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www.sengece.org.br Fortaleza, setembro de 2018 Info Senge . Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Ceará Pág 03 CONTRARIEDADES QUE ENSINAM: EMPREENDENDO EM ÉPOCA DE CRISE Pág 02 CARTA ABERTA: A CNTU E AS ELEIÇÕES DE 2018 Marco histórico da gestão dos recursos hídricos no Ceará: 15 anos do Comitê da Bacia Hidrográfica da Região Metropolitana de Fortaleza (CBH-RMF)

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Page 1: Infosenge SETEMBRO Alterado · jaram em construir juntos uma gestão das águas que fosse eminen-temente democrática, numa região cuja única digital é a certeza da escassez hídrica

www.sengece.org.brFortaleza, setembro de 2018

Info Senge.Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Ceará

Pág 03

CONTRARIEDADES QUE ENSINAM:

EMPREENDENDO EM ÉPOCA DE

CRISEPág 02

CARTA ABERTA: A CNTU E

AS ELEIÇÕES DE 2018

Marco histórico da gestão dosrecursos hídricos no Ceará: 15 anos do Comitê da Bacia

Hidrográfica da RegiãoMetropolitana de

Fortaleza (CBH-RMF)

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EDITORIAL

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Os avanços da tecnologia estão sempre em constante cresci-mento e é comum percebê-los inseridos em todos os aspectos do nosso dia a dia. Desde o surgimento da “Internet das Coisas”, extensão da Internet que proporciona aos objetos, veículos e outros uma tecnologia capaz de coletar e trans-mitir dados através da Internet e serem controlados remotamente, as novidades não param de surgir. A partir desse novo cenário, logo bate a porta também o que chamamos de Indústria 4.0, uma manufatura avançada que revoluciona as linhas de montagem e gera produtos inovadores. Como parte desse proces-so, está a presença cada vez mais constante dos robôs, realidade que influencia diretamente no perfil dos profissionais procurados pelas indústrias, essas que, devido o grande envolvimento com os processos digitais, acaba precisan-do de uma reestruturação de alto impacto em seus segmentos e consequentemente, na capacitação de seus funcionários. A Indústria ou Engenharia 4.0 é, em termos gerais, a evolução dos processos produtivos com mais

A automatização da tecnologia

passa a permitir que a indústria

equilibre o aumento da produção

sem aumentar os custos e mantendo

a qualidade.

Engenharia 4.0: a próxima grande revolução

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universi-tários Regulamentados (CNTU) aprovou em sua diretoria e plenária do Conselho Consultivo a “Carta Aberta: A CNTU e as eleições de 2018", em que denuncia o cenário nacional de grave retrocesso e um quadro devastador. O documento também conclama por uma agenda eleitoral e pós-eleitoral para os próximos anos de reconstrução do País. Para tanto, exige a revogação de todos os atos dos últimos dois anos que dilapida-ram a soberania nacional e as condições básicas de existência do povo. Entre esses, estão a “deforma” trabalhista que avilta os trabalhadores; a Emenda Constitucional da morte que congela os inves-timentos públicos; o estrangulamento da Petrobras; a entrega aos estrangeiros, sem transparência ou apoio popular, das reservas do pré-sal e da Embraer; o desmanche do Sistema Único de Saúde (SUS) e a transferência dos recursos da saúde pública para meios privados; o ataque à educação pública; e o estrangulamento do sistema nacional de ciência e tecnologia. Essas foram algumas das questões presentes no grito pela liberdade dos profissionais universitários reunidos pela CNTU, suas quatro federações e 60 sindicatos filiados de economistas, engenheiros, farmacêuticos, nutricionistas e odontólogos, além de seu emblemático “Conselho das 1.000 cabeças”. Essa Carta é um documento espelho de uma época triste, mas não sem esperança. A CNTU vem elaborando através de intensos debates participativos um projeto-síntese, que é Brasil 2022 – O País que Queremos. Seu objetivo é fazer da comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil e dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, em 2022, um processo de fortalecimento da cidadania brasileira e um salto em nossos desenvolvimento e cultura. No atual momento de crise e retrocesso, tal iniciativa se faz ainda mais urgente e relevante para que possamos reconstruir a democracia e retomar o desenvolvimento.

responsividade, agilidade e eficiên-cia. A automatização da tecnologia passa a permitir que a indústria equilibre o aumento da produção sem aumentar os custos e mantendo a qualidade. Para os profissionais da área é satisfatório estar chegando a esse momento. Isso significa um grande avanço, um passo de concretização de seus conceitos sendo aplicados nos seus ramos de atuação.

