informativo zona agro n.1

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N.º 1 - Fevereiro de 2014 www.zonaagro.com [email protected] - Sistema único de ganchos Exteriores. - Gancho invertido na base do poste para colocação dos arames mó- veis na poda. - Ergonomia estudada especialmente para um compromisso entre re- sistência mecânica e flexibilidade. - Forma lateral lisa e larga para optimizar a estabilidade no solo. POSTE METÁLICO PARA VINHA EREX 50 Os nossos clientes são a Zona Agro Desde a nossa formação temos tentado servir os nossos clientes o melhor possível. Novos produtos, Novas técnicas, Atendimento personalizado, Preços competitivos. Depois do Cartão de Cliente, lançado em Março de 2011, a Zona Agro, Lda, lança agora o INFORMATIVOZona Agro. Não se trata de um jornal, nem de um panfleto publicitário, mas sim de uma forma de nos mantermos em contacto abordando temas relacionados com as práticas agrícolas do momento, ao mesmo tempo que informa sobre as soluções que colocamos ao seu dispor. Este pretende ser o primeiro de muitos, para tal contamos consigo. Neste Artigo Poda da Videira Herbicidas Fertilização do Solo Os pellets de madeira são uma das formas mais económicas de aquecer a sua casa. Caso possua um equipamento que apenas use madeira temos a solução que lhe permite usar pellets. Visite-nos e conheça as nossas soluções Tradicionalmente em Janeiro iniciam-se as sementeiras de batata que podem durar até finais de Abril. Como é habitual pode desde já encontrar na Zona Agro toda a informação sobre a batata de semente, assim como as soluções de fertilização. Na campanha de 2014 serão colocadas ao dispor dos nossos clientes mais de 25 variedades de batata de semente. BATATA DE SEMENTE PELLETS DE MADEIRA

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Desde a nossa formação temos tentado servir os nossos clientes o melhor possível. Novos produtos, Novas técnicas, Atendimento personalizado, Preços competitivos. Depois do Cartão de Cliente, lançado em Março de 2011, a Zona Agro, Lda, lança agora o “INFORMATIVO” Zona Agro. Não se trata de um jornal, nem de um panfleto publicitário, mas sim de uma forma de nos mantermos em contacto abordando temas relacionados com as práticas agrícolas do momento, ao mesmo tempo que informa sobre as soluções que colocamos ao seu dispor. Palavras chave: agricultura / chikara / zona agro / pecuária / viticultura / herbicidas / fungicidas / postes metalicos / erex 50 / batata semente / batata semear / pellets madeira / rumbo /

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Page 1: Informativo Zona Agro N.1

N.º 1 - Fevereiro de 2014

www.zonaagro.com [email protected]

- Sistema único de ganchos Exteriores.

- Gancho invertido na base do poste para colocação dos arames mó-

veis na poda.

- Ergonomia estudada especialmente para um compromisso entre re-

sistência mecânica e flexibilidade.

- Forma lateral lisa e larga para optimizar a estabilidade no solo.

POSTE METÁLICO PARA VINHA

EREX 50

Os nossos clientes são a Zona Agro

Desde a nossa formação temos tentado servir os nossos clientes o melhor possível.

Novos produtos, Novas técnicas, Atendimento personalizado, Preços competitivos.

Depois do Cartão de Cliente, lançado em Março de 2011, a Zona Agro, Lda, lança agora o “INFORMATIVO” Zona Agro.

Não se trata de um jornal, nem de um panfleto publicitário, mas sim de uma forma de nos mantermos em contacto abordando temas relacionados com as práticas agrícolas do momento, ao mesmo tempo que informa sobre as soluções que colocamos ao seu dispor.

Este pretende ser o primeiro de muitos, para tal contamos consigo.

Neste Artigo

Poda da Videira

Herbicidas

Fertilização do Solo

Os pellets de madeira são uma das formas mais económicas de

aquecer a sua casa. Caso possua um equipamento que apenas use

madeira temos a solução que lhe permite usar pellets.

Visite-nos e conheça as nossas soluções

Tradicionalmente em Janeiro iniciam-se as sementeiras de batata que podem

durar até finais de Abril. Como é habitual pode desde já encontrar na Zona

Agro toda a informação sobre a batata de semente, assim como as soluções de

fertilização. Na campanha de 2014 serão colocadas ao dispor dos nossos

clientes mais de 25 variedades de batata de semente.

