pela ciência, a recusa de acreditar em qualquer coisa quenão tenha sido provada. Os métodos experimentais, a observação cientí-fica, o desenvolvimento da contabilidade, a organização política racional,que começaram no Renascimento, são exemplos desse racionalismo.
O Renascimento teve dois aspectos: o civil, ligado às cidades dirigi-das pela alta burguesia e pela nobreza ligada ao comércio, e o cortesão,relativo aos príncipes e nobres da corte. Foi o Renascimento cortesão quese difundiu pela maioria dos países europeus, pois os temas do Renasci-mento civil só poderiam penetrar em regiões onde as condições sociais eeconômicas fossem semelhantes às da Itália, como foi o caso dos PaísesBaixos (Bélgica e Holanda).
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o Renascimento intelectual ou Humanismo
A revolução científica-e literária que se deu durante o Renascimento foichamada Humanismo. Os humanistas eram geralmente homens da Igrejaou professores protegidos por mecenas. Eram individualistas, isto é, da-vam maior importância ao valor e aos direitos de cada indivíduo do que
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à sociedade. Muito cultos e grandes admiradores da cultura antiga, via.•.,javam à procura de manuscritos que copiavam, corrigiam e comentavam.'Para entendê-los, aprenderam grego, hebraico e outras línguas antigas; ex-pressavam-se no mais puro latim. Seus trabalhos trouxeram um desenvol-vimento extraordinário à literatura de muitos países da Europa.
Os humanistas acreditavam 110 progresso e na capacidade humanas;.,..,tinham uma sede imensa de aprender tudo o que fosse possível. Suas idéiastornaram-se conhecidas e aceitas graças à invenção da imprensa, que tor-nou mais fácil a reprodução das obras literárias (os livros podiam assimser obtidos em quantidade muito maior do que até então, a preços maisacessíveis e com grande rapidez).
O principal centro humanista foi a Itália, nos fins do século XV. Osestudos começados por Dante, Petrarca e Boccaccio foram estimulados pe-la chegada de homens cultos vindos de Constantinopla - um dos prin-cipais centros culturais do Oriente - tomada pelos turcos em 1453. Nacidade italiana de Florença, Lourenço de Médicis fundou uma academiaonde pensadores ilustres tentaram estabelecer um acordo entre o pensa-mento antigo (pagão) e o ideal cristão; foi também ali que Maquiavei re-novou os estudos de história e de política, estabelecendo em O Príncipe asbases para a organização política do Estado moderno. Os humanistas cris-tãos procuraram conciliar a filosofia platônica e o Cristianismo, principal-mente Marcílio Ficino e Pico della Mirandola. Os humanistas pagãos de-senvolveram estudos históricos da Antigüidade com a finalidade de criticaros livros sagrados, como é .o caso de Lourenço Valia.
Fora da Itália, o maior humanista foi o holandês Erasmo de Roter-dam, que criticou a sociedade do seu tempo em Elogio da Loucura. NaFrança o Hurnanismo triunfou graças à proteção de Francisco I, fundador.do Colégio de França, onde se ensinava grego, hebraico, filosofia, ma-temática, geografia e medicina.
François Rabelais satirizou a Filosofia Escolástica e a Igreja nas obrasGargântua e Pantagroel. O cinismo de Michel Montaigne, em Ensaios,abalou os dogmas da fé. Na Inglaterra Sir Thomas Morus escreveu aUtopia, onde preconizou uma sociedade igualitária, criticando o capitalis-mo nascente. Sir Francis Bacon desenvolveu seu método da experimenta-ção - Novum Organum - de grande importância para o conhecimento
.científico.A produção humanista na literatura e no teatro foi fecunda. Na Es-
panha, Miguel de Cervantes em Dom Quixote satirizou o feudalismo eos costumes da cavalaria medieval. A mesma crítica e mais o fervor reli-gioso' aparecem em Lope de Vega, Tirso de Molina e Calderón de Ia Bar-ca que produziram numerosas peças de teatro. Em Portugal sobressaíram--se Gil Vicente no teatro e Luís. Vaz de Camões na epopéia. Mas WilliamShakespeare, na Inglaterra, foi o representante máximo da criação artís-tica no teatro; escreveu mais de 40 peças e algumas de suas obras são re-presentadas até hoje, como Romeu e lulieta, Hamlet, Macbeth, Rei Lear,lúlio César e outras.