Carta Aberta: A CNTU e as eleiçõesde 2018

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NOTÍCIAS

INFORMES SINDICIAS

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CONTRARIEDADES QUE ENSINAM: EMPREENDENDO EM ÉPOCA DE CRISE

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Independente das perdas e

ganhos, o fato é que o

empreendedoris-mo é um caminho

de superação. De remar contra a

maré e trazer para o mercado

trajetórias surpreendentes.

O sonho de escolher a profissão que se deseja seguir é um dos principais objetivos na vida de cada pessoa. Porém, nos dias atuais, os anos de dedicação e preparação se deparam com um mercado de trabalho em crise. Há alguns anos, estudantes de engenharia, por exemplo, antes mesmo de concluírem seus cursos já eram recrutados pelas empresas. Na mesma época, os profissionais com mais experiência eram disputados e havia valori-zação de cada área de atuação. A realidade hoje é outra. Após os níveis de corrupção terem crescido e a economia nacional ter se agravado, empresas de médio e grande porte da área de construção civil reduziram suas equipes e já não buscam mais por mão de obra especializada, mas por profission-ais que possam executar diversas atividades e suprir as necessidades de mais de um setor. Uma das profissões mais atingidas foi, de fato, a carreira de Engenharia. Antes vista como promissora, ela foi atingida no auge do crescimento, gerando o senti-mento de insegurança e frustrando aqueles que viram seus esforços sem retorno satisfatório. Essa ausência de oportuni-dades levou os profissionais a darem passos maiores: o empreend-edorismo. Uma prova de que isso foi a opção de muitas pessoas são os números informados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (CAGED MTE), bem como o aumento de inscrições para emitir Certificado de Microem-preendedor (MEI).

Apesar dessa alternativa encontrada pelos Engenheiros, outros impac-tos ainda acometem a sociedade, tais como o desempenho dos jovens formados e o desenvolvimento de um país que não pode contar com especialistas indis-pensáveis para as áreas da engenharia e sua expansão. Independente das perdas e ganhos, o fato é que o empreendedorismo é um caminho de superação. De remar contra a maré e trazer para o mercado trajetórias surpreendentes.

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para cada vez mais

X CONSE - ENGENHEIROS DISCUTEM A RETOMADA DO DESEN-VOLVIMENTO EM CONGRESSO

fortalecimento da democracia. Entre os temas debatidos, a necessidade de política econômica que favoreça a volta do crescimen-to, os investimentos necessários ao País, os setores de petróleo e ener-gia elétrica e o agronegócio. Também entraram na pauta os desa-fios do movimento sindical. "O congresso da nossa federação, mais que cumprir a nossa agenda estatutária, será um esforço de contribuir para que o País encontre saídas para enfrentar a crise. Reunimos profissionais de todo o Brasil e especialistas das áreas que consideramos cruciais para realizar um debate de alto nível e propor caminhos a partir dele", afirma o presidente da FNE, Murilo Pinheiro.

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Reunimos pro�ssionais de todo o Brasil e especialistas das áreas que consideramos

cruciais para realizar um debate de alto nível e propor

caminhos a partir dele", a�rma o presidente da FNE, Murilo

Pinheiro.

ACONTECEU

Sob a temática “Retomar o desenvolvimento e defender os engenheiros”, a Federação Nacion-al dos Engenheiros (FNE) realizou em São Paulo, nos dias 13 e 14 de setembro, o X Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse). O evento reuniu representantes dos 18 sindi-catos filiados à entidade, elegeu a diretoria para o triênio 2019-2022 e traçou seu plano de ação para o período. Realizada às vésperas do primeiro turno das eleições 2018 e em um cenário de crise política e econômica, a atividade tem o obje-tivo ainda de debater a situação do País e as propostas da engenharia para a volta do desenvolvimento sustentável, com distribuição de renda, preservação ambiental, valo-rização do trabalho e, sobretudo,

‘‘Presidente da FNE, Murilo Pinheiro

Mesa de abertura do evento. Na foto, da esquerda para a direita: Paulo Guimarães, presidente da Mutua Nacional; Joel Krüger, presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), João Carlos Meireles, secretário licenciado de Energia e Mineração do Estado de São Paulo; vereador Police Neto (PSD); deputado federal Ronaldo Lessa (PDT); Murilo Pinheiro, presidente da FNE; Clodoaldo Pelissioni, secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo; vereador Eliseu Gabriel (PSB); vereador Gilberto Natalini (PV); Fernando Jardim Mentone, do Sinaenco-SP.