BATATA DE SEMENTE

PELLETS DE MADEIRA

Page 2: Informativo Zona Agro N.1

Poda da videira – Método Simonit & Sirch

Mark Simonit e Pierpaolo Sirch são dois agrónomos italianos que desenvolveram uma técnica inovadora, a poda "suave”

ramificada. O método é baseado nos princípios de poda em vaso utlizados pelos antigos viticultores de algumas regiões de

Itália em vinhas velhas e que consistia na preservação da estrutura física da videira, garantindo a continuidade vascular.

Esta mesma filosofia serviu de guia aos dois agrónomos que, recuperando este antigo método e após 20 anos de

experimentação, começaram a aplicá-lo às necessidades da viticultura moderna, nos seus sistemas de condução mais

intensivos, nomeadamente na poda em

cordão e no Guyot.

O método de Simonit e Sirch é

constituído por um conjunto de

procedimentos, que se aplicados

continuadamente ao longo dos anos,

asseguram um crescimento controlado

da videira através de cortes em

madeira jovem de apenas um ou dois

anos. Um pouco ao contrário do que

tradicionalmente se faz, pois nas nossas podas estamos constantemente à procura de novos lançamentos inferiores para

“rebaixarmos” a poda com enormes cortes de cepa.

Em particular, na poda de cordão, desenvolve-se um tronco permanente (canal principal), com várias ramificações, cujo

número depende da quantidade de pontos vegetativos

(canais secundários). Estes vão crescendo em altura de

maneira controlada, tal como os braços numa poda em

vaso. No caso do Guyot, tendo o arame de sustentação

inferior como limite de altura da cepa, terá de se

desenvolver uma estrutura paralela a este arame, que terá

uma característica forma em “t” devida à ramificação do

tronco em duas direções opostas.

A poda concentra-se na salvaguarda da estrutura física da

videira, obtendo-se um menor número de cortes e feridas

de menor dimensão. Com esta estratégia, os vasos

condutores formam-se continuadamente, pois conseguem

absorver as pequenas feridas de corte e não se criam os

cones de dessecamentos na cepa, que se costumam

desenvolver com cortes de grande dimensão. Estes cones

são responsáveis pelo envelhecimento da videira e

consequente redução do seu potencial vegetativo, e menor

resistência aos fatores de stress.

Com esta técnica, a perspetiva de vida da videira aumenta

consideravelmente. Estes agrónomos registaram que nas vinhas de poda ramificada há uma redução significativa de

videiras mortas (falhas). Uma vinha composta pelo maior número possível de videiras velhas e com idades similares traz

vantagens óbvias na constância de produção e qualidade dos seus vinhos.

O método Simonit e Sirch deveria ser considerado na Região no Douro por parte dos produtores e técnicos, pois sendo uma

poda que salvaguarda a integridade e vitalidade das vinhas velhas, é importante não só pela qualidade dos vinhos nelas

produzidos, mas também porque representam uma importante reserva do nosso património genético vitícola, além do

reconhecido interesse paisagístico e cultural.

Desenvolvimento controlado e contínuo dos vasos condutores na poda de cordão (a) e em Guyot (b)

À esquerda, corte longitudinal da cepa ramificada (Guyot com dois ca-

nais horizontais a e b). À direita, cepa não ramificada (Guyot) na qual é

visível o cone dessecamento devido aos cortes de poda.

Page 3: Informativo Zona Agro N.1

- PRODUTOS CERTIFICADOS

- FERTILIZANTES NA VANGUARDA DA INOVAÇÃO AGRONOMICA

- FORMULAS PERSONALIZADAS

- PRODUTOS AUTORIZADOS EM AGRICULTURA BIOLOGICA

NOP

National Organic Program

Gama Mikroflor Gama Koriflor Gama AB'Flor

3 Puissance 4 (3-3-3+3MgO) 5-8-10 C 5-8-10 S

Biogerm 3-2-2 6-3-12 C + 4Mgo 7-5-7 S + 2MgO

7-4-9 C + 3MgO 7-8-3 S + 2MgO

7-8-3 C 8-10-3 S

8-10-3 C Biodix

FERTILIZANTES ORGANO-MINERAIS

Page 4: Informativo Zona Agro N.1

Herbicidas

Os herbicidas desempenham um papel vital nos programas de controlo de infestantes. O conhecimento dos modos de ação

dos herbicidas tem uma grande influência no seu impacto e sustentabilidade como estratégia de controlo de infestantes.