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A Ciência no Renascimento
O racionalismo característico do Renascimento fez com que essa época co-nhecesse um notável progresso científico. O grande artista itãliano Leo-nardo da Vinci descobriu como deveriam funcionar o avião, o submarino,o moinho de vento, a roda de água etc. O polonês Copérnico descobriuque não é o Sol que gira em torno da Terra, como se pensava, mas aTerra que gira em torno do Sol. Ga1i1eu Galilei foi o mais importantecientista do Renascimento, sendo considerado o fundador da Física mo-derna. O alemão Johannes Kepler demonstrou a órbita elíptica dos astros.No campo da. Medicina, o médico alemão Paracelso estudou as drogas me-dicinais, e na Espanha Miguel Servet descobriu a pequena circulação do
sangue.O médico francês Ambroise Paré inventou uma nova maneira de es-
tancar o sanguy. Houve ainda muitos cientistas ilustres no Renascimento.Sua mentalidade ainda não era perfeitamente "científica", de acordo com asidéias de hoje, pois eles confundiam superstição e ciência (acreditavam embruxas e fantasmas, por exemplo).
o Renascimento artístico
Também na Arte o Renascimento rompeu com as idéias e costumes da Ida-de Média e procurou imitar a Antigüidade. Na Pintura, maior atençãopassou a ser dada à natureza, ao homem, ao movimento, à perspectiva. AArquitetur!\ progrediu muito com os esforços para adaptar as técnicas an-tigas às necessidades da época; foram construídos palácios, casas, monu-mentos e a Basílica de São Pedro, em Roma. O Renascimento renovoutambém a Música: Palestrina (italiano) adaptou a música religiosa aos sen-timentos e às formas de expressão da época. Durante o século XIV, so-mente Giotto destacou-se na Pintura. f!. famosa sua tela São Francisco pre-gando aos pássaros. No século XV, em Florença, sob a proteção dos .Mé-dicis e, em Roma, sob o mecenato papal, as Artes sofreram notável desen-volvimento. O corpo humano ganhou realismo, mesmo nas pinturas reli-giosas, graças aos estudos da forma e melhor aplicação da cor. Nesta fasepredomina a escola florentina e são seus expoentes: Masaccio com Expulsãode Adão e Eva do Paraíso, Fra Filippo Líppi com Adoração, Sandro Bot-ticelli com Alegoria da Primavera. O maior de todos foi Leonardo daVinci, que fez estudos científicos da naturezá e do corpo humano; notabili-zou-se pelo jogo de cores, luz e sombra. Suas obras principais: Virgemdas Rochas, 'última Ceia e o retrato de Gioconda (Mona Lisa).
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No campo da Escultura sobressaiu-se Donatello que procurou glori-ficar o nu: Davi e a estátua do Condottiere Gattamelata, esculpidas embronze, são suas obras máximas. Na Arquitetura, Brunelleschi utilizouas linhas horizontais e elementos decorativos de influência romana.
No século XVI, o Renascimento atingiu seu apogeu que vai até mea-dos desse século, quando então inicia a fase de sua decadência. O centroartístico passa de Florença para Roma, e a escola veneziana começa a pro-duzir para a burguesia consumidora.
A poesia épica desenvolveu-se com Ludovico Ariosto em OrlandoFurioso e com Torquato Tasso em Jerusalém Libertada. Os pintores daEscola de Veneza retrataram a vida mundana e aperfeiçoaram a utilizaçãodas cores vivas e do movimento. A técnica do retrato foi desenvolvida. Sãoexemplos dessa fase: Ticiano com Descida da Cruz, Tintoretto com A Cru-cificação, e Rafael com Madona Sistina, Retrato de Leão X e Os Cardeais.
Sob a proteção do papa destacou-se nessa época Miguel Angelo, pintore escultor, um dos maiores nomes do Renascimento italiano. Pintou umaparede e o teto da Capela Sistina (Deus Criando o Mundo, Criação deAdão, O Dilúvio e Juízo Final). Nas suas esculturas usou da deformaçãopara obter efeito trágico como em Escravo Acorrentado, Moisés e Pietà.
Fora da Itália, foi nosPaíses Baixos que a Pintu-ra adquiriu maior impor-tância. Na escola flamen-ga a Arte refletia o luxodos comerciantes e as telaseram feitas a óleo com co-res vivas. Peter Breughelfez pintura de caráter so-cial, retratando homenscomuns, como no Dan-ças Camponesas; VanEyck, em Adoração doCordeiro, explora tema re-ligioso; Rembrandt, na Li-ção de Anatomia do Dr.Tulp, mostra a vida euro-péia da época. Na Alema-nha, Albrecht Dürer comAdoração dos Magos,Cristo Crucificado, OsQuatro Apóstolos, salien-ta-se pelas tendências mís- Moisés, de Miguel Ângelo (detalhe).