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O incêndio que destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro, entrou para a história como a pior tragédia envol-vendo um patrimônio cultural e científico do Brasil, afirmou Andrey Schlee, presidente substitu-to e diretor de patrimônio material do Instituto do Patrimônio Históri-co e Artístico Nacional (Iphan).

UM DOS MAIORES PREJUÍZOS PARA O PATRIMÔNIO CULTURAL NA HISTÓRIA DO BRASIL

Com 200 anos de existên-cia recém-completados, em junho, o Museu Nacional é administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 1946. No entanto, o edifício principal, o acervo arqueológico e nove perga-minhos judaicos que estavam no prédio são tombados pelo Iphan. "Infelizmente, esta é a

BRASILwww.sengece.org.br

maior tragédia para o patrimônio cultural na história do Brasil, e ainda vai demorar para entender-mos a real dimensão das perdas históricas e científicas não só para o nosso país, mas para o mundo", afirmou Schlee. De acordo com o diretor, verbas do Iphan no valor de mais de R$ 9 milhões foram destinadas a instituições museológicas no Brasil em 2017, mas a quantia é insufici-ente. "Não é o primeiro acidente que acontece com um patrimônio histórico. Já houve o caso do incên-

dio no Instituto Butantan, em 2010, e no Museu da Língua Portuguesa, em 2015. Isso é reflexo da falta de priorização da cultura no debate central no nosso país", afirmou o representante do Iphan. Além do acervo de 20 milhões de peças e documentos, destruídos total ou parcialmente pelas chamas, o Museu Nacional abrigava obras de outras institu-ições. O museu lamentou a perda e fez críticas a política de corte de investimentos do governo federal.‘‘

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"Não é o primeiro acidente que acontece com um patrimônio

histórico. Já houve o caso do in-cêndio no Instituto Butantan, em 2010, e no Museu da Língua Por-tuguesa, em 2015. Isso é re�exo

da falta de priorização da cultura no debate central no nosso país",

a�rmou o representante do Iphan.

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Realização: Apoio: Patrocínio:

CURSO DE PATOLOGIA DASFACHADAS PREDIAIS

Um enfoque sobre os problemas dosrevestimentos da fachada

Local: Senge-CE - Rua Alegre, Nº 1, Praia de IracemaInstrutor: Engº Civil Esp. Lawton Parente

Patologia das EdificaçõesEngenharia DiagnósticaPatologia das fachadasDiagnósticosVisita Técnica em obra de retrofit

Público alvo: Engenheiros Civis18, 19 e 20 de Janeiro de 2019

Duração: 20 horasInformações: 3219.0099

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DESTAQUE DO MÊS www.sengece.org.br

CBH-RMF 15 ANOS DE UM BOM COMBATEA gestão dos recursos

hídricos no estado do Ceará teve seu êxito garantido, devido princi-palmente a ampla participação da sociedade civil organizada, ou seja, a implementação e cooperação incessante das ações dos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH’s). Foi através desses CBH’s que os fundamentos da lei de recursos hídricos, a participação e a descen-tralização, puderam ser efetiva-mente experienciadas.

A implementação desse importante e expressivo marco histórico da gestão dos recursos hídricos foi desenhada por uma árdua, inesquecível e constante luta. O Comitê da Bacia Hidrográ-fica da Região Metropolitana de Fortaleza (CBH-RMF), teve seus primeiros passos de gestação regis-

trados ainda no final da década de 90. Alguns poucos técnicos da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH) somados a um sedento povo, alme-jaram em construir juntos uma gestão das águas que fosse eminen-temente democrática, numa região cuja única digital é a certeza da escassez hídrica.