Definições de herbicidas

Quanto à sua sistemia: os herbicidas sistémicos são absorvidos pelos tecidos vegetais e movem -se através dos

vasos condutores das plantas – o floema e o xilema. O herbicida aproveita este sistema de transporte e, mesmo que seja

atingida uma parte da planta na aplicação, a substancia ativa é absorvida e espalha-se por toda a parte, destruindo a planta

por completo. Pode levar duas semanas ou até mais para que os sintomas se manifestem nas infestantes, dependendo da

quantidade e concentração de herbicida, condições ambientais e espécie. Os herbicidas de contato têm movimento limitado

no interior da planta e como tal, é crucial a cobertura total da infestante na aplicação

Quanto à sua seletividade: os herbicidas seletivos destroem as infestantes -alvo e não a cultura. A sua seletividade

pode basear-se no facto de destruírem apenas gramíneas (monocotiledóneas) e a cultura ser uma dicotiledónea, ou vice-

versa (um caso exemplificativo pode ser destruir o joio na vinha com um herbicida graminicida); ou pode basear-se no facto

de a cultura ser mais resistente à substância (em determinada fase ou durante todo ciclo cultural) do que determinadas

infestantes e o herbicida ser aplicado a uma especifica quantidade e/ou fase de crescimento da cultura e/ou das infestantes

(estas estratégias são mais comuns em culturas anuais tais como o milho e a batata). Já os herbicidas não seletivos

destroem a maioria das plantas.

Herbicidas residuais: estes mantêm-se ativos no solo por longos períodos de tempo e conseguem atuar nas sucessivas

germinações das infestantes. Os herbicidas não-residuais têm pouca ou nenhuma atividade no solo.

Pós-emergência e pré-emergência: tal como os nomes indicam, os herbicidas pós -emergentes são os utilizados

quando as infestantes já emergiram, enquanto que os pré-emergentes referem-se aos herbicidas aplicados no solo antes

das infestantes germinarem.

Mistura de herbicidas: utilizadas habitualmente para aumentar o espetro de ação nas espécies de infestantes a

controlar, aproveitar a sinergia entre substâncias para a destruição de infestantes mais resistentes e aumentar a duração

em que o terreno tem as infestantes controladas adicionando um herbicida residual a um não-residual. As misturas podem

também ser utilizadas numa lógica de gestão de resistências.

Sabia que…

As Infestantes em stress são mais difíceis de controlar do que ervas saudáveis e em crescimento ativo. Isto porque os

herbicidas atuam no metabolismo que a planta realiza para o seu adequado desenvolvimento. No caso de infestantes que

estão sob stress, o seu desenvolvimento é afetado e por conseguinte, a ação do herbicida no seu metabolismo. O stress

pode ser causado por seca, asfixia por alagamento do solo, temperaturas extremas, deficiências nutricionais, ataques de

pragas e doenças, danos mecânicos e até mesmo, em casos específicos, doses sub-letais e resíduos de outros herbicidas.

Infestantes nestas condições não serão controladas eficazmente com as quantidades de herbicida que geralmente

destroem as mesmas ervas em condições saudáveis e em crescimento ativo.

Page 5: Informativo Zona Agro N.1

Basta S a escolha segura para olival, pomares e vinha

Avelino Balsinhas Gestor de Cultura - Bayer CropScience Portugal

Basta S é o herbicida de largo espectro, não selectivo e não residual, baseado em glufosinato de amónio que tem ganho diariamente novos adeptos. Para além da sua longa história de sucesso, existem duas razões para esta adesão: o controlo de um largo espectro de infestantes e a segurança para as culturas. Espectro de infestantes: o uso contínuo das mesmas substâncias no controlo das infestantes conduz a uma menor eficácia destes herbicidas sobre algumas espécies. Basta S proporciona um excelente controlo de muitas dessas infestantes. Segurança para a cultura: Os herbicidas não selectivos afectam o que atingem. Mas Basta S, contrariamente aos herbicidas sistémicos não selectivos, apenas afecta as zonas da planta que contacta. Comparativamente, os sistémicos são translocados por toda a planta e consequentemente, mesmo um pequeno contacto pode ser suficiente para matar a planta. Modo de acção A actividade herbicida de Basta S resulta do seu modo de acção impar, que causa toxicidade amoniacal ao nível celular e inibição da fotossíntese. Actividade na planta Após a aplicação, Basta S é absorvido pela planta com uma velocidade que depende de factores como a humidade, a temperatura e a precipitação. Geralmente, a absorção, velocidade de acção e morte da infestante aumentam quando estamos perante boas condições de desenvolvimento. Uma vez na planta, o movimento do Basta S é limitado, o que assegura algumas das suas maiores vantagens:

· O contacto acidental com folhas, ramos ou “ramos ladrões” da nossa cultura, não resulta em danos, excepto para os tecidos directamente atingidos pela calda.