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,,,,ticas. Hans Holbein fez retratos de Erasmo e Henrique VIII. Na Espa-nha, Murillo desenvolveu o tema da religiosidade em Imaculada Conceição.El Greco destacou-se por sua pintura emocional, impregnada de realismomístico e aspectos sobrenaturais; suas obras mais famosas: Pentecostes eO Enterro do Conde de Orgaz.
Documentobásico
Datase fatosessenciais
Gargântua escreve a seu filho Pantagruel sobre o idealeducacional do Renascimento:
"O mundo todo está cheio de pessoas sábias, de preceptoreseruditos, de grandes bibliotecas; parece-me que nem notempo de Pia tão ou de Cícero havia condições de estudocomo agora ...Os bandidos, os carrascos, os aventureiros e os cocheirosde agora são mais educados que os eruditos, os doutorese os teólogos do meu tempo. .. Por isso, meu filho, devesempregar a tua juventude na dedicação ao estudo e àsvirtudes.Estás em Paris t: tens como preceptores Epistemon, degrande instrução, e outro mestre: a própria cidade de Paris,que te dará muitos exemplos. Vejo que aprendes as lín-guas perfeitamente. Grego, latim, hebraico, para as santasleituras, caldeu e árabe paralelamente; e que formas teuestilo na imitação de Platão e de Cícero ( ... ); que tenstoda a história na memória ( ... ). As artes liberais, geo-metria, aritmética e música, eu te fiz apreciar quando tinhasainda cinco anos; sabes astronomia e direito canônico.Quanto ao direito civil, conheces de cor belos textos e oscriticas com filosofia. Em relação ao conhecimento dosfatos da natureza, por fiz'U, vejo que te entregas a ele comcuriosidade: não há mar, rio ou fonte dos quais não co-nheças os peixes; de' todos os pássaros, de todas as árvores,arbustos e frutas das florestas, de todas as ervas da terrae de todos os metais escondidos no ventre dos abismos,mesmo as pedrarias do Oriente edo Sul, nada te é des-conhecido."
Rabelais, Pantagruel, in L. Gothier eA. Troux. Recueils de Textesd'Histoire, tomo lII, págs. 47 e 49.
1350-1450: Pré-Renascimento,
1450-1550: Período máximo do Renascimento.
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Resumo 1. o mecenato constituiu um fator importante do Renas-cimento, ocorrido entre os séculos XV e XVI:
a) Os humanistas foram protegidos pelos príncipesinteressados na centralização do poder.
b) A preocupação maior dos mecenas era o prestígiosocial que a proteção das Artes lhes conferia;
c) A estabilidade política da Itália criou condiçõespara o progresso artístico.
d) Dante, Boccaccio e Petrarca foram os represen-tantes do pré-Renascímento,
2. As características básicas do Renascimento foram:retorno à cultura greco-romana; antropocentrismo: des-coberta do mundo; racionalismo; caráter' civil e corte-são da produção artística.
3. Os humanistas eram eruditos preocupados com a con-dição humana:
a) Foram protegidos por Lourenço de Médicis, emFlorença.
b) Dos humanistas destacaram-se Maquiavel com aobra O Príncipe e Erasmo de Roterdam com OElogio da Loucura.
4. O Renascimento científico legou-nos descobertas im-portantíssimas de Leonardo da Vinci, Copérnico, Ga-lileu Galilei e Iohannes Kepler,
5. O Renascimento artístico produziu obras excepcionais:
a) Pintura: Leonardo da Vinci, a Gioconda.b) Escultura: Miguel Ângelo, Moisés.c) Música: Palestrina.
Vocabulário Mecenas: protetor dos artistas.Sacro Império: Império fundado por Oto I, em 962.
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Iníciodos Tempos
Modernos IAReforma Religiosa
Introdução
Nos fins da Idade Média, a palavra reforma era usada com o significadode purificação interior do crente e de busca da regeneração da Igreja Católica.Os reformadores religiosos que com ela romperam, passaram a empregarReforma para designar o movimento geral de transformação religiosa.Não só na Igreja Católica como também - e até principalmente - foradela. O termo hoje em dia abrange tanto a Reforma Protestante como aCatólica, se bem que a Católica tenha sido, de certo modo, uma Contra-Re-forma, uma reação contra a Reforma Protestante. Os católicos procuramevitar o uso da expressão Contra-Reforma. Argumentam que o movi-mento reformista já existia na sua Igreja bem antes da Reforma Protestante.
Relações .entre Reforma e Tempos Modernos
Assim como os descobrimentos marítimos representaram uma revoluçãoeconômica e .0 Renascimento, uma revolução intelectual e artística, a Re-forma correspondeu a uma revolução no terreno religioso. Da Idade Mé-dia até o Renascimento, a importância da Igreja Católica na vida econô-
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