As andanças desse bom combate podem ser simbolizadas pelas comunidades da região do açude Acarape do Meio, e falar desta subacia é falar do Sr. Nazário, talvez seu maior líder e guerreiro. Muitas reuniões dias a fio, discussões acaloradas diante de um cenário de múltiplas ideias e interesses, desilusões, decepções, mas um punhado de vitórias que conduziram cidadãos obstinados a

fundar um dos maiores e mais expressivos Comitês de Bacias Hidrográficas do estado do Ceará. Em 16 de janeiro de 2003, nascia um CBH com desafios tão grandes e complexos como as 16 subacias que compõem essa região hidro-gráfica que acolhe mais da metade da população de todo o estado do Ceará, e onde a maior parte da economia respira e vive.

Avanços e inovações inimagi- náveis foram conquistados, tais como, o primeiro Comitê de Bacia Hidrográfica no Ceará a implantar um arrojado programa de organi-zação dos usuários da pesca artesanal, através de um exaustivo e itinerante projeto de capacitação e cadastro dos pescadores nos açudes monitorados pela COGERH no ano de 2004. Outras inúmeras glórias poderiam ser

listadas, mas deve ser enaltecida o primeiro enquadramento de um trecho de rio intermitente e de um açude numa região semiárida no Brasil, bem como da fundamental e relevante atuação, junto ao poder público, na convivência do maior período de seca no estado. Um CBH que soube percolar o desejo de que todos pudessem se envolver nesse bom combate, e a estratégia foi a criação de várias Comissões Gestoras em diversos açudes públicos. É essa a história de peleja, de perseverança e resil-iência de um Comitê de Bacias Hidrográficas que só cresce e aparece. Parabéns CBH-RMF.

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Filiada à

Saúde pública ameaçadaMurilo Pinheiro

Segundo o Ranking do Saneamento editado pelo Instituto Trata Brasil neste ano, em 2016 havia 35 milhões de brasileiros sem acesso a água po-tável e mais de 100 milhões despro-vidos de coleta de esgotos; somente 45% dos esgotos gerados no País eram tratados. Esse cenário bastante negativo e que aponta necessidade

agravado pela Medida Provisória 844, editada em 6 de julho último. Isso porque coloca em risco a meta de se garantir a universalização do saneamento básico no Brasil, questão absolutamente essencial à saúde da população e à preservação do meio ambiente. A proposta do governo tem erros graves na forma e no con-teúdo. Em primeiro lugar, nada justi-

a Lei 11.445/2007, que estabelece o marco regulatório do setor e foi fruto de amplo debate com a sociedade e com os especialistas da área. Se há a intenção de mudar tais regras, que isso seja feito com novas discus-sões travadas de forma democrática. O segundo equívoco é o fato de a pro-posta de alteração na lei desviá-la do seu objetivo central – a garantia de atendimento pleno em água, esgoto, resíduos e drenagem urbana – para oferecer oportunidades de negócios vantajosos. A medida pode custar

o bem-estar das pessoas e ameaçar a saúde pública ao tornar inviável o subsídio cruzado e a prestação do serviço nas localidades mais pobres. Esse risco real reside sobretudo no artigo 10-A da MP, que determina ao município que realize um chama-mento público quanto ao interesse de empresas públicas e privadas em disputar a concessão dos serviços de saneamento. Ao tratar a área com tal lógica de mercado, gerará uma disputa pelas cidades superavitárias, deixando as demais sem cobertu-ra. Importante notar que, segundo dados da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), apenas 500 entre os mais de 5.500 municípios brasileiros podem gerar lucros na operação do sanea-

mento ambiental. É de se perguntar qual será o destino dos demais?Saneamento ambiental é serviço pú-blico essencial e assim deve ser tra-tado. A sociedade deve estar atenta a essa questão, que é literalmente vi-tal, e se mobilizar para impedir que a MP seja aprovada no Congresso e se transforme em lei. Hoje estima-se que 65% das internações de crianças com menos de dez anos se deem por

inexistência de esgoto e água limpa. Precisamos urgentemente melhorar essa estatística, não piorá-la para que alguns possam lucrar.

Murilo Pinheiro

Presidente da Federação Nacional

dos Engenheiros (FNE)

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