· Move-se o suficiente nos pontos de crescimento para evitar o “renascimento” das infestantes que não foram mortas pela acção de contacto. Este aspecto difere de outros herbicidas de contacto, que queimam as extremidades das infestantes, permitindo que estas “renasçam”.

· Não destrói as raízes de infestantes perenes, proporcionando uma maior defesa face à erosão dos solos. Rapidez de acção Os sintomas de amarelecimento generalizado podem ser observados poucos dias após a aplicação de Basta S, especialmente com tempo quente. Os sintomas progridem para necroses acastanhadas que aumentam de tamanho até a infestante morrer.

Tirar o melhor partido de Basta S Basta S deve ser utilizado como um herbicida de contacto, assegurando-se uma cobertura das infestantes, que proporcione um controlo rápido e completo. O melhor controlo resulta da aplicação a infestantes de porte pequeno a médio, que apresentem uma maior susceptibilidade e permitam uma melhor cobertura da calda. As condições climáticas podem influenciar a performance do

Basta S, sendo a absorção melhor perante humidade e temperatura elevadas. A chuva após a aplicação de Basta S pode reduzir a absorção, pelo que este só deve ser aplicado se não se prever chuva nas 6 horas seguintes. A actividade de Basta S não é afectada pelo pH da água entre 6 e 9, mantendo-se utilizável nas 24 horas seguintes à preparação da calda. Segurança para a cultura Basta S é absorvido pelos tecidos verdes e a translocação para além deste ponto de contacto é muito limitada, isto resulta em danos apenas nesses tecidos. Basta S não é absorvido por tecidos lenhificados. Nos primeiros 2 anos do olival, pomar ou vinha, deve-se evitar o contacto da calda com o tronco e ramos, pois a lenhificação desses órgãos pode estar incompleta. Nestas circunstâncias, a aplicação de Basta S só é recomendada se o contacto da calda com o tronco e os ramos poder ser evitado. Isto é, a utilização de Basta S é completamente segura se os troncos dessas plantas jovens estiverem protegidos relativamente ao contacto da calda. Se o caule das árvores estiver suficientemente lenhificado, pode fazer-se simultaneamente um controlo seguro de “ramos ladrões” e infestantes, ficando danificados apenas os tecidos verdes que forem contactados pela calda herbicida de Basta S. Basta S não é absorvido pelas raízes das plantas e nenhum dos metabolitos resultantes da sua degradação tem acção herbicida, pelo que não pode ocorrer qualquer dano por absorção a partir do solo.

Basta S é a escolha segura em olival, pomares e vinha para controlo de infestantes e “ramos ladrões”.

Page 6: Informativo Zona Agro N.1

BABYPACK

a melhor solução herbicida, para a vinha, olival e uso não agrícola, em anos de muita chuva,

e não só!!!

Nuno Duarte Responsável Técnico e desenvolvimentop — Belchim Crop Protection

Vários anos de investigação e estudos sobre o flazassulfurão levaram à conclusão

de que no sul da Europa se podem utilizar doses mais baixas de herbicidas devido

ao facto de existir uma menor pressão e desenvolvimento das infestantes, compa-

rativamente ao norte da Europa, daí o aparecimento da embalagem BabyPack.

O BabyPack é uma embalagem “Dois em Um”, prática e inovadora, que contém

80 gramas de CHIKARA (flazassulfurão em grânulos dispersíveis) e 3 litros de CA-

TAMARAN (glifosato 360g/L). Estes dois produtos são misturados no pulveri-

zador, onde primeiro se deve adicionar o CHIKARA e de seguida o CATAMARAN.

A sinergia desta mistura resulta pelo facto do CATAMARAN ter uma ação de "queima" imediata das infestantes e o CHIKA-

RA, sendo uma substância ativa residual e posicionar-se nos 10 a 15 cm de profundidade

não é lixiviado para as camadas mais profundas do solo. Tem uma boa persistência não dei-

xando que as infestantes se desenvolvam durante os próximos 4 a 5 meses. O espetro de

ação é outro ponto forte do produto, visto que controla a maior parte das infestantes da vinha

e do olival.

Nas diversas regiões do país existem já casos práticos observados da ocorrência de fenóme-

nos de resistências ao glifosato, como por exemplo, o joio ou azevém (Lolium spp.) no Douro,

a avoadinha (Conyza canadensis) no Alentejo ou as malvas (Malva spp.) na Bairrada. A apli-

cação da mistura do CHIKARA e do CATAMARAN controlam eficazmente estas infestantes

de difícil controlo.

O BabyPack tem um teor baixo de herbicida o que lhe permite ter um preço concorrencial

face a outros produtos que existem no mercado.

No entanto, para os agricultores mais exigentes que pretendam uma maior persistência de

ação residual (6 a 8 meses) existe no mercado o CHIKARA em embalagens de 50g, 200g e 1 kg, que pode ser adquirido

separadamente.

Além de ter uma excelente eficácia e persistência, o CHIKARA é utilizado pelos agricultores que pretendem realizar apenas

uma aplicação herbicida anual.

Page 7: Informativo Zona Agro N.1

Fertilização do Solo

A composição das plantas é o resultado de uma complexa interação

entre o potencial genético da variedade e as condições ambientais – clima e

solo – nas quais a planta se desenvolve.

É a partir do solo, enquanto suporte físico, meio de desenvolvimento

das raízes e verdadeira reserva nutritiva, que as plantas efetuam a sua

alimentação. Anualmente, ciclo após ciclo, é ao solo que as plantas, através

do seu sistema radicular, vão buscar os vários nutrientes de que necessitam

para o seu crescimento e desenvolvimento.

Logicamente, ano após ano, o solo sofre aquilo que poderá ser

designado de perda de reservas nutritivas. Desta forma, impõe-se então uma

compensação de nutrientes, a qual poderá ser feita através de técnicas de

manutenção do estado de fertilidade do solo, como a fertilização.

Um solo diz-se fértil quando é capaz de fornecer às plantas os

nutrientes em quantidades e proporções adequadas ao seu crescimento e

desenvolvimento, a partir das reservas contidas nas suas frações minerais e

orgânicas.

Podemos afirmar que uma simples reposição dos nutrientes gastos pela

cultura pela adição de adubos pode não ser suficiente para que a sua

produtividade seja reposta. Isto porque, para além do seu teor em nutrientes, a

fertilidade de um solo encontra-se intimamente ligada à sua textura e

estrutura, à matéria orgânica, atividade biológica, pH e ao complexo de troca

do solo. De forma a melhorar estas características são adicionados ao solo os

designados corretivos agrícolas (corretivos calcários e corretivos orgânicos)

Para a reposição de nutrientes no solo existem várias formulações de

adubos com os mais variados equilíbrios nutricionais de forma a suprir as

diferentes necessidades das culturas. No entanto, antes de se decidir quais

adubos e/ou corretivos a utilizar numa dada cultura é aconselhável realizar

uma análise ao solo a fim de se apurar quais as suas reais necessidades

nutricionais e as características que sejam necessárias corrigir.

A Zona Agro comercializa uma vasta gama de fertilizantes capaz de

suprir as diferentes estratégias de fertilização de cada agricultor.

Sabia que...

Corretivos calcários

São utilizados para corrigir o pH em so-

los demasiado ácidos. Servindo ainda

para melhoram a textura do solo e forne-

cem o nutriente Cálcio e em alguns ca-

sos Magnésio e micronutrientes.

Corretivos orgânicos

São utilizados de forma direta para au-

mentar o teor de matéria orgânica no

solo. No entanto, e inerente às próprias

características da matéria orgânica, es-

tes corretivos melhoram a estrutura e

textura do solo, ativam a atividade bioló-

gica do solo, aumentam o complexo de

troca, influenciam também o pH através

do seu poder tampão, aumentam a ca-

pacidade de retenção de água e o corre-

tivo orgânico é também uma fonte de

macro e micronutrientes.

Page 8: Informativo Zona Agro N.1

Contactos

Zona Agro - Consultoria Agrícola, Lda

Zona Industrial de Constantim, Lote 161—5000—082 Vila Real

Tel. 259371300—Fax. 259372106

[email protected]

www.zonaagro